48
SECRETARIA SECRETARIA DE ESTADO DE ESTADO DA SA DA SA Ú Ú DE DE ORGANIZA ORGANIZA Ç Ç ÃO DO SUS ÃO DO SUS LIRCE LAMOUNIER DISCIPLINA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA, GESTÃO PESSOAL E MULTIPROFISSIONAL (ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO SUS) FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS NECAF COORDENAÇÃO: PROF. DR. EDEMILSON CARDOSO DA CONCEIÇÃO GOIÂNIA – MARÇO/2007 ESTADO DE GOIÁS

ORGANIZAÇÃO DO SUS Neusinho - xa.yimg.comxa.yimg.com/kq/groups/25057851/178343750/name/organizacao_sus.pdf · Sistema Único de Saúde (...) Uma nova formulação política e organizacional

  • Upload
    lynga

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

SECRETARIASECRETARIADE ESTADODE ESTADODA SADA SAÚÚDEDE

ORGANIZAORGANIZAÇÇÃO DO SUSÃO DO SUSLIRCE LAMOUNIER

DISCIPLINA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA, GESTÃO PESSOAL E MULTIPROFISSIONAL (ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO SUS)

FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSNECAF

COORDENAÇÃO: PROF. DR. EDEMILSON CARDOSO DA CONCEIÇÃO

GOIÂNIA – MARÇO/2007

ESTADO DE GOIÁS

SistemaSistemaÚÚnico de Sanico de Saúúdede

(...) Uma nova formula(...) Uma nova formulaçção ão polpolíítica e organizacional para o tica e organizacional para o rere--ordenamento dos serviordenamento dos serviçços e os e

aaçções de saões de saúúde no Brasil.de no Brasil.

ESTADO DE GOIÁS

ASPECTOS LEGAISASPECTOS LEGAIS

ConstituiConstituiçção Federalão FederalLei 8.080/90Lei 8.080/90Lei 8.142/90Lei 8.142/90

Normas Operacionais:Normas Operacionais:NOB SUS 01/91NOB SUS 01/91NOB SUS 01/93NOB SUS 01/93NOB SUS 01/96NOB SUS 01/96NOAS SUS 01/2001 NOAS SUS 01/2001 –– 20022002PACTO PELA SAPACTO PELA SAÚÚDE 2006DE 2006

ASPECTOS LEGAISASPECTOS LEGAIS

ConstituiConstituiçção Federal ão Federal 1988 1988 -- Art.:196Art.:196

“A saúde é direito de todos e dever do Estado”;

““A saA saúúde de éé direito de todos e direito de todos e dever do Estadodever do Estado””;;

ASPECTOS LEGAISASPECTOS LEGAIS

Os três níveis de governo são responsáveis pela gestão e financiamentodo SUS, de forma articulada e solidária.

Os três nOs três nííveis de governo veis de governo são responssão responsááveis pela veis pela gestão gestão ee financiamentofinanciamentodo SUS, de do SUS, de forma forma articulada articulada ee solidsolidááriaria..

Gestão - Gerência

ASPECTOS LEGAISASPECTOS LEGAIS

Lei n. 8080 de Lei n. 8080 de 19/09/9019/09/90

Lei Orgânica da SaLei Orgânica da Saúúde:de:

Promoção

Proteção

Recuperação

Organização

Funcionamento

PromoPromoççãoão

ProteProteççãoão

RecuperaRecuperaççãoão

OrganizaOrganizaççãoão

FuncionamentoFuncionamento

ASPECTOS LEGAISASPECTOS LEGAIS

PrincPrincíípios do SUS:pios do SUS:

Universalidade de acesso;

Eqüidade na assistência à saúde;

Integralidade da assistência.

Controle Social participação da comunidade;

Descentralização político-administrativa;

UniversalidadeUniversalidade de acessode acesso;;

EqEqüüidadeidade na assistência na assistência àà sasaúúdede;;

IntegralidadeIntegralidade da assistênciada assistência..

Controle SocialControle Social participaparticipaçção da comunidade; ão da comunidade;

DescentralizaDescentralizaççãoão polpolííticotico--administrativaadministrativa;;

Três Esferas de GovernoTrês Esferas de Governo

Gestores Gestores do SUSdo SUS

Entidades encarregadas de fazer com que o SUS

seja implantado e funcione adequadamente dentro

das diretrizes doutrinárias, da lógica organizacional e

dos princípios organizativos do SUS.

Três Esferas de GovernoTrês Esferas de Governo

FEDERAL

Ministério da Saúde

Conselho Nacional de

Saúde

Comissão Intergestores

Tripartite

Ministério da Saúde

Conselho Nacional de

Saúde

Comissão Intergestores

Tripartite

ESTADUAL

Secretaria de Estado

da Saúde

Conselho Estadualde Saúde

Comissão Intergestores

Bipartite

Secretaria de Estado

da Saúde

Conselho Estadualde Saúde

Comissão Intergestores

Bipartite

MUNICIPAL

Secretaria Municipal de

Saúde

Conselho Municipal de

Saúde

Secretaria Municipal de

Saúde

Conselho Municipal de

Saúde

Três Esferas de GovernoTrês Esferas de Governo

PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES DO PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES DO GESTOR FEDERALGESTOR FEDERAL

• Formular, coordenar e controlar a política nacional de saúde;

• promover, junto aos estados, o desenvolvimento das ações de promoção, proteção e recuperação da saúde e

• corrigir as distorções existentes.

PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES DO PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES DO GESTOR ESTADUALGESTOR ESTADUAL

• coordenar, planejar e avaliar as ações de saúde em nível estadual;

• executar apenas as ações que os municípios não forem capazes de desenvolver e/ou que não lhes couberem;

• promover junto aos municípios o desenvolvimento das ações de promoção, proteção e recuperação da saúde e

• corrigir as distorções existentes.

PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES DO PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES DO GESTOR MUNICIPALGESTOR MUNICIPAL

• Coordenar, planejar e avaliar as ações de saúde em nível municipal;

• Executar as ações de atenção básica;

• Co-responsabilidade de assistência de atenção àsaúde de média e alta complexidade;

• Promover o desenvolvimento das ações de promoção, proteção e recuperação da saúde;

• Responsabilidade pelos Sistemas de Informações, entre outras...

ASPECTOS LEGAISASPECTOS LEGAIS

Lei n. 8142 de Lei n. 8142 de 28/12/9028/12/90

Conferência de Saúde

Conselhos de Saúde

Financiamento do SUS

Conferência de SaConferência de Saúúdede

Conselhos de SaConselhos de Saúúdede

Financiamento do SUSFinanciamento do SUS

CONSELHOS DE SACONSELHOS DE SAÚÚDEDE

tem caráter permanente e deliberativo;

são órgãos colegiados compostos por representantes do governo, dos prestadores de serviço, dos profissionais de saúde (50%) e dos usuários (50%);

atuam na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros;

CONSELHOS DE SACONSELHOS DE SAÚÚDEDE

São formas de participaSão formas de participaçção social:ão social:

na elaboração das diretrizes gerais da política de saúde;

na formulação de estratégias de implementação dessa política;

no controle sobre a utilização de recursos;

no controle sobre a execução;

na mobilização da população.

COMISSÃO INTERGESTORES COMISSÃO INTERGESTORES BIPARTITE BIPARTITE -- CIBCIB

Tem o objetivo de assegurar a Tem o objetivo de assegurar a gestão compartilhada (gestão compartilhada (municmunicíípiospiose e estado)estado) da execuda execuçção da polão da políítica tica de sade saúúde para:de para:

evitar a duplicidade ou a omissão na execução de ações;

criar um espaço onde os gestores do SUS possam permanentemente negociarnegociar, decidirdecidir e firmar pactosfirmar pactos.

NORMAS OPERACIONAISNORMAS OPERACIONAIS

NOB 01/91

NOB 01/93

NOB 01/96

NOB 01/91NOB 01/91

NOB 01/93NOB 01/93

NOB 01/96NOB 01/96

NORMAS OPERACIONAISNORMAS OPERACIONAIS

NOAS SUS 2001

NOAS SUS 2002

PACTO PELA SAÚDE 2006

NOAS SUS 2001NOAS SUS 2001

NOAS SUS 2002NOAS SUS 2002

PACTO PELA PACTO PELA SASAÚÚDE 2006DE 2006

COMPARACOMPARAÇÇÃO ENTRE AS ÃO ENTRE AS NORMAS OPERACIONAIS:NORMAS OPERACIONAIS:

Sim – PAB e gestão plena do sistema

Sim –municípios em gestão semiplena

NãoTransferência fundo a fundo

PAB - alta e média complexidade pela capacidade instalada

UCA –Unidade de Cobertura Ambulatorial

UCA –Unidade de Cobertura Ambulatorial

Atendimento ambulatorial

9% da população10% da população

10% da população

Internações hospitalares

NOB 96NOB 93NOB 91ITENS

Mantém o teto global do Estado. Introduz o PAB, obtido a partir de um valor per cápita e repassado mensalmente aos municípios fundo a fundo

Atendimento ambulatorial:o valor da UCA que foi utilizado na NOB/ 91 passa a compor um teto de recurso a ser repassado aos Estados e MunicípiosAIH = NOB 91

Assistência ambulatorial definida na UCAAssistência hospitalar: nºde AIHs para os Estados = 10% da população

Critério de distribuição populacional

NOB/96NOB/93NOB/91Art. 35 da LEI 8080/90

CRITCRITÉÉRIOS PARA TRANSFERÊNCIA RIOS PARA TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS (Art.35 LOS e DE RECURSOS (Art.35 LOS e NOBsNOBs):):

NOB SUS 01/96NOB SUS 01/96

InovaInovaçções:ões:

Implantação de valor per capita para financiamento

das ações de Atenção Básica - PAB;

PACS e PSF: mudança do modelo assistencial da

atenção à saúde;

Programação Pactuada e Integrada –PPI, como instrumento de organização do sistema.

ImplantaImplantaçção de ão de valor per capitavalor per capita para financiamento para financiamento

das adas açções de ões de AtenAtençção Bão Báásicasica -- PABPAB;;

PACS e PSFPACS e PSF: mudança do modelo assistencial da

atenatençção ão àà sasaúúdede;;

ProgramaProgramaçção Pactuada e Integrada ão Pactuada e Integrada ––PPIPPI, como instrumento de organizaorganizaççãoão do sistema.

NOB SUS 01/96NOB SUS 01/96

AvanAvançços:os:

Fortalecimento da responsabilidade dos municípios pela gestão do SUS;

Mais de 70 % de recursos do FNS repassados fundo a fundo para estados e municípios;

Desconcentração de serviços e ampliação de acesso.

Fortalecimento da responsabilidade dos responsabilidade dos municmunicíípiospios pela gestão do SUSgestão do SUS;;

Mais de 70 %70 % de recursos do FNS repassados fundo fundo a fundoa fundo para estados estados e municmunicíípiospios;;

DesconcentraDesconcentraççãoão de serviços e ampliaampliaçção ão de acessode acesso.

NOASNOAS--SUS 01/2002SUS 01/2002

Objetivo GeralObjetivo Geral::Promover maior Promover maior eqeqüüidadeidade nana alocaalocaçção de recursosão de recursose noe no acesso da populaacesso da populaççãoão ààs as açções de saões de saúúde em de em todos os ntodos os nííveis de atenveis de atençção.ão.

A NOAS recuperou eA NOAS recuperou e redefiniu o conceito de redefiniu o conceito de descentralizadescentralizaçção, associandoão, associando--o ao de o ao de regionalizaregionalizaçção da assistênciaão da assistência..Fundamentos da RegionalizaFundamentos da Regionalizaççãoão::

IntegraIntegraççãoão entre sistemas municipaisentre sistemas municipais, ficando o , ficando o Estado com o papel de Estado com o papel de coordenador e mediadorcoordenador e mediador..

NOASNOAS--SUS 01/2002SUS 01/2002

InovaInovaçções:ões:

Elaboração do Plano Diretor de Regionalização;

Ampliação da Atenção Básica;

Qualificação das Microrregiões na Assistência à Saúde;

Organização da Média Complexidade;

Política para a Alta Complexidade.

ElaboraElaboraçção doão do Plano Diretor de RegionalizaPlano Diretor de Regionalizaççãoão;;

AmpliaAmpliaçção da ão da AtenAtençção Bão Báásicasica;;

QualificaQualificaçção das ão das MicrorregiõesMicrorregiões na na Assistência Assistência àà SaSaúúdede;;

OrganizaOrganizaçção da ão da MMéédia Complexidadedia Complexidade;;

PolPolíítica para a tica para a Alta ComplexidadeAlta Complexidade..

PACTO PELA SAÚDE

PORTARIA Nº 399/GM DE 22 DE FEVEREIRO DE 2006

Divulga o Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do SUS e

aprova as Diretrizes Operacionais do Referido Pacto.

PACTO PELA SAÚDEcom base nos princípios

constitucionais do sus;com ênfase nas

necessidades desaúde da população;

anualmente revisada.

DEFINIÇÃO DE PRIORIDADESARTICULADAS E INTEGRADAS

SOB A FORMA DE TRÊS PACTOS:

Pacto pela Vida;

Pacto em Defesa do SUS;

Pacto de Gestão.

PACTO PELA VIDA

Conjunto de compromissos sanitários expressos em objetivos de processos eresultados, derivados da análise da situação de saúde da população e das prioridadesdefinidas pelos três gestores.

PACTO PELA VIDA

AS PRIORIDADES SÃO EXPRESSAS EM METAS MUNICIPAIS, REGIONAIS,ESTADUAIS E NACIONAIS, INSERIDAS NO TERMO DE COMPROMISSO DE GESTÃO.

PACTO PELA VIDAOBJETIVOS:

1. implantar a política nacional da pessoa idosa;

2. redução da mortalidade por câncer de colo de útero e de mama;

3. redução da mortalidade materna e infantil;

PACTO PELA VIDA

4. fortalecer a capacidade deresposta do sistema de saúde às doenças emergentes e endemias(dengue, hanseníase, tuberculose,malária e influenza);

PACTO PELA VIDA

5. instituir a política nacional de promoção da saúde, com ênfase na adoção de hábitos saudáveis, de forma a internalizar a responsabilidade individual da prática de atividade física regular, alimentação saudável e combate ao tabagismo.

PACTO PELA VIDA

6. fortalecimento da atenção primária à saúde – consolidar e qualificar a estratégia da saúde da família como modelo deatenção básica à saúde e como centro das redes de atenção àsaúde do sus.

PACTO EM DEFESA DO SUSO Pacto em Defesa do SUS

envolverá ações concretas earticuladas pelos três níveisfederativos no sentido dereforçar o SUS como política de estado; e de defender osprincípios basilares dessa política pública, inscritos na constituição federal.

PACTO EM DEFESA DO SUS

OBJETIVOS:

1) implementar um projetopermanente de mobilização social;

2) elaborar e divulgar a carta dos direitos dos usuários do SUS.

O PACTO DE GESTÃO

O Pacto de Gestão estabelece as responsabilidades de cada ente federativo de forma a diminuir as competências concorrentes e a tornar mais evidente quem deve fazer o quê, contribuindo com ofortalecimento da gestãocompartilhada e solidária no SUS.

PACTO DE GESTÃO

OBJETIVOS:

1. definir de forma inequívoca a responsabilidade sanitária de cada instância gestora do SUS: federal, estadual e municipal, superando o atual processo de habilitação;

PACTO DE GESTÃOOBJETIVOS:

2. estabelecer as diretrizes para a gestão do SUS, com ênfase na:

descentralização; regionalização; financiamento; programação pactuada e integrada; regulação; participação social; planejamento;gestão do trabalho e educação na

saúde.

PACTO DE GESTÃO

Descentraliza as atribuições doMinistério da Saúde para os estados emunicípios, promovendo adescentralização dos processosadministrativos relativos à gestão, para as Comissões Intergestores Bipartite -CIBs, e para a definição de modelos organizacionais a partir de diretrizes e normas pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite – CIT.

PACTO DE GESTÃORegionalização:

Os principais instrumentos de planejamento da Regionalização são:

Plano Diretor de Regionalização –PDR;

Plano Diretor de Investimento – PDI Programação Pactuada e Integrada

da Atenção em Saúde – PPI.

PACTO DE GESTÃORegionalização:

As Regiões de Saúde são recortes territoriais inseridos em um espaço geográfico contínuo, identificadas pelos gestores municipais e estaduais a partir de identidades culturais, econômicas e sociais, de redes de comunicação e infra-estrutura de transportes compartilhados do território.

Os blocos de financiamento para o custeio são:

Atenção Básica

Atenção de média e alta complexidade

Vigilância em Saúde

Assistência Farmacêutica

Gestão do SUS

FINANCIAMENTO DO SUS

“Sem compreender o presente é difícil

mudar o futuro”.

Carlos Matus

“Espalhe o amor por onde você for!Antes de tudo, em sua própria casa.Dê amor a seus filhos, sua esposa, seu marido...Não permita jamais que alguém se aproxime de vocêSem viver melhor e mais feliz.Seja a expressão viva da bondade de Deus:Bondade em seu rosto, em seus olhos, em seu sorriso, em sua saudação.”

Madre Tereza

MUITO OBRIGADA!

[email protected]

3274-30-79 - 9658-3296

3201-4487 - 44-82