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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

FICHA PARA IDENTIFICAÇÃOPRODUÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA

TURMA – PDE-2014/2015

Título: A criação de Formas Geométricas baseada na Cultura Afro-BrasileiraAutor: Kerli Cristina Rita de Camargo ElilloDisciplina/Área (ingresso no PDE) Arte - 2014/2015Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Colégio Estadual Antonio Lacerda Braga - Rua Abel Scuissiatto, n°140 Alto Maracanã

Município da Escola Colombo/PrNúcleo Regional de Educação AMNProfessora-orientadora Professora Ms. Regina Maria A. TizzotInstituição de Ensino UNESPAR – Campus I Embap Relação Interdisciplinar NãoResumo Nesta Unidade Didática os conteúdos que serão

trabalhados terão como eixo norteador o ensino das formas geométricas encontradas na arte afro brasileira e sua influência na obra de artistas nacionais. Assim, pretende-se propiciar aos alunos o entendimento no trato dos materiais técnicos como o esquadro, a régua, o transferidor e o compasso. As atividades, que serão realizadas com os alunos do 8° Ano do Ensino Fundamental, tem por objetivo ampliar o conhecimento técnico no manuseio das ferramentas tendo como alicerce o artista Rubem Valentim, cujo trabalho é inspirado na ancestralidade africana. Permitindo ao estudante a elaboração de composições artísticas tendo por base as formas geométricas no sentido de fazer um paralelo com as representações afro brasileiras.

Palavras-chave Formas geométricas, cultura afro-brasileira, Rubem Valentim

Formato do Material Caderno PedagógicoPúblico Alvo 8° ano Ensino Fundamental

APRESENTAÇÃO

A presente Unidade tem por intuito desenvolver atividades no ensino da arte com

embasamento em conteúdos da cultura afro-brasileira, por meio de estudo de formas

geométricas tendo como características centrais a construção de polígonos e a criação

artística.

A escolha deste tema está relacionada com a Lei 10.639/03, que trata da

obrigatoriedade do estudo da “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana” e as

reivindicações históricas do Movimento Negro.

Objetivando contribuir para o ensino da geometria, esse trabalho visa elucidar ao

estudante em como manusear os instrumentos técnicos do desenho através da

construção de figuras geométricas, tendo como finalidade uma criação artística baseada

na cultura afro brasileira, inserida na obra do artista Rubem Valentim.

A exploração de técnicas de construção de formas geométricas trabalha com

conceitos de geometria tais como ponto, linha, plano e superfície. Essa análise deve

envolver o uso das ferramentas régua, transferidor, esquadros e compasso, propiciando

ao estudante, a oportunidade de obter maior aprofundamento no conhecimento das

referidas técnicas.

Nesse sentido, educar os estudantes em arte é possibilitar-lhes um novo olhar,

para que interpretem a realidade além das aparências e propiciar ao aluno uma

consciência maior sobre sua própria cultura.

Assim sendo, espera-se que a realização desse trabalho possa despertar no

estudante a curiosidade e o interesse pela geometria, além de fornecer possibilidades de

elaborar composições artísticas tendo por base as formas geométricas fazendo um

paralelo com as representações da arte afro brasileiras.

A avaliação deverá ser durante a prática pedagógica e de acordo com a LDB

(n.9.394/96, art.24, inciso V) é “contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do

período”. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação (Capítulo I, art.8°), a

avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em

consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas

atividades realizadas”. A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo,

serão necessários vários instrumentos de verificação. Deverá ser avaliado o manuseio

das ferramentas, concentração, dedicação, processo criativo, registros no caderno de

desenho, exercícios de traçado, pesquisas, debates e a participação. Visando o ensino-

aprendizagem será necessário o planejamento e o acompanhamento durante o período

de implementação principalmente a apropriação prática e teórica dos modos de

composição da arte.

O NEGRO E A CULTURA BRASILEIRA

O negro começou a ser introduzido no Brasil no final do século XVI pelos

Portugueses que colonizavam estas terras, com o intuito de substituir a mão-de-obra

escrava indígena pela negra. Trazido para fortalecer a economia foi inserido nas mais

diversas áreas de trabalho, como na agricultura, na criação de objetos utilitários e nos

trabalhos domésticos. Assim passou a ser uma figura importante no cenário brasileiro, a

fazer parte da construção do país e também da família brasileira.

Falar sobre a contribuição do negro para a formação da sociedade brasileira é falar

daqueles que plantaram, construíram casarões, igrejas, fortes e cidades inteiras num

mundo feito para brancos que os viam apenas como objetos, ferramentas sem nome, sem

memória, sem história e sem mérito algum pelo que realizaram na construção do país e

da sociedade, que cada vez, mais se influenciava pela cultura, religião e pela junção do

negro com branco.

A cultura da África chegou ao Brasil, em sua maior parte, trazida pelos escravos

negros na época do tráfico transatlântico em meados de 1530, quando tiveram início as

primeiras plantações de café que demandavam grande contingente de trabalhadores.

O tráfico de escravos africanos para o Brasil transformou-se em uma atividade

lucrativa para os portugueses. Assim deu-se início à captura, transporte, venda e

exploração sistemática de vários povos do continente africano. Entre os séculos XVI e XIX

foi enorme a quantidade de pessoas retiradas de seus locais de origem para terem sua

força de trabalho aproveitada em terras brasileiras.

Conforme Mattoso (2005) a viagem do negro em direção ao Brasil tem poucos

relatos, mas com certeza não era das melhores. Os documentos só informam a duração

da viagem e ignoram o tempo de sofrimento passado por eles, entre a prisão e o

desembarque na América. Sabemos que o negro desde o momento de sua apreensão na

África até a sua venda como mercadoria passava por sofrimentos terríveis, muitos

morreram na viagem, pois nos navios negreiros eram amontoados como uma carga de

animais, sem conforto ou higiene.

Navios como o Emilia que em 1821 trouxe à Bahia um enorme carregamento de

escravos, sempre aportava no Brasil trazendo negros que em seu lugar de origem eram

príncipes e reis e que durante a viagem eram separados de sua tribo e família e

transportados em condições sub-humanas, onde só os mais fortes sobreviviam. Os

doentes e menos resistentes ficavam sem alimentos ou eram jogados no mar para que

não dessem trabalho.

No Brasil o negro servia para um sistema agrícola em primeiro lugar, depois para o

garimpo de minerais e pedras preciosas e por último para os serviços urbanos. O sistema

escravagista teve inúmeras modalidades de escravidão, e assim existiram vários tipos de

cativos no Brasil, e de diversas condições sociais, materiais e afetivas.

CULTURA AFRO-BRASILEIRA

A contribuição dos negros na construção da sociedade brasileira é evidente. É

possível notar sua influência desde simples superstições até o modo de viver do

brasileiro. O cantar, o dançar, o sentir, o produzir e até mesmo o refletir foram

características legadas por meio do africano.

Denomina-se cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações brasileiras que

sofreram algum grau de influência da etnia africana desde os tempos do Brasil colônia até

a atualidade. Em nosso país o comportamento africano sofreu também a influência

europeia (principalmente portuguesa) e indígena, de forma que características de origem

africana do povo brasileiro encontram-se em geral mescladas a outras referências

culturais. Traços fortes dos hábitos africanos podem ser encontrados hoje em variados

aspectos do costume brasileiro, como a música popular, a religião, a culinária, o folclore e

as festividades populares.

Os estados do Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito

Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados pela

cultura de origem africana, tanto pela quantidade de cativos recebidos durante a época do

tráfico, como pela migração interna dos mesmos, após o fim do ciclo da cana-de-açúcar

na região Nordeste.

Ainda que tradicionalmente desvalorizados na época colonial e no século XIX, os

aspectos da cultura brasileira de origem africana passaram por um processo de

revalorização a partir do século XX que continua até os dias de hoje. Segundo Darcy

Ribeiro: “o negro urbano veio a ser o que há de mais vigoroso e belo na cultura popular

brasileira. Com base nela é que se estrutura nosso Carnaval, o culto de Iemanjá, a

capoeira e inúmeras manifestações culturais. Mas o negro aproveita cada oportunidade

que lhe é dado para expressar seu valor. (...) O negro veio a ser, o componente mais

criativo da cultura brasileira e aquele que, junto com os índios, mais singulariza nosso

povo.” (1995, p.222)

A partir de meados do século XX, as expressões culturais afro-brasileiras

começaram a ser gradualmente mais aceitas e admiradas pelas elites brasileiras como

expressões artísticas genuinamente nacionais.

Os negros do Brasil foram trazidos principalmente da costa ocidental africana.

Arthur Ramos (1940, 1942, 1946) prosseguindo os estudos de Nina Rodrigues (1939,

1945), distingue quanto aos tipos culturais, três grandes grupos:

O primeiro, das culturas sudanesas, é representado principalmente pelos grupos

Yorubá – chamados Nagô, pelos Dahomey – designados geralmente como gegê e pelos

Fanti – Ashanti – conhecidos como minas. Muitas ações têm sido desenvolvidas com a

preocupação de se oportunizar o conhecimento da cultura afro dentro das escolas.

No Brasil, em 2003, foi promulgada a lei nº 10.639 que alterou a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação (LDB), passando-se a exigir que as escolas brasileiras de ensino

fundamental e médio incluam no currículo o ensino da história e cultura afro-brasileira.

A arte é uma das marcas fortes dos povos africanos. Ela une utilidade e estética e

está nos objetos, na música, na dança, na pintura corporal, no artesanato e nos rituais

sagrados. Para essa cultura ancestral, todos os objetos do mundo estão ligados entre si e

estão ligados ao corpo e ao espírito. A arte está sempre associada aos eventos e

atividades da vida cotidiana, do nascimento à morte. Para o artista africano, nada é fixo

ou estático, tudo é animado por um movimento cósmico. A arte é conhecimento e não

imitação da natureza.

Partindo deste princípio as atividades que serão desenvolvidas com os alunos de

uma turma de 8° ano serão baseadas em discussões a respeito da cultura afro-brasileira

e suas colaborações no desenvolvimento cultural de nosso país.

Um exemplo de trabalho artístico africano é o da artista Esther Mahlangu. Esther

nasceu em 1935 em Middelburg, Mpumalanga África do Sul e pertence ao povo de

Ndebele do Sul.

Começou a pintar com apenas dez anos, seguindo os ensinamentos de sua mãe e

avó, e desde então não parou. A artista segue assim, uma tradição local, e afirma que o

tipo específico de técnica de pintura que ela desenvolve é ensinada pela família,

repassada de geração a geração, apreendida e transmitida apenas para as mulheres.

Essas pinturas estão intimamente ligadas com a antiga tradição de decorar as

casas por ocasião do rito de passagem dos meninos. Entre dezoito e vinte anos de idade,

os jovens da tribo vão para "uma escola de circuncisão", onde acontece o ritual que

confirma a sua passagem para a vida adulta. Para comemorar este evento as mulheres

desenham dentro e fora de suas casas, usando uma preparação de esterco de vaca e giz

aplicado num vasto repertório de figuras tradicionais.

Apesar de ser uma artista reconhecida internacionalmente, Esther Mahalangu vive

na sua aldeia em estreito contato com a sua cultura. Uma mulher de poucas palavras,

Mahalangu tem dedicado sua vida a sua arte.

Embora à primeira vista sejam puramente decorativas, suas composições são

construídas sobre um sistema altamente inventivo de sinais e símbolos. Seus projetos

são caracterizados pela presença de formas geométricas repetidas de cores brilhantes,

ligadas por uma linha fina de contorno preto em claro contraste com o fundo branco

resultando numa composição harmoniosa de formas poligonais.

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=4&letter=E

SOBRE RUBEM VALENTIM

Rubem Valentim (1922-1991) nasce pobre e mulato em Salvador, Estado da Bahia

no auge do Modernismo brasileiro. Logo cedo mostra sua sensibilidade artística e mística

pintando objetos de presépio católico. Autodidata, começou a pintar na década de 1940.

Com consciência técnica, pesquisa os efeitos cromáticos, a composição geométrica,

estuda materiais, e desta forma articula elementos mágicos da cultura afro-brasileira em

suas criações. Vinculou-se ao movimento de renovação das artes e das letras na Bahia,

entre 1946 e 1947. Depois, cursou jornalismo na Universidade da Bahia, formando-se em

1953, quando passou a escrever artigos sobre arte.

Em 1957 mudou-se para o Rio de Janeiro e foi professor assistente de Carlos

Cavalcanti no curso de história da arte, no Instituto de Belas Artes. Participou

intensamente da vida artística do Rio e de São Paulo, expondo em mostras importantes,

inclusive em diversas Bienais. Em 1963 mudou-se para Roma, onde residiu por três anos.

Em sua volta para o Brasil, morou em Brasília, onde dirigiu o Ateliê Livre do Instituto

Central de Artes da Universidade de Brasília, até 1968.

A arte de influência africana, chamada no Brasil de afro-brasileira em função da

mistura étnica, expressou-se também nas práticas religiosas. Assim, a presença da

cultura africana nos elementos e rituais das manifestações populares brasileiras teve uma

notável contribuição para as obras de Rubem Valentim.

Artista dotado de grande originalidade, praticava pintura não figurativa com formas

geométricas.

Valentim faz uma Simbiose entre a Bahia e a África. Em suas obras há a emoção

da fé religiosa, mística que faz um convite à reflexão sobre nossas crenças e símbolos

que a representam. A formação cultural de Valentim dá o rumo da sua criação, ele se

apropria de um repertório de imagens religiosas africanas para construir um vocabulário

visual próprio: poesia revelada na geometria do sagrado.

Segundo Olívio Tavares de Araújo “há algo de muito específico na geometria de

Valentim que nasce das fontes em que bebe e o diferencia de todos os demais artistas

geométricos: a religiosidade”. (1993)

Valentim empregou signos inspirando-se nas ferramentas e nos instrumentos

simbólicos do candomblé. Os Orixás são elementos da natureza, e como tal, Rubem

Valentim procurou representá-los em suas pinturas, gravuras e esculturas. Obras

abstratas de rigor geométrico e cores contrastantes, um caleidoscópio simbólico e poético

dos valores culturais brasileiros. (Duda Lanna)

É importante destacarmos que Rubem Valentim abandona o sentido mágico e

místico dos signos definidores de cada divindade ou acontecimento do culto para deles

aproveitar apenas a forma original reduzida aos elementos de geometria mais simples.

Com isso, ele criou uma espécie de escrita para esses elementos, uma nova

signografia, o que faz com que suas obras possam ser lidas por quem possua as

referências da religiosidade afro-brasileira, identificando tais objetos, o que não exclui

outras possibilidades de leitura.

Com a questão étnica muito ligada à sua produção artística, suas obras foram

difundidas para diversas regiões do planeta. “Ele foi um homem grandioso, que estava à

frente dos outros artistas. Teve sala especial na Bienal de São Paulo, em Nuremberg

(Alemanha), em Cuba e em vários países. Até hoje, continua a ter grandes exposições”,

afirma Celso Albano da Costa, profissional de arte e estudioso da obra de Valentim.

No início de sua carreira, sua pintura demonstrava traços parisienses, onde é

possível notar a influência de Fernand Léger. Contudo, por volta de 1955-56, movido por

questões ideológicas, buscou na cultura popular afro-brasileira as características que

norteariam suas pinturas, esculturas e objetos até o final da vida.

As primeiras experiências de Rubem Valentim foram abstratas, e logo em seguida

aparece a simbologia mística que irá marcar a sua obra: em um primeiro momento os

signos litúrgicos afro-brasileiros aparecem agrupados sobre a tela, com uma organização

quase acidental, mas aos poucos vai acontecendo uma espécie de ‘limpeza’ e eles se

organizam simetricamente sobre o quadro. As cores sofrem uma grande mudança, já que

os tons dão lugar às cores puras em grandes chapadas sobre a tela.

Esses signos ou emblemas são originalmente geométricos. Em sua obra, eles são

reorganizados por uma geometria ainda mais rigorosa, formada por linhas horizontais e

verticais, triângulos, círculos e quadrados, como aponta o historiador da arte Giulio Carlo

Argan (1970). Dessa forma, o artista compõe um repertório pessoal que, aliado ao uso

criativo da cor, abre-se a várias possibilidades formais. Segundo o próprio artista: “Um

amor imenso à construção geométrica, que sentia como inerente a todas as coisas

orgânicas e inorgânicas”.

As composições de Rubem Valentim, como disse Mário Pedrosa (1967 apud

FONTELES, BARJA, 2001, p. 39), são dominadas pela carga simbólica dos signos afro-

brasileiros, que trabalhadas pelo artista transfiguram-se em formas abstratas e

geométricas, como podemos ver na obra Emblema, Logotipo Poético (Escritura), de 1974

(Figura 1) e Emblemágico, de 1981 (Figura 2).

Figura 1: Emblema, Logotipo Poético (Escritura), Rubem Valentim,1974. acrílica sobre tela 50 x 35 cm. Reprodução fotográfica autoria desconhecida.

Fonte: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8766/rubem-valentim

Figura 2: Emblemágico, Rubem Valentim,1981.óleo sobre tela 73x100cm. Reprodução fotográfica autoria desconhecida.Fonte: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8766/rubem-valentim

Num manifesto de 1976, Rubem Valentim definiu o seu projeto estético: "Minha

linguagem plástico-visual-signográfica está ligada aos valores míticos profundos de uma

cultura afro-brasileira (mestiça-animista-fetichista). Com o peso da Bahia sobre mim - a

cultura vivenciada, com o sangue negro nas veias - o ativismo; com os olhos abertos para

o que se faz no mundo - a contemporaneidade; criando seus signos-símbolos procuro

transformar em linguagem visual o mundo encantado, mágico, provavelmente místico que

flui continuamente dentro de mim".

“Eu uso geometria como elemento sensível.”Rubem Valentim

GEOMETRIA E DESENHO NAS ARTES VISUAIS

A Geometria é uma maneira de estudar certas formas e medidas: altura, largura e

comprimento. As formas geométricas foram criadas para compreendermos algumas ideias

da matemática sobre o mundo. São construídos por nós, mas também podem ser

encontradas na Natureza como: sol, lua, estrela do mar, caracol, favo de mel, flores,

frutas e legumes.

O Desenho é definido como a “expressão gráfica da forma”. Todas as coisas que

conhecemos e que estamos habituados a ver, como os animais, as plantas, os móveis, as

caixas, as casas, tudo, enfim, se apresenta aos nossos olhos como formas geométricas.

As formas geométricas são usadas como tema por vários artistas, podem transmitir

sensações variadas como equilíbrio, movimento e leveza. Umas mais, outras menos

definidas, mas, no fim das contas, são todas formas que podem ser associadas à figuras

da geometria.

Quando desenhamos um objeto, estamos representando graficamente a sua

configuração, respeitando as proporções e medidas que definem tal objeto. Podemos

definir o Desenho Geométrico como a "expressão gráfica da forma, considerando-se as

propriedades relativas à sua extensão, ou seja, suas dimensões".

Essas dimensões são as três medidas que compõem o nosso mundo

tridimensional: o comprimento, a largura e a altura. Algumas figuras apresentam apenas

um desses aspectos: o comprimento. O ente geométrico que traduz essa forma é a linha.

Quando um objeto apresenta duas medidas, isto é, um comprimento e uma largura, o

ente geométrico que o representa é o plano. Temos aí a ideia de área, de superfície.

Finalmente, ao depararmo-nos com objetos que apresentam as três proporções, temos a

ideia do volume.

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PELOS ALUNOS DO 8° ANO

Atividade 1

Apresentação do Projeto aos alunos com breve explanação oral da Lei

10.639/2003 que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana

em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio. A

lei propõe novas diretrizes curriculares para a história e cultura afro-brasileira e africana

como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são

considerados como sujeitos históricos valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias

de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as

religiões de matrizes africanas. Com a Lei 10.639/03 também foi instituído o dia Nacional

da Consciência Negra (20 de novembro), em homenagem ao dia da morte do líder

quilombola negro Zumbi dos Palmares. O dia da consciência negra é marcado pela luta

contra o preconceito racial no Brasil.1

Esta será uma avaliação diagnóstica, através dela observarei a presença ou ausência de

conhecimento e habilidades."Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria

produção ou a sua construção”.

Paulo Freire

Atividade 2

Apresentação em data show de algumas obras de Rubem Valentim fazendo a

interpretação de cada obra, buscando a participação de uma turma de 8° ano na referida

análise. Na sequência cada aluno deverá realizar a seguinte atividade.

a) Os quadros abaixo são um exemplo típico de uma obra de arte composta somente por

figuras geométricas. Observem como o artista Rubem Valentim organizou as formas em

suas obras e respondam: Registrem em seu caderno.

Relevo Emblema 9, Rubem Valentim, 1977.acrílica sobre tela 100x150 cm. Coleção particular.

Fonte: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8766/rubem-valentim

1 Reportagem do MEC sobre a Lei 10639, MACHADO, Maria Clara. Lei obriga o ensino de história e cultura afro, disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?id=9403&option=com_content&task=view . Acesso em: 04/11/2014

Sem Título, Rubem Valentim, 1989.serigrafia, 77/130. 85x65 cm. Acervo Banco Itaú (São Paulo, SP)

Reprodução fotográfica Romulo Fialdini/Itaú CulturalFonte: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8766/rubem-valentim

• Que tipo de formas e quais as cores que podem ser encontradas nas obras de

Rubem Valentim?

• Explique com suas palavras o que as obras transmitem para vocês e quais são as

linhas desenhadas.

Agora, leiam cada capítulo atentamente, procurando fazer uma ideia teórica do

item abordado. Lembrem-se sempre que a parte teórica é de fundamental importância

para se compreender a parte prática.

Para praticar o Desenho Geométrico que tal vocês conhecerem as ferramentas

técnicas usadas para estudá-lo? Para isto serão necessários os seguintes instrumentos:

Lápis ou lapiseira, borracha, papel, régua, um par de esquadros, um compasso e um

transferidor.

É importantíssimo que vocês tenham todo esse material em mãos para que

possam realizar todas as construções corretamente. Serão as nossas “ferramentas de

trabalho”.

Atividade 3

Analisem cada ferramenta, experimentem registrando no caderno.

1) Lápis ou lapiseira: Apresentam internamente o grafite ou mina, que tem grau de

durezavariável, classificado por letras, números ou a junção dos dois. As lapiseiras

apresentam graduação quanto à espessura do grafite, sendo as mais comumente

encontradas as de número 0,3 – 0,5 – 0,7 e 1,0.

2) Papel: Caderno ou folhas avulsas (papel ofício) de cor branca e sem pautas.

3) Régua: Em acrílico ou plástico transparente, graduada em cm (centímetros) e mm

(milímetros) serve para medir.

4) Borracha: branca e macia, preferencialmente de plástico sintético.

5) Par de esquadros: Em acrílico ou plástico transparente e sem graduação. Os

esquadros são destinados ao traçado. Um deles tem os ângulos de 90°, 45° e 45° e o

outro os ângulos de 90°, 60° e 30°.

6) Compasso: Os fabricados em metal são mais precisos e duráveis. O compasso é

usado para traçar circunferências, arcos de circunferências (partes de circunferência) e

também para transportar medidas. Numa de suas hastes temos a ponta seca e na outra o

grafite, que deve ser apontado obliquamente (em bisel). Ao abrirmos o compasso,

estabelecemos uma distância entre a ponta seca e o grafite. Tal distância representa o

raio da circunferência ou arco a ser traçado.

7) Transferidor: Utilizado para medir e traçar ângulos, deve ser de material transparente

(acrílico ou plástico) e podem ser de meia volta (180°) ou de volta completa (360°).

Atividade 4

Leiam cada definição e orientados pelo professor tracem em seu caderno cada elemento.

ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DA GEOMETRIA

Ponto – Não tem definição. Além disso, não tem dimensão. Graficamente, expressa-se o

ponto pelo sinal obtido quando se toca a ponta do lápis no papel. É de uso representá-lo

por uma letra maiúscula ou algarismos, em alguns casos. Sua representação também se

dá pelo cruzamento de duas linhas, que podem ser retas ou curvas.

Linha – É o resultado do deslocamento de um ponto no espaço. Em desenho é expressa

graficamente pelo deslocamento do lápis sobre o papel. A linha tem uma só dimensão: o

comprimento. Podemos interpretar a linha como sendo a trajetória descrita por um ponto

ao se deslocar.

O Plano – É outro conceito primitivo. Através de nossa intuição, estabelecemos modelos

comparativos que o explicam, como: a superfície de um lago com sua águas paradas, o

tampo de uma mesa, um espelho, etc. À esses modelos, devemos acrescentar a ideia de

que o plano é infinito. O plano é representado, geralmente, por uma letra do alfabeto

grego.

A reta não possui definição, no entanto, podemos compreender este ente como o

“resultado do deslocamento de um ponto no espaço, sem variar a sua direção”. A reta é

representada por uma letra minúscula e é infinita nas duas direções, isto é, devemos

admitir que o ponto já vinha se deslocando infinitamente antes e continua esse

deslocamento infinitamente depois.

Por um único ponto passam infinitas retas, enquanto que, por dois pontos distintos, passa

uma única reta.

SEMIRRETA: É o deslocamento do ponto, sem variar a direção, mas tendo um ponto

como origem. É infinita em apenas uma direção.

Semirreta de origem no ponto A e que passa pelo ponto B (figura 1)

Semirreta de origem no ponto C e que passa pelo ponto D (figura 2)

Um ponto qualquer, pertencente a uma reta, divide a mesma em duas semi-retas.

SEGMENTO DE RETA – É a porção de uma reta, limitada por dois de seus pontos. O

segmento de reta é, portanto, limitado e podemos atribuir-lhe um comprimento. O

segmento é representado pelos dois pontos que o limitam e que são chamados de

extremidades. Ex: segmento AB, MN, PQ, etc.

Atividade 5

Exercitem as ferramentas régua, transferidor e esquadros.

Tracem no caderno.

a) Horizontal: É a posição que corresponde à linha do horizonte marítimo.

b) Vertical: É a posição que corresponde à direção do fio de prumo (instrumento utilizado

pelo pedreiro, com a finalidade de alinhar uma parede ou muro. Consiste em um

barbante, contendo numa das extremidades um peso em forma de pingente, que, pela

ação da gravidade, dá a direção vertical).

c) Oblíqua ou Inclinada – É a exceção das duas posições anteriores, quer dizer, a reta

não está nem na posição horizontal, nem na posição vertical.

d) Perpendiculares – São retas que se cruzam formando um ângulo reto, ou seja, igual a 90° (noventa graus).

e) Paralelas – São retas que conservam entre si sempre a mesma distância, isto é, não possuem ponto em comum.

Atividade 6

Vamos exercitar o uso das ferramentas

• Representem as seguintes medidas em seu caderno utilizem lápis e régua

a)1 cm b) 25 mm c) 4 cm d) 12 cm

• Representem os seguintes ângulos utilizando lápis e o par de esquadros

a) 30° b)45° c) 60° d) 90°

• Representem as seguintes circunferências (medida raio) utilizem compasso

a) 3cm b) 5cm c) 4,5 cm d) 6,5 cm

Atividade 7

MEDIDA DE ÂNGULOS: A unidade de medida mais usada para medir ângulos é o

grau, cujo símbolo é (°). Um grau corresponde à divisão da circunferência em 360° partes

iguais. Para traçarmos ou medirmos qualquer ângulo devemos:

a) Fazer coincidir o centro do transferidor com o vértice do ângulo.

b) Um dos lados do ângulo deve coincidir com a linha de fé, ajustado à posição 0°.

c) A contagem é feita a partir de 0º até atingir a graduação que corresponde ao outro lado

(caso da medição) ou valor que se quer obter (caso da construção).

d) Neste último caso, marca-se um ponto de referência na graduação e traça-se o lado,

partindo do vértice e passando pelo ponto.

e) Completa-se o traçado com um arco com centro no vértice e cortando os dois lados

com as extremidades em forma de setas. Então, escreve-se o valor do ângulo neste

espaço, que corresponde à sua abertura.

Exemplos de medidas de ângulos com o transferidor.

a) Ângulo de 90°

b) Ângulo de 105°

• Representem os ângulos utilizando lápis e transferidor

a) 180° b) 360° c) 30° d) 60° e) 75°

Quanto a abertura dos lados

• Registrem no caderno os ângulos acima: para essa atividade utilizem lápis, régua, transferidor e compasso.

Atividade 8

• Observem a seguir, a obra de Rubem Valentim, o artista buscou inspiração nos

signos da cultura afro-brasileira. Nesta atividade vocês deverão descrever sua

realidade local, suas experiências religiosas e quais símbolos estão presentes em

sua religião.

Emblema – Logotipo Poético, Rubem Valentim, 1975.acrílica sobre tela 35x50 cm. Coleção Gilberto Chateaubriand MAM/RJ(Rio de Janeiro/RJ)

Fonte: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8766/rubem-valentim

• Descrevam as formas e cores utilizadas na obra acima, quais ferramentas podem ser utilizadas para desenhá-la e o que ela pode representar.

• No caderno, desenhem a obra acima tracem corretamente e com precisão utilizem as ferramentas de desenho. Nesta atividade vocês farão um desenho de observação.

Atividade 9

Traçado de Polígonos/Exercícios orientados

Triângulos: São polígonos de três lados. Podem ser:

a) Equilátero (três lados iguais) e três ângulos de 60°.

b) Isósceles: É o triângulo que tem dois lados iguais e um diferente, chamado de base.

c) Escaleno: É o triângulo que tem os três lados e os três ângulos diferentes.

Quanto aos ângulos:

a) Triângulo retângulo: É o triângulo que possui um ângulo reto.

b) Triângulo acutângulo: É o triângulo que possui os três ângulos agudos (menores que 90°).

c) Triângulo obtusângulo: É o triângulo que tem um ângulo obtuso (maior que 90°).

Atividade 10

Traçado da Circunferência

Exercícios com régua e compasso

CIRCUNFERÊNCIA: É o conjunto de pontos, pertencentes a um plano e eqüidistantes (a

mesma distância) de um único ponto, chamado centro. Circunferência é, pois, uma linha

curva, plana e fechada.

CÍRCULO: É a porção do plano limitada por uma circunferência. O círculo é, portanto,

uma superfície. Daí afirmar-se que a circunferência é o contorno do círculo.

a)Raio (AO): É o segmento de reta que une o centro a qualquer ponto da circunferência.

Pela própria definição da curva, os raios são todos iguais.

b) Diâmetro(DE): É a corda que passa pelo centro da circunferência. O diâmetro é, pois,

a maior corda e é constituído por dois raios opostos. Daí dizer-se que o diâmetro é o

dobro do raio. O diâmetro divide a circunferência em duas partes iguais denominadas

semicircunferências. Por extensão do raciocínio, temos que o círculo pode ser dividido em

dois semicírculos.

Atividade 11

Criação de formas geométricas

• Valentim traduziu as formas ícones da religiosidade em formas geométricas.

Agora, vocês vão escolher formas ícones do seu universo jovem e irão

traduzir em formas geométricas. Vocês deverão colocar em prática tudo o

que aprenderam.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Atividade 1 (02h/a)

Nesta atividade o professor fará uma avaliação diagnóstica ou seja, o professor

deverá localizar em que etapa do processo de construção do conhecimento e suas

habilidades (uma sondagem inicial), quais intervenções pedagógicas serão necessárias

para estimular o progresso de cada estudante.

O professor poderá iniciar as atividades apresentando o Projeto de Implementação

explicando como ele acontecerá, na sequência fará uma apresentação sobre a Lei

10639/2003 podendo mostrar em data show (segue o link) ou fazer a leitura com material

impresso da reportagem.

• Reportagem do MEC sobre a Lei 10639, MACHADO, Maria Clara. Lei obriga o

ensino de história e cultura afro, disponível em:

• http://portal.mec.gov.br/index.php?id=9403&option=com_content&task=view .

Acesso em 10/10/2014.

• O professor poderá também entregar a cada aluno a Reportagem impressa na qual

os estudantes deverão fazer a leitura, neste momento, o professor deverá orientar

os alunos para que selecionem e anotem informações que considerem

importantes.

Atividade 2 (02 h/a)

O professor apresenta algumas obras do Artista Rubem Valentim no data show, sua

biografia, características estéticas, o reconhecimento do artista como um representante

da cultura afro-brasileira. Poderá fazer junto com os alunos a leitura das obras

analisando-as. Nesta etapa inicial o professor deverá incluir no repertório da turma

conceitos sobre cultura e sua diversidade. Individualmente o aluno registra seus

comentários em seu caderno expõe oralmente suas reflexões a respeito de cultura

brasileira e afro-brasileira.

http://www.pitoresco.com/brasil/valentim/biografia.htm Acesso em 10/09/2014

http://omenelicksegundoato.blogspot.com.br/2010/09/as-cores-e-geometrias-

antropofagicas-de.html Acesso em 10/09/2014

Atividade 3 à 10 (24 h/a)

Antes de iniciar esta atividade o professor deverá providenciar um “kit ferramentas”.

O professor deverá entregar o “kit ferramentas” para cada aluno com o objetivo de

ensinar a forma correta de se utilizar a régua e os esquadros para construção e criação

de formas geométricas. O Kit deverá ser composto por 1 lápis, uma borracha, 1 régua,

esquadros, compasso e transferidor. O professor junto com a turma deverá ler,

apresentar e explicar seu uso no quadro ou na lousa digital cada ferramenta de desenho.

A partir da Atividade 3 até a Atividade 10, serão 25 aulas aproximadamente em

que o professor deverá explicar cada elemento fundamental do desenho e os alunos

deverão fazer o registro no caderno exercitando e tirando dúvidas. É importante que o

professor sempre apresente obras do artista Rubem Valentim para que os estudantes

façam a associação com os exercícios de Desenho Geométrico e entendam a importância

desses exercícios para a criação artística.

Para a realização dos exercícios de desenho geométrico, o professor poderá tirar

suas dúvidas nos sites:

http://www.geometricas.net/

www.ensinarevt.com

Atividade 11 (04h/a)

A partir desta etapa espera-se que os alunos tenham adquirido gosto e

conhecimento técnico no manuseio das ferramentas, no traçado dos elementos do

Desenho Geométrico, bem como a relação com a cultura afro-brasileira, o

reconhecimento do artista e suas obras.

O professor deverá providenciar folhas de tamanho A3 e propor aos estudantes

que Criem uma Obra de Arte utilizando as Formas Geométricas com base em sua cultura;

cultura esta que será descoberta e reconhecida por cada estudante ao longo da

implementação.

A partir deste momento, o professor deverá entregar uma folha A3 para cada

estudante e propor que cada um Crie sua Obra baseado em todo o processo ensino-

aprendizagem para exposição final em um espaço da Escola já planejado com a turma,

professor e equipe pedagógica.

REFERÊNCIAS

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BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Folclore. 4. ed.São Paulo: Brasiliense, 1984.

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