osteopatia

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Legalização licenciatura osteopatia.

Citation preview

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 109 5 de junho de 2015 3636-(15)

    c) Avaliao de resultados de imagiologia e patologia clnica;

    d) Introduo otorrinolaringologia;e) Introduo ortopedia;f) Introduo pediatria;g) Introduo geriatria;h) Introduo ginecologia e obstetrcia;i) Introduo dermatologia;j) Introduo reumatologia;k) Introduo neurologia;l) Farmacologia;m) Psiconeuroimunologia;n) Epidemiologia e sade pblica;o) Higiene e segurana;p) Primeiros socorros e suporte bsico de vida.

    Artigo 8.Componente de formao em princpios da quiroprxia

    A componente de formao em princpios da quiroprxia abrange, designadamente, a formao nos domnios de:

    a) Neurologia funcional;b) Biomecnica clnica, incluindo avaliao biomec-

    nica e quiroprtica especfica;c) Histria, princpios e filosofia da quiroprxia;d) tica e legislao relevante para o exerccio da qui-

    roprxia;e) Tcnicas da quiroprxia;f) Teraputica quiroprtica no desporto;g) Teraputica quiroprtica nas crianas;h) Teraputica quiroprtica para seniores.

    Artigo 9.Componente de formao em prtica da quiroprxia

    1 A componente de formao em prtica da quiro-prxia abrange, designadamente:

    a) Diagnstico quiroprtico e diagnstico diferencial;b) Tratamento quiroprtico, incluindo tcnicas de mani-

    pulao manual com ou sem instrumentos, indicaes, con-traindicaes e limitaes dos cuidados quiroprticos;

    c) Formao do utente, incluindo postura, cuidados com a espinha e estilos de vida saudveis;

    d) Competncia na gesto da dor, na reabilitao do sistema neuro -msculo -esqueltico e no diagnstico e tratamento da subluxao vertebral;

    e) Competncia para avaliar e interpretar o conheci-mento cientfico e quiroprtico de forma crtica;

    f) Raciocnio conducente resoluo de problemas;g) Compreenso da biomecnica e da postura normal e

    patolgica, bem como da fisiopatologia do sistema neuro--msculo -esqueltico e a sua relao com outras estruturas anatmicas;

    h) Boa comunicao e interao com o utente;i) Documentao e processo do utente.

    2 A componente de formao em prtica da quiro-prxia integra obrigatoriamente um estgio de durao no inferior a 1000 horas sob a superviso de um detentor do ttulo profissional de quiroprtico.

    3 Tendo em vista a realizao do estgio, as institui-es de ensino superior celebram protocolos de cooperao com unidades de teraputicas no convencionais legal-mente estabelecidas, dos quais constam obrigatoriamente

    as condies de realizao do estgio e as funes, respon-sabilidades e competncias de todos os intervenientes.

    Artigo 10.Formao noutros domnios

    O plano de estudos do ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado em Quiroprxia deve ainda assegurar, integrado nas componentes apropriadas, uma formao adequada nos seguintes domnios:

    a) Cincias da Comunicao;b) Iniciao Investigao em Quiroprxia;c) tica e Deontologia;d) Legislao.

    Artigo 11.Durao

    O ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado em Quiroprxia tem a durao de oito semestres curri-culares.

    Artigo 12.Crditos

    1 O nmero de crditos do ciclo de estudos condu-cente ao grau de licenciado em Quiroprxia de 240.

    2 Os crditos a que se refere o nmero anterior so distribudos pelas componentes de formao nos seguintes termos:

    a) Cincias fundamentais mnimo de 45 crditos;b) Cincias e tcnicas clnicas mnimo de 45 crditos;c) Princpios da quiroprxia mnimo de 90 crditos;d) Prtica da quiroprxia mnimo de 40 crditos.

    Artigo 13.Condies de ingresso

    Para o ingresso no ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado em Quiroprxia, obrigatria a realizao das provas de ingresso que integram as reas de Biologia, Fsica e Qumica.

    Artigo 14.Acreditao dos ciclos de estudos

    No processo de acreditao dos ciclos de estudos con-ducentes ao grau de licenciado em Quiroprxia devem ser especialmente avaliadas a articulao entre os seus contedos e o referencial de competncias aprovado pela Portaria n. 207 -D/2014, de 8 de outubro, e a concretizao da componente de prtica da quiroprxia.

    Em 3 de junho de 2015.O Secretrio de Estado Adjunto do Ministro da Sade,

    Fernando Serra Leal da Costa. O Secretrio de Es-tado do Ensino Superior, Jos Alberto Nunes Ferreira Gomes.

    Portaria n. 172-E/2015

    de 5 de junho

    Nos termos do artigo 4. da Lei n. 71/2013, de 2 de setembro, as profisses das teraputicas no convencio-

  • 3636-(16) Dirio da Repblica, 1. srie N. 109 5 de junho de 2015

    nais compreendem a realizao das atividades constantes de portaria dos membros do Governo responsveis pelas reas da sade e do ensino superior.

    Nos termos do n. 1 do artigo 5. da Lei n. 71/2013, de 2 de setembro, o acesso s profisses das teraputicas no convencionais depende da titularidade do grau de licen-ciado na rea respetiva, obtido na sequncia de um ciclo de estudos compatvel com os requisitos fixados, para cada uma, por portaria dos membros do Governo responsveis pelas reas da sade e do ensino superior.

    Nos termos do n. 2 da mesma norma legal, na fixao desses requisitos so considerados os termos de referncia da Organizao Mundial de Sade para cada profisso, e ouvidas a Agncia de Avaliao e Acreditao do Ensino Superior e a Direo -Geral da Sade.

    Assim:Considerando as atividades compreendidas no mbito

    da profisso de osteopata e o referencial de competncias respetivo fixados pela Portaria n. 207 -B/2014, de 8 de outubro:

    Ouvidas a Agncia de Avaliao e Acreditao do En-sino Superior, a Direo -Geral da Sade e a Comisso Nacional de Acesso ao Ensino Superior;

    Ao abrigo do disposto no artigo 5. da Lei n. 71/2013, de 2 de setembro, e no artigo 181. da Lei n. 62/2007, de 10 de setembro:

    Manda o Governo, pelos Secretrios de Estado Adjunto do Ministro da Sade e do Ensino Superior, o seguinte:

    Artigo 1.

    Objeto

    A presente portaria regula os requisitos gerais que de-vem ser satisfeitos pelo ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado em Osteopatia.

    Artigo 2.

    Fim

    O ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado em Osteopatia visa preparar para o exerccio da profisso de osteopata cuja caracterizao e contedo funcional foram aprovados pela Portaria n. 207 -B/2014, de 8 de outubro.

    Artigo 3.

    Ministrao do ciclo de estudos

    O ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado em Osteopatia ministrado em institutos politcnicos, escolas de ensino superior politcnico no integradas ou escolas de ensino superior politcnico integradas em universidade.

    Artigo 4.

    Referencial de competncias

    As competncias a adquirir atravs do ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado em Osteopatia so as descritas na Portaria n. 207 -B/2014, de 8 de outubro.

    Artigo 5.Componentes de formao

    O plano de estudos do ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado em Osteopatia integra as seguintes componentes de formao:

    a) Cincias fundamentais;b) Cincias e tcnicas clnicas;c) Princpios da osteopatia;d) Prtica da osteopatia.

    Artigo 6.Componente de formao em cincias fundamentais

    A componente de formao em cincias fundamentais abrange, designadamente, a formao nos domnios de:

    a) Anatomia, incluindo neuroanatomia e embriologia;b) Biologia molecular, bioqumica e fisiologia celular;c) Fisiologia com nfase na rede imunolgica neuro-

    -endcrina, no sistema nervoso, circulatrio, e msculo--esqueltico;

    d) Biomecnica e cintica, fisiologia do exerccio;e) Ergonomia;f) Toxicologia;g) Psicologia, desenvolvimento pessoal, social e pro-

    fissional;h) Educao para a sade;i) Promoo da sade;j) Diettica e nutrio.

    Artigo 7.Componente de formao em cincias e tcnicas clnicas

    A componente de formao em cincias e tcnicas clni-cas abrange, designadamente, a formao nos domnios de:

    a) Epidemiologia e sade pblica;b) Fisiopatologia do sistema nervoso, msculo -esque-

    ltico, cardiovascular, respiratrio, digestivo, reprodutivo, gnito -urinrio, imunolgico, endcrino e ainda no mbito otorrinolaringolgico e psiquitrico;

    c) Patologia;d) Imagiologia a anlises clnicas;e) Psiconeuroimunologia;f) Dermatologia;g) Ginecologia e obstetrcia;h) Reumatologia;i) Farmacologia;j) Entrevista e elaborao da histria clnica osteoptica;k) Higiene e segurana;l) Primeiros socorros e suporte bsico de vida.

    Artigo 8.Componente de formao em princpios da osteopatia

    A componente de formao em princpios da osteopatia abrange, designadamente, a formao nos domnios de:

    a) Teorias da osteopatia;b) Histria da osteopatia e das teraputicas no con-

    vencionais;c) Modelos osteopticos da inter -relao estrutura/funo;d) Biomecnica clnica, cintica e fisiologia das arti-

    culaes;e) Tcnicas osteopticas e seu mecanismo de ao;

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 109 5 de junho de 2015 3636-(17)

    f) Teraputica osteoptica no desporto;g) Teraputica osteoptica peditrica;h) Teraputica osteoptica para seniores;i) Teraputica osteoptica uro -ginecolgica e obsttrica;j) Teraputica osteoptica visceral;k) Teraputica osteoptica craniana.

    Artigo 9.Componente de formao em prtica da osteopatia

    1 A componente de formao em prtica da osteo-patia abrange, designadamente:

    a) Diagnstico osteoptico e diagnstico diferencial;b) Tcnicas osteopticas, indicaes e contraindicaes;c) Histria e exame do utente;d) Metodologia de investigao e incorporao dos

    resultados relevantes na promoo de boas prticas;e) Compreenso dos resultados da patologia clnica e

    da imagiologia;f) Raciocnio conducente resoluo de problemas;g) Comunicao e interao com o utente;h) Documentao e processo do utente.

    2 A componente de formao em prtica da osteo-patia integra obrigatoriamente um estgio de durao no inferior a 1000 horas sob a superviso de um detentor do ttulo profissional de osteopata.

    3 Tendo em vista a realizao do estgio, as institui-es de ensino superior celebram protocolos de cooperao com unidades de teraputicas no convencionais legal-mente estabelecidas, dos quais constam obrigatoriamente as condies de realizao do estgio e as funes, res-ponsabilidades e competncias de todos os intervenientes.

    Artigo 10.Formao noutros domnios

    O plano de estudos do ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado em Osteopatia deve ainda assegurar, integrado nas componentes apropriadas, uma formao adequada nos seguintes domnios:

    a) Cincias da Comunicao;b) Iniciao Investigao em Osteopatia;c) tica e Deontologia;d) Legislao.

    Artigo 11.Durao

    O ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado em Osteopatia tem a durao de oito semestres curriculares.

    Artigo 12.Crditos

    1 O nmero de crditos do ciclo de estudos con-ducente ao grau de licenciado em Osteopatia de 240.

    2 Os crditos a que se refere o nmero anterior so distribudos pelas componentes de formao nos seguintes termos:

    a) Cincias fundamentais mnimo de 45 crditos;b) Cincias e tcnicas clnicas mnimo de 45 crditos;c) Princpios da osteopatia mnimo de 90 crditos;d) Prtica da osteopatia mnimo de 40 crditos.

    Artigo 13.Condies de ingresso

    Para o ingresso no ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado em Osteopatia, obrigatria a realizao das provas de ingresso que integram as reas de Biologia, Fsica e Qumica.

    Artigo 14.Acreditao dos ciclos de estudos

    No processo de acreditao dos ciclos de estudos con-ducentes ao grau de licenciado em Osteopatia devem ser especialmente avaliadas a articulao entre os seus conte-dos e o referencial de competncias aprovado pela Portaria n. 207 -B/2014, de 8 de outubro, e a concretizao da componente de prtica da osteopatia.

    Em 3 de junho de 2015.O Secretrio de Estado Adjunto do Ministro da Sade,

    Fernando Serra Leal da Costa. O Secretrio de Es-tado do Ensino Superior, Jos Alberto Nunes Ferreira Gomes.

    Portaria n. 172-F/2015de 5 de junho

    Nos termos do artigo 4. da Lei n. 71/2013, de 2 de setembro, as profisses das teraputicas no convencio-nais compreendem a realizao das atividades constantes de portaria dos membros do Governo responsveis pelas reas da sade e do ensino superior.

    Nos termos do n. 1 do artigo 5. da Lei n. 71/2013, de 2 de setembro, o acesso s profisses das teraputicas no convencionais depende da titularidade do grau de licen-ciado na rea respetiva, obtido na sequncia de um ciclo de estudos compatvel com os requisitos fixados, para cada uma, por portaria dos membros do Governo responsveis pelas reas da sade e do ensino superior.

    Nos termos do n. 2 da mesma norma legal, na fixao desses requisitos so considerados os termos de referncia da Organizao Mundial de Sade para cada profisso, e ouvidas a Agncia de Avaliao e Acreditao do Ensino Superior e a Direo -Geral da Sade.

    Assim:Considerando as atividades compreendidas no mbito

    da profisso de naturopata e o referencial de competncias respetivo fixados pela Portaria n. 207 -A/2014, de 8 de outubro:

    Ouvidas a Agncia de Avaliao e Acreditao do En-sino Superior, a Direo -Geral da Sade e a Comisso Nacional de Acesso ao Ensino Superior;

    Ao abrigo do disposto no artigo 5. da Lei n. 71/2013, de 2 de setembro, e no artigo 181. da Lei n. 62/2007, de 10 de setembro:

    Manda o Governo, pelos Secretrios de Estado Adjunto do Ministro da Sade e do Ensino Superior, o seguinte:

    Artigo 1.Objeto

    A presente portaria regula os requisitos gerais que de-vem ser satisfeitos pelo ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado em Naturopatia.