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MAIO DE 2007 ANO XX Nº 765 TER 8 QUA 9 QUI 10 SEX 11 SÁB 12 DOM 13 sintufrj.org.br [email protected] A um passo da GREVE! Dia 10 – Panfle- tagem nos HUs das 8h às 12h (Fundão, Centro e Praia Ver- melha). Às 14h, reu- nião com delega- dos sindicais de base na subsede do HU (Clementino Fraga) para um de- bate sobre Funda- ção Estatal. Dia 15 – Dia Na- cional de Luta em defesa dos hospi- tais universitários. Panfletagem junto aos usuários e re- colhimento de as- sinaturas em apoio aos hospitais. Dia 17 – Assem- bléia Geral às 10h: informes e avalia- ção; indicativo de greve para 28 de maio; organização do Dia Nacional de Luta (23 de maio). Dia 23 – Parali- sação com ato nos estados. Dia 24 – Rodada Nacional de As- sembléias na base da Fasubra. Assembléia geral dia 17, às 10h, local a ser definido Dia Nacional de Luta foi marcado para 23 de maio, com manifestação nos estados e no Distrito Federal A última plenária nacional da Fasubra aprovou por ampla maioria o indicativo de greve para o dia 28 de maio e definiu um calendário para acumular forças até o início da paralisação. Na quarta-feira, 23 de maio, sob a liderança de entidades do movimento social e estudantil, das centrais sindicais, federações e sindicatos, trabalhadores públicos e do setor privado pretendem promover um vigoroso Dia Nacional de Luta para pressionar governo e Congresso na defesa de seus direitos. Página 3 Mudanças no jornal O Jornal do SINTUFRJ vai ganhar novo formato a partir da próxima semana. As mudanças envolvem reforma gráfica e de conteúdo para tornar a principal publicação da categoria mais ágil e atraente. Um debate (dia 15, no IFCS) e um outro evento na subsede do Sindicato no Hospital Universitário vão marcar o início de um novo ciclo para o JS. Página 8 Calendário de mobilização

outro evento na subsede do Sindicato no Hospital ... · Mudanças no jornal O Jornal do SINTUFRJ vai ganhar novo formato a partir da próxima semana. As mudanças envolvem reforma

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Page 1: outro evento na subsede do Sindicato no Hospital ... · Mudanças no jornal O Jornal do SINTUFRJ vai ganhar novo formato a partir da próxima semana. As mudanças envolvem reforma

MAIO DE 2007 ANO XX Nº 765 TER 8 QUA 9 QUI 10 SEX 11 SÁB 12 DOM 13 sintufrj.org.br [email protected]

A um passo da

GREVE!Dia 10 – Panfle-

tagem nos HUs das8h às 12h (Fundão,Centro e Praia Ver-melha). Às 14h, reu-nião com delega-dos sindicais debase na subsede doHU (ClementinoFraga) para um de-bate sobre Funda-ção Estatal.

Dia 15 – Dia Na-cional de Luta emdefesa dos hospi-tais universitários.Panfletagem juntoaos usuários e re-colhimento de as-sinaturas em apoioaos hospitais.

Dia 17 – Assem-bléia Geral às 10h:informes e avalia-ção; indicativo degreve para 28 demaio; organizaçãodo Dia Nacional deLuta (23 de maio).

Dia 23 – Parali-sação com ato nosestados.

Dia 24 – RodadaNacional de As-sembléias na baseda Fasubra.

Assembléia geral dia 17, às 10h, local a ser definido

Dia Nacional de Luta foi marcado para 23 de maio,com manifestação nos estados e no Distrito Federal

A última plenária nacional da Fasubra aprovou por ampla maioria o indicativo de grevepara o dia 28 de maio e definiu um calendário para acumular forças até o início daparalisação. Na quarta-feira, 23 de maio, sob a liderança de entidades do movimento social eestudantil, das centrais sindicais, federações e sindicatos, trabalhadores públicos e do setorprivado pretendem promover um vigoroso Dia Nacional de Luta para pressionar governo eCongresso na defesa de seus direitos. Página 3

Mudanças no jornalO Jornal do SINTUFRJ vai ganhar novo formato a partir da próxima semana.

As mudanças envolvem reforma gráfica e de conteúdo para tornar a principalpublicação da categoria mais ágil e atraente. Um debate (dia 15, no IFCS) e umoutro evento na subsede do Sindicato no Hospital Universitário vão marcar oinício de um novo ciclo para o JS. Página 8

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JORNAL DO SINDICATODOS TRABALHADORESEM EDUCAÇÃO DA UFRJ

Coordenação de Comunicação Sindical: Denise Francisco Góes, Jeferson Mota Salazar e Odilon Campinas Filho / Conselho Editorial: Coordenação Geral e Coordenaçãode Comunicação / Edição: L.C. Maranhão / Reportagem: Ana de Angelis, Lili Amaral e Regina Rocha. / Estagiária: Renata Souza / Secretária: Katia Barbieri / ProjetoGráfico: Luís Fernando Couto / Diagramação: Luís Fernando Couto e Jamil Malafaia / Ilustração: André Amaral / Fotografia: Niko Júnior / Revisão: RobertoAzul / Tiragem: 11 mil exemplares / As matérias não assinadas deste jornal são de responsabilidade da Coordenação de Comunicação Sindical / Correspondência:aos cuidados da Coordenação de Comunicação. Fax: 21 2260-9343. Tels.: 2560-8615/2590-7209, ramais 214 e 215.

Cidade Universitária - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro - RJCx Postal 68030 - Cep 21944-970 - CGC:42126300/0001-61

VÁRIAS

GT-Carreira propõe seminárioO Grupo de Trabalho de

Carreira do SINTUFRJ está or-ganizando a realização de se-minário sobre Avaliação deDesempenho e Dimensiona-mento e a proposta é ser umadas atividades de greve. “Te-mos que ter claro como ava-lia, quem avalia e por que ava-lia. Será uma mudança com-pleta do processo de avalia-

ção na universidade”, explicao coordenador-geral do SIN-TUFRJ, Francisco de Assis, in-tegrante do GT.

O GT-Carreira, que organi-zou o Seminário do Plano deDesenvolvimento dos Inte-grantes da Carreira (PDIC) emdezembro do ano passado,conseguiu, em conjunto coma Comissão Interna de Super-

NOTAS

Cobranças à Reitoria

visão (CIS) e com a contribui-ção dos participantes, elabo-rar o Programa de Capacita-ção e Aperfeiçoamento. Este foientregue ao reitor em sessãodo Consuni no dia 21 de de-zembro de 2006. O objetivodeste segundo seminário écomplementar o primeiro coma elaboração dos programasde Avaliação e Dimensiona-

mento. Para isso, o GT vem tra-balhando nas propostas a se-rem levadas ao seminário.

Segundo disse o superin-tendente de Pessoal, RobertoGambini, a proposta dos téc-nico-administrativos e suascontribuições resultantes doseminário foram incorporadaspela Coordenação de Desen-volvimento Profissional (Co-

dep) e pela Divisão de Recur-sos Humanos (DRH) da PR-4na elaboração final do progra-ma de capacitação. E agora estánas mãos do reitor Aloísio Tei-xeira para avaliação.

A próxima reunião do GTestá marcada para o dia 9, quar-ta-feira, às 14hs na subsede doHU. A pauta é a organizaçãodo seminário.

AMAVILA tem

nova direçãoA AMAVILA realizou eleições para a

gestão 2007-2009 de sua diretoria nosdias 27 e 28 de abril. A chapa Ousar ParaConquistar obteve 442 dos 471 votos.Houve 26 votos contrários e 3 nulos. OConselho Diretor é composto por Cláu-dio Corrêa da Silva, Joana Angélica Pe-reira, Marcelo Cantizano dos Santos,Rafael Vargas Coelho, Vera Valente deFreitas e Wagner Vinícius Neves da Sil-va. O Conselho Fiscal é formado porRodrigo Marques Teobaldo e Wander-lei Guimarães de Amorim.

Eleições na Escola de Música

A partir da implantação daCarreira dos técnico-admi-nistrativos na UFRJ, uma sé-rie de providências e deman-das impulsionou as ações doSindicato e da Comissão In-terna de Supervisão (CIS)para o cumprimento pelaUFRJ dos prazos estabeleci-dos e dos programas a sereminstituídos. Para manter a ca-tegoria informada sobre oprocesso, a CIS divulga res-posta da Pró-Reitoria de Pes-soal (PR-4) a dois documen-tos.

Sobre o primeiro, que tra-ta da implantação da Progres-são por Mérito, a PR-4 infor-mou que o Núcleo de Com-putação Eletrônica está fa-zendo o levantamento para aefetivação da progressão. Emrelação ao segundo docu-mento, que solicita informa-

ções sobre as providênciasque estão sendo tomadaspara atendimento dos prazospara implantação dos pro-gramas de desenvolvimentoda carreira, a PR-4 respondeuque fará pesquisa sobre cli-ma organizacional com to-dos os servidores e seu re-sultado servirá comobase para a implanta-ção dos programas.

EXPLICAÇÕES –O superintendentede Pessoal, RobertoGambini, esclare-ceu ao Jornal doSINTUFRJ as eta-pas e o processopara o pagamen-to das progres-sões dos servido-res da UFRJ, as-sim como anun-ciou a realização

de um levantamento sobre aforça de trabalho existente nauniversidade (tanto do qua-dro quanto de terceirizadose celetistas). Esta espécie decenso servirá para o dimen-

sionamento de pessoal. Se-gundo Gambini, a universi-dade ficou sem fazer concur-so durante 10 anos, e nesseperíodo houve um númerogrande de aposentadorias,dois programas de demissãovoluntária e falecimentos.

“Isso contribuiu para odesvio de função, e com

a nova Carreira e a re-alização de novos

concursos precisa-mos saber quais oscargos que necessi-tamos e que de-mandas iremos

atender”, afir-mou. Os formulá-rios estarão dispo-

níveis a partir des-ta quarta-feira, 9,na página da PR-4e poderão ser en-contrados tam-

bém na Divisão de RecursosHumanos das unidades.

Em relação à progressãopor mérito, depois que o NCEfizer o levantamento a PR-4encaminhará o resultado paraas respectivas unidades dosservidores para avaliação. Eretornando para a PR-4 a par-tir de junho com avaliaçãopositiva, a implantação seráfeita imediatamente, incluin-do-se os devidos acertos so-bre os atrasados àqueles quetêm direito. Veja na página doSindicato, na internet, quadrodetalhado sobre os procedi-mentos, requisitos e situaçõesque dão direito à progressão,segundo Nota Técnica da Co-ordenação Geral de Gestão dePessoas do MEC encaminha-da pela PR-4. Os atrasados de-penderão da situação de cadaservidor.

O mandato da diretora da Es-cola de Música, Harley Raymun-do, se encerra em julho e o cor-po social vai às urnas escolher onovo diretor nos dias 15, 16 e 17de maio, das 9h às 17h. Existemduas chapas inscritas. A chapa 1,de oposição, e a chapa 2, apoia-da pela atual diretora.

Haverá debates dia 9, às 14h,e dia 10, às 10h, ambos na salada Congregação.

Chapa 1 - Diretor: André Car-doso; Vice-Diretor: Marcos No-gueira. Apesar da consulta ser

apenas para diretor e vice, a cha-pa apresentou proposta de nomespara os cargos de diretores ad-juntos e de extensão. Diretor Ad-junto de Graduação: Roberto Ma-cedo; Diretor Adjunto do Setor Ar-tístico: Maria José Chevitarese; Di-retor de Extensão: Miriam Gros-mam .

Chapa 2 - Diretor: Samuel Ara-újo; Vice-Diretor: Sara Cohen. Se-gundo Rafael Jaçanã, integrante daComissão Eleitoral, a chapa pro-põe a criação de gerências adjun-tas, mas não apresentou nomes.

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A LUTA CONTRA O PLP 01

Fasubra indica greve Assembléia geral dia 17, às 10h, discute as decisões tomadas na Plenária Nacional Dia Nacional de Luta foi marcado para 23 de maio, com manifestação unificada dos trabalhadores

A última plenária nacio-nal da Federação aprovoupor ampla maioria o indica-tivo de greve para o dia 28de maio e definiu um calen-dário para acumular forçasaté o início da paralisação.A principal luta é contra oPLP 01 – projeto contido noPlano de Aceleração doCrescimento (PAC) que li-mita as despesas com o fun-cionalismo até 2016. A lutacontra a ameaça do gover-no de transformar os HUsem fundação estatal é outroeixo de mobilização. As de-liberações foram tomadasnos dia 4 e 5 de maio com apresença de 112 delegadosrepresentando 35 entidadesde base na Plenária Nacio-nal da Fasubra, em Brasília.

Foi marcado para quarta-feira, 23 de maio, o Dia Naci-onal de Luta. Será uma mani-festação unificada com osdemais setores do funciona-lismo e movimentos sociais.

NO CONGRESSO – Aaprovação do PLP no Con-gresso Nacional, como quero governo, elimina qualquerpossibilidade de recupera-ção das perdas, acumuladasdesde 1995; congela os sa-lários por 10 anos; inviabi-liza as negociações sobre aresolução do VBC, do apri-moramento da Carreiracomo os recursos para rees-truturação da Tabela e aampliação dos benefícioscomo o plano de saúde. OPLP também compromete aqualidade dos serviços pú-blicos – dificultando a rea-lização de concursos – e pre-judica a qualidade do aten-dimento à população (espe-cialmente os seus setoresmais desprotegidos), comgrave prejuízo nas áreas deSaúde e Educação.

A urgência da mobiliza-ção é fundamental parapressão no Congresso Na-

Calendário 15 de maio – Dia Nacional de Luta dos HUs 23 de maio – Dia Nacional de Luta, com paralisação 24 de maio – Assembléias gerais para deliberação sobre

a greve 28 de maio – Greve nacional

cional: a tramitação do PLPestá na reta final e a tendên-cia é ser debatido em ple-nário, com as emendas sen-do discutidas diretamentena sessão que aprovará oprojeto na Câmara dos De-putados. No plano de mo-bilização está prevista a or-ganização de caravana a

A Fasubra encaminhoudiversas ações para pressi-onar contra a iniciativa detransformação dos HUs emfundação estatal. O dia 15de maio – Dia Nacional deLuta em Defesa dos HUs, re-presenta a intensificação damobilização. A proposta,aprovada na Plenária Naci-onal, é envolver no movi-

Defesa dos hospitais

universitários

PREPARANDO A LUTA. No dia 3 de maio, no auditório doCT, a categoria discutiu o indicativo de greve proposto pelaFasubra, antes da plenária de fim de semana

Brasília. Os trabalhadoresdo setor privado tambémparticiparão do Dia Nacio-nal de Luta deste dia de mo-bilização, na luta contra aEmenda 3, que precariza asrelações de trabalho, reti-rando direitos históricoscomo 13º, FGTS e férias, porexemplo.

mento o conjunto de DCEs,centros acadêmicos daárea de Saúde, e associa-ções de docentes. Para amanifestação, deverão serconvidados os conselhosmunicipais de saúde, osparlamentares do Estado,os dirigentes dos HUs, osreitores, e principalmenteos usuários.

8/5 – 11h – Todas as unidades do CCS, Alojamento eEscola de Educação Física – Auditório do Quinhentão –Bloco K-CCS.

8/5 – 12h30 – Faculdade de Odontologia – Sala daGraduação – 2º andar.

8/5 – 13h – IPPMG – Anfiteatro Nobre.

8/5 – 14h – Unidades da Praia Vermelha – Ao lado dapiscina.

9/5 – 11h – Unidades do CT e do CCMN – Auditório doRoxinho.

9/5 – 14h – Todas as Unidades do Centro da Cidade –IFCS – Salão Nobre.

Reuniões setoriais

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SAÚDE DO TRABALHADOR

Na saúde, Estado éum patrão perverso

Vânia Alves, diretora daDVST, falou sobre o Manual doServidor Público Federal – pro-duto recente de trabalho coorde-nado pelo Ministério do Planeja-mento e que teve a participaçãode representantes da UFRJ – ,que regula o sistema público fe-deral. “Não é o ideal, mas é ocomeço”, diz ela, mencionando,por exemplo, a Portaria nº 1.675,de outubro do ano passado, ou oDecreto nº 5.961, de novembro,que criou o sistema integral, ope-racionalizando ações do manual.

Vânia destacou como fato po-sitivo a discussão da saúde dotrabalhador do setor público terretornado ao Conselho Nacionalde Saúde. E ainda há o saldo domanual, que pode ser referênciapara normas. Segundo a diretorado DVST, a iniciativa da Escolade Serviço Social fortalece acrença de que é preciso arregi-mentar ações, mas é importanteinstitucionalizar a iniciativa.

A psicóloga Luciene Lacer-da apresentou o projeto do Iescque busca mapear a dimensão eas características do assédiomoral entre os trabalhadores pú-blicos de saúde. O projeto, emparceria com o SINTUFRJ, Sin-

Em comemoração ao Diado Trabalhador, o Instituto deNeurologia Deolindo Couto ea Escola de Serviço Social pro-moveram dia 3, no auditóriodo INDC, um debate sobresaúde do trabalhador. Namesa, Cecília Cavalcanti, doINDC, Vânia Alves, da Divisãode Saúde do Trabalhador(DVST), Luciene Lacerda, doInstituto de Estudos de SaúdeColetiva (Iesc) e Marcílio Ara-újo, do SINTUFRJ.

O debate emoldurou a pri-meira atividade do projeto deextensão “Atenção à saúde dotrabalhador nas instituiçõespúblicas”, apresentado porsua coordenadora, Cecília Ca-valcanti. O projeto – vincula-do à Escola de Serviço Sociale com apoio do SINTUFRJ –pretende criar estratégias pormelhores condições de traba-lho. Implantado no ano pas-sado, ele reúne, além doINDC, HU, Uni-Rio, UFRRJ eHospital Municipal Sales Neto.

Cecília lembrou que, en-quanto para o setor privadohá obrigações expressas nalegislação, a relação que o Es-tado estabelece como patrãoé mais perversa. Há diferen-tes regimes e ausência de le-gislação para preservação dasaúde do trabalhador. O quehá, é voltado para a perícia elicenças, e mesmo assim semmuita padronização. Existemenção no artigo 185 do RJUsobre condições e ambientessatisfatórios sobre trabalho,mas não regulamentação.

Cecília explicou que amercantilização de bens e ser-viços sociais levou à precari-zação das instituições públi-cas. Para ela, a mídia ajuda aconvencer a população danecessidade de reformas nalegislação que colaboram comisso. Novas leis criam, porexemplo, modelos de gestãoprivada de instituições públi-cas, ou a possibilidade deacesso diferenciado em hos-pitais universitários – um paraquem tem plano de saúde e

outro para quem utiliza o SUS.Ela aponta outros efeitos dapolítica privatista, como o su-cateamento das instituiçõespúblicas, a crise de financia-mento, capacidade instaladaincompatível com a deman-da, precarização das relaçõesde trabalho, inadequação dossalários, que influem nas con-dições de trabalho.

Ainda de acordo com Ce-

cília, o projeto pretende pro-duzir o levantamento das con-dições de trabalho e o mape-amento do risco, identificarserviços para organizar umarede de atenção integral à saú-de e prevenção de acidentes,formar recursos humanospara atuar na promoção dasaúde e produzir um efeitomultiplicador.

Fotos: Niko Júnior

Legislação não

é cumprida

CECÍLIA. Mercantilização no serviço público

disprev, Sintrasef, prevê o inícioda pesquisa para o fim de maio.

O coordenador do SINTUFRJMarcílio Araújo elogiou a análisepolítica de Cecília, em particularsobre a precarização das rela-ções de trabalho. Comentou queno setor público a legislação so-bre saúde do trabalhador não écumprida. Para ele, cabe não sócobrar pela legislação existente,mas propor avanços. SegundoMarcílio, o SINTUFRJ tem repre-sentante no Conselho Distrital deSaúde, mas há poucos sindica-listas atuando em organismos as-sim. De acordo com o coordena-dor, independentemente do gover-no, os representantes têm man-dato da categoria: “Se é direito,vamos correr atrás”, disse.

No entanto, segundo consta-ta, diante de circunstâncias fa-voráveis, como membros daDVST e da própria Reitoria sen-síveis às reivindicações dos tra-balhadores, não há muitos avan-ços. Para ele, não é o caso demedir forças, mas de unir esfor-ços por uma legislação maisavançada para os trabalhadoresdo setor público, o que se refleti-rá, afinal, em resultados para apopulação em geral.

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MOVIMENTO SOCIAL

Segundo uma das organi-zadoras da manifestação,Cléia Folly, integrante doConselho Popular e morado-ra do Anil, o ato é significati-vo, já que são trabalhadoresresistindo ao apartheid soci-al provocado pelas obras doPan. “Nosso ato é de resis-tência. Estamos mostrandoque a comunidade está orga-nizada para lutar contra osinteresses do setor imobiliá-rio aliado à Prefeitura”, afir-mou. Para o membro do Mo-vimento União Popular(MUP), Maurício Braga, a im-portância do ato está em darvoz ao povo. “Aqui o povotem a chance de gritar contraaqueles que se opõem aosseus direitos. O Anil está àmargem do centro imobiliá-rio e ao lado da Vila do Pan,por isso querem removê-lo.

1º de Maio em Bangu

Cesar Maia quer expulsarvizinhos pobres à Vila do Pan

O dia 1º de maio foimarcado pela lutacontra a remoção.Moradores do Canaldo Anil, emJacarepaguá, fizeramum ato na porta davizinha Vila do Pan-Americano emprotesto à ameaça deremoção encabeçadapela Prefeitura doRio, que até jádemarcou casas de,aproximadamente,550 famílias quemoram nacomunidade.

Não vemos outra saída a nãoser a articulação da popula-ção. Temos que entender quequando estamos juntos te-mos poder para fazer o em-bate na sociedade”, afirmou.

O evento, que reuniu cercade mil pessoas, foi considera-do pelo representante do Ins-tituto Brasileiro de Análises So-ciais e Econômicas (Ibase), Ita-mar Silva, como um marco do1º de Maio, dia de luta do tra-balhador. “O trabalhador veioàs ruas para brigar contra essedesrespeito. Pegaram dinhei-ro público para construir a Vilado Pan que servirá de mora-dia para a elite após os jogos.Isso é um absurdo”, disse.

UNIÃO DE MOVIMENTOS– O ato foi organizado emparceria entre moradores doAnil e o Conselho Popular, oMUP, a Pastoral de Favelas e

a Central de Movimentos Po-pulares. Na mobilização, par-ticiparam movimentos pelodireito a moradia, ocupaçõesurbanas, Rede de Comunida-des contra a Violência e o Mo-vimento dos TrabalhadoresSem Terra (MST). “Enquanto a

burguesia quer guerra e cor-vadia, nós queremos terra emoradia! Estamos aqui por-que temos um compromissode classe com essa gente. Ondeo povo estiver, lutando contraa exploração e a favor de seusdireitos, o MST estará junto”,

A Praça 1º de Maio, em Bangu,na Zona Oeste da Cidade, serviu decenário para as comemorações doDia do Trabalhador da Central Úni-ca dos Trabalhadores (CUT-RJ).Cerca de 800 pessoas assistiram aoato político realizado no fim da tar-de, que reuniu militantes e ativistassindicais, Movimento dos Trabalha-dores Sem Terra, Coordenação dosMovimentos Sociais, Marcha Mun-

dial das Mulheres e Central Geraldos Trabalhadores do Brasil(CGTB). As atividades tiveram iní-cio pela manhã, com música e tea-tro, atrações culturais que forampontuadas com histórias das lutasoperárias no Brasil, desde a Revo-lução Industrial até os dias dehoje, contadas pelo coordenadordo Núcleo Piratininga de Comu-nicação, Vito Giannotti.

NA LUTA. O prefeito dosricos quer esconder apobreza da cidadedespejando famílias. Em1º de maio, mais de milpessoas foram às ruaspara protestar

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Às 15h, nos Arcos da Lapa, cen-tro do Rio de Janeiro, outras cente-nas de trabalhadores e militantesdos movimentos sociais se reuni-ram para um ato político, organi-zado pela ConLutas, Intersindical,Movimento dos TrabalhadoresSem Terra (MST) e partidos políti-cos como o PSOL, PSTU e PCB. Estamanifestação do Dia 1º de Maioteve como mote as campanhas sa-

Manifestação na Lapalariais unificadas, a luta pelo pas-se- livre, emprego, salário, terra,moradia, manutenção de todos osdireitos trabalhistas conquistadosaté hoje pela classe trabalhadora,reforma agrária, contra a reformada Previdência Social, não paga-mento da dívida externa, contra os“caveirões” e a discriminação ra-cial, retirada das tropas brasileirasdo Haiti, entre outras bandeiras.

disse Nelson Fernandes, mem-bro do MST. A organizaçãopromete articular novos atosde repúdio, para a conscienti-zação e mobilização social, atéo início dos jogos do Pan.

Por Renata Souza –Jornalistas Populares

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doispontos

No dia 2 de maio o reitorAloísio Teixeira publicou aPortaria nº 1.345, nomeandoa comissão que irá avaliar oPlano de Desenvolvimentoda Educação (PDE) – lança-do pelo Ministério da Educa-ção em 24 de abril – e propordiretrizes para as ações a se-rem encaminhadas pelaUFRJ. A comissão é presididapela decana do Centro de Ci-

Reitor instala comissão do PDEências da Matemática e daNatureza (CCMN), AngelaRocha, e terá 45 dias, a con-tar desta data, para concluiros seus trabalhos.

A comissão é compostade 18 pessoas: 15 escolhi-das no Conselho Universi-tário (Consuni), Conselhode Ensino de Graduação(CEG) e Conselho de Ensi-no para Graduados (CEPG),

sendo três representantesdos docentes, um dos técni-co-administrativos e umdos estudantes, em cada umdestes órgãos colegiados.Os outros três membros fo-ram indicados pelo reitor.

QUEM SÃO ELES – NoCEG: professores Anita deSá Benevides Braga Delmas,Fernando Augusto de Noro-nha Castro Pinto e Luiz Fe-

lipe de Souza Coelho; a téc-nica-administrava Ana Ma-ria Ribeiro, que é coordena-dora do SINTUFRJ; e o estu-dante Jonatas Peixoto. NoCEPG: professores PauloAndreas Buckup, Maria Car-lota Amaral Paixão Rosa eClaudia do Rosário Vaz Mor-gado; e a técnica-adminis-trativa Lúcia Helena Alvarez.No Consuni: professores

Os representantes da Co-missão Interna de Supervi-são (CIS) do Plano de Carrei-ra entregaram ao reitor rei-vindicações protocoladas nagestão passada – e até duran-te a campanha para a reelei-ção – de infra-estrutura ade-quada para a equipe atuar.

A comissão é compostapor membros eleitos pelomovimento, mas é um orga-nismo institucional para fis-calização e acompanhamen-to da implantação do plano.A principal cobrança é de es-paço. “A CIS hoje ocupa umasala junto ao Protocolo (8ºandar do prédio da Reitoria).Nem portaria de nomeação

Angela Rocha dos Santos,Luiz Antonio Constant Ro-drigues da Cunha e Ericks-son Rocha e Almendra; otécnico-administrativo Mil-ton Sérgio Santos Madeira;e a estudante Luanda Cha-ves Botelho. O reitor só in-dicou professores: Adalber-to Ramon Vieyra, Belkis Val-dman e Carlos BernardoVainer.

CIS quer apoio institucional

há. A Reitoria tem que forne-cer a infra-estrutura. Precisa-mos de pessoal e material”,explica o coordenador Nival-do Holmes.

Hoje o grupo, que tem 14titulares e 7 suplentes, utili-za uma mesa e um computa-dor para acompanhar a Car-reira de mais de 8 mil traba-lhadores.

Segundo Nivaldo, a Pró-Reitoria de Planejamento e aSuperintendência de ServiçosGerais foram alertadas e bus-cam espaço adequado para aComissão, possivelmente nasala 831, junto à PR-4, por en-quanto ocupada em funçãodas obras no 8º andar.

Refletir sobre a imagemcomo fenômeno cultural,priorizando sua presençanos campos da memória,educação e saúde e discu-tir a importância dos acer-vos audiovisuais – cine-matecas, bancos de ima-gens no telejornalismo ena área da saúde – comofontes de informação eprodução de conhecimen-to é o que propõe o I Se-minário Imagem: Docu-mento e Informação orga-

No sábado, dia 12, a par-tir das 13h, o Instituto dePesquisa e Memória PretosNovos realiza o evento“Tem pretos velhos nos pre-tos novos” e homenageia asescolas de samba que apre-sentaram enredos afros nocarnaval de 2007. Quem vaireceber as honrarias são osintegrantes das Velhas Guar-

I Seminário Imagem

nizado pelo Núcleo deTecnologia Educacionalpara a Saúde (Nutes) e La-boratório de Vídeo (LVE).

O evento começa nestaterça-feira, 15, e terminana quinta-feira, 17. Local:auditório da BibliotecaCentral do Centro de Ci-ências da Saúde (CCS),bloco L – Cidade Univer-sitária. Mais informaçõespelos telefones (21) 2562-6642/6360 ou pelo sitewww.nutes.ufrj.br .

“Tem pretos velhos nospretos novos”

das das agremiações.Estão previstas grandes

atrações e participações im-portantes do reino afoxé,como Filhos de Gandhi, quefarão a abertura do cerimo-nial de saudação aos ances-trais, e apresentação da Batu-cadas Brasileiras, com osmestres Robertinho Silva,Cláudio Camunguelo, Messi-

as dos Santos e sua viola mi-neira, Luiz Carlos da Vila eToninho Geraes, na ginga docarimbó. Também consta daprogramação exposição deartes plásticas, performancede poetas de cordel, dança desalão, samba de terreiro e es-quete da peça Escrava Anas-tácia pelo grupo Morro Dedode Deus.

O documentário “Lima Barreto: um nomepor ele só” vai ser exibido quarta-feira, dia 9,

Lima Barretoàs 17h30, no auditório do Centro de Filosofiae Ciências Humanas (CFCH). Entrada franca.

Foto: Niko Júnior

Page 7: outro evento na subsede do Sindicato no Hospital ... · Mudanças no jornal O Jornal do SINTUFRJ vai ganhar novo formato a partir da próxima semana. As mudanças envolvem reforma

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VIDA URBANA

Rio, cidade de conflitosObservatório dos Conflitos Urbanos desenha o mapa de tensões sociais

Mapeamento de informaçõesA partir de novembro de 2006,

o Observatório Permanente dosConflitos Urbanos concentrou suacoleta de informações nas seguin-tes fontes primárias: os quatro jor-nais de maior circulação na cidadedo Rio de Janeiro (Jornal do Brasil,

Extra, O Dia e O Globo); um progra-ma diário da rádio CBN; o telejornalRJTV, da Rede Globo, primeiras e se-gundas edições; o Diário da CâmaraMunicipal (DCM-RJ); e agora, tam-bém, os relatos de manifestaçõesenviados pelos movimentos sociais;

a cobertura de eventos pela própriaequipe do Observatório e os inqué-ritos e ações propostas ao MinistérioPúblico estadual ou nas promoto-rias de meio ambiente e cidadania.

A audiência das duas edições di-árias do RJTV foi o critério para a esco-

lha do programa. Mas os telejornaisnão são gravados em razão dos direi-tos autorais do veículo, o registro épor escrito. Já o programa de SydneyResende, da CBN, abastece o bancode dados do Observatório. As experi-ências de cobertura dos eventos pela

equipe de pesquisadores do Obser-vatório foram consideradas interes-santes em função da possibilidadede comparação entre o que é publi-cado ou transmitido pela imprensaconvencional e o que realmente épossível apurar in loco.

Leitura da cidade“Há muitas maneiras de se ler

a cidade, mas os conflitos são umadas linguagens de uma cidade di-versa, heterogênea e desigual. Eo Observatório cumpre a tarefade ler, entender, desvendar as di-

nâmicas, desvelar os anseios e rei-vindicações que emergem na cida-de”, definiu um dos coordenado-res científicos do Observatório, Car-los Vainer. Henri Acselrad, por suavez, destacou que “as condições

sociais de duração da vida urba-na, tal como percebidas pela po-pulação, são expressas justamen-te através dos conflitos desenca-deados na cidade. Isto porque osconflitos urbanos resultam do

No período de 1993 a abrilde 2007, o Rio de Janeiro foipalco de 1.425 conflitos, sen-do que 37%, ou seja, 531 con-flitos, foram de protestos e rei-vindicações relacionados à se-gurança pública. A maioriadeles (43,7%) ocorreu na ZonaNorte, em bairros como Maré,Tijuca, Vigário Geral, Vila Isa-bel. Desses conflitos, 60% (319manifestações) tiveram comomotivação crimes praticadosnas favelas, e os outros 40%(212 registros), em todos osoutros bairros da cidade.

Entre 2004 e 2007, a cida-de também assistiu à intensi-ficação de conflitos relacio-nados a transporte, trânsito ecirculação. Estudantes emluta pelo passe-livre, moto-ristas de vans X coletivos fo-ram os protagonistas dasmanifestações realizadas. Se-guidos pelos grupos de mo-radores e vizinhos que semobilizaram por diversosmotivos: atropelamentos,atrasos nos ônibus e trens,construção de passarelas, emdefesa do bonde, contra mu-dança na mão de rua e atrasode obras na via pública.

FONTE – Informaçõescomo estas sobre segurançapública, e sem faltar nenhumdetalhe, assim como regis-tros completos de fatos rela-cionados às áreas de Saúde,Educação e Moradia, são en-contradas no Observatóriodos Conflitos Urbanos na Ci-dade do Rio de Janeiro, umainiciativa do Laboratório Es-tado, Trabalho, Território eNatureza (Ettern), do Institu-to de Pesquisa, Planejamen-to Urbano e Regional (Ippur)da UFRJ.

A partir deste mês, os mo-vimentos sociais: sindicatos,associações de moradores e deprofissionais, organizações

quisadores suas manifesta-ções. Como credibilidade éfundamental, a equipe doObservatório irá checar todasas informações passadas parao site. Por esta razão, a solici-tação feita é que as pessoas seidentifiquem e relacionemtestemunhas. Uma foto, porexemplo, é uma comprovaçãoque realmente aconteceu amobilização, o protesto. Estanovidade foi lançada pelos

não-governamentais, gruposculturais e qualquer cidadãoou entidade poderão colabo-rar diretamente para subsidiaro Observatório com informa-ções. Mais do que isso: terãoespaço para divulgar suas lu-tas, conflitos e manifestações.

COMO FAZER – Em primei-ro lugar é preciso entrar no site<www.observaconflitos.ippur.ufrj.br> e, depois, acessar olink participe e relatar aos pes-

coordenadores do Observató-rio na quarta-feira, 2, na Co-missão de Assuntos Urbanosda Câmara de Vereadores,com o apoio do vereador Eli-omar Coelho (PSOL).

MANIFESTAÇÕES – Re-presentantes de entidades emovimentos prestigiaram oevento, dando opiniões e rei-vindicando. O coordenadordo Núcleo Piratininga de Co-municação, Vitor Giannotti,

sugeriu que o Ippur publiqueum jornal colorido de 12 pá-ginas para distribuição nas co-munidades, movimentos, sin-dicatos, “porque muitas des-sas pessoas não têm acesso àInternet, e também teriamvoz”. Isabel Mansur, “militan-te contra o caveirão”, pôs-se àdisposição do Observatório,mas questionou a obrigatori-edade da identificação e a exi-gência de testemunhas.

modo como o tecido social vivo semanifesta a respeito da aceitabili-dade das condições pelas quais oespaço urbano é compartilhado”.Para ele, os conflitos urbanos sãoos melhores indicadores da insus-

tentabilidade das cidades, quan-do os atores sociais reclamam ademocratização do acesso aos re-cursos urbanos: segurança, saú-de, educação, moradia, sanea-mento etc.

DRAMA URBANO. A violência já foi incorporada à paisagem cotidiana do Rio de Janeiro. Os pobres são os mais atingidos

Fotos: web

Page 8: outro evento na subsede do Sindicato no Hospital ... · Mudanças no jornal O Jornal do SINTUFRJ vai ganhar novo formato a partir da próxima semana. As mudanças envolvem reforma

O novo Jornal do SINTUFRJA reforma gráfica e editorial do Jornal do SINTUFRJ vai iniciar um novo ciclo na

história de um dos periódicos mais tradicionais da imprensa sindical brasileira.

O lançamento será às 18h30 de terça, dia 15 de maio, no IFCS, e às 15h de quinta,

dia 17 de maio, na subsede do HU.

A marca com nova

tipologia no alto da

capa ocupando toda a

largura da página

Fio: data que

situa a edição no

tempo

Linha fina:

complementa a

informação do título

Chapéu: recurso

utilizado para

identificar o

assunto ou tema

da notícia

Segunda linha

fina ou subtítulo:

reforça e amplia a

manchete

Manchete: chama

para a principal

notícia da edição

Chamada:

de 1ª página para

assunto selecionado

entre os mais

importantes da

edição

Tipologia:

diferente para

chamada de

reportagem

especial

Destaque:

chamada de matéria

valorizada pela foto,

pelo que pode ter

de surpreendente

ou incomum

A 1ª página, espécie

de vitrina da edição,

sempre trará uma

foto aberta,

valorizando o

assunto principal

Legenda:

esclarece a

circunstância da

foto. Sempre

usaremos um título

antecedendo o texto

(como ocorre hoje)

Você é o principal convidado

Dois eventos irão marcar o lançamento da reforma gráfica e edito-

rial do Jornal do SINTUFRJ. Às 18h30 de terça-feira, dia 15 de maio,

será realizado um debate no salão nobre do IFCS, que terá como tema

“O papel da imprensa sindical no cenário político”. Às 15h de quinta-

feira, dia 17 de maio, no auditório da subsede do Sindicato no Hospital

Mudanças não vão acrescentar custos para a produção e edição do jornal

Universitário, as inovações serão expostas e explicadas pelos profissio-

nais do Decos. A reforma no conteúdo e na apresentação do jornal não

importará rigorosamente em nenhum aumento de custos. O objetivo é

tornar o Jornal do SINTUFRJ mais ágil, atraente e eficiente na sua tarefa

de canal de propagação das lutas e interesses da categoria.

A imagem é uma simulação

que reproduz a base do

novo visual do jornal