Panificação .pdf

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    1/107

    CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA

    PANIFICAO

    2013/2

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    2/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    2

    NDICE GERAL

    OPO ......................... ......................... .......................... ......................... .......................... ................... 4

    BREVEHISTRIADOPO...............................................................................................................................4

    TRIGOEFARINHADETRIGO ...........................................................................................................................6

    GRO.........................................................................................................................................................6

    COMPOSIODAFARINHADETRIGO...............................................................................................................7

    TIPOSDEFARINHA........................................................................................................................................8

    PRINCIPAISINGREDIENTESDAPANIFICAO ......................................................................................................9

    TIPOSDEFERMENTO: ..................................................................................................................................10

    TABELACOMPARATIVADOSFERMENTOSCOMERCIAIS ........................................................................................12

    NATURAL ..................................................................................................................................................12

    FLUXOGRAMADOPROCESSODEPREPARAODOSPES ..................................................................................21

    ETAPASDOFLUXOGRAMADOPROCESSODEPREPARAODEPES ....................................................................22

    CLCULODEPORCENTAGEM .........................................................................................................................30

    TESTEDOGLTEN ......................................................................................................................................34

    DEFEITOSDOPOESUASCAUSAS ................................................................................................................35

    PRODUES........................ .......................... ......................... .......................... ......................... ......... 37

    PODEFORMABRANCO .......................................................................................................................40

    PODEHAMBRGUEREHOTDOG .......................................................................................................41

    LEVAINDECERVEJAEMEL .......................................... ................................................ ...........................43

    PODEBATATA .......................................... ................................................ ...........................................44

    POPORTUGUS ................................................ ................................................ ...................................45

    PODEFUB .........................................................................................................................................46

    PODEFIBRAS.......................................................................................................................................48

    PODESEMENTESECEREAIS ............................................. ................................................ ...................49

    PITA........................................................................................................................................................52 NAAN .......................................... ................................................ ................................................ ...........53

    FOUGASSE..............................................................................................................................................54

    CHALLAH................................................................................................................................................55

    PODEBANHA ......................................................................................................................................57

    PIZZA......................................................................................................................................................60

    BIGA.......................................................................................................................................................62

    FOCCACIA...............................................................................................................................................63

    GRISSINIS ............................................ ................................................ ................................................ ...65POSICILIANO ............................................ ................................................ ...........................................66

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    3/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    3

    PODEALHO .............................................. ................................................ ...........................................67

    BREADSTICKS .............................................. ................................................ ...........................................69

    PODECEBOLAS....................................................................................................................................70 PODENOZES .......................................................................................................................................72

    PODEPARMESO................................................................................................................................74

    CROISSANTEPAINAUCHOCOLAT .............................................. ................................................ ...........76

    BRIOCHE ................................................................................................................................................81

    CRAQUELIN ......................................... ................................................ ................................................ ...83

    SONHO(BERLINERS) ..............................................................................................................................86

    POAUSTRALIANO(PR-MISTURA) ......................................................................................................88

    POITALIANO(PRMISTURA) ...........................................................................................................89

    CIABATTAPRMISTURA ........................................... ................................................ ...........................90

    MASSAFERMENTADA............................................................................................................................91

    BIGAPARACIABATTA.............................................................................................................................91

    PODECERVEJA ......................................... ................................................ ...........................................92

    CIABATTASIMPLESERECHEADA............................................................................................................94

    MASSAFERMENTADAPARABAGHETTE ................................................................................................96

    BAGUETTE..............................................................................................................................................98

    POFRANCS.........................................................................................................................................99

    POFOLHADODELINGUIAEQUEIJO ................................................................................................100

    PODECAMPANHA(PAINDECAMPAGNE).........................................................................................101

    POMULTIGROS ...............................................................................................................................103

    REFERNCIASBIBLIOGRFICAS............................................................................................................106

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    4/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    4

    OPO

    O po para o homem smbolo de sustento e at da prpria vida. Da a

    referncia ao po nosso de cada dia. O po um dom generoso da natureza.

    Apropriado para todas as horas, todas as fases da vida. to perfeito para o

    homem que comeamos a apreci-lo no incio de nossas vidas e no nos

    cansamos dele at a hora da nossa morte.

    O po tambm um alimento democrtico. Ele est na mesa de todos, dos

    ricos, dos pobres. Freqenta diariamente restaurantes sofisticados, mas

    tambm est presente nas ruas e nos mercados mais populares.

    O po faz parte dos alimentos energticos e est na base da pirmide

    alimentar, sendo, portanto uma excelente fonte de energia. Alm disto, contm

    importantes nutrientes, em especial carboidratos de protenas.

    BREVE HISTRIA DO PO

    No temos uma origem exata do surgimento do po, mas sabemos que ele

    to antigo quanto prpria histria da humanidade.Neste sentido, a arte da fabricao do po busca suas origens alm da pr-

    histria.

    Os povos primitivos cultivavam cereais e os consumiam crus.

    Assim que conseguiram domesticar o fogo prepararam uma massa e colocaram

    sobre a pedra, e assim nasceu o po.

    Embora se discuta qual o primeiro cereal cultivado no Egito, certo que

    encontraram cevada em stios pr-histricos do delta, datados de cerca de 6000a .C., qual se deve acrescentar o trigo. As plancies do Nilo, periodicamente

    inundadas, produziam cereais em quantidade abundante e suficiente para o

    consumo nacional e exportao. O Trigo e a cevada constituam a base da

    alimentao e eram usados na fabricao do po e da cerveja.

    Assim podemos dizer que o po tem suas origens no Egito. Antes do ano 6000

    a.C., os egpcios j estavam comendo trigo, mas no pes to deliciosos.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    5/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    5

    Para fazer o po os Egpcios juntavam gua e um pouco de sal e gros de trigo

    selvagem e faziam uma pasta que era colocada para cozer em uma pedra

    chata, sobre o fogo.

    Em torno do ano 4000 a.C., estava efetivamente sendo cultivado. As classes de

    trigo domesticadas eram mais fceis de descascar e precisavam apenas serem

    modas, no mais queimadas em pedras quentes, o que indica que o trigo

    estava agora sendo comido com o glten intacto. O primeiro mtodo de

    aquecer os gros destrua o glten.

    L pelo ano 2000 a .C., padeiros Egpcios descobriram que as misturas de trigo

    e gua, caso no fossem assadas de imediato, borbulhavam pela fermentao.

    Ao serem assadas, essas misturas produziam pes deliciosos.

    Aps a descoberta da fermentao os padeiros egpcios se tornaram

    verdadeiros especialistas. Mantinham um estoque de massa azeda constante

    para serem utilizados quando necessrio. Este processo dura at hoje.

    Em seguida deu-se a inveno do forno. Com argila retirada do Nilo moldaram

    grandes cones abertos na parte de cima e divididos em prateleiras. Na parte de

    baixo deles eram colocados pedaos de carvo em brasa.

    O primeiro moinho feito com uma pedra redonda puxado por fora animal

    surgiu na Mesopotmia, por volta de 800 a.C.

    Em 400 a.C. pes fermentados foram introduzidos na Grcia que at ento s

    consumia pes chatos de cereais como cevada, aveia e centeio.

    Os Romanos tambm viveram do po.

    Na Idade Mdia o moinho de vento foi introduzido na Europa pelos persas. S

    depois da ocupao gaulesa pelos romanos que o po apareceu na Frana.

    S a partir do sculo VII que os primeiros verdadeiros padeiros surgiram. Foi na

    idade Mdia que se instituiu a profisso de padeiro.

    Atravs dos gregos a levedura da cerveja apareceu na Europa especificamente

    na Frana, Paris, em 1665. Com isto os pes tornaram-se mais leves e mais

    fofos. Entretanto, alegando causar malefcios sade, mdicos franceses

    proibiram o uso da levedura de cerveja que s foi reabilitada no sculo XIX.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    6/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    6

    Em 1825 fabricaram o primeiro fermento prensado, o mesmo utilizado at os

    presentes dias.

    Na seqncia, Louis Pasteur provou que a fermentao natural era causada por

    organismos vivos, o que ajudou na elaborao industrial do fermento.

    No Sculo XX surgiu o fermento biolgico base de melao do acar.

    No houve grande evoluo das tcnicas de fazer po desde a era medieval at

    o sculo XIX.

    A maior evoluo na panificao s se deu a partir da Primeira Guerra Mundial.

    Durante as guerras, na falta de farinha de trigo, preparavam pes a partir de

    outras farinhas. Comiam um po preto feito dessas farinhas e casca de rvore,

    oleaginosas, etc.

    O consumo de po branco cresceu sensivelmente depois da Segunda Guerra.

    Tambm passaram a usar mquinas e industrializar a produo do po.

    TRIGO EFARINHA DE TRIGO

    O trigo desde a pr-histria, um dos alimentos mais importantes para o

    homem e, hoje em dia, cultivado em quase todas as regies do planeta.

    GRO

    O gro de trigo composto das seguintes partes:

    endosperma parte mais interna, corresponde a 85% do gro. considerado

    um dos componentes mais importantes, pois a farinha principalmente

    extrada dele.

    grmen parte intermediria corresponde a aproximadamente 2% do gro. O

    grmen a parte que originar a futura planta. Contm grande quantidade de

    gordura e de vitaminas. Por este motivo deve ser separado da farinha, evitando

    que o rano da gordura transmita para a farinha um sabor desagradvel.

    pericarpo Parte externa, casca, corresponde a 13% do gro. A casca o

    revestimento que protege o gro e, durante a moagem, separada produzindoo que se conhece como farelo.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    7/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    7

    COMPOSIO DA FARINHA DE TRIGO

    . Carboidratos (acar 70 a 75%) os carboidratos constituem a maior

    parte do endosperma do gro de trigo, sendo tambm o componente em maior

    proporo na farinha de trigo.

    Quando os gros de amido so suspensos em gua e a temperatura

    aumentada gradualmente, em um determinado intervalo de tempo os gros de

    amido incham e formam uma soluo viscosa. Quando esta soluo resfria

    haver a formao de gis. A este fenmeno d-se o nome de gelatinizao.

    . Protenas - (glten - 8 a 12%) o teor de protenas na composio do trigo

    est relacionado com a qualidade e quantidade de glten presentes. O glten

    uma protena insolvel em gua composto de duas fraes: glutelina e gliadina.

    Quando a farinha de trigo e os demais ingredientes da massa so misturados

    com a gua e ocorre a homogeneizao mecnica, h hidratao das protenas,

    formando a rede de glten:

    Farinha de trigo + gua + batimento = REDE DE GLTEN

    Nesse momento, as protenas se entrelaam e formam uma rede ou malha

    fibrosa. Dessa rede de fibras resulta uma estrutura, que representa para o po

    o que uma estrutura de ferro representa para um edifcio, retendo grande parte

    da gua que permanecer no po, mesmo depois de assado.

    O glten responsvel pela capacidade de extenso e pela elasticidade da

    massa, isto , pela capacidade que a massa tem de se estender e voltar ao

    normal, ou seja, reter maior umidade e armazenar o gs liberado durante a

    fermentao.

    importante lembrar que somente a farinha de trigo desenvolve o glten.

    Desta forma se formos utilizar qualquer outro tipo de farinha na produo de

    um po devemos empregar pelo menos 60% de farinha de trigo para garantir o

    crescimento e a textura do po.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    8/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    8

    . Gordura (1,2 a 1,4%) A presena de uma quantidade mnima de gordura

    na farinha natural, mas uma quantidade elevada prejudicial sua

    conservao. Proveniente do grmen pode ficar ranosa e transmitir odor e

    sabor desagradveis farinha.

    . Umidade A umidade um dos fatores importantes que afetam a qualidade

    da farinha de trigo. As umidades inferiores a 11 - 12% so indesejveis porque

    tornam os gros quebradios durante o transporte, armazenamento e

    operaes de moagem. A umidade superior a 14 15% podem propiciar o

    brotamento dos gros e o desenvolvimento de microorganismos e toxinas

    durante o armazenamento.

    TIPOS DE FARINHA

    Farinha Especial aquela obtida da parte central do endosperma (mais fina).

    Os tipos mais comuns desta farinha so:

    Trigo Duro apresenta elevado teor de protenas (forte). utilizada na

    confeco de massas de pouca ou nenhuma fermentao. No caso de uso desta

    farinha na panificao, deve-se adicionar mais gua no processo e o tempo de

    mistura e o de fermentao sero maiores.

    Trigo Semi-Duro apresenta mdio teor de protenas (mdia). utilizada na

    produo de pes.

    Trigo Mole apresenta baixo teor de protenas (fraca). Utilizada na confeco

    de bolos, biscoitos e bolachas

    Farinha Comum obtida da parte externa do endosperma (mais grossa).

    Apresenta baixo teor de protenas.

    Farinha Integral obtida a partir de gros de trigo inteiros, com farelo intacto,

    modo para fazer a farinha.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    9/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    9

    PRINCIPAIS INGREDIENTES DA PANIFICAO

    gua

    Funes:

    possibilitar a formao do glten determinar a consistncia final da massa controlar e conduzir a temperatura da massa dissolver ingredientes slidos da formulao permitir a ao do fermento contribuir com a textura e maciez do po

    Farinha De Trigo

    Funes:

    fonte de acar produo de gs reteno de gs responsvel pela estrutura do produto Fermento Funes:

    agente de crescimento, transforma o acar em gs carbnico (dixido de

    carbono CO2) determinando o volume dos pes;

    produo de substncias aromticas, conferindo aroma e sabor aos pes.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    10/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    10

    TIPOS DE FERMENTO:

    Comercial

    H no mercado trs tipos de fermento apresentando diferena apenas no teor

    de gua, implicando em diferentes mtodos de utilizao e armazenamento.

    Fermento fresco prensado

    Umidade 70%

    Apresentao pacotes de 15g e 500g

    Temperatura de atuao por volta de 36 C

    Morte por volta de 50-55 C

    Cor creme acinzentado

    Utilizao recomenda-se at 3% em relao farinha de trigo

    Conservao necessita de refrigerao cmaras em torno de 4 a 8 C por

    um perodo mximo de 15 diasManter o menor tempo possvel fora de refrigerao para evitar perda do seu

    poder de fermentao.

    A dosagem de fermento vai variar conforme o tipo de massa, o processo

    utilizado e a velocidade de fermentao desejada.

    Ela pode variar nas massas salgadas e massas doces entre 2% a 8%

    Fermento seco ativo ou fermento biolgico secoSua obteno se d a partir da secagem do fermento fresco por ar quente.

    quebrado em pequenas partculas ou grnulos.

    Umidade de 7 a 9% de umidade

    Apresentao embalagens de 100g e de 50g metlicas

    Aparncia gros escuros do tamanho de um alpiste

    Durabilidade ao redor de 6 meses

    Conservao em temperatura ambiente dispensa refrigerao

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    11/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    11

    Re-hidratao necessria deve ser feita com gua morna 38 C por um

    perodo de 15 minutos

    Utilizao 2/3 do peso do fermento fresco 2% em relao farinha

    Cor amarela palha escuro

    Fermento biolgico seco Instantneo

    Consiste em clulas de levedura das quais a gua extrada por meio de

    desidratao. Permanece num estado de dormncia. O empacotamento feito

    a vcuo o que aumenta o seu tempo de vida til.

    Apresentao: pacotes de 450 gramas embalados a vcuo

    Umidade em torno de 5%

    Utilizar 1/3 em relao ao fresco 1% em relao farinha de trigo

    Aparncia: Grnulos muito pequenos, quase como areia fina.

    Durabilidade: embalagem fechada dura at 2 anos, mas aps aberto deve ser

    consumido no menor tempo possvel.

    Conservao em temperatura ambiente

    Re-hidratao no necessria devido ao pequeno tamanho dos grnulos.

    Pode ser adicionado farinha.

    Cor: creme claro

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    12/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    12

    TABELA COMPARATIVA DOS FERMENTOS COMERCIAIS

    Fermento

    fresco

    Fermento seco

    granulado

    Fermento seco

    instantneo

    Armazenagem Refrigerao

    4 a 8 C

    Temperatura

    ambiente

    Temperatura

    ambiente

    Tempo de

    conservao

    Curto

    15 dias

    Mdio

    6 meses

    Longo

    2 anos

    Atividade /kg baixa mdia alta

    umidade Alta -70% Baixa 7 a 9% Baixa 5%

    Manuseio especial No necessita Necessita re-

    hidratao

    No necessita

    NATURAL

    Consiste basicamente na obteno de uma massa de farinha e gua que,

    exposta ao ar, seja contaminada por microorganismos dispersos no ambiente.

    Esses microorganismos vo encontrar nesta massa um timo meio de

    crescimento e desenvolvimento, ocasionando uma srie de fermentaes no

    controlveis diferentes de quando utilizamos o fermento biolgico em qualquer

    das suas apresentaes comerciais.

    Essas fermentaes incontrolveis vo maioria das vezes produzir gscarbnico e alguns cidos, sendo os mais comuns o actico e o ltico.

    Depois de um certo de incubao esta massa infectada por microorganismos

    tem condies de servir de fermento, ou seja, de agente de crescimento para

    outras massas.

    Chamados tambm de Levain, hoje existem vrios mtodos de produo de

    fermento natural e todos eles tm um uso apropriado. Podemos ser feitos

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    13/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    13

    base de frutas, mel, garapa, farelo de trigo ou centeio, mas, uvas, iogurte,

    cerveja, etc.

    A utilizao do fermento natural se d em casos muito especficos pois

    normalmente agrega um sabor cido incomparvel ao produto final.

    A Sourdough de So Francisco tem sabor especial devido bactria local

    chamada de Lactobacillus sanfrancisco

    O segredo para manter o levain ou fermento natural aliment-lo com farinha

    fresca e gua, fornecendo os nutrientes e acares necessrios para que a flora

    microbiolgica tenha condies de se reproduzir e se manter viva. Retiramos

    parte do fermento para utilizao e completamos com farinha e gua na mesma

    proporo da massa retirada. A isto damos o nome de reforma do fermento

    natural

    O Fermento natural no muito adequado s condies de trabalho da vida

    moderna. Alm de delicado e sensvel, pede um tempo de fermentao maior, o

    dobro do tempo de quando utilizamos fermento biolgico.

    Produo de um fermento natural base de ma

    Ingredientes:

    1 ma

    50g de acar cristal ou mascavo

    200g dou de xcara de gua

    Material:

    1 ralador

    1 pote de vidro com tampa

    Modo de fazer:

    Rale a ma com casca e sementes. Misture com o acar. Coloque a mistura

    num pote de vidro. Coloque a tampa, mas no feche, para que os gases da

    fermentao possam sair ao longo dos dias.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    14/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    14

    Coloque o pote de vidro em um armrio fechado e, o mais importante, sem

    corrente de ar.

    A temperatura no deve ser muito quente nem muito fria. Deixe-o quieto e

    sossegado por 10 dias. Passados estes dias, quando abrir a tampa, um forte

    cheiro de lcool se desprender. Os fermentos estaro em plena forma.

    Adicione gua. Misture bem para soltar o mximo de fermento nessa gua. Coe

    a mistura com um pano, comprimindo bem o material slido no final. A

    quantidade de lquido coado vai variar de acordo com o tamanho da ma.

    Fabricao do chef:

    Agora o fermento muda de ambiente e de alimento. O alimento deixa de ser a

    ma e passa a ser a farinha.

    Ele vai precisar de um tempo de adaptao a esse novo meio e aproveitar para

    adquirir seu sabor e fora.

    Ingredientes:

    400g de farinha de trigo

    1 colher de caf de sal

    Material:

    1 vasilha de vidro, cermica ou plstico e 1 pano limpo

    Modo de fazer:

    Misture o lquido coado (escuro e carregado de fermento) com a farinha de

    trigo e o sal, formando uma massa. A massa no deve ficar nem muito seca,

    nem muito mole. Forme uma bola e deixe descansar em uma vasilha coberta

    com o pano limpo e bem mido no mesmo lugar e condies que deixou o pote

    da ma por 12 horas.

    Alimentao do fermento natural ou levain:

    O fermento se alimenta do acar encontrado na material onde ele vive e,

    medida que absorve esse acar, solta gs carbnico.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    15/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    15

    Podemos observar este fenmeno quando depois de passadas as 12 horas a

    massa adquire de 2 a 3 vezes o tamanho inicial.

    Se a sua parte superior parecer uma abbada bem esticada, o levain estar no

    ponto para ser realimentado. Ele j comeu e digeriu todo o acar que

    encontrou em seu meio e precisa agora de uma nova farinha.

    Entretanto, se a parte superior da massa parecer um balo murcho, o levain

    passou do ponto, ou seja, acabou o acar e o fermento entrou em fase de

    fermentao alcolica incio do processo de apodrecimento. Se isto acontecer

    voc ter que reduzir o tempo de alimentao de 12 para 6 horas, por 2 a 3

    dias.

    Cada vez que for alimentar o fermento vai retirar 200g de massa da vasilha e

    isto se chama chef ou massa me.

    Alimentao:

    200g de chef

    400g de farinha

    200ml de gua

    Modo de fazer:

    Juntar a massa do chef, a farinha de trigo, a gua.

    Formar uma massa.

    Jogue fora o levain que sobrou. Guarde a massa exatamente nas mesmas

    condies descritas na fabricao do chef.

    Repita este processo a cada 12 horas, durante 2 semanas

    Aps este perodo o levain estar pronto para ser utilizado em seu po.

    Obs. Durante estas duas semanas os 600g separados a cada 12 horas podem

    ser jogados fora ou distribudos em pores para amigos.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    16/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    16

    Pain de froment au levain (po feito com levain)

    1,5 kg de farinha de trigo

    30g de sal

    600g de levain

    950 ml de gua gelada

    Numa vasilha misture o levain com os demais ingredientes (80% da gua).

    De o ponto na massa com o restante da gua.

    Misture bem a massa para desenvolver o glten.

    Deixe descansar em superfcie untada e coberto com filme plstico por cerca de

    20 minutos.

    Divida a massa e modele.

    Coloque sobre assadeiras untadas com leo.

    Cubra com um pano mido e deixe fermentar por 5 a 6 horas em uma

    temperatura entre 24 C a 27 C.

    Polvilhe o po com farinha de trigo e leve para assar em forno quente 200o C

    por cerca de 40 minutos.

    Levain De Uvas Passas

    Fermento natural:

    Ingredientes Quantidade

    Uvas passas 50g

    gua fria 200g

    Farinha de trigo 250g

    Modo de preparo:

    Deixar as passas de molho na gua at comear a borbulhar (aproximadamente24horas).

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    17/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    17

    Escorrer a gua, espremendo bem as passas. Descartar as passas e misturar a

    gua farinha de trigo, fazendo uma massa lisa, homognea.

    Colocar em um recipiente fechado at que triplique o volume (de 1 a 3 dias),

    temperatura ambiente.

    Guardar 120g deste fermento, descartar o restante.

    Realimentar na seguinte proporo:

    Ingrediente Quantidade Porcentagem

    Levain 100g 50%

    Farinha de trigo 200g 100%

    gua 100g a 120g 50% a 60%

    Proceder desta maneira por aproximadamente 20 dias (a cada dia o aroma vai

    ficando mais intenso, o que d ao po sabor mais azedo, caracterstico deste

    tipo de po).

    Sal

    Funes:

    Realar o sabor Controlador de fermentao e tempo de mistura Fortalecedor do glten

    Utilizado de maneira inadequada, em contato direto com o fermento, podeinterromper a fermentao.

    Proporo: 2% em relao quantidade de farinha de trigo

    Ovos

    Funes:

    Melhorar a cor do produto Melhorar o sabor Aumentar o valor nutritivo

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    18/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    18

    Melhorar textura (efeito emulsificante, ajuda que as gorduras seincorporem na massa)

    Gordura

    Funes:

    Lubrifica a rede de glten Aumentar a reteno de umidade Melhorar textura Contribuir para o aumento do volume do po Melhorar as propriedades de conservao

    Tipos:

    Animais ( banha e manteiga) Vegetais (leo, gordura vegetal hidrogenada, gordura de coco)

    Introduzida sempre amolecida, em temperatura igual a da massa

    Leite

    Tipos:

    Integral ou desnatado Para utilizar leite em p: substituir o total de leite por 15% de leite em

    p e 85% de gua

    Funes:

    Enriquece o sabor e aroma Melhora a colorao da crosta do po Retm umidade Aumenta o valor nutritivo D maior estabilidade massa Melhora a conservao do po

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    19/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    19

    Acar

    Funes:

    Confere sabor Confere maciez Colabora na reteno de umidade Substrato para o fermento biolgico produzir gs carbnico Conferir cor

    Quantidade de acar aplicada geralmente nas frmulas de panificao:

    Po francs 0 a 4%

    Po semidoce 5 a 15%

    Po doce 15 a 25%

    Melhorador

    Funes:

    Adicionado massa para obter produto de melhor qualidade Neutraliza deficincias dos ingredientes da massa Aumenta o tempo de conservao do po

    Tipos:

    Reforadores so substncias que reagem com o glten, fortificando o

    mesmo e melhorando sua capacidade de reter gases, de modo a produzir umpo de maior volume e melhor textura. Exemplos deste tipo de melhorador so

    a vitamina C e a ADA (azodicarbonamida). O Bromato de potssio e o Iodato de

    Potssio tambm so reforadores mas seu uso na panificao so proibidos

    por lei.

    Enzima distase as enzimas so substncias que tem o poder de acelerar as

    reaes, permitindo a quebra ou degradao de grandes compostos biolgicos.

    A funo desta enzima quebrar o amido em pedaos, produzindo mais acarpara o fermento.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    20/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    20

    Emulsificante um agente que facilita a unio das substncias que

    normalmente no se misturam. Sua adio massa reduz o tempo de mistura

    dos ingredientes, aumenta a absoro de gua e d maior elasticidade ao

    glten. Exemplos de emulsificante so a lecetina extrada da soja ou da gema

    de ovo e polisorbato.

    Melhorador unificado concentra a ao e funo de diversos aditivos em um

    s produto, facilitando sua aplicao. Eles contm enzimas, reforadores e

    emulsificantes na proporo correta e so encontrados no mercado em p ou

    em pasta.

    Proporo: de 0,5 a 1% em relao farinha varia de acordo com o

    fabricante seguir orientao do fabricante

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    21/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    21

    FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE PREPARAO DOS PES

    PESAGEM DOS INGREDIENTES

    PREPARO DA MASSA

    DESCANSO

    DIVISO DA MASSA

    MODELAGEM

    ACONDICIONAMENTO

    FERMENTAO

    COZIMENTO

    RESFRIAMENTO

    CONTROLE DE QUALIDADE

    CORTE E EMBALAGEM

    COMERCIALIZAO

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    22/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    22

    ETAPAS DO FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE PREPARAO DE PES

    Preparo da Massa (mtodos)

    Esta fase tem por finalidade homogeneizar os ingredientes da frmula,

    possibilitar o desenvolvimento do glten atravs do trabalho mecnico sobre a

    massa.

    Nesta fase importante lembrar que a temperatura da massa no deve exceder

    a 27 C e a gua adicionada massa quem vai ajudar a controlar esta

    temperatura. Se aumentarmos a temperatura, daremos incio fermentao no

    momento inadequado.

    Mtodo Direto (mtodo padro)

    Dissolver o fermento em gua

    Adicionar todos os ingredientes (acar e sal por ltimo)

    Misturar e trabalhar a massa at desenvolver o glten

    Seguir passos restantes do fluxograma de preparao de pes

    Mtodo Indireto (utilizando pr-fermentos e fermento natural):

    Este mtodo constitudo de 2 ou 3 fermentaes com objetivo de realar o

    sabor do produto base.

    Os pr-fermentos so um instrumento poderoso para criar pes de qualidade e

    textura superiores. So normalmente utilizados para agregar sabor e, em

    alguns casos, para ajudar na fermentao de pes muito ricos em gordura (pois

    ela retarda a fermentao).

    Existem vrios tipos de pr-fermentao.

    Pr-fermentaes midas Poolish e Esponjas

    Pr-fermentaes Firmes Pte Fermente e Biga

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    23/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    23

    Poolish (chamado assim na Frana e na Itlia) Consiste em partes iguais de

    farinha e gua e 0,25% de fermento em relao a farinha. um pr-fermento

    de ao lenta, pois leva pouco fermento em sua composio. Demora mais para

    fermentar e, portanto desenvolve mais sabor. No leva sal. Quando utilizamos

    um poolish como pr-fermento normalmente adicionamos mais fermento

    durante o batimento da massa para completar a fermentao.

    Esponja um pr-fermento de ao mais rpida que o poolish porque leva

    uma maior quantidade do fermento ou todo o fermento da receita em sua

    preparao. Este tipo de esponja no agrega tanto sabor, pois tem um tempo

    menor de fermentao que o poolish e utilizada em pes muito ricos, de

    farinha integral ou que levem uma quantidade razovel de gordura.

    Massa fermentada Pte Fermente massa velha - Pode ser obtida

    reservando um pedao de massa que j foi preparada e j fermentada ou

    preparando um pedao de massa para ser utilizado posteriormente, por

    exemplo no outro dia. Adicionando esta massa conseguimos o efeito de

    envelhecer imediatamente a massa nova.

    Biga difere da massa fermentada por no conter sal em sua preparao.

    Assim como a massa fermentada um pr-fermento mais firme. A biga

    normalmente feita para ser usada especificamente como pr-fermento. Como

    feita sem adio de sal, que um controlador da fermentao, a biga feita

    com uma quantidade menor de fermento. No havendo o sal, o fermento no

    encontra nenhuma restrio no seu caminho para digerir todo o acar

    disponvel. Usar menos fermento melhor porque queremos obter o mximo

    de sabor proveniente do trigo. Os sabores do po so provenientes do gro e

    no do fermento. Neste sentido a biga deve ter no mximo 0,5% de fermento

    em relao farinha.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    24/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    24

    Mtodo utilizando poolish ou esponja

    . Preparar a esponja ou o poolish

    . Deixar crescer e fermentar

    . Colocar esponja ou o poolish na batedeira e adicionar os demais ingredientes

    de acordo com a receita

    . seguir passos restantes do fluxograma de preparao de pes

    Mtodo utilizando massa fermentada, biga ou Fermento Natural

    . preparar a biga ou fermento natural (levain)

    . usar mtodo direto acrescentando a massa fermentada, a biga ou o fermento

    natural.

    Diviso da massa

    A diviso pode ser feita manualmente, com o uso de uma faca ou esptulas ou

    ento nas divisoras, mquinas prprias desenvolvidas para este fim.

    Descanso da massa

    O tempo de descanso permite por um lado, que a massa cresa e por outro

    lado que o glten se torne mais consistente. Tambm possibilita que o glten

    relaxe e a massa fique menos elstica, facilitando a posterior modelagem de

    alguns tipos de pes.

    Modelagem

    Na modelagem as peas de massa adquirem a forma do po que se quer obter.

    A modelagem pode ser manual ou mecnica, sendo que na ltima se faz o uso

    da modeladora, que efetua 5 operaes seqncias sobre as peas da massa:

    . retirada do gs formado durante o descanso degassing . laminao

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    25/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    25

    . alongamento . enrolamento . selagem

    Acondicionamento

    Consiste na deposio dos produtos nas assadeiras ou esteiras. Devem ser

    tomados os devidos cuidados no posicionamento das peas, como

    distanciamento, acerto das pontas, posio do fecho, para evitar perda da

    qualidade do produto final.

    Cortes decorativos no po podem ser feito antes de levar o po para assar

    (depois de fermentado), aps o acondicionamento ou ainda, durante a

    fermentao, dependendo do efeito desejado e do tipo de massa.

    Esta operao exige delicadeza e preciso e deve ser feita com rapidez.

    Para fazer os cortes podemos utilizar facas, bisturis ou tesouras.

    Fermentao

    A fermentao uma etapa decisiva no fabrico do po. Consiste na ao das

    leveduras ou fermento ao consumirem o acar presente transformando-o em

    lcool e gs carbnico. Por este motivo denominada de fermentao alcolica.

    Produtos obtidos na fermentao:

    . gs carbnico que provoca ao mesmo tempo o crescimento da massa e a

    formao de alvolos no seu interior.

    . lcool, que ser eliminado quando o produto for assado.

    . mais de 40 compostos orgnicos que conferem sabor e aromas tpicos do po.

    Quanto mais lento o processo de fermentao, o po ter melhor sabor, aroma

    e maior durabilidade.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    26/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    26

    Na massa alm da fermentao alcolica ocorrem em maior ou menor

    proporo outros tipos de fermentaes desenvolvidas por outros

    microorganismos, formando cido lctico e actico.

    Temperaturas recomendadas para o desenvolvimento da fermentao

    Ao Temperatura

    Inativo 2 C

    Fermentao lenta 16 - 21 C

    Temperatura ideal quando utilizar fermento fresco 21 - 32 C

    Temperatura ideal quando utilizar fermento seco 41 - 46 C

    Fermento Morre 59 C

    Cozimento

    O processo de cozimento das massas consiste em uma srie de transformaes

    qumicas, fsicas e biolgicas, que permitem obter ao final, um produto com

    excelentes caractersticas nutritivas, de sabor e aparncia.

    A temperatura do forno e a durao do processo variam segundo o tamanho e

    o tipo de massa.

    Ao introduzirmos a pea de massa no forno, o calor se propagar do ambiente

    at o interior da pea, atravessando a superfcie superior, lateral e inferior. A

    parte da massa em contato com a base do forno absorve o calor por conduoe a que est em contato com o ar, absorve por conveco e irradiao.

    A temperatura do forno para coco dos pes vai variar entre 170 C e 220 C.

    Quando durante o cozimento a pea de massa alcana a temperatura ao redor

    de 100 C, a gua inicia o processo de evaporao. Este processo de migrao

    da gua se d de dentro pra fora. No momento em que este processo diminui,

    comea a formao da casca cuja espessura depende da durao do cozimento.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    27/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    27

    H tambm durante o cozimento um aumento do volume do po. Isto se d

    pela dilatao do gs e o aumento do vapor de gua devido temperatura do

    forno. A massa sofre um rpido aumento de volume, que alcana o

    desenvolvimento mximo depois de um tempo (5 a 10 minutos) varivel de

    acordo com o peso, forma e qualidade da massa.

    Colorao Da Crosta

    A cor ideal de um po seria uma cor dourado intensa na parte de cima e

    dourada plida nas laterais.

    A cor da crosta vai depender da temperatura na qual foi assado o po bem

    como dos ingredientes agregados na massa.

    A colorao tambm pode variar conforme os ingredientes utilizados para

    pincelar a massa antes de leva-la coco.

    PRODUTO RESULTADO

    Ovo inteiro + gua Brilho e cor

    Ovo inteiro + leite Brilho, cor e crosta macia

    Clara de ovo + gua Brilho e crosta dura

    gua Crosta crocante

    Farinha Textura e contraste

    Leite ou creme de leite Cor e crosta macia

    Iogurte Cor avermelhada

    Resfriamento

    Os pes ao sarem do forno, esto com a temperatura bastante elevada e

    devem ser resfriados antes de serem fatiados e posteriormente embalados.

    A forma mais simples de resfriamento em temperatura ambiente, sendo um

    processo lento e que necessita de bastante espao.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    28/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    28

    Outra forma existente, porm restritas produo em escala industrial, so as

    esteiras esterilizadas que se movem lentamente e em constante ventilao.

    Controle de qualidade

    Devemos realizar a avaliao do produto final de acordo com critrios pr-

    estabelecidos que auxiliem a determinar as falhas ocorridas durante o processo.

    Neste momento separamos os produtos que no esto de acordo com os

    padres de qualidade minimamente exigidos.

    Critrios:

    Modelagem o fecho deve estar voltado para baixo

    volume independente da forma o po deve estar crescido e uniforme

    colorao proporcional quantidade de acar presente na massa. A

    colorao varia de amarelo escuro a marrom, conforme a concentrao de

    acar aumenta.

    casca a casca tambm varia de acordo com a quantidade de acar presente

    na receita e pela presena de outros ingredientes.

    Pes com baixo teor de acar tm uma casca mais fina, brilhante e crocante.

    Pes com elevado teor de acar tm casca macia.

    lastro a parte inferior do po. Deve ser firme mas no deve estar queimada.

    textura a consistncia interna do po. De acordo com o tipo de massa ou

    modelagem os alvolos ou bolhas sero maiores ou menores.

    aroma e sabor Caracterizam o po em condies de consumo, alm de

    identificar possveis irregularidades durante o processo de elaborao ou

    armazenagem.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    29/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    29

    Corte e embalagem

    O corte em fatias geralmente utilizado para pes de forma e feito por

    lminas ou correias cortantes.

    A embalagem pode ser feita manualmente ou utilizando mquinas de

    embalagem que operam em alta velocidade.

    Vrios tipos de materiais podem ser empregados como o celofane, polipropileno

    e polietileno. Devem proporcionar boa visualizao do produto e proteo

    umidade e ao aroma.

    Balanceamento De Receitas

    Balancear receitas significa determinar a quantidade de cada ingrediente que

    entrar na formulao da massa, segundo as caractersticas desejadas para o

    produto final.

    Ao formularmos uma receita quatro fatores devem ser levados em

    considerao:

    a funo que cada ingrediente exerce na massa e no produto final

    as porcentagens mximas e mnimas tolerveis

    as caractersticas internas e externas desejadas para o produto final

    os mtodos utilizados em panificao.

    Finalidades do balanceamento:

    Controle de qualidade: estabelecer padres de qualidade para os produtos e

    processos, assegurando uniformidade na produo e permitindo identificar

    possveis falhas no processo e suas causas;

    Normalizao e registros: descrio completa do processo, incluindo tempos de

    masseira, descanso, fermentao, coco, temperatura da massa e do forno,tamanho das peas. Isso permite que todos os funcionrios desenvolvam as

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    30/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    30

    receitas da mesma forma, auxiliando na soluo de imprevistos e criando uma

    identidade para o estabelecimento;

    Controle de estoque: proporciona reduo de custos pelo uso correto das

    matrias-primas, evitando desperdio.

    Controle da produo: possibilita avaliao financeira do negcio atravs do

    dimensionamento da produo, dos custos e lucros.

    CLCULO DE PORCENTAGEM

    Diferente das outras reas da gastronomia, a panificao permite que se defina

    o ingrediente principal e se calcule os demais ingredientes com base neste

    ingrediente, que normalmente a farinha de trigo. A farinha de trigo a base

    do po.

    Ela ser definida como 100% e os demais ingredientes devem ser calculados

    percentualmente como ilustra o exemplo abaixo:

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    31/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    31

    Po de cachorro quente

    Farinha 100% 5000g

    Acar 10% 500g

    Sal 2% 100g

    Melhorador 1% 50g

    gua 50% 2500 ml

    Gordura 8% 400g

    Fermento 5% 250g

    Para calcular a quantidade dos ingredientes, basta multiplicar o peso da farinha

    pela porcentagem do ingrediente desejado e dividir por 100.

    Ex: Quanto devemos pesar de fermento sendo 5% para 5000g de farinha de

    trigo?5000 x 5 = 25.000 : 100 = 250g de fermento

    Clculo do rendimento

    Para calcular o rendimento ou o nmero de pes que sero produzidos com

    uma receita, basta dividir o peso total da massa pelo peso de cada po, ainda

    cru.Exemplo:

    Farinha 100% 5000g

    Acar 10% 500g

    Sal 2% 100g

    Melhorador 0,5% 25g

    gua 50% 2500 ml

    Gordura 8% 400g

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    32/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    32

    Fermento 5% 250g

    Peso total = 8.775 g

    Se o peso de cada po cru for igual a 65g, para saber o nmero de pes, basta

    dividir o peso total (8.775 g) pelo peso do po cru (65g)

    8.775 : 65 = 135 Portanto o rendimento ser de 135 pes.

    Clculo da encomenda

    Para atender uma encomenda de pes, preciso definir a quantidade de

    farinha que ser utilizada. Para tanto necessrio saber a quantidade de pes

    a ser produzida e multiplicar este nmero pelo peso do po cru.

    Ex. quantidade de pes para serem produzidos = 300

    Peso cru = 60g

    Massa necessria = 300 x 60 = 18.000g

    Farinha 100%

    Acar 8%

    Sal 2%

    Melhorador 1%

    gua 60%

    Fermento 4%

    Gordura 5%__

    Total 180%

    18.000 ----------180%

    x ------------------100%

    x = 18.000 x 100

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    33/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    33

    180

    x = 10.000 g de farinha de trigo = 10 kg de farinha de trigo

    Clculo da quantidade de massa em relao ao tamanho da forma

    Multiplicando por 0,3 teremos um miolo mais aberto, por 0,4 teremos um miolo

    mais fechado.

    BASE x ALTURA x COMPRIMENTO = X

    Xx 0,3 ou 0,4 = QUANTIDADE DE MASSA ADEQUADA PARA A FORMA

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    34/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    34

    TESTE DO GLTEN

    FICHA TCNICA

    FRMULA : TESTE DO GLTEN

    RENDIMENTO MASSA BRUTA : PESO PORCIONADO

    UNITRIO:

    INGREDIENTES % QTDE. UNIDADE CUSTO

    Farinha de trigo 100

    gua 55

    CUSTO

    TOTAL MB:

    CUSTO

    TOTAL UNI.:

    MTODO DE PRODUOPreparar a massa manualmente misturando os ingredientes at obter uma massa

    homognea.

    Deixar a massa mergulhada em gua por 30 minutos

    Lavar a massa em gua corrente at retirar completamente o amido.

    Verificar se a massa ainda contm amido apertando a massa sobre um recipiente

    com gua limpa. Se as gotas tingirem a gua continuar lavando.

    Bater a massa sobre uma superfcie seca para retirar o excesso de umidade.Pesar a massa para saber o peso do glten mido. Este valor dividido por 3 equivale

    ao peso do glten seco.

    Bolear a massa

    Assar em forno 200 C por aproximadamente 30 minutos.

    Esfriar e avaliar.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    35/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    35

    DEFEITOS DO PO ESUAS CAUSAS

    FORMA

    Pouco volume

    Muito sal

    Pouco fermento

    Pouco lquido

    Farinha fraca

    Pouco ou muito tempo de mistura

    Forno quente demais

    Muito volume

    Pouco sal

    Muito fermento

    Muita fermentao

    Erro na diviso da massa

    Aparncia defeituosa

    Muito lquido

    Farinha fraca

    Modelagem imprpria

    Fermentao ou crescimento

    imprprios

    Muito vapor no forno

    Crosta rachada ou irrompida

    Muito tempo de mistura

    Massa pouco fermentada

    Modelagem imprpria abertura

    virada para cima

    Pouco calor no forno

    Forno muito quente

    Vapor insuficiente

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    36/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    36

    TEXTURA

    Miolo muito denso - fechado Muito sal

    Pouco lquido

    Pouco fermento

    Pouca fermentao

    Muito grosseiro ou aberto

    Muito fermento

    Muito lquido

    Tempo de mistura incorreto

    Fermentao imprpria

    Forma muito grande

    Miolo acinzentado Tempo de fermentao ou

    temperatura muito altos

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    37/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    37

    PRODUES

    A histria do Hambrguer

    No sculo XIII, os cavaleiros trtaros utilizavam uma tcnica peculiar para moer

    a carne dura e crua levando-a na sela de seus cavalos. Aps horas de galope o

    alimento se transformava em uma pasta mais fcil para mastigar. Era o

    chamado "bife trtaro", que se consumia cru, como ainda se serve em

    restaurantes, acompanhado de uma gema de ovo tambm crua. Cinco sculos

    mais tarde o alimento chegou ao porto de Hamburgo, na Alemanha, onde se

    incorporou aos hbitos alimentares da populao local.

    No incio do sculo XIX, imigrantes alemes levaram para os Estados Unidos a

    receita j adaptada aos seus costumes, que consistia em grelhar a carne

    levemente com cebolas. No final desse sculo um dono de restaurante em

    Washington teve a idia de colocar o hambrguer entre duas fatias de po etransform-lo em sanduche.

    O hambrguer no Brasil

    A introduo do hambrguer nos costumes do brasileiro deve-se ao americano

    Robert Falkenburg, campeo de tnis em Winbledon, que apostou nessa idia e

    abriu em 1952, no Rio de Janeiro, a primeira lanchonete que seguia os padresamericanos, o Bob's. Atreladas ao hambrguer vieram outras novidades como o

    milk shake e o sundae.

    Outra franquia que obteve grande sucesso no Brasil o McDonald's que em

    1979 instalou-se no Rio de Janeiro e em 1981, inaugurou sua primeira loja na

    Avenida Paulista, em So Paulo. Com um trabalho intenso nos ltimos 21 anos,

    e ganhando apreciadores cada dia, est presente hoje em 12 cidades do

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    38/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    38

    Brasil, com 961 pontos de venda, sendo 467 restaurantes e 494 quiosques,

    chegando a vender 145 hambrgueres por minuto.

    Histria da salsicha e do cachorro quente

    A histria mais famosa a de um aougueiro de Frankfurt, na Alemanha que,

    em 1852, resolveu batizar as salsichas que fabricava com o nome de seu

    cachorro bass.

    Tradicionalmente, credita-se cidade de Frankfurt, Alemanha, como local de

    origem da salsicha. A ponto de, em 1987, a cidade ter promovido um evento

    em comemorao aos 500 anos da iguaria, que teria sido inventada em 1484.

    Apesar da origem europia, a popularizao da salsicha ocorreu nos EUA, a

    partir da contribuio de aougueiros europeus de vrias nacionalidades que

    emigraram para aquele pas.

    Durante a Exposio Mundial de Colombo, uma feira que aconteceu em 1893

    na cidade de Chicago, EUA, para comemorar os 400 anos de descobrimento da

    Amrica por Cristvo Colombo, o consumo de salsicha explodiu. Os visitantes

    gostavam do produto porque ele era fcil de comer, prtico e barato.

    O hot-dog como conhecemos hoje, com o tradicional po de cachorro-quente,

    foi introduzido pelo comerciante de origem bvara Anton Feuchtwanger durante

    a Feira de Compras da Louisiana, na cidade de St. Louis, em 1904.

    Ele emprestava luvas brancas para que seus fregueses pudessem comer as

    salsichas quentes e picantes que fazia. A maioria das luvas no era devolvida e

    seu estoque comeou a cair. Assim, ele acabou pedindo ajuda ao seu cunhado,

    que era padeiro. Este improvisou um novo tipo de po que pudesse conter a

    salsicha. Estava inventado o popular cachorro-quente.

    Os americanos chamavam as "frankfurters" de "salsichas dachshund". Esta raa

    de cachorro, originria da Alemanha, possui corpo comprido e pernas curtas, o

    que combinava bem com o formato das "frankfurters".

    O nome "hot dog" comeou sua histria em Polo Grounds, estdio dos New

    York Giants. Num dia frio de abril em 1906, o comerciante Harry Stevens,responsvel pelos alimentos vendidos no estdio, no estava conseguindo

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    39/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    39

    vender sorvete e refrigerante e mandou seus funcionrios comprarem todas as

    salsichas e pes que encontrassem.

    Em menos de uma hora, eles estavam oferecendo os sanduches utilizando

    tanques portteis com gua quente e gritando "Theyre red hot! Get your

    dachshund sausages while theyre red hot!", numa traduo livre algo como

    Elas esto pelando! Peguem suas salsichas dachshund enquanto elas esto

    quentes!

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    40/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    40

    PODEFORMABRANCO

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo 250 Gramas 100

    gua Gramas 60

    Manteiga Gramas 12

    Fermento biolgico

    fresco

    Gramas 4

    Acar refinado Gramas 4

    Sal refinado Gramas 2

    Leite integral em p Gramas 6

    Melhorador para pes Gramas 1

    Manteiga clarificada

    (para pincelar)

    15 Gramas

    leo para untar 50 Mililitros

    Modo de preparo:

    1. Bater a massa usando mtodo direto, colocando a gua aos poucos atdar ponto. Bater por aproximadamente 10 minutos.

    2. Colocar a massa sobre superfcie untada com leo, deixar descansar atdobrar de volume, coberta com filme plstico.

    3. Modelar. Untar a forma com leo e colocar a massa com as pontasviradas para baixo. Deixar fermentar at alcanar a borda da frma.

    4.Assar a 180C, calor seco, por aproximadamente 30 minutos. (atingir100 C no seu interior ou ao bater no fundo fazer barulho de oco)

    5. Desenformar morno e pincelar manteiga clarificada na parte superior.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    41/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    41

    PODEHAMBRGUEREHOTDOG

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo 300 Gramas 100

    Manteiga Gramas 12

    Sal Gramas 2

    Acar Gramas 9

    Fermento biolgico

    fresco

    Gramas 4

    Leite em p Gramas 3

    gua Gramas 48 - 56

    Melhorador para pes Gramas 1

    Gergelim (decorao) 5 Gramas

    Manteiga clarificada

    para pincelar

    15 Gramas

    leo para untar 15 Mililitros

    Modo de preparo:

    1. Bater a massa no mtodo direto. Dar o ponto com a gua.2. Bater at formar rede de glten, cerca de 10 minutos.3. Deixar a massa descansar por 15 minutos em superfcie untada com leo

    e coberta com um plstico.4. Dividir em peas de 70g cada. Modelar e se desejar, para os pes de

    hambrguer colocar cobertura de gergelim.

    5.Acondicionar em assadeira untada com leo.6. Fermentar at dobrar o volume.7.Assar a 190C de 12 a 15 minutos, calor seco.8. Se desejar, como acabamento, imediatamente aps retirar do forno,

    pincelar sobre os pes a manteiga clarificada derretida.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    42/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    42

    9. Resfriar sobre uma grelha.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    43/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    43

    LEVAINDECERVEJAEMEL

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo 1000g Gramas 100%

    Cerveja branca 350g Gramas 35%

    Mel 150g Gramas 15%

    Iogurte 340g Gramas 34%

    Modo de preparo:

    1. Misturar os ingredientes e deixar fermentar sob refrigerao durante 15dias.

    2. Passados os 15 dias, utilizar e alimentar usando uma parte de levain,duas partes de farinha e no mnimo uma parte de gua.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    44/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    44

    PODEBATATA

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo 4000 Gramas 100

    Batata cozida

    espremida e fria

    Gramas 50

    leo Gramas 5

    Ovos Gramas 12,5

    Sal Gramas 2

    Acar refinado Gramas 4

    Fermento biolgico

    seco instantneo

    Gramas 2

    Leite Gramas 7,5

    Melhorador para pes Grama 1Recheio e finalizao

    Gema para pincelar 10 Gramas

    Queijo catupiry para

    rechear

    2000 Gramas

    leo para untar 200 Mililitros

    Modo de preparo:

    1. Cozinhar as batatas com casca. Descascar e amassar como pur. Resfriaro pur.

    2. Bater a massa pelo mtodo direto, colocando o leite aos poucos at daro ponto. Bater por cerca de 10 minutos.

    3. Deixar a massa descansar em superfcie untada com leo por 15minutos. Cobrir com plstico.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    45/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    45

    4. Dividir em pedaos de 40g a 50g, modelar e rechear conformedemonstrao.

    5.Acondicionar em assadeira untada com leo.6. Deixar fermentar de 30 a 40 minutos, cortar e pincelar com gemas

    diludas em um pouco de gua.

    7.Assar no calor seco, a 190C por aproximadamente 15 minutos.8. Retirar do forno e resfriar sobre uma grelha.

    POPORTUGUS

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo 500 Gramas 100

    Sal refinado Gramas 2

    Acar Gramas 4

    Melhorador Gramas 1

    Fermento biolgico seco

    instantneo

    Gramas 2

    gua Gramas 45

    Margarina Gramas 15

    Azeite de oliva Gramas 3

    leo para untar 20 Gramas

    Modo de Preparo:

    1. Bater a massa pelo mtodo direto. Dar o ponto com a gua aos poucos.2. Bater por 5 minutos em velocidade baixa e ento aumentar a velocidade

    e bater at obter o ponto de vu de glten.

    3. Colocar a massa numa assadeira untada com leo e coberta com filmeplstico. Deixar fermentar at que dobre de volume.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    46/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    46

    4. Polvilhar a mesa com farinha de trigo e colocar a massa.5.Abrir com a palma da mo e cortar a massa com aproximadamente 450

    gramas.

    6. Enrolar manualmente.7. Colocar na assadeira e deixar fermentar aproximadamente 30 minutos.8. Com uma lmina, cortar uma pestana no meio do po, no sentido

    longitudinal.

    9. Para maior abertura, colocar um pouco de margarina ou azeite epolvilhar farinha de trigo no centro do corte.

    10.Assar no forno a 190 C por aproximadamente 25 minutos com bastantevapor.

    PODEFUB

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo 250 Gramas 100

    Fub Gramas 25

    Sal refinado Gramas 1,5

    Acar Gramas 15

    Melhorador Gramas 1

    Manteiga sem sal Gramas 10

    Erva-doce (opcional) Gramas 1Fermento biolgico

    seco instantneo

    Gramas 2

    Leite integral Gramas 53

    Finalizao

    Fub para polvilhar 50 Gramas

    leo para untar 30 Mililitros

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    47/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    47

    Modo de preparo:

    1. Bater a massa no mtodo indireto. Fazer uma esponja com farinha,fermento e leite. Fermentar at dobrar de volume.

    2.Acrescentar os demais ingredientes e bater a massa por 5 minutos navelocidade baixa, aumentar a velocidade e bater por mais cinco minutos.

    3. Dar o ponto com o leite (colocar a erva-doce apenas no final dobatimento).

    4. Deixar a massa descansar sobre superfcie untada e coberta complstico.

    5. Dividir a massa em pedaos de 100g e modelar.6. Umedecer os pes com gua e cobrir a superfcie com fub.7.Acondicionar em assadeira untada com leo.8. Levar para fermentar.9. No meio da fermentao fazer os cortes decorativos.10.Fermentar at dobrar de volume.11.Assar no calor seco a 180 C por cerca de 10 a 15 minutos12.Retirar do forno. Desenformar e resfriar sobre uma grelha.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    48/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    48

    PODEFIBRAS

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo 500 Gramas 100

    Fibra de trigo Gramas 5

    gua Gramas 65

    Sal Gramas 2Acar refinado Gramas 3

    Fermento biolgico

    fresco

    Gramas 6

    Melhorador para pes Gramas 1

    Margarina Gramas 4

    leo para untar 20 Mililitros

    Modo de preparo:

    1. Bater a massa usando mtodo direto, colocando a gua aos poucos atdar ponto. Bater por aproximadamente 9 minutos na 1 velocidade e

    mais 5 minutos na 2 velocidade 10 minutos.

    2. Colocar a massa sobre superfcie untada com leo, deixar descansar por15 minutos, coberta com filme plstico.

    3. Dividir em pedaos de 450 gramas.4. Modelar. Untar a forma com leo e colocar a massa com as pontas

    viradas para baixo. Deixar fermentar at dobrar de volume.

    5.Assar a 180C, calor seco, por aproximadamente 30 minutos. (atingir100 C no seu interior ou ao bater no fundo fazer barulho de oco)

    6. Desenformar e resfriar sobre grelha.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    49/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    49

    PODESEMENTESECEREAIS

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo 3000 Gramas 100

    gua Mililitros 56

    Fermento biolgico

    fresco

    Gramas 4

    Manteiga sem sal Gramas 10

    Sal Gramas 2

    Acar 150 Gramas 5

    Gergelim preto 150 Gramas 5

    Linho 100 Gramas 3

    Aveia em flocos 100 Gramas 3

    Finalizaoleo para untar 100 Mililitros

    Clara para pincelar 10 Unidade

    Linho para enfeitar 50 Gramas

    Aveia para enfeitar 50 Gramas

    Modo de preparo:

    1. Bater a massa usando mtodo direto, colocando a gua aos poucos atdar ponto. Bater por aproximadamente 9 minutos na 1 velocidade e

    mais 5 minutos na 2 velocidade 10 minutos at atingir o vu de glten.

    2. Em seguida acrescentar as sementes de gergelim e linhaa e a aveia emflocos. Bater apenas para distribuir os ingredientes na massa.

    3. Colocar a massa sobre superfcie untada com leo, deixar descansar por15 minutos, coberta com filme plstico.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    50/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    50

    4. Dividir em pedaos de 450 gramas se for fazer po de forma. Modelar.Untar a forma com leo e colocar a massa com as pontas viradas para

    baixo. Deixar fermentar at dobrar de volume. Para pes pequenos,

    dividir em pedaos de 50 gramas.

    5. Umeder levemente os pes e colocar a cobertura de semente de linhaae gergelim para dar um efeito decorativo.

    6.Assar a 180C, calor seco, por aproximadamente 30 minutos. (no casodo po de forma, at atingir 100 C no seu interior ou ao bater no fundo

    fazer barulho de oco)

    7. Desenformar e resfriar sobre grelha.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    51/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    51

    PITA

    Pita o nome grego para este po redondo, macio e com um buraco no

    meio. Ele preparado e consumido por toda a regio. Seu nome rabe

    khubz.

    FOUGASSE

    Flat bread de origem francesa, especificamente provenal, normalmente

    salgado. As verses mais conhecidas so a de azeitonas, a de bacon, a de

    anchova e a de queijo.

    NAAN

    Este po macio e fofo originrio da ndia, mas se tornou muito popular nos

    pases vizinhos como o Afeganisto.

    Tradicionalmente o naan tambm feito no forno tandoor, assados

    rapidamente nas suas paredes.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    52/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    52

    PITA

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo 100 Gramas 100

    gua Gramas 50

    Fermento biolgico

    seco instantneo

    Gramas 1,5

    Sal refinado Gramas 2

    Acar refinado Gramas 3

    Azeite de oliva Gramas 4

    leo para untar 10 Gramas

    Modo de preparo:

    1.

    Bater a massa usando mtodo direto (dar ponto com a gua). Deixardescansar at dobrar de volume.

    2. Porcionar a massa em peas de 70g cada. Bolear e deixar fermentar atdobrar de volume sobre superfcie polvilhada com farinha. (cobrir para

    que no ressequem).

    3.Abrir com um rolo dando formato redondo.4.Assar em assadeiras furadas ou direto sobre a pedra do forno, a 250C

    por cerca de trs minutos no calor seco

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    53/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    53

    NAAN

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo 250 Gramas 100

    Leite integral Gramas 46

    Fermento biolgico

    seco instantneo

    Gramas 2

    Sal refinado Gramas 2

    Acar refinado Gramas 2

    Iogurte natural Gramas 8

    Manteiga sem sal Gramas 6

    COBERTURA

    Manteiga para untar 20 Gramas

    Modo de preparo:1. Bater a massa no mtodo direto. Dar o ponto com o leite.2. Bater por 5 minutos em velocidade baixa e ento aumentar a velocidade

    e bater por mais 5 minutos.

    3. Colocar a massa num bowl untado e deixar fermentar at que dobre devolume.

    4.Amassar a massa para retirar o ar e deixar descansar por mais 10minutos.

    5. Dividir a massa em pedaos de 80g e abri-los em forma oval, com cercade 5mm de espessura.

    6.Aquecer uma chapa ou frigideira o mais quente possvel.7. Se for usar a cobertura de gergelim e papoula, pincelar manteiga

    levemente sobre o po e salpicar a cobertura pressionando muito

    levemente com as mos para que ela grude.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    54/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    54

    8. Grelhar os pes por cerca de dois minutos de cada lado, at que fiquemlevemente dourados.

    FOUGASSE

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo Bunge

    Premium

    4000 Gramas 100

    Fermento biolgico

    seco

    80 Gramas 2

    gua 2400 Gramas 60

    Azeite extra virgem 320 Gramas 8

    Acar refinado 160 Gramas 4

    Azeitonas pretas sem

    caroo

    400 Gramas 10

    Tomilho fresco 80 Gramas 2leo para untar 500 Gramas

    Modo de preparo:

    1. Bater a massa no mtodo direto (deixar as azeitonas e o tomilho paracolocar por ltimo). Dar o ponto com a gua.

    2. Bater por 5 minutos em velocidade baixa e ento aumentar a velocidadee bater por mais 5 minutos at formar o vu de glten. Colocar asazeitonas e o tominho e bater apenas para misturar.

    3. Dividir a massa em pedaos de 200g e bolear.4. Colocar a massa em superfcie untada e deixar descansar coberto por

    cerca de 20 minutos.

    5.Abrir a massa em formato oval com o auxlio de um rolo e fazer os cortesdecorativos conforme ilustrao (figura 1).

    6. Fermentar at dobrar de volume.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    55/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    55

    7.Assar em forno 200oC com vapor.8. Resfriar os pes sobre grelha.

    Figura 1

    CHALLAH

    Tradicional po judaico servido no Sabbath, em ocasies cerimnias e mesmo

    no dia-a-dia. um po que leva uma grande quantidade de ovos o que faz com

    ele tenha uma leveza especial. Polvilhado com semente de papoula ou com

    acar cristal grosso, existe em vrios formatos, sendo o mais tradicional a

    trana feita com trs, quatro ou cinco pontas.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    56/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    56

    CHALLAH

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo 500 Gramas 100

    Gemas Gramas 21

    Fermento biolgico

    seco instantneoGramas 2

    gua Gramas 35Acar refinado Gramas 10

    Sal refinado Gramas 1

    Manteiga sem sal Gramas 10

    Essncia de baunilha Gramas 1

    Finalizao

    Gema para pincelar 1 Unidade

    Acar cristal parapolvilhar

    20 Gramas

    Modo de preparo:

    1. Fazer uma esponja com farinha de trigo, gua e fermento. Deixardescansar por 30 minutos.

    2.Adicionar a farinha restante, o acar, as gemas e a esponja.3. Finalmente, juntar o sal e a manteiga e bater na velocidade mdia por 7

    10 minutos.

    4. Fermentar na mesa, coberta com filme plstico at dobrar de volume.5. Sovar e dividir conforme desejado e descansar mais 20 minutos.6. Modelar trana de 3, 4 ou 5 pontas.7. Fermentar at dobrar de volume.8. Pincelar egg wash e polvilhar acar cristal ou semente de papoula.9.Assar em forno 180C at atingir colorao dourada.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    57/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    57

    10.Resfriar sobre grelha.PODEBANHA

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo 500 Gramas 100

    Fermento biolgico

    seco instantneo

    Gramas 2

    Acar Gramas 10

    Sal refinado Gramas 2

    Melhorador Gramas 1

    Banha de porco Gramas 10

    gua Gramas 47

    leo para untar 20 Mililitros

    Modo de preparo:

    1. Bater a massa no mtodo direto dando o ponto com a gua.2. Bater a massa por 5 minutos na velocidade baixa, aumentar a velocidade

    e bater por mais 10 minutos.

    3. Deixar a massa descansar sobre superfcie untada e coberta com plsticopor cerca de 15 minutos.

    4. Dividir a massa em pedaos de 170g e modelar.5.Acondicionar em assadeira untada com leo.6. Levar para fermentar.7. Fermentar at dobrar de volume.8.Assar no calor seco a 180 C por cerca de 10 a 12 minutos.9. Retirar do forno.10.Desenformar e resfriar sobre uma grelha.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    58/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    58

    PIZZA

    Foi graas imigrao italiana em todo o mundo que a pizza pode

    chegar aos nossos dias como um alimento to difundido e consumido.

    A pizza seria uma evoluo da picea, um disco de massa feito com

    farinha e gua na poca dos hebreus. Os romanos a levaram para a Itlia, onde

    teria recebido este nome.

    Seja qual for a sua origem efetiva este alimento passou a ganhar fama a

    partir da cidade de Npole, no sul da Itlia, na poca anterior ao Renascimento.

    Alguns historiadores narram que camponeses pobres usavam seus limitados

    ingredientes para fazer um po achatado com queijo, e ento vendiam suas

    pizzas, pelas ruas da cidade.

    Ao longo dos sculos XVII e XVIII, a cidade comea a ganhar fama por

    fazer a melhor pizza da Itlia.

    Em 1830 Noles abriu a primeira pizzaria do mundo, a Pizzeria PortAlba,

    que ainda existe e funciona na Via PortAlba, nmero 18.

    Entretanto, at esta poca a pizza era restrita s camadas mais pobres da

    cidade e no chegava aos nobres e burgueses.

    partir da visita do Rei Humberto e da rainha Margherita cidade de

    Npoles que o destino desta iguaria comeou a mudar.

    A pizza Napolitana at hoje considerada uma das melhores pizzas do

    mundo.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    59/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    59

    ASSOCIAO DA VERA PIZZA NAPOLITANA

    Esta associao criou 10 mandamentos para que uma pizza seja considerada

    como verdadeiramente napolitana:

    1. Deve ser feita somente com farinha, fermento, gua e sal. A adio dequalquer tipo de gordura no permitida;

    2. Deve ter um dimetro de 30 cm;3.A massa deve ser feita na mo ou por masseiras onde no haja risco de

    bater demais a massa;

    4. Deve ser aberta na mo e no utilizando rolo;5. Seu cozimento deve se dar no cho do forno;6. O forno deve ser de pedra vulcnica ou de outro material refratrio

    semelhante e aquecido por lenha;

    7. Deve ter a temperatura de 400 C;8. Pizzas clssicas so:

    Marinara tomate, organo, alho, azeite e sal Marguerita tomate, mussarela, azeite, manjerico e sal All formaggio parmegiano ralado, bacon, alho, manjerico e sal Calzone: ricota, salame, azeite e sal

    9.Variaes das pizzas clssicas so permitidas desde que respeitem asregras da boa combinao de sabores e da gastronomia clssica;

    10.Pizza deve ser macia, bem feita, aromtica e com bordas (cornicione)altas e macias.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    60/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    60

    PIZZA

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Massa

    Farinha de trigo 300 Gramas 100

    Fermento biolgico

    seco instantneo

    Gramas 2

    Sal Gramas 2

    gua Gramas 50 a 55

    Molho

    Tomate sem pele e sem

    sementes, em cubos

    3 Unidades

    Cebola Unidade

    Dente de alho Unidade

    Azeite de oliva Q.B. -Manjerico fresco 5 Gramas

    Sal Q.B. -

    Pimenta do reino Q.B. -

    Cobertura

    Queijo mussarela 400 Gramas

    Parmeso ralado 200 Gramas

    Queijo gorgonzola 100 GramasOrgano 10 Gramas

    Tomates frescos 1 Unidade

    Lingia calabresa 50 Gramas

    Azeitonas pretas

    portuguesas

    30 Gramas

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    61/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    61

    Modo de preparo:

    1. Bater a massa usando mtodo direto. Dar o ponto com a gua.2. Bater em velocidade baixa por 5 minutos, aumentar a velocidade e bater

    por mais 5 minutos.

    3. Deixar descansar por 20 minutos em superfcie untada ou polvilhada comfarinha de trigo e cobrir com filme plstico.

    4. Dividir, bolear e deixar fermentar at dobrar de volume.5.Abrir a massa em crculos, usando as mos ou com o auxlio do rolo de

    abrir massa.

    6.Aquecer o forno a 300 C.7. Passar o molho de tomate sobre o disco de pizza e levar ao forno sobre

    uma assadeira polvilhada com farinha por apenas 3 a 5 minutos para

    secar.

    8. Retirar do forno, cobrir o disco de pizza com a cobertura e retornar aoforno, sobre a pedra, por mais alguns minutos, at que a cobertura

    esteja quente, derretida e a massa dourada.

    9. Servir imediatamente.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    62/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    62

    BIGA

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo 1000 Gramas 100

    gua 600 Gramas 55 - 60

    Fermento biolgico

    seco

    10 Gramas 1

    Modo de preparo:

    1. Misturar os ingredientes at formar uma massa homognea.2.Armazenar sob refrigerao at o dia seguinte.3. Utilizar na produo dos pes.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    63/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    63

    FOCCACIA

    um tipo de flat bread italiano originrio da regio de Gnova.

    A verso original era um simples e despretensioso po tradicionalmente

    aromatizado com ervas e azeite de oliva. Dependendo da regio ele era coberto

    com azeitonas, cebolas, batatas ou anchovas.

    um timo acompanhamento para sopas ou saladas.

    Massa

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo 250 Gramas 100

    gua Gramas 60 a 68

    Azeite de oliva Gramas 8

    Acar refinado Gramas 8Fermento biolgico

    seco instantneo

    Gramas 2

    Sal Gramas 1,5

    Cobertura

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Alecrim fresco Q.B. -

    Sal grosso 5 Gramas

    Azeite de oliva extra

    virgem

    50 Gramas

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    64/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    64

    Modo de Preparo:

    1. Preparar a massa usando mtodo direto. Dar o ponto com o leite. Baterpor 5 minutos em velocidade baixa e mais 5 em velocidade alta.

    2. Bolear a massa e deixar fermentar em superfcie untada com leo ecoberta com filme at dobrar de tamanho.

    3.Abrir a massa e colocar sobre uma assadeira bem untada com azeite.Cobrir e deixar fermentar por 20 a 30 minutos.

    4. Fazer a cobertura com o azeite, sal grosso e ervas e levar para assar a180o C por cerca de 15 minutos, calor seco.

    GRISSINIS

    Em 1860 a Casa de Sabia entregou Frana as terras de sua propriedade,

    Nice e Sabia, recebendo como contrapartida o ttulo de rei. Pouco tempo

    depois o rei Vittorio Emanuele II foi proclamado rei da Itlia.

    Segundo a histria, o rei atormentava-se com o seu filho pequeno, pois o

    pequeno prncipe no se alimentava bem e criticava toda comida, rejeitando,

    sobretudo o po. O mdico consultado suspeitava que esta repugnncia por

    comida se devesse a problemas digestivos.

    Para isto, pediu ao padeiro da corte para preparar um po leve, bem cozido,

    que no tivesse miolo mole.

    Foi ento que o padeiro inventou um po em forma de palito, comprido, muito

    fino e quebradio, que devido coco prolongada acabava sendo de mais fcil

    digesto.

    O novo produto foi imitado por vrios padeiros de Turim.

    Hoje em dia ele consumido por toda a Itlia.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    65/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    65

    GRISSINIS

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo Gramas 80

    Semolina Gramas 20

    300 Gramas 100

    Fermento biolgico

    seco instantneo

    Gramas 1,5

    gua Gramas 62,5

    Acar Gramas 2,5

    Sal Gramas 2

    Azeite Gramas 7,5

    Cobertura

    Gergelim branco 10 GramasQueijo parmeso ralado 20 Gramas

    Alecrim fresco 10 Gramas

    Pimenta calabreza 2 Gramas

    Alho frito (de

    pacotinho)

    10 Gramas

    Semolina 500 Gramas

    leo para untar 10 Mililitros

    Modo de preparo:

    1. Bater a massa usando mtodo direto.2. Bolear e deixar descansar sobre superfcie untada, coberta com um

    plstico at dobrar de volume.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    66/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    66

    3. Com o auxlio de um rolo abrir sobre superfcie untada com leo naespessura de aproximadamente 3 mm.

    4. Pincelar um pouco de azeite. Colocar a cobertura e pressionar com asmos para que grude. Cortar em fatias de 0,5 cm e colocar em

    assadeiras untadas.

    5. Fermentar at dobrar de volume. Assar a 180C por 12 a 15 minutos.

    POSICILIANO

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo 100 Gramas 50

    Semolina 100 Gramas 50

    Sal refinado Gramas 2,5

    Fermento seco

    instantneo

    Gramas 2

    Azeite de oliva Gramas 6

    Mel de abelhas Gramas 10

    Melhorador Gramas 1

    BIGA 30

    gua Gramas 60

    leo para untar 20 MililitrosGergelim para polvilhar 30 Gramas

    Modo de preparo:

    1. Preparar a massa pelo mtodo direto dando o ponto com a gua.2. Bater em velocidade baixa por 5 minutos, aumentar a velocidade e bater

    mais 5 minutos.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    67/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    67

    3. Deixar a massa descansar em superfcie untada e coberta por filmeplstico at dobrar de volume.

    4. Dividir a massa em duas partes e modelar os pes no formato de umaletra S.

    5.Acondicionar em assadeira untada.6. Fermentar at dobrar de volume.7. Pincelar gua e polvilhar gergelim (opcional fica muito bom e

    visualmente muito bonito) Se preferir, substituir o gergelim por semolina.

    8.Assar sobre pedra, em forno 220 C com vapor por cerca de 15 minutos.9. Retirar do forno e resfriar sobre uma grelha.

    PODEALHO

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo 500 Gramas 100

    Fermento biolgico seco

    instantneo

    Gramas 1,5

    Banha animal Gramas 2

    Alho frito (pacotinho) Gramas 3

    Sal Gramas 2

    Acar Gramas 5

    Melhorador Gramas 1gua Gramas 52 - 55

    Cobertura

    Manteiga 250 Gramas 100

    Queijo tipo mussarela

    ralado fino

    Gramas 40

    Sal refinado Gramas 2

    Alho Gramas 12

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    68/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    68

    Folha de salsa picada Gramas 6

    Azeite para bater o alho Gramas 3

    Modo de preparo:

    MASSA

    1. Misturar todos os ingredientes at obter uma massa homognea.2. Passar para a 2 velocidade e bater at atingir o ponto de vu.3. Pesar, bolear e deixar descansar por 15 minutos coberta com filme

    plstico.

    4. Dividir na divisora e modelar no 3 ou 4 ponto da modeladora tipo hotdog.

    5. Colocar em assadeiras untadas e deixar fermentar at dobrar de volume.6. Levar ao forno e pr-assar com as seguintes temperaturas: Forno Tipo

    Turbo: 160 a 170C. Forno de lastro: 200 a 210C, por um tempo de 12

    minutos, sem vapor.

    7. Deixar esfriar e fazer cortes em sentido vertical sobre a superfcie dospes. A seguir, acrescentar o recheio entre as aberturas.

    8. Levar novamente ao forno e terminar o cozimento, deixando por mais 7minutos com a mesma temperatura inicial.

    RECHEIO1. Picar a salsa e reservar.2.Adicionar a manteiga na batedeira e bater por cerca de 10 minutos, com

    a raquete, at montar.

    3.Acrescentar os ingredientes restantes e bater apenas at homogeneizar.4. Por ltimo adicionar a salsa picada e misturar.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    69/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    69

    BREADSTICKS

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo 500 Gramas 100

    Acar Gramas 4

    Fermento biolgico

    seco instantneo

    Gramas 2

    Sal Gramas 2

    Azeite Gramas 5

    gua Gramas 52

    Recheio

    Peperoni Gramas 30

    Queijo mussarela Gramas 20Finalizao

    Queijo parmeso Gramas 10

    Cebola desidratada Gramas 2

    Alho desidratado Gramas 2

    Organo Gramas 0,5

    Pimenta do reino Gramas 0,002

    Modo de Preparo:

    1. Bater a massa pelo mtodo direto. Dividir a massa em duas partesiguais.

    2. Bolear e deixar as massas descansarem sobre superfcie untada ecoberta com filme at dobrarem de volume.

    3.Abrir as massas com ajuda de um rolo em formato retangular.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    70/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    70

    4. Sobre uma das massas acrescentar o recheio: peperoni e queijomussarela ralada.

    5. Fechar o po com a segunda massa e apertar bem as bordas, fechandoa massa.

    6. Colocar a massa sobre assadeira untada com leo e levar parafermentar.

    7.Assar em forno a 190C por 15 a 20 minutos com calor mido (vapor).8. Depois de assado, cortar em pedaos, deixar esfriar e colocar a

    cobertura.

    PODECEBOLAS

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo 300 Gramas 100

    Sal refinado Gramas 2

    Manteiga sem sal Gramas 8

    Leite em p integral Gramas 2

    Acar refinado Gramas 4

    Cebola picada e

    refogada no azeite de

    oliva

    Gramas 40

    Fermento biolgicoseco instantneo

    Gramas 2

    gua Gramas 33

    Melhorador de pes Gramas 1

    Manteiga para

    decorao (congelada)

    50 Gramas

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    71/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    71

    Modo de Preparo:

    1. Preparar a massa usando mtodo direto (a cebola refogada por ltimo) edar o ponto com a gua. Bater em velocidade baixa por 5 minutos,

    aumentar a velocidade e bater por mais 5 minutos.

    2. Bolear a massa e deixar descansar em superfcie untada at dobrar detamanho. Cobrir com filme plstico.

    3. Dividir a massa em pedaos de 30 ou 40 gramas.4. Modelar. Colocar 1 pedacinho de manteiga (congelada) em cada po e

    fechar delicadamente com a ponta dos dedos, tomando cuidado para

    no fechar muito (apenas beliscar).

    5.Acondicionar os pes em assadeira untada virados com a manteiga parabaixo.

    6. Levar para fermentar at dobrarem de volume.7.Antes de assar, desvirar os pes, colocando a manteiga para cima para

    que abram durante a coco.

    8.Assar em forno 190 C com vapor por cerca de 10 minutos.9. Retirar do forno e resfriar sobre uma grelha.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    72/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    72

    PODENOZES

    Ingredientes Quantidade Unidade de

    Medida

    Porcentagem

    Farinha de trigo Gramas 90

    Farinha de centeio Gramas 10

    250 Gramas 100

    Sal refinado Gramas 2

    Acar refinado Gramas 5

    Melhorador Gramas 1

    Manteiga sem sal Gramas 8

    Fermento biolgico

    seco instantneo

    Gramas 2

    gua Gramas 52

    Nozes picadas Gramas 30

    Uvas passas pretas Gramas 12

    leo para untar 20 Mililitros

    Gergelim branco para

    polvilhar

    15 Gramas

    Semente de papoulapara polvilhar

    10 Gramas

    Modo de preparo:

    1. Bater a massa usando mtodo direto (todos os ingredientes menos aspassas, as nozes e os ingredientes da cobertura). Colocar a gua aos

    poucos at dar o ponto.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    73/107

    CURSODETECNOLOGIAEMGASTRONOMIA

    PANIFICAO

    73

    2. Bater em velocidade baixa por 5 minutos, aumentar a velocidade e baterpor mais 7 minutos (at que forme a rede de glten).

    3. Juntar as passas e as nozes e misturar. Deixar a massa descansar sobresuperfcie untada ou polvilhada com farinha e coberta com plstico at

    dobrar de volume.

    4. Dividir a massa dos pes, peas de 125g.5. Bolear, e modelar.6.Acondicionar em assadeira untada.7. Fermentar at dobrar de volume.8. Pincelar com gua e polvilhar o gergelim ou a semente de papoula. Assar

    no forno 220 C com vapor, por cerca de 15 minutos.

    9. Retirar os pes do forno e resfriar sobre grelha.

  • 7/30/2019 Panificao .pdf

    74/107

    CURSODETECN