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Capa Sobre Cadastre-se para publicar artigos Ver escritores Criar perfil e publicar artigos! Minha Conta (Login) Cadastre-se como autor para enviar seus artigos e trabalhos. É grátis! Supervisão Escolar: Novos Desafios E Propostas Por ANA MACHADO Publicado 12/10/2007 Educação Avaliação: GESTÃO ESCOLAR O trabalho dos profissionais da educação em especial da supervisão educacional é traduzir o novo processo pedagógico em curso na sociedade mundial, elucidar a quem ele serve explicitar suas contradições e, com base nas condições concretas dadas, promover necessárias articulações para construir alternativas que ponham a educação a serviço do desenvolvimento de relações verdadeiramente democráticas. Para desenvolver o trabalho idealizado por Ferreira, o supervisor precisa ser um constante pesquisador, é necessário que ele antecipe conhecimentos para o grupo de professores, lendo muito, não só sobre conteúdos específicos, mas também livros e diferentes jornais e revistas. Entre as tarefas do supervisor estão ajudar a elaborar e aplicar o projeto da escola, dar orientação em questões pedagógicas e principalmente, atuar na formação continua dos professores. O supervisor faz a transposição da teoria para a prática escolar, reflete sobre o trabalho em sala de aula, estuda e usa as teorias para fundamentar o fazer e o pensar dos docentes. Um bom supervisor deve apresentar em seu perfil as seguintes características: auxiliador, orientador, dinâmico, acessível, eficiente, capaz, produtivo, apoiador, inovador, integrador, cooperativo, facilitador, criativo, interessado, colaborador, seguro, incentivador, atencioso, atualizado, com conhecimento e amigo. A Supervisão Escolar passa então a ser uma ferramenta de atuação tem como principio o fazer, o agir, o movimentar, o envolver-se, o modificar e para isto é necessário que esteja firmado em nossa essência o querer moldar pessoas. Os pequeninos vêm para nos como folhas em branco onde muitos de nos irão fazer parte de suas historias e por quer não dizer fazer a própria diferença em seus futuros. Como é possível observar, a educação é uma tarefa e um encargo coletivo no mundo de hoje, logo Cunha (2006. p. 271) diz o seguinte: É imperioso que o profissional da educação contribua decisiva e decididamente para melhor fluir os projetos propostos para a resolução de problemas e enfrentamentos de desafios na escola. Apontado o primeiro passo, que é o querer, passemos para outro, o fazer. Para se construir sociedades humanas e preciso interessar-se em pessoas, já que pessoas são mais importantes que coisas, precisamos criar uma cultura do fazer, do preocupar-se, do incomodar-se com este sistema que hoje se faz presente.

Paulo Freire

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Por ANA MACHADO

Publicado 12/10/2007

Educação

Avaliação:

GESTÃO ESCOLAR

O trabalho dos profissionais da educação em especial da supervisão educacional é traduzir o novo

processo pedagógico em curso na sociedade mundial, elucidar a quem ele serve explicitar suas

contradições e, com base nas condições concretas dadas, promover necessárias articulações para

construir alternativas que ponham a educação a serviço do desenvolvimento de relações verdadeiramente

democráticas.

Para desenvolver o trabalho idealizado por Ferreira, o supervisor precisa ser um constante pesquisador, é

necessário que ele antecipe conhecimentos para o grupo de professores, lendo muito, não só sobre

conteúdos específicos, mas também livros e diferentes jornais e revistas. Entre as tarefas do supervisor

estão ajudar a elaborar e aplicar o projeto da escola, dar orientação em questões pedagógicas e

principalmente, atuar na formação continua dos professores.

O supervisor faz a transposição da teoria para a prática escolar, reflete sobre o trabalho em sala de aula,

estuda e usa as teorias para fundamentar o fazer e o pensar dos docentes. Um bom supervisor deve

apresentar em seu perfil as seguintes características: auxiliador, orientador, dinâmico, acessível, eficiente,

capaz, produtivo, apoiador, inovador, integrador, cooperativo, facilitador, criativo, interessado,

colaborador, seguro, incentivador, atencioso, atualizado, com conhecimento e amigo.

A Supervisão Escolar passa então a ser uma ferramenta de atuação tem como principio o fazer, o agir, o

movimentar, o envolver-se, o modificar e para isto é necessário que esteja firmado em nossa essência o

querer moldar pessoas. Os pequeninos vêm para nos como folhas em branco onde muitos de nos irão

fazer parte de suas historias e por quer não dizer fazer a própria diferença em seus futuros. Como é

possível observar, a educação é uma tarefa e um encargo coletivo no mundo de hoje, logo Cunha (2006.

p. 271) diz o seguinte:

É imperioso que o profissional da educação contribua decisiva e decididamente para melhor fluir os

projetos propostos para a resolução de problemas e enfrentamentos de desafios na escola.

Apontado o primeiro passo, que é o querer, passemos para outro, o fazer. Para se construir sociedades

humanas e preciso interessar-se em pessoas, já que pessoas são mais importantes que coisas,

precisamos criar uma cultura do fazer, do preocupar-se, do incomodar-se com este sistema que hoje se

faz presente.

A diferença está em aceitar como as crianças vêm, mas não deixa-las sair da mesma forma que

entraram. É preciso estar em um processo de simbiose onde passemos a sentir o que nossos pequeninos

sentem e compreender como podemos ser instrumentos de ajuste social no contexto que se apresenta na

escola. Isto só é possível se estivermos imbuídos de um espírito de altruísmo, já que nem sempre a

supervisão escolar terá a seu dispor a estrutura necessária para desenvolver seus projetos e suas metas.

Logo chegamos ao entendimento de que precisamos realmente ser apaixonados por gente, amar as

pessoas verdadeiramente, onde todo professor, educador, supervisor, gestor etc., precisa dessa

características. O segredo do sucesso esta em ouvir os educandos em suas dificuldades e necessidades,

buscar estabelecer entre educandos e educadores um canal de comunicação que vise dar a eles a

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condição de serem ouvidos.

A escola pode ajudar muito neste sentido, desde que todos os envolvidos contribuam com sua parcela de

ajuda comprometendo-se com o desenvolvimento social, educacional e familiar de todos os educandos.

Segundo Ferreira (2003, p.10):

O papel da escola hoje é formar pessoas fortalecidas por seu conhecimento, orgulhosas de seu saber,

emocionalmente corretas, capazes de auto-critica, solidárias com o mundo exterioras e capacitadas

tecnicamente para enfrentar o mundo do trabalho e da realização profissional. Neste contexto, o diretor de

escola é o principal responsável pela execução eficaz da política educacional.

O desafio para o profissional da Supervisão Escolar é enorme, ele terá que muitas vezes ser um

visionário, já que o reflexo de suas ações poderá acontecer talvez no futuro e a construção do educando

só será sentida no decorrer dos anos, já que o trabalho de supervisores e professores é feito

coletivamente. Não podemos vislumbrar como as nossas ações afetarão aqueles que nos são confiados,

ou de que forma afetarão todos que rodeiam ou que sonham com a escola mais justa e mais humana. O

que podemos ter certeza é o futuro não será o mesmo.

Existe muita negatividade dentro das escolas e como pedagogos, em nossa prática docente sempre nos

encontramos com estas situações e poderemos até vivenciar esta desesperança que às vezes se abate

sobre nossos próprios ombros Sem duvida construindo bases sólidas de conhecimento, relacionamento e

respeito poderemos mudar, este estado de coisas que hoje se abate no sistema educacional brasileiro.

Cabe ao Supervisor Escolar criar, portanto condições próprias para este grande projeto de vida que será

o seu sacerdócio durante suas vida profissional. Podemos com certeza construir grandes valores no

espaço da escola criando uma onda de relacionamento com as famílias, comunidade, Escola, governo e

envolve-los na problemática da escola que irá com isto atender os pressupostos básicos para a qual foi

criada.

Os desafios são enorme, falta de estrutura, recursos escassos, má vontade dos educadores, dos alunos

dos funcionários administrativos, enfim uma serie de coisas que dificultam o trabalho do Supervisor, mas

que não impedem que o mesmo possa criar na sua atividade profissional meios de mudar esta realidade

e fazer com que a escola mude sua cara, e se transforme na escola de nossos sonhos.

As condições para mudar estão em nossas mãos. O diferencial passa então, pelo respeito às escolhas e

depois a influencia positiva que podemos ter sobre as pessoas. Temos que ser como uma pequena pedra

atirada no rio que provoca pequenas ondas e que depois vão se tornando grandes até o ponto de causar

grandes transformações em todos que fazem parte da sociedade.

Se quisermos podemos ser os agentes desta transformação se começarmos a colocar em prática os

conteúdos aprendidos em sala de aula e tão debatidos na construção da nova escola, a escola que

queremos para nossos filhos e para todos. Como agentes da transformação cabe a nos Supervisores

Escolares dar o ponta pé inicial deste desejo nacional de mudanças e que só precisa começar e para não

mais parar, não podemos nos conformar com este estado de coisas, não existe o não consigo existe sim

o não quero.

O supervisor, na atual realidade, é capaz de pensar e agir com inteligência, equilíbrio, liderança e

autoridade, valores esses que requerem habilidade para exercer suas atividades de forma responsável e

comprometida. Na década de 90, a supervisora é apontada como instrumento necessário para mudança

nas escolas. Justamente nesta década, segundo Ferreira (2003, p. 74):

[...] desempenha-se o supervisor competente, entendendo-se que a competência é, em si, um

compromisso público com o social e, portanto, com o político, com a sua etimologia na polis, cidade,

coletividade. E o interesse coletivo opõe-se ao interesse individualizado, na educação e no seu serviço de

supervisor.

Os sinais de descaso estão por toda à parte. A falta de interesse de nossos governantes, falta de

recursos nas escolas, baixos salários, falta de um projeto serio de escolarização e políticas públicas em

todos os níveis, pois o que temos hoje é um paliativo que não atende a demanda crescente de nosso

povo.

Cada vez mais nossos alunos saem das escolas sabendo menos do que precisam para suas vidas, não

há uma visão critica de formar cidadãos por isto precisamos de supervisores audaciosos que ousem

sonhar e realizar, que sejam verdadeiros guerreiros da transformação, arautos do conhecimento,

defensores da verdade, e principalmente que ame as pessoas.

Page 3: Paulo Freire

Alunos desinteressados, analfabetos funcionais, baixa qualificação profissional, despreparo emocional,

são apenas alguns sintomas desta doença que se instalou no meio escolar. Reflexo da falta de interesse

da maioria dos envolvidos no processo que não querem ou não sabem que o sucesso desta empreitada

nacional é para toda a vida. Como supervisores devemos pegar no batente, nos importando com todos

que passam pelo espaço da escola já que muitos e quem sabe milhares de milhões, ficaram marcados

para sempre neste tempo, que pode ser construtivo ou destrutivo.

No livro o Monge e o Executivo, aprendemos que quando mais autoridade mais responsabilidade temos,

e que só depende de cada um fazer a diferença na escola. Segundo Hunter (2004, p.95) “então, por

definição quando você exerce autoridade deverá doar-se, amar, servir e até sacrificar-se pelos outros”.

Podemos contaminar a todos com nossa energia, alegria, serviço, altruísmo, sonhos e fazer com que os

educandos e educadores se libertem deste sistema padronizado de escolhas que hoje esta a vigente.

Cabe, portanto ao supervisor escolar estar sintonizado com as necessidades da comunidade e propor

projetos que atendam aos anseios de todos que almejam futuro melhor. Muita coisa pode ser feita no

contexto escolar, podemos desenvolver atividades que aproximem a comunidade da escola, da família e

dos objetivos para a qual ela existe. A escola como espaço social e publico deve ter esta característica de

servir a todos os que a procuram, bem como envolver outros segmentos da sociedade em suas

atividades. Supervisor Escolar deve, portanto ser esta ponte de acesso entre todos, possibilitando um

maior conhecimento entre os participantes desta grande aventura que é a formação de pessoas para a

sociedade.

Somente sendo um profissional antenado com estas características e com as necessidades de todos os

envolvidos tendo um forte senso de responsabilidade e de iniciativa não esperando por quem não vem é

que seremos profissionais de sucesso e cidadãos realizados. O grande sucesso que o supervisor escolar

terá em sua vida pessoal será a certeza de ter contribuído para o sucesso de muitas vidas que cruzarão

seu caminho no decorrer dos anos da docência.

Não há nada de mais belo do que ver uma vida desabrochando como uma flor na sua plenitude, e

exalando o agradável aroma de ser chamado de cidadão. A escola tem, portanto a obrigação de fazer o

melhor a seus alunos que buscam neste local o pote no fim do arco-íris. Trabalhando em equipe o

supervisor escolar e todos os profissionais envolvidos terão não as melhores condições para desenvolver

suas metas mais com certeza terão o apoio moral que faz toda a diferença nos dias atuais.

Diante das diferentes e diversificadas funções do supervisor escolar, podemos citar como a de maior

relevância a de coordenador, onde a organização do trabalho é comum, onde a unificação dos alunos,

professores, equipe pedagógica e direção da escola.

É diante destas responsabilidades que se faz necessário mudanças significativas na formação e postura

do supervisor escolar, e com isso reconhecendo seus aspectos gerais, onde Ferreira (2003, p.75) diz:

Ressignificar e revalorizar a supervisão, reconceitua-se, de modo a compreendê-la, na sua ação de

natureza educativa e, portanto sociopedagógica, no campo didático e curricular do seu trabalho, no seu

encaminhamento de coordenador.

Estamos acostumados a ouvir que manda quem pode, obedece quem tem juízo, mas no contexto escolar

não existe esta premissa, mas sim o exemplo, pois quem quer ser líder estar em destaque, seja o

primeiro que faça. Talvez uma das grandes dificuldades do ser humano seja exatamente esta, precisamos

de destaque a todo o momento, logo precisamos refletir sobre o que diz Ronca (1995, p.32) “nenhum

educador cresce se não reflete sobre seu desempenho enquanto profissional e se não reflete sobre a

ação que foi desenvolvida. Só entramos na práxis quando refletimos sobre a prática”.

Mas o supervisor, o administrador não é assim, é antes um profissional que não se importa se vai ser

reconhecido ou não, e na maioria das vezes não é mesmo, o que importa de verdade é ser útil à

sociedade, as pessoas, a todos. Na verdade não deveríamos ser chamados de Supervisores Escolares,

mas sim de administradores de vidas, pois muitas delas dependerão de nossas decisões e de como elas

afetaram a vida de nossos alunos.

É preciso tomar a sábia decisão de fazer sempre o que for necessário para direcionar nossas crianças e

jovem para a maior aventura que eles irão participar que é o seu futuro. Cada ser social, cada aluno é um

indivíduo em especial, com características próprias de aprendizagem e necessidades diferentes. De

acordo com Gadotti e Romão apud Oliveira (2003 p.330):

Todos os segmentos da comunidade podem compreender melhor o funcionamento da escola, conhecer

Page 4: Paulo Freire

com mais profundidade os que nela estudam e trabalham, intensificar seu envolvimento com ela e, assim,

acompanhar melhor a educação ali oferecida.

Supervisor, Administrador talvez, líderes quem sabe, servos com certeza. Nossa recompensa será com

certeza vidas transformadas, vidas salvas da degradação moral e social, famílias restauradas e um forte

sentimento de dever cumprido.

Portanto Supervisores e Professores têm em suas mão a chave da vida ou da morte de muitos em suas

mãos. Não vamos, pois nunca esquecer que palavras podem construir ou destruir qual vai ser sua

escolha?

Considerações finais

Muitos dizem que ensinar é uma arte e que servir é um dom. Para nos Supervisores Escolares e

Pedagogos é muito mais que isto. É um modo de vida ,é o modo como escolhemos viver. Com suas

dificuldades e seus desafios com suas recompensas e suas frustrações.

Se pensarmos que será um mar de rosas é melhor para aqui. Mas se quiser entrar nesta nave chamada

“Conhecimento Humano”, não se arrependerá. Pois trará um enorme beneficio a sua vida e a de todos

que o rodeiam.

A Supervisão Escolar é um exercício de cidadania, amor, altruísmo e abnegação onde só os fortemente

determinados terão êxito. Não como todos acham como riqueza, mas sucesso na sua vida emocional. Na

sua psique, pois nada dá mais prazer na vida do que ver seres humanos crescendo no seu Saber e se

transformando seus sonhos em realidade.

Quer ser Supervisor? Excelente, então se dedique e busque de todo o seu coração, pois somente lá

poderemos encontrar forças para chegar ao fim da jornada.

Referências

CHALITA, Gabriel Benedito Issaac. Educação a solução está no afeto. São Paulo: gente, 2001.

Cunha, Aldeneia S. da; Oliveira; Ana Cecília de; Araújo, Leina A. (Org). A Supervisão no contexto escolar:

Reflexões Pedagógicas. Manaus. UNINORTE; 2006.

FERREIRA, Naura Syria Carapeto

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ANA MACHADOTenho formação na área Educacional com formação em: Ensino Superior (Graduada 2006) - Pedagogia -

Centro Universitário do Norte (UNINORTE). •Habilitação em Supervisão Escolar – Centro Universitário do

Norte – UNINORTE.• Cursando Pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior. MANAUS-AMLer outros artigos de ANA MACHADO

GIOVANNI COSTA FIGUEIREDO  

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APRESENTAÇÃO AOS EDUCADORES HISTÓRICO DA

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Page 5: Paulo Freire

O Serviço de Supervisão Escolar torna-se parceira político-pedagógica do educador para integrar a formação continuada no qual os saberes e conhecimentos interagem para a melhoria do processo ensino-aprendizagem. A prática pelo processo participativo é promover o desenvolvimento da autonomia e da responsabilidade na construção do conhecimento, do educando com inserção no contexto sócio- cultural da comunidade.Segundo Pinzan e Maccarni(2003, p.21) a Supervisão Escolar, comprometida com o trabalho coletivo, contribui na formação do professor na medida em que :

Não se limita ao controle, ou ao repasse de técnicas aos professores, mas no sentido de oferecer-lhes assessoramento teórico-metodológico diante dos problemas educacionais cotidianos, cria momentos de reflexão teórico-prática e com, o respaldo da fundamentação teórica e uma visão do ato de ensinar e de aprender como algo articulado, coordena

 

   A escola envolve diferentes segmentos de sujeitos que fazem a sua história, tecendo seu projeto educativo.      Nesse contexto, está o Serviço de Supervisão Escolar, como parte da Coordenação Pedagógica da Escola que, juntamente com a Orientação Educacional, organiza, orienta e assessora o Corpo Docente a fim de que planeje a ação pedagógica a ser desenvolvida com os alunos e alunas na busca da construção das condições para que aconteça o processo de ensinar e aprender com qualidade.    Planejar significa pensar o antes, o durante e o depois, no sentido de melhorar o fazer pedagógico. É nessa significação que deve atuar a Supervisão Escolar na Escola.     Organizar reuniões de estudos, em que se aprofundam teorias que dão luz às práticas desenvolvidas é uma tarefa da supervisão. Para tanto, é necessário, também, estudar muito, ler e, principalmente, fazer a leitura do cotidiano das práticas, diálogos e apelos dos professores e professoras.     Acompanhar o(a) professor(a) no seu planejamento, desde os projetos de ação junto às suas turmas até suas aulas, faz parte do trabalho do supervisor como um apoio, indicando caminhos para a ação-reflexão-ação do professor, da professora.    É da prática do supervisor escolar, na Escola, criar espaços de fala para o(a) professor(a), para que possa pensar sua ação pedagógica, na perspectiva de buscar sempre melhores condições de aprendizagem para todos os alunos e alunas.       O Serviço de Supervisão Escolar tem como parâmetro para sua ação, o seu Plano de Ação, por isso esse é o seu foco de atuação, desde a elaboração, retomada, aplicação, execução e avaliação, primando pelo envolvimento e participação de todos os envolvidos na Escola.      É de grande importância o envolvimento da supervisão nos Conselhos de Classe, nas Reuniões de Pais e na articulação da Equipe Diretiva no que diz respeito às questões pedagógicas.      Tem, pois, a supervisão Escolar, no contexto da Escola, o compromisso de fazer acontecer a integração entre diferentes segmentos e setores, assessorando o trabalho para a efetivação

SUPERVISÃO ESCOLAR

O PAPEL DO SUPERVISOR ESCOLAR

PLANO DE TRABALHO 2009

ESTRUTURA DO PLANO DO PROFESSOR

ORIENTAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO

O CURRÍCULO DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

OS FIHOS NÃO PODEM ESPERAR

ALFABETIZAÇÃO PLANEJAR É

PRECISO/ A IMPORTÂNCIA DOS REGISTROS

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

SABERES E COMPETÊNCIAS DOS EDUCADORES

Page 6: Paulo Freire

tais discussões. (Referencias da REME,2008,p.43)

Com isso, oportunizar a formação e o fortalecimento do sentimento de parceria que por sua vez, possibilita o consenso, expressa pela solidariedade e interação em atender as necessidades do educando.O supervisor na qualidade de mediador no processo ensino-aprendizagem, desenvolve com os professores juntamente com o orientador e diretor, os valores e os objetivos que fundamentam as ações, conforme a filosofia e a política da escola, buscando mudanças no processo da qualidade na educação. Fatores que interferem na atuação do supervisor escolar *característica pessoal;*saber técnico;*comprometimento social e político;*expectativas dos pais e alunos.

Integração da Prática dos Especialistas em Educação

A integração nas ações dos especialistas em educação é importante para a inserção de propostas

do Projeto Político Pedagógico da Escola.    

       São atribuições de supervisor escolar: 

1.  Promover reuniões para integração, através da sensibilização para o trabalho em equipe ;

2.  Realizar sessões de estudos da proposta pedagógica;

3. Promover reuniões e/ou encntros para troca de experiências e conhecimentos;

4. Acompanhar, coordenar  e avaliar as reuniões.

5. Realizar encontros individuais com professores;

6. Acompanhar a prática do professor.

Page 7: Paulo Freire

construtivas que permite à ação pedagógica o atingimento dos objetivos propostos.Através do acompanhamento da prática docente e prática discente ambos os profissionais poderão dentro das suas atribuições agregarem valores quanto ao papel de supervisor escolar e orientador educacional na escola. Neste sentido, o supervisor escolar é também responsável pela leitura de sociedade e de mundo procurando ir além dos aspectos individuais que permeiam a sala de aula e todos os seus elementos conflituosos e o orientador educacional pela postura metodológica do professor.Ambos, supervisor escolar e orientador educacional, trabalham para o bom andamento do trabalho pedagógico, assim é fundamental que:

· mantenham registros de acompanhamento da prática docente e discente de responsabilidade mútua que possam ser analisados visando à avaliação do cenário e tomada de decisões em conjunto;

· realizem sessões de estudo que tratem de temas apropriados para a fundamentação da prática da equipe;

Page 8: Paulo Freire

· realizem visitas em sala de aula para acompanhamento da prática de ensinagem e aprendizagem;

· elaborem o Plano de Ação anual e/ou semestral elencando os objetivos e ações tendo como suporte o desempenho acadêmico dos alunos, o perfil dos professores e da comunidade de pais e/ou responsáveis pelos alunos articulado com o Plano de Ação do gestor escolar. 

   O supervisor escolar e/ou

coordenador escolar prrecisa ser uma

liderança para conduzir os

professores onde sozinhos não

poderiam chegar. Para isto ele deve

apresentar organização no seu

trabalho e dinamismo, ter como suporte o

saber técnico e o comprometimento com as mudanças

sociais e o rumo delas respondendo as expectativas da

comunidade com que ela precisa e o que

quer. 

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALARCÃO, Isabel. Ser professor reflexivo. Formação reflexiva de professores: estratégias de supervisão. Porto Alegre: Porto, 1996.

FERREIRA, N. S. C. (org.). Supervisão educacional. Para uma Escola de Qualidade: da Formação a Ação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999.

MEDEIROS, M. F. Nove olhares sobre a supervisão. Campinas, SP: Papirus, 1997.

RANGEL, M.; ALARCÃO Izabel; LIMA, Elma; FERREIRA, Naura, S. C. Supervisão pedagógica. Campinas - SP: Papirus, 2001.

SILVA JÚNIOR, C.; RANGEL, M. Nove olhares sobre supervisão. 7. ed. São Paulo: Papirus, 1997.

SILVA, N. S. F. Supervisão educacional: uma reflexão crítica. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1987.

Page 9: Paulo Freire

VILLAS BOAS, M. V. A prática da supervisão. In Educação e Supervisão. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2003.

1) Em sua opinião, qual a função e/ou atribuições do supervisor escolar?

2) Essa função, na sua escola, é cumprida?

3) Qual a relevância da supervisão escolar? Por quê?

4) Indique as principais características da atuação da supervisão educacional na instituição em estudo.

5) Quais os principais entraves e eficácia no desenvolvimento das atividades do supervisor?

Sobre o autor:

1) Em sua opinião, qual a função e/ou atribuições do supervisor escolar?

2) Essa função, na sua escola, é cumprida?

3) Qual a relevância da supervisão escolar? Por quê?

4) Indique as principais características da atuação da supervisão educacional na instituição em estudo.

5) Quais os principais entraves e eficácia no desenvolvimento das atividades do supervisor?

Sobre o autor:

Sem a curiosidade que me move, que me inquieta,que me inserena busca, não aprendo nem ensino".

( Paulo Freire )

O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho.

Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos."

( Rubem Alves ) 

" Os educadores precisam compreender que ajudar as pessoas a se tornarem pessoas "Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão." (Paulo Freire)

Educação é aquilo que fica depois que você esquece o que a escola ensinou.

Albert EinsteinA educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.

Nelson Mandela

A cultura forma sábios; a educação, homens.

Louis Bonald

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