104
Tropa de Elite Resolução de Questões Processo Penal Bloco de Questões II Emerson Castelo Branco 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

Embed Size (px)

DESCRIPTION

asd

Citation preview

Page 1: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

Tropa de Elite – Resolução de Questões

Processo Penal

Bloco de Questões II

Emerson Castelo Branco

2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

Page 2: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

PROCESSO PENAL

Page 3: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

1. (AGENTE PENITENCIÁRIO 2009 CESPE/UNB ADAPTADA) Ojuiz formará sua convicção pela livre apreciação da provaproduzida em contraditório judicial, não podendofundamentar sua decisão exclusivamente nos elementosinformativos colhidos na investigação, ressalvadas as provascautelares, não repetíveis e antecipadas. Quando a infraçãodeixar vestígios, será indispensável o exame de corpo dedelito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão doacusado.

Page 4: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

2. (AGENTE PENITENCIÁRIO 2009 CESPE/UNB) Será facultada ao Juiz de Direito, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.

Page 5: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

3. (AGENTE PENITENCIÁRIO 2009 CESPE/UNB) Será realizado o exame por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame na falta de perito oficial.

Page 6: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

4. (AGENTE PENITENCIÁRIO 2009 CESPE/UNB) Atuará o assistente técnico a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, não sendo necessária a intimação das partes desta decisão.

Page 7: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

5. (AGENTE PENITENCIÁRIO 2009 CESPE/UNB) Será disponibilizado o material probatório que serviu de base à perícia no ambiente do órgão oficial, que manterá sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes, salvo se for impossível a sua conservação, independente de requerimento das partes.

Page 8: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

6. (AGENTE PENITENCIÁRIO 2009 CESPE/UNB) Mesmo tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, não poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

Page 9: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

7. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SERGIPE CESPE/UNB 2006)No que tange à prova pericial, é correto afirmar que a confissão do réu acerca da prática delituosa poderá suprir o exame de corpo de delito direto ou indireto, nas infrações que deixam vestígios. Assim, se o cadáver, no caso de homicídio, desapareceu, a existência do crime poderá ser

comprovada somente com a confissão do réu.

Page 10: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

8. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL TOCANTINS CESPE/UNB 2008) Considere a seguinte situação hipotética. João, imputável, agrediu fisicamente Francisco, produzindo-lhe lesões corporais leves. Transcorridos alguns dias após a agressão, Francisco compareceu à repartição policial, onde noticiou o crime. Encaminhado para exame pericial, ficou constatado que não mais existiam lesões. Nessa situação, por terem desaparecido os vestígios, a materialidade do delito poderá ser demonstrada por meio de prova testemunhal.

Page 11: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

9. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL TOCANTINS CESPE/UNB 2008) Não se faz distinção entre corpo de delito e exame de corpo de delito, pois ambos representam o próprio crime em sua materialidade.

Page 12: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

10. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL TOCANTINS CESPE/UNB2008) Por determinação legal, o exame necroscópico oucadavérico deve ser realizado pelo menos seis horas após oóbito. Todavia, tal obrigatoriedade é dispensada se houverevidência da morte, como ausência de movimentosrespiratórios, desaparecimento do pulso ou enregelamentodo corpo.

Page 13: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

11. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL TOCANTINS CESPE/UNB2008) Dispõe a lei processual penal que os exames de corpode delito e as outras perícias serão feitos por dois peritosoficiais, o que significa que esses técnicos podemdesempenhar suas funções independentemente denomeação da autoridade policial ou do juiz, uma vez que ainvestidura em tais cargos advém da lei.

Page 14: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

12. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL ESPÍRITO SANTO CESPE/UNB 2006) Considere a seguinte situação hipotética. Juliana, com 19 anos de idade, agrediu fisicamente Patrícia, provocando-lhe hematomas na região da face. No exame de corpo de delito a que Patrícia foi encaminhada, o laudo pericial foi elaborado e assinado por um único perito oficial. Nessa circunstância, a prova colhida será nula, visto que, no processo penal, a regra é que os exames de corpo de delito sejam feitos por dois peritos, sob pena de nulidade.

Page 15: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

13. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL PARÁ CESPE/UNB 2006) Pelo sistema processual vigente no direito pátrio brasileiro, o juiz está adstrito ao laudo pericial, não podendo utilizar, para a formação de sua convicção, outros elementos provados nos autos.

Page 16: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

14. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL RORAIMA CESPE/UNB 2003)Considerando a situação hipotética em que um indivíduo —Flávio — tenha sido preso em flagrante delito, após ter danificado, mediante pauladas, viatura policial, julgue os itens subseqüentes. No caso apresentado, será dispensável o exame de corpo delito, bastando a confissão de Flávio para comprovar os fatos.

Page 17: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

15. (PERITO MÉDICO LEGISTA ACRE CESPE/UNB 2006) Aprova da existência de um crime é feita por presunção diantedas evidências e das demais provas produzidas no curso doinquérito policial.

Page 18: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

16. (PERITO MÉDICO LEGISTA ACRE CESPE/UNB 2006) O exame de corpo de delito constitui prova indireta.

Page 19: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

17. (PERITO MÉDICO LEGISTA ACRE CESPE/UNB 2006) Diante dos sinais de certeza da morte, basta o exame externo do cadáver para a conclusão do laudo de exame cadavérico.

Page 20: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

18. (PERITO MÉDICO LEGISTA ACRE CESPE/UNB 2006) O juiz não fica adstrito ao laudo pericial emitido, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

Page 21: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

19. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃOCESPE/UNB 2004) O exame realizado pelo referido policial nabolsa de Beatriz caracteriza ato administrativo discricionário.

Page 22: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

20. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) O exame da bolsa de Beatriz, realizado pelo PRF, caracteriza busca pessoal.

Page 23: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

21. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Dado o caráter auto-executório e coercitivo do poder de polícia, se Beatriz se houvesse negado a cumprir a determinação de entregar a bolsa ao policial, ele poderia tomar-lhe coercitivamente a bolsa para revistá-la.

Page 24: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

22. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃOCESPE/UNB 2004) Um PRF foi chamado em juízo paratestemunhar acerca de um acidente a que ele assistiu emrotina de serviço. Nessa situação, o seu testemunho não podeser contraditado em juízo porque os agentes públicos gozamde presunção de legitimidade.

Page 25: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

23. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Bruno responde a processo penal pela prática de crime de corrupção, e a principal prova contra ele foi obtida mediante uma busca e apreensão de documentos realizada ilicitamente. Nessa situação, a referida prova não pode ser levada em conta no julgamento de Bruno, por ter sido obtida por meios ilícitos.

Page 26: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

24. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃOCESPE/UNB 2004) Seria lícito que o PRF revistasse o veículo,buscando encontrar o toca-fitas cujo furto havia sidonoticiado, mesmo que o condutor a isso se opusesse.

Page 27: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

25. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CESPE/UNB 2004)O reconhecimento da menoridade, para efeitos penais, pressupõe a demonstração mediante prova documental específica e idônea.

Page 28: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

26. (ASSISTENTE JURÍDICO TJ/AC CESPE/UNB 2002) Um indivíduo foi condenado pela prática de crime em decisão na qual o julgador, suspeitando da prova produzida em juízo, apoiou-se única e exclusivamente na prova produzida no inquérito policial. Nessa situação, foi indevido o decreto condenatório.

Page 29: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

27. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TJ/AP CESPE/UNB 2004ADAPTADA) O conhecimento da testemunha a respeito dosfatos lhe é fornecido pelos seus sentidos, quais sejam, visão,audição, paladar, olfato e tato.

Page 30: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

28. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TJ/AP CESPE/UNB 2004) O menor de 14 anos de idade pode ser testemunha, mas está desobrigado de prestar o compromisso de dizer a verdade.

Page 31: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

29. (TÉ CNICO JUDICIÁRIO TJ/AP CESPE/UNB 2004) Odepoimento da testemunha, em qualquer hipótese, deve serprestado oralmente, sendo proibida inclusive a consulta aapontamentos

Page 32: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

30. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002)Considere a seguinte situação hipotética. Ana foi agredida fisicamente por Marcos com socos e pontapés, sofrendo lesões corporais de natureza leve. Passados dois meses do evento, Ana compareceu perante a autoridade policial e apresentou representação contra o agressor. Na ocasião, entretanto, os vestígios das lesões tinham desaparecido. Nessa situação, será possível o exame de corpo de delito de forma indireta por meio da prova testemunhal.

Page 33: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

31. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002) São inadmissíveis no processo as provas obtidas por meios ilícitos. Adicionalmente, segundo entendimento majoritário do STF, decreta-se a nulidade das provas subseqüentes obtidas com fundamento na ilícita (prova ilícita por derivação).

Page 34: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

32. (PAPILOSCOPISTA DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2004) O juiz responsável por ação de crime cometido por funcionário público ficará vinculado ao laudo pericial, não podendo rejeitá-lo.

Page 35: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

33. (AGENTE DA POLÍCIA CIVIL RR CESPE/UNB 2003) No caso apresentado, será dispensável o exame de corpo delito, bastando a confissão de Flávio para comprovar os fatos.

Page 36: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

34. (AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL CESPE/UNB 2005)Não será necessário o exame de corpo de delito para apurar a subtração do televisor, uma vez que tal prova poderá ser suprida pela confissão do réu ou pelas informações fornecidas pelas testemunhas da prática criminosa.

Page 37: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

35. (AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL CESPE/UNB 2005) O exame de corpo de delito para serem apuradas as lesões sofridas por Maria deve ser feito por um perito oficial, que, dependendo da complexidade do caso, requisitará a participação de outro perito para a confecção do laudo.

Page 38: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

36. (AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL CESPE/UNB 2005) Se os vestígios de uma prática criminosa desaparecerem, é possível suprir a prova técnica por meio da prova testemunhal.

Page 39: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

37. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO CESPE/UNB 2006) A lei processual garante ao acusado a possibilidade de confessar, negar ou silenciar a respeito da imputação que lhe é atribuída, sem que haja qualquer prejuízo à sua defesa. Assim, no momento do interrogatório, é permitido ao acusado o silêncio em resposta às perguntas de natureza identificatórias ou de qualificação pessoal.

Page 40: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

38. (ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002) Adespeito da natureza científica de boa parte das provaspericiais, o fato de determinada perícia indicar que o réu foi oautor dos atos materiais em que se baseou a acusação nãoimplicará necessariamente a condenação do acusado.

Page 41: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

39. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 1997) A prova reconhecida como ilícita, por violar norma constitucional de proteção ao indivíduo, pode contaminar, de acordo com o entendimento predominante na doutrina e jurisprudência pátrias, as outras provas que daquela sejam natural conseqüência.

Page 42: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

40. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 1997) Ante o princípio da liberdade das provas, a menoridade do réu pode ser demonstrada por duas testemunhas idôneas.

Page 43: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

41. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 1997) No procedimento comum, vigora, na inquirição das testemunhas, o sistema do exame cruzado (cross examination).

Page 44: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

42. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002)Deixando o crime vestígios materiais, é indispensável o exame de corpo de delito direto elaborado por peritos para se comprovar a materialidade do crime, sob pena de nulidade. A falta desse exame, entretanto, não impede a propositura da ação penal.

Page 45: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

43. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002) O laudo pericial assinado por dois peritos oficiais no qual somente uma das assinaturas está legível é nulo de pleno direito.

Page 46: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

44. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB 2004) A reprodução simulada dos fatos ou reconstituição do crime pode ser determinada durante o inquérito policial, caso em que o indiciado é obrigado a comparecer e participar da reconstituição, em prol do princípio da verdade real.

Page 47: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

45. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB 1997) Tanto os peritos não-oficiais quanto os oficiais deverão prestar compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo, sob pena de nulidade do laudo.

Page 48: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

46. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB 1997) Não se fará necessária a realização de autópsia quando, em caso de incêndio, o corpo da vítima estiver totalmente carbonizado e não houver sinais de ocorrência de infração penal a apurar.

Page 49: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

47. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB 1997) O exame de corpo de delito deverá ser realizado entre as seis e as dezoito horas.

Page 50: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

48. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB1997) Não havendo peritos oficiais, o exame poderá serrealizado por pessoas idôneas, desde que portadoras deinstrução secundária.

Page 51: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

49. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB 1997) Na hipótese de não haver sido encontrado o objeto furtado será impossível a avaliação econômica para fins de prova.

Page 52: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

50. (DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO 2004) Tendo em vista a preservação das relações familiares, permite-se, no processo

penal, que se eximam de depor os ascendentes e os descendentes do acusado, bem como seu cônjuge, exceto se

estiver separado judicialmente.

Page 53: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

51. (DELEGADO DE POLÍCIA DO ESTADO DA PARAÍBA CESPE/UNB 2009) Os dados obtidos em IP, ante a sua natureza eminentemente sigilosa, não podem ser utilizados em procedimento administrativo disciplinar, contra outros servidores, cujos eventuais ilícitos administrativos teriam despontado à colheita dessa prova.

Page 54: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

52. (JUIZ DE DIREITO DO ESTADO DO PIAUÍ 2007 CESPE/UNB) O réu não é obrigado a participar da reconstituição do crime, pois ninguém é obrigado a produzir prova contra si.

Page 55: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

53. (JUIZ DE DIREITO DO ESTADO DO PIAUÍ 2007 CESPE/UNB) A prova emprestada, ao ser transportada para o novo processo, continua com a natureza jurídica da prova originariamente produzida. Assim, se a prova emprestada era uma prova testemunhal, com tal natureza será admitida no novo processo.

Page 56: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

54. (JUIZ DE DIREITO DO ESTADO DO PIAUÍ 2007 CESPE/UNB) Prova ilícita é a que viola norma de natureza processual, enquanto prova ilegítima é a que viola norma de direito material.

Page 57: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

55. (JUIZ DE DIREITO DO ESTADO DO PIAUÍ 2007CESPE/UNB) O posicionamento mais recente do STF é nosentido de que o Ministério Público tem legitimidade pararequisitar a quebra de sigilo bancário, sem necessidade deprévia autorização judicial.

Page 58: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

56. (JUIZ DE DIREITO DO ESTADO DO PIAUÍ 2007CESPE/UNB) A chamada prova crítica nada mais é do que aperícia, que, no ordenamento brasileiro, tem natureza jurídicade meio de prova, admitindo-se que o juiz não fique adstritoao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou emparte.

Page 59: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

57. (JUIZ DE DIREITO DO ESTADO DO PIAUÍ 2007 CESPE/UNB) Não pode o exame toxicológico ser substituído pela prova testemunhal. Além disso, tal exame não é obrigatório, somente devendo ser determinado pelo juiz se houver fortes indícios de que o acusado é dependente de drogas.

Page 60: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

1. (ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002)Considere a seguinte situação hipotética. Isabela já foracondenada, por sentença passada em julgado, pela prática deroubo, cuja pena cumprira. Além disso, figurava como ré emdiversas ações penais por essa espécie de crime. Certo dia, opromotor de justiça recebeu mais um inquérito policial emque a polícia judiciária reunira provas de Isabela persistirnessa atividade criminosa. Por isso, juntamente com adenúncia, o membro do MP requereu a prisão preventivadela. Nesse caso, à luz do CPP, não havia fundamento para aautoridade judiciária decretar a prisão preventiva de Isabela,pois, como ela cumprira a pena da única condenação quesofrera, o fato de responder a outros processos nãojustificaria a prisão

DAS PRISÕES

Page 61: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

2. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002)Justifica-se a decretação da prisão temporária de pessoa envolvida em crimes de roubo e homicídio qualificado que, por se encontrar foragida, impede a autoridade policial de concluir o inquérito policial.

Page 62: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

3. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL RR CESPE/UNB 2006) Um funcionário público solicitou à sua filha, maior de dezoito anos de idade e interditada, por ser portadora de doença mental, que praticasse com ele sexo anal. Ao adentrar na residência e presenciar a cópula anal, o tio da ofendida deu voz de prisão ao funcionário público, encaminhando-o à delegacia de polícia do município. A respeito dessa situação hipotética, julgue os itens subseqüentes. Por ter ocorrido flagrante próprio, qualquer pessoa poderia efetuar a prisão do agente.

Page 63: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

4. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL RR CESPE/UNB 2006) Não será nulo o auto de prisão em flagrante lavrado por autoridade policial de circunscrição diversa daquela na qual se der a prisão do autor da infração penal.

Page 64: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

5. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL RR CESPE/UNB 2006) Não é cabível a decretação de prisão preventiva em desfavor de autor de contravenção penal, mesmo presentes os fundamentos da custódia cautelar.

Page 65: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

6. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SERGIPE

CESPE/UNB 2006) Sendo imprescindível para a

investigação policial e não tendo o indiciado

residência fixa, a prisão temporária pode ser

decretada para qualquer delito, inclusive os de

menor potencial ofensivo.

Page 66: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

7. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SERGIPE

CESPE/UNB 2006) Um dos pressupostos da prisão

preventiva é a natureza da infração penal. Algumas

infrações não a admitem, como ocorre, por exemplo,

com os crimes culposos e as contravenções penais.

Page 67: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

8. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL ESPÍRITO SANTO CESPE/UNB 2006) Considere-se que Manoel, com 24 anos de idade, tenha desferido vários tiros em Diana e, após ter saído da casa desta com a arma na mão, tenha sido perseguido e detido por vizinhos, nas proximidades do local. Nessa situação, ainda que Manoel tenha sido apresentado à polícia, a autoridade policial competente não poderá lavrar o auto de prisão em flagrante, pois o autor do crime não foi encontrado cometendo o delito, única circunstância que autoriza a prisão cautelar.

Page 68: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

9. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL ESPÍRITO SANTO CESPE/UNB 2006) De regra, os crimes culposos e as contravenções penais não admitem prisão preventiva, mesmo que a conduta delituosa resulte em afetação da ordem pública em razão da grave repercussão alcançada pelo fato.

Page 69: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

10. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL PARÁ CESPE/UNB 2006) Não se considera em flagrante delito o indivíduo que for encontrado, logo depois de ocorrido um delito, portando instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração.Resposta: Errado. Trata-se da hipótese do flagrante presumido.

Page 70: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

11. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL PARÁ CESPE/UNB 2006)Permite-se a prisão preventiva quando o juiz tiver verificado, pelas provas colhidas nos autos, ter o agente praticado o crime em situação de excludente de ilicitude, ou seja, em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal e no exercício regular de direito.

Page 71: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

12. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL PARÁ CESPE/UNB 2006) A apresentação espontânea do acusado à autoridade impede a decretação da prisão preventiva nos casos em que a lei a autoriza.

Page 72: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

13.(ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL PARÁ CESPE/UNB 2006)Cabe prisão temporária quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado no crime de homicídio doloso.

Page 73: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

14. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL RORAIMA CESPE/UNB 2003)Considere a seguinte situação hipotética. Um fiscal exigiu a entrega de certa quantia em dinheiro para não cobrar imposto devido. A vítima concordou e se comprometeu a entregar a quantia em um lugar determinado. Entretanto, a vítima informou o acordo à polícia, que prendeu o funcionário público na hora da entrega da referida quantia. Nessa situação, está caracterizado o flagrante provocado.

Page 74: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

15. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL RORAIMA CESPE/UNB 2003)Indícios de autoria e prova da materialidade do crime são pressupostos para a decretação da prisão preventiva.

Page 75: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

16. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL RORAIMA CESPE/UNB 2003)Um indivíduo que seja preso em flagrante pelo delito de tráfico ilícito de substância entorpecente poderá ser beneficiado com a liberdade provisória, mediante o pagamento de fiança.

Page 76: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

17. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL RORAIMA CESPE/UNB 2003)Considere a seguinte situação hipotética. Após consumir, por inteiro, um cigarro contendo substância entorpecente, um indivíduo foi preso por policiais e levado à delegacia mais próxima. Nessa situação, deverá ser lavrado auto de prisão em flagrante pela prática do crime de porte de drogas.

Page 77: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

18. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL RORAIMA CESPE/UNB 2003)Se o agente praticar infração sob o manto de qualquer das excludentes de ilicitude, não será decretada sua prisão preventiva.

Page 78: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

19. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL RORAIMA CESPE/UNB 2003)A prisão temporária poderá ser decretada em qualquer fase do inquérito policial ou do respectivo processo judicial.

Page 79: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

20. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL TOCANTINS CESPE/UNB 2003) A prisão preventiva e a prisão temporária, exemplos de prisão cautelar, antecipam o reconhecimento de culpa com a conseqüente privação da liberdade do indivíduo, pois o juízo que se faz, ao decretá-las, é de culpabilidade.

Page 80: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

21. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL TOCANTINS CESPE/UNB 2008) Considere que policiais em serviço de ronda noturna perceberam que, em determinada casa, um homem apunhalava uma mulher, a qual, por sua vez, gritava desesperadamente por socorro. Nessa situação, os policiais, mesmo que em horário noturno, poderão adentrar a residência sem o consentimento dos moradores e realizar a prisão do agressor.

Page 81: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

22. (ESCRIVÃO TJ/BA CESPE/UNB 2004) Por volta das 23 horas e 20 minutos, quando vendia papelotes de cocaína a usuários de entorpecentes, Rômulo teve a sua residência invadida por agentes de polícia, que apreenderam a droga e efetuaram a sua prisão. Nessa situação, por ter o domicílio invadido durante a noite, sem mandado judicial, caberá o relaxamento da prisão de Rômulo.

Page 82: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

23. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Nas ocorrências de tráfico ou uso de drogas para as quais esteja prevista prisão em flagrante, esta só ocorrerá se estiverem presentes todos os elementos essenciais: condutor, substância ilícita, testemunhas e infrator.

Page 83: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

24. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004 ADAPTADA) Quando um policial realiza ato de prisão, deve efetuá-la dentro da legalidade para não responder por abuso de autoridade. A prisão pode ser efetuada por ordem judicial, em caso de flagrante delito ou de recaptura de réu foragido.

Page 84: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

25. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) A prisão processual ou provisória é a que resulta de mandado judicial ou de flagrante e se justifica como medida imprescindível para assegurar o império da lei penal.

Page 85: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

26. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Um indivíduo que comete delito de trânsito, causando dano a outra pessoa, não pode ser preso em flagrante se prestar socorro à vítima.

Page 86: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

27. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Considera-se em flagrante delito o indivíduo que for encontrado, logo após a ocorrência da infração, portando instrumento, armas, objetos ou documentos que façam presumir ser ele o autor do delito.

Page 87: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

28. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Um PRF identificou determinado motorista que era um réu foragido da justiça. Nessa situação, o PRF pode prendê-lo imediatamente.

Page 88: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

29. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Um PRF determinou a um motorista aparentemente alcoolizado que parasse o carro. Nessa situação, se o motorista não obedecesse à determinação, o PRF poderia prendê-lo em flagrante delito pelo cometimento do crime de desacato à autoridade.

Page 89: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

30. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Um PRF combinou com um colega que ele solicitaria dinheiro a condutores infratores, para deixar de autuá-los por infrações de trânsito, com o objetivo de avaliar a reação desses motoristas. Antes de lavrar o auto de infração, o PRF disse a um motorista que esqueceria a infração se ele lhe desse cem reais, proposta que foi prontamente aceita. Nessa situação, o PRF pode prender o motorista em flagrante delito pela prática do crime de corrupção passiva.

Page 90: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

31. (AGENTE DA POLÍCIA CIVIL RR – CESPE/UNB 2003) Um indivíduo que seja preso em flagrante pelo delito de tráfico ilícito de substância entorpecente poderá ser beneficiado com a liberdade provisória, mediante o pagamento de fiança.

Page 91: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

32. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Um cidadão contou a um PRF que pouco tempo antes havia presenciado o furto de um toca-fitas por três ladrões, que haviam fugido em uma caminhonete azul-escura, logo após cometerem o crime. Duas horas depois, o PRF localizou uma caminhonete azul-escura com três rapazes. Acerca dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir. Uma vez que a descrição feita pelo cidadão conferia com as características do carro e das pessoas encontradas, seria lícito que o PRF as prendesse em flagrante delito, mesmo que não encontrasse com elas o toca-fitas furtado.

Page 92: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

33. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Considere a seguinte situação hipotética. Arquimedes foi capturado por um PRF ao tentar fugir após agredir Márcia e tentar subtrair-lhe a carteira. Nessa situação, a autoridade responsável pela captura deve informar Arquimedes dos motivos que levaram a sua captura e das acusações que pesam sobre ele.

Page 93: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

34. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Rodrigo dirigia seu carro sem a atenção necessária, o que fez com que ele não percebesse a tempo uma criança que estava atravessando a rua naquele momento. Quando finalmente viu a criança, Rodrigo tentou desviar o automóvel, mas acabou perdendo o controle do carro, saindo da pista e atropelando Maria, que se encontrava na calçada e veio a falecer em virtude dos ferimentos causados pelo acidente. Vendo que Maria não se levantava, Rodrigo assustou-se e tentou fugir do local do acidente, para evitar ser responsabilizado pela morte da pedestre. Dois PRFs assistiram a toda essa cena. Considerando a situação hipotética descrita acima, julgue os itens a seguir. Nessa situação, os PRFs federais devem prender Rodrigo em flagrante delito.

Page 94: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

35. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Um PRF identificou que Humberto, apesar de conduzir seu veículo com muito cuidado, estava em situação irregular porque o seu direito de dirigir havia sido cassado. Nessa situação, o PRF deve prender Humberto em flagrante delito pela prática do crime de dirigir sem habilitação.

Page 95: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

36. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CESPE/UNB 2004) Estará configurado o denominado flagrante próprio, na hipótese de o condutor do veículo ter sido preso ao acabar de desfechar o tiro de revólver no policial rodoviário federal.

Page 96: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

37. (ASSISTENTE JURÍDICO TJ/AC CESPE/UNB 2002) Manoel cometeu um crime e, no curso do inquérito policial, quando sobre ele pesavam fundadas suspeitas da autoria do crime, uma testemunha demonstrou, ao juiz competente para a futura eventual ação penal, que estava sendo ameaçada por Manoel. Nessa situação, não poderá o juiz, de ofício, decretar a prisão temporária de Manoel.

Page 97: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

38. (ASSISTENTE JURÍDICO TJ/AC CESPE/UNB 2002) Um indivíduo cometeu um crime e, dez dias depois, sem que fosse localizado, apresentou-se, espontaneamente à autoridade policial. Nessa situação, o indivíduo não poderá ser preso em flagrante, nem deverá ter decretada a sua prisão preventiva, por fato anterior à sua apresentação.

Page 98: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

39. (ESCRIVÃO TJ/BA CESPE/UNB 2004) Roberto, que não possuía residência fixa, teve denúncia contra si recebida pelo juiz, pela prática do crime de extorsão mediante seqüestro. Nessa situação, caberá a decretação da prisão temporária de Roberto, com prazo de cinco dias, mediante requerimento do Ministério Público.

Page 99: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

40. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002)Dimas, psicopata com interdição decretada, matou Jair, fato esse presenciado por um agente de polícia. Nessa situação, o agente de polícia deverá efetuar a prisão de Dimas, em face do flagrante próprio.

Page 100: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

41. (PAPILOSCOPISTA DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2004) É cabível prisão preventiva em caso de prática de crimes dolosos ou culposos contra a vida.

Page 101: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

42. (PAPILOSCOPISTA DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2004) A prisão em flagrante independe de ordem escrita do juiz competente para ser efetivada.

Page 102: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

43. (PAPILOSCOPISTA DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2004) Nas infrações permanentes, é incabível a prisão em flagrante.

Page 103: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

44. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CESPE/UNB 2004) Um policial rodoviário federal, durante um patrulhamento ostensivo, foi alvejado com um tiro de revólver desfechado pelo condutor-infrator de um veículo, sofrendo lesões corporais de natureza gravíssima, que ocasionaram deformidade permanente. Estará configurado o denominado flagrante próprio, na hipótese de o condutor do veículo ter sido preso ao acabar de desfechar o tiro de revólver no policial rodoviário federal.

Page 104: PDF AEP ResolucaodeQuestoes ProcessoPenal BlocoII EmersonCasteloBranco

45. (AGENTE DE POLÍCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CESPE/UNB 2009) Cabe prisão temporária quando houver fundadas razões de participação do indiciado em sequestro e for imprescindível para as investigações.