Pescado - Legislacao Europeia - 2009/08 - Reg nº 710 - QUALI.PT

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    REGULAMENTO (CE) N.o 710/2009 DA COMISSO

    de 5 de Agosto de 2009

    que altera o Regulamento (CE) n. o 889/2008, que estabelece normas de execuo do Regulamento(CE) n.o 834/2007 do Conselho, no que respeita produo aqucola biolgica de animais e de

    algas marinhas

    A COMISSO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

    Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia,

    Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 834/2007 do Conse-lho, de 28 de Junho de 2007, relativo produo biolgica e rotulagem dos produtos biolgicos e que revoga o Regulamento(CEE) n.o 2092/91 (1), e, nomeadamente, o seu artigo 11. o, on.o 3 do seu artigo 13.o, o n.o 2 do seu artigo 15.o, o n.o 1, on.o 3, alneas a) e c), do seu artigo 16. o, o n.o 2 do seu

    artigo 17.o, o n.o 5 do seu artigo 18.o, o n.o 3, segundo par-grafo, do seu artigo 19.o, o n.o 1 do seu artigo 22.o, o n.o 6 doseu artigo 28.o, as alneas a), b) e c) do seu artigo 38. o e o seuartigo 40.o,

    Considerando o seguinte:

    (1) O Regulamento (CE) n.o 834/2007 e, em especial, o seuttulo III, estabelecem requisitos gerais no que se refere produo aqucola de animais e de algas marinhas. Asnormas de execuo para a aplicao destes requisitosdevem ser estabelecidas atravs da alterao do Regula-

    mento (CE) n.o

    889/2008 da Comisso (2), que estabelecenormas de execuo do Regulamento (CE) n.o 834/2007do Conselho.

    (2) A Comunicao da Comisso ao Conselho e ao Parla-mento Europeu - Estratgia de desenvolvimento susten-tvel da aquicultura Europeia (3) estabelece uma visopara o desenvolvimento deste sector durante um perodode dez anos, a fim de permitir instalar uma indstriaestvel nas zonas rurais e costeiras, oferecendo alternati-vas s actividades de pesca, tanto em termos de produtoscomo de emprego. A Comunicao salienta o potencialda produo aqucola biolgica e a necessidade de desen -

    volver normas e critrios.

    (3) A fim de garantir uma compreenso comum, as defini-es estabelecidas no artigo 2.o do Regulamento (CE)n.o 889/2008 devem ser completadas e corrigidas paraevitar ambiguidades e garantir a aplicao uniforme dasregras no que respeita produo aqucola biolgica deanimais e de algas marinhas.

    (4) A zona de crescimento das algas marinhas e dos animaisde aquicultura produzidos por mtodos biolgicos as-sume extrema importncia para obter produtos seguros

    e de grande qualidade, com um impacto mnimo no

    ambiente aqutico. A legislao comunitria sobre quali-dade das guas e os poluentes nos alimentos, incluindo aDirectiva 2000/60/CE do Parlamento Europeu e do Con-selho, de 23 de Outubro de 2000, que estabelece umquadro de aco comunitria no domnio da poltica dagua (4), a Directiva 2008/56/CE do Parlamento Europeue do Conselho, de 17 de Junho de 2008, que estabeleceum quadro de aco comunitria no domnio da polticapara o meio marinho (Directiva-Quadro Estratgia Mari-nha) (5), o Regulamento (CE) n.o 1881/2006 da Comis-so, de 19 de Dezembro de 2006, que fixa os teoresmximos de certos contaminantes presentes nos gneros

    alimentcios (6) e os Regulamentos (CE) n.o 852/2004 (7),(CE) n.o 853/2004 (8) e (CE) n.o 854/2004 do Parla-mento Europeu e do Conselho ( 9), estabelece objectivosambientais para a gua e assegura uma qualidade elevadados alimentos. , por conseguinte, adequado elaborar umplano de gesto sustentvel para a produo aqucola ede algas marinhas, com especificao de medidas como,por exemplo, a reduo de resduos.

    (5) A Directiva 85/337/CEE do Conselho, de 27 de Junho de1985, relativa avaliao dos efeitos de determinadosprojectos pblicos e privados no ambiente ( 10), a Direc-tiva 92/43/CEE do Conselho, de 21 de Maio de 1992,relativa preservao dos habitats naturais e da fauna eda flora selvagens (11) e a Directiva 79/409/CEE do Con-selho, de 2 de Abril de 1979, relativa conservao dasaves selvagens (12) devem assegurar uma interaco ade-quada com o ambiente, tendo ao mesmo tempo emconta o impacto destas actividades nos objectivos am- bientais para a gua estabelecidos em aplicao das Di-rectivas 2000/60/CE e 2008/56/CE. Devem ser tomadasdisposies para a elaborao de uma avaliao ambiental

    que examine as melhores possibilidades de adaptao aomeio ambiente e a atenuao de eventuais efeitos nega-tivos. Deve ter-se em conta que estas avaliaes devemgarantir que a produo biolgica de algas marinhas e deanimais de aquicultura, que uma actividade relativa-mente recente em comparao com a agricultura biol-gica, no s aceitvel do ponto de vista ambiental,como, em relao a outras opes, a que melhor secoaduna com os interesses do pblico em geral, sendosustentvel e adequada em termos ambientais.

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    (1) JO L 189 de 20.7.2007, p. 1.(2) JO L 250 de 18.9.2008, p.1.(3) COM(2002) 511 de 19.9.2002.

    (4) JO L 327 de 22.12.2000, p.1.(5) JO L 164 de 25.6.2008, p. 19.(6) JO L 364 de 20.12.2006, p. 5.(7) JO L 139 de 30.4.2004, p. 1.(8) JO L 139 de 30.4.2004, p. 55.(9) JO L 139 de 30.4.2004, p. 206.

    (10) JO L 175 de 5.7.1985, p. 40.(11) JO L 206 de 22.7.1992, p. 7.(12) JO L 103 de 25.4.1979, p. 1.

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    (6) As caractersticas especficas de solubilidade da gua exi-gem que as unidades de produo aqucola biolgicas eno biolgicas sejam adequadamente separadas; devem,por conseguinte, ser estabelecidas medidas de separaoadequadas. Atendendo diversidade de situaes no querespeita aos meios de gua doce e marinho na Comuni-

    dade, prefervel que as distncias de separao adequa-das sejam estabelecidas a nvel dos Estados-Membros, queesto mais bem equipados para lidar com a separaodada a natureza heterognea desses meios aquticos.

    (7) A cultura de algas marinhas pode produzir um efeito benfico em alguns casos, nomeadamente removendonutrientes, e pode facilitar a policultura. necessriogarantir que os bancos de algas selvagens no sejamsobreexplorados, a fim de permitir a sua regenerao eassegurar que a produo no tem um impacto signifi-cativo no estado do ambiente aqutico.

    (8) Os Estados-Membros enfrentam uma escassez crescenteno abastecimento de proteaginosas biolgicas. Simulta-neamente, as importaes de alimentos proteicos biol-gicos tm sido insuficientes para satisfazer a procura. Asuperfcie total de proteaginosas biolgicas no sufi-cientemente grande para cobrir as necessidades; por con-seguinte, conveniente autorizar, sob certas condies, autilizao de alimentos proteicos provenientes de parcelasque se encontram no primeiro ano do perodo de con-verso.

    (9) Dado que a produo aqucola biolgica de animais seencontra numa fase inicial, no esto disponveis emquantidades suficientes reprodutores biolgicos. Devemser tomadas disposies para a introduo de reproduto-res e juvenis no biolgicos, em determinadas condies.

    (10) A produo aqucola biolgica de animais deve assegurarque as necessidades particulares das espcies sejam satis-feitas. Nesse contexto, as tcnicas de maneio, os sistemasde gesto e os sistemas de produo devem assegurar o bem-estar dos animais. Devem ser tomadas medidas noque respeita construo adequada das jaulas e das gaio-las no mar, bem como dos sistemas de produo emterra. A fim de minimizar pragas e parasitas e optimizaro bem-estar e a sade dos animais, devem ser fixadasdensidades mximas de animais. Tendo em conta agrande variao de espcies com necessidades especficas,devem ser tomadas disposies especficas.

    (11) A recente evoluo tcnica conduziu a uma utilizaocada vez maior, na produo aqucola, de sistemas derecirculao em circuito fechado, que dependem de apor-tes do exterior e consomem muita energia, mas per-mitem reduzir as descargas de resduos e prevenir asfugas de indivduos. Em conformidade com o princpio

    de que a produo biolgica dever aproximar-se o maispossvel da natureza, a utilizao deste tipo de sistemasno deveria ser permitida na produo biolgica at quese disponha de mais dados a esse respeito. A sua utili -zao excepcional apenas deveria ser permitida na situa-

    o concreta das maternidades e das unidades de produ-o de juvenis.

    (12) Os princpios gerais da produo biolgica, enunciadosnos artigos 4.o e 5.o do Regulamento (CE) n.o 834/2007,pressupem uma concepo e gesto adequadas de pro-cessos biolgicos, com base em sistemas ecolgicos queutilizam recursos naturais internos ao sistema, segundomtodos que, em particular na prtica da aquicultura,respeitem o princpio da explorao sustentvel dos re-cursos haliuticos. Estabelecem igualmente o princpio damanuteno da biodiversidade dos ecossistemas aquticosnaturais na aquicultura. Alm disso, estes princpios ba -seiam-se na avaliao dos riscos e na utilizao de me -didas de precauo e de medidas preventivas, se for casodisso. Neste mbito, deve ficar claro que a induo arti-ficial da reproduo de animais de aquicultura atravs dehormonas e derivados de hormonas incompatvel com

    o conceito de produo biolgica e com a percepo dosconsumidores dos produtos de aquicultura biolgicos,pelo que estas substncias no devem ser utilizadas naaquicultura biolgica.

    (13) A alimentao para os animais de aquicultura deve obe-decer s suas necessidades nutricionais e deve igualmentecumprir o requisito sanitrio de que os alimentos paraanimais provenientes de uma espcie no devem servirpara alimentar essa mesma espcie, tal como estabelecidono Regulamento (CE) n.o 999/2001 do Parlamento Eu-ropeu e do Conselho, de 22 de Maio de 2001, queestabelece regras para a preveno, o controlo e a erra-

    dicao de determinadas encefalopatias espongiformestransmissveis (1). , por conseguinte, adequado elaborardisposies especficas para animais da aquicultura carn-voros e no carnvoros.

    (14) As matrias-primas para a alimentao de peixes e crus-tceos carnvoros produzidos por mtodos biolgicosdevem ser preferivelmente provenientes da exploraosustentvel dos recursos haliuticos, em conformidadecom o artigo 5.o, alnea o), do Regulamento (CE)n.o 834/2007 e segundo a definio do artigo 3. o, alneae), do Regulamento (CE) n.o 2371/2002 do Conselho, de

    20 de Dezembro de 2002, relativo conservao e explorao sustentvel dos recursos haliuticos no m- bito da Poltica Comum das Pescas (2), ou ser alimentos biolgicos para animais derivados da aquicultura biolgi-ca. Tendo em conta que a aquicultura biolgica se en-contra ainda numa fase inicial e dado que pode verificar--se uma escassez de alimentos biolgicos ou provenientesda pesca sustentvel, necessrio tomar disposies paraa utilizao de alimentos no biolgicos para animais,com base no Regulamento (CE) n.o 1774/2002 do Par-lamento Europeu e do Conselho ( 3), que estabelece regrassanitrias relativas aos produtos derivados de peixes quepodem ser utilizados na aquicultura e probe alimentar ospeixes de cultura com determinados produtos provenien-

    tes de peixes de cultura da mesma espcie.

    PTL 204/16 Jornal Oficial da Unio Europeia 6.8.2009

    (1) JO L 147 de 31.5.2001, p. 1.(2) JO L 358 de 31.12.2002, p. 59.(3) JO L 273 de 10.10.2002, p.1.

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    (15) Para efeitos da produo aqucola biolgica de animais ede algas marinhas, permitida, em condies bem defi-nidas, a utilizao de certos alimentos para animais, adi-tivos e auxiliares da transformao no produzidos pormtodos biolgicos. Os novos produtos em questo de-vem ser autorizados em conformidade com o n.o 1 do

    artigo 16.o do Regulamento (CE) n.o 834/2007. Combase na recomendao de um grupo ad-hoc de peritos (1)sobre os alimentos para peixes e os produtos de limpezana aquicultura biolgica, que concluiu que as substncias j includas nos anexos V e VI do Regulamento (CE)n.o 889/2008 e autorizadas para a produo animal bio-lgica devem ser igualmente permitidas na aquicultura biolgica, e que certas substncias so essenciais paradeterminadas espcies de peixes, pelo que devem seracrescentadas ao anexo VI desse regulamento.

    (16) A cultura de moluscos bivalves filtrantes pode ter um

    efeito benfico na qualidade da gua costeira, atravs daremoo de nutrientes, e a sua utilizao pode igual-mente facilitar a policultura. Devem ser fixadas regrasespecficas para os moluscos, tendo em conta que no exigida uma alimentao suplementar e que, conse-quentemente, o impacto ambiental pode ser, nesse aspec-to, inferior em relao a outros ramos da aquicultura.

    (17) A gesto da sade animal deve basear-se essencialmentena preveno das doenas. As medidas previstas no pre-sente regulamento no devem prejudicar o disposto naDirectiva 2006/88/CE do Conselho, de 24 de Outubro de

    2006, relativa aos requisitos zoossanitrios aplicveis aosanimais de aquicultura e produtos derivados, assim como preveno e luta contra certas doenas dos animaisaquticos (2), no que respeita ao tratamento veterinrio.Certas substncias para a limpeza, o tratamento anti-ve-getativo e a desinfeco dos equipamentos e instalaesde produo devem ser permitidos em determinadas con-dies. Na presena de animais vivos a utilizao dedesinfectantes exige cuidados e medidas especiais, a fimde garantir que a sua aplicao no seja prejudicial. Estassubstncias devem ser autorizadas em conformidade como n.o 1 do artigo 16.o do Regulamento (CE)n.o 834/2007. Com base na recomendao do grupoad-hoc de peritos, estas substncias devem ser includas

    no anexo.

    (18) Devem ser fixadas regras especficas para o tratamentoveterinrio, classificando os vrios tipos de tratamentos elimitando a frequncia de utilizao no caso de tratamen -tos alopticos.

    (19) Devem ter tomadas as precaues necessrias durante amanipulao e o transporte de peixes vivos, a fim deresponder s suas necessidades fisiolgicas.

    (20) A converso para o mtodo de produo biolgico exigea adaptao de todas as prticas ao mtodo biolgicodurante um determinado perodo. Em funo dos siste-mas de produo precedentes, devem ser estabelecidosperodos de converso especficos.

    (21) Afigura-se que certos anexos do Regulamento (CE)n.o 889/2007 contm erros; devem ser tomadas disposi-es para corrigir estes erros.

    (22) Devem ser tomadas disposies que prevejam requisitosde controlo que tomem em considerao as especificida-des da aquicultura.

    (23) conveniente adoptar certas medidas transitrias a fimde facilitar a converso para as novas regras comunitriasdas exploraes j activas na produo biolgica aoabrigo de normas nacionais ou privadas.

    (24) Em relao agricultura biolgica, da qual existe jgrande experincia a nvel da explorao, a aquicultura biolgica um sector relativamente recente da produo biolgica. Dado o interesse crescente dos consumidorespelos produtos da agricultura biolgica, provvel que onmero de unidades aqucolas que se convertem emunidades de produo biolgica continue a aumentar.Esse aumento resultar rapidamente num aumento daexperincia e conhecimentos tcnicos. Alm disso, dainvestigao programada devero resultar novos conheci-mentos, em especial sobre os sistemas de produo, anecessidade de ingredientes alimentares no-biolgicos

    ou as densidades de animais para certas espcies. Osnovos conhecimentos e a evoluo tcnica, que conduzi-ro a uma melhoria da agricultura biolgica, devem re-flectir-se nas regras de produo. Deve, pois, ser previstaa reviso da presente legislao com vista sua alterao,se necessrio.

    (25) O Regulamento (CE) n.o 889/2008 deve, pois, ser alte-rado em conformidade.

    (26) As medidas previstas no presente regulamento esto emconformidade com o parecer do comit de regulamenta-o da produo biolgica,

    ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

    Artigo 1.o

    O Regulamento (CE) n.o 889/2008 alterado do seguinte mo-do:

    1. No artigo 1.o, o n.o 2 passa a ter a seguinte redaco:

    2. O presente regulamento no aplicvel a:

    a) Espcies animais no referidas no artigo 7.o; e

    b) Animais de aquicultura no referidos no artigo 25.o-A.

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    (1) Recomendaes do grupo ad-hoc de peritos sobre alimentos parapeixes e produtos de limpeza na produo biolgica na aquicultura ena produo de algas marinhas, 20.11.2008,www.organic-farming.europa.eu

    (2) JO L 328 de 24.11.2006, p. 14.

    http://www.organic-farming.europa.eu/http://www.organic-farming.europa.eu/
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    No entanto, os ttulos II, III e IV so aplicveis mutatismutandis a esses produtos, at que sejam estabelecidas nor-mas de execuo referentes sua produo com base noRegulamento (CE) n.o 834/2007.

    2. O artigo 2.o alterado do seguinte modo:

    a) A alnea f) passa a ter a seguinte redaco:

    f) Unidade de produo: todos os recursos utilizadosnum sector de produo, tais como as instalaes deproduo, parcelas de terreno, pastagens, reas ao arlivre, edifcios pecurios, lagoas, lagos, tanques, siste-mas de produo para algas marinhas ou animais deaquicultura, concesses na margem ou no fundo domar, instalaes para armazenagem das colheitas,

    produtos vegetais, produtos de algas, produtos ani-

    mais, matrias-primas e quaisquer outros factores deproduo pertinentes para esse mesmo sector deproduo;

    b) Aps a alnea i), so inseridas as seguintes alneas:

    j) Instalao de aquicultura em circuito fechado (recir-culao): uma instalao onde a aquicultura rea-lizada em meio fechado, em terra ou numa embar-cao, com recirculao de gua, e que depende deuma fonte permanente de energia externa para esta-

    bilizar o ambiente dos animais de aquicultura;

    k) Energia proveniente de fontes renovveis: fontes deenergia no fsseis renovveis: energia elica, solar,geotrmica, das ondas, das mars, hidrulica, de ga-ses dos aterros, de gases das instalaes de trata-mento de guas residuais e de biogs;

    l) Maternidade: local de reproduo, incubao ecriao nas fases iniciais de vida dos animais deaquicultura, em particular peixes e moluscos;

    m) Unidade de produo de juvenis: local onde temlugar uma fase intermdia de produo (pr-engor-da), entre as fases da maternidade e da engorda. Afase da produo de juvenis concluda durante oprimeiro tero do ciclo de produo, com excepodas espcies que passam por uma fase de smoltiza-o;

    n) Poluio, no mbito da aquicultura e da produode algas marinhas: a introduo directa ou indirectano ambiente aqutico de substncias ou de energia,

    tal como definida na Directiva 2008/56/CE do Par-

    lamento Europeu e do Conselho (*) e na Directiva2000/60/CE do Parlamento Europeu e do Conse-lho (**), nas guas onde estas se aplicam respectiva-mente;

    o) Policultura: no mbito da aquicultura e da produ-o de algas marinhas, a criao de duas ou maisespcies, em geral de diferentes nveis trficos, namesma unidade de cultura;

    p) Ciclo de produo, no mbito da aquicultura e daproduo de algas marinhas: tempo de vida de umanimal de aquicultura ou alga marinha, desde a pri-meira fase de vida at colheita;

    q) Espcie local: no mbito da aquicultura e da pro-duo de algas marinhas, uma espcie que no sejaextica nem ausente localmente na acepo do Re-gulamento (CE) n.o 708/2007 do Conselho (***). Asespcies constantes do anexo IV do Regulamento(CE) n.o 708/2007 podem ser consideradas espcies

    locais.

    r) Densidade de animais, no mbito da aquicultura, opeso vivo de animais por metro cbico de gua emqualquer momento durante a fase de engorda e, nocaso de peixes chatos e camares, o peso por metroquadrado de superfcie.

    ___________(*) JO L 164 de 25.6.2008, p. 19.

    (**) JO L 327 de 22.12.2000, p. 1.

    (***) JO L 168 de 28.6.2007, p. 1.

    3. No ttulo II, inserido o seguinte captulo:

    CAPTULO 1-A

    Produo de algas

    Artigo 6.o-A

    mbito de aplicaoO presente captulo estabelece as normas de execuo re-ferentes colheita e cultura de algas marinhas. Aplica-se mutatis mutandis produo de todas as algas marinhaspluricelulares ou de fitoplncton e microalgas destinadosa servir de alimentos aos animais de aquicultura.

    Artigo 6.o-B

    Adequao do meio aqutico e plano de gestosustentvel

    1. As operaes devem situar-se em locais que no es-

    tejam sujeitos a contaminao por produtos ou substnciasno autorizados para a produo biolgica, ou poluentesque possam comprometer a natureza biolgica dos produ-tos.

    PTL 204/18 Jornal Oficial da Unio Europeia 6.8.2009

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    2. As unidades de produo biolgica e no biolgicadevem ser adequadamente separadas. Essas medidas de se-parao basear-se-o na situao natural, em sistemas dedistribuio de gua separados, na distncia, no fluxo demars e na localizao a montante ou a jusante da unidadede produo biolgica. As autoridades dos Estados-Mem-

    bros podem designar localizaes ou reas que considereminadequadas para a aquicultura biolgica ou a colheita dealgas, podendo igualmente estabelecer distncias mnimasde separao entre as unidades de produo biolgica eno biolgica.

    Quando forem estabelecidas distncias de separao mni-mas, os Estados-Membros facultam esta informao aosoperadores, aos outros Estados-Membros e Comisso.

    3. exigida uma avaliao ambiental proporcional unidade de produo para todos os novos empreendimen-

    tos que solicitem o estatuto de produo biolgica e queproduzam anualmente uma quantidade superior a 20 tone-ladas de produtos da aquicultura, que dever comprovar ascondies da unidade de produo e o meio ambienteimediato, assim como o impacto provvel da sua activida-de. O operador deve transmitir a avaliao ambiental aoorganismo ou autoridade de controlo. O contedo da ava-liao ambiental deve basear-se no anexo IV da Directiva85/337/CEE do Conselho (*). Se a unidade j tiver sidoobjecto de uma avaliao equivalente, autorizada a reuti-liz-la para este fim.

    4. O operador deve apresentar um plano de gesto sus-tentvel proporcional unidade de produo para a aqui-cultura e a colheita de algas marinhas.

    O plano actualizado anualmente e apresenta de formapormenorizada os efeitos da actividade no ambiente, amonitorizao ambiental a conduzir e uma lista de medidasa adoptar para minimizar os impactos negativos nos am- bientes aquticos e terrestres vizinhos, incluindo, se forcaso disso, as descargas de nutrientes no ambiente por ciclode produo ou por ano. O plano regista os dados relativosao controlo e reparao do equipamento tcnico.

    5. Os operadores activos na aquicultura e na produo

    de algas marinhas devem utilizar de preferncia fontes deenergia renovveis e reciclar materiais, e conceber, no qua-dro do plano de gesto sustentvel, um plano de reduodos resduos que dever vigorar desde o incio das opera -es da actividade. Sempre que possvel, a utilizao decalor residual deve limitar-se energia proveniente de fon-tes renovveis.

    6. Em relao colheita de algas marinhas, deve serrealizada, logo no incio das actividades, uma estimativapontual da biomassa.

    Artigo 6.o-C

    Colheita sustentvel de algas marinhas selvagens

    1. Deve ser mantida na unidade ou nas instalaes umregisto documental, a fim de permitir ao operador estabe-

    lecer e autoridade ou organismo de controlo verificar queos operadores s forneceram algas marinhas selvagens pro-duzidas em conformidade com o Regulamento (CE)n.o 834/2007.

    2. A colheita realizada de modo a que as quantidadescolhidas no causem um impacto significativo no estado doambiente aqutico. Devem ser adoptadas medidas para as-segurar a regenerao das algas marinhas, nomeadamenteem termos da tcnica de colheita, do tamanho mnimo, daidade, do ciclo reprodutivo ou do tamanho das algas mari-nhas restantes.

    3. Se as algas marinhas forem colhidas numa zona decolheita partilhada ou comum, devem ser mantidas provasdocumentais de que a colheita total cumpre o disposto nopresente regulamento.

    4. Em conformidade com o n.o 2, alneas b) e c), doartigo 73.o-B, estes registos devem apresentar elementos deprova de uma gesto sustentvel e da ausncia de qualquerimpacto a longo prazo nas zonas de colheita.

    Artigo 6.o-D

    Cultura de algas marinhas

    1. A cultura de algas marinhas no mar utiliza exclusiva-mente nutrientes naturalmente presentes no ambiente ouprovenientes de uma unidade de produo aqucola biol-

    gica de animais situada, de preferncia, numa zona prxi-ma, no quadro de um regime de policultura.

    2. Nas instalaes em terra que utilizam fontes de nu-trientes externas, os nveis de concentrao dos nutrientesnos efluentes devem ser comprovadamente iguais ou infe-riores aos das guas entrada do sistema. Apenas podemser utilizados os nutrientes de origem vegetal ou mineralque constem da lista do anexo I.

    3. A densidade de cultura ou a intensidade operacionalso registadas e devem manter a integridade do ambiente

    aqutico, garantindo que no seja excedida a quantidademxima de algas marinhas que possvel cultivar sem efei-tos negativos no ambiente.

    4. As cordas e outros equipamentos utilizados para acultura de algas marinhas so reutilizados ou recicladossempre que possvel.

    Artigo 6.o-E

    Medidas de tratamento anti-vegetativo e limpeza dosequipamentos e instalaes de produo

    1. Os bioincrustantes so retirados unicamente manual-mente ou por outros meios fsicos adequados e, quandoapropriado, devolvidos ao mar num local distante da ex-plorao aqucola.

    PT6.8.2009 Jornal Oficial da Unio Europeia L 204/19

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    2. A limpeza dos equipamentos e instalaes deve serefectuada por meios fsicos ou mecnicos. Caso esta lim-peza no seja eficaz, s podem ser utilizadas as substnciasconstantes do ponto 2 do anexo VII.

    ___________

    (*) JO L 175 de 5.7.1985, p. 40.

    4. No artigo 21.o, o n.o 2 passa a ter a seguinte redaco:

    2. At 20 % da quantidade total mdia de alimentosdados aos animais podem ser provenientes do pastoreioou da colheita de pastagens permanentes ou de parcelasde forragens perenes ou proteaginosas, semeadas em con-formidade com uma gesto biolgica das terras no seuprimeiro ano de converso, desde que faam parte da pr -pria explorao e no tenham feito parte de uma unidade

    de produo biolgica dessa explorao nos ltimos cincoanos. Quando sejam utilizados alimentos em converso ealimentos de parcelas no primeiro ano de converso, apercentagem combinada total desses alimentos no podeexceder as percentagens mximas fixadas no n.o 1.

    5. No ttulo II, inserido o seguinte captulo 2-A:

    CAPTULO 2-A

    Produo aqucola de animais

    S e c o 1R e g r a s g e r a i s

    Artigo 25.o-A

    mbito de aplicao

    O presente captulo estabelece as regras de execuo apli -cveis produo de espcies de peixes, crustceos, equi-nodermes e moluscos constantes do anexo XIII-A.

    aplicvel, mutatis mutandis, a zooplncton, micro-crust-ceos, rotferos, aneldeos e outros animais aquticos utiliza-dos para alimentao animal.

    Artigo 25.o- B

    Adequao do meio aqutico e plano de gestosustentvel

    1. aplicvel o disposto nos n.os 1 a 5 do artigo 6. o-B.

    2. No plano de gesto sustentvel, alm das regras na-cionais aplicveis, so registadas as medidas defensivas epreventivas adoptadas contra predadores ao abrigo da Di-rectiva 92/43/CEE do Conselho (*).

    3. Sempre que adequado, assegurada uma coordenaocomprovada com os operadores vizinhos aquando da ela- borao dos planos de gesto.

    4. No respeitante aquicultura de animais em lagoas,tanques e (sistemas de) canais, as exploraes so dotadasde camadas de filtros naturais, de tanques de decantao oude filtros biolgicos ou mecnicos para recolher os nutrien-tes residuais ou utilizam algas marinhas, animais ou ambos(bivalves e algas) que contribuam para melhorar a qualidade

    dos efluentes. Sempre que seja adequado, os efluentes socontrolados a intervalos regulares.

    Artigo 25.o-C

    Produo simultnea biolgica e no biolgica deanimais de aquicultura

    1. A autoridade competente pode autorizar que sejamcriados simultaneamente na mesma explorao, nas mater-nidades e nas unidades de produo de juvenis, juvenis deproduo biolgica e no biolgica, desde que se garantauma clara separao fsica entre as unidades e estejam pre-vistos sistemas de distribuio de gua distintos.

    2. No caso da produo de juvenis, a autoridade com-petente pode permitir a existncia, na mesma explorao,de unidades de produo aqucola biolgica e no biolgicade animais, desde que seja cumprido o disposto no n.o 2 doartigo 6.o-B do presente regulamento, sempre que as fasesde produo e os perodos de manipulao dos animais deaquicultura sejam distintos.

    3. Os operadores devem conservar provas documentaisdo recurso s disposies do presente artigo.

    S e c o 2

    O r i g e m d o s a n i m a i s d e a q u i c u l t u r a

    Artigo 25.o-D

    Origem dos animais de aquicultura utilizados naproduo biolgica

    1. So utilizadas espcies de origem local cuja produose destinar a gerar estirpes mais adaptadas s condies deexplorao, mais saudveis e que permitam uma boa utili-zao dos recursos alimentares. Devem ser fornecidas aoorganismo ou autoridade de controlo provas documentais

    da origem e do tratamento dos animais.

    2. So escolhidas espcies que possam ser criadas semcausar danos significativos s populaes selvagens.

    Artigo 25.o-E

    Origem e gesto dos animais de aquicultura deproduo no biolgica

    1. Para fins de reproduo ou de melhora do patrimniogentico, e em caso de indisponibilidade de animais de

    aquicultura de criao biolgica, podem ser introduzidosna explorao animais selvagens capturados ou animaisde criao no biolgica. Estes animais devem ser mantidosnum regime de gesto biolgica durante, pelo menos, ostrs meses que precedem a sua utilizao para reproduo.

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    2. Para fins de engorda e sempre que no estejam dis-ponveis juvenis de aquicultura biolgica, podem ser intro-duzidos na explorao juvenis da aquicultura no biolgica.Os dois ltimos teros, pelo menos, da durao do ciclo deproduo so geridos segundo mtodos de gesto biolgica.

    3. A percentagem mxima de juvenis da aquicultura nobiolgica introduzidos na explorao a seguinte: 80 % at31 de Dezembro de 2011, 50 % at 31 de Dezembro de2013 e 0 % at 31 de Dezembro de 2015.

    4. Para fins de engorda, a colheita de juvenis de aqui-cultura selvagens limitada especificamente aos casos se-guintes:

    a) Afluncia natural de larvas e juvenis de peixes ou decrustceos durante o enchimento das lagoas, dos siste-mas de produo e dos tanques;

    b) Enguia-de-vidro europeia, desde que exista um plano degesto da enguia aprovado para esse local e enquantono for resolvido o problema da reproduo artificial daenguia.

    S e c o 3

    P r t i c a s d e p r o d u o a q u c o l a

    Artigo 25.o-F

    Regras gerais aplicveis produo de animais de

    aquicultura1. O ambiente propcio criao dos animais de aqui-cultura deve ser concebido de modo que, em funo dasnecessidades especficas da espcie, os animais de aquicul-tura:

    a) Disponham de espao suficiente para assegurar o seubem-estar;

    b) Sejam mantidos em gua de boa qualidade com um teorde oxignio adequado;

    c) Sejam mantidos em condies de temperatura e de ilu-minao em funo das necessidades da espcie e tendoem conta a localizao geogrfica;

    d) No caso dos peixes de gua doce, o tipo de fundo deveaproximar-se tanto quanto possvel das condies natu-rais;

    e) No caso das carpas, o fundo deve ser de terra natural.

    2. A densidade de animais definida no anexo XIII-A,por espcie ou grupo de espcies. Ao considerar os efeitosda densidade populacional no bem-estar dos peixes de cul-tura, deve controlar-se o estado dos peixes (como, porexemplo, os danos nas barbatanas, outros ferimentos, o

    ritmo de crescimento, o comportamento e a sua sadegeral) e a qualidade da gua.

    3. A concepo e a construo dos sistemas de produ-o aquticos devem proporcionar caudais e parmetros

    fsico-qumicos susceptveis de proteger a sade e o bem--estar dos animais, bem como de satisfazer as suas necessi-dades comportamentais.

    4. Os sistemas de produo devem ser concebidos, loca-lizados e geridos de modo a minimizar os riscos ligados fuga dos animais.

    5. Caso se verifique a fuga de peixes ou crustceos, de-vem ser tomadas medidas adequadas no sentido de reduziro impacto no ecossistema local, incluindo a sua recaptura,se for caso disso. So mantidas provas documentais a esse

    respeito.

    Artigo 25.o-G

    Regras especficas aplicveis aos sistemas aquticos deproduo

    1. So proibidas as instalaes de produo de animaisde aquicultura com sistema de recirculao em circuitofechado, com excepo das maternidades e das unidadesde produo de juvenis ou das instalaes destinadas produo de espcies utilizadas na alimentao biolgicados organismos.

    2. As unidades de produo em terra devem cumprir osseguintes requisitos:

    a) Nos sistemas de escoamento, deve ser possvel monito-rizar e controlar o dbito e a qualidade da gua en -trada e sada;

    b) Pelo menos 5 % da superfcie do permetro (interfaceterra-gua) deve conter vegetao natural.

    3. Os sistemas de produo no mar:

    a) Devem estar situados em locais em que o fluxo, a pro-fundidade e a renovao da massa de gua sejam ade-quados para minimizar o impacto dos referidos sistemasno fundo do mar e na massa de gua circundante;

    b) Devem dispor de jaulas concebidas, construdas e man-tidas de maneira adequada exposio ao ambienteoperacional.

    4. A utilizao de sistemas de aquecimento ou de arre-

    fecimento da gua s permitida nas maternidades e nasunidades de produo de juvenis. Em todas as fases deproduo, pode ser utilizada para esse fim gua provenientede furos naturais.

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    Artigo 25.o-H

    Gesto dos animais de aquicultura

    1. O manuseamento dos animais de aquicultura deve serreduzido ao mnimo, realizado com o maior cuidado e comequipamento adequado e na observncia de protocolos des-

    tinados a evitar o stress e os danos fsicos associados a taisprocedimentos. Os reprodutores devem ser manuseados demodo a minimizar os danos fsicos e o stress, devendorecorrer-se a anestesia sempre que seja adequado. As ope -raes de calibragem devem ser to limitadas quanto pos-svel e compatveis com o bem-estar dos peixes.

    2. A utilizao de luz artificial est sujeita s seguintesrestries:

    a) O prolongamento da luz natural do dia no deve exce-der um limite mximo que respeite as necessidades eto-lgicas, as condies geogrficas e a sade geral dosanimais de criao, ou seja, um mximo de 16 horasdirias de luminosidade, excepto para fins de reprodu-o;

    b) As alteraes bruscas de intensidade luminosa devem serevitadas no perodo de transio mediante a utilizaode luzes de intensidade regulvel ou de iluminao in-directa.

    3. O arejamento permitido para garantir o bem-estar ea sade dos animais, desde que os agitadores mecnicossejam alimentados, de preferncia, a partir de fontes deenergia renovveis.

    Todas estas utilizaes devem ser inscritas nos registos deproduo aqucola.

    4. O recurso ao oxignio s autorizado para utiliza-es relacionadas com requisitos zoossanitrios e perodoscrticos de produo ou transporte, nos seguintes casos:

    a) Casos excepcionais de aumento da temperatura, descidada presso atmosfrica ou poluio acidental;

    b) Procedimentos pontuais relacionados com a gesto dosanimais, tais como a colheita de amostras e a triagem;

    c) Para garantir a sobrevivncia dos animais da explorao.

    So mantidas provas documentais a esse respeito.

    5. As tcnicas de abate devem deixar os peixes imedia-

    tamente inconscientes e insensveis dor. Ao considerar osmelhores mtodos de abate, devem ser tidas em conta asdiferenas entre os tamanhos para colheita, as espcies e oslocais de produo.

    S e c o 4

    R e p r o d u o

    Artigo 25.o-I

    Proibio de hormonas

    proibida a utilizao de hormonas e derivados de hor-monas.

    S e c o 5

    A l i m e n t o s p a r a p e i x e s , c r u s t c e o s ee q u i n o d e r m e s

    Artigo 25.o-J

    Regras gerais em matria de alimentos

    Os regimes alimentares so concebidos de acordo com asseguintes prioridades:

    a) Sade animal;

    b) Elevada qualidade dos produtos, nomeadamente em ter-mos de composio nutricional, que deve garantir umaelevada qualidade do produto final comestvel;

    c) Impacto ambiental reduzido.

    Artigo 25.o-K

    Regras especficas em matria de alimentos para

    animais carnvoros de aquicultura1. Os alimentos para os animais carnvoros de aquicul-tura devem ser obtidos de acordo com as seguintes priori-dades:

    a) Produtos alimentares biolgicos da aquicultura;

    b) Farinha e leo de peixe provenientes de aparas de peixeda aquicultura biolgica;

    c) Farinha e leo de peixe e ingredientes derivados de peixe

    provenientes de aparas de peixe j capturado para oconsumo humano numa pesca sustentvel;

    d) Produtos alimentares biolgicos de origem vegetal eanimal que constem do anexo V, desde que sejam res-peitadas as restries previstas no mesmo.

    2. Caso no se encontrem disponveis os alimentos enu-merados nos n.o 1, pode utilizar-se farinha de peixe e leode peixe provenientes de aparas de peixe da aquicultura no biolgica, ou aparas de peixe capturado para o consumohumano, por um perodo transitrio que termina em 31 deDezembro de 2014. Os referidos produtos no devem ex-

    ceder 30 % da alimentao diria.

    3. Os alimentos podem compreender um mximo de60 % de produtos vegetais biolgicos.

    PTL 204/22 Jornal Oficial da Unio Europeia 6.8.2009

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    4. A astaxantina deriva principalmente de fontes biol-gicas, como as cascas de crustceos biolgicos, pode serutilizada nos alimentos para salmes e trutas, dentro doslimites das suas necessidades fisiolgicas. Caso no se dis-ponha de fontes biolgicas, podero ser utilizadas fontesnaturais de astaxantina (por exemplo, leveduras do Gnero

    Phaffia).

    Artigo 25.o-L

    Regras especficas em matria de alimentos para certosanimais de aquicultura

    1. Os animais de aquicultura referidos nas seces 6, 7 e9 do anexo XIII-A so alimentados com alimentos naturaisdisponveis em lagoas, lagos e tanques de terra.

    2. Caso no se encontrem disponveis em quantidadessuficientes recursos alimentares naturais, tal como referidosno n.o 1, podem ser utilizados alimentos biolgicos deorigem vegetal, de preferncia produzidos na prpria ex-plorao, ou algas marinhas. Os operadores mantm provasdocumentais da necessidade de utilizar alimentos adicionais.

    3. Se os alimentos naturais forem suplementados emconformidade com o n.o 2, os alimentos das espcies refe-ridas na seco 7 e dos pangasius (Pangasius spp.) referidosna seco 9 podem compreender um mximo de 10 % defarinha de peixe ou leo de peixe provenientes da pescasustentvel.

    Artigo 25.o-M

    Produtos e substncias, tais como referidos na alnead), subalnea iii), do n.o 1 do artigo 15.o doRegulamento (CE) n.o 834/2007

    1. S podem ser utilizados na aquicultura biolgica osprodutos para a alimentao animal de origem animal emineral constantes do anexo V.

    2. Os aditivos para a alimentao animal, certos produ-tos utilizados na nutrio animal e auxiliares de transfor-mao autorizados s podem ser utilizados se constaremdo anexo VI e se forem respeitadas as restries previstasno mesmo.

    S e c o 6

    R e g r a s e s p e c f i c a s p a r a o s m o l u s c o s

    Artigo 25.o-N

    Zonas de cultura

    1. A explorao de moluscos bivalves pode ser efectuadana mesma zona de produo aqucola que a criao biol-gica de peixes e de algas marinhas segundo um processo depolicultura documentado no plano de gesto sustentvel.Os moluscos bivalves podem tambm ser criados em re-gime de policultura juntamente com moluscos gastrpodes,tais como os burris.

    2. A produo biolgica de moluscos bivalves reali-zada em zonas demarcadas por estacas, flutuadores ou ou-tros marcadores visveis e, se for caso disso, delimitada por

    sacos de rede, jaulas ou outros meios fabricados pelo ho-mem.

    3. As exploraes de produo biolgica de moluscosdevem minimizar os riscos para as espcies que apresentamum interesse de conservao. Se forem utilizadas redescontra predadores, estas so concebidas de modo a nocausarem danos s aves mergulhadoras.

    Artigo 25.o-O

    Provenincia das sementes

    1. Desde que no se registem danos significativos noambiente, e sempre que a legislao local o permita, podeutilizar-se semente selvagem proveniente do exterior doslimites da unidade de produo no caso dos moluscos bivalves, desde que seja procedente de:

    a) Bancos naturais de populaes com poucas probabilida-des de sobreviver ao frio invernal ou que representemexcedentrios em relao s necessidades, ou

    b) Aglomeraes naturais de sementes de moluscos instala-das nos colectores.

    So mantidos registos relativos ao processo, ao local e data em que foi recolhida a semente selvagem a fim deassegurar a rastreabilidade da zona de colheita.

    Contudo, pode ser introduzida nas unidades de produo biolgica semente de viveiros de moluscos bivalves de pro-

    duo no biolgica, nas seguintes percentagens mximas:80 % at 31 de Dezembro de 2011, 50 % at 31 de De -zembro de 2013 e 0 % at 31 de Dezembro de 2015.

    2. No caso da ostra-gigante, Crassostrea gigas, dar-se-preferncia a populaes criadas selectivamente para reduzira desova no meio selvagem.

    Artigo 25.o-P

    Gesto

    1. Na produo, utilizada uma densidade de indivduosque no exceda a utilizada no caso dos moluscos de pro-

    duo no biolgica presentes no local. Os ajustamentosem matria de triagem, de desbaste e de densidade sorealizados em funo da biomassa, com vista a garantir o bem-estar dos animais e um produto de elevada qualidade.

    2. Os bioincrustantes so retirados manualmente ou poroutros meios fsicos adequados e devolvidos ao mar numlocal distante das exploraes de moluscos. Os moluscospodem ser tratados uma vez durante o ciclo de produocom uma soluo de cal para controlar os incrustantesconcorrentes.

    Artigo 25.o-Q

    Regras de cultura1. A cultura de mexilho em cordas e por outros m-todos enumerados na seco 8 do anexo XIII-A pode serelegvel como produo biolgica.

    PT6.8.2009 Jornal Oficial da Unio Europeia L 204/23

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    2. A cultura de moluscos no fundo s autorizada seno tiver um impacto ambiental significativo nos locais decolheita e de produo. A comprovao de um eventualimpacto ambiental moderado deve ser fundamentada porum estudo e um relatrio sobre a zona de explorao que ooperador dever facultar ao organismo ou autoridade de

    controlo. O relatrio anexado ao plano de gesto susten-tvel, num captulo separado.

    Artigo 25.o-R

    Regras especficas aplicveis ostreicultura

    autorizada a cultura em sacos em mesas sobreelevadas.Estas estruturas onde as ostras so colocadas, ou outras, sodispostas de modo a evitar a formao de uma barreiratotal ao longo do cordo litoral. Para optimizar a produo,as ostras so cuidadosamente colocadas nas zonas interti-dais no sentido do fluxo das mars. A produo deve cum -prir os critrios enumerados na seco 8 do anexo XIII-A.

    S e c o 7

    P r e v e n o d a s d o e n a s e t r a t a m e n t o sv e t e r i n r i o s

    Artigo 25.o-S

    Regras gerais em matria de preveno de doenas

    1. O plano de gesto zoossanitrio elaborado nos ter-mos do artigo 9.o da Directiva 2006/88/CE enuncia asprticas em matria de biossegurana e de preveno dedoenas, incluindo nomeadamente um acordo escrito de

    aconselhamento sanitrio, proporcional unidade de pro-duo, celebrado com servios competentes em matria desade dos animais de aquicultura que visitaro as explora -es com uma frequncia no inferior a uma vez por ano eno inferior a uma vez de dois em dois anos no caso dosmoluscos bivalves.

    2. Os sistemas, o equipamento e os utenslios da explo-rao so devidamente limpos e desinfectados. Para tal, spodem ser utilizados os produtos enumerados nos n.os 2.1e 2.2 do anexo VII.

    3. Em relao ao vazio sanitrio:

    a) A autoridade competente estipula se necessrio umperodo de vazio sanitrio, bem como a sua duraoadequada, que aplicado e documentado aps cadaciclo de produo nos sistemas de produo em guasabertas, no mar. O vazio sanitrio igualmente reco -mendado noutros mtodos de produo que utilizamtanques, lagoas e jaulas;

    b) No obrigatrio na cultura de moluscos bivalves;

    c) Durante o perodo de vazio sanitrio, a jaula ou qual-quer estrutura utilizada na produo de animais de aqui-

    cultura esvaziada, desinfectada e mantida vazia antesde voltar a ser utilizada.

    4. Sempre que seja adequado, os alimentos para peixesno consumidos, as fezes e os animais mortos so remo -

    vidos rapidamente para evitar quaisquer danos significativospara o ambiente no que diz respeito ao nvel de qualidadeda gua, bem como para minimizar os riscos de doenas eevitar atrair insectos ou roedores.

    5. A luz ultravioleta e o ozono apenas podem ser utili-zados em maternidades e estaes de produo de juvenis.

    6. No controlo biolgico dos ectoparasitas, dada pre-ferncia utilizao de peixes limpadores.

    Artigo 25.o-T

    Tratamentos veterinrios

    1. Se surgir um problema sanitrio, apesar das medidaspreventivas para assegurar a sade dos animais em confor-midade com o n.o 1, alnea f), subalnea i), do artigo 15.o

    do Regulamento n.o 834/2007, podem ser utilizados trata-mentos veterinrios pela seguinte ordem de preferncia:

    a) Substncias de origem vegetal, animal ou mineral, numadiluio homeoptica;

    b) Plantas e extractos de plantas que no tenham efeitosanestsicos; e

    c) Substncias como: oligoelementos, metais, estimulantesnaturais do sistema imunitrio ou probiticos autoriza-dos.

    2. A utilizao de tratamentos alopticos limitada adois tratamentos por ano, com excepo das vacinaes edos planos de erradicao obrigatrios. Contudo, nos casosde ciclos de produo inferiores a um ano, aplica-se olimite de um tratamento aloptico. Se os limites referidos

    para os tratamentos alopticos forem excedidos, os animaisde aquicultura em questo no podem ser vendidos comoprodutos biolgicos.

    3. A utilizao de tratamentos antiparasitrios, no in-cluindo os regimes de controlo obrigatrios implementadospelos Estados-Membros, limitada a duas vezes por ano ouuma vez por ano se o ciclo de produo for inferior a 18meses.

    4. O intervalo de segurana entre os tratamentos veteri-nrios alopticos e os tratamentos antiparasitrios referidos

    no n.o

    3, incluindo os tratamentos ao abrigo de regimesobrigatrios de controlo e erradicao, deve ser o dobro dointervalo legal de segurana referido no artigo 11. o da Di-rectiva 2001/82/CE ou, se esse perodo no estiver especi-ficado, de 48 horas.

    PTL 204/24 Jornal Oficial da Unio Europeia 6.8.2009

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    5. Sempre que sejam utilizados medicamentos veterin-rios, tal utilizao deve ser comunicada ao organismo ou autoridade de controlo antes de os animais serem comer-cializados como biolgicos. Os animais tratados devem serclaramente identificados.

    ___________(*) JO L 206 de 22.7.1992, p. 7.

    6. No captulo 3 do ttulo II, aps o artigo 29.o, inserido oseguinte artigo 29.o-A:

    Artigo 29.o-A

    Disposies especficas aplicveis s algas marinhas

    1. Caso o produto final sejam algas marinhas frescas, utilizada gua do mar para a lavagem das algas acabadas decolher.

    Caso o produto final sejam algas desidratadas, pode tam- bm ser utilizada gua potvel para a lavagem. Para extrac-o da humidade, pode ser utilizado sal.

    2. Para a secagem, proibida a utilizao de chama emcontacto directo com as algas. Sempre que no processo desecagem sejam utilizadas cordas ou outros equipamentos,estes no devem ter sido sujeitos a tratamentos anti-incrus-tantes nem a substncias de limpeza e desinfeco, comexcepo de qualquer produto designado para esse efeitono anexo VII.

    7. No captulo 4 do ttulo II, inserido o seguinte artigo32.o-A:

    Artigo 32.o-A

    Transporte de peixes vivos

    1. Os peixes vivos so transportados em contentoresadequados, com gua limpa que satisfaa as suas necessi-dades fisiolgicas em termos de temperatura e de oxigniodissolvido.

    2. Antes do transporte de peixes e de produtos de peixede produo biolgica, os contentores devem ser devida-mente limpos, desinfectados e enxaguados.

    3. Devem ser tomadas precaues no sentido de reduziro stress dos animais. Durante o transporte, a densidade nodeve atingir um nvel que seja prejudicial para a espcie.

    4. So conservadas provas documentais dos aspectos re-feridos nos n.os 1 a 3.

    8. No artigo 35.o, os n.os 2 e 3 passam a ter a seguinte

    redaco:

    2. No caso de unidades de produo biolgica de plan-tas, algas, animais e animais de aquicultura, proibida a

    armazenagem na unidade de produo de matrias-primasno autorizadas pelo presente regulamento.

    3. permitida a armazenagem de medicamentos veteri-nrios alopticos ou de antibiticos na explorao, desde

    que tenham sido receitados por um veterinrio no mbitodos tratamentos previstos na alnea e), subalnea ii), don.o 1 do artigo 14.o, ou na alnea f), subalnea ii), don.o 1 do artigo 15.o do Regulamento (CE) n.o 834/2007,estejam armazenados num local vigiado e estejam inscritosno registo da explorao referido no artigo 76. o do pre-sente regulamento ou, se pertinente, nos registos de pro-duo aqucola previstos no artigo 76.o-B do presente re-gulamento.

    9. No captulo 5 do ttulo II, inserido o seguinte artigo36.o-A:

    Artigo 36.o-A

    Algas marinhas

    1. O perodo de converso de um local de colheita dealgas marinhas de seis meses.

    2. O perodo de converso de uma unidade de culturade algas marinhas de seis meses ou corresponde a umciclo de produo completo, optando-se pelo mais longodos perodos considerados.

    10. No captulo 5 do ttulo II, aps o artigo 38. o, inserido oseguinte artigo 38.o-A:

    Artigo 38.o-A

    Produo aqucola de animais

    1. Em relao aos seguintes tipos de instalaes de aqui-cultura, incluindo os animais de aquicultura existentes, soaplicveis os seguintes perodos de converso para a pro -duo biolgica:

    a) 24 meses para as instalaes que no possam ser esva-ziadas, limpas e desinfectadas;

    b) 12 meses para as instalaes que tenham sido esvaziadasou sujeitas a vazio sanitrio;

    c) 6 meses para as instalaes que tenham sido esvaziadas,limpas e desinfectadas;

    d) 3 meses para as instalaes em guas abertas, incluindoas utilizadas para a criao de moluscos bivalves.

    2. A autoridade competente pode decidir reconhecercomo parte integrante do perodo de converso, de formaretroactiva, qualquer perodo anterior documentado duranteo qual as instalaes no foram tratadas ou expostas aprodutos no autorizados na produo biolgica.

    PT6.8.2009 Jornal Oficial da Unio Europeia L 204/25

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    11. O ttulo do artigo 43. o passa a ter a seguinte redaco:

    Utilizao de alimentos no biolgicos de origemvegetal e animal na alimentao animal;

    12. O n.o 1 do artigo 59.o passa a ter a seguinte redaco:

    No so abrangidos pelo presente captulo os alimentosdestinados aos animais de companhia e aos animais criadospara a produo de pele.

    13. O n.o 1, alnea a), do artigo 60.o passa a ter a seguinteredaco:

    a) Os alimentos transformados para animais satisfaam odisposto no Regulamento (CE) n.o 834/2007, nomeada-mente na alnea d), subalneas iv) e v), do n.o 1 do seuartigo 14.o para os animais de criao ou na alnea d) don.o 1 do seu artigo 15.o para os animais de aquicultura eno seu artigo 18.o;

    14. No ttulo IV, inserido o seguinte captulo 2-A:

    CAPTULO 2-A

    Requisitos de controlo especficos aplicveis s algas ma-rinhas

    Artigo 73.o-A

    Regime de controlo para as algas

    No incio da aplicao do sistema de controlo especifica-

    mente aplicvel s algas, a descrio completa do localreferido no n.o 1 da alnea a) do artigo 63. o deve incluir:

    a) Uma descrio completa das instalaes em terra e nomar;

    b) A avaliao ambiental referida no n.o 3 do artigo 6.o-B,sempre que aplicvel;

    c) O plano de gesto sustentvel referido no n.o 4 doartigo 6.o-B, sempre que aplicvel;

    d) No respeitante s algas selvagens, elaborada uma des -

    crio completa e um mapa das zonas de colheita emterra e no mar e das zonas em terra, onde so realizadasas actividades ps-colheita.

    Artigo 73.o-B

    Registo da produo de algas marinhas

    1. O operador deve coligir os dados relativos produode algas marinhas sob a forma de um registo permanente-mente acessvel autoridade ou organismo de controlo nasinstalaes da explorao. Esses dados devem fornecer, pelomenos, as seguintes informaes:

    a) Lista das espcies, data e quantidade colhida;

    b) Data de aplicao, tipo e quantidade de fertilizante uti-lizada.

    2. No respeitante colheita de algas selvagens, do re-gisto tambm deve constar:

    a) O historial da actividade de colheita de cada espcie emleitos identificados;

    b) Uma estimativa das colheitas (volumes) por estao;

    c) Fontes possveis de poluio nas zonas de colheita;

    d) Rendimento anual sustentvel de cada leito.

    15. No ttulo IV, inserido o seguinte captulo 3-A:

    CAPTULO 3-A

    Requisitos de controlo especficos aplicveis produoaqucola de animais

    Artigo 79.o-A

    Regime de controlo para a produo aqucola deanimais

    No incio da aplicao do regime de controlo especfico daproduo aqucola de animais, a descrio completa daunidade referida na alnea a) do n.o 1 do artigo 63.o deveincluir:

    a) Uma descrio completa das instalaes em terra e nomar;

    b) A avaliao ambiental referida no n.o 3 do artigo 6.o-B,sempre que aplicvel;

    c) O plano de gesto sustentvel referido no n. o 4 doartigo 6.o-B, sempre que aplicvel;

    d) No respeitante aos moluscos, uma sntese do captuloespecial do plano de gesto sustentvel conforme pre-visto no n.o 2 do artigo 25.o-Q.

    Artigo 79.o-B

    Registos da produo aqucola de animais

    O operador deve fornecer, sob a forma de um registoactualizado e permanentemente acessvel autoridade ouorganismo de controlo nas instalaes da explorao, asseguintes informaes:

    a) Origem, data de chegada e perodo de converso dosanimais que chegam explorao;

    b) Nmero de lotes, idade, peso e destino dos animais queabandonam a explorao;

    c) Registo de fugas de peixes;

    d) No respeitante aos peixes, o tipo e a quantidade dealimentos e, no caso da carpa e espcies afins, registodocumental da utilizao de alimentao complementar;

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    e) Tratamentos veterinrios, com descrio pormenorizadada finalidade, data de aplicao, mtodo de aplicao,tipo de produto e intervalo de segurana;

    f) Medidas de preveno de doenas, com pormenoresrelativos ao vazio sanitrio, limpeza e ao tratamento

    da gua.

    Artigo 79.o-C

    Visitas de controlo especficas para moluscos bivalves

    No que diz respeito produo de moluscos bivalves, asvisitas de inspeco tm lugar antes e durante a produomxima de biomassa.

    Artigo 79.o-D

    Explorao de vrias unidades de produo pelomesmo operador

    Sempre que um operador explore vrias unidades de ex-plorao em conformidade com o artigo 25.o-C, as unida-des que produzem animais de aquicultura de produo no biolgica so tambm submetidas ao regime de controloprevisto no captulo 1 e no presente captulo.

    16. No ttulo IV, o ttulo do captulo 4 passa a ter a seguinteredaco:

    Requisitos de controlo aplicveis s unidades de prepa-rao de produtos vegetais, algas marinhas, animais eanimais de aquicultura e de gneros alimentcios compos-tos pelos mesmos produtos

    17. No ttulo IV, o ttulo do captulo 5 passa a ter a seguinte

    redaco:Requisitos de controlo aplicveis s importaes de pro-dutos biolgicos provenientes de pases terceiros

    18. Ao n.o 2 do artigo 93.o so aditadas as seguintes alneas:

    e) O nmero de unidades de produo aqucola biolgicade animais,

    f) O volume de produo aqucola biolgica de animais,

    g) Eventualmente, o nmero de unidades de produo dealgas marinhas de produo biolgica e o respectivo

    volume de produo.

    19. No artigo 95.o, o n.o 6 passa a ter a seguinte redaco:

    6. Para efeitos da alnea j) do n.o 1 do artigo 12.o doRegulamento (CE) n.o 834/2007, e na pendncia da inclu-so de substncias especficas nos termos da alnea f) don.o 1 do artigo 16.o desse regulamento, s podem ser

    utilizados produtos autorizados pelas autoridades compe-tentes.

    20. Ao artigo 95.o aditado o seguinte nmero:

    11. A autoridade competente pode autorizar, duranteum perodo que expira em 1 de Julho de 2013, que asunidades de produo de animais de aquicultura e de algasmarinhas que estejam instaladas e produzam de acordocom regras de produo biolgica aceites a nvel nacionalantes da entrada em vigor do presente regulamento mante-nham o seu estatuto de produo biolgica enquanto seadaptam s regras previstas no presente regulamento, desdeque no provoquem uma poluio indevida das guas comsubstncias no autorizadas na produo biolgica. Os ope-radores que beneficiem desta medida comunicam autori-dade competente as instalaes, lagoas, tanques, jaulas oulotes de algas marinhas em causa.

    21. Os anexos so alterados em conformidade com o anexo dopresente regulamento.

    Artigo 2.o

    O presente regulamento entra em vigor no terceiro dia seguinteao da sua publicao no Jornal Oficial da Unio Europeia.

    aplicvel a partir de 1 de Julho de 2010, com as seguintesexcepes:

    a) O n.o 4 do artigo 1.o aplica-se no dia de entrada em vigor dopresente regulamento.

    b) As medidas correctivas, tal como previstas no n.o 19 doartigo 1.o e nas alneas b) e c) do ponto 1 do anexo, apli-cam-se a partir da data de incio de produo de efeitos doRegulamento (CE) n.o 889/2008.

    O presente regulamento pode ser revisto com base em propos-tas relevantes dos Estados-Membros, acompanhadas de uma justificao devidamente fundamentada, com vista alterao

    do presente regulamento a partir de 1 de Julho de 2013.

    O presente regulamento obrigatrio em todos os seus elementos e directamente aplicvel emtodos os Estados-Membros.

    Feito em Bruxelas, 5 de Agosto de 2009.

    Pela ComissoMariann FISCHER BOEL

    Membro da Comisso

    PT6.8.2009 Jornal Oficial da Unio Europeia L 204/27

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    ANEXO

    Os anexos do Regulamento (CE) n.o 889/2008 so alterados do seguinte modo:

    1. O anexo I alterado do seguinte modo:

    a) O ttulo passa a ter a seguinte redaco:

    Fertilizantes, correctivos do solo e nutrientes referidos no n. o 1 do artigo 3.o e no n.o 2 do artigo 6.o-D

    b) O ttulo e a primeira linha do quadro passam a ter a seguinte redaco:

    AutorizaoDesignao

    Produtos compostos ou contendo unicamenteas matrias constantes da lista seguinte

    Descrio, requisitos de composio econdies de utilizao

    A Estrume Produtos constitudos por uma misturade excrementos de animais e de matriasvegetais (camas)

    Produtos provenientes das exploraespecurias sem terra proibidos

    c) Na 11a. linha do quadro, a ltima casa passa a ter a seguinte redaco:

    Pele: Concentrao mxima, em mg/kg de matria seca, de crmio (VI): 0

    2. O anexo III alterado do seguinte modo:

    No ponto 1, a 4.a sublinha aditada na 6.a linha correspondente aos porcos de engorda:

    mais de 110 kg 1,5 1,2

    3. O anexo V alterado do seguinte modo:

    a) O ttulo passa a ter a seguinte redaco:

    Produtos para a alimentao animal referidos nos n.os 1, 2 e 3 do artigo 22.o, no n.o 1, alnea d), doartigo 25.o-K e no n.o 1 do artigo 25.o-M

    b) O quarto travesso do ponto 2.2. passa a ter a seguinte redaco:

    Hidrolisados e proteolisados obtidos por via enzimtica, sob forma solvel ou no (unicamente para animaisde aquicultura e animais jovens)

    c) No ponto 2.2, aditado o seguinte travesso:

    Farinha de crustceos

    4. O anexo VI alterado do seguinte modo:

    a) O ttulo passa a ter a seguinte redaco:

    Aditivos para a alimentao animal e certas substncias utilizadas na nutrio animal referidos no n. o 4 doartigo 22.o e no n.o 2 do artigo 25.o-M

    PTL 204/28 Jornal Oficial da Unio Europeia 6.8.2009

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    b) O segundo travesso da alnea a) do ponto 1.1 passa a ter a seguinte redaco:

    Vitaminas de sntese idnticas s vitaminas naturais, para os animais monogstricos e os animais de aquicul -tura;

    c) O ponto 1.3 alterado do seguinte modo:

    i) a alnea b) passa a ter a seguinte redaco:

    b) Substncias antioxidantes

    E 306 Extractos naturais ricos em tocoferis utilizados como antioxidante

    Substncias antioxidantes naturais (utilizao restrita a alimentao para aquicultura)

    ii) A seguir alnea d), inserida a seguinte alnea:

    e) Agentes emulsionantes, estabilizantes:

    Lecitina de origem biolgica (utilizao restrita a alimentao para aquicultura)

    5. O anexo VII passa a ter a seguinte redaco:

    ANEXO VII

    Produtos de limpeza e desinfeco

    1. Produtos de limpeza e desinfeco de edifcios e instalaes dedicados produo animal referidos no n. o 4 doartigo 23.o:

    Sabo de potssio e de sdio

    gua e vapor

    Leite de cal

    Cal

    Cal viva

    Hipoclorito de sdio (por exemplo, como lixvia lquida)

    Soda custica

    Potassa custica

    Perxido de hidrognio (gua oxigenada)

    Essncias naturais de plantas

    cidos ctrico, peractico, frmico, lctico, oxlico e actico

    lcool

    cido ntrico (equipamento de leitaria)

    cido fosfrico (equipamento de leitaria)

    Formaldedo

    Produtos de limpeza e desinfeco das tetas e das instalaes de ordenha

    Carbonato de sdio

    PT6.8.2009 Jornal Oficial da Unio Europeia L 204/29

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    2. Produtos de limpeza e desinfeco para a produo de animais de aquicultura e de algas marinhas referidos non.o 2 do artigo 6.o-E, no n.o 2 do artigo 25.o-S e no artigo 29.o-A.

    2.1 Substncias para a limpeza e desinfeco de equipamento e instalaes, na ausncia de animais de aquicultura:

    Ozono

    Cloreto de sdio

    Hipoclorito de sdio

    Hipoclorito de clcio

    Cal (CaO, xido de clcio)

    Soda custica

    lcool

    Perxido de hidrognio (gua oxigenada)

    cidos orgnicos (cido actico, cido lctico, cido ctrico)

    cido hmico

    cidos peroxiacticos

    Iodforos

    Sulfato de cobre: apenas at 31 de Dezembro de 2015

    Permanganato de potssio

    cidos peracticos e peroctanicos

    Bagao de sementes de camlias (utilizao restrita produo de camares)

    2.2 Lista limitada de substncias para utilizao na presena de animais de aquicultura:

    Calcrio (carbonato de clcio) para controlo do pH

    Dolomite para correco do pH (utilizao restrita produo de camares)

    6. Na seco A do anexo VIII, o quadro alterado do seguinte modo:

    a) Aps a quarta linha, aditada a seguinte linha:

    B E 223 Metabissulfito de sdio X Crustceos (2)

    b) Aps a dcima quarta linha, aditada a seguinte linha:

    B E 330 cido ctrico X Crustceos e mo-luscos (2)

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    7. O anexo XII passa a ter a seguinte redaco:

    ANEXO XII

    Modelo de prova documental a fornecer ao operador em conformidade com o n. o 1 do artigo 29.o do

    Regulamento (CE) n.o

    834/2007, referido no artigo 68.o

    do presente regulamento

    PT6.8.2009 Jornal Oficial da Unio Europeia L 204/31

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    8. A seguir ao anexo XIII aditado o seguinte anexo XIII-A:

    ANEXO XIII-A

    Seco 1

    Produo biolgica de salmondeos em gua doce:

    Truta-marisca (Salmo trutta), truta-arco-ris (Oncorhynchus mykiss), truta-das-fontes-norte-americana (Salvelinus fontinalis),salmo (Salmo salar), salvelino (Salvelinus alpinus), peixe-sombra (Thymallus thymallus), truta-do-lago-norte-americana(Salvelinus namaycush), salmo-do-danbio (Hucho hucho)

    Sistema de produo Os sistemas de crescimento em explorao devem ser alimentados por sistemasabertos. O nvel de fluxo deve garantir um mnimo de saturao de oxignio de60 % para a populao e deve garantir o seu conforto e a eliminao doefluente da actividade de criao.

    Densidade mxima de animais Espcies de salmondeos no indicados abaixo: 15 kg/m3

    Salmo 20 kg/m3

    Truta marisca e truta-arco-ris 25 kg/m 3Salvelino 20 kg/m3

    Seco 2

    Produo biolgica de salmondeos em gua do mar:

    Salmo (Salmo salar), truta-marisca (Salmo trutta), truta-arco-ris (Oncorhynchus mykiss)

    Densidade mxima de animais 10 kg/m3 em gaiolas de rede

    Seco 3

    Produo biolgica de bacalhau (Gadus morhua) e outros peixes da Famlia Gadidae, robalos (Dicentrarchus labrax),dourada (Sparus aurata), corvina (Argyrosomus regius), pregado (Psetta mximos [= Scopthalmus maximux]), pargo-verme-lho (Pagrus pagrus [=Sparus pagrus]), corvino-de-pintas (Sciaenops ocellatus) e outros espardeos (Sparidae) e macuas(Siganus spp)

    Sistema de produo Em sistemas de produo abertos (jaulas/gaiolas de rede), com uma velocidadede corrente marinha mnima, de forma a garantir o bem-estar dos peixes, ouem sistemas abertos em terra.

    Densidade mxima de animais Peixes, com excepo do pregado : 15 kg/m3

    Pregado: 25 kg/m2

    Seco 4

    Produo biolgica de robalo, dourada, corvina, tainha (Liza, Mugil) e enguia ( Anguila spp) em tanques de terra sobinfluncia das mars e em lagunas costeiras

    Tipo de estabelecimentosde produo

    Tanques de salinas tradicionais transformadas em unidades de produo aqu-cola, e tanques de terra semelhantes em reas sob influncia das mars

    Sistema de produo A renovao da gua deve ser adequada para garantir o bem-estar das espcies.

    Pelo menos 50 % dos diques deve ter um coberto vegetal

    Utilizao obrigatria de tanques de depurao baseados em zonas hmidas

    Densidade mxima de animais 4 kg/m3

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    Seco 5

    Produo biolgica de esturjo em gua doce

    Espcies abrangidas: Famlia Acipenser

    Sistema de produo O caudal em cada unidade de criao deve ser suficiente para garantir o bem-estar dos animais

    Os efluentes lquidos devem ter uma qualidade equivalente s guas de entrada

    Densidade mxima de animais 30 kg/m3

    Seco 6

    Produo biolgica de peixes em guas interiores

    Espcies abrangidas: Famlia das carpas (Cyprinidae) e outras espcies associadas no contexto da policultura, incluindoperca, lcio, peixe-lobo-riscado, coregondeos, esturjo.

    Sistema de produo Em tanques de terra, lagoas que devem ser periodicamente e completamente

    drenadas e em lagos. Os lagos devem ser exclusivamente dedicados produo biolgica, incluindo as culturas desenvolvidas em reas secas.

    A zona de captura do peixe deve ser equipada com uma entrada de gua limpae ter uma dimenso suficiente para optimizar o bem-estar dos peixes. Ospeixes devem ser armazenados em gua limpa aps a colheita.

    A fertilizao biolgica e mineral das lagoas e lagos deve ser realizada emconformidade com o anexo I do Regulamento 889/2008, com uma aplicaomxima de 20 kg de azoto/ha.

    So proibidos tratamentos que envolvam produtos qumicos sintticos para ocontrolo de plantas hidrfitas e da cobertura vegetal presente nas guas deproduo.

    Sero mantidas zonas de vegetao natural em torno das unidades de guasinteriores, como zona-tampo para as reas de terra exteriores que no sejamutilizadas na actividade de cultura em conformidade com as regras de aquicul -tura biolgica.

    A policultura de engorda utilizada desde que se respeitem devidamente oscritrios estabelecidos nas presentes especificaes aplicveis a outras espciesde peixes lacustres.

    Rendimento da explorao A produo total de espcies est limitada a 1 500 kg de peixe por hectare epor ano.

    Seco 7

    Produo biolgica de camares penaedeos e de camares de gua-doce (Macrobrachium sp.)

    Estabelecimento da(s) unidade(s) deproduo

    As unidades devem estar localizadas em zonas argilosas estreis, a fim deminimizar o impacto ambiental da construo das lagoas, que devem serconstrudas com argila natural existente. No permitida a destruio demangais.

    Perodo de converso Seis meses por lagoa, correspondendo ao tempo de vida normal de um cama-ro de piscicultura.

    Origem dos reprodutores Pelo menos metade dos reprodutores deve ser domesticada aps trs anos deactividade. O restante deve ser constitudo por reprodutores selvagens isentosde organismos patognicos provenientes de uma pesca sustentvel. obriga-tria a realizao de um rastreio na primeira e segunda gerao, antes daintroduo dos animais na explorao aqucola.

    Ablao do pednculo ocular Proibida

    Densidade mxima na explorao elimites de produo

    Sementeira: no mximo, 22 indivduos em estdio ps-larvar/m 2

    Biomasssa instantnea mxima: 240 g/m2

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    Seco 8

    Moluscos e equinodermes

    Sistemas de produo Palangres, jangadas, cultura de fundo, sacos de rede, jaulas, tabuleiros, redes emforma de campnula (lanternas), estacaria e outros sistemas de produo.

    Palangres, jangadas, cultura de fundo, sacos de rede, jaulas, tabuleiros, redes emforma de campnula (lanternas), estacaria e outros sistemas de produo. Para acultura de mexilho em jangadas, o nmero de cordas no deve exceder umapor metro quadrado de superfcie. O comprimento mximo de corda suspensano deve exceder 20 metros. Durante o ciclo de produo, no deve proceder--se ao desbaste das cordas/cabos; no entanto a sub-diviso das cordas/cabosdeve ser permitida desde que no haja aumento da densidade dos animais.

    Seco 9

    Peixe tropical de gua doce: peixe-leite (Chanos chanos), tilpias (Oreochromis sp.), pangasius (Pangasius sp.).

    Sistemas de produo Lagoas e gaiolas de rede

    Densidade mxima de animais Pangasius: 10 kg/m3Oreochromis: 20 kg/m3

    Seco 10

    Outras espcies animais de aquicultura: n.a.

    PTL 204/34 Jornal Oficial da Unio Europeia 6.8.2009