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PESQUISA INTERNA PREVENÇÃO AO TRAUMA RAQUIMEDULAR

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PESQUISA INTERNAPREVENÇÃO AO

TRAUMA RAQUIMEDULAR

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PESQUISA PACIENTES

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INTRODUÇÃO O trauma da coluna vertebral constitui importante causa de morbidade

e de mortalidade na população mundial, constituindo um problema de Saúde Pública.

Aumento significativo de incidência das lesões medulares nos últimos 40 anos.

Estados Unidos: 55 novos casos/ano/milhão de habitantes. Brasil: Incidência desconhecida, pois há poucos dados e trabalhos

publicados a respeito da epidemiologia da lesão medular.

Campos et al. Epidemiologia do traumatismo da coluna vertebral. Rev Col Bras Cir.; 35 (2): 88-93, 2008.

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O estudo casuístico das fraturas envolvendo a coluna vertebral é

essencial para o conhecimento dos seus aspectos específicos e o

delineamento do perfil das pessoas acometidas.

Com os resultados obtidos é possível viabilizar a elaboração de

ações preventivas e campanhas educativas visando a redução da

sua incidência.

JUSTIFICATIVA

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.

Realizar o levantamento epidemiológico dos indivíduos que tiveram

fratura na coluna vertebral, atendidos no Hospital das Clínicas da

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São

Paulo, nos anos de 2007 e 2008.

OBJETIVO

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.

MATERIAIS E MÉTODOS

Foram coletados e analisados os dados retrospectivos de 202 prontuários, sendo: 2007: 93 prontuários 2008: 109 prontuários

Os dados foram coletados utilizando uma ficha contendo as

informações de interesse para a pesquisa.

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.

MATERIAIS E MÉTODOS Para a seleção dos prontuários foram utilizados os seguintes

CID’s:

S120 Fratura de 1ª Vértebra Cervical; S122 Fraturas de Outras Vértebras Cervicais Especificadas; S127 Fraturas Múltiplas da Coluna Cervical; S128 Fraturas de Outras Partes do Pescoço; S129 Fratura de Vértebra de Pescoço, Parte Ne; S131 Luxação de Vértebra Cervical; S141 Outros Traumatismos e os Ne da Medula Cervical; S220 Fratura de Vértebra Torácica;

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.

MATERIAIS E MÉTODOS

Para a seleção dos prontuários foram utilizados os seguintes CID’s:

S241 Outros Traumatismos da Medula Espinhal Torácica e Ne; S320 Fratura de Vértebra Lombar; S341 Fraturas Múltiplas de Coluna Lombar e da Pelve; T093 Traumatismo de Medula Espinhal, Nível Ne; T913 Sequelas de Traumatismo de Medula Espinhal

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.

MATERIAIS E MÉTODOS Foram excluídos da pesquisa, os pacientes que não tiveram

fratura da coluna, totalizando 12 casos.

Os óbitos confirmados totalizaram 22 casos, sendo coletados apenas os dados do prontuário.

Dos 168 prontuários que restaram, num primeiro momento, foi realizada a tentativa de entrevista por telefone, obtendo sucesso em 70 casos.

Os 98 pacientes que não foi possível manter contato, foi encaminhada correspondência solicitando a sua participação na pesquisa e que entrasse em contato com o CER para realização da entrevista

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MATERIAIS E MÉTODOS

Após o envio das cartas, 26 pacientes entraram em contato para a

realização da entrevista.

Desta forma, foram incluídos na pesquisa:

96 pacientes: análise de prontuário e entrevista; 72 pacientes: somente análise de prontuário; 22 óbitos: somente análise de prontuário.

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RESULTADOS

.

9412

96

Entrevistas realizadas/ prontuários

Somente prontuários e óbitos

Excluídos

47%6%

47%

PesquisaPesquisa

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.

MATERIAIS E MÉTODOS

As variáveis analisadas foram: Sexo Idade Mês da ocorrência Nível vertebral da fratura Mecanismo de trauma Sequela Detalhes sobre o acidente: acidente de trabalho, atividade

de lazer, local do acidente, uso de EPI Questionamento pessoal sobre as circunstâncias que

provocaram o trauma e aspectos preventivos

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RESULTADOS

.Distribuição dos Pacientes Segundo o Distribuição dos Pacientes Segundo o

SexoSexo

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RESULTADOS

.Distribuição dos Pacientes Segundo a Distribuição dos Pacientes Segundo a

IdadeIdade

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RESULTADOS

.

mer

o d

e p

acie

nte

s

Distribuição dos Pacientes Segundo o Distribuição dos Pacientes Segundo o Mês da Ocorrência do TraumaMês da Ocorrência do Trauma

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RESULTADOS

.Nível Vertebral de Fratura Nível Vertebral de Fratura

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RESULTADOS

.

66 35%

124 65%

Ortopedia

Neurocirurgia

EspecialidadeEspecialidade

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RESULTADOS

.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Acidente de Trânsito

Queda

Mergulho

Arma de Fogo

Espancamento

Outros

mer

o d

e P

acie

nte

s

52%

36%

5%4%

1%2%

Mecanismo de TraumaMecanismo de Trauma

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RESULTADOS

.

138

4

1

6

16

11

14

0 50 100 150

Não

Hemiparesia

Hemiplegia

Paraparesia

Paraplegia

Tetraparesia

Tetraplegia

SequelaSequela

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RESULTADOS

.

42 44

104

0

20

40

60

80

100

120

Acidente detrabalho

Atividade habitualou de lazer

Não informado

me

ro d

e p

ac

ien

tes

Acidente de Trabalho – Atividade Habitual Acidente de Trabalho – Atividade Habitual ou de Lazer ou de Lazer

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RESULTADOS

.

22

21

17

0

5

10

15

20

25

Acidentede Trânsito

Queda Mergulho Outros

Núm

ero

de p

acie

ntes

Acidente de Trabalho – Mecanismo de Acidente de Trabalho – Mecanismo de TraumaTrauma

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RESULTADOS

. 13

8

6

2

6

1

3

5

0

2

4

6

8

10

12

14

Atividadehabitual

Férias Serviçosdomésticos

Atividade habitual

Em comemoração/festasPasseio

Férias

Na água

Esporte

ServiçosdomésticosOutros

Atividade de LazerAtividade de Lazer

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RESULTADOS

.

29

50

2

4

10

2

3

0 10 20 30 40 50

Número de pacientes

Carro

Moto

Caminhão

Bicicleta

Pedestre

Ônibus

Não informado

Acidente de Trânsito – Veículo da VítimaAcidente de Trânsito – Veículo da Vítima

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RESULTADOS

.

8 7

18

02468

1012141618

Sim Não NãoInformado

mer

o d

e P

acie

nte

s

Acidente de Trânsito – Cinto de SegurançaAcidente de Trânsito – Cinto de Segurança

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RESULTADOS

.

29

8

13

0

5

10

15

20

25

30

Sim Não NãoInformado

mer

o d

e P

acie

nte

s

Dos 29 que usavam capacete 8 (27%) uso incorreto

Acidente de Trânsito – Capacete Acidente de Trânsito – Capacete

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RESULTADOS

.

9

43

23

7

9

17

0

5

10

15

20

25

1

Excesso develocidadeMás condições

Passou no sinal

Desrespeito

Ingeriu álcool

Aspecto perigoso

Necessitava desinalização

mer

o d

e P

acie

nte

s

Acidente de Trânsito – Condições e Acidente de Trânsito – Condições e Infrações Infrações

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RESULTADOS

.

mer

o d

e P

acie

nte

s

3 1

17

2 1 2 1 1 1 1

70

0

10

20

30

40

50

60

70

1

Rua

Avenida

Rodovia

Calçada

Rotatória

Pista de Cross

Acostamento

Faixa de pedestre

Viaduto

Ermo

Não informado

Acidente de Trânsito - Local

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RESULTADOS

.

18

4 3

106

27

0

5

10

15

20

25

30

Telhado Árvore Cama Daprópriaaltura

Escada Outro

mero

de p

acie

nte

s

Queda – Local dos Acidentes Queda – Local dos Acidentes

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RESULTADOS

5

2 2

1

0

1

2

3

4

5

6

P i s c i n a L a g o R i o P r a i a

mer

o d

e P

acie

nte

s

Mergulho – Local dos Mergulho – Local dos acidentesacidentes

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RESULTADOS

CircunstânciaCircunstância Nº de pacientesNº de pacientesImprudênciaImprudência 3030

Falta de atençãoFalta de atenção 2525

FatalidadeFatalidade 1111

AlcoolismoAlcoolismo 55

Excesso de velocidadeExcesso de velocidade 22

Falta de sinalizaçãoFalta de sinalização 22

Falta de conhecimentoFalta de conhecimento 22

EPI’s em condições precáriasEPI’s em condições precárias 11

Falta de EPI’sFalta de EPI’s 11

Excesso de esforço físicoExcesso de esforço físico 11

Briga de casalBriga de casal 11

NegligênciaNegligência 11

Não informadoNão informado 108108

Questionamento pessoal sobre as circunstâncias que Questionamento pessoal sobre as circunstâncias que provocaram o traumaprovocaram o trauma

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RESULTADOSQuestionamento pessoal sobre aspectos

preventivosPrevenção Nº de pacientes

Uso adequado de EPI’s 18

Respeito às leis de trânsito 15

Atenção 9

Sinalização / Fiscalização 7

Prudência 7

Cautela 4

Segurança / Policiamento 3

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RESULTADOSQuestionamento pessoal sobre aspectos

preventivosPrevenção Nº de pacientes

Campanhas educativas 2

Conhecimento 2

Contratar profissional habilitado 2

Fiscalização da empresa 2

Manutenção do veículo 1

Acaso / Não tem como prevenir 1

Duas opções ou mais 13

Não informado 104

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CONCLUSÃO As fraturas da coluna tem maior prevalência em homens, na faixa

etária de 21 a 40 anos;

A coluna cervical é a mais atingida, sendo que os acidentes de trânsito constituem o mecanismo de trauma mais comum, especialmente envolvendo moto, seguido por quedas e mergulho;

O desrespeito no trânsito é referido como umas das principais causas do acidente;

A imprudência e a falta de atenção são as circunstâncias mais relatadas como causadoras do acidente;

As formas de prevenção mais relatadas referem-se ao uso adequado de EPI’s e ao respeito às leis de trânsito.

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CONCLUSÃO

82%

51%45%

52%

28%

Homens

Idade 21 a 40 anos

Cervical

Acidente de Trânsito

Sequela

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CONCLUSÃO

82%

18%

51% 49%45%

55%

52%48%

28%

72%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

Homens

Mulheres

21 a 40 anos

Demais idades

Cervical

Demais traumas

Acidente de Trânsito

Outros traumas

Sequela

Não ocorreu sequela

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PESQUISA – CARACTERÍSTICAS DO

RISCO

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56% dos acidentes são causados por negligência e falta de atenção, segundo afirmação espontânea dos pesquisados.

59% dos entrevistados não pensou que havia a possibilidade de acontecer o acidente.

44% não identificou o local do acidente como sendo um local perigoso.

40% não teve a percepção de que estava em risco.

43% não tinha idéia de gravidade de se machucar a coluna.

PESQUISA

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