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PLANEJAMENTO DA AUDITORIA PROF. MARCELO ARAGÃO JULHO DE 2014

PLANEJAMENTO DA AUDITORIA - igepp.com.br · 2) Com relação ao processo de planejamento em auditoria governamental, assinale a alternativa incorreta. A) segundo a orientação do

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PLANEJAMENTO DA AUDITORIA

PROF. MARCELO ARAGÃO – JULHO DE 2014

1) (Auditor/TCE/SP/FCC/2013) NÃO constitui uma

recomendação que deve ser considerada pelos responsáveis

pelo planejamento da auditoria governamental:

(A) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de

gestão da entidade.

(B) o conhecimento do resultado e das providências tomadas

em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados.

(C) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos

de auditoria a serem utilizados, levando-se em conta a política

de gestão de riscos da entidade.

(D) a rejeição do uso de trabalho de especialistas na área de

atuação da entidade auditada, sob pena de comprometer o

sigilo inerente aos trabalhos.

(E) a expectativa da entidade externada aos auditores internos

antes do início dos trabalhos.

2) Com relação ao processo de planejamento em auditoria

governamental, assinale a alternativa incorreta.

A) segundo a orientação do TCU, na fase de planejamento, a equipe

de auditoria deve construir uma visão geral do objeto a ser auditado.

B) Na fase de planejamento, a equipe de auditoria deve buscar, por

meio de fontes internas e externas, elementos que permitam o pleno

conhecimento da organização que se vai auditar.

C) entre as fontes de informação disponíveis, recomenda-se que

notícias veiculadas pela mídia não sejam levadas em conta, a fim de

se evitar a contaminação ou o direcionamento dos trabalhos, que

devem caracterizar-se pela isenção e pela objetividade.

D) na elaboração da proposta de uma auditoria serão utilizados

critérios de risco, materialidade, relevância e oportunidade.

E) a materialidade dos recursos, a relevância dos assuntos a serem

abordados e a importância socioeconômica dos órgãos, entidades e

programas de governo a serem auditados deverão ser considerados

para a inclusão em planos de auditoria.2

DEFINIÇÃO DE ESCOPO

PROF. MARCELO ARAGÃO – JULHO DE 2014

3) (SECGE/PE/CESPE/2010) Considerando que a

determinação do escopo da auditoria deve ser compatível com

os seus objetivos, assinale a opção correta.

A) A determinação da abrangência e da extensão dos exames

independe da relevância e do risco detectado.

B) Para determinação do escopo dos exames, os critérios de

extensão e profundidade são mais relevantes que os de

abrangência e oportunidade.

C) A extensão do trabalho identifica o que deve ser examinado

e a abrangência, o quanto deve ser examinado.

D) A oportunidade do trabalho identifica como deve ser

examinado e a profundidade, em que amplitude.

E) A determinação da oportunidade e da profundidade dos

exames independe da avaliação do controle interno.

RISCO DE AUDITORIA

PROF. MARCELO ARAGÃO – JULHO DE 2014

4) Quanto ao risco de auditoria, assinale a alternativa correta.

A) quanto maior o risco de distorção relevante avaliado, maior deve

ser o risco de detecção.

B) o risco de auditoria é a possibilidade de que os procedimentos do

auditor para verificação de saldos de contas não detectem um erro

material quando de fato o erro existe.

C) a hipótese de o auditor se equivocar ao manifestar opinião de que

as demonstrações contábeis contêm distorção relevante constitui, na

acepção das normas brasileiras de contabilidade um tipo de risco

considerado insignificante.

D) o risco de distorção relevante, que se refere à possibilidade de

ocorrência de distorções relevantes em demonstrações contábeis

antes da realização de uma auditoria, compõe-se de risco inerente,

risco de detecção e risco de controle.

E) risco de detecção corresponde à probabilidade de que um erro ou

irregularidade relevante não seja detectado pelo sistema de controle

interno da entidade auditada.

5) (Auditor/TCE/SP/FCC/2013) Em auditoria, o denominado

risco de detecção

(A) independe da suficiência e adequação das evidências de

auditoria coletadas pelo auditor para emissão de seu relatório.

(B) é uma função direta da eficácia dos controles internos da

entidade que está sendo auditada.

(C) é invariável, qualquer que seja a atividade da entidade e as

classes de transações por ela praticadas.

(D) existe independentemente da auditoria das demonstrações

contábeis, ou seja, é inerente à entidade.

(E) está diretamente relacionado com a natureza, a época e a

extensão dos procedimentos de auditoria.

6) (Analista/TRT/6ª REG/FCC/2012) A empresa Condor S.A. atua

no segmento de crédito pessoal, com financiamentos de até R$

30.000,00. Como sua política de análise de crédito é bastante

flexível, possui um volume de operações grande, fazendo com que

as perdas por inadimplência sejam absorvidas pelas operações.

Como a política comercial é atuar junto a grandes lojas de varejo, a

empresa concede aos inadimplentes, 80% de perdão nas multas e

juros, concedido pelo próprio colaborador no caixa, desde que o

cliente venha até as lojas parceiras para quitar os débitos. O auditor

constatou que devido à facilidade da concessão dos descontos, os

funcionários passaram a se apropriar das quitações em dinheiro

feita pelos inadimplentes, dando o desconto e ficando com o

dinheiro. Segundo os conceitos de auditoria externa, referida fraude

evidencia um risco de

(A) detecção. (B) controle. (C) monitoramento.

(D) inerente. (E) operações.

MATERIALIDADE, RELEVÂNCIA E

RISCO

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7) Assinale a alternativa incorreta quanto à materialidade, risco e

relevância em auditoria.

A) na elaboração da proposta de uma auditoria serão utilizados

critérios de risco, materialidade, relevância e oportunidade.

B) a materialidade refere-se à probabilidade de irregularidades e

perdas em uma gestão a ser examinada.

C) a relevância refere à importância social e econômica de um

objeto de auditoria.

D) a materialidade dos recursos, a relevância dos assuntos a

serem abordados e a importância socioeconômica dos órgãos,

entidades e programas de governo a serem auditados deverão ser

considerados para a inclusão de unidades da administração

federal em planos de auditoria.

E) risco é a possibilidade de algo acontecer e ter impacto nos

objetivos, sendo medido em termos de consequências e

probabilidades.

8) (Auditor/TCE/SP/FCC/2013) Em auditoria governamental, a

relevância significa

(A) o montante absoluto de recursos orçamentários ou financeiros

alocados por uma gestão, em um específico ponto de controle

objeto dos exames de auditoria ou fiscalização.

(B) a importância relativa ou o papel desempenhado por uma

determinada questão, situação ou unidade, existentes em um

dado contexto.

(C) o quadro de situações críticas efetivas ou potenciais a auditar

ou fiscalizar, identificadas em uma determinada unidade ou

programa.

(D) a condição imprópria, por ilegalidade, por ineficácia ou por

ineficiência, de uma situação de uma dada gestão de recursos por

uma unidade orçamentária.

(E) a utilização de recursos em desacordo com as normas e os

riscos potenciais a que estão sujeitos as unidades gestoras.

AVALIAÇÃO DE CONTROLE INTERNO

PROF. MARCELO ARAGÃO – JULHO DE 2014

9) Acerca do exame e da avaliação de controles internos, é

correto afirmar que

A) o controle interno, por mais eficaz que seja, não proporciona à

entidade segurança razoável para a obtenção de demonstrações

contábeis plenas.

B) a autorização, a execução, o controle e a contabilização das

compras governamentais devem ser realizados preferencialmente

por um mesmo setor, com o objetivo de aprimorar os resultados

do controle interno da entidade.

C) o exame dos controles internos permite avaliar os riscos

associados aos registros contábeis e respectivas demonstrações

e, consequentemente, determinar os procedimentos a serem

adotados. Quanto menor a probabilidade de erros, maior será a

quantidade de evidências necessárias e a extensão dos testes a

serem realizados.

D) para que o auditor proceda aos testes de controle visando à

avaliação dos controles internos de uma organização é

necessário antes que ele documente o ciclo de transações para

obter uma completa compreensão desse ciclo. A documentação

do entendimento dos controles internos, em papéis de trabalho,

pode tomar a forma de questionários, fluxogramas e memorandos

narrativos.

E) a responsabilidade primária na prevenção e identificação de

fraudes e erros é do auditor, por meio de sugestão de

implementação e manutenção de adequado sistema de controle

interno das organizações auditadas.

10) (ICMS/PB/FCC/2006) A empresa Ordem S.A. estabelece, em seus

controles internos de tesouraria, que todos os pagamentos deverão ser

efetuados mediante a emissão de cheques, assinados por um diretor e

um gerente de tesouraria. O auditor, ao entrar na sala do gerente de

tesouraria, percebe que dois talões de cheques, sem preenchimento dos

valores, já estão assinados pelo diretor financeiro para serem utilizados

pelo tesoureiro. É correto afirmar que

(A) a empresa não possui controles internos para os processos de

tesouraria.

(B) os controles internos de tesouraria são eficazes para qualquer tipo de

desvio financeiro.

(C) o tesoureiro é uma pessoa de confiança, não sendo necessário à

segregação de funções.

(D) não há conformidade entre os controles internos definidos e sua

ocorrência no processo.

(E) o diretor financeiro delega a responsabilidade ao tesoureiro pelos

pagamentos, garantindo o controle.

MATRIZ DE PLANEJAMENTO

PROF. MARCELO ARAGÃO – JULHO DE 2014

11) (AUDITOR/TCM/RIO/FGV/2008) No tocante a habilidades e

metodologias em auditoria governamental, a “matriz de

planejamento” é uma ferramenta de auditoria que torna o

planejamento mais sistemático e dirigido, facilitando a

comunicação de decisões sobre metodologia entre a equipe e os

superiores hierárquicos e auxiliando na condução dos trabalhos

de campo. Em relação a ela, é possível afirmar que:

(A) é um instrumento flexível, e o seu conteúdo pode ser

atualizado ou modificado pela equipe, à medida que o trabalho de

auditoria progride.

(B) se trata de uma esquematização das informações relevantes

do planejamento de uma auditoria. Contudo, não tem como

propósito auxiliar na elaboração conceitual do trabalho e na

orientação da equipe na fase de execução.

(C) não fazem parte dela elementos como questões de auditoria,

informações requeridas, fontes de informação e estratégias

metodológicas.

(D) a formulação das questões de auditoria não gerará

implicações nas decisões quanto aos tipos de dados que serão

coletados e à forma de coleta que será empregada.

(E) seu uso no setor público não é recomendável em ampla

escala, sobretudo em função do custo envolvido.

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA APLICADA

A AUDITORIA

PROF. MARCELO ARAGÃO – JULHO DE 2014

12) (TCE/RS/FMP/2011) Quanto ao processo de amostragem

estatística em auditoria, assinale a alternativa correta.

A) o risco que o auditor está disposto a aceitar não afeta o tamanho

exigido da amostra.

B) para a definição do tamanho da amostra não é permitido ao auditor

usar o julgamento profissional, dado que poderá comprometer a

parcialidade que deverá ter no exame dos registros auditados.

C) dentre os principais métodos para selecionar amostras, se

encontram a seleção aleatória, seleção sistemática e seleção ao

acaso.

D) a amostragem, a critério do auditor e com vista a aumentar a sua

confiabilidade, pode abranger até 100% dos itens da população

analisada.

E) se o auditor não puder aplicar os procedimentos de auditoria

definidos ou procedimentos alternativos adequados em um item

selecionado, o auditor deve tratar de retirar esse item da amostra de

modo a não comprometer o exame.

13) (AFRFB/ESAF/2009) O auditor, ao realizar o processo de

escolha da amostra, deve considerar:

I. que cada item que compõe a amostra é conhecido como

unidade de amostragem;

II. que estratificação é o processo de dividir a população em sub-

populações, cada qual contendo um grupo de unidades de

amostragem com características homogêneas ou similares;

III. na determinação do tamanho da amostra, o risco de

amostragem, sem considerar os erros esperados.

a) Somente a I é verdadeira.

b) Somente a II é verdadeira.

c) I e III são verdadeiras.

d) Todas são falsas.

e) Todas são verdadeiras.

14) (TCE/TO/CESPE/2009) Acerca dos procedimentos adotados

pelos auditores para a execução de seus trabalhos, assinale a opção

correta.

A) Há uma relação direta entre o tamanho da amostra e a

possibilidade de avaliação do risco de controle em nível baixo

demais.

B) Há uma relação inversa entre o tamanho da amostra e a taxa

aceitável de desvios.

C) Há uma relação inversa entre o tamanho da amostra e a taxa

esperada de desvios da população.

D) Ao se adotar amostragem sistemática, quando apenas um ponto

de partida aleatório é utilizado, o intervalo de amostragem pode ser

determinado pela divisão entre o tamanho da população e o valor da

raiz quadrada do tamanho da amostra.

E) A amostragem aleatória simples, com o uso de tabelas de

números aleatórios, deverá ocorrer com a utilização de tabela de

números sem reposição.

15) (SECGE/PE/CESPE/2010) Um dos procedimentos

empregados pela auditoria é o dos exames parciais, também

chamado de prova seletiva ou de amostragem. Com relação à

amostragem em auditoria, assinale a opção correta.

A) A amostragem estatística tem a vantagem de eliminar o

julgamento do auditor, maximizando o grau de confiança.

B) Na amostragem sistemática, o ponto de partida não deve ser

escolhido aleatoriamente.

C) A amostragem estratificada é indicada para casos em que a

população é muito heterogênea.

D) Na amostragem por conglomerados ou lotes, testam-se alguns

itens de todos os grupos da população.

E) Pelo critério da seleção aleatória, a amostra é selecionada

com base na intuição do profissional.

16) (Auditor/Infraero/FCC/2011) Em relação à utilização de

amostragem na auditoria, é correto afirmar:

(A) A amostragem utilizada em auditoria é necessariamente

probabilística, sob pena de ocorrerem riscos decorrentes da

utilização do julgamento pessoal do auditor sobre os itens a serem

selecionados.

(B) A estratificação é o processo de dividir uma população em

subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de

amostragem com características heterogêneas.

(C) O tamanho da amostra a ser determinada pelo auditor deve

considerar o risco de amostragem, bem como os erros toleráveis e

os esperados.

(D) O erro tolerável é o erro mínimo na população que o auditor

está disposto a aceitar e, ainda assim, concluir que o resultado da

amostra atingiu o objetivo da auditoria.

(E) Quando o erro projetado for inferior ao erro tolerável, o auditor

deve reconsiderar sua avaliação anterior do risco de amostragem

e, se esse risco for inaceitável, considerar a possibilidade de

ampliar o procedimento de auditoria ou executar procedimentos de

auditoria alternativos.

17) (ISS/Rio/ESAF/2010) Avalie, se verdadeiro ou falso, os itens a

seguir a respeito do uso de amostragem estatística em auditoria e

assinale a opção que indica a sequência correta.

I. O nível de risco que o auditor está disposto a aceitar não afeta o

tamanho da amostra exigido em razão da existência de outros

controles a serem utilizados;

II. O auditor seleciona itens para a amostragem de forma que cada

unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de

ser selecionada;

III. Existem outros riscos não resultantes da amostragem tais como

o uso de procedimentos de auditoria não apropriados;

IV. Para os testes de controle, uma taxa de desvio da amostra

inesperadamente alta pode levar a um aumento no risco

identificado de distorção relevante.

a) V, V, F, V b) F, V, V, V c) V, V, V, F

d) F, F, F, V e) V, F, V, F

18) (ISS/SP/FCC/2012) A estratificação da amostra pode ser

útil quando

A) existir risco de mais de 10% da amostra conter erros.

B) houver uma grande amplitude nos valores dos itens a serem

selecionados.

C) for identificada uma linearidade nos valores dos itens a

serem selecionados.

D) for pequeno o número de itens que compõe a amostra.

E) superar a 100 unidades a quantidade de itens que compõe a

amostra.

19) (ISS/SP/FCC/2012) O aumento no uso de procedimentos

substantivos no processo de auditoria para confirmação dos

saldos do contas a receber da empresa Financia S.A.

A) obriga que a amostra seja aleatória.

B) possibilita um aumento da amostra.

C) causa uma diminuição da amostra.

D) não influencia no tamanho da amostra.

E) exige a estratificação da amostra.

20) (Auditor/Petrobras/Cesgranrio/2011) Para a execução dos

testes de auditoria, é necessário que o auditor escolha uma

amostra dentro do universo do processo auditado a fim de

otimizar o tempo da auditoria, reduzir os custos e produzir o

relatório final dentro do prazo determinado. Para a definição da

amostragem, o auditor deve

(A) escolher as primeiras e as últimas três transações ou

registros para teste por possuírem maior probabilidade de estar

com erros ou fraudes.

(B) definir a população para teste de acordo com sua experiência

ou utilizando alguma metodologia predefinida, como softwares e

planilhas de seleção aleatória.

(C) definir uma população para teste superior a 90% do universo

total do processo auditado, garantindo que todos os riscos sejam

cobertos.

(D) selecionar o processo com maior risco para a empresa, ou

seja, aquele que possa impactar significativamente seu

patrimônio e afetar a continuidade dos negócios.

(E) selecionar a população para teste de acordo com as

auditorias anteriores, ratificando os resultados já alcançados e

garantindo a qualidade da auditoria.

21) (ICMS/SP/FCC/2013) É correto afirmar, em relação ao

fator de confiança na seleção da amostra, que quanto

(A) maior o fator de confiança, maior o tamanho da amostra e

menor o nível de segurança obtido.

(B) menor o fator de confiança, maior o tamanho da amostra e

da estratificação permitida.

(C) maior o fator de confiança, menor o tamanho da amostra e

menor o nível de segurança obtido.

(D) menor o fator de confiança, menor o tamanho da amostra e

da estratificação permitida.

(E) maior o fator de confiança, maior o tamanho da amostra e o

nível de segurança obtido.

22) (AFRFB/ESAF/2014) A eficiência da auditoria na definição e

utilização da amostra pode ser melhorada se o auditor:

a) aumentar a taxa de desvio aceitável da amostra, reduzindo o

risco inerente e com características semelhantes.

b) diminuir o percentual a ser testado, mas utilizar a seleção não

estatística para itens similares.

c) concluir que a distorção projetada é maior do que a distorção

real de toda a amostra.

d) estratificar a população dividindo-a em subpopulações

distintas que tenham características similares.

e) mantiver os critérios de seleção uniformes e pré-definidos

com a empresa auditada.

TÉCNICAS DE AUDITORIA.

DESENVOLVIMENTO DOS ACHADOS.

EVIDÊNCIAS. MATRIZ DE ACHADOS E

DE RESPONSABILIZAÇÃO

PROF. MARCELO ARAGÃO – JULHO DE 2014

23) Com relação aos achados e às evidências em auditoria

pode-se afirmar que

A) o achado de auditoria deve estar fundamentado em

elementos indiciários e complementares que permitem a

terceiros chegarem a conclusões independentes daquelas a que

chegar a equipe de auditoria.

b) ainda que a equipe de auditoria considere uma falha

irrelevante, deve relatá-la entre os achados de auditoria.

C) a evidência interna que circula fora da entidade pode ter a

mesma confiabilidade que a externa.

D) a evidência física é a forma mais comum de evidência e

consiste na obtenção de documentos internos e externos.

E) os servidores presumivelmente relacionados a um achado

não devem ser comunicados, para não influenciar o relatório que

o auditor encaminhará aos responsáveis pela entidade.

24) Analise as seguintes proposições:

I - Para assegurar a independência, não se recomenda, durante

as inspeções físicas, que os auditores sejam acompanhados de

representantes da entidade.

II - Se a técnica de comparação entre uma condição e um critério

resultar em divergência, tem-se um achado de auditoria.

III – A evidência interna tende a ser mais confiável que o

conhecimento profissional direto, embora seja a forma mais

econômica de se obter.

IV – O auditor pode aceitar evidências de menor qualidade, mas

que considere satisfatórias dentro das circunstâncias, quando o

custo de sua obtenção for muito elevado.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) II e III. (B) II, III e IV. (C) I e III.

(D) II e IV. (E) I, II e IV.

25) Com relação à execução da auditoria, pode-se afirmar que

A) Não existe técnica de auditoria voltada para detecção de

fraudes ou erros culposos.

B) Na etapa de execução dos trabalhos de auditoria ou exames,

os auditores se comunicam com o auditado sempre de maneira

formal, para evitar mal entendidos quanto aos achados de

auditoria.

C) Na fase de execução, os auditores elaboram a Matriz de

Planejamento.

D) Para todos os achados, os auditores elaboram as matrizes de

achados e de responsabilização.

E) Técnicas de auditoria são o conjunto de fatos comprovados,

suficientes, competentes e pertinentes, obtidos durante os

trabalhos de auditoria, através de observações, inspeções,

entrevistas e exames dos registros, que sustentam as conclusões

do auditor.

26) Com relação às técnicas e procedimentos de auditoria, assinale a

alternativa incorreta.

A) A observação é uma das técnicas mais utilizadas em auditoria e uma

de suas características é a de ser não aplicável à verificação de

problemas específicos, para aspectos predefinidos.

B) A conferência de cálculos é o procedimento mais simples e completo

por si mesmo e é a única forma de verificação das várias operações que

envolvam cálculos.

C) A circularização de ativos sempre se revela mais eficaz do que a de

passivos.

D) A revisão analítica objetiva verificar o comportamento de valores

significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou

outros meios, com vistas à identificação de situações ou tendências

atípicas.

E) A conciliação é a técnica de auditoria que objetiva verificar a

compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das

contas analíticas, ou ainda o confronto dos registros mantidos pela

entidade com elementos recebidos de fontes externas.

27) (SECGE/PE/CESPE/2010) Com relação às técnicas de

auditoria, assinale a opção correta.

A) O exame da documentação original deve verificar a condição

de autenticidade, isto é, se a transação é normal para o tipo de

negócio.

B) A entrevista deve ser realizada preferencialmente por quem

não conhece previamente o órgão/a entidade auditado(a).

C) O exame dos livros e registros principais constitui o suporte

para a verificação da autenticidade dos registros auxiliares.

D) O pedido de confirmação positivo em preto é utilizado quando

são informados os valores a serem confirmados na data

indicada.

E) O exame físico serve para ajustar a existência física aos

registros contábeis.

28) Com relação às entrevistas em auditoria, NÃO se pode afirmar

que

A) Sempre que informações provenientes de entrevistas forem

utilizadas para suportar achados de auditoria é recomendável

empregar diversas fontes de informação e, quando possível,

corroborar com evidências de outra natureza.

B) Nos trabalhos de auditoria, a entrevista é utilizada como técnica

qualitativa de coleta de dados para obter informação em

profundidade sobre o tema da auditoria.

C) As entrevistas devem sempre ser realizadas de forma

estruturada, para permitir o tratamento estatístico dos dados

coletados.

D) A técnica de entrevista não é adequada quando desejamos

obter informações de diversas localidades, pois isso acarretaria um

custo excessivo em deslocamentos.

E) As respostas das entrevistas podem ser obtidas através de

declarações formais ou informais.

29) Com relação às matrizes de achados e de responsabilização,

assinale a alternativa correta.

A) Devem ser registrados na matriz de achados tanto a

ocorrência de achados positivos quanto negativos, que sejam

objeto de indícios ou evidências de auditoria.

B) Para os achados que resultem em propostas de audiência ou

conversão em tomada de contas especial para fins de citação, é

necessário o preenchimento da matriz de irregularidades, na qual

fica identificada a responsabilidade pela ocorrência.

C) A matriz de responsabilização deve ser preenchida sempre

que houver achados que se constituam em irregularidades e

somente para esses achados.

D) Na matriz de achados, o preenchimento da coluna “evidência”

permite a revisão da fundamentação legal, da jurisprudência e da

doutrina, diminuindo a possibilidade de eventuais omissões ou

equívocos.

E) Somente devem ser registradas na matriz de

responsabilização as pessoas físicas ou jurídicas de direito

privado que tenham participado do resultado do ato ilícito, uma

vez que as pessoas jurídicas de direito público não podem ser

apenadas pelo Tribunal.

30) (Analista Controle Interno/SEFAZ/RJ/FGV/2011)

Considerando a doutrina em auditoria, assinale a alternativa

correta.

A) É recomendável, como regra geral, o uso de mais de um tipo

de evidência, de forma a fortalecer as conclusões finais.

B) As evidências físicas, obtidas a partir da observação de

pessoas, eventos ou condições materiais existentes, sempre que

constituírem elementos críticos para o alcance dos objetivos da

auditoria, devem ser corroboradas. Por esse motivo, as

observações diretas devem ser feitas por, no mínimo, cinco

membros da equipe de auditoria, de preferência acompanhados

de representantes do auditado. Caso a equipe considere

necessário, deve-se preparar uma descrição detalhada das

condições observadas e solicitar a anuência formal do

representante do auditado.

C) As evidências orais, normalmente obtidas em entrevistas, são

provas conclusivas, não necessitando ser sustentadas por

evidências documentais.

D) A confiabilidade das evidências documentais fornecidas pelo

sistema de controle do órgão auditado – por exemplo, os

demonstrativos contábeis – independerá do regular funcionamento

desse sistema.

E) A existência de um manual de procedimentos, por si só,

garante que ele esteja sendo empregado pelo auditado.