PLANEJANDO A PRÓXIMA DÉCADA: METAS E ESTRATÉGIAS DE … · PLANEJANDO A PRÓXIMA DÉCADA: METAS E ESTRATÉGIAS DE AÇÃO META 01. Universalizar, até 2016, o atendimento escolar

Comissão Coordenadora do Plano Municipal De Educação De Lagarto CONSULTA PÚBLICA

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PLANEJANDO A PRÓXIMA DÉCADA: METAS E ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

META 01. Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de quatro

e cinco anos de idade, e ampliar, até 2025, a oferta de educação infantil de forma

a atender a 50% da população até três anos de idade.

Indicadores: Segundo dados do IBGE/PNAD 2013 e do IBGE/Censo Populacional 2010, no município de Lagarto, 84,6% da população de quatro e cinco anos e 17,5% da população de zero a três anos frequentam a escola.

Estratégias:

1.1 - Realizar, periodicamente, estudos da demanda por educação infantil no município,

de forma a planejar a oferta e avaliar a necessidade de construção e/ou ampliação das

escolas públicas de educação infantil;

1.2 - Realizar adesão ao programa nacional de construção e reestruturação de escolas,

bem como de aquisição de equipamentos, visando à expansão e à melhoria da rede

física de escolas públicas de educação infantil;

1.3 - Estimular a oferta de matrículas gratuitas em creches certificadas como entidades

beneficentes de assistência social na área de educação, de modo a contribuir para a

expansão da oferta na rede escolar pública;

1.4 - Estimular a formação inicial e continuada dos profissionais da educação infantil,

garantindo-se a construção de currículos capazes de incorporar os avanços das

ciências no atendimento da população de zero a cinco anos;

1.5 - Incentivar as escolas da rede municipal de ensino que oferecem educação infantil

a elaborarem o PDDE Escola Interativo e apresentarem, nesse ambiente virtual, o seu

plano de formação continuada para professores que atuam nas creches e pré-escolas.

1.6 - Preservar as especificidades da educação infantil na organização das redes

escolares, garantindo o atendimento da criança de 0 (zero) a 5 (cinco) anos em

estabelecimentos públicos, privados e filantrópicos que atendam a parâmetros de

qualidade, e a articulação com o ensino fundamental, regulando-se os processos de

funcionamento através de instâncias competentes;


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1.7 - Priorizar o acesso à educação infantil e fomentar a oferta do atendimento

educacional especializado complementar e suplementar aos alunos com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,

assegurando a educação bilíngue para crianças surdas e a transversalidade da

educação especial nessa etapa da educação básica;

1.8 - Implantar, até o final da vigência deste plano, salas de recursos multifuncionais

para o atendimento educacional especializado em, pelo menos, 50% das unidades de

educação infantil;

1.9 - Fomentar e apoiar programas de orientação e apoio às famílias, por meio da

articulação com políticas setoriais da saúde e assistência social, com foco no

desenvolvimento integral das crianças de até 3 (três) anos de idade;

1.10 - Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência

das crianças na educação infantil, em especial dos beneficiários de programas de

transferência de renda, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de

assistência social, saúde e proteção à infância;

1.11 - Promover a busca ativa de crianças em idade correspondente à educação

infantil, em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à

infância, preservando o direito de opção da família em relação às crianças de até 3

anos;

1.12 - Assegurar a acessibilidade arquitetônica e de mobiliário para alunos com

deficiência em creches e pré-escolas;

1.13 - Construir, em regime de colaboração com a União, três escolas de educação

infantil, em substituição às unidades que funcionam em espaços locados.

1.14 - Estruturar espaços específicos para educação infantil dentro das escolas de

ensino fundamental, obedecendo a padrões mínimos de qualidade;

1.15 - Elaborar padrões construtivos mínimos necessários para a infraestrutura e

funcionamento de creches e pré-escola, considerando os padrões nacionais de

qualidade de educação infantil e a lei de acessibilidade e compatibilizando-os com a

realidade do município;


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Meta 02. Universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda a população

de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 90% (noventa por

cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada.

Indicadores: Segundo dados do IBGE/PNAD 2013 e do IBGE/Censo Populacional 2010, no município de Lagarto, 98,0% da população de seis a catorze anos frequentam a escola e 42,5% de pessoas de 16 anos tem pelo menos o ensino fundamental concluído. A meta nacional para conclusão é de 95%.

Estratégias:

2.1 - Promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria

com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e

juventude;

2.2 - Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso, da permanência e

do aproveitamento escolar dos beneficiários de programas de transferência de renda,

bem como das situações de discriminação, preconceitos e violências na escola,

visando ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso escolar dos

alunos, em colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social,

saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;

2.3 - Criar mecanismos para o acompanhamento individualizado dos alunos do ensino

fundamental;

2.4 - Disciplinar, no âmbito do sistema municipal de ensino, a organização flexível do

trabalho pedagógico, incluindo adequação do calendário escolar de acordo com a

realidade local, a identidade cultural e as condições climáticas da região;

2.5 - Viabilizar o diálogo das escolas com instituições e movimentos culturais, a fim de

garantir a oferta regular de atividades culturais para a livre fruição dos alunos dentro e

fora dos espaços escolares, assegurando ainda que as escolas se tornem polos de

criação e difusão cultural;

2.6 - Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das

atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre as

escolas e as famílias;

2.7 - Oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos estudantes e de estímulo de

desenvolvimento de habilidades e de atitudes inerentes à boa convivência;

2.8 - Promover, em regime de colaboração com a União e o Estado, atividades de

desenvolvimento e estímulo a habilidades esportivas nas escolas, interligadas a um

plano de disseminação do desporto educacional e de desenvolvimento esportivo.


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Meta 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de

15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência do

PME, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 75% (setenta e cinco por

cento).

Indicadores: Segundo dados do IBGE/PNAD 2013 e do IBGE/Censo Populacional 2010, no município de Lagarto, 85,8% da população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos frequentam a escola, um percentual inferior à média do estado (86,1%) e superior à média nacional (84,3%). A taxa de escolarização líquida no ensino médio dessa faixa etária é de 37,9%, inferior às médias estadual e nacional (43,2% e 55,3% respectivamente). A meta nacional para a taxa liquida de matrículas é 85%.

Estratégias:

3.1 - Promover a busca ativa da população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos fora

da escola, em regime de colaboração com o Estado e em articulação com os serviços

de assistência social, saúde e proteção à adolescência e à juventude;

3.2 - Desenvolver, em regime de colaboração com o estado e a união, programas de

educação e de cultura para a população urbana e do campo de jovens na faixa etária

de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e de adultos, com qualificação social e

profissional para aqueles que estejam fora da escola e com defasagem no fluxo

escolar;

3.3 - Fomentar, no ensino médio, a ampliação da prática desportiva integrada ao

currículo escolar, bem como proporcionar a fruição de bens e espaços culturais, de

forma regular;

3.4 - Fomentar a expansão das matrículas gratuitas de ensino médio integrado à

educação profissional, observando-se as peculiaridades das populações do campo e

das pessoas com deficiência;

3.5 - Promover estudos sobre o desenvolvimento do currículo no ensino médio noturno,

buscando soluções para os problemas de evasão e baixo desempenho;

3.6 - Promover, em regime de colaboração, o acompanhamento do acesso e da

permanência dos jovens beneficiários de programas de transferência de renda, no

ensino médio, quanto à frequência, ao aproveitamento escolar e à interação com o

coletivo, bem como o monitoramento de risco e vulnerabilidade social, em parceria com

as famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à

adolescência e juventude;


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3.7 - Desenvolver projetos e ações de correção de fluxo do ensino fundamental, por

meio do acompanhamento individualizado do aluno com rendimento escolar defasado

e pela adoção de práticas como aulas de reforço no turno complementar, estudos de

recuperação e progressão parcial, de forma a reposicioná-lo no ciclo escolar de

maneira compatível com sua idade.


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Meta 4: Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional

especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de

sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes,

escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

Indicadores: Segundo dados do IBGE/Censo Populacional 2010, no município de Lagarto, 85,6% da população lagartense de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência frequentam a escola, um percentual inferior à média do estado (87,8%) e à média nacional (85,8%).

Estratégias:

4.1 - Ofertar atendimento educacional especializado em salas de recursos

multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados,

nas formas complementar e suplementar, a todos os alunos com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,

matriculados na rede pública de educação básica, conforme necessidade identificada

por meio de avaliação, ouvidos a família e o aluno;

4.2 - Implantar, em colaboração com o estado e a união, pelo menos mais dez salas de

recursos multifuncionais, em escolas da sede do município e em escolas rurais, de

modo a atender todas as regiões educacionais;

4.3 - Realizar formação continuada de professores para o atendimento educacional

especializado, estendendo a formação para 100% dos profissionais de educação do

município ao longo da vigência do plano;

4.4 - Participar de programas suplementares que promovam a acessibilidade nas

instituições públicas, para garantir o acesso e a permanência dos(as) alunos(as) com

deficiência por meio da adequação arquitetônica, da oferta de transporte acessível e da

disponibilização de material didático próprio e de recursos de tecnologia assistiva,

assegurando, ainda, no contexto escolar, em todas as etapas, níveis e modalidades de

ensino, a identificação dos alunos com altas habilidades ou superdotação;

4.5 - Ofertar a educação bilíngue, em LIBRAS como primeira língua e na modalidade

escrita da Língua Portuguesa como segunda língua, aos alunos surdos e com

deficiência auditiva de 0 (zero) a 17 (dezessete) anos, em escolas e classes bilíngues e

em escolas inclusivas, nos termos da legislação vigente, bem como a adoção do

Sistema Braille de leitura para cegos e surdos-cegos;


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4.6 - Garantir a oferta de educação inclusiva, vedada a exclusão do ensino regular sob

alegação de deficiência e promovida a articulação pedagógica entre o ensino regular e

o atendimento educacional especializado;

4.7 - Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola e ao

atendimento educacional especializado, bem como da permanência e do

desenvolvimento escolar dos alunos com deficiência, com transtornos globais do

desenvolvimento ou com altas habilidades beneficiários de programas de transferência

de renda, juntamente com o combate às situações de discriminação, preconceito e

violência, com vistas ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso

educacional, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência

social, saúde e proteção à infância, à adolescência e à juventude;

4.8 - Fomentar a articulação intersetorial entre órgãos e políticas públicas de saúde,

assistência social e direitos humanos, em parceria com as famílias, com a finalidade de

desenvolver modelos de atendimento voltados à continuidade do atendimento escolar,

na educação de jovens e adultos, das pessoas com deficiência e transtornos globais do

desenvolvimento com idade superior à faixa etária de escolarização obrigatória, de

forma a assegurar a atenção integral ao longo da vida;

4.9 - Realizar, em parceria com órgãos intersetoriais, levantamentos estatísticos para a

obtenção de informação detalhada sobre o perfil das pessoas com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação de 0

(zero) a 17 (dezessete) anos, no âmbito do município de Lagarto;

4.10 - Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas

sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público, visando a ampliar as condições

de apoio ao atendimento escolar integral das pessoas com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculadas nas

redes públicas de ensino;

4.11 - Estender a universalização do atendimento escolar à demanda manifesta pelas

famílias de crianças de 0 (zero) a 3 (três) anos com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, observados os dispositivos

legais.


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Meta 5: Alfabetizar todas as crianças até o final do 3º (terceiro) ano do ensino

fundamental.

Indicadores: Segundo dados do IBGE/Censo Populacional 2010, a taxa de alfabetização das crianças lagartenses que concluíram o 3º ano do ensino fundamental é de 79,5%, bem inferior à taxa do estado de Sergipe, de 98,1%.

Estratégias:

5.1 - Estruturar os processos pedagógicos de alfabetização, nos anos iniciais do ensino

fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na pré-escola, com

qualificação e valorização dos professores alfabetizadores e com apoio pedagógico

específico, a fim de garantir a alfabetização plena de todas as crianças;

5.2 - Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas

pedagógicas inovadoras que favoreçam a alfabetização e promovam a melhoria do

fluxo escolar e a aprendizagem dos estudantes, consideradas as diversas abordagens

metodológicas e sua efetividade;

5.3 - Assegurar a implantação e implementação de espaços de leitura em todas as

salas de aula dos anos iniciais do Ensino Fundamental, bem como otimizar o

funcionamento das bibliotecas escolares;

5.4 - Aplicar instrumentos de avaliação periódicos e específicos, bem como estimular

as escolas a criarem seus respectivos instrumentos de acompanhamento e avaliação

da alfabetização das crianças, implementando estratégias pedagógicas para alfabetizar

todos os alunos até o final do terceiro ano do ensino fundamental;

5.5 - Promover e estimular, em parceria com a União, a formação continuada de

professores para a alfabetização de crianças, com o conhecimento de novas

tecnologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, estimulando a articulação

entre programas de pós-graduação e ações de formação continuada de professores

para a alfabetização;

5.6 - Promover a alfabetização de crianças do campo e de populações itinerantes, com

estratégias metodológicas e acesso a materiais didáticos específicos;

5.7 - Promover a alfabetização das pessoas com deficiência, considerando as suas

especificidades, inclusive a alfabetização bilíngue de pessoas surdas, sem

estabelecimento de terminalidade temporal.


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META 6: Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta

por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e

cinco por cento) dos alunos da educação básica.

Indicadores: Segundo dados do INEP/Censo Escolar da Educação Básica 2013, 45,1% das escolas públicas de Lagarto oferecem ampliação da jornada escolar de, no mínimo, sete horas. Do total de alunos matriculados na rede, 14,9% permanecem pelo menos 7h em atividades escolares. No estado, 26% das escolas oferecem jornada ampliada a 11% do alunado. Na rede municipal, no ano de 2014, mais de 50% das escolas ofereceram o Programa Mais Educação, atendendo 31% dos alunos de ensino fundamental da rede.

Estratégias:

6.1 - Adotar gradualmente medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos

na escola, direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar,

combinado com atividades recreativas, esportivas e culturais;

6.2 - Selecionar as escolas públicas municipais que ofertarão educação básica em

tempo integral, de modo a consolidar um plano de implantação gradativa da

modalidade, observando-se critérios técnicos que incluem consulta prévia à

comunidade e priorizem as escolas do campo;

6.3 - Reorganizar a proposta pedagógica e curricular para inclusão das diretrizes da

educação em tempo integral nas escolas que ela for adotada;

6.4 - Promover, na perspectiva da educação em tempo integral, a oferta gradativa de

atividades de acompanhamento pedagógico e multidisciplinares, inclusive culturais e

esportivas, de forma que o tempo de permanência dos alunos na escola, ou sob sua

responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7 (sete) horas diárias durante todo o

ano letivo;

6.5 - Consolidar, em regime de colaboração com o Estado e a União, um plano de

construção de escolas com padrão arquitetônico e de mobiliário adequado para

atendimento em tempo integral;

6.6 - Consolidar, em regime de colaboração com o Estado e a União, um plano de

ampliação e reestruturação das escolas públicas, por meio da instalação de quadras

poliesportivas, laboratórios, espaços para atividades culturais, bibliotecas, auditórios,

cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipamentos;


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6.7 - Fomentar a oferta de atividades voltadas à ampliação da jornada escolar de

alunos matriculados nas escolas da rede pública de educação básica por parte das

entidades privadas de serviço social vinculadas ao sistema sindical, de forma

concomitante e em articulação com a rede pública de ensino;

6.8 - Desenvolver programa de formação de profissionais para atuarem nas escolas de

tempo integral, incluindo na formação a produção de material didático-pedagógico.


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META 07. Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e

modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a

atingir as médias previstas para o IDEB nos próximos dez anos.

Indicadores: Segundo dados do INEP, Lagarto tem as seguintes médias de IDEB: 4,6 nos anos iniciais e 3,2 nos anos finais. A média estadual do Ensino Médio é de 3,2 no ensino médio. As metas projetadas nacionais são; 6,0 nos anos iniciais do ensino fundamental; 5,5 nos anos finais do ensino fundamental; 5,2 no ensino médio.

Estratégias:

7.1 - Executar o Plano de Ações Articuladas (PAR) dando cumprimento às metas de

qualidade estabelecidas para a educação básica pública e às estratégias de apoio

técnico e financeiro voltadas à melhoria da gestão educacional, à formação de

profissionais da educação, à ampliação e ao desenvolvimento de recursos pedagógicos

e à melhoria e expansão da infraestrutura física da rede escolar;

7.2 - Assegurar que, no quinto ano de vigência deste PME, pelo menos 70% (setenta

por cento) dos alunos do ensino fundamental e do ensino médio tenham alcançado

nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e

desenvolvimento de seu ano de estudo, e 50% (cinquenta por cento), pelo menos, o

nível desejável;

7.3 - Assegurar que, no último ano de vigência deste PME, todos os estudantes do

ensino fundamental e do ensino médio tenham alcançado nível suficiente de

aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento

de seu ano de estudo, e 80% (oitenta por cento), pelo menos, o nível desejável;

7.4 - Construir um referencial curricular para a rede pública de ensino e aplicar

diretrizes pedagógicas para a educação básica, incluindo no currículo os direitos e

objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos;

7.5 - Acompanhar e divulgar os resultados pedagógicos dos indicadores do sistema

nacional de avaliação da educação básica e do IDEB, relativos às unidades escolares

do município, assegurando a contextualização desses resultados e a sua utilização no

replanejamento das escolas que apresentarem os menores índices de desempenho;


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7.6 - Universalizar, até fim da vigência deste PME, o acesso à rede mundial de

computadores em banda larga de alta velocidade, assegurando a presença de, pelo

menos, uma sala de aula com computadores, em toda a rede pública de ensino;

7.7 - Implantar o Núcleo de Tecnologia Municipal (NTM), vinculado à Secretaria

Municipal da Educação, com a finalidade de capitanear os recursos referentes à área

tecnológica, dar suporte técnico as escolas da rede e realizar ações de capacitação.

7.8 - Consolidar um plano de reestruturação e manutenção das unidades escolares,

que considere a existência de espaços para a prática esportiva, o acesso a bens

culturais e artísticos e a equipamentos e laboratórios de ciências e informática e que

possa dispor do acesso à energia elétrica, abastecimento de água tratada,

esgotamento sanitário e manejo dos resíduos sólidos;

7.9 - Desenvolver e/ou integrar políticas de combate à violência na escola, inclusive

pelo desenvolvimento de ações destinadas à capacitação de educadores para

detecção dos sinais de suas causas, como a violência doméstica e sexual, favorecendo

a adoção das providências adequadas para promover a construção da cultura de paz e

um ambiente escolar dotado de segurança para a comunidade;

7.10 - Desenvolver e/ou integrar políticas de inclusão e permanência na escola para

adolescentes e jovens que se encontram em regime de liberdade assistida e em

situação de rua, assegurando os princípios da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990;

7.11 - Implementar as diretrizes curriculares nacionais para a Educação Étnico-Racial,

incorporando nos currículos da Educação Básica conteúdos sobre a história e as

culturas afro-brasileira e indígena, nos termos das Leis nº 10.639/2003, e 11.645/2008;

7.12 - Promover a articulação dos programas da área da educação, de âmbito local e

nacional, com os de outras áreas, como saúde, trabalho e emprego, assistência social,

esporte e cultura, possibilitando a criação de rede de apoio integral às famílias, como

condição para a melhoria da qualidade educacional;

7.13 - Universalizar, mediante articulação entre os órgãos responsáveis pelas áreas da

saúde e da educação, o atendimento aos estudantes da rede escolar pública de

educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde;

7.14 - Estabelecer ações efetivas especificamente voltadas para cuidados com a saúde

e à integridade física, mental e emocional dos profissionais da educação, como

condição para a melhoria da qualidade educacional;


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7.15 - Promover o transporte escolar de qualidade e em quantidade suficiente para

atender a demanda do sistema de ensino, priorizando o transporte intracampo.

7.16 - Participar de programas com vistas à formação de leitores e leitoras e a

capacitação de professores e professoras, bibliotecários e bibliotecárias e agentes da

comunidade para atuar como mediadores e mediadoras da leitura, de acordo com a

especificidade das diferentes etapas do desenvolvimento e da aprendizagem;

7.17 - Participar de programa nacional de formação de professores e de alunos para

promover e consolidar política de preservação da memória nacional.


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META 8: Elevar em, pelo menos, três anos de estudo, a escolaridade média da

população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, com especial atenção às

populações do campo, aos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar a

escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Indicadores: Segundo dados do IBGE/Censo Educacional 2010, a escolaridade média da população lagartense de 18 a 29 anos é de 7,7 anos de estudo. Esse número cai para sete anos quando se considera apenas a população residente em área rural. Para os 25% mais pobres, a escolaridade média é de apenas 6,2 anos. A meta nacional é de 12 anos de escolaridade. A razão entre a escolaridade média e da população não negra dessa faixa etária é de 92,8%.

Estratégias:

8.1 - Implementar programas de acompanhamento pedagógico individualizado para

recuperação dos estudos/correção de fluxo;

8.2 - Implementar programas de educação de jovens e adultos para os segmentos

populacionais considerados, que estejam fora da escola e com defasagem idade-série,

associados a outras estratégias que garantam a continuidade da escolarização, após a

alfabetização inicial;

8.3 - Facilitar o acesso gratuito a exames de certificação da conclusão dos ensinos

fundamental e médio;

8.4 - Promover busca ativa de jovens fora da escola pertencentes aos segmentos

populacionais considerados, em parceria com as áreas de assistência social, saúde e

proteção à juventude;

8.5 - Promover, em parceria com os órgãos responsáveis e com o apoio do governo

federal, o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola dos segmentos

populacionais considerados, buscando identificar motivos de absenteísmo, promover o

aumento da frequência escolar e o apoio à aprendizagem, de maneira a estimular a

ampliação do atendimento desses estudantes na rede pública de ensino.


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META 9: Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou

mais para 87% (noventa por cento) até 2020 e 100%, até 2025, e reduzir em 50%

(cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.

Indicadores: Segundo dados do IBGE/Censo Educacional 2010, a taxa de alfabetização da população lagartense com 15 anos de idade ou mais é de apenas 74,7%, inferior às taxas estadual (83,1%) e nacional (91,5%). A taxa de analfabetismo funcional da população dessa etária é de 41,1%, superior à do estado (40%) e ao país (29,4%).

Estratégias:

9.1 - Assegurar a oferta gratuita da educação de jovens e adultos a todos os que não

tiveram acesso à educação básica na idade própria;

9.2 - Realizar diagnóstico dos jovens e adultos com ensino fundamental e médio

incompletos, para identificar a demanda ativa por vagas na educação de jovens e

adultos;

9.3 - Implementar ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia de

continuidade da escolarização básica;

9.4 - Realizar chamadas públicas regulares para educação de jovens e adultos,

promovendo-se busca ativa em regime de colaboração entre entes federados e em

parceria com organizações da sociedade civil.


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META 10: Oferecer, no mínimo, 15% (quinze por cento) das matrículas de

educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma

integrada à educação profissional.

Indicadores: Segundo dados do INEP/Censo Escolar da Educação Básica 2013, apenas 1,8% das matrículas de educação de jovens e adultos no município está integrada à educação profissional. Os índices são similares à oferta no estado (2,1%) e no país (1,7%). A meta nacional é de 25%.

Estratégias:

10.1 - Aderir ao programa nacional de educação de jovens e adultos voltado à

conclusão do ensino fundamental e à formação profissional inicial, de forma a estimular

a conclusão da educação básica;

10.2 - Expandir as matrículas na educação de jovens e adultos, de modo a articular a

formação inicial e continuada de trabalhadores com a educação profissional,

objetivando a elevação do nível de escolaridade do trabalhador e da trabalhadora;

10.3 - Fomentar a integração da educação de jovens e adultos com a educação

profissional, em cursos planejados, de acordo com as características do público da

educação de jovens e adultos e considerando as especificidades das populações do

campo inclusive na modalidade de educação à distância;

10.4 - Ampliar as oportunidades profissionais dos jovens e adultos com deficiência e

baixo nível de escolaridade, por meio do acesso à educação de jovens e adultos

articulada à educação profissional;

10.5 - Aderir a programa nacional de reestruturação e aquisição de equipamentos

voltados à expansão e à melhoria da rede física de escolas públicas que atuam na

educação de jovens e adultos integrada à educação profissional, garantindo

acessibilidade à pessoa com deficiência;

10.6 - Estimular a diversificação curricular da educação de jovens e adultos, articulando

a formação básica e a preparação para o mundo do trabalho e estabelecendo inter-

relações entre teoria e prática, nos eixos da ciência, do trabalho, da tecnologia e da

cultura e cidadania, de forma a organizar o tempo e o espaço pedagógicos adequados

às características desses alunos e alunas;


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10.7 - Firmar convênios e parcerias para a produção de material didático, o

desenvolvimento de currículos e metodologias específicas, os instrumentos de

avaliação, o acesso a equipamentos e laboratórios e a formação continuada de

docentes e trabalhadores das redes públicas que atuam na educação de jovens e

adultos articulada à educação profissional;

10.8 - Aderir a programa nacional de assistência ao estudante, compreendendo ações

de assistência social, financeira e de apoio psicopedagógico que contribuam para

garantir o acesso, a permanência, a aprendizagem e a conclusão com êxito da

educação de jovens e adultos articulada à educação profissional.


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META 11: Aumentar em 50% as matrículas da educação profissional técnica de

nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão

no segmento público.

Indicadores: Não há dados sobre a matrícula da educação profissional no município. Segundo dados do INEP/Censo Escolar da Educação Básica 2013, 7.028 alunos estão matriculados em educação profissional técnica de nível médio. Destes, 5.268 (75%) estão na rede pública.

Estratégias:

11.1 - Fomentar a expansão de matrículas de educação profissional técnica de nível

médio na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, levando em

consideração a responsabilidade do Instituto com a vinculação aos arranjos produtivos,

sociais e culturais locais e regionais;

11.2 - Fomentar a expansão da oferta de educação profissional técnica de nível médio

na rede pública estadual de ensino;


na modalidade de educação à distância, com a finalidade de ampliar a oferta e

democratizar o acesso à educação profissional pública e gratuita, assegurado padrão

de qualidade;

11.4 - Fomentar a oferta de matrículas gratuitas de educação profissional técnica de

nível médio pelas entidades privadas de formação profissional vinculadas ao sistema

sindical e entidades sem fins lucrativos de atendimento à pessoa com deficiência, com

atuação exclusiva na modalidade;

11.5 - Estimular a expansão do estágio na educação profissional técnica de nível médio

e do ensino médio regular, preservando-se seu caráter pedagógico integrado ao

itinerário formativo do aluno, visando à formação de qualificações próprias da atividade

profissional, à contextualização curricular e ao desenvolvimento da juventude;

11.6 - Fomentar a expansão do atendimento do ensino médio gratuito integrado à

formação profissional para as populações do campo;


para as pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades ou superdotação;


19

11.8 - Participar do sistema nacional de informação profissional, articulando a oferta de

formação das instituições especializadas em educação profissional aos dados do

mercado de trabalho e a consultas promovidas em entidades empresariais e de

trabalhadores.


20

META 12: Consolidar a educação escolar no campo, respeitando a articulação

entre os ambientes escolares e comunitários e garantindo o desenvolvimento

sustentável e preservação da identidade cultural; a participação da comunidade

na definição do modelo de organização pedagógica das instituições,

consideradas as práticas socioculturais e as formas particulares de organização

do tempo.

Indicadores: O município tem mais de 50% sua rede de escolas na área rural. Funcionam em 2015 um total de 64 turmas multisseriadas em 38 escolas do campo. Encontra-se em tramitação a Proposta Pedagógica Municipal da Educação no Campo.

Estratégias:

12.1 - Implantar e efetivar políticas públicas de educação do campo que respeitem e

valorizem o meio ambiente, o contexto sociocultural, a diversidade cultural,

contemplando currículos específicos para os diversos níveis e modalidades, priorizando

escolas de tempo integral e que promovam a igualdade de gênero, raça e etnia,

orientação sexual e geracional;

12.2 - Desenvolver currículos e propostas pedagógicas específicas para educação

escolar para as escolas do campo, incluindo os conteúdos culturais correspondentes às

respectivas comunidades e considerando o fortalecimento das práticas socioculturais,

inclusive para os alunos com deficiência;

12.3 - Viabilizar ações e programas de alfabetização e educação de jovens e adultos

para o cidadão do campo, nas localidades onde vivem e trabalham, respeitando suas

especificidades quanto aos horários e calendário escolar;

12.4 - Garantir o cumprimento da legislação para a Educação do Campo, incluindo as

Diretrizes Operacionais da Educação Básica nas Escolas do Campo, Resolução

CNE/CEB nº 01/2002, voltadas às práticas agro-ecológicas, à iniciação à pesquisa

científica e às atividades desportivas e socioculturais;

12.5 - Fomentar política de incentivo para os professores que atuam no campo, para

evitar a rotatividade e, com isso, garantir um processo educativo sem interrupções e de

qualidade;


21

12.6 - Garantir às escolas unidocentes que agregam mais de uma série em uma

mesma turma, a disponibilização de mais um docente, levando em consideração as

realidades e as necessidades pedagógicas e de aprendizagem dos alunos;

12.7 - Priorizar que as salas multisseriadas sejam compostas por quantitativo de alunos

inferior ao recomendado na legislação para turmas únicas;

12.8 - Estimular a interface da educação especial na educação do campo, a fim de

assegurar que os recursos, serviços e atendimento educacional especializado estejam

presentes nos projetos pedagógicos construídos com base nas diferenças

socioculturais desse segmento;

12.9 - Incluir, nos processos de gestão e na composição dos conselhos de educação,

no âmbito municipal, a participação de representantes indicados por movimentos

sociais ou sindicais do campo, que comprovem acúmulo de experiências relativas à

educação do campo;

12.10 - Implantar políticas e ações educativas que fomentem uma cultura do

associativismo, cooperativismo, agricultura familiar e empreendimentos produtivos

rurais, com base nos princípios da sustentabilidade;

12.11 - Estimular a criação de pontos de cultura nas escolas do campo como espaços

de incentivo e estímulo à música, ao teatro, ao cinema e à cultura local;

12.12 - Consolidar parcerias com universidades e órgãos de fomento no estado, para o

financiamento de pesquisa em temáticas relacionadas à educação do campo, dentre as

quais currículo, práticas pedagógicas e sustentabilidade socioambiental;

12.13 - Prover infraestrutura, recursos humanos e materiais didáticos às classes

multisseriadas, em consonância com suas necessidades pedagógicas;

12.14 - Pactuar com o governo federal, por meio do FNDE, a construção de escolas do

campo próximas à residência do aluno, como estratégia para diminuir paulatinamente

os altos custos com transporte escolar, que deve ser oferecido nos casos

regulamentados;

12.15 - Fomentar o atendimento das populações do campo na educação infantil nas

respectivas comunidades, de forma a atender às especificidades das comunidades

rurais;

12.16 - Melhorar o acesso às escolas rurais, através de periódico trabalho de

restauração ou construção de estradas vicinais.


22

META 13: Elevar em 30% a taxa bruta de matrícula na educação superior,

expandido em, pelo menos, 30% a oferta de vagas no segmento público e

aumentar em 20% o percentual da população lagartense com pós-graduação latu

e strictu sensu.

Indicadores: Segundo dados do IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – 2013, a taxa de escolarização bruta na educação superior da população sergipana de 18 a 24 anos é de 30,1%. A taxa de escolarização líquida ajustada é de 20,4%. Ambas as taxas estão muito próximas dos índices nacionais. Não há indicadores sobre o quantitativo da população lagartense com ensino superior.

Estratégias:

13.1 - Mapear a demanda por formação de pessoal de nível superior no município e

nas circunvizinhanças, considerando as necessidades do desenvolvimento do

município, da região e do país, as inovações tecnológicas e a melhoria da qualidade da

educação básica;

13.2 - Otimizar a capacidade instalada da estrutura física e de recursos humanos das

instituições públicas de educação superior, mediante ações planejadas e coordenadas,

de forma a ampliar o acesso à graduação e a pós-graduação;

13.3 - Fomentar a expansão da oferta de vagas na rede federal de educação superior;

13.4 - Fomentar a expansão da oferta de vagas na rede privada de educação superior;

13.5 - Fomentar a oferta de educação superior pública e gratuita prioritariamente para a

formação de professores da educação básica, com prioridade nas áreas de ciências

exatas e biológicas, nas quais há insuficiência de professores licenciados;

13.6 - Fomentar a ampliação da oferta de campos de estágio, asseguradas condições

de desenvolvimento dos trabalhos, como parte da formação na educação superior;

13.7 - Apoiar a oferta de cursos de pós-graduação na sede do município, incluindo a

formalização de termos de cooperação com instituições credenciadas, em áreas

específicas para servidores públicos efetivos, de acordo com o interesse da

administração pública;

13.8 - Desenvolver, em regime de colaboração com o Estado e União, um programa de

transporte universitário.


23

META 14. Implementar, no âmbito municipal, a política nacional de formação dos

profissionais da educação, de que trata a Lei 13.005/2014, assegurando que

todos os professores da educação básica estejam devidamente habilitados para

a área em que atuam.

Indicadores: Segundo dados do Observatório do PNE, no ano de 2013, dos professores que atuavam no ensino fundamental, 82,5% tinham formação de nível superior, 17,4% tinham formação de nível médio e 0,1% tinham apenas ensino fundamental.

Estratégias:

14.1 - Realizar diagnóstico das necessidades de formação dos profissionais da

educação atuantes no município

14.2 - Integrar, junto ao Estado e à União, o plano estratégico que definirá as

demandas a serem atendidas e a forma de atendimento, incluindo as

responsabilidades dos participes.

14.3 - Divulgar plataforma eletrônica do governo federal para organizar a oferta e as

matrículas em cursos de formação inicial e continuada de profissionais da educação,

bem como para divulgar e atualizar seus currículos eletrônicos;

14.4 - Incentivar as práticas de ensino e os estágios nos cursos de formação de nível

médio e superior dos profissionais da educação, visando à articulação entre a formação

acadêmica e as demandas educacionais;

14.5 - Aderir aos programas especiais adotados pelo governo federal para assegurar

formação específica na educação superior, nas respectivas áreas de atuação, aos

docentes com formação de nível médio na modalidade normal, não licenciados ou

licenciados em área diversa da de atuação docente, em efetivo exercício;

14.6 - Fomentar a oferta de cursos técnicos de nível médio e tecnológicos de nível

superior, destinados à formação, nas respectivas áreas de atuação, dos profissionais

da educação de outros segmentos que não os do magistério;

14.7 - Aderir à política nacional de formação continuada para os profissionais da

educação de outros segmentos que não os do magistério, construída em regime de

colaboração entre os entes federados;


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14.8 - Participar de programa de concessão de bolsas de estudos para que os

professores de idiomas das escolas públicas de educação básica realizem estudos de

imersão e aperfeiçoamento nos países que tenham como idioma nativo as línguas que

lecionem;

14.9 - Firmar parcerias com instituições públicas, comunitárias e privadas de educação

superior para promoção de cursos de educação continuada.


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META 15. Formar, em nível de pós-graduação, 50% dos professores da Educação

Básica, até o último ano de vigência deste PME, e garantir a todos os

profissionais da Educação Básica formação continuada em sua área de atuação,

considerando necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de

ensino.

Indicadores: Segundo dados do INEP/Censo Escolar da educação Básica 2013, um total de 31,4% dos professores de educação básica que atuam em escolas de Lagarto tem formação em nível de pós-graduação lato sensu ou stricto sensu.

Estratégias:

15.1 - Realizar, em regime de colaboração, o planejamento estratégico para

dimensionamento da demanda por formação continuada e fomentar a respectiva oferta

por parte das instituições públicas de educação superior, de forma orgânica e

articulada;

15.2 - Consolidar uma política municipal de formação de professores da educação

básica, com definição de objetivos, diretrizes, áreas prioritárias e atividades formativas,

alinhada à política nacional da formação;

15.3 - Divulgar portal eletrônico para subsidiar a atuação dos professores e das

professoras da educação básica, disponibilizando gratuitamente materiais didáticos e

pedagógicos suplementares, inclusive aqueles com formato acessível;

15.4 - Estimular o ingresso em cursos pós-graduação de profissionais do magistério e

demais profissionais da educação básica;

15.5 - Fortalecer a formação dos professores das escolas públicas de educação básica,

por meio da implementação das ações do Programa Nacional do Livro e Leitura e da

adesão de programa nacional de disponibilização de recursos para acesso a bens

culturais pelo magistério público, favorecendo a construção do conhecimento e a

valorização da cultura da investigação;

15.6 - Implantar o Centro de Qualificação Profissional com vista ao desenvolvimento de

ações de formação continuada para os profissionais da educação municipal.


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META 16. Valorizar os profissionais do magistério das redes públicas da

educação básica, de forma a equiparar o seu rendimento médio ao dos demais

profissionais com escolaridade equivalente, até o sexto ano da vigência deste

PME.

Indicadores: Segundo dados do site governamental Planejando a Próxima Década, em Sergipe, no ano de 2013, a razão entre salários dos professores da educação básica, na rede pública (não federal), e os demais profissionais com escolaridade equivalente é de 76,4%.

Estratégias:

16.1 - Integrar fórum nacional permanente, com representação dos trabalhadores da

educação, para acompanhamento da atualização progressiva do valor do piso salarial

nacional para os profissionais do magistério público da educação básica;

16.2 - Implementar planos de carreira para os profissionais do magistério das redes

públicas de educação básica, observados os critérios estabelecidos em lei e na

perspectiva da implantação gradual do cumprimento da jornada de trabalho em um

único estabelecimento escolar;

16.3 - Reivindicar a ampliação da assistência financeira específica da União para

implementação de políticas de valorização dos profissionais do magistério, em

particular o piso salarial nacional profissional;


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META 17: Assegurar, até o terceiro ano da vigência deste PME, a existência de

planos de carreira para os profissionais da educação básica pública.

Indicadores: Os profissionais de magistério das redes municipal e estadual são regidos pelo Plano de Carreira instituídos em leis especificas. Não há plano de carreira específico para outros profissionais da educação básica.

Estratégias:

17.1 - Estruturar as redes públicas de educação básica de modo que, até o quinto ano

de vigência deste PME, 90% (noventa por cento), no mínimo, dos respectivos

profissionais do magistério e 50% (cinquenta por cento), no mínimo, dos respectivos

profissionais da educação não docentes sejam ocupantes de cargos de provimento

efetivo e estejam em exercício nas redes escolares a que se encontrem vinculados;

17.2 - Implementar comissão de acompanhamento e avaliação do estagio probatório,

com regras definidas em lei, prevendo-se viabilidade de realização de cursos de

aprofundamento de estudos e supervisão por profissional experiente;

17.3 - Prever, nos plano de carreira dos profissionais da educação do município,

licenças remuneradas e incentivos para qualificação profissional, inclusive em nível de

pós-graduação stricto sensu;

17.4 - Realizar anualmente, no âmbito municipal, e em regime de colaboração, o censo

dos profissionais da educação básica de outros segmentos que não os do magistério;

17.5 - Considerar as especificidades socioculturais das escolas do campo no

provimento de cargos efetivos para essas escolas;

17.6 - Revisar, periodicamente, o plano de carreira dos profissionais do magistério, com

participação da categoria e tendo como referência o piso salarial nacional definido em

lei federal;

17.7 - Elaborar e implantar o plano de carreira para os demais profissionais da

educação básica de outros segmentos que não o do magistério, fundamentado na

legislação vigente;


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17.8 - Estimular a existência de comissões permanentes de profissionais da educação,

para subsidiar os órgãos competentes na elaboração, reestruturação e implementação

dos planos de Carreira;


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META 18: Assegurar condições para a efetivação da gestão democrática da

educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta

pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas.

Indicadores: Não há eleição para diretor nas escolas estaduais e municipais. Na instituição federal, o processo de escolha envolve eleição e indicação em lista tríplice.

Estratégias:

18.1 - Instituir o Fórum Permanente de Educação de Lagarto, com o intuito de

coordenar as conferências municipais de educação, bem como efetuar o

acompanhamento do PMEL;

18.2 - Fomentar a participação dos conselheiros dos órgãos colegiados e outros

equivalentes em programas de apoio e formação;

18.3 - Dar suporte técnico e logístico aos órgãos colegiados, com vistas ao bom

desempenho de suas funções, incluindo no orçamento verbas para a manutenção dos

conselhos;

18.4 - Redefinir as normas de gestão escolar do ensino público municipal,

considerando, conjuntamente, para a nomeação dos diretores de escola, critérios

técnicos de mérito e desempenho, bem como a participação da comunidade escolar;

18.5 - Fortalecer os conselhos escolares, inclusive por meio de programas de formação

de conselheiros, assegurando-se condições de efetiva participação na gestão

educacional;

18.6 - Promover a participação da comunidade escolar na formulação dos projetos

pedagógicos e currículos escolares, regimentos escolares, planos de gestão escolar e

avaliação institucional;

18.7 - Estimular a criação e/ou o fortalecimento de grêmios estudantis, prioritariamente

nas escolas que ofertam os anos finais do ensino fundamental e/ou ensino médio,

assegurando-lhes condições de funcionamento e fomentando a sua articulação

orgânica com os conselhos escolares;

18.8 - Estimular, prioritariamente nas escolas de educação infantil e nas que ofertam

apenas os anos iniciais do Ensino Fundamental, a criação de associação de pais,


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assegurando-lhes condições de funcionamento e fomentando a sua articulação

orgânica com os conselhos escolares;

18.9. - Favorecer processos de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão

financeira nos estabelecimentos de ensino;

18.10 - Atualizar as propostas pedagógicas e regimentos internos das escolas da rede

pública de ensino;

18.11 - Desenvolver programas de formação de gestores escolares e coordenadores;

18.12 - Apoiar técnica e financeiramente a gestão escolar mediante suprimento de

fundos;

18.13 - Implantar de um sistema informatizado de gestão escolar, na secretaria

municipal de educação e nas escolas municipais, para integrar toda a rede municipal

de ensino;

18.14 - Estimular a colaboração entre as redes e sistemas de ensino municipais, por

meio de apoio técnico a consórcios intermunicipais e colegiados regionais consultivos,

quando necessários.


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META 19: Ampliar progressivamente o investimento público em educação

buscando atingir, até o fim da vigência do PME, o patamar de 10% do produto

interno bruto municipal.

Indicadores: Segundo dados da Secretaria de Finanças do município, o investimento público na educação de Lagarto alcançou, no ano de 2012, o valor de 6,4% do PIB municipal. A meta nacional é de 10%.

Estratégias:

19.1 – Reinvidicar a aprovação de leis federais que permitam a ampliação da receita e

dos investimentos em educação, de modo a possibilitar o alcance de 10% do PIB;

19.2 - Manter vigilância junto ao Congresso Nacional quanto à tramitação de leis que

alterem o financiamento da educação pública;

19.3 - Atuar junto à opinião pública, inclusive a mídia, no sentido de conscientizar sobre

a importância do financiamento para uma educação de qualidade;

19.4 - Adotar o Custo Aluno Qualidade (CAQ) como indicador prioritário para o

financiamento de todas as etapas e modalidades da educação básica;

19.5 - Fortalecer os conselhos de acompanhamento e fiscalização dos recursos da

educação com a participação paritária dos membros;

19.6 - Redefinir, em regime de colaboração com o Estado e União, política de

financiamento do transporte escolar, considerando a educação básica e o ensino

superior, buscando estratégias e soluções para os problemas enfrentados pelo

município.

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PLANEJANDO A PRÓXIMA DÉCADA: METAS E ESTRATÉGIAS DE … · PLANEJANDO A PRÓXIMA DÉCADA: METAS E ESTRATÉGIAS DE AÇÃO META 01. Universalizar, até 2016, o atendimento escolar