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PNAIC/2015TERCEIRO CICLO DE FORMAÇÃO
Módulo V
A Criança, a Educação Infantil e o Ensino Fundamental de Nove Anos Alexsandro da Silva
Solange Alves de Oliveira Mendes
EDUCAÇÃO INFANTIL
p. 34
ENSINO FUNDAMENTAL
Continuidade e
Ampliação
“Direito à educação às crianças de zero a seis anos”“Dever do Estado de oferecer creches e pré-escolas”
1988
Constituição Federal
Lei 8.069 de 1990
Estatuto da Criança e do
Adolescente
Lei 9394 de 1996
Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional
Lei 11.274 de 2006
Ampliação do Ensino Fundamental
para nove anos e a inclusão nele
das crianças de seis anos
p. 34
Lei 13.005 de 2014
Meta 1: universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as
crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação
infantil em creches, de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento)
das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE.
“Brandão (2009) alerta que o ingresso na escola, por
si só, não assegura às crianças acesso a um contexto
de ensino que promova aprendizagens significativas,
o que supõe uma escola preparada em termos
físicos, materiais e com profissionais competentes.”
p.34
GRUPO PERGUNTA
1
A inserção da criança de seis anos no Ensino
Fundamental desencadearia uma escolarização
precoce? Por quê?
2
A inclusão da criança de 6 anos no Ensino
Fundamental é necessariamente danoso à
infância? Por quê?
3Existe incompatibilidade entre “ser criança” e
“ser aluno”?
4
É possível alfabetizar letrando em um contexto
lúdico, que respeite as singularidades da criança
de 6 anos?
5Como deveria ser a transição das crianças da
Educação Infantil para o Ensino Fundamental?
A inserção da criança de seis anos no Ensino Fundamental
desencadearia uma escolarização precoce? Por quê?
Inclusão da criança de 6 anos no Ensino Fundamental...
“Negar, em qualquer etapa da educação institucionalizada, o contato
com a linguagem escrita e sua notação é contrariar a própria
realidade social em que a criança está inserida, visto que, desde
cedo, ela convive com vários materiais impressos de circulação
social e participa de distintas práticas e eventos de letramento. (...) É
oportuno salientar que o contato com a linguagem escrita e sua
notação, desde cedo, amplia as possibilidades de a criança se
apropriar de diversas formas de inserção e atuação na cultura
letrada.”
p. 38
A inclusão da criança de 6 anos no Ensino Fundamental é
necessariamente danoso à infância? Por quê?
Inclusão da criança de 6 anos no Ensino Fundamental...
“(...) as crianças têm direito a ter acesso a diferentes linguagens,
inclusive à linguagem escrita e sua notação, desde a Educação
Infantil, convivendo, de maneira lúdica, com a leitura e a
escrita, por meio, por exemplo, de brincadeiras de ler e escrever e
de jogos com palavras. Ao assumir essa perspectiva, não estamos,
no entanto, abrindo mão do necessário e fundamental espaço da
brincadeira, das interações e do contato com múltiplas linguagens
(...).”Grifo nosso.p. 38
Existe incompatibilidade entre “ser criança” e “ser
aluno”?
Inclusão da criança de 6 anos no Ensino Fundamental...
“Em um ano escolar, as crianças podem brincar livremente e expressar-se em
diferentes linguagens, vivenciando a sua infância de maneira mais plena. No
ano seguinte, essas mesmas crianças só podem brincar, salvo poucas exceções,
na hora do recreio, e a exploração de múltiplas linguagens, em sala de aula,
diminui consideravelmente. O mobiliário e a organização das crianças na
classe também mudam: mesas coletivas com cadeiras individuais (adequadas
ao tamanho das crianças), nas quais os meninos e as meninas são organizados
em pequenos grupos, são substituídas por carteiras individuais (tamanho
grande), organizadas, geralmente, em fileiras, voltadas para o(a) professor(a) e
o quadro-negro. Durante a aula, a criança deve ficar sentada, em sua carteira,
em silêncio, realizando, individualmente, suas atividades.”
p. 39
É possível alfabetizar letrando em um contexto lúdico, que
respeite as singularidades da criança de 6 anos?
Inclusão da criança de 6 anos no Ensino Fundamental...
“(...) a resposta é, sem dúvida, sim. Como isso poderia ocorrer?
Concordando com Silva (2005), acreditamos que esse processo dar-
se-ia por meio da articulação da aprendizagem da leitura e da
escrita a momentos de brincadeiras e de exploração de outras
linguagens. Desse modo, a ludicidade seria contemplada em todos
os momentos do trabalho pedagógico, de modo a respeitar e
considerar as necessidades e interesses próprios da infância.”
p. 37
Inclusão da criança de 6 anos no Ensino Fundamental...
Como deveria ser a transição das crianças da Educação
Infantil para o Ensino Fundamental?
“(...) nessas duas etapas da Educação Básica, precisam estar
presentes tanto atividades mais voltadas ao letramento (como a roda
de histórias e a produção de textos coletivos), quanto à alfabetização
em sentido estrito (comparação de palavras, montagem e
desmontagem de palavras etc.), considerado os princípios da
continuidade e da ampliação. Ouvir a leitura de histórias, por
exemplo, encanta as crianças desde cedo e amplia as suas
experiências de letramento. Por isso, precisa ser uma prática que
acontece não apenas na Educação Infantil, mas, também, no Ensino
Fundamental.”
Grifo nosso.p45