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Local 32 Público Sexta-feira 5 Novembro 2010 Shortcutz também está no Porto para fazer uma grande carreira com as curtas-metragens David Pinheiro Silva a Todas as quartas-feiras à noite, o Hard Club transforma-se em sala de cinema para as curtas-metragens do projecto Shortcutz que, desde Outu- bro, promove no Porto o cinema al- ternativo nacional. O movimento começou em Lisboa, em Janeiro deste ano, e chegou no mês passado à cidade do Porto que, segundo a directora de programação local, Luísa Sequeira, há muito sentia a necessidade de um espaço dedicado às “curtas”: “Fazia falta um sítio para apresentar curtas-metragens no Porto, um movimento que colmatasse uma lacuna existente numa cidade com um público apreciador deste tipo de fil- Este festival atípico, com sessões semanais, começou em Janeiro, em Lisboa, e chegou ao Porto no mês passado. Londres também já aderiu ao conceito Um Copo de Leite, de Tiago Ribeiro, foi exibido no Porto em Outubro mes”, disse a programadora à Lusa. O Shortcutz é essencialmente uma oportunidade de mostrar vários tipos de curtas – das mais conhecidas, pas- sando pelo experimental, tudo pode fazer parte da programação, sendo que a escolha dos trabalhos aposta jus- tamente na diversidade. “Se tivermos uma curta de animação, uma docu- mental e outra de ficção, é a situação ideal”, explicou Luísa Sequeira. As sessões semanais incluem três curtas-metragens, sendo uma a con- vidada e as outras duas (tendencial- mente primeiras obras) concorrentes na competição para a “melhor curta do mês”. Em cada sessão, depois das projecções, realizam-se tertúlias em que participam elementos da equipa criadora, sempre num ambiente in- formal e familiar que é uma das prin- cipais características do projecto. O sucesso do Shortcutz já ultrapas- sou as fronteiras nacionais. No mesmo mês em que este festival atípico che- gou ao Porto, estreou-se também em Londres, no pub Proud Camden, pela mão de um estrangeiro que, numa das sessões em Lisboa, mostrou interes- se em levar o projecto para a capital britânica e contactou a organização. “No futuro, a ideia é expandirmo-nos para sítios como Los Angeles e Berlim e criar uma rede”, afirmou Sandra Al- meida, uma das organizadoras do pro- jecto, ao jornal i no mês passado. A melhor curta de Outubro no Porto foi Vicky and Sam, de Nuno Rocha. Pa- ra este mês, está confirmado Tiago Pe- reira como um dos convidados, autor do documentário B Fachada, Tradição Oral Contemporânea. DR Andrea Cruz a O protótipo, concebido pela Via- naPesca, que permitirá às embar- cações de pesca operar a GPL (gás de petróleo liquefeito) em vez de a gasolina, aguarda há cerca de três anos regulamentação específica do Instituto Portuário e dos Transpor- tes Marítimos (IPTM) para poder ser comercializado. O motor, concebido em parceira com a Yamaha, permitirá uma redu- ção de 60 por cento dos custos de operação, com combustíveis e ma- nutenção, para além das vantagens ambientais decorrentes do combustí- Motor a gás concebido pela VianaPesca espera regulamentação há três anos vel utilizado. O custo do novo equipa- mento ficará por cerca de 2000 euros para as embarcações com motor de injecção e sensivelmente por metade para os barcos com motor a carbu- rador. O protótipo ainda não saiu do tan- que onde foi testado, porque aguarda luz verde do IPTM. O investimento da VianaPesca no projecto já ultrapassa os 50 mil euros. Apesar de ter sido um projecto nacional pioneiro, o motor foi en- tretanto aproveitado (logo após a sua apresentação) pelos pescadores espanhóis, que já equipam as suas embarcações com ele, beneficiando para tal do apoio de fundos comu- nitários. O novo propulsor foi apresenta- do ontem à eurodeputada Maria do Céu Patrão Neves, do PSD, relatora do Parlamento Europeu para o Li- vro Verde das Pescas. Maria do Céu Patrão Neves prometeu investigar “o obstáculo” que está a “encravar” o andamento do projecto. A parla- mentar considerou prioritária a ho- mologação deste motor no país, face às orientações que apontam para a necessidade de criação de fontes de energia menos poluentes e aos co- nhecidos problemas de rentabilidade do sector das pescas em Portugal. a A Administração do Porto de Viana do Castelo (APVC) adjudicou ontem a construção do futuro Estacionamen- to da Frota de Pesca ao consórcio Ale- xandre Barbosa Borges/Britalar. A in- tenção é concentrar o estacionamen- to das embarcações que transitam no porto em duas bacias adjacentes, a Doca das Marés e a Doca da Lota, jun- to às instalações da Docapesca e dos armazéns de aprestos. Para além de melhorar as condi- ções de operacionalidade para a pes- ca, pretende-se libertar a antiga doca comercial, onde está ancorado o na- vio Gil Eanes. Quando for libertada a Viana terá novo porto de pesca em 2011 antiga doca, o grupo espanhol Mare- Puerto, que conquistou a concessão das marinas, poderá avançar com o projecto da futura marina Atlântica. O contrato, que estipula uma renda anual de 90 mil euros, representará um investimento de 5,2 milhões de euros. A concessão, atribuída por concurso ao consórcio espanhol, visa a reconversão da antiga doca comer- cial, a recuperação da doca seca En- genheiro Duarte Pacheco e a reabilita- ção das docas de recreio a montante e jusante da ponte Eiffel. Prevê ainda a construção de três edifícios de apoio, num prazo de três anos. A.O.C. 2 milhões de euros é quanto vai custar a empreitada que tem um prazo de execução de 243 dias. A obra tem comparticipação europeia de 75 por cento, no âmbito do Programa Promar Investimento Homem suspeito de assaltar quatro bancos num mês a A Polícia Judiciária anunciou on- tem a detenção de um homem sus- peito de ter roubado à mão armada, desde 13 de Outubro, quatro institui- ções bancárias do Porto. Em comunicado, a PJ refere que o suspeito, de 44 anos, actuava “sem- pre no período da hora de almoço e escolhendo momentos em que não se encontrassem outros clientes nos estabelecimentos”. O detido, acres- centa a PJ, “dirigia-se calmamente aos balcões, como se de um normal clien- te se tratasse, e coagia os funcionários a entregar-lhe o dinheiro que possu- íssem à sua guarda, ameaçando-os com uma arma de fogo”. No total, o suspeito conseguiu sub- trair cerca de 6200 euros, sendo que apenas numa destas quatro situações não conseguiu obter dinheiro, “por ter sido surpreendido pela chegada de uma outra funcionária”. No âmbito desta acção, a PJ apre- endeu uma pistola de alarme trans- formada para calibre 6.35 milímetros e 24 munições. A PJ conseguiu ainda recuperar 2410 euros, “eventualmen- te provenientes do último roubo”, ocorrido quarta-feira. O comunicado da PJ referia que o homem, desempregado, estava em vias de ser submetido a primeiro in- terrogatório judicial para aplicação das medidas de coacção tidas por adequadas. Fundador critica fecho do Museu da Indústria a O fundador do Museu da Indús- tria do Porto, José Lopes Cordeiro, considera “lamentável” o fim do pro- jecto para o museu e critica “falta de interesse e de esforço” para prosse- guir com o plano. Lopes Cordeiro, que foi director científico do Museu da Ciência e Indústria do Porto, de 1992 a 2002, afirmou à Lusa que “o fim do projecto explica as razões do atraso” de Portugal e, em especial, do Porto. “A cultura é factor de desenvolvi- mento económico e é preciso perce- ber isto”, frisa. Sustenta que o Porto, enquanto não entrar “no circuito” cultural, não pode concorrer com ou- tros municípios europeus. “Famali- cão é uma cidade com uma dinâmica cultural muito mais interessante e só- lida do que o Porto, que é a segunda cidade do país”, frisou. A Câmara do Porto e a Associação Empresarial de Portugal (AEP) anun- ciaram, terça-feira, que vão extinguir a Associação do Museu da Indústria, deixando assim cair a reabertura do museu, que esteve inicialmente insta- lado nas antigas Moagens Harmonia. Devido à construção da Pousada do Freixo no local, o acervo foi transfe- rido para um armazém na zona in- dustrial. A Câmara do Porto e a AEP alegaram que se goraram as tentati- vas de angariar novos financiadores para o museu”. Para Lopes Cordeiro, a solução não era fácil, “mas era possível, se hou- vesse vontade”. Considerou que “as responsabilidades estão muito dilu- ídas” sobre essa “falta de vontade”. Apontou a ex-vereadora Manuela de Melo, da gestão do socialista Fernan- do Gomes, como a primeira respon- sável, mas sublinhou que “houve sempre falta de visão e de ideias”. Sustentou também que “é incom- preensível que a AEP não valorize (...) o seu passado e o seu trajecto” e defendeu que “importa salvaguardar o acervo [do museu] ”. Seis detidos e 15 buscas no Aleixo e Condominhas a A PSP deteve ontem seis alegados traficantes e apreendeu heroína, co- caína e haxixe no decorrer de 15 bus- cas domiciliárias em dois bairros do Porto associados ao tráfico de droga. Aleixo e Condominhas. A operação “visou um conjunto alargado de in- divíduos que, de forma organizada, se dedicavam ao tráfico de estupefa- cientes nos bairros do Aleixo e das Condominhas”, esclarece um comu- nicado da PSP. Os detidos são quatro mulheres e dois homens com idades compreen- didas entre os 23 e os 50 anos. Ciberescritas é o blogue de Isabel Coutinho http://blogs.publico.pt/ciberescritas

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a few examples of cinema related news I wrote for the portuguese daily newspaper Público.

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Local32 • Público • Sexta-feira 5 Novembro 2010

Shortcutz também está no Porto para fazer uma grande carreira com as curtas-metragens

David Pinheiro Silva

a Todas as quartas-feiras à noite, o Hard Club transforma-se em sala de cinema para as curtas-metragens do projecto Shortcutz que, desde Outu-bro, promove no Porto o cinema al-ternativo nacional.

O movimento começou em Lisboa, em Janeiro deste ano, e chegou no mês passado à cidade do Porto que, segundo a directora de programação local, Luísa Sequeira, há muito sentia a necessidade de um espaço dedicado às “curtas”: “Fazia falta um sítio para apresentar curtas-metragens no Porto, um movimento que colmatasse uma lacuna existente numa cidade com um público apreciador deste tipo de fi l-

Este festival atípico, com sessões semanais, começou em Janeiro, em Lisboa, e chegou ao Porto no mês passado. Londres também já aderiu ao conceito

Um Copo de Leite, de Tiago Ribeiro, foi exibido no Porto em Outubro

mes”, disse a programadora à Lusa.O Shortcutz é essencialmente uma

oportunidade de mostrar vários tipos de curtas – das mais conhecidas, pas-sando pelo experimental, tudo pode fazer parte da programação, sendo que a escolha dos trabalhos aposta jus-

tamente na diversidade. “Se tivermos uma curta de animação, uma docu-mental e outra de fi cção, é a situação ideal”, explicou Luísa Sequeira.

As sessões semanais incluem três curtas-metragens, sendo uma a con-vidada e as outras duas (tendencial-

mente primeiras obras) concorrentes na competição para a “melhor curta do mês”. Em cada sessão, depois das projecções, realizam-se tertúlias em que participam elementos da equipa criadora, sempre num ambiente in-formal e familiar que é uma das prin-cipais características do projecto.

O sucesso do Shortcutz já ultrapas-sou as fronteiras nacionais. No mesmo mês em que este festival atípico che-gou ao Porto, estreou-se também em Londres, no pub Proud Camden, pela mão de um estrangeiro que, numa das sessões em Lisboa, mostrou interes-se em levar o projecto para a capital britânica e contactou a organização. “No futuro, a ideia é expandirmo-nos para sítios como Los Angeles e Berlim e criar uma rede”, afi rmou Sandra Al-meida, uma das organizadoras do pro-jecto, ao jornal i no mês passado.

A melhor curta de Outubro no Porto foi Vicky and Sam, de Nuno Rocha. Pa-ra este mês, está confi rmado Tiago Pe-reira como um dos convidados, autor do documentário B Fachada, Tradição Oral Contemporânea.

DR

Andrea Cruz

a O protótipo, concebido pela Via-naPesca, que permitirá às embar-cações de pesca operar a GPL (gás de petróleo liquefeito) em vez de a gasolina, aguarda há cerca de três anos regulamentação específi ca do Instituto Portuário e dos Transpor-tes Marítimos (IPTM) para poder ser comercializado.

O motor, concebido em parceira com a Yamaha, permitirá uma redu-ção de 60 por cento dos custos de operação, com combustíveis e ma-nutenção, para além das vantagens ambientais decorrentes do combustí-

Motor a gás concebido pela VianaPesca espera regulamentação há três anos

vel utilizado. O custo do novo equipa-mento fi cará por cerca de 2000 euros para as embarcações com motor de injecção e sensivelmente por metade para os barcos com motor a carbu-rador.

O protótipo ainda não saiu do tan-que onde foi testado, porque aguarda luz verde do IPTM. O investimento da VianaPesca no projecto já ultrapassa os 50 mil euros.

Apesar de ter sido um projecto nacional pioneiro, o motor foi en-tretanto aproveitado (logo após a sua apresentação) pelos pescadores espanhóis, que já equipam as suas embarcações com ele, benefi ciando

para tal do apoio de fundos comu-nitários.

O novo propulsor foi apresenta-do ontem à eurodeputada Maria do Céu Patrão Neves, do PSD, relatora do Parlamento Europeu para o Li-vro Verde das Pescas. Maria do Céu Patrão Neves prometeu investigar “o obstáculo” que está a “encravar” o andamento do projecto. A parla-mentar considerou prioritária a ho-mologação deste motor no país, face às orientações que apontam para a necessidade de criação de fontes de energia menos poluentes e aos co-nhecidos problemas de rentabilidade do sector das pescas em Portugal.

a A Administração do Porto de Viana do Castelo (APVC) adjudicou ontem a construção do futuro Estacionamen-to da Frota de Pesca ao consórcio Ale-xandre Barbosa Borges/Britalar. A in-tenção é concentrar o estacionamen-to das embarcações que transitam no porto em duas bacias adjacentes, a Doca das Marés e a Doca da Lota, jun-to às instalações da Docapesca e dos armazéns de aprestos.

Para além de melhorar as condi-ções de operacionalidade para a pes-ca, pretende-se libertar a antiga doca comercial, onde está ancorado o na-vio Gil Eanes. Quando for libertada a

Viana terá novo porto de pesca em 2011 antiga doca, o grupo espanhol Mare-Puerto, que conquistou a concessão das marinas, poderá avançar com o projecto da futura marina Atlântica. O contrato, que estipula uma renda anual de 90 mil euros, representará um investimento de 5,2 milhões de euros. A concessão, atribuída por concurso ao consórcio espanhol, visa a reconversão da antiga doca comer-cial, a recuperação da doca seca En-genheiro Duarte Pacheco e a reabilita-ção das docas de recreio a montante e jusante da ponte Eiff el. Prevê ainda a construção de três edifícios de apoio, num prazo de três anos. A.O.C.

2milhões de euros é quanto vai custar a empreitada que tem um prazo de execução de 243 dias. A obra tem comparticipação europeia de 75 por cento, no âmbito do Programa Promar

Investimento

Homem suspeito de assaltar quatro bancos num mês

a A Polícia Judiciária anunciou on-tem a detenção de um homem sus-peito de ter roubado à mão armada, desde 13 de Outubro, quatro institui-ções bancárias do Porto.

Em comunicado, a PJ refere que o suspeito, de 44 anos, actuava “sem-pre no período da hora de almoço e escolhendo momentos em que não se encontrassem outros clientes nos estabelecimentos”. O detido, acres-centa a PJ, “dirigia-se calmamente aos balcões, como se de um normal clien-te se tratasse, e coagia os funcionários a entregar-lhe o dinheiro que possu-íssem à sua guarda, ameaçando-os com uma arma de fogo”.

No total, o suspeito conseguiu sub-trair cerca de 6200 euros, sendo que apenas numa destas quatro situações não conseguiu obter dinheiro, “por ter sido surpreendido pela chegada de uma outra funcionária”.

No âmbito desta acção, a PJ apre-endeu uma pistola de alarme trans-formada para calibre 6.35 milímetros e 24 munições. A PJ conseguiu ainda recuperar 2410 euros, “eventualmen-te provenientes do último roubo”, ocorrido quarta-feira.

O comunicado da PJ referia que o homem, desempregado, estava em vias de ser submetido a primeiro in-terrogatório judicial para aplicação das medidas de coacção tidas por adequadas.

Fundador critica fecho do Museu da Indústria

a O fundador do Museu da Indús-tria do Porto, José Lopes Cordeiro, considera “lamentável” o fi m do pro-jecto para o museu e critica “falta de interesse e de esforço” para prosse-guir com o plano. Lopes Cordeiro, que foi director científi co do Museu da Ciência e Indústria do Porto, de 1992 a 2002, afi rmou à Lusa que “o fi m do projecto explica as razões do atraso” de Portugal e, em especial, do Porto.

“A cultura é factor de desenvolvi-mento económico e é preciso perce-ber isto”, frisa. Sustenta que o Porto, enquanto não entrar “no circuito” cultural, não pode concorrer com ou-tros municípios europeus. “Famali-cão é uma cidade com uma dinâmica cultural muito mais interessante e só-lida do que o Porto, que é a segunda cidade do país”, frisou.

A Câmara do Porto e a Associação Empresarial de Portugal (AEP) anun-ciaram, terça-feira, que vão extinguir a Associação do Museu da Indústria, deixando assim cair a reabertura do museu, que esteve inicialmente insta-lado nas antigas Moagens Harmonia. Devido à construção da Pousada do Freixo no local, o acervo foi transfe-rido para um armazém na zona in-dustrial. A Câmara do Porto e a AEP alegaram que se goraram as tentati-vas de angariar novos fi nanciadores para o museu”.

Para Lopes Cordeiro, a solução não era fácil, “mas era possível, se hou-vesse vontade”. Considerou que “as responsabilidades estão muito dilu-ídas” sobre essa “falta de vontade”. Apontou a ex-vereadora Manuela de Melo, da gestão do socialista Fernan-do Gomes, como a primeira respon-sável, mas sublinhou que “houve sempre falta de visão e de ideias”. Sustentou também que “é incom-preensível que a AEP não valorize (...) o seu passado e o seu trajecto” e defendeu que “importa salvaguardar o acervo [do museu] ”.

Seis detidos e 15 buscas no Aleixo e Condominhas

a A PSP deteve ontem seis alegados trafi cantes e apreendeu heroína, co-caína e haxixe no decorrer de 15 bus-cas domiciliárias em dois bairros do Porto associados ao tráfi co de droga. Aleixo e Condominhas. A operação “visou um conjunto alargado de in-divíduos que, de forma organizada, se dedicavam ao tráfi co de estupefa-cientes nos bairros do Aleixo e das Condominhas”, esclarece um comu-nicado da PSP.

Os detidos são quatro mulheres e dois homens com idades compreen-didas entre os 23 e os 50 anos.

Ciberescritas é o blogue de Isabel Coutinho http://blogs.publico.pt/ciberescritas

Local Público • Quinta-feira 2 Dezembro 2010 • 21

PortoCurtas Criadores querem expandir alcance do festival iniciado há duas décadas

Vila do Conde vai ter um Estaleiro para incentivar criação na música e no cinemaO projecto Estaleiro começa em Janeiro de 2011 e prolonga-se durante vinte meses. Cidade será lugar de produção, palco e a sala de vinte fi lmes, vinte concertos e vinte ateliers

a Tornar Vila do Conde numa gigan-te escola de música, cinema e audio-visual é o que a Curtas-Metragens, Cooperativa de Produção Cultural espera conseguir com a abertura do Estaleiro. Após quase 20 anos do pri-meiro Curtas Vila do Conde, a mesma equipa avança agora com um novo projecto com o objectivo de ancorar novas dinâmicas culturais na cidade, de forma mais permanente.

Vila do Conde foi sempre conhe-cida pela construção naval. Poderia ser conhecida como um estaleiro de cinema, em produção contínua? Os fundadores do Curtas acreditam que sim e o projecto, pensado numa fa-se inicial como uma bienal, evoluiu para uma plataforma de criação e oferta cultural com uma duração de vinte meses, em que a programação (regular) se divide em três vertentes diferentes, dirigidas à formação de públicos, ao desenvolvimento de projectos e ao cruzamento do cine-ma com outras disciplinas artísticas, explicou ao PÚBLICO Dario Oliveira, um dos fundadores do Curtas Vila do Conde e mentor do novo projecto.

O programa Animar pretende funcionar como camada de sensi-bilização, promovendo actividades diversas, desde espectáculos dirigi-dos a um público infanto-juvenil (os Clã são uma das bandas integradas neste projecto, a quem o Estaleiro encomendou musicas originais pa-ra crianças) até exposições, ateliers e ofi cinas nas escolas. A expectativa dos organizadores é criar um “envol-vimento regional para a sensibiliza-ção das camadas mais jovens para a música e as imagens em movimento”, assume Dario Oliveira

Noutro patamar, e com outro público-alvo, Campus será um pro-grama mais ambicioso; envolve as universidades do Minho e do Porto (mestrados ligados às Artes, Comu-nicação e Audiovisual) e outros cria-dores como pequenas produtoras e artistas. Funcionará “exactamente como um campus universitário, onde as pessoas que têm projectos poderão desenvolvê-los”. Tem como objecti-vo proporcionar um intercâmbio de experiências profi ssionais entre ar-tistas conceituados e jovens criado-res, ao longo de um calendário de 20 meses: “Serão criadas condições de produção, vamos ter equipamentos, professores e vamos criar, portanto,

uma escola num sistema pouco con-vencional, de workshops e de ateliers durante todo o festival”, afi rmou Da-rio Oliveira.

Concertos todos os mesesCinema Expandido é a terceira sec-ção do programa do Estaleiro, que, com os mesmos instrumentos que as anteriores (exposições, workshops, ateliers), tem dois momentos de des-taque. O primeiro é a exposição Arte Rock (patente na próxima edição do festival, a partir de Junho), dedicada ao universo das artes e do rock feito em Portugal que irá propor duetos de músicos com artistas visuais e vi-ce-versa. O segundo momento será uma mostra (em Outubro) dos pro-jectos desenvolvidos nos ateliers do

Campus do Estaleiro e de projectos internacionais. O Cinema Expandido será “a celebração e descoberta de projectos audiovisuais que vão des-de concertos com imagens a espec-táculos de vídeo com som e música e outros trabalhos multidisciplinares”, concluiu Dario Oliveira.

Para além destas três secções da programação, o festival conta ain-da com os Concertos no Estaleiro, por onde vão passar, mensalmente, bandas reconhecidas no panorama musical nacional e internacional, e no qual se pode esperar alguns re-gressos aguardados, adiantou Dario Oliveira. O projecto vai ser publica-mente apresentado no fi nal da pró-xima semana no Teatro Municipal de Vila do Conde.

David Pinheiro Silva O auditório que durante anos acolheu o Curtas vai receber o EstaleiroLUIS EFIGÉNIO

O Estaleiro (nome escolhido em homenagem à indústria mais antiga da cidade, a da construçãonaval, que deu durante séculos fama a Vila do Conde) irá realizar-se em vários pontos da cidade, desde o Auditório Municipal, onde o Festival Curtas teve início, ao Centro de Memória, passando por escolas, museus e espaços ao ar livre. Desta forma, o festival pretende tirar partido do património arquitectónico de Vila do Conde, na expectativa de

a tornar numa nova centralidade no roteiro cultural da Região Norte, ao longo de todo o ano. Um desafio “a dobrar” chama-lhe Dario Oliveira, numa altura em que a conjuntura económica nacional não favorece a produção cultural. Não é surpresa, portanto, que a maior parte do orçamento deste estaleiro das imagens (cerca de 70 por cento) seja de fundos europeus, atravésdo Quadro de Referência Estratégico Nacional. D.P.S.

A ambiçãoPôr Vila do Conde no centro do roteiro cultural

Local28 • Público • Quinta-feira 20 Janeiro 2011

Luís Miguel Queirós

Ciclo comissariado por Artur Castro Neves abre esta noite com uma intervenção de Diogo Lucena, que será moderado pelo ex-ministro socialista João Cravinho

a Diogo Lucena abre esta noite, na Fundação de Serralves, com uma intervenção sobre A riqueza intan-gível e a inovação na nova economia, o ciclo de conferências O Imaterial: Os Novos Paradigmas da Contempo-raneidade, comissariado por Artur Castro Neves. Lucena, administrador da Gulbenkian e especialista na eco-nomia da informação e das teleco-municações, irá ser moderado pelo

ex-ministro socialista João Cravinho, a quem caberá, no fi nal, comentar a palestra.

Sociólogo especializado em Antro-pologia Económica, Castro Neves ex-plica, na apresentação deste ciclo, que importa refl ectir sobre a “progres-siva desmaterialização da nossa vi-da”, que cada vez mais “se baseia nu-ma comunicação que passa através de ecrãs e instrumentos electrónicos”. Os “sistemas intangíveis da economia e da vida social”, o papel central da cria-tividade e da inovação, ou os desafi -os que se colocam aos governos e às grandes empresas em termos de res-ponsabilidade social são algumas das questões que Castro Neves quer ver discutidas nesta série de dez confe-rências, que se prolongará até fi nal de Junho, com sessões quinzenais às quartas-feiras à noite.

Serralves discute peso crescente do imaterial na economia e na vida social contemporâneas

Os temas agendados para as pró-ximas conferências são: As novas organizações do social no século XXI (Diogo Vasconcelos, moderado por José Dias Coelho), Cartografi a da cria-ção intelectual (António Figueiredo e Elisa Babo, moderados por Vítor Corado Simões), Uma sociedade em alta defi nição (Ismael Augusto/ Artur Pimenta Alves), As indústrias culturais e criativas portuguesas (Augusto Ma-teus/ Alberto de Castro), O futuro da fi cção no século XXI (António Pedro Vasconcelos/ Francisco José Viegas), A arte da governança (Daved Barry/ Delfi m Sardo), A produção de valor público (Artur Castro Neves/ Nuno Morais Sarmento), A Estratégia de Lisboa (Élie Cohen/ Serras Gago) e O fi nanciamento global da inovação (Carlos Costa, ainda sem moderador anunciado).João Cravinho modera sessão

Caso das pedreiras de Lourosa volta à Comissão Europeia

Sara Dias Oliveira

a A Liga Operária Católica (LOC) apresentou mais uma denúncia for-mal à Comissão Europeia, argumen-tando que o Estado português não está a cumprir a sentença no caso da requalifi cação das pedreiras de Lourosa, em Santa Maria da Feira. A LOC tem vindo a alertar que a solução encontrada, e que durante este ano será colocada em prática, não elimina o passivo ambiental e não resolve o problema da contaminação dos solos e dos lençóis freáticos.

Em Junho passado, o Tribunal de Justiça da União Europeia revelava que Portugal tinha violado as direc-tivas comunitárias, relativas à gestão dos resíduos e à protecção das águas

vidamente tratados”, defende. A LOC, que desde 1993 chama a atenção para o assunto, considera que a solução a concretizar contraria a sentença do Tribunal Europeu.

O Governo optou pela selagem da superfície de deposição dos resíduos e realização de obras complementa-res de drenagem das águas pluviais e restauração paisagística. Saul Fer-nandes duvida que esse tratamento ambiental evite a infi ltração dos re-síduos tóxicos, acumulados durante décadas, nos lençóis freáticos. “Vai gastar-se dinheiro para que tudo con-tinue lá enterrado”, refere.

A intervenção foi acordada no fi nal do ano passado entre a Câmara da Feira, agora proprietária das pedrei-ras, e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN). A autarquia fez questão de acrescentar uma cláusula ao protoco-lo, colocando toda a responsabilidade da obra nas mãos da CCDRN.

subterrâneas, no caso dos lixos depo-sitados nas desactivadas pedreiras de Lourosa. O Governo foi condenado aeliminar o passivo ambiental das pe-dreiras e, neste momento, a LOC volta a contestar a efi cácia da proposta es-colhida, a mais barata, entre três apre-sentadas num estudo efectuado pela Faculdade de Engenharia da Universi-dade do Porto. A mais recente denún-cia avançou quando a LOC constatou que é a selagem com refl orestação, orçada em um milhão de euros, que vai para o terreno.

Saul Fernandes, da LOC, reafi rma que a intervenção é “uma operação decosmética”. “Não basta cobrir os lixos que, ao longo de décadas, foram sen-do depositados nas antigas pedreiras. Os resíduos têm de ser retirados e de-

18Passaram 18 anos desde que a LOC começou a chamar a atenção para o problema ambiental representado pelas pedreiras de Lourosa.

Uma causa da LOC

Novo reitor de Coimbra será da UC ou dos Estados Unidos

Maria João Lopes

a A Comissão Eleitoral já declarou elegíveis três candidatos ao cargo de reitor da Universidade de Coim-bra (UC): Cristina Robalo Cordeiro, João Gabriel Silva, e, depois de ini-cialmente ter sido aceite de forma condicionada, também a candidatu-ra de Krzysztof Sliwa já foi validada. Apenas um candidato, Michael M. Nkasu, viu a sua candidatura rejeita-da. Até à hora de fecho desta edição não tinha apresentado reclamação da Comissão Eleitoral, embora em rigor ainda o pudesse fazer até às 24h00 de ontem.

Se tal, de facto, não tiver aconte-cido, hoje mesmo será publicado o edital com as candidaturas defi -nitivamente admitidas e serão três os docentes que se perfi lam para

substituir Fernando Seabra Santos.Após a análise das quatro candida-

turas recebidas pelo Conselho Geral, três foram aceites. As candidaturas de Cristina Robalo Cordeiro, docen-te da Faculdade de Letras da UC e actual vice-reitora da instituição, e de João Gabriel Silva, docente e di-rector da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC, foram validadas logo à partida. A candidatura de Kr-zysztof Sliwa, docente universitário e investigador nos Estados Unidos da América – de dupla nacionalidade, norte-americana e alemã – foi tam-bém aceite, mas só depois de o can-didato ter enviado a documentação necessária em papel.

Já a candidatura de Michael M. Nka-su, docente universitário no Bahrein, foi rejeitada por não satisfazer as exi-gências estabelecidas no edital de

candidatura, nomeadamente, segun-do comunicado do gabinete do reitor, a apresentação de um programa de acção e curriculum vitae datado e as-sinado.

Continuando a presumir que, até à meia-noite de ontem, Michael M. Nkasu não apresentou qualquer re-clamação, terá terminado esta pri-meira fase relativa ao processo de escolha do próximo reitor da mais antiga universidade portuguesa. Fi-cam, então, na corrida os restantes três docentes. Independentemente da reclamação, o processo continu-ará com uma audição pública – qual-quer pessoa pode assistir, mas só o Conselho Geral pode fazer perguntas – dos candidatos perante o Conselho Geral, a 7 de Fevereiro, no auditório da Reitoria. A eleição do reitor está marcada para 14 de Fevereiro.Reitor é eleito a 14 de Fevereiro

FestivalBlack & White regressa ao Porto em Maio

David Pinheiro Silva

a Até dia 1 de Fevereiro, estão aber-tas as inscrições de trabalhos em ví-deo e áudio para a oitava edição do festival Black & White, a decorrer en-tre 11 e 14 de Maio, no Porto.

Reconhecido a nível nacional e in-ternacional, o festival é organizado pela Universidade Católica no Porto e admite exclusivamente trabalhos monocromáticos, que se enquadrem nas categorias de vídeo (fi cção, docu-mentário, animação, experimental e vídeo musical), áudio (experimental) e fotografi a.

No ano passado o grande vencedor foi Traffi c Jam, de Arthur Franck & Oskar Forstèn (Finlândia), mas tam-bém houve vencedores portugueses: O Dia do Baptizado do Nuno, de Nu-no Cruz, foi a Melhor Peça Sonora, e Expressões, de Pedro Machado, foi a Melhor Fotografi a a concurso.

Acidente na A3 fez um morto e um ferido grave na Maia

Andreia Magalhães

a Uma colisão entre um veículo ligei-ro de passageiros e uma viatura ligei-ra de mercadorias, registada ontem no sentido sul-norte da A3, no con-celho da Maia, provocou um morto e um ferido grave.

O acidente ocorreu por volta das 16h00, ao quilómetro cinco da A3, na zona de São Pedro de Fins. Ao que tudo indica, o veículo ligeiro de pas-sageiros terá embatido com violência, em circunstâncias ainda por determi-nar, na traseira do veículo de merca-dorias que seguia à sua frente.

O condutor do ligeiro de passagei-ros fi cou encarcerado e acabou por morrer no local. O motorista do ligei-ro de mercadorias fi cou em estado muito grave, tendo sido transporta-do de imediato para o Hospital de São João, no Porto. A vítima mortal era natural de Montalegre e tinha 64 anos. O ferido grave tem 50 anos e é de Santa Maria da Feira.

Fonte do Destacamento de Trânsi-to da GNR do Porto disse ao PÚBLI-CO que, por causa deste acidente, o trânsito na A3 esteve congestionado durante várias horas, sendo apenas possível a circulação automóvel pela faixa da direita. As fi las de automó-veis chegaram a atingir uma extensão de quatro quilómetros. Ao local do acidente acorreram os Bombeiros Voluntários de Ermesinde, a GNR da Maia e o INEM. Andrea Magalhães

A ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) selou ontem dezenas de parquímetros da cidade de Setúbal numa acção de fiscalização na sequência de várias denúncias de alegadas irregularidades nos preços cobrados pelo estacionamento.

Filmes de realizadoras nacionais são alvo de Olhadelas num ciclo de cinema feminino 12.11.2010 - 12:57 Por David Pinheiro Silva

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Dina e Django, 1980, Solveig Nordlund  (DR)

O objectivo do Olhadelas passa por oferecer cinema de autor distante do circuito comercial,

de criadoras portuguesas, que como explica a programadora do ciclo Ana Miranda “é

abundante, mas o universo é desconhecido”.

Destaque para Relação Fiel e Verdadeira (1986) de Margarida Gil e Máscaras (1975) de

Noémia Delgado, na programação que inclui filmes de Regina Guimarães, Solveig Nordlund,

Ana Ulisses, Amarante Abramovici, Cláudia Varejão e Daniela Paes Leão.

Ana Miranda procurou estabelecer uma narrativa na escolha dos temas – Amores,

Circularidades, e Revoluções - que diz estarem interligados através de um conjunto de

trabalhos de gerações diferentes e com pontos de vista distintos, que pretendem levantar

reflexões em torno da trilogia temática.

As sessões contam também com a presença de críticos de cinema (António Loja Neves,

Paulo Cunha e Tiago Afonso), propondo um espaço de conversa com o público. Na abertura

será ainda lançado um catálogo com textos e entrevistas feitas às oito realizadoras e por

textos inéditos sobre os 15 filmes do ciclo, escritos por críticos de diferentes áreas.

A iniciativa, realizada com o apoio de diversas entidades (entre elas o IPJ, a ESAD, a

Confederação ou ainda o Arqt.º Siza Vieira que terá uma serigrafia da sua autoria à venda)

decorre entre 12 e 27 de Novembro, às 21h:30 no Auditório do Grupo Musical de Miragaia.

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Começa esta sexta-feira o ciclo de cinema Olhadelas, dedicado às mulheres do cinema em Portugal. A iniciativa promove pontos de vista femininos de realizadoras nacionais, e conta com a participação das autoras ao longo do ciclo que abre com a presença da cineasta Margarida Gil.

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Dan Deacon: Twixt Now and Sunrise vai ter uma banda-sonora atonal

Dan Deacon faz banda-sonora para Coppola

20.01.2011

A primeira colaboração improvável deste ano

É a primeira colaboração improvável do ano: Dan Deacon foi convidado por Francis Ford Coppola para compor a banda sonora do seu próximo filme, "Twixt Now and Sunrise". A electrónica alucinada de Dan Deacon não será das sonoridades mais associadas ao tom de Francis Ford Coppola, mas a colaboração improvável deixa de o ser tendo em conta a linha mais, digamos, alternativa adoptada pelo realizador nos últimos tempos ("Uma Segunda Juventude" e Tetro). 

O músico e o realizador conheceram-se no ano passado, quando Francis Ford Coppola convidou Deacon a visitá-lo na sua propriedade do Vale de Napa, na Califórnia. Passados alguns meses, o compositor recebeu o guião do próximo filme do realizador e, com ele, o convite para compor a banda-sonora do projecto.

Licenciado em electro-acústica e composição de música por computador, Dan Deacon ficou conhecido por uma electrónica frenética lo-fi de "fazer a festa". Mas a faceta que o nova-iorquino vai explorar na música no novo romance gótico de Coppola é precisamente a dos seus tempos de formação: "Na faculdade fiz muita coisa bastante atonal, música de câmara meia noise e é nisso que me vou centrar aqui", disse Deacon numa entrevista à "Pitchfork".

"Twixt Now and Sunrise" (com Elle Fanning e Val Kilmer), em produção desde 2010, tem estreia prevista para este ano.

 

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