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Prestação de Contas de Prefeito Município de Trombudo Central exercício de 2014 PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PREFEITO EXERCÍCIO DE 2014 Município de Trombudo Central Data de Fundação 22/07/1957 População: 6.979 habitantes (IBGE - 2013) PIB: 137,45 (em milhões) (IBGE - 2012) 327

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Prestao de Contas de Prefeito Municpio de Trombudo Central exerccio de 2014 1

PRESTAO DE CONTAS DO PREFEITO

EXERCCIO DE 2014

Municpio de Trombudo

Central

Data de Fundao 22/07/1957

Populao: 6.979 habitantes (IBGE - 2013)

PIB: 137,45 (em milhes)

(IBGE - 2012)

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S U M R I O

INTRODUO ...................................................................................................... 4

1.1. MANIFESTAO DO PREFEITO MUNICIPAL ............................................. 5

1.2. RESTRIES APURADAS NA ANLISE PRELIMINAR (RELATRIO N

1811/2015) ............................................................................................................ 6

2. CARACTERIZAO DO MUNICPIO ............................................................. 12

3. ANLISE DA GESTO ORAMENTRIA ..................................................... 14

3.1. Apurao do resultado oramentrio ..................................................................... 15

3.2. Anlise do resultado oramentrio ......................................................................... 15

3.3. Anlise das receitas e despesas oramentrias ...................................................... 16

4. ANLISE DA GESTO PATRIMONIAL E FINANCEIRA ................................ 23

4.1. Situao Patrimonial ............................................................................................... 23

4.2. Anlise do resultado financeiro .............................................................................. 24

4.2.1. Anlise do resultado financeiro por especificao de fontes de recursos .......... 25

4.3. Anlise da evoluo patrimonial e financeira ......................................................... 27

5. ANLISE DO CUMPRIMENTO DE LIMITES .................................................. 30

5.1. Sade ....................................................................................................................... 30

5.2. Ensino ...................................................................................................................... 32

5.2.1. Limite de 25% das receitas de impostos e transferncias ............................... 32

5.2.2. FUNDEB............................................................................................................. 33

5.3. Limites de gastos com pessoal (LRF) ....................................................................... 36

5.3.1. Limite mximo para os gastos com pessoal do Municpio ............................... 36

5.3.2. Limite mximo para os gastos com pessoal do Poder Executivo ..................... 38

5.3.3. Limite mximo para os gastos com pessoal do Poder Legislativo ................... 39

6. CONSELHOS MUNICIPAIS ............................................................................ 41

6.1. Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB (CACS

FUNDEB) ..................................................................................................................... 42

6.2. Conselho Municipal de Sade (CMS)................................................................... 43

6.3. Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente .......................... 46

6.3.1 Do Fundo Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente - FIA ............... 47

6.4. Conselho Municipal de Assistncia Social (CMAS) .............................................. 49

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6.5. Conselho Municipal de Alimentao Escolar (CMAE) ......................................... 49

6.6. Conselho Municipal do Idoso (ou da Pessoa Idosa ou dos Direitos da Pessoa

Idosa) .......................................................................................................................... 51

7. DO CUMPRIMENTO DA LEI COMPLEMENTAR N 131/2009 E DO

DECRETO FEDERAL N 7.185/2010 ................................................................. 51

8. RESTRIES APURADAS ............................................................................ 55

9. SNTESE DO EXERCCIO DE 2014 ............................................................... 57

CONCLUSO ..................................................................................................... 58

ANEXO ............................................................................................................... 60

APNDICE .......................................................................................................... 62

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PROCESSO PCP 15/00161583

UNIDADE Municpio de Trombudo Central

RESPONSVEL Sr. Silvio Venturi - Prefeito Municipal

ASSUNTO Prestao de Contas do Prefeito referente ao ano de 2014 - Reinstruo

RELATRIO N 3695/2015

INTRODUO

O Tribunal de Contas de Santa Catarina, no uso de suas

competncias para a efetivao do controle externo consoante disposto no artigo

31, 1, da Constituio Federal e dando cumprimento s atribuies assentes

nos artigos 113 da Constituio Estadual e 50 e 54 da Lei Complementar n

202/2000, procedeu ao exame das Contas apresentadas pelo Municpio de

Trombudo Central, relativas ao exerccio de 2014.

O presente Relatrio abrange a anlise do Balano Anual do exerccio

financeiro de 2014 e as informaes dos registros contbeis e de execuo

oramentria enviadas por meio eletrnico, buscando evidenciar os resultados

alcanados pela Administrao Municipal, em atendimento s disposies dos

artigos 20 a 26 da Resoluo n TC-16/94, alterada pela Resoluo n TC-

77/2013, e artigo 22 da Instruo Normativa n TC-02/2001, bem como o artigo

3, I da Instruo Normativa n TC-04/2004.

A referida anlise deu-se basicamente na situao Patrimonial,

Financeira e na Execuo Oramentria do Municpio, no envolvendo o exame

de legalidade e legitimidade dos atos de gesto, o resultado de eventuais

auditorias oriundas de denncias, representaes e outras, que devem integrar

processos especficos, a serem submetidos apreciao deste Tribunal de

Contas.

No que tange a anlise da situao Patrimonial e Financeira foram

abordados aspectos sobre a composio do Balano, apurao do resultado

financeiro e de quocientes patrimoniais e financeiros para auxiliar a anlise dos

resultados ao longo dos ltimos cinco exerccios.

Registre-se que a mdia regional indicada no presente relatrio

corresponde respectiva Associao de Municpios que abrange Trombudo

Central, sendo que as mdias do exerccio em anlise foram geradas em

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16/10/2015 conforme base de dados constituda a partir das informaes

bimestrais encaminhadas pelos municpios atravs do Sistema e-Sfinge e as

mdias dos exerccios anteriores a partir dos dados analisados, julgados ou

apreciados por este Tribunal.

Com referncia a anlise da Gesto Oramentria tomou-se por base

os instrumentos legais do processo oramentrio, a execuo do oramento de

forma consolidada a apurao e a evoluo do resultado oramentrio,

atentando-se para o cumprimento dos limites constitucionais e legais

estabelecidos no ordenamento jurdico vigente.

1.1. MANIFESTAO DO PREFEITO MUNICIPAL

Procedido o exame das contas do exerccio de 2014 do Municpio, foi

emitido o Relatrio n 1811/2015, integrante do Processo PCP 15/00161583.

Referido Processo foi tramitado ao Exmo. Auditor Relator, que decidiu

devolver DMU para que esta encaminhasse ao Responsvel poca, Sr. Silvio

Venturi - Prefeito Municipal, no sentido de manifestar-se sobre as restries

contidas no Relatrio n 1811/2015, em observncia ao disposto no art. 52 da Lei

Complementar n 202/2000 e art. 57, 3 do Regimento Interno, o que foi

efetuado atravs do Ofcio TCE/DMU n 12427/2015, de 09/07/2015.

Considerando que o Exmo. Conselheiro Relator, em seu Despacho,

determinou que o Responsvel se manifestasse especialmente acerca das

restries contidas nos itens 8.1.1 e 8.1.3 do Captulo 8 - Restries Apuradas

do citado Relatrio, nesta oportunidade, sero analisadas por esta Instruo as

restries para as quais o Responsvel tenha apresentado manifestao.

Conforme solicitao do Exmo. Auditor Relator, o Prefeito Municipal,

pelo expediente datado de 28/07/2015, apresentou alegaes de defesa (assim

como remeteu documentos) sobre as restries contidas no aludido Relatrio,

estando anexadas s folhas 300 a 314 dos autos.

Assim, retornaram os autos a esta Diretoria para a devida reinstruo.

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1.2. RESTRIES APURADAS NA ANLISE PRELIMINAR

(RELATRIO N 1811/2015)

1.2.1

RESTRIES DE ORDEM LEGAL

1.2.1.1 Dficit de execuo oramentria do Municpio (Consolidado)

da ordem de R$ 367.279,89, representando 1,91% da receita

arrecadada do Municpio no exerccio em exame, em

desacordo ao artigo 48, b da Lei n 4.320/64 e artigo 1, 1,

da Lei Complementar n 101/2000 LRF (itens 3.1 e 8.1.1).

(Relatrio n 1811/2015, de Prestao de Contas do Prefeito, Anlise Preliminar)

Manifestao da Unidade:

As manifestaes e documentos remetidos pelo Responsvel, esto juntados s fls. 300 a 314, dos autos.

Consideraes da Anlise Tcnica:

Em suas manifestaes, o Responsvel requer a desconsiderao do montante de R$ 438.206,18 da apurao do resultado oramentrio, referente despesas empenhadas e no pagas no exerccio, pendentes dos repasses de recursos de convnios da esfera federal no auferidos at o encerramento do exerccio.

Ressalta-se que as manifestaes no relacionam e nem especificam os convnios firmados com a Unio, bem como, no identifica a efetivao ou no do ingresso destes recursos at a presente data.

Diante disto, esta instruo, em verificao s informaes contidas no Sistema e_Sfinge e no Portal da Transparncia do Governo Federal, de forma a identificar e relacionar os Convnios e a ocorrncia dos repasses conveniados apurou a seguinte situao: - Empenhos 5148, 5149, 5150 e 5151, que totalizam R$ 168.254,00, decorrentes do Convnio para aquisio de patrulha agrcola mecanizada e implementos agrcolas, firmado com o Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. Receita efetivada em 22/05/2014: R$ 195.000,00, ingressando na conta corrente n. 647.278-7, Agncia n. 4235 - Caixa Econmica Federal, conforme

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documentos juntados s fls. 318/319, dos autos.

- Empenhos 6401, 6402 e 6403, totalizando despesas no valor de R$ 113.450,00, referem-se ao convnio para Aquisio de tratores agrcolas, firmado com o Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. Receita parcial efetivada em 22/05/2014: R$ 97.500,00, ingressando na conta corrente n. 64.247-6, Agncia n. 4235 - Caixa Econmica Federal, conforme documentos juntados s fls. 321/322, dos autos.

- Empenho 3638, no montante de R$ 156.542,18, referente a Ao Governamental: 12KV - Implantao e Adequao de Estruturas Esportivas Escolares, firmado com o Ministrio da Educao. Receitas parcialmente efetivadas em 16/07/2014: R$ 36.833,45 e, em 28/08/2014, R$ 55.250,18, ingressando na conta corrente n. 11.891-5, Agncia 3694 - Banco do Brasil, conforme documentos juntados s fls. 324/325, dos autos.

Ou seja, conforme identificado nos pargrafos acima e os documentos correspondentes, afere-se atravs das informaes obtidas que maior parte dos recursos conveniados para financiamentos das despesas elencadas ingressaram nos cofres municipais no exerccio de 2014, conforme resumidamente a seguir demonstrado:

n. empenhos

Valor empenhado

R$

Ingressos de recursos em

2014

R$

Valor pendente

R$

5148, 5149, 5150, 5151

168.214,00 168.214,00 0,00

6401, 6402, 6403

113.450,00 97.500,00 15.950,00

3638 156.542,18 92.083,63 64.458,55

SOMA 438.206,18 357.797,63 80.408,55

Portanto, verifica-se que as manifestaes e o requerido no podem integralmente ser levadas adiante, pois, ainda que as despesas estivessem registradas em restos a pagar ao final do exerccio pendente de pagamento, os recursos vinculados para fazer frente a esses compromissos estavam quase que integralmente a disposio do Municpio antes do encerramento do exerccio (R$ 357.797,63), salvo o valor de R$ 80.408,55 ainda pendente de arrecadao em exerccio seguinte.

Dessa forma, a restrio permanece com a incluso da ressalva de despesas empenhadas no valor de R$ 80.408,55,

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relativas a recursos de convnios que no ingressaram nos cofres do Municpio at o encerramento do exerccio.

1.2.1.2 Dficit financeiro do Municpio (Consolidado) da ordem de R$

336.492,34, resultante do dficit de execuo oramentria do

exerccio, correspondendo a 1,75% da Receita Arrecadada do

Municpio no exerccio em exame (R$ 19.255.936,96), em

desacordo ao artigo 48, b da Lei n 4.320/64 e artigo 1 da

Lei Complementar n 101/2000 LRF (itens 4.2 e 8.1.2).

(Relatrio n 1811/2015, de Prestao de Contas do Prefeito, Anlise Preliminar)

Manifestao da Unidade:

Com relao ao Dficit Financeiro, manifestou-se o Responsvel conjuntamente com o item precedente.

Consideraes da Anlise Tcnica:

Ressaltou o Responsvel que o Dficit Financeiro decorreu da incorporao das despesas relacionadas no item precedente, todavia, conforme apurado por esta instruo, restou comprovado o efetivo ingresso no exerccio da quase totalidade dos recursos vinculados s despesas registradas, razo pela qual, a restrio permanece no entanto, com a incluso da ressalva do montante de despesas empenhadas no valor de R$ 80.408,55, relativas a recursos de convnios que no ingressaram nos cofres do Municpio at o encerramento do exerccio.

1.2.1.3 Despesas com pessoal do Poder Executivo no valor de R$

10.373.976,02, representando 58,04% da Receita Corrente

Lquida (R$ 17.874.081,04), quando o percentual legal

mximo de 54,00% representaria gastos da ordem de R$

9.652.003,76, configurando, portanto, gasto a maior de R$

721.972,26 ou 4,04%, em descumprimento ao artigo 20, III, 'b'

da Lei Complementar n 101/2000, ressalvado o disposto no

artigo 23 da citada Lei (itens 5.3.2 e 8.1.3).

(Relatrio n 1811/2015, de Prestao de Contas do Prefeito, Anlise Preliminar)

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Manifestao da Unidade:

As manifestaes e documentos remetidos pelo Responsvel, esto juntados s fls. 300 a 314, dos autos.

Consideraes da Anlise Tcnica:

Face as manifestaes e o que consta no demonstrativo de apurao das despesas com pessoal elaborada e apresentada pelo Responsvel, esta instruo tem a destacar o seguinte Primeiramente, esta instruo manifesta-se quanto pertinncia no que se refere ao registro das despesas com pessoal do Poder Legislativo somadas s do Poder Executivo.

Conforme foi esclarecido, at meados de 2014 o Legislativo Municipal estava inserido como unidade oramentria na Prefeitura Municipal, razo pela qual, at esse perodo suas despesas, inclusive de pessoal, foram atribudas pelo sistema ao Poder Executivo e portanto, considerado no Limite de gastos com pessoal deste. Efetuou-se desta forma, pesquisa no Sistema e-Sfinge, conforme despesas relacionadas no APNDICE, onde conclui-se que o montante de R$ 213.751,12 deve ser deduzido do montante dos gastos com pessoal do Poder Executivo e incorporado ao Poder Legislativo. Outro ponto levantado pelo Responsvel, diz respeito as despesas com pessoal realizadas com os recursos provenientes da compensao financeira. Apresenta o razo analtico da conta (fl. 314), requerendo que o montante creditado em 2014 (R$ 234.654,85) seja considerado como aplicado em despesas com inativos da Prefeitura, por consequncia excludo do montante da despesa bruta com pessoal. Registra-se que a arrecadao no exerccio em anlise a esse ttulo de receita foi de R$ 98.993,37, valor devidamente considerado no relatrio preliminar como deduo na apurao da receita corrente lquida (Quadro 04), e igualmente, nas dedues de despesas com pessoal com inativos (LRF, art. 19, 1, VI, b), conforme quadro de dedues exposto no ANEXO, deste Relatrio. Por procedimento, as dedues da apurao da RCL e despesas com pessoal, so feitas concomitantemente no exerccio da efetiva arrecadao da compensao financeira. Assim, do montante que ora cogita o Responsvel para ser includo como deduo resta uma diferena de R$

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135.571,48. Cabe esclarecer, que essa diferena, refere-se a saldos do exerccio de 2013 transpostos para o exerccio de 2014, entretanto, estes valores j foram devidamente considerados na deduo da apurao da Receita Corrente Lquida, bem como, na deduo de pessoal com inativos daquele exerccio, conforme consta o relatrio de reinstruo n. 5208/2014 (PCP 14/00176740), lembrando que naqueles autos, posicionou-se neste sentido o atual Responsvel, conforme consta s fls. 294 a 297. Portanto, acatar o pleito deste implicaria em considerar os mesmos recursos como redutor das despesas de pessoal com inativos quando do ingresso e em outro momento quando do desembolso, desta forma, caracterizando em duplicidade sua aplicao, razes pela quais, entende-se como improcedente o requerido. Com relao argumentao do aumento dos gastos com pessoal em decorrncia do cumprimento do Plano de Carreira do Magistrio, registra-se que a legislao federal, ou seja Lei n 11.738 de 16/07/2008, j vigora h tempo suficiente para o planejamento e adoo de medidas necessrias ao seu cumprimento minimizando possveis impactos nas polticas de gesto fiscal.

Assim, diante do exposto, ajustando-se as despesas do Poder Executivo com relao a excluso das despesas do Legislativo, e refazendo-se os demonstrativos de apurao, conforme consta o item 5.2, verifica-se a reduo do percentual de aplicao em despesas com pessoal do Poder Executivo, no entanto, permanecendo acima do limite legal, conforme anotado em restrio no Captulo 8, deste Relatrio.

1.2.1.4 Despesas inscritas em Restos a Pagar e registradas em DDO

com recursos do FUNDEB sem disponibilidade financeira, no valor de R$ 159.024,92, em desacordo com o artigo 85 da Lei n 4.320/64 (Anexo e item 8.1.4);

(Relatrio n 1811/2015, de Prestao de Contas do Prefeito, Anlise Preliminar)

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Manifestao da Unidade:

No houve manifestao.

Consideraes da Anlise Tcnica:

Considerando a ausncia de manifestao com relao a presente restrio, a mesma permanece.

1.2.1.5 Ausncia de disponibilizao em meios eletrnicos de acesso

pblico, no prazo estabelecido, de informaes

pormenorizadas sobre a execuo oramentria e financeira,

de modo a garantir a transparncia da gesto fiscal com os

requisitos mnimos necessrios, em descumprimento ao

estabelecido no art. 48-A, II, da Lei Complementar n

101/2000 e art. 7, II, do Decreto Federal n 7.185/2010

(Captulo 7 e item 8.1.5).

(Relatrio n 1811/2015, de Prestao de Contas do Prefeito, Anlise Preliminar)

Manifestao da Unidade:

No houve manifestao.

Consideraes da Anlise Tcnica:

Considerando a ausncia de manifestao com relao a presente restrio, a mesma permanece.

1.2.1.6 Despesas empenhadas (R$ 3.284.663,92) conta da Fonte

de Recursos do Fundeb em montante superior aos recursos auferidos no exerccio (R$ 3.082.071,60), na ordem de R$ 202.592,32, em desacordo com os artigos 8, pargrafo nico, da Lei Complementar n 101/2000 c/c o artigo 50, I, do mesmo diploma legal (fl. 231, dos autos e itens 5.2.2, Quadro 15 e 8.1.6) (Relatrio n 1811/2015, de Prestao de Contas do Prefeito, Anlise Preliminar)

Manifestao da Unidade:

No houve manifestao.

Consideraes da Anlise Tcnica:

Considerando a ausncia de manifestao com relao a presente restrio, a mesma permanece.

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1.2.2 RESTRIES DE ORDEM REGULAMENTAR

1.2.2.1 Ausncia de encaminhamento do Parecer do Conselho

Municipal de Sade, em desatendimento ao que dispe o art.

1, 2, "a", da Resoluo TC n 77/2013 (itens 6.2 e 8.2.1);

(Relatrio n 1811/2015, de Prestao de Contas do Prefeito, Anlise Preliminar)

Manifestao da Unidade:

No houve manifestao.

Consideraes da Anlise Tcnica:

Considerando a ausncia de manifestao com relao a presente restrio, a mesma permanece.

1.2.2.2 Ausncia de encaminhamento do Parecer do Conselho

Municipal do Idoso em desatendimento ao que dispe o art.

1, 2, "e", da Resoluo TC n 77/2013 (itens 6.6 e 8.2.2).

(Relatrio n 1811/2015, de Prestao de Contas do Prefeito, Anlise Preliminar)

Manifestao da Unidade:

No houve manifestao.

Consideraes da Anlise Tcnica:

Considerando a ausncia de manifestao com relao a presente restrio, a mesma permanece.

luz das ponderaes de ordem tcnica referentes s justificativas

apresentadas pelo responsvel, por ventura do cumprimento das disposies

contidas no art. 52 da Lei Complementar n 202/2000 e art. 57, 3 do

Regimento Interno, conforme consta do item 1.2, as contas relativas ao exerccio

de 2014 passam a apresentar os seguintes dados:

2. CARACTERIZAO DO MUNICPIO1

Um alemo e um italiano foram os primeiros a chegar em Trombudo

Central: Emlio Graubner e Ernesto Prada lideraram o grupo que se instalou na

regio em 1904. As terras faziam parte da gleba que Otto Blumenau recebeu do

Governo Imperial em 1850. Para que as terras se desenvolvessem, as

companhias de imigrao trouxeram imigrantes europeus experientes em

1 Disponvel em: www.sc.gov.br/portalturismo

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agricultura. O incio foi rduo: as famlias abriam picadas nas matas, a faco, at

chegarem em seus lotes. A origem do nome Trombudo deve-se ao encontro dos

rios do lugar, que forma a figura de uma tromba. Em 1933, Trombudo Central

tornou-se distrito de Rio do Sul, que dois anos antes havia se emancipado de

Blumenau.

O Municpio de Trombudo Central tem uma populao estimada em

6.9792 habitantes e ndice de Desenvolvimento Humano de 0,783. O Produto

Interno Bruto alcanava o valor de R$ 137.452.996,004, revelando um PIB per

capita poca de R$ 20.613,83, considerando uma populao estimada em

2012 de 6.668 habitantes.

Grfico 01 Produto Interno Bruto PIB

Fonte: IBGE 2011

No tocante ao desenvolvimento econmico e social mensurado pelo

IDH/PNUD/2010, o Municpio de Trombudo Central encontra-se na seguinte

situao:

2 IBGE - 2013

3 PNUD - 2010

4 Produto Interno Bruto dos Municpios IBGE/2012

0,00

50.000.000,00

100.000.000,00

150.000.000,00

200.000.000,00

250.000.000,00

Mdia AMAVI MUNICPIO

218.215.487,50

137.452.996,00

PIB EM REAIS

339

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Grfico 02 ndice de Desenvolvimento Humano IDH

Fonte: PNUD 2010

3. ANLISE DA GESTO ORAMENTRIA

A anlise da gesto oramentria envolve os seguintes aspectos:

demonstrao da apurao do resultado oramentrio do presente exerccio,

com a demonstrao dos valores previstos ou autorizados pelo Poder

Legislativo; apurando-se quocientes que demonstram a evoluo relativa do

resultado da execuo oramentria do Municpio; a demonstrao da execuo

das receitas e despesas, cotejando-as com os valores orados, bem como a

evoluo do esforo tributrio, IPTU per capita e o esforo de cobrana da dvida

ativa. Por fim, apura-se o total da receita com impostos (includas as

transferncias de impostos) e a receita corrente lquida.

Segue abaixo os instrumentos de planejamento aplicveis ao

exerccio em anlise, as datas das audincias pblicas realizadas e o valor da

receita e despesa inicialmente oradas:

Quadro 01 Leis Oramentrias

LEIS DATA DAS AUDINCIAS RECEITA ESTIMADA

17.665.820,15 PPA 1.797/2013 17/09/2013

LDO 1.805/2013 14/10/2013 DESPESA FIXADA

17.665.820,15 LOA 1.808/2013 14/10/2013

0,70

0,71

0,72

0,73

0,74

0,75

0,76

0,77

0,78

BRASIL SANTA CATARINA Mdia AMAVI MUNICPIO

0,727

0,744

0,730

0,780

340

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3.1. Apurao do resultado oramentrio

O confronto entre a receita arrecadada e a despesa realizada, resultou

no Dficit de execuo oramentria da ordem de R$ 367.279,89,

correspondendo a 1,91% da receita arrecadada.

Salienta-se que o resultado consolidado, Dficit de R$ 367.279,89,

composto pelo resultado do Oramento Centralizado - Prefeitura Municipal,

Dficit de R$ 344.276,84 e do conjunto do Oramento das demais Unidades

Municipais Dficit de R$ 23.003,05.

Assim, a execuo oramentria do Municpio pode ser demonstrada,

sinteticamente, da seguinte forma:

Quadro 02 Demonstrao do Resultado da Execuo Oramentria (em Reais) 2014

Descrio Previso/Autorizao Execuo % Executado

RECEITA 17.665.820,15 19.255.936,96 109,00

DESPESA (considerando as alteraes oramentrias)

18.680.820,15 19.623.216,85 105,04

Dficit de Execuo Oramentria 367.279,89

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.

Obs.: A divergncia de R$ 38.906,47, entre a variao do patrimnio financeiro (-R$ 328.373,42)

e o resultado da execuo oramentria, Dficit no montante de R$ 367.279,89, incorre em razo

do aumento do ativo financeiro por cancelamento de Restos a Pagar no valor de R$ 38.020,87, e

da diferena de R$ 885,60, entre as interferncias Ativas e Passivas lanadas no Anexo 13

referente a ajustes contbeis de Crditos a Receber (Salrio Maternidade e Salrio Famlia).

3.2. Anlise do resultado oramentrio

A anlise da evoluo do resultado oramentrio facilitada com o

uso de quocientes, pois os resultados absolutos expressos nas demonstraes

contbeis so relativizados, permitindo a comparao de dados entre exerccios

e Municpios distintos.

A seguir exibido quadro que evidencia a evoluo do Quociente de

Resultado Oramentrio do Municpio de Trombudo Central nos ltimos 5 anos:

Quadro 03 Quocientes de Resultado Oramentrio 2010-2014

ITENS / ANO 2010 2011 2012 2013 2014 1 Receita realizada 12.925.993,66 15.670.440,52 16.407.740,07 17.186.395,34 19.255.936,96

2 Despesa executada 13.381.821,08 15.133.252,01 17.243.932,71 16.912.645,73 19.623.216,85

QUOCIENTE 2010 2011 2012 2013 2014 Resultado Oramentrio (12) 0,97 1,04 0,95 1,02 0,98

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral Consolidado e anlise tcnica.

O resultado oramentrio pode ser verificado por meio do quociente

entre a receita oramentria e a despesa oramentria. Quando esse indicador

341

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for superior a 1,00 tem-se que o resultado oramentrio foi superavitrio

(receitas superiores s despesas).

Grfico 03 Evoluo dos Quocientes de Resultado Oramentrio: 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

3.3. Anlise das receitas e despesas oramentrias

Os quadros que sintetizam a execuo das receitas e despesas no

exerccio trazem tambm os valores previstos ou autorizados pelo Legislativo

Municipal, de forma que se possa avaliar a destinao de recursos pelo Poder

Executivo, bem como o cumprimento de imposies constitucionais.

No mbito do Municpio, a receita oramentria pode ser entendida

como os recursos financeiros arrecadados para fazer frente s suas despesas.

A receita arrecadada do exerccio em exame atingiu o montante de R$

19.255.936,96, equivalendo a 109,00% da receita orada.

As receitas por origem e o cotejamento entre os valores previstos e os

arrecadados so assim demonstrados:

Quadro 04 Comparativo da Receita Oramentria Prevista e Arrecadada (em Reais): 2014

RECEITA POR ORIGEM PREVISO ARRECADAO %

ARRECADADO

Receita Tributria 1.402.299,12 1.454.607,81 103,73

Receita de Contribuies 234.940,57 264.846,56 112,73

Receita Patrimonial 54.793,14 146.325,08 267,05

Receita Agropecuria 21.720,67 22.858,30 105,24

0,97 1,04

0,95 1,02

0,98

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMAVI Mdia dos Municpios

342

mailto:c@[11571]mailto:c@[11572]mailto:c@[11573]mailto:c@[11574]

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RECEITA POR ORIGEM PREVISO ARRECADAO %

ARRECADADO

Receita de Servios 90.650,17 144.686,73 159,61

Transferncias Correntes 13.632.337,73 15.436.425,31 113,23

Outras Receitas Correntes 300.478,22 503.324,62 167,51

RECEITA CORRENTE 15.737.219,62 17.973.074,41 114,21

Operaes de Crdito 115.725,00 - -

Alienao de Bens 26.000,00 148.300,00 570,38

Transferncias de Capital 1.786.875,53 1.134.562,55 63,49

RECEITA DE CAPITAL 1.928.600,53 1.282.862,55 66,52

TOTAL DA RECEITA 17.665.820,15 19.255.936,96 109,00 Fonte: Dados do Sistema e-Sfinge Mdulo Planejamento e Demonstrativos do Balano Geral

consolidado.

Grfico 04 Composio da Receita Oramentria Arrecadada: 2014

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.

O grfico anterior apresenta a relao de cada receita por origem com

o total arrecadado no exerccio. Destaca-se que parcela significativa da receita,

80,16%, est concentrada nas transferncias correntes.

Um aspecto importante a ser analisado na gesto da receita

oramentria pode ser traduzido como esforo tributrio. O grfico que segue

mostra a evoluo da receita tributria em relao ao total das receitas correntes

do Municpio.

Tributria 7,55%

Contribuies 1,38%

Patrimonial 0,76%

Agropecuria 0,12%

Servios 0,75%

Transferncia Corrente 80,16%

Outras Correntes 2,61%

Alienao de Bens 0,77%

Transferncias de Capital 5,89%

343

mailto:c@[11576]mailto:c@[11577]mailto:c@[11578]mailto:c@[11579]mailto:c@[11580]mailto:c@[11582]

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Grfico 05 Evoluo do Esforo Tributrio (%): 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

Relativamente s receitas arrecadadas, deve-se dar destaque s

receitas prprias com impostos no exerccio da competncia tributria

estabelecida constitucionalmente e exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Nesse sentido, destaca-se no grfico a seguir a evoluo do IPTU

arrecadado per capita nos ltimos 5 (cinco) anos.

Grfico 06 Evoluo Comparativa do IPTU per capita (em Reais): 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados, IBGE e anlise tcnica.

8,40 9,04

8,43 9,01

8,09

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMAVI Mdia dos Municpios

30,46 32,11

34,66 36,28 37,54

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMAVI Mdia dos Municpios

344

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A Dvida Ativa apresentou o seguinte comportamento no exerccio em

anlise:

Quadro 05 Movimentao da Dvida Ativa (em Reais): 2014

Saldo

Anterior Inscrio

Atualizao,

juros e multa

Proviso

(lquida) Recebimento

Outras

Baixas

Saldo

Final

550.124,80 108.943,60 0,00 0,00 86.960,15 0,00 572.108,25

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados.

Importante tambm analisar a eficincia na cobrana da dvida ativa

ao longo dos ltimos cinco anos. O grfico seguinte mostra o percentual de

dvida ativa recebida em relao ao saldo do exerccio anterior:

Grfico 07 Evoluo do Esforo de Cobrana da Dvida Ativa (%): 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

No tocante as despesas executadas em contraposio s oradas

(incluindo as alteraes oramentrias), segundo a classificao funcional, tem-

se a demonstrao do prximo quadro:

Quadro 06 Comparativo entre a Despesa por Funo de Governo Autorizada e Executada: 2014

DESPESA POR FUNO DE GOVERNO

AUTORIZAO (R$) EXECUO (R$) % EXECUTADO

01-Legislativa 737.176,00 686.090,44 93,07

04-Administrao 2.856.656,45 3.302.138,28 115,59

58,74

31,07

18,50

13,47 15,81

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMAVI Mdia dos Municpios

345

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DESPESA POR FUNO DE GOVERNO

AUTORIZAO (R$) EXECUO (R$) % EXECUTADO

06-Segurana Pblica 279.913,14 332.970,41 118,95

08-Assistncia Social 1.171.496,83 844.640,94 72,10

10-Sade 2.770.120,38 3.554.459,20 128,31

12-Educao 4.665.226,55 6.325.564,65 135,59

13-Cultura 472.000,00 431.131,25 91,34

14-Direitos da Cidadania 126.000,00 53.844,15 42,73

15-Urbanismo 2.722.668,74 962.401,94 35,35

16-Habitao 20.729,80 9.583,73 46,23

17-Saneamento 248.625,35 367.272,72 147,72

18-Gesto Ambiental 1.544,36 149,00 9,65

20-Agricultura 1.000.093,48 994.959,37 99,49

23-Comrcio e Servios 93.000,00 92.523,67 99,49

24-Comunicaes 20.000,00 - -

26-Transporte 1.267.159,09 1.542.064,01 121,69

27-Desporto e Lazer 123.409,98 123.375,83 99,97

28-Encargos Especiais 105.000,00 47,26 0,05

TOTAL DA DESPESA 18.680.820,15 19.623.216,85 105,04

Fontes: Dados do Sistema e-Sfinge Mdulo Planejamento e Demonstrativos do Balano

Geral consolidado.

A anlise entre despesa autorizada e executada configura-se

importante quando se tem como objetivo subsidiar o parecer prvio, permitindo

identificar quais funes foram priorizadas ou contingenciadas em relao

deliberao legislativa no tocante ao oramento municipal.

O grfico seguinte demonstra o cotejamento entre as despesas

autorizadas e executadas segundo as funes de governo. Trata-se de uma

representao grfica do Quadro anterior.

346

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Grfico 08 Despesa Oramentria por Funo de Governo Autorizada x Executada: 2014

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e anlise tcnica.

A evoluo das despesas executadas por funo de governo est

demonstrada no quadro a seguir:

Quadro 07 Evoluo das Despesas Executadas por Funo de Governo (em Reais): 2010 2014

DESPESA POR FUNO DE GOVERNO

2010 2011 2012 2013 2014

01-Legislativa 368.044,11 384.918,16 482.712,85 576.736,15 686.090,44

04-Administrao 2.540.427,37 3.048.829,56 2.914.577,24 3.235.516,64 3.302.138,28

06-Segurana Pblica 12.902,97 128.229,88 240.693,39 126.152,15 332.970,41

08-Assistncia Social 215.199,38 309.444,64 516.346,64 542.455,61 844.640,94

10-Sade 2.303.683,67 2.544.998,57 2.937.442,12 3.132.966,92 3.554.459,20

12-Educao 3.820.302,77 4.735.706,04 4.883.706,23 5.325.454,84 6.325.564,65

13-Cultura 127.438,79 217.000,00 286.505,57 331.227,02 431.131,25

14-Direitos da Cidadania 45.541,80 58.478,84 69.083,71 86.934,92 53.844,15

15-Urbanismo 1.098.221,55 621.571,87 595.378,29 623.449,22 962.401,94

16-Habitao 13.406,15 84.779,37 17.038,64 12.362,66 9.583,73

17-Saneamento 145.292,15 140.932,00 216.243,95 221.000,00 367.272,72

18-Gesto Ambiental - 423,00 6.442,18 2.338,50 149,00

20-Agricultura 876.204,30 881.787,69 1.024.242,62 830.702,47 994.959,37

23-Comrcio e Servios - - - - 92.523,67

24-Comunicaes 843,81 412,50 10.678,56 803,44 -

26-Transporte 1.515.420,84 1.702.343,99 1.945.466,04 1.721.450,51 1.542.064,01

27-Desporto e Lazer 265.363,36 155.382,52 646.330,87 143.094,68 123.375,83

93,07

115,59

118,95

72,10

128,31

135,59

91,34

42,73

35,35

46,23

147,72

9,65

99,49

99,49

0,00

121,69

99,97

0,05

0,00 2.000.000,00 4.000.000,00 6.000.000,00 8.000.000,00

01-Legislativa

04-Administrao

06-Segurana Pblica

08-Assistncia Social

10-Sade

12-Educao

13-Cultura

14-Direitos da Cidadania

15-Urbanismo

16-Habitao

17-Saneamento

18-Gesto Ambiental

20-Agricultura

23-Comrcio e Servios

24-Comunicaes

26-Transporte

27-Desporto e Lazer

28-Encargos Especiais

AUTORIZAO

EXECUO

347

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DESPESA POR FUNO DE GOVERNO

2010 2011 2012 2013 2014

28-Encargos Especiais 33.528,06 118.013,38 451.043,81 - 47,26

TOTAL DA DESPESA REALIZADA 13.381.821,08 15.133.252,01 17.243.932,71 16.912.645,73 19.623.216,85

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.

No quadro a seguir, demonstra-se a apurao das receitas decorrente

de impostos, informao utilizada no clculo dos limites com sade e educao.

Quadro 08 Apurao da Receita com Impostos: 2014

RECEITAS COM IMPOSTOS (includas as transferncias de impostos)

Valor (R$) %

Imposto Predial e Territorial Urbano 261.958,51 1,84

Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza 573.526,84 4,04

Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer Natureza 223.474,94 1,57

Imposto s/Transmisso Inter vivos de Bens Imveis e Direitos Reais sobre Bens Imveis

132.321,98 0,93

Cota do ICMS 6.310.146,75 44,40

Cota-Parte do IPVA 574.684,50 4,04

Cota-Parte do IPI sobre Exportao 98.112,81 0,69

Cota-Parte do FPM 5.904.511,33 41,55

Cota do ITR 4.603,35 0,03

Transferncias Financeiras do ICMS - Desonerao L.C. n 87/96 26.753,64 0,19

Receita de Dvida Ativa Proveniente de Impostos 58.203,18 0,41

Receita de Multas e Juros provenientes de impostos, inclusive da dvida ativa decorrente de impostos

43.056,76 0,30

TOTAL DA RECEITA COM IMPOSTOS 14.211.354,59 100,00

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.

O ingresso de recursos provenientes de impostos tem importncia na

gesto oramentria municipal, eis que serve como denominador dos

percentuais mnimos de aplicao em sade e educao.

Da mesma forma, o total da Receita Corrente Lquida (RCL),

demonstrado no quadro seguinte, serve como parmetro para o clculo dos

percentuais mximos das despesas de pessoal estabelecidos na Lei de

Responsabilidade Fiscal.

348

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Quadro 09 Apurao da Receita Corrente Lquida: 2014

DEMONSTRATIVO DA RECEITA CORRENTE LQUIDA DO MUNICPIO Valor (R$)

Receitas Correntes Arrecadadas 20.506.679,65

(-) Deduo das receitas para formao do FUNDEB 2.533.605,24

(-) Compensao entre Regimes de Previdncia 98.993,37

TOTAL DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 17.874.081,04

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.

4. ANLISE DA GESTO PATRIMONIAL E FINANCEIRA

A anlise compreendida neste captulo consiste em demonstrar a

situao patrimonial existente ao final do exerccio, em contraposio situao

existente no final do exerccio anterior; discriminando especificamente a variao

da situao financeira do Municpio e sua capacidade de pagamento de curto

prazo.

4.1. Situao Patrimonial

A situao patrimonial do Municpio est assim demonstrada:

Quadro 10 Balano Patrimonial do Municpio de Trombudo Central (em Reais): 2013 2014

ATIVO 2013 2014

PASSIVO 2013 2014

Financeiro 1.625.194,26 1.589.481,89

Disponvel 1.625.194,26 1.589.481,89

Bancos Conta Movimento 938.916,09 1.186.648,83

Bancos Conta Vinculada 634.991,50 322.958,22

Aplicaes Financeiras de Recursos Prprios

51.286,67 79.874,84

Financeiro 1.633.313,18 1.925.974,23

Depsitos 214.443,55 185.193,40

Depsitos de Diversas Origens

214.443,55 185.193,40

Restos a Pagar 1.418.869,63 1.740.489,00

Obrigaes a Pagar 1.418.869,63 1.740.489,00

Servios da Dvida a Pagar - 151,83

Operaes de Crdito em Liquidao

- 151,83

Outras Obrigaes a Curto Prazo

- 140,00

Permanente 22.125.180,40 19.204.118,06

Valores Pendentes a Curto Prazo

252.851,10 -

Dvida Ativa 550.124,80 572.108,25

Crditos Inscritos em Dvida Ativa a Longo Prazo

550.124,80 572.108,25

Realizvel a Longo Prazo 704.355,51 10.005,51

Permanente 320.025,61 163.426,29

Dvida Fundada 320.025,61 163.426,29

DIVERSAS PROVISES 0,00 0,00

Valores Pendentes a Longo Prazo

0,00 0,00

349

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ATIVO 2013 2014

PASSIVO 2013 2014

Crditos Realizveis a Longo Prazo

704.355,51 10.005,51

Imobilizado 20.617.848,99 18.622.004,30

Bens Mveis e Imveis 20.617.848,99 18.622.004,30

Bens Imveis 16.733.435,43 13.717.988,17

Bens Mveis 3.884.413,56 4.904.016,13

ATIVO REAL 23.750.374,66 20.793.599,95

SALDO PATRIMONIAL 0,00 0,00

PASSIVO REAL 1.953.338,79 2.089.400,52

SALDO PATRIMONIAL 21.797.035,87 18.704.199,43

Ativo Real Lquido 21.797.035,87 18.704.199,43

TOTAL 23.750.374,66 20.793.599,95

TOTAL 23.750.374,66 20.793.599,95

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral Consolidado.

4.2. Anlise do resultado financeiro

Dentre os componentes patrimoniais relevante no processo de

anlise das contas municipais, para fins de emisso do parecer prvio, a

verificao da evoluo do patrimnio financeiro e, sobretudo, a apurao da

situao financeira no final do exerccio, eis que a existncia de passivos

financeiros superiores a ativos financeiros revela restries na capacidade de

pagamento do Municpio frente s suas obrigaes financeiras de curto prazo.

O confronto entre o Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro do

exerccio encerrado resulta em Dficit Financeiro de R$ 336.492,34 e a sua

correlao demonstra que para cada R$ 1,00 (um real) de recursos financeiros

existentes, o Municpio possui R$ 1,21 de dvida de curto prazo.

Em relao ao exerccio anterior, ocorreu variao negativa de R$

328.373,42 passando de um Dficit de R$ 8.118,92 para um Dficit de R$

336.492,34.

Registre-se que a Prefeitura apresentou um Dficit de R$ 251.151,21.

Dessa forma, a variao do patrimnio financeiro do Municpio durante

o exerccio demonstrada no quadro seguinte:

Quadro 11 Variao do patrimnio financeiro do Municpio (em Reais) 2013 - 2014

Grupo Patrimonial Saldo inicial Saldo final Variao

Ativo Financeiro 1.625.194,26 1.589.481,89 -35.712,37

Passivo Financeiro 1.633.313,18 1.925.974,23 292.661,05

Saldo Patrimonial Financeiro -8.118,92 -336.492,34 -328.373,42 Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.

350

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4.2.1. Anlise do resultado financeiro por especificao de

fontes de recursos

A situao financeira analisada neste item tem como objetivo

demonstrar o confronto entre os recursos financeiros e as respectivas obrigaes

financeiras, segregadas por vnculo de recurso.

Referida anlise atende ao que determina o artigo 8, 50, I da Lei de

Responsabilidade Fiscal LRF, ou seja, vincular os recursos a sua

disponibilidade especfica.

Para o clculo utilizou-se os seguintes critrios:

a) FR Fonte de Recursos: refere-se discriminao das

especificaes das fontes de recursos, conforme tabela de destinao de receita

deste Tribunal de Contas;

b) Disponibilidade de Caixa Bruta: constitui-se dos saldos recursos

financeiros (caixa, bancos, aplicaes financeiras e outras disponibilidades

financeiras) em 31/12/2014, segregados por especificaes de fontes de

recursos;

c) Obrigaes financeiras: representa os valores, igualmente por

disponibilidade de fontes de recursos, dos depsitos de terceiros e resultantes de

consignaes, caues, outros depsitos de diversas origens e dos restos a

pagar, sendo que, este ltimo refere-se s despesas empenhadas, liquidadas ou

no, e que esto pendentes de pagamento.

Ressalta-se, todavia, que em razo da anlise tcnica decorrente de

auditorias, levantamentos, ofcios circulares encaminhados aos jurisdicionados,

entre outros instrumentos de verificaes, poder haver ajustes na

disponibilidade de caixa e nas obrigaes financeiras apresentadas pelo ente.

d) Disponibilidade de Caixa lquida/resultado financeiro: evidencia o

resultado financeiro por especificaes de fontes de recursos, apurado entre o

confronto dos recursos financeiros e as obrigaes financeiras, levando-se em

considerao os possveis ajustes.

No tocante ao Samae - Servio Autnomo Municipal de gua e

Esgoto, Autarquias e Empresas Pblicas, suas disponibilidades de caixa sero

consideradas como recursos vinculados, mesmo que registradas contabilmente

com especificao de Fonte de Recursos 00 - recursos ordinrios. O mesmo

procedimento ser adotado com relao s obrigaes financeiras.

351

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A seguir, expe-se resumo da situao constatada do Municpio de

Trombudo Central, sendo que no Apndice, deste Relatrio, encontra-se o

clculo de forma detalhada.

Quadro 11- A Demonstrativo do Resultado Financeiro por

especificaes de Fonte de Recurso.

Quadro 11-A - Apurao do Resultado Financeiro (em Reais)

FONTE DE RECURSOS

DISPONIBILIDADE DE CAIXA LQUIDA

/ INSUFICINCIA FINANCEIRA

Supervit / Dficit

RECURSOS VINCULADOS

00 - Recursos Ordinrios * 0,00 Supervit

17 - Contribuio para o Custeio dos Servios de Iluminao Pblica - COSIP

11.575,59 Supervit

18 - Transferncias do FUNDEB - (aplicao na remunerao dos profissionais do Magistrio em efetivo exerccio na Educao Bsica) - R$ -82.918,77 -159.024,92 Dficit

19 - Transferncias do FUNDEB - (aplicao em outras despesas da Educao Bsica) - R$ -76.106,15

22 - Transferncias de Convnios - Educao 85.995,15 Supervit

23 - Transferncias de Convnios - Sade 13.863,26 Supervit

24 - Transferncias de Convnios - Outros (no relacionados educao/sade/assistncia social)

153.239,22 Supervit

43 - Outras Especificaes 38.284,61 Supervit

52 - Outras Transferncias de Recursos para o Fundo de Assistncia Social

59.006,19 Supervit

54 - Convnio Trnsito - Militar 5.891,36 Supervit

56 - Convnio Trnsito - Prefeitura -762,18 Dficit

58 - Salrio Educao 27.392,77 Supervit

60 - Programa Nacional de Alimentao Escolar - PNAE -22.444,27 Dficit

61 - Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar - PNATE -10.597,79 Dficit

62 - Outros Recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao - FNDE

-258,00 Dficit

65 - Ateno de Mdia e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar 634,80 Supervit

71 - Outros Recursos do Fundo Nacional de Sade -14.472,91 Dficit

89 - Alienaes de Bens destinados a Outros Programas 924,92 Supervit

SOMATRIO DAS FONTES DE RECURSOS COM INSUFICINCIA FINANCEIRA

-207.560,07

RECURSOS ORDINRIOS

00 - Recursos Ordinrios -379.864,54

01- Receitas de Impostos e de Transferncia de Impostos - Educao -40.258,42

02 - Receitas de Impostos e de Transferncia de Impostos - Sade -105.617,18

TOTAL RECURSOS NO VINCULADOS -525.740,14 Dficit

Fonte: Dados do Sistema e-Sfinge.

* As disponibilidades de caixa da Cmara Municipal de Trombudo Central foram consideradas

como recursos vinculados.

352

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4.3. Anlise da evoluo patrimonial e financeira

A presente anlise est baseada na demonstrao de quocientes e/ou

ndices, os quais podem ser definidos como nmeros comparveis obtidos a

partir da diviso de valores absolutos, destinados a medir componentes

patrimoniais, financeiros e oramentrios existentes nas demonstraes

contbeis.

Os quocientes escolhidos para viabilizar a anlise da evoluo

patrimonial e financeira do Municpio, nos ltimos cinco anos, esto dispostos no

quadro a seguir, com a devida memria de clculo:

Quadro 12 Quocientes de Situao Patrimonial e Financeira 2010 2014

ITENS / ANO 2010 2011 2012 2013 2014

1 Despesa Executada 13.381.821,08 15.133.252,01 17.243.932,71 16.912.645,73 19.623.216,85

2 Restos a Pagar 1.484.275,53 1.380.267,74 1.552.058,55 1.418.869,63 1.740.489,00

3 Ativo Financeiro Ajustado 1.513.669,28 2.005.092,69 1.420.457,17 1.625.194,26 1.589.481,89

4 Passivo Financeiro Ajustado 1.573.742,41 1.497.505,41 1.739.890,38 1.633.313,18 1.925.974,23

5 Ativo Real 11.802.013,30 13.945.678,45 14.898.735,55 23.750.374,66 20.793.599,95

6 Passivo Real 2.428.510,33 2.456.375,19 2.540.292,67 1.953.338,79 2.089.400,52

QUOCIENTES 2010 2011 2012 2013 2014

Resultado Patrimonial (56) 4,86 5,68 5,86 12,16 9,95

Situao Financeira (34) 0,96 1,34 0,82 1,00 0,83

Restos a Pagar (21)*100 11,09 9,12 9,00 8,39 8,87

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e anlise tcnica.

O Quociente do Resultado Patrimonial resultante da relao entre o

Ativo Real e o Passivo Real.

No h um parmetro mnimo definido, mas se o resultado deste

quociente apresentar-se inferior a 1,00 ser indicativo da existncia de dvidas

(curto e longo prazo) sem ativos suficientes para cobri-las.

353

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Grfico 09 Evoluo do Quociente de Resultado Patrimonial: 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

Como demonstra o grfico anterior, no final do exerccio de 2014 o

Ativo Real apresenta-se 9,95 vezes maior que o Passivo Real (dvidas).

O Quociente da Situao Financeira resultante da relao entre o

Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro, demonstrando a capacidade de

pagamento de curto prazo do Municpio.

O ideal que esse quociente apresente valor maior que 1,00, pois

assim indicar que as obrigaes financeiras de curto prazo podem ser cobertas

pelos ativos financeiros do Municpio.

4,86 5,68 5,86

12,16 9,95

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMAVI Mdia dos Municpios

354

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Grfico 10 Evoluo do Quociente da Situao Financeira: 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

Como demonstra o grfico, a situao financeira do Municpio

apresenta-se Deficitria, sendo que no final do exerccio de 2014 o Ativo

Financeiro representa 0,83 vezes o valor do Passivo Financeiro.

O Quociente de Restos a Pagar (processados e no processados)

expressa em termos percentuais relao entre o saldo final dos restos a pagar

e o total da Despesa Oramentria.

Quanto menor esse quociente, menos comprometida ser a gesto

oramentria e o fluxo financeiro do Municpio. Aumentos significativos deste

quociente podem indicar que o Municpio no est conseguindo pagar no

exerccio as despesas que nele empenhou.

A situao apresentada pelo Municpio de Trombudo Central

demonstrada no grfico a seguir:

0,96 1,34 0,82 1,00 0,83 0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMAVI Mdia dos Municpios

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Grfico 11 Evoluo do Quociente de Restos a Pagar (%): 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

Verifica-se no grfico anterior que o saldo final de Restos a Pagar

corresponde a 8,87% da despesa oramentria do exerccio.

5. ANLISE DO CUMPRIMENTO DE LIMITES

O ordenamento vigente estabelece limites mnimos para aplicao de

recursos na Educao e Sade, bem como os limites mximos para despesas

com pessoal.

5.1. Sade

Limite: mnimo de 15% das receitas com impostos, inclusive

transferncias, de aplicao em Aes e Servios Pblicos de Sade para o

exerccio de 2014 artigo 77, III, e 4, do Ato das Disposies Constitucionais

Transitrias - ADCT.

Constatou-se que o Municpio aplicou o montante de R$ 2.731.010,51

em gastos com Aes e Servios Pblicos de Sade, o que corresponde a

19,22% da receita proveniente de impostos, sendo aplicado A MAIOR o valor de

R$ 599.307,32, representando 4,22% do mesmo parmetro, CUMPRINDO o

disposto no artigo 77, III, e 4, do Ato das Disposies Constitucionais

Transitrias - ADCT.

11,09

9,12 9,00 8,39

8,87

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMAVI Mdia dos Municpios

356

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A apurao das despesas com Aes e Servios Pblicos de Sade,

pode ser demonstrada da seguinte forma:

Quadro 13 Apurao das Despesas com Aes e Servios Pblicos de Sade: 2014

COMPONENTE VALOR (R$) %

Total da Receita com Impostos 14.211.354,59 100,00

Total das Despesas com Aes e Servios Pblicos de Sade 3.554.459,20 25,01

Ateno Bsica 3.435.885,29 24,18

Assistncia Hospitalar e Ambulatorial 31.251,59 0,22

Suporte Profiltico e Teraputico 79.808,82 0,56

Vigilncia Epidemiolgica 7.513,50 0,05

(-) Total das Dedues com Aes e Servios Pblicos de Sade* 823.448,69 5,79

Total das Despesas para Efeito do Clculo 2.731.010,51 19,22

Valor Mnimo a ser Aplicado 2.131.703,19 15,00

Valor Acima do Limite 599.307,32 4,22

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado. *Dedues, incluindo-se os convnios, dispostas no Anexo deste Relatrio.

O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa da

aplicao em Aes e Servios Pblicos de Sade:

Grfico 12 Evoluo Histrica e Comparativa da Sade (%): 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

15,65 15,50 17,67

18,72 19,22

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMAVI Mdia dos Municpios Limite

357

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O grfico anterior demonstra que o Municpio de Trombudo Central

em 2014 aumentou seus gastos com Aes e Servios Pblicos de Sade, em

termos percentuais, quando comparado ao exerccio anterior.

5.2. Ensino

5.2.1. Limite de 25% das receitas de impostos e transferncias

Limite: mnimo de 25% proveniente de impostos, compreendida a

proveniente de transferncias, em gastos com Manuteno e Desenvolvimento

do Ensino (exerccio de 2014) art. 212 da Constituio Federal.

Apurou-se que o Municpio aplicou o montante de R$ 4.583.778,28 em

gastos com manuteno e desenvolvimento do ensino, o que corresponde a

32,25% da receita proveniente de impostos, sendo aplicado A MAIOR o valor de

R$ 1.030.939,63, representando 7,25% do mesmo parmetro, CUMPRINDO o

disposto no artigo 212 da Constituio Federal.

A apurao das despesas com a Manuteno e Desenvolvimento do

Ensino, pode ser demonstrada da seguinte forma:

Quadro 14 Apurao das Despesas com Manuteno e Desenvolvimento do Ensino: 2014

COMPONENTE VALOR (R$) %

Total da Receita com Impostos 14.211.354,59 100,00

Valor Aplicado Educao Infantil 2.146.521,42 15,10

Educao Infantil 2.146.521,42 15,10

Valor Aplicado Ensino Fundamental 4.179.043,23 29,41

Ensino Fundamental 4.179.043,23 29,41

(-) Total das Dedues com Educao Bsica* 1.193.320,01 8,40

(-) Ganho com FUNDEB 539.910,71 3,80

(-) Rendimentos de Aplicaes Financeiras 8.555,65 0,06

Total das Despesas para efeito de Clculo 4.583.778,28 32,25

Valor Mnimo a ser Aplicado 3.552.838,65 25,00

Valor Acima do Limite (25%) 1.030.939,63 7,25 Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e anlise tcnica. *Dedues, incluindo-se os convnios, dispostas no Anexo deste Relatrio.

O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa da

aplicao em Manuteno e Desenvolvimento do Ensino:

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Grfico 13 Evoluo Histrica e Comparativa do Ensino (%): 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

O grfico anterior demonstra que o Municpio de Trombudo Central

em 2014 aumentou seus gastos com Manuteno e Desenvolvimento do Ensino,

em termos percentuais, quando comparado ao exerccio anterior.

5.2.2. FUNDEB

Limite 1: mnimo de 60% dos recursos oriundos do FUNDEB na

remunerao dos profissionais do magistrio em efetivo exerccio art. 60, XII,

do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias - ADCT c/c art. 22 da Lei n

11.494/07.

Verificou-se que o Municpio aplicou o valor de R$ 2.942.056,19,

equivalendo a 95,46% dos recursos oriundos do FUNDEB, em gastos com a

remunerao dos profissionais do magistrio em efetivo exerccio, CUMPRINDO

o estabelecido no artigo 60, inciso XII do Ato das Disposies Constitucionais

Transitrias (ADCT) e artigo 22 da Lei n 11.494/2007.

A apurao das despesas com profissionais do magistrio em efetivo

exerccio pode ser demonstrada da seguinte forma:

27,82 29,04

32,18

29,63

32,25

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMAVI Mdia dos Municpios Limite

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Quadro 15 Apurao das Despesas com Profissionais do Magistrio em Efetivo Exerccio

FUNDEB: 2014

COMPONENTE VALOR (R$)

Transferncias do FUNDEB 3.073.515,95

(+) Rendimentos de Aplicaes Financeiras das Contas do FUNDEB 8.555,65

Total dos recursos oriundos do FUNDEB 3.082.071,60

60% dos Recursos Oriundos do FUNDEB 1.849.242,96

Despesas com Profissionais do Magistrio em Efetivo Exerccio aplicadas com Recursos do FUNDEB

2.942.056,19

Valor Acima do Limite 1.092.813,23

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e da anlise tcnica.

O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa da

aplicao em despesas com Profissionais do Magistrio em Efetivo Exerccio:

Grfico 14 Evoluo Histrica e Comparativa 60% do FUNDEB (%): 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

Limite 2: mnimo de 95% dos recursos oriundos do FUNDEB (no

exerccio financeiro em que forem creditados), em despesas com Manuteno e

Desenvolvimento da Educao Bsica art. 21 da Lei n 11.494/07.

Constatou-se que o Municpio aplicou o valor de R$ 3.082.071,60,

equivalendo a 100,00% dos recursos oriundos do FUNDEB, em despesas com

Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica, CUMPRINDO o

estabelecido no artigo 21 da Lei n 11.494/2007.

94,28 93,57 100,00 100,00

95,46

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMAVI Mdia dos Municpios Limite

360

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A apurao das despesas com Manuteno e Desenvolvimento da

Educao Bsica com recursos oriundos do FUNDEB pode ser demonstrada da

seguinte forma:

Quadro 16 Apurao das Despesas com FUNDEB: 2014

COMPONENTE VALOR (R$)

Total dos Recursos Oriundos do FUNDEB 3.082.071,60

95% dos Recursos do FUNDEB 2.927.968,02

Despesas com manuteno e desenvolvimento da educao bsica aplicadas no exerccio com recursos do FUNDEB *

3.082.071,60

Valor Acima do Limite 154.103,58

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e anlise tcnica.

Obs.: * Apurao efetuada com base na execuo financeira, vide Quadro no Anexo deste Relatrio.

O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa da

aplicao em Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica com recursos

oriundos do FUNDEB:

Grfico 15 Evoluo Histrica e Comparativa 95% do FUNDEB (%): 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

Com relao s despesas com Manuteno e Desenvolvimento da

Educao Bsica custeadas com recursos do FUNDEB, no exerccio em anlise,

o Municpio de Trombudo Central manteve sua aplicao, quando comparado ao

exerccio anterior.

96,96

97,78

100,00 100,00 100,00

92,00

93,00

94,00

95,00

96,00

97,00

98,00

99,00

100,00

101,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMAVI Mdia dos Municpios Limite

361

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Limite 3: utilizao dos recursos do FUNDEB, no exerccio seguinte

ao do recebimento e mediante abertura de crdito adicional - artigo 21, 2 da

Lei n 11.494/2007.

Ante a inexistncia de saldo no encerramento do exerccio de 2013 de

recursos do FUNDEB, resta prejudicada a verificao prevista no art. 21, 2 da

Lei n 11.494/2007.

Supervit financeiro do FUNDEB em 31/12/2014: No tocante ao

controle da utilizao dos recursos do FUNDEB para o exerccio seguinte

apresenta-se o Quadro abaixo:

Quadro 16A Controle da utilizao de recursos para o exerccio subsequente (art. 21, 2 da

Lei n 11.494/2007

COMPONENTE VALOR (R$)

Saldo Financeiro do FUNDEB em 31/12/2014 28.331,46

(-) Despesas inscritas em Restos a Pagar no exerccio e em exerccios anteriores pendentes de pagamento e/ou despesas registradas em DDO no exerccio, com disponibilidade dos recursos do FUNDEB

28.331,46

(=) Recursos do FUNDEB que no foram utilizados 0,00

Fonte: Dados do Sistema e-Sfinge e anlise tcnica.

Obs.: O total de Restos a Pagar e DDO do FUNDEB apresentado no Sistema e-Sfinge de,

respectivamente, R$ 41.288,02 e R$ 146.068,36, contudo para apurao da aplicao financeira

do FUNDEB no exerccio foi considerado apenas R$ 28.331,46 em razo da ausncia de

cobertura financeira.

5.3. Limites de gastos com pessoal (LRF)

5.3.1. Limite mximo para os gastos com pessoal do Municpio

Limite: 60% da Receita Corrente Lquida para os gastos com pessoal

do Municpio art. 169 da Constituio Federal c/c o art. 19, III da Lei

Complementar n 101/2000 (LRF).

362

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Quadro 17 Apurao das Despesas com Pessoal do Municpio: 2014

COMPONENTE VALOR (R$) %

TOTAL DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 17.874.081,04 100,00

LIMITE DE 60% DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 10.724.448,62 60,00

Despesas com Pessoal do Poder Executivo 10.465.550,72 58,55

Pessoal e Encargos 10.271.205,60 57,46

Outras Despesas de Pessoal consideradas pela Instruo(*) 194.345,12 1,09

Despesas com Pessoal do Poder Legislativo 443.165,02 2,48

Pessoal e Encargos 437.788,33 2,45

Outras Despesas de Pessoal consideradas pela Instruo(*) 5.376,69 0,03

Total das dedues das despesas com pessoal (**) 310.421,41 1,74

TOTAL DA DESPESA PARA EFEITO DE CLCULO DA DESPESA COM PESSOAL DO MUNICPIO

10.598.294,33 59,29

Valor Abaixo do Limite (60%) 126.154,29 0,71

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.

(*) obs.> despesas classificadas inadequadamente no elemento de despesas 94, reincludas na base de clculo, vez que haviam sido automaticamente excludas pelo Sistema, conforme relao de empenhos dispostos no APNDICE, deste Relatrio.

(**) obs.> Dedues dispostas no Anexo deste Relatrio, observando a reincluso parcial das despesas deduzidas conforme observao retro.

No exerccio em exame, o Municpio gastou 59,29% do total da receita

corrente lquida em despesas com pessoal, CUMPRINDO o limite contido no

artigo 169 da Constituio Federal, regulamentado pela Lei Complementar n

101/2000.

O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa das

despesas com pessoal do Municpio:

363

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Grfico 16 Evoluo Histrica e Comparativa da Despesa com Pessoal do Municpio: 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

O grfico anterior mostra o crescimento dos gastos com pessoal do

Municpio de Trombudo Central, quando comparado ao exerccio anterior.

5.3.2. Limite mximo para os gastos com pessoal do Poder

Executivo

Limite: 54% da Receita Corrente Lquida para os gastos com pessoal

do Poder Executivo (Prefeitura, Fundos, Fundaes, Autarquias e Empresas

Estatais Dependentes) Artigo 20, III, 'b' da Lei Complementar n 101/2000

(LRF).

Quadro 18 Apurao das Despesas com Pessoal do Poder Executivo: 2014

COMPONENTE VALOR (R$) %

TOTAL DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 17.874.081,04 100,00

LIMITE DE 54% DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 9.652.003,76 54,00

Despesas com Pessoal do Poder Executivo 10.465.550,72 58,55

Dedues das despesas com pessoal do Poder Executivo* 293.338,49 1,64

Total das Despesas para efeito de Clculo das Despesas com Pessoal do Poder Executivo

10.172.212,23 56,91

Valor Acima do Limite (54%) 520.208,47 2,91 Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado. *Dedues dispostas no Anexo deste Relatrio.

48,20 49,45

55,95 55,86 59,29

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMAVI Mdia dos Municpios Limite

364

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O demonstrativo acima comprova que, no exerccio em exame, o

Poder Executivo gastou 56,91% do total da receita corrente lquida em despesas

com pessoal, DESCUMPRINDO a norma contida no artigo 20, III, 'b' da Lei

Complementar n 101/2000.

O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa das

despesas com pessoal do Poder Executivo:

Grfico 17 Evoluo Histrica e Comparativa da Despesa com Pessoal do Executivo: 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

Da anlise do grfico, verifica-se que os gastos com pessoal do Poder

Executivo aumentaram, quando comparado ao exerccio anterior.

5.3.3. Limite mximo para os gastos com pessoal do Poder

Legislativo

Limite: 6% da Receita Corrente Lquida para os gastos com pessoal

do Poder Legislativo (Cmara Municipal) Artigo 20, III, 'a' da Lei Complementar

n 101/2000 (LRF).

Quadro 19 Apurao das Despesas com Pessoal do Poder Legislativo: 2014

COMPONENTE VALOR (R$) %

TOTAL DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 17.874.081,04 100,00

LIMITE DE 6% DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 1.072.444,86 6,00

Despesas com Pessoal do Poder Legislativo 443.165,02 2,48

45,99 47,43

53,81 53,48 56,91

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMAVI Mdia dos Municpios Limite

365

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Dedues com pessoal do Poder Legislativo* 17.082,92 0,10

Total das Despesas para efeito de Clculo das Despesas com Pessoal do Poder Legislativo

426.082,10 2,38

Valor Abaixo do Limite (6%) 646.362,76 3,62

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado. *Dedues dispostas no Anexo deste Relatrio.

O Poder Legislativo gastou, no exerccio em exame, 2,38% do total da

receita corrente lquida em despesas com pessoal, CUMPRINDO a norma

contida no artigo 20, III, 'a' da Lei Complementar n 101/2000.

O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa das

despesas com pessoal do Poder Legislativo:

Grfico 18 Evoluo Histrica e Comparativa da Despesa com Pessoal do Legislativo: 2010

2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

O estudo evolutivo dos gastos com pessoal da Cmara expe que o

percentual se manteve quando comparado ao exerccio anterior.

2,20 2,02 2,14

2,38 2,38

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMAVI Mdia dos Municpios Limite

366

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6. CONSELHOS MUNICIPAIS

Os Conselhos Municipais so considerados rgos pblicos que

contribuem de forma significativa na execuo de polticas pblicas setoriais.

Podem ser de natureza obrigatria ou discricionria, ou seja, os de

criao obrigatria so exigidos por leis federais, cujas funes so definidas

como deliberativas, fiscalizadoras, assessoramento, supervisora e executiva;

enquanto que os discricionrios so decorrentes de legislao municipal.

O artigo 20, 2 da Resoluo n. TC 16/94, alterado pelo artigo 1

da Resoluo n. TC 077/2013, de 29 de abril de 2013 exige a remessa dos

pareceres dos conselhos obrigatrios, juntamente com a prestao de contas

anual, quais sejam:

a) Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do

Fundeb, previsto no art. 24, da Lei Federal n. 11.494, de 20 de junho de 2007.

b) Conselho Municipal de Sade, previsto no art. 1, caput e 2 da Lei

Federal n. 8.142, de 28 de dezembro de 1990;

c) Conselho Municipal dos Diretitos da Infncia e do Adolescente,

previsto no art. 88, inciso II da Lei Federal n. 8.069, de 13 de junho de 1990;

d) Conselho Municipal de Assistncia Social, previsto no art. 16, inciso

IV, da Lei Federal n. 8.742, de 07 de dezembro de 1993;

e) Conselho Municipal de Alimentao Escolar, previsto no art. 18 da Lei

Federal n. 11.947, de 16 de junho de 2009;

f) Conselho Municipal do Idoso, previsto no art. 6 da Lei Federal n.

8.842, de 04 de janeiro de 1994.

367

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6.1. Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social

do FUNDEB (CACS FUNDEB)

O Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do

Fundeb est previsto no artigo 24 da Lei Federal n. 44.494, de 20 de junho de

2007.

Referido rgo tem a funo de acompanhar a correta aplicao dos

recursos do Fundeb e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar

(PNATE), bem como supervisionar o censo escolar anual.

O Conselho Municipal do Fundeb autnomo, no subordinado ao

Poder Executivo e seus membros no so remunerados. No entanto, dever ser

criado por lei especfica municipal, e sua composio deve obedecer ao que

prescreve o art. 24, 1, IV e 2 da Lei n. 11.494/2007:

Art. 24. O acompanhamento e o controle social sobre a distribuio, a transferncia e a aplicao dos recursos dos Fundos sero exercidos, junto aos respectivos governos, no mbito da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, por conselhos institudos especificamente para esse fim.

1o Os conselhos sero criados por legislao especfica,

editada no pertinente mbito governamental, observados os seguintes critrios de composio:

[....]

IV - em mbito municipal, por no mnimo 9 (nove) membros, sendo:

a) 2 (dois) representantes do Poder Executivo Municipal, dos quais pelo menos 1 (um) da Secretaria Municipal de Educao ou rgo educacional equivalente;

b) 1 (um) representante dos professores da educao bsica pblica;

c) 1 (um) representante dos diretores das escolas bsicas pblicas;

d) 1 (um) representante dos servidores tcnico-administrativos das escolas bsicas pblicas;

e) 2 (dois) representantes dos pais de alunos da educao bsica pblica;

368

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f) 2 (dois) representantes dos estudantes da educao bsica pblica, um dos quais indicado pela entidade de estudantes secundaristas.

2o Integraro ainda os conselhos municipais dos

Fundos, quando houver, 1 (um) representante do respectivo Conselho Municipal de Educao e 1 (um) representante do Conselho Tutelar a que se refere a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, indicados por seus pares.

Em consulta ao processo eletrnico gerado atravs dos dados

encaminhados pelo Municpio de Trombudo Central, constata-se que o Parecer

do Conselho do FUNDEB indica que as respectivas contas foram aprovadas.

6.2. Conselho Municipal de Sade (CMS)

O Conselho Municipal de Sade CMS est previsto no art. 1, inciso

II da Lei Federal n. 8.142, de 28 de dezembro de 1990.

Trata-se de um rgo colegiado composto por representantes do

governo, prestadores de servio, profissionais de sade e usurios, atua na

formao de estratgias e no controle da execuo das polticas de sade,

inclusive nos aspectos econmicos e financeiros, cujas decises sero

homologadas pelo chefe do poder executivo municipal5.

Compe-se, conforme prescreve a terceira diretriz da Resoluo n.

453, de 10 de maio de 2012:

a) 50% de entidades e movimentos representativos de usurios;

b) 25% de entidades representativas dos trabalhadores da rea de

Sade;

c) 25% de representao de governo e prestadores de servios

privados conveniados, ou sem fins lucrativos.

O Conselho Municipal de Sade tem as competncias elencadas pela

quinta diretriz da Resoluo n. 453/2012:

5 Viana, Luiz Cludio. O papel dos conselhos municipais na gesto pblica [monografia];

orientadora, Maria Eliana Cristina Bar. - Florianpolis, SC, 2011. p. 26

369

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm

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Quinta Diretriz: aos Conselhos de Sade Nacional,

Estaduais, Municipais e do Distrito Federal, que tm

competncias definidas nas leis federais, bem como em

indicaes advindas das Conferncias de Sade, compete:

I - fortalecer a participao e o Controle Social no SUS,

mobilizar e articular a sociedade de forma permanente na

defesa dos princpios constitucionais que fundamentam o

SUS;

II - elaborar o Regimento Interno do Conselho e outras

normas de funcionamento;

III - discutir, elaborar e aprovar propostas de

operacionalizao das diretrizes aprovadas pelas

Conferncias de Sade;

IV - atuar na formulao e no controle da execuo da

poltica de sade, incluindo os seus aspectos econmicos

e financeiros, e propor estratgias para a sua aplicao

aos setores pblico e privado;

V - definir diretrizes para elaborao dos planos de sade

e deliberar sobre o seu contedo, conforme as diversas

situaes epidemiolgicas e a capacidade organizacional

dos servios;

VI - anualmente deliberar sobre a aprovao ou no do

relatrio de gesto;

VII - estabelecer estratgias e procedimentos de

acompanhamento da gesto do SUS, articulando-se com

os demais colegiados, a exemplo dos de seguridade

social, meio ambiente, justia, educao, trabalho,

agricultura, idosos, criana e adolescente e outros;

VIII - proceder reviso peridica dos planos de sade;

IX - deliberar sobre os programas de sade e aprovar

projetos a serem encaminhados ao Poder Legislativo,

propor a adoo de critrios definidores de qualidade e

resolutividade, atualizando-os face ao processo de

incorporao dos avanos cientficos e tecnolgicos na

rea da Sade;

X - avaliar, explicitando os critrios utilizados, a

organizao e o funcionamento do Sistema nico de

Sade do SUS;

XI - avaliar e deliberar sobre contratos, consrcios e

convnios, conforme as diretrizes dos Planos de Sade

Nacional, Estaduais, do Distrito Federal e Municipais;

XII - acompanhar e controlar a atuao do setor privado

credenciado mediante contrato ou convnio na rea de

sade;

370

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XIII - aprovar a proposta oramentria anual da sade,

tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei

de Diretrizes Oramentrias, observado o princpio do

processo de planejamento e oramento ascendentes,

conforme legislao vigente;

XIV - propor critrios para programao e execuo

financeira e oramentria dos Fundos de Sade e

acompanhar a movimentao e destino dos recursos;

XV - fiscalizar e controlar gastos e deliberar sobre critrios

de movimentao de recursos da Sade, incluindo o

Fundo de Sade e os recursos transferidos e prprios do

Municpio, Estado, Distrito Federal e da Unio, com base

no que a lei disciplina;

XVI - analisar, discutir e aprovar o relatrio de gesto, com

a prestao de contas e informaes financeiras,

repassadas em tempo hbil aos conselheiros, e garantia

do devido assessoramento;

XVII - fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento das

aes e dos servios de sade e encaminhar denncias

aos respectivos rgos de controle interno e externo,

conforme legislao vigente;

XVIII - examinar propostas e denncias de indcios de

irregularidades, responder no seu mbito a consultas sobre

assuntos pertinentes s aes e aos servios de sade,

bem como apreciar recursos a respeito de deliberaes do

Conselho nas suas respectivas instncias;

XIX - estabelecer a periodicidade de convocao e

organizar as Conferncias de Sade, propor sua

convocao ordinria ou extraordinria e estruturar a

comisso organizadora, submeter o respectivo regimento e

programa ao Pleno do Conselho de Sade

correspondente, convocar a sociedade para a participao

nas pr-conferncias e conferncias de sade;

XX - estimular articulao e intercmbio entre os

Conselhos de Sade, entidades, movimentos populares,

instituies pblicas e privadas para a promoo da

Sade;

XXI - estimular, apoiar e promover estudos e pesquisas

sobre assuntos e temas na rea de sade pertinente ao

desenvolvimento do Sistema nico de Sade (SUS);

XXII - acompanhar o processo de desenvolvimento e

incorporao cientfica e tecnolgica, observados os

padres ticos compatveis com o desenvolvimento

sociocultural do Pas;

XXIII - estabelecer aes de informao, educao e

comunicao em sade, divulgar as funes e

371

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competncias do Conselho de Sade, seus trabalhos e

decises nos meios de comunicao, incluindo

informaes sobre as agendas, datas e local das reunies

e dos eventos;

XXIV - deliberar, elaborar, apoiar e promover a educao

permanente para o controle social, de acordo com as

Diretrizes e a Poltica Nacional de Educao Permanente

para o Controle Social do SUS;

XXV - incrementar e aperfeioar o relacionamento

sistemtico com os poderes constitudos, Ministrio

Pblico, Judicirio e Legislativo, meios de comunicao,

bem como setores relevantes no representados nos

conselhos;

XXVI - acompanhar a aplicao das normas sobre tica

em pesquisas aprovadas pelo CNS;

XXVII - deliberar, encaminhar e avaliar a Poltica de

Gesto do Trabalho e Educao para a Sade no SUS;

XXVIII - acompanhar a implementao das propostas

constantes do relat