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Relatório Parcial Prointer I - Curso de Técnologia em Gestão Pública.
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Título: RELATÓRIO PARCIAL – PROINTER I.
PROINTER_I - Curso Superior de Tecnologias de Gestão Pública.
Autor: André Da Silva Ferreira. RA- 8327776830
Tutor – Rúbia Tatiane da Luz Silva.
Disciplinas: Técnicas de Negociação; Comportamento Organizacional;
Empreendedorismo; Ética e Relações Humanas no Trabalho; Desenvolvimento
Pessoal e Profissional.
Polo Presencial – Campus Brigadeiro – São Paulo - SP
São Paulo – 21 de abril de 2015.
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de Educação a Distância
Curso Superior - Tecnologia em Gestão Pública.
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao
Curso Superior em Gestão PÚBLICA_I (PROINTER_I)
Disciplinas:
Técnicas de Negociação; Comportamento Organizacional; Empreendedorismo;
Ética e Relações Humanas no Trabalho; Desenvolvimento Pessoal e Profissional.
Tutor – Rúbia Tatiane da Luz Silva.
Autor: André Da Silva Ferreira. RA- 8327776830
São Paulo – 21 de abril de 2015.
Resumo:
O Projeto a seguir traz em seu teor todos os elementos necessários ao sucesso de um
empreendimento, Planejamento e Gestão Estratégica, Gestão de Pessoas, Construção da
Marca através de um Plano de Marketing e Comunicação eficiente, Plano de Vendas e Canais,
Planejamento Financeiro, Orçamento e Fluxo de Caixa, Gestão de Produtos e Inovação,
Gestão de Qualidade, enfim, as matérias norteadoras, Técnicas de Negociação;
Comportamento Organizacional; Empreendedorismo; Ética e Relações Humanas no Trabalho;
Desenvolvimento Pessoal e Profissional deram embasamento teórico para a redação dos
conceitos e definições.
Além do conhecimento acadêmico o projeto traz ainda uma entrevista interessante com um
empreendedor de sucesso da Construção Civil que demonstra claramente a importância do
conhecimento empírico para o desenvolvimento profissional pleno, bem como apresenta
conceitos éticos profundos e práticos imprescindíveis à construção de um negócio sólido.
Insta salientar que os depoimentos do entrevistado trazem em sua essência a Ética como base
imprescindível para as relações humanas em todas as vertentes, pessoais ou profissionais.
Destaca ainda alguns fatores subjetivos oriundos do Espírito Empreendedor tais como a
coragem, a força e ainda mais intangível, a fé. Uma leitura realmente enriquecedora e
empolgante, indispensável a todos aqueles interessados em empreender, nada como
vislumbrar o sucesso a partir do prisma de quem já o conquistou e de forma extremamente
árdua e eficiente.
Introdução:
Diversos são os fatores que influenciam diretamente o sucesso de um empreendimento,
muitos deles são mensuráveis matematicamente na esfera das finanças e do controle de fluxo,
alguns fatores são palpáveis como o patrimônio propriamente dito, outros são mais subjetivos
no que tange a esfera das relações interpessoais, conhecimento acadêmico, desenvolvimento
pessoal e profissional, existem ainda outros quesitos abstratos e intangíveis oriundos do
comportamento humano tais como, coragem, obstinação, disciplina, que somados ao
empirismo e um pouco de sorte certamente compõem a receita certa para o sucesso de um
empreendimento tal qual veremos a seguir na reveladora entrevista sem qualquer tipo de
censura a seguir.
Entrevista com um Empreendedor
Nome da Empresa: Tarraf Construtora.
Endereço: Rua Jaci, 3333, Vila Redentora, São José do Rio Preto, SP.
Ramo de Atividades: Engenharia e Construção Civil.
Data de Inicio das atividades: Maio de 1992.
Entrevistado: Sr. Z. Tarraf F. (Obs: O Sr. Z. Tarraf F. solicitou discrição a respeito de seu nome
completo por motivo de segurança pessoal, por esta razão o prenome encontra-se abreviado.).
(1) Que fatores o influenciaram a se tornar um empreendedor?
O mercado de trabalho estava saturado na época, creio que tanto quanto atualmente, estava
acabando o nível médio profissionalizante, técnico em edificações e tinha planos de me tornar
engenheiro ou arquiteto, entretanto não enxergava perspectivas interessantes na esfera
profissional, fato que me frustrava bastante e creio que a frustração acabou se tornando um
combustível poderoso que me impulsionou.
(2) Existem outros empreendedores em sua família?
Sim, meu pai, aposentado, mas foi um corajoso empreendedor em sua época. Fatores de
mercado o fizeram quebrar por duas vezes e muitas foram as dificuldades, mas mesmo em
tempos difíceis vivíamos melhor do que em épocas em que papai era empregado.
(3) Sua ideia empreendedora nasceu durante seu período de estudos no colégio ou
faculdade?
Nunca pensei ser empresário, simplesmente aconteceu. As circunstâncias me levaram a
empreender, mas no que tange ao período de minha vida que essas ideias tomaram conta de
minha cabeça certamente foi na época do colegial, atual ensino médio.
(4) Qual foi a sua educação formal? Foi relevante para o negócio?
Sou Engenheiro e Advogado, mas essa é outra história de empreendimento a nível pessoal.
Minha educação formal foi interrompida ao fim do primeiro semestre do primeiro ano de
minha primeira faculdade por razões financeiras. Planos do Governo prejudicaram o
empreendimento de meu pai, que na época era responsável pelo pagamento de meus estudos,
foi um período em que aprendi o velho clichê “sérias restrições orçamentárias”, anos se
passaram até que meu próprio negócio financiasse meus estudos. Foi uma espécie de caminho
transverso e que se tornou um ciclo, pois, a formação aconteceu quando meu empreendimento
já se encontrava estável, e com certeza contribuiu para o crescimento de minha empresa, e
contribui até hoje. Ademais, a segunda formação alavancou ainda mais meus negócios e hoje
posso me considerar um empresário de sucesso em minha área de atuação. E digo mais, não
posso me dar ao luxo de estagnar na esfera do conhecimento, é preciso se especializar e estar
atualizado constantemente.
(5) Porque muitos Profissionais tem medo de se arriscar em um empreendimento?
Na realidade não se trata de medo acredito eu, acontece que a própria questão responde a si
mesma. É arriscado empreender, é complicado pensar em investir todas as suas economias, ou
até mesmo seu patrimônio sólido em uma ideia, pagar uma verdadeira lista de impostos,
contratar, lidar com pessoas, planejar, gerir e acima de tudo trabalhar muito duro para quem
sabe um dia se tudo der certo, recuperar o investimento e daí sim passar a colher os frutos do
lucro. E mais, conquistar espaço no mercado e credibilidade, manter sua empresa competitiva,
promover crescimento e saber gerir esse crescimento, é realmente um trabalho hercúleo. É
disso que se trata, é muito mais fácil e cômodo trabalhar para os outros do que para si próprio.
(6) Como este futuro projeto poderá trazer independência ao profissional,
impulsionando sua carreira e possibilitando o alcance de seus objetivos profissionais e
pessoais?
Desculpe a franqueza, mas essa questão não parece ter sido bem elaborada, sequer parece
direcionada a minha pessoa, de qualquer forma, creio que alcançar objetivos profissionais e
pessoais demandam muito preparo, obstinação, disciplina e claro, coragem.
(7) De que forma na teoria e na pratica a ética e as relações humanas no trabalho irão
contribuir para o sucesso de um empreendimento?
Essa sim é uma excelente pergunta! Ética é tudo. Sem ética ninguém prospera, pois se trata de
uma moeda subjetiva que rege as relações humanas em todas as esferas. O empresário deve
embasar todas as suas ações em conceitos éticos firmes e mais do que isso, deve transmitir
tais conceitos aos seus parceiros, colaboradores, clientes, empregados, fornecedores, credores,
enfim, a todos que de certa forma venham a fazer parte da história da empresa mesmo que por
alguns instantes através se sua conduta ilibada, respeitosa e acima de tudo ética. Nenhum fator
subjetivo é mais importante que o fator ético para o sucesso do empreendimento.
(8) Como você encontrou a oportunidade de empreender?
Percebi que existia um grupo de possíveis clientes que por sua condição menos abastada não
eram atendidos pelo mercado e preferiam construir suas próprias casas, por vezes, contratando
pedreiros irresponsáveis ou descompromissados, sem conhecimento técnico, desperdiçavam
materiais que poderiam ser convertidos em outros benefícios. Fiz então um estudo autodidata
do mercado numa microrregião e passei a atuar mesmo com planejamento amador, porém
bem estruturado. Deu certo.
(9) Como você avaliou esta oportunidade? / 10) Você já tinha um plano de negócios? Se
não, fez algum tipo de planejamento? Explique.
O termo já diz tudo, oportunidade! Uma oportunidade deve ser agarrada com força e deve ser
explorada até o fim. Enxerguei minha chance de fazer parte de algo maior, de começar a
escrever minha própria história, e foi o que fiz, comecei a escrevê-la. Mas nada foi feito por
mera aventura, realizei um estudo, planejei, criei métodos, investi tempo e economias, foi
minha maior escola, o empirismo.
Na realidade nunca houve um plano de negócios, houve sim um planejamento estratégico de
nível amador, haja vista, não haver embasamento acadêmico na época, mas nada foi por
acaso. Fiz pesquisas em todas as esferas que abrangiam o negócio e antes mesmo de dar início
aos trabalhos eu já tinha lista de materiais e possíveis fornecedores, cotação de preços dos
itens mais prováveis; levantei uma lista de contatos de profissionais de mão de obra,
desenvolvi diversos desenhos técnicos os quais usava em meu portfólio e muitos deles
tornaram-se realidade através de minhas próprias mãos, pois, por diversas vezes tive que
colocar a mão na massa literalmente. Certo é que apesar da falta de conhecimento acadêmico
na esfera da Gestão, tudo foi muito bem planejado e por diversas vezes os planos eram
revistos e até refeitos conforme as mudanças da realidade, tanto na esfera operacional, quanto
na esfera financeira.
(11) Que experiência de trabalho anterior você teve antes de abrir um negócio?
Trabalhei meio período numa pequena empresa de fabricação de blocos e lajes, empresa de
um amigo de meu pai. Na realidade meu interesse era exatamente desenvolver minhas
habilidades de Técnico em Edificações ao avaliar os projetos encaminhados à empresa pelos
engenheiros responsáveis pelas obras às quais eram atendidas pela empresa em tela. O dono
dessa empresa era também proprietário de uma loja de materiais para construção e me dava
livre acesso para que eu conhecesse mais sobre materiais em outras vertentes mais
pormenorizadas, tais como, materiais de acabamento por exemplo. Acredito que essa
experiência foi uma das melhores escolas em que passei com certeza.
(12) Quais são suas forças e fraquezas?
Interessante essa pergunta, profunda, aliás. Sou positivista, essa é minha maior força, sempre
acredito que tudo vai dar certo, sou deísta e acredito que se eu fizer o que é certo sempre serei
abençoado PELO Altíssimo. Sou honesto, ético e inteligente, e nunca lanço mãos de falsa
modéstia, mas acredito que acima de tudo meu maior trunfo é o carisma. O carisma me abriu
e continua a abrir diversas portas. Sem carisma não se chega a ser grande. Fraquezas? Não
penso em fraqueza, simplesmente foco em minhas habilidades e as fraquezas se é que existem
simplesmente desaparecem, ou tornam-se imperceptíveis. É preciso trabalhar muito, sem
medo e sem preguiça, o resto é texto de autoajuda. (rs...)
(13) Você teve ou tem Sócio? Os seus sócios complementaram suas habilidades para
tocar o negócio?
Não tenho nem tive sócios. Nesse ponto sou egoísta, acredito nos meus parceiros e
colaboradores, nos funcionários dedicados, esses sim complementam minhas habilidades pra
tocar o negócio, cada um contribui com sua parcela de talento e esforço e faz tudo funcionar
como um organismo.
(14) O que significa ter ética nos negócios para você?
Você já me fez essa pergunta no começo da entrevista, de qualquer forma, falar de Ética é
sempre bom, pois conforme disse anteriormente, sem ética não se prospera, ética é a moeda
mais preciosa e mais rara nas relações comerciais atualmente. A ética precede o nome do
empresário e de sua empresa, o homem que embasa sua vida em sólidos conceitos éticos é
naturalmente bem quisto no mercado e tudo começa em seu próprio comportamento e infere
no comportamento de sua equipe. Ética é trabalhar com a Verdade, trata-se de ser honesto em
todas as esferas. Aliás, a questão não é ter ética e sim ser ético, é necessário uma mudança de
pensamento e comportamento, e muito mais que isso, é preciso acreditar nos conceitos que o
fazem ser um indivíduo ético para que tais conceitos sejam realmente arraigados no âmago a
fim de gerar tal mudança comportamental.
(15) Quais os recursos econômico/financeiros você precisou para iniciar o negócio? / (16)
Onde e quando obteve estes recursos?
Após meu primeiro planejamento comecei com um pequeno empréstimo num extinto banco
nacional que na realidade não foi suficiente. Acontece que na época meu pai tinha uma velha
caminhonete em excelente estado, a qual me foi presenteada para que eu pudesse transportar
materiais ou ferramentas, vendi e finalmente acabei minha primeira obra.
(17) Quando e como obteve o primeiro cliente?
Meu primeiro cliente foi um rapaz jovem que acabara de comprar um terreno num loteamento
novo na cidade, o qual eu estava pesquisando exatamente no intuito de angariar clientes.
Ainda com a antiga caminhonete eu usava uma estratégia de abordagem interessante e que me
foi muito eficaz a época. Fazia umas rondas no loteamento, descia da pick-up com um
binóculo e uma prancheta já com alguns desenhos rascunhados pra dar a impressão que
estavam sendo feitos na hora, fotografava alguns terrenos e na realidade eu provocava a
curiosidade a ponto de ser abordado. Daí eu dava um sorriso, um aperto de mão, mostrava uns
esboços, um cartão e pronto, mais um possível cliente, e nesse ínterim encontrei esse jovem
senhor que estava se preparando para casar e pensava em construir em seu novo terreno.
Fizemos algumas reuniões em loco ou em locais públicos, pois eu ainda não tinha escritório e
finalmente fechamos em meados de maio de 1992 minha primeira obra a qual entreguei
totalmente finalizada em setembro do mesmo ano. Inesquecível e indescritível a sensação de
dever cumprido.
(18) Qual foi o momento mais critico do negócio? Como foi superado?
Considero-me um homem de sorte, e acima de tudo abençoado, pois, diferente da maioria dos
depoimentos que ouço só tive dificuldades mesmo no princípio, quando só existia vontade e
ideias. Faltavam recursos que logo foram se adequando, mesmo porque o nicho de mercado
que escolhi nunca entrou numa crise de verdade, sempre houve demanda de moradia e sempre
haverá, o segredo é nunca adquirir dívidas maiores do que se pode pagar e ter sempre um
plano para sobreviver ao menos seis meses sem um único contrato, essa é minha receita. Do
mais, a empresa respira tranquila. Dizer que se faz dinheiro sem dívidas é mentira, é preciso
fazer girar, é preciso sair da sua mão para voltar maior ou às vezes menor dependendo da
aposta, pois é disso que se trata uma aposta, pois um investimento plausível hoje pode ser um
verdadeiro fiasco no dia de amanhã em detrimento uma mera variação de mercado, um
aumento dos combustíveis, uma variação no câmbio, de qualquer forma, não há receita de
bolo como diria meu velho pai, o segredo mesmo é ser versátil.
(19) Qual é o lado positivo e o negativo de se tornar um empreendedor? / (20) A carreira
como empreendedor afetou sua família de alguma forma? / (21) Você faria tudo isso
novamente? Por quê? / (22) Que conselhos você deixa para uma pessoa que deseja se
tornar um empreendedor de sucesso?
Creio que só há lado positivo em ser um empreendedor, quanto às dificuldades, fazem parte
do processo. Muito melhor mandar do que ser mandado, muito melhor fazer para si do que
para outrem, muito melhor criar seu próprio salário do que receber, pois aquele que cria não
tem limites a não ser o de suas próprias limitações já o que recebe fica preso às limitações
alheias. Ser empreendedor é isso, ser capaz de criar, é estar mais próximo do que O Criador
planejou que fossemos, ou seja, SUA imagem e semelhança.
Quanto à família, certamente é afetada de alguma forma, pois, um empreendedor de verdade
trabalha mais que um empregado, fica mais tempo ausente e, por conseguinte esse fato afeta
diretamente as relações familiares, que por sua vez tem suas compensações, melhor formação
para os filhos, viagens e regalias que só quem empreende pode proporcionar, enfim, conforto.
Se isso é positivo ou não, trata-se de sacrifício, e nada se conquista de verdade sem sacrifício,
e claro, faria tudo novamente e faço todos os dias, pois nunca se para de trabalhar quando se é
patrão. Não há feriados prolongados, tampouco finais de semanas tranquilos, pensa-se no
negócio 24 horas por dia, 7 dias por semana. Mas nada paga a liberdade de poder construir
seu próprio futuro e de certa forma contribuir para a construção do futuro de todos àqueles
envolvidos direta e indiretamente com sua empresa, esses fatores por si só já justificam o
sacrifício do trabalho árduo e incessante. E essa é a maior dica eu posso deixar, é o conselho
mais importante, não tenha medo de se sacrificar, não tema o trabalho árduo, lembre-se que
tudo tem um preço e o sucesso é o mais caro de todos os fatores que levam a felicidade, pois,
não há felicidade sem sucesso. Agora, o tamanho do sucesso necessário à sua felicidade só
você pode mensurar, seus objetivos só você pode estabelecer, suas metas só você pode
alcançar e sua felicidade só você pode usufruir. Trata-se de um ciclo e depende ironicamente
muito mais de sacrifício do que de qualquer outra coisa. Sacrifício para estudar horas a fio,
trabalhar sem preguiça, desenvolver novas ideias e transpor os obstáculos de diversas
naturezas que surgem a todo instante. Pode parecer clichê, mas trata-se de Força, Foco e Fé.
Considerações e Observações sobre a Entrevista:
A entrevista foi realizada com as perguntas fornecidas pelo sistema e foram adequadas à
circunstância real com o fim de promover maior clareza bem como celeridade em deferência
ao distinto Sr. Z. Tarraf F. que foi muito atencioso e educado. O depoimento demonstra
claramente a importância do Planejamento Estratégico, bem como, o Comportamento
Organizacional, a base para qualquer empreendimento, pois mesmo numa época em que o Sr.
Tarraf não havia concluído sua formação formal e, portanto não possuía subsídios acadêmicos
que o embasassem na esfera organizacional da Gestão de Negócios, o mesmo conseguiu
desenvolver um excelente e eficaz Planejamento através de seu comportamento naturalmente
organizado. Suas atitudes demonstraram claramente a importância do comportamento
positivo, da disciplina e da persistência. Pontuo ainda que apesar de sua postura sisuda e suas
palavras fortes o Sr. Tarraf demonstra em seu discurso imenso respeito para com seus
empregados, colaboradores, parceiros, fornecedores e credores, lançando mãos de seu carisma
poderoso e sua humildade impressionante para maximizar as Relações Interpessoais na esfera
profissional.
Mas algo realmente impressionante é poder ver a paixão e convicção do Sr. Tarraf quando
fala sobre Ética. O que, aliás, define com uma sabedoria que só os grandes empreendedores
possuem como “a moeda ética mais preciosa e mais rara nas relações comerciais atualmente”.
Diz mais, reza veemente que sem ética ninguém prospera e que “A ética precede o nome do
empresário e de sua empresa”.
Pra finalizar o eu mais se destaca é o Espírito Empreendedor implícito nas declarações desse
senhor que em nenhum momento demonstrou pragmatismo ou pessimismo e sempre enfatizou
a importância do trabalho incessante e do sacrifício como caminho eficaz para o
Desenvolvimento Pessoal e Profissional pleno, um verdadeiro exemplo a ser seguido por
todos os que tiverem a pretensão de tornarem-se Empreendedores de Sucesso.
Referências:
CINTRA, Josiane C.. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. 1ª ed. Valinhos: Anhanguera
Publicações, 2011. (Livro Principal)
DORNELAS, José C. A.. Empreendedorismo: Transformando Ideias em Negócios. 4ª ed. Rio
de Janeiro: Campus - Elservier, 2012. (Livro Principal)
GORGES, Eduardo. A Lei de Murphy no Gerenciamento de Projetos. 1ª ed. Rio de Janeiro:
Brasport, 2010. (Livro Principal)
MATOS, Francisco. Ética na Gestão Empresarial: da conscientização à ação.-- 2ª ed. -- São
Paulo: Saraiva, 2012. (Livro Principal) Complementares
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando Asas ao Espírito Empreendedor. – 4ª
ed. – São Paulo: Manole, 2012.
SROUR, Robert Henry. Ética empresarial: Ciclo Virtuoso dos Negócios. - 4ª ed. - Rio de
Janeiro: Elsevier, 2013.
Anexos:
Imagens da visitação ao mui digníssimo Sr. Z. Tarraf F. em um de seus escritórios, onde
concedeu atenciosamente a excelente entrevista que enriquece do trabalho em tela.
Obs: Por motivos de segurança faz-se necessário o resguardo da imagem do empresário, haja vista, o relatório
ser postado em ambiente virtual, tornando-se, portanto objeto de domínio público.