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Projeto Curricular de Escola 2013/2014

Projeto Curricular de Escola - LAR D. PEDRO V · O conceito de Projecto Curricular assenta na ideia do currículo como um todo integrado (Zabalza, 1992), em que as diversas actividades

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Projeto Curricular de Escola

2013/2014

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Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907

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INDICE:

Introdução 2 Caraterização do contexto Educativo 4 Recursos Humanos 5 Alunos 8 Horário de funcionamento 10 Cargas curriculares 12 Temática do Projeto Curricular de Escola 15 Competências gerais 25 Objetivos Pedagógicos 28 Conteúdos 29 Avaliação Pré-escolar 35 Finalidades Princípios Processo de Avaliação Modalidades de Avaliação Métodos e Instrumentos de Avaliação Competências Pré-Escolar

36 36 37 37 37 43

Competências 1º ciclo Áreas não curriculares Avaliação

53 64 68

Instrumentos de avaliação Critérios de Avaliação

68 69

Modalidades de avaliação Avaliação

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72 Bibliografia 74

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INTRODUÇÃO

O Projecto Curricular de Escola do Lar D. Pedro V é o culminar de um trabalho de investigação

e análise, na construção de um suporte de coerência profissional. Assim, a construção

articulada do saber implica que as diferentes áreas a contemplar não possam ser vistas como

compartimentos estanques, mas antes abordadas de uma forma globalizante e integrada.

No presente Projecto Curricular pretende-se expressar as intenções educativas e a forma

como vão ser executadas, programando conteúdos, objectivos e actividades num quadro de

flexibilidade curricular que atenda à especificidade do contexto e aos interesses e

necessidades das crianças.

O conceito de Projecto Curricular assenta na ideia do currículo como um todo integrado

(Zabalza, 1992), em que as diversas actividades realizadas na escola adquirem um sentido

global, pois atendem a uma intencionalidade formativa comum e, ao mesmo tempo,

respondem às necessidades reais da comunidade escolar. Assim, os projectos curriculares

sustentam-se necessariamente no Projecto Educativo de Escola, sendo através dele que este

adquire rosto e visibilidade nos processos práticos de aprendizagem e socialização cultural,

características da acção educativa. Como afirma J. M. Bonafé (1991), os projectos curriculares

são um espaço importante, quer de reflexão e discussão sobre os problemas educativos

fundamentais (que cultura e que saber, para que escola, em que sociedade), quer de tomada

de decisões pedagógico – didácticas para melhorar as práticas educativas.

O Projeto Curricular de Escola integra um conjunto de acções programadas que visam ampliar e

diversificar as experiências da criança, promovendo intercâmbios comunicativos com outras crianças e

com os adultos.

A escola é o lugar por excelência onde o aluno inicia a sua competência escrita, logo há a necessidade

de práticas sistemáticas, programadas e orientadas para os objectivos da aquisição e consolidação da

capacidade de uso da escrita da língua (Fonseca, 1992, p. 227).

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Na perspectiva do D. E. B (Departamento da Educação Básica, 1997, p. 29/30) a expressão escrita é

uma via poderosa de comunicação e aprendizagem que " requer estratégias precisas, diversas e

sofisticadas". O seu ensino, na escola, deve garantir aos alunos a aprendizagem de técnicas e

estratégias básicas, assim como o domínio das variáveis essenciais.

Quando inicia a escolarização a criança já possui fluência no uso da Língua Materna, já possui,

nomeadamente, competência linguística suficiente para as suas necessidades comunicativas.

Reconhece-se a Língua Materna como elemento mediador que permite a nossa identificação, a

comunicação com os outros e a descoberta e compreensão do mundo que nos rodeia.

Compete à escola, na emissão de ensinar saberes e saber - fazer sobre a língua, proporcionar aos

alunos o acesso às potencialidades da linguagem escrita, que, como salienta Castro (1995), além da

área de prossecução de objectivos, é o meio de avaliação das diversas disciplinas.

A leitura e a escrita constituem um domínio fundamental da aprendizagem da Língua Materna, para

que se realize esse acesso "ao conhecimento, à criação e à fruição" e para fomentar a participação

social.

Áreas de aprendizagem, como, ouvir, falar, ler, escrever e compreensão do funcionamento da língua,

visa o ensino - aprendizagem da Língua Materna como instrumento de comunicação, de

posicionamento no mundo e de afirmação pessoal.

A aprendizagem da escrita contribui para uma descoberta da língua para a sua prática, organização e

desenvolvimento do pensamento. Permite ler melhor, e aprender mais, o que leva também a uma

auto-estima e confiança mais elevada.

A condução do processo ensino - aprendizagem cabe a todos os actores educativos e não se limita à

mera execução, mas essencialmente à decisão e organização. A gestão curricular torna-se

responsabilidade da escola, da turma, do professor e de todos os parceiros educativos,

designadamente no envolvimento empenhado e activo dos pais e encarregados de educação.

Com este projecto a escola pretende fundamentalmente:

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> Reforçar a autonomia curricular.

> Operacionalizar o currículo nacional de acordo com as orientações definidas no PE.

> Contribuir para a valorização da convivência, desde cedo com a literatura.

> Proporcionar ambientes de aprendizagens que favoreçam a integração de saberes.

> Conferir qualidade de ensino, mobilizar recursos indispensáveis à formação integral das crianças.

O sucesso da implementação deste projecto depende de um trabalho colaborativo entre os

professores, entre toda a comunidade educativa e entre os encarregados de educação.

CARATERIZAÇÃO DO CONTEXTO EDUCATIVO.

A caracterização que se expõe de seguida é uma breve síntese daquela que foi apresentada no

projecto educativo. Enquanto que no projecto educativo se optou por

uma caracterização detalhada e exaustiva do meio que envolve o

Colégio D. Pedro V, no presente projecto curricular as linhas de

orientação vão fundamentalmente de encontro à acção pedagógica e

curricular que se pretende.

O Lar D. Pedro V é uma Instituição Particular de Solidariedade Social

(IPSS), situada na cidade de Braga, capital de distrito, na Avenida

Central, número cento e quarenta e quatro, freguesia de S. Lázaro, que reveste a forma de

associação de solidariedade social.

A instituição encontra-se instalada no centro da cidade, local este privilegiado pelo acesso ao

comércio tradicional e a uma variedade de serviços estatais, como a saúde, a educação e a

administração pública que caracterizam a cidade.

A indústria, apesar de se situar mais na periferia ou arredores de Braga, tem-se desenvolvido

de forma a manifestar-se como um dos indicadores importantes da qualidade de vida em

Braga.

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RECURSOS HUMANOS

CARACTERIZAÇÃO DO CORPO DOCENTE (dados relativos ao ano lectivo 2013/2014).

A equipa docente é estável e, sobretudo, competente. As funções de cada elemento estão

bem definidas, de acordo com o seu perfil, até para que a motivação de docentes e alunos

surja de forma natural.

No Pré-Escolar existem quatro Docentes, todas pertencentes ao quadro de funcionárias. Em

relação ao corpo não docente, é constituído por quatro auxiliares da ação educativa,

distribuídas pelas quatro salas de atividade e uma auxiliar de apoio, que divide o seu

quotidiano entre o eventual apoio a atividades, em contexto de sala, e a responsabilidade

pela manutenção e funcionamento do dormitório.

No Primeiro Ciclo existem, atualmente, quatro docentes e três auxiliares, todas pertencentes

ao quadro de funcionárias.

Tabela 1 – Caraterização do corpo docente Pré-Escolar

Nome Cargo/Função Sala

Dr. Bruno Manuel Palmeirão Silva Diretor Pedagógico -

Drª Cristina Antunes Educadora de infância 1

Drª Maria José Soares Educadora de infância 2

Drª Corina Lopes Educadora de infância 3

Drª Alexandra Brandão Educadora de infância 4

Tabela 2 – Caraterização do corpo docente Primeiro ciclo

Nome Cargo/Função Sala/Ano

Dr. Bruno Manuel Palmeirão Silva Diretor Pedagógico -

Drª Jacinta Machado Professora de 1º Ciclo 1º ano

Drª Madalena Rodrigues Professora de 1º Ciclo 4º ano

Drª Juliana Rocha Professora de 1º Ciclo 3º ano

Drª Leonor Soares Professora de 1º Ciclo 2º ano

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Tabela 3 – Caraterização dos responsáveis pelas Atividades de Enriquecimento Curricular

Nome Cargo/Função

Dr. Bruno Manuel Palmeirão Silva Diretor Pedagógico

Drª Fabíola Lopes Professora de Inglês

Dr. José Carlos Professor de Expressão musical

Dr. Rui Lemos Professor de Educação Física

Tabela 4 – Caraterização do corpo não docente – Pré-escolar

Nome Cargo/Função Sala/Ano

Cátia Pinto Auxiliar de ação educativa 1

Elvira da Luz Raimundo Auxiliar de ação educativa 2

Maria Conceição Pereira Auxiliar de ação educativa 3

Helena Coelho Auxiliar de ação educativa 4

Sameiro Ferreira Auxiliar de ação educativa Dormitório

Tabela 5 – Caraterização do corpo não docente – Primeiro ciclo

Nome Cargo/Função

Lucinda Cerqueira Auxiliar de ação educativa

Mónica Ferreira Auxiliar de ação educativa

Sílvia Henriques Auxiliar de ação educativa

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Tabela 6 – Caraterização dos responsáveis pelas Atividades Extracurriculares

Nome Atividade extracurricular

Cláudio Karaté

Arte Total Ballet

Professores especializados Academia Musical D. Pedro V

Márcia Sobral Dança com imaginação/coração

Carlos Feio Encenas D. Pedro V

Dr. Rui Lemos Escolinha de Futebol D. Pedro V

GymTónico Natação

ALUNOS

A população escolar discente é composta por 190 alunos, distribuídos pêlos dois níveis de

escolaridade, de acordo com a tabela.

Tabela- População escolar discente

Pré-escolar 1º Ciclo

100 92

RECURSOS FÍSICOS

Numa descrição sumária, podemos dizer que existem os seguintes espaços do ensino básico:

Jardim de Infância:

a) Quatro salas equipadas com material pedagógico diversificado e apropriado para as diferentes

idades;

b) Três instalações sanitárias;

c) Ginásio (comum aos alunos do Ensino Básico);

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d) Uma ludoteca (comum aos alunos do Ensino Básico);

f) Duas áreas ao ar livre sendo uma equipada com brinquedos vários e outra um recinto livre para

exercício de jogos tradicionais e/ou criativos;

g) Um refeitório com 135 lugares

h) Uma sala de convívio

1º ciclo:

a) Quatro salas de aula polivalentes (distribuídas pelo edifício principal, que possui elevador);

b) Uma sala equipada para Educação Visual e Tecnológica;

c) Duas salas para o uso exclusivo dos Professores, com W.C. privativos;

d) Uma área de recreio ao ar livre;

e) Um terraço de uso livre;

f) Uma área de recreio no interior;

g) Um refeitório com 135 lugares.

h) Uma sala de convívio.

i) Uma ludoteca (comum aos alunos do Ensino Básico);

J) Ginásio (comum aos alunos do Ensino Básico);

Para que as crianças usufruam de todos os meios pedagógicos dispomos de:

a) Todo o material didáctico requerido pelas disciplinas mais específicas;

b) Televisores e vídeos;

c) Projectores (acetatos; "slides"; etc.);

d) Aparelhagens de som de alta-fidelidade;

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e) Um amplificador de som;

f) Computadores pessoais.

O corpo docente faz regularmente o diagnóstico do material eventualmente necessário e apresenta a sua

solicitação à direcção que decide acerca da sua oportuna aquisição. Mais do que preocupado com " o

indispensável", o nosso Colégio procura manter-se na vanguarda, adquirindo, sempre que possível, tudo o

que possa contribuir de forma real para o sucesso escolar dos seus alunos: livros, jogos didácticos, cassetes

de vídeo, discos compactos, discos de vídeo, etc.

4 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO E ENSINO

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR:

Em relação à educação pré-escolar o horário de funcionamento é o seguinte:

Das 8hOO às 18hOO (horário normal)

Das 18hOO às 19hOO (prolongamento de horário)

PRIMEIRO CICLO:

No que concerne o 1° CEB, a escola tem o seguinte horário:

Das 9hOO às 17h30 (horário normal) às Segundas e Quintas, sendo o termino nos restantes dias às 16h30

Das 16h30 ou 17h30 (consoante os dias da semana) às 19hOO (prolongamento de horário)

No que se refere à componente educativa do pré- escolar, funciona das 9h às 12h e das 14h às

16h. O Primeiro Ciclo funciona das 9h às 12h e das 13:30h às 15:30h, sendo que cada uma das

Docentes estabeleceu uma hora de atendimento aos pais fora deste horário.

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Horário de Atendimento aos Encarregados de Educação – Pré-escolar

Sala Dia Hora

Sala 1 4ª feira 12 – 13 horas

Sala 2 4ª feira 12 – 13 horas

Sala 3 4ª feira 12 – 13 horas

Sala 4 4ª feira 12 – 13 horas

Horário de Atendimento aos Encarregados de Educação – Primeiro ciclo

Ano Dia Hora

1º ano Primeiras e terceiras segundas-

feiras de cada mês

16:50 H – 17:20 H

2º ano Primeiras e terceiras sextas-

feiras de cada mês

16:50 H – 17:20 H

3º ano Primeiras e quintas

segundas-feiras de cada mês

16:50 H – 17:20 H

4º ano Primeiras e terceiras

segundas -feiras de cada mês

16:00 H – 16:30 H

Relativamente à componente de apoio à família, é assegurada pelas auxiliares de acção

educativa em regime de rotatividade. Esta componente funciona com o seguinte horário: das

8h às 9h; das 12h às 14h e das 16h às 18h, havendo prolongamento de horário até às 19h.

A organização da componente social é da responsabilidade da equipa pedagógica, da qual

fazem parte as Docentes, sob supervisão do Director Pedagógico. Desta forma, o papel desta

equipa é o de orientação e coordenação da componente de apoio à família e nas formas como

se articula com a componente curricular. Na verdade, temos de pensar na componente sócio-

educativa para que, com a orientação/coordenação correcta, todo o tempo que a criança

passe na instituição tenha qualidade educativa e qualidade de atendimento. Organizar esta

componente deve merecer uma cuidadosa reflexão, tendo como condição mais importante

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garantir um atendimento de qualidade, bem como proporcionar atividades diversificadas e

diferentes das realizadas no horário lectivo de funcionamento.

5 CARGAS CURRICULARES

O decreto de lei número 91/2013, de 10 de julho veio alterar a matriz curricular para o Primeiro Ciclo do

Ensino Básico. Assim, as áreas curriculares não disciplinares desapareceram da matriz curricular, mas o

apoio ao estudo será de frequência obrigatória (90m/semana), tal como a oferta complementar (1

hora/semana), sendo que esta promoverá iniciativas integradoras, no âmbito da Educação para a

cidadania, TIC e outras que contribuam para o desenvolvimento integral das crianças.

Áre

as d

isci

plin

ares

de

freq

uên

cia

ob

riga

tóri

a

Componentes do currículo

Português

Matemática

Estudo do meio

Apoio ao estudo

Oferta complementar

Expressões Físico-motoras

Áre

as n

ão

dis

cip

linar

es

Área de Projeto

Estudo acompanhado

Educação para a cidadania

Disciplina facultativa Educação Moral e religiosa

Atividades de enriquecimento curricular

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O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais

e atividades de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas, nomeadamente no

ensino das ciências.

Os horários são divididos em blocos de 45 minutos para todos os alunos do Ensino Básico. As

atividades de carácter lúdico são distribuídas pelos dias da semana, de preferência nos

últimos blocos da manhã ou da tarde, altura em que o trabalho escolar tem menor

produtividade. De acordo com a filosofia do despacho do Ministério da Educação

relativamente à gestão curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico, foram estabelecidos tempos

mínimos para a leccionação do programa. Cada Professora definirá a sua planificação

semanal, estando obrigada a sumariar todas as actividades desenvolvidas e a cumprir a

seguinte tabela, expressa em número de blocos de 45 minutos:

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TEMÁTICA DO PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA.

A Equipa Educativa, em concordância com o pelouro Pedagógico deste colégio, propõe que o

tema do Projeto Curricular de Escola se desenvolva em torno de questões que se prendem

com a complexidade do desenvolvimento do ser humano, a consciência e a descoberta de si, a

relação com os outros e a influência que essa demanda tem no progresso civilizacional: “À

Descoberta do Eu; Memórias, afetos e cidadania.”

Tal como a grande maioria dos animais, o Homem é um ser social, organiza-se em sociedade e

só atinge a sua plenitude individual, inserido num grupo em que se identifique com os seus

ideais, vivências e tradições.

Desde muito cedo, as crianças treinam competências sociais, marcam posição no grupo,

assumem profissões, através da sua imaginação, da sua capacidade de valorização pessoal e

social. Brincando ao faz de conta, aprendem a comportar-se num determinado grupo, treinam

competências pessoais, valorizam-se e sentem-se valorizados pelos outros com quem se

identifica. Todos somos atores, representamos papéis, consoante os palcos em que nos

encontramos.

(...) no palco um ator se apresenta sob a máscara de um personagem para personagens

projetados por outros atores. A platéia constitui um terceiro elemento da correlação. Elemento

que é essencial, e que entretanto, se a representação fosse real, não estaria lá. Na vida real, os

três elementos ficam reduzidos a dois: o papel que um indivíduo desempenha é talhado de

acordo comos papéis desempenhados pelos outros presentes e, ainda, esses outros também

constituem a platéia (GOFFMAN, 1999, p. 9).

Este autor defende a ideia de que o homem em sociedade, consciente ou inconscientemente,

sempre utiliza formas de representação para se mostrar aos seus semelhantes, empregando

certas técnicas para a sustentação de seu desempenho, tal qual um ator que representa um

personagem diante do público. A perspectiva que emprega é a da representação teatral, com

base nos princípios dramatúrgicos. Para ele, a vida apresenta coisas reais e, às vezes, bem

Deste modo, o palco em que representamos, entendido como o mundo, a sociedade em que

vivemos, é reflexo da complexa teia social, da capacidade humana em se agregar,

compreender o que o rodeia e alterá-lo, de modo à sua própria satisfação. Por isso, estudar as

nossas memórias, o nosso folclore, a nossa tradição, é analisar o nosso desenvolvimento, o

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desejo ancestral de deixarmos marcas para as gerações vindouras. É evidente que a economia

representa um papel fundamental. Uma sociedade rica, bem organizada, produtiva tem

elevado auto conceito e tem orgulho na sua estrutura. Inerente a isto é o desejo de mostrar-

se ao mundo, erguendo edifícios, monumentos, organizando grandes eventos, apostando na

educação e saúde dos mais novos. A ambição de querer mais é o motor que move o Homem

rumo ao futuro.

Atualmente, a comunicação social e sobretudo o cinema são os grandes difusores sociais e

culturais. Sociólogos usam cada vez mais a variante dos documentários para registarem

determinada organização social. É o caso de Bill Nichols, por exemplo, que considera que:

“todo filme é um documentário”. (NICHOLS, 2005, p. 26).

Ele entende que qualquer filme mostra a cultura que o produziu e representa a aparência das

pessoas que participam do filme, sejam elas atores profissionais ou não. Assim, considera o

documentário como uma representação individual e social. É um tipo de filme que

proporciona uma troca de experiência direta e reflexões acerca do mundo que não é só dos

atores sociais, mas do próprio espectador.

Todavia, estes estudos mostram-nos que, cada vez mais, o Homem é dependente do outro, do

grupo e, consequentemente, da estrutura organizacional e dos frutos que os indivíduos

agrupados conseguem gerar. Os papéis representados tendem sempre a procurar fins que

definem bem estar individual baseado em pressupostos materiais que, por sua vez, irão

condicionar o status social. Por outras palavras, a realização pessoal assenta na riqueza e é

esta que condiciona papéis sociais. Não é, portanto, de espantar que se fale muito em

“afetos”. Com efeito, a satisfação do individuo baseada em relações francas, duradouras, em

afetos começam quase a ser raridade, uma espécie em vias de extinção. As sociedades

demasiado materialistas, montadas em estruturas economicistas tendem a produzir ideais

impessoais, pensa-se sobretudo em amealhar riqueza, como se fossemos constantes

formigas. A valorização pessoal é tanto mais rica quanto a riqueza que amealha. Este processo

acaba por se tornar monótono e capaz de levar à desilusão pessoal, ao pessimismo colectivo.

Por isso, reflectir e agir no sentido da valorização pessoal e social baseada no estreitamento

de relações entre pessoas e grupos é cada vez mais importante. O sucesso das gerações

vindouras depende da sua capacidade em nivelar todas as condicionantes que influenciem o

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seu modo de vida e a sua felicidade. É esta que pode potenciar o bem estar pessoal e

interação com os outros, de modo a incutir na sociedade ideais que conduzam a princípios de

igualdade e justiça.

As actividades que as crianças realizam incluem observações, sentimentos, ideias, memórias e

novos conhecimentos, que vão desde o jogo ao desenho, do desenho à pintura e depois à

modelagem (papel, barro, plasticina). Esta multiplicidade de formas de expressão possibilita à

criança representar a realidade que a cerca, e comunicar (com pares e adultos) as

experiências vividas e os conhecimentos adquiridos. As representações das crianças

funcionam como base para formular hipóteses, debates, confrontar ideias, sentimentos e

saberes que dão ao adulto informações sobre o nível do seu desenvolvimento.

Por isso, a escola de hoje tem como missão preparar as crianças para agirem no sentido do

desenvolvimento integral, formando cidadãos íntegros, capazes de formularem julgamentos

críticos, indivíduos ativos na prossecução dos seus objetivos pessoais e profissionais. A escola

não pode estar unicamente vocacionada para a mera transmissão e aquisição de

conhecimentos. A escola é um projeto de realizações várias, potenciando o desenvolvimento,

aprendizagens e competências. Afinal de contas, trata-se de proporcionar-lhes experiências

significativas que favoreçam o seu crescimento.

Neste contexto, cabe à escola proporcionar aos alunos o acesso às potencialidades da escrita para

que, no fim da escolaridade, o domínio dessa competência seja atingida, isto é, que o aluno ultrapasse

a capacidade de transcrição oral para adequar a expressão escrita aos requisitos ditados pela situação e

objectivos comunicativos.

O ponto de referência para a acção educativa são as competências essenciais formuladas no currículo

nacional.

A própria designação de competências essenciais procura salientar os saberes que se consideram

fundamentais, para todos os cidadãos, na nossa sociedade actual, tanto a nível geral como nas diversas

áreas do currículo. (Cf. Currículo Nacional do Ensino Básico / Competências Essenciais, DEB, 2001, p.

10).

A Educação deverá contribuir para promover nos alunos atitudes e valores que lhes permitam

tornarem-se cidadãos conscientes e solidários, capacitando-os para a resolução dos

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problemas da vida. Deve favorecer a formação da criança, tendo em vista a sua plena inserção

na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.

A educação na cidadania, baseada na aquisição de um espírito crítico e da interiorização de

valores, pressupõe conhecimentos e atitudes que se iniciam na educação Pré-Escolar através

da abordagem de temas transversais, tais como: educação multicultural, educação sexual,

educação para a saúde, educação para a prevenção de acidentes, educação do consumidor,

etc, em que se articule a abordagem das diferentes áreas de conteúdos e domínios inscritos

em cada uma, de modo a que se integrem num processo flexível de aprendizagem que

corresponda às suas intenções e objectivos educativos e que tenha sentido para a criança.

A Educação na cidadania pode e deve fazer-se no Jardim-de-infância já que é na prática

quotidiana das interacções, é no dia-a-dia, teimosamente, que se constrói a democracia.

Tornando claro para o grupo de crianças que elas têm em si o poder de gerir conflitos e que

existem regras que salvaguardam a justiça. As crianças são levadas a fazer cedências e a

cumprir aquilo que combinaram em conjunto para que a vida de grupo se processe

harmoniosamente. Este falar, este conversar, tem grande força como prática de cidadania.

A vida em grupo implica o confronto de opiniões e a solução de conflitos que permite uma

primeira tomada de consciência de perspectivas e valores diferentes, que suscitarão a

necessidade de debate e negociação, de modo a fomentar atitudes de tolerância,

compreensão do outro e de respeito pela diferença.

É, então, imperativo apoiar cada criança para que atinja níveis a que não chegaria por si só,

facilitando uma aprendizagem cooperada, que dê oportunidade às crianças de colaborarem

no processo de aprendizagem umas das outras.

Neste contexto, pretendemos proporcionar experiências que favoreçam uma maturidade

cívica, criar atitudes e hábitos interventivos, contribuir para formar cidadãos com espírito

crítico e criativo, capazes de se empenharem na comunidade em que se inserem.

Assim, a capacidade de criar e compreender representações desenvolvem-se nos anos que

passam no jardim-de-infância onde as crianças precisam de tempo e de um clima de apoio

para poderem crescer e desenvolver-se como criadoras de símbolos.

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As crianças ao representarem os seus gostos, as suas ideias, ao exprimirem-se através do

desenho, pintura ou modelagem, partem de gestos e linhas mais simples, para interacções

mais complexas e trabalhos mais diferenciados.

Nesta perspectiva, Hohmann e Weikart (1997) referem Arnheim e Golomg, que veem a

representação como um processo de resolução de problemas, em que as crianças inventam

formas estruturalmente adequadas para substituir objectos e eventos complexos.

Através do faz de conta, da pintura, do desenho, da modelagem, as crianças constroem os

seus próprios escritos e imagens tomando consciência deles próprios, como actores e

criadores de imagens. As crianças desenvolvem assim um sentido de investimento pessoal no

seu trabalho e diversão.

Hohmann e Weikart (1997) concluem assim que a representação é um processo interior em

que as crianças constroem símbolos mentais para substituir objectos reais, pessoas e

experiências. Elas são assim capazes de relacionar o que percebem com o que se lembram e

imaginam, expressando as suas mudanças de percepção e compreensão do mundo em

linguagem e através de uma variedade de outros meios.

As crianças enquanto criam estas imagens externas, resolvem problemas, revelam as suas

intenções e empenham-se no processo e no produto dos seus trabalhos, pelo que se tornam

mais conscientes de si e dos outros e compreendem melhor o mundo.

Com a exploração da temática em estudo, pretendemos também abordar a multiculturalidade

e as relações sociais como factores centrais para a aprendizagem do mundo da diversidade

que nos rodeia (Oliveira-Formosinho,2001).

Vivemos numa sociedade em constante mutação. O ritmo de vida é cada vez mais acelerado.

A relação existente entre as diferentes gerações é hoje praticamente inexistente. Os avós

estão na maioria dos casos afastados dos netos, impossibilitando, deste modo, a hipótese de

se enriquecerem através do saber de experiências feito que possuem os mais velhos. As

pessoas vivem anos e anos no mesmo edifício e não se conhecem. A própria noção de

comunidade, tal como existia há uns anos, também desapareceu. A figura do “contador de

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histórias” não se extinguiu, mas encontra-se adormecida. Outrora eram personagens fulcrais

dos serões à lareira ou dos fins de tarde no largo da aldeia. Tinham o dom de encantar quem

os ouvia, através das diversas entoações e da linguagem gestual tão sabiamente usada.

Comportamentos Emergentes de Leitura e Escrita

Segundo Mata “durante muitos anos atribuiu-se um estatuto muito formal e mesmo muito

«sério» à linguagem escrita e a todo o seu processo de aprendizagem. Punha-se a tónica

essencialmente nos aspectos técnicos, considerando-se que só aos 5/6 anos as crianças

estariam preparadas para esta aprendizagem, assumindo a escola e o professor todo o

controlo e condução deste processo, ignorando ou esquecendo sistematicamente os

conhecimentos e aquisições que as crianças possuíam antes de serem submetidas a um

ensino formal” (1997, p.6).

Mais recentemente, estudos levados a cabo por diversos especialistas têm demonstrado que

a confrontação tardia da criança com a escrita é a principal responsável pelo insucesso na

aprendizagem e desenvolvimento das competências linguísticas, sobretudo no quadro dos

objectivos da escolaridade.

Aos 6 anos já é muito tarde para a criança descobrir o escrito e as consequências poderão ser

dramáticas, se lhe acrescentarmos os factores da inadequação da maioria dos métodos de

leitura e escrita usada no primeiro ciclo. Assim sendo, é urgente “descolarizar” a iniciação da

escrita e da leitura.

De facto, tal como afirmam Martins e Niza, “a história da aprendizagem da leitura e da escrita

começa muito antes da entrada para o 1º Ciclo (...) desde muito cedo que as crianças se

interrogam e põem hipóteses sobre o escrito que as rodeia, sobre as suas funções, as suas

características formais, as suas relações com a linguagem oral” (1998, p.47).

A pedra angular do processo de “descolarização” a que nos referimos anteriormente é a

atenção dada à criança. De facto, a apreensão da linguagem escrita “deve ser feita

naturalmente no contacto funcional e contextualizado com o escrito, onde a criança terá um

papel activo e participado” (Mata, 1997, p.5). Por outro lado, é também importante a

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construção de uma atitude, por parte do educador, que motive a curiosidade e o interesse da

criança, para que a relação com a leitura e a escrita surja naturalmente num processo mais

vasto e diversificado de comunicação. Isto parte do pressuposto de que não se pode ensinar a

escrever e a ler, pois é a criança que aprende a escrever e a ler. Segundo Jolibert, “nesta

perspectiva, ensinar já não é inculcar ou pré dirigir, mas ajudar alguém nas suas próprias

etapas de aprendizagem. A função de apoio do professor não desaparece, longe disso, mas o

seu papel é diferente” (1991, p.19).

Ao longo destes últimos anos, tem-se assistido a uma mudança na concepção da apropriação

da linguagem escrita pela criança de idade pré-escolar. Essa mudança é assumida de forma

clara nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (Ministério da Educação,

1997). Neste documento afirma-se que a iniciação à leitura e à escrita tem início antes da

entrada para o 1º Ciclo, porque o impresso faz parte do meio em que a criança se move e com

o qual interage. De facto, as referidas Orientações Curriculares têm subjacente esta nova

conceptualização da aprendizagem da leitura, afirmando que “não há hoje em dia crianças

que não contactem com o código escrito e que, por isso, ao entrar para a educação pré-

escolar não tenham já algumas ideias sobre a escrita. Ao fazer, neste domínio, referência à

abordagem à escrita pretende-se acentuar a importância de tirar partido do que a criança já

sabe, permitindo-lhe contactar com as diferentes funções do código escrito. Não se trata de

uma introdução formal e clássica à leitura e à escrita, mas de facilitar a emergência da

linguagem escrita. Esta abordagem à escrita situa-se numa perspectiva de literacia enquanto

competência global para a leitura no sentido de interpretação e tratamento da informação

que implica a “leitura” da realidade, das “imagens” e de saber para que serve a escrita,

mesmo sem saber ler formalmente.” (Ministério da Educação, 1997, pp. 65-66). Assim sendo,

a criança constrói uma representação global quanto aos objectivos e natureza da leitura e da

escrita e sobre a sua funcionalidade, através de comparações e aproximações sucessivas à

escrita convencional.

A natureza e a qualidade das experiências precoces com a linguagem escrita influenciam os

esquemas conceptuais que a criança desenvolve ao longo deste processo de apropriação, o

que implica que as crianças cheguem ao primeiro ciclo com conhecimentos diferenciados

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sobre o que é ler e escrever, fruto das interacções vividas com o meio. Desta forma,

“subjacente ao conceito de “comportamentos emergentes de leitura”, está a ideia de que, no

seu desenvolvimento, as crianças estão a aprender, a mudar e a refinar os seus motivos e as

suas estratégias, ou a desenvolver outros, num processo constante de

assimilação/acomodação.” (Teale e Sulzby, 1992, cit in Viana e Teixeira, 2002, p.99).

Papel do Educador

Como vimos, nas suas tentativas de leitura e de escrita as crianças vão passando por

diferentes fases. Estas fases não têm uma idade certa para acontecerem, podendo ocorrer

mais cedo ou mais tarde em função das interacções que os adultos estabelecem com as

crianças a propósito da linguagem escrita. Assim, se estas são frequentemente interrogadas

sobre o significado que querem atribuir às suas garatujas e se estabelece um diálogo acerca

das mesmas, as crianças avançarão mais depressa. Se, pelo contrário, ninguém conversa com

elas sobre o que produzem, a evolução será muitíssimo mais lenta. No fundo, tudo depende

da metodologia e dos estímulos proporcionados na sala de actividades. Quer isto dizer que as

experiências educativas no Jardim-de-infância são determinantes neste desenvolvimento.

Neste contexto, e segundo Martins e Niza, ao educador cabem tarefas importantíssimas,

como sejam: “desenvolver o trabalho na sala de aula a partir de experiências significativas das

crianças de modo a que estas possam comunicar o que sabem, pensam e sentem; respeitar a

linguagem das crianças utilizando-a como ponto de partida para o trabalho sobre a linguagem

escrita; valorizar as descobertas das crianças, ajudando-as a explorar a linguagem oral e a

linguagem escrita; encorajar tentativas de leitura e de escrita, entendendo os erros como

formas naturais de aprendizagem e desenvolvimento; apresentar-se como modelo, usando

uma linguagem apropriada, escrevendo e lendo para as crianças; diversificar os materiais e

tipos de textos lidos e escritos; planificar o tempo e as actividades de modo a que as crianças

possam ter experiências de leitura e de escrita, individuais, em pequeno grupo e colectivas; e

envolver a família e a comunidade nas aprendizagens das crianças.” (1998, p.82).

Em suma, e ainda de acordo com as mesmas autoras, o educador deve ser entendido como o

auditor das falas das crianças; respeitador da diversidade dos alunos, nomeadamente ao nível

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dos seus ritmos de aprendizagem linguística; facilitador das relações sociais e das

aprendizagens da fala, da escrita e da leitura; escriba das crianças; e criador de situações-

problema. Além disto, a ele compete planificar e desenvolver actividades para que as crianças

adquiram conhecimentos acerca da linguagem escrita.

As citações das Orientações Curriculares (Ministério da Educação, 1997, pp.70-71) que

seguidamente se apresentam procuram especificar qual o papel do educador no processo de

desenvolvimento da linguagem escrita.

“As histórias lidas ou contadas pelo educador, recontadas ou inventadas pelas crianças, de

memória ou a partir de imagens, são um meio de abordar o texto narrativo que, para além de

outras formas de exploração, noutros domínios de expressão, suscitem o desejo de aprender

a ler.

Mas, para além de livros de literatura infantil em prosa e poesia, são ainda indispensáveis, na

educação pré-escolar, outro tipo de livros, como dicionários, enciclopédias, e também jornais,

revistas, etc. Dispor de uma grande variedade de textos e formas de escrita é uma forma de ir

apreendendo as suas diferentes funções.

O modo como o educador lê para as crianças e utiliza os diferentes tipos de texto constituem

exemplos de como e para que serve ler. Na leitura de uma história o educador pode partilhar

com as crianças as suas estratégias de leitura, por exemplo, ler o título para que as crianças

possam dizer do que se trata a história, propor que prevejam o que vai acontecer a seguir,

identificar os nomes e as actividades das personagens.

Procurar com as crianças informações em livros, cujo texto o educador vai lendo e

comentando para que as crianças interpretem o sentido, retirem as ideias fundamentais e

reconstruam a informação, e também ler notícias num jornal, consultar um dicionário ou ler

em conjunto uma receita e segui-la para a realização de um bolo, são alguns dos meios para

que as crianças se apercebam de diferentes utilidades da leitura.

Cabe assim ao educador proporcionar o contacto com diversos tipos de texto escrito que

levam a criança a compreender a necessidade e as funções da escrita, favorecendo a

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emergência do código escrito. A forma como o educador utiliza e se relaciona com a escrita é

fundamental para incentivar as crianças a interessarem-se e a evoluírem neste domínio.”

Assim tendo em conta processo de apropriação da linguagem escrita pelas crianças em idade

pré-escolar e tendo em conta a filosofia que emana nas Orientações Curriculares para a

Educação Pré-Escolar, propusemo-nos desenvolver um projeto de intervenção em jardim-de-

infância com vista a potenciar comportamentos emergentes de leitura e escrita, ou seja, a dar

continuidade a um processo educativo contínuo que tem o seu ponto de partida na família e

que se deve prolongar ao longo de toda a vida.

De facto, todo o projeto de intervenção assenta em alguns pilares que consideramos

essenciais, os quais são o reflexo das referidas Orientações Curriculares. Assim sendo, os

grandes objectivos do nosso trabalho baseiam-se no pressuposto de que “o contacto com o

texto manuscrito e impresso nos seus diferentes formatos, o reconhecimento de diferentes

formas que correspondem a letras, a identificação de algumas palavras ou pequenas frases,

permitem uma apropriação da especificidade do código escrito. Assim, as crianças poderão

compreender que o que se diz se pode escrever, que a escrita permite recordar o dito e o

vivido, mas constitui um código com regras próprias.” (Ministério da Educação, 1997, p. 70).

De acordo com este pressuposto e com os objectivos a atingir, consideramos essencial

desenvolver um conjunto de competências literárias, com os seguintes objectivos específicos:

- Facilitar um maior domínio da linguagem oral;

- Promover a familiarização com o código escrito e o entendimento de que este

transcreve a fala;

- Desenvolver a progressiva compreensão da natureza da leitura e da escrita;

- Desenvolver concepções acerca da funcionalidade da linguagem escrita;

- Permitir o contacto com diversos tipos de suporte;

- Proporcionar oportunidades de tentativa de escrita;

- Promover a “leitura” realizada pelas crianças.

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COMPETÊNCIAS GERAIS

A formulação das competências a alcançar no final da escolaridade básica tem como referentes os

pressupostos da Lei de Bases do Sistema Educativo, sustentando-se num conjunto de valores e

princípios que a seguir se enunciam:

• A construção e a tomada de consciência da Identidade pessoal e social.

• A participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e crítica.

• O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às suas pertenças e

opções.

• A valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão.

• O desenvolvimento do sentido de apreciação estética do mundo.

• O desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo estudo.

• A construção de uma consciência ecológica conducente à valorização e preservação do património

natural e cultural.

• A valorização das dimensões relacionais de aprendizagem e dos princípios éticos que regulam o

relacionamento com o saber e com os outros.

À luz destes princípios, equacionaram-se as competências necessárias à qualidade de vida pessoal e

social do indivíduo, a promover gradualmente ao longo da educação pré-escolar e primeiro ciclo:

Não podemos esquecer que a “educação pré-escolar é hoje a primeira etapa da educação

básica, sendo complementar da acção educativa da família, com a qual deve estabelecer

estreita cooperação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança e

tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário” (Lei

Quadro da Educação Pré - Escolar, lei nº 5/97, artº 2º).

No âmbito do diploma mencionado anteriormente, são também definidos os objectivos

específicos da educação pré-escolar:

- Criar na criança o sentimento de que a escola é um local de múltiplas aprendizagens;

- Socializar, ensinando a estabelecer relações com os outros, através do desenvolvimento

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linguístico e do respeito pela pluralidade das culturas, do sentido da liberdade e da

responsabilidade na perspectiva de uma educação para a cidadania;

- Promover o desenvolvimento das capacidades intelectuais da criança, incutindo hábitos

e atitudes que favoreçam uma aprendizagem activa;

- Desenvolver na criança as capacidades de sentir, agir, reflectir e imaginar;

- Contribuir para a estabilidade e segurança afectivas da criança;

- Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a

melhor orientação e encaminhamento da criança;

- Assegurar a participação permanente das famílias no processo educativo.

A educação pré-escolar é entendida como o conjunto de serviços prestados às crianças dos

três aos seis anos de idade em contextos formais e prestados por pessoal profissional,

preocupados explicitamente em promover atividades e experiências nos domínios do

desenvolvimento, da socialização e da instrução.

Pesquisas efectuadas no decorrer dos anos, quer no campo da psicologia, quer no campo da

pedagogia, mostram como são importantes os primeiros anos de vida de uma criança, já que

eles correspondem à fase de maior desenvolvimento das suas capacidades, constatando-se

que as deficiências de aproveitamento das suas potencialidades produzem atrasos no

desenvolvimento, que depois serão difíceis de compensar.

Assim, pode-se afirmar que, do jardim-de-infância se espera uma acção diversificada,

integradora e global com um conteúdo específico, próprio, rico e vasto, que se centra em

actividades múltiplas de índole essencialmente qualitativa e formativa. Esta acção expressa-

se, designadamente no âmbito da liberdade, da criatividade e da sociabilidade, concretizando-

se no plano psicomotor, afectivo e intelectual, bem como, na aquisição de hábitos e de

normas.

Os quadros de incidência do desenvolvimento global expressos nos domínios referidos,

constituem o sentido da função educativa que cabe aos jardins-de-infância. Não se trata do

ensino formal, muito menos da antecipação do processo de aprendizagem inerente a uma

fase seguinte. Na verdade, a educação pré-escolar promove o desenvolvimento integral da

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criança, permitindo-lhe a aquisição de capacidades que serão fundamentais para todas as

suas aprendizagens futuras.

A educação de infância privilegia também a relação com os pais e a participação dos mesmos

no processo educativo das crianças. Assim sendo, ao ter em conta as características de classe

social dos pais, do grupo de vizinhança e da comunidade, esta organização educativa pretende

proporcionar um conjunto de experiências enriquecedoras, as quais darão à criança aptidões

requeridas em todo o seu processo de aprendizagem e crescimento pessoal.

A educação pré-escolar será assim uma educação que, ao inscrever-se no quadro do

desenvolvimento integral do indivíduo, contribui para desenvolver as faculdades cognitivas,

psicomotoras, sócio-afectivas, bem como as que decorrem das vivências em sociedade:

opiniões pessoais, desenvolvimento do sentido de responsabilidade moral e social, sentido

critico, entre outras.

As orientações curriculares para a educação de infância não existem fora de contextos

históricos, sociais e culturais, pelo que a eficiência educativa forçará à aproximação das

diferentes dimensões e contextos da criança. É com base nestas orientações que o trabalho é

estruturado, planeado e desenvolvido. Este documento constitui um referencial para os

educadores e uma informação para os pais, pois visa melhorar a intervenção pedagógica e,

em simultâneo, permite uma explicitação às famílias de todo o trabalho desenvolvido no

jardim-de-infância.

Deste modo, a família e a instituição de educação pré-escolar são dois contextos que

contribuem para a educação da mesma criança, tornando-se necessária uma relação forte

entre estes dois sistemas. A colaboração entre eles deve ser cada vez mais estreita e atenta,

revestindo-se de várias formas e níveis.

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OBJETIVOS PEDAGÓGICOS:

Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das

culturas.

Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características

individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e

diferenciadas;

Desenvolver a expressão e a comunicação através das linguagens múltiplas como meio de

relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo.

Sensibilizar para as questões éticas e morais suscitadas pelo mundo dos heróis.

Promover aprendizagens diversificadas e enriquecedoras tendo como ponto de partida o

saber das crianças;

Promover o interesse pela literatura infantil, tendo como ponto de partida a fantasia e o

imaginário subjacentes à mesma

Proporcionar aprendizagens significativas partindo dos reais interesses das crianças

Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança, sensibilizando-a para a

importância de ajudar o outro.

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Conteúdos:

Área da formação Pessoal e Social:

Desenvolvimento da educação estética, contacto com o meio envolvente, com

a natureza e com a cultura.

Favorecer a aquisição de um espírito crítico e a interiorização de valores

espirituais, estéticos, morais e cívicos;

Contribuir para promover nos alunos atitudes e valores que lhes permitam

tornarem-se cidadãos conscientes e solidários, capacitando-os para a

resolução dos problemas da vida;

Favorecer a formação da criança tendo em vista a sua plena inserção na

sociedade como ser autónomo livre e solidário;

Tomar consciência de si e do outro, diferenciando as suas características

individuais;

Favorecer a autonomia da criança e do grupo;

Participação democrática na vida do grupo (negociação de regras e tarefas);

Adquirir maior independência;

Aceitar as diferenças sexuais, sociais e étnicas;

Ser sensível aos sentimentos dos outros, interesses e à proveniência sócio-

cultural;

Reconhecer e resolver problemas;

Expressar e compreender sentimentos;

Cuidar das necessidades próprias, compreendendo a organização da rotina;

Construir relações com outras crianças e adultos;

Criar e experimentar o jogo colaborativo;

Reconhecimento das características individuais;

Adquirir maior independência, autonomia e partilha do poder nas decisões e

escolhas de tarefas;

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Área da Expressão e Comunicação:

Domínio da expressão motora, dramática, plástica e musical:

Proporcionar actividades de expressão plástica;

Reconhecer objectos pelo som, toque, gosto e cheiro;

Imitar acções e sons;

Relacionar figuras, fotografias e modelos com lugares e objectos reais;

Representar e brincar ao faz de conta;

Desenhar, pintar e colar utilizando várias técnicas e materiais;

Proporcionar ocasiões de motricidade global e também de motricidade fina,

através de jogos de movimento;

Movimentar-se de várias formas locomotoras;

Movimentar-se com objectos;

Expressar criatividade no movimento;

Reproduzir e seguir batimentos;

Proporcionar ocasiões de exercício da motricidade global e motricidade

fina;

Explorar diferentes formas de movimento;

Tomar consciência dos diferentes segmentos do corpo, das suas

possibilidades e limitações;

Interiorizar o esquema corporal;

Tomar consciência do corpo em relação ao exterior;

Manipular diversos objectos;

Identificar e designar as diferentes partes do corpo;

Aprender a utilizar melhor o seu corpo;

Promoção de actividade de dramatização (jogo simbólico);

Permitir à criança recrear experiências da vida quotidiana, situações

imaginárias;

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Utilizar os objectos livremente atribuindo-lhes significados múltiplos;

Mimar e dramatizar vivências e experiências das crianças;

Criar novas situações de comunicação;

Dramatizar histórias;

Desenvolver a imaginação, a linguagem verbal e não verbal;

Explorar espontaneamente diversos materiais;

Promoção de actividades de expressão musical, cantares e danças, ouvir e

tocar músicas relacionadas com o corpo humano;

Explorar e descobrir diferentes possibilidades e diferentes materiais;

Representar e recriar experiências;

Alargar as experiências, desenvolver a imaginação e as possibilidades de

expressão;

Proporcionar o contacto com diferentes formas de manifestação artística.

Explorar sons e ritmos;

Identificar instrumentos musicais;

Escutar, cantar, dançar, tocar e criar;

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Domínio da Linguagem oral e escrita:

Promover o contacto com materiais impressos;

Manuseamento de livros, revistas, etc;

Ouvir e criar histórias;

Recontar histórias;

Falar com os outros sobre experiências pessoais significativas;

Favorecer a interacção verbal e criar um clima de comunicação;

Favorecer a comunicação criança – criança; criança – grupo e criança – adulto;

Adquirir um maior domínio da linguagem oral (expressão e comunicação);

Ser capaz de expor as suas ideias e experiências em grande grupo;

Criar oportunidade de alargar as situações de comunicação

Utilizar adequadamente frases simples de tipos diversos: afirmativa, negativa,

interrogativa, exclamativa bem como as concordâncias de género, número, tempo, pessoa e lugar;

Dar oportunidade de “imitar” a escrita através do fornecimento de folhas, agendas,

entre outros;

Representar os momentos de um acontecimento através do desenho;

Facilitar a emergência da linguagem escrita, explorando o seu carácter lúdico;

Familiarizar a criança com o código escrito, proporcionando oportunidade de

descodificar códigos simbólicos, convencionais e convencionados;

Inventar sons e descobrir as relações;

Estimular o diálogo e o interesse em comunicar em diferentes situações de

comunicação (histórias, entrevistas, reflexões, comunicações, conversas em grupo, pesquisa…)

Promoção do domínio da linguagem escrita através do desenho, da escrita

convencional, construção de histórias, construção de ficheiros;

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Domínio da Matemática:

Promoção do domínio da matemática, através da exploração de espaço e do tempo;

Proporcionar experiências diversificadas que apoie a reflexão das crianças colocando

questões que lhes permitam ir construindo noções matemáticas;

Desenvolver o pensamento e raciocínio lógico matemático;

Construir ludicamente noções de matemática;

Reconhecer e representar diferentes formas;

Diferenciar e nomear as formas;

Classificar objectos de acordo com uma ou várias propriedades;

Estabelecer relações entre os objectos;

Agrupar os objectos, ou seja, formar conjuntos de acordo com um critério previamente

estabelecido;

Construir a noção de número;

Encontrar e estabelecer padrões;

Relacionar número e quantidade.

Comparar na mesma dimensão: mais comprido/mais curto, mais áspero/mais suave...;

Ordenar várias coisas segundo a mesma dimensão e descrever as relações: o mais

comprido, o mais curto...;

Investir e rotular os atributos das coisas;

Observar e descrever semelhanças e diferenças;

Separar e agrupar objectos;

Distinguir e utilizar noções básicas;

Considerar mais do que um atributo ao mesmo tempo;

Observar coisas/lugares de diferentes perspectivas;

Experimentar e representar o próprio corpo;

Aprender a localizar objectos na sala;

Interpretar representações de relações espaciais em desenhos/pinturas;

Comparar números e quantidade: mais/menos, a mesma quantidade;

Usar medidas de tempo e observar que os relógios e calendários marcam a passagem do

tempo.

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Área do conhecimento do mundo:

Proporcionar contactos com novas situações e ocasiões de descoberta e

exploração do mundo;

Proporcionar deslocações ao exterior para reconhecer o contexto social e

familiar do meio próximo;

Proporcionar deslocações ao exterior onde permitam o acesso à realidade

(hospitais centros de saúde, consultório médico, cruz vermelha...);

Promover actividades de sensibilização às ciências;

Sensibilizar a educação para a saúde e Higiene;

Desenvolver aspectos relacionados a hábitos alimentares;

Situar-se socialmente numa família e noutros grupos sociais;

Proporcionar experiências no domínio da luz, ímanes, ar, água, etc.;

Incentivar a curiosidade e o desejo de saber;

Proporcionar o alargamento de saberes básicos à vida na sociedade;

Fomentar nas crianças uma atitude científica e experimental;

Sensibilizar a criança para os cuidados com a preservação do ambiente.

Estabelecer relações entre as características do meio físico e as formas de

vida.

Valorizar a importância do meio natural para a vida humana, manifestando

atitudes de respeito e cuidado, intervindo na medida das suas possibilidades

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Avaliação

Pré-escolar

Avaliar na Educação Pré-Escolar pressupõe, para nós, enquanto grupo de Educadores de

Infância, analisar e reflectir sobre as Orientações Curriculares que constituem uma referência

comum para todos os docentes da Educação Pré-Escolar e se destinam à organização da

componente educativa e que não sendo um programa se diferenciam de concepções de

currículo, por serem mais gerais e abrangentes dado que incluem a possibilidade de

fundamentar diversas opções educativas e portanto vários currículos. A Avaliação será de

natureza formativa sendo os processos e resultados avaliados em função do desenvolvimento

da criança e da metodologia utilizada.

Os princípios, procedimentos e práticas organizativas e pedagógicas relativos à avaliação na

educação pré-escolar estão definidos nos seguintes documentos:

Orientações Curriculares para a Educação pré-escolar (despacho nº 5220/97, de 4 de

agosto);

Metas de Aprendizagem definidas para o final da educação pré-escolar

www.metasdeaprendizagem.min-edu.pt

Perfil especifico de desempenho do educador de infância (Decreto- Lei nº 241/2001,

de 30 de agosto);

Gestão do currículo na educação pré-escolar – Contributos para a sua

operacionalização (Circular nº 17/DSDC/DEPEB/2007, de 10 de outubro);

Avaliação da Educação Pré-escolar – Procedimentos e práticas organizativas e

pedagógicas na avaliação da Educação pré-escolar (Direção Geral de Inovação e de

Desenvolvimento Curricular) – (Circular nº 4/DGIDC/DSDC/2011).

Com base nestes documentos elaborou-se os critérios de avaliação do Pré-Escolar.

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Finalidades

Na educação Pré-Escolar, a avaliação visa:

Contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática de informação que permita ao educador regular a actividade educativa, tomar decisões, planear a ação;

Apoiar o processo educativo, permitindo ajustar metodologias e recursos, de acordo com as necessidades e os interesses de cada criança e as características do grupo, de forma a melhorar as estratégias de ensino/aprendizagem;

Reflectir sobre os efeitos da acção educativa, a partir da observação de cada criança e do grupo de modo a estabelecer a progressão das aprendizagens;

Envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, que lhe permita, enquanto protagonista da sua aprendizagem, tomar consciência dos progressos e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando;

Conhecer a criança e o seu contexto, numa perspectiva holística, o que implica desenvolver processos de reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes – pais, equipa e outros profissionais – tendo em vista a adequação do processo educativo.

Princípios

A avaliação assenta nos seguintes princípios:

Coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à organização e gestão do currículo definidos nas OCEPE1;

Utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados;

Carácter formativo;

Valorização dos progressos da criança;

Promoção da igualdade de oportunidades e equidade.

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Processo de Avaliação

Intervenientes

No processo de avaliação, são intervenientes, o educador de infância, a criança, a equipa

(docentes, auxiliares e outros técnicos), os encarregados de educação e docentes de educação

especial, se necessário.

Modalidades de avaliação

Avaliação diagnostica

Avaliação formativa

Métodos e Instrumentos de Avaliação

Avaliar é um acto pedagógica que requer uma atitude e um saber específico que permitam

desenvolver estratégias adequadas tendo em conta os contextos de cada criança e do grupo

no respeito pelos valores de uma pedagogia diferenciada.

Compete ao educador de infância:

Desenvolver o respectivo currículo, através da planificação, da organização e da

avaliação do ambiente educativo, bem como das atividades e projectos curriculares

com vista à construção de aprendizagens integradas.

Avaliar, numa perspetiva formativa, a sua intervenção, o ambiente e os processos

educativos, bem como o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança e do

grupo.

Estabelecer de acordo com o seu projecto pedagógico/curricular, os critérios que o vão

orientar na avaliação tanto dos processos como dos resultados.

Proceder à planificação, recolha e interpretação da informação e adaptação das

práticas e processos que serão objeto de reformulação sempre que necessário.

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Utilizar técnicas e instrumentos de observação e registo de observação e registo

diversificados que possibilitem sistematizar e organizar a informação recolhida

permitindo “ver” a criança sob vários ângulos, de modo a poder acompanhar a

evolução das suas aprendizagens (ex: registos de observação, portefólios,

questionários ).

Portefólio Individual da Criança

Os portefólios individuais das crianças são instrumentos de documentação e avaliação

contínua do desenvolvimento das crianças nas diferentes áreas curriculares.

Os portfólios individuais possibilitam observar como as crianças são diferentes, devido à

ênfase dada aos processos de aprendizagem e não só aos produtos finais permitindo, deste

modo ao docente definir objectivos de acordo com o desenvolvimento de cada criança,

promovendo a diferenciação pedagógica.

As experiências-chave, as múltiplas inteligências de Garner, as metas de aprendizagem e a

escala de envolvimento são um importante contributo para orientar a minha observação,

pois estas “representam os conteúdos naturais do desenvolvimento e da aprendizagem das

crianças,” (Parente, 1996, p.27) e quando o adulto consegue identificar os momentos e

circunstâncias em que elas ocorrem consegue planificar as suas observações e documentá-las

melhor.

Comunicar aos pais e encarregados de educação, bem como aos

educadores/professores o que as crianças sabem e são capazes de fazer, através de

uma informação global escrita das aprendizagens mais significativas de cada criança,

realçando o seu percurso, evolução e progressos.

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Elaborar o Processo Individual da criança, onde devem constar:

- Elementos de identificação da criança;

- Relatórios médicos e/ou de avaliação psicológica, caso existam;

- Planos educativos individuais, no caso da criança ser abrangida pela educação

especial;

- Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam;

- Documento(s) com a informação global das aprendizagens mais significativas da

criança, realçando o seu percurso, evolução e progressos;

- Outros elementos considerados relevantes para o processo de aprendizagem e

desenvolvimento da criança.

Os elementos constantes do processo individual da Criança devem ser exclusivamente

do conhecimento dos educadores, dos encarregados de educação, de outros

intervenientes no processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança e

posteriormente do professor do primeiro ciclo, sendo garantida a confidencialidade

dos dados nele contidos. O processo Individual da criança deve acompanhá-la sempre

que mude de estabelecimento e na transição para o primeiro ciclo.

Critérios de Avaliação

Os critérios de avaliação das competências traçadas serão expressos de uma forma descritiva,

possibilitando uma leitura global, clara e compreensiva do desempenho da criança nas

diversas áreas de conteúdo.

Critérios de avaliação dos alunos com Necessidades Educativas Especiais De acordo com o Dec. Lei Nº 3/2008 de 7 de Janeiro, a avaliação das crianças com

Necessidades Educativas Especiais será realizada de acordo com a CIF – CJ (Classifcação

Internacional de Funcionalidade para Crianças e Jovens) constituindo-se para o efeito uma

equipa pluridisciplinar que avalia as suas necessidades específcas.

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Desta equipa farão parte a educadora da sala, o professor de educação especial, o/a

encarregado (a) de educação e poderá ser solicitada a intervenção de outros técnicos ou

serviços.

Serão realizadas reuniões de avaliação com a equipa atrás citada sempre que se considere

necessário de forma a possibilitar a análise do desempenho da criança e progressos

verificados, possibilitando a monitorização da eficácia das medidas educativas que constam

do Programa Educativo Individual.

A avaliação diagnóstica Será realizada no início do ano lectivo, sob a forma de caracterização do grupo, de

identificação de interesses e necessidades e tem como objetivo a elaboração e adequação do

projeto curricular de grupo e adoção de estratégias de diferenciação pedagógica.

Na caraterização do grupo, no que concerne à avaliação de desenvolvimento por níveis

etários devem ser referidos os seguintes aspetos:

FAIXAS ETÁRIAS ASPECTOS A CONSIDERAR

3 ANOS

-Adaptação; autonomia, socialização e interesse pelas atividades.

4 ANOS

- Autonomia, interação entre as crianças e adultos, cumprimento de regras, interesse e participação das atividades, curiosidade e desejo de aprender; motricidade global e fina; jogo simbólico e linguagem oral.

5/6 ANOS

- Autonomia/iniciativa; cooperação/partilha; cumprimento de regras e tarefas; interesse e desempenho nas atividades; esquema corporal; motricidade global e fina; expressões dramática/plástica/musical; linguagem oral e abordagem à escrita; conceitos lógico-matemáticos e interesse pelo meio físico e social.

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Avaliação formativa No final de cada período:

Os educadores procederão à sistematização das informações recolhidas através do preenchimento do registo de observação/avaliação do desenvolvimento e das aprendizagens das crianças;

Os educadores de infância comunicaram aos pais e encarregados de educação a avaliação do desenvolvimento e das aprendizagens das crianças, centrando-se numa apreciação positiva, sem omitir as dificuldades que possam existir;

No final do ano letivo:

Os educadores comunicarão aos professores das crianças, que transitam para o primeiro ciclo, as aprendizagens mais significativas de cada criança, realçando o su percurso, evolução e progressos, centrando-se numa apreciação positiva, sem omitir as dificuldades que possam existir.

Critérios de avaliação

Os critérios de avaliação das competências traçadas serão expressos de uma forma descritiva, possibilitando uma leitura global, clara e compreensiva do desempenho da criança nas diversas áreas de conteúdo.

CR

ITÉR

IOS

DE

AV

ALI

ÃO

ÁREAS DE CONTEÚDO Competências

Formação Pessoal e Social

Exp

ress

ão

e C

om

un

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ão Expressão

Motora

-manual

-pedal

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Expressão Dramática

Expressão Plástica

Expressão Musical

Linguagem e Abordagem

à Escrita

Matemática

Conhecimento do Mundo

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Competências a desenvolver As Orientações Curriculares e as Metas de Aprendizagem para a educação pré-escolar

definem, de uma forma global, as condições favoráveis para que as crianças possam iniciar o

1º ciclo com possibilidades de sucesso. No entanto, importa definir um conjunto de

competências gerais e específicas.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS – 3 ANOS

ÀREA DE FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

Nomeia e identifica as principais partes do corpo; Interage com as outras crianças; Tem consciência de si e do outro Participa nas rotinas diárias do Jardim-de-Infância: Cumpre algumas regras da sala e de convivência social; Escolhe sozinho o que vai fazer; Espera pela sua vez para participar; Sabe procurar os materiais que precisa; Utiliza diferentes materiais da sala; Arruma segundo uma ordem dada; Inicia o trabalho sozinho; Executa tarefas simples; Pede a colaboração do adulto para resolver problemas:

Área de Conhecimento do Mundo

Mostra interesse pelo meio envolvente; Sente prazer e gosto pelas actividades ao ar livre; Identifica os principais membros da família; Identifica alguns estados meteorológicos; Reconhece e identifica algumas plantas; Reconhece e caracteriza alguns animais; Mostra interesse pelas festividades. Utiliza as novas tecnologias, manipula o rato do computador e faz uso de jogos/actividades multimédia básicos.

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Área de Expressão e Comunicação

Expressão Motora

Movimenta-se de forma coordenada: corre evitando obstáculos; anda em "bicos dos pés"; salta a pés juntos; Conhece e valoriza as possibilidades expressivas do seu corpo, adapta o corpo a diferentes posturas por imitação; desloca-se com ritmos diferentes; Mostra adequadamente o controle dos movimentos finos, segura o lápis e pincel correctamente e utiliza a tesoura;

Expressão Dramática

Dramatizar situações simples da vida quotidiana. Utilizar as possibilidades do corpo para expressar sentimentos, emoções e ideias. Desenvolver e criar situações de comunicação não verbal. Recrear experiências do dia a dia utilizando objectos e atribuir-lhes significados.

Expressão Plástica

Utiliza diversos materiais; Utiliza diferentes cores nas suas representações; Atribuí significado ao que faz; Desenha a figura humana (girino); Manipula materiais de modelagem.

Expressão Musical

Acompanha canções simples; Imita ritmos simples utilizando o próprio corpo; Dança livremente ao som da música; Participa em danças de roda; Utiliza instrumentos musicais de forma livre. Participa em actividades de canto e dança colectivos.

Linguagem Oral e Abordagem à Escrita

Linguagem Oral Ouve e responde a questões. Utiliza um vocabulário ajustado à idade; Utiliza correctamente a linguagem oral para invocar e relatar feitos, desejos e acontecimentos; Utiliza frases simples, com pronúncia clara e estruturada. Ouve e responde a questões.

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Inicia a comunicação com outros e mostra confiança em contextos informais. Compreende e reproduz alguns textos de tradição oral. Diz rimas e lenga-lengas Mostra interesse em livros. Linguagem escrita Identifica o seu nome Produz e interpreta alguns símbolos icónicos. Identifica o nome dos colegas. Utiliza correctamente o seu símbolo Imita a grafia do seu nome (letra imprensa maiúscula) Identifica e reproduz letras.

Domínio da Matemática

Faz associação de objectos de formas e medidas variadas. Classifica objectos segundo determinadas qualidades. Compara tamanhos e quantidades. Utiliza objectos e materiais construindo formas. Diferencia conjuntos de objectos nomeando qual tem mais e/ou menos. Conta até 5 e retira de um conjunto de objectos, a mesma quantidade. Sabe quando há mais um/menos um elemento, relativamente a um conjunto até 5. Identifica números até 5 e associar a quantidade ao número.

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COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS – 4 ANOS

ÀREA DE FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

Mostra iniciativa na escolha de actividades/tarefas e executa-as sem ajuda do adulto. Mostra interesse, gosto e motivação por novas aprendizagens. Trabalha como elemento de um grupo, sabe esperar pela sua vez; partilha objectos e/ou materiais; respeita as regras do jogo; Sabe utilizar as regras comportamentais em diferentes contextos. Expressa emoções/sentimentos de acordo com as experiências vividas,

Brinca em cooperação com outras crianças: estabelece relações com os seus pares e manifesta atitudes de respeito pelos outros. Conhece e respeita as regras da sala / de convivência; Inicia e termina uma tarefa / actividade; Pede ajuda quando sente dificuldades; Responsabiliza-se pelo cumprimento das tarefas que lhe são confiadas; Resolve pequenos problemas sem ajuda;

Área de Conhecimento do Mundo

Identificar as relações de parentesco da família e designar os seus nomes pessoais. Conhecer aspectos relacionados com a sua cultura e o seu passado. Participa em festividades / tradições da sua comunidade; Falar e fazer perguntas sobre vida animal, ambiente e outras questões quotidianas. Reconhecer a importância de algumas plantas e animais; Identificar o ciclo de vida de uma planta e de um animal: Relacionar algumas mudanças ambientais com as estações do ano. Identifica as condições atmosféricas; Conhecer algumas funções corporais básicas e manifestar atitudes de cuidados de saúde. Valorizar a importância de uma alimentação saudável para manter a saúde. Descrever objectos e relacioná-los com as profissões mais conhecidas. Identificar diferentes meios de transporte. Valorizar atitudes de respeito e de cuidado do meio ambiente. Saber fazer a reciclagem. Revela curiosidade e desejo de saber Fazer perguntas e falar sobre o funcionamento das coisas. Manipular alguns equipamentos (máquina fotográfica,...) Utilizar o computador de forma adequada. Respeita e valoriza a preservação do meio ambiente; Identifica e nomeia diferentes tipos de transporte; Demonstra interesse peia realização de experiências: responde a questões sobre o que observou; regista o que observou.

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Área de Expressão e Comunicação

Expressão Motora

Ter noção do esquema corporal. Desenvolver a capacidade de estar quieto e relaxar. Contornar obstáculos, rastejar, pular, subir e balançar em segurança. Manipular objectos pequenos de forma adequada (lápis, peças de puzzle, …). Controlar um grande número de movimentos (pontapear, lançar, rolar, apanhar bolas...). Utiliza e domina melhor o seu corpo: desloca-se no espaço obedecendo a vários ritmos e em várias direções; salta a pés juntos; revela equilíbrio em diversas situações; rola sobre si próprio; Situa-se relativamente aos outros e aos objectos;

Expressão Dramática

Participar em coreografias e dramatizações simples. Utilizar objectos atribuindo significados múltiplos; Imita situações e vivências do quotidiano; Utiliza linguagem corporal e gestual; Imitar e representar situações e personagens reais Envolve-se com outra criança no jogo de faz de conta;

Expressão Plástica

Ser capaz de colorir espaços delimitados. Recortar figuras pouco complexas manipulando correctamente a tesoura. Representar a figura humana com os principais elementos físicos (cabeça, tronco e membros). Utilizar adequadamente materiais e técnicas, distintos, para realizar obras artísticas pessoais. Colaborar com os colegas na elaboração de trabalhos plásticos colectivos. Utiliza adequadamente utensílios de expressão plástica; Explora e utiliza diferentes materiais; Modelar de forma adequada com barro, plasticina, pasta de papel, pasta de moldar.

Expressão Musical

Memoriza e canta canções simples; Reproduz ritmos simples utilizando o próprio corpo; Utiliza correctamente alguns instrumentos de percussão; Identifica e reconhece diferentes sons (meio envolvente, natureza, vozes humanas): Respeita momentos de silêncio; Movimenta-se ao som de ritmos diferentes.

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Linguagem Oral e Abordagem à Escrita

Participa na conversação da sala. Utiliza a linguagem oral para descrever e evocar distintos acontecimentos e situações: relata vivências e acontecimentos; transmite mensagens ou recados.

Articula correctamente as palavras. Utiliza vocabulário adequado. Gosta de ouvir histórias, poesia, canções e faz comentários pertinentes. Usa a linguagem oral para imaginar e recrear papéis e experiências. Ouve e identifica sons terminais de uma palavra.

Memoriza e reproduz oralmente alguns poemas, lengalengas e contos.

Utiliza as diversas formas de representação e de expressão para evocar situações, acções e sentimentos. Faz tentativa de escrita. Reconhece e utiliza intenções comunicativas diferentes. Écapaz de identificar e escrever o seu nome.

Domínio da Matemática

Elabora puzzles com nove ou mais peça Compara tamanhos utilizando correctamente os termos grande/médio/pequeno. Reconhece os números e contar até 10. Faz conjuntos de objectos atendendo a critérios (cor, tamanho, forma, função,...); Realiza a adição a partir de dois grupos de objectos.

Descreve, reconhece e recria padrões simples. Utiliza vocabulário para descrever posições (cima/baixo; dentro/fora;...) Distingue as 4 formas geométricas básicas. Tem noção da sequência antes/depois. Identifica e ordena imagens segundo uma sequência temporal. Seria elementos utilizando os ordinais primeiro/último.

Utiliza quadros de dupla entrada.

Utiliza vocabulário para descrever opostos (à frente/atrás e ao lado; em cima; de/debaixo de

alto/baixo; muito/pouco e nada; aberto/fechado.

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COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS – 5/6 ANOS

ÀREA DE FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

Experimenta novas actividades, contribui com ideias e fala com confiança. Mostra um adequado grau de atenção e concentração. Sabe escutar e esperar pela sua vez de falar. Adopta comportamentos reveladores de emergência de valores como: respeito pelo outro, liberdade, espírito de inter-ajuda. Compreende que as pessoas têm diferentes necessidades. Sabe que existem diferentes culturas e que as devemos respeitar. Valoriza a acção de cada um e partilha contributos para a realização de tarefas comuns. Tem consciência do correcto e do errado. Coopera na resolução de conflitos. Revela confiança nas suas capacidades.

Área de Conhecimento do Mundo

Observa e identifica os fenómenos atmosféricos mais frequentes; Compreende algumas das consequências do tempo atmosférico sobre o meio; Estabelece relações entre as características do meio e formas de vida; Reconhece e identifica elementos da natureza: água, terra, ar e fogo; Identifica e valoriza a importância dos animais e plantas para os seres humanos; Identifica o ciclo de vida de alguns animais e plantas; Identifica alguns factores de poluição e valoriza a preservação do meio ambiente; Identifica e compreende as funções de algumas partes do corpo; Conhece a importância e algumas regras de urna alimentação saudável; Identifica normas básicas de segurança rodoviária; Identifica profissões e reconhece a sua importância para a comunidade; Manifesta curiosidade e desejo de aprender: Mostra gosto pela pesquisa e experimentação;

Observa e formula questões; Participa com sugestões para a resolução de problemas; Regista o que observou,

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Área de Expressão e Comunicação

Expressão Motora

Realizar as acções motoras básicas com bolas, arcos … com coordenação e equilíbrio. Realizar jogos com regras bem definidas. Seguir instruções específicas referentes a movimentos (rastejar, rolar sobre si próprio, saltar obstáculos). Revelar agilidade na concretização nas várias habilidades motoras. Realiza actividades de controlo motor fino;

Expressão Dramática

Recria / mima / dramatiza situações do quotidiano e/ou do imaginário; Exprime simbolicamente sentimentos e emoções verbal e não verbal. Utilizar vários recursos para se exprimir através “de um outro” (fantoches,...). Participar em dramatizações. Cria e encena pequenas histórias, coordena o seu papel com o de outras crianças / adulto; Mostrar confiança e satisfação na representação de papéis.

Expressão Plástica

Representa a figura humana com todos os detalhes e alguns pormenores (brincos, botões, roupa...) Inventa e representar formas tridimensionais (3 D) Representa graficamente histórias, acontecimentos e vivências. Revelar criatividade e sentido estético nas produções. Demonstra interesse e preocupação com a apresentação dos seus trabalhos. Manifesta um progressivo controlo do traço e de orientação no espaço gráfico; Experimenta diversas técnicas e materiais; Exprime-se através da pintura, digitinta, recorte, colagem e modelagem.

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Expressão Musical

Escuta; Interpreta um repertório de canções simples; Compreender letras de canções e cria variações à letra original Reproduz ritmos e realiza batimentos silábicos correctamente; Exprime-se através da dança;

Reconhece e nomeia alguns instrumentos musicais; Identificar e associar o som de alguns instrumentos a personagens

Linguagem Oral e Abordagem à Escrita

Produz rimas e aliterações Segmenta silabicamente palavras Reconstrói palavras por agregação de sílabas Reconstrói sílabas por agregação de sons da fala Identifica palavras que começam ou acabam com a mesma sílaba Suprime ou acrescenta sílabas a palavras

Reconhece algumas palavras escritas do seu quotidiano Sabe onde começa e acaba uma palavra Isola e conta palavras em frases Conhece algumas letras Usa diversos instrumentos de escrita ( e.g.: lápis, caneta) Escreve o seu nome Produz escrita silábica Conhece o sentido direccional da escrita Sabe que as letras correspondem a sons Distingue letras de números Identifica e produz algumas letras maiúsculas e minúscula Faz perguntas e responde, demonstrando que compreendeu a informação transmitida oralmente Descreve acontecimentos, narra histórias com a sequência apropriada, incluindo as principais personagens Descreve pessoas, objectos e acções Partilha informação oralmente através de frases coerentes Recita poemas, rimas e canções

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Domínio da Matemática

Faz correspondências, regista e interpreta tabelas de duas entradas. Ordena no mínimo, números até 10. Associa quantidade ao número. Conta quantidades superiores a 10 e identifica numerais superiores a 10. Tem noção de conjunto e sabe quanto é mais um/menos relativamente a um conjunto até 10. Conhece e utilizar os ordinais: 1º, 2º e 3º. Compara objectos com base nos seus atributos (cor, tamanho, textura, forma...) Identifica figuras geométricas planas independentemente da sua posição ou tamanho: círculo, quadrado, triângulo, rectângulo e losango. Compara objectos com base na grandeza, peso e posição. Identifica os conceitos: grosso/fino, largo/estreito, leve/pesado;maior/menor Ordena sequências de 3 ou mais itens; Identifica posições face a um elemento de referência: em cima/em baixo; dentro/fora (interior/exterior); à frente/atrás; debaixo; à volta de; Resolve problemas simples aritméticos (adição/sutração). Cria e recria padrões e constrói modelos

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1º Ciclo

Competências a Privilegiar

Competências Gerais

Uma vez que as dez competências gerais enunciadas no Currículo Nacional do Ensino Básico

são passíveis de serem desenvolvidas ao longo de todo o primeiro ciclo, consideramos que

todas devem ser tidas em consideração. No entanto, deve haver liberdade suficiente para que

haja uma adaptação ao contexto de sala de aula, a ser feita pelo Projeto Curricular de Turma.

1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para

abordar situações e problemas do quotidiano;

2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e

tecnológico para se expressar;

3. Usar corretamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para

estruturar pensamento próprio;

4. Adotar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objetivos

visados;

5. Pesquisar, selecionar e organizar informação para a transformar em conhecimento

mobilizável;

6. Adotar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada, de decisões;

7. Realizar atividades de forma autónoma, responsável e criativa;

8. Cooperar com outros em tarefas e projetos comuns;

9. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspetiva pessoal e

interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.

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Competências Transversais

Partindo das competências definidas a nível nacional, entendemos que o presente

Projeto Curricular sugere o reforço das competências transversais seguintes:

a) Métodos de trabalho e de estudo;

b) Tratamento de informação;

c) Comunicação;

d) Estratégias cognitivas

e) Relacionamento interpessoal e de grupo.

Competências Transversais e Situações de Aprendizagem:

Métodos de trabalho e de estudo;

Participar em atividades e aprendizagens individuais e coletivas, de acordo com as regras

estabelecidas;

Identificar, selecionar e aplicar métodos de trabalho e de estudo;

Exprimir dúvidas ou dificuldades;

Analisar a adequação dos métodos de trabalho e de estudo formulando opiniões, sugestões e

propondo alterações;

Tratamento de Informação:

Pesquisar, organizar, tratar e produzir informação em função das necessidades, problemas a

resolver e dos contextos e situações.

Comunicação:

Utilizar diferentes formas de comunicação verbal, adequando a utilização do código linguístico

aos contextos e às necessidades;

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Resolver dificuldades ou enriquecer a comunicação através da comunicação não verbal com

aplicação das técnicas e dos códigos apropriados.

Estratégias Cognitivas:

Identificar elementos constitutivos das situações problemáticas;

Escolher e aplicar estratégias de resolução;

Explicitar, debater e relacionar a pertinência das soluções encontradas em relação aos

problemas e às estratégias adotadas.

Relacionamento interpessoal e de grupo:

Conhecer e atuar de acordo com as normas, regras e critérios de atuação pertinente, de

convivência, trabalho, de responsabilização e sentido ético das ações definidas pela

comunidade escolar nos seus vários contextos, a começar pela sala de aula.

Competências Específicas das Áreas Curriculares Disciplinares

As competências essenciais a desenvolver por ano de escolaridade nas áreas disciplinares

curriculares foram definidas pelo Conselho escolar.

Primeiro Ano

Língua Portuguesa

Comunicação oral:

Exprimir-se por iniciativa própria com progressiva autonomia e clareza.

Ler e reproduzir textos simples.

Reter informações a partir de um enunciado oral.

Comunicação escrita:

Conhecer e identificar as letras e alguns casos especiais, acabando por construir frases a partir

de imagens.

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Aperfeiçoar a competência escrita pela utilização de técnicas de auto e hetero-correcção.

Matemática

Números e operações.

Ler e escrever números até vinte.

Efetuar contagens de dois em dois e de três em três.

Calcular somas e subtrações.

Praticar o cálculo mental.

Ordenar números.

Resolver situações problemáticas simples.

Forma e espaço

Fazer e desfazer construções.

Reconhecer e representar figuras geométricas.

Grandezas e medidas.

Estabelecer relações de grandeza entre objectos e entre factos e acções que levem à noção de

factor temporal.

Reconhecer a necessidade de escolha de uma unidade para fazer medições.

Ordenar objectos segundo o critério que envolve a noção de capacidade.

Relacionar hora/dia/semana/mês e ano.

Conhecer notas e moedas em uso.

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Estudo do Meio

À descoberta de si mesmo, dos outros, do ambiente natural, dos materiais e objectos, das

instituições e das inter-relações e espaços.

Conhecer o nome próprio e de família, sexo, idade e endereço.

Conhecer as partes do corpo e aplicar as normas de higiene corporal.

Respeitar animais e plantas.

Conhecer e aplicar normas de prevenção rodoviária.

Descrever acções ao longo da semana.

Segundo Ano

Língua Portuguesa

Comunicação oral

Ler e reproduzir textos de complexidade crescente.

Formular perguntas e respostas a partir de excertos de pequenos textos, desenvolvendo a

leitura.

Comunicação escrita

Elaborar pequenos textos.

Escrever frases simples partindo de gravuras ou palavras fornecidas pela professora.

Ordenar frases.

Identificar e aplicar correctamente os casos especiais de leitura.

Conhecer de aspectos fundamentais da estrutura e funcionamento da Língua.

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Aperfeiçoar a competência escrita pela utilização de técnicas de auto e hetero-correcção.

Matemática

Números e operações

Ler e escrever números.

Praticar o cálculo mental.

Compor e decompor números.

Utilizar a simbologia <,> e =.

Relacionar a dezena com a unidade.

Substituir uma adição de parcelas iguais pela multiplicação.

Resolver situações problemáticas de complexidade crescente.

Forma e espaço

Fazer e desfazer construções.

Reconhecer e representar figuras geométricas em papel quadriculado.

Distinguir superfícies planas e curvas.

Grandezas e medidas

Reconhecer as notas e moedas em uso corrente.

Reconhecer a necessidade de escolha de uma unidade para fazer medições.

Relacionar hora/dia/semana/mês e ano.

Consultar o calendário.

Conhecer notas e moedas em uso.

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Estudo do Meio

À descoberta de si mesmo, dos outros, do ambiente natural, dos materiais e objectos, das

instituições e das inter-relações e espaços

Conhecer o seu corpo (órgãos dos sentidos, alimentação, higiene pessoal) e saber regras

relacionadas com a sua saúde.

Identificar sinais de perigo, informação, proibição e obrigação.

Aplicar regras de convivência social.

Identificar alguns serviços sociais e suas funções na comunidade.

Identificar algumas plantas e reconhecer o ambiente onde vivem.

Reconhecer a existência do ar.

Identificar animais domésticos e animais selvagens.

Reconhecer as suas características e os diferentes ambientes em que vivem.

Terceiro Ano

Língua Portuguesa

Comunicação oral

Exprimir-se respeitando a estruturação sintáctica da Língua.

Relatar acontecimentos e recriar histórias num ambiente de comunicação.

Comunicação escrita

Ler textos de forma expressiva e fluente.

Identificar elementos fundamentais da frase.

Construir pequenos textos correctamente por escrito.

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Distinguir diferentes tipos de textos.

Usar correctamente o dicionário.

Diferenciar a forma afirmativa e negativa na frase.

Organizar família de palavras.

Conhecer e utilizar os sinais de pontuação.

Identificar nomes, verbos, adjectivos.

Estabelecer relações de antinomia e sinonímia.

Matemática

Números e operações

Conhecer e ler números até mil.

Relacionar unidade, dezena, centena e milhar.

Conhecer e ler numerais até à décima.

Relacionar a décima com a unidade.

Decompor somas, diferenças e produtos.

Calcular produtos por dois algarismos.

Construir as tabuadas até à dos sete.

Calcular quocientes de números inteiros de três algarismos por um algarismo.

Calcular diferenças por empréstimo.

Conhecer e ler numerais até ao vigésimo.

Forma e espaço

Dominar conceitos básicos de geometria.

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Medir perímetros de polígonos.

Identificar sólidos geométricos.

Distinguir e representar rectas paralelas e perpendiculares.

Medir áreas em papel quadriculado.

Distinguir e traçar círculos e circunferências.

Grandezas e medidas

Relacionar metro, decímetro e centímetro.

Relacionar litro e decilitro.

Relacionar quilograma e grama.

Relacionar hora, dia, semana, mês e ano.

Consultar calendários e horários.

Estudo do Meio

À descoberta de si mesmo, dos outros e das instituições, do ambiente natural, das inter-

relações e espaços, dos materiais e objectos

Relacionar os órgãos do corpo com as funções vitais.

Conhecer algumas regras de primeiros socorros.

Conhecer factos e datas importantes da localidade.

Conhecer o relevo e os meios aquáticos da região.

Classificar animais e plantas.

Construir cadeias alimentares simples.

Conhecer os pontos cardeais.

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Realizar experiências simples com materiais e objectos.

Quarto Ano

Língua Portuguesa

Comunicação oral

Exprimir-se correctamente em diálogos, entrevistas, pequenos relatos.

Interpretar histórias, textos, avisos e instruções, utilizando um vocabulário verbal correcto.

Relatar acontecimentos vividos e ou imaginados.

Comunicação escrita

Ler com entoação e expressividade.

Produzir, por escrito, textos com diferentes intenções comunicativas.

Flexionar e aplicar verbos nos tempos principais.

Aplicar o grau dos adjectivos.

Identificar e usar os diferentes determinantes e os pronomes.

Classificar palavras quanto à acentuação.

Matemática

Números e operações

Ler e escrever números inteiros e decimais, do milhão à milésima.

Representar números numa recta graduada.

Reconhecer os múltiplos de um número.

Compreender e aplicar o algoritmo das quatro operações.

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Aplicar e regra da multiplicação e divisão por dez, cem, mil, uma décima, uma centésima ou

uma milésima.

Resolver situações problemáticas de complexidade crescente.

Fazer estimativas.

Forma e espaço

Identificar e construir a planificação de sólidos geométricos.

Traçar linhas e segmentos de recta.

Distinguir e traçar linhas paralelas e perpendiculares.

Reconhecer ângulos em objectos e figuras geométricas planas.

Desenhar e medir a amplitude de ângulos.

Desenhar utilizando a régua.

Distinguir raio, diâmetro e circunferência.

Grandezas e medidas

Identificar e aplicar unidades de comprimento, de capacidade e de massa.

Fazer estimativas e medições simples.

Calcular o perímetro.

Medir a área de figuras.

Comparar e medir volumes.

Estudo do Meio

À descoberta de si mesmo, dos outros e das instituições, do ambiente natural, das inter-

relações e espaços, dos materiais e objectos

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Possuir hábitos de higiene pessoal.

Aplicar regras para uma vida saudável, com a utilização de normas básicas de segurança.

Estruturar noções de espaço e de tempo.

Identificar elementos relativos à História e Geografia de Portugal.

Identificar elementos básicos do meio físico envolvente (relevo, rios, oceanos, continentes,

astros, fauna, flora…).

Identificar diferentes aglomerados populacionais.

Localizar Portugal na Europa e no mundo.

Reconhecer as diferentes actividades comerciais.

Reconhecer e aplicar regras de preservação ambiental.

Ao definir as competências essenciais relativas a cada ano de escolaridade, definimos

igualmente o que entendemos ser o perfil do nosso aluno no final do 1.º Ciclo do Ensino

Básico.

Áreas Não Curriculares

Ser assíduo e pontual.

Manifestar interesse pelas diversas actividades escolares e participar.

Empenhar-se na regulação de conflitos.

Manifestar auto-controlo das emoções negativas.

Cooperar com o grupo.

Ajudar os colegas.

Respeitar adultos e colegas, dentro e fora da escola.

Refletir sobre comportamentos e atitudes.

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Manifestar confiança nos conhecimentos e em si mesmo.

Autonomizar-se nas suas tarefas.

Organizar o seu trabalho diário.

Arrumar e manter arrumada a sua área de trabalho.

Definir estratégias de resolução de problemas.

Língua Portuguesa

Comunicar com clareza e autonomia.

Mostrar o domínio das técnicas básicas da leitura.

Reter informação oral.

Interpretar informação escrita.

Saber usar o dicionário.

Saber intervir com oportunidade.

Escrever diferentes tipos de texto com correcção ortográfica e gramatical.

Matemática

Dominar e aplicar as noções gramaticais apreendidas.

Reconhecer cardinais, ordinais, múltiplos, números inteiros e números decimais.

Reconhecer e operar somas, diferenças e produtos.

Reconhecer e efectuar divisões.

Reconhecer e efectuar operações como relação de operação inversa.

Decompor números.

Identificar e diferenciar figuras e sólidos geométricos.

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Representar figuras e sólidos geométricos.

Identificar superfície, face, aresta e vértice.

Identificar e traçar ângulos.

Usar o compasso para representar frisos e rosáceas.

Efectuar medições com as unidades adequadas.

Desenhar e traçar itinerários em plantas e mapas.

Identificar e usar instrumentos de medição do tempo.

Conhecer numerário – notas e moedas do euro.

Medir e calcular perímetros.

Determinar áreas de polígonos.

Resolver situações problemáticas de complexidade crescente.

Desenvolver o cálculo mental.

Estudo do Meio

Identificar e enunciar órgãos dos sentidos.

Reconhecer e identificar funções corporais.

Associar órgãos a sistemas e enumerá-los.

Conhecer e aplicar as regras de higiene pessoal básicas.

Identificar, reconhecer e enunciar diferentes instituições.

Reconhecer a importância da preservação da saúde.

Reconhecer e respeitar regras de segurança.

Identificar e descrever actividades e costumes tradicionais.

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Identificar e descrever actividades dos seres humanos.

Identificar e diferenciar meios de comunicação.

Reconhecer a existência de corpos celestes.

Identificar e atribuir qualidades a estrelas e planetas.

Identificar processos de orientação.

Reconhecer movimentos de deslocação dos seres vivos.

Observar, identificar e descrever características de diferentes seres vivos.

Comparar animais e plantas.

Observar, relatar e registar as condições atmosféricas diárias e as relacionadas com as

estações do ano.

Recolher amostras de rochas e identificá-las.

Saber manipular objectos do quotidiano atribuindo-lhe funções.

Realizar experiências com ar e inferir a sua existência reconhecendo a sua importância.

Realizar experiências com luz, com magnetos e realizar experiências com força mecânica.

Áreas das Expressões.

Adquirir e expressar um sentido de estética.

Adequar materiais a efeitos pretendidos.

Criar ilustrações adequadas a textos.

Reproduzir ritmos simples.

Entoar canções infantis.

Usar os sons corporais como produção encadeada sonora.

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Jogar sem se magoar e sem magoar os outros.

Receber e executar ordens.

Conhecer regras de jogos.

Divertir-se com exercícios de ginástica simples e associados a ritmos.

Participar na criação de histórias e personagens.

Adequar atitudes a perfis das personagens criadas.

Naturalmente que todas estas competências assentam em aprendizagens activas e

significativas, valorizando constantemente os conhecimentos e as capacidades prévias de

cada aluno. Só deste modo, o processo complexo de ensino-aprendizagem faz sentido e

assume os contornos desejáveis e definidos pelas directrizes da legislação vigente.

Avaliação

A avaliação terá as funções de estimular o sucesso educativo de todos os alunos, contemplar

os vários ritmos de aprendizagem, detectar erros que serão interpretados como um sintoma

de falta de domínio das operações necessárias para a resolução de problemas (pelo que serão

uma fase do processo de aprendizagem) e de garantir o controlo da qualidade do ensino.

A avaliação adquire assim um carácter formativo, sistemático e contínuo, implicando

momentos de diálogo com os alunos, com os outros professores e os encarregados de

educação.

Instrumentos de Avaliação

Os instrumentos de avaliação contemplarão diferentes documentos elaborados pelos

professores titulares de turma, para a recolha de informações necessárias ao processo de

avaliação dos alunos.

Deste modo, realizar-se-ão:

fichas de avaliação formativa e sumativa;

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grelhas de auto-avaliação;

grelhas de hetero-avaliação;

grelhas de observação e registo.

Critérios de Avaliação

Os critérios de avaliação das competências essenciais e transversais serão expressos através

de uma terminologia comum, possibilitando uma leitura global, clara e compreensiva dos

vários níveis de desempenho:

Níveis Competências Essenciais Competências Transversais

Não Satisfaz

Não adquire as competências definidas; Revela grandes falhas ao nível da compreensão, aplicação e análise.

-Manifesta desinteresse e falta de empenhamento pela aprendizagem. -Não interioriza atitudes e valores fundamentais e uma correcta socialização. -Não participa nem coopera na vida cívica de forma crítica e responsável. -Não conhece, aplica, nem selecciona técnicas de estudo. -Não revela autonomia.

Satisfaz

Revela ainda dificuldades na aquisição das aprendizagens elementares a nível de conceitos e factos. Revela algumas dificuldades e/ou incorrecções na compreensão, aplicação e análise.

-Manifesta sentido de responsabilidade, interesse e empenhamento. -Interioriza algumas atitudes e valores fundamentais a uma correcta socialização. -Participa e coopera na vida cívica de forma crítica e responsável. -Conhece, aplica e selecciona diversas técnicas de estudo. -Revela pouca autonomia.

Satisfaz Bastante

Adquire com facilidade as aprendizagens elementares a nível de conceitos e factos.

-Manifesta muito interesse e empenho na vida escolar. -Interioriza atitudes e valores fundamentais a uma correcta

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Revela facilidade ao nível de compreensão, aplicação e síntese.

socialização. -Participa e coopera na vida cívica de forma crítica e responsável e revela iniciativa. -Conhece, aplica e selecciona diversas técnicas de estudo, adaptando-as às suas necessidades ou às do grupo.

Excelente

Desenvolve com facilidade os conhecimentos adquiridos. Compreende e aplica com facilidade e originalidade os conhecimentos a novas situações. Revela bastante facilidade ao nível da análise, síntese.

-Revela muito interesse e empenho na vida escolar. -Interioriza atitudes e valores fundamentais a uma correcta socialização, aplicando-os. -Conhece, aplica e selecciona diversas técnicas de estudo, adaptando-as às suas necessidades ou às do grupo. -Trata, pesquisa, organiza e produz informação em função de tarefas orientadoras, de forma autónoma. -Revela muita autonomia.

Modalidades de Avaliação

Existem 3 tipos de avaliação: a diagnóstica, a formativa e a sumativa. Em todas elas devem ser

respeitadas as competências essenciais e transversais definidas pelo Conselho Escolar para

cada ano de escolaridade, tendo sempre em vista o perfil desejável do aluno no final do 1.º

ciclo.

A avaliação diagnóstica identifica as aprendizagens e competências que o aluno possui numa

determinada área antes de se iniciar/reiniciar uma actividade educativa.

A avaliação formativa assume carácter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e

da aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação. É

da responsabilidade dos professores titulares e coadjuvantes, em diálogo com os Alunos,

Encarregados de Educação e Serviço de Psicologia e Terapia da Fala.

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Compete ao Conselho Escolar, a partir dos dados da avaliação formativa, mobilizar e

coordenar os recursos existentes com vista a desencadear respostas adequadas às

necessidades dos alunos.

A avaliação sumativa consiste na criação de uma síntese das informações recolhidas, no fim

de cada período lectivo, sobre o desenvolvimento das aprendizagens e das competências

definidas para cada área curricular, no quadro do projeto curricular de turma respectivo.

A informação resultante da avaliação sumativa é da responsabilidade do professor titular de

turma e expressa-se de forma descritiva, de acordo com uma ficha de avaliação elaborada e

aprovada em conselho escolar.

Sempre que se realiza uma avaliação sumativa cabe ao professor titular de turma, em

articulação com o conselho escolar, reanalisar o projeto curricular de turma, com vista à

introdução de eventuais reajustamentos ou apresentação de propostas para o ano lectivo

seguinte

Frequência da Avaliação

Foram definidas em Conselho Pedagógico as seguintes regras de base que determinam o

processo de avaliação sumativa ao nível das competências essenciais. Serão realizadas duas

fichas de avaliação e uma prova global por período, nas áreas de Língua Portuguesa,

Matemática e Estudo do Meio.

Comunicação e Divulgação do Projeto

A comunicação e divulgação de qualquer projeto curricular, junto da comunidade são muito

importantes. Assim sendo, para divulgar o nosso trabalho, propomo-nos fazer uma Festa final

de Ano com os trabalhos realizados. Elaboraremos convites que serão entregues não só a

todos os que irão participar no projeto, assim como, aos pais, e à comunidade envolvente.

Na elaboração da Festa, propriamente dita, pretende-se que toda a equipa participe,

especialmente as crianças. Toda a planificação relativa à festa será decidida em reuniões com

a equipa pedagógica.

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9 AVALIAÇÃO

A avaliação constitui um elemento fundamental a ter em atenção na construção de um

Projeto Curricular, esta deverá estar presente em todas as fases da sua elaboração e

concretização.

A avaliação dá um panorama geral do desenrolar de um projeto e permite a reflexão/ reformulação

das atitudes de todos os intervenientes no processo de ensino-aprendizagem.

O educador/ professor enquanto principal promotor do desenvolvimento global da criança,

avalia para poder reflectir sobre a sua actuação enquanto docente e sobre as aprendizagens

das crianças/ alunos. Avaliar o processo e os efeitos, implica tomar consciência da acção para

adequar o processo educativo às necessidades das crianças e do grupo e à sua evolução.

Neste sentido, a avaliação é um suporte do planeamento e será sempre feita de uma forma

contínua, recorrendo-se à observação, registos e comunicação e à partilha com outros adultos

que também têm responsabilidades na sua educação nomeadamente, colegas, auxiliares de

acção educativa e, também, os pais.

No que se refere ao nosso Projeto Curricular, a avaliação está presente ao longo do processo,

no final de cada actividade integradora. Assim, planificamos uma avaliação diferenciada,

contínua e formativa.

Esta avaliação permite-nos sistematizar os passos que já foram dados, reflectir quais as

mudanças a serem efectuadas e escolher o melhor caminho a percorrer para alcançar os

objetivos do Projeto.

Para sabermos se os objetivos propostos foram ou não alcançados, propomo-nos a realizar

uma avaliação final e sumativa. Pretendemos também reunir ao longo do ano, analisando os

dados que vão sendo recolhidos com base nos trabalhos das crianças e nos registos de

observação feitos pelo educador durante as várias fases do projeto.

Esta avaliação sumativa poderá ir de encontro ou não com os objetivos gerais e conteúdos

programáticos do próprio projeto. Se por acaso esta avaliação não constituir um considerável

grau de satisfação, servirá para a tomada de novas decisões, novos passos, novas experiências

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e aprendizagens. No entanto, constituirá, mesmo assim, bases para uma reflexão e para a

planificação de um novo ponto de partida.

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