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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TCE - Escola de Engenharia TEM - Departamento de Engenharia Mecânica PROJETO DE GRADUAÇÃO II Título do Projeto : ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO MECÂNICO DO POLIPROPILENO EM ENSAIO DE TRAÇÃO UNIAXIAL Autores : ANTÔNIO LUIZ SALGADO DE ABREU JUNIOR LUCAS DE SOUZA PIMENTEL Orientador : JOÃO MARCIANO LAREDO DOS REIS ________________________________________________ Data : Agosto de 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

TCE - Escola de Engenharia

TEM - Departamento de Engenharia Mecânica

PROJETO DE GRADUAÇÃO II

Título do Projeto :

ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO MECÂNICO DO POLIPROPILENO EM ENSAIO

DE TRAÇÃO UNIAXIAL

Autores :

ANTÔNIO LUIZ SALGADO DE ABREU JUNIOR

LUCAS DE SOUZA PIMENTEL

Orientador :

JOÃO MARCIANO LAREDO DOS REIS

________________________________________________

Data : Agosto de 2016

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ANTÔNIO LUIZ SALGADO DE ABREU JUNIOR

LUCAS DE SOUZA PIMENTEL

ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO MECÂNICO DO POLIPROPILENO EM ENSAIO DE

TRAÇÃO UNIAXIAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheiro Mecânico.

Orientador:

Prof. JOÃO MARCIANO LAREDO DOS REIS

Niterói

2016

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DEDICATÓRIA

Lucas:

Dedico esta monografia aos meus pais e irmãos que me deram muito apoio

nos momentos mais difíceis da minha vida, à minha namorada que sempre

esteve ao meu lado em todos os momentos, aos professores que se importam

com os alunos e sempre estiveram dispostos a ajudar e a todos que de certa

forma fizeram parte dessa caminhada, especialmente os amigos do escritório.

Antônio:

Dedico esta monografia a minha família que sempre que eu pensava em

desistir, me davam forças para continuar, sendo pessoas especiais na minha

vida, que me ensinaram valores e obrigações que me permitiram chegar neste

momento. Também dedico este trabalho para meus amigos do escritório e para

minha namorada, que sempre me ajudaram nas dificuldades da vida.

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AGRADECIMENTOS

Lucas e Antônio:

Agradeço а Deus pois sеm ele еu nãо teria forças pаrа essa longa jornada,

agradeço а meus professores е аоs meus colegas quе mе ajudaram nа

conclusão dа monografia. À minha família, pоr sua capacidade dе acreditar еm

mіm е investir еm mim. Mãe, sеu cuidado е dedicação fоі que deram, еm alguns

momentos, а esperança pаrа seguir. Pai, sυа presença significou segurança е

certeza dе quе não estou sozinho nessa caminhada.

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RESUMO

O polipropileno é um polímero termoplástico pertencente ao grupo das

poliolefinas que inclui os polietilenos e polibutenos, com ampla faixa de

propriedades. Estas características têm permitido o crescimento contínuo no

consumo mundial deste material.

O polipropileno tem forte resistência química e baixo peso específico. Por isso

ele é recomendado na fabricação de peças estruturais (dutos, tanques) utilizadas

nas indústrias de processos em geral. Outra propriedade marcante do

polipropileno é a sua atoxidade, que o torna ideal para as indústrias alimentícias

e farmacêuticas.

Este estudo visa determinar a influência da taxa de deformação no

comportamento mecânico do polipropileno. As taxas de deformação utilizadas

variam entre 8.3x10-6 s-1 to 8.3x10-2 s-1.

Verificou-se que a taxa de deformação influencia, significativamente, o

comportamento mecânico do material.

Palavras-Chave: Polipropileno; ensaio de tração; Engenharia Mecânica.

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ABSTRACT

Polypropylene is a thermoplastic polymer belonging to the group of polyolefins

including polyethylenes and polybutenes, with a wide range of properties. These

features have allowed the continued growth in world consumption of this material.

Polypropylene has high chemical resistance and low specific weight. It is

recommended in the manufacture of structural parts (pipelines, tanks) used in the

process industries. Another remarkable property of polypropylene is it non-

toxicity, which makes it ideal for food and pharmaceutical industries.

This study aims to determine the influence of strain rate in the tensile

properties of polypropylene. Strain rate varies from 8.3x10-6 s-1 to 8.3x10-2 s-1.

We verified that strain rate influences, significantly, the mechanical behavior

of the Polypropylene.

Key-Words: Polypropylene; Tensile Test; Mechanical Engineering.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

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Figura 1 - Representação gráfica do polipropileno. .......................................... 13

Figura 2 - Ilustração da reação de polimerização do propileno. ....................... 16

Figura 3 - Ilustração do processo de fabricação do PP, a partir do petróleo. ... 17

Figura 4- As imagens demonstram alguns exemplos de produtos produzidos com o PP.................................................................................................................. 19

Figura 5 – Desenhos dos Corpos de Prova...................................................... 22

Figura 6 – Serrote de Fita MANROD MR-275 .................................................. 23

Figura 7 – Tiras dos Corpos de Prova .............................................................. 24

Figura 8 – Fresadora CLARK FFR-45 .............................................................. 24

Figura 9 – Corpo de Prova ............................................................................... 25

Figura 10 – O comportamento tensão-deformação para polímeros frágeis (curva A), plásticos (curva B) e altamente elásticos (elastômeros)(curva C). ............. 27

Figura 11 – Ensaio de Tração sendo realizado ................................................ 28

Figura 12 - Gráfico da Tensão Verdadeira x Deformação Verdadeira em diferentes velocidades de deformação. ............................................................ 31

Figura 13 - Gráfico comparativo do Modelo Experimental com o Modelo Teórico ......................................................................................................................... 33

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Propriedades do Polipropileno........................................................ 18

Tabela 2 - Valores correspondentes das Taxas de Deformação e as Velocidades de Deformação ................................................................................................. 30

Tabela 3 - Parâmetros do material ................................................................... 32

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 13 1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 13

1.2 OBJETIVO ...................................................................................................................... 14

1.3 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO ...................................................................................... 14

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................... 16

3 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................ 21 3.1 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS ......................................................................................... 21

3.2 CONFECÇÃO DOS CORPOS DE PROVA .......................................................................... 22

3.3 ENSAIO MECÂNICO ........................................................................................................ 25

3.3.1 ENSAIO TRAÇÃO DO PP ............................................................................................. 26

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................. 29 4.1 DEFINIÇÕES ................................................................................................................... 29

4.2 RESULTADOS EXPERIMENTAIS ...................................................................................... 30

4.3 MODELAGEM.................................................................................................................. 32

4.4 COMPARAÇÃO DO MODELO PROPOSTO COM OS RESULTADOS EXPERIMENTAIS 33

5 CONCLUSÕES .............................................................................................................. 34 5.1 ANÁLISES CONCLUSIVAS ............................................................................................... 34

5.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS..................................................................... 34

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 35

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1. INTRODUÇÃO

1.1 Apresentação

A origem da palavra polímero vem do grego poli (muitos) e mero (unidade de

repetição). Assim, um polímero é uma macromolécula composta por muitas (dezenas

de milhares) de unidades de repetição denominadas meros, unidos por ligação

covalente. A matéria-prima para produção de um polímero é o monômero, isto é, uma

molécula com uma (mono) unidade de repetição.[2]

Os materiais plásticos hoje em dia, representam um imenso grupo que se distingue

quase em sua totalidade, pelo fato de ser desenvolvidos pelo homem, e são

consideradas substâncias macromoleculares e em sua maioria orgânicas, além de ser

utilizados a cada dia mas, em diferentes e novos campos de aplicação.

O polipropileno é uma das resinas termoplásticas (aquelas que se deformam com

o calor) mais consumidas no mundo. Desde a sua introdução no mercado em 1954, o

consumo tem grande crescimento. Em 2013, a demanda mundial por PP foi superior

a 55 milhões de toneladas. Embora seja grande, há previsões para aumento da

demanda de polipropileno para os próximos seis anos, em até 6%.[6] O polipropileno

possui um bom equilíbrio de propriedades que podem ser adaptadas a uma ampla

gama de processos de produção e aplicações. Ele pode ser identificado em materiais

através do símbolo triangular de reciclável, com um número "5" por dentro e as letras

"PP" por baixo. A sua forma molecular é (C3H6)n.

.

Figura 1 - Representação gráfica do polipropileno.

Fonte: pt.wikipedia.org

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O PP pertence à família dos termoplásticos, mas utilizados na atualidade pelo

homem, superando o ferro, o aço, a madeira, o couro, e até outros materiais de sua

mesma família. Sua larga gama de propriedades faz com que seja adequado para

uma grande variedade de aplicações em diferentes setores, além de supor uma

alternativa, bem mais econômica. Devido a isto, o emprego deste material esta

crescendo, obrigado em grande parte, ao desenvolvimento de novos e melhores

produtos.

1.2 Objetivo

O presente trabalho teve como objetivo a modelagem matemática da reação do

polipropileno quando submetido a um ensaio de tração uniaxial a diferentes

velocidades de deformação. Para o ensaio, foram feitos corpos de prova com o

polipropileno, segundo a norma ASTM D638 – 08 (ASTM, 2008).

A partir deste estudo, será desenvolvido leis constitutivas que conjugam

características viscoelásticas de forma a permitir e analisar o comportamento

encontrado em materiais de polipropileno em diferentes velocidades de deformação.

1.3 Estrutura da dissertação

No primeiro capítulo é feita uma apresentação sobre os aspectos introdutórios

gerais do assunto abordado, centrando o estudo e fazendo uma exposição do

problema, da maneira como o mesmo é tratado e considerando o levantamento os

objetivos que nortearam o estudo e a metodologia utilizada.

Na sequência do trabalho são apresentados quatro capítulos organizados da

seguinte forma: O segundo capítulo refere-se à fundamentação teórica formada

através das informações encontradas na literatura. Esse capítulo aborda como tema

à propriedade dos polímeros, características do polipropileno, conceitos do PP e

considerações finais.

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No terceiro capítulo, o estudo é apresentado de forma detalhada, mostrando os

materiais e métodos utilizados para análise.

No quarto capítulo são apresentados os resultados e discussões sobre o estudo e

apresentada a análise do modelo.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O polipropileno é uma das resinas termoplásticas (aquelas que se deformam com

o calor) mais consumidas no mundo. Desde a sua introdução no mercado em 1954, o

consumo tem grande crescimento. Em 2013, a demanda mundial por PP foi superior

a 55 milhões de toneladas. Embora seja grande, há previsões para aumento da

demanda de polipropileno para os próximos seis anos, em até 6%.[6]

O polímero polipropileno é produzido através da polimerização do monômero

propeno, usando um catalisador estereoespecifico, formando cadeias longas. As

macromoléculas de PP podem conter milhares de unidades monoméricas. O termo

estereoespecifico do catalisador se refere à característica de controlar a posição do

grupo metila na cadeia polimérica de forma ordenada. O propeno, nome oficial pela

IUPAC, também chamado propileno, é um hidrocarboneto insaturado (alceno) de

fórmula C3H6 , apresentando-se normalmente como um gás incolor e altamente

inflamável. É produzido durante o craqueamento do petróleo e na gaseificação do

carvão. Ele é uma das maiores matérias-primas da indústria petroquímica.[7]

Figura 2 - Ilustração da reação de polimerização do propileno.

Fonte: SHREVE, R. N.; BRINK JR, J. A. Indústrias de processos químicos.

O polipropileno pode ser visto como um conjunto de três tipos: homopolímero,

copolímero heterofásico e copolímero estatístico. Cada um desses possui aplicações

específicas.

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O homopolímero é o mais rígido e cristalino, sendo aplicado tipicamente na forma

de fibras ou em peças sujeitas a altas temperaturas.

O copolímero estatístico se obtém pela adição de eteno ao propeno. O produto é

um pouco mais resistente ao impacto que o homopolímero e apresenta melhores

propriedades ópticas.

O copolímero heterofásico é fabricado em duas etapas de polimerização. O

homopolímero é produzido em uma primeira etapa. Esse material segue para um

segundo reator onde então é realizada a copolimerização do propeno com eteno. O

resultado é um copolímero de etileno-propileno disperso regularmente em uma matriz

de PP homopolímero. A proporção de eteno é bem mais elevada do que na produção

do copolímero randômico. A parte copolimerizada se torna emborrachada, o que

melhora a absorção da energia no impacto.

Na polimerização do polipropileno são utilizados catalisadores e os processos de

produção podem ser: polimerização em solução, polimerização em suspensão,

polimerização em massa e em fase gasosa.

Figura 3 - Ilustração do processo de fabricação do PP, a partir do petróleo.

Fonte: SHREVE, R. N.; BRINK JR, J. A. Indústrias de processos químicos.

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O polipropileno é um termoplástico com forte resistência química e baixo peso

específico. Por isso ele é recomendado na fabricação de peças estruturais (dutos,

tanques) utilizadas nas indústrias de processos em geral. Outra propriedade marcante

do polipropileno é a sua não toxidade, que o torna ideal para as indústrias alimentícias

e farmacêuticas. Suas propriedades lhe dão aplicabilidade em uma serie de

necessidades industriais, um bom equilíbrio de propriedades interessantes para

produzir muitos produtos manufaturados, não se oxida, nem se deteriora, reduz

a permeabilidade, tem alta resistência aos ambientes alcalinos e ácidos, possui

boa tenacidade.

Abaixo se encontra uma tabela com suas principais propriedades físicas e

químicas.

Tabela 1 – Propriedades do Polipropileno

O comportamento mecânico de um polímero, ou seja, sua deformação em resposta

a um carregamento aplicado, e as características de escoamento são de extrema

importância para a determinação da funcionalidade do produto final. Para muitos

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materiais polimérico, o simples ensaio de tensão-deformação é empregado para

caracterização de alguns parâmetros mecânicos[2].

As propriedades mecânicas dos polímeros são especificadas através dos mesmos

parâmetros usados para os metais, isto é, o módulo de Young, tensão e deformação

no escoamento, tensão máxima, tensão e deformação na ruptura e tenacidade. As

características mecânicas dos polímeros são muito sensíveis à taxa de deformação,

à temperatura e a natureza química do ambiente (a presença de água, oxigênio,

solventes orgânicos, etc.), daí a grande influência desses fatores nas curvas tensão-

deformação destes materiais[2,3].

As principais aplicações do polipropileno, sem definir seu tipo, são embalagens,

rótulos, fibras para tecidos (usadas em cordas, carpetes e roupas íntimas), artigos de

papelaria, equipamentos de laboratório, peças automotivas, utensílios domésticos,

móveis, sacos para grãos, copos descartáveis, seringas de injeção, tampas de garrafa

PET ou de vidro, peças de eletrodomésticos, objetos para construção civil, recipientes

resistentes a solventes, ácidos e bases, mantas absorventes de material oleoso e

objetos diversos.

Figura 4- As imagens demonstram alguns exemplos de produtos produzidos com o PP

Fonte: www.plastico.com.br

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O presente trabalho teve como objetivo a modelagem matemática da reação do

polipropileno quando submetido a um ensaio de tração uniaxial a diferentes

velocidades de deformação. Para o ensaio, foram feitos corpos de prova com o

polipropileno, segundo a norma ASTM D638 – 08 (ASTM, 2008).

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3. MATERIAIS E MÉTODOS

A produção dos corpos de prova ocorreu no Laboratório de Tecnologia Mecânica

(LTM-UFF) e os posteriores ensaios foram realizados no Laboratório de Ensaios em

Dutos (LED-UFF). As etapas dos experimentos são descritas da seguinte forma:

I – Obtenção do Polipropileno – Aquisição junto à empresa Ciplast, das chapas

de polipropileno.

II – Marcação no Molde – Desenho dos modelos de Corpo de Prova

padronizados segunda a Norma ASTM D638 nas chapas de polipropileno.

III – Cortes na Serra – Corte em tiras para posterior usinagem no Serrote de Fita

MANROD MR-275.

IV – Usinagem na Fresadora – Usinagem das tiras de PP nos moldes

desenhados na Fresadora CLARK FFR-45.

V – Ajustes finos com a Lima – Retirada das rebarbas e ajustes utilizando a lima.

VI – Ensaio de Tração – Ensaio utilizando a Máquina Universal de Ensaio

SHIMADZU AG-X 100kN.

VII – Análise dos Resultados – Análise dos dados obtidos nos Ensaios.

3.1 Equipamentos Utilizados

Os equipamentos utilizados para a confecção dos corpos de prova e o posterior

ensaio foram os seguintes:

I – Molde de Corpos de Prova normalizados segundo a norma ASTM D638;

II – Serrote de Fita MANROD MR-275;

III – Fresadora CLARK FFR-45;

IV – Lima;

V – Máquina Universal de Ensaio SHIMADZU AG-X.

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Para a análise dos dados foram utilizados dois Softwares, são eles:

I – Microsoft Excel;

II – Curve Expert.

3.2 Confecção dos Corpos de Prova

Com a chapa de polipropileno e o molde normalizado em mãos, foram desenhados

30 corpos de prova na chapa igualmente espaçados.

Figura 5 – Desenhos dos Corpos de Prova

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23

Em seguida, utilizando a Serra, cortamos tiras de aproximadamente 200mm x

40mm de forma que em cada tira houvesse 1 corpo de prova desenhado.

Figura 6 – Serrote de Fita MANROD MR-275

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Figura 7 – Tiras dos Corpos de Prova

Então, utilizando a Fresadora, as tiras foram usinadas para se obter o formato do corpo de prova.

Figura 8 – Fresadora CLARK FFR-45

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Para pequenos ajustes de dimensão e retirada de rebarbas, para minimizar o

máximo possível de concentradores de tensão, utilizamos a lima.

Figura 9 – Corpo de Prova

3.3 Ensaio Mecânico

Em um projeto de engenharia qualquer, é essencial conhecer o comportamento

mecânico dos materiais empregados, isto é, como o material reage de acordo com as

condições impostas. Estas condições de uso são, por exemplo, temperatura,

desgaste, tipo de carga aplicada e sua frequência de aplicação, ambiente, entre

outros.

A determinação das propriedades mecânicas de um material é realizada por meio

de vários ensaios. Geralmente esses ensaios são destrutivos, pois promovem a

ruptura ou a inutilização do material. Existem ainda os ensaios chamados não-

destrutivos, utilizados para determinação de algumas propriedades físicas do metal,

bem como para detectar falhas internas do mesmo.

Os ensaios mecânicos são realizados pela aplicação, em um material, de um dos

tipos de esforços possíveis (tração, compressão, flexão, torção, cisalhamento e

pressão interna), para determinar a resistência do material a cada um desses

esforços.[10]

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26

Neste trabalho foi utilizado o Ensaio de Tração para determinar propriedades do

Polipropileno.

3.3.1 Ensaio Tração do PP

No ensaio de tração, uma amostra é deformada, geralmente até a sua fratura,

mediante uma carga de tração gradativamente crescente que é aplicada

uniaxialmente ao longo do eixo mais comprido de um corpo de prova.

Durante os ensaios, a deformação fica confinada à região central, mais estreita, do

corpo de prova, que possui uma seção reta uniforme ao longo de seu comprimento.

O corpo de prova é preso pelas suas extremidades nas garras de fixação de testes.

A máquina de ensaios de tração é projetada para alongar o corpo de prova a uma taxa

constante, além de medir contínua e simultaneamente a carga instantânea aplicada e

os alongamentos resultantes.[2]

Com esse tipo de ensaio, pode-se afirmar que praticamente as deformações

promovidas no material são uniformemente distribuídas em todo o seu corpo, pelo

menos até ser atingida uma carga máxima próxima do final do ensaio e, como é

possível fazer com que a carga cresça numa velocidade razoavelmente lenta durante

todo o teste, o ensaio de tração permite medir satisfatoriamente a resistência do

material. A uniformidade da deformação permite ainda obter medições precisas da

variação dessa deformação em função da tensão aplicada.

A precisão de um ensaio de tração depende, evidentemente, da precisão dos

aparelhos de medida de que se dispõe. Com pequenas deformações, pode-se

conseguir uma precisão maior na tensão do que quando são atingidas grandes

deformações do material, onde a leitura dos valores numéricos fica mais difícil, devido

à grande variação da deformação em função da tensão aplicada. Mesmo no início do

ensaio, se esse não for bem conduzido, grandes erros poderão ser cometidos, como

por exemplo, se o corpo de prova não estiver bem alinhado, os esforços assimétricos

que aparecerão levarão a falsas leituras das deformações para uma mesma carga

aplicada. Deve-se, portanto, centrar bem o corpo de prova na máquina para que a

carga seja efetivamente aplicada na direção do seu eixo longitudinal.[2]

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27

A partir dos dados obtidos pela máquina, é construído o gráfico tensão x

deformação. A figura a seguir demonstra o comportamento de diferentes tipos de

polímeros.

Figura 10 – O comportamento tensão-deformação para polímeros frágeis (curva A), plásticos (curva B) e

altamente elásticos (elastômeros)(curva C).

Fonte: CALLISTER JR. W. D., Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. 5 ª ed.

Para os ensaios de tração do Polipropileno foi utilizada a Máquina de Ensaios

Universal SHIMADZU AG-X, equipada com garras mecânicas e sistema ótico

(extensômetro de não contato) e célula de carga com capacidade máxima de até 100

kN. A figura 10 mostra o ensaio de tração sendo realizado.

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28

Figura 11 – Ensaio de Tração sendo realizado

Foram testados amostras de PP confeccionados de acordo com o procedimento da

ASTM D 638(08) Standard Test Method for Tensile Properties of Plastics.[1]

Para que fosse determinado a dependência da taxa de deformação foram utilizadas

5 velocidades de deformação diferentes, são elas: 0,05mm/min, 0,5mm/min,

5mm/min, 50mm/min e 500mm/min. Os ensaios foram realizados todos à temperatura

ambiente para que não houvesse a influência da temperatura, e consequente erros

de análise.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 Definições

Antes da apresentação dos resultados, é necessário apresentar algumas definições

básicas de engenharia. A deformação de engenharia e a tensão de engenharia, que

são medidas experimentalmente, também chamadas de deformação simples e tensão

simples, são representadas, respectivamente, por:

𝜀(𝑡) =∆𝑙(𝑡)

𝑙0 (1)

𝜎(𝑡) =𝐹(𝑡)

𝐴0 (2)

Onde 𝑙0 é o comprimento inicial do corpo de prova, ∆𝑙(𝑡) é o alongamento do

mesmo em função do tempo, 𝐹(𝑡) é a força necessária para alongar o corpo de prova,

medida experimentalmente, na direção axial e 𝐴0 é a área da seção transversal inicial.

Introduzindo o conceito de deformação e tensão verdadeiras, o qual considera uma

variação de volume desprezível, obtemos:

𝜀𝑡 = ln(1 + 𝜀) (3)

𝜎𝑡 = 𝜎(1 + 𝜀) (4)

Para efeitos de cálculos necessitaremos do valor da taxa de deformação, que é a

variação da deformação por unidade de tempo, representada por:

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30

𝜀̇ =𝜕𝜀

𝜕𝑡 (5)

Sendo a deformação uma grandeza adimensional, a taxa de deformação possui a

unidade s-1.

4.2 Resultados Experimentais

As taxas de deformação foram definidas com base na definição das velocidades de

carregamento dos ensaios. A norma ASTM D 638 – 08 (ASTM, 2008), especifica uma

velocidade de 5 mm/min, porém, para caracterizarmos a dependência da taxa de

deformação, também, utilizamos as seguintes velocidades:

Tabela 2 - Valores correspondentes das Taxas de Deformação e as Velocidades de Deformação

Velocidade de Deformação Taxa de deformação (�̇�)

0,05 mm/min 8,3 x 10-6 s-1

0,5 mm/min 8,3 x 10-5 s-1

5 mm/min 8,3 x 10-4 s-1

50 mm/min 8,3 x 10-3 s-1

500 mm/min 8,3 x 10-2 s-1

A partir dos resultados dos testes realizados em laboratório, traçamos o gráfico

Tensão x Deformação de todas as velocidades de deformação. Consideramos a

deformação real até um alongamento de 20% do tamanho inicial, pois essa

deformação já é suficiente para a grande maioria das aplicações do Polipropileno. A

figura 11 mostra a comparação dos resultados.

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Figura 12 - Gráfico da Tensão Verdadeira x Deformação Verdadeira em diferentes velocidades de

deformação.

Pode-se observar uma clara dependência entre a resistência e a taxa de

deformação aplicada. Quanto maior é a taxa de deformação maior é a resistência

mecânica do PP, e a recíproca também é verdadeira. Neste ensaio, por considerar

apenas uma deformação de 20%, não percebemos a diferença, mas a ductilidade do

material diminui com o aumento da taxa de deformação.

A partir disto foi proposto uma formulação, ou um modelo matemático, simplificado

que pudesse descrever o comportamento do Polipropileno de acordo com sua taxa de

deformação dentro da faixa de 0,05mm/min até 500mm/min.

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4.3 Modelagem

Utilizando os dados obtidos na máquina e o gráfico, foi escolhida uma equação que

bastante se aproximava com as curvas Tensão x Deformação Verdadeiras. A equação

utilizada tem a seguinte forma:

𝜎𝑡 = 𝑎(𝜀̇)[1 − exp(−𝑏(𝜀̇)𝜀𝑡)] (6)

Utilizando o Software Curve Expert obtemos os valores das constantes 𝑎 e 𝑏, para

cada taxa de deformação correspondente. Encontrando um valor constante de 𝑏 para

todas as velocidades de deformação, e uma equação que representa o valor de 𝑎 em

função da taxa de deformação. Temos então que.

𝑎(𝜀̇) = 𝑎1𝑙𝑛(𝜀̇) + 𝑎2 (7)

A tabela 2 representa os valores dos parâmetros encontrados nas equações (6) e

(7).

Tabela 3 - Parâmetros do material

𝒂𝟏(Mpa) 𝒂𝟐 𝒃

1,47 39,38 57

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4.4 Comparação do Modelo Proposto com os Resultados Experimentais

Para determinar a precisão do modelo proposto, as curvas dos resultados

experimentais foram comparadas com o modelo matemático. A figura 12 mostra as

curvas experimentais e teóricas da tensão verdadeira x deformação plástica

verdadeira a diferentes taxas de deformação.

Figura 13 - Gráfico comparativo do Modelo Experimental com o Modelo Teórico

É possível notar, pela figura 12, que o modelo matemático simplificado proposto

atende às expectativas quanto à similaridade com o resultado experimental.

Algumas discrepâncias são observadas devido à complexidade do material,

principalmente no ensaio de maior velocidade.

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5. CONCLUSÕES

5.1 Análises Conclusivas

Nesse estudo, foi analisada a dependência da resistência mecânica do

Polipropileno (PP) em relação à diferentes taxas de deformação, e um modelo

matemático simplificado foi capaz de realizar uma descrição física dessa sensibilidade

do PP quanto à taxa de deformação.

Com os ensaios realizados à temperatura ambiente e com velocidades de

deformação de 0,05mm/min, 0,5mm/min, 5mm/min, 50mm/min e 500mm/min foi

possível observar o comportamento altamente dúctil do Polipropileno quando

submetido à pequenas taxas de deformação. Tanto que com as velocidades de

deformação de 0,05mm/min e 0,5mm/min o material não chegou ao ponto de ruptura

por causa do curso limitado da máquina de ensaio de tração. Em contrapartida foi

observado uma menor resistência mecânica nestas velocidades de deformação.

Quanto maior a velocidade de deformação, maior é a resistência mecânica à tração

do polipropileno.

Esta grande ductilidade do PP à pequenas taxas de deformação se deve ao fato de

que as moléculas do polímero se rearranjam e isso faz com que os interstícios sejam

preenchidos e reacomodados, resultando numa grande deformação mecânica.

Concluímos que este modelo proposto está em boa concordância com os

resultados experimentais podendo, assim, por exemplo, ser utilizados em problemas

de engenharia que envolvam a resistência mecânica à tração do Polipropileno.

5.2 Sugestões para Trabalhos Futuros

Como este estudo leva em conta apenas a influência da taxa de deformação na

resistência mecânica à tração do Polipropileno, posteriores estudos podem ser

realizados para se obter outros parâmetros, por exemplo:

Verificar a influência da temperatura no comportamento mecânico do PP;

Ensaios de impacto, dureza, fadiga, entre outros;

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Analisar a influência do desgaste no comportamento mecânico do PP

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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[1] ASTM International – Designation: D638 - 08 Standard Test Method for Tensile

Properties of Plastics

[2] CALLISTER JR. W. D., Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. 5

ª ed.,

[3] CANEVAROLO JR. S. V., Ciência dos Polímeros – Um Texto Básico para

Tecnólogos.

[4] DALCIN, G.B., Ensaios dos Materiais. Curso Engenharia Industrial Mecânica,

URI - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santo

Ângelo, Rio Grande do Sul, Brasil, , 2007.

[5] DANIELS, C. A. Polymers: Structure and Properties. Pennsylvania: Technomic

Publishing Company, 1989.

[6] Market Study: Polypropylene (3rd edition), Ceresana

[7] MENDES, ROSSINI,SIMON, LAHR, PACIONI.Relatório de Ensaio de Tração

com Materiais Poliméricos. Faculdade de Engenharia Mecânica - UNICAMP,

Campinas, 2007.

[8] Propylene Production from Methanol». by Intratec, ISBN 978-0-615-64811-8.

[9] REIS JUNIOR, L.A. Escoamento de Materiais Viscoplásticos Através de uma

Expansão - Contração Abrupta. Dissertação (Mestrado) – Pontifícia

Universidade Católica, Rio de Janeiro, 2003.

[10] SOUZA, Sergio Augusto “Ensaios Mecânicos de Materiais Metalicos”. Editora

Edgar Blucher LTDA, 5° Edição, São Paulo, 1982

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[11] VASSOLER, J.M., Modelos Constitutivos Variacionais de Viscoelasticidade e

Viscoplasticidade para Materiais Termoplásticos Submetidos a Deformações

Finitas. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina,

Florianópolis, 2007.

[12] WASILKOSKI, C. M., Comportamento Mecânico dos Materiais Polimérico.

Tese de Doutorado, UFPR, Curitiba, 2006.

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