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Disciplina: Fundamentos de Polimerização e Reciclagem Prof. Ricardo Antonio Francisco Machado Alunos: Cristian Alexandre Estela de Sá

Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

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Apresentação para a disciplina de Fundamentos de polimerização e reciclagem

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Page 1: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Disciplina: Fundamentos de Polimerização e Reciclagem

Prof. Ricardo Antonio Francisco Machado

Alunos: Cristian Alexandre

Estela de Sá

Page 2: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Abordagem

Introdução

Parte teórica

Programa computacional

Parte experimental

Resultados e discussão

Conclusões

Referências

Page 3: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Introdução

Parte teórica

Programa computacional

Parte experimental

Resultados e discussão

Conclusões

Referências

Page 4: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Introdução

A polimerização é uma reação exotérmica e a viscosidade

da mistura reacional (fase hidrofóbica) aumenta com o

mecanismo cinético.

Taxa de reação: função exponencial à temperatura.

Havendo descontrole térmico, há o acúmulo do calor

gerado.

Reação descontrolada

Processo instável

Decomposição exotérmica reação indesejável

Cinética e termodinâmica da reação química

Pode causar

torna

JANG et al. 2006

Page 5: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Introdução

Polimerização em

suspensão aquosa Monômeros Agentes de

suspensão Iniciador

Durante o processo

de polimerização:

Procura-se

conversão quase

completa.

A viscosidade

aumenta com a

conversão e

consequentemente

dificulta o controle

da reação

exotérmica.

Quando o

monômero tem a

solubilidade

desprezível :

sistemas

homogêneos

(gotícula M = micro-

reator)

JANG et al. 2006

Page 6: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Introdução

Polimerização por radicais livres

Jang et al. 2006; Billmeyer, 1984; Almeida, 2004.

Page 7: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Introdução

É possível estudar o mecanismo térmico da polimerização

do estireno.

Monômeros de estireno podem gerar suficientes radicais

livres durante o aquecimento de forma que alta conversão

e polímero de alta massa molar possam ser obtidos sem

iniciadores químicos. A iniciação pode ser de:

Segunda ordem: taxa de polimerização é

proporcional ao quadrado da concentração do

estireno [M].

Terceira ordem: taxa de polimerização é

proporcional a terceira ordem da concentração do

estireno [M].

Pryor et al. 1974, Yuan et al. 1991, Machado and Bolsan (1998) apud Jang et al. 2006

Alta eficiência

Eficiência

menor

Page 8: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Introdução

A viscosidade do meio reacional (fase hidrofóbica) tem efeito

significativo na taxa de transferência de calor.

O coeficiente térmico diminui bruscamente com a conversão.

Alguns autores correlacionam o efeito da conversão na transferência

de calor.

U diminui com a conversão do monômero X.

Takamatsu et al (1988), Chylla and Haase (1993) apud Jang et al. 2006

Coeficiente de transferência térmica global :

O coeficiente de transferência térmica global U é a medida da habilidade global de uma

série de barreiras condutivas e convectivas para transferir calor.

Q = taxa de transferência térmica (W)

U = coeficiente de transferência de calor global

(W/(m²·K))

A = área de superfície de transferência de calor (m2)

ΔTLM = diferença de temperatura média logarítmica (K)

Page 9: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Objetivo do estudo

Analisar o comportamento térmico da polimerização em suspensão

do estireno em um reator batelada.

Foi assumido que a taxa de auto-iniciação da polimerização do

estireno é uma iniciação de segunda ordem e usou-se balanço de

massa, balanço energético e correlação empírica do coeficiente de

transferência de calor global.

Os resultados simulados foram validados por resultados

experimentais.

Jang et al. 2006

Page 10: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Introdução

Parte teórica

Modelo cinético da polimerização por radicais livres

Balanço de massa

Balanço térmico da polimerização em suspensão

Coeficiente global de transferência de calor

Programa computacional

Parte experimental

Resultados e discussão

Conclusões

Referências

Page 11: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Modelo cinético

O mecanismo cinético do estireno é o mecanismo de radicais livres

que consistem das seguintes etapas (já mencionadas):

Iniciação

Propagação

Transferência de cadeia

Terminação

Leva-se em consideração nesta etapa:

O fator f, que corresponde à eficiência do iniciador.

A taxa de polimerização total.

Dados cinéticos da literatura.

Kalfas et al. 1993 apud Jang et al. 2006

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Balanços de massa

Jang et al. 2006

Balanço global

Balanço do iniciador

Balanço do monômero

Balanço do agente de

suspensão

Balanço do radical

Balanço do polímero

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Balanço térmico

Jang et al. 2006

Balanço térmico

Balanço volume da mistura

reacional

Relação de concentração do

monômero

Balanço calor acumulado

Volumes significativos:

Estireno, poliestireno e água.

Outros volumes: desprezíveis

Volume da mistura reacional:

Calculado em função da

temperatura e da conversão do

monômero.

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Coeficiente de transf. de calor global

Takamatsu et al. (1988) apud Jang et al. 2006

Cálculo do coeficiente de

transferência de calor

para o início da reação

(correlação empírica)

Balanço térmico

O coeficiente de transferência de calor global (Uo) varia

durante o progresso da reação, porque a geração de calor

não é mais desprezível devido as novas condições físicas e

químicas dos reagentes que variam, modificando a

viscosidade, etc.

Page 15: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Introdução

Parte teórica

Modelo cinético da polimerização por radicais livres

Balanço de massa

Balanço térmico da polimerização em suspensão

Coeficiente global de transferência de calor

Programa computacional

Parte experimental

Resultados e discussão

Conclusões

Referências

Page 16: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Programa computacional

Jang et al. 2006

Para simular o comportamento térmico da polimerização em

suspensão do estireno em reator batelada foram consideradas

três condições desprezíveis (neste modelo adotado):

A geração de calor no tempo inicial de reação;

O volume dos agentes aditivos (iniciador, agentes de

suspensão);

Condições físicas e químicas dos agentes.

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Programa computacional

Nemeth and Thyrion, 1995 apud Jang et al. 2006

O programa consiste:

Módulo input: dados iniciais (massa do monômero, massa do iniciador, massa da

água, temperatura da reação, temperatura de refrigeração, coeficiente de calor

global inicial, área inicial de transferência de calor e eficiência do iniciador).

Módulo de cálculo: inclusão de dados de concentração do monômero, iniciador, e

radicais, coeficiente de calor global, área de transferência de calor, conversão,

constantes cinéticas, etc usando o método de Euler.

Módulo output: geração de gráfico e tabela com os dados.

Dados das condições químicas e físicas dos materiais foram utilizados da literatura:

Page 18: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Programa computacional

Nemeth and Thyrion, 1995 apud Jang et al. 2006

Figura 1. Resultados do programa apresentando o comportamento térmico predito.

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Introdução

Parte teórica

Modelo cinético da polimerização por radicais livres

Balanço de massa

Balanço térmico da polimerização em suspensão

Coeficiente global de transferência de calor

Programa computacional

Parte experimental

Resultados e discussão

Conclusões

Referências

Page 20: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Parte experimental

Jang et al. 2006.

Figura 2. Diagrama esquemático do equipamento experimental.

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Parte experimental

Jang et al. 2006.

Page 22: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Introdução

Parte teórica

Modelo cinético da polimerização por radicais livres

Balanço de massa

Balanço térmico da polimerização em suspensão

Coeficiente global de transferência de calor

Programa computacional

Parte experimental

Resultados e discussão

Conclusões

Referências

Page 23: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Resultados e Discussão

Jang et al. 2006.

Figura 3. Comparação das curvas teórica e experimental da temperatura das reações

108,2ºC

94 min 104,2ºC

122 min

[I]

Taxa de

polimerização

temperatura

Tempo de reação

No estágio final da

polimerização:

Velocidade da

reação e geração

de calor

Coef.transferência

de calor (pelo

aumento da

viscosidade)

Page 24: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Resultados e Discussão

Jang et al. 2006.

O comportamento térmico da polimerização em suspensão do

estireno em reator batelada foi determinado a partir da

simulação implementada, utilizando os parâmetros: coeficiente

de transferência calor global inicial (Uo), eficiência do iniciador

(f) e coeficiente de calor global ().

2% 3% Takamatsu et al.

(1988)

Erdogan et al.

(2002)

Uo(kJ m-2 s-1 K-1) 0,0311 0,0317 0,93 0,055

f 0,340 0,323 0,525 0,5

0,86 0,86 0,375 330-440

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Resultados e Discussão

Figura 4.Variação das temperaturas de reação e parâmetros da reação descontrolada com o tempo.

por causa da conversão

Comportamento similar

porque estão em função

da temperatura.

Reação descontrolada

[M], [I], [R] são lineares até a

reação descontrolada, após o

comportamento muda,

principalmente em termos de [R].

Com cerca de 50% de

conversão, o calor de

polimerização torna-se

muito mais alto do que

quando o calor é removido,

e a reação descontrolada

ocorre.

µ

U

Page 26: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Resultados e Discussão

Figura 5. Efeito da proporção [I]/[M] na

temperatura de reação.

Figura 6. Efeito de [M]/[W] na temperatura de

reação.

proporção[I]/[M]

Temperatura

Tempo de reação

proporção[M]/[W]

Temperatura

Tempo de reação

variação

Sensibilidade das condições do processo:

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Resultados e Discussão

Figura 7. Efeito do coeficiente de transferência de calor global na temperatura de reação.

Proporção [M]/[W]

Temperatura

Tempo de reação

Variação em relação

à [M]/[w]

Sensibilidade das condições do processo:

Como a diminuição do coeficiente de calor global inicial é verificada,

devido a reação descontrolada, esta pode ocorrer num curto período de

tempo reacional, gerando um pico elevado de temperatura.

Uo

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Introdução

Parte teórica

Modelo cinético da polimerização por radicais livres

Balanço de massa

Balanço térmico da polimerização em suspensão

Coeficiente global de transferência de calor

Programa computacional

Parte experimental

Resultados e discussão

Conclusões

Referências

Page 29: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Conclusões

O comportamento térmico da polimerização em suspensão de estireno em

um reator batelada foi simulado com a utilização de equações de balanços

de massa e energia baseados na cinética da polimerização por radical

livre.

O perfil teórico da temperatura durante a reação de polimerização foi

estimado por análises numéricas através do método de Euler.

Foi possível predizer a reação descontrolada, a qual ocorre a cerca de 50%

da polimerização completa.

Page 30: Simulação do comportamento térmico da polimerização em suspensão de poliestireno em reator batelada

Introdução

Parte teórica

Modelo cinético da polimerização por radicais livres

Balanço de massa

Balanço térmico da polimerização em suspensão

Coeficiente global de transferência de calor

Programa computacional

Parte experimental

Resultados e discussão

Conclusões

Referências

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Referências

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Modelo cinético

Polimerização por radicais livres

Jang et al. 2006; Billmeyer, 1984; Almeida, 2004.