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Senhor Governador, Após a conclusão das atividades do Grupo de Trabalho Grupo de Trabalho de Reestruturação e Modernização da Polícia Militar da Bahia (GT-PM) e diante das vossas provocações e do Secretário de Estado da Segurança Pública, Dr. Maurício Barbosa, submetemos à elevada consideração de Vossa Excelência proposta alternativa de remuneração à prevista no projeto de Lei Complementar que dispõe sobre o Estatuto dos Militares Estaduais da Bahia construído pelo GT-PM. As propostas legislativas, anexas, vão ao encontro da previsão do § 9º do art. 144 da Constituição Federal (CF) e do art. 48 da Constituição do nosso Estado, contemplando a adoção do subsídio como sistemática remuneratória, na forma § 4º do art. 39 da CF, na forma de parcela única e extinguindo vantagens decorrentes de gratificação, adicional, abono, prêmio ou outras espécies de verbas agregáveis aos vencimentos, à exceção de parcelas de caráter indenizatório. A presente proposta viabiliza a qualificação do planejamento das despesas com pessoal ao reduzir o crescimento vegetativo da folha de pagamento, proporcionar a reparação de variabilidade remuneratória próprias de vantagens diferenciadas entre servidores que exercem atribuições semelhantes, ajustando-se, destarte, ao princípio constitucional da isonomia, bem como marcando história na Administração Pública do Estado da Bahia ao implantar tal regime em sua corporação militar, iniciativa que já é realidade em muitos estados da federação. Para compensar a exposição dos militares estaduais em efetiva atuação em condições adversas e diferenciadas, não absorvidos pelo regime remuneratório do subsídio, como nos casos de riscos à saúde e à vida, esta proposta atribuirá uma indenização por regime especial de serviço ativo, a fim de preservar direitos sociais como ajuda de custo, auxílio funeral, bem como definirá parâmetros para retribuir

Proposta de Subsídio Na Pmba Em 2014 Lei Complementar

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Proposta de subsidio feita pela ASPRA

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Page 1: Proposta de Subsídio Na Pmba Em 2014 Lei Complementar

Senhor Governador,

Após a conclusão das atividades do Grupo de Trabalho Grupo de Trabalho de Reestruturação e Modernização da Polícia Militar da Bahia (GT-PM) e diante das vossas provocações e do Secretário de Estado da Segurança Pública, Dr. Maurício Barbosa, submetemos à elevada consideração de Vossa Excelência proposta alternativa de remuneração à prevista no projeto de Lei Complementar que dispõe sobre o Estatuto dos Militares Estaduais da Bahia construído pelo GT-PM.

As propostas legislativas, anexas, vão ao encontro da previsão do § 9º do art. 144 da Constituição Federal (CF) e do art. 48 da Constituição do nosso Estado, contemplando a adoção do subsídio como sistemática remuneratória, na forma § 4º do art. 39 da CF, na forma de parcela única e extinguindo vantagens decorrentes de gratificação, adicional, abono, prêmio ou outras espécies de verbas agregáveis aos vencimentos, à exceção de parcelas de caráter indenizatório.

A presente proposta viabiliza a qualificação do planejamento das despesas com pessoal ao reduzir o crescimento vegetativo da folha de pagamento, proporcionar a reparação de variabilidade remuneratória próprias de vantagens diferenciadas entre servidores que exercem atribuições semelhantes, ajustando-se, destarte, ao princípio constitucional da isonomia, bem como marcando história na Administração Pública do Estado da Bahia ao implantar tal regime em sua corporação militar, iniciativa que já é realidade em muitos estados da federação.

Para compensar a exposição dos militares estaduais em efetiva atuação em condições adversas e diferenciadas, não absorvidos pelo regime remuneratório do subsídio, como nos casos de riscos à saúde e à vida, esta proposta atribuirá uma indenização por regime especial de serviço ativo, a fim de preservar direitos sociais como ajuda de custo, auxílio funeral, bem como definirá parâmetros para retribuir financeiramente e de forma adequada a ocupação de cargos relacionados às posições hierárquicas funcionais aos diversos graus de responsabilidades e competências.

Assegura ainda a irredutibilidade salarial garantida pela Constituição Federal e que eventuais diferenças decorrentes da implantação do subsidio deverão ser pagas na forma de parcela complementar de subsídio.

Expressa as verbas que estão compreendidas no subsidio e que são por ele extintas a partir da implantação do novo regime remuneratório. A previsão expressa na Lei com relação a estas verbas é extremamente salutar para o fim de assegurar a natureza de parcela única do subsídio, evitando dúvidas acerca da manutenção do pagamento dessas verbas, uma vez que não há direito adquirido a regime remuneratório.

Vale ressaltar, acerca das imposições da Lei de Responsabilidade Fiscal, que as repercussões econômicas referentes à implementação desta proposta estão adequadas às disponibilidades financeiras constantes da Lei Orçamentária Anual e compatíveis com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e com o Plano Plurianual, tendo em vista que o

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fracionamento semestral da despesa em 08 (oito) parcelas de impactos percentuais regressivos e com a absorção da implementação já programada da GAP V são condizentes com a evolução da arrecadação fiscal prevista para o período.

Diante do exposto, solicitamos a aprovação e o encaminhamento da proposta à augusta Assembleia Legislativa do Estado da Bahia.

Respeitosamente,

Edmilson Tavares Santos – Ten Cel PMPresidente da Associação dos Oficiais da PMBA

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Estado da BahiaPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº PLC/00XX/2014.

Institui o regime remuneratório por subsídio para os militares estaduais, conforme determinam o § 9º do art. 144 Constituição Federal e o art. 48 da Constituição do Estado, na forma que indica.

O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 1º - Fica instituída, nos termos desta Lei Complementar, a

modalidade de remuneração por subsídio para os militares do Estado da Bahia, em observância ao disposto no § 9º do artigo 144 da Constituição da República Federativa do Brasil, fixado:

I – na forma do Anexo I desta Lei Complementar, a contar de 01 de janeiro de 2014;

II - na forma do Anexo II desta Lei Complementar, a contar de 01 de julho de 2014;

III – na forma do Anexo III desta Lei Complementar, a contar de 01 de janeiro de 2015;

IV - na forma do Anexo IV desta Lei Complementar, a contar de 01 de julho de 2015;

V – na forma do Anexo III desta Lei Complementar, a contar de 01 de janeiro de 2016;

VI - na forma do Anexo IV desta Lei Complementar, a contar de 01 de julho de 2016;

VII – na forma do Anexo V desta Lei Complementar, a contar de 01 de janeiro de 2017;

VIII - na forma do Anexo VI desta Lei Complementar, a contar de 01 de julho de 2017;

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§ 1º - O subsídio fica fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio ou outra espécie remuneratória, salvo as verbas estabelecidas no art. 3º desta Lei Complementar e o disposto nos incisos X e XI do art. 37 da Constituição Federal.

§ 2º - O disposto no caput deste artigo não inclui os valores pagos a título de diferenças de vencimentos.

Art. 2º - A aplicação das disposições previstas nesta Lei Complementar aos Militares Estaduais ativos, inativos e pensionistas não poderá implicar redução de remuneração, de proventos nem de pensão.

§ 1º - Na hipótese de redução de remuneração de proventos ou de pensão, em decorrência da aplicação do disposto nesta Lei Complementar, eventual diferença será paga a título de parcela complementar de subsídio, de natureza provisória, que será gradativamente absorvida por ocasião do desenvolvimento na carreira, da concessão de reajuste ou vantagem de qualquer natureza, bem como da implantação dos valores constantes dos anexos I a VIII.

§ 2º - A parcela complementar de subsídio estará sujeita exclusivamente à atualização decorrente da revisão geral da remuneração dos servidores públicos estaduais.

Art. 3º - O subsídio dos Militares Estaduais não exclui o direito à percepção, nos termos da legislação e regulamentação específicas, de:

I – gratificação natalina, na forma do art. 6º desta Lei Complementar;

II – adicional de férias, correspondente a um terço do subsídio percebido;

III – diárias, transporte e transporte de bagagem, na forma do art. 7º desta Lei Complementar;

IV – retribuição financeira transitória pelo exercício de função de comando, direção, chefia, na forma do art. 8º desta Lei Complementar;

V – indenização por prestação de serviço extraordinário, na forma do art. 9º desta Lei Complementar;

VI – indenização por serviço noturno, na forma do art. 10 desta Lei Complementar;

VII – parcela complementar de subsídio, na forma do § 1º do art. 2º desta Lei Complementar;

VIII – indenização por honorários de ensino, em decorrência do desempenho de da função de professor, instrutor ou monitor em cursos nas Unidades de Ensino da Polícia Militar, na forma do art. 11 desta Lei Complementar;

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IX - auxílios invalidez e acidente, na forma dos arts. 12 e 13 desta Lei Complementar;

X - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas;

XI - conversão da licença prêmio por assiduidade não gozada em pecúnia;

XII - Gratificação por Exercício Cumulativo de Atribuições, na forma do art. 15 desta Lei Complementar;

XIII – auxílio alimentação;

XIV – ajuda de custo,

XV – auxílio natalidade;

XVI – auxílio fardamento;

XVII – auxílio funeral, na forma da alínea “t” do art. 92 da Lei nº 7.990, de 20 de dezembro de 2001;

XVIII – outras parcelas indenizatórias previstas em Lei.

Parágrafo único. Não se aplica o disposto no § 11 do art. 37 da Constituição Federal as vantagens previstas nos incisos IV, VII, X e XI do caput deste artigo, aplicando-se aos demais incisos.

Art. 4º - Estão compreendidas no subsídio e por ele extintas todas as espécies remuneratórias do regime anterior, de qualquer origem e natureza, que não estejam explicitamente mencionadas no art. 3º desta Lei Complementar, em especial:

I - o soldo;

II - a gratificação de atividade policial militar;

III - gratificação pelo exercício de cargo de provimento temporário;

IV - o adicional de inatividade;

V - a Gratificação por Condições Especiais de Trabalho;

VI – adicional por tempo de serviço, sob a forma de anuênio;

VII – gratificação pelo exercício funcional em regime de tempo integral e dedicação exclusiva;

VIII – vantagens pessoais e vantagens pessoais nominalmente identificadas (VPNI), de qualquer origem e natureza;

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IX – diferenças individuais e resíduos, de qualquer origem e natureza;

X – valores incorporados à remuneração decorrentes do exercício de função de comando, direção, chefia ou assessoramento ou de cargo de provimento em comissão;

XI – valores incorporados a remuneração a título de adicional por tempo de serviço, triênios ou quinquênios;

XII – abonos;

XIII – valores pagos a título de representação;

Parágrafo único. Não poderão ser concedidas, a qualquer tempo e a qualquer título, quaisquer outras vantagens com o mesmo título e fundamento das verbas extintas quando da adoção do regime de remuneração por subsídio.

Art. 5º - Os Militares Estaduais não poderão perceber cumulativamente com o subsídio quaisquer valores ou vantagens incorporados à remuneração por decisão administrativa, judicial ou extensão administrativa de decisão judicial, de natureza geral ou individual, ainda que decorrentes de sentença judicial transitada em julgado.

Art. 6º - A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) do subsídio a que o militar estadual ativo fizer jus, por mês de exercício, no respectivo ano, considerando a fração igual ou superior a quinze dias como mês integral.

§ 1º - A gratificação será paga no mês de dezembro de cada ano, ficando assegurado o seu adiantamento no mês do aniversário do servidor policial militar, em valor não excedente à metade do subsídio mensal percebido, salvo opção expressa do beneficiário manifestada com a antecedência mínima de trinta dias da data do seu aniversário para percepção da vantagem no ensejo das suas férias ou época em que o funcionalismo público em geral a perceba.

§ 2º - Ao militar estadual inativo, com exceção da reserva não remunerada, será devida a gratificação natalina em valor equivalente aos respectivos proventos.

§ 3º - Ao militar estadual exonerado ou demitido será devida a gratificação na proporcionalidade dos meses de efetivo exercício, calculada sobre o subsídio do mês do afastamento do serviço.

§ 4º - Na hipótese de ter havido adiantamento do valor superior ao devido no mês da exoneração ou demissão, o excesso será devolvido, no prazo de trinta dias, findo o qual, sem devolução, será o débito inscrito na dívida ativa.

Art. 7º - Ao militar estadual que se deslocar da sede em caráter eventual ou transitório, no interesse da Administração, da justiça e disciplina em decorrência de

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ato de serviço, serão concedidas diárias para atender às despesas de alimentação e hospedagem, desde que o deslocamento não implique em desligamento da sede.

§ 1º - O militar estadual que receber diárias e não se afastar da sede, sem justificativa, fica obrigado a restituí-la integralmente e de uma só vez, no prazo de cinco dias.

§ 2º - Na hipótese do militar estadual retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo de cinco dias do seu retorno.

§ 3°- Quando se deslocarem conjuntamente Oficiais e Praças, o valor da diária corresponderá ao de maior posto do grupo em deslocamento.

§ 4°- Conceder-se-á indenização de transporte ao militar estadual que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para deslocamento fora do município em que serve com vistas à execução de serviços externos, no interesse da Administração, da justiça e disciplina em decorrência de ato de serviço, e em razão de baixa em organização hospitalar ou alta desta, em virtude de prescrição médica.

§ 5° – O valor a ser pago a esse título deverá observar a tabela de valores das passagens, estabelecida pela Agência Estadual de Serviços Públicos de Energia, Transporte e Comunicações da Bahia – AGERBA ou outro órgão que venha a substituí-la.

§ 6° - A indenização por transporte de bagagem é paga ao militar estadual nas movimentações por necessidade do serviço para outro município, e corresponderá a 2% (dois por cento) do menor soldo multiplicado pela distância, em quilômetro, entre os municípios de origem e de destino.

Art. 8º - Aos Militares Estaduais fica instituída retribuição financeira pelo exercício de função, quando de direção, comando e Subcomando de policiamento regional, batalhão, grupamento, guarnição especial, companhia, subgrupamento ou pelotão, no percentual de 5% (cinco por cento) sobre o respectivo subsídio do posto.

§ 1º A praça que desempenhar função de comandante de destacamento terá direito à mesma retribuição financeira prevista no caput deste artigo, sobre o subsídio de sua graduação.

§ 2º A retribuição de que trata este artigo, não se incorpora aos proventos de inatividade e sobre ela não incidem descontos previdenciários.

Art. 9º - A indenização por prestação de serviço extraordinário, a que se refere o inciso V do artigo 3º desta Lei Complementar, dependerá da efetiva prestação de serviço, em atividade fim de polícia e de bombeiro militar, condicionado à escala prévia de serviço extra, não podendo exceder a ¼ (um quarto) do total de horas mensais.

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§ 1º A escala de serviço extra, a que se refere o “caput” deste artigo, será organizada e fixada pelos comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, em jornadas mínimas de 6 (seis) horas, observando a necessidade efetiva de serviço extra, na forma do regulamento.

§ 2º O cálculo do valor do serviço extraordinário será o resultado da divisão do valor do subsídio individual por 171 (cento e setenta e um), multiplicado pelas horas da escala efetivamente prestada, acrescido de 50% (cinquenta por cento), nos termos do inciso XVI do artigo 7º da Constituição da República Federativa do Brasil.

§ 3º A escala de serviço extra, de que trata este artigo, não se incorpora aos proventos de inatividade e não incide previdência.

Art. 10 - A indenização por serviço noturno é a indenização pelo serviço noturno, prestado em horário posterior às vinte e duas horas de um dia, estendendo-se até a hora do dia seguinte em que este serviço se encerrar e terá o seu em horas acrescido de cinquenta por cento sobre o subsídio, computando-se cada hora como 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

Art. 11 - Honorário de Ensino é a gratificação paga ao militar estadual em decorrência do desempenho da função de professor, instrutor ou monitor em cursos ou estágios de formação, aperfeiçoamento, especialização, habilitação ou de adaptação, na transmissão e avaliação de conhecimentos relativos às matérias constantes dos currículos da estrutura de ensino da Corporação.

§ 1º - Incluem-se nas disposições deste artigo as horas programadas e utilizadas por professores, instrutores, examinadores, fiscais, coordenadores e supervisores, regularmente designados, na elaboração, aplicação e correção de provas de admissão ou seleção de pessoal para ingresso e progressão funcional na Corporação, avaliação de trabalhos acadêmicos além das atividades de docência, coordenação pedagógica e disciplinar da educação básica.

§ 2º - A indenização por honorários de ensino será paga por hora trabalhada aos profissionais indicados no caput deste artigo e incidirá sobre o subsídio do posto ou graduação no percentual de 0,33% (zero virgula trinta e três por cento).

§ 3º A indenização de que trata este artigo, não se incorpora aos proventos de inatividade e sobre ela não incidem descontos previdenciários.

Art. 12 – O militar estadual da ativa, que foi ou venha a ser reformado por incapacidade definitiva, fará jus a um auxílio invalidez no valor de 20% (vinte por cento) do respectivo subsídio, desde que seja considerado total e permanentemente inválido para qualquer trabalho, sem possibilidade de prover os meios de subsistência, pela Junta Policial Militar de Saúde, e que se encontre nas seguintes condições:

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I – necessitar de internação em instituição apropriada, policial militar ou não;

II – necessitar de assistência ou de cuidados permanentes de enfermagem.

§ 1º Para continuidade do direito ao recebimento do auxílio-invalidez o militar estadual ficará sujeito a apresentar anualmente declaração de que não exerce nenhuma atividade remunerada e, a critério da administração, submeter-se, periodicamente, à inspeção de saúde de controle.

§ 2º No caso de incapacidade permanente, causada por doença mental, a declaração de que trata o parágrafo anterior deve ser firmada por 2 (dois) oficiais da ativa da Polícia Militar.

§ 3º O auxílio-invalidez será suspenso automaticamente pela autoridade competente, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, se for constatado que o militar estadual exerça ou tenha exercido qualquer atividade remunerada, após a Junta Policial Militar de Saúde o ter considerado inválido permanentemente, bem como se for julgado apto em inspeção de saúde de que trata o § 1º deste artigo.

Art. 13 – O auxílio acidente

Art. 14 – Fica estabelecido o percentual de 10% (dez por cento) para a gratificação adicional por atividades perigosas, incidente sobre o subsídio do militar estadual em atividade.

Parágrafo único. Atividade perigosa, para efeito desta lei, é toda aquela desempenhada pelos militares estaduais no exercício de suas funções.

Art. 15 - A Gratificação por Exercício Cumulativo de Atribuições é a remuneração pelo exercício cumulativo de mais de um cargo previsto em QO, conforme abaixo definido:

I - Para o acúmulo de 2 (dois) cargos – 40% (quarenta por cento) do subsídio do substituto;

II - Para o acúmulo de 3 (três) cargos – 60% (sessenta por cento) do subsídio do substituto.

§ 1º É vedada a acumulação de mais de 3 (três) cargos, ficando limitado o tempo máximo de acumulação do cargo em até 2 (dois) anos.

§ 2º A indenização de que trata este artigo, não se incorpora aos proventos de inatividade e sobre ela não incidem descontos previdenciários.

Art. 16 – O auxílio alimentação terá valor mensal correspondente a 06% (seis por cento) da menor referência do subsídio da graduação de Soldado 1ª Classe.

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Art. 17 - A ajuda de custo é a indenização para custeio de despesas de viagem, mudança e instalação paga adiantadamente ao militar estadual, salvo interesse do mesmo em recebê-la no destino, que no interesse do serviço passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio, ou que se deslocar a serviço ou por motivo de curso, no país ou para o exterior.

§ 1º - O militar estadual terá direito à ajuda de custo quando movimentado para cargo ou comissão cujo desempenho importe na obrigação de mudanças de uma sede para outra, desligado ou não da organização onde serve.

§ 2º - Quando movimentado para comissão superior a 3 (três) meses e inferior a 6 (seis) meses cujo desempenho importe em mudança de uma sede para outra, sem desligamento de sua organização policial militar receberá, na ida, ajuda de custo integral e, na volta, apenas a metade.

§ 3º - Quando movimentado para comissão inferior ou igual a 3 (três) meses, cujo desempenho importe em deslocamento do militar estadual para outra localidade, sem transporte de dependente e sem desligamento de sua organização policial-militar, receberá na ida e na volta apenas metade da ajuda de custo.

§ 4º - A ajuda de custo devida ao policial-militar será igual:

I – ao valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) do respectivo subsídio, quando não possuir dependente;

II – ao valor correspondente a 75% (setenta e cinco por cento) do respectivo subsídio, quando possuir até 02 (dois) dependentes, expressamente declarados;

III – ao valor correspondente ao respectivo subsídio, quando possuir mais de 02 (dois) dependentes, expressamente declarados;

§ 5º - Ao militar estadual movimentado para destacamentos nos limites da área de jurisdição de sua subunidade somente será paga ajuda de custo quando for por necessidade de serviço e possuir dependentes, no valor correspondente a 50% do soldo do respectivo subsídio.

Art. 18 - O auxílio natalidade é devido em decorrência do nascimento de filho comum do militar estadual e terá valor equivalente ao salário mínimo vigente na época do nascimento, devendo ser pago por meio de crédito na sua conta corrente.

§ 1º - Em caso de falecimento ou impedimento legal do militar estadual, o pagamento será feito a seu cônjuge ou companheiro(a).

§ 2º - Na ocorrência de parto múltiplo, o pagamento será multiplicado pelo número de filhos nascidos.

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§ 3º - Tratando-se de pai e mãe militares estaduais, o auxílio natalidade será concedido somente a um deles, não sendo, portanto, cumulativo.

§ 4º - Para a percepção do auxílio natalidade, o militar estadual deverá requerer formalmente, anexando a certidão de nascimento, no prazo de até 60 (sessenta) dias após o nascimento do(a) filho(a).

Art. 19 – O benefício do auxílio funeral consiste no ressarcimento das despesas relativas ao funeral de militar estadual, ativo ou inativo, devidamente comprovadas, realizadas pelo dependente ou por terceiro que as tenha custeado, no valor correspondente a até 05 (cinco) vezes o menor vencimento fixado para o Quadro Único da administração direta, autárquica e fundacional do Estado.

Art. 18 - Suspende-se temporariamente o direito do militar estadual ao subsídio quando:

I - em licença para tratar de interesse particular;

II - em estado de deserção.

CAPÍTULO IIDA ESTRUTURA DA MODALIDADE REMUNERATÓRIA POR

SUBSÍDIO DOS MILITARES

Art. 15 As carreiras militares organizadas em níveis hierárquicos, remuneradas por subsídio, serão estruturadas em 06 (seis) referências, para cada posto e graduação, conforme previstos nos Anexos I a VIII.

Art. 16 O desenvolvimento nas carreiras da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros dar-se-á pelos institutos da promoção e da progressão.

Art. 17 A promoção dos militares de um posto ou graduação para outro imediatamente superior, observará as normas contidas na legislação dos militares estatuais da Bahia.

Parágrafo único. Quando da promoção, o militar ocupará a mesma referência no novo posto ou graduação.

Art. 18 A progressão é a passagem de uma referência para outra imediatamente posterior, dentro do mesmo posto ou graduação, ao militar que atingir 05 (cinco) anos de efetivo serviço.

§ 1º - Na data da promulgação da presente lei será efetivado o enquadramento do militar estadual ativo, conforme seu tempo de efetivo serviço, em uma das seguintes referências de subsídio:

I - na referência I, do posto ou graduação atualmente ocupado, os militares estaduais com menos de 05 (cinco) anos de efetivo serviço;

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II - na referência II, do posto ou graduação atualmente ocupado, os militares estaduais com 05 (cinco) e menos de 10 (dez) anos de efetivo serviço;

III - na referência III, do posto ou graduação atualmente ocupado, os militares estaduais com 10 (dez) e menos de 15 (quinze) anos de efetivo serviço;

IV - na referência IV, do posto ou graduação atualmente ocupado, os militares estaduais com 15 (quinze) e menos de 20 (vinte) anos de efetivo serviço;

V - na referência V, do posto ou graduação atualmente ocupado, os militares estaduais com 20 (vinte) e menos de 25 (vinte e cinco) anos de efetivo serviço;

VI - na referência VI, do posto ou graduação atualmente ocupado, os militares estaduais com mais de 25 (vinte e cinco) anos de efetivo serviço;

§ 2º - O novo enquadramento do militar ativo será realizado automaticamente pela Secretaria de Estado da Administração do Estado da Bahia – SAEB, por intermédio de suas unidades administrativas competentes, devendo ser publicada no órgão de comunicação interna da corporação, com vigência a partir da data da ocorrência do direito.

Art. 18. O subsídio será objeto de revisão geral anual nos mesmos moldes e índices dos demais servidores estaduais.

Parágrafo único. A revisão geral de 2014 a 2017 já está incluída no valor de subsídio fixado nos Anexos I a VIII.

Art. 19. A remuneração do Aluno a Praça passa a ser efetivada por meio de bolsa-auxilio no valor constante do Anexo I desta lei.

Art. 20. Durante o período de realização do curso de formação, os Cadetes receberão, a título de bolsa de estudo, o equivalente a 30% (trinta por cento) os do 1º período, 35% (trinta e cinco por cento) os do 2º período e 40% (quarenta por cento) os do 3º período, do subsídio do posto de 1º Tenente.

§ 1º - Os praças que forem aprovados em curso de formação de oficiais poderão optar por perceber o subsídio integral de sua respectiva graduação, até tomar posse no novo posto.

CAPÍTULO IIIAPLICAÇÃO DO SUBSÍDIO AOS MILITARES DA REFORMA,

RESERVA REMUNERADA E GERADORES DE PENSÃO

Art. 21. Aplica-se aos militares da reforma, reserva remunerada e aos pensionistas o disposto nesta lei.

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§ 1º o valor do subsídio dos militares da reforma, reserva remunerada e dos pensionistas será estipulado em conformidade com a tabela constante dos Anexos I a VIII, na referência de subsídio correspondente ao seu tempo de efetivo serviço na data da inativação ou do fato gerador de pensão.

§ 2º O enquadramento do militar da reforma, reserva remunerada e gerador de pensão será realizado pelo FUNPREV, por intermédio de suas unidades administrativas competentes.

§ 3º O militar estadual da ativa, julgado incapaz na forma da legislação pertinente, será reformado com qualquer tempo de contribuição ao regime de previdência, tendo o seu provento fixado com base no valor do subsídio do posto ou da graduação imediatamente superior, correspondente à data de declaração de incapaz, e na referência VI (seis) da tabela de subsídio.

§ 4º O militar estadual da reserva remunerada, convocado nos termos da legislação estadual em vigor fará jus a uma indenização mensal, respeitado o disposto no § 11 do art. 37 da Constituição Federal, no valor de 50% (cinquenta por cento) do seu subsídio, enquanto perdurar a convocação.

§ 5º os beneficiários de pensão decorrente de militar estadual falecido que venha a ser promovido “post mortem”, na forma de lei estadual pertinente, terá o seu provento fixado com base no valor do subsídio do posto ou da graduação de dois graus hierárquicos superiores, excluídas as graduações relativas a praças especiais, a contar da data do óbito, e na referência VI (seis) da tabela de subsídio.

CAPÍTULO IVDISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 22 Os subsídios dos militares estaduais, fixados nas tabelas constantes deste artigo, serão alterados por lei ordinária.

Art. 23. Fica assegurado ao militar estadual da ativa, incorporado até a dada de publicação desta Lei Complementar, o direito de optar, a qualquer momento e de forma irretratável, pela modalidade de remuneração por subsídio.

Parágrafo único. Os militares estaduais que não exercerem o direito de opção, que lhes é assegurado no caput deste artigo, permanecem remunerados pela modalidade de soldos, com os direitos e as vantagens vigentes na data da publicação desta Lei Complementar.

Art. 24. O militar estadual da ativa, que exercer a opção na forma do artigo 23 desta Lei Complementar, será enquadrado na referência da tabela de subsídio, correspondente ao tempo de efetivo serviço prestado, na condição de militar estadual da Bahia, mantendo-se o posto ou graduação em que se encontra na data de opção.

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Art. 25. O militar estadual inativo que passou para a inatividade com provento proporcional ao tempo de serviço, nas situações previstas na legislação vigente, será enquadrado na referência equivalente ao tempo de efetivo serviço computado e terá o seu provento calculado da seguinte forma:

I - o valor do subsídio do seu posto ou graduação será dividido em cotas de 1/30 (um trinta avos);

II - o valor do provento na inatividade corresponderá a tantas cotas quantos forem os anos de serviço, computáveis para a inatividade, sendo considerado como 1 (um) ano a fração de tempo igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias.

Art. 26. O tempo de serviço averbado, nos termos da legislação vigente, será computado para a passagem para a inatividade, sendo considerado como tempo de efetivo serviço para todos os fins para os atuais militares estaduais, somente no momento da passagem para a inatividade, inclusive para a progressão horizontal.

Parágrafo único. O tempo de serviço computado em decorrência de férias não gozadas, de períodos anteriores à Lei nº 7.990, de 20 de dezembro de 2001, será considerado como tempo de efetivo serviço para todos os fins, somente no momento da passagem para a inatividade, inclusive para a progressão horizontal.

Art. 27. Os demais direitos, vantagens ou prerrogativas, previstas na legislação vigente são aplicáveis aos militares estaduais, desde que não conflitantes com esta Lei Complementar.

Art. 28. Os militares estaduais da reserva remunerada ou reformados e os pensionistas dependentes de ex-militares terão direito ao pagamento de 1 (um) abono em 2 (duas) parcelas, no valor de R$ 800,00 (oitocentos reais) cada, no mês de publicação desta Lei Complementar e no mês subsequente, não incorporável à remuneração a qualquer título.

Art. 29. As despesas decorrentes da aplicação desta Lei Complementar correrão por conta das dotações próprias do Orçamento Geral do Estado.

Art. 30. Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a regulamentar a aplicação desta Lei Complementar.

Art. 31. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 31. Ficam revogados:

I – o inciso xx do art. xx da Lei.

II – o art. xx da Lei

II – o art. xx da Lei

Page 15: Proposta de Subsídio Na Pmba Em 2014 Lei Complementar

II – o art. xx da Lei

Salvador, de de 2014

Jaques Wagner

Governador do Estado

Page 16: Proposta de Subsídio Na Pmba Em 2014 Lei Complementar

ANEXO I

Janeiro de 2014

G.H. e Referências I II III IV V VI

Soldado 2.888,32 2.946,09 3.005,01 3.065,11 3.126,41 3.188,94

Cabo 3.094,95 3.156,84 3.219,98 3.284,38 3.350,07 3.417,07

1º Sargento 3.384,62 3.452,31 3.521,35 3.591,78 3.663,62 3.736,89

Subtenente 3.677,17 3.750,71 3.825,73 3.902,24 3.980,28 4.059,89

Aspirante a Oficial 4.006,26 4.086,39 4.168,12 4.251,48 4.336,51 4.423,24

1º Tenente 6.615,92 6.748,24 6.883,20 7.020,87 7.161,28 7.304,51

Capitão 8.345,20 8.512,10 8.682,34 8.855,99 9.033,11 9.213,77

Major 9.846,25 10.043,18 10.244,04 10.448,92 10.657,90 10.871,06

Tenente Coronel 10.705,68 10.919,80 11.138,19 11.360,96 11.588,18 11.819,94

Coronel 11.737,78 11.972,54 12.211,99 12.456,23 12.705,35 12.959,46

ANEXO II

Julho de 2014G.H. e Referências I II III IV V VI

Soldado 3.263,80 3.329,08 3.395,66 3.463,57 3.532,84 3.603,50

Cabo 3.497,29 3.567,24 3.638,58 3.711,35 3.785,58 3.861,29

1º Sargento 3.824,61 3.901,10 3.979,13 4.058,71 4.139,88 4.222,68

Subtenente 4.155,19 4.238,30 4.323,06 4.409,53 4.497,72 4.587,67

Aspirante a Oficial 4.527,08 4.617,62 4.709,97 4.804,17 4.900,25 4.998,26

1º Tenente 7.475,99 7.625,51 7.778,02 7.933,58 8.092,25 8.254,10

Capitão 9.430,07 9.618,67 9.811,05 10.007,27 10.207,41 10.411,56

Major 11.126,27 11.348,79 11.575,77 11.807,29 12.043,43 12.284,30

Tenente Coronel 12.097,42 12.339,37 12.586,16 12.837,88 13.094,64 13.356,53

Coronel 13.263,69 13.528,97 13.799,55 14.075,54 14.357,05 14.644,19

Page 17: Proposta de Subsídio Na Pmba Em 2014 Lei Complementar

ANEXO III

Janeiro de 2015G.H. e Referências I II III IV V VI

Soldado 3.655,46 3.728,57 3.803,14 3.879,20 3.956,78 4.035,92

Cabo 3.916,97 3.995,31 4.075,21 4.156,72 4.239,85 4.324,65

1º Sargento 4.283,56 4.369,23 4.456,62 4.545,75 4.636,67 4.729,40

Subtenente 4.653,82 4.746,89 4.841,83 4.938,67 5.037,44 5.138,19

Aspirante a Oficial 5.070,33 5.171,73 5.275,17 5.380,67 5.488,28 5.598,05

1º Tenente 8.373,11 8.540,57 8.711,38 8.885,61 9.063,32 9.244,59

Capitão 10.561,68 10.772,92 10.988,37 11.208,14 11.432,30 11.660,95

Major 12.461,42 12.710,65 12.964,87 13.224,16 13.488,65 13.758,42

Tenente Coronel 13.549,11 13.820,09 14.096,49 14.378,42 14.665,99 14.959,31

Coronel 14.855,33 15.152,44 15.455,49 15.764,60 16.079,89 16.401,49

ANEXO IV

Julho de 2015

G.H. e Referências I II III IV V VI

Soldado 4.094,11 4.175,99 4.259,51 4.344,70 4.431,60 4.520,23

Cabo 4.387,01 4.474,75 4.564,24 4.655,53 4.748,64 4.843,61

1º Sargento 4.797,59 4.893,54 4.991,42 5.091,24 5.193,07 5.296,93

Subtenente 5.212,28 5.316,53 5.422,86 5.531,31 5.641,94 5.754,78

Aspirante a Oficial 5.678,77 5.792,34 5.908,19 6.026,36 6.146,88 6.269,82

1º Tenente 9.377,88 9.565,44 9.756,75 9.951,88 10.150,92 10.353,94

Capitão 11.829,08 12.065,66 12.306,97 12.553,11 12.804,18 13.060,26

Major 13.956,80 14.235,93 14.520,65 14.811,06 15.107,28 15.409,43

Tenente Coronel 15.175,00 15.478,50 15.788,07 16.103,84 16.425,91 16.754,43

Coronel 16.637,98 16.970,74 17.310,15 17.656,35 18.009,48 18.369,67

Page 18: Proposta de Subsídio Na Pmba Em 2014 Lei Complementar

ANEXO V

Janeiro de 2016

G.H. e Referências I II III IV V VI

Soldado 4.544,47 4.635,36 4.728,06 4.822,63 4.919,08 5.017,46

Cabo 4.869,57 4.966,96 5.066,30 5.167,63 5.270,98 5.376,40

1º Sargento 5.325,33 5.431,84 5.540,48 5.651,29 5.764,31 5.879,60

Subtenente 5.785,63 5.901,34 6.019,37 6.139,75 6.262,55 6.387,80

Aspirante a Oficial 6.303,43 6.429,50 6.558,09 6.689,25 6.823,04 6.959,50

1º Tenente 10.409,45 10.617,64 10.829,99 11.046,59 11.267,52 11.492,87

Capitão 13.130,28 13.392,89 13.660,74 13.933,96 14.212,64 14.496,89

Major 15.492,04 15.801,88 16.117,91 16.440,27 16.769,08 17.104,46

Tenente Coronel 16.844,25 17.181,13 17.524,75 17.875,25 18.232,75 18.597,41

Coronel 18.468,16 18.837,52 19.214,27 19.598,56 19.990,53 20.390,34

ANEXO VI

Julho de 2016

G.H. e Referências I II III IV V VI

Soldado 5.044,36 5.145,25 5.248,15 5.353,11 5.460,18 5.569,38

Cabo 5.405,23 5.513,33 5.623,60 5.736,07 5.850,79 5.967,81

1º Sargento 5.911,12 6.029,34 6.149,93 6.272,92 6.398,38 6.526,35

Subtenente 6.422,05 6.550,49 6.681,50 6.815,13 6.951,43 7.090,46

Aspirante a Oficial 6.996,81 7.136,74 7.279,48 7.425,07 7.573,57 7.725,04

1º Tenente 11.554,49 11.785,58 12.021,29 12.261,72 12.506,95 12.757,09

Capitão 14.574,61 14.866,10 15.163,43 15.466,70 15.776,03 16.091,55

Major 17.196,17 17.540,09 17.890,89 18.248,71 18.613,69 18.985,96

Tenente Coronel 18.697,12 19.071,06 19.452,48 19.841,53 20.238,36 20.643,13

Coronel 20.499,66 20.909,65 21.327,85 21.754,40 22.189,49 22.633,28

ANEXO VII

Page 19: Proposta de Subsídio Na Pmba Em 2014 Lei Complementar

jan/17

G.H. e Referências I II III IV V VI

Soldado 5.548,80 5.659,77 5.772,97 5.888,43 6.006,20 6.126,32

Cabo 5.945,75 6.064,67 6.185,96 6.309,68 6.435,87 6.564,59

1º Sargento 6.502,23 6.632,28 6.764,92 6.900,22 7.038,23 7.178,99

Subtenente 7.064,25 7.205,53 7.349,64 7.496,64 7.646,57 7.799,50

Aspirante a Oficial 7.696,48 7.850,41 8.007,42 8.167,57 8.330,92 8.497,54

1º Tenente 12.709,94 12.964,14 13.223,42 13.487,89 13.757,65 14.032,80

Capitão 16.032,08 16.352,72 16.679,77 17.013,37 17.353,64 17.700,71

Major 18.915,78 19.294,10 19.679,98 20.073,58 20.475,05 20.884,55

Tenente Coronel 20.566,83 20.978,16 21.397,73 21.825,68 22.262,20 22.707,44

Coronel 22.549,62 23.000,61 23.460,62 23.929,83 24.408,43 24.896,60

Julho de 2017

G.H. e Referências I II III IV V VI

Soldado 6.103,67 6.225,75 6.350,26 6.477,27 6.606,81 6.738,95

Cabo 6.540,33 6.671,13 6.804,56 6.940,65 7.079,46 7.221,05

1º Sargento 7.152,46 7.295,51 7.441,42 7.590,24 7.742,05 7.896,89

Subtenente 7.770,68 7.926,09 8.084,62 8.246,31 8.411,24 8.579,46

Aspirante a Oficial 8.466,14 8.635,46 8.808,17 8.984,33 9.164,02 9.347,30

1º Tenente 13.980,93 14.260,55 14.545,76 14.836,68 15.133,41 15.436,08

Capitão 17.635,29 17.987,99 18.347,75 18.714,71 19.089,00 19.470,78

Major 20.807,36 21.223,51 21.647,98 22.080,94 22.522,56 22.973,01

Tenente Coronel 22.623,52 23.075,99 23.537,51 24.008,26 24.488,42 24.978,19

Coronel 24.804,58 25.300,67 25.806,68 26.322,82 26.849,27 27.386,26

ANEXO VIII