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V SJ m %\ £. r:C"í" "5* "<r,-*-A <y»j,.t..*jl-IíHHSaaafaaaaavá\aaB&aaaav_^aaaaaaaaaaa^aV^SSMé^Ek^P^Rb ^fifi BaVÍ^S&SíBB aaac^fflj pjpfYBI ^&aa^aaa^asBn-/*'"' f^9 asasKpa^^KmmW wm ^LKBjp^^ ¦ æH âaaaal<^nBis i Li iSBvbss ANNO XLV JUIZ DE FORA (Minas), Quarta-feira, 28 de Dezembro de 191 Dl HKCTOR-PROPRÍETARIO gorsasl loa Evangelfetá ia Silva gomas GERENTE Diogo Rocha gí0 nossos agentes commflrclaea: So bío de Janeiro o sr. Augnato César Vidal ' arH pAfa o J'J»! pedimos a piotccçao dos nos- tos 3n'iir ,;, , yf.ija-i.ino c em loua n Unha do centro, o 'j j, (amüiio da Fonseca, com quem se poderão l-iMtt>à«» os negócios «lestn folha. ;i liternente norneiado e ao lado dos professores, OS SETE DIA8JE UM SIMPLES (Quarta-folra) A Escola de .Medicina do Rio está convuláionada o arriscada. Os estu- dantes—mil ou dous mil rapazes in- cuuibidos de zelarem no futuro a saúde nacional—desgostáram-se eom o directuj formaram quo Lambem receberam com uma es- tocada a odienta nomeação. ü quo aconteceu depois foi uma cúiisa fácil de imaginar:—os estu- dantes, que nâo sopitam maguas, as- .«o 1'iaram o alvo do seu desgosto, que ,'¦ o dr. Hilaiio de Gouveia, e estão arrisoadi s a perderem o anno porque o^"ivertio, cançado de tomar provi (Icncias a toda hora burladas pelos moços, acaba fechando tnmporaria- nu nto a escola. O dr. Gouveia, tão seriamente odiado, e tão fortemente vsiado pelos professores e alumnos, fez iimacouaa que todos fariam numa tílo dolorosa e assustadora contia- gencia:—pediu sofregamente a in- tervonção da policia, e permaneceu na faculdade acompanhado sempre ,(<¦ delegados e praças. Mas, a mocidade, que.afinal, e ainda como este distúrbios, é a esperança desta terra, não respeita tão cega- monto o poder constituido que deixar som a sua vaia diária á sabida da escola o antipathisado director. A':í três horas, é fatal,- o dr. Gou- veia descia a escada, com o delegado, talvez iiallido, talvez tremulo, com o andar incerto de quem caminha para um abysmo e até tomar o seu auto- movei, e até sumir no canto da rua em demanda do palácio do governo onde ia pedir providencia, a vaia oàtiirgia formidável, por entre berros c assobios atroadores. 0 resultado de toda esta inimisade e do todo este agitamento não se fará esperar por muito tempo, com a capitulação da mocidade ruidosa, que desconsoladamente irá, talvez ama- nliiUero enthusiasmo arrefecido com simples gesto do governo cerrando as portas do velho edifício. Mas, os professores também co- moçaram a passar pela dura serie de penalidades impostas á insurreição escolar pelos poderes constituídos. Dois dolles, os mais rebeldes e tena- zes tio seu ódio contra o dr. Hilário dn Gouveia, foram punidos com um rigor bastante ríspido para provar até que ponto subiu a zanga do governo contra estes gritos derevol- ta que vão perturbar a calma do seu somno e a paz das suas reflexões. listes dois príncipes da sciencia gemem agora sob o ferro de uma iníqua suspensão por seis mezes sem um real dos seus pingues vencimen- tos! os outros professores podem considerar, por este rigor, o immenso perigo que ha em se insurgir a gente contra a lei e contra o Cattete. Ha, entretanto, em tudo isto, uma cousa mais gaiata e mais espantosa, qne e a confissão de um professor,di- zeudo quo olle o um seu collega se haviam revoltado contra determina- da disposição do director, porque esta viera prejudicar a sua hora de consultório particular. De sorte que, os lentes de uma Escola superior de ensino da Republica, pagos para aquelle serviço de ensinar a moci- dade, declaram-se descontentes com o director porque este, cumprindo a lei, dispõe, os exames, sem con" sultar si aquella hora os srs. profes- sores têm consultas particulares, que rondem muito, mas que prejudicam o andamento dos exames na Escola onde ensinam e são pagos para isto. Oque ahi está e que parece pilhéria, é uma confissão espontânea do refe- rido e franco professor. O director desagradou, porque tirou durante os exames a hora das consultas dos srs. professores. Mas, meus amigos! para que. en- tão vos paga o governo? Para que então fazeis concursos e vos esfor- cais para pertencerdes ao corpo do- cento da Academia ? De certo que fizestes tudo isto movido pelo pre- jiíízo qUe vos causou a ausência do nosso consultório particular, ódio- sameute determinada pela ordem dr. Hilário! Os estudantes, movidos de pieda- de por este lamentável e horrendo incidente.que determinou o desfalque na bolsa dos professores, rugiram de indignação e declararam-se em greve. Alguns de entre elles, oonsi- deraram a disposição do dr. Hilário t&o monstruosa e lamentaram tanto os desgraçados mestres,—que perde- ram dinheiro não indo ao consulto- rio—que se demitiram de certos car- gos na Escola, atirando, no officio em que se exoneravam, pesados in- sultos ao director: —V. exc. é um monstro tão indi- gno que eu me sentiria reprobo tra- balhando sob a sua direcção. Exone- ro-me por ieto. Passe muito bem! —Não quero continuar debaixo das suas ordens, porque v. exc. pode- ria com o seu amaldiçoado hálito de lesador de professores—tirando- lhes a hora do consultório,—macular minh'alma, cândida e pura como os meus mestres. Ahi lhe atiro pois o cargo que oecupava! Adeus! —Saiba v. exc. que um homem que prejudica professores, tirando- lhes a gorda hora do consultas par- ticulares para obrigal-os a trabalhar nos exames, é mais indigno do que <r. Estanislau Zeballos. Considero-me exonerado. Foram estes os officios dirigidos ao dr. Hilário Soares de Gouvêa pelos alumnos empregados na Escola, e por elles pôde a gente avaliar a profunda e tremenda emoção causa- da nos acadêmicos lar^s o acto simples e legal do director Gouvêa mandando que os exames fossem fei- tos de uma maneira que tinha o defeito de não conceder a hora para o serviço particular dos professores. Foi o que veiu publicado nos jor- naes e com a a signatura de um illu- stre docente da Faculdade:—Nós nos sentimos prejudicados e clamamos. E como os rapazes da Escola se apie- dassem da triste posição dos lentes, privados das suas consultas, leva- ram o dedo á bocea e vaiaram o dr. Gouvêa, medico distinetissimo, anti- go professor da Escola e uma das glorias do magistério superior do paiz. Desta historia tão longamente des- enrolada e tão tristemente presencia- da pelo povo, o que resalta desde logo, como a cousa mais original e mais irregular desta vida—é surdo < <dio dos prof essores,levantados contra o director pelo motivo que sa sabe. Depois, as outras scenas, as vaias, a intervenção da policia, os ovos chocos atirados ao director, as desordenadas carreiras dos delegados, e, por ultimo, a Escola oecupada militar mente como ha pouco a revoltada ilha das Co- bras, não são absolutamente de mol- de a enthusiasmarem os homens que, desapaixonadamente ede longe, con- templam o movimento das cousas... Assalto a mão armada Audácia de um bandido O professor José Veneziano, hon- tem, á noite, quando se dirigia a ca- vallo desta cidade para a sua resi- dencia, no logar denominado Lage, distante três kilometros daqni, foi em caminho assaltado pelo creouio Jorge de tal, que não o aggrediu covardemente, como lhe roubou um revolver sem munição, um relógio e a quantia de 50$000. A victima regressou incontinente a esta cidade para pedir providencias á autoridade, tendo o sr. tenente Pedra mandado uma força ao local do crime afim de capturar o bandido. Pelo adeantado da hora não nos foi possível saber se Jorge, qae após o delioto fugiu para sua casa, foi encontrado pela policia. —«<*— Papeis para oartas, cartões de felicitações e de visita -Ar tigoa linoa na Casa Dias Cardoso & Comp. JUIZ DE FOEA. -^-*t-->— Coronel João Evangelista O nosso querido chefe coronel João Evangelista da Silva Gomes foi hontem alvo de ia nu meras homenagens por moti- vo de sen anniversario natalicio. O distincto anniversariante, que tem em nossa sociedade lugar de merecido des- taque, teve mais uma vez demonstração da justa estima e syrnpathia que o cercam, tra- duzida em grande numero de tel«grammas e cartas de parabéns, enviados não por seus conterrâneos como por amigos de ou- trás localidades. Sabemos, diz o Diário de Noticias, que ha um intuito de se faztsr votar, na Câmara dos Deputados, uma mo- ção politica de alta importância e gravidade. A maioria pretende, por meio des- sa moção, autorizar o governo a in tervir no Estado do Rio'de Janeiro. Para isso, nesse documento, que será assignado por 109 deputados, a maioria declara-se de perfeito accor- do co n o projecto do Senado, reco- nhecendo a assembléa presidida pelo, sr. Alves Costa. Seria um caso novo esse, no qual se observaria um processo novo de legislar,*de que nem a Constituição, nem o Regimento cogitam. Legislar por meio de "moçõe* ó uma originalidade que vence tudo quanto até hoje havia sonhado a phantasia dos poefcas"'chinezes. Mas tudo pôde ser, porque o sr. Pinheiro Machado assim o quer. Aprec ações pessoaes —r--.—v^wr^/i ¦—t I NUMERO 309 Ao sr. presidente da Estado A ESMERALDA Casa importadora de jóias, relo- gios e brilhantes, vendas a va- rojo 50 ?tó mais barato que qual- quer outra casa TRAVESSA S. FRANCISCO, 0 em frente ao mercado de ilorcs C. Grassy RIO DE JANEIRO- Pequeno registro Mario Lotus Notas & Novas O delegado do governo junto ao Gymnasio O Granbery, resolveu pro- hibir que façam parte das mesas exa- minadoras naquelle gymnasio, cs pro fessores que têm cursos particulares. Por acto de hontem o sr. dr. Riva- davia Corrêa, ministro do Interior, approvou a decisão daquelle delegado. Ante-hontem, em Caethé, o creouio Moysés José Venancio teve uma ai- tercação com seu camarada Lucianc de tal, vibrando-lhe este uma facada na barriga. O ferido foi hontem medicado na Santa Casa pelo sr. dr. Edgãrd Qui- net. AOS SRS. AGEMTES DO "0 PHA- ROL"—pedimos enviarem os talões até o dia 31 do corrente, ficando desde prevenidos ^e que não en- trarão em sorteio os recibos cujos tocos não estejam aqui até aquella data." . - « Será admittido, como alumno gra- tuito no curso annexn á Academia do Commercio, o menor Olivio Pinto. tO« Diversos negociantes de carne de porco e toucinho domiciliados nesta cidade publicam nestn folha, hoje, um manifesto protestando contra o novo imposto de 290$ sobre o seu ramo de negocio e, allegando injusti- ça na resolução da Câmara, pedem, por este meio publico, uma provi- dencia ao digno sr. dr. agente exe- cutivo. Os esforçados commerciantes es- peram de s. exc um remédio urgen- te para o caso, queixando-se de que nao houve nunca para elles uma tão forte tabeliã para a cobrança do im- posto, como esta que vae entrar em vigor no dia 1 de janeiro. Ainda está em tempo para o sr. dr. Antônio Carlos vir em auxillio destes nossos conterrâneos, que pe- dem, allegando prejuízo, um reme- Luiz'Bassi, italiano, queixou-se dio para a situação em que se acham. ] honfcem á policia ae que foi victima de uma aggressãó por parte de Ga- briel de tal, que o espancou com um tamanco, deixando-o ferido em diversas partes do corpo. Foi aberto inquérito. O governo estadual mantém ha muito o desejo de ligar o centro de Minas ás riquíssimas zonas onde ficam as nossas estações ie águas, partindo esti estrada, que trará grandes bene- ficios ao Estado, de uma estação da central, ou ponto próximo de uma destas, sendo naturalmente lembrado o nome de Juiz deFóa como ame- Ihor e mais desenvolvida cidade á beira da grande ferro-via. Era natural que assim fosse, por- que Juiz de Fora, além de ser uma cidade que offerece toda a serie de recursos, está situada quasi no centro da linha Mineira Central, ficando mais ou menos a igual distancia de todos os outros pontos. Desta cidade deveria, pois, partir a linha que ligas se as estações de águas referidas, pas- sando pela uberrima e desprotegida zona de Lima Duarte e cortando di- versos outros pontos florescentes do municipio. E foi, realmente, o que mais ou menos ficou assentado, resultando desta resolução do governo federal alentadoras esperanças para as cias- ses trabalhadoras que se domiciliam na cidade. Acontece, porém, que nestes ulti- mos tempos, vai-se espalhando um boato desagradável sobre este assum- pto, e é devido a esta noticia, que o Pharol se dirige ao sr. presidente do Estado, para informal-o de tudo e para pedir-lhe uma providencia acer- tada. Diz-se que, em virtude de factos que desconhecemos, o ponto inicial da estrada será mudado desta cidade e deste Estado para as estações de Commercio ou Desengano, ambas no Estado do Rio, trazendo esta medida um serio prejuízo para a cidade e para o Estado. A imprensa mineira ha de clamar contra isto, contra esta providencia odiosa que não pôde e nem deve ter execução a bem do Estado. O gover- no Federal não se contentará, pois, em privar Juiz de Fora deste me- lhoramento: arrancará também de Minas as vantagens que lhe advi- riam do arrendamento das linhas e irá beneficiar uma pequena estação da Central. Esta violência, porém, não se con- sumará com o assentimento mineiro, e nós aqui- estamos para chamar, como chamamos, a attenção do sr. coronel Buenó Brandão, presidente do Estado, pedindo-lhe que não es- moreça, interessando-se por Minas com todo o seu valimento e esforço. E creia s. exc. que com isto con- quistará os applausos da maioria dos habitantes de Minas. Voltaremos ainda ao assumpto que se nos afigura de máxima importan- cia para todos. Oinema Pharol HOJE A vida e morte de Paulo «©*- Folhinhas o Chromos para. 1911. a maior variedade no gênero na Casa Dias CardosoA Comp. JUIZ DB FORA.r Machado Sobrinho, essa grande alma de lutador inquebraptavel, anda radiante: a Academia Mineira de Letras acaba de vencer o seu primei- ro anno, attestando que é um facto a sua existência e pondo assim descon- cortados os poucos que a receberam hostilmente. E tem razão o meu bom confrade para exultar. Vencido com innegavel galhardia esse primeiro anno, não é por certo nenhum descabido optimis mo o dizer-se que á promissora asso- ciaçãò literária se rasga agora um brilhante futuro. Tudo, afinal, depende da boa von- tade de cada um dos membros da Academia. Compenetre-se cada um do seu papel, meçam todos arespon- sabilidade que acceitaram juntamen- te com o logar no futuroso centro intellectual, e a sociedade viverá, produzirá bellissimos fruetos. A prova irretorquivel doj<que ahi fica está em que no seu^prin^eiro anno de vida, que foi todò/^liás, de organização, a Academia trabalhou, fez alguma coisa—porque oa seus membros estão todos dispostos a col- laborar na grande obra que ó o seu objectivo. Dessa obra são parte importantis- sima as biographias de tr.dos os pa- tronos dos actuaes acadêmicos. Sem duvida nenhuma, constituem ellas um inest mavel trabalho, um valio- ^issimo. serviço prestado á historia da literatura mineira. Pois bam. Das quarenta biogra- phias, ao que me consta, seis ou sete estão escriptas, sendo que duas fo- ram apresentadas á Academia por seus autores e, o que é mais, publi- cadas em volume: a de Bernardo Guimarães e a de Xavier da Veiga, feitas pelos respectivos patronados— Dilermando Cruz e Carmo Gama, ao ultimo dos quaes exaro aqui agrade- cimentos pelo exemplar com que me brindou cavalheirosamente. Se no primeiro anno, que, como disse, fói quasi todo de organização, pôde a Academia Mineira fazer o que fez, é de esperar que daqui por de- ante caminhe tudo da melhor manei- ra possível. Vencidas assim as primeiras diffi- cuidados, resta que os poderes publi- eos do Estado, num gesto muito para louvar, venham em auxilio do pu- nhado de patriotas que se propuze- ram a nobilissima tarefa de trabalhar abnegadamente pelas letras minei- ras. O apoio, seja elle qual for, que o governo de Minas der á Academia pôde ser recebido pelo povo com applausos calorosos. Gilberto de Alencar Livros para presentes, W*É$â ei*8 D 80 & COMP. Pela leitura dos jornaes o através dos tplogí-ammas estampados ü&gran- dc imprensa, tenho acompanhado a vida progressista e intensa da Capital do Estado. Bello Horizonte é uma cidade fu- turosa, e ninguém poderá prever a somma de maravilhas, o encanto, a formosura com que o destino a vai enriquecer em dias vindouros. Jáexistealli uma brilhante impren- sa; fulge alli uma distineta pleiade de homens de letras; alli nobre e es- forçadamente se accentua um bello movimento em prol da cultura ar- tistjca, literária e scientifica. Cidade construída sob planos ele- vados e intelligenfces; dotada de uma topographia naturalmente bella; far- tamente enriquecida por lindos cô- moros de vegetação de onde surtem luxuriantes, tumidos tufos de flores; copiosamente illuminada pelas lami- nações de um sol faiscante e formoso —Bello Horizonte representa o de- sejado planalto onde se devia edifi- car a Capital da União... A ultima vez que a visitei, senti os olhos embevecidos na saúde verde e oloral de suas paizagens e bosques; tive a alma perdida, absorta e alada no amplo azul sereno daquelle céo primaveril; alimentei o espirito por I largo tempo mergulhado na linha |infinita de seus horizontes! Como é estupenda e opulenta a natureza alli! A cidade á noite tem um aspecto que encanta e magnetiza. Quando Selene—gondola de prata no mar da immansidade—derrama a poesia de sua luz amena sobre a cidade prodi- gio, a superfície da terra se criva e se pontilha de lúcidos e variegados matizes. A via-lactea se arqueia sobre aquellas formosas e largas avenidas, como um recurvo pallio de gloria, e o Cruzeiro do Sul esparge sobre a copa verde daquellas arvores, geo- metricamente alinhadas, um brilho todo especial, como si descessem alli, envoltas nas resteas da luz indecisa da bella constellação, sylphos encan- tados, fadas meigas, mágicas e timi- das... Eis a cidade que a inspiração en- volve no manto multicolôr da phan- tasia; eis a cidade em cujas vastas avenidas rodam, riscam e rangem as rodas rápidas do carro vertiginoso do Reunem-se a õ do mez vindouro, e não hoje como por equivoco sahiu nesta folha, os srs. vereadores e sup- plentes para-elegerem de accordo com a lei em vigor a junta de revisão do alistamento eleitoral de 1908 e qua- lificaçào de novos eleitores. No õ'.' club da casa Smith foi hon- tem sorteada a inscripção n. 473-474, pertencente á exma. sra. d. Ignez Moreira, residente nesta cidade. Na próxima quarta-feira começará o 7" club para o qual apenas restam poucas inscripções. A "Minas Geraes" offerece aos seua associados, para legarem a seus her- deiroa UM PECÚLIO DE 20 CONTOS DE REIS ou uma pensão vitalícia de 150 mil róis, por uma joia de 360?, paga em pres- taçõea on do uma vez, e aos CÔNJUGES, PARA SER PAGO AO QUE SOBREVI- VER DENTRE ELLES, o mesmo benefi- cio, por uma joia de 500JJ, do meamomodo Paga-, ProspectüB e informações com o dr. Cou- to e Silva, director-geronte. flüieatro em Juiz fleFúra m ¦ 9 DESLUMBRAMENTO! Cigarros Semilla de Havana Vead Nas elegantes carteirinhas destes acredi tados cigarros encontram os fumantes uma linda e nova collecçào de pliotographias ricamente coloridas do Brasil e Portugal, representando monumentos, palácios, cas- tellos, praças, jardins, avenidas, acenai cômicas e assumptos muito engraçados produzindo um verdadeiro deslumbramento quando vistas por um apparelho stereoscopo distribuído a quem apresentar 100 dessas photographias; os srs. fumantes do interior podem mandal-as pelo Correio, que logo lhe serão devolvidas com o stereoscopo, con- seguindo por esse modo um magnifice Íaasa-tempo mesmo em familia—JOSÉ 'RA.NCISCO CORRÊA &COMP.—.Bt« | Rua da Ànembl Aa. 94 o «fi. progresso! E si Belio Horizonte subiu tanto e tanto ,que logrou reunir em seu seio um escolhido pugilo de homens de letras, talentosos e doutos, de or'ava-ate pode tomar proporções que legitimamente lhe vão dar os ricos foros de Excelsa Rainha destas alte- rosas terras mineiras. Tem, actualmente, á frente de seus destinos um homem de valor, de ca- racter e de rara actividade. Quero referir-me ao prefeito da capital—o sr. dr. Olyntho Meirelles, que está na altura de fazer uma ad- ministração proveitosa e íecunda. Bem haja o governo que o esco- lheu para prefeito da capital. Quem estas linhas traceja, rigoro- samente se inspira na justiça e na admiração. Justiça—em reconhecer o mérito: mérito pela modéstia, pelo estudo e pelo saber. Admiração—em salientar a indi- vidualidade de um homem que se fez por si, na lueta da existência, a golpes , de talento, pautando sua vida sempre pela escala honrosa das mais elevadas virtu les cívicas e pri- vadas. Tem sido feliz a prefeitura da ca- pitai,porquesempre encontrou áfren- te de sua administração bellos cara- cteres. Do actual pode o signatário des- tas linhas affirmar, sobranceiramen- te, que até esta data tem sido im- maculo, integro e perfeito. Elogiar os bons é um acto que satisfaz. O dr. Olyntho Meirelles, cuja mo- destia muito se vai agastar commigo pelo descortino destas linhas, saberá imprimir aos negócios da prefeitura uma orientação critoriosa, larga e altamente profícua. Assim seja, como confio, para re- nome do honrado prefeito e gloria da Excelsa Rainha da úbere terra das Minas Geraes. M. S. Artigos para presentes e jóias de gosto M. COLUCCI RUA GONÇALVES DIAS ^3 -:- RIO O sr. Francisco Bicalho está na cidade em commissão do secretario das finanças, encarregado de or- ganizar, com o capitão Franklin Jar- dim, escripturario nomeado, a repar- tição que deve arrecadar os impostos municipaes, que, por força do ultimo empréstimo, passaram a constituir rendas do Estado. Do escriptorio da Companhia Mi- neira de Eiectricidade recebemos hontem a seguinte carta, cuja publi- cação nos ó solicitada : «Somente em attenção ao 0 Pharol, jornal que sempre procede com intei- ra justiça, é que são escriptas as pre- sentes linhas explicativas do assum- pto tratado numa carta enviada hon- tem a essa redacção. O afastamento maior ou menor dos postes e das lâmpadas na rua Bernardo Mascare- nhas como em toda a cidade não é culpa nossa; n^sse particular obe- decemos ás ordens da Câmara Muni- cipal. O que estava em nossas mãos para facilitar o augmento da illumi- , nação o fizemos e foi baixar es- pontaneamente para quatro mil réis o preço de cada lâmpada que, pelo contracto, devia ser de oito mil réis, isto isto é, fizemos um abatimento de 50 °r0. Para inteira justiça, porém, devemos dizer que a actual Câmara Municipal, por seu illustre presiden- te, muito tem curado da illuminaçâo da cidade, pois nesses últimos dois annos foram installadas mais de 50 lâmpadas na illuminaçâo publica, além de três arcos voltaic^s. Devemos dizer ao "O Pharol", eom a devida venia dessa illustrada redacção, que se acautele com os mis- sivistas. Esse, por exemplo, que es- creveu a carta hontem publicada, é uma pessoa que pediu certos favores a esta Companhia; não os obtendo por infringirem artigos de nosso re- gulamento, entrou a dizer cobras e lagartos de nossos serviços, tornando- se advogado sem procuração dós in- teresses do povo, que certamente re- pellirá essa defesa ex-officio, saben- do que ella está sendo explorada para acobertar um interesse pessoal ferido. O rondante da rua Bernardo Mas- carenhas acaba de declarar ao fiscal da illuminaçâo que a lâmpada situa- da na antiga rua Boa Vista foi en- contrada hontem quebrada, parecen- do que o foi propositalmente. Esse é justamente o trecho da rua citada na carta de hoje.» —«-• Central O sr. major Victorino Coelho, agente da estação local, terminou a licença em cujo gozo se achava e assumiu o exercício de seu cargo. —A directoria desta ferro-via, em commemoração á data do Natal, mandou commutar em suspensão as penas de demissão impostas a todos os seus funecionarios durante o cor- rente anno. Outrosim dispensou os emprega- dos do resto do tempo que falta para todas as penas de suspensão cujo prazo ainda não e-tiver concluído. —O telegraphista Jeronymo Ba- ptista Camacho foi chamado á inspe- cção de saúde, devendo comparecer hoje á respectiva inspectoria. —¦<—1->— Cinema Pharol Exhiba-se hoje no Cinema Pharol .d. vida e morte, dc S. Paulo, delicioso film hiato- rico que agradará immenso aos frequen- tadores desta deliciosa casa de diversões. Além deste, que será o verdadeiro ciou da noitada, teião os habitues o prazer de ver no panno branco a esplendida fita .4» proezas de Bocambole, o empolgante ro- mance de Ponson du Terrail, uma das partes mais bellas da vida do grande aven- turei o. O Cinema Pharol tem caprichado extra- ordinariamente na sua orcheBtra, executan- do as peças mais finas de um delicioso repertório todo moderno e escolhido, con- stitúindo, pois, um attractivo notável para o grande publico que freqüenta os seus salões. O programma de hoje é verdadeira- mente assombroso. —Foi sorteado ante-hontem o numero 482 dos coupons da série E distribuídos pelo Cinema, dando o direito a 50S0OO em mercadorias. ÀguãsTKêrãés de São Lourenço = ^Jfc *i^J*Zâ » nias Cardoso & Comp. » Juiz de Fora ( Apontamentos ) Ao coronel João Evangelista da Silva So.tiss XI 1883 Os diaa 11 o 18 de nian,-o foram assigualados por dois concertos dos artistas Geraldo Ri- beiro e Arthur Cainiüo. Sobre o segundo, que. parece, agradou muito mais qua o primeiro, encontrámos esta apreciação: "Tomaram parte nelle as exmas. sras. d. d. Enima Quiutella e Eugenia Braga e o srs. Cervini, Moreira. A. Amaral, assim como o sr. Geraldo Ribeiro. "Na execução do Guilherme Tdl e do Jerusalém, a quatro mãos o primeiro o a dous pianos o segundo, a exma. ara. d. Emma Quintella, acompanhada pelo ar. Geraldo Ribeiro, deu uma prova do gosto, sentimento e nitidez artística com que interpreta os sublimes «egredos da arte que tanto conhece. 'Na sua harpa divina fez-nos a exma. sra. d. Eugenia ouvir as soberbas fan- ta8iaa La jeunr c Ia rieille, e Semiramis, Godfroid. "Prestando-se tâo distineta» senhoras graciosamente a tomar parte nesse coucer- to, tornaram-n'o notável entre tantos qno tem a noBsa sociedade assistido. "Os applausos partidos de todos os la- dos da sala, mostraram o quanto agradou a execução das diferentes partes de que se incumbiram tao distirretas amadoras. ¦ O sr. Cervini fez-nos ouvir a* bellas árias Macbelh e Atola, do Vordi. "Sua voz e a iutorpretaçfto que sabe dar ás obras do grande m°stre são muito co- nhecidas entre núa, para que nos demore- mos em relatar o Biiccesao obtido pelo sympathico professor. ' Estrondosos applausos seguiam-se sem- pre ao findar elle uma das partos do que se encarregara. "Os srs Francisco Moreira e Alfredo Amaral, doua notáveis amadores, fizeram- se ouvir, o primeiro, na sua conhecida e sempre applaudida clarineta. Fez-nos ouvir uma ouvir uma fantasia sobre moti- vo da opera Somnabuia, de Belline e um Solo (concertino) de Iluminei. "O segundo, veuceudo embaraços de uma e=tréa, deu-nos o Corsário, fantasia para flauta, de Carrer. Sua flauta doce e maviosa obedece aos sentimentos do ai-- tísta. "Foi também calorosamente applaudido. "Do sr. Geraldo Ribeiro, o promotor, a alma desta festa da arte e do talento, o que diremos?... "0 joven pianista vai deixar-nos; um sceuario maior, mais ruidosos applausos o esperam além—mas o seu nome, com uma recordação syinpathica, íica em nossos co- rações. "Em sua alma, alma do artista, leva o artista, leva o talentoso moço a lembrau- í ça dos nossos applausos sinceros e espon- taneos."Fomos justs." Isto foi escripto a 20 de março de 188S —ha 27 annos... Recortámos ao Pharol de 24 de abril: "Juiz de Fora está em festas. Aos es- plendores do formoso luar destac ncitu» tem-se tinido outros motivos de prazer. "O Pesevf-rança abro suas portas para roceber duas companhias dramáticas; uma composta dos artistas: d. Dolores, d. Bran- ca, srs. Primo da Costa, Heitor e Piiebo, nesta cidade, e com um attrahente espe- ctaculo annunciado para a próxima quinta- feira, e outra, prestes a chegar, dirigida pelo artista Silva Leal." E linhas abaixo: "No domingo passado abriu o theatro Perseverança suas portas para uma festa de caridade. " V essa festa uniram-se o conhecido actor Barros, representando uma das scenas co- micas do seu repertório, o sr. professor Trajano, compondo uma musica expressa- mente para essa noite e a banda de musica do ar. Dias, prestando-se a tocar durante o espectaculo. "Os trabalhos de scena correram regu- larmente e nada mais era de esperar de amadores que, mal ensaiados, fizeram en- tretanco, por interpretar da melhor fôrma os papeis de quo eram incumbidos. "0 actor Barros Baiu-se bem na sua soe- na-comica e foi com justiça applaudido. "Manda a justiça quo destaquemos do entre os amadores que trabalharam no Perseverança no ultimo domingo, o que Be encarregou da scena cômica O cosinhdro, que foi bem interpretada e dita com graça e naturalidade." Ainda a mesma folha, em sua terceira columna, na primeira pagina : "Companhia fluminense Deve estrear na quinta feira próxima, no theatro Perseverança a compaohia drama- tica Fluminense. "E' ella composta na sua quasi totali- dade de artistas vantajosamente conhe- cidos nesta cidade, e entre oa quaes figu- ram as sras. d d. Branca o Dolores, que o nosso publico tanto applaudiu aqui, quan- do meninas.r "Também fazem parte do grupo artístico ' o Br. Primo da Costa, a sra. d. Maria Lima, de quem sem duvida ainda nao se osqüe- ceram os leitores. "Oa outros artistas Phebo e Heitor, vèm precedidos de uma lisongeira reputação: o nosso publico terá occasiilo de os iul- gar". A estréa da companhia verificou-se a 26 de abril, quinta-feira. A noite era má; chovera durante o dia e ainda durante a noite conservou-se o tempo chuvoso e fno. Representaram-se: A filha do crime, drama. A criada ama, comedia. Houve espectaculos sabbado e domingo, qne foram concorrido» g agradaram. Con- stou o primeiro d\4 boceta de pandora, em 3 actos, e intermédio, o segundo dos Moços e vellios. No dia 5 de maio, houve um concerto pelo sr. Colantoni Roasi, no qual tomou parte a Companhia. Nao é demais passar para aqui o que se disse desse concerto: "Na noite de sabbado ultimo havia certa impaciência no publico que concorreu ao espectaculo dado pelo sr. Colantini Roa»i.* "A variedade dense espectaculo. a no- vidade de uma scena trágica, conhecida para muitos, eram o incentivo para a im- paciência com que se esperava o prova por que ia passar o homem que se apresentou com o appellido de um grande trágico— Rosai. "Demais os cartazes annunciavam tam- bem o apparecimento de uma, senhora, exi- Pedidos direetos a Dias Cardoso & Comp Curam todas as moléstias dos rins, intestinos e estômago ^ o1111^08 a?entes da Empresa, desde a Estação de Serraria a Pirapora, todos os ramae<3 da Central,eomprehendtdos entre aquellas estações.prolongameptose zonas da E.F Oeste de Minas #í- -"-?"& ¦S 1 .. -r Ihi "wiiiii

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ANNO XLV JUIZ DE FORA (Minas), Quarta-feira, 28 de Dezembro de 191Dl HKCTOR-PROPRÍETARIO

gorsasl loa Evangelfetá ia Silva gomasGERENTE

Diogo Rochagí0 nossos agentes commflrclaea:So bío de Janeiro o sr. Augnato César Vidal'

arH pAfa o J'J»! pedimos a piotccçao dos nos-tos 3n'iir ,; , ,„ yf.ija-i.ino c em loua n Unha do centro, o'j

j, (amüiio da Fonseca, com quem se poderãol-iMtt>à«» os negócios «lestn folha.

;i liternente norneiado eao lado dos professores,

OS SETE DIA8JE UM SIMPLES(Quarta-folra)

A Escola de .Medicina do Rio estáconvuláionada o arriscada. Os estu-dantes—mil ou dous mil rapazes in-cuuibidos de zelarem no futuro asaúde nacional—desgostáram-se eomo directujformaramquo Lambem receberam com uma es-tocada a odienta nomeação.

ü quo aconteceu depois foi umacúiisa fácil de imaginar:—os estu-dantes, que nâo sopitam maguas, as-.«o 1'iaram o alvo do seu desgosto, que,'¦ o dr. Hilaiio de Gouveia, e estãoarrisoadi s a perderem o anno porqueo^"ivertio, cançado de tomar provi(Icncias a toda hora burladas pelosmoços, acaba fechando tnmporaria-nu nto a escola. O dr. Gouveia, tãoseriamente odiado, e tão fortementevsiado pelos professores e alumnos,fez iimacouaa que todos fariam numatílo dolorosa e assustadora contia-gencia:—pediu sofregamente a in-tervonção da policia, e permaneceuna faculdade acompanhado sempre,(<¦ delegados e praças.

Mas, a mocidade, que.afinal, e aindacomo este distúrbios, é a esperançadesta terra, não respeita tão cega-monto o poder constituido que vádeixar som a sua vaia diária á sabidada escola o antipathisado director.A':í três horas, é fatal,- o dr. Gou-veia descia a escada, com o delegado,talvez iiallido, talvez tremulo, com oandar incerto de quem caminha paraum abysmo e até tomar o seu auto-movei, e até sumir no canto da ruaem demanda do palácio do governoonde ia pedir providencia, a vaiaoàtiirgia formidável, por entre berrosc assobios atroadores.

0 resultado de toda esta inimisadee do todo este agitamento não sefará esperar por muito tempo, com acapitulação da mocidade ruidosa, quedesconsoladamente irá, talvez ama-nliiUero enthusiasmo arrefecido comsimples gesto do governo cerrandoas portas do velho edifício.

Mas, os professores também já co-moçaram a passar pela dura serie depenalidades impostas á insurreiçãoescolar pelos poderes constituídos.Dois dolles, os mais rebeldes e tena-zes tio seu ódio contra o dr. Hiláriodn Gouveia, já foram punidos comum rigor bastante ríspido para provaraté que ponto já subiu a zanga dogoverno contra estes gritos derevol-ta que vão perturbar a calma do seusomno e a paz das suas reflexões.

listes dois príncipes da scienciagemem agora sob o ferro de umainíqua suspensão por seis mezes semum real dos seus pingues vencimen-tos! Já os outros professores podemconsiderar, por este rigor, o immensoperigo que ha em se insurgir a gentecontra a lei e contra o Cattete.

Ha, entretanto, em tudo isto, umacousa mais gaiata e mais espantosa,qne e a confissão de um professor,di-zeudo quo olle o um seu collega sehaviam revoltado contra determina-da disposição do director, porqueesta viera prejudicar a sua hora deconsultório particular. De sorte que,os lentes de uma Escola superiorde ensino da Republica, pagos paraaquelle serviço de ensinar a moci-dade, declaram-se descontentes como director porque este, cumprindo alei, dispõe, os exames, sem con"sultar si aquella hora os srs. profes-sores têm consultas particulares, querondem muito, mas que prejudicamo andamento dos exames na Escolaonde ensinam e são pagos para isto.Oque ahi está e que parece pilhéria,é uma confissão espontânea do refe-rido e franco professor. O directordesagradou, porque tirou durante osexames a hora das consultas dos srs.professores.

Mas, meus amigos! para que. en-tão vos paga o governo? Para queentão fazeis concursos e vos esfor-cais para pertencerdes ao corpo do-cento da Academia ? De certo quefizestes tudo isto movido pelo pre-jiíízo qUe vos causou a ausênciado nosso consultório particular, ódio-sameute determinada pela ordem dr.Hilário!

Os estudantes, movidos de pieda-de por este lamentável e horrendoincidente.que determinou o desfalquena bolsa dos professores, rugiramde indignação e declararam-se emgreve. Alguns de entre elles, oonsi-deraram a disposição do dr. Hiláriot&o monstruosa e lamentaram tanto

os desgraçados mestres,—que perde-ram dinheiro não indo ao consulto-rio—que se demitiram de certos car-gos na Escola, atirando, no officioem que se exoneravam, pesados in-sultos ao director:

—V. exc. é um monstro tão indi-gno que eu me sentiria reprobo tra-balhando sob a sua direcção. Exone-ro-me por ieto. Passe muito bem!—Não quero continuar debaixodas suas ordens, porque v. exc. pode-ria com o seu amaldiçoado hálitode lesador de professores—tirando-lhes a hora do consultório,—macularminh'alma, cândida e pura como osmeus mestres. Ahi lhe atiro pois ocargo que oecupava! Adeus!

—Saiba v. exc. que um homemque prejudica professores, tirando-lhes a gorda hora do consultas par-ticulares para obrigal-os a trabalharnos exames, é mais indigno do que<r. Estanislau Zeballos. Considero-meexonerado.

Foram estes os officios dirigidosao dr. Hilário Soares de Gouvêapelos alumnos empregados na Escola,e por elles pôde a gente avaliar aprofunda e tremenda emoção causa-da nos acadêmicos lar^s o actosimples e legal do director Gouvêamandando que os exames fossem fei-tos de uma maneira que só tinha odefeito de não conceder a hora parao serviço particular dos professores.

Foi o que veiu publicado nos jor-naes e com a a signatura de um illu-stre docente da Faculdade:—Nós nossentimos prejudicados e clamamos.E como os rapazes da Escola se apie-dassem da triste posição dos lentes,privados das suas consultas, leva-ram o dedo á bocea e vaiaram o dr.Gouvêa, medico distinetissimo, anti-go professor da Escola e uma dasglorias do magistério superior dopaiz.

Desta historia tão longamente des-enrolada e tão tristemente presencia-da pelo povo, o que resalta desdelogo, como a cousa mais original emais irregular desta vida—é surdo< <dio dos prof essores,levantados contrao director pelo motivo que sa sabe.Depois, as outras scenas, as vaias, aintervenção da policia, os ovos chocosatirados ao director, as desordenadascarreiras dos delegados, e, por ultimo,a Escola oecupada militar mente comoha pouco a revoltada ilha das Co-bras, não são absolutamente de mol-de a enthusiasmarem os homens que,desapaixonadamente ede longe, con-templam o movimento das cousas...

Assalto a mão armadaAudácia de um bandidoO professor José Veneziano, hon-

tem, á noite, quando se dirigia a ca-vallo desta cidade para a sua resi-dencia, no logar denominado Lage,distante três kilometros daqni, foiem caminho assaltado pelo creouioJorge de tal, que não só o aggrediucovardemente, como lhe roubou umrevolver sem munição, um relógio ea quantia de 50$000.

A victima regressou incontinentea esta cidade para pedir providenciasá autoridade, tendo o sr. tenentePedra mandado uma força ao localdo crime afim de capturar o bandido.

Pelo adeantado da hora não nosfoi possível saber se Jorge, qae apóso delioto fugiu para sua casa, foiencontrado pela policia.

—«<*—

Papeis para oartas, cartõesde felicitações e de visita -Artigoa linoa só na Casa Dias Cardoso &Comp. JUIZ DE FOEA.

-^-*t-->—

Coronel João EvangelistaO nosso querido chefe coronel João

Evangelista da Silva Gomes foi hontemalvo de ia nu meras homenagens por moti-vo de sen anniversario natalicio.

O distincto anniversariante, que temem nossa sociedade lugar de merecido des-taque, teve mais uma vez demonstração dajusta estima e syrnpathia que o cercam, tra-duzida em grande numero de tel«grammase cartas de parabéns, enviados não só porseus conterrâneos como por amigos de ou-trás localidades.

Sabemos, diz o Diário de Noticias,que ha um intuito de se faztsr votar,na Câmara dos Deputados, uma mo-ção politica de alta importância egravidade.

A maioria pretende, por meio des-sa moção, autorizar o governo a intervir no Estado do Rio'de Janeiro.

Para isso, nesse documento, queserá assignado por 109 deputados, amaioria declara-se de perfeito accor-do co n o projecto do Senado, reco-nhecendo a assembléa presidida pelo,sr. Alves Costa.

Seria um caso novo esse, no qualse observaria um processo novo delegislar,*de que nem a Constituição,nem o Regimento cogitam.

Legislar por meio de "moçõe* ó

uma originalidade que vence tudoquanto até hoje havia sonhado aphantasia dos poefcas"'chinezes.

Mas tudo pôde ser, porque o sr.Pinheiro Machado assim o quer.

Aprec ações pessoaes—r--.—v^wr^/ i ¦—t

INUMERO 309

Ao sr. presidente da Estado

A ESMERALDACasa importadora de jóias, relo-

gios e brilhantes, vendas a va-rojo 50 ?tó mais barato que qual-

quer outra casaTRAVESSA S. FRANCISCO, 0

em frente ao mercado de ilorcsC. Grassy

— RIO DE JANEIRO-

Pequeno registro

Mario Lotus

Notas & NovasO delegado do governo junto ao

Gymnasio O Granbery, resolveu pro-hibir que façam parte das mesas exa-minadoras naquelle gymnasio, cs professores que têm cursos particulares.

Por acto de hontem o sr. dr. Riva-davia Corrêa, ministro do Interior,approvou a decisão daquelle delegado.

Ante-hontem, em Caethé, o creouioMoysés José Venancio teve uma ai-tercação com seu camarada Luciancde tal, vibrando-lhe este uma facadana barriga.

O ferido foi hontem medicado naSanta Casa pelo sr. dr. Edgãrd Qui-net.

AOS SRS. AGEMTES DO "0 PHA-ROL"—pedimos enviarem os talõesaté o dia 31 do corrente, ficandodesde já prevenidos ^e que não en-trarão em sorteio os recibos cujostocos não estejam aqui até aquelladata. " . - «

Será admittido, como alumno gra-tuito no curso annexn á Academia doCommercio, o menor Olivio Pinto.

tO«

Diversos negociantes de carne deporco e toucinho domiciliados nestacidade publicam nestn folha, hoje,um manifesto protestando contra onovo imposto de 290$ sobre o seuramo de negocio e, allegando injusti-ça na resolução da Câmara, pedem,por este meio publico, uma provi-dencia ao digno sr. dr. agente exe-cutivo.

Os esforçados commerciantes es-peram de s. exc um remédio urgen-te para o caso, queixando-se de quenao houve nunca para elles uma tãoforte tabeliã para a cobrança do im-posto, como esta que vae entrar emvigor no dia 1 de janeiro.

Ainda está em tempo para o sr.dr. Antônio Carlos vir em auxilliodestes nossos conterrâneos, que pe-dem, allegando prejuízo, um reme- Luiz'Bassi, italiano, queixou-sedio para a situação em que se acham. ] honfcem á policia ae que foi victima

de uma aggressãó por parte de Ga-briel de tal, que o espancou comum tamanco, deixando-o ferido emdiversas partes do corpo.

Foi aberto inquérito.

O governo estadual mantém hamuito o desejo de ligar o centro deMinas ás riquíssimas zonas onde ficamas nossas estações ie águas, partindoesti estrada, que trará grandes bene-ficios ao Estado, de uma estação dacentral, ou ponto próximo de umadestas, sendo naturalmente lembradoo nome de Juiz deFóa como ame-Ihor e mais desenvolvida cidade ábeira da grande ferro-via.

Era natural que assim fosse, por-que Juiz de Fora, além de ser umacidade que offerece toda a serie derecursos, está situada quasi no centroda linha Mineira Central, ficandomais ou menos a igual distancia detodos os outros pontos. Desta cidadedeveria, pois, partir a linha que ligasse as estações de águas referidas, pas-sando pela uberrima e desprotegidazona de Lima Duarte e cortando di-versos outros pontos florescentes domunicipio.

E foi, realmente, o que mais oumenos ficou assentado, resultandodesta resolução do governo federalalentadoras esperanças para as cias-ses trabalhadoras que se domiciliamna cidade.

Acontece, porém, que nestes ulti-mos tempos, vai-se espalhando umboato desagradável sobre este assum-pto, e é devido a esta noticia, que oPharol se dirige ao sr. presidente doEstado, para informal-o de tudo epara pedir-lhe uma providencia acer-tada.

Diz-se que, em virtude de factosque desconhecemos, o ponto inicialda estrada será mudado desta cidadee deste Estado para as estações deCommercio ou Desengano, ambas noEstado do Rio, trazendo esta medidaum serio prejuízo para a cidade epara o Estado.

A imprensa mineira ha de clamarcontra isto, contra esta providenciaodiosa que não pôde e nem deve terexecução a bem do Estado. O gover-no Federal não se contentará, pois,em privar Juiz de Fora deste me-lhoramento: arrancará também deMinas as vantagens que lhe advi-riam do arrendamento das linhas eirá beneficiar uma pequena estaçãoda Central.

Esta violência, porém, não se con-sumará com o assentimento mineiro,e nós aqui- estamos para chamar,como chamamos, a attenção do sr.coronel Buenó Brandão, presidentedo Estado, pedindo-lhe que não es-moreça, interessando-se por Minascom todo o seu valimento e esforço.

E creia s. exc. que com isto con-quistará os applausos da maioria doshabitantes de Minas.

Voltaremos ainda ao assumpto quese nos afigura de máxima importan-cia para todos.

Oinema PharolHOJE

A vida e morte de Paulo«©*-

Folhinhas o Chromos para. 1911.a maior variedade no gênero na CasaDias CardosoA Comp. — JUIZ DBFORA. r

Machado Sobrinho, essa grandealma de lutador inquebraptavel, andaradiante: a Academia Mineira deLetras acaba de vencer o seu primei-ro anno, attestando que é um facto asua existência e pondo assim descon-cortados os poucos que a receberamhostilmente.

E tem razão o meu bom confradepara exultar. Vencido com innegavelgalhardia esse primeiro anno, não épor certo nenhum descabido optimismo o dizer-se que á promissora asso-ciaçãò literária se rasga agora umbrilhante futuro.

Tudo, afinal, depende da boa von-tade de cada um dos membros daAcademia. Compenetre-se cada umdo seu papel, meçam todos arespon-sabilidade que acceitaram juntamen-te com o logar no futuroso centrointellectual, e a sociedade viverá,produzirá bellissimos fruetos.

A prova irretorquivel doj<que ahifica está em que no seu^prin^eiroanno de vida, que foi todò/^liás, deorganização, a Academia trabalhou,fez alguma coisa—porque oa seusmembros estão todos dispostos a col-laborar na grande obra que ó o seuobjectivo.

Dessa obra são parte importantis-sima as biographias de tr.dos os pa-tronos dos actuaes acadêmicos. Semduvida nenhuma, constituem ellasum inest mavel trabalho, um valio-^issimo. serviço prestado á historiada literatura mineira.

Pois bam. Das quarenta biogra-phias, ao que me consta, seis ou setejá estão escriptas, sendo que duas fo-ram já apresentadas á Academia porseus autores e, o que é mais, publi-cadas em volume: a de BernardoGuimarães e a de Xavier da Veiga,feitas pelos respectivos patronados—Dilermando Cruz e Carmo Gama, aoultimo dos quaes exaro aqui agrade-cimentos pelo exemplar com que mebrindou cavalheirosamente.

Se no primeiro anno, que, como jádisse, fói quasi todo de organização,pôde a Academia Mineira fazer o quefez, é de esperar que daqui por de-ante caminhe tudo da melhor manei-ra possível.

Vencidas assim as primeiras diffi-cuidados, resta que os poderes publi-eos do Estado, num gesto muito paralouvar, venham em auxilio do pu-nhado de patriotas que se propuze-ram a nobilissima tarefa de trabalharabnegadamente pelas letras minei-ras.

O apoio, seja elle qual for, que ogoverno de Minas der á Academiasó pôde ser recebido pelo povo comapplausos calorosos.

Gilberto de Alencar

Livros para presentes, W*É$â ei*8D 80 & COMP.

Pela leitura dos jornaes o atravésdos tplogí-ammas estampados ü&gran-dc imprensa, tenho acompanhado avida progressista e intensa da Capitaldo Estado.

Bello Horizonte é uma cidade fu-turosa, e ninguém poderá prever asomma de maravilhas, o encanto, aformosura com que o destino a vaienriquecer em dias vindouros.

Jáexistealli uma brilhante impren-sa; já fulge alli uma distineta pleiadede homens de letras; alli nobre e es-forçadamente se accentua um bellomovimento em prol da cultura ar-tistjca, literária e scientifica.

Cidade construída sob planos ele-vados e intelligenfces; dotada de umatopographia naturalmente bella; far-tamente enriquecida por lindos cô-moros de vegetação de onde surtemluxuriantes, tumidos tufos de flores;copiosamente illuminada pelas lami-nações de um sol faiscante e formoso—Bello Horizonte representa o de-sejado planalto onde se devia edifi-car a Capital da União...

A ultima vez que a visitei, senti osolhos embevecidos na saúde verde eoloral de suas paizagens e bosques;tive a alma perdida, absorta e aladano amplo azul sereno daquelle céoprimaveril; alimentei o espirito por

I largo tempo mergulhado na linha|infinita de seus horizontes!

Como é estupenda e opulenta anatureza alli!

A cidade á noite tem um aspectoque encanta e magnetiza. QuandoSelene—gondola de prata no mar daimmansidade—derrama a poesia desua luz amena sobre a cidade prodi-gio, a superfície da terra se criva ese pontilha de lúcidos e variegadosmatizes.

A via-lactea se arqueia sobreaquellas formosas e largas avenidas,como um recurvo pallio de gloria, eo Cruzeiro do Sul esparge sobre acopa verde daquellas arvores, geo-metricamente alinhadas, um brilhotodo especial, como si descessem alli,envoltas nas resteas da luz indecisada bella constellação, sylphos encan-tados, fadas meigas, mágicas e timi-das...

Eis a cidade que a inspiração en-volve no manto multicolôr da phan-tasia; eis a cidade em cujas vastasavenidas rodam, riscam e rangem asrodas rápidas do carro vertiginoso do

Reunem-se a õ do mez vindouro,e não hoje como por equivoco sahiunesta folha, os srs. vereadores e sup-plentes para-elegerem de accordo coma lei em vigor a junta de revisão doalistamento eleitoral de 1908 e qua-lificaçào de novos eleitores.

No õ'.' club da casa Smith foi hon-tem sorteada a inscripção n. 473-474,pertencente á exma. sra. d. IgnezMoreira, residente nesta cidade.

Na próxima quarta-feira começaráo 7" club para o qual apenas restampoucas inscripções.

A "Minas Geraes" offerece aosseua associados, para legarem a seus her-deiroa UM PECÚLIO DE 20 CONTOS DEREIS ou uma pensão vitalícia de 150 milróis, por uma joia de 360?, paga em pres-taçõea on do uma vez, e aos CÔNJUGES,PARA SER PAGO AO QUE SOBREVI-VER DENTRE ELLES, o mesmo benefi-cio, por uma joia de 500JJ, do meamomodoPaga- ,

ProspectüB e informações com o dr. Cou-to e Silva, director-geronte.

flüieatro em Juiz fleFúram ¦

9

DESLUMBRAMENTO!Cigarros Semilla de Havana Vead

Nas elegantes carteirinhas destes acreditados cigarros encontram os fumantes umalinda e nova collecçào de pliotographiasricamente coloridas do Brasil e Portugal,representando monumentos, palácios, cas-tellos, praças, jardins, avenidas, acenaicômicas e assumptos muito engraçadosproduzindo um verdadeiro deslumbramentoquando vistas por um apparelho stereoscopodistribuído a quem apresentar 100 dessasphotographias; os srs. fumantes do interiorpodem mandal-as pelo Correio, que logolhe serão devolvidas com o stereoscopo, con-seguindo por esse modo um magnifice

Íaasa-tempo mesmo em familia—JOSÉ'RA.NCISCO CORRÊA &COMP.—.Bt«

| Rua da Ànembl Aa. 94 o «fi.

progresso!E si Belio Horizonte subiu tanto

e tanto ,que logrou reunir em seuseio um escolhido pugilo de homensde letras, talentosos e doutos, deor'ava-ate pode tomar proporções quelegitimamente lhe vão dar os ricosforos de Excelsa Rainha destas alte-rosas terras mineiras.

Tem, actualmente, á frente de seusdestinos um homem de valor, de ca-racter e de rara actividade.

Quero referir-me ao prefeito dacapital—o sr. dr. Olyntho Meirelles,que está na altura de fazer uma ad-ministração proveitosa e íecunda.

Bem haja o governo que o esco-lheu para prefeito da capital.

Quem estas linhas traceja, rigoro-samente se inspira na justiça e naadmiração.

Justiça—em reconhecer o mérito:mérito pela modéstia, pelo estudo epelo saber.

Admiração—em salientar a indi-vidualidade de um homem que sefez por si, na lueta da existência,a golpes , de talento, pautando suavida sempre pela escala honrosa dasmais elevadas virtu les cívicas e pri-vadas.

Tem sido feliz a prefeitura da ca-pitai,porquesempre encontrou áfren-te de sua administração bellos cara-cteres.

Do actual pode o signatário des-tas linhas affirmar, sobranceiramen-te, que até esta data tem sido im-maculo, integro e perfeito.

Elogiar os bons é um acto quesatisfaz.

O dr. Olyntho Meirelles, cuja mo-destia muito se vai agastar commigopelo descortino destas linhas, saberáimprimir aos negócios da prefeiturauma orientação critoriosa, larga ealtamente profícua.

Assim seja, como confio, para re-nome do honrado prefeito e gloriada Excelsa Rainha da úbere terradas Minas Geraes.

M. S.

Artigos para presentes e jóias de gosto— M. COLUCCI —

RUA GONÇALVES DIAS ^3 -:- RIO

O sr. Francisco Bicalho está nacidade em commissão do secretariodas finanças, encarregado de or-ganizar, com o capitão Franklin Jar-dim, escripturario nomeado, a repar-tição que deve arrecadar os impostosmunicipaes, que, por força do ultimoempréstimo, passaram a constituirrendas do Estado.

Do escriptorio da Companhia Mi-neira de Eiectricidade recebemoshontem a seguinte carta, cuja publi-cação nos ó solicitada :

«Somente em attenção ao 0 Pharol,jornal que sempre procede com intei-ra justiça, é que são escriptas as pre-sentes linhas explicativas do assum-pto tratado numa carta enviada hon-tem a essa redacção. O afastamentomaior ou menor dos postes e daslâmpadas na rua Bernardo Mascare-nhas como em toda a cidade não éculpa nossa; n^sse particular só obe-decemos ás ordens da Câmara Muni-cipal. O que estava em nossas mãospara facilitar o augmento da illumi-

, nação já o fizemos e foi baixar es-pontaneamente para quatro mil réiso preço de cada lâmpada que, pelocontracto, devia ser de oito mil réis,isto isto é, fizemos um abatimentode 50 °r0. Para inteira justiça, porém,devemos dizer que a actual CâmaraMunicipal, por seu illustre presiden-te, muito tem curado da illuminaçâoda cidade, pois nesses últimos doisannos foram installadas mais de 50lâmpadas na illuminaçâo publica,além de três arcos voltaic^s.

Devemos dizer ao "O Pharol",eom a devida venia dessa illustradaredacção, que se acautele com os mis-sivistas. Esse, por exemplo, que es-creveu a carta hontem publicada, éuma pessoa que pediu certos favoresa esta Companhia; não os obtendopor infringirem artigos de nosso re-gulamento, entrou a dizer cobras elagartos de nossos serviços, tornando-se advogado sem procuração dós in-teresses do povo, que certamente re-pellirá essa defesa ex-officio, saben-do que ella está sendo exploradapara acobertar um interesse pessoalferido.

O rondante da rua Bernardo Mas-carenhas acaba de declarar ao fiscalda illuminaçâo que a lâmpada situa-da na antiga rua Boa Vista foi en-contrada hontem quebrada, parecen-do que o foi propositalmente. Esse éjustamente o trecho da rua citada nacarta de hoje.»

—«-•

CentralO sr. major Victorino Coelho,

agente da estação local, terminou alicença em cujo gozo se achava eassumiu o exercício de seu cargo.

—A directoria desta ferro-via, emcommemoração á data do Natal,mandou commutar em suspensão aspenas de demissão impostas a todosos seus funecionarios durante o cor-rente anno.

Outrosim dispensou os emprega-dos do resto do tempo que faltapara todas as penas de suspensão cujoprazo ainda não e-tiver concluído.

—O telegraphista Jeronymo Ba-ptista Camacho foi chamado á inspe-cção de saúde, devendo comparecerhoje á respectiva inspectoria.

—¦<—1->—

Cinema PharolExhiba-se hoje no Cinema Pharol .d. vida

e morte, dc S. Paulo, delicioso film hiato-rico que agradará immenso aos frequen-tadores desta deliciosa casa de diversões.

Além deste, que será o verdadeiro ciouda noitada, teião os habitues o prazer dever no panno branco a esplendida fita .4»proezas de Bocambole, o empolgante ro-mance de Ponson du Terrail, uma daspartes mais bellas da vida do grande aven-turei o.

O Cinema Pharol tem caprichado extra-ordinariamente na sua orcheBtra, executan-do as peças mais finas de um deliciosorepertório todo moderno e escolhido, con-stitúindo, pois, um attractivo notável parao grande publico que freqüenta os seussalões.

O programma de hoje é verdadeira-mente assombroso.

—Foi sorteado ante-hontem o numero482 dos coupons da série E distribuídospelo Cinema, dando o direito a 50S0OO emmercadorias.

ÀguãsTKêrãés de São Lourenço =^Jfc *i^J*Zâ » nias Cardoso & Comp. » Juiz de Fora

( Apontamentos )

Ao coronel João Evangelista da Silva So.tissXI

1883Os diaa 11 o 18 de nian,-o foram assigualados

por dois concertos dos artistas Geraldo Ri-beiro e Arthur Cainiüo. Sobre o segundo,que. parece, agradou muito mais qua oprimeiro, encontrámos esta apreciação:"Tomaram

parte nelle as exmas. sras.d. d. Enima Quiutella e Eugenia Braga eo srs. Cervini, Moreira. A. Amaral, assimcomo o sr. Geraldo Ribeiro."Na execução do Guilherme Tdl e doJerusalém, a quatro mãos o primeiro o adous pianos o segundo, a exma. ara. d.Emma Quintella, acompanhada pelo ar.Geraldo Ribeiro, deu uma prova do gosto,sentimento e nitidez artística com queinterpreta os sublimes «egredos da arteque tanto conhece.'Na sua harpa divina fez-nos a exma.sra. d. Eugenia ouvir as soberbas fan-ta8iaa La jeunr c Ia rieille, e Semiramis,Godfroid."Prestando-se tâo distineta» senhorasgraciosamente a tomar parte nesse coucer-to, tornaram-n'o notável entre tantos qnotem a noBsa sociedade assistido."Os applausos partidos de todos os la-dos da sala, mostraram o quanto agradoua execução das diferentes partes de quese incumbiram tao distirretas amadoras.¦ O sr. Cervini fez-nos ouvir a* bellasárias Macbelh e Atola, do Vordi."Sua voz e a iutorpretaçfto que sabe darás obras do grande m°stre são muito co-nhecidas entre núa, para que nos demore-mos em relatar o Biiccesao obtido pelosympathico professor.' Estrondosos applausos seguiam-se sem-pre ao findar elle uma das partos do quese encarregara."Os srs Francisco Moreira e AlfredoAmaral, doua notáveis amadores, fizeram-se ouvir, o primeiro, na sua já conhecidae sempre applaudida clarineta. Fez-nosouvir uma ouvir uma fantasia sobre moti-vo da opera Somnabuia, de Belline e umSolo (concertino) de Iluminei."O segundo, veuceudo embaraços deuma e=tréa, deu-nos o Corsário, fantasiapara flauta, de Carrer. Sua flauta doce emaviosa obedece aos sentimentos do ai--tísta."Foi também calorosamente applaudido."Do sr. Geraldo Ribeiro, o promotor, aalma desta festa da arte e do talento, o quediremos?..."0 joven pianista vai deixar-nos; umsceuario maior, mais ruidosos applausos oesperam além—mas o seu nome, com umarecordação syinpathica, íica em nossos co-rações."Em sua alma, alma do artista, leva oartista, leva o talentoso moço a lembrau- íça dos nossos applausos sinceros e espon-taneos. j»"Fomos justs."

Isto foi escripto a 20 de março de 188S—ha 27 annos...

Recortámos ao Pharol de 24 de abril:"Juiz de Fora está em festas. Aos es-plendores do formoso luar destac ncitu»tem-se tinido outros motivos de prazer."O Pesevf-rança abro suas portas pararoceber duas companhias dramáticas; umacomposta dos artistas: d. Dolores, d. Bran-ca, srs. Primo da Costa, Heitor e Piiebo,já nesta cidade, e com um attrahente espe-ctaculo annunciado para a próxima quinta-feira, e outra, prestes a chegar, dirigidapelo artista Silva Leal."

E linhas abaixo:"No domingo passado abriu o theatroPerseverança suas portas para uma festade caridade." V essa festa uniram-se o conhecido actorBarros, representando uma das scenas co-micas do seu repertório, o sr. professorTrajano, compondo uma musica expressa-mente para essa noite e a banda de musicado ar. Dias, prestando-se a tocar duranteo espectaculo."Os trabalhos de scena correram regu-larmente e nada mais era de esperar deamadores que, mal ensaiados, fizeram en-tretanco, por interpretar da melhor fôrmaos papeis de quo eram incumbidos."0 actor Barros Baiu-se bem na sua soe-na-comica e foi com justiça applaudido."Manda a justiça quo destaquemos doentre os amadores que trabalharam noPerseverança no ultimo domingo, o queBe encarregou da scena cômica O cosinhdro,que foi bem interpretada e dita com graçae naturalidade."

Ainda a mesma folha, em sua terceiracolumna, na primeira pagina :"Companhia fluminense —Deve estrear na quinta feira próxima, notheatro Perseverança a compaohia drama-tica Fluminense."E' ella composta na sua quasi totali-dade de artistas já vantajosamente conhe-cidos nesta cidade, e entre oa quaes figu-ram as sras. d d. Branca o Dolores, que onosso publico tanto applaudiu aqui, quan-do meninas. r"Também fazem parte do grupo artístico 'o Br. Primo da Costa, a sra. d. Maria Lima,de quem sem duvida ainda nao se osqüe-ceram os leitores."Oa outros artistas Phebo e Heitor, vèmprecedidos de uma lisongeira reputação:o nosso publico terá occasiilo de os iul-gar".

A estréa da companhia verificou-se a26 de abril, quinta-feira.

A noite era má; chovera durante o diae ainda durante a noite conservou-se otempo chuvoso e fno. Representaram-se:A filha do crime, drama. A criada ama,comedia.

Houve espectaculos sabbado e domingo,qne foram concorrido» g agradaram. Con-stou o primeiro d\4 boceta de pandora, em3 actos, e intermédio, o segundo dosMoços e vellios.

No dia 5 de maio, houve um concertopelo sr. Colantoni Roasi, no qual tomouparte a Companhia.

Nao é demais passar para aqui o quese disse desse concerto:"Na noite de sabbado ultimo havia certaimpaciência no publico que concorreu aoespectaculo dado pelo sr. Colantini Roa»i.*"A variedade dense espectaculo. a no-vidade de uma scena trágica, conhecidapara muitos, eram o incentivo para a im-paciência com que se esperava o prova porque ia passar o homem que se apresentoucom o appellido de um grande trágico—Rosai."Demais os cartazes annunciavam tam-bem o apparecimento de uma, senhora, exi-

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Curam todas as moléstias dos rins, intestinos e estômago^ o1111^08 a?entes da Empresa, desde a Estação de Serraria a Pirapora, todos os ramae<3da Central,eomprehendtdos entre aquellas estações.prolongameptose zonas da E.F Oeste de Minas

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A salvação n^STod0ft/Jtffl EUPEPTICQ de A. Halfeld

Depositário no Rio de Janeiro: Araújo Freitas & C.

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Médicos

Dr. Edgard Oulnet - Cirurgiãoda Santa Casa. Parteiro da Maternidade.Rua do Santo Antônio, 23 — Juiz de Fora.

O dr. Oandldo de Andrade,operador e parteiro, especialista em mo-lestias de senhoras, pratica toda e qual-quer operação, pincipalmente as concer-nentes » «uà especialidade, do que tambémtrata aem operaçOeB, sempre que possível.

F' encontrado no Rio de Janeiro, á ruaVoluntários da Pátria 221 (Botafogo) ondej oaide e d/i consultas ás segundas, quartas« BOXtas-feiras, do 1 ás 3 horas da tardo ena rua-da Assemlilóa, n. 34 (uov"), "ndet^in consultório, ** terças, quintas o sab-bados, do 2 as 4 horas da tardo.

Acceita chamados para fora.

Boas TestasSomos gratos ainda ás seguintes

pessoas que noa enviaram cartões deboas festas:

Dr. João Lustosa de Souza, LuizKcester, Remo Chelini: & Irmão, asgraciosas senhorinhas Moema de Oli-veira e Julieta de Oliveira e a exma.sra. d. Maria do Carmo de Oliveira,digna consorte e filhas do nosso con-frade Estevam de Oliveira, todosdesta cidade; A. H. A. Kuox Little,superintendente geral da LeopoldinaRailway Company, Amaraes, Pimen-tel & Comp., do Rio; Albert Cohen,nosso prezado correspondente.de Pa-ris; Josó Corrêa do Athayde, dr.Raul Weguellin de Abreu, dr. Abe-lavdo Leite o Antônio Ribeiro, destacidade.

Vejamos agora o reverso da me-dalha. Emquauto o i?r. AlvarengacoucpcIo aos seus afilhados o diplomade pharmaceutico a torto e a direito,nós aqui na Escola vamo3 gemendosob o cutello inexorável do sr. dr.Jovelino Mineiro, que, com os seusporquês, sacrificou 27 collegas nos-sos !... E' isto exmo. sr. para os quequerem exercer a profissão legalmen-te ha os rigores da lei, as pesada-*tnatriculas de 120$ cada uma, asreprovações, as perdas de anno, eus-tando o diploma cerca de 200SO00!...

O pratico ou carimbamba conseguetudo isso em 24 horas, sem grandesdespezas, gozando de mais regaliasque os diplomados! Appellamos parao espirito recto e justo de v. exc

—Partiu para Putropolis o ciror-gifto-denti«ta Agrícola Lana.

—Partiu para o Rio com sua exma.familia o sr. Antônio da Rocha Fi-lho.

—Viajou para Petropolis o sr. dr.W. B. Lee.

—Embarcaram para o Rio os srs.dr. Francisco B. Rodrigues Silve,coronel Albino Machado e exma. fa-milia.

—Viajou hontem para o Rio agraciosa senhorinha Maria JoséHorta, irmã do dr. Almada Horta,distineto cliuico nesta cidade.Na cidade

Está na cidade com sua exma. fa-milia o sr. Valentim Tinoco.

O distineto cavalheiro, que reside

A Notre Dame de ParisDESCONTOS OE 25%

sobre os preços marcados emtodas as mercadorias

ANNUNCIOS

**r

convencidos de que o seu governo no Ri0 de Janeiro, a :ha-3e de pashonesto e patriótico fará justiça á j gej0 aqUi, onde permanecerá duranteinditosa classe pharmaceutica tão |algum tempo.desprestigiada em nome do Estado. * —Vindo dePetropolis.está nacida-Appellamos ainda para o illustrado \aq com sua exma. fundia, o nossomoço que dirige a pasta do Interior, confrade Lopes Neves.

Secção Livre

Dr. Annlbal Vargos. ~- Medicoc Cirurgião. --- Trata das moléstias das viasurinadas e das mulheres. Especialista emmoléstias veuereas, dapelle e da syplulis.Chamados á qualquer hora. TolephonejKIH. Residência e consultório: RUA DOLAVRAD10, 36—Rio. Consultas de 1 horaAs 'd- — Attendo á chamados para o into-rior. Vara s-yphilis tem tratamento especial ecura garantida.

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Dr. Oswa-do Pulssegur, exassistente do professor Sobileau de Paris,com longa pratica uas. cliuicaB de Berlim-Munich o Vionna; tem o seu consultóriomunido de todos os mais modernos appa-relhos electricos e cirúrgicos para a curadas MOLÉSTIAS da GARGANTA, NA-RIZ e OUVIDOS. Jtí5, Avenida Centra».Das 12 ás 5. Entrada rua S. José.--Rio deJaneiro.

AdvogadosDr. Custodio Cru* - Advogado.

Fscriptorio o residência rua Direita n.3a c.

Cinema PharolHOJE

A vida e morte de S- Paulo*¦

Gado zebú de UberabaUma partida de reproduetores ze-

bús das raças Nellore e Guzerat,puro sangue em sua maioria, nasci-dos om Uberaba, send^ os mais edo-sos de 10 mezes, acaba do ser adqui-rida, por 14 contos de réis mais oumenos, pelo sr. pharmaceutico FrP. Motla Júnior, adiantado fazendei-ro no município do Pomba, zona damatta deste Estado. Foram compra-dos a diversos fazendeiros da familiaBorges.

E' mais um mercado que conquis-tam os esforçados criadores ubera-benses.

CARTA ABERTA AO EXMO. SR. PRESIDENTE DOESTADO DE MINAS GERAES

0 advogado Dr. Luix E* HortaBarbosa exerce sua profissão nesta co-marca o nas que são servidas por estradade ferro—JUIZ DE FORA. 85, Rua doEspirito Santo, 85.

Hello Lobo - Advogado - Rua da1 isemblea, 34 - RIO DE JANEIRO.

Dr. Antônio Augusto Telxol-rm— Advogado — Rua de Santo Antônio,n, 11.—Advoga tambein nas comarcas ser-yidas por estrada de ferro.

III

Eduardo de Menexes Filbo—k dvügado - Rua Halfeld, 149, das 12 ás 2horas da tarde e rua Direita 73.C^lJEgüL!iLJgggBgg'"''MM''

mia pianista, o para o nosso publico quejá ouviu a Gusmão, d.Margarida Gusmão,d. Emma Quiritella, Vicenzi, Geraldo Ri-beiro, etc, era também razão da curiosi-dado a vinda da concertista que se au-nnuciava.UA essa festa juntou-se também a Com-pauhia Dramática Fluminense, que gozade tantas sympathias de nosso publico."Era, pois, uma soirce digna do gosto ecouhocimontos artísticos das distinetaspessoas que se reuniram no recinto doPerseverança."Foram executados : a Murcha Iruun-phal sobre o hymno nacional, porGottschalk;Tempestade e' Carnaval hespanhol, por Ro-blewáki; Palpitaçõesbrasileiras e Tarantélla,composições escriptss pela concertista.

"A presença da concertista, captou emmu instante aattençao dos espectadores eas primeiras uotas—iguaes, firmes, har-mouiosae, feridas no piano denunciaramuma artista familiar com a arte e foram demuito olfoito. Dnhi por diante foi a execu-cão das diflerentes peças ouvida com reli-jrioso recolhimento ea coucerti*ta sompreapplaudida."0 «r. Colantoui Ronsi, que auuunciou-se artista I ragico—veiu interpretar os ulti-moi momentos dr Christovão Colombo naprisão."0 nome de Rossi é grande de maispara que qualquer trágico o carregue semvergar sob ò seu peso, o o sr. Colantonii um joven, tem grande futuro diante desi, para que pretenda desde ja fazer es-quecer as impressões do passado, a quemp houve e ouviu um dia ó mestre.

"As outras parles da soirec foram preen-chidas pela companhis dramática."

A companhia dramática exhibiu ainda :"A filha do crime c o Dtioso fado.

(Oónliiiüa)

Triste ílm de um baileO sr. Pedro Bertolétti, ferido por

um tiro ante-hontem num connictode que demos noticia em nossa ulti-ma edição, continua em tratamentona residência de seu irmão Cario*.Bertolétti.

O dr. Jo»o Monteiro, medico le-gista da policia, considerou grave oferimento por elle recebido. •

O sr. dr. Edgard Quinet, sob cujoscuidados se acha o offendidõ, faráhoje exploração da bala pelo raioX, para depois proceder á extracçãoda mesma.

Na delegacia de policia proseguiráhoje o inquérito sobro o lamentávelíacto, devendo ser tomadas as de-olaraçõos de varias testemunhas.

0 sr. Marcos François que tam-í-bem recebeu um tiro no connicto,

está em lisonjeiras condições.Ãoompanliará o processo, como

seu advogado, o dr. Amanajós dede Araújo.

Hoje:A VIOA E MORTE DE 8. PAULO

Cinema Pharol

Pediui03, respeitosamente, a v. ex.a fineza de providenciar para que ozeloso director de bygiene, verdadei-ra figura decorativa, seja msis es-crupuloso no cumprimento de seusdevores, como passamos a demons-trar.

1?) E' publico e notório que talexame prestado perante a directoriade hygiene é mera formalidade, ver-dadeira farça immoralissima, por-quanto não ha reprovações, emboraa quasi totalidade dos candidatosseja de analphabetos!... O exami-nándo do antemão já sabe que estáapprpvado, não havendo o minimocritério nas concessões de taes licen-ças e a prova é que até turcos têmtrocado a lata de bugigangas pelográo!...

2?) Faz parte, segundo estamosinformados da eomeção examiuadora,o notável pharmacologista Cezario deLima, formado nos saudosos temposdo Bom será, o qual é consideradofóssil raro na ospecie!

Esse erudito professor, além dedispensar o difficil exame de noçõesdeportuguez e de francez, limita-sea fazer aos felizes carimbambas duasou três perguntas, dando-se por sa-tisfeito!... Si s. s. fosse obrigado avirprestar o exame pratico n'esta Esco-Ia ou na de Juiz de Fora, estamoscertos, seria fatalmente reprovado,apezar da sua grande competência noassumpto, pois o do t?mpó em quea pharmacopéa adoptada era o Era-rio Mineral.

A propósito vamos relatar umfacto que dizem ser veridico. O illus-lustrado examinador Cesario, talvezpor excessiva modéstia, finge igne-rar apharmacologia moderna eassim,recordando-se d<>s bellos tempos doBom será, lembrou-se de fazer acerto candidato perguatas sobreassumptos do Erário Mineral.

Como se prepara a pomada de mi-nhocas? O examinando pasmado, deolhos arregalados, suando frio...quasidesmaiou !... Não sabe?! Bom... entãodiga-me, qual é o melhor remédio,mas antigo, para curar panaricio'?...O pobre candidato humildemente res-pondeu :Mas seu professo, meu Cher-novice não ensina essas coiza e nemnunca ouvi fallán'isso, por isso deixode arresponder á vossiuria!... Estousatisfeito, diz o examinador victori-oso:—o sr. não pode mesmo saberessas preciosidades, pois são encon-tradas n'um tratado antigo de phar-macia—o Erário, conhece? Inhor-não não sabia, diz o carimbamba. Opresidente da banca que tambémignorava o assumpto, disse: Sr. Ce-sario que perguntas são essas e qualé o especifico do panaricio ? ! Ama-nüã, seu doutor, mostrar-lhe-ei noErário... E' uma preciosidade!... Eassim foi approvado mais um carim-bamba, fazendo cada examinador júsa 40 pilas! Pedimos, encarecidamen-te, a v. exc. o favor de syndicar doproceso adoptado para concessões delioenças na escola livre de pharmaoiaao sr. Alvarenga. Si v. exc. examinaro livro de termos de exames ficaráadmirado, verificando que mensal-mente são concedidas dezenas de li

o exmo. sr. Delfim Moreira, pois fois. exc. que, no patriótico governo dosr. dr. Francisco Salles, mandou re-vogar os artigos do caduco regula-mento sanitário, que pormittiam se-melhantes patifarias, infelizmenteposta om vigor a pedido do beneme-rito sr. Carvalho do Britto, quandosecretario do interi- r, sendo apre-sentante do prõjecto malfadado ofutil e grotesco senador Nünéá Coe-!ho!... ü advogado proyisional parao exercício da profissão não pr«-ta oapparatoso exame perante o Tribunalda Relação?! Porque os exames pra-ticos de pharmacia, já que os carim-bambas são tào necessários e uteia ásaúde publica, não são feitr-s perantea Escola de Pharmacia d¦> Estado?!No exercício da profissão pharmá-ceutica, em caso de engano, não haappellação nem aggravos, o ünicocaminho a seguir éo de além tumul'e por isso os poderes públicos devemproteger a saúde publica diariamenteameaçada pelos inhabeis o perigososboticários, que quaes gralbas, seintró-mettem intrusamente em festas depavões! Communicamos a v. exc.que enviamos ao sr. director de hy-giene rótulos de pharmacias de pra-ticos e estamos arranjando uma col-lecção que será remettida a v. exc,nos quaes os carimbambas assignam-se pfiarmaceuticos, usando mais deoutros emblemas da classe; mas per-demos o nosso tempo, porque s. s.só sabe applicar o regulamento con-tra os pharmaceuticos, embora p cc-digo penal prohiba o uso de titulosindevidos!... -

Provaremos na próxima missivaqne a directoria de bygiene é pura-mente decorativa, serviudo apenaspara, em pomposos editaes, concederlicenças a carimbambas legalizandoo charlatanismo no Estado de Minas.

Ouro Preto.Um estudante de pfiarmacia

—Está na cidade o sr.dr. JoãoCan-cio da Costa Prazeres, integro juizde direito de Ubá.

Restaurant Polo NortePItATO DO ÜÍÃ:Almoço—Rim southé com pelit

pois; jantar—Camargo á bahianacompirão, Talharini áitaliana com cham-pignõn.

Publicações da Câmara

Santa CasaForam feitas hontem duas opera-

ções de curettagem e cauterização deutero por cancro.

A' policlinica compareceram 18consultantes para os quaes furamaviadas 26 formulas.

—Deu entrada um menor vindo deCoronel Pacheco.

—Tiveram alta dois doentes cura-dos.

Repartição dePolicia Municipal

EditalMATANOÀ DE GADO

Da ordem do exmo. sr. dr. presidente e agente executivo da CâmaraMunicipal, e para conhecimento dosinteressados, fazemos publico que aRes. n? (352 modificou o imposto mu-nicipal sobre matança de gado e vi-gorará de 1? de janeiro em diante eserá assim arrecadado: Art. G. 0imposto sabre o gado suino seráfixo e cobrado pela forma seguinte:de cada aço-igueiro, marchante oucasa denegucio que vender toucinho,carne ou seus produetos, com direitoa abater diariamente no MatadouroMunicipal um suino—290&000 men-saes. Esse pagamento será feito adi-antadamente no 1" dia útil de cadamez, e os estabelecimentos que con-sumirem mais de um suiuo por dia,pagarão á mais, ua oceasião da ma-tança o augmento de 21000 a 8$000por cabeça e o respectivo emolumen-to a juizo do agente executivo.

Art. 7? A falta de pagamento nodia, fixado, importará em infracçãoe o infráctór pagará multa diária de100S000 e sor Ihe-á, pelo agente exe-cutivo, cassada, a licença de negociarem gado, pelo praso que for conve-niecte, a juízo do mesmo agente exe-cativo.

Juiz de Fói-a, 20 de dezembro de1910.

Os agentes municipaesF. de Assis Pinto JúniorMatheus KascherLudovico O. Nerher

9-6

Ao publicoNós, abaixo assi unidos, e>tibele-

cidos com açougues de carne deporco, scientifi ^amos ao publico e aosnossos freguezes que fomos intima-dos cada um de nós a pagarmos deIo de janeiro em diante o impostode rs. 291.100 por mez, e mais umataxa de 2 a 8000 para quem matarmais de um suiuo pnr dia.

Cantra esta ex rbitan'-iarodama-mos convenientemente por bem duasVrzes, uma verbalmente e outra porescripto ao exmo. sr. dr. presidenteda Câmara, que nos promettera nosdar uma solução.

Como porém ate h"j^, e são passa-dos muitos dias, nada vimos, e nãopodendo de forma alguma concordarcom o novo imposto que reputamosinjusto e vexatório, declaramos quede. 1? de janeiro deixaremos de aba-ter suínos até que o exmo. sr. presi-denta resolva no sentido da nossapetição.

Juiz deFóra, 27 de dezembro de1910.Augusto BenevénuliBernardino CarumbaFernandes rinho & Comp.Antônio MarquesAntônio Guedes NogueiraGuilherme M. dos SantosEduardo Bansemer676 4—1

Casa StandartRÜA DO OUVIDOR. 106 RIO

A's praças e aos nossos amigosdo interior.

Avisamos que está sem effèito, a

procuração qne em dnta de 22 demarço de 1909. conferimos ao sr.Leopoldo KtHÍD,;nosso representanteFazemos e-ti declaração, para osfins de direit >.

A.Campos & Comp.

ClerAutunes de Araújo, fixandoresidência nesta cidade, espera me-recer a pr. tecçao dos seus amitíos efreguezes, <>ndo executa todo o tra-balbo de ouro ou prata; todos o oon-certos de relojoafia e assim comoconcerta e reformazonopbones.

Provisoriamente—Rua Halfell n.139—Casa Fautüaber.634 1°-10

Romeu HungriaGarloa Hungria e família.

á«.- ausente.-!, Alberto Hungria e

I familia, ausente?. Arthr.r Pas-.£&¦' so? Antunes o familia, «.naen-

tes, Alberto Passes, ausente e fami-lia'Eduardo Hungria Juuior o fami-lia', Sopbia Hungria, Raul Hátigriaefamília, envidam a todos os seus pa-rentes e pessoas de sua amisade paraassistirem á mUssa de 7? dia que p< ralma de seu irmão, conbado e tiomandam celebrar séxta-f ira, 30 docorrente, ás S liuras da manha; naEgreja Matriz e por este aoto decaridade e religião antecipam seusagradeci ment-s.

673 4—2

RESTAURANT POLONOR1E-Prato do dia: Almoço, Rim southé competifcp"i«; janta-, 0«marãc a bahianacompilão, Talhariniá italiana com chainpi-gnoh.

AvisoFornecimento de. energia e luzeleetrica

ha cidade do Rio Branco

De ordem do exmo. sr. dr. presi-dente da Câmara Municipal desta oi-

dado, faço publico que nesta Secre-

taria acceitam se propostas, até as

duas horas da tarde do dia 14 de ja-neiro de 1911, para o fornecimentode energia e luz electrica nesta cida-

de, cem os respectivos preços e in-

f rmações; devendo as propostas vi-

rem selladas e assiguadas, com a

firma reconhecida por tabollião.Secretaria da Presidência da Ca-

mara Municipal do Rio Branco, 14

de dezembro de 1910.0 Secretario,

Alcides Rodrigues Pinto653 lo"4

Coronel Albino CerqueiraLeite

<, Manoel Martins da Silva con-íaÊ- vida ás pessoas de sua eda ami-

T:. Zade do finado coronel ALRI-h NO CERQUEIRA LEITE, para

assi>tirem as missas de trigessimodia, que por alma do mesmo] mandacelebrar no dia 30 do corrente, As 8h<ras. em Sarandy. S&mVAnna doDeserto e Fazenda do Lima, em So-,>eg°- 3-2

PrédioVende-se, por motivo de mudança,

um bom prédio, na parte alta da rua

do Commercio, com grande terreno,

pomar e excellentes eommbdos, porpreço vantajosocom o sr. Afeld, 13S.

10- S

Para informaçõesJ. Guedes, ú rua Hal-

Collegio SanfAnnaInternato e externato para meni-

nas.Reabrem-se as aulas no dia 20 de

Janeiro.

654

GRANDJE HOTJEL,Largo da Lapa, l—Rio da Janeiro

Este importante estabelecimento aca-ba de passar por uma radical reforma,a começar pelo seu mobiliário. Dispõeagora o edi&cio de ascensor, ventiladores e luz electrica.

PREÇOS MÓDICOS

Registro sooiatAnnlversarios

Fazem annos hoje :O joven Al cindo Osório de Aze-

vedo;O sr. dr. José Caetano da Silva

Campolina;O menino íris Mari--, fiihinho do

sr. Nephtaly Levy;A exma. sra. d. Maria José Rezen-

de Chagas;A senhorinha Titã Horta, filha do

finado Josó Luiz C. Horta.

Fez avino3 ante-hontem a gentilsenhorinha Maria José Ferreira, filhado sr. José Clementino Ferreira.

Faz annos hoje o revmo. Hyppolitode Campos, pastor methodista.

NascimentoAo sr. Paulo Stiebler, hábil typo-

grapho, e á»sua exma. esposa euvi-amos parabéns pelo nascimento desua filhinha Yvonne, oecorrido a 25do corrente.Baptisados

Baptisou-se ante-hontem na egre-ja da Gloria a innocente Maria Ap-parecida, filha do sr. José Felicianode Moraes.

Foram padrinhos o sr. ErminioLeonidas Ferreira e N. S. da Appa-recida, representada pela meninaMaria José de Andrade.Viajantes

Repartição dePolicia Municipal

EditaiMATRICULA DE VEHICQLOS. De ordem do exmo. sr. dr. presi-

dente e agente executivo da CâmaraMunicipal, e em observância dodisposto no Rs. 370 de 20 de maiode 1896, ficam avisados, os proprie-tarios de vehiculos de toda espécie,que são obrigados a trazel-os a ma-tricula n'eata Repartição durant» o

I mez de janeiro, sob pena de 30$000de multa.

Outrosim avisamos aos cendueto-res de taes vehiculos que são o^ri-gados a usar nos mesmos, tympanostmmbetas ou guizos sob pena de20&000 de multa, de accordo com aRs. 581 de 30 de julho de 1906.

Juiz de Fora, 16 de dezembro de1910.

Os agentes muncipaesF. de Assis Pinto JúniorMatheus KascherLudovico 0. Nerher

63S 20-9

Consumo de aguardente eoutras bebidas

De accordo com o art. 5", § 1°. dodecr. n. 2.994, de 29 de novembrofindo, convido tõd. s os srs. contri-bnintes dns impostos de aguardente,álcool e outras bebidas, a virem de-clarar por escripto, nesta 0/>llectoria;até o dia 31 de janeiro próximo, a

quantidade em litros que aunualmentevendem, de cada um desses generos, sendo a declaração fe;ta, ma;?ou menos, conforme o seguinte mo-delo:

F. estabelecid \ á ruada Cidad*> ou povoação de. . . . • •declara ao sr. colleçtor do munici-pio de Juiz de Fora, que o consnmoannual de bebidas em seu estabeleci-mèuto é o seguinte:Aguardente é álcool. . .Cerveja • •Outras bebidas alcoólicasÁguas miueraes artifi-

cia°s Data e assignatura

Grande Exposição

VpílMP-^fi °U A1^UGA-SE uma

V CU.U.C-- U eaía á rua do Espi-rito S;vut\ parte alta, n, 99, combous commodos, p; ra gr ando familia,

í tendo cbacara. Informações nesta re-dacção.

ChocolateBombous, fantasias e canella da impor-

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Collectoria Estadual de Juiz deFora, 26 de dezembro de 1910.

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De ordem do exmo. sr. dr. presi-dente e agente executivo da Cama-ra Municipal, c para sciencia doscontribuintes, faço publico quedosimpostos de industrias e profissões,aguardente e aferições, do exercíciode 1911, devem ser pagos nesta re-parf'ção durante o próximo mez dejaneiro, sem multa; durante o mezde fevereiro, com multa de 10 I, ede 1 de março em deante, com amulta de 20 "l.

Directoria da Fazenda Municipalde Juiz de Fora, 14 de dezembro de1910.

O DirectorManoel Antônio Lopes

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As debentures sorteadas não ven-ce: ão juros dessa data em diante.

Juiz de Fora, 26 de dezembro de1910. . ;

Dr. Azarias de Andrade

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j nevrálgicas, as irregularidades mensfruaes das mulheres, o desen-volviniento tíiííicil das meninas, etc. As Pílulas Rosadas do Dr.

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fj vi-ío' tratamentos que esperai| 3 rccommcndíido que experímenfa

rntei. tníreíarito mais de vinte pessoas me haviamas Pílulas Rosadas do Dr, Williams e, afinal, decidi

fazel-o. Em bôà hora o fiz, pois tíous frascos • bastaram para livrar-me inteiramente deíg todos os meus soffrímentos. E' pois com ímmensa sátísiacçâo que recommendo essas\:% tf Pilf-ifao "

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sidente;Dr. Azarias Monteiro de Andrade, secreta rio;Dr. José Luiz do Couto e Silva, thesoureiro e

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Dr. Luiz de Souza BrandãoDr. Edmundo da Veiga \ Dr. Nano da Ciinlia MelloDr. José Vieira Martins \ Francisco Azarias V'Mela.

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D flí m mmdomina os esforços ésp.nsmpdicosdo tossir, allivia a congestão dagarganta, acalma a infíainjTiasãòdos bronçaios e evita d'esta formaque os. pulmões sejam atacados;

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uma senhora de meu conhecimentoo remédio contra a embriaguezpreparado por Granado & Cia.,acha-se livre do abominável vicio,a ponto de não poder ver nemsentir o cheiro da aguardente.

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cxjc rxxi ¦ cxn txxi-ranjTambém empregaram em pessoas de

seus conhecimentos os Snrs.:Visconde de TaitnayDr. Publio de MelloAlferes José Antônio LeraAgaplto P. GarciaJoaquim José de Souza BatalhaJosé Ferreira de CarvalhoConego João Canelo doi Reis Mclrelle*

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Desconto d6 letras, notas promissórias, bilnetea de mercadoria»,warrants e ordens eaccadas por lávradprèa; empréstimos sob ga-rantia de penhor agricola ou de apólices da divida publica; em pres-timos sobre primeira hypotheca de immoveis ruraes e todas as operaçõesconstantes da lei n. 400 de 13 de setembro de H'0õ.

Pela carteira commercial recebe deposito em conta corrente de mo-vimento e a praso Êxo; recebe deposito om valores e objectos preciosos;desconta letras e outros papeis de credito de prazo nao excedente a 6 me-zes; empresta sob caução de tituios públicos; lança empréstimos por con-ta de emprezas legalmente organizadas ; encarrega-se de cobranças no in-terior o exterior. Emitte cambiaea eobre ae principaes praças da Europa» dn Americs

CORRESPONDENTES :França e Inglaterra—o Comptoir National d'EacOmpfce de Paris. Portugal—o Sanco de Portugal—como caixa geral do Thezòuro Portuguéz. Itália—Credito Italiano. Sacca contra todos es correspondentes do Comptoir Na-ctional d'Eccompte de Paria. Em 8. Paulo, Santos e Campinas—o Bancodo Commercio e Industria de S. Paulo.

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