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RELATÓRIO DA VISITA TÉCNICA À APPA E AO TCP TURMA 4º A ADMINISTRAÇÃO SALA 305 NOTURNO DATA: 07 DE MAIO DE 2010 SUMÁRIO INTRODUÇÃO..............................................................................................................04 I - Alimentando as Cidades (documentário da Discovery Channel)...............................05 II - EADI – Estação Aduaneira de Interior Martini Meat – Porto Seco.........................07 III - Palestra proferida na APPA – Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina..........................................................................................................................09 IV - Visita ao cais do porto de Paranaguá.......................................................................12 V - Visita ao cais do TCP – Terminal de Contêineres de Paranaguá.............................14 VI - Viagem e almoço em Morretes...............................................................................17 CONCLUSÃO................................................................................................................18 ANEXOS DAS FOTOS..................................................................................................19

RELATÓRIO DA VISITA TÉCNICA À APPA E AO TCP TURMA … · No dia 15 de maio de 2010, a turma A do 7º período do curso de Administração de Empresas da Fesp, junto com o seu professor

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RELATÓRIO DA VISITA TÉCNICA À APPA E AO TCP

TURMA 4º A ADMINISTRAÇÃO SALA 305 NOTURNO

DATA: 07 DE MAIO DE 2010

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................04

I - Alimentando as Cidades (documentário da Discovery Channel)...............................05

II - EADI – Estação Aduaneira de Interior Martini Meat – Porto Seco.........................07

III - Palestra proferida na APPA – Administração dos Portos de Paranaguá e

Antonina..........................................................................................................................09

IV - Visita ao cais do porto de Paranaguá.......................................................................12

V - Visita ao cais do TCP – Terminal de Contêineres de Paranaguá.............................14

VI - Viagem e almoço em Morretes...............................................................................17

CONCLUSÃO................................................................................................................18

ANEXOS DAS FOTOS..................................................................................................19

INTRODUÇÃO

As novas tecnologias têm papel importante na diversificação dos mercados e

reforçam o abastecimento em regiões que antes eram consideradas de difícil acesso. Por

outro lado as empresas têm maior controle de seus produtos podendo rastreá-los através

dos códigos de barra. A maior preocupação é com a integridade dos alimentos, pois

estão sujeitos a contaminações e necessitam de cuidados especiais em seu transporte.

Nos portos existem as estações aduaneiras que prestam serviços públicos de

movimentação e armazenagem de mercadorias sujeitos ao controle aduaneiro. Nessas

estações são realizadas as conferências e os desembaraços aduaneiros, para a posterior

liberação. A Estação Aduaneira de Interior Martini Meat – Porto Seco está localizada

em Paranaguá e possui uma infraestrutura moderna e oferece aos seus clientes

comodidade, já que atua sob rígidos padrões de higiene e qualidade e desenvolve

projetos logísticos com os mais conceituados parceiros do mercado nacional.

As normas internacionais estabelecidas pelo Código ISPS, garantem a segurança

tanto dos navios, como também das instalações portuárias, pois são realizados controles

de entrada e saída de pessoas e veículos, sendo que o acesso é permitido somente

mediante a um cadastramento.

No dia 15 de maio de 2010, a turma A do 7º período do curso de Administração

de Empresas da Fesp, junto com o seu professor da disciplina de Gestão de Logística,

Alberto Possetti, esteve em visitou o Porto de Paranaguá. Durante a viagem foram

assistidos alguns vídeos que colaboraram para o crescimento de informações sobre

Logística. Foi uma prévia sobre sistema rodoviário, aéreo, marítimo e logística de

distribuição de mercadorias.

I - Comentários sobre o vídeo: Alimentando as Cidades (documentário da

Discovery Channel)

Considerada como uma dependência, Hong Kong é um dos países/dependências

mais densamente populosas do mundo, teve um enorme crescimento devido ao aumento

exponencial no número de visitantes do continente. Possui recursos naturais limitados e

a maioria da comida e materiais brutos são importados, possui também várias ligações

comerciais e investimentos com a República Popular da China.

A maior parte dos alimentos comercializados no mercado de Hong Kong, como

gado, carne e ovos, vêm da parte continental chinesa, e tem reforçado o abastecimento

da região, diversificando o mercado local e criando oportunidades para os fornecedores

e vendedores da parte continental.

O porto de grande calado em Hong Kong serve de elo entre dois tipos de

transporte: o marítimo, que envolve as grandes embarcações do Pacífico; e o fluvial,

que compreende as embarcações menores, é também o único porto de águas profundas,

totalmente modernizado, e o principal de todo o comércio marítimo do Sul da China,

processando cerca de 90% do comércio exterior de Hong Kong.

O vídeo mostrou, também, a rotina de um dono de restaurante suiço que mora

em Hong Kong. Ele compra alguns produtos na Feira, porém, importa a maior parte.

Alguns alimentos são muito caros em Hong Kong, outros, ele diz, terem muitos

agrotóxicos. Como o restaurante é temático, muitos ingredientes constantes no cardápio,

ele precisa buscar na Suécia, Argentina, Brasil, etc,, como queijos, vinhos, salames,

frutas e verduras. Muitos produtos podem perder a validade, precisando de cuidados

especiais no transporte e, por isso, exigindo-se uma boa logística para fazer o transporte.

Com a chegada da tecnologia, as empresas sentiram necessidade de conhecer um

pouco mais a respeito do Código de Barras e se preocuparam em absorver, o mais

rápido possível a respeito desse assunto, desde a utilização, manuseio, padronização

entre outros. O Código de Barras é uma forma de representar a numeração, que viabiliza

a captura automática dos dados por meio de leitura óptica nas operações automatizadas.

Com o uso desta ferramenta, as empresas têm maior controle de seus produtos em

estoque tanto na entrada quanto na saída dos materiais, melhor rastreabilidade nas

vendas, especificações do produto e do país de origem da fabricação do produto.

As compras virtuais surgiram em meados dos anos 90 e é a face visível de uma

verdadeira revolução no comércio. Nas lojas virtuais não há necessidade da presença

física, nem do comprador, nem do vendedor; não necessitam do manuseio de papel

moeda e, tampouco, necessitam da mercadoria no momento da transação. A relação

ocorre entre um comprador e um sistema hospedado em um computador localizado em

qualquer lugar do planeta. As lojas virtuais desempenham um papel estratégico para

qualquer negócio na Internet, quando o visitante será apresentado aos produtos e irá se

sentir motivado para realizar a compra. Partindo-se da premissa que os produtos são de

interesse do visitante e estão sendo oferecidos a um preço justo, a decisão de compra vai

depender da qualidade da loja virtual em transmitir informações precisas ao comprador;

além da confiabilidade, segurança e facilidade de navegação encontrada. Uma

desvantagem é para quem trabalha com produtos perecíveis, pois a entrega deverá ser o

mais rápido possível. A caneta eletrônica é um meio de o comprador ter o cadastro de

todos os produtos que necessita comprar, abandonando a lista de compras, bastando-se

baixar o arquivo em seu computador para fazer as comprar on-line.

A contaminação alimentar, principalmente, a de carnes é um fato preocupante,

pois os cuidados com a carne para consumo devem começar desde o nascimento do

bezerro, estender-se durante toda a vida do animal e, principalmente, depois do abate.

A rastreabilidade garante ao consumidor a qualidade do produto. O controle nas fases

de produção, industrialização, distribuição e comercialização é muito importante. A

tendência mundial é o aumento da demanda por alimentos controlados.

II - Comentários sobre o vídeo EADI – Estação Aduaneira de Interior Martini

Meat – Porto Seco

Estação Aduaneira Interior – EADI

Estação Aduaneira Interior - EADI, comumente denominada Porto Seco (dry

port), é um terminal alfandegado de uso público, situado em zona secundária, destinado

à prestação, por terceiros, dos serviços públicos de movimentação e armazenagem de

mercadorias sob controle aduaneiro.

Os serviços desenvolvidos em EADI podem ser delegados a pessoas jurídicas de

direito privado que tenham como principal objeto social, cumulativamente ou não, a

armazenagem, a guarda ou o transporte de mercadorias. A delegação é efetivada

mediante permissão de serviço público, após a realização de concorrência.

A EADI é instalada, preferencialmente, adjacente às regiões produtoras ou

consumidoras.

São também executados todos os serviços aduaneiros, sob a responsabilidade da

Secretaria da Receita Federal, inclusive os de processamento de despacho aduaneiro de

importação e exportação (conferência e desembaraço aduaneiros), permitindo, assim, a

sua interiorização.

As EADI poderão, ainda, prestar serviços de acondicionamento,

reacondicionamento e montagem de mercadorias importadas, submetidas ao regime

especial de entreposto aduaneiro.

A prestação dos serviços aduaneiros em EADI próxima ao domicílio dos agentes

econômicos envolvidos proporciona uma grande simplificação de procedimentos para o

contribuinte.

A Martini Meat S/A Armazéns Gerais

A Martini Meat S/A Armazéns Gerais conta com a maior e mais moderna infraestrutura

para armazenagens de cargas do município de Paranaguá, as cargas podem ser

frigorificadas que ficam numa câmara com temperaturas na faixa de -15° a -25° que são

destinadas ao Mercado Comum Europeu, Oriente Médio, Ásia entre outros; cargas

gerais, cujos principais produtos armazenados nesta área são produtos alimentícios,

madeira, bobinas de papel, algodão destacando, também, outros produtos de menor

intensidade e, também, a armazenagem e movimentação de contêineres que são

recebidos tanto cheios como vazios. São utilizados internamente para exportação das

mercadorias de clientes ou saem deste terminal vazio para outros terminais, de acordo

com a solicitação do armador. A Martini Meat S/A Armazéns Gerais pode operar 24

horas por dia, independente da condição atmosférica, devido ter uma ampla área coberta

e pavimentada para carga e descarga de mercadorias e unitização e desunitização de

contêineres.

Instalada em uma área total de 223.481,25 m2, com a presença permanente de

técnicos do Ministério da Agricultura, estando preparada para o recebimento de variada

gama de produtos refrigerados e congelados sob os mais rígidos padrões de higiene e

qualidade.

A estrutura da empresa permite o apoio a seus clientes em toda a cadeia logística

em território nacional, desde o costado do navio até o seu destino final ou vice-versa,

desenvolvendo projetos logísticos com os mais conceituados parceiros do mercado

nacional.

Situado na zona primária do Porto de Paranaguá, os Armazéns Alfandegados 8-

A e 8-B da Martini Meat S/A contam com uma excelente estrutura e localização, com

equipes especializadas para embarques Break-Bulk na exportação, estufagem de

contêineres na exportação, armazenagem e desova de contêineres na importação.

Operando com os regimes aduaneiros especiais na importação e exportação.

Possui a maior e mais moderna infraestrutura de armazenagem e movimentação

de contêineres no município de Paranaguá, com uma área total de 73.638,02 m2,

atendendo aos exportadores e importadores.

O controle de estoque e movimentações são integralmente informatizados,

permitindo maior agilidade no fluxo de informações, garantindo a qualidade e padrões

internacionais exigidos pelos armadores.

III - Comentários sobre a palestra proferida na APPA – Administração dos Portos

de Paranaguá e Antonina

A Palestra realizada no auditório do porto de Paranaguá teve inicio

aproximadamente às 11h. O palestrante, Sr. Alex d´Ávila, comentou sobre a história do

Porto, suas atividades e investimentos.

O porto de Paranaguá é o segundo maior porto brasileiro em movimentação de

cargas, com 20 berços de atracação sendo um berço com dolphins para navios Ro-Ro

(para veículos), sua área total é de 2.350.000 m² e extensão de 4.232 metros de cais

comercial e píers, seu complexo para movimentação de granéis tem capacidade estática

de 1,4 milhões de toneladas e velocidade de embarque de 13,3 mil toneladas/hora, com

10 shiploaders.

O Porto de Paranaguá, atualmente é um dos mais importantes centros de

comércio marítimo do mundo, unindo localização estratégia a uma das melhores

infraestruturas portuárias da América Latina. Entre as principais cargas movimentadas

em Paranaguá estão: soja, farelo, milho, sal, açúcar, fertilizantes, contêineres,

congelados, derivados de petróleo, álcool e veículos.

Foi líder nacional no ano de 2009 em: exportação de carne, importação de

fertilizantes, exportação de farelo de soja e exportação de madeira manufaturada.

Por possui o maior complexo para embarque de granéis sólidos da América

Latina, Paranaguá é o principal canal de exportação da soja e do milho produzidos no

Brasil para o mercado externo.

A vocação graneleira atrelada originalmente à atividade portuária paranaense

passou a agregar novos mercados. O Porto de Paranaguá é atualmente o maior

importador de fertilizantes do Brasil e atraiu novas cargas, como a movimentação de

veículos, que registrou quase 165 mil unidades em 2007. Desde 2003, inúmeras obras

de infraestrutura foram realizadas, somando investimentos de mais de R$ 200 milhões,

recursos próprios da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA). Entre

os destaques, a construção do primeiro terminal público de álcool do Brasil, a

concretagem das vias de acesso ao porto, a recuperação do pátio de triagem e do cais

comercial, a reforma da sede administrativa, a construção de novos prédios e a

implantação do sistema de segurança internacional ISPS Code.

O Código ISPS estabelece determinadas regras que tornam os navios e

instalações portuárias mais seguras. Dentre as medidas adotadas podemos destacar o

estabelecimento de maior controle de entrada e saída de pessoas e veículos nas

instalações portuárias, a delimitação do perímetro do porto; a instalação de sistema de

vigilância dos limites do perímetro do porto e do cais e a necessidade de cadastramento

das pessoas e veículos que entram na instalação portuária.

Prescreve, ainda, o Código que um navio antes de chegar ao porto deve

informar os últimos 10 portos que visitou e caso algum deste não seja certificado de

acordo com o Código poderão ser adotas medidas adicionais de proteção, tais como

inspecionar o navio, colocá-lo em quarentena, etc., o que causará atraso na operação do

navio provocando sérios prejuízos. Tendo em vista que o comércio marítimo

internacional é um setor altamente competitivo, os navios que o realizam passariam a

evitar portos que não são certificados de acordo com o Código ISPS.

Com um investimento de aproximadamente R$ 44,9 milhões com recursos

próprios, haverá várias remodelações e ampliação do cais. O Porto de Paranaguá, que

em 2010 completa 75 anos, receberá um dos maiores investimentos da sua história, são

obras de remodelação e ampliação do cais, que permitirão padronizar a profundidade

dos berços em 14,5 metros, um novo píer, com 436 metros, criará um novo corredor de

exportação de granéis a Oeste.

Um novo silo para o armazenamento de até 107 mil toneladas complementará a

estrutura de exportação de granéis. O Corredor de Congelados ganhará uma nova

estrutura de armazenamento, com capacidade para 12 mil toneladas, consolidando a

liderança dos portos paranaenses na movimentação desse tipo de carga. O pátio de

triagem onde passam os caminhões carregados com os grãos, que serão exportados pelo

Porto de Paranaguá, será completamente reestruturado, ganhará novo receptivo e uma

área de lazer para caminhoneiros e familiares. O canal de acesso ao porto de Paranaguá

será aprofundado 16 metros, o que irá aprimorar a infraestrutura marítima, agregando

novo diferencial competitivo aos complexos paranaenses. Uma draga própria atenderá

os projetos de drenagem de manutenção dos canais internos que dão acesso ao porto de

Paranaguá: autossuficiência que servirá de modelo para os demais portos do país.

Figura 1: foto de toda a turma que visitou o Porto.

Figura 2: entrada para a sede da APPA.

IV - Comentários sobre a visita ao cais do porto de Paranaguá

Ao término da palestra na sede administrativa da APPA, a turma embarcou no

ônibus para conhecer o cais do porto de Paranaguá, acompanhados por uma guia que

orientou em toda a visita à faixa portuária, quem identificou os pontos principais de

embarcação e armazenamento de cargas. Pôde-se ver os navios atracados embarcando e

desembarcando suas cargas, e observar-se a forma como é feito esse processo e os

equipamentos utilizados para a movimentação de materiais e cargas.

Hoje, o porto de Paranaguá recebe navios de até 285 metros de comprimento.

O cais público de Paranaguá mede 2.816 metros de extensão com 14 berços para

atendimento simultâneo de 12 a 14 navios e um berço com dolphins, na extremidade à

Leste do Cais Público, para atracação de navios Roll-On/Roll-Off. Tem capacidade para

movimentar entre embarques e desembarques, mais de 30 milhões de toneladas, com

uma contribuição efetiva para a balança comercial brasileira.

O píer de inflamáveis possui berços internos de 174 metros de extensão e

externo com 184 m de extensão.

O píer de granéis líquidos possui berço interno e externo com 244 metros de

extensão cada.

O píer de fertilizantes (Terminal da Fospar) possui berços interno e externo com

235 metros de extensão cada.

Figura 3: navio break-bulk atracado no CaisPúblico .

Figura 4: navio self-sustaing preparado para ser ovado.

Figura 5: vista da popa e da torre de comando de um navio.

V - Comentários sobre a visita ao cais do TCP – Terminal de Contêineres de

Paranaguá

Criado em 1998, a partir da privatização dos portos brasileiros, o TCP –

Terminal de Contêineres de Paranaguá é um terminal especializado nas operações

portuárias que envolvem contêineres – carga e descarga de navios, armazenagem,

entrega e recepção de contêineres, fornecimento de energia e monitoramento de

contêineres frigorificados, armazém alfandegado para operações de desunitização e

unitização de cargas. Além disso, a empresa também oferece soluções logísticas

customizadas para aperfeiçoar e integrar o transporte portuário com outros modais.

A estrutura do Terminal de Contêineres de Paranaguá garante uma produção

importante, com mais de 590 mil TEU’s movimentados em dois berços de atracação. O

porto de Paranaguá foi um dos primeiros portos brasileiros a tratar da sua privatização, a

partir da implantação da Lei de Modernização dos Portos, em 1996.

O TCP compreende uma área de pátio de 302.800 m², dois berços especializados

de atracação, guindastes de cais (portainers) e de pátio (transtainers), caminhões e

carretas com capacidade de armazenagem para cerca de 3.000 TEU’s, o que abre

oportunidades comerciais e resgate da mão-de-obra, onde é aplicada a Tarifa Pública –

Acesso Universal.

É o maior Terminal de Contêineres em número de tomadas da costa brasileira

oferecendo 2.456 tomadas para contêineres reefers, dispostas em passarelas, o que

facilita a plugagem e desplugagem e o monitoramento das cargas.

O sistema de transporte conteinerizado e Roll-on/roll-off se integram às modalidades de

carga geral no porto de Paranaguá. São sistemas com características próprias de

segurança, rapidez e baixo custo operacional.

No caso do sistema Roll-on/roll-off insere-se o segmento de cargas unitizadas

em carretas, que fazem o percurso (porta à porta), dispensando a movimentação de

mercadorias, propriamente ditas, no porto. Entretanto, pode-se atender cargas

convencionais através de acesso direto de equipamentos sobre pneus.

Figura 6: vista frontal do pátio do TCP.

Figura 7: vista lateral do pátio do TCP.

Figura 8: vista lateral do transteiner em operação no pátio do TCP.

F

Figura 8: vista lateral do steack-racker (top lift) em operação no pátio do TCP.

VI - Comentário sobre a viagem e almoço em Morretes

Por volta das 13 h, saiu-se da cidade de Paranaguá e seguiu-se para Morretes,

onde se almoçou. Os alunos e professores optaram em almoçar no Restaurante Ponte

Velha (devido o restaurante ofertar um preço mais acessível na refeição), localizado no

centro da cidade de Morretes. Após o almoço, todos passearam no centro da cidade,

visitando as lojas de artesanatos e produtos da região, e logo após, por volta das 15h15s,

partiu-se para Curitiba, chegando-se por volta das 16h30.

5

CONCLUSÃO

A viagem foi muito construtiva para abranger o conhecimento em Logística,

deixar da sala de aula para aprender na prática como é o funcionamento de um porto,

principalmente o de Paranaguá foi algo realmente muito interessante para o aprendizado

dos acadêmicos.

O meio de transporte foi muito confortável, o motorista muito cauteloso, os

vídeos repassados para o aproveitamento do tempo também foram muito importantes.

O almoço foi muito agradável e descontraído, o restaurante foi receptivo e a

comida estava muito saborosa.

A visita ao porto de Paranaguá proporcionou um conhecimento mais amplo a

respeito da logística portuária em relação as suas atividades como: administração,

fiscalização, segurança e movimentação de cargas, destacando a importância da

logística para a economia do país. Esse conhecimento trouxe maior facilidade para

compreensão da matéria de Logística e, também, beneficiar futuramente, como uma

experiência que poder-se-á utilizar na carreira profissional.

Observar de perto o funcionamento e os equipamentos do porto resultou na

consolidação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula e que serão de grande

importância para a vida profissional dos futuros administradores. Esta visita permitiu

perceber a logística de maneira prática e demonstrou a grandeza do processo logístico

portuário com suas particularidades para cada tipo de mercadorias.

Pode-se dizer que a viagem proporcionou um ótimo aprendizado, pois tudo que

foi ensinado em sala pôde-se ver ao vivo, além de se poder conhecer o porto de

Paranaguá, houve a oportunidade de saber mais sobre sua história e conhecer sua

infraestrutura.

Enfim, viajar para o Porto de Paranaguá com os professores Alberto Possetti e

Luiz Olívio Bortolli foi muito gratificante para a turma.

6

ANEXOS DAS FOTOS

Figura 9: alunas do 4° ano de Administração e o prof. Alberto Posseti em Morretes-PR.

Figura 10: alunas do 4° ano de Administração e o Prof. Olivio em Morretes-PR.

7

Figura 11: carregamento/descarregamento de fertilizantes.

Figura 12: barracão refrigerado da Sadia. Existe projeto para a construção de barracões semelhantes para empresas menores, a fim de diminuir custos.

8

Figura 13: terminal de embarque de óleo vegetal (Petrobrás).

Figura 14: contêineres avariados.

9

Figura 15: empilhadeira de grande porte para mov. de contêiner em repouso.

Figura 16: empilhadeira de grande porte para movimentação de contêiner cheio.

10

Figura 17: empilhadeira transportando uma carga paletizada.

Figura 18 : guindastes pórticos MHC.

11

Figura 19: contêiner tipo plataforma.

Figura 20: movimentação de contêineres por transtêineres no pátio do TCP.

12

Figura 21: transtêineres com vista do spreader.