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SOCIEDADE EDUCACIONAL SÃO PAULO REGIMENTO INTERNO FACULDADE DE ENGENHARIA SÃO PAULO Engenharia Civil Engenharia Elétrica Administração Tecnologia em Estruturas Metálicas

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SOCIEDADE EDUCACIONAL SÃO PAULO

REGIMENTO INTERNOFACULDADE DE ENGENHARIA SÃO PAULO

Engenharia Civil

Engenharia Elétrica

Administração

Tecnologia em Estruturas Metálicas

SUMÁRIO – REGIMENTO INTERNO

TÍTULO I 1

CAPÍTULO I 1DA FACULDADE, SEUS FINS E OBJETIVOS 1CAPÍTULO II 3DO RELACIONAMENTO DA FACULDADE COM A ENTIDADE MANTENEDORA 3

TÍTULO II 4

CAPÍTULO I 4DOS ÓRGÃOS GERAIS 4SEÇÃO I 4DO COLEGIADO 4SEÇÃO II 6DOS COORDENADORES DE CURSOS 6SEÇÃO III 6DO CONSELHO DE COORDENADORES DE CURSOS 6SEÇÃO IV 9DA DIRETORIA 9CAPÍTULO II 11SEÇÃO I 11DA SECRETARIA GERAL 11SEÇÃO II 12DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 12SEÇÃO III 12DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 12SEÇÃO IV 12DOS LABORATÓRIOS 12SEÇÃO V 12DA BIBLIOTECA 12SEÇÃO VI 13DO CENTRO DE TECNOLOGIA INFORMÁTICA - CTI 13

TÍTULO III 14

CAPÍTULO I 14DOS CURSOS 14SEÇÃO I 14DA NATUREZA DOS CURSOS 14SEÇÃO II 14DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO 14SEÇÃO III 15DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” 15

SEÇÃO IV 15DOS CURSOS DE ATUALIZAÇÃO, DE APERFEIÇOAMENTO E DE EXTENSÃO 15CAPÍTULO II 16DOS CURRÍCULOS E DOS PROGRAMAS 16SEÇÃO I 16DA ESTRUTURAÇÃO 16SEÇÃO II 16DA EXECUÇÃO CURRICULAR 16

TÍTULO IV 18

CAPÍTULO I 18DO CALENDÁRIO ESCOLAR 18CAPÍTULO II 18DO PROCESSO SELETIVO 18CAPÍTULO III 19DAS MATRÍCULAS E REMATRÍCULAS 19SEÇÃO I 19DAS MATRÍCULAS E REMATRÍCULAS 19SEÇÃO II 21DO TRANCAMENTO DA MATRÍCULA E DESISTÊNCIA DO CURSO 21SEÇÃO III 22DO DESLIGAMENTO DO ALUNO 22SEÇÃO IV 22DAS VAGAS 22CAPÍTULO IV 22DAS TRANSFERÊNCIAS 22SEÇÃO I 22DE ALUNOS DE OUTRAS ESCOLAS 22SEÇÃO II 23DAS TRANSFERÊNCIAS "EX-OFFICIO" 23CAPÍTULO V 23DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 23SEÇÃO I 23DO APROVEITAMENTO 23SEÇÃO II 24DA ADAPTAÇÃO 24SEÇÃO III 24DA COMPLEMENTAÇÃO 24

TÍTULO V 25

CAPÍTULO I 25DO PLANEJAMENTO DE ENSINO 25CAPÍTULO II 25DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR 25SEÇÃO I 25DA FREQUÊNCIA 25

SEÇÃO II 26DAS ATIVIDADES DESTINADAS À AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO ESCOLAR 26CAPÍTULO III 29DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 29

TÍTULO VI 31

CAPÍTULO I 31DISPOSIÇÕES GERAIS 31CAPÍTULO II 31DO CORPO DOCENTE 31SEÇÃO I 31DO CORPO DOCENTE 31SEÇÃO II 32DA SELEÇÃO 32SEÇÃO III 32DOS DIREITOS E DEVERES 32CAPÍTULO III 35DO CORPO DISCENTE 35SEÇÃO I 35DA CONSTITUIÇÃO 35SEÇÃO II 35DOS DIREITOS E DEVERES 35SEÇÃO III 37DA REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL 37SEÇÃO IV 38DA MONITORIA 38SEÇÃO V 39DOS PRÊMIOS E BOLSAS 39CAPÍTULO IV 39DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 39SEÇÃO I 39DA CONSTITUIÇÃO 39SEÇÃO II 40DOS DIREITOS E DEVERES 40

TÍTULO VII 41

CAPÍTULO I 41DAS PENAS APLICÁVEIS AO CORPO DOCENTE 41CAPÍTULO II 42DAS PENAS APLICÁVEIS AO CORPO DISCENTE 42

TÍTULO VIII 44

CAPÍTULO I 44DOS GRAUS 44

CAPÍTULO II 44DA COLAÇÃO DE GRAU 44CAPÍTULO III 44DOS DIPLOMAS E CERTIFICADOS 44CAPÍTULO IV 45DOS TÍTULOS HONORÍFICOS 45

TÍTULO IX 46

CAPÍTULO I 46DISPOSIÇÕES GERAIS 46CAPÍTULO II 48DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 48

TÍTULO IDA FACULDADE, DOS SEUS FINS E OBJETIVOS E DO SEU RELACIONAMENTO COM A

ENTIDADE MANTENEDORA.

CAPÍTULO IDA FACULDADE, SEUS FINS E OBJETIVOS

Art. 1º. A FACULDADE DE ENGENHARIA SÃO PAULO (FESP) é uma instituição particular de ensino superior, com limite territorial de atuação circunscrito ao Município de São Paulo, Estado de São Paulo, com sede na Avenida Nove de Julho, 5.520 - Jardim Europa, São Paulo/SP.

Parágrafo Único. - A FESP rege-se pela legislação específica, pelos Estatutos da Entidade Mantenedora, no que couber, e por este Regimento.

Art. 2º. A FESP tem por finalidade a promoção humana e como objetivo:

a) Estimular a criação cultural o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;

b) Formar diplomados nas suas áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

c) Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações e de outras formas de comunicação;

d) Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

e) Incentivar o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

f) Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

g) Estender o ensino à comunidade, mediante cursos ou serviços especiais;h) Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão

das conquistas e aos benefícios resultantes da criação cultural gerados na instituição;

i) Informar os alunos e, se for o caso, os seus responsáveis sobre a frequência e o rendimento escolar, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.

Parágrafo Único. - Para mais facilmente alcançar os seus objetivos, a FESP poderá manter relações com estabelecimentos congêneres, instituições educacionais e culturais, bem como institutos de pesquisas, nacionais e estrangeiros, para intercâmbio de ideias e convênios que beneficiem os seus

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alunos, propiciem o aprimoramento do ensino nela ministrado ou resultem em benefícios à comunidade.

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CAPÍTULO IIDO RELACIONAMENTO DA FACULDADE COM A ENTIDADE MANTENEDORA

Art. 3º. A FACULDADE DE ENGENHARIA SÃO PAULO é mantida pela SOCIEDADE EDUCACIONAL SÃO PAULO – SESP, associação educacional de direito privado sem fins lucrativos, de prazo de duração indeterminado e de caráter educacional, de promoção humana e cultural, com estatutos registrados no 3o

Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas de São Paulo, fundada em 3 de janeiro de 1.972 cadastrada no CNPJ sob o no 44.012.151/0001-35.

§ 1º. A SESP tem foro em São Paulo, Estado de São Paulo, onde mantém a sua sede na Avenida Nove de Julho, 5.520, Jardim Europa.

§ 2º. A Entidade Mantenedora responsabiliza-se pela Mantida, perante as autoridades públicas e o público em geral, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitando os limites da Lei e deste Regimento, a liberdade acadêmica dos Corpos Docente e Discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e consultivos.

§ 3º. Compete à Mantenedora promover adequadas condições de funcionamento das atividades da Mantida, colocando-lhe à disposição os bens móveis e imóveis necessários, seu patrimônio ou de terceiros a ela cedidos, e assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros para custeio das suas finalidades, nos termos do orçamento aprovado.

§ 4º. A Entidade Mantida goza de autonomia nos assuntos didático-pedagógicos.

Art. 4º. A Diretoria da FESP propõe, anualmente, à Entidade Mantenedora, o plano de aplicação orçamentária através de orçamento-programa, que prevê, especificamente, todas as despesas com o Corpo Docente, Administração Geral, Aperfeiçoamento, Pesquisa, Ações Comunitárias, Manutenção e Conservação Geral de todas as atividades da Instituição.

Parágrafo Único. - A Diretoria obedece às normas constantes nos estatutos da Entidade Mantenedora, nos Planos de Carreira Docente e do Quadro de Carreira do Pessoal Técnico Administrativo e de Apoio, quanto às admissões e demissões do pessoal em geral da FESP pelo Departamento de Recursos Humanos

Art. 5º. A Entidade Mantida poderá manter cargos de assessores e consultores técnicos para assuntos educacionais e outros, a seu critério, segundo as suas necessidades, respeitados os limites legais deste Regimento.

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TÍTULO IIDA ADMINISTRAÇÃO

CAPÍTULO IDOS ÓRGÃOS GERAIS

Art. 6º. São órgãos gerais da Administração da FESP:

a) Colegiado;b) Diretoria;c) Conselho de Coordenadores de Cursosd) Coordenadores de Cursos.

SEÇÃO IDO COLEGIADO

Art. 7º. O Colegiado, presidido pelo Diretor Geral, é o órgão superior de deliberação em matéria didático-pedagógica, administrativa e disciplinar da FESP e é constituído pelos seguintes membros:

a) Diretor Geral Acadêmico;b) Coordenadores de Cursosc) Um representante estudantil;d) Um representante da Comunidade;e) Um representante da Entidade Mantenedora;f) Secretário Geral da FESP.

§ 1º. Anualmente há renovação dos membros do Colegiado, que poderão ser reconduzidos.

§ 2º. Os representantes da Entidade Mantenedora e os da Comunidade não devem pertencer nem ao Corpo Docente nem ao Corpo Discente.

Art. 8º. Compete ao Colegiado:

a) Deliberar sobre prêmios escolares por iniciativa própria ou proposta da Diretoria da FESP;

b) Conceder títulos de benemerência por iniciativa própria ou proposta da Diretoria da FESP;

c) Zelar pelo patrimônio moral da FESP;d) Conhecer das representações e recursos encaminhados pela Diretoria e julgá-

los;e) Deliberar, dentro de sua competência, sobre providências destinadas a

prevenir ou corrigir atos de indisciplina coletiva;f) Aplicar penalidades dentro de sua competência;g) Resolver, em grau de recurso, todos os casos que lhe forem submetidos,

relativos aos interesses do ensino e da disciplina da FESP;

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h) Deliberar ou exercer quaisquer outras atribuições que lhe competirem por lei ou por este Regimento;

i) Exercer as demais atividades que lhe forem submetidas pela Diretoria da FESP, sobretudo nos casos omissos deste Regimento;

j) Aprovar as alterações do Regimento da FESP e submetê-las à apreciação e aprovação da entidade mantenedora e a seguir ao órgão estatal superior competente, nos termos da lei.

Art. 9º. O Colegiado se reúne, por convocação do Diretor Geral Acadêmico, ordinariamente, uma vez em cada ano civil e extraordinariamente, quando julgar necessário ou conveniente, ou por solicitação que lhe for feita por 2/3 (dois terços) dos seus membros.

Art. 10º. A Convocação de todos os membros do Colegiado é feita, mediante aviso expedido pela Secretaria, pelo menos 48 horas antes da hora marcada para o início da sessão e, sempre que possível, com a agenda da reunião.

Parágrafo Único. - Somente em caso de extrema urgência poderá ser reduzido o prazo entre a convocação e o início da sessão, desde que todos os membros do Colegiado tenham conhecimento da convocação e ciência das causas determinantes da urgência.

Art. 11º. O Colegiado, salvo "quorum" especial exigido por lei ou por este Regimento, funciona e delibera, mesmo em segunda convocação, com a presença da maioria absoluta de seus membros, embora qualquer um deles deixe de votar por impedimento ou qualquer outra causa.

Parágrafo Único. - O Colegiado pode se reunir, com qualquer número, em sessões solenes para a recepção de Diretor Geral e Vice-Diretor Geral, colação de grau, homenagens especiais, abertura e encerramento do ano letivo e todas as vezes que circunstâncias o exigirem desde que não haja deliberação.

Art. 12º. Todo membro do Colegiado tem direito a voz e voto, cabendo ao Diretor Geral Acadêmico (Presidente), além do seu voto, o de qualidade.

Art. 13º. As seguintes normas serão observadas nas votações:

a) Nos casos atinentes a pessoas, a votação é por escrutínio secreto;b) Qualquer membro do Colegiado pode fazer consignar em ata expressamente o

seu voto;c) Nenhum membro do Colegiado pode votar ou deliberar em assunto que o

interesse pessoalmente;d) Não serão aceitos votos por procuração.

Art. 14º. É vedado ao Colegiado tomar conhecimento de indicação ou requerimento que não se relacionem com os interesses da FESP.

Art. 15º. O Colegiado não pode reconsiderar ou revogar seus atos sem a presença de 2/3 (dois terços) dos seus membros.

Art. 16º. Das reuniões doa Colegiado são lavradas atas pelo secretário geral da FESP que, depois de lidas e aprovadas, são assinadas pelos membros.

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SEÇÃO IIDOS COORDENADORES DE CURSOS

Art. 17o. A coordenação de cada curso é exercida por um Coordenador, indicado pelo Diretor Geral e homologado pela Mantenedora.

Parágrafo único – O Diretor Geral poderá, caso considere necessário e a qualquer tempo, nomear um Coordenador Geral de cursos, a quem atribuirá a supervisão dos trabalhos dos Coordenadores, bem como promover a integração e a harmonia entre os Coordenadores e com funções a serem definidas pela Direção Geral.

Art. 18o. São atribuições do Coordenador:

a) Responsabilizar-se pela atualização técnica, didática e pedagógica dos cursos;b) Colaborar com a Diretoria como órgão técnico, consultivo e de assessoramento

no estudo e na solução de problemas acadêmicos;c) Coordenar e supervisionar os cursos ou parte dos cursos que estão sob a sua

responsabilidade, promovendo a integração entre as disciplinas que compõe a estrutura curricular;

d) Indicar ao Diretor Geral os professores para comporem o Corpo Docente, segundo o perfil profissiográfico estabelecido;

e) Elaborar e apresentar à Direção Geral os relatórios das atividades e avaliações do período anterior, bem como o planejamento referente ao período subsequente;

f) Cumprir e fazer cumprir esse Regimento;g) Exercer as demais funções inerentes ao bom desempenho de suas funções;h) Dar parecer em quaisquer requerimentos e procedimentos por solicitação da

Direção Geral;i) Acompanhar todo o trabalho e evolução de cada um dos docentes afetos à sua

coordenação, obedecendo rigorosamente o que preceitua o Plano de Carreira Docente da instituição;

j) Apresentar à Diretoria Geral relatórios de acompanhamento individualizado por docente em conformidade ao estabelecido no Plano de Carreira Docente da instituição, especialmente no que estabelece o seu artigo 16o;

k) Participar das comissões, grupos de trabalho e outros, de acordo com as necessidades de cada curso ou em função de exigências legais, sempre que for designado para tanto pela Diretoria Geral.

Art. 19o. A cada ano letivo haverá a nomeação dos Coordenadores de cursos.

SEÇÃO IIIDO CONSELHO DE COORDENADORES DE CURSOS

Art. 20o. O Conselho de Coordenadores de Cursos é órgão técnico-consultivo, deliberativo e de assessoramento da Diretoria, colaborando no estudo e na

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solução dos problemas didáticos e pedagógicos, segundo as disposições deste Regimento.

§ 1º. O Conselho de Coordenadores de Cursos é constituído pelos seguintes membros:

a) Diretor Geral, seu presidente nato;b) Coordenador de cada curso;c) Secretário Geral.

§ 2º. A Diretoria, por iniciativa do Diretor Geral Acadêmico dos cursos poderá, a qualquer tempo, nomear assessores ou comissões, por tempo determinado ou não, para atendimento de disposições legais ou necessidades específicas dos cursos, desde que aprovados pela entidade mantenedora.

§ 3º. As comissões ou os assessores nomeados, conforme o estabelecido no parágrafo segundo desse artigo, seguirão normas específicas quanto ao prazo da prestação de serviços, cargo e funções administrativas definidas pelo Quadro de Carreira do Pessoal Técnico Administrativo e de Apoio, gozando dos direitos e obrigações previstas em lei.

Art. 21o. Ao Conselho de Coordenadores compete:

a) Promover a integração das atividades de seus cursos;b) Propor projetos de cursos, de programas de ensino de pós-graduação “lato

sensu”, de extensão e ensino a distância;c) Aprovar o plano das atividades dos Coordenadores de Cursos;d) Julgar em grau de recurso processos acadêmicos e disciplinares;e) Propor à Diretoria medidas que lhe pareçam necessárias ao aperfeiçoamento

do ensino;f) Elaborar, propor à Diretoria Geral Acadêmica e executar o projeto pedagógico

para cada um dos cursos.g) Propor normas e critérios para concessão de bolsas especiais de iniciação

científica;h) Apreciar e propor providências saneadoras, em função de má avaliação de

desempenho de qualquer docente;i) Homologar os programas e planos de ensino;j) Dar parecer sobre assuntos que serão submetidos ao Colegiado;k) Propor à Diretoria medidas atinentes à ordem administrativa e didática da

FESP;l) Propor à Diretoria substituição de professor, nos casos de impedimentos

temporários;m) Deliberar sobre questões relativas ao Processo Seletivo e outros assuntos

escolares que lhe forem submetidos pela Diretoria da FESP;n) Regulamentar matéria referente aos alunos que tenham extraordinário

aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora

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especial e que poderão ter abreviada a duração de seus cursos, sempre de acordo com as normas legais do sistema de ensino;

o) Dar parecer em processo de professor que, sem motivo aceito como justo, faltar às aulas, atrasar às mesmas ou findá-las antes do tempo regular e, consequentemente, deixar de cumprir o programa estabelecido;

p) Apreciar e dar pareceres em recursos impetrados por alunos ou candidatos à transferência e complementação nos assuntos acadêmicos pertinentes;

q) Homologar os pedidos de transferências e de aproveitamento de estudos, quando submetidos pela Diretoria para esse fim;

r) Promover articulação das atividades dos cursos;s) Regular o procedimento de seleção e as atividades da Monitoria;t) Examinar e orientar as pendências escolares junto ao Corpo Docente;u) Propor normas para a concessão de provas em época especial,

acompanhamento pedagógico e amparo ao aluno, impedido de comparecer temporariamente às atividades escolares, em virtude de doença ou impedimento de ordem legal;

v) Deliberar acerca dos procedimentos referentes à concessão de certificados de mérito aos alunos com destaques, em termos de aproveitamento ou projeção no campo acadêmico e comunitário;

w) Julgar os recursos de sua competência; ex) Responsabilizar-se por todas e quaisquer atribuições inerentes ao Conselho de

Coordenadores e não explícitas neste Regimento.

Art. 22o. O Conselho de Coordenadores reúne-se, sob a presidência do Diretor Geral, ou seu representante legal, em sessão ordinária, uma vez por trimestre.

§ 1º. O Conselho de Coordenadores, no caso de existência de assunto de grande importância para a FESP e que reclame solução urgente, poderá reunir-se extraordinariamente, mediante convocação, do Diretor Geral ou de seu representante legal ou, ainda, por solicitação escrita ao Diretor Geral, assinada por dois terços de seus membros.

§ 2º. A convocação para as reuniões ordinárias ou extraordinárias da do Conselho de Coordenadores deverá ser feita por escrito pelo Diretor Geral ou seu substituto legal, mediante aviso expedido pela Secretaria, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, salvo em casos de urgência ou de força maior.

§ 3º. Das reuniões do Conselho de Coordenadores lavrar-se-ão atas, as quais, uma vez aprovadas, serão assinadas por todos os membros presentes.

Art. 23o. Para funcionamento do Conselho de Coordenadores é necessária a presença da maioria absoluta dos seus membros, sendo as suas decisões tomadas por maioria dos votos.

Parágrafo Único. Cabe ao Presidente, além do seu voto, o de qualidade.

Art. 24o. Os membros do Conselho de Coordenadores têm obrigatoriedade de presença às reuniões ordinárias ou extraordinárias, sendo considerado resignatário o

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membro que faltar, sem justificativa aceita pelo Presidente do órgão, a duas (2) sessões consecutivas ou quatro (4) alternadas, importando em seu desligamento sumário sem quaisquer outras formalidades.

Parágrafo Único. O contexto previsto neste artigo aplicado a um Coordenador de curso implicará automaticamente a perda desta condição e das eventuais vantagens decorrentes do cargo.

Art. 25o. As reuniões do Conselho de Coordenadores são secretariadas pelo Secretário Geral da FESP.

Art. 26o. Poderá o Conselho de Coordenadores, a juízo da Presidência, instituir Comissões Permanentes, que se encarregarão de dar parecer sobre expedientes, antes de serem levados à pauta para discussão e votação.

SEÇÃO IVDA DIRETORIA

Art. 27o. A Diretoria, representada pelo Diretor Geral Acadêmico é o órgão executivo que superintende, coordena e fiscaliza as atividades da FESP.

Art. 28o. O Diretor Geral Acadêmico é de livre escolha da Entidade Mantenedora, devendo ser pessoa que tenha experiência em administração escolar do ensino superior.

§ 1º. A função de Diretor Geral poderá desobrigar o professor do exercício das suas funções docentes, a critério da Entidade Mantenedora.

§ 2º. O mandato do Diretor Geral Acadêmico da FESP é de dois (2) anos, podendo ser reconduzido.

Art. 29o. Compete ao Diretor Geral:

a) A direção acadêmica da FESP e a administração dos recursos materiais e financeiros, que lhe forem colocados à sua disposição pela mantenedora, na forma deste Regimento e da legislação do ensino vigente;

b) Representar a FESP junto à Diretoria da Entidade Mantenedora, perante os órgãos do governo, as autoridades representativas desses órgãos e a Sociedade;

c) Convocar e presidir as reuniões dos órgãos superiores dos quais é presidente, com direito ao seu voto e ao de desempate;

d) Executar e fazer com que sejam executadas as deliberações da Diretoria da Entidade Mantenedora e os órgãos colegiados da FESP;

e) Superintender a execução do regime didático, zelando pela observância das diretrizes curriculares aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, dos programas, horários e atividades dos professores, do pessoal técnico e dos alunos;

f) Supervisionar e orientar as atividades dos Coordenadores dos cursos e o cumprimento das exigências do regime administrativo, didático, acadêmico e disciplinar;

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g) Supervisionar as atividades do corpo docente e técnico-administrativo e o cumprimento das exigências do regime didático, acadêmico, administrativo e disciplinar;

h) Promover convênios submetendo-os à aprovação da mantenedora;i) Baixar o calendário escolar e horário dos professores com aprovação da

Entidade Mantenedora e atendendo as formalidades de praxe;j) Responsabilizar-se pela frequência do pessoal da FESP;k) Indicar à Diretoria da Entidade Mantenedora, para serem contratados, depois

de aprovados pelos órgãos competentes, os candidatos à função docente;l) Assinar os diplomas, certificados, certidões e demais documentos que lhe

forem sujeitos;m) Assinar a correspondência oficial, termos e despachos lavrados em nome da

FESP;n) Conferir graus;o) Exercer o poder disciplinar, que lhe foi atribuído por este Regimento e por atos

especiais que venham a ser elaborados, pertinentes ao comportamento do pessoal e dos alunos;

p) Submeter, anualmente, à aprovação da Diretoria da Entidade Mantenedora a proposta orçamentária para o exercício seguinte e a prestação de contas do movimento financeiro das dotações que dela receber;

q) Propor a abertura de processo administrativo, assim como de sindicância para a apuração das infrações disciplinares, nos termos da legislação em vigor e deste Regimento;

r) Firmar convênios "ad referendum" da Entidade Mantenedora;s) Estabelecer a pauta das sessões dos órgãos colegiados, encaminhando os

assuntos de sua competência que devam ser apreciados;t) Delegar atribuições, especialmente ao Vice-Diretor-Geral e aos Coordenadores

de Curso;u) Baixar resoluções decorrentes das decisões dos colegiados da FESP e da

Entidade Mantenedora;v) Instituir comissões, permanentes ou temporárias, para estudar problemas

específicos e designar assessores para o desempenho de tarefas especiais;w) Sugerir à Entidade Mantenedora, todas as medidas que julgar necessárias para

perfeito desempenho das tarefas, propósitos e objetivos da FESP;x) Propor a reforma deste Regimento após estudos em consonância com a

Entidade Mantenedora;y) Responsabilizar-se por todas e quaisquer atribuições inerentes às suas funções

e não explicitadas neste Regimento.

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CAPÍTULO IIDOS ÓRGÃOS DE APOIO ADMINISTRATIVO

SEÇÃO IDA SECRETARIA GERAL

Art. 30o. A Secretaria Geral centraliza todo o movimento administrativo da FESP, sob a orientação do Diretor Geral.

§ 1º. A Secretaria Geral é dirigida por um Secretário nomeado pela Entidade Mantenedora por indicação do Diretor Geral da FESP.

Art. 31o. A Secretaria, além do necessário para o expediente, tem sob a guarda direta do Secretário, livros para registros, termos, inscrições e demais assentamentos administrativos e acadêmicos.

Parágrafo Único. - O arquivo de todo o controle acadêmico de competência da Secretaria é feito com a utilização de arquivo vivo ou de movimentação, arquivo morto ou inativo, bem como através de recursos computacionais.

Art. 32o. Nenhum documento, exceto os de circulação interna, pode ser retirado da Secretaria sem prévio registro e autorização da Direção Geral.

Art. 33o. A Secretaria Geral executa as seguintes atividades:

a) Controle acadêmico;b) Controle pedagógico;c) Protocolo geral;d) Arquivo geral;e) Comunicações.

Art. 34o. Compete ao Secretário Geral da FESP:

a) Chefiar a Secretaria;b) Comparecer às reuniões dos órgãos colegiados, lavrando as respectivas atas

quando assim o for determinado;c) Informar sobre as petições que tiverem de ser submetidas ao Diretor Geral ou

a colegiados;d) Redigir e fazer expedir a correspondência oficial;e) Abrir e encerrar os termos referentes a todos os atos escolares, submetendo-se

à assinatura do Diretor Geral;f) Organizar os dados necessários aos relatórios do Diretor Geral, quando

requisitado;g) Assinar com o Diretor Geral todos os Diplomas, Títulos, Certificados e

Atestados;h) Exercer as demais atribuições que lhe forem legalmente conferidas e

determinadas pela Direção;

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i) Cumprir e fazer cumprir todos os dispositivos deste Regimento representando ao Diretor Geral quando verificar que haja desobediência tanto do Corpo Docente quanto do Corpo Discente, no estrito cumprimento do dever.

SEÇÃO IIDA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Art. 35o. A administração geral, financeira e fiscal é realizada pela mantenedora e constituída pelos seguintes Departamentos:

a) Financeiro;b) Contábil;c) Custos;d) Tesouraria.

SEÇÃO IIIDA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

Art. 36o. A administração de recursos humanos é constituída pelo Departamento de Recursos Humanos.

SEÇÃO IVDOS LABORATÓRIOS

Art. 37o. Os Laboratórios são chefiados por um Chefe de Laboratório designado pela Direção da FESP a quem está subordinado administrativamente.

Art. 38o. A organização dos Laboratórios obedece à orientação pedagógica da Gestão de Cursos e, administrativamente, obedecem às normas baixadas pela Diretoria.

Parágrafo Único. Os Coordenadores de Curso encaminharão ao Conselho de Coordenadores, para parecer e homologação pela Direção Geral, com antecedência mínima de 6 (seis) meses, a relação das experiências e dos materiais a serem utilizados no semestre seguinte.

SEÇÃO VDA BIBLIOTECA

Art. 39o. Os serviços da Biblioteca são dirigidos por um Bibliotecário com Auxiliares designados pela Entidade Mantenedora, por indicação do Diretor Geral.

§ 1º. Cabe à Direção estabelecer as normas de funcionamento da Biblioteca.

§ 2º. Os funcionários da Biblioteca estão subordinados administrativamente à Direção Geral.

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SEÇÃO VIDO CENTRO DE TECNOLOGIA INFORMÁTICA - CTI

Art. 40o. O Centro de Tecnologia Informática dispõe dos recursos tecnológicos que propiciam ao Corpo Docente e Discente condições para aprimoramento em termos científicos do Planejamento Técnico Didático dos cursos, ensejando uma participação efetiva nos programas de trabalhos desenvolvidos nessa área.

Parágrafo Único. - Também a parte administrativa é executada pelo CTI.

Art. 41o. O CTI é dirigido por um especialista indicado pela Direção da FESP e nomeado pela Entidade Mantenedora.

Parágrafo Único. - Os funcionários do CTI estão subordinados administrativamente à Direção Geral.

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TÍTULO IIIDA ESTRUTURA DIDÁTICA

CAPÍTULO IDOS CURSOS

SEÇÃO IDA NATUREZA DOS CURSOS

Art. 42o. Para a realização de suas finalidades didáticas, pedagógicas e culturais, a FESP abrangerá os seguintes cursos e programas:

1. De Graduação: abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e que tenham sido classificados em processo seletivo;

2. De Pós-Graduação “Lato Sensu”: compreende programas de especialização, com cursos que possuam a duração mínima de 360 horas, a candidatos diplomados em cursos de graduação, e que atendam às exigências da Instituição;

3. De Extensão, Atualização, Aperfeiçoamento e outros: abertos a candidatos que atendam aos requisitos determinados para cada curso.

SEÇÃO IIDOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

Art. 43o. O Curso de Graduação objetiva a formação acadêmica e habilita ao exercício profissional na área de estudos abrangida pelo respectivo currículo.

Art. 44o. O curso de graduação é constituído pelas atividades e disciplinas dos respectivos currículos, elaborados com observância às diretrizes curriculares editadas pelo Poder Público, bem como das disciplinas complementares fixadas pela FESP para o aprimoramento do aprendizado do aluno.

Parágrafo único – Cursos de graduação poderão ser oferecidos no sistema de ensino à distância, em conformidade com a legislação vigente.

Art. 45o. Os programas de ensino de cada curso de graduação integram as disciplinas de sua estrutura curricular e atividades exigidas para obtenção de grau acadêmico, diploma ou certificado.

§1o. Disciplina é um conjunto de conhecimentos a serem estudados de forma sistemática, de acordo com programa desenvolvido num período letivo, com determinada carga horária.

§2o. Atividade é um conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas pertinentes ao sistema de ensino, com cunho de aprofundamento ou aplicação de estudos.

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Art. 46o. A responsabilidade pela organização do programa e pelo ensino de cada disciplina cabe ao Corpo Docente do curso respectivo, observadas as diretrizes e aprovação dos órgãos superiores.

Art. 47o. A FESP, observada a legislação em vigor, poderá organizar outros cursos de graduação para atender as suas finalidades e às necessidades do Mercado de Trabalho.

SEÇÃO IIIDOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

Art. 48o. Os cursos de Especialização, abertos à matrícula de candidatos diplomados em curso de graduação ou equivalentes, constituem um conjunto de disciplinas visando formar especialistas em determinado campo de conteúdo dos cursos de graduação.

Parágrafo único – Os cursos de pós-graduação poderão ser oferecidos no sistema de ensino à distância, em conformidade com a legislação vigente.

SEÇÃO IVDOS CURSOS DE ATUALIZAÇÃO, DE APERFEIÇOAMENTO E DE EXTENSÃO

Art. 49o. Os cursos de Atualização destinam-se a completar, em nível elevado e atualizado, após a graduação, o conhecimento adquirido na formação profissional de origem.

§1o. Estes cursos são abertos a candidatos diplomados em curso de graduação ou equivalente e que pretendem atualizar os seus conhecimentos em área específica do currículo profissional.

§2o. Esses cursos poderão ser oferecidos no sistema de ensino à distância, em conformidade com a legislação vigente.

Art. 50o. Os cursos de Aperfeiçoamento, abertos à matrícula de candidatos diplomados em cursos de graduação ou equivalentes, visam atualizar conhecimentos e técnicas de investigação em uma disciplina das habilitações.

Parágrafo único – Os cursos de aperfeiçoamento poderão ser oferecidos no sistema de ensino à distância, em conformidade com a legislação vigente.

Art. 51o. Os cursos de Extensão, abertos à matrícula de candidatos com os requisitos exigidos pela Diretoria Geral, destinam-se à divulgação de conhecimentos e técnicas visando à elevação cultural da Comunidade.

Parágrafo único – Os cursos de extensão poderão ser oferecidos no sistema de ensino à distância, em conformidade com a legislação vigente.

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CAPÍTULO IIDOS CURRÍCULOS E DOS PROGRAMAS

SEÇÃO IDA ESTRUTURAÇÃO

Art. 52o. Os currículos dos cursos de graduação obedecem a uma sequência ordenada de disciplinas, consoante o Projeto Pedagógico de Curso, respeitadas as Diretrizes Curriculares Nacionais aprovadas pelo MEC e cuja integralização dará direito ao competente diploma ou certificado.

SEÇÃO IIDA EXECUÇÃO CURRICULAR

Art. 53o. Os currículos dos cursos mantidos pela FESP terão suas durações determinadas pelo plano pedagógico-didático da instituição e serão integralizados de acordo com sua carga horária, sempre em obediência à legislação vigente.

§ 1º. Os Cursos de Engenharia Civil e Elétrica poderão ser ofertados nos períodos diurno e noturno.

§ 2º. O Curso Superior de Tecnologia em Construção Civil, modalidade Estruturas Metálicas, será ofertado no período noturno.

§ 3º. O Curso de Administração será ofertado no período noturno.

Art. 54o. Os currículos plenos dos cursos de graduação são constituídos por disciplinas e atividades que poderão estar compreendidas em uma ou mais das seguintes áreas:

1. Formação Básica: que fornecem a base de conhecimentos necessários ao ensino a ser ministrado na Formação Específica;

2. Formação Geral: que fornecem conhecimentos gerais e humanísticos;3. Formação Específica: que fornecem os conhecimentos no campo principal de

estudo no qual o aluno deseja obter a sua habilitação ou titulação acadêmica;4. Atividades acadêmicas tais como: estágios, prática profissional, visitas,

projetos, trabalhos de campo, atividades supervisionadas, participação em palestras, seminários, programas de extensão, etc.

§ 1º. Em qualquer período anual, poderá ser incluída uma nova disciplina, cuja função seja a de manter a unicidade do curso e integrar o conteúdo das disciplinas ministradas no referido período, bem como de outros períodos.

§ 2º. Para cada curso de graduação é especificada a carga horária distribuída pelas disciplinas e atividades do currículo pleno.

§ 3º. Até o limite de 20% (vinte por cento) da carga horária do curso, poderão ser oferecidas disciplinas por meio da metodologia de ensino a distância (EAD), podendo as disciplinas de dependência ser ofertadas

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inteiramente por EAD ou por outra metodologia a critério da Direção ou do Conselho de Coordenadores de Curso.

§ 4º. As disciplinas do currículo pleno poderão ser ministradas em períodos semestrais, anuais ou em períodos especiais, respeitadas as cargas horárias totais previstas para as mesmas.

Art. 55o. Os cursos de graduação são organizados de forma que todos os seus requisitos possam ser cumpridos dentro dos períodos letivos estabelecidos no artigo 60º, com obediência à legislação em vigência.

§ 1º. Cada período letivo é constituído por um conjunto básico de disciplinas, que poderá ter uma composição diferente dependendo das turmas formadas.

§ 2º. O aluno deverá cumprir todos os requisitos para graduação em número maior ou menor de períodos letivos desde que observados os limites mínimo e máximo fixados para cada curso e à legislação específica.

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TÍTULO IVDO REGIME ESCOLAR

CAPÍTULO IDO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art. 56 o. O calendário escolar atende ao que dispuser o Planejamento Técnico-Didático de cada curso e obedece aos seguintes princípios básicos:

a) Duração mínima de 200 (duzentos) dias letivos por período letivo;b) Além do período letivo, o Conselho de Coordenadores poderá estabelecer um

período extraordinário nos meses de recesso, onde poderão ser executados programas de ensino e de extensão, quando assim forem considerados necessários à melhoria qualitativa dos cursos.

Art. 57o. O período letivo poderá ser prorrogado por motivo de força maior, a critério dos Órgãos Competentes da FESP ou por imperativo de ordem legal, independentemente da vontade do Corpo Docente ou Discente.

Art. 58o. Após a promulgação do calendário escolar de cada período letivo, não serão permitidas alterações unilaterais de horários de professores ou quaisquer outras modificações de interesse pessoal, devendo ser rigorosamente cumprido o que preceitua o calendário.

Parágrafo Único. O não cumprimento do calendário, da programação prevista, e do horário de aulas por parte do professor, será motivo justo para a sua demissão.

Art. 59o. Após os resultados finais de aproveitamento escolar de cada ano letivo, a Diretoria promulgará o calendário escolar para o período letivo subsequente.

§ 1º. O Professor que não aceitar o horário e o calendário para o período letivo subsequente será considerado demissionário independentemente de cumprir com a obrigação de solicitar seu desligamento, em até 48 (quarenta e oito) horas, após o recebimento do horário e do calendário.

§ 2º. É dispensado por justa causa o professor que aceitar o seu horário e calendário e não cumpri-los nos termos deste Regimento.

§ 3º. Idênticas providências e critérios são adotados na elaboração do calendário para o período extraordinário.

CAPÍTULO IIDO PROCESSO SELETIVO

Art. 60o. A admissão inicial para cada curso é feita por meio de Processo Seletivo, que tem por objetivo selecionar os candidatos dentro dos limites de vagas iniciais fixadas pelo órgão superior legalmente competente.

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§ 1º. A Instituição, ao deliberar sobre critérios e normas de seleção e admissão de estudantes, levará em conta os efeitos desses critérios sobre a orientação do ensino médio, articulando-se com os órgãos normativos dos sistemas de ensino.

§ 2º. Por ocasião da inscrição no Processo Seletivo, o candidato poderá indicar até duas opções de turno, atendidas as normas baixadas pela Direção de Cursos.

§ 3º. Os portadores de diploma de curso superior reconhecido, registrado no órgão competente, poderão matricular-se em qualquer curso de graduação, após a matrícula dos aprovados pelo Processo Seletivo, desde que haja vaga, podendo a instituição aplicar prova de proficiência se considerar necessário.

Art. 61o. O Edital do Processo Seletivo regulará todo o procedimento desde a inscrição até a matrícula do candidato, segundo as normas legais pertinentes.

Art. 62o. A FESP poderá, a critério da Direção Geral, aplicar pesquisas em seus Processos Seletivos, e a partir dos resultados obtidos com esta análise crítica, proceder a um relacionamento com as escolas de ensino médio, visando uma interação cultural para ajustes objetivos comuns em benefício do aluno e aprimoramento do sistema.

Art. 63o. Em caso de desistência da matrícula, antes do início do ano letivo, far-se-á a devolução da parcela da anualidade já cobrada, retendo-se a importância correspondente desse valor, para ressarcimento das despesas dos serviços já realizados, na forma da legislação vigente.

Art. 64o. Não ocorrendo o preenchimento de todas as vagas para os cursos ofertados, exceto quando em consequência de número insuficiente de candidatos, poderão ser realizados novos Processos Seletivos, para o preenchimento das vagas remanescentes, no mesmo período, obedecendo-se os critérios previstos neste Regimento e na legislação pertinente.

CAPÍTULO IIIDAS MATRÍCULAS E REMATRÍCULAS

SEÇÃO IDAS MATRÍCULAS E REMATRÍCULAS

Art. 65o. A matrícula inicial, decorrente de classificação em processo seletivo, é requerida pelo candidato, em tempo hábil, obedecendo ao calendário de matrícula, baixado pela Secretaria Geral por ocasião do referido processo, sob pena de perder a preferência da ordem de classificação.

§ 1º. O candidato à matrícula inicial instruirá o requerimento com a documentação exigida no Edital do Processo Seletivo.

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§ 2º. O candidato deverá igualmente juntar o comprovante do pagamento da semestralidade ou da parcela inicial, conforme plano de pagamento que é expedido pela Tesouraria Geral.

Art. 66o. Não será matriculado o candidato que deixar de apresentar, no ato da matrícula, todos os documentos exigidos, perdendo consequentemente seu lugar na classificação em favor do seguinte classificado.

§ 1º. Serão feitas tantas convocações para a matrícula inicial, quantas forem necessárias para o pleno preenchimento das vagas, oferecidas para cada curso.

§ 2º. Todas as convocações são anunciadas através de listas afixadas no quadro de avisos da FESP, ou veiculadas pelo “site” da instituição, não sendo obrigatória a publicação em jornais.

§ 3º. Os prazos para matrícula, improrrogáveis e válidos para os candidatos convocados, são os previstos nos editais de cada convocação, nos termos do parágrafo anterior.

Art. 67o. A matrícula inicial é feita no curso em que o Candidato se inscreveu no Processo Seletivo.

§ 1º. A matrícula deverá ser renovada a cada semestre letivo, no período estabelecido no Calendário da FESP.

§ 2º. O requerimento de renovação de matrícula tem que ser acompanhado do contrato de prestação de serviços educacionais, devidamente assinado pelo aluno (ou pelo pai ou responsável), do comprovante de pagamento da primeira parcela da semestralidade e do comprovante de quitação dos pagamentos anteriores.

§ 3º. O aluno que não efetivar a sua matrícula ou rematrícula, nos prazos estabelecidos pela instituição, poderá ser considerado pela FESP como aluno desistente por abandono.

§ 4º. O retorno aos estudos obrigará o aluno, referido no parágrafo anterior, a cumprir o currículo em vigência na época.

§ 5º. As disciplinas e as quantidades limites mínima e máxima a serem cursadas pelo aluno, em cada período letivo, serão definidas pelo CTI, obedecendo-se às diretrizes da Direção Geral e do Conselho de Coordenadores de Cursos.

§ 6º. O sistema educacional compreende, portanto, um regime anual com periodicidade semestral.

§ 7º. As disciplinas poderão ser agrupadas ou seriadas de formas diferentes nos períodos letivos que compõe o curso, não sendo, obrigatoriamente, oferecidas na mesma ordem, podendo, inclusive, disciplinas serem cursadas concomitantemente por alunos que ingressaram na instituição em diferentes épocas.

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Art. 68o. Os alunos renovam as suas matrículas dentro do calendário e normas específicas baixadas pelo Diretor Geral.

§ 1º. A renovação da matrícula independe dos resultados finais de aproveitamento.

§ 2º. Quando da renovação da matrícula, será disponibilizado ao discente o Manual do Aluno contendo todas as informações sobre o Curso.

§ 3º. O aluno para renovar sua matrícula, portanto, deverá:

a) Estar quite com a Tesouraria da SESP;b) Preencher requerimento próprio fornecido pela Secretaria Geral;c) Pagar o valor da mensalidade do período seguinte; ed) Formalizar sua identificação (Biométrica) junto ao setor responsável na FESP.

SEÇÃO IIDO TRANCAMENTO DA MATRÍCULA E DESISTÊNCIA DO CURSO

Art. 69o. O trancamento de matrícula é concedido por requerimento do interessado para o período letivo.

§ 1º. O pedido de trancamento é fundamentado pelo interessado e será concedido a juízo de Direção Geral da FESP.

§ 2º. O trancamento da matrícula é válido por dois anos, desde que o aluno esteja em dia com o pagamento de suas mensalidades, na época de seu pedido.

§ 3º. A época regular para o pedido de trancamento de matrícula é a ocasião da renovação prevista no calendário específico.

§ 4º. Fora da época regular, o interessado poderá requerer o trancamento, durante o período letivo por motivos particulares, a juízo da Direção da FESP

Art. 70o. Entender-se-á, portanto, desistência ou abandono do curso a ocorrência de:

a) Cancelamento de matrícula a pedido do interessado;b) Não reassumir os estudos após o período de concessão de trancamento de

matrícula;c) Não fazer a rematrícula, ou deixar de confirmá-la, em tempo hábil e de acordo

com o calendário específico baixado pela Direção, o que, nesse caso específico, poderá representar abandono do curso.

§ 1º. O aluno que for declarado desistente, nos termos deste artigo, perde o direito à vaga, devendo passar por novo Processo Seletivo, se desejar retornar aos estudos na FESP.

§ 2º. A Secretaria Geral representará à Direção, semestralmente, os alunos incursos no disposto neste artigo, para o competente ato de cancelamento da matrícula.

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SEÇÃO IIIDO DESLIGAMENTO DO ALUNO

Art. 71o. O desligamento do aluno, por deliberação da Direção Geral da FESP, dar-se-á nos seguintes casos;

a) Irregularidade na documentação de origem do grau médio;b) A desistência ou abandono nos termos do artigo anterior;c) O comportamento ético, moral ou social incompatível com os ditames

preconizados pela FESP;d) A prática de infrações consideradas graves, apuradas nos termos deste

Regimento;e) A prática de atos que possam ocasionar danos à imagem da mantenedora ou

de seus cursos.

Parágrafo Único. Nas hipóteses previstas nas letras "c","d" e “e”, a aplicação da sanção prevista neste artigo será precedida de inquérito no qual será assegurado o direito de defesa.

SEÇÃO IVDAS VAGAS

Art. 72o. O número de vagas iniciais é o autorizado pelo Órgão Superior legalmente competente pela legislação vigente.

CAPÍTULO IVDAS TRANSFERÊNCIAS

SEÇÃO IDE ALUNOS DE OUTRAS ESCOLAS

Art. 73o. Ocorrendo a existência de vagas ao longo do curso de graduação, serão aceitas transferências de alunos regulares de outras Faculdades congêneres para todas as séries do curso, mediante processo seletivo.

Art. 74o. A FESP aceitará a transferência de alunos regulares, originados de cursos afins, na hipótese de existência de vagas, mediante Processo Seletivo, independentemente da série a que se destina.

Parágrafo Único. As transferências “ex-officio” obedecerão ao disposto em lei.

Art. 75o. Quando da ocorrência de vagas, a FESP abrirá matrículas nas disciplinas dos seus Cursos a alunos não regulares, que demonstrarem capacidade de cursá-las com proveito, mediante Processo Seletivo, observada a legislação vigente.

Art. 76o. O candidato, a se transferir para a FESP, instruirá o requerimento próprio, para estudos da viabilidade da transferência, com os seguintes documentos:

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1 Histórico escolar ou certidão de estudos realizados contendo: disciplinas estudadas, carga horária e notas obtidas na Escola de origem, assim como as respectivas frequências;

2 Certidão atualizada da Escola de origem, esclarecendo a situação acadêmica do interessado, o tipo de curso de graduação, duração do curso e critérios de aprovação; e

3 Cópias dos programas das disciplinas, nas quais foram aprovados, devidamente autenticadas pela escola de origem.

Parágrafo Único. A Direção da FESP estabelecerá a época das inscrições para cada semestre letivo através de ato específico para conhecimento dos interessados.

SEÇÃO IIDAS TRANSFERÊNCIAS "EX-OFFICIO"

Art. 77o. A transferência "ex officio" será efetivada, em qualquer época do ano e independentemente da existência de vaga, quando se tratar de servidor público federal civil ou militar estudante, ou seu dependente estudante, se requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício, que acarrete mudança de domicílio para o Município de São Paulo ou para localidade mais próxima deste.

Parágrafo Único. Este benefício não se aplica quando o interessado na transferência se deslocar para assumir cargo efetivo em razão de concurso público, cargo comissionado ou função de confiança.

Art. 78o. As transferências "ex-officio" para a FESP serão instruídas com os documentos exigidos no artigo 81, não havendo, entretanto, prazo para entrada desses pedidos.

CAPÍTULO VDO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

SEÇÃO IDO APROVEITAMENTO

Art. 79o. As matérias cursadas com aproveitamento, em Curso Superior reconhecido, poderão ter aproveitamento concedido pela FESP, após análise dos documentos que comprovem essa situação.

Art. 80o. Os documentos comprobatórios de que trata o artigo anterior são:

a) Histórico escolar ou certidão de estudos realizados contendo: notas, carga horária, frequência, tipo de curso, época da aprovação e critérios;

b) Programas específicos das matérias objeto da pretensão, devidamente autenticados pela Escola de origem.

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SEÇÃO IIDA ADAPTAÇÃO

Art. 81o. Poderá ser exigido que o aluno transferido curse disciplina ou disciplinas desdobradas de matéria do currículo da FESP, visando à integralização da referida matéria.

Art. 832. As disciplinas obrigatórias não cursadas na Escola de origem, pelo aluno transferido, serão exigidas para a integralização do currículo da FESP.

Art. 83o. Em havendo dúvida razoável sobre a identidade de conteúdo entre disciplinas, cuja denominação difere, será feita análise dos programas, sem prejuízo do crédito obtido na Escola de origem.

Art. 84o. Além do que preceitua o artigo anterior, no que tange a nomenclatura de disciplinas, poderá haver a obrigatoriedade do cumprimento de carga horária adicional, em termos globais para efeito de integralização curricular, em função do mínimo obrigatório para expedição do diploma da FESP.

Parágrafo Único. Na hipótese prevista neste artigo, o aluno estará obrigado a cumprir a carga horária adicional com frequência e aproveitamento do rendimento escolar na disciplina ou disciplinas indicadas pela Comissão Especial de Análise Prévia.

Art. 85o. O estudante que tiver interrompido o seu Curso, em virtude de trancamento, deverá rematricular-se, dentro do prazo estabelecido.

Art. 86o. Entende-se por adaptação, para efeito desta Seção, o conjunto dos trabalhos previstos pelo planejamento técnico-didático de cada curso, com o objetivo de situar ou classificar em relação aos seus planos e padrões de estudos, o aluno transferido de outra Escola, cuja estrutura didática seja diversa desta no todo ou em parte, assim como, o que preceitua o artigo anterior.

Art. 87o. O Conselho de Coordenadores de Cursos estabelecerá as normas especiais para cumprimento pelos alunos que deverão cursar disciplinas em regime de adaptação nos termos deste Regimento.

SEÇÃO IIIDA COMPLEMENTAÇÃO

Art. 88o. O portador de diploma de curso superior reconhecido, igual ou equivalente aos cursos mantidos pela FESP, submeter-se-á a um plano especial de estudos aprovado pelo Conselho de Coordenadores, pelo qual possa cursar, ao mesmo tempo, disciplinas de caráter básico e profissional de modo que, aproveitando disciplinas já estudadas no curso de origem, com intensidade e programas equivalentes aos da FESP, seja cumprido o currículo exigido para o curso em que se matriculou.

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TÍTULO VDO REGIME DIDÁTICO-CIENTÍFICO

CAPÍTULO IDO PLANEJAMENTO DE ENSINO

Art. 89o. Os Planos de Ensino deverão ser apresentados pelo Corpo Docente ao Conselho de Coordenadores de Cursos para apreciação e parecer e encaminhados à Diretoria Geral para aprovação final dos mesmos.

Parágrafo Único. Será ouvida a Entidade Mantenedora no que concerne aos recursos necessários à plena execução do Plano de Ensino de cada período letivo.

CAPÍTULO IIDA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

Art. 90o. A avaliação do aproveitamento escolar é feita por disciplina, abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento, eliminatórios por si mesmos, levando-se em conta a assimilação progressiva dos conhecimentos ministrados e a significativa mudança comportamental do aluno, em termos de aprendizado efetivo.

Parágrafo Único. Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por Banca Examinadora Especial, constituída por professores indicados pelo Conselho de Coordenadores de Cursos e homologada pela Direção Geral, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino e legislação pertinente.

SEÇÃO IDA FREQUÊNCIA

Art. 91o. A frequência às aulas é obrigatória e, salvo autorização especial do Diretor Geral, só será permitida aos alunos regularmente matriculados.

§ 1º. O aluno deverá assistir às aulas nas turmas designadas no seu horário individual.

§ 2º. A frequência é obrigatória, salvo nos programas de educação à distância, quando implantados pela Instituição.

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Art. 92o. O aluno está obrigado a comparecer no mínimo a 75% (setenta e cinco por cento) das aulas efetivamente previstas durante o período letivo para que possa ser aprovado por frequência.

Parágrafo Único O aluno que não obtiver esta frequência mínima será considerado reprovado por falta naquela disciplina e terá que cursá-la novamente com aproveitamento e frequência.

Art. 93o. O Diretor Geral determinará, através de ato específico, as conferências, palestras, aulas do curso de extensão e outras atividades em que se poderá atribuir frequência aos alunos regularmente inscritos.

Art. 94o. É dado tratamento excepcional para os alunos amparados por legislação específica, em caso de enfermidade ou gestação, sendo-lhes atribuídos como compensação da ausência às aulas, exercícios domiciliares com acompanhamento e segundo normas estabelecidas pelo Conselho de Coordenadores de Cursos.

Art. 95o. A frequência é apurada diretamente pelo Professor, através da utilização de listagem específica fornecida pela Secretaria.

§ 1º. O Conselho de Coordenadores de Cursos determinará as normas administrativas destinadas à apuração da frequência dos alunos.

§ 2º. O Mapa de frequência é divulgado pela Secretaria, através de edital ou entrega de extratos, nas datas fixadas no calendário escolar e o aluno terá o direito de requerer revisão desde que o faça até 48 (quarenta e oito) horas contadas daquelas datas.

SEÇÃO IIDAS ATIVIDADES DESTINADAS À AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO ESCOLAR

Art. 96o. Na avaliação do aproveitamento, a Média Final de Aproveitamento (MF) corresponderá à média entre as notas P1, P2, S1 e S.2, considerando-se até uma casa após a vírgula, sendo que P1 e P2 correspondem, respectivamente, às notas de aproveitamento do primeiro trimestre e do terceiro trimestre e S1 e S2 correspondem, respectivamente, às notas da Primeira e Segunda Prova Semestral.

§ 1º. Ao Conselho de Coordenadores de Cursos compete a atribuição dos pesos nas avaliações mencionadas neste artigo.

§ 2º. As avaliações seguem as seguintes normas:

a) As notas variam de zero a dez e são graduadas de meio em meio ponto;b) Ao ausente a qualquer avaliação será atribuído o conceito N/C (significando

Não Compareceu), equivalendo à nota zero;c) O aluno realizará todas as avaliações nas turmas, salas e horários determinados

pela Secretaria;

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d) Por ocasião da realização de provas, o aluno deverá comparecer munido de documento de identidade e, no caso da Prova Substitutiva, também deverá ter em mãos o respectivo protocolo;

e) Nas provas, o Professor tolerará atraso dos alunos de até 20 (vinte) minutos em relação ao horário estabelecido no calendário e somente após decorrido esse período é que os alunos poderão se retirar da sala;

f) O aluno poderá requerer revisão das avaliações, desde que o faça no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, contados da data da divulgação das notas ou dentro do prazo fixado no calendário escolar;

g) A Secretaria, através de edital interno, calendário escolar ou site da instituição, comunicará a data a partir da qual serão divulgadas as notas dos alunos;

h) As atas de notas publicadas permanecerão afixadas no quadro de avisos por 7 (sete) dias consecutivos, após o que serão retiradas e o aluno somente obterá informação através de certidão específica, arcando com o ônus correspondente. A Administração poderá substituir a publicação das atas de notas pela divulgação através da internet ou outro meio eletrônico idôneo determinado pelo Conselho de Coordenadores de Cursos.

i) Todas as notas serão divulgadas exclusivamente pela Secretaria, nos termos do parágrafo anterior, ficando vedada, inclusive ao Professor, essa divulgação;

j) Todas as revisões de provas serão efetivadas pelo Professor, na presença do aluno interessado, nas datas fixadas pelos docentes.

k) Para fazer jus a aprovação em cada disciplina estudada, o aluno deverá obter Média Final (MF) igual ou superior a 5 (cinco), nos termos do artigo anterior e satisfazer as condições mínimas de frequência conforme preceituado no art. 97.

Art. 97o. As provas semestrais (S1 e S2), corresponderão às atividades determinadas pelos professores conforme programação específica, sendo aplicadas durante o semestre correspondente, conforme determinado pelo Conselho de Coordenadores de Cursos.

Parágrafo Único. No início de cada período letivo, o professor responsável pela disciplina deverá apresentar ao Coordenador do curso o esquema de elaboração das provas para aprovação.

Art. 98o. Haverá uma única Prova Substitutiva (S.3), versando sobre todas as atividades do ano e cuja nota substituirá a menor das notas das Provas Semestrais (S.1 e S.2) .

§ 1º. O aluno que faltar às Provas Semestrais (S.1 ou S.2) ou que, em virtude da nota obtida em uma delas, desejar realizar a prova Substitutiva (S.3) para substituí-la, deverá requerê-la no prazo e na forma determinada pela Secretaria e recolher a taxa correspondente na Tesouraria da SESP.

§ 2º. Por motivo de doença na pessoa do aluno, este poderá solicitar que algum colega, parente ou amigo, requeira em tempo hábil a substitutiva.

Art. 99o. As Notas de Aproveitamento (P1 e P2), poderão ser compostas por provas, arguições orais, exercícios, relatórios, seminários, pranchas, projetos e outras

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avaliações desenvolvidas durante cada semestre letivo, cujas notas finais serão entregues pelo Professor nos prazos estipulados no calendário escolar.

§ 1º. As provas serão aplicadas nas datas determinadas pelos Coordenadores de Cursos, sempre com a utilização das folhas padronizadas da FESP.

§ 2º. Os trabalhos, relatórios, exercícios, pranchas, memoriais, etc., deverão ser elaborados em folhas padronizadas que o aluno entregará no Protocolo Geral da FESP, dentro dos prazos previstos pelos professores.

§ 3º. O material correspondente às avaliações práticas, previsto no parágrafo anterior, não poderá ser recebido diretamente pelo professor, assim como, após ter sido protocolado, devolvido ao interessado e, sobretudo, não será aceito pelo Setor de Protocolo nas seguintes hipóteses:

a) Se elaborado em “Xerox” das folhas padronizadas; oub) Após a data limite fixada pelo professor.

§ 4º. Não existe segunda chamada ou substitutiva para as atividades práticas.

Art. 100o. Conceder-se-á prova em época especial aos alunos amparados por lei, sendo que o Conselho de Coordenadores regulamentará esta matéria.

Parágrafo Único. Em se tratando de caso doença infectocontagiosa ou gestação exigir-se-á laudo médico.

Art. 101o. O aluno poderá ser promovido para o período letivo subsequente do curso, em regime de dependência e de adaptação com no máximo 3 (três) dependências.

§ 1º. Para a última série do período letivo de qualquer curso, não serão aceitas matrículas de alunos com mais de 1 (uma) dependência, adaptação ou recuperação, ou não ter cursado qualquer disciplina de períodos letivos anteriores, exceto em situações julgadas cabíveis a critério do Conselho de Coordenadores de Cursos.

§ 2º. Nas disciplinas em que houver aulas teóricas e de laboratório, o aluno reprovado em aulas teóricas, mas aprovado nas de laboratório ou vice-versa, deverá cursar em regime de dependência apenas a parte em que foi reprovado.

§ 3º. Os alunos que concluírem a última série do Curso e estiverem com dependências, farão suas matrículas no ano letivo subsequente, com tais dependências devidas até a conclusão do curso, sendo que o Conselho de Coordenadores de Cursos poderá, caso seja viável, criar cursos especiais de recuperação para essas disciplinas, no semestre letivo seguinte, com o intuito de permitir a aprovação desses alunos, ainda nesse período.

§ 4º. Disciplinas em regime de dependência poderão ser cursadas em EAD, ou porque qualquer outra modalidade, considerada pertinente pelo Conselho de Coordenadores de Cursos com aprovação da Diretoria Geral.

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§ 5º. Será devido pelo aluno o pagamento de anualidade fixa durante todo o curso, exceto quando o mesmo tiver concluído a última série do curso e tiver que se matricular novamente nessa série, por ter sido reprovado em algumas disciplinas, quando deverá pagar um valor relativo às mesmas com base nas suas respectivas cargas horárias.

§ 6º. O aluno reprovado por ter tido dependências em número maior do que o permitido à sua promoção à série subsequente, deverá se matricular obrigatoriamente nas disciplinas em que foi reprovado e poderá matricular-se em disciplinas da série seguinte, obedecendo ao limite de carga horária total, fixado para a série em que foi reprovado e à existência de horário e turmas disponíveis.

Art. 102o. O Conselho de Coordenadores de Cursos poderá preencher as lacunas eventualmente existentes e rever a eficácia do sistema previsto neste Capítulo, deliberando, no que couberem, alterações específicas visando à melhoria do mesmo.

CAPÍTULO IIIDO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 103o. Os alunos estão obrigados a cumprir o Estágio Supervisionado junto a Empresas e Instituições Públicas e Privadas nas áreas correspondentes da Engenharia, segundo normas especiais baixadas pelos Coordenadores de Cursos.

Art. 104o. O Estágio Supervisionado terá um professor, que assinará os termos de compromisso entre a empresa concedente e a instituição de ensino e a quem competirá acompanhar e analisar os trabalhos externos e realizados pelo aluno.

Parágrafo Único. A verificação de frequência aos trabalhos práticos e demais atividades é de responsabilidade do professor coordenador do Estágio e, em relação aos trabalhos práticos externos, dar-se-á através de relatórios ou impressos próprios com supervisão do professor responsável pela disciplina da área de atuação.

Art. 106o. A verificação da avaliação do aproveitamento dos estagiários far-se-á no final do Estágio Supervisionado.

Art. 107o. O aluno que não for aprovado terá que repetir todo o ciclo do Estágio novamente, estando impedido de colar grau enquanto não cumprir essa exigência.

Art. 108o. O estagiário, que estiver no exercício de funções em serviço público ou em empresa privada, poderá apresentar documentos comprobatórios de suas atividades funcionais, porventura desenvolvidas no período do Estágio, que a juízo do Conselho de Coordenadores de Cursos, poderão ser computadas a

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favor de suas atividades práticas, cujo critério de avaliação, o próprio Conselho de Coordenadores de Cursos estabelecerá.

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TÍTULO VIDA COMUNIDADE ESCOLAR

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 109o. A Comunidade escolar é constituída dos Corpos Docente, Administrativo e Discente da FESP, mantidos pela Sociedade Educacional São Paulo (SESP).

Art.110o. Como característica organizacional e objetivo precípuo da comunidade escolar, destacam-se os seguintes aspectos sociais:

a) A valorização, a promoção social e a integração ao mercado de trabalho do ser humano, utilizando-se da tecnologia a serviço da educação e vice-versa;

b) Os projetos constituintes de programas de trabalhos específicos a serem desenvolvidos, ao longo das atividades da Organização, deverão buscar atender a aspectos sociais, utilizando-se para tanto a Educação como veículo de comunicação e integração social.

c) O perfil característico é a utilização dos conhecimentos técnico-científicos, das áreas de atividades desenvolvidas, a serviço da Sociedade através da Educação. Dentro desse princípio, procura-se associar os interesses com as necessidades do mercado de trabalho e a integração social do indivíduo, oferecendo-lhe condições dentro dos recursos humanos disponíveis em cada caso; e

d) A interação social como tônica essencial do esquema de trabalho com a preocupação da consciência em cada ano, propõe-se a integração social do indivíduo, em termos vocacionais, utilizando-se, entre outros, a dinâmica de comunicação e relações públicas da Organização, para um perfeito atendimento dos objetivos junto à Comunidade.

CAPÍTULO IIDO CORPO DOCENTE

SEÇÃO IDO CORPO DOCENTE

Art. 111o. A FESP promoverá a valorização dos seus profissionais da educação, nos termos deste Regimento e do Plano de Carreira do Corpo Docente.

Parágrafo Único. Cabem à Entidade Mantenedora as diretrizes e execução do Plano de Carreira do Corpo Docente.

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SEÇÃO IIDA SELEÇÃO

Art. 112o. Os Professores são contratados pela Entidade Mantenedora “ad referendum” da Direção da FESP, atendidas as exigências previstas neste Regimento, no Plano de Carreira do Corpo Docente e à legislação pertinente.

Parágrafo Único. O contrato dos professores é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (C.L.T.), pelos estatutos da Entidade Mantenedora, pelo Plano de Carreira do Corpo Docente (Acadêmico) e por este Regimento.

Art. 113o. Os Professores serão selecionados e contratados dentro de suas especialidades, segundo a conveniência organizacional do planejamento técnico didático de cada período letivo e trabalharão no regime definido pela Entidade Mantenedora.

§ 1º. Os regimes de trabalhos docentes, previstos neste artigo, obedecerão a um planejamento específico apresentado pela Direção e aprovado pela Entidade Mantenedora, definindo a dedicação semanal obrigatória para cada módulo de trabalho.

§ 2º. A Direção Geral homologará as contratações de docentes previstas nesta Seção.

SEÇÃO IIIDOS DIREITOS E DEVERES

Art. 114o. O Pessoal Docente terá seu salário mensal fixado de acordo com as horas-aula utilizadas no exercício de função docente, segundo sua categoria funcional estabelecida pela Entidade Mantenedora, em conformidade com o Plano de Carreira do Corpo Docente.

Art. 115o. O Pessoal Docente tem direito a férias anuais nos termos da legislação pertinente e segundo planejamento Técnico-Administrativo da FESP.

Art. 116o. O pagamento do salário é feito mensalmente e o Professor poderá exercer funções tanto docentes como administrativas, nesse último caso no regime mensalista e em obediência ao Quadro de Carreira do Pessoal Técnico Administrativo e de Apoio, gozando dos direitos e obrigações previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Art. 117o. A distribuição das funções administrativas e docentes compete à Direção da FESP, que a fará segundo as necessidades do ensino e o resultado da avaliação do desempenho docente em conformidade com o Plano de Carreira.

Art. 118o. O afastamento do professor para fins de estudos, aperfeiçoamentos, especializações e pós-graduações, é regulamentado pela Entidade

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Mantenedora em conformidade com a legislação pertinente e os interesses da FESP.

Art. 119o. São deveres essenciais do Corpo Docente da FESP:

1. Ministrar os dias letivos e horas aula estabelecidos no calendário escolar para que se cumpra a carga horária da disciplina;

2. Cumprir o horário das aulas elaborado pela instituição, conforme o estabelecido pela Direção;

3. Participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

4. Elaborar e cumprir o plano de trabalho segundo a proposta pedagógica da Instituição;

5. Participar da elaboração da proposta pedagógica da Instituição;6. Ministrar integralmente o programa adotado e aprovado para cada ano letivo,

obedecendo rigorosamente o planejamento didático, bem como executando as avaliações previstas em calendário escolar;

7. Zelar pela aprendizagem dos alunos;8. Estabelecer estratégias de recuperação destinadas aos alunos de menor

rendimento, bem como participar dos cursos de recuperação e adaptação quando convocado pela Direção;

9. Utilizar-se obrigatoriamente de todos os meios didáticos oferecidos pela Instituição, motivando as suas aulas de maneira a conquistar o interesse dos alunos pela disciplina;

10. Apresentar ao Coordenador de Cursos as indicações dos programas de sua disciplina com as suas respectivas necessidades para o perfeito cumprimento de seus deveres docentes;

11. Participar das reuniões pedagógicas a seu pedido ou promovidas pelos Coordenadores do Curso, com o fim de corrigir distorções do sistema ao longo de sua execução e dentro do planejamento didático ou para atualização dentro da dinâmica do desenvolvimento;

12. Representar aos Coordenadores do Curso a que pertença, por escrito, para apreciação e encaminhamento à Direção Geral, todas as irregularidades ou situações que mereçam providências imediatas quanto ao desempenho de suas funções;

13. Participar de Comissões específicas, quando designado pela Direção ou pelo Conselho de Coordenadores de Cursos;

14. Participar de todos os colegiados a que for convocado, assim como das reuniões dos Coordenadores do Curso a que pertença, durante o período letivo, apresentando suas sugestões objetivando o aprimoramento do sistema;

15. Colaborar com as atividades de articulação da Instituição com as famílias e a comunidade;

16. Pautar por absoluta assiduidade, não dando margem a reclamações do Corpo Discente, a fim de não sofrer solução de continuidade a programação integrada do curso;

17. Justificar, por escrito e no prazo estabelecido pela Mantenedora, as suas eventuais faltas;

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18. Registrar a sua presença através de registro de ponto ou da forma determinada pela Mantenedora;

19. É obrigatória a frequência do Professor nos horários estabelecidos para suas aulas, salvo nos programas de educação à distância, que obedecerão a regulamento próprio.

20. Repor as suas faltas, sejam elas por quaisquer motivos e, devendo fazê-lo dentro do semestre letivo correspondente, combinando dia e horário diretamente com os alunos e comunicando previamente a Secretaria, sujeitando-se, porém, à disponibilidade de sala;

21. Registrar a matéria dada para cada turma e segundo o programa adotado, na listagem de frequência dos alunos ou em impresso próprio fornecido pela Secretaria;

22. Responsabilizar-se pelas listagens de frequência dos alunos, conferindo-as, encerrando-as e devolvendo-as no mesmo dia à Secretaria;

23. Não se ocupar de assuntos estranhos à aula, em flagrante prejuízo do programa;

24. Proceder à revisão de provas dos alunos que a requereram no prazo e na forma estabelecidos neste Regimento e em normas baixadas pelo Conselho de Coordenadores de Cursos;

25. Aplicar provas em época especial segundo as normas estabelecidas pelo Conselho de Coordenadores de Cursos;

26. Não aplicar provas a alunos impedidos pela Secretaria e sim obedecer à listagem que lhe será oferecida em época oportuna;

27. Entregar as Atas de Notas na Secretaria ou digitar as notas no prazo e na forma estabelecidos no calendário escolar e nas normas baixadas pelo Conselho de Coordenadores de Cursos;

28. Devolver aos alunos os exercícios, projetos e trabalhos desenvolvidos no período, conforme normas emanadas pelo Conselho de Coordenadores de Cursos;

29. Comentar com os alunos os erros nas avaliações realizadas;30. Divulgar os gabaritos das provas, segundo as determinações da Direção Geral e

do Conselho de Coordenadores de Cursos;31. Preparar e acompanhar exercícios domiciliares a alunos amparados por lei que

requeiram esse privilégio e lhes sejam concedido segundo as normas estabelecidas pelo Conselho de Coordenadores de Cursos;

32. Dar parecer fundamentado em dispensa de disciplina, quando solicitado pela Secretaria, sem, entretanto, retirar os autos da Instituição;

33. Não tecer comentários referentes a colegas de trabalho, da Direção ou da Administração, durante as suas aulas e, quando indagado a respeito, indicar à Direção, que cuidará desses assuntos;

34. Não se ocupar com assuntos pessoais de alunos que não possam cumprir as normas administrativas, pois a Administração cuidará desses problemas;

35. Não facilitar ao aluno, oferecendo concessões que contrariem as normas estabelecidas por ordem superior, a fim de conquistar aparente simpatia dos alunos;

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36. Ressalvar, quando necessário, os documentos entregues, pois nenhum documento de responsabilidade do professor será aceito se contiver rasura, emenda ou entrelinha, salvo se devidamente ressalvadas e com a assinatura do professor;

37. Cumprir a escala de férias regulamentares previstas na legislação pertinente;38. Responsabilizar-se por todas e quaisquer atribuições inerentes às suas funções

e não explícitas neste Regimento;39. Submeter-se à avaliação do desempenho docente, conforme parâmetro

aprovado pelo Conselho de Coordenadores de Cursos e o Plano de Carreira; 40. Obedecer às instruções administrativas emanadas pela Direção da Faculdade e

ao estabelecido no Plano de Carreira Docente.

Art. 120o. Atribuições e deveres outros, constantes de Lei, ou não expressamente consignados neste Regimento, serão objeto de atos normativos baixados pela Direção da FESP

CAPÍTULO IIIDO CORPO DISCENTE

SEÇÃO IDA CONSTITUIÇÃO

Art. 121o. Constituem o Corpo Discente da FESP todos os alunos regularmente matriculados.

Art. 122o. O ato de matrícula e de rematrícula importa em compromisso formal de respeito ao presente Regimento e às normas baixadas pelos órgãos competentes, constituindo falta punível o seu desatendimento.

SEÇÃO IIDOS DIREITOS E DEVERES

Art. 123o. Os membros do Corpo Discente têm os direitos inerentes à sua condição e, especialmente os de representação, participação e candidatura à monitoria, previstas neste Regimento.

Parágrafo Único. O exercício dos direitos de representação a participação não exonera o aluno do cumprimento de seus deveres escolares, inclusive o de frequência.

Art. 124o. O Corpo Discente tem representação com direito a voz e voto nos colegiados da FESP, na forma deste Regimento.

Art. 125o. São deveres essenciais dos alunos da FESP:

1. Efetuar suas matrículas, rematrículas e confirmação de matrícula, dentro dos prazos estabelecidos em calendário escolar e atendendo o que preceitua este Regimento;

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2. Ser pontual nos pagamentos das parcelas das anuidades ou semestralidades, evitando aborrecimentos de ordem administrativa;

3. Ser assíduo às aulas procurando estar na hora certa no início de cada aula e evitar se retirar antes do seu término;

4. Nunca transferir, ou tentar fazê-lo, seus problemas pessoais para a administração da FESP, tentando com essa atitude, conseguir vantagens pessoais ao arrepio das normas estabelecidas e deste Regimento;

5. Manter relacionamento com os professores e funcionários com o máximo respeito, não se excedendo em seu relacionamento;

6. Não se dirigir ao Diretor Geral, sem antes tratar com o Secretário a respeito de assuntos administrativos;

7. Não solicitar esclarecimentos, verbais ou por escrito, de assuntos, já esclarecidos no respectivo Manual do Aluno, acostumando-se a ler todo o assunto contido nas informações divulgadas através de editais.

8. Participar dos colegiados a que for indicado, representando os seus colegas com dignidade e respeito, obedecendo às normas estabelecidas em cada caso e esse Regimento;

9. Formalizar as suas petições sempre por escrito e em impresso próprio da FESP, dando entrada no Protocolo Geral;

10. Acompanhar os despachos de suas petições pelo número de seu protocolo e em Edital publicado pela Secretaria no pátio da FESP;

11. Acostumar-se com o seu número de matrícula que o identificará com precisão e facilidade;

12. Fornecer à Secretaria todas as informações necessárias à administração acadêmica;

13. Colaborar com a instituição, quando da realização de pesquisas e consultas que objetivem a melhoria do sistema de ensino;

14. Efetuar os pagamentos devidos à SESP, onde for estabelecido pela Entidade Mantenedora, nas datas previstas em carnê, boletos de pagamento ou outros planos de pagamento, exigindo a autenticação mecânica desses pagamentos guardando consigo os comprovantes até o final do curso que estiver fazendo, exibindo-os quando solicitados pela FESP/SESP a qualquer tempo;

15. Ter ciência de que a falta de comprovação do pagamento de quaisquer parcelas constantes dos carnês ou controles de pagamento, implicará efetuar o pagamento assim que reclamado pela SESP/FESP;

16. Ter ciência de que na hipótese de serem anulados ou considerados falsos os seus documentos de escolaridade do ensino médio, serão anulados todos os seus atos praticados na FESP, sem quaisquer direitos a devolução de anuidades pagas;

17. Ter ciência de que o valor das mensalidades independe do número de disciplinas cursadas em cada período letivo, a não ser nos casos excepcionais previstos neste Regimento e para alunos transferidos de outras Faculdades, em regime de adaptação e que, mesmo assim, deverão pagar as suas mensalidades normais acrescidas dessas adaptações, se for o caso;

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18. Ter ciência de que deverá requerer no prazo estabelecido no calendário escolar a matrícula em disciplinas, a serem cursadas em regime de dependência;

19. Habituar-se a ler todos os avisos publicados nos painéis externos do pátio e no site da faculdade, a fim de se atualizar através das informações diárias dos diferentes órgãos e setores da Administração;

20. Manter a ordem e a disciplina, durante as aulas e nos intervalos, assim como zelar pelo patrimônio da FESP;

21. Ter ciência de que deverá indenizar todo e qualquer bem móvel, imóvel ou material didático a que, mesmo acidentalmente, venha causar danos e que o mesmo ocorrerá quanto ao acervo da Biblioteca;

22. Respeitar e colaborar com todos os órgãos constituídos da FESP, dentro do seu organograma funcional, obedecendo à hierarquia instituída;

23. Cumprir rigorosamente o Regimento da FESP não lhe sendo permitido alegar ignorância das normas regimentais;

24. Ter ciência de que a sua matrícula poderá ser rejeitada para o período subsequente, na hipótese de ter tido comportamento incompatível com a doutrina moral da FESP, após regular inquérito apurado segundo as normas regimentais;

25. Ter que obrigatoriamente usar crachá (carteira própria) fornecido pela FESP em lugar bem visível para entrar e permanecer em qualquer dependência da Faculdade;

26. Ter ciência de que a Mantenedora cobrará as taxas, previamente estipuladas, pela prestação de serviços extraordinários;

27. Ter ciência de que é terminantemente proibida a prática de "trotes" que resultem em constrangimento físico ou moral e

28. Ter ciência de que é proibido o uso de telefones celulares dentro das salas ou laboratórios da FESP;

SEÇÃO IIIDA REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL

Art. 126o. O Corpo Discente tem representação com direito a voz e voto nos órgãos colegiados da FESP nos termos deste Regimento.

Parágrafo Único. Caberá ao órgão de representação estudantil indicar seus representantes junto aos Colegiados acadêmicos respectivos.

Art. 127o. O representante estudantil somente terá a sua designação efetivada, se preencher os seguintes requisitos:

a) Ser aluno regularmente matriculado na FESP;b) Estar cursando, pelo menos, 3 (três) disciplinas no período letivo; ec) Não ter sofrido qualquer punição regimental no ano em que exercer a

representação.

Parágrafo Único. O não preenchimento de qualquer destes requisitos, em qualquer tempo, implicará a perda do mandato.

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Art. 128o. A representação estudantil tem por objetivo a cooperação entre administração, professores e alunos no trabalho acadêmico dentro dos melhores princípios da educação.

§ 1º. O exercício de quaisquer funções de representação ou delas decorrentes não exime o estudante do cumprimento de seus deveres escolares, inclusive o da frequência.

§ 2º. À representação do corpo discente é vedada qualquer ação, manifestação ou propaganda de caráter político partidário, religioso, racial, bem como incitar, promover ou apoiar ausências coletivas, ou não, aos trabalhos escolares.

SEÇÃO IVDA MONITORIA

Art. 129o. As funções de monitores são próprias dos alunos regulares da FESP que demonstrem capacidade de desempenho em atividades técnico-didáticas como auxiliares de determinada disciplina.

Parágrafo Único. As funções de monitor poderão remuneradas em forma de bolsas de estudo parcial ou integral, sem vínculo empregatício e consideradas título, para posterior inclusão no magistério superior da FESP, nos termos determinados pelo Conselho de Coordenadores de Cursos.

Art. 130o. A admissão de monitores é feita mediante seleção efetuada pelos professores responsáveis pelas disciplinas, com observância das normas estabelecidas pelo Conselho de Coordenadores de Cursos e aprovada pela Direção Geral.

Art. 131o. O monitor está vinculado ao professor da respectiva disciplina e sua admissão é feita por um semestre letivo, podendo ser renovado por proposta do Professor, analisada pela Direção Geral e aprovada pela mantenedora.

Art. 132o. Será expedido certificado do exercício de monitor firmado pelo Coordenador de Curso correspondente e pela Direção da FESP ao estudante que tenha exercido a monitoria com julgamento favorável.

Art. 133o. A monitoria será suspensa:

a) Por indicação do professor da disciplina;b) Por ter o aluno sofrido punição no período considerado;c) Por não ter o monitor cumprido com as obrigações regimentais ou com aquelas

deliberadas pelos Coordenadores de Cursos a que pertença;d) Por degradar os nomes da FESP/SESP através de veiculação por qualquer meio; e) A juízo da Direção Geral.

Art. 134o. Os monitores são admitidos por disciplina, cabendo-lhes basicamente:

a) Auxiliar os professores em tarefas passíveis de serem executadas por estudantes que já tenham sido aprovados nas respectivas disciplinas;

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b) Auxiliar os alunos, orientando-os em trabalhos de laboratório, de biblioteca, de campo e outros compatíveis com o seu nível de conhecimento e experiência nas disciplinas;

c) Constituir-se em elemento de ligação entre professores e aluno;d) Redigir textos auxiliares destinados aos alunos, sob a supervisão do professor

responsável;e) Colaborar na recuperação de alunos com menor rendimento acadêmico.

SEÇÃO VDOS PRÊMIOS E BOLSAS

Art. 135o. Como estímulo ao trabalho discente e à consecução de objetivos sociais a Entidade Mantenedora em consonância com a Direção da FESP e dentro do planejamento próprio, poderá por mera liberalidade:

a) Conceder medalhas de honra ou títulos correspondentes;b) Conceder bolsas de estudo, em conformidade com regulamento específico.

Parágrafo Único. A distribuição desses prêmios e bolsas far-se-á de acordo com regulamentação da Entidade Mantenedora.

CAPÍTULO IVDO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

SEÇÃO IDA CONSTITUIÇÃO

Art. 136o. O pessoal técnico-administrativo é constituído de pessoal de Nível Superior, pessoal técnico de nível médio, artífices e operários com qualificação adequada ao desempenho das funções inerentes à Administração da FESP.

Art. 137o. O Diretor Geral, em conformidade com Quadro de Carreira do Pessoal Técnico Administrativo e de Apoio, apresentará as qualificações dos técnicos, artífices e demais funções necessárias aos serviços da FESP, para fins de homologação da Entidade Mantenedora e contratação segundo a legislação trabalhista.

Art. 138o. A admissão e demissão de pessoal técnico-administrativo e de qualquer outro servidor da FESP são de competência do Diretor Geral com aprovação da Entidade Mantenedora.

Art. 139o. O Diretor Geral cumpre com as normas aprovadas pela Entidade Mantenedora para o Setor de Pessoal, quanto às admissões do pessoal em geral da FESP.

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SEÇÃO IIDOS DIREITOS E DEVERES

Art. 140o. O pessoal técnico-administrativo tem seus direitos e deveres inerentes às suas funções, decorrentes da Consolidação das Leis do Trabalho(CLT) bem como do Regulamento Disciplinar Administrativo que venha a ser baixado pela Entidade Mantenedora.

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TÍTULO VIIDO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO IDAS PENAS APLICÁVEIS AO CORPO DOCENTE

Art. 141o. Ao pessoal docente da FESP poderão ser impostas as seguintes penalidades:

a) Advertência verbal;b) Repreensão;c) Suspensão; d) Demissão.

Art. 142o. A aplicação das sanções cominadas no artigo anterior obedecerá ao seguinte procedimento:

a) A advertência será oral e reservada quando se tratar de primeira falta, devendo, no entanto, o fato ser registrado em ata específica;

b) A repreensão será aplicada ao docente que, sem motivo aceito como justo pela Direção, deixar de cumprir os seus deveres expressamente mencionados neste Regimento e Resoluções baixadas pelo Conselho de Coordenadores de Cursos, mediante representação dos Coordenadores a que estiver subordinado o professor;

c) A suspensão será aplicada na reincidência das faltas anteriores e a juízo da Direção da FESP, através de representação do Coordenador de Curso a que pertencer o professor; e

d) A demissão será aplicada no caso de inexequibilidade funcional, resistência às normas desse regimento ou por motivo pedagógico ou administrativo e nos casos de difamação dos nomes da SESP/FESP, seja em sala de aula ou fora dela, bem como quaisquer outros atos que atentem contra a moral que, a critério da Direção Geral, torne inviável a permanência do professor no Corpo Docente da Instituição.

§ 1º. Em todos os procedimentos disciplinares em processo de sindicância ou de inquérito administrativo, será assegurado o direito de defesa ao professor implicado.

§ 2º. Da sanção aplicada ao professor, caberá recurso, no prazo de 5 (cinco) dias contados da ciência, ao Conselho de Coordenadores de Cursos e as consequências contratuais decorrentes são estabelecidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

§ 3º. A imposição de qualquer uma destas sanções disciplinares será feita pelo Diretor Geral, por iniciativa própria ou à vista de representação formulada pela Gestão de Cursos.

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CAPÍTULO IIDAS PENAS APLICÁVEIS AO CORPO DISCENTE

Art. 143o. Os alunos devem cooperar ativamente para a manutenção da ordem disciplinar na FESP e, em especial, respeitar e preservar:

a) A integridade física e moral das pessoas;b) O patrimônio moral, científico, cultural e material;c) O exercício das funções pedagógicas, científicas e administrativas.

Art. 144o. São sanções disciplinares:

a) Advertência verbal;b) Repreensão;c) Suspensão;d) Desligamento.

§ 1º - Dependendo da gravidade do ato, as penas poderão ser aplicadas independentemente da sequência expressa.

§ 2º - O grau hierárquico da autoridade atingida será considerado para aplicação das sanções disciplinares.

§ 3º - Ao aluno a quem foi aplicada a sanção disciplinar constante na alínea “c” poderá ter sua matrícula negada para o período letivo subsequente.

Art. 145o. Na aplicação das sanções disciplinares, serão considerados os seguintes elementos:

a) Dolo ou culpa;b) Valor e utilidade dos bens atingidos;c) Grau da ofensa à integridade física ou moral da pessoa atingida.

Art. 146o. Da sanção aplicada caberá recurso, no prazo de 5 (cinco) dias, ao Conselho de Coordenadores de Cursos.

Art. 147o. As sanções disciplinares previstas neste Regimento são de competência do Diretor Geral da FESP, por iniciativa própria ou à vista de representação formulada ou encaminhada por qualquer órgão da administração ou docente.

Parágrafo Único. A aplicação de sanção, que implique afastamento das atividades acadêmicas por mais de 3 (três) dias, será acompanhada de inquérito-administrativo.

Art. 148o. Sempre que necessário, o Diretor Geral, nomeará a Comissão de Inquérito, nos termos previstos no Parágrafo Único do artigo anterior, que será constituída de 3 (três) Professores e um aluno e sempre definido o prazo para conclusão e Parecer, assegurando-se sempre o direito de defesa.

Art. 149o. O registro de sanção aplicada ao aluno não constará do histórico escolar.

Parágrafo Único. Será cancelado o registro das sanções previstas nas letras "a", "b" e “c” do artigo 144 se, no prazo de 1 (um) ano da

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aplicação, caso não ocorrer reincidência ou outra infração a este regimento.

Art. 150o. O aluno, cujo comportamento seja objeto de inquérito, deverá, até a sua conclusão, colaborar para o efetivo esclarecimento dos fatos.

Art. 151o. O ato que aplicar a sanção disciplinar, após a apuração dos fatos, definirá a pena cabível e a duração no caso de suspensão que não ultrapassará de 90 (noventa) dias.

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TÍTULO VIIIDOS GRAUS, DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TÍTULOS HONORÍFICOS

CAPÍTULO IDOS GRAUS

Art. 152o. A FESP confere o grau de Engenheiro aos alunos que tenham concluído com frequência e aproveitamento as disciplinas previstas para os cursos de Engenharia, o grau de Bacharel para os cursos de Administração e o grau de Tecnólogo em Construção Civil, modalidade Estruturas Metálicas para os que concluírem respectivamente os referidos cursos de graduações.

CAPÍTULO IIDA COLAÇÃO DE GRAU

Art. 153o. A colação de grau é realizada em sessão solene do Colegiado em dia e hora marcada pelo Diretor Geral.

Art. 154o. O graduando, ao colar grau, prestará juramento, prometendo concorrer para o desenvolvimento da Pátria, observar os postulados da ética profissional e elevar o nome da FESP.

Art. 155o. Mediante requerimento, poderá, em dia e hora fixados pelo Diretor Geral e na presença de, no mínimo dois professores, ser conferido grau ao aluno legitimamente impedido de fazê-lo em sessão solene.

§ 1º. O diplomando, ao colar grau, pronunciará seu juramento profissional.

§ 2º. Do ato será lançado termo assinado pelo Diretor Geral, pelo Graduado, pelo Secretário e Professores presentes.

CAPÍTULO IIIDOS DIPLOMAS E CERTIFICADOS

Art. 156o. Os diplomas correspondentes aos cursos de graduação são expedidos mediante requerimento ao Diretor Geral, acompanhado da guia de pagamento da taxa estabelecida (cobrada apenas no caso de solicitação pelo diplomando de diploma especial em pergaminho) e encaminhados para registro no Ministério da Educação ou em Universidades indicadas pelo órgão superior competente.

Art. 157o. A FESP expedirá certificado aos que concluírem cursos de especialização, aperfeiçoamento, atualização e extensão conforme normas do Conselho de Coordenadores de Cursos.

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CAPÍTULO IVDOS TÍTULOS HONORÍFICOS

Art. 158o. A Colegiado, "ad referendum" da Entidade Mantenedora, poderá conferir os seguintes títulos honoríficos:

a) Professor "Honoris Causa" a profissionais de altos méritos e a personalidades eminentes e;

b) Professor Emérito, a seus Professores apontados, com relevantes serviços prestados à FESP.

Parágrafo Único. O próprio colegiado estabelecerá as normas para as concessões de que trata este artigo.

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TÍTULO IXDISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 159o. A situação especial dos estudantes convocados e incorporados às Forças Armadas, no que diz respeito à sua promoção e às provas a que se devem se submeter, obedecerá às normas da legislação especial respectiva, aplicando-lhes o presente Regimento, apenas no que não contrariar as disposições da referida legislação.

Art. 160o. A anuidade do curso é cobrada por série independentemente do número de disciplinas que o aluno venha a cursar naquela série ou ano letivo.

Parágrafo Único. É devido o pagamento da anuidade de aluno desistente até o mês em que formalize a sua desistência através de requerimento ao Diretor Geral.

Art. 161o. A Instituição informará aos interessados, antes de cada período letivo, os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas condições.

Art. 162o. A critério da Entidade Mantida, poderá deixar de ser acolhida a indicação, para compor colegiado da FESP ou assumir cargo de direção, de qualquer membro do Corpo Docente que, sem causa justa ou por intempestividade, haja renunciado à função que lhe tenha sido atribuída.

Art. 163o. Em caso de empate, em qualquer eleição ou indicação prevista neste Regimento, será considerado eleito, se docente, o de maior tempo de docência e se aluno, o de mais idade.

Art. 164o. Todos que detenham parcela de autoridade ficam responsáveis pela manutenção da disciplina nas diversas áreas da FESP incumbindo-lhes cooperar com as autoridades escolares e administrativas para um clima de ordem e harmonia.

Art. 165o. O ato de matrícula, rematrícula e confirmação de matrícula escolar implica, para o matriculado, compromisso de respeitar e acatar a lei, as disposições deste Regimento e as decisões dos Colegiados e Direção da FESP.

Art. 166o. Nenhuma publicação oficial ou que envolva responsabilidade da FESP poderá ser feita sem autorização do Diretor Geral.

Art. 167o. A Presidência da Entidade Mantenedora, por si ou por representante seu, poderá comparecer a qualquer reunião dos órgãos colegiados da FESP.

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Art. 168o. A FESP abster-se-á de promover ou autorizar, por qualquer de seus órgãos, docentes, discentes ou administrativos, manifestações de caráter político-partidário ou sectário.

Art. 169o. As disciplinas optativas serão oferecidas aos alunos com horários previstos no calendário escolar, desde que haja mais de 30 (trinta) alunos inscritos e matriculados nas mesmas.

§ 1º. O aluno que desejar cursar disciplina optativa deverá requerê-la no prazo estipulado no calendário escolar.

§ 2º. As disciplinas optativas serão cobradas em separado, através de carnê especial que é expedido pela Tesouraria da SESP após inscrição do interessado.

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CAPÍTULO IIDISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 170o. Quando houver vacância nas funções de professor, as referidas aulas serão ministradas por professores indicados pela Diretoria Geral ou pelos Coordenadores de curso e aprovados pela mantenedora.

Art. 171o. Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Conselho de Coordenadores de Cursos, observadas as normas legais vigentes.

Art. 172o. Este Regimento entra em vigor a partir da data de sua aprovação pelos órgãos colegiados da instituição.

Parágrafo Único. Qualquer modificação de sua competência introduzida neste Regimento deverá ser aprovada pelo Colegiado, ratificada pela Entidade Mantenedora e aprovada pelo Órgão competente do Ministério da Educação.

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