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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE MONITORAÇÃO RADIOLÓGICA AMBIENTAL DO ipen 2006-00 É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou de parte do mesmo, sob quaisquer meios, sem autorização expressa do ipen Verifique a LISTA MESTRA de Documentos do SGI do ipen em http://intranet.ipen.br RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE MONITORAÇÃO RADIOLÓGICA AMBIENTAL DO IPEN NO ANO DE 2006 LABORATÓRIO DE RADIOMETRIA AMBIENTAL CENTRO DE METROLOGIA DAS RADIAÇÕES Certifique-se de que esta seja a revisão vigente antes de utilizar este documento. Cópias impressas sem a identificação “ não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional. 1 de 37 CÓPIA CONTROLADA

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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE MONITORAÇÃO RADIOLÓGICA AMBIENTAL

DO IPEN NO ANO DE 2006

LABORATÓRIO DE RADIOMETRIA AMBIENTAL CENTRO DE METROLOGIA DAS RADIAÇÕES

Certifique-se de que esta seja a revisão vigente antes de utilizar este documento.

Cópias impressas sem a identificação “ não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional.

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EQUIPE EXECUTORA

Responsável pelo Laboratório de Radiometria Ambiental: Barbara Paci

Mazzilli

Responsável pela elaboração do relatório: Brigitte R. S. Pecequilo

Responsáveis pela caracterização das águas de lençol freático: • espectrometria gama: Sandra Regina Damatto Moreira • contagem alfa e beta total: Ana Claudia Peres • Ra-226 e Ra-228: Joselene de Oliveira • urânio e tório: Adir Janete Godoy dos Santos • trício: Brigitte R. S. Pecequilo

Responsável pela caracterização das águas de precipitação pluviométrica: Sandra Regina Damatto Moreira

Responsável pela caracterização radioativa dos filtros de ar:

Sandra Regina Damatto Moreira

Responsável pela medida dos dosímetros termoluminescentes: Laboratório de Dosimetria Termoluminescente do Centro de Metrologia

das Radiações

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1. Introdução

A atividade normal de uma instalação nuclear ou radiativa, assim como qualquer outra atividade humana, apresenta um certo risco. A operação normal de uma instalação em geral envolve a liberação de efluentes radioativos líquidos e/ou gasosos. Cabe ressaltar que uma completa remoção dos radionuclídeos contidos nestes efluentes, antes de serem liberados para o meio ambiente, não é praticamente possível. Cabe ao Serviço de Radioproteção da instituição, por meio da Supervisão de Radioproteção de cada instalação estabelecer um programa de amostragem dos efluentes radioativos para determinar a quantidade de material radioativo, termo fonte, liberada para o meio ambiente e detectar imediatamente, qualquer liberação não planejada acima dos limites operacionais pré-estabelecidos. O controle de efluentes é, portanto, uma monitoração de caráter preventivo, pois uma vez determinado o termo fonte da instalação e as características do meio ambiente receptor, é possível avaliar a dose de radiação recebida pelos indivíduos do público e, em particular, pelo grupo crítico, antes que o material radioativo seja lançado no meio ambiente. Para demonstrar que as doses de radiação provenientes da liberação dos efluentes radioativos permanecem abaixo dos limites estipulados, num grau de risco aceitável para a população em geral, durante a operação normal das instalações, são realizadas medidas in-loco do nível de radioatividade. Estas medidas podem ter a forma de um programa de monitoração ambiental [IAEA-SS-41, 1975]. Portanto, o objetivo primário de um programa de monitoração ambiental é o controle radiológico, um controle de caráter confirmatório, que irá estimar se as suposições feitas no cálculo de dose, a partir do termo fonte, estão corretas. O impacto radiológico provocado pela operação das instalações nucleares e radiativas funcionando nas dependências do ipen é avaliado considerando a influência da operação normal na comunidade circunvizinha, isto é, avaliando a dose nos indivíduos do público. Considerando os dados meteorológicos da região e um modelo genérico de dispersão atmosférica [IAEA-SRS-19,2001] o grupo crítico da população foi definido como aquele que permanece a 1,4 km no setor NNW, medido a partir das instalações do ipen4. Recentemente, a aplicação de modelos mais realistas que incluem, além dos dados meteorológicos fornecidos pela Torre Meteorológica instalada no campus do ipen, o mapeamento da topografia local e das edificações existentes, permitiu a definição de um novo grupo crítico, situado agora a cerca de 200 m do ponto de descarga [Nogueira, 2005]. O cálculo das doses nos indivíduos do público, realizado anualmente para as liberações aquáticas e atmosféricas dos efluentes radioativos líquidos e gasosos, respectivamente, concluiu que as mesmas são desprezíveis quando comparadas aos limites recomendados pelas normas vigentes de proteção radiológica [DEGCP, 2007]. Assim, em princípio, não é necessário realizar um programa de monitoração ambiental, bastando somente o controle da liberação do material radioativo.

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Contudo, outras razões que não o controle radiológico, podem ser invocadas para realizar uma rotina de monitoração do meio ambiente. Dentre elas, destacamos a investigação científica e as relações públicas para assegurar à população que não há nenhum risco decorrente da operação normal das instalações nucleares e radioativas do ipen. Tendo em vista estas considerações, O Laboratório de Radiometria Ambiental (LRA) do Centro de Metrologia das Radiações realiza rotineiramente o Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen.

2. Descrição Geral O Programa de Monitoração Radiológica Ambiental (PMRA) é realizado regularmente

e envolve todas as instalações nucleares e radiativas do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares.

O programa geral foi estabelecido em 1988, considerando as principais vias de transferência dos radionuclídeos até chegarem ao homem e os dados referentes à caracterização da região [Jacomino e Maduar, 1992].

O Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen avalia os níveis de radioatividade aos quais estão expostos os indivíduos do público por meio da análise de amostras de origem atmosférica e aquática, enquanto que a radiação direta no meio ambiente é determinada a partir de medidas com dosímetros termoluminescentes.

A análise dos resultados do PMRA desde o seu início permitiu a configuração atual, mostrada na tabela 1.

A radiação direta no meio ambiente é determinada a partir da medida com dosímetros termoluminescentes (TL), cuja localização pode ser visualizada no mapa do ipen da Figura 1. A identificação dos pontos encontra-se na Tabela 2.

Existem 6 pontos (poços) para coleta de água subterrânea, 4 pontos para coleta de precipitação pluviométrica e 3 pontos de amostragem de ar, situados perto das instalações nucleares e radiativas do ipen. A localização dos pontos de coleta pode ser visualizada no mapa do ipen da Figura 1 e a identificação dos pontos encontra-se nas Tabelas 3, 4 e 5, respectivamente para água subterrânea, precipitação pluviométrica e amostragem do ar.

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Tabela 1 – Plano do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen

Meio amostrado Instrumento de amostragem

Freqûencia de amostragem

Número. de pontos de

amostragemTipo de análise realizada

Radiação direta no meio ambiente (ar) Dosímetro TL trimestral 15 Taxa de exposição

Precipitação atmosférica Pluviômetro mensal 4 Emissores gama

Alfa e beta total

Água subterrânea Poço bimensal 6 Emissores gama Alfa e beta total

Ra226 e Ra228

Trício Urânio e tório

Ar Amostrador contínuo quinzenal 3 Emissores gama

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Amostrador de ar TR Amostrador de ar ES

Amostrador de ar CE

Direçãopreferencial dos ventos

Direção preferencial dos ventos

Os pontos de coleta estão identificados nas Tabelas de 1 a 4

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Tabela 2 - Identificação das estações de monitoramento com dosímetros termoluminescentes do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen em relação às unidades do ipen

PONTO LOCALIZAÇÃO

TL #1 atrás do Serviço Médico

TL #2 curva da UITAR

TL #3 em frente ao CAC

TL #4 em frente à UITAR

TL #5 em frente ao CTR

TL #6 ao lado do Restaurante

TL #7 morro prédio do CTR

TL #8 em cima do bunker

TL #11 Portaria Geral

TL #13 Perimetral

TL #24 ao lado do prédio do CTR (TORRE METEOROLÓGICA)

TL #25 IPEN-MB 01 (Unidade Crítica)

TL #26 Administração (Almoxarifado)

TL #27 CQMA (Celeste)

TL #28 CCN

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Tabela 3 - Identificação dos pontos de coleta (poços) de água subterrânea do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen em relação às unidades do ipen

PONTO LOCALIZAÇÃO

AP01 Portaria Geral (Setor Esportivo)

AP02 UITAR

AP03 CQMA (Celeste)

AP04 Galpão da Salvaguardas

AP05 Perimetral

AP06 atrás da UITAR

Tabela 5 - Identificação dos pontos de amostragem de ar do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen em relação às unidades do ipen

PONTO LOCALIZAÇÃO

TR ao lado do prédio do CTR

(TORRE METEOROLÓGICA) perto do TL #24 e PL01

ES em frente ao CR

CE Centro Esportivo Administração (Almoxarifado)

(a partir de 11/08/2005)

Tabela 4 - Identificação dos pontos de coleta de precipitação pluviométrica (pluviômetros) do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen em relação às unidades do ipen

PONTO LOCALIZAÇÃO

PL01 ao lado do prédio do CTR (TORRE METEOROLÓGICA)

PL02 Administração (Almoxarifado)

PL03 CCN

PL04 CQMA (Celeste)

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Os filtros de papel dos amostradores de ar são analisados por espectrometria gama com detector coaxial de germânio hiperpuro de faixa estendida e eficiência nominal 25%, com eletrônica convencional associado a um analisador multicanal de 4096 canais.

3. Metodologias 3.1 Metodologia de Coleta

A coleta de água de chuva é uma coleta composta mensal para cada pluviômetro. A coleta de água subterrânea é bimensal e a amostragem de ar é quinzenal, utilizando

filtros de papel e carvão ativado. Os dosímetros termoluminescentes utilizam cristais de CaSO4:Dy fabricados no ipen

pelo Laboratório de Dosimetria Termoluminescente (LDT) do Centro de Metrologia das Radiações. No campo são sempre posicionados a 1 m da superfície do solo, em porta-dosímetros de plástico injetado, colocados em tubos-estaca de PVC. A exposição é trimestral, seguindo a sazonalidade. 3.2 Metodologia de Medida

As amostras da coleta de água subterrânea, após pré-tratamento, foram analisadas para a determinação dos níveis de radioatividade por contagem alfa e beta total, análise específica de 226Ra e 228Ra, cintilação líquida, espectrometria gama passiva de alta resolução e análise por ativação com nêutrons.

A contagem alfa e beta total é realizada num detector proporcional de fluxo gasoso e de baixa radiação de fundo. A análise específica de 226Ra e 228Ra é realizada por co-precipitação com sulfato de bário e posterior contagem no detector proporcional.

A cintilação líquida é utilizado para a determinação do trício. Para a espectrometria gama é utilizado um sistema de aquisição de dados composto

de um detector coaxial de germânio hiperpuro com eficiência nominal de 15%, com eletrônica convencional associado a um analisador multicanal de 4096 canais, numa geometria de frasco Marinelli de 0,850 L ou de frasco de polietileno de 100 mL, conforme a quantidade de amostra disponível.

A determinação do conteúdo de urânio e tório é realizada por análise por ativação com nêutrons.

As amostras da coleta de precipitação pluviométrica, após pré-tratamento, foram analisadas para a determinação dos níveis de radioatividade por contagem alfa e beta total e espectrometria gama passiva de alta resolução. A contagem alfa e beta total é realizada num detector proporcional de fluxo gasoso e de baixa radiação de fundo. Para a espectrometria gama é utilizado um sistema de aquisição de dados composto de um detector coaxial de germânio hiperpuro, de faixa estendida, com eficiência nominal de 15%, com eletrônica convencional associado a um analisador multicanal de 4096 canais, numa geometria de frasco de polietileno de 100 mL.

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Os filtros de carvão ativado dos amostradores de ar são analisados por espectrometria gama com detector coaxial de germânio hiperpuro de eficiência nominal 27%, com eletrônica convencional, associado a um analisador multicanal de 4096 canais.

A análise de todos os espectros gama é realizada com o código WinnerGamma [AMETEK, 2007] para microcomputador. A biblioteca de radionuclídeos é construída a partir do termo-fonte das instalações do ipen.

Todas as metodologias de medida são periodicamente verificadas com sucesso, no Programa Nacional de Intercomparação – PNI – coordenado pelo IRD-CNEN/RJ [PNI, 2006].

O preparo, a calibração e a leitura dos dosímetros termoluminescentes são realizados pela Laboratório de Dosimetria Termoluminescente (LDT) do ipen. Ao Laboratório de Radiometria Ambiental (LRA) cabe somente a escolha dos pontos de monitoramento, a troca dos dosímetros e a interpretação dos resultados.

3.3 Amostras Monitoradas

3.3.1 Água Subterrânea No início do ano, o poço de coleta AP05, situado na Perimetral do ipen (Tab. 3), foi destruido pelas obras de terraplanagem do Parque Tecnológico e até o final de 2006 esta a situação perdurava, tornando impossível a coleta. As amostras foram coletadas bimensalmente nos 5 outros poços (Tab. 3) de coleta de água subterrânea no campus do ipen (Fig. 1), respeitadas as condições de estiagem dos poços. Em 4/9/2006 foi efetuada a limpeza dos 5 poços operacionais e não foi possível realizar a coleta referente ao período de julho/agosto, retomando a coleta no início de outubro. Assim, o quarto período representa a coleta dos meses de julho, agosto e setembro e o quinto período a coleta do mês de outubro. Após a limpeza, o poço AP06 não tinha água em outubro, em novembro foi possível coletar somente uma amostra de água para análise do trício, retomando o nível normal na coleta de dezembro.

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3.3.2 Precipitação Pluviométrica

A coleta de água de chuva foi realizada mensalmente nos 4 pluviômetros (Tab. 4) no campus do ipen (Fig. 1), respeitadas as condições de estiagem.

3.3.3 Amostragem de ar Os filtros de papel e carvão ativado dos amostradores de ar (Tab. 5) no campus do ipen foram trocados a cada 15 dias. 3.3.4 Radiação Direta no Meio Ambiente

Atualmente, há 15 estações de monitoramento com dosímetros termoluminescentes (Tab. 2) dentro do campus do ipen (Fig. 1). Cinco estações foram colocadas em pontos de concentrações máximas previstas e as dez restantes em pontos mais distantes, supostos fora da influência das instalações do ipen. A troca dos dosímetros é trimestral e sazonal.

4. Resultados

4.1 Água Subterrânea A coleta bimensal é convencionalmente representada pelo segundo mês de coleta, a saber: janeiro e fevereiro: fev/06, março e abril: abr/06, etc..

4.1.1 Alfa e Beta total As concentrações alfa e beta total determinadas com o detector proporcional de fluxo gasoso Berthold LB 770 na água coletada dos poços de lençol freático do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen podem ser visualizadas nas Figuras 2 e 3, agrupadas para cada poço em relação ao mês da coleta.

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AP01 AP02 AP03 AP04 AP05 AP06POÇO DE COLETA

ALFA TOTAL ÁGUA SUBTERRÂNEAPMRA ipen 2006

fev/06

abr/06

jun/06

set/06

out/06

dez/06

AP03: out/06 < 0,01 Bq/LAP04: abr/06 amostra perdida no pré-tratamentoAP05 : destruido (terraplanagem Parque Tecnológico)AP06: set/06 e out/06 poço sem água

Fig.2 Concentração alfa total da coleta bimensal de água nos poços de água subterrânea do PMRA do ipen no ano de 2006.

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AP01 AP02 AP03 AP04 AP05 AP06POÇO DE COLETA

BETA TOTAL ÁGUA SUBTERRÂNEA PMRA ipen 2006

fev/06

abr/06

jun/06

set/06

out/06

dez/06

AP05 : destruido (terraplanagem Parque Tecnológico)AP04: abr/06 amostra perdida no pré-tratamentoAP06: set/06 e out/06 poço sem água

Fig.3 Concentração beta total da coleta bimensal de água nos poços de água subterrânea do PMRA do ipen no ano de 2006.

4.1.2 226Ra e 228Ra As concentrações de 226Ra e 228Ra determinadas com o detector proporcional de fluxo

gasoso Berthold LB 770 na água coletada dos poços de lençol freático do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen podem ser visualizadas nas Figuras 4 e 5, agrupadas para cada poço em relação ao mês da coleta.

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AP01 AP02 AP03 AP04 AP05 AP06POÇO DE COLETA

Ra-226 ÁGUA SUBTERRÂNEA PMRA ipen 2006

fev/06abr/06jun/06out/06dez/06

fev/06: medida não realizadaout/06: período de coleta 6/07 a 8/11/2006AP04: abr/06 amostra perdida no pré-tratamentoAP05 : destruido (terraplanagem Parque Tecnológico)AP06: set/06 e out/06 poço sem água

Fig.4 Concentração de 226 Ra da coleta bimensal de água nos poços de água subterrânea do PMRA do ipen no ano de 2006.

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AP01 AP02 AP03 AP04 AP05 AP06POÇO DE COLETA

Ra-228 ÁGUA SUBTERRÂNEA PMRA ipen 2006

fev/06abr/06jun/06out/06dez/06

fev/06: medida não realizadaout/06: período de coleta 6/07 a 8/11/2006AP04: abr/06 amostra perdida no pré-tratamentoAP05 : destruido (terraplanagem Parque Tecnológico)AP06: set/06 e out/06 poço sem água

Fig.5 Concentração de 228 Ra da coleta bimensal de água nos poços de água subterrânea do PMRA do ipen no ano de 2006.

4.1.3 Trício

A concentração de trício nas águas dos poços de água subterrânea foi determinada por destilação prévia e medida por cintilação líquida no cintilador líquido Packard TRI-CARB TR 2100. Os resultados estão na Figura 6, agrupados para cada poço em relação ao mês da coleta.

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AP01 AP02 AP03 AP04 AP05 AP06POÇO DE COLETA

TRÍCIO ÁGUA SUBTERRÂNEA PMRA ipen 2006

fev/06abr/06jun/06set/06out/06dez/06

Datas sem valor: concentração < 20,6 BqL-1

AP05: destruido (terraplanagem Parque Tecnológico)AP06: out/06 poço sem água

Datas sem valor: concentração < 0,01 Bqm3

Fig.6 Concentração de trício da coleta bimensal de água nos poços de lençol freático do PMRA do ipen no ano de 2006.

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4.1.4 Urânio e Tório

As concentrações de 238U e 232Th foram determinadas pelo método de análise por ativação com nêutrons. Para todas as amostras de água subterrânea coletadas de todos os poços, durante o ano de 2006, as concentrações de 238U estão abaixo de 20mBq/L e as concentrações de 232Th estão abaixo de 40 mBq/L.

4.1.5 Espectrometria gama As amostras de água do lençol freático, pré-concentradas, foram medidas em geometria de frasco Marinelli de 0,850 L. Na análise dos espectros foram considerados os radionuclídeos presentes no termo-fonte do ipen (TERMO-FONTE, 2007). Não foi encontrado nenhum radionuclídeo com atividade acima dos limites de detecção do sistema de contagem.

4.2 Precipitação Pluviométrica A coleta dos pluviômetros é realizada em função da precipitação pluviométrica. Na

Figura 7 é mostrada a precipitação pluviométrica mensal para cada um dos 4 pluviômetros em operação no ipen. Na Figura 8, são mostrados os índices pluviométricos de 2006 para os 4 pluviômetros, juntamente com os índices pluviométricos da cidade de São Paulo [CIIAGRO, 2007].

As amostras de precipitação pluviométrica, pré-concentradas, foram analisadas para a determinação dos níveis de radioatividade por contagem alfa e beta total e por espectrometria gama.

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Precipitação pluviométrica IPEN 2006

PL 01PL 02PL 03PL 04

PL01, PL02, PL03 e PL04: mai/06 e ag0/06 estiagemPL04: out/06 torneira aberta

Fig.7 Precipitação pluviométrica mensal medida nos pluviômetros do PMRA do ipen.

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jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06

Indice pluviométrico médio no ipen e no munícipio de São Paulo em 2006

média ipenmédia São Paulo

mai/06 e ago/06 estiagemSão Paulo: fonte CIIAGRO

Fig.8 Índice pluviométrico mensal medido no ipen e na cidade de São Paulo.

4.2.1 Alfa e Beta total As concentrações alfa e beta total determinadas com o detector proporcional de fluxo

gasoso Berthold LB 770 na água coletada dos poços de lençol freático do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen podem ser visualizadas nas Figuras 9 e 10, agrupadas para cada pluviômetro em relação ao mês da coleta.

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PL 01 PL 02 PL 03 PL 04PLUVIÔMETRO

ALFA TOTAL Precipitação Pluviométrica PMRA ipen 2006

jan/06fev/06mar/06abr/06mai/06jun/06jul/06ago/06set/06out/06nov/06dez/06

» Estiagem: maio/06 e agosto/06» PL04: outubro/06 torneira aberta

Outras datas sem valor: concentração < 0,01 Bq.L-1

Fig. 9 Concentração alfa total da coleta mensal de precipitação pluviométrica do PMRA do ipen no ano de 2006.

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PL 01 PL 02 PL 03 PL 04PLUVIÔMETRO

BETA TOTAL Precipitação Pluviométrica PMRA ipen 2006

jan/06fev/06mar/06abr/06mai/06jun/06jul/06ago/06set/06out/06nov/06dez/06

» Estiagem: maio/06 e agosto/06» PL04: outubro/06 torneira aberta

Outras datas sem valor: concentração < 0,01 Bq.L-1

Fig. 10 Concentração beta total da coleta mensal de precipitação pluviométrica do PMRA

do ipen no ano de 2006. 4.2.2 Espectrometria gama As amostras foram medidas por espectrometria gama em geometria de frasco de

polietileno de 100 mL. Na análise dos espectros foram considerados os radionuclídeos presentes no termo-fonte do ipen (TERMO-FONTE, 2007. Não foi encontrado nenhum radionuclídeo com atividade acima dos limites de detecção do sistema de contagem.

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4.3 Amostragem de ar

A amostragem de ar foi iniciada somente em 25/2/2005, quando chegaram os filtros de carvão que são importados. A partir de 6/07/2006 o amostrador TR, localizado perto da Torre Meteorológica, esteve fora de funcionamento, por problemas técnicos. O período de amostragem é quinzenal e os filtros de papel e carvão são trocados em dias e semanas alternadas nos três amostradores de ar, para permitir a medida imediata por espectrometria gama e a consequente identificação dos radionuclídeos de interesse, 123I, 67Ga e 131I, cuja meia-vida curta (13,2 h, 3,26 d e 8 d, respectivamente) requer avaliação rápida. Em 2006, para os 3 amostradores, nos filtros de papel encontramos somente 131I e 67Ga em concentrações acima dos limites de detecção do sistema de contagem e nos filtros de carvão somente 131I. As Figuras 11, 12 e 13 mostram, respectivamente, as concentrações de 67Ga no filtro de papel e 131I nos filtros de papel e carvão, determinadas a partir da amostragem do ar para os 3 amostradores.

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Data da coleta

PMRA ipen 2006 / Amostragem de ar67Ga nos Filtros de Papel

Amostrador TR quebrado em 7/4/06,20/4/06, 5/5/06 e a partir de 6/7/06

Amostrador ES

Amostrador CE

Datas sem valor: concentração < 0,01 Bq.m-3

Fig. 11 Concentração de 67Ga nos filtros de papel da amostragem do ar do ipen

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065/4

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data da amostragem

PMRA ipen 2006 / Amostragem de ar131I nos Filtros de Papel

Amostrador TR quebrado em 7/4/06, 20/4/06, 5/5/06 e a partir de 6/7/06 Amostrador ES

Amostrador CE

Datas sem valor: concentração < 0,01 Bq.m-3

Fig. 12 Concentração de I-131 nos filtros de papel da amostragem do ar do ipen

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Data da coleta

PMRA ipen 2006 / Amostragem de ar131I nos Filtros de Carvão

Amostrador TR quebrado em 7/4/06, 20/4/06, 5/5/06 e a partir de 6/7/06 Amostrador ES Amostrador CE

Datas sem valor: concentração < 0,01 Bq.m-3

Fig. 13 Concentração de I-131 nos filtros de carvão da amostragem do ar do ipen

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4.4 Radiação Direta no Meio Ambiente

A exposição externa anual em μC/kg para cada estação de monitoramento é calculada integrando os dados trimestrais.

No ano de 2006, a estação de monitoramento # 13, situada na perimetral do ipen (ver Figura 1 e Tabela 2), foi destruída pelas obras de terraplanagem do Parque Tecnológico situado dentro do ipen e, até o presente momento, o dano ainda não foi reparado.

Em consequencia disto, a radiação de fundo média anual nas cercanias do ipen foi calculada considerando os resultados trimestrais somente para 9 estações de monitoramento consideradas fora da influência das instalações do ipen. A dose equivalente é calculada conforme os procedimentos do ICRP-60 [ICRP, 1990]. A Figura 14 mostra as doses equivalentes para os 5 pontos de níveis máximos previstos e para a radiação de fundo média anual ao redor das instalações do ipen.

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

H (m

Sv.a

no-1

)

curva UITAR TLD#2

ciclotron TLD#3

em frente à UITAR TLD#4

bunker TLD#8

reprocessamento TLD#27

Radiação de Fundoanual média

Estação de monitoramento

TL PMRA IPEN 2006 - RADIAÇÃO DIRETA NO MEIO AMBIENTE(dose somente devida à instalação, após subtração do BG anual médio)

Fig. 14 Doses equivalentes devidas à radiação gama no meio ambiente para as instalações do ipen e nas cercanias, determinadas a partir de dosimetros termoluminescentes.

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5. Discussão Os resultados de todas as amostras mostram-se coerentes, quando analisados em

conjunto. A concentração de trício no poço AP06 de coleta de água subterrânea, que apresentava valores muito acima das concentrações dos outros poços desde fevereiro de 2004 atingiu seu máximo em fevereiro de 2005 e depois foi decrescendo gradativamente, como mostrado na Figura 15.

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

Con

cent

raçã

o (B

q.L-1

)

fev/00

jun/00

out/0

0fev

/01jun

/01ou

t/01

fev/02

jun/02

out/0

2fev

/03jun

/03ou

t/03

fev/04

jun/04

out/0

4fev

/05jun

/05ou

t/05

fev/06

jun/06

out/0

6fev

/07

Período da coleta

Trício PMRA ipen Poço AP06 2000-2006

Datas sem valor: concentração < 20,6 BqL-1

Set/06: poço sem água

Fig. 15 Concentração de trício na água subterrânea do poço AP06 (atrás da UITAR),

no período 2000 - 2006 Para a água subterrânea, os resultados para os radionuclídeos artificiais emissores

gama do termo-fonte estão sempre abaixo do limite de detecção do sistema de contagem. As taxas de contagem observadas para os radionuclídeos naturais das séries do 238U (214Pb e

214Bi), 232Th (228Ac, 212Pb 212Bi e 208Tl) e 235U indicam não ter ocorrido variação estatisticamente significativa na atividade natural. Todos os resultados estão dentro da faixa de radioatividade natural esperada para amostras ambientais.

Para a precipitação pluviométrica, não foi encontrado nenhum radionuclídeo com atividade acima dos limites de detecção do sistema de contagem.

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Os resultados das concentrações de 131I, obtidos para os 3 amostradores de ar são coerentes com aqueles obtidos na amostragem realizada nas próprias instalações CR e CTR

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[DEGCP, 2006]. Os valores mais altos para a radiação externa, obtidos com dosímetros

termoluminescentes, foram encontrados sempre nas proximidades do ciclotron (CAC), da Unidade Integrada de Tratamento e Armazenamento de Rejeitos (UITAR) e da instalação para calibração de instrumentos e irradiação de amostras com radiação gama e X (CMR/LCI - bunker) (pontos 2, 4 e 8), como conseqüência da operação normal do ciclotron. Para os pontos fora da influência direta das instalações nucleares e radioativas do ipen, o valor médio da radiação de fundo (RF) é sempre da ordem de valores obtidos por outros pesquisadores para a cidade de São Paulo [Yoshimura, 2004]. A dose equivalente devida à exposição da radiação gama no meio ambiente, obtida com os dosímetros termoluminescentes foi calculada segundo os procedimentos do ICRP 60 [ICRP,1990]. Os maiores valores foram obtidos para os pontos de máxima concentração prevista (1,18 mSv/a e 3,43 mSv/a perto da UITAR e 2,88 mSv/a em cima do bunker) e são conseqüência da operação normal do ciclotron. A dose equivalente anual de 2006 encontrada para a radiação de fundo no ipen é 0,83 mSv/a. Cabe ressaltar que, não havendo dados de monitoração ambiental pré-operacional para o reator IEA-R1, em operação normal desde a década de 1960, não há como comparar os resultados atuais. Contudo, os resultados da monitoração da radiação direta no meio ambiente desde 1993 [Pecequilo e outros, 2005], como visto na Figura 16, indicam que a dose equivalente anual para a radiação de fundo no ipen permaneceu no entorno do valor de1 mSv/a, recomendado pelo ICRP-60 para o indivíduo do público [ICRP, 1990].

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0,00

0,50

1,00

1,50

H (m

Sv.a

no-1

)

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006ANO

BG médio anual IPEN no período 1993 - 2006Radiação direta no meio ambiente (TL)

Fig. 16 Dose equivalente anual para a radiação de fundo no ipen, no período de 1993 a 2006

Todos os resultados obtidos até o momento confirmam que a liberação dos efluentes radioativos líquidos e gasosos provenientes da operação normal das instalações nucleares e radioativas do ipen está sendo devidamente controlada. De acordo com o PMRA do ipen, em 2006, o impacto radiológico provocado pelo conjunto de liberações líquidas e gasosas de material radioativo de todas as instalações do ipen foi desprezível, quando comparado com os limites recomendados pela norma vigente no país [CNENa, 2005].

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6. Resultados circunstanciados referentes aos últimos cinco anos de amostragem

Para que se possa fazer uma análise crítica do desempenho do PMRA e emitir um parecer conclusivo sobre a avaliação do impacto radiológico ambiental relacionado às atividades do ipen, são apresentados os resultados obtidos no período de 2002 a 2006.

6.1 Água Subterrânea Nas Figuras 17 e 18 são apresentados os resultados obtidos para a concentração de

radiação alfa e beta total e trício nas amostras de água subterrânea nos últimos 5 anos de amostragem. Os radionuclídeos 226Ra e 228Ra foram determinados somente em 2006 e estão indicados nas Figuras 4 e 5.

ALFA e BETA TOTAL PMRA ipen 2002-2006

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

alfa beta alfa beta alfa beta alfa beta alfa beta alfa beta

AP01 AP02 AP03 AP04 AP05 AP06

POÇO DE COLETA

Con

cent

raçã

o (B

q.L-

1)

2002

2003

2004

2005

2006

Datas sem valor: concentração < 0,01 Bq.L-1

AP02-abr/02: amostra danificadaAP06-out/03: poço secoAP05: em 2006 destruido (terraplanagem Parque Tecnológico)AP06: Set/06: poço sem água AP04: abr/06 amostra perdida no pré-tratamentoAP05 : destruido (terraplanagem Parque Tecnológico) 2006AP06: set/06 e out/06 poço sem água

Fig. 17 Concentração alfa e beta total da coleta bimensal de água nos poços de água subterrânea do PMRA do ipen no período de 2002 a 2006.

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100

200

300

400

500

600

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800

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1000

CO

NC

ENTR

ÃO

(BqL

-1)

AP01 AP02 AP03 AP04 AP05 AP06POÇO DE COLETA

TRÍCIO PMRA ipen 2002 a 2006

ANO 2002

ANO 2003

ANO 2004

ANO 2005

ANO 2006

Datas sem valor: concentração < 20,6 Bqm-3

AP02-abr/02: amostra danificadaAP06-out/03: poço secoAP05: em 2006 destruido (terraplanagem Parque Tecnológico)AP06: Set/06: poço sem água

Fig. 18 Concentração de trício da coleta bimensal de água nos poços de água subterrânea do PMRA do ipen no período de 2002 a 2006.

Para que seja feita uma interpretação criteriosa dos resultados obtidos é importante ressaltar que, não havendo dados de monitoração ambiental pré-operacional para o reator IEA-R1, em operação normal desde a década de 1960, e nem para o Centro de Radiofarmácia, não há como comparar os resultados atuais. Portanto, o que se pretende é verificar, tão e somente, se os níveis de radiação encontrados são compatíveis entre si e se estão sofrendo algum acréscimo devido ao funcionamento das instalações do ipen.

Os resultados das concentrações alfa e beta totais no período mostram o mesmo comportamento durante os últimos 5 anos, os valores distantes da média podendo ser atribuídos a prováveis problemas na coleta, pré-tratamento e/ou na medida das amostras.

A análise conjunta dos resultados para a atividade alfa e beta total e para os radionuclídeos 226Ra e 228Ra no ano de 2006 permite afirmar que é suficiente somente a realização da medida de atividade alfa e beta total, sem perda de informações importantes.

Esta conclusão está em acordo com a tendência mundial de, sempre que possível do ponto de vista radiosanitário, substituir a análise de 226Ra e 228Ra pela medida da atividade alfa e beta total em amostras de água. Esta análise, embora mais simples de ser realizada em termos laboratoriais, fornece informações suficientes para efeitos de controle radiológico

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ambiental rotineiro. Portanto, em todas as amostras de água continuaremos analisando somente a atividade

alfa e beta total nas águas subterrâneas, no âmbito do PMRA do ipen. Quanto aos resultados do trício no qüinqüênio 2002-2006 (Figura 18), observamos que

nos poços AP01, AP02, AP03, AP04 e AP05 os valores estão sempre abaixo de 100 Bq/L e somente o poço AP06 apresentou, a partir de 2004, valores muito acima dos valores históricos, caracterizando uma liberação acidental de trício. Cabe ressaltar que estes valores altos não aparecem nas medidas da atividade alfa e beta total, por ser o trício emissor beta puro de energia 18,6 keV, passível de determinação somente por métodos específicos.

No período de 2002 a 2006, a análise de 238U e 232Th nas amostras de água subterrânea foram determinados por análise por ativação com nêutrons ou espectrometria alfa com detector semicondutor, dependendo da infra-estrutura disponível no laboratório. Todos os resultados têm se apresentado abaixo do limite de sensibilidade do sistema de contagem utilizado para a sua medida, variando conforme a metodologia utilizada. Como os valores de concentração de U e Th foram sempre muito baixos, a análise destes radionuclídeos na água subterrânea será retirada do PMRA do ipen.

Os resultados para os radionuclídeos artificiais emissores gama presentes no termo-fonte do ipen estão abaixo do limite de detecção do sistema de contagem para o qüinqüênio 2002-2006. As taxas de contagem observadas para os radionuclídeos naturais das séries do 238U (214Pb e 214Bi), 232Th (228Ac, 212Pb 212Bi e 208Tl) e 235U indicam não ter ocorrido variação estatisticamente significativa na atividade natural. Todos os resultados estão dentro da faixa de radioatividade natural esperada para amostras ambientais.

Os resultados obtidos para as amostras de água subterrânea mostram-se coerentes, quando analisados em conjunto.

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6.2 Precipitação Pluviométrica A medida da atividade alfa e beta total, na precipitação pluviométrica, foi iniciada em 2006

e realizada concomitantemente com a análise por espectrometria gama. Os resultados das concentrações alfa e beta totais em 2006 mostram o mesmo

comportamento para os quatro pontos de coleta, os valores distantes podendo ser atribuídos a prováveis problemas na coleta, pré-tratamento e/ou na medida das amostras.

Os resultados para os radionuclídeos artificiais emissores gama presentes no termo-fonte do ipen estão abaixo do limite de detecção do sistema de contagem para o qüinqüênio 2002-2006.

Considerando conjuntamente os resultados para atividade alfa e beta total e emissores gama, avaliamos que em 2007 serão realizadas somente as análises para determinação alfa e beta total nas amostras de água de precipitação pluviométrica.

6.3 Amostragem de ar A análise dos filtros de papel e carvão é realizada por espectrometria gama de alta

resolução. Durante o período 2002-10/08/2005, a amostragem era realizada somente com 2

amostradores, um perto da Torre Meteorológica e o outro perto do Centro de Radiofarmácia. A partir de 11/08/2005, foi instalado o terceiro amostrador, no Centro Esportivo do ipen, em frente ao Setor de Recebimento de Materiais (almoxarifado).

No qüinqüênio 2002-2006 houve alguns períodos sem monitoração, porque os filtros são importados e há dificuldades na disponibilidade do material.

No período considerado, de 2002 a 2006, nos filtros de papel foram encontrados somente 131I e 67Ga em concentrações acima dos limites de detecção do sistema de contagem e nos filtros de carvão somente 131I.

Os resultados das concentrações de 131I, obtidos para os 3 amostradores de ar são coerentes com aqueles obtidos na amostragem realizada nas próprias instalações CR e CTR [DEGCP, 2007].

A partir de 2007, decidiu-se analisar os filtros de papel para determinação de atividade alfa e beta total, concomitantemente coma análise por espectrometria gama, para verificar a possibilidade de simplificar a análise, realizando somente avaliação da atividade alfa e beta total.

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6.4 Radiação Direta no Meio Ambiente A Figura 19 mostra os resultados da monitoração da radiação direta no meio ambiente

com dosímetros termoluminescentes, no período de 2002 a 2006. Na figura podemos observar os valores médios anuais para as 5 estações de monitoramento colocadas nos pontos de concentrações máximas previstas e a radiação de fundo do ipen, para o mesmo período, calculada como a média das 10 estações supostamente fora da influência das instalações do ipen.

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

H (m

Sv/a

)

curv

a UITAR -

TLD#2

ciclo

tron -

TLD#3

em fre

nte à

UITAR - TLD

#4

bun

ker -

TLD#8

repro

cessa

mento - T

LD#27

Radiação

de Fund

o anu

al média

20022003

20042005

2006

Localização do ponto de amostragem

ano

TL PMRA IPEN 2002-2006 - RADIAÇÃO DIRETA NO MEIO AMBIENTE(dose somente devida à instalação, após subtração da Radiação de Fundo anual média)

20022003200420052006

Fig. 19 Doses equivalentes devidas à radiação gama no meio ambiente no PMRA do ipen, determinadas a partir de dosimetros termoluminescentes, no período de 2002 a 2006.

Os valores mais altos foram encontrados sempre nas proximidades do ciclotron (CAC), da Unidade Integrada de Tratamento e Armazenamento de Rejeitos (UITAR) e da instalação para calibração de instrumentos e irradiação de amostras com radiação gama e X (CMR/LCI - bunker) (pontos 2, 4 e 8), e são conseqüência da operação normal do ciclotron. A dose equivalente anual no qüinqüênio 2002-2006 fundo no ipen permaneceu no entorno do valor de1 mSv/a, recomendado pelo ICRP-60 para o indivíduo do público (ICRP, 1990). Cabe ressaltar que, não havendo dados de monitoração ambiental pré-operacional para o reator IEA-R1, em operação normal desde a década de 1960, não há como comparar os resultados atuais. Contudo, os resultados da monitoração da radiação direta no meio ambiente são sempre da ordem de valores obtidos por outros pesquisadores para a cidade

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de São Paulo [Yoshimura, 2004].

7. Conclusões A análise dos resultados obtidos após a execução do Programa de Monitoração

Radiológica Ambiental do ipen nos últimos 5 anos, com o enfoque das posições regulatórias da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNENb, 2005, CNENc, 2005), permite concluir que:

• Não houve variação significativa nos níveis de radiação encontrados nas matrizes e meios monitorados, indicando que, mantidas as atuais condições de operação, não há evidência de contaminação ambiental e, portanto, não há necessidade de ações corretivas nos processos das instalações do ipen, sob o ponto de vista de radioproteção ambiental.

• No caso da liberação acidental de trício (poço de água subterrânea AP06), há necessidade de seguir monitorando, para verificar a tendência de dispersão do radionuclídeo.

• O desempenho do PMRA tem sido satisfatório para o atendimento de suas premissas básicas, isto é, a avaliação do impacto radiológico ambiental decorrente da operação das instalações do ipen.

• Os resultados do PMRA obtidos ao longo dos anos, juntamente com o cálculo das doses nos indivíduos do público, realizado anualmente para as liberações aquáticas e atmosféricas dos efluentes radioativos líquidos e gasosos, respectivamente, (DEGCP, 2007), permitem concluir que, do ponto de vista científico, não haveria necessidade de se manter o PMRA na sua forma atual. Entretanto, razões outras de cunho sócio-ambiental e político, para assegurar à população que não há nenhum risco decorrente da operação normal das instalações nucleares e radioativas do ipen, justificam a continuidade do PMRA. Assim, sugerimos a continuidade do PMRA com uma série de simplificações, que já foram justificadas ao longo deste relatório.

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8. Recomendações Finais Tendo em vista os resultados obtidos, recomendamos a continuidade do Programa de

Monitoração Radiológica Ambiental do ipen, conforme apresentado na Tabela 6.

Tabela 6 – Plano do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen para execução em 2007

Meio amostrado Instrumento de amostragem

Freqûencia de amostragem

Número. de pontos de

amostragemTipo de análise realizada

Radiação direta no meio ambiente (ar) Dosímetro TL trimestral 15 Taxa de exposição

Precipitação atmosférica

Pluviômetro mensal 4 Emissores gama Alfa e beta total

Água subterrânea Poço bimensal 6 Emissores gama Alfa e beta total

Trício

Ar Amostrador contínuo quinzenal 3 Emissores gama Alfa e beta total

9. Referências Bibliográficas

AMETEK: InterWinnerTM 6 Gamma and alpha spectroscopy software. Disponível em: <http://www.ortec-online.com/pdf/interwinner.pdf>. Acesso em: 18 maio, 2007. CIIAGRO: Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas. Boletim Climático São Paulo. Boletim Personalizado. Disponível em: http://www.ciiagro.sp.gov.br. Acesso em 17/05/2005. CNENa Comissão Nacional de Energia Nuclear. Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica NN - 3.01.. janeiro, 2005 (CNEN-NN-3.01). CNENb Comissão Nacional de Energia Nuclear. Programa de Monitoração Radiológica Ambiental. Posição Regulatória. PR-3.01/008. Novembro, 2005. CNENc Comissão Nacional de Energia Nuclear. Modelo para Elaboração de Relatórios de Programa de Monitoração Radiológica Ambiental. Posição Regulatória. PR-3.01/009. Novembro, 2005. DEGCP-Relatório de avaliação das doses efetivas nos grupos críticos da população decorrentes da operação rotineira das instalações do IPEN no ano de 2006. Documento interno LRA/CMR. São Paulo, setembro, 2007. INTERNATIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY Generic models for use in assessing the impact of discharges of radioactive substances to the environment.. Vienna, 2001

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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE MONITORAÇÃO RADIOLÓGICA AMBIENTAL DO ipen

2006-00

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Revisão Elaborado Aprovado Data

00 Brigitte R. S. Pecequilo

LRA/CMR Barbara P. Mazzilli

Responsável LRA/CMR

Linda Caldas Diretora DSR 11/09/2007