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Agrupamento de Escolas Gil Vicente Ano Letivo 2014 - 2015 Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades outubro de 2015

Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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Agrupamento de Escolas Gil Vicente

Ano Letivo 2014 - 2015

Relatório de Execução

do

Plano Anual de Atividades

outubro de 2015

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ÍNDICE Nota Introdutória

A. Promoção do Sucesso Educativo 5

1. Melhoria dos resultados escolares 5

1.1 Resultados escolares 5

1.2 Medidas de apoio educativo 16

1.2.1 Apoios educativos 1º ciclo 16

1.2.2 Apoios educativos 2º e 3º ciclos 16

1.2.3 Apoio ao estudo geral 16

1.2.4 Apoio ao estudo de Matemática 17

1.2.5 Apoio à turma a Matemática 17

1.2.6 Apoio ao estudo de Português 18

1.2.7 Apoio Pedagógico acrescido 18

1.2.8 Tutoria 18

1.2.9 Organização plena dos tempos escolares (OPTE) 19

2. Português Língua não Materna (PLNM) 20

3. Serviço de Psicologia e Orientação 22

4. Ação da Educação Especial 22

5. Top Gil 23

6. Práticas de análise de resultados escolares 27

7. Trabalho colaborativo 27

8. Consolidação do processo de articulação curricular 27

9. Atividades de enriquecimento curricular no âmbito do PAA 28

10. Atividades no âmbito do centenário do Liceu de Gil Vicente 28

11. Visitas de estudo 29

12. Bibliotecas escolares 31

13. Projeto Orquestra do Gil 33

14. Ambiente escolar 34

14.1 Ação dos diretores de turma na regularização de comportamentos 34

14.2 Aplicação de medidas disciplinares 35

14.3 Serviço de acompanhamento e encaminhamento de alunos (SAEA) 37

14.4 Participação dos alunos na organização e funcionamento da Escola Gil Vicente 37

14.5 Envolvimento dos encarregados de educação na escola e no percurso escolar dos seus educandos 37

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B. Formação 39

C. Promoção da qualidade da organização escolar 40

1. Revisão dos principais instrumentos de gestão do Agrupamento 40

2. Práticas de autoavaliação das estruturas do Agrupamento 41

3. Autoavaliação das Bibliotecas Escolares 41

4. Monitorização, avaliação e divulgação do processo de melhoria 42

5. Gestão e funcionamento dos serviços do Agrupamento 43

6. Gestão e conservação do património 44

7. Gestão de recursos humanos 44

8. Supervisão das estruturas de suporte do Agrupamento 45

9. Rede escolar e sua divulgação 45

10. Instalação e abertura da nova EB1 46

11. Promoção do bem-estar e da saúde 47

12. Segurança e prevenção 47

13. Relações com a comunidade 48

14. Promoção de equidade social 49

D. 100 ANOS DO LICEU DE GIL VICENTE – 1914/2014 – entendey minha verdade 49

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Nota introdutória

Em conformidade com o previsto na alínea a) do ponto 2, do artº 9º, do Decreto-Lei n.º75/2008 de 22 de

Abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº224/2009 de 11 de Setembro, a Direção do Agrupamento

de Escolas apresenta o Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades, referente ao ano letivo 2014/2015.

O presente documento é constituído por quatro capítulos: o primeiro – Promoção do sucesso educativo –

enumera um conjunto de medidas promotoras do sucesso educativo nesta instituição e, sempre que possível, a

informação disponibilizada é acompanhada por dados estatísticos sobre o grau da sua aplicação; o segundo –

Formação – enumera as ações de formação realizadas ao nível do Agrupamento; o terceiro – Promoção da qualidade

da organização escolar – apresenta o balanço do conjunto das atividades da iniciativa dos órgãos de direção do

Agrupamento e que foram consideradas promotoras da qualidade da organização escolar; o quarto – 100 Anos do

Liceu de Gil Vicente – 1914/2014 – entendey minha verdade alude, de forma sumária, à programação oficial das

comemorações do centenário desta instituição, fazendo remissão para o blogue especificamente criado para registo

dos momentos mais significativos desta efeméride.

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A. PROMOÇÃO DO SUCESSO EDUCATIVO

1. Melhoria dos resultados escolares

1.1 Resultados escolares

Tendo em vista a melhoria dos resultados escolares, o Agrupamento recorreu a um conjunto de medidas que após a sua operacionalização pudessem produzir a melhoria dos resultados. Esse conjunto de medidas foram inscritas no PAA e, agora, dá-se conta dos resultados apurados no final do ano. Assim, a informação contida neste item teve como principal fonte o relatório elaborado pela seção de Avaliação e Desenvolvimento Curricular do Conselho Pedagógico deste Agrupamento, apresentado neste órgão, no final do ano letivo. Acresce que ao nível dos diferentes departamentos curriculares têm sido realizadas, no final de cada período letivo, análises comparativas de resultados que visam a aferição do cumprimento dos programas, bem como a adequação das estratégias definidas.

1º CICLO

Avaliações Internas 1º Ano Todos os alunos avaliados transitaram para o 2º ano. 2º Ano Dos 94 alunos avaliados, 75 transitaram para o 3º ano e 21 ficaram retidos. 3º Ano Dos 86 alunos avaliados, 74 transitaram para o 4º ano e 12 ficaram retidos. 4º Ano Dos 110 alunos avaliados, 108 realizaram as provas finais. No final do ano letivo, todos os alunos inscritos no 4º ano progrediram para o ano subsequente. Avaliações Externas As provas finais de Português (prova 41) e de Matemática (prova 42) foram realizadas por 80 e 95 alunos, respetivamente. A média da disciplina de Português foi de 52,9% (média nacional = 65,6%). No quadro que se segue, é feita a comparação dos resultados obtidos este ano letivo com os do ano anterior (valores expressos em percentagem).

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As tabelas seguintes relacionam as avaliações internas dos 108 alunos que compareceram às provas com os resultados nas provas finais de Português (Português - P41 + PLNM + Prova de Escola) e de Matemática (Matemática P42 + Prova de Escola).

Na disciplina de Português (Português - P41 + PLNM + Prova de Escola), 64 dos 108 alunos (≈ 58%) obtiveram na prova final classificações abaixo das classificações internas e 9 dos 108 alunos (≈ 8%) obtiveram na prova classificações acima das internas. Na disciplina de Matemática, 81 dos 108 alunos (75%) obtiveram na prova final classificações abaixo das classificações internas e 7 dos 108 alunos (≈ 6%) obtiveram na prova classificações acima das internas.

2º CICLO

Avaliações Internas

5º Ano

Dos alunos avaliados, 90 transitaram para o 6º ano e 18 ficaram retidos. Foram excluídos por

faltas 17 alunos. A disciplina de Matemática foi aquela que apresentou a percentagem mais

elevada de negativas. Seguiram-se as disciplinas de Inglês, História e Geografia de Portugal e

Ciências Naturais. O quadro que se segue compara as classificações obtidas, no 3º período,

nos dois últimos anos letivos:

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6º Ano

Foram excluídos por faltas 16 alunos. A disciplina de Matemática foi a que apresentou a percentagem mais elevada de negativas, a que se seguiram as disciplinas de Ciências Naturais, História e Geografia de Portugal e Inglês. O quadro que se segue compara as classificações obtidas, no 3º período, nos dois últimos anos letivos.

Na turma com Percurso Curricular Alternativo (PCA) – dos 17 alunos inscritos, 3 excluíram por faltas e 14 ficaram aprovados.

Avaliações Externas

A prova final de Português (prova 61) foi realizada por 82 alunos. A média da disciplina de Português foi 52.0% (média nacional = 59,6%). A prova final de Português (a nível de escola) foi realizada por 13 alunos dos quais 11 tiveram desempenho positivo. As provas de PLNM foram realizadas por 10 alunos dos quais 4 tiveram desempenho positivo. A prova final de Matemática (prova 62) foi realizada por 93 alunos.

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A média da disciplina de Matemática foi 32,8% (média nacional = 51,0%). A prova final de Matemática (a nível de escola) foi realizada por 13 alunos dos quais 4 tiveram desempenho positivo. Comparando as médias deste ano com as do ano letivo passado não se registam alterações significativas, mantendo-se o desempenho positivo em Português e negativo em Matemática (valores expressos em percentagem).

Na disciplina de Português, 22 dos 82 alunos (≈ 39%) obtiveram na prova final classificações abaixo das classificações internas. Na disciplina de Matemática, 59 dos 93 alunos (≈ 63%) obtiveram, na prova final, classificações abaixo das classificações internas. As tabelas seguintes relacionam as avaliações internas com os resultados nas provas finais de Português (prova 61) e de Matemática (prova 62).

Após a 1ª fase, estavam aprovados 76 alunos; 33 alunos não aprovados e 13 excluídos por faltas. Dos 76 alunos aprovados 28 têm classificação negativa a Matemática. A Português, existe apenas um caso.

3º CICLO Avaliações Internas

7º Ano (7 turmas)

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Dos alunos avaliados, 100 transitaram para o 8º ano e 38 ficaram retidos. Foram excluídos por faltas 16 alunos. A disciplina de Matemática foi aquela que apresentou a percentagem mais elevada de níveis negativos, seguindo-se o Português, a História e as Ciências Naturais. O quadro que se segue compara as classificações obtidas, no 3º período, nos dois últimos anos letivos.

8º Ano (6 turmas) Dos alunos avaliados, 85 transitaram para o 9º ano e 12 ficaram retidos. Foram excluídos por faltas 17 alunos. A disciplina de Matemática foi a que apresentou a percentagem mais elevada de níveis negativos. Das restantes apenas dez apresentaram percentagens de níveis negativos abaixo dos 25%. O quadro que se segue compara as classificações obtidas, no 3º período, nos dois últimos anos letivos.

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9º Ano (5 turmas) Foram excluídos por faltas 5 alunos. A disciplina de Matemática foi aquela que apresentou a percentagem mais elevada de níveis negativos, seguindo-se a Físico-Química e o Inglês. Todas as outras disciplinas apresentaram percentagens de níveis negativos abaixo dos 20%. Dos 17 alunos matriculados no curso de educação e formação de nível dois (CEF), 3 excluíram por faltas e 14 ficaram aprovados. O quadro que se segue compara as classificações obtidas, no 3º período, nos dois últimos anos letivos.

Avaliações Externas 9º Ano A prova final de Português (prova 91) foi realizada por 94 alunos. A média da disciplina de Português foi 61,2% (média nacional = 58%). A prova final de Português-NEE (a nível de escola) foi realizada por 2 alunos que tiveram 62% e 68%. A prova final de Matemática (prova 92) foi realizada por 94 alunos. A média da disciplina de Matemática foi 37,2% (média nacional = 48%). A prova final de Matemática-NEE (a nível de escola) foi realizada por 2 alunos que tiveram 6% e 24%. Comparando as médias deste ano com as do ano letivo anterior, verifica-se uma evolução positiva na disciplina de Português e negativa na de Matemática que, de alguma forma, acompanhou a tendência a nível nacional (valores expressos em percentagem).

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As tabelas seguintes relacionam as avaliações internas com os resultados nas provas finais de Português (prova 91) e de Matemática (prova 92).

Na disciplina de Português, apenas 6 dos 94 alunos (≈ 6%) obtiveram, na prova final, classificações abaixo das classificações internas e 12 (≈ 24%) obtiveram classificações acima das classificações internas. Na disciplina de Matemática, 48 dos 94 alunos (≈ 51%) obtiveram, na prova final, classificações abaixo das classificações internas e 5 alunos (≈ 5%) obtiveram classificações acima das classificações internas.

ENSINO SECUNDÁRIO – Cursos Científico-Humanísticos Avaliações Internas - 3º Período Curso de Ciências e Tecnologias 10º Ano (1 turma) A disciplina de Matemática A foi aquela que apresentou a percentagem mais elevada de negativas, seguindo-se a Filosofia, a Biologia e Geologia e a Física e Química A. Comparando os resultados finais deste ano e do ano letivo anterior, nota-se uma evolução positiva nas disciplinas de formação geral, à exceção da Filosofia, e uma evolução negativa nas disciplinas de formação específica, à exceção da Biologia e Geologia.

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11º Ano (1 turma) As disciplinas de Matemática A, Física e Química A e Biologia e Geologia são aquelas que apresentam as percentagens mais elevadas de negativas. Comparando os resultados finais deste ano e do ano letivo anterior, nota-se uma evolução negativa em todas as disciplinas. O Português e a Educação Física são as exceções.

12º Ano (1 turma) Nesta turma não se registaram negativas. Comparando os resultados finais deste ano com os do ano letivo anterior, nota-se uma evolução positiva a todas as disciplinas.

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Curso de Línguas e Humanidades 10º Ano (1 turma) As disciplinas de Filosofia e de História A foram as que apresentaram as percentagens mais elevadas de negativas, seguindo-se o Francês e o Inglês. Comparando os resultados finais deste ano com os do ano letivo anterior, nota-se uma evolução positiva em duas das disciplinas da formação geral, Português e Educação Física, e negativa nas restantes, Filosofia e Inglês. Nas disciplinas da formação específica, a evolução foi positiva na disciplina de Geografia A e negativa na disciplina de História A.

11º Ano (1 turma) As disciplinas de Filosofia e Português são as que apresentaram percentagens mais elevadas de negativas, seguindo-se a Matemática Aplicada às Ciências Sociais (MACS) e a História A. Comparando os resultados finais deste ano com os do ano letivo anterior, nota-se uma evolução negativa nas disciplinas de Português de História A e de Filosofia.

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12º Ano (1 turma) As disciplinas de História A e Psicologia B foram as que apresentaram as percentagens mais elevadas de negativas. Comparando os resultados finais deste ano e do ano letivo anterior, nota-se uma evolução negativa nas disciplinas de formação específica.

Avaliações Externas A tabela seguinte mostra as médias das classificações obtidas pelos alunos internos nas disciplinas com exame nacional (CIF – Classificação Interna Final, CEx – Classificação do Exame e CFD – Classificação Final da Disciplina). Relativamente a cada uma das referidas médias é indicado o valor correspondente do desvio padrão. As células sombreadas a amarelo assinalam as médias negativas (< 9.5).Entre parêntesis estão indicados os valores nacionais.

No que se refere às CIF, todas as disciplinas, excetuando a Matemática A, tiveram médias abaixo das médias nacionais. No que diz respeito às CEx, todas as disciplinas, excetuando a MACS, tiveram médias abaixo das médias nacionais. As disciplinas de Física e Química A, Filosofia e Biologia e Geologia (11º ano) e de História A (12º ano) apresentaram médias negativas nos exames nacionais. As disciplinas de Filosofia, Física e Química A e Biologia e Geologia são as que registaram desvios médios mais elevados entre as CEx e as CIF. A CFD de todas as disciplinas foi positiva.

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Comparando os resultados (CIF e CEx) deste ano e do ano letivo anterior obtém-se o seguinte panorama:

A CIF de todas as disciplinas foi inferior à do ano passado, à exceção da Geografia A (igual) e da Matemática A (superior). A CEx de todas as disciplinas foi superior à do ano passado, à exceção da Física e Química A e da Biologia e Geologia. O desvio médio entre CEx e CIF foi também inferior ao do ano passado em todas as disciplinas, à exceção da Física e Química A e da Biologia e Geologia.

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1.2 Medidas de apoio educativo

1.2.1 Apoios educativos - 1º Ciclo Dos 386 alunos matriculados no 1º Ciclo do Ensino Básico (EB1 do Castelo – 99 alunos; EB1 Convento do Salvador – 63; EB1 Infanta D. Maria – 87; EB1 da Madalena – 39; EB1 Marqueses de Távora – 82; EB1 da Sé – 16 alunos), 83 alunos (≈ 22%) tiveram apoio educativo. 1.2.2 Apoios educativos – 2º Ciclo; 3º Ciclo Com o intuito de estimular e promover o sucesso educativo junto dos alunos que evidenciavam mais dificuldades de aprendizagem, entendeu a Direção do Agrupamento, à semelhança dos anos precedentes, promover um conjunto de estratégias das quais se destacam as seguintes modalidades de apoio: 2º e 3º ciclos – Apoio ao estudo geral (AEG) – 5º ano: dois segmentos de 50’ semanais por turma/ 6º ano: um segmento de 50’ semanais por turma; Apoio ao estudo de Matemática (AEM) - um segmento semanal de 50’ por cada turma de 5º ano; Apoio ao estudo de Português (AEP) - um segmento semanal de 50’ por turma; Apoio à turma a Matemática (ATM) – 7º e 8º anos - um segmento semanal de 50’ por turma; Tutorias (TUT) e Apoio pedagógico acrescido (APA). Para a prossecução de todas estas modalidades de apoio, a Direção destacou 46 professores de diversos grupos disciplinares (Português – 11 docentes; Francês – 2;Inglês – 5; História – 1; Filosofia – 6; Geografia – 2; Matemática 7; Física e Química – 5; Biologia e Geologia – 3; Educação Visual – 3; Educação Física – 1). Foram atribuídos 294 apoios nas modalidades atrás referenciadas e tiveram como alvo 233 alunos dos 2º e 3º ciclos. Destes 233 alunos, 155 (66%) beneficiaram de um apoio, 41 (18%) de dois apoios, 21 (9%) de três apoios, 11 (5%) de quatro apoios e 5 desses alunos (2%) beneficiaram de cinco apoios. Do total de alunos que beneficiaram de apoio, 58% transitou de ano e 40% não transitou, sendo que destes últimos, 10% ficou retido por faltas. Para além destas medidas de apoio, salienta-se o acompanhamento prestado aos alunos com necessidades educativas especiais (NEE) pela equipa de Educação Especial, bem como a menção às terapias facultadas a esses alunos em parceria com entidades parceiras.

1.2.3 Apoio ao estudo geral (AEG) O apoio ao estudo é de frequência obrigatória para os alunos do 2º ciclo, indicados em conselho de turma, desde que obtido o acordo dos respetivos encarregados de educação e procura garantir aos alunos a aquisição, consolidação e desenvolvimento das aprendizagens consagradas no currículo desse ciclo de

estudos. Os quadros seguintes mostram a distribuição do número de AEG por turma e ano de escolaridade.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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Em algumas turmas do 5º ano, o mesmo aluno pode ter frequentado os dois tempos semanais de AEG, pelo que o valor total do quadro aponta apenas para os apoios concedidos. No 3º período, os 55 AEG dos 5º e 6º anos foram frequentados por 47 alunos (5º ano- 25; 6º ano - 22), tendo todos eles progredido/transitado para o ano/ciclo subsequente.

1.2.4 Apoio ao estudo de Matemática (AEM) Dos 45 alunos do 5º ano de escolaridade que frequentaram o apoio ao estudo de Matemática ao longo do ano letivo, 11 pertenciam à turma 5º1ª; 6 à turma 5º2ª; 7 à turma 5ª3ª; 10 à turma 5º4ª e 7 à turma 5º6ª. A maioria dos alunos (32) assistiu a mais de 75% das aulas de AEM e apenas 9 alunos tiveram uma frequência insuficiente, entre 0 e 49%. Nas 6 turmas de 5º ano, de um total de 45 alunos que frequentaram o AEM, 22 (49%) obtiveram nível inferior a 3, 16 (35,5%) obtiveram nível igual ou superior a 3 e 7 alunos (15,5%) não foram avaliados por se encontrarem na situação de excluídos por faltas. No que concerne à situação final dos 45 alunos que frequentaram o AEM, 29 transitaram, o que corresponde a uma frequência relativa de 64%, 9 não transitaram, com uma frequência de 20% e 7 ficaram retidos por faltas com uma frequência de 16%. No 5º1ª, os 11 alunos que frequentaram o AEM, 5 transitaram e 6 não transitaram, tendo 3 destes ficado retidos por faltas; no 5º2ª, todos os alunos que frequentaram o AEM transitaram, (6 alunos em 6); no 5º3ª, dos 7 alunos que frequentaram o AEM, 4 transitaram e 3 ficaram retidos por faltas pelo que, nesta turma, não se observou a situação de não transita; no 5º4ª, 9 dos 10 alunos que frequentaram o AEM transitaram e 1 não transitou; no 5º5ª, dos 4 alunos que frequentaram o AEM, 2 transitaram e 2 não transitaram; no 5º6ª, dos 7 alunos que frequentaram o AEM, 4 transitaram e 3 não transitaram.

1.2.5 Apoio à turma a Matemática – 7º e 8º anos (ATM) O número de alunos que frequentou este apoio foi variável, na medida em que esta modalidade de apoio funcionava em regime de aula aberta.

Período

1º 2º 3º Total

Turmas 6º

Ano

1ª 2 2 1 5

2ª 6 6 6 18

3ª 5 5 3 13

4ª 2 5 5 12

5ª 4 4 4 12

6ª 5 6 6 17

Total 24 28 25 77

Período

1º 2º 3º Total

Turmas 5º

Ano

1ª 12 11 5 28

2ª 7 6 1 14

3ª 5 9 8 22

4ª 6 3 3 12

5ª 5 6 3 14

6ª 6 10 10 26

Total 41 45 30 116

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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1.2.6 Apoio ao estudo de Português (AEP) Esta modalidade de apoio foi implementada apenas no 5º ano e abrangeu 35 alunos (5º1ª – 11; 5ª3ª - 3; 5º2ª - 2; 5º4ª – 6; 5º5ª – 5; 5º6ª - 8) que, ao longo do ano, evidenciaram dificuldades acentuadas ao nível da compreensão oral/escrita e da expressão oral/escrita. A maioria dos alunos (19) assistiu a mais de 75% das aulas de AEP, no entanto, um número significativo de alunos (12) teve uma frequência insuficiente. Relativamente aos desempenhos desses alunos na disciplina de Português, verifica-se que houve uma acentuada melhoria, na medida em que, no 3º período, a maioria (20 alunos – 60%) obteve nível igual ou superior a três; 9 alunos obtiveram nível inferior a três e 6 não foram avaliados. No que diz respeito à situação final desses 35 alunos que frequentaram o AEP, 21 transitaram e 14 não transitaram, tendo 6 destes ficado retidos por faltas.

1.2.7 Apoio pedagógico acrescido (APA) Esta modalidade de apoio foi canalizada para alunos com necessidades educativas especiais (NEE), nas disciplinas de Português (6º ano – 2 alunos; 7º ano – 2 alunos) e de Francês (8º ano – 3 alunos; 9º ano – 1 aluno), perfazendo um total de oito. No final do 3º período, os quatro alunos que frequentaram o APA de Português e os quatro que frequentaram o APA de Francês obtiveram nível 3, e todos eles transitaram de ano.

1.2.8 Tutorias (TUT) O programa tutorial consagrou uma modalidade de apoio e/ou acompanhamento a alunos com percursos educativos irregulares, marcados, muitas vezes, pelo insucesso escolar. Esta iniciativa teve como objetivo a integração dos alunos na comunidade educativa através da concretização de práticas educativas tendentes a combater o abandono e o insucesso escolar, bem como o desenvolvimento de estratégias de promoção da cidadania. Teve como destinatários alunos do 2º e do 3º ciclo, sinalizados pelos conselhos de turma, em risco de abandono do seu percurso escolar e teve, como interlocutor privilegiado, um professor-tutor. O professor-tutor funcionou como figura de referência desses jovens, proporcionando-lhes um atendimento individualizado e diferenciado, baseado no reforço dos laços afetivos, determinantes no sucesso e na integração dos mesmos na comunidade educativa. O programa de tutoria foi concretizado em sessões com a duração de 50 minutos semanais, orientadas pelo professor-tutor que desenvolveu a sua ação, de forma articulada, com o diretor de turma e respetivo conselho de turma, tendo em vista, por um lado, a recolha de elementos sobre a organização do trabalho pedagógico e, por outro, a apresentação de informações sobre o desempenho dos alunos, no que se refere ao trabalho realizado nas sessões. Apresenta-se, no quadro infra, o número de alunos que frequentaram esta modalidade de apoio e respetiva situação final.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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SITUAÇÃO FINAL

ANO / CICLO

TOTAL DE ALUNOS c/

Tutoria TRANSITA

NÃO TRANSITA

RETIDO por FALTAS

TRANSFERIDO

66º

17 11 3 2 1

2º CICLO 17 11 3 2 1

77º

4 3 0 1 0

88º

1 1 0 0 0

99º

1 0 1 0 0

3º CICLO 6 4 1 1 0

TTOTAL DE ALUNOS

23 15 4 3 1

Dos 22 alunos abrangidos por esta modalidade de apoio (uma vez que um deles foi transferido), 15 (68%) transitaram; e 7 (32%) não transitaram de ano.

1.2.9 Organização plena dos tempos escolares (OPTE) Para garantir maior eficácia na ocupação dos tempos letivos dos alunos dos 2º e 3º ciclos, aquando da eventual ausência de um professor, a Direção contemplou 25 horas semanais distribuídas por 12 professores que, na sua componente não letiva, garantiram a utilização desses espaços com atividades de carácter didático e pedagógico.

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Relativamente às turmas e horas de substituição realizadas, verifica-se que as turmas do 3º Ciclo tiveram o maior número de casos de substituição, 76, contra 52 do 2º Ciclo. As turmas que mais substituições tiveram foram o 7º7ª (11) e o 8º5ª (10). Ao longo do ano letivo todas as turmas tiveram substituições, com maior ou menor número de casos, à exceção do 9º4ª onde não houve necessidade de efetuar nenhuma. Deste modo, no 2º ciclo, efetuaram-se 27 substituições no 5º ano e 25 no 6ºano. No 3º ciclo efetuaram-se 35 no 7º ano; 30 no 8º; 11 no 9º ano.

2. Português Língua Não Materna (PLNM)

A integração destes alunos no sistema de educativo português, bem como o seu envolvimento no processo de ensino-aprendizagem tem sido uma das preocupações deste Agrupamento. Como medidas facilitadoras desta integração, foram atribuídas aulas de apoio de PLNM aos alunos que evidenciavam maiores dificuldades e procurou-se valorizar a pluralidade linguística e cultural. Destaca-se, aqui, a iniciativa não prevista no PAA - Dias da Multiculturalidade - onde estes alunos tiveram oportunidade de partilhar com a comunidade escolar vivências de natureza linguística, cultural e socioafetiva, de que se relevam as seguintes: Jogo de críquete; exposição “Quantas culturas a cultura tem”; mostra gastronómica “O sabor dos paladares” e apontamentos de dança “Cores da dança”. Da totalidade dos alunos do 1º ciclo, 79 (≈ 20%) tinham PLNM (disciplina onde eram apoiados semanalmente) e estavam distribuídos pelas seguintes escolas: EB1 do Castelo – 28 alunos. Ficaram retidos 4 alunos. EB1 Convento do Salvador – 13 alunos. Ficaram retidos 4 alunos. EB1 Infanta D. Maria – 5 alunos. Transitaram todos os alunos. EB1 da Madalena – 27 alunos. Ficaram retidos 5 alunos. EB1 Marqueses de Távora – 6 alunos. Ficou retido 1 aluno. EB1 da Sé – Os dois alunos estrangeiros com PLNM inicialmente inscritos solicitaram transferência de escola em maio/2015. Em 2014-2015, estiveram matriculados na Escola Gil Vicente (do 7º ao 11º ano de escolaridade) 63 alunos provenientes de sistemas educativos estrangeiros dos seguintes países: Bangladesh – 13; China – 5; Filipinas – 1; Índia – 8; Indonésia – 1; Nepal – 29; Paquistão – 2; Roménia – 2; Ucrânia – 2. Estes 63 alunos, de acordo com o seu nível de proficiência linguística em Português (A1; A2; B1 – tal como o consignado no Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas), frequentaram a disciplina de PLNM. Os gráficos que se seguem traduzem a situação final dos alunos estrangeiros, que frequentaram a Escola Gil Vicente por nível de proficiência linguística.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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Nível A1/ Universo: 43 alunos

Nível A2 / Universo: 11 alunos

Nível B1/ Universo: 9 alunos

Do estudo feito à avaliação final dos alunos estrangeiros, verificou-se o seguinte: A percentagem de sucesso a PLNM é maior no nível B1 (100%) e atinge o valor mais baixo no nível A1 (42%). O sucesso da disciplina de PLNM vai aumentando de forma proporcional ao grau de proficiência: A1 (42%), A2 (73%) e B1 (100%) e é mais notório quanto maior for o período de permanência dos alunos no sistema educativo português. Relativamente às nacionalidades dos alunos inscritos em PLNM, os alunos originários do Bangladesh foram os que apresentaram níveis de insucesso mais elevados.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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3. Serviço de Psicologia e Orientação (SPO)

Este serviço assegura o acompanhamento dos alunos, individualmente ou em grupo ao longo do processo educativo, bem como o apoio ao desenvolvimento do sistema de relações interpessoais no seio do Agrupamento e entre este e a comunidade, tal como estipulado no Decreto-Lei nº 190/91, bem como na restante legislação em vigor. O SPO desenvolve a sua ação em três áreas: apoio psicopedagógico; orientação escolar e profissional; apoio ao sistema de relações na comunidade educativa. Considerando o rácio número de alunos abrangidos pelo SPO e a existência de uma única profissional, houve necessidade de priorizar a sua intervenção. Assim, este serviço privilegiou a orientação escolar (9º ano e 12º ano) e a re/orientação de percursos formativos de alunos em risco de abandono escolar e com insucesso reiterado, em estreita colaboração com os diretores de turma e com as entidades parceiras. A técnica do SPO cooperou ainda com as docentes da Educação Especial na avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais, nomeadamente na elaboração dos roteiros de avaliação e dos relatórios técnico-pedagógicos e colaborou, sempre que se justificou, nos programas educativos individuais e no encaminhamento para as respostas educativas mais adequadas.

4. Ação da Equipa da Educação Especial

Este serviço acompanhou, ao longo do ano letivo 2014-2015, 136 alunos abrangidos pelo Decreto-Lei 3/2008, estando distribuídos da seguinte forma: Pré-Escolar – 7 crianças; 1º Ciclo – 40 alunos; 2º Ciclo – 36 alunos; 3º ciclo – 42 alunos; Ensino Secundário – 11 alunos. Neste universo, 98 alunos (Pré-Escolar – 4; 1º ano – 3; 2º ano – 13; 3º ano – 7; 4º ano – 13; 5º ano – 11; 6º ano – 18; 7º ano – 11; 8º ano – 11; 9º ano – 7) apresentavam necessidades educativas especiais (NEE) de carácter permanente e, em virtude do consignado nos seus programas educativos individuais, integraram turmas reduzidas. (Despacho Normativo n.º 14026/2007, de 3 de Julho, com a redação dada pelo Despacho Normativo n.º 13170/2009, de 4 de Junho, ponto 5.4). Dos 136 alunos com NEE, 67 (49%) frequentaram, em função das dificuldades diagnosticadas e em conformidade com o estipulado nos respetivos conselhos de turma, outras modalidades de apoio (AEG; AEM; AEP; APA; ATM; TUT) concedidas pela escola. Todos os alunos com NEE frequentaram o apoio pedagógico individual ministrado pelas professoras de Educação Especial e 17 deles beneficiaram de apoios terapêuticos (consultas de Psicologia, de Terapia da Fala e de Psicomotricidade) ministrados pelas entidades parceiras (CRI – Centro de Recursos para a Inclusão).

5. TOP GIL

O TOP GIL constitui-se como uma forma de destacar e divulgar trimestralmente junto da comunidade escolar os alunos que, pelo seu desempenho escolar ou pelo seu comportamento meritório, se evidenciam positiva e exemplarmente do conjunto de crianças e jovens que frequenta o Agrupamento de Escolas Gil Vicente. Como corolário desse destaque, realizou-se em 14 de novembro de 2014, uma cerimónia de reconhecimento público dos alunos que, no

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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final do ano letivo transato, se destacaram pela exemplaridade da respetiva conduta escolar, moral e/ou cívica. Os quadros que se seguem explicitam o número de alunos Top Gil ao longo do ano letivo 2014-2015. Os dados relativos ao 3º período resultam das propostas feitas nos conselhos de turma do último período letivo, cuja análise e posterior homologação serão feitas em sede de júri Top Gil que, entretanto, reunirá para o efeito. 1º Ciclo

No final do ano letivo, foram propostos a integrar o Top Gil 10 alunos do 4º ano.

2º CICLO

5º 6º 2º Ciclo

85

13

17

9

26

20

11

31

Nº de alunos Top Gil por período - 2º ciclo

1º Período 2º Período 3º Período

5º 6º 2º Ciclo

4,0

4,3

4,1

3,9

4,3

4,0

4,0

4,4

4,2

Médias Top Gil por período - 2º Ciclo1º Período 2º Período 3º Período

Da análise dos quadros anteriores, verifica-se que houve um aumento de alunos Top Gil, entre o primeiro e o terceiro períodos, com maior expressão no 5º ano de escolaridade, onde se

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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passou de 8 para 20 alunos. É também de salientar a diferença significativa – quase o dobro – entre os alunos Top Gil do 5º ano (20 alunos no terceiro período) e os do 6º ano (11 alunos no 3º período). Pode constatar-se também que, a nível de médias de alunos Top Gil, não existe grande variabilidade ao longo dos períodos (apenas 0,1% entre o 1º e o 2º período), sendo de destacar a maior discrepância entre a média final do 5º e a do 6º ano (4 e 4,4 – respetivamente) onde se observa uma diferença de 0,4%.

3º CICLO

7º 8º 9º 3º Ciclo

4,0

4,2

4,1 4,1

4,2 4,2

4,3

4,24,2

4,3

4,2 4,2

Médias Top Gil por período - 3º Ciclo1º Período 2º Período 3º Período

Relativamente ao 3º ciclo, observa-se um aumento significativo no número de alunos Top Gil por período, com crescimentos de 75%, 250% e 140%, respetivamente nos 7º, 8º e 9º anos, entre o primeiro e o terceiro períodos.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

Ano letivo de 2014/15 Página 25

A diferença na média de classificações Top Gil é muito reduzida e, regra geral, apresenta uma oscilação de apenas 0,1%, sendo de observar que o segundo e o terceiro ciclos apresentam exatamente a mesma média final – 4,2. Se a tendência geral aponta para uma evolução positiva da média ao longo dos períodos, observa-se, no caso do 9º ano, um ligeiro decréscimo do segundo para o terceiro período, isto é, de 4,3 para 4,2.

ENSINO SECUNDÁRIO

10º 11º 12º Secundário

4 4

6

14

4 4

7

15

6

3

8

17

Nº de alunos Top Gil por período - Secundário1º Período 2º Período 3º Período

Ainda que muito ténue, também no ensino secundário se verifica a tendência para o aumento do número de alunos Top Gil ao longo dos vários períodos, à exceção do 11º ano, onde o número de alunos, no terceiro período, baixou de quatro para três.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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Gráfico 13

Do exposto anteriormente, verifica-se que houve uma evolução positiva em todos os ciclos de ensino relativamente ao número de alunos Top Gil, com um crescimento na ordem dos 100%, quando comparados os resultados do primeiro com os do terceiro período.

6. Práticas de Análise Consequente dos Resultados Escolares

A análise dos resultados escolares das diversas disciplinas afetas a cada estrutura curricular foi executada, ao longo do ano, em reuniões de coordenação de cada departamento curricular e em reuniões de grupos disciplinares, tendo em vista a explicitação e remediação dos casos de insucesso escolar – quando existente – e a adequação, de forma sustentada, de estratégias de ensino/aprendizagem, bem como a definição de metodologias de diferenciação pedagógica. Relativamente ao apuramento de resultados escolares, o Conselho Pedagógico, através da sua secção de Avaliação e Desenvolvimento Curricular, emite, para cada período letivo, um documento que reúne os resultados escolares obtidos pelos alunos do Agrupamento, dos diferentes ciclos e níveis de ensino. Este documento, que contempla ao longo do ano as avaliações internas, no final do ano letivo, apresenta um confronto entre as avaliações internas finais e as avaliações externas, procurando complementar o trabalho de recolha de dados realizado ao nível dos diversos grupos disciplinares e contribuir para uma maior uniformização de modelos de análise dos resultados no Agrupamento. No que diz respeito ao cumprimento dos programas curriculares e tendo por base a informação disponibilizada sobre este assunto, verificou-se que, nos 2º e 3º ciclos e nas disciplinas sujeitas a prova final nacional, os programas curriculares foram cumpridos. No caso dos cursos cientifico-humanísticos do ensino secundário, a situação foi idêntica.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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7. Trabalho colaborativo

Em todos os departamentos curriculares, foi promovida a cooperação entre os docentes para

planificação conjunta dos conteúdos programáticos e das atividades educativas, em

conformidade com os programas de cada disciplina e com as respectivas metas curriculares.

Para o efeito, realizaram-se reuniões dos diversos grupos disciplinares e de ano para

coordenação da atividade docente, designadamente quanto à: definição do calendário de

atividades; definição de metodologias de trabalho; conceção e partilha de materiais

pedagógicos; definição de critérios de avaliação; elaboração e aferição de instrumentos de

avaliação e análise dos resultados escolares. Salienta-se ainda o recurso à plataforma Moodle

por parte de alguns grupos disciplinares para maior agilização do trabalho colaborativo. Como

exemplo do trabalho colaborativo é de destacar a mobilização de todos os grupos

disciplinares que estiveram envolvidos na Festa das Expressões.

8. Consolidação do processo de articulação curricular

A articulação curricular foi uma realidade neste Agrupamento quer numa perspetiva

horizontal, onde se destacou todo o trabalho de confronto e partilha de experiências

pedagógicas e curriculares ao nível do trabalho desenvolvido nos diversos grupos

disciplinares, quer numa abordagem vertical, onde, entre outras atividades, se relevam as

reuniões de trabalho entre docentes que lecionam ciclos diferentes Pré-Escolar; 1º Ciclo; 2º

Ciclo; 3º Ciclo e Ensino Secundário), designadamente nas disciplinas que pressupõem

continuidade curricular e que, simultaneamente, são submetidas a avaliação externa (provas

finais/exames nacionais).

9. Atividades de enriquecimento curricular

Por serem em número muito elevado e de caracterização muito extensa, optou-se por fazer

uma contabilização das atividades de enriquecimento curricular (projetos, exposições,

concursos, festas) previstas no PAA e realizadas pelos departamentos curriculares, bem como

das atividades realizadas pelas mesmas estruturas educativas no âmbito das comemorações

do centenário do Liceu Gil Vicente.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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DEPARTAMENTOS CURRICULARES

ATIVIDADES no âmbito do PAA

PREVISTAS REALIZADAS REALIZADAS /Não Previstas

no PAA

Pré-Escolar 29 30 --

1º Ciclo 20 20 --

Ciências Sociais e Humanas 16 26 10

Expressões e Tecnologias 69 70 6

Línguas 48 52 10

Matemática, Ciências Experimentais e Informática 23 22 4

TOTAL 205 220 30

10. Atividades no âmbito das comemorações do centenário do Liceu de Gil Vicente

A tabela seguinte mostra a distribuição do número de atividades realizadas por cada departamento curricular no âmbito das comemorações do centenário.

DEPARTAMENTOS CURRICULARES

ATIVIDADES no âmbito do Centenário

PREVISTAS REALIZADAS REALIZADAS /Não previstas

no PAA

Pré-Escolar 5 5 --

1º Ciclo 25 25 --

Ciências Sociais e Humanas 8 33 15

Expressões e Tecnologias 10 10 -

Línguas 24 25 4

Matemática, Ciências Experimentais e Informática 17 17 -

TOTAL 89 115 19

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

Ano letivo de 2014/15 Página 29

11. Visitas de estudo

Os gráficos que se seguem reportam o número de visitas de estudo realizadas na Escola Gil Vicente

por ciclo/nível de ensino e por departamento curricular, ao longo do ano letivo. Como fonte de

recolha de dados para a respetiva elaboração foram considerados os documentos de

participação/comunicação das mesmas à Direção pelos professores organizadores.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

Ano letivo de 2014/15 Página 30

12. Bibliotecas Escolares

As bibliotecas escolares - BE Gil Vicente (BEGV) e BE do Castelo (BECAST) destinam-se a toda a comunidade escolar e constituem-se como um espaço de complemento às aprendizagens, de lazer e reflexão, de consultas e de realização de múltiplas atividades. Diariamente, é prestado apoio aos trabalhos individuais e de grupo desenvolvidos pelos alunos. Destacam-se, de seguida e de modo sumário, os principais projetos desenvolvidos pelas Bibliotecas Escolares e respetivos intervenientes: Projeto Informa Formação de utilizadores - As turmas do 5º ano e os alunos de PLNM fizeram formação de utilizadores em sessões previamente calendarizadas. Pesquisando e praticando - As turmas do 6º ano realizaram a atividade - “A escola durante o Estado Novo” e os alunos do 9º ano e a turma 10º LH exploraram a atividade - “Sobre a minha escola”. Desafios SeguraNet – Foi dado cumprimento ao programa estipulado pelos professores de Tecnologias de Informação e Comunicação.

Projeto Dar a Ver, Dar a Ler+ As voltas dos livros Realizaram-se 6 entregas e 6 receções, distribuídas pelas 6 EB1 do Agrupamento, nos três períodos letivos.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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Clube de Contadores de Histórias A proposta de oficina de escrita criativa - Vamos Escrever Lisboa, apresentada pela contadora de histórias Elsa Serra, não foi concretizada pelo facto de não se ter obtido o apoio simultâneo das juntas de freguesia de Santa Maria Maior e de São Vicente. Concurso Escritores & Livros (4 edições): 1ª edição (janeiro de 2015), Tristão e Isolda, para o 2º ciclo; 2ª edição (fevereiro de 2015), O Conto da Ilha Desconhecida, para o 3º ciclo ; 3ª edição (abril de 2015), O Dia Cinzento e outros Contos, para o 3º ciclo e ensino secundário; 4ª edição (maio de 2015), Poesia: uma aprendizagem de desaprender, para o ensino secundário.

Semana da Leitura (16-20 de março) Elaboração e montagem da exposição Prémios Nobel da Literatura 1990-2014; Entrega dos prémios das 2 edições do Concurso Escritores & Livros; Apresentação do projeto 100 anos, 100 testemunhos, do Grupo de Inglês, na sala Polivalente (Comemoração do Centenário); Workshop/ Oficina de escrita Isto não é uma farsa: Isto é glosar com Gil Vicente (19 de março). 10-12 de março - Feira do Livro em Inglês (sala Polivalente); 10-12 de março – Contar histórias em Inglês para os 4ºs, 5ºs e 6ºs anos (sala Polivalente e espaço de leitura informal da BEGV).

Leitura Furiosa (22, 23 e 24 de maio) Atividade desenvolvida em parceria com o Centro Mário Dionísio – Casa da Achada. Na EGV esteve presente o escritor Miguel Cardoso e contou com a participação de um grupo de 6 alunas do 10º VAS; Na EB1 do Castelo esteve presente o músico João Paulo Esteves da Silva e contou com a participação de um grupo de alunos do 4º ano. Desta atividade surgiram dois textos inéditos da autoria dos escritores supra mencionados. Feira do Livro Realizou-se nos dias 26, 27 e 28 de maio, na Sala Polivalente da BEGV.

Feira do Gil Exposição sobre as EB1 do Agrupamento que irão encerrar em agosto de 2015 Foi feito o levantamento e organização dos documentos e materiais sobre as EB1 do Agrupamento que irão encerrar (levantamento histórico, fotográfico, recolha de objetos significativos, entre outros). A exposição terá lugar na nova EB1 – Santa Clara. Mostra de trabalhos dos alunos (final do mês de maio) Exposição dos trabalhos dos alunos dos diferentes ciclos de ensino da escola sede e das escolas básicas do Agrupamento, incluindo os dois jardins-de-infância.

Grupos de Estudo Foram constituídos os seguintes grupos de estudo em colaboração com os diretores de turma e professores das disciplinas indicadas: 8º2ª – 2 grupos da turma

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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9º2ª – 4 grupos da turma A coleção das duas bibliotecas - Atualização do fundo documental Registo de entrada de 239 volumes. Registo de entrada de 93 filmes. Catalogação de 62 títulos (Prisma).

Formação em Bibliotecas Escolares Autoavaliação das bibliotecas escolares Preparação e recolha dos Inquéritos. Elaboração do relatório. Base de dados 2015 Preenchimento das várias secções. Ações de formação Os dois professores bibliotecários participaram na ação "Laboratório de Contadores de Histórias", no Centro de Formação de Loures Oriental, de 16 de abril a 11 de junho.

O centenário do Liceu Gil Vicente Exposição Gil Vicente e o teatro vicentino Montagem da exposição. Elaboração dos guiões para os diferentes anos de escolaridade. Calendarização das visitas. Entrega dos guiões aos professores e apoio às visitas. Visitas calendarizadas: 4ºs anos (EB1 Convento do Salvador, EB1 Marqueses de Távora e EB1 da Madalena); 7º 5ª; 8ºs anos; 9ºs anos e CEF- 2OI; 10ºs anos; 11ºs anos;/ 12º AS/GI; alunos das turmas PLNM. Visitas não calendarizadas: Visita guiada de 8 alunos e 2 professores da Cité Scolaire Internationale de Lyon - França; visita guiada de 41 alunos e 3 professores do Titus Brandsma Lyceum, Oss - Holanda; Visita guiada do Diretor e adjunta da Granton Primary School, Londres.

Percursos vicentinos

Os trajetos dos cinco Percursos Vicentinos foram atualizados, mas a sua realização foi adiada e posteriormente substituída por visitas à exposição Gil Vicente e o teatro vicentino, patente na sala de exposições da BEGV.

Atividades realizadas não previstas no PAA Comemoração do Mês e do Dia Internacional das Bibliotecas Escolares Elaboração de Cartazes alusivos e de Marcadores de Livros (BEGV e BECAST). Sessão de “Leituras em Voz Alta” na BEGV, pelos alunos do 10º VAS e 11º AS, com a presença de alunos ocasionais e das turmas: 5º2ª, 6º5ª, 6º6º, 9º3ª e CEF-2OI. Ao longo do ano letivo 2014/15, a BEGV contou com 36861 visitas efetuadas pelos alunos para a realização de atividades de carácter diverso, sendo que o 2º ciclo totalizou 46% das visitas, o 3º ciclo 32% e o ensino secundário 22%.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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A BEGV contou com um total de 54015 utilizações (incluindo professores e comunidade) de materiais e de serviços disponibilizados. A BECAST, por seu lado, recebeu, em diversos períodos de tempo previamente calendarizados, alunos dos JI e das EB1 do Agrupamento que aí puderam realizar tarefas, no âmbito da planificação dos respetivos anos escolares.

13. Projeto Orquestra do Gil

Com a parceria estabelecida com a Associação de Amigos da Escola de Música do Conservatório Nacional foi possível garantir a continuidade do projeto da Orquestra do Gil. Numa primeira fase, a parceria estabelecida permitiu a candidatura ao Programa BIP/ZIP patrocinado pela CML, através do qual se obteve financiamento para suportar os custos inerentes à formação musical e instrumental no âmbito do projeto da orquestra. Acresce que o Agrupamento contribuiu com uma verba significativa para esse projeto, que se destinou à aquisição de instrumentos musicais. Numa segunda fase, a relação institucional estabelecida tornou possível a agregação ao Projeto Orquestra Geração. Apesar de se perder alguma identidade, a integração nesta iniciativa tornará possível a continuidade da existência de uma orquestra juvenil no AEGV, que crescerá proporcionalmente à capacidade de financiamento que o mesmo conseguir angariar. O Agrupamento disponibilizou sempre o apoio logístico para a concretização deste projeto nas suas várias vertentes e suportou os custos inerentes à manutenção dos equipamentos. Este projeto tem permitido reforçar a identidade do Agrupamento, o número de concertos realizados durante o ano de 2014-2015 superou todas as expetativas e conta com o reconhecimento, por parte da comunidade educativa, do trabalho meritório que os professores e alunos têm realizado neste domínio. A Orquestra do Gil realizou os seguintes concertos:

1. Participação na sessão de abertura do Centenário do Liceu Gil Vicente – novembro/2014;

2. Concerto de encerramento do 1º período do ano letivo 2014/15 – dezembro/2014; 3. Concerto com a Orquestra Jovem Municipal Geração Lisboa, Palácio Nacional da Ajuda

– abril/2015; 4. Concerto na Festa das Expressões – abril/2015; 5. Concerto “Há Festa no Parque”, no Parque Eduardo VII – abril/2015; 6. Concerto “Festa da Primavera”, no Jardim Botânico da Ajuda - abril/2015; 7. Concerto na Sé de Lisboa – maio/2015 8. Concerto com a Orquestra Geração Lisboa, no Teatro S. Luiz – maio/2015; 9. Concerto com a Orquestra Geração Lisboa, no Cinema S. Jorge – maio/2015; 10. Concerto no Panteão Nacional – junho/2015; 11. Festival das Orquestras Municipais Geração, no Teatro S. Luiz – Jardim de inverno –

junho/2015; 12. Concerto na Aula Magna de Lisboa, na Reitoria da Universidade de Lisboa –

julho/2015.

14. Ambiente Escolar

14.1 Ação dos diretores de turma na regularização de comportamentos

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

Ano letivo de 2014/15 Página 34

Em relação à disciplina de Formação Cívica, a sua avaliação passou a integrar uma escala de cinco níveis à semelhança das restantes disciplinas do currículo do 2º e 3º ciclo do ensino básico. Assim, foi necessário proceder à identificação de descritores de avaliação para cada um dos níveis da escala de avaliação. No espaço semanal de Formação Cívica e atendendo à natureza e finalidades desta oferta complementar, os diretores de turma do ensino básico promovem diversas atividades que dão aos alunos a oportunidade de expressão e de reflexão sobre diversos temas importantes para a cidadania indispensáveis ao seu desenvolvimento pessoal e social, contribuindo desta forma para a formação de cidadãos conscientes, críticos e interventivos. Iniciou-se uma parceria com a JF de S. Vicente para se desenvolver o programa Com Rede, no sentido da abordagem da problemática das transições entre ciclos de ensino. Neste programa estiveram envolvidos alunos do 5º ano de escolaridade. Outro aspecto importante da ação dos diretores de turma tem a ver com a sua intervenção ao

nível da gestão de conflitos e da ação disciplinar dos alunos da sua turma. O trabalho

realizado por eles na regularização de atitudes e comportamentos é executado de forma

sistemática e em interação com a direção, com os assistentes operacionais e com os

encarregados de educação.

14.2 Aplicação de medidas disciplinares

Os quadros seguintes mostram a distribuição das ocorrências disciplinares contabilizadas ao

longo do ano letivo relativamente a faltas disciplinares nos 2º e 3º ciclos do ensino básico e

ensino secundário e das medidas sancionatórias/medidas corretivas aplicadas nos 2º e 3º

ciclos do ensino básico e ensino secundário. Apesar do trabalho realizado pelos professores e

assistentes operacionais, pelos diretores de turma e pela Direção na regulação dos

comportamentos e das atitudes dos alunos, continua a verificar-se a existência de um

número elevado de faltas disciplinares, bem como de situações que foram geradoras da

aplicação de medidas disciplinares de natureza corretiva e/ou sancionatória.

1º Período

FALTAS DISCIPLINARES

Nº DE ALUNOS COM FALTAS DISCIPLINARES

MEDIDAS SANCIONATÓRIAS

(n.º de dias)

Nº DE ALUNOS COM MEDIDAS

SANCIONATÓRIAS APLICADAS

MEDIDAS CORRETIVAS (n.º de dias)

Nº DE ALUNOS COM MEDIDAS

CORRETIVAS APLICADAS

13/14 14/15 13/14 14/15 13/14 14/15 13/14 14/15 13/14 14/15 13/14 14/15

2º Ciclo 281 156 86 58 48 59 34 18 3 30 8 11

3º Ciclo 433 235 159 94 61 39 43 21 107 6 0 6

Ensino Secundário 30 34 18 19 9 49 9 12 9 10 0 4

TOTAL

744 425 263 171 118 147 86 51 119 46 8 21

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

Ano letivo de 2014/15 Página 35

2º Período

FALTAS DISCIPLINARES

Nº DE ALUNOS COM FALTAS DISCIPLINARES

MEDIDAS SANCIONATÓRIAS

(nº de dias)

Nº DE ALUNOS COM MEDIDAS

SANCIONATÓRIAS APLICADAS

MEDIDAS CORRETIVAS (nº de dias)

Nº DE ALUNOS COM MEDIDAS

CORRETIVAS APLICADAS

13/14 14/15 13/14 14/15 13/14 14/15 13/14 14/15 13/14 14/15 13/14 14/15

2º Ciclo 256 144 89 65 107 43 41 24 9 37 5 16

3º Ciclo 353 268 145 118 124 52 47 19 54 20 29 12

Ensino Secundário 14 44 10 22 7 19 1 6 0 2 0 2

TOTAL

623 456 244 205 308 114 89 49 63 59 34 30

3º Período

FALTAS DISCIPLINARES

Nº DE ALUNOS COM FALTAS DISCIPLINARES

MEDIDAS SANCIONATÓRIAS

Nº DE ALUNOS COM MEDIDAS

SANCIONATÓRIAS APLICADAS

MEDIDAS CORRETIVAS

Nº DE ALUNOS COM MEDIDAS

CORRETIVAS APLICADAS

13/14 14/15 13/14 14/15 13/14 14/15 13/14 14/15 13/14 14/15 13/14 14/15

2º Ciclo 154 156 68 58 53 59 13 18 11 30 5 11

3º Ciclo 109 235 64 94 20 39 11 21 17 6 16 6

Ensino Secundário 13 34 10 19 0 49 0 12 2 10 2 4

TOTAL

276 425 142 171 63 147 24 51 30 46 23 21

Considerando os dados inscritos e comparando 2013/14 com 2014/15, nos dois primeiros períodos do ano letivo, verifica-se uma diminuição das ocorrências disciplinares no ensino básico tendo, contudo, aumentado, em igual período, no caso do ensino secundário, o que contraria a tendência registada no mesmo período. Por outro lado, houve um incremento de ocorrências disciplinares no 3º período de 2013/14 para 2014/15. Ainda neste âmbito, e para os casos de indisciplina mais grave, foram instaurados 16 procedimentos disciplinares, que envolveram 16 alunos, de que resultou a aplicação a 13 alunos da medida disciplinar de suspensão da frequência da escola superior a três dias e a medida de transferência de escola aplicada a três alunos. Em relação às situações disciplinares que ocorrem na sala de aula, a sua origem reside na agressão verbal entre alunos e/ou dirigida a professores, na perturbação sistemática do ambiente de estudo e de trabalho por via de interrupções contínuas e despropositadas e, ainda, no desafio constante às regras instituídas. Fora da sala de aula, prevalece a agressão física entre alunos e o desrespeito pelos assistentes operacionais, através do insulto e da agressão verbal. Ao nível do 1º ciclo, as situações de indisciplina são pontuais, embora se tenha registado uma situação que motivou a transferência de turma de um aluno e uma situação de transferência de estabelecimento de ensino, decorrente da instauração do respetivo procedimento disciplinar.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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No que diz respeito às actividades inscritas no PAA - Campanha de responsabilização dos alunos pelo cumprimento das regras de comportamento e de convivência e Plano de intervenção para a disciplina - apesar de se terem realizado, no âmbito do plano de melhoria, diversas atividades que decorreram da ação sobre a redução dos índices de indisciplina, as mesmas não foram formalmente apresentadas. O Projeto Prevenção do Abandono Escolar fazia prever a possibilidade de adotar uma metodologia e um conjunto de estratégias diferenciadas, capazes de explorar os interesses dos alunos e de fomentar atitudes de responsabilização e prevenção de comportamentos de risco. Os resultados obtidos ficaram muito aquém do investimento realizado. As condições humanas estavam reunidas (Direção; doze professores; Funcionários; IAC; Junta de Freguesia; SPO), físicas (Salas; Cacifos; etc.) e materiais (Livros; Material escolar), no entanto a fraca adesão dos alunos e a ausência de envolvimento, compromisso e colaboração dos seus encarregados de educação não permitiram obter outros resultados. Dos doze alunos inicialmente identificados, apenas cinco participaram, intermitentemente, nas sessões promovidas e, apenas, três encarregados de educação estiveram presentes nos encontros para os quais foram convocados. A idade da maioria dos alunos, inferior a doze anos, bem como o alheamento dos seus encarregados de educação condicionou a possibilidade de reorientação do seu percurso formativo. Apesar disso, foi possível encaminhar dois alunos para percursos formativos mais adequados ao seu perfil. A caracterização dos alunos retidos por excesso de faltas revelou um conjunto de fatores elucidativos da desvalorização da escola por parte destes alunos e respetivas famílias, designadamente as carências sociais, o seu percurso escolar bastante irregular, o número elevado de repetências e de medidas disciplinares aplicadas.

14.3 Serviço de acompanhamento e encaminhamento de alunos (SAEA)

No presente ano letivo, o grupo de professores que garantiu o funcionamento deste serviço concentrou a sua atividade na receção e acompanhamento dos alunos (5º, 6º e 7º anos de escolaridade) a quem foi aplicada a medida corretiva de ordem de saída da sala de aula, tendo sido realizadas diversas tarefas de índole curricular. O número total de permanências registadas neste serviço foi de cento e cinquenta e cinco alunos. Este número teve a seguinte distribuição pelos três períodos letivos: 1º período: 62; 2º período: 47 e 3º período: 44 (5º ano – 77; 6º ano – 63; 7º ano – 15).

14.4 Participação dos alunos na organização e funcionamento da Escola Gil Vicente

A Direção, em articulação com o Conselho Geral, promoveu a realização de uma Assembleia de Representantes dos Alunos da Escola Gil Vicente (Delegados de Turma) para eleição dos representantes dos alunos nos órgãos de administração e gestão do Agrupamento. Por outro lado, a Direção criou as condições necessárias à realização do ato eleitoral para a Associação de Estudantes. Ao longo do ano escolar, a Direcção e o Conselho Geral realizaram três reuniões com Delegados e Subdelegados de Turma para proceder à auscultação das suas opiniões, preocupações e propostas. As propostas apresentadas pelos alunos tiveram a ver com o funcionamento da escola, as questões de segurança e do ambiente escolar. A Direção pôs em prática algumas das propostas apresentadas pelos alunos nas reuniões acima referidas.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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14.5 Envolvimento dos encarregados de educação na escola e no percurso escolar dos seus educandos

Envolver os encarregados de educação na escola e no percurso escolar dos seus educandos é uma das áreas de intervenção contemplada no plano de melhoria do Agrupamento. Das ações inscritas no plano de atividades destaca-se a relação institucional desenvolvida com a APEEGIL, no sentido de se apurarem os contributos dados por esta entidade e que contribuíram para a melhoria dos serviços prestados pelo Agrupamento. Por outro lado, promoveram-se estratégias facilitadoras da ação da APEEGIL junto dos restantes encarregados de educação. Direcionadas para a interação com os encarregados de educação, as iniciativas da Direção contaram com a intensa e imediata colaboração dos diretores de turma e dos professores titulares de turma (1º CEB). Ao longo do ano, os contactos estabelecidos com os encarregados de educação traduzem o investimento da escola feito neste domínio. Os dados obtidos centraram-se apenas nos 2º e 3º ciclos do ensino básico e foram recolhidos e tratados por turma/ano de escolaridade e por ciclo. Os gráficos seguintes mostram a distribuição dos contactos estabelecidos no 2º e no 3º CEB pelos diretores de turma com os encarregados de educação, bem como com outras entidades. A designação “outras entidades” engloba as seguintes instituições: CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens; JF – Junta de Freguesia; SCML – Santa Casa Misericórdia de Lisboa e TM – Tribunal de Menores. Acrescenta-se, ainda, que o parâmetro “outro” se refere aos contactos seguintes: PSP – Polícia de Segurança Pública; Advogado; DGISSP – Direção Geral de Inserção Social e Serviços Prisionais; Psicóloga; Casa Pia, Escola Segura, Hospital D. Estefânia, Hospital de Santa Maria.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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Da análise destes gráficos verifica-se que o contacto preferencial utilizado foi o telefone. As reuniões por iniciativa da escola foram bastante superiores às solicitadas pelos encarregados de educação, apesar de haver uma razoável participação dos mesmos nas reuniões trimestrais. Relativamente às “outras entidades” foram, por ordem decrescente, a CPCJ, a SCML e a JF.

B. Formação

Ao nível dos diferentes departamentos curriculares realizaram-se seminários de natureza científico-pedagógica, bem como sessões de formação interpares. Destacam-se:

1. Mochila Verde - Continuação do projeto-piloto para o desenvolvimento de atividades pedagógicas na área da Educação Ambiental, no âmbito do programa educativo de sustentabilidade e responsabilidade social - Biodiversidade na Cidade de Lisboa: Uma Estratégia para 2020.

2. Formação em Bibliotecas Escolares (ver item Bibliotecas Escolares).

3. Ações de formação - Metas Curriculares (Português e Matemática- ensino secundário – cursos científico-humanísticos).

4. Ações de disseminação da formação em Metas Curriculares (Português e Matemática – ensinos básicos e secundário).

5. Sessões de Formação – Key for Schools. Professores do Grupo Disciplinar de Inglês.

6. Formação no âmbito do Programa Erasmus+, projeto Comunicação, uma Ponte para a Inclusão – nas áreas de Informática, Inglês e Metodologias e Estratégias de Ensino. Organização de intercâmbios de formação no âmbito do Programa Erasmus+, projeto Comunicação, uma Ponte para a Inclusão. No ano letivo de 2013/2014 o Agrupamento de Escolas Gil Vicente candidatou-se a uma bolsa de formação no âmbito do Programa Europeu Erasmus+, Ação-Chave 1 – Mobilidade para fins de Aprendizagem, com o projeto “Comunicação – uma ponte

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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para a inclusão” com a duração de 2 anos letivos. A candidatura foi aceite e o projeto teve início no ano letivo 2014/2015. Este projeto, durante o seu 1º ano de implementação, visou fundamentalmente gerar uma mudança efetiva nas práticas pedagógicas; apostar na disseminação das aprendizagens formais, não formais e informais junto dos pares; e assegurar que todos os alunos não falantes de Português como língua materna (PLNM) tivessem o acompanhamento necessário à sua integração social, cultural, linguística e escolar. Para atingir os objetivos que o Agrupamento se propôs alcançar o projeto foi divulgado junto de todos docentes do agrupamento, abrindo a possibilidade de participação segundo os interesses de cada um, transformando este projeto num trabalho de cooperação entre os vários ciclos e níveis de ensino e departamentos curriculares. As mais de 100 sessões de trabalho que se dividiram em reuniões (para organizar e preparar a logística das 26 mobilidades efetuadas, num total de 5 fluxos); encontros (de preparação das mobilidades, partilha e troca das experiências vivenciadas em job shadowing - observação em contexto - nas escolas em Inglaterra); formações (2 formações de Inglês para melhorar a comunicação em contexto internacional) e visitas (em grupo dentro e fora do território nacional, por forma a criar laços no plano formal e não formal) estão devidamente sumariadas. As 26 mobilidades previstas para este 1º ano foram todas realizadas. Cada uma das escolas parceiras, a Granton Primary School e a City Heights E-act Academy, receberam 11 docentes e dois fluxos cada, perfazendo um total de 22 mobilidades e 4 fluxos. O quinto e último fluxo deste ano foi realizado em Julho, contando com a participação de quatro docentes que realizaram uma formação estruturada na Universidade de Roehampton. A cooperação entre estabelecimentos de ensino parceiros, recorrendo ao correio eletrónico e à videoconferência foram uma constante, assim como a utilização da plataforma e-Twinning como estratégia de disseminação do projeto e para estabelecer contactos com outras escolas, nomeadamente na Holanda e na Turquia. Ainda neste 1º ano recebemos uma das escolas parceiras, a Granton Primary School, tendo sido esta receção preparada nos planos profissional e cultural. A única formação prevista para este ano que não foi concretizada foi a da plataforma Moodle. Contudo, esta formação terá lugar no princípio do ano letivo 2015/2016.

7. Oficina de Formação de Matemática – de acordo com o cronograma aprovado para a acção, o 1º ano de actividade destinou-se a recolher informação e a preparar materiais destinados à estruturação da mesma. Esta será desencadeada a partir do próximo ano letivo e contará com uma parceria com a ESE de Lisboa.

8. A ação de formação sobre PLNM prevista não foi possível realizar, em virtude do Centro de Formação Prof. João Soares não ter conseguido a renovação da acreditação até junho de 2015.

9. Ação de Formação - Autoavaliação nas organizações escolares. Planeamento estratégico de ações de melhoria, ação com início em novembro de 2014 e conclusão prevista para outubro de 2015.

10. Sessões de formação promovidas e dinamizadas pelas editoras dos manuais escolares.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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11. Em relação ao SPO, a técnica do SPO participou nas Jornadas de Trabalho sobre Práticas de Intervenção" e no "II Seminário Psicologia e Orientação em Contexto e Escolar"-. Estas atividades foram promovidas pela Direção-Geral de Educação.

C. Promoção da qualidade da organização escolar

1. Revisão dos principais instrumentos de gestão do Agrupamento

Em relação à revisão dos documentos estruturantes do Agrupamento - projeto educativo e regulamento interno - foi delineada a seguinte metodologia: ao nível do conselho pedagógico criou-se um grupo de trabalho que tem por objetivo proceder à sua revisão/atualização. Este grupo de trabalho projetou um cronograma que contempla duas etapas: 1ª) revisão e atualização dos dados inerentes à contextualização do projeto educativo, tarefa que foi iniciada e que deverá estar concretizada proximamente; 2ª) revisão/atualização/alteração das finalidades e dos objetivos estratégicos do Agrupamento para o período 2016-2020, tarefa que se iniciou no ano anterior e que deverá estar concluída no ano escolar de 2015-2016. No que diz respeito ao regulamento interno, a equipa de trabalho criada para o efeito a nível da Direção, realizou a inventariação de todos os artigos que devem ser sujeitos a alteração, em virtude das alterações legislativas entretanto ocorridas, bem como para as situações em que é necessário definir regulamentação específica por parte desta instituição. Foram atualizados e aprovados diversos regulamentos de utilização das instalações específicas, nomeadamente os de Educação Física, Educação Musical, Educação Tecnológica e Teatro. O Regulamento de utilização das instalações de Artes Visuais foi elaborado de novo.

2. Práticas de autoavaliação nas estruturas do Agrupamento

As práticas de auto-avaliação existentes no Agrupamento representam já parte substantiva do trabalho dos profissionais desta instituição e são uma constatação ao nível da ação dirigente de topo e intermédia e ao nível das estruturas pedagógicas e administrativas. Tal como previsto, em 2014-2015 houve a preocupação de reforçar os mecanismos e procedimentos de autoavaliação, tendo-se procedido, entre outros exemplos possíveis, à conceção de novos instrumentos de registo (ex: modelo de relatório anual de execução para a coordenação dos departamentos curriculares) e à atualização de outros (ex. novo modelo de relatório anual de execução para os grupos disciplinares; novo modelo de relatório anual de execução para a coordenação dos diretores de turma dos diversos níveis de ensino). Os novos modelos produzidos reforçaram a necessidade de proceder à reflexão sobre práticas e procedimentos adotados, bem como ao registo dos resultados obtidos.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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Permitiram ainda introduzir novos temas de avaliação, como seja o das práticas de supervisão pedagógica existentes no agrupamento. Embora este ano essa variável não tivesse sido objeto de avaliação formal, foi possível aferir o grau de conhecimento dos intervenientes relativamente às novas exigências colocadas, sobretudo, ao nível da gestão intermédia. Relativamente à generalidade dos procedimentos de autoavaliação já instituídos e previstos no PAA para 2014-2015, será de realçar o elevado grau de cumprimento atingido. No âmbito dos grupos responsáveis pelas diferentes estruturas, cumpriram-se os relatórios do PAA; Resultados Escolares; Medidas Disciplinares; Departamentos Curriculares; Grupos Disciplinares; AEC; SAEA; Apoios/Tutorias; Desporto Escolar; PES e Equipa de Segurança. Para além do seu próprio relatório de execução, a equipa de avaliação interna coordenou o levantamento e tratamento de dados, bem como a elaboração de relatórios referentes às Visitas de Estudo; TOP Gil; Alunos retidos por faltas; Caraterização dos alunos retidos por faltas; PLNM; Contactos com os encarregados de educação; Conteúdos Lecionados; OPTE e PET. Esta equipa fez ainda parte das equipas operacionais de monitorização, avaliação e divulgação do processo de melhoria, onde desenvolveu trabalho ao longo de todo o ano letivo. 3. Autoavaliação das bibliotecas escolares

Sobre este item consultar o ponto 12 relativo às bibliotecas escolares. 4. Monitorização, avaliação e divulgação do processo de melhoria

A monitorização e avaliação do processo de melhoria do agrupamento obedeceu ao planeamento definido para o biénio 2014-2016 e à execução faseada das intervenções programadas para o ano letivo em apreço, constantes do cronograma que se apresenta.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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A metodologia adotada exigiu, em primeiro lugar, a definição do planeamento estratégico

do projeto, através do qual foi possível contextualizar a intervenção, fazendo referência à

sua missão, âmbito e finalidades, intervenientes, metodologias de trabalho, cronograma

geral e plano de comunicação do Agrupamento.

Numa segunda etapa, constituíram-se cinco equipas operacionais, uma por cada ação de

melhoria/prioridade do Plano de Melhoria do Agrupamento (PM), responsáveis pelo

acompanhamento da execução das atividades propostas para 2014-2015 e igualmente

inscritas no PAA.

As equipas operacionais participaram num curso de formação acreditado nesta área

específica, intitulado A Autoavaliação nas organizações escolares: como atuar? e

subdividido em duas componentes de formação, uma presencial e a segunda online.

A componente online da formação facilitou o contacto entre os membros das equipas e

entre estes e os formadores, tendo os fóruns de discussão contribuído para a clarificação

de conteúdos e para a monitorização dos tempos de execução das tarefas e do projeto no

seu conjunto.

As duas sessões presenciais permitiram esclarecer conceitos e processos, tendo cada uma

delas incidido sobre aspetos diferenciados:

1ª Sessão - Planeamento Estratégico e Projeto de Ações de Melhoria Inicial

2ª Sessão - Definição de Instrumentos de Avaliação e Acompanhamento das Ações (PAM

Intermédio).

A par de um conjunto de reuniões sectoriais de trabalho realizadas ao longo do ano pelas

diferentes equipas operacionais, as duas sessões presenciais de formação foram ensejo

para o desenvolvimento do trabalho de supervisão e avaliação do projeto.

Nesse sentido, e tendo por base os objetivos e as atividades programadas para 2014-2015,

foram estabelecidos para cada Ação de Melhoria as metas e indicadores de medida e

ponderados os fatores críticos de sucesso e os constrangimentos a estes subjacentes. Este

exercício permitiu aferir as condições de execução do Agrupamento face aos desafios

colocados pelo PM; definir instrumentos específicos de acompanhamento e avaliação das

ações; e quantificar os resultados esperados.

Em suma, foram cumpridos os requisitos necessários à concretização do PAM Intermédio

(cf. Quadro 2), altura em que será possível observar, objetivamente, a execução do

processo de melhoria e disponibilizar informação relevante sobre o desenvolvimento dos

acontecimentos e o impacto das decisões que vão sendo tomadas.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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5. Gestão e o funcionamento dos serviços no agrupamento

Atingidos que foram os cinco anos de conclusão das obras de requalificação da escola sede do Agrupamento, a empresa construtora (Mota-Engil) solicitou à Parque Escolar (PE) a antecipação da entrega definitiva da obra, com a consequente resolução da garantia. Essa pretensão foi aceite pela PE, tendo sido realizado um levantamento exaustivo dos defeitos de obra, imputáveis à construtora, e elaborado um caderno de reparações. Neste sentido, a intervenção ficou agendada para o início da interrupção letiva das férias de verão. A intervenção irá incidir, ao nível da reparação de paredes interiores, pavimentos, pinturas, arranjos vários exteriores, etc.. Porém, todos os defeitos de conceção inerentes ao projeto não imputáveis à empresa construtora irão ficar por solucionar, na medida em que, por razões orçamentais, não há disponibilidade da parte da PE para os executar. Relembra-se, a propósito, que as anomalias funcionais mais significativas com grande impacto no funcionamento da escola, como, por exemplo, a degradação do piso do Polidesportivo Descoberto, a Cobertura do Polidesportivo Coberto, o Piso do Ginásio, a circulação no refeitório, a reparação da entrada da biblioteca escolar não serão objeto de intervenção pela razão acima enunciada.

6. Gestão e conservação do património

Como é do conhecimento público, a manutenção da escola sede do Agrupamento está assegurada contratualmente pela empresa Manvia. A Direção reporta diretamente a esta entidade as anomalias tendo em vista a resolução dos problemas funcionais detetados. A entidade procede regularmente às pequenas reparações que vão ocorrendo no dia-a-dia. No caso da natureza do problema detetado implicar a intervenção de empresa especializada ou o custo da reparação ser elevado, a Manvia tem de solicitar, em primeiro lugar, a autorização da PE. Este processo é moroso e, duma forma geral, afeta o regular

Fases Responsáveis Meses Execução

Projeto de Ações de Melhoria

1. 1ª Sessão de Formação Formador Janeiro 2015 Realizado

2. Planeamento Estratégico Equipa de AA Janeiro 2015

Realizado

3. PAM Inicial Equipas Operacionais Janeiro a fevereiro 2015

Realizado

4. Implementação do PAM Inicial Equipas Operacionais Fevereiro a outubro 2015

Realizado

5. 2ª Sessão de Formação Formador Abril 2015

Realizado

6. PAM Intermédio Equipas Operacionais Maio 2015

Não concluído

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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funcionamento dos equipamentos à nossa disposição. Citamos, a título de exemplo, a reparação da vitrina frigorífica do bar dos alunos, o portão de entrada no parque de estacionamento, etc. No que diz respeito ao parque informático à disposição da escola, a Direção sentiu necessidade de contratualizar a aquisição de serviços por parte de uma empresa da espacialidade, devido ao facto da rede informática em uso a cargo da empresa Regra (contratada pela Parque Escolar) ter sido migrada para a rede MinEdu, por imposição do Ministério da Educação e Ciência. Por esse facto, a Direção lançou um procedimento de aquisição de serviços, tendo sido adjudicado à empresa BMWT a prestação de serviços de consultadoria, manutenção das redes informáticas e apoio técnico na utilização dos diferentes softwares utilizados pelo Agrupamento. Paralelamente, procedeu-se à aquisição de uma nova aplicação informática para a gestão da área dos alunos, de modo a permitir uma maior flexibilização de utilização por parte dos utilizadores internos (diretores de turma, secretaria, diretores de curso, Direção), a partilha de informação relevante para os alunos e respetivos encarregados de educação e a possibilidade de utilização de soluções informáticas de gestão ao nível do Agrupamento. Em complemento, preparou-se a disponibilização do serviço de sumários eletrónicos que, numa primeira fase, será exclusivo da escola sede e, numa segunda fase, será generalizado às restantes escolas do Agrupamento. Por último, procedeu-se à atualização do sistema de gestão dos cartões, com a instalação do SIGE 3.

7. Gestão dos recursos humanos

Foram realizadas reuniões periódicas com os assistentes operacionais (AO) no sentido de articular a ação de todos para melhor compensar a escassez de recursos humanos. Procurou-se fazer uma gestão integrada do pessoal ao nível do Agrupamento, por forma a resolver constrangimentos difíceis de ultrapassar, o que só foi conseguido muito à custa da excecional dedicação e brio profissional dos nossos trabalhadores. Contudo, decorrente dessa escassez de AO, a supervisão dos espaços ficou de certo modo comprometida e, por isso, julgamos que esse facto é um fator promotor da indisciplina.

8. Supervisão das estruturas de suporte

A ação desenvolvida junto das estruturas de suporte estiveram relacionadas com a supervisão do seu funcionamento. O ponto de partida teve por base os resultados obtidos com o questionário de satisfação aplicado, no ano anterior, ao serviço prestado pelo refeitório, bem como os resultados obtidos da aplicação de um questionário destinado a alunos e professores sobre o funcionamento do Bar, da Reprografia/Papelaria, da Secretaria, da Portaria e dos Corredores. Ainda que a ação de acompanhamento sistemático da Direção junto do serviço de refeitório, a qualidade do serviço prestado continua a indiciar um menor grau de satisfação relativamente à quantidade da comida servida, apesar de se verificar que muitos alunos continuam a não consumir a sopa, a fruta e o pão que integram a refeição fornecida. Nos restantes serviços, foi realizado um acompanhamento regular de modo a minimizar os fatores de insatisfação apurados nos inquéritos que, na sua grande maioria, têm a ver com a rapidez de resposta dos serviços,

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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cuja origem reside no número insuficiente de assistentes operacionais que estão adstritos a esses serviços.

9. Rede Escolar e respetiva divulgação

A proposta de rede escolar para 2015-2016 foi elaborada pela Direção, tendo o conselho pedagógico emitido parecer favorável sobre a mesma. No que diz respeito ao ensino básico e secundário, a rede escolar para 2015-2016 contemplou a oferta de formação para os diferentes níveis e ciclos de ensino com a previsão da constituição de um total de trinta e sete turmas. Em relação às ofertas qualificantes, a proposta teve em consideração as prioridades (as prioridades estão organizadas de acordo com a seguinte hierarquia: 0 - não prioritário; 1 prioridade baixa; 2 prioridade média; 3 - prioridade elevada) estabelecidas para cada uma das ofertas formativas e respetivas saídas profissionais prioritárias, para a região NUT III. Para além da continuidade dos ciclos de formação iniciados em anos anteriores, os cursos profissionais propostos foram o de Técnico de Comércio (prioridade elevada), o de TGPSI (prioridade média), o de Animador Sociocultural (prioridade baixa) e o de Artes do Espetáculo (prioridade baixa). Apesar destas ofertas terem a prioridade baixa, foram incluídas na proposta, em virtude da experiência acumulada, da existência de recursos disponíveis, da garantia de parceiros para a realização de estágio e pelo facto da formação adquirida pelos alunos ter sido reconhecida pelos parceiros onde os alunos realizam a FCT. Por outro lado, a possibilidade de abertura de uma nova turma de 10.º ano do Curso de Artes do Espetáculo – Interpretação, apesar da mesma estar partilhada com a turma do curso de Técnico de Comércio, será fundamental para minorar os efeitos da interrupção da formação verificada no passado, dando-se, assim, continuidade à formação na área do teatro, na qual se realiza um trabalho de qualidade e de reconhecido prestígio externo. A proposta incorporou, ainda, um curso vocacional do 3º ciclo do ensino básico, com a abertura de uma (1) turma de um curso com a duração de dois anos da área da Informática destinado aos alunos com mais de 13 anos, com duas retenções no mesmo ciclo ou três retenções em ciclos distintos, que concluíram o 6º ano de escolaridade ou formação equivalente e que pretendem concluir o 3º ciclo do ensino básico, bem como o curso de Animador Sociocultural do ensino secundário para a conclusão do seu 2º ano de formação. Relativamente à rede escolar para 2015-16, a estratégia para a sua divulgação, nomeadamente a oferta formativa destinada ao 10º ano de escolaridade, contemplou diversas etapas. Inicialmente, foram lançados aos alunos do 9º ano de escolaridade dois inquéritos destinados a divulgar a oferta formativa e a apurar as suas opções. Tendo por base os dados recolhidos, realizou-se uma sessão de divulgação dessa oferta formativa, na qual estiveram presentes o Diretor, os Coordenadores dos Diretores de turma do Ensino Secundário e do 3º CEB, os Diretores de Curso, os Professores que acompanharam os alunos, alguns dos Diretores de turma do 9º ano e todos os alunos a frequentar o 9º ano, inclusive os alunos do curso CEF de Informática, bem como alguns docentes das disciplinas técnicas dos cursos profissionais. Paralelamente, a Direção promoveu diversas reuniões com os diretores dos cursos profissionais para delinearem a estratégia de divulgação dos respetivos cursos junto da comunidade escolar e no exterior.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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Na sessão foram apresentados os cursos para o 10º ano ao nível da Escola Gil Vicente e convidados antigos alunos que frequentaram o Gil Vicente nessas ofertas formativas e que explicitaram juntos dos seus colegas as razões da sua opção e os motivos que os levaram a fazerem o ensino secundário nesta escola. Registou-se, ainda, um período de esclarecimento de dúvidas colocadas pelos alunos. Para além da divulgação interna, ao nível da oferta dos cursos profissionais foram criados flyers para a divulgação externa dos cursos, foi atualizada a página online do Curso Profissional de Artes do Espetáculo, atualizada a informação do sítio da internet do Agrupamento e, ainda, realizadas sessões de divulgação nos Agrupamentos de Escolas das Olaias e Luís António Verney. Paralelamente, o Diretor realizou reuniões com os representantes dos encarregados de educação dos alunos do 9º ano, na qual apresentou a proposta e respetivos fundamentos da rede escolar para o 10º ano, sensibilizou-os para a importância dos alunos poderem continuar os seus estudos no Agrupamento e solicitou-lhes que pudessem intervir juntos dos outros encarregados de educação, aquando das reuniões trimestrais a realizar no início do 3º período. 10. Instalação e abertura da nova escola – EB1

No final do ano letivo, a Direção do agrupamento realizou um conjunto de reuniões com os encarregados de educação dos alunos que frequentavam as EB1 da Madalena, Sé, Convento do Salvador, Marqueses de Távora e Infanta D. Maria com o objetivo de preparar a transição dos alunos para a nova EB1. Para essas reuniões foram convidados a CML, a JF de S. Vicente e a APEEGIL. Por outro lado, foram realizadas reuniões com a CML para preparar a instalação da nova EB1. Atendendo ao facto do atraso na conclusão da obra, as tarefas inerentes à instalação da nova escola foram transferidas para o início do presente ano escolar. O Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico levou a cabo uma iniciativa de divulgação da nova EB1 Convento do Desagravo, junto da população. A iniciativa de promoção das novas instalações partiu do Departamento e consistiu na elaboração de folhetos (desdobráveis) e cartazes A3. Todos os docentes do 1ºCEB colaboraram na conceção, montagem e afixação/distribuição do material impresso. Desta feita, os docentes dividiram-se em várias equipas de 2 elementos cada e, numa ação concertada e conjunta, alargaram a sua área de divulgação nas freguesias de Santa Maria Maior, Penha de França e São Vicente de Fora, pelo comércio local, pelos postos de atendimento das antigas juntas de freguesia e nas paragens da Carris. Contudo, esta divulgação estendeu-se a pontos estratégicos da margem sul (terminais da Soflusa e da Fertagus), em virtude da nova EB1 estar localizada numa zona da cidade que dá resposta a muitas famílias que vêm para Lisboa trabalhar. Com esta ação de promoção conseguimos garantir a abertura de 13 turmas de 1º ciclo, assegurando a colocação para todos os professores do quadro do grupo 110 do Agrupamento

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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11. Promoção do bem-estar e da saúde

Em relação a esta área de intervenção, as ações inscritas no PAA foram todas realizadas e nelas estiveram envolvidos os alunos dos diferentes ciclos e níveis de ensino. As turmas do 2º CEB e duas turmas do 3º CEB participaram nas ações de formação, com duração de 90 minutos, integradas no projeto “Geração Saudável” da responsabilidade do PES e da Ordem dos Farmacêuticos. Os temas abordados foram a diabetes, a obesidade infantil e o enfarte do miocárdio. Estas atividades foram realizadas com sucesso e tanto os alunos como os professores acompanhantes consideraram-nas uma mais-valia e um contributo para a adoção de um estilo de vida saudável. As técnicas do Instituto de Apoio à Criança- IAC em parceria com o PES dinamizaram várias sessões/debate com os alunos da turma do PCA. Foram trabalhadas as temáticas indisciplina/agressividade, afetos e sexualidade, e drogas. As atividades foram realizadas com sucesso na sala de aula, com o envolvimento interessado e entusiasta dos alunos visados e dos técnicos envolvidos. As técnicas do IAC tinham também agendadas várias sessões com a turma do PAES com o objetivo de trabalhar a aquisição/importância de regras e ajudar os alunos no combate ao abandono escolar. Estava convidado para uma intervenção na turma um perito na área do abandono e insucesso escolar. Não se conseguiu desenvolver o programa visto que, logo na primeira sessão, só compareceram dois alunos e as técnicas do IAC consideraram que não estavam reunidas as condições para prosseguirem com o programa de intervenção. Foi dado cumprimento ao programa nacional de rastreio oral em articulação com o Programa Nacional para a Promoção da Saúde Oral e realizaram-se as ações necessárias para a atribuição do Cheque dentista. Manteve-se a parceria com o Centro de Saúde da Graça, tendo em vista o acompanhamento de alunos em situação de carência. 12. Segurança e prevenção A equipa de supervisão das condições de segurança existente na escola sede do agrupamento, desenvolveu o seu trabalho em três vertentes: (i) acompanhar a operacionalização do plano de emergência; (ii) desenvolver ações de sensibilização junto da comunidade escolar; (iii) realizar um exercício anual de evacuação. Face ao trabalho desenvolvido no ano anterior e para que o plano de segurança interno se adeque à realidade das instalações do edifício da EGV, foi solicitado à PE a retificação de plantas de emergência que tiveram de ser alteradas, assim como alguns percursos de evacuação, a alteração das janelas dos 2º e 3º pisos, as quais inviabilizam a evacuação em caso de emergência e a reconfiguração da Central de alarme de incêndio- Por outro lado, procedeu-se à realização de um exercício de evacuação no 3º período, para o qual se sensibilizaram os alunos, os docentes e os funcionários. Em relação à sinalização de emergência vandalizada, procurou-se que a PE procedesse à sua substituição, o que não veio a acontecer por falta de suporte financeiro da PE. Os equipamentos de combate a incêndio (extintores e Bias) foram verificados, tendo sido recarregados os extintores que estavam fora de prazo de validade.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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Procedeu-se também no início do ano escolar à reestruturação do organograma de emergência e definição de um plano de ação a executar em caso de emergência, adaptado aos recursos humanos disponíveis. No que diz respeito à parceria com a equipa da Escola Segura da PSP, a relação estabelecida teve um caráter permanente, na procura conjunta de soluções para o enquadramento dos alunos mais problemáticos. Ao longo de todo o ano letivo, os agentes da Escola Segura compareceram no Agrupamento sempre que foram solicitados em consonância com as diversas ocorrências que requereram a sua presença. Ao contrário do realizado no ano anterior, não foi possível agendar a realização de sessões de divulgação de normas de segurança destinadas aos pais e encarregados de educação dos alunos do 2º CEB. Contudo, como forma de suprir essa lacuna foram acordadas a realização dessas sessões para o 1º período do ano escolar 2015-16.

13. Relações com a comunidade educativa

À semelhança dos anos letivos anteriores, mantiveram-se as relações institucionais com as Juntas de Freguesia de S. Vicente e Santa Maria Maior que permitiram a resolução de diversas situações funcionais das escolas do 1º CEB do Agrupamento, bem como tornaram possível a realização das atividades de enriquecimento curricular e a operacionalização da componente de apoio à família. A colaboração com a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio permitiu a concretização de diversos projetos conjuntos, do qual destacamos, entre outras, A Leitura Furiosa (ver item sobre Bibliotecas Escolares). A celebração de protocolos diversos com a comunidade envolvente para a mobilização de recursos capazes de viabilizar a concretização de projetos do Agrupamento, designadamente a realização da formação em contexto de trabalho dos alunos dos cursos profissionais. A divulgação das atividades realizadas no Agrupamento e à semelhança dos anos letivos anteriores, o Agrupamento tem recorrido à utilização de suportes parietais, ao sítio eletrónico do Agrupamento, ao blogue da Biblioteca Escolar, à revista Babel e ao Jornal do Gil.

14. Promoção da equidade social

Dos 1408 alunos que frequentaram este Agrupamento no ano letivo 2014-2015, 794 (56%) estiveram abrangidos pela ação social escolar (ASE). Desses alunos, 551 integravam o escalão A, com a seguinte distribuição: Jardim de Infância - 19 crianças; 1º Ciclo – 173 alunos (1º ano - 37; 2º ano - 41; 3º ano - 40; 4º ano – 55); 2º Ciclo – 116 alunos (5º ano – 46; 6º ano – 70); 3º Ciclo – 156 alunos (7º ano – 64; 8º ano – 52; 9º ano – 40); Ensino Secundário – 87 alunos (10º ano – 50; 11º ano – 24; 12º ano – 13). Integraram o escalão B, 243 alunos, com a seguinte distribuição: Jardim de Infância – 4 crianças; 1º Ciclo – 76 alunos (1º ano - 16 ; 2º ano - 20; 3º ano - 20; 4º ano – 20); 2º Ciclo – 45 alunos (5º ano – 23; 6º ano – 22); 3º Ciclo – 71 alunos (7º ano – 24; 8º ano – 25; 9º ano – 22); Ensino Secundário – 48 alunos (10º ano – 25; 11º ano – 12; 12º ano – 11).

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

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Este Agrupamento disponibilizou, ao longo do ano em análise, reforço do pequeno-almoço e do lanche a 45 alunos da EGV com notórias carências económicas (2º Ciclo - 24; 3º Ciclo - 19; Ensino Secundário - 2).

D. 100 ANOS DO LICEU DE GIL VICENTE – 1914/2014 – entendey minha verdade

Com o intuito de comemorar os cem anos de existência deste estabelecimento de ensino,

o AEGV traçou um plano de atividades subordinado ao lema: Entendey minha verdade e

direcionado em duas vertentes - a escola e o patrono.

Com efeito, o programa oficial, gizado de acordo com as duas vertentes atrás aludidas,

incluiu uma diversidade de iniciativas, para as quais contribuíram todos os departamentos

curriculares e demais estruturas de coordenação pedagógica deste Agrupamento,

designadamente exposições, concertos, colóquios, mostras de teatro e de trabalhos

realizados pelos alunos no âmbito do tema.

A cerimónia de abertura das comemorações do centenário (26 de novembro de 2014)

contou, entre outros, com a presença de antigos alunos, antigos funcionários e antigos

professores, dos pais e encarregados de educação, bem como de elementos da

comunidade local. Das actividades realizadas salientamos as duas exposições permanentes

– História do Liceu de Gil Vicente, da responsabilidade do Núcleo Museológico, e Gil

Vicente e o teatro vicentino, da responsabilidade da Biblioteca Escolar; as exposições de

peças do espólio do Núcleo Museológico; a Festa das Expressões que mobilizou toda a

comunidade escolar; as semanas dos Departamentos Curriculares e os Dias da

Multiculturalidade. Estas iniciativas permitiram que os atuais alunos conhecessem a

história desta instituição cuja memória pode ser deste modo perpetuada

Como forma de registo e veículo de divulgação das comemorações do centenário do Liceu

Gil Vicente, foi criado um blogue, cujo link de acesso é http://www.gilvicente.net que

reúne os momentos mais representativos da programação oficial. Nesta plataforma digital

foi disponibilizado um conjunto de informações sobre este evento, para que o utilizador

possa ter uma visão globalizante das comemorações do centenário. A pesquisa pode ser

feita por categorias e o acesso aos diferentes tipos de atividades pode ser efetuado

através das etiquetas – sessão de abertura, ilustrações, produções escritas, poemas,

exposições, projetos, programas, colóquios, concertos, concursos, peças de teatro,

atividades interativas, convidados, discursos, programas, representações, testemunhos,

textos explicativos.