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BECPA semestre de 2015 Boletim Estatístico Contratação Pública Angolana República de Angola Serviço Nacional da Contratação Pública Ministério das Finanças Setembro / 2015 Rigor e Transparência nas Aquisições Públicas da

República de Angola Serviço Nacional da Contratação ......Distribuição PCP por Governos Provinciais 1º Sem./2015 Número de Fornecedores por Estado de Cadastramento - 1º Sem./2015

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BECPA 1º semestre de 2015

Boletim EstatísticoContratação PúblicaAngolana

República de AngolaServiço Nacional da Contratação Pública

Ministério das Finanças

Setembro / 2015

Rigor e Transparência nas Aquisições Públicas

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Ficha TécnicaTítulo:Edição:Coordenação:Supervisão/GCP:Direcção Institucional:

Morada:Telefone:Email:Site:

Rua Kwamne N´krumah, 217 – 221, Edifício Metrópolis, 3º Andar, Maianga-Luanda, Caixa Postal n.º 6869(+) 244 917 269 025 / 942 642 [email protected]

Serviço Nacional da Contratação Pública (SNCP)

Boletim Estatístico da Contratação Pública Angolana (BECPA) – 1º Semestre de 2015Serviço Nacionao da Contratação Pública (SNCP) Rosária Dias dos Santos Filipe, Directora Geral do SNCPLeonel da Silva, Secretário de Estado do TesouroArmando Manuel, Ministro das FinançasMINISTÉRIO DAS FINANÇAS (MINFIN)

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Introdução

Caracterização do Mercado da Contratação Pública

Indicadores Gerais da Contratação Pública

Perpectivas da Contratação Pública

Considerações Finais

Legislação Relevante Sobre Contratação Pública

1

2

3

4

5

6

7

8

10

19

20

21

Aspectos Gerais e Legislativos

Estado Actual da Contratação Pública

Enquadramento na Despesa Pública

Análise dos Procedimentos de Contratação Pública

Fornecedores do Estado

Micro, Pequenas e Médias Empresas

Ilustração dos Indicadores da Contratação Pública por

Província

Processo de Confirmação de Contratos

2.1

2.2

3.1

3.2

3.3

3.4

3.5

3.6

8

9

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11

14

14

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GráficoGráficoGráficoGráficoGráficoGráficoGráficoGráficoGráfico

Gráfico

Execução das despesas orçamentadas por natureza Execução das despesas (âmbito LCP) orçamentadas por natureza Valor cabimentado sujeito à LCP versus Nºumero de PCP registados por por departamen-tos ministeriaisValor total cabimentado à luz da LCP vs Nºumeros de PCP por Governos Provinciais Distribuição das MPME por Província Principais áreas de actividade das MPME Estados de cadastramento das MPME na DNPE-MINFIN Relação entre MPME cadastradas no INAPEM vs SIGFE/DNPERelação entre MPME cadastradas e não cadastradas por número de cabimentações emitidas Relação entre MPME cadastrada e não cadastradas por valor de cabimentação emitidasContractos Públicos submetidos à confirmação - 1º Semestre 2015

123

456789

1011

101113

131515151616

1618

TabelaTabelaTabela

TabelaTabelaTabelaTabelaTabela

TabelaTabela

Despesa Total Orçamentada e Valores Executados 1º Sem./2015 Despesas em bens, serviços e capital - 1º Sem./2015 Distribuição dos PCP por Tipologia - 1º Sem.%2015 Distribuição dos PCP por Objwctivos 1º Sem./2015 Distribuição PCP por EPC - 1º Sem./2015 Distribuição de PCP por Departamentos Ministeriais - 1º Sem./2015 Distribuição PCP por Governos Provinciais 1º Sem./2015Número de Fornecedores por Estado de Cadastramento - 1º Sem./2015Número e Valor de Cabimentações emitidas aos Fornecedores Cadastrados- Junho/2014 vs Junho/2015Número de MPME por Estado Cadastramento - 1º Sem./2015 Evolução de fornecedores cadastrados versus fornecedores não cadastrados

Índice de Tabelas

1011121212121314141415

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Abreviaturas, Siglas e Acrónimos

AGTAKZBD

BECPACLPQ

CLSACDAD

DNCPDNPE

DPEPCGCP

INAPEMLCP

MATMEDMdF

MINAGRIMINAMBMINARS

MINCONSMINCULT

MINEAMINFIN

MINJUSDHMINPDT

MINSAMINTRANS

MINUHAMPME

OGEPAGEF

PCPPIBPIPPN

SIGFESIGPE

UOSIPIPSNCP

TPETSM

Administração Geral TributáriaKwanzasBase de DadosBoletim Estatístico da Contratação Pública Angolana CNE Comissão Nacional EleitoralConcurso Limitado por Prévia QualificaçãoConcurso Limitado Sem Apresentação de Candidatura CP Concurso PúblicoDespesa de Apoio ao DesenvolvimentoDDirecção Nacional da Contabilidade PúblicaDirecção Nacional do Património do EstadoDecreto PresidencialEntidade Pública ContratanteGabinete da Contratação PúblicaInstituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias EmpresasLei da Contratação PúblicaMinistério da Administração do TerritórioMinistério da EducaçãoMinistro das FinançasMinistério da AgriculturaMinistério do AmbienteMinistério da Assistência e Reinserção SocialMinistério da ConstruçãoMinistério da CulturaMinistério da Energia e ÁguasMinistério das FinançasMinistério da Justiça e dos Direitos HumanosMinistério do Planeamento e Desenvolvimento TerritorialMinistério da SaúdeMinistério dos TransportesMinistério do Urbanismo e HabitaçãoMicro, Pequenas e Médias EmpresasOrçamento Geral do EstadoPrograma de Apoio a Gestão FinanceiraProcedimento de Contratação PúblicaProduto Interno BrutoPrograma de Investimento PúblicoProcedimento de NegociaçãoSistema Integrado de Gestão Financeira do EstadoSistema Integrado de Gestão Patrimonial do EstadoUnidade Orçamental USD Dólar Norte-americanoSistema Informatizado dos Programas dos Investimentos PúblicosServiço Nacional da Contratação Pública Titular do Poder ExecutivoTribunal Supremo Militar

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Introdução

presente edição do Boletim Estatístico da Contratação Pública Angolana (BECPA), à semel-hança das duas anteriores edições, pretende divulgar os principais indicadores relativos a contratação pública nacional e potenciar um maior conhecimento das matérias atinentes à A

1 Fonte: Relatório de Fundamentação do Orçamento Geral do Estado 2015 - Revisto

1

contratação pública, contribuindo para a melhoria contínua das condições de funcionamento deste estratégico mercado.

A conjuntura actual da economia angolana, caracterizada por uma quebra na principal fonte de receita do Orçamento Geral do Estado (OGE), levou à redução em 24,79%1 no valor total orçamentado para o ano 2015, o que, consequentemente, implicou uma redução no número de procedimentos concursais abertos. É também neste contexto de pressão orçamental que a aplicação criteriosa, eficiente e eficaz dos dinheiros públicos é, cada vez mais, um requisito da boa gestão pública.

Esta 3ª edição do BECPA apresenta um resumo do desempenho da contratação pública no 1o Semestre de 2015, onde inicialmente se efectua uma caracterização do mercado da contratação pública no perío-do de Janeiro a Junho, seguida de uma análise aos principais indicadores da contratação pública. No final, apresentam-se as perspectivas da contratação pública para os próximos tempos.

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2.1 Principais aspectos legislativos

Caracterização do Mercado da Contratação Pública

Pelas características que lhe são intrínsecas e à semelhan-ça do que anima a contratação pública à escala mundial, também a nível nacional, a contratação pública está alicerçada em regras que fundam a garantia da transpar-ência e da concorrência, que devem presidir aos procedi-mentos de contratação, em particular e à gestão dos contratos públicos, no geral.

Entre os principais aspectos legislativos emitidos durante o 1o Semestre de 2015, destacam-se os seguintes:

O Decreto Presidencial (DP) n.º 1/15, de 2 de Janeiro que estabelece as Regras Anuais de Execução do OGE.O mesmo revoga o DP n.o 232/13 de 31 de Dezembro, e estabelece:

Como requisito de conformidade e eficácia, a confirmação pelo Ministro das Finanças (MdF), dos contratos de empre-itadas de obras públicas, de prestação de serviços e de fornecimento de bens, inscritos no Programa de Investi-mento Público (PIP), nas Despesas de Apoio ao Desen-volvimento (DAD) e os de consultoria e assistência técnica, nos termos dos limites de despesas fixados para fiscal-ização preventiva na Lei que aprova o OGE;A obrigatoriedade dos processos a serem instruídos pelo Tribunal de Contas (TC) conterem a Nota de Cabimentação Global, emitida pelo SIGFE;Que o Ministério das Finanças (MINFIN) deve cativar as dotações orçamentais dos projectos inscritos no PIP, cujos vistos aos contratos tenham sido recusados pelo TC.

Relativamente ao processo de confirmação de contratos, as novidades introduzidas foram as seguintes:

No âmbito do n.º 5 do art.º 7.º do DP n.º1/15, de 2 de Janeiro, que aprova as Regras Anuais de Execução do OGE, foram incluídos para efeito de confirmação de contratos, no art.º 2.º do Decreto Executivo n.º 155/14, de 27 de Maio, os contratos enquadrados nas DAD pelo peso que representam no OGE;

Segundo o n.º 6 do art.º 7.º do DP n.º 1/15, de 2 de Janei-ro, a Nota de Cabimentação será emitida “apenas” após a confirmação do Contrato pelo MdF, deixando de se justifi-car a exigência da Nota de Cabimentação enquanto critério para confirmação dos contratos, nos termos do n.º 2 do art.º 3 e do ponto iii da alínea b) do n.º 2 do art.º 4.º do Decreto Executivo n.º 155/14, de 27 de Maio.

O DP n.º 56/15, de 5 de Março, que aprova medidas para fazer face à situação económica actual do País, capazes de não comprometer os objectivos preconizados no Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) 2013-2017, salvaguardando, deste modo, a estabilidade macroeco-nómica e o desenvolvimento da economia nacional, bem como as necessidades prementes da população. Neste diploma foram previstas medidas de natureza conjuntural, de carácter fiscal, estrutural e administrativos, medidas políticas e diplomáticas.

O Decreto Executivo n.º 114/15, de 13 de Março - Exara-do pelo MdF, aprova as regras para a melhoria da articu-lação entre as Direcções daquele Ministério, no domínio do registo de dados de contribuintes que sejam, ao mesmo tempo, fornecedores do Estado.

Com este diploma ficam acauteladas as seguintes situações:

Do ponto de vista Institucional destacam-se:

Os trabalhos efectuados em prol da melhoria do quadro normativo, conferindo maior clareza, simplificação e objectividade à LCP, com a Proposta de Lei dos Contratos Públicos actualmente em curso;

A aprovação do Estatuto Orgânico do Serviço Nacional da Contratação Pública (SNCP), aos 29 de Maio, pelo Conselho de Ministros.

Registo dos fornecedores e a vinculação das respectiv-as contas bancárias no SIGFE;

Registo de fornecedores e o registo dos contribuintes, visando a simplificação e desmaterialização do proces-so de registo dos fornecedores pela DNPE;

Registo de fornecedores e os procedimentos de contratação pública lançados por órgãos afectos ao MINFIN, estabelecendo que os Candidatos e Concor-rentes têm que ser cadastrados pela DNPE.

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2.2 Estado actual da Contratação Pública

A Lei n.º 3/15, de 9 de Abril, Lei de revisão do OGE, que aprova a revisão do OGE para o exercício económico de 2015, fixando o limite de receitas e despesas em Kz 5.454.022.865.085,00 (cinco triliões, quatrocentos e cinquenta e quatro biliões, vinte e dois milhões, oitocentos e sessenta e cinco mil e oitenta e cinco Kwanzas), respeit-ando os princípios orçamentais da universalidade, da unicidade e da paridade entre a despesa e a receita, em substituição do valor de Kz 7.251.807.630.778,00 (Sete triliões, duzentos e cinquenta e um biliões, oitocentos e sete milhões, seiscentos e trinta mil, setecentos e setenta e oito Kwanzas), aprovado anteriormente. A Lei n.º 11/15, de 17 de Junho - Lei da Simplificação do Processo de Constituição de Sociedades Comerciais, que adopta medidas de simplificação do processo de constitu-ição de sociedades comerciais, unipessoais e pluripessoais, e introduz alterações ao Código Comercial.

Durante o 1º Semestre de 2015, não se verificaram alter-ações significativas no funcionamento do mercado da contratação pública, em relação ao igual período do ano passado. Os principais intervenientes, quer do sistema, como do mercado da contratação pública pautaram a sua postura no desenvolvimento das suas actividades correntes, contando, porém, com o impacto negativo da conjuntura económica.

Com efeito, face às dificuldades constatadas no contacto com os operadores públicos e privados, na aplicação ou na execução da LCP, várias actividades se destacaram ao longo deste período, quer por iniciativa do SNCP, quer por outras entidades com papel relevante no mercado, nomeadamente:

O curso de pós-graduação em contratação Pública decorrido em Fevereiro e Março de 2015, numa iniciativa conjunta do BAD, por intermédio do PAGEF e do Ministério das Finanças. Participaram deste curso técnicos afectos ao TC, à Secretaria para os Assuntos da Contratação Pública da Casa Civil do Presidente da República e ao Ministério das Finanças, concretamente, ao Serviço Nacional da Contratação Pública, à Secretaria Geral e à DNPE. O curso foi ministrado pela Faculdade de Direito da Univer-sidade Católica de Lisboa em colaboração com o Escritório de Advogados, Sérvulo Correia e Associados.

Esta formação reafirmou a já evidente necessidade de se introduzirem reformas urgentes à Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro, visando simplificar, reformar e tornar a sua aplicação mais eficiente e eficaz.

O seminário nacional de contratação pública, destinado aos diferentes organismos e entidades da administração pública central e local, directamente ligados à contratação pública, organizado pelo TC, de 7 a 10 de Abril, com objec-tivo de aprofundar as principais questões inerentes ao entendimento e aplicação da LCP. No âmbito das suas atribuições, o SNCP prosseguiu com o processo de acompanhamento e formação das EPC, tendo no 1º semestre de 2015 efectuado 11 acções de formação a 8 EPC, com 396 participantes, totalizando 51 horas; A realização de uma acção de aproximação do SNCP aos operadores económicos através da presença permanente na 32ª Feira Internacional de Luanda (FIL), por intermédio de uma palestra ministrada sobre o tema “Como Fazer Negócios com o Estado”, contando com 102 participantes.

Deve-se referir ainda que as acções de formação e aproxi-mação dos principais intervenientes do mercado da contratação pública prevêem-se contínuas, fundamental-mente numa altura em que existe “manifestamente” um défice no conhecimento dos principais instrumentos auxil-iadores das operações de contratação, quer no lado da procura pública bem como no lado da oferta. Deste modo, pretende-se desenvolver mecanismos de verificação e monitorização, tendo em conta as atribuições de super-visão, regulação e auditoria do SNCP, para garantir o cumprimento dos padrões exigidos nos termos da legis-lação vigente. Esta situação poderá repercutir positiva-mente no aumento da qualidade das despesas públicas.

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3 INDICADORES GERAIS DA CONTRATAÇÃO PÚBLICA

3.1 Enquadramento na despesa pública

Tabela1 - Execução das Despesas Orçamentadas por Natureza

Fonte - SIGFE (15/07/2015) - Análise SNCP

Gráfico 1 - Despesa total orçamentada e valores executados - 1º Sem./2015

Fonte: SIGFE (15/07/2015) Análise DNCP

Nos próximos capítulos pretende-se apresentar os princi-pais indicadores da Contratação Pública no que concerne ao número de Procedimentos lançados pelas EPC, aferir-se sobre o universo actual de fornecedores do Estado, destes, quantos são MPME; saber-se também qual a dispersão geográfica das despesas públicas sujeitas à LCP e, por fim, efectuar-se uma abordagem sobre o processo de confir-mação de contratos.

Uma ressalva deve ser feita, mais uma vez, ao facto de os dados apresentados serem fruto da visão limitada que o SNCP tem dos Procedimentos da Contratação Pública (PCP), ou seja, a estatística actualmente disponível resulta da recolha dos anúncios no Jornal de Angola e no Diário da República, bem como do envio por parte de algumas EPC dos vários tipos de procedimentos levados a cabo por aqueles organismos. Adicionalmente, ao nível dos PCP recolhidos escapam alguns dados cruciais como o “valor estimado” de cada PCP, o “valor contratual” resultante da adjudicação do concurso, o que não permite avaliar o “grau de poupança”.

Face a visão limitada que o SNCP tem dos PCP lançados no 1º Semestre de 2015 de maneira a aferir-se sobre o valor global dos contratos, efectua-se um exercício de extrapo-lação dos dados a partir das despesas inscritas no OGE. A partir do grau de execução da despesa pública, isto é, dos valores liquidados obtém-se os valores celebrados/exe-cutados dos contratos.

Considerando a conjuntura macroeconómica desfavorável em que se observa a alteração negativa dos indicadores económicos contidos nos pressupostos de execução do OGE, como o preço do petróleo, a taxa de câmbio, taxa de inflação, acompanhado de uma taxa de crescimento do PIB estimada actualmente em 4% (0,7 p.p. abaixo da taxa de crescimento do PIB apurado para 2014), verifica-se valores disponíveis para despesas públicas mais reduzidos.

Os valores das despesas orçamentadas no 1º Semestre de 2015, assim como a respectiva execução orçamental, são apresentados no gráfico seguinte, onde se observa uma execução de 26% medido pela despesa total liquidada.

Pelo quadro seguinte, é possível verificar-se a distribuição da despesa global por Categoria Económica, durante o 1o Semestre de 2015, comparando com o período homólogo do ano anterior.

6 000

Mil

milh

ões

de

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0

5 000

4 000

3 000

2 000

1 000

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1 499

OrçamentoAprovado

Valor TotalCabimentado

Valor TotalLiquidado

Valor Totalpago

1 4451 143

Orçamento anualaprovado (Mil

milhões de AKZ

Valor liquidado - 1º semestre (Mil

Milhões AKZ)Categoria Económica

2014 2015 2014 2015Despesas correntes 3.905 3.050 1.865 1.155

Despesas de capital 3.310 2.404 1.246 290

Reserva orçamental 44 63 0 0

Total 7.258 5.454 3.111 1.445

Pessoal e Cont. Empreg. 1.370 1.465 562 632Bens 430 243 167 55Serviços 1.061 416 453 133Juros da dívida 128 231 63 72

Investimentos 1.975 602 735 121Transferências de Capital 58 54 0 6Despesas de Capital Financeiro 1.137 1.671 350 159Outras Desp. de Capital 140 15 161 3

Subsídio e Outras Transferências

910 695 619 264

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3.2 Análise dos Procedimentos de Contratação Pública

Para o período em análise constata-se a redução do valor total orçamentado em 25%, sendo que para os valores globais liquidados a redução é de cerca de 54%.

De acordo com a legislação, as despesas sujeitas ao regime da LCP são as despesas em “Bens e Serviços” e “Despesas de Capital”. As despesas excluídas do âmbito da LCP são as despesas com as rubricas “Pessoal”, “Reser-vas”, “Transferências” (capital, subsídios a preço, subsídios operacionais, etc.), entre outras.

Limitando o foco da análise às categorias de despesa que estão sujeitas à LCP, os valores referidos anteriormente traduzem-se de acordo com o ilustrado no gráfico seguinte:

Relativamente ao período homólogo, em termos de valores totais orçamentados verificamos uma variação negativa de 65%e, em termos de valores totais liquidados, a redução é de 76%, fruto da conjuntura económica anteriormente referida. Os valores dos contratos públicos a executar à luz da LCP cifram-se em 312 mil milhões de AKZ (cerca de 2,4 mil milhões de USD).

Concentrando a análise ao nível das categorias, observa-se que a tendência registada no ano 2014 de as “Despesas de Capital” ultrapassarem as “Despesas com Bens e Serviços” foi alterada. Particular destaque deve ser dado à rúbrica “Investimentos”, representando esta 98% das Despesas de Capital, não obstante a queda abrupta de 70% de um ano para o outro.

Em termos dos valores liquidados, verifica-se que o grau de execução das despesas efectuadas à luz da LCP, para o 1o semestre de 2015 é de 24%, ou seja uma redução de 18 pontos percentuais em relação ao período homólogo de 2014.

Enquanto órgão de fiscalização e supervisão da contratação pública angolana, nos termos da LCP, o SNCP tem procedido a recolha de anúncios dos procedimentos lançados no Diário da República e no Jornal de Angola, bem como recebidos de algumas EPC.Cabe ressaltar que os 271 PCP recolhidos ao longo do 1o semestre de 2015 não representam o universo total de procedimentos de contratação pública abertos em Angola.Da análise efectuada aos anúncios recolhidos, consta-tou-se:

Nível de execução dos procedimentos

Os Procedimentos de Contratação Pública lançados no 1o semestre de 2015 totalizaram 271, denotando uma variação positiva de cerca de 42% quando comparado com o semestre homólogo do ano anterior. Em termos de grau de execução aferiu-se que 16% (42 PCP) estão concluídos e 84% (228) em curso, tendo-se registado o cancelamento de um PCP.

Distribuição por tipos de procedimentos

Dos procedimentos a que o SNCP teve acesso, os mais utilizados pelas EPC são Concurso Público (CP) e o Procedi-mento de Negociação (PN) representando 75% do total, o que pode ser observado através do gráfico seguinte.

Tudo o resto constante, pode-se inferir que dos 5.454 mil milhões AKZ aprovados para o OGE Revisto 2015, 23% (1.275 mil milhões de AKZ) deveriam ser utilizados em despesas efectuadas à luz da LCP. Assim sendo, os valores das Notas de Cabimentação/Valor cabimentado podem dar uma noção dos valores dos contratos celebrados tendo por base o regime da LCP.

Passa-se de seguida a uma análise às despesas efectuadas no âmbito da LCP no 1o Semestre de 2015, em compara-ção com o período homólogo.

Fonte - SIGFE (15/17/2015) Análise SNCP

Fonte - SIGFE (15/17/2015) Análise DNCP

Gráfico 2 - Despesas em bens, serviços e capital – 1º Sem./2015

Tabela 2 - Execução das Despesas (âmbito LCP) Orçamentadas por Natureza

1 400

Mil

milh

ões

de

AK

Z

0

1 200

1 000

800

600

400

200

1 275

364

OrçamentoAnual Aprovado

Valor TotalCabimentado

Valor TotalLiquidado

Valor Totalpago

312

175

Orçamento anualaprovado (Mil

milhões de AKZ

Valor liquidado - 1º semestre (Mil

Milhões AKZ)Categoria Económica

2014 2015 2014 2015 Despesas com bens e serviços 1.497 659 620 188

Despesas de capital 3.310 2.404 1.246 290

Total 7.258 5.454 3.111 1.445

Bens 436 243 167 55Serviços 1.061 416 453 133

Investimentos 1.975 602 735 121Outras Desp. de Capital 140 15 161 3

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Distribuição dos procedimentos adoptados por objecto

Constatou-se que as “Empreitadas de Obras Públicas” e a “Prestação de Serviços” foram os tipos de contratos mais utilizados com 55% e 28% do total, respectivamente.

Na categoria “Outras EPC” são consideradas as entidades que não se enquadram nos Departamentos Ministeriais ou nos Governos Provinciais, neste caso tratam-se da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e do Banco de Desen-volvimento de Angola (BDA).

Distribuição dos PCP por Departamentos Ministeriais

Nesta categoria destacam-se o MINFIN, Ministério da Agricultura (MINAGRI), Ministério da Energia e da Águas (MINEA) com maior número de PCP, representando um peso de 62% do total.

De salientar que dos 16 PCP lançados pelo MINEA, 8 foram conduzidos pela Unidade Técnica de Negociação, no cumprimento do DP n.o 223/14, de 20 Novembro.

Em detalhe, e com foco nos órgãos do MINFIN, destaca-se a DNPE com maior número de PCP lançados (Reabilitação e apetrechamento de imóveis do Estado).

Distribuição PCP por categoria de EPC – visão geral

Para efeito de análise de procedimentos, as EPC foram agrupadas em três categorias: Departamentos Ministeri-ais, Governos Provinciais e Outras EPC.

Ao longo do semestre destacam-se os Governos Provinci-ais com um peso de 65%.

Gráfico 3 - Distribuição dos PCP por tipologia – 1o Sem./2015

Gráfico 4 - Distribuição dos PCP por objecto – 1o Sem./2015

Fonte: SNCPFonte: SNCP

Fonte: SNCP

Gráfico 5 - Distribuição dos procedimentos adoptados por objecto

Gráfico 6 - Distribuição de PCP por Departamentos Ministeriais – 1o Sem./2015

Fonte: SNCP

6

CLPQ CLSAC CP PN Total

63

116

86

271

Prestação deServiço

Consultoria e Assistência

Técnica

Empreitadas de Obras Públicas

Fornecimento de Bens

Total PCP

767

149

39 217

175 4

Ministérios GovernosProvinciais

Outros EPC Total PCP(em curso e lançados

em 2015)

271

92

25

22

19

16

11

6

4 4

2 21 1 1 1 1 1

20

15

10

5

0

1150%

PCP por Órgão do MINFIN

Direcção Nacional doPatrimónio do Estado

Secretaria - Geral

Administração GeralTributária

15%

1045%

MIN

FIN

MIN

AGRIM

INEA

MIN

ARS

MIN

CONSM

INCULT

MIN

TRANS

MIN

D

MIN

INT

MAPTSS

MCS

MPDT

MIN

AMB

MES

MIN

EC

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13

Boletim

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Valor cabimentado sujeito à LCP versus Número de PCP registados por ministérios

Apresenta-se na tabela abaixo o valor total cabimentado sujeito à LCP2 e o respectivo número de procedimentos conduzidos pelos Departamentos Ministeriais. À semel-hança do semestre homólogo do ano anterior, verifica-se um grande número de entidades (36% do cabimentado por ministérios à luz da LCP) sem procedimentos regista-dos.

De realçar que do total dos valores cabimentados no 1o Semestre de 2015 pelos 33 ministérios, apenas cerca de 13% foram efectuados utilizando os procedimentos estabelecidos na LCP.

Distribuição dos PCP por Governos Provinciais no 1o Semestre de 2015

Faz-se igualmente uma análise sobre os PCP desencadea-dos pelos Governos Provinciais. Nesta categoria, e à semelhança do período homólogo do ano anterior, desta-cam-se os Governos Provinciais do Huambo, Benguela e Huíla que, por si representam 86% do total de procedi-mentos lançados. Tem-se uma “nova entrada” na lista dos Governos Provinciais, a Lunda-sul, com 14 PCP registados (Publicados no Jornal de Angola).

Valor cabimentado sujeito à LCP versus Número de PCP registados por Governos Provinciais

A tabela seguinte ilustra o valor total cabimentado e o respectivo número de procedimentos conduzidos pelos Governos Provinciais. Destaca-se, igualmente, a existência de um elevado número de entidades (54% do cabimenta-do por províncias à luz da LCP) sem procedimentos comu-nicados.

De realçar que do total dos valores cabimentados no 1o Semestre de 2015 pelas 18 províncias, apenas cerca de 7% foram efectuados, à luz da LCP.

Tabela 3 - Valor cabimentado sujeito à LCP versus Número de PCP registados por Departamentos Ministeriais

Fonte: SIGFE - Análise SNCP

Gráfico 7 - Distribuição PCP por Governos Provinciais – 1º Sem./2015

Tabela 4 - Valor total cabimentado à luz da LCP vs. número de PCP por Governos Provinciais

Fonte: SNCP

Fonte: SIGFE - Análise SNCP

2Com a devida exclusão das despesas cujo processo de execução não segue a tramitação prevista na LCP, como consta da pág. 12.

Valor total Cabimen-tado (milhões AKZ)

Número PCP

Governo Provincial

Luanda 29 244 11Cuando Cubango 7 989Malanje 6 663Lunda Norte 5 360Benguela 4 765 56Uíge 4 479Huíla 4 418 26

68Cuanza Sul 4 082Cabinda 4 062Moxico 3 601Bié 3 360Zaire 3 137Bengo 2 623Cunene 2 548Cuanza Norte 2 473Namibe 1 746

14175Total 96 596

Lunda Sul 1 698

Huambo 4 348

Valor total Cabimen-tado (milhões AKZ)

Número PCP

Ministérios

Energia e das Águas 53 801 16Defesa Nacional 18 223Interior 15 529 2Saúde 15 379Construção 11 584 6Finanças 10 925 22Transportes 9 969 4

1

Petróleos 4 384Ensino Superior 4 366

19

2

Agricultura 4 076Justiça e doa Direitos Humanos 3 933Comércio 3 857Educação 3 585Indústria 3 543

11Pescas 2 848Assistência e Reinserção Social 2 193

Relações Exteriores 1 305

Urbanismo e Habitação 1 168Comunicação Social 991Administração do Território 945Juventude e Desportos 797Economia 696

Admin. Púb.Trabalho e SegurançaSocial

1 169

1

1

1

1Ambiente 345 1

4

92

Família e Promoção da Mulher 342Ciência e Tecnologia 326Cultura 275

Hotelaria e Turismo 154Assuntos Parlamentares 58Total 188 912

Antigos Combatentes e Veteranosda Pátria

244

Planeamento e do DesenvolvimentoTerritorial

1 646

Telecomunicações e Tecnologias de Informação

8 633

68

56

26

1411

GovernoProvincial do

Huambo

GovernoProvincial de

Benguela

GovernoProvincial de

Huíla

GovernoProvincial de

Lunda Sul

GovernoProvincial de

Luanda

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3.3 Fornecedores do Estado

No âmbito do processo de cadastramento e certificação de fornecedores do Estado pelo MINFIN, através da DNPE, visando constituir um repositório fidedigno de fornece-dores, verificou-se o mesmo cenário das duas edições anteriores do BECPA, isto é, mantém-se um crescimento a um ritmo lento.

Neste semestre, a base de dados regista um total de 3.313 fornecedores, que comparado com o total existente no 1º Semestre de 2014 verifica-se um acréscimo de 169 fornecedores.

Os fornecedores registados foram distribuídos pelos sete estados3 que classificam o processo de cadastramento.

No total de 4.354 cabimentações emitidas a 1.113 benefi-ciários pelas Unidades Orçamentais (UO) examinadas, até o final do 1o Semestre de 2015, constatou-se que apenas 12% (524 cabimentações) foram efectuadas a 138 Fornecedores Cadastrados.

Por outro lado, do valor global das cabimentações realiza-das pelas UO examinadas (114.467 milhões de kwanzas), apenas 14,5% (16.594 milhões de kwanzas) foram efectu-adas a Fornecedores Cadastrados, confirmando nova-mente que as cabimentações emitidas aos Fornecedores Cadastrados são mais baixas que as de Fornecedores Não Cadastrados no Portal de Fornecedores.

3.4 Micro, Pequenas e Médias Empresas

Em resposta aos desafios da diversificação económica e da melhor distribuição dos rendimentos, a prática nos países desenvolvidos e em outros de rendimento médio tem apresentado as pequenas e médias empresas como alavancas para o desenvolvimento. É tendo como base aquela constatação que, neste capítulo, se faz um ponto de situação sobre o grau de participação das MPME na contratação pública.

Número de MPME cadastradas pelo INAPEM

A 30 de Junho de 2015, encontravam-se certificadas pelo INAPEM 10.462 empresas, das quais correspondem 67% Micro, 19% Pequenas e 14% Médias Empresas.

Abaixo a tabela com o detalhe da distribuição geográfica, onde se confirma Luanda como a província com maior número de MPME.

Dos fornecedores registados, 53% encontram-se cadastra-dos, sendo 991 com Cadastro Parcial, representando 30% do total e 772 com Cadastro Completo, representando 23%, respectivamente.

Cadastro de Fornecedores versus Valor Cabimentado

Como descrito acima, verifica-se um ligeiro crescimento de Fornecedores Cadastrados no período em análise, ao passo que no gráfico seguinte se regista uma redução acentuada de cabimentações emitidas aos Fornecedores Cadastrados tanto em número como em valor.

Gráfico 8 - Número de fornecedores por estado de Cadastramento – 1º Sem./2015

Gráfico 9 - Número e valor de Cabimentações emitidas aos Fornecedores Cadastrados – Junho/2014 vs. Junho/2015

3 Estados de cadastramento:Enviado: considerado quando o fornecedor apresenta a documentação Recebido: quando a DNPE acusa a recepção da documen-taçãoEm Análise: quando o processo está em análise pela DNPEPendente: documentação obrigatória em falta ou irregular-idade na sua apresentaçãoCadastro Parcial: cadastrado, condicionado à apresentação de outros documentosCadastro Completo: cadastro finalizadoNegado: cadastro rejeitado

Fonte: SIGFE - DNPE - Análise SNCP

Total 3313 Fornecedores registados

Cadastrados Parcial

Cadastrados Completo

Enviado

Pendente

Em Análise

Recebido

Negado

99130%

231%32

1%351%

77223%

77623%

68421%

Junho 2014

Número

78,2%

21,8%

88,0%

12,0%

85,1%

14,9%

85,5%

14,5%

Cadastrados Não Cadastrados

Valor

Junho 2015 Junho 2014 Junho 2015

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Quanto às áreas de actividade, verifica-se que no top quatro da tabela seguinte, concentram-se 80% do total das MPME.

Neste âmbito verificou-se que, das 10.462 empresas certifi-cadas pelo INAPEM, apenas 8,55% (895 empresas) encon-tram-se registadas junto da DNPE4. Importa realçar que deste número 59% (532 empresas) têm o estado Cadastro Completo ou Cadastro Parcial, como demostram os gráficos e a tabela seguintes.

Número de MPME cadastradas pela DNPE

Para se aferir da participação das MPME na contratação pública e à semelhança das duas primeiras edições do BECPA, far-se-á a comparação do número total e o valor das cabimentações emitidas pelas EPC, no 1o semestre de 2015, em comparação com o período homólogo do ano anterior.

Participação das MPME na Contratação Pública

Conforme referido acima, para a análise da participação das MPME na Contratação Pública, comparou-se o peso destas no número e valor total de cabimentações emitidas pelas EPC até 30 de Junho 2015, a partir do SIGFE, e cruzando a Base de Dados de Fornecedores do INAPEM e da DNPE, sendo possível verificar os resultados nas tabelas seguintes.

Tendo em conta as 8 UO5 analisadas, o número de MPME que constam do SIGFE como fornecedores do Estado é de apenas 86 empresas, isto é 10% do total de 895 MPME das empresas registadas pela DNPE. Das 86 empresas, apenas 18 empresas (representado 2% do total de 895 registadas pela DNPE) têm o cadastro efectuado (completo ou parcial).

Tabela 6 -Principais áreas de actividade das MPME

Tabela 5 -Distribuição das MPME por Província

Fonte: INAPEM - Análise SNCP

Fonte: INAPEM - Análise SNCP

5Governo Provincial de Luanda, MINCONS, MINEA, MINFIN, MINSA, MINPDT, MINUHA e MINTRANS. O critério de escolha foi o de “EPC com maior valor cabimentado e com PCP registados”.

Gráfico 10 - Número de MPME por estado de cadastramento – 1o Sem./2015

Tabela 7 - Estados de cadastramento das MPME na DNPE-MINFIN

Fonte: DNPE - INAPEM - Análise SNCP

Fonte: DNPE - INAPEM - Análise SNCP

Situação Micro Pequena Total %Média

CadastradoParcialCadastradoCompletoPendenteEnviadoEm Análise

64

59

3731

Negado 1

236

84

117106

3

5

3

42

47

2330

3

1

342

190

177167

6

9

38,21

21,3

19,7818,66

0,67

Recebido 12 4 0,45

146Total 196553 895 100

1,01

Intem Província Macro Média Total %Pequena

1 30152 4523 3654 2845 3586 3327 303

9 285101112131415161718

234206192123

LuandaUígeBenguelaHuílaMoxicoLunda - SulCuneneMalangeCuando CubangoHuamboCabindaNamibeLunda - NorteBiéCuanza SulCuanza NorteBengoZaire

222155123

7564

100Total 10 4627033

8 245

105782

12998193927

32666154771737322313

1918

55

994468478212615

1025231748

6282326

81511

33

5066580578460398397345

327325290263248245220178124

85

333

48,425,545,524,403,803,793,30

3,133,112,772,512,372,342,101,701,190,81

3,18

Actividade Macro Pequena Média Total %

52 - COMÉRCIO À RETALHO(EXCEPTO

VEÍCULOS AUTOMÓVEIS) ; REPARAÇÃO DE

BENS PESSOAIS E DOMÉSTICOS3624 527 310 446142,6

493 - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 1335 355 232 1922 18,3

71 - AGRICULTURA, PRODUÇÃO ANIMAL,

CAÇA E SILVICULTURA490 307 275 1072 10,2

536 - INDUSTRIAS TRANSFORMADORAS,N.E 337 252 319 908 8,6845 - CONSTRUÇÃO 232 108 93 433 4,1450 - COMÉRCIO POR GROSSO E A RETALHO;

REPARAÇÃO DE VEÍOCULOS AUTOMÓVEIS,

MOTOCICLOS E DE BENS DE USO PESSOAL E

DOMÉSTICO

311 62 48 412 4,02

51 - COMÉRCIO POR GROSSO E AGENTES DE

COMÉRCIO, EXCEPTO DE VEÍCULOS

AUTOMÓVEIS E MOTOCÍCLOS193 80 54 327 3,13

60 - TRANSPORTES, ARMAZÉNS E

COMUNICAÇÕES 76 48 42 166 1,595 – PESCA 41 34 37 112 1,0780 – EDUCAÇÃO 60 17 8 85 0,8185 - SAÚDE E ACÇÃO SOCIAL 41 15 6 62 0,5992 - ACTIVIDADES RECREATIVAS, CULTURAIS

E DESPORTIVAS19 6 4 29 0,28

Outras 22 áreas de actividade 40 30 3 104 0,99

55-ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO

(RESTAURANTE E SIMILARES) 234 77 49 360 3,44

100Total 104627033 1918 1580

34238% 190

21%

17720%

16719%

91%

61%

40%

Total 895 MPME registadas

Cadastrado Parcial

Cadastrado Completo

Pendente

Enviado

Em Análise

Negado

Recebido

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Importa referir que as 86 MPME constadas no SIGFE como fornecedores do Estado são as empresas às quais foram emitidas as cabimentações, e não o número global de MPME registadas no SIGFE, quer estas realizem negócio com o estado ou não no período em análise.

A redução de 214 para 86 MPME (-128 MPME) no perío-do em análise é justificado pela conjuntura económica actual, tendo em conta a redução dos valores orçamen-tados em 2015.

Do número total de cabimentações emitidas (4.354), as MPME beneficiaram de apenas 4,48% (- 1,82 p.p. do período homólogo), representando os restantes fornecedores 95,52% do total.

Em relação ao valor cabimentado no montante de AKZ 114.467 milhões, as MPME beneficiaram de 1,9% do valor (AKZ 2.177 milhões) o que representa um ligeiro aumento relativo na ordem +0,4 p.p em relação ao período homólogo, como demonstrado na tabela acima.

Tabela 8 - Relação entre MPME cadastradas no INAPEM vs. SIGFE/DNPE

Tabela 10 - Relação entre MPME cadastradas e não cadastradas por valor de cabimentações emitidas

Tabela 9 - Relação entre MPME cadastradas e não cadastradas por número de cabimentações emitidas

Fonte: SIGFE – DNPE – INAPEM – Análise SNCP

Fonte: SIGFE – DNPE – INAPEM – Análise SNCP

Fonte: SIGFE – DNPE – INAPEM – Análise SNCP

Classificação Cadastrado Não Cadastrado TotalMPME 0,32% 1,59% 1,90%Outras 14,18% 83,92% 98,10%

85,50%Total 14,50% 100,0%

Classificação Cadastrado Não Cadastrado TotalMPME 1,17% 3,31% 4,48%Outras 10,86% 84,66% 95,52%

87,97%Total 12,03% 100,0%

Período INAPEM MPME - SIGFE MPME - DNPE

31.12.2014 9.547 214 4230.06.2015 10.462 86 18

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3.5 Ilustração dos indicadores da Con-tratação Pública por ProvínciaAbaixo apresenta-se a distribuição geográfica indica-dores da contratação pública pelas províncias do país. À semelhança do 2o semestre 20146, as províncias que se destacam, ou seja que no geral registam maior número de (i)

participação no valor total cabimentado (âmbito LCP) do OGE 2015, (ii) percentagem de fornecedores do Estado cadastrados (iii) percentagem de MPME certificadas pelo INAPEM e (iv) percentagem de PCP lançados e conhecidos, são: Luanda, Benguela e Huíla. Como “novas entradas” tem- se o Huambo e a Lunda-sul, fundamentalmente devido à percentagem de PCP lançados e conhecidos pelo SNCP.

6 Este mapa dos “Indicadores da contratação pública por províncias” surgiu pela primeira vez no BECPA do 2º semestre 2014.

Cabinda

1,57%5,8%

2,8%0%

Zaire

Uíge

2,1%

36,01%

51,8%48,4%

6,3% Luanda

Bengo

Malange

Bié

Huambo

Cuanza Norte

Benguela

NamibeHuíla

Cunene

Cuando Cubango

1,5% 1,9% 2,5% 0%

2,3% 3,0%

1,8% 0,7% 3,1% 0%

2,1%

3,2% 4,4% 3,3% 0%

14,9%

Moxico

Lunda Norte

Lunda Sul

1,9%

0,8% 3,2% 3,8%8%

2% 2,4% 0%

1,8%

0,59%

4,4%2,5%

32%

5,5%6,7%3,2%

0%1,3%

1,7%

38%

2,9%1,2%1,7% 3,8% 3,8% 0%

4,9% 2,3% 0%

0,9% 3,2% 0%

Cuanza Norte

7,7%1,7% 3,1% 0%

3,26% 1,1% 1,2% 0%

1% 0,6%5,5% 0%2,1% 0,8% 0%

2 vezes mais

procedimentos divulgações que em todo ano de

2014

68procedimentos publicados em

2015

Participação valor total cabimentado (âmbito LCP) do OGE 2015

Percentagem de Fornecedores do Estado cadastrados pela DNPE

Percentagem de Micro, Pequenas e Médias Empresas registadas pelo INAPEM

Percentagem de Procedimentos de Contratação Pública lançados e informados

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3.6 Processo de confirmação de contratos

O processo de confirmação de contratos tem a sua base legal no Decreto Presidencial n.o 1/15, de 2 de Janeiro, que aprova as Regras Anuais de Execução do OGE e no Decreto Executivo n.o 155/14, de 27 de Maio, que aprova o regulamento sobre os procedimentos e critérios de confirmação de contratos pelo Ministro das Finanças. Neste âmbito, apresenta-se, a seguir, um balanço desta actividade no 1o Semestre de 2015.

Foram submetidos ao SNCP um total de 7 (sete) contra-tos para confirmação pelo Ministro das Finanças. A tabela abaixo apresenta uma síntese dos referidos processos:

Do processo de confirmação de contratos, não obstante a legislação em vigor e as várias actividades de formação efectu-adas pelo SNCP às EPC da fase piloto7, denota-se que há uma fraca adesão das entidades ao processo, observando-se, ainda, casos em que não se cumpre com a obrigatoriedade de se comunicar ao SNCP sobre os procedimentos concursais lançados aquando da sua abertura e não apenas na fase de confirmação dos contratos.

7 Para este exercício, as EPC abrangidas ate o 1o Semestre 2015 consideradas foram as seguintes: MINCONS, MINEA, MINTRANS, MINSA, MINUHA.

Tabela 11 - Contratos Públicos submetidos à confirmação – 1o semestre 2015

Fonte: SNCP – Base de Dados de Contratos

Entidade Pública

Contratante

Ministério dos

Transportes

169,370 26/07/2013 05/03/2015 Confirmado

(MdF)

Ministério dos

Transportes

12.863,155 22/03/2012 05/03/2015 Confirmado

(MdF)

Ministério dos

Transportes

9.875,250 N.D. 05/03/2015 Confirmado

(MdF)

Ministério dos

Transportes

385,895 25/03/2014 05/03/2015 Confirmado

(MdF)

Ministério dos

Transportes

296,258 N.D. 05/03/2015 Confirmado

(MdF)

Ministério dos

Transportes

643,158 27/03/2014 05/03/2015 Confirmado

(MdF)

Ministério dos

Transportes

493,763 N.D. 05/03/2015 Confirmado

(MdF)

Valor de contrato

(milhões AKZ)

Data de

adjudicação

da proposta

contratual

Data de

recepção do

contrato e

anexos

Situação do

contrato

Total 24.726,848

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1

4 PERSPECTIVAS DA CONTRATAÇÃO PÚBLICANo tocante às perspectivas para a contratação pública no curto, médio prazo, o SNCP antecipa os seguintes aconte-cimentos:

Discussão na Assembleia Nacional da Proposta de Lei dos Contratos Públicos ainda no ano em curso – A proposta de Lei dos Contratos Públicos (nova denominação da Lei), tem como escopo modernizar e simplificar os procedimentos de contratação pública, destacando-se como novidades a consagração expressa do procedimento de contratação simplificada aplicável à celebração de contratos de valor reduzido, bem como às situações materi-ais que justificam a adopção de um procedimento não concorrencial;

Implementação da Base de Dados de contratos no SIGFE – Com a implementação da Base de Dados de Contra-tos no SIGFE tornar-se-á obrigatório o registo dos contratos nos termos da Lei para melhor controlo e gestão;

Planificação da actividade de Auditoria pelo SNCP aos Procedimentos de Contratação Pública – o SNCP, no âmbito da sua atribuição de auditoria pretende verificar a conformidade, com os dispositivos legais em matéria de contratação pública, dos procedimentos de contratação pública desencadeados pelas EPC, a fim de propor ou recomendar melhorias que visem mitigar a reincidência de inconformidades;

Conclusão da 2a fase de implementação do Portal da Contratação Pública, prevista para o 2o Semestre de 2015, onde serão introduzidas novas funcionalidades. Entretanto, há um trabalho contínuo de reforço dos conteú-dos publicados, com objectivo de fomentar a sua consulta pelas EPC e outras Entidades interessadas, como meio preferencial de ajuda para a condução dos PCP;

Continuação das acções de capacitação dos diferentes intervenientes no mercado da Contratação Pública (Na tentativa de contribuir para um maior cumprimento da LCP) – Com a formação poderá exigir-se maiores índices de cumprimento da legislação, bem como das metodologias e políticas do Executivo;

Incentivo à participação das MPME no circuito de contratação pública, monitorizando os apoios às MPME nos termos da legislação vigente;

Estabelecimento de protocolos de cooperação, junto de entidades internas ou externas, no âmbito da formação de quadros, da partilha de informações, da realização de seminários e conferências, da condução de auditoria aos procedimentos de contratação pública e outros.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como ficou assente, comparativamente ao período homólogo, no 1o Semestre de 2015, o SNCP tomou conhecimento da abertura de mais 80 PCP (crescimento de cerca de 42%), fruto de uma maior comunicação com algumas entidades contratantes. O registo do número real, ou mais aproximado do total de PCP será possível quando a interacção entre as EPC e os órgãos intervenientes na fiscalização do mercado da contratação pública (SNCP, Secretaria para os Assun-tos da Contratação Pública da Casa Civil da Presidente da República, Inspecção Geral da Administração do Estado e TC) for maior, garantindo uma maior visibilidade das operações conducentes a um aumento da transparência e rigor nas aquisições públicas.

Tendo em conta a situação actual do país é cada vez mais necessária a definição de instrumentos que permitam uma maior gestão do erário público associado ao cumprimento da LCP.

Mais uma vez recorda-se que é imperativo que as entidades cumpram com o dever de comunicar ao SNCP a abertura dos procedimentos de contratação pública e outras matérias atinentes à contratação pública.

Em relação ao grau de participação das MPME na contratação pública, durante o período em análise, comparando com 1o semestre 2014, concluiu-se que tanto em termos de número como de valor, as cabimentações emitidas àquelas sofreram um ligeiro decréscimo.

Por fim, importa referir que para mitigar os constrangimentos identificados, no plano administrativo, estão a ser criadas medidas que possibilitarão uma maior monitorização do mercado da contratação pública, quer por intermédio das auditorias de conformidade aos procedimentos adjudicatórios, quer a nível tecnológico, através da elaboração de uma base de dados de registo de todos os contratos cuja formação está sujeita à LCP.

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6 Legislação relevante sobre Contratação Pública

2011 Lei nº 30/11, de 13/9 Lei das Micro, Pequenas e Médias Empresas

2012 Lei nº 24/12,22/8 Lei da Alteração da Lei do OGE

D.P. nº 31/10,de 12/4Lei nº 15/10, de 14/7Lei nº 20/10, de 7/9D.P. nº 298/10, de 2/12

2010Regulamentação do PIPLei do Orçamento Geral do EstadoLei da Contratação PúblicaRegime Jurídico do Gabinete da Contratação Pública

2013D.E. nº 1/13,de 4/1Lei nº 3/13, de 17/4D.P. nº 169/13,de 28/10D.P. nº 193/13,de 28/10D.P. nº 232/13,de 31/12

Actualização e adequação dos procedimentos de emissão de cabimentaçãoLei da Aletração da LCPRegime Jurídico da Unidade Técnica de Negociação (UTN)Secretaria para os Assunstos da Contratação Pública do Presidente da RepúblicaRegras Anuais de Execução do OGE

2014D.E. nº 155/14, de 27/5D.E. nº 157/14, de 27/5D.P. nº 223/14, de 2/11D.P. nº 299/14, de 4/11D.P. nº 114/15, de 13/3

Procedimentos e Critérios de Confirmação de Contratos pelo Ministro das FinançasProcedimentos de Implementação e Monitorização de Apoios Institucionais às MPMENomeia da Direcção da UTNEstatuto Orgânico do Ministério das FinançasEstatuto Orgânico da Administração Geral Tributária (AGT)

2015D.P. nº 1/15, de 2/1Lei nº 2/15, de 2/2Lei nº 3/15, de 9/4D.P. nº 56/15, de 5/3D.P. nº 111/15,de 13/5D.E nº 114/15, de 13/3

Regras Anuais de Execução do OGE;Regres Gerais da Organização e Funcionamento dos Tribunais de Jurisdição Comum;OGE revisto para exercício económico 2015;Medidas para fazer face a situação económica do país, salvaguardando a estab.macroec.;Programa de Fomento da Pequena Indústria Rural (PROFIR), e plano de acção 2015-17.Do MdF, aprova as regras para a melhoria da articulação entre as Direcções daquele Mnistério

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