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7/23/2019 Resumo Andrea (1) http://slidepdf.com/reader/full/resumo-andrea-1 1/1  AQUICULTURA Obtenção de Sementes de Ostras Nativas por Meio de Coletores Artificiais na Baía Babitonga, SC  Andrea Giovanella ¹, Cláudio Rudolfo Tureck 2  1. Autora, acadêmica do curso de Ciências Biológicas  – Biologia Marinha 2. Orientador, professor do Depto. de Ciências Biológicas O cultivo de moluscos marinhos no estado de Santa Catarina tem apresentado um crescimento bastante significativo, cultivo destes moluscos no ambiente marinho é caracterizado pelo baixo custo de implantação, manutenção e um rápido retorno, tornando-a assim, uma opção de trabalho e renda das populações de pescadores artesanais. Para suprir os cultivos de moluscos, no caso das ostras, existe a necessidade de sementes (formas jovens) produzidas em laboratório ou provenientes da coleta no ambiente. Na baía Babitonga se observam ainda bancos naturais de ostras e grandes quantidades de sementes fixadas nas rochas e diversos materiais. Para verificar a viabilidade de obtenção de sementes no ambiente natural para suprir os cultivos em nível comercial são necessárias pesquisas com coletores artificiais. A baía Babitonga, situada no litoral norte de Santa Catarina, é contornada em sua porção noroeste pela unidade geomorfológica da Serra do Mar e a sudeste pela ilha de São Francisco. Comporta a última grande formação de manguezal do hemisfério sul, constituindo o mais importante estuário do Estado. Objetivou- se neste trabalho viabilidade de obtenção de sementes de ostras por coletores artificiais na baía Babitonga a fim de contribuir com a maricultura local potencializando cultivos de ostras nativas, com sementes provenientes de coletores. Foram instalados coletores artificiais, em três diferentes áreas denominadas como os seguintes pontos: Iperoba, Linguado e Vila da Glória. Colocados a cada estação (verão, outono, inverno e primavera) e retirados no final de cada estação, ao longo de um ano. Identificação através do fenótipo distinguindo os gêneros Ostrea e Crassostrea. Não foi possível identificar as espécies de ostras na fase de sementes, identificação correta através da análise genética de 200 sementes de ostras por meio de padrões de PCR/RFLP de 16S (DNA mitocondrial). ([email protected])

Resumo Andrea (1)

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7/23/2019 Resumo Andrea (1)

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 AQUICULTURA

Obtenção de Sementes de Ostras Nativas por Meio de Coletores Artificiaisna Baía Babitonga, SC

 Andrea Giovanella ¹, Cláudio Rudolfo Tureck 2 

1. Autora, acadêmica do curso de Ciências Biológicas  – Biologia Marinha2. Orientador, professor do Depto. de Ciências Biológicas

O cultivo de moluscos marinhos no estado de Santa Catarina tem apresentadoum crescimento bastante significativo, cultivo destes moluscos no ambientemarinho é caracterizado pelo baixo custo de implantação, manutenção e umrápido retorno, tornando-a assim, uma opção de trabalho e renda daspopulações de pescadores artesanais. Para suprir os cultivos de moluscos, nocaso das ostras, existe a necessidade de sementes (formas jovens) produzidas

em laboratório ou provenientes da coleta no ambiente. Na baía Babitonga seobservam ainda bancos naturais de ostras e grandes quantidades de sementesfixadas nas rochas e diversos materiais. Para verificar a viabilidade deobtenção de sementes no ambiente natural para suprir os cultivos em nívelcomercial são necessárias pesquisas com coletores artificiais. A baíaBabitonga, situada no litoral norte de Santa Catarina, é contornada em suaporção noroeste pela unidade geomorfológica da Serra do Mar e a sudestepela ilha de São Francisco. Comporta a última grande formação de manguezaldo hemisfério sul, constituindo o mais importante estuário do Estado. Objetivou-se neste trabalho viabilidade de obtenção de sementes de ostras por coletoresartificiais na baía Babitonga a fim de contribuir com a maricultura localpotencializando cultivos de ostras nativas, com sementes provenientes decoletores. Foram instalados coletores artificiais, em três diferentes áreasdenominadas como os seguintes pontos: Iperoba, Linguado e Vila da Glória.Colocados a cada estação (verão, outono, inverno e primavera) e retirados nofinal de cada estação, ao longo de um ano. Identificação através do fenótipodistinguindo os gêneros Ostrea e Crassostrea. Não foi possível identificar asespécies de ostras na fase de sementes, identificação correta através daanálise genética de 200 sementes de ostras por meio de padrões dePCR/RFLP de 16S (DNA mitocondrial). ([email protected])