RESUMO TEP - Técnicas e Exames Psicológicos - 1 semestre 2010

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    TECNICAS E EXAMES PSICOLGICOS RESUMO

    O QUE INTELIGENCIA

    - o desempenho intelectual de cada indivduo, se tiver um desempenho inadequado ter tambm uma inteligncia inadequada.- No uma nica capacidade isolada, tem vrias funes.- QI o quoeficiente de inteligncia, o nvel de habilidade.- O senso comum diz que QI a prpria inteligncia, mas o QI est mais ligado a uma quantidade, um ndice numrico.

    - Idade cronolgica a idade real do indivduo e idade mental a idade que equivale a sua inteligncia.- Para fazer comparaes entre, precisa de dados objetivos.- Norma: aquilo que esperado se ele cumpre o esperado est dentro das normas

    HISTRICO DOS TESTES

    - Os testes de inteligncia surgiram e deram incio Psicologia Clnica aplicada.- A avaliao da inteligncia feita pelos psiclogos, separava os doentes mentais dos deficientes mentais, e contribua com odiagnstico mdico.- Doente mental: quem apresenta perturbaes emocionais acompanhadas ou no de degenerao intelectual- Dbil mental: quem apresenta deficincia intelectual existente desde o nascimento ou da primeira infncia.- O objetivo da Psicologia Clnica era definir as capacidades, os comportamentos e as caractersticas desses comportamentos de umindivduo atravs dos mtodos de medio.- Na educao, os testes eram utilizados para classificar as crianas quanto a sua capacidade escolar, separar os intelectualmenteretardados dos bem dotados, diagnosticar fracassos acadmicos e fazer aconselhamento vocacional e educacional.- Nas empresas, os testes so utilizados para admisso, designao de tarefa, promoo e demisso.- Nas pesquisas, os testes servem para distinguir as diferenas individuais, identificar traos psicolgicos, investigar mudanas noindividuo provocadas pela idade, influencias da educao, resultado da psicoterapia, impacto da propaganda e influencia da distraona realizao.

    ABORDAGEM PSICOMTRICA

    - uma concepo psicofsica, que visa medir a inteligncia por discriminao sensorial.

    - Francis Galton (Inglaterra)- Bilogo, influenciado por Darwin, se interessou pela hereditariedade (semelhana entre pais, irmos).- Foi fundamentalmente responsvel pelo incio da aplicao de testes.- Pensava nas diferenas individuais sobre processos psicolgicos simples.- Media processos psicolgicos simples: acuidade visual, acuidade auditiva, fora muscular, tempo de reao e outras funes

    sensrias simples- Acreditava que estes testes de discriminao sensorial podiam servir como processo de aferio no intelecto: as coisas queaprendemos chegam para ns atravs dos sentidos, se eles estiverem saudveis, mais facilidade de se desenvolver nosso julgamento einteligncia.- Empregou mtodos estatsticos na anlise dos dados.

    - Catell (EUA)- Foi aluno de Galton- Faz a fuso da Psicologia experimental e as aplicaes de testes.- Se interessava pela medida das diferenas individuais.- Criou o conceito de testes mentais.- Em seus testes mentais (1890), media: fora muscular, velocidade, sensibilidade dor, acuidade visual, acuidade auditiva,discriminao de peso e tempo de reao.- As crianas, mesmo indo bem nesses testes, ainda tinham dificuldade de aprender.

    - Binnet (Frana-1895)- Critica os testes por serem muito sensoriais- Propunha que fossem testados a memria, a imaginao, a ateno, a sugestionalibidade e a apreciao esttica.- Em 1905, com a colaborao de Simon, Binnet fez a escala de Binnet-Simon, onde continha 30 problemas em ordem crescente dedificuldade (julgamento, compreenso, raciocnio)- Nesta escala, tambm tinham testes sensoriais, embora fosse o que ele criticava a princpio.- Antes disso, Binnet j fazia pesquisas para medir a inteligncia, recorrendo a medida de traos fsicos, anlise de caligrafia e atquiromancia (leitura das mos). Todavia, esses estudos o levaram a convico que a medida das funes intelectuais era a melhorsoluo.- Em 1908 foi feita a segunda escala, com o conceito de Idade Mental.- E, 1911 foi feita uma terceira escala de reviso, foi tambm o ano da morte de Binnet.- Em 1916 o EUA fez a adaptao do teste- QI passou a ser a relao entre idade mental e idade cronolgica- Anos depois, houve a difuso do uso.- Aps a 2 Guerra, as normas ficaram mais rgidas (APA)

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    TEORIA BIFATORIAL (Spearman)- Para Spearman, o teste deveria ser aplicado de acordo com o contexto do lugar.- Era preocupado em entender a inteligncia e seus processos, como se d.- Os conceitos de inteligncia na poca eram:

    - Inteligncia monrquica: inteligncia era um fator geral, unificada: a mesma inteligncia usada pra todas as coisas.- Inteligncia oligrquica: Existiam vrias inteligncias (motora, estratgica, verbal, criativa, ..), e usvamos vriasdelas para executar uma tarefa (jogar futebol usava a motora e a estratgica).- Inteligncia Anrquica: Para cada tarefa usamos uma inteligncia especfica, feita s pra ela (inteligncia pra jogar

    futebol, outra pra cozinhar...).- Spearman juntou todos esses conceitos de inteligncia pra construir a teoria dele, a teoria dos dois fatores, ou teoria bifatorial.- Para ele, temos uma inteligncia geral que abre caminho para inteligncias especficas.- Em cada habilidade que temos, existem dois fatores da inteligncia:- Fator G: a inteligncia geral, trata-se de uma energia mental subjacente.- Fator E: a inteligncia especfica, prpria para cada habilidade particular.- Sups tambm a existncia de fatores grupais, que resultariam da combinao de vrios fatores (E) ligados a tarefas de uma mesmanatureza geral.- Duas pessoas poderiam ser diferentes quanto quantidade de (G), assim como quanto quantidade de fatores (E) atuantes em umadeterminada tarefa.- Assim, torna-se possvel entender como uma pessoa relativamente mais inteligente que outra (atravs de um (G) superior sejamenos capaz em uma determinada rea.

    TEORIA MULTIMODAL (Thorndike)- uma inteligncia constituda por um grande nmero de ligaes nervosas especficas independentes, isto , a inteligncia apenasa soma de todas as capacidades que atuam nos atos mentais, cada uma delas separada das outras.- Inteligncia ento a soma de todas as capacidades atuantes nos atos mentais.- Uma pessoa inteligente teria apenas mais ligaes nervosas adequadas do que uma pessoa pouco inteligente.

    TEORIA DAS CAPACIDADES MENTAIS PRIMRIAS- Inteligncia como um conjunto de capacidade mentais primrias, dentre as quais: capacidade numrica, viso, memorizao,compreenso, fluidez verbal induo, percepo, e dois fatores verbais: a forma e o significado- Tambm haveria uma ou mais capacidades intelectuais gerais, que explicariam as correlaes entre as capacidades mentais

    primrias.

    - A abordagem psicomtrica chegou a vrias teorias que no resolveram o problema inicial: saber se a inteligncia uma capacidademental geral, ou vrias capacidades especficas independentes.- Por outro lado, permitiu muitos conhecimentos sobre as diferenas individuais e sobre as estruturas das capacidades.- Inteligncia foi definida como aquilo que o teste mede. Entretanto, aquilo que os testes medem parece ser mais uma soma de

    funes, que uma identidade definida. Ou seja, com os testes, acabamos chegando ao conhecimento daquilo que possvel executarpor meio da inteligncia, mas no definio estrutural e seu modo de funcionamento. Acabamos nos limitando a concluir que aquiloque se considera conduta inteligente (que aparece na execuo das tarefas propostas) seria o resultado da atuao da inteligncia.- Com o passar do tempo, nunca se chegou a um acordo sobre a natureza da inteligncia.- Em resumo: a Psicometria contribuiu mais para o estudo das diferenas individuais e sua medio que para a compreensoda gnese do comportamento cognitivo.

    ABORDAGEM PSICOGENTICA

    - Compreenso da gnese do psiquismo pelo estudo do desenvolvimento infantil- Desenvolvimento psquico uma construo a partir da relao com o meio- A abordagem psicomtrica dizia que o QI dificilmente mudava conforme a pessoa crescia, j na abordagem psicogentica, elesderam mais ateno a influncia que o meio pode surtir, dando menos importncia s diferenas individuais e mais ateno sinfluncias de grupo.

    - Dessa forma, no ambiente escolar, parece mais interessante dar ateno as interaes sociais do que s classificaes das crianas apartir da aplicao de testes.

    PIAGET- Cognio a aquisio de conhecimento e processos mentais usados no pensamento- Piaget trabalhou com Binet no desenvolvimento de testes, mas se interessou mais pela evoluo dos processos cognitivos- Inteligncia como extenso de algumas caractersticas biolgicas- Intelecto como atividade biolgica, cujas caractersticas so organizao de esquemas, adaptao, assimilao e acomodao.- Organismo atua sobre o meio enquanto o meio atua sobre o organismo, que busca o equilbrio.- Adaptao: o estado de equilbrio entre as aes do organismo no meio (assimilao) e as aes do meio sobre o organismo(acomodao).- Crescimento mental o resultado da tenso entre assimilao e acomodao: resoluo da tenso entre usar respostas velhas parasituaes novas e a aquisio de respostas novas ou a modificao das antigas para adequar-se a novos problemas.- Organizao subjacente?? Boa Pergunta!!!!!!!!!!!!

    PSICANLISE- Processos intrapsiquicos envolvidos em cada uma das condutas apresentadas no teste.- No tem muita coisa na psicanlise sobre o desenvolvimento intelectual.- Instncias psquicas: ID, EGO e SUPEREGO

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    TESTES DE INTELIGNCIA

    - Diferentes posturas frente aos testes: o modelo positivista (padronizao) e o modelo da subjetividade.- O modelo positivista quer incluir a psicologia nas cincias naturais. Est mais ligado experincias em laboratrio, e buscam umaavaliao sempre objetiva.- A subjetividade diz ser impossvel incluir o estudo do ser humano nas cincias naturais. Destacam-se os psicanalistas, que nodesenvolveram testes de inteligncia, mas testes projetivos que visa desvendar conflitos da personalidade. Tambm tem os

    humanistas e fenomenlogos, que dizem que os testes querem teorizar o ser humano, eles usam testes s como recurso teraputico.- A fenomenologia usa os testes como forma de interao com o paciente, pois eles no seguem regra nenhuma, nem avaliam se apessoa foi bem ou mal, ela s quer saber como esse teste foi ou no benfico para o paciente. Eles no querem aplicar o teste comomanda as normas porque eles no querem avaliar, pois no importa para o indivduo que o psiclogo saiba se ele inteligente ou noe compar-lo com outros pacientes.

    - DEFINIO: Testes psicolgicos so uma situao experimental com elementos padronizados para que possam ser reproduzidosnas pessoas, precisa ser preciso e objetivo, com normas padronizadas para classificar e avaliar o sujeito em relao ao grupo(amostra).- Os critrios para avaliar se um teste atende os requisitos a padronizao na aplicao e na avaliao, as normas de resultados poridades, percentis (quantidade de diferena entre idade mental e cronolgica) e resultado padro, a preciso (teste-reteste,equivalncia, homogeneidade, kuder richardson) e a validade (se o teste mede o que tem que medir, aptido escolar, personalidade ouinteligncia)- Testes de inteligncia eram usados como: instrumentos de medida (cincia objetiva), instrumentos de observao (psicanlise) einstrumentos de auto-conhecimento (fenomenologia).- A padronizao so as mesmas regras de aplicao e avaliao, a preciso o mesmo resultado para a mesma pessoa,

    WISC

    - um teste de inteligncia composto por 13 subtestes- Sua populao so crianas de 06 16 anos e 11 meses.- O QI medido em QI verbal, QI de execuo e QI total- A aplicao total dos 10 subtestes leva, aproximadamente, de 50 a 70 minutos e os 3 subtestes suplementares necessitam de umtempo adicional de 10 a 15 minutos.- Para que ambiente no influencie no desempenho da criana, o teste deve ser aplicado numa sala silenciosa, com boa iluminao eventilao, com a presena somente da criana e do psiclogo, com raras excees.- Deve-se manter um bom rapportentre o psiclogo e a criana.- So utilizados 4 fatores: a compreenso verbal, a organizao perceptual, a resistncia distrao e a velocidade do processamento.- Ao finalizar a aplicao dos testes, soma-se os pontos brutos e transforma-os em pontos ponderados, e atravs dos pontos

    ponderados se chega ao QI.- Quando uma criana j tem uma intelectualidade baixa, no aplica o WISC, porque ela vai ficar frustrada por no conseguirresponder. Nesse caso aplica-se o WPPSI-R, que para crianas at 06 anos.- Quando a criana superdotada, aplica-se o WAIS, que para adultos.- Para calcular o QI, calcula-se com sua idade cronolgica e mental convertida em meses.- S se pode aplicar teste como medida se forem seguidas todas as regras de aplicao e avaliao.- A crtica quanto avaliao da inteligncia da criana atravs da aplicao de testes, diz que esses testes no levam em conta asvariveis, e, alm disso, essa avaliao pode ser constitutiva na identidade da criana.- O subteste de aritmtica classificado como verbal, e no como execuo

    NA HORA DE APLICAR O TESTE- Sentar de forma adequada importante para a eficincia da aplicao.- Tanto o psiclogo quanto a criana devem se sentar confortavelmente junto a uma mesa ou escrivaninha de superfcie lisa.- A altura da mesa deve ser tal que a criana possa trabalhar confortavelmente e manipular facilmente os materiais.

    - O psiclogo deve estar sentado do outro lado, diante da criana, a fim de que possa observar totalmente o comportamento deladurante a testagem.- A criana no deve visualizar o Protocolo de Registro das Respostas ou pginas do Manual.- O anteparo do subteste Armar Objetos deve estar em p, atrs do qual pode arranjar os itens e anotar as respostas.- Manter o material do teste em uma cadeira ao lado do examinador e fora do alcance da viso da criana ajuda a manter a atenodela somente no subteste que est sendo aplicado.- Recomenda-se que seja guardado o material que no est sendo utilizado.- Muitos examinadores preferem manter o Protocolo de Registro em uma prancheta, que pode ser mantida no colo, fora da vista dacriana.- Certos subtestes exigem considervel familiarizao com o material de testagem por causa de sua complexidade de aplicao.- O manejo do cronmetro tambm exige prudncia. Ele deve trabalhar silenciosamente e, se possvel, fora da vista da criana, talvezno colo do examinador. A contagem do tempo tambm pode ser feita diante da viso da criana, o importante ser discreto com ocronmetro e evitar a impresso de estar fazendo algo secretamente.- Pode-se encontrar outras maneiras de sentar e arrumar o material, diferente dessas orientaes. O importante ter fcil acesso aomaterial, a criana deve estar confortvel e com facilidade para manipular todo o material, que, quando no estiver sendo usado, deve

    ser mantido fora do alcance de sua vista. O examinador deve estar livre para observar as respostas e comportamentos da criana.

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    Execuo VerbaisBateria Normal 1. Completar Figuras

    3. Cdigo5. Arranjo de Figuras7. Cubos9. Armar Objetos

    2. Informao4. Semelhanas6. Aritmtica8. Vocabulrio10. Compreenso

    Subtestes Suplementares 11. Procurar Smbolos13. Labirintos

    12. Dgitos

    Subteste Descrio

    1. Completar FigurasApresentamos um conjunto de objetos e cenas comuns, cada um com uma parte importantefaltando, a ser identificada pela criana, em 20 segundos.

    2. InformaoFazemos vrias perguntas oralmente, que avaliam o conhecimento da criana a respeito de temasvariados.

    3. Cdigo dada uma srie de associaes entre formas simples (Cdigo A) ou nmeros (Cdigo B) esmbolos simples e a criana deve desenhar o smbolo correspondente s formas ou nmeros.

    4. Semelhanas So apresentados pares de palavras oralmente e a criana deve explicar a semelhana entre elas.

    5. Arranjo de figurasApresenta-se um conjunto de gravuras em ordem misturada, para que a criana remonte a estriaem uma sequncia lgica.

    6. Aritmtica proposto que a criana resolva mentalmente e responda oralmente a uma srie de problemasaritmticos.

    7. Cubos

    So apresentados modelos geomtricos bidimensionais que a criana deve reproduzir, usando cubos

    vermelhos e brancos.8. Vocabulrio A criana deve definir oralmente uma srie de palavras.

    9. Armar ObjetosApresenta-se uma srie de quebra-cabeas de objetos comuns, com uma configurao padronizada,

    para que a criana junte, formando um todo significativo.10. Compreenso Apresenta-se uma srie de perguntas oralmente para que a criana resolva problemas cotidianos.11. Procurar Smbolos A criana deve buscar a presena de um smbolo modelo em um conjunto de smbolos.

    12. DgitosDita-se criana algumas sries de sequncias numricas, que ela deve repetir oralmente, primeirona ordem direta, depois na ordem inversa.

    13. LabirintosApresenta-se um conjunto de labirintos, em ordem crescente de dificuldade, dos quais a crianadeve encontrar a sada sem tirar o lpis do papel.

    Aplicaes do WISC-III

    Como medida da capacidade intelectual geral, o WISC-III til e adequado para muitos fins: Diagnstico de Deficincia Mental Diagnstico de Superdotados Diagnstico de Deficincias Neuropsicolgicas Pesquisa

    SUBTESTES:

    1) Completar Figuras (Execuo): apresentamos um conjunto de objetos e cenas comuns, cada um com uma parte importantefaltando, a ser identificada pela criana em 20 segundos. Material: caderno de estmulos, cronmetro, folha de registro geralAplicao:- 6 anos: comear com exemplo (lpis), seguido do item 1 (raposa)- 7 a 9 anos: exemplo, seguido do item 3 (gato)- 10 ou mais: exemplo, seguido do item 6 (homem)

    - No item de exemplo, podemos auxiliar a criana caso ela no compreenda a tarefa- Caso a criana no acerte os itens 1 e/ou 2, no pontuar e indicar a resposta correta- Se a criana de 7 anos ou mais acertar os dois primeiros itens (3 e 4 para aquelas entre 7 e 9 anos, ou 6 e 7 para aquelas acima de 10anos) pontuar como certos itens anteriores (que no forem feitos).- Caso contrrio aplicar os itens anteriores na ordem inversa at que obtenha a resposta correta em 2 itens consecutivos, depoiscontinuar na sequncia original.- Caso o examinador esteja em dvida sobre a resposta da criana, pedir para apontar o que falta (eliminar ambiguidade)- Quando a criana responde no sei, convm insistir caso esteja dentro do tempo limite.Interrupo: 9 erros consecutivos Correo: a verbalizao precisa estar correta (vale tambm explicao correta, caso a criana no lembre a palavra exata) e precisaser realizada dentro do tempo para ser pontuada.* Lembre-se que os itens que no foram aplicados devido idade so considerados como corretos e recebem pontuao mxima.

    2) Informaes (Verbal): questes de conhecimento geral a serem respondidas verbalmente, para avaliar o conhecimento da criana

    sobre temas variados. Material: apostila com instrues, folha de registro geralAplicao:- 6 a 7 anos: comear no item 1

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    - 8 a 13 anos: comear no item 6- 14 ou mais: comear no item 12- Caso a criana no acerte o item 1, no pontuar e indicar a resposta correta- Pode falar o item novamente, tal como est escrito. No direcionar a resposta ou explicar qualquer palavra.- Se a criana de 8 anos ou mais, acertar os dois primeiros itens (6 e 7 para crianas entre 8 e 13 anos, ou 12 e 13 para aquelas commais de 14 anos) pontuar como acertos os itens anteriores (no feitos). Caso contrrio, aplicar os itens anteriores na ordem inversa atque obtenha a resposta correta em 2 itens consecutivos, depois continuar na sequncia original.Interrupo: 8 erros consecutivos

    Correo: no existem todas as respostas possveis na apostila de instruo, portanto pontue como corretas as respostas quepossuam o mesmo nvel de elaborao que as apresentadas. Caso a resposta no esteja clara ou parea absurda, investigue!

    3) Cdigo(Execuo): dada uma srie de associaes entre formas e smbolos simples (Cdigo A) ou entre nmeros e smbolossimples (Cdigo B) e a criana deve desenhar o smbolo correspondente s formas ou nmeros. Material: destacar folhas de cdigo da folha de registro geral, lpis grafite n.2, cronmetroAplicao:- 6 a 7: cdigo A (marcar tempo de execuo)- 8 ou mais: cdigo B- Nos primeiros itens (dois primeiros na parte A ou 3 primeiros na parte B), auxiliar a criana na execuo da tarefa e permitir que acriana preencha o resto da linha de exemplo.- Marcar o tempo apenas depois dos itens de exemplo.- Caso a criana seja canhota, deixar uma outra folha com a chave (modelo do cdigo) visvel para a criana ( direita dela).- Caso ela pule um item, diga-lhe que faa todos os itens na ordem, sem pular nenhum.- Caso a criana desenhe o smbolo minuciosamente, avisar que no essencial desenh-lo corretamente.Interrupo: aos 120 segundos. Correo: no considerar os itens de exemplo, considerar apenas os itens corretos realizados dentro do tempo. No caso da parte A,verificar a pontuao adicional para realizao da tarefa em menos de 120 segundos. Na parte B, o total de pontos o nmero desmbolos corretamente desenhados e a criana no recebe pontos de bonificao.

    4) Semelhanas(Verbal): so apresentados pares de palavras oralmente e a criana deve explicar a semelhana entre elas. Material: apostila de aplicao e folha de registro geral.Aplicao: 6a 16 anos: exemplo, seguido do item 1.- Caso a criana erre os itens 1 e 2, no pontuar e falar a resposta correta (de 1 ponto)- Anote integralmente a resposta da criana mesmo que a verbalizao no seja relevante para a pontuao (pode ser relevante para aanlise qualitativa)- Se a resposta no for clara, pea para a criana explicar melhor (sem induzir!)Interrupo: 8 erros consecutivos Correo: verificar o quanto vale cada resposta. Caso a criana d mais de uma resposta para o item, pontue de acordo com a

    melhor resposta.

    5) Arranjo defiguras(Execuo): apresenta-se um conjunto de gravuras em ordem misturada, para que a criana monte uma estriaem uma sequncia lgica. Material: cartes de Arranjo de Figuras, anteparo (opcional), cronmetro, folha de registro geral. Aplicao: 1 a 16: exemplo seguido do item 1. Para os itens 1 e 2 permitida uma segunda tentativa aps fracasso. Nesse caso,explicar a resposta correta e reordenar os cartes antes da segunda tentativa.- Colocar os cartes na ordem numrica (da esquerda para a direita da criana)- Anotar o tempo que a criana leva para fazer cada item.- Pedir para a criana falar quando terminou.- Mesmo que tenha esgotado o tempo, deixe a criana acabar de montar a estria.- Interrompa apenas se passar o dobro do tempo ou se ela demonstrar muita ansiedade.- Dependendo do objetivo da aplicao, ou se a ordem da estria nos parecer estranha, podemos pedir para a criana verbaliz-la.Interrupo: 6 erros consecutivos (nos itens 1 e 2, considera-se erro apenas se o fracasso ocorrer em ambas as tentativas de cada

    item). Tempo: 45 nos itens 1 a 11; 60 nos itens de 12 a 14 Correo: pontuar apenas as respostas corretas, elaboradas dentro do tempo.- Verificar a pontuao adicional para realizao da tarefa em tempo menor que o limite.- Cuidado com a pontuao dos itens 1 e 2 (2 pontos se acertar de primeira e 1 ponto se acertar na segunda tentativa). No tem 12, tambm aceita como correta a resposta HOSBAN. No item 14, a resposta ARBMOS recebe apenas 1 ponto.

    6) Aritmtica (verbal): proposto que a criana resolva mentalmente e responda oralmente a uma srie de problemas matemticos. Material: apostila de aplicao, caderno de estmulos, carto em branco, folha de registro geral, cronmetro.- Itens 1 a 5: caderno estmulo, carto em branco- Itens 6 a 18: apostila (ler em voz alta)- Itens 19 em diante: caderno de estmulo.Aplicao:- 6 e 7 anos: comear no item 7- 8 e 9: item 8

    - 10 a 13: item 10- 14 a 16: item 13- Caso a criana erre os itens 1 e 2, no pontuar e ensinar a criana.

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    - Se a criana de 8 anos ou mais acertar os dois primeiros itens, pontuar como certos os dois itens anteriores (que no foram feitos).Caso contrrio, aplicar os itens anteriores na ordem inversa at que acerte 2 itens seguidos, depois continuar sequncia original.- Se a criana tiver dificuldades para ler o caderno de estmulos, ler para ela.- Contar o tempo aps a apresentao do problema. No caso dos itens 6 a 18, pode-se ler mais uma vez o problema (mas o tempocomeou a ser contado ao final da primeira leitura).- A criana no pode escrever, deve resolver os problemas mentalmente.Interrupo: 3 erros consecutivos Tempo: ver folha de registro ou apostila

    Correo: pontuar apenas respostas corretas elaboradas dentro do limite de tempo. Caso a criana d duas respostas dentro dotempo limite, averiguar qual ele acha correta e pontuar de acordo. Verificar pontuao adicional dos itens 19 a 24, caso a tarefa sejarealizada em tempo menor que o estipulado.

    7) Cubos(Execuo): so apresentados modelos geomtricos bidimensionais que a criana deve reproduzir, usando cubos vermelhose brancos. Material: apostila, caderno de estmulos, caixa com os Cubos, cronmetro, folha de registroAplicao:- 6 a 7 anos: modelo 1- 8 em diante: modelo 3- Mostrar caractersticas dos cubos antes de iniciar qualquer modelo (que os cubos possuem trs faces diferentes). Os modelos 1 e 2encontram-se na apostila, os demais no caderno estmulo.- Monte o primeiro modelo abaixo dos olhos da criana, para que ela veja-o de cima.- Caso a criana erre os modelos 1, 2 e/ou 3, mostrar a resposta correta, misturar os cubos e deixar a criana tentar novamente. Caso acriana de 8 anos ou mais erre as duas tentativas do modelo 3, fazer com ela o modelo 1, depois o modelo 2, depois continue do 4.- O caderno de estmulos deve estar visvel para a criana e frente dela.- Anotar tempo, se a criana errar, circular N e pintar o modelo incorreto na folha de registro.Interrupo: dois erros consecutivos Tempo: varia por modelo, conferir no registro Correo: a forma como a criana maneja os cubos relevante para a anlise qualitativa.- Pontuar de acordo com a tentativa em que ocorre sucesso e segundo o tempo de execuo.

    8) Vocabulrio(Verbal): a criana deve definir oralmente uma srie de palavras. Material: apostila, folha de registroAplicao: 6 a 16 anos, comea com o item 1- No item 1: fornecer a resposta correta caso a criana erre.- Depois dos 3 primeiros itens, pode-se falar s a palavra.- Pode-se repetir a palavra para a criana, mas no soletr-la.- Se estiver em dvida sobre a pontuao, pea para a criana uma outra definio.

    Interrupo: 6 erros consecutivos Correo: so corretas as definies presentes em quaisquer dicionrios, no so aceitas grias ou significados regionais da palavra.

    9) Armar Objetos(Execuo): apresenta-se uma srie de quebra-cabeas de objetos comuns, com uma configurao padronizada,para que a criana junte, formando uma imagem familiar. Material: cronmetro, os 6 quebra-cabeas, apostila, folha de registro geralAplicao: 6 a 16 anos: exemplo, seguido do item 1- No h critrio de interrupo.- Usar anteparo para preparar figuras antes do sujeito comear a tarefa. No verso do anteparo encontra-se um esquema de comoorganizar as figuras.- Montar exemplo (ma) e deixar visvel por 10 segundos. Preparar a figura 1. Caso a criana erre a 1, pontuar o que foi feito emostrar a resposta certa.- Caso a criana vire (a face) de uma pea, discretamente volt-la para a posio correta.- No interromper a criana.

    Correo: contar o nmero de junes corretas realizadas no tempo. Para saber o que so consideradas como junes, remeter-se apostila de aplicao ou ao manual.

    10) Compreenso(Verbal):Apresenta-se uma srie de perguntas oralmente para que a criana resolva problemas cotidianos. Material: apostila e folha de registroAplicao: 6 a 16 anos: comear pelo item 1- Para as questes 1 e 2, se a criana errar deve-se pontuar a questo como errada e explicar a resposta para a criana.- Ler com calma as questes, pode-se repetir as questes sem alter-las.- Se tiver dvida sobre como pontuar a pergunta, estimule a criana a explicar a resposta dada Diga outra coisa que voc fariase________.Interrupo: interromper aps 6 erros consecutivos. Correo: Pontue as questes de acordo com as respostas da criana. Lembre-se que em alguns itens necessrio que a criana ddois conceitos corretos para obter a pontuao mxima.

    11) [suplementar] Procurar Smbolos(Execuo): a criana procurar a presena de um smbolo modelo dentre um conjunto de

    smbolos. Material: apostilha, folha de registro, lpis n.2, cronmetro, protocolo do Procurar SmbolosAplicao:- 6 a 7 anos: aplicar parte A

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    - 8 em diante: aplicar parte B- Apresentar primeiro os exemplos para a criana de acordo com a idade (para as crianas mais novas, apresentar os exemplos daParte A, para as mais velhas, apresentar os exemplos da parte B), se a criana tiver dificuldade, explique e demonstre usando apenasos itens do exemplo. E veja se ela consegue fazer corretamente os itens do treino.- Comece a contar o tempo apenas quando a criana comear o primeiro item do teste propriamente dito.- A criana no deve pular itensInterrupo: 120 segundos Correo: pontua-se 1 ponto para os itens respondidos corretamente e realizados dentro do tempo.

    12) [suplementar] Dgitos (Verbal): a criana deve repetir a sequncia de nmeros ditada pelo aplicador na ordem correta e,posteriormente, na ordem inversa. Material: apostilha e folha de registro geralAplicao: 6 a 16 anos: comear do item 1, tentativa 1, no Dgitos Ordem Direta. Comear a partir do exemplo do Dgitos OrdemInversa.- Tanto o Dgitos Ordem Direta quanto o Dgitos Ordem Inversa devem ser aplicados (se ocorre interrupo no primeiro, o segundodeve ser aplicado de qualquer forma).- Aplicar ambas as tentativas para cada item, mesmo que a criana acerte a primeira tentativa.- Terminada a aplicao do Dgitos Ordem Direta, deve-se dar incio ao Dgitos Ordem Inversa.- L-se a sequncia de nmeros pausadamente com pronncia clara.Interrupo: a criana errar duas tentativas de um mesmo item. Correo: pontua-se 1 por tentativa correta.

    13 [suplementar] Labirintos(Execuo): apresenta-se um conjunto de labirintos, em ordem crescente de dificuldade, dos quais acriana deve encontrar a sada sem tirar o lpis do papel.* IMPORTANTE: o Labirintos no foi padronizado para a populao brasileira. Material: apostila, folha de registro, protocolo para o Labirintos, lpis n.2, cronmetro Aplicao:- 6 a 7 anos: exemplo seguido do item 1- 8 em diante: comear do item 4- Se a criana de 8 anos ou mais no obtiver pontuao mxima no labirinto 4, comear do item 1.- A criana no deve levantar o lpis do papel durante a execuo de um labirinto. Caso ela o faa, lembre-a de que no deve faz-lo.- A criana deve comear pelo centro do labirinto (onde tem o desenho de um personagem), nunca pela sada.Interrupo: dois fracassos consecutivos- Um fracasso ocorre quando: a) a criana no completa o labirinto no tempo limite; b) a criana ultrapassa o nmero de erros

    permitidos; c) a criana comea ou termina a linha a mais de uma polegada de onde deveria; d) a criana passa por uma paredeeliminando uma grande parte do labirinto.- Um erro ocorre a cada vez que a criana tenta um caminho sem sada.

    Correo: a criana ganha pontuao completa caso termine o labirinto dentro do tempo delimitado, perdendo um ponto para cadaerro cometido. Verificar o quanto vale cada labirinto na apostila ou folha de registro.

    Deve-se proceder da seguinte maneira, para avaliar o teste:1)Pontua-se cada um dos itens dos subtestes, conforme as instrues particulares a cada um deles2) Somam-se os Pontos Brutos de cada um dos subtestes3) Transferem-se esses valores para a coluna apropriada da Tabela-Resumo do Protocolo de Registro

    Subtestes PontosBrutos

    Pontos Ponderados

    Completar Figuras 22Informao 20Cdigo 53Semelhanas 19Arranjo de Figuras 30Aritmtica 22Cubos 46Vocabulrio 42Armar Objetos 33Compreenso 25(Procurar Smbolos) 29 ( )(Dgitos) 18 ( )(Labirintos) 19 ( )

    Soma dos Pontos Ponderados Verb Exec. C.V O.P. R.D. V.P.Total