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7/23/2019 Resumos TPSI http://slidepdf.com/reader/full/resumos-tpsi 1/20 Resumos de TPSI 1. Caracterização Sistémica sob o Ponto de Vista das TIC 1.1. Uma definição Um sistema é um modelo holístico de um objeto de estudo. Sendo propriedades do Sistema, não se manifestam em nenhuma das componentes em que o sistema possa vir a ser decomposto. Aquelas propriedades e comportamento emergem precisamente da combinação e interação das componentes. Segundo La Moigne:  Alguma coisa (o Objeto de interesse);  Que em alguma coisa (o Ambiente);  Para Alguma coisa(a Finalidade);  Faz Alguma coisa(a Atividade);  Através de alguma coisa(órgãos);  Que se transforma com o tempo(evolução); 1.2. Abordagens Sistémicas As abordagens sistémicas constituem um meio de estudar fenómenos, situações e objetos complexos de um sistema, ajudando a compreender o desempenho de uma situação, as respostas aos estímulos, os órgãos necessários à execução daquelas atividades e a lidar com um fenómeno complexo.  Os SI devem ser independentes da estrutura Orgânica e devem depender das competências organizacionais. Devem também ser pensados como um sistema de gestão de informação. Comentado [TFNR(1]: 1. Que defende uma v ral e um entendimento geral dos fenómenos. 2. Relativo a holismo.

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Resumos de TPSI 

1. Caracterização Sistémica sob o Ponto de Vista das TIC

1.1. Uma definição

Um sistema é um modelo holístico de um objeto de estudo. Sendo propriedades do Sistema, não se

manifestam em nenhuma das componentes em que o sistema possa vir a ser decomposto. Aquelas

propriedades e comportamento emergem precisamente da combinação e interação das componentes.

Segundo La Moigne: 

  Alguma coisa (o Objeto de interesse);

  Que em alguma coisa (o Ambiente);

  Para Alguma coisa(a Finalidade);

  Faz Alguma coisa(a Atividade);

  Através de alguma coisa(órgãos);

  Que se transforma com o tempo(evolução);

1.2. Abordagens Sistémicas

As abordagens sistémicas constituem um meio de estudar fenómenos, situações e objetos complexos de

um sistema, ajudando a compreender o desempenho de uma situação, as respostas aos estímulos, os

órgãos necessários à execução daquelas atividades e a lidar com um fenómeno complexo.

 

Os SI devem ser independentes da estrutura Orgânica e devem depender das competências

organizacionais. Devem também ser pensados como um sistema de gestão de informação.

Comentado [TFNR(1]: 1. Que defende uma vral e um entendimento geral dos fenómenos.2. Relativo a holismo.

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1.3. Criar um Sistema Viável

Executa as transformações que é esperado fazer e é capaz de sobreviver às alterações no ambiente. Tem

que responder a eventos comuns (tais como pedidos dos clientes), mas também capaz de reagir a eventos

inesperados no ambiente (como novos produtos ou mudanças), adaptando-se automaticamente.

Modelo de Sistema Viável de StaffordBeer  

Identifica os componentes necessários e suficientes (subsistemas) de estrutura de um sistema viável. Um

sistema viável tem uma estrutura recursiva, isto é, contém outros sistemas viáveis que, por sua vez,

contêm sistemas viáveis. É assim possível identificar 5 subsistemas:

1.  Implementação: Implementar as transformações (produtos/serviços) implícita à missão da

organização.

2.  Coordenação: tomada de decisão, atividades que visem a coordenação de recursos e sequência

de trabalho entre os subsistemas.

3.  Controle: captura e análise das informações.4.  Inteligência: captura e análise de informações sobre o ambiente.

5.  Política: decisão atividades relacionadas com a formulação de políticas.

Todos estes subsistemas estão ligados por canais de comunicação. Outro aspeto importante é que a

informação das aplicações (sistemas mais operacionais) deve ser resumida antes de serem comunicados

à administração.

1.4. Computer Based Information Systems (CBIS)

  TPS - Transaction Processing System: Recebe inputs que correspondem às descrições dos

eventos que ocorrem e criam e guardam os registos dessas ocorrências.

  DPS - Data Processing System: analisam registos e processam-nos para produzir o output

necessário para atingir as transformações que uma organização é suposto produzir para os seus

clientes.

  MIS - Management Information Systems: Acessa os registos dos eventos ou estados e processa-

os de modo a calcular o valor das variáveis que são importantes e uteis para os gestores quenecessitam de informação para a tomada de decisão.

  DSS - Decision Support Systems: Ajudam os processos de tomada de decisão através de

mecanismos de análise de data, simular diferentes cenários, etc.

  WMS - Workflow Management Systems: Recebe inputs que correspondem a solicitações dos

consumidores e monitores e coordenam as sequências necessárias para atingir esses requisitos.

  DMS - Data Mining Systems: Executam análise automática sobre grandes quantidades de

registos, usando estatísticas e mecanismos de inferência para detetar as correlações entre os

registos.

  ESS - Enviromental Scanning Systems: Oferece mecanismos para pesquisar e retirar informação

de bases externas à organização.

  EIS - Executive Information Systems: Podem ser descritos como uma potente interface para o

MIS, ESS e ou DSS; também inclui mecanismos para análise de data online.

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Estes sistemas podem se dizer que complementam uns aos outros:

  TPS recolhem registos de eventos.

  Os DPS processam.

  Os DMS analisam automaticamente.

  Os MIS filtram.

  Os DSS usam os resultados dessa filtragem para ajudar a tomada de decisão.

  Os WMS coordenam tarefas que usam TPS, DPS, e outors tipos de CIBS

  Os ESS recolhem dados a eventos no exterior da organização.

2. Caracterização SistémicaÉ necessária para entender a realidade da empresa. Só com informação certa é que os gestores

podem tomar decisões correctas que permitam a evolução da empresa. É necessário ter acesso a todosos acontecimentos e a todas as características que possam afectar a organização. Através de uma

caracterização sistémica é possível dividir a organização, percebendo os seus pontos fracos e fracos,

partes a serem melhoradas e maximizadas. 

Dá-nos todos os dados sobre uma empresa, tornando a sua análise plausível e mais simples.

Sem uma boa análise sistémica as decisões tomadas poderão ter fins negativos, visto que se baseiam em

informações erradas ou incompletas.

2.1. Finalidade

Pode ser expressa numa frase que dê resposta a questões tais como:

  Qual a razão de ser da organização?

  Para que serve a organização?

A finalidade deverá ajudar a perceber e justificar quais as principais atividades nucleares da

organização. Permitirá assim enquadrar a organização em estudo num determinado setor de atividades

económicas.

Permite também identificar quais os principais competidores.

2.2. Ambiente

Quais as principais entidades externas à organização que interagem com ela?  

  Clientes - Entidades que reconhecem valor ao que organização produz e pagam por isso.

  Fornecedores - Entidades a quem a organização adquire tudo aquilo que precisa para produzir.

  Reguladores - Entidades que têm um papel ativo na regulação do funcionamento da

organização.

Um termo usado para descrever este tipo de entidades é stakeholders - aqueles que têm interesse no

funcionamento da organização.

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2.3. Atividades

Quais as principais atividades (macro-atividades) executadas na organização?  

Para além das atividades operacionais nucleares que derivam da finalidade devem ser consideradas

outras categorias, tais como:

  Atividades operacionais complementares/suporte

  Atividades de Coordenação de Recursos

  Atividades de Direção

  Atividades de Organização

  Atividades de Prestação de contas

Para classificar este tipo de atividades podemos ter por base certos modelos sendo que o estudado foi o

APQC.

Estas atividades podem ser apresentadas sobre o modelo da Cadeia de Valor de Porter comoapresentamos na figura a seguir:

Figura 1 - Cadeia de Porter (exemplo) 

2.4. Modelo de Negócio

Descrição dos principais fluxos de bens/serviços e fluxos monetários, entre os pr icipais stakeholders da

organização e as principais unidades produtivas e de gestão da organização.

Para a representação de um modelo de negócio sugere-se a notação de Weill e Vitale:

Figura 2 - Representação do Modelo de Negócio através da Notação Weill e Vitale 

Comentado [TFNR(2]: A APQC é um processnormalização e universalização do que são

actividades organizacionais, para que deste mtodas as empresas possam ser avaliadas da m

maneira e assim regulamentadas. Faz parte dCaracterização Sistémica. É um género de avstandard que facilita a comparação entre empdiferentes tipos de actividade. Apoia as empreorganização e optimização de actividades, ajuevolução da mesma. Ajuda as empresas a se aa ambientes em rápida mudança, a construíremelhores maneiras de trabalhar e a terem sucmercado competitivo.Serve para identificar algumas deficiências e ldas ferramentas analíticas existentes, visando levantamento de alguns dos requisitos do sist

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2.5. Orgãos

São entidades que executam as atividades organizacionais. Para além da sua identificação será útil

identificar também as suas interligações, nomeadamente do que se refere à dependência hierárquica de

responsabilidade na execução das atividades. Poderão corresponder a:

  Unidades Orgânicas - departamentos/divisões/secções da organização definidos de acordo com

um qualquer critério de agrupamento de competências/funções. Uma representação comum

será o organigrama como ilustramos a seguir.

Figura 3 - Exemplo de Organigrama 

  Pessoas - num nível mais geral a caracterização das pessoas enquanto órgãos corresponde em

identificar as competências profissionais necessárias na organização.

  Máquinas - corresponde a uma descrição geral do tipo de máquinas necessários ou passiveis de

utilização.

o  É importante referir que estão associadas com o manuseamento de informação logo

deve-se ter em conta:

  Portefólio de Aplicações informáticas;

  Plataformas Informáticas de Suporte;

  Arquitetura Informática;

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2.6. Conceitos do Negócio

  Mapa da informação tradicional do negócio:  Principais conceitos relacionados com o ambiente,

as transações (intra e interorganizacionais), os objetos manuseados (e em especial os objetos

transacionados), e os agentes e papeis organizacionais.

  Mapa de Informação de Gestão de Negócio: Principais indicadores de estado e de desempenho

em uso. Sugere-se que na elaboração sejam seguidos os princípios do BSC - Balanced Score

Card.

Figura 4 - Exemplo de um BSC

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3. Analise EstruturadaAlgumas definições de SI:

“..., a análise de sistemas é mais interessante do que tudo o que conheço, exceptuando, talvez, sexo e

certos tipos de vinhos da Austrália. Ela é, sem dúvida, mais interessante que a programação de

computadores (...) por envolver o estudo das interacções entre as pessoas, entre grupos diferentes de

 pessoas e entre computadores e organizações” [Yourdon 1992]. 

"Um SI é uma entidade sociotécnica que recolhe, guarda, processa e dissemina informação relevante

 para uma organização (ou para a sociedade), de modo a torná-la acessível e útil para aqueles que a

queiram (e possam) utilizar "[Buckingham et al. 1987]. 

Um sistema é muito mais do que TI, envolve perceber a Organização, as Pessoas, as TI, os

Procedimentos, os Dados, etc.

3.1. Evolução da Análise de Sistemas

Finais dos Anos 70 (DeMarco, Gane e Sarson, Weinber, Yourdon)

Eram normalmente narrativas, bastante extensos, redundantes, ambiguos e não recurriam a uma

metodologia especifica, tornando a sua manutenção impossivel.

Foi neste período que surgiu um novo conjunto de ideias que prometia melhorias, tanto na organização

como codificação, teste e manutenção de software: programação/projetos estruturados. 

No entanto surgia ainda o problema de comunicação, uma vez que os técnicos construiam soluções para

os problemas errados.

Assim a analise de sistemas, passou a ser:

  Gráfica (DFD, DER,DCVE,DTE,…); 

  Particionadas.

  De redundância mínima.

3.2. Conceitos de Análise de Sistemas

Análise Estruturada (Segundo a Abordagem Clássica):

  É o primeiro passo técnico do DSI;

  Uma atividade de construção de modelos.

  Não existe um método aplicado uniformemente pro todos.

É um processo de descoberta, refinamento, modelação e especificação. Está baseado na intensa

comunicação entre o cliente e a equipa de desenvolvimento. Este processo resulta num conjunto de

modelos que representam a mesma percepção do sistema, acordada entre os intervenientes do

processo.

Comentado [TFNR(3]: Exemplo Stor: Comopoderia comer um elefante?

Poderia comer-se um elefante se o partíssemobocadinhos. O que iriamos verificar era que atdessas pequenas partes iriamos estar a observrealidades diferentes compreendendo não sómas cada parte em específico. 

Comentado [TFNR(4]: A análise estruturad

atividade de construção de modelos. Utiliza unotação que é própria ao método de análiseestruturada para com a finalidade de retratar conteúdo das informações utilizadas pelo sistdividir o sistema em partições funcionais ecomportamentais e descrever a essência daqserá construído. (Acho que esta definição ainmelhor que encontrei) 

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Principios Operacionais da Análise: 

Todos os métodos de análsie estão relacionados por um conjunto de principios operacionais:

  Modelo Funcional: as funções que o sistema tem de realizar são definidas.

  Modelo de Dados: o dominio da informação do problema que o sistema irá processar tem de

ser compreendido e processado.

  Modelo Comportamental: comportamento do sistema (devido a eventos externos).

Os modelos que descrevem a informação, funcionamento e comportamento, têm que poder ser

divididos de modo a esconder detalhes de forma hierárquica.

3.3. Modelo de Análise

Representa os requisitos do sistema sobre três perspectivas complementares, aumentando a

probabilidade da descrição do sistema estar completa, serem identificados erros.

Serve de base para as fases subsequentes do DSI.

Figura 5 - Os analistas fazem a ponto e ntre os clientes e os engenheiros que desenvolvem o software.  

Assim o modelo de análise tem 3 objetivos:

1.  Descrever o que o cliente pretende;

2.  Estabelecer a base para a construção do Sistema;

3.  Definir um conjunto de requisitos que podem ser validados posteriormente.

Na prática o modelo da analise consiste em:

  Modelo Funcional

  Modelo de Dados

  Modelo Comportamental

  Dicionario de Dados

Comentado [TFNR(5]: As funções realizadas posistema tem que ser definidas . Descreve como fusistema de informação. Descreve como circulam o(fluxos de dados) e transformados (processos) peldesde a entrada (input) até à saída (output). Indic

que fluem pelo sistema. Identifica funções que traobjectos de dados. Representa produtores e consde dados - diagrama de fluxos de dados (DFD), dicdados (DD), especificação de processos (MINISPEC

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Principais Modelos de Análise:

  DFD - Diagrama de Fluxos de Dados - Fornece uma indicação de como os dados são

transformados à medida que se movimentam no sistema.

  DER - Diagrama Entidades - Relacionamento - Descreve os objetos de dados e os seus

relacionamentos.

  DTE - Diagrama de Transição de Estados - Indica como o sistema se comporta em consequência

de eventos externos. Representa os vários estados do sistema e porque ocorrem as trasições de

estado para estado.

  Dicionário de dados - é um repositário que contém as descrições de todos os objetos dos

diagramas.

Estes diagramas têm como objetivo melhorar o rigor da especificação. Adicionalmente, uma

representação melhorar a compreesão por parte de todos os intervenientes (ver imagem acima).

3.4. ConclusãoDe um analista espera-se: 

  Capacidade para compreender conceitos abstratos, reorganizar esses conceitos e sintetizar

"soluções". 

  Capacidade de reconhecer factos pertinentes e a partir de fontes confusas.

  Capacidade de comunicar bem. 

  Capacidade de distinguir o fundamental do acessório.

Dificuldades de Análise: 

Figura 6 - Dificuldas na Análsie de um Sistemas  

Estes modelos devem ser fáceis de entender, rever, corrigir, completar e de verificar a sua consistência.

Captam a essência daquilo que tem de ser construído. O modelo da análise consiste na prática numconjunto de modelos (modelo funcional, modelos de dados, modelo comportamental, dicionário de

dados).

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4.Modelação Funcional

4.1 Diagrama de Fluxo de Dados (DFD)

São especificações orientadas aos processos, em que se identificam graficamento processos, entidades

externas, fluxos de informação e repositorio de dados. São assim dos principais diagramas utilizados na

modelação de processos. Estes diagramas podem ser construidos em vários niveis, uma vez que existe a

possibilidade de especificar um processo através de um diagrama de maior detalhe. O diagrama de

primeiro nivel pode ser chamado de diagrama de contexto. 

Figura 7 - Exemplo de DFD  

Dicionario de dados

São repositórios de definições de todos os elementos presentes nos diversos modelos e incluem, entre

outros, fluxos de dados, repositórios e entidades.

Caracteristicas de um DFD

  Um DFD identifica e descreve o funcionamento de um sistema e como a informação flui;

  É um diagrama de alto nível que não define como o processamento é efetuado.

  É um modelo top-down, dado que promove uma visão do sistema do geral para o particular,

acomodando a complexidade em diversos níveis hierárquicos.

  Um DFD não é procedimental: não procura suportar estruturas de controle ou condicionais.

Apenas mostra os fluxos de dados.  Deve ser de fácil compreensão.

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  Um DFD recorre a um pequeno número de símbolos (4), o que facilita a compreensão maissimples.

  Em sistemas de maior complexidade, os DFDs são estruturados em diversos níveis hierárquicos.

Finalidades

Tem por objectivo defenir:

  O ambiente do sistema. Em termos do âmbito da modelação funcional e das suas fronteiras.

  As entidades externas que fornecem dados (inputs) e recebem dados (outputs).

  Os fluxos de dados que transferem esses dados dentro e fora do sistema.

  Os repositórios de dados.

  Os processos que operam sobre os dados e fazem com que estes fluam e sejam armazenados.

4.2. Componentes

Um DFD é constituído por 4 elementos:

  Entidades Externas - Utilizado para representar cada entidade que interage com o sistema,

através de trocas de dados.

  Processos - É uma parte do sistema, que transforma entradas de dados (inputs) em saídas de

dados (outputs)-

  Fluxos de Dados - Um fluxo de dados representa trocas de dados entre componentes de um

sistema.

  Repositório de Dados - Representa o armazenamento de dados no sistema.

Figura 8 - Notação SSADM dos elementos de um DFD 

Entidade Externa

Representa cada entidade que interage com o sistema, através de trocas de dados. Estas entidades

encontram-se fora das fronteiras do sistema.

Designadas por um substantivo significativo, normalmente originam os dados e podem estar repetidaspara evitar cruzamento de fluxos. Ex: Clientes, Departamentos for a do sistema.

Comentado [TR6]: Processos;Fluxos de Dados;Repositórios;Entidades.

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Processos

É uma parte do sistema, que transforma entradas de dados em saída de dados. Os dados precisam de

ser transformados para se cumprirem as finalidades do sistema.

Têm sempre um identificador no canto superior esquerdo, uma designação (que é uma ação) e um

indicador de explosão (opcional) no canto inferior direito.

Fluxos de Dados

Representa uma troca de dados entre componentes de um sistema. São utilizados para representar

movimentos dados entre os diversos componentes do DFD.

A designação de um fluxo deve ser um substantivo e deve ser unica.

Repositório de Dados

Representa dados armazenados que são usados pelo sistema. Geralmente a designação é o plural da

designação dos fluxos que armazena. Poderá ser um depósito, base de dados, por exemplo.O seu identificador é D + (um numero de identificação).

Como nas entidades os repositórios poderão aparecer repetidos nos diagramas.

4.3. Normas

  Escolher nomes com grande significado para todos os elementos.

  Numerar os processos.

  Apresentar o DFD final, limpo e claro.

  Evitar DFDs demasiado complexos (com demasiados elementos).

  Certificar que os DFDs são internamente consistentes, para além de serem consistentes com

outros DFDs. Evitar:

o  "Buracos Negros" - processos só com entradas;

o  "Processos de geração instantânea" - só com saídas;

o  Cuidado com repositórios com apenas entradas ou saídas.

Figura 9 - Normas de fluxos entre elementos 

Comentado [TFNR(7]: Os Fluxos Externos à semdos fluxos são representados por setas, só que nesão a tracejado.

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4.4. Hierarquizar um DFD

Um DFD deve ser simples e de fácil leitura.Um diagrama de grande dimensão e complexidade iria

comprometer o sucesso na comunicação.

Assim faz-se uma hierarquia de DFD onde cada nível oferece mais detalhe sobre cada um dos processos.

Decomposição funcional 

Processo iterativo de divisão da represntação de um sistema partindo do geral para os detalhes

particulares, criando assim um conjunto de diagramas nos quais um ou mais processos presentes num

determinado nivel, são detalhados noutros diagramas de mais baixo nivel.

  Diagrama de Contexto - é o diagrama de mais alto nível, tem apenas um proesso que contempla

todo o sistema de uma forma muito simples, os fluxos mostram as interfaces entre o sistema e

as entidades externas.

  DFD 0 - Representa a visão de mais alto nível das principais funções do sistema, permite já acompreensão do funcionamento global do sistema.

  DFD n - Detalha o processo N.

Figura 10 - Considerações finais do DFD.

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5.Planeamento de SI“O Planeamento de Sistemas de Informação (PSI) é a actividade da organização onde se define o futuro

desejado para o seu Sistema de Informação, para o modo como este deverá ser suportado pelas

Tecnologias da Informação e para a forma de concretizar esse suporte” (Amaral 2007). 

Desafios dos sistemas de informação: 

  Servir o negócio (criação de valor, aumentar a eficácia e a eficiência, reduzir custos)

  Servir a estratégia (garantir o futuro)

  Potenciar o uso dos recursos existentes (criação de valor, aumentar a eficácia e a eficiência,

reduzir custos)

  Tirar proveito (criação de valor, aumentar a agilidade, a eficácia e a eficiência, reduzir custos,

garantir o futuro)

  Adaptar à mudança (aumentar a agilidade, reduzir custos, garantir o futuro)

  Inovar (criação de valor, aumentar a agilidade, a eficácia e a eficiência, garantir o futuro)

A actividade de planeamento estratégico pode ser dividida em 2 partes:

  Identificação dos objetivos da empresa;

  Conceção de sistemas específicos concebidos para orientar as atividades empresariais em

função destes objetivos.

Esta ultima implica pensar e escolher a melhor forma para implementar com sucesso, estes sistemas em

toda a organização.

Ward propões que as abordagens ao PSI sejam classificadas quanto à intenção e diferenciadas de duas

formas distintas: impacto e alinhamento. 

  Por um lado, PSI ajuda a organização a encontrar maneiras inovadoras para enfrentar a

concorrências, alterar a sua base e gerar novos produtos. Desta forma o PSI promove a inovação

e a criatividade.  Por outro lado, PSI é um processo de identificação de um portfólio de aplicações informáticas

que têm por objetivo ajudar a organização na execução dos seus planos empresariais e,

portanto, perceber os seus atuais objetivos de negócio.

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Figura 11 - Abordagens PSI de acordo com o Tipo 

Apesar do output do processo de PSI poder variar caso a caso é expectável que este se traduza numa

Arquitectura de Sistemas de Informação (Arquitectura de Informação + Arquitectura Tecnológica +

Arquitectura de Negócio) onde a Arquitectura Tecnológica é derivada da Arquitectura de Sistemas de

Informação

Para Amaral este output é, normalmente, traduzido na descrição dos seguintes componentes:

  Visão,

  Objectivos,

  Políticas,

  Arquitectura de Informação,

  Plano de Implementação,

  Orçamento,  Arquitectura Tecnológica

  Função Gestão de SI

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5.1. Etapas

Figura 12 - Várias etapas no processo de planeamento 

6.Arquiteturas de SIExistem diferentes tipos de arquiteturas:

  Arquitetura do Negócio - Que processos são necessários ao negócio?

  Arquitetura de Informação - Que informação é necessária à execução do Negócio?

  Arquitetura de Processos - Identificação dos Processos: O que tenho que fazer? Que processos

devo ter?

  Arquitetura de Aplicações - Que Aplicações asseguram simultaneamente (i) uma gestão eficaz

da informação e (ii) o suporte eficaz dos Processos de Negócio ?

  Arquitetura de Tecnologias - Que Tecnologias são necessárias para o suporte das Aplicações e

da Informação ?

6.1. Alinhamento da Tecnologia com Negócio

  Foco na automação das atividades

  Foco na gestão das réplicas de informação residentes nos vários SI

  Foco na coerência dos conceitos de Negócio

6.2. Arquitetura do Negócio

  Workflows: apenas por macro processos/ competências organizacionais

  Sem uma modelação sistémica é difícil definir objetivos e alinhar uma estratégia.

  Os objetivos não são para negociar, mas sim para definir em colaboração. As metas é que

devem ser negociadas.

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6.3. Arquitetura de Processos

  DFD – Diagrama de fluxos de dados

  BPMN - Business Process Modeling Notation

6.4. Arquitetura de Informação

É a arquitetura das entidades informacionais necessárias à persecução dos processos de negócio da

Organização e tem como objetivo:

  Constituir um dicionário de conceitos do negócio.

  Facilitar a comunicação entre as pessoas do negócio e entre estas e as pessoas do IT.

  Rastrear a informação necessária ao negócio

  Clarificar o ciclo de vida associada a cada “informação” 

6.4.1. Entidades Informacionais

Qualquer pessoa, lugar ou coisa que tenha significado no contexto do negócio e sobre o qual sejapossível e relevante guardar informação.

Caracteriza-se por ter um nome (substantivo simples), um identificador único, pelo qual as suas

ocorrências são reconhecidas na organização e um objetivo que defina a sua importância no contexto do

negócio.

 As entidades são a informação da empresa. 

6.4.2. Entidades Informacionais vs Modelação de dados

A modelação lógica de dados faz parte da construção das Arquiteturas Tecnológicas - IT Application

Resultará do alinhamento entre Arquitetura de Informação e Arquitetura de Aplicações.

Modelo Relacional: 

  Conceptual:

o

  Entidades Informacionais - traduz o dicionário de conceitos do negócio - ontologia deconceitos do negócio

  Lógico:

o  Entidades lógicas - arquitectura de dados - aplicação técnica de normalização de dados.

  Físico:

o  Tabelas - implementação de bases de dados - depende do SGBD

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6.4.3. A Matriz de "CRUD" (Create, Read, Update e Delete)

Descreve a ação dos processos de negócio sobre as entidades informacionais.

Figura 13 –  Exemplo de uma Matriz de CRUD 

6.5. Arquitetura de Sistema de Informação (ASI)

A não confundir com a Arquitetura de Informação. Identifica as aplicações que fazem sentido ter,

nascendo da relação entre os processos e as entidades informacionais.

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6.6. Arquitetura de Aplicações

Tem como objetivo identificar as aplicações que devem suportar o negócio, como deverão interagir,

caracterizando cada uma delas:

  Missão

  Entidades Informacionais que gere

  Processos suporta/automatiza

  Interfaces que disponibiliza

  Tecnologias adequadas à implementação da aplicação

Figura 14 –  Exemplo de uma Arquitetura de Aplicações

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6.7. Sistema Aplicacional (SA):

É orientado para a agregação de requisitos associados às mesmas classes de dados, não tendo como

intuito a imposição de uma arquitectura aplicacional.

O objectivo é a independência da arquitectura aplicacional.

Divide-se em: 

  Macro Processos (lista de macro processos de negócio que o SA irá suportar)

  Descrição (Requisitos mais genéricos que explicam as funcionalidades do SA)

  Requisitos Diferenciadores (requisitos essenciais à organização)

  Interface com o outro SA (ligações lógicas a outros SA. Existe integração)

6.8. Arquitetura Tecnológica

São necessárias 3 sub-arquitecturas:

  IT application - Componentes Tecnológicos das aplicações

  IT Platform - plataformas computacionais (OS, TPC/IP, Drivers, etc)

  IT infrastructure - Redes e Infra-Estrutura

o  Nós Computacionais (Servidores, PCs, Dispositivos)

o  Nós não computacionais (Impressoras, Redes, etc)