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paintball, world revistas

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O paintball nasceu nos Estados Unidos, inspirado nas pistolas que os criadores de gado usavam para marcar os animais du-rante os leilões. Descobertas pelo exército, viriam a ser adaptadas a novos usos e fins, dando origem a uma técnica do treino mili-tar e, mais tarde, ao desporto que hoje con-hecemos. Em Portugal começou a jogar-se no início dos anos 90, com os chamados marcadores (versões melhoradas da pisto-las originais), alcançando um importante sucesso.É um desporto recente e a sua prática tem objectivos puramente recreativos. Valoriza a competição e o desafio, mas apela, essen-cialmente, à participação, simulando situa-ções de aventura, acção e combate.O paintball tem como obejctivo fazer com que os participantes enfrentem diversas situações, tendo a oportunidade de su-perar limites, vencer desafios e medos, tomar decisões sobre pressão e trabalhar em equipa. Estimula o poder criativo e a capacidade de compartilhar como grupo, através de discuções, vitórias e frustra-ções vivenciadas, sempre fazendo ano-logias ao cotidiano das organizações.

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Fundador: José Ferreira(2011)

Editor: José Ferreira

Conselho Editorial: José Sillvestre (Presi-dente), Joao Martins(Vice-Presidente)Presidente Executivo: Luis FernandesDirector de Assinaturas: Fernando CostaDirector Digital: Manuel LemosDirector Financeiro e Administrativo: Fábio CarvalhoDirectora Geral de Publicidade: José Fer-reiraDirector Geral de Publicidade Adjunto: Directora de Recursos Humanos: Paula ManetaDirector de Serviços Editoriais: luis Men-desDirectora de Marketing: Francisco BragaGerente de Marketing: Miguel LemosGerente de Publicações: Carolina Melo Gerente de Marketing Publicitário: Tati-ana FaleAnalista de Marketing: Débora RodriguesEstagiários: Jéssica CastroGerente de Publicações: Carolina Melo Gerente de Eventos: Antonio AgostinhoAnalistas: Patricia Bruno

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Marcadores..................................................................pag.4-Dye dm12pga.......................................................................pag.6-Dye reflexpga......................................................................pag.7Reball....................................................................................pag.8-Entrevista..............................................................................pag.9Equipamento............................................................pag.10U.D.L Paintball......................................................pag.12-Equipa......................................................................................pag.13Co2 vs Ar comprimido...............................pag.16Qualidade das bolas.......................................pag.18

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No Paintball nao se usa a designaçao de arma, pois esta nao mata ninguem e nao lança nenhum projectil disparado devido a uma ex-

plosão, logo chamamos de marcador, pois ele marca, neste caso com uma mancha de tinta.Os preços dos marcadores diferem muito, etre a gama alta e a baixa de recreativo, e a gama alta e baixa de competição.Para jogar paintball, é necessário escolher bem o marcador (arma). Como qualquer outro produto, a escolha começa pela marca. As mais conheci-das são: Kingman, Tippmann, WGP, Angel, Bob Long, 32 Degrees, Dye e Smart Parts.

Como disparar um Marcador ?Para disparar um marcador é muito simples. quando se pega num marcador pela primeira vez temos tendência a pegar como vemos nos filmes, como os actores a pegar nas armas, isso nao está correcto. Vejam a foto abaixo.

1 - O marcador direito e com o loader per-pendicular ao chão2 - A mão direita segura o punho e usa-se o dedo que temos mais sensiblidade para dis-parar (o dedo varia de pessoa para pessoa).3 - A mão esquerda segura firmemente a câ-mara de expansão (caso o marcador tenha uma)4 - A botija bem apoiada de um modo confortável no om-bro.

Tudo isto mantendo se possivel as costas direitas. Os marca-dores não tem um tiro contínuo, as bolas são afectadas pela distância, vento e temperatura, como tal a melhor maneira de fazer mira é: apontar mais ou menos para o alvo e dis-parar um tiro que vai servir de "guia" para tu corrigires os proximos tiros que convêm sair numa rajada para ser mais

Sempre que estiveres á espera do adversário ou vais disparar para um, mantem um olhar directo para ele, com o marca-dor sempre á tua frente e a veres o cano em todo o seu com-primento. Como na imagem acima.

A azul claro na imagem vemos a Câmara de expan-são uma especie de mini botija que ajuda com que arma não perca o rendimento do CO2 durante as rajadas de tiros. A azul escuro vemos a Câmara de baixa pressão tem um funcionamento semelhante a câmara de expanção. Nesta câmara vai estar contido o C02 para o próximo disp-aro. A vermelho está o Punho para disparar e segurar na arma, o punho na imagem em cima tem um gatilho para 2 dedos. A cor-de-laranja temos o Bolt, é o mecanismo que impulsiona as bolas para fora do marcador. Quando dis-paramos uma rajada forte o marcador tende a perder rendi-mento e o Bolt fica a frente mesmo quando carregamos no gatilho, para voltar a funcionar basta puxar o Bolt atrás. A amarelo está o Cano existem 3 tipos de Canos: 1- Os canos normais, 2- Canos Drop Forward 3- Canos de Extrias.Os mais utilizados são os Drop Forward, semelhantes ao da fi gura. A verde é o Encaixe para botija de CO2 (dióxido de carbono), os encaixes são universáis, tal como as válvulas das botijas, como tal qualquer botija dá em qualquer marcador. Por fi m a roxo temos o Vertical Feed, aqui vai encaixar o Loader das bolas. Existem dois tipos de Feeds: os normais e os

Vertical Feeds que são os mais simples e efi cazes.

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Um projecto iniciado há 3 anos por jogadores da eq-

uipas, Joy Division, Ugly Duck-lings, Tonton Flingueurs, inclu-indo Álvaro Mesquita, fez nascer um novo produto no Paintball destinado a melhorar as quali-dades de cada jogador e baixar os custos da modalidade.

O produto chama-se Reball, é con-stituído por bolas de borracha, ro-bustas e sem necessidade de serem oleadas antes de usar, basta colocar no Loader e disparar. Para as reuti-lizar temos de as lavar com água e deixar secar, simples!

Neste exemplo e visto que os valores envolvidos variam muito de equipa para equipa, segundo os patrocínios, provas, mé-todos de treino, jogadores por treino, etc, vamos fazer contas na média mínima de treinos, jogadores por equipa e caixas de bolas.

Uma equipa faz 1 treino por mês durante a época (Setembro a Junho - 10 meses) gastando cerca de 4 caixas de 2000 bolas por cada um. Estamos a falar no total de 40 caixas por época destinadas exclu-sivamente ao treino individual e colectivo com vista ás provas de competição.

Tendo em conta um preço médio de cada caixa para as equipas (varia de equipa para equipa) na base dos 40€, estamos a falar de 1600€ de bolas para treinos por época. É realmente muito dinheiro.

O preço estimado de venda ao público é de 125€ cada caixa de 500 bolas mas como estas são reutilizáveis, se a equipa compra-se 500 bolas por jogador iria investir 625€ de bolas ao contrário dos 1600€, tendo em atenção que as bolas podem durar mais do que uma época!

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Entrevista com um dos criadores do produto Reball, Álvaro Mesquita:

- Gostaríamos de saber o que levou à criação deste produto?A minha experiência de jogador levou-me a criar um produto para as equipas de queriam treinar de forma frequente (de todos os dias a uma vez por semana). Porquê? achava injusto que um jogador com talento não pudesse desen-volver as suas capacidades sem arruinar-se em tinta. O Paintball é o único desporto que não per-mite treinar sem gastar-se fortu-nas (o futebol, handebol, ténis e outros não têm custos de forma alguma próximos do Paintball), as somas investidas pelas equi-pas são enormes em bolas para treinos.Portanto criei uma bola reuti-lizável para permitir baixar os custos de treino e permitir as eq-uipas respirar financeiramente e investir o seu dinheiro em mel-horar o seu equipamento ou par-ticipar de forma mais frequente em torneios.

- Quanto tempo demorou e quem ajudou na sua criação?3 anos para aperfeiçoar a produ-to e chegar a fase da sua comer-cialização.

Álvaro Mesquita, gerente da firma Reball e jogador de

paintball igualmente, joga à 9 anos e já trabalhou para a Cen-terflag e para o Millennium Se-ries durante vários anos, criou igualmente o Centurio (Liga de Paintball do Leste da Europa) em 2004 e iniciou a empresa de Paintball em Setembro 2004.

De que é feito a Reball, o que necessita para ser usada?

A Reball é composta de uma borra-cha especial e não necessita de nen-hum lubrifi cante para ser disparada. O que a distingue de qualquer outros produtos no mercado que usa óleo para permitir disparar (o óleo danifi ca o marcador e queima as bolas devido ao atrito)

- É segura em treino de jogo, onde existem impactos no corpo dos joga-dores e lentes das máscaras?

A bola foi testada em todas as mascaras e equipamento, não parte Loaders, e paramos os tes-tes depois de 6.000 tiros a uma distancia de 30 centímetros numa lente JT elite sem partir ou danificar a lente.No jogador, recria a mesma sen-sação de impacto que uma bola e pode deixar uma nódoa negra se for disparada a curta distancia. Não corta a pele como uma bola de Paintball quando rebenta.- Quais as dificuldades encon-tradas durante o processo de pesquisa e produção da Reball?Enormes difi culdades, e confesso que se tivesse-se de recomeçar

desde do inicio não entrava nesse projecto novamente.Tive de testar tudo o tipo de borra-cha e composto de borracha, impor-tar borracha de todos os produtores mundiais, contratar os melhores engenheiros especializados em bor-racha, para fi nalmente criar a minha própria formula de borracha. Muito tempo, dedicação e coragem foram necessários para chegar ao produto fi nal. Tudo têm a sua importância desde a maquina ao empregado que têm de especialmente formados para poder manejar a maquina, o produto, temperatura do produto,... tudo conta. Mas o principal é que esta fase pas-sou e o mercado americano tem re-cebido o meu produto com muitos bons olhos. Espero conseguir como o Pedro Campos ,que admiro a sua coragem e sucesso, em internacio-nalizar-me nos USA, neste mercado muito competitivo do Paintball fr-ente a multinacionais americanas e europeias com capitais 100 vezes superiores e neste momento a Toma-hawk é ,com certeza, o nosso maior orgulho de Paintball nacional.

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Dye Gloves C7

Preço:12,95 €

JT Lowtop Shoe

Preço:24,95 €

JT Pro Team Pants Preço:25,95 €

Empire Grind ZN Elbow Pads

Preço:38,95 €

Dye Asslt Molle Pod Holder 1+2

Preço:23,95€

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Tomahawk Jaws Jersey

Preço:19,95 €

Dye I4 Invision

Preço: 104,95 €

Dye Head Wrap

Preço:14,95€Eclipse Lightning Headband

Preço: 104,95 €

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Uniao de Leiria Paintball

Descrevendo a nossa equipa e acima de tudo caracter-

izando-a no que a torna única, diria que somos essencialmente, um grupo de amigos bastante unidos e que daí provêm a nossa força em campo. O nosso núcleo está junto há já vários anos e as pessoas que foram entrando sentem-se imediatamente in-tegradas. As nossas linhas guias, passam pela dedicação, ambição e boa disposição. O tempo tem-nos revelado que estes três “pi-lares” têm sido fundamentais para o nosso sucesso. Estando, na presente época, fortemente empenhados no nosso objectivo principal, alcançar o top3 da 1ª divisão do campeonato nacio-nal. A equipa União de Leiria or-gulha-se de ser a única equipa a jogar nesta divisão que não per-tence aos três grandes núcleos

geográficos (Porto,Lisboa, Faro) que militam a 1ª Divisão do Campeonato Nacional, feito completamente unico da historia do paintball naciona. Por estas e tantas razoes, AMBIÇÃO seria a palvra que actualmente estaria nos alicerces desta equipa. Após uma primeira época cheia de garra e querer na 1ª divisão Na-cional, onde terminamos num formidável 4º da geral final, a um pequeníssimo passo do top3. Assim, e para a presente época de 2011 os objectivos da equi-pa, passam por alcançar o top3 Nacional, e consolidar-se como uma das grandes referências do paintball nacional.

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Nome: João AnjosIdade: 30

Emprego: Técnico Desporto Aventura

Número: #34UDL desde: 2007

Joga Paintball desde: 2001Posição: Avançado

Nome: André VicenteIdade: 24

Emprego: EmpresárioNúmero: #46

UDL desde: 2008Joga Paintball desde: 2006

Posição: Avançado

Nome: Miguel VieiraIdade: 29

Emprego: Técnico de Tele-comunicaçõesNúmero: #130

UDL desde: 1998Joga Paintball desde: 1996

Posição: Defesa

Nome: Tiago MartoIdade: 25

Emprego: Designer GráficoNúmero: #29

UDL desde: 2011Joga Paintball desde: 2005

Posição: Avançado

Nome: Paulo MagaIdade: 36

Emprego: EmpresárioNúmero: #74

UDL desde: 2011Joga Paintball desde: 2003

Posição: Defesa

Nome: Bruno MicaelIdade: 28

Emprego: Modelador 3DNúmero: #13

UDL desde: 2005Joga Paintball desde: 2004

Posição: defsa

Equipa U.D.L

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Resultados:Época 20112º Classificado – 1º Prova Do Campeonato Nacio-nal de Paintball (FPP) Escalão Gold (1ª Divisão Nacional) 2º Classificado – 2º Prova Do Campeonato Na-cional de Paintball (FPP) Escalão Gold (1ª Divisão Nacional) 4º Classificado – 3º Prova Do Campeonato Na-cional de Paintball (FPP) Escalão Gold (1ª Divisão Nacional)

Época 20104º Lugar no ranking final do Campeonato Nacio-nal de Paintball (FPP) em Escalão Gold (1ª Divisão Nacional) Época 2008/2009Vice Campeões no Campeonato Nacional de Paint-ball (FPP) em Escalão Silver (2ª Divisão Nacion-al)

Época 2007/20082º Classificado – 4ª Prova Do Campeonato Nacio-nal de Paintball (FPP) Escalão Profissional Époxa 2006/20073º Classificado – Prova Do Campeonato Nacional de Paintball (FPP) Escalão Amador 5 1º Classifica-do – Prova Do Campeonato Nacional de Paintball (FPP) Escalão Amador 5 3º Classificado – Prova Do Campeonato Nacional de Paintball (FPP) Es-calão Amador 5 2º Classificado – Lugar Escalão Amador 5 2006 Época 2005/2006 3º Classificado – Open Lisboa, Amador 5 (1ºJornada) 1º Classificado – Open Lisboa, Ama-dor 5 (2ºJornada) 2º Classificado – Open Lisboa, Amador 5 (4ºJornada) 3º Classificado – Prova Do Campeonato Nacional de Paintball (FPP) Escalão Amador 5 Époxa 2004/20053º Classificado – Prova Do Campeonato Nacional de Paintball (FPP) Escalão Amador 5

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Co2 Ar comprimidoPRÓS: -Botijas mais baratas; -Sistema barato, botija, valvula e anti sifão -Mais tiros em alguns marcado-res comparativamente com as botijas de AR de capacidade se-melhante; -Dura mais tempo dentro da boti-ja.

CONTRAS: -Variações de pressão; -Influências da temperatura exte-rior; -Se não for usado anti sifão num setup de botija na horizontal (sem ser com remoto) danifica as peças internas do marcador e o-rings; -Não aguenta grandes cadências de tiro (pode congelar o marca-dor); -Tem impurezas ao contrário do AR comprimido.

PRÓS: -Aguenta grandes cadências de tiro; -Disparos mais estáveis; -Mais leve; -Enchimentos mais baratos

CONTRAS: -Investimento inicial muito caro (botija, preset, regulador); -Nem todos os campos têm enchi-mentos de AR Comprimido; -Pressão interna das botijas muito alta, requer inspecções periódicas (de x em x anos); -Guardando a botija o ar vai per-dendo ao longo dos dias ou sem-nas.

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Um dos pontos mais críticos na prática do paint-ball é a qualidade das bolas que disparamos. As características que mais procuramos numa bola são: homogeneidade no diâmetro, capacidade de partir no objectivo e não no marcador, visibilidade e qualidade do recheio (Tinta).Centramo-nos na qualidade do recheio, vejam o resultado deste teste feito pelo portal Paintugal.

Pegamos num conjunto de bolas de diferentes marcas e modelos e comparamos o recheio de cada uma. Por ordem de teste, Shrepnel, Draxxus Blaze, Draxxus Artic, Tomahawk Field, Tomahawk Clas-sic, Tomahawk Winter, Tomahawk Competition.

Resultados:

Analisando os resultados, temos bolas que são claramente para campos de paintball, como a Shrepnel e a T.Field.

A tinta é liquida e muito transparente o que per-mite uma limpeza rápida dos marcadores no final do jogo. Desvantagem: demasiado transparentes e de fácil limpeza da roupa usada.

De seguida colocamos por ordem a T.Classic, a D.Blaze, e a T. Winter. A mais equilibrada talvez seja a classic. Escorre menos e ainda assim é vi-sível.

A mais visível é sem dúvida a Blaze! No entanto, ficamos um pouco desiludidos com a fluidez da tinta, quanto mais fluida, mais fácil de limpar. A Winter não compromete, se bem que se tivesse a cor da Blaze...

Para as melhores tintas do teste, escolhemos a D. Artic e a T. Competition. Espessas, grudam a qualquer superfície.

A tinta é geralmente compostas por Polyetileno Glycol, Glicerina, Gelatina, Sorbitol, Dipropylene Glycol, Óleo mineral, Corante alimentar e água.

As variações nestes componentes é que fazem com uma tinta seja mais ou menos espessa, e mais ou menos visível. Todos estes componentes foram aprovados pela FDA para o uso preconizado, e são geralmente seguros... a não ser que haja alguém que goste de comer bolas como se fossem profiter-oles!

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