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Informativo do Sindicombustíveis - Resan | Dezembro de 2012 | Ano 17 | N° 205 Confira cobertura completa do Encontro de Revendedores

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Informativo do Sindicombustíveis - Resan | Dezembro de 2012 | Ano 17 | N° 205

Confira cobertura completa do Encontro de Revendedores

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Postos & Serviços é uma publicação mensal do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, e de Lojas de Conveniência, e de Empresas de Lava-Rápido e de Empresas de Estacionamento de Santos e Região - Resan | Rua Manoel Tourinho, 269 - Macuco - CEP 11015-031 - Santos /SP Tel: (13) 3229-3535 - www.resan.com.br - E-mail: [email protected] - Presidente: José Camargo Hernandes | Jornalista Responsável, textos e editoração eletrônica: Christiane Lourenço - MTb 23.998/SP | Jornalista assistente: Cíntia Ferreira (MTb 63.978/SP | E-mail: [email protected] | Projeto Gráfico: RB5 Design | Colaboração: Maria do Socorro G. Costa, Marize Albino Ramos e Paulo Roberto Pinto | Impressão: Demar Gráfica | Tiragem: 2.000 exemplares | Capa: fotos SXC | Fotos: Resan e divulga-ção | As opiniões emitidas em artigos assinados publicados nesta revista são de total responsabilidade de seus autores. Reprodução de textos autorizada desde que citada a fonte. O Resan e os produtores da revista não se responsabilizam pela veracidade das informações e qualidade dos produtos e serviços divulgados em anúncios veiculados neste informativo. Publicidade: Ana Lúcia - (11) 99904-7083.

POSTOS & SERVIÇOS | 03

Editorial

Três meses de adaptação

Encontro mostra que a união faz a força

Conselho da Federação se reúne em Santos

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08

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SUMÁRIO

EXPEDIENTE

De olho no etanol11

Aniversariantes24Mural da qualidade

07 Impactos do S-10

Seja mais independente12

A amostra-testunha é a principal aliada09

Empresas mostram novidades para 201313Confira as fotos do evento18A opinião de quem entende!22

S-10 chega em janeiro06

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Postos & Serviços traz a edição completa do 3º Encontro de Revendedores do Sindicombustíveis Resan e do 1º Encontro da Região Sudeste Brasileira

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“Sucesso do evento é nosso presente de Natal”

EDITORIAL

José Camargo HernandesPresidente do Resan

Como prevíamos, os últimos oito meses deste ano foram exaustivamente dedicados à orga-nização do 3º Encontro de Revendedores do Sindicombustíveis Resan que pela primeira vez ocorreu em paralelo ao 1º Encontro do Sudes-te Brasileiro num inequívoco desafio e voto de confiança depositado pela Fecombustíveis a um modesto sindicato regional, como é o nosso.

Exatamente por isso, receber nossos associa-dos, presidentes de sindicatos-irmãos e autori-dades em geral em Santos, para durante dois dias levarmos a cabo essa empreitada de enor-me responsabilidade, foi uma grande honra.

A expectativa do comparecimento de cada um dos companheiros revendedores foi o que nos estimulou a darmos o melhor de nossa capaci-dade e dedicação. O que esperamos é termos conseguido atingir suas expectativas e que sua participação tenha sido satisfatória e plena.

Como um dos objetivos principais do encon-tro era a oportunidade do congraçamento da categoria, além das questões técnicas e político-sindicais, ficamos felizes pelo suces-so do coquetel de abertura do evento, que traduziu em uma noite as mais simbólicas características do povo da Baixada Santista: descontração, espontaneidade e prazer em

receber amigos. Daí surgiu a ideia do Boteco Resan, uma inovação de risco em eventos desse formato e porte.

Escolhemos para a ocasião uma das mais das mais tradicionais casas noturna do Centro His-tórico de Santos, com a apresentação de um artista local que no passado ganhou projeção nacional, Luiz Américo, acompanhado de filhos e músicos que compõem o Grupo Feitiço.

Fazemos votos para que os temas abordados nas palestras e no painel sobre biocombustí-veis por especialistas e autoridades do setor tenham ajudado a formar opinião e que os as-suntos lhes sejam úteis na operação cotidiana de seus postos e reflexiva no planejamento do futuro de seus empreendimentos.

Tenham certeza que foi um imenso prazer tê-los conosco. No mais, em nome de toda a diretoria do Resan e de seus colaboradores, desejo a todos um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de conquistas, saúde e paz. Estare-mos juntos em 2013 para enfrentar os novos desafios já propalados. O Resan, ao lado da Federação, está atento às novidades do mercado e também às questões que envol-vem nosso dia a dia no gerenciamento dos postos. Até o ano que vem!

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Em 2013, diesel S-10 estará no centro dos desafios da revendaO olho do furacão

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Um evento para ficar na história do Re-san e da revenda da Baixada Santista e do Vale do Ribeira. Este é o saldo do 3º Encontro de Revendedores do Sin-dicombustíveis Resan, realizado no dia

22 de novembro, no Parque Balneário Hotel, em Santos, que neste ano abriu as portas para realizar em conjunto o 1º Encontro da Região Sudeste do Brasil. Além da ampla participação de associados, o encontro reuniu aqui a quase totalidade dos presidentes dos sindicatos da categoria de todo o País, que vieram também participar da Reunião do Conselho de Representantes da Fecombustíveis.

Depois de mais de seis meses de organização, o sucesso veio coroar um projeto desta diretoria do Resan de aproximar o revendedor das grandes dis-cussões envolvendo o setor em nível federal.

“Iniciamos as comemorações do aniversário de 20 anos do Resan com o pé direito. Além de um evento de qualidade, com debates técnicos de interesse direto do associado, conseguimos mostrar que a união e a partici-pação de todos nas atividades do sindicato são funda-

mentais para que consigamos manter a representativi-dade”, avalia o presidente José Camargo Hernandes.

Nesta edição de Postos & Serviços, traremos ao lei-tor a cobertura completa do painel Biocombustíveis: realidade e expectativas, sua importância na matriz energética brasileira”, que trouxe a Santos diretores e assessores dos principais agentes do setor, entre eles do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), da Associa-ção Nacional dos Fabricantes de Veículos Automoto-res (Anfavea), da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), da Fecombustíveis, da Petróleo Brasileiro (Petrobras) e da União Nacional da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica).

O modelo de seminário realizado agradou tanto aos associados quanto convidados já que reunimos numa mesma programação palestras com o jornalista George Vidor, sobre economia nacional e seus reflexos sobre o setor de combustíveis, e com o consultor motiva-cional Cláudio Tomanini, que com um humor e muita franqueza chamou os revendedores à modernizar seus postos, priorizando a qualidade do atendimento.

O painel sobre ‘Biocombustíveis’ reuniu representantes da Unica, ANP, Fecombustíveis, Sindicom, Anfavea e Petrobras

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O jogo está prestes a ser iniciado e as regras não foram colocadas sobre a mesa. É assim que o mer-cado revendedor de combustíveis se sente ao discutir a chegada do diesel S-10 aos postos nas próximas semanas, sem saber quais serão os critérios de análise da conformidade do produto, ou seja, se ele terá mesmo os 10 ppm de enxofre previstos pelo acordo judicial firmado em 2008 entre diversos órgãos de governo, Petrobras, Ministério Público e demais agentes do setor.

O painel Biocombustíveis: realida-de e expectativas, sua importân-cia na matriz energética brasileira, tema principal do 3º Encontro de Revendedores do Sindicom-bustíveis Resan e 1º Encontro do Sudeste Brasileiro, deixou claro que um mês antes do novo diesel entrar no mercado todos os agentes envolvidos não tinham ainda a definição de como evitar que o problema chegasse ao elo final da cadeia, ou seja, o posto revendedor.

É preciso destacar que durante a descarga do produto nos postos não será possível fazer testes que indiquem se o teor de en-xofre estará nos novos padrões. Por outro lado, os fabricantes de veículos a diesel só garantem a funcionalidade dos motores Euro V com o combustível para o qual eles foram projetados, ou seja, o S-10. Não vale nem o S-8 e nem o S-15.

Como devem agir os revendedo-res, sobretudo os paulistas, onde a Lei 11.929 prevê a cassação

das inscrições estaduais de quem for flagrado vendendo produto fora de especificação? Estará adulterado um diesel que vier para o posto com teor de enxofre acima ou abaixo dos 10 ppm?

Quem será responsabilizado: o posto, a distribuidora ou a refina-ria? Os agentes da ANP durante as fiscalizações serão complacen-tes com o imbróglio? A Agência estabelecerá tolerâncias?

É clara a preocupação de todos os agentes com teor de enxofre na ponta da cadeia. “As distribuidoras fizeram in-vestimento para garantir os 10 ppms desde o recebimento do produto até o abastecimento dos caminhões e entrega nos postos, mas o S-10 exigirá um cuidado maior do revendedor”, disse César Guimarães, dire-tor do Sindicom.

O Sindicom já manifestou à ANP a necessidade de tole-rância nos resultados das aná-lises. Até o fechamento desta edição, a consulta pública sobre a minuta do S-10 ainda estava aberta. A expectativa é que a resolução estabeleça os critérios de fiscalização e tole-râncias e que seja publicada até o último dia útil do ano.

‘Jogo’ ainda sem regras definidas

Sindicom garante investimento das companhias

César Guimarães, do Sindicom

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A fragilidade das relações que se sucedem na cadeia desde a importação/produção do novo diesel, transporte, distribuição, armazenamento e revenda é evidente e se acentua ainda mais com a contagem regres-siva para que o S-10 assuma seu lugar no mercado a partir do dia 1º de janeiro.

Uma das posições mais mar-cantes é da indústria automo-tiva, que investiu pesado para produzir veículos adaptados para o S-10 e agora cobra o cumprimento das regras na íntegra. Mário Luz Teixeira, diretor da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), lem-brou que as características do novo diesel já eram conhecidas por se tratar de um produto com padrão internacional.

“Não foi a indústria automotiva que estabeleceu, em 2008, que teríamos o S-10 a partir de 2013. Foi uma decisão em nome do meio ambiente, segundo índi-ces de poluição do ar e critérios internacionais. Queríamos, no Brasil, índices europeus. Os fabricantes fizeram motores

Anfavea, Sindicom e revenda debatem impactos do enxofre

Xeque-mate!para o S-10. Investiu-se muito e mudaram-se fábricas porque todos teriam que dar sua par-cela de contribuição por ser um programa nacional. Aceitamos trabalhar com o S-50 (durante a transição) desde que não fosse exigida a durabilidade (do motor). Em 2015, a indústria terá de dar garantia de qualidade de até 500 mil quilômetros em veículos acima de 16 toneladas. Falar em S-15, agora, não é o mesmo que dizer que serão só 5 ppm a mais, mas 50% a mais do que o previsto no S-10. Se mudar o teor de enxofre teremos que alterar a garantia para 300 mil quilômetros? Será que o cliente quer isso”?

O gerente de Mercado de São Paulo da Petrobras, Paulo César Santos de Aguiar, destacou, no entanto, que a estatal não pleiteia mudança na legislação, já que desde 2004 vem trabalhando com planejamento para transformar o diesel em S-10. “Discutimos a existência de um erro metrológi-co que é da ordem de 3 ppm. O laboratório da refinaria entrega o diesel com 9 ppm e ele chega na revenda com 12 ppm. É preciso ter análise diferentes da produção para o posto. Trata-se de um erro

intrínseco da metrologia, por isso o que discutimos é sobre a necessidade de uma tolerância”.

O próprio especialista em regulação da ANP presente ao encontro, Leandro Trinta de Farias, foi taxativo ao dizer que a ANP não defende “o alarga-mento do teor de enxofre”, mas a tal variação metrológica e o seu impacto ao longo da ca-deia. “É essa variação que está em discussão”.

Para a revenda, a situação é crí-tica. “Infelizmente, por conta de leis mal escritas, quem tem mais a perder neste processo é o pos-to. Nós é que vamos responder por uma qualidade que é imprati-cável”, avalia Ricardo Hashimoto, diretor da Fcombustíveis para postos de rodovia e que partici-pou do painel de debates.

Segundo ele, o ideal é que a ANP estendesse o prazo para adaptação dos postos ao novo produto por mais tempo (já está definido limite até março – veja matéria na página 8). “Eu sou um revendedor que tem cami-nhão próprio, mas neste primei-ro momento, até para controlar variáveis como transporte, vou comprar CIF e tirar amostra para provar qualquer problema nas instâncias superiores”.

Leandro de Farias é assessor da ANP

Mário Luz Teixeira, da Anfavea, e Paulo César Santos de Aguiar, da Petrobras

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A Petrobras já está produzindo diesel S-10 desde o dia 12 de dezembro para que a partir de 1º de janeiro de 2013 toda a cadeia logística esteja recebendo o novo produto. A ANP, por sua vez, confirma o prazo de três meses de adaptação – até março – para que passe a cobrar dos postos revendedores a especificação de baixíssimo teor de enxofre.

Estes três meses servirão para que os postos substituam defi-nitivamente o produto que está no tanque. Mesmo que tenha um pouco de S-50, acredita-se que a partir do terceiro carregamento de S-10 o produto esteja perto do ideal. “No começo é provável que não haja no tanque nem S-50 e nem S-10. Por isso esse prazo de adaptação”, explicou César Gui-marães, diretor do Sindicom.

Leandro Trinta de Farias, espe-cialista em regulação da ANP, garantiu durante sua participação no painel Biocombustível que a Agência está preocupada com os riscos de desvio do padrão de 10 ppm de enxofre (partes por milhão) desde a importação/pro-dução até a distribuição e arma-zenamento do S-10 nos postos.

“Tivemos quatro reuniões com o mercado para avaliar os gargalos. Verificamos a necessidade de ida a campo para ver como seria a con-taminação do S-50 (que já está no mercado desde o início de 2012)”.

Um estudo inédito realizado por um laboratório em Brasília cole-tou amostras de S-50 em toda a cadeia e o resultado apontou variações que chegavam a 20 ppm. Os pontos mais críticos para a alteração do produto estão no transporte e no armazenamento.

MANUSEIO

Aí está o primeiro embate entre os agentes do mercado. Sabendo das condições instáveis do S-10, a Pe-trobras já criou uma cartilha para orientações sobre como manusear o produto, que pode ser visitada no site www.petrobras.com.br.

“A Petrobras está segregando o pro-duto até a fronteira com a Transpe-tro (empresa responsável pelo trans-porte até as bases). Daí para frente, as distribuidoras e os revendedores deverão tomar suas providências”, disse Paulo César Santos de Aguiar, gerente de Mercado de São Paulo da Petrobras, que também partici-pou do painel Biocombustíveis.

Guimarães, do Sindicom, ressal-tou o investimento das distribui-doras em linhas segregadas, mas voltou a responsabilidade para a revenda que “terá que adquirir certas rotinas de verificação de tanque e de água com maior fre-quência do que fazia no S-50”.

Entre as refinarias prontas para produzir o S-10 estão as de Capuava (no Grande

ABC), de São José dos Cam-pos, Paulínia e de Curitiba.

“Temos outras unidades que passarão a operar em

2013”. A de Cubatão (RPBC) já produz o chamado S-500 e está com uma planta em construção com a previsão de início de funcionamento em 2014, quando o S-1800

sairá do mercado

ANP dará 3 meses deprazo para adaptação do S-10 nos postos

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O S-10 obrigará mais uma mudança no comportamento do revendedor a partir de janeiro de 2013. O primeiro passo é res-tringir a compra do produto à modalidade CIF, o que faz com que a distribuidora seja responsável pela qualidade até o descar-regamento do produto no tanque do posto.

A amostra-testemunha, que ainda é facul-tativa, deve ser feita em todas as entre-gas, identificadas e guardadas conforme a Resolução 9, da ANP. Lembre-se que mediante a manifestação do revendedor a companhia é obrigada a fornecer a amostra. Quando o posto é o responsável pelo transporte, o fornecimento da amos-tra se dará na base de distribuição.

Sérgio Cintra, consultor em diesel e filtros, orienta para que se evite o máximo de contato de água com o tanque onde estará armazenado o S-10. “Em San-tos e região, onde a umidade é grande, coloque válvulas de pressão a vácuo nos respiros dos tanques, que minimizam a entrada e saída de vapores”. Outra dica é trabalhar com estoques pequenos.

O ENXOFRE

A função do enxofre no diesel é bacte-ricida. Com menor teor, testes já com-provaram a facilidade com que ele é contaminado por micro-organismos que provocam a formação de borras. “Ele absorve água até da umidade do ar”, resumiu Paulo Miranda, presidente da Fecombustíveis.

Os problemas já são conhecidos por quem desde janeiro deste ano trabalha com o S-50. Sérgio Cintra citou um problema ocorrido em um posto tradicional do Rio Grande do Sul em que uma massa do tamanho de uma bola de futebol saiu de dentro do tanque de S-50. “A ANP conti-nua evasiva, não está tomando as ações que o mercado precisa”, completou.

“Sai o S-50 e chega o S-10. Como vai ficar a qualidade e a fiscalização?”, questio-nou o presidente da Fecom-bustíveis, Paulo Miranda, durante a abertura do 3º Encontro de Revendedores do Sindicombustíveis Resan e 1º Encontro da Região Sudeste do Brasil. Ele se refere às inú-meras etapas percorridas pelo S-10 até sua chegada ao consumi-dor, passando pelo transpor-te em navios, produção nas refinarias, distribuidoras e, depois, durante a ar-mazenagem nos postos.

A preocupação é que no final da cadeia, ou seja, no bico da bomba, o S-10 te-nha variações no percentual de enxofre.

Em entrevista à Postos & Serviços, Miranda disse não ter ficado satisfeito com a posição da ANP, que alegou ter problemas em flexibilizar o teor de enxofre no produ-to final. “O que eles estão

dizendo é que lei é lei e, se não for o S-10, o fiscal terá que multar o posto para não ser processado pelo Minis-tério Público, por exemplo”.

Miranda argumenta que a melhor alternativa seria seguir o exemplo dos Esta-dos Unidos e outros países

europeus que permitem até o S-15 para o varejo. “Não quer dizer que aqui tenha que ser o S-15, mas então que se determine que o produto tem que sair da refinaria como S-7 para que chegue no posto como S-10”.

“Da importa-ção/produção

do produto até a chegada no posto há o transporte e o armazenamento na distribuidora e a adição de 5% de biodiesel. Só aí já temos um produto com suas características altera-das. Depois ainda temos o transporte e armazenamen-to no posto, sem contar na recomendação para que o produto seja vendido em 30 dias”, concluiu Miranda.

S-10: melhor é comprar ‘CIF’Trajeto do diesel, da produção até à bomba, altera composição

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AMOSTRA-TESTEMUNHA

- O frasco contendo a amostra-teste-munha deverá ser acondicionado em envelope de segurança fornecido pela distribuidora.

- O número/código dos envelopes de segurança deverá ser anotado no canhoto da Nota Fiscal por represen-tante da distribuidora e conferido por representante do posto no ato da coleta da amostra-testemunha.

- Os lacres referentes aos comparti-mentos do caminhão-tanque no qual o combustível foi transportado devem acompanhar a amostra-testemunha dentro do envelope de segurança.

- As amostras-testemunha só poderão ser utilizadas como instrumento de prova em defesa administrativa ou judi-cial se tiverem sido coletadas segundo os procedimentos contidos no Regula-mento Técnico da Resolução 9 da ANP.

Os sindicatos da revenda de com-bustíveis de todo o País aguardam para o início de 2013 o anúncio da ANP sobre o retorno da obriga-toriedade da coleta de amostras-testemunhas a cada descarga de produtos nos postos.

Apesar da resistência das distri-buidoras, é consenso entre os filiados da Fecombustíveis que a única garantia sobre a qualidade dos combustíveis se dá por meio das amostras. Em paralelo, o setor ainda luta pela diferenciação dos produtos não conformes daqueles considerados adulterados.

O assunto ganha importância à me-dida que vários estados brasileiros começam a importar a lei paulista 11.929/2005, que cassa a inscrição estadual de empresas cujas análi-ses de produtos constatem altera-ções na sua especificação.

Este assunto foi um dos principais tópicos discutidos na Reunião do Conselho de Representantes da Fecombustíveis, realizada no dia 21 de novembro, no Parque Balneário Hotel, em Santos.

Segundo informações da diretoria da Federação, o argumento do Sindicom de que a volta da amos-tra aumentaria o custo nas bases distribuidoras foi rechaçado durante uma reunião com a ANP, realizada no final de outubro, em São Paulo. Até a própria Secretaria de Fazen-da de São Paulo já estaria sensível aos problemas enfrentados pelos postos que não conseguem iden-tificar desconformidades em itens como ponto de ebulição (na gasoli-na) e de fulgor (no diesel).

A lei da cassação recaiu mais sobre os postos paulistas do que

Amostra-testemunha voltará em 2013

sobre quem produz, armazena, transporta e distribui o produto. O erro, segundo o setor, está na re-gulamentação do texto que define a fiscalização da gasolina C, ou seja, produto que só é produzido no ato do carregamento dos ca-minhões nas bases. “Com isso, a lei só serve para o transportador e para o posto. Isso explica porque em São Paulo não há uma só distribuidora que tenha perdido a inscrição”, explicou Emílio Martins, vice-presidente do Recap.

INTERDIÇÃO DE BOMBA

O presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda, relatou, ainda, aos demais presidentes de sindicatos presentes à reunião que será difícil que a ANP flexibilize a não confor-midade, mas aponta uma luz no fim do túnel. “Um produto está descon-forme se ele tem uma ou 200 partí-culas a mais de água. O problema até agora é que a ANP fecha todo o posto quando é identificado uma desconformidade. O que estamos tentando mudar é para que seja interditada a bomba em que o combustível fora de especificação foi detectado”.

Paulo Miranda e José Hernandes, respectivamente, presidente e

1º secretário da Fecombustíveis, durante a reunião do Conselho de

Representantes da Federação

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O aumento na oferta do etanol só ocorrerá a longo prazo. A perspec-tiva é que o volume cresça nos próximos dois ou três anos, mas em um ritmo diferente do que foi visto até 2008. Luciano Rodrigues, assessor econômico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Uni-ca), explicou aos participantes do 3º Encontro de Revendedores do Sindicombustíveis Resan e do 1º Encontro da Região Sudeste, que o setor projeta sua estratégia para 2015, quando será possível resta-belecer a produtividade.

“No ano que vem vamos chegar mais próximo de 80 milhões de toneladas de cana, mas temos que pensar em médio e longo prazo e projetar uma estratégia até 2015”.

Para entender o que se passa com o etanol, disse Rodrigues, é preciso voltar a dois ou três anos. Depois do crescimento visto de 2003 até 2008, com a consolidação dos veículos flex no mercado, quando estavam em funcionamento mais de 110 usinas no País, houve um aumento

da produção em 30%. No entanto, o cenário foi alterado em 2008 e 2009 com a crise mundial, que dificultou o acesso à renovação do crédito.

Com isso, usinas foram para as mãos de grandes grupos. Em dificuldades, grande parte do setor optou por manter a cana no campo ao invés de fazer o replantio. A re-dução da produtividade está direta-mente ligada ao envelhecimento do canavial. Outro aspecto que con-tribuiu com a crise do etanol foi o resultado da safra no ano passado que, quando se imagina que seria boa, mas acabou sofrendo interfe-rências climáticas. “A cana floresceu e a produção foi ainda mais afetada. A produtividade média do Centro-Sul era de 85 toneladas por hectare, mas passou para 69 em 2011, 20% abaixo da média histórica”.

A oferta de etanol é hoje a mesma de quatro anos atrás. Entretanto, o setor está investindo para reduzir a capacidade ociosa das fábricas, o que deverá aumentar a produção em 2013 de 6% a 10%.

ANFAVEA E BIODIESELO aumento do percentual de biodiesel no óleo comum é con-testado inclusive pela indústria automobilística. Mário Luz Tei-xeira, diretor da Anfavea, citou as diferenças físico-químicas a partir do aumento do percentual. “Se aumentarmos a proporção de biodiesel no diesel, a partir de um certo percentual teremos perda de potência do motor”. Isso sem contar que um produto considerado ecológico deixará de ter seus efeitos positivos e passará a produzir . Embora haja diminuição do material particulado com a queima do biodiesel no motor diesel, há o aumento dos óxidos de nitro-gênio (NOx), que é produzido na câmara de combustão em função dos altos rendimentos térmicos. “Estamos no limite da mistura de biodiesel. Há fabri-cantes (de veículos) rondando com B20, B30 ou B100, mas em testes. Se aumentarmos agora o percentual de biodiesel no die-sel aumentaremos o NOx”.

Atualmente, o País trabalha com o B5, uma mistura de 5% de biodiesel ao diesel de ori-gem mineral. A previsão é que novo aumento de percentual ocorra apenas em 2014.

Entenda o que é NOxNOx são os óxidos de nitrogênio, importantes agentes na poluição do ar, formados pelo monóxido de nitrogênio (NO) e o dióxido de nitro-gênio (NO2). Esses poluentes são formados nas câmaras de combus-tão dos motores de veículos onde, além do combustível, há ar que contém grandes quantidades de nitrogênio e oxigênio que, devido à altíssima temperatura existente, combinam formando os NOx.

Etanol, um produto “bom” para 2015

Luciano Rodrigues é assessor econômico da

União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica)

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12 | POSTOS & SERVIÇOS

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Se conselho fosse bom seria pago, mas neste caso o ditado popular não se encaixa. Por isso, Postos & Serviços reproduz o alerta do presidente da Fecom-bustíveis, Paulo Miranda, para que o revendedor seja o mais independente possível. “Ele deve estar capitalizado e o ideal é que compre seu produto à vista, que mantenha seu capital de giro. Tenho visto muito dono de posto que um ano antes de vencer o contrato com a distribuidora já está atrás da companhia para

“Seja o mais independente possível”, diz presidente da Fecombustíveis

conseguir um novo aporte”.

Diante de tantos desafios para 2013, Miranda considera como “boa notícia” o fato de o setor manter a tendência de cres-cimento. “Há ainda uma forte demanda e o revendedor precisa operar avaliando as possibili-dades deste mercado. O que é preciso é planejar o seu ne-gócio. A classe média continua crescendo, o que manterá uma forte expansão da demanda por combustíveis”.

O jornalista George Vidor abriu o evento com sua palestra sobre a conjuntura econômica brasileira e mundial e seus impactos sobre o setor de combustíveis. O encerra-mento ficou a cargo do consultor Cláudio Tomanini, que com sua palestra motivacional, abriu os olhos dos revendedores para que reavaliem a administração de suas empresas, focando na qualidade do atendimento e na capacitação dos frentistas para atuarem como vendedores.

LIÇÃO DE CASA

Vidor é jornalista do O Globo/GloboNews. Tomanini é consultor renomado

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FotoA Supply Service é a coletora oficial do Programa Descarte Certo, da Abrafiltros. Já em vigor na Capital, a remoção de filtros dos postos faz parte do programa de Logística Reversa implantado pelas indústrias do setor em atendimento à legislação ambiental. A expectativa é que o programa chegue em breve à Baixada Santista. Com isso, a despesa dos postos com o serviço de coleta de resíduos deverá ser reduzida. Isso é o que acredita Gabriela Peres de Andrade Oppermann, diretora comercial da empresa, apoiadora do evento do Resan.

O convênio oferecido aos associados do sindicato com preços diferen-ciados inclui além da remoção de filtros, a retirada de embalagens, de terra, água, estopa, panos e EPIs contaminados, além de lavagens de caixas separadoras.

“A tendência é que metas da logística reversa alcancem todo o País e isso beneficiará os postos”. Além do Descarte Certo, da Abrafiltros, tam-bém em São Paulo a Supply é responsável pela execução do convênio Jogue Limpo, que abrange as embalagens de óleo. Devido à ampliação das atividades, Gabriela anunciou a finalização da construção de duas novas fábricas, uma prestes a entrar em funcionamento em Itaboraí, no Rio de Janeiro, e a outra prevista para 2013, em Cuiabá (MT).

“Parabéns pelo evento. O Resan é um ótimo anfitrião”.

Revendedores que já operam em parceria com a Supply ou

os que desejam obter mais informações podem ligar no

telefone (15) 3277-4700.

Supply antecipa novidades na área ambiental

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A Costa Mar Corretora e a Porto Seguros levaram ao 3º Encontro de Reven-dedores dois produtos na área de segurança pa-trimonial que interessam aos postos de combustí-veis. Um deles é o seguro com alarmes monitorados e o outro, o Circuito Fe-chado de TV (CFTV). Em ambos os casos a Porto Seguro instala os equi-pamentos e cobra uma mensalidade que inclui o suporte de uma Central de Monitoramento 24 horas, pronta para atuar com rapidez sempre que houver qualquer violação do imóvel.Segundo Luiz Galetto, coordenador comercial da seguradora, o alarme mo-nitorado representa um custo para a empresa que varia de R$ 150,00 a R$ 200,00 por mês para projetos de três a quatro pontos de alarme, enquanto o CFTV, com quatro a oito câmeras, custa entre R$ 300,00 e R$ 500,00.Danielle Costa e José Pereira da Costa, ambos da Costa Mar, corretora conveniada ao Resan, citam também os demais seguros (residenciais, para autos e rastreadores) com descon-tos especiais para os associados do sindicato. Os rastreadores são dispositivos interessantes para os postos que mantêm caminhões próprios. Além da característica antifurto, eles auxiliam na logística do transporte já que é possível acompanhar minuto a minuto a localização do veículo por meio da internet. Cada rastreador custa, em média, R$ 95,00.Mais informações na Costa Mar pelo telefo-ne (13) 3235-2678.

Uma tesouraria eletrônica, com toda a segurança e otimi-zação do fluxo de caixa. Esta é a proposta da Brinks com o chamado Compusafe, um sistema de cofre inteligente que é totalmente gerenciado pela empresa de transporte de valores. Como uma das colaboradoras do evento do Resan, a equipe da Brinks se dedicou a apresentar o produto aos revendedores, explicando detalhes como a possibilidade de o empresário acompanhar em tempo real a movimentação financeira pela internet e a gestão automatizada do dinheiro, eliminando os riscos de contagem e conferências manuais .

Ainda entre as vantagens do Brink´s Compusafe estão a instalação do cofre e o treinamento de funcionários como parte do contrato, além do transporte e da custódia dos valores. “Todas as informações sobre o montante do dinheiro são registradas automaticamente e enviadas para o banco do cliente. Nossa equipe não precisa ir diariamente ao posto. Mesmo com coletas em dias alternados, o crédito entra na conta do posto sempre às 18 horas”, explica Samuel de Alvarenga, gerente de relacionamento da empresa.

Atualmente, cerca de 1.500 cofres deste tipo já estão instala-dos em empresas de todo o País.

Mais informações pelo telefone: (11) 98575-3957, com Dani-lo Filgueira, representante comercial da Brinks.

Costa Mar e Porto Seguro apresentam produtos para revendedores

Cofre inteligente vem conquistando revendedores de todo o País

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Uma das novidades para 2013 se chama Sped Fiscal. A partir de março de 2013 mais de 70% dos postos de combustíveis terão que iniciar o repasse mensal, à Secretaria de Estado da Fazenda, de relatórios completos sobre tudo o que se comprou, que ven-deu, atualização do estoque e até do LMC.

O documento deverá ser gerado automaticamente a partir de softwares de gerenciamento. De acordo com Luiz Rinaldo, da Plu-mas Assessoria Contábil, uma das empresas colaboradoras do 3º Encontro de Revendedores, os postos precisam atualizar seus programas e interligá-los definitivamente às bombas.

“Alguns softwares ainda estão sendo desenvolvidos segundo os critérios da Fazenda, mas é preciso ficar atento porque muitas empresas poderão liberá-los em cima da hora e o revendedor não terá tempo para se adaptar. Outro problema é que elas não terão condições de dar suporte a tantos clientes ”.

Segundo Rinaldo, os relatórios deverão ser encaminhados para os contadores, que terão de validar as informações no site da Receita Federal, onde será feita uma espécie de check-list. Se o contador não observar a existência de informações incompletas, as inconsis-tências poderão gerar multa ao posto”.

DICAS

O que deve mudar? O segredo para não errar no Sped será o de alimentar o software por completo e não apenas os campos usados para fechamento de caixa. Digite todas as informações exigidas pelo programa. Do LMC ao controle de estoque, tudo deve estar registrado. Um problema comum entre os postos é que os produtos não são classificados por subitens. “No caixa, uma garrafa de água não é especificada como sendo com ou sem gás. Isso dá problema no controle do estoque e será passível de multa a partir do momento que o Sped entrar em vigor”.

A Plumas atende clientes de toda a Baixada Santista e do Vale do Ribeira. Mais informações pelo telefone

(11) 2023-9999.

Há duas décadas no mercado, a empresa Intercamp Sistemas é uma das principais parceiras do Resan na área de tecnologia. Como colaboradora do evento, seu estande na Mostra de Equipa-mentos e Serviços foi estratégico para apresentar aos revendedores novos produtos e as mudanças nos layouts da marca e do Siste-ma Posto Fácil.

Especializada em desenvolvimen-to de software para postos e lojas de conveniência, a Intercamp está atenta às novas legislações, como a que pretende discrimi-nar o imposto dos produtos na nota fiscal e o Sped Fiscal, que entrará em vigor em março de 2013. “Os prazos são curtos, por isso temos que treinar os nossos clientes para o que há de mais recente no mercado”, disse , Alex Ferreira, representante na Baixa-da Santista.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (13) 3345-5667

Intercamp, parceira na área tecnológica

Plumas alerta para Sped FOTO DA PLUMAS

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Uma estação de tratamento e reuso de água e efluentes que reaproveita em

até 90% da água da lavagem de carros. Este é o mais novo produto da Metalsinter, empresa parceira do Resan e colaboradora do 3º Encontro. Premiada pela Federação da Indústria de São Paulo (Fiesp), a estação permite a lavagem de 50 carros com um custo de R$ 2,00 em água. A capacidade de tratamento de água suja da lavagem é de 1500 litros por hora, o que corresponde a 120 carros por dia. A economia num posto que lava 120 carros por dia pode chegar a 21 mil litros. Em um mês, são 462 mil litros de água!

Esta economia de água para o ne-gócio do posto de combustível pode significar um ganho de aproximada-mente R$ 1.848,00 por mês, tendo como base R$ 4,00 cada mil litros, cobrados pela companhia de água. As estações de tratamento fabrica-das pela Metalsinter são do braço ambiental do Grupo, a AmbientalMS, que surgiu há cinco anos, diante da política da empresa de preservar recursos naturais e o meio ambiente, como meta de sustentabilidade. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3621-4333.

Com mais de três mil clientes e dez mil usuários em todo o Brasil, incluindo os

postos da base territorial do Sindi-combustíveis Resan, a Microsffer desenvolve softwares exclusivos para o segmento de revenda de combustíveis, automatizando o controle operacional e aumentando a eficiência da gestão empresarial. O SIGposto é o mais popular deles.

Os visitantes da Mostra de Equipa-mento e Serviços puderam conferir vários outros produtos e soluções que se encaixam melhor no seu perfil. A experiência no setor creden-ciou a empresa a desenvolver um software exclusivo para a Ipiranga.

Segundo o analista de marketing da Microsffer, Alex Arruda, o foco para 2013 é mesmo a criação de um modelo completo para o geren-ciamento do Sped Fiscal.

Mais informações pelo telefone (11) 2982-5944.

A aplicação da NR-20 nos pos-tos, adequando-os às exigências

do Ministério do Trabalho quanto ao controle sobre gestão de saúde e segurança em empresas que utilizam produtos inflamáveis, é o grande de-safio Labormed Saúde Ocupacional, também colaboradora do 3º Encontro do Sindicombustíveis Resan.

Eduardo Gimenez, diretor da em-presa, comenta que a Labormed já desenvolveu o programa de capa-citação de funcionários, inclusive com material didático para os cursos que serão obrigatórios nos próximos meses e deverão ser ministrados em parceria com o Resan.

Outro foco, segundo Gimenez, é a NR-35, em vigor desde maio deste ano e que estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o tra-balho em altura. “Vamos desenvolver algo em relação a esta normativa que afeta o setor devido aos funcionários que sobem em caminhões (no ato da descarga)”. A NR trata de trabalho em altura sempre que o trabalhador estiver a dois metros do nível inferior.

Mais informações da Labormed pelo telefone (13) 3226-6116.

Labormed avança com assessoriasobre a NR-20

Microsffer está trabalhando em novo software

Metalsinter lança nova estação de água reciclável

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Boteco

Resan

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“O Resan sempre faz eventos com qualidade e traz pessoas importantes como foi o caso

do jornalista George Vidor. Em 2013, teremos um desafio.

Vamos ter que fazer a amostra-testemunha, porque vai ficar

difícil para a fiscalização saber quem é o revendedor honesto

e quem é o desonesto”.Rodolfo Brites Ribeiro

Alves, do Auto Posto Restaurante Petropen

“O evento está ótimo. Quanto ao nosso negócio, sinto que o

número de clientes vem au-mentando no Litoral Sul”.

Hugo Menezes de Souza, do Auto Posto Nova Itanhaém

“Assim como os eventos

anteriores, este está

ótimo e bem pro-

veitoso. 2013 será um bom ano para a revenda com a chegada do Pré-sal”.

Vilmar Cavazzoni, do Morada do Sol Auto Posto

“É interessan-te ouvir palestras com pessoas de fora do nosso convívio, pois assim conseguimos ver o que eles estão projetando para o segmento. Aqui

também nos reunimos com amigos”. Emir Michalichen,

do Auto Posto Cubatão

“Acho que o evento ajuda a

unir os as-sociados. A tendência do mer-

cado é de crescimento. Hoje, o revendedor tem que pensar na parte de serviço e também no

relacionamento”. Adriano Barros,

do Auto Posto Barros Tupy

“A minhas expectativa para a revenda em 2013 é positiva. Em relação ao diesel S-10, se olharmos pelo lado do meio ambiente a che-gada dele é boa, mas pelo olhar da responsabi-lidade atribuída ao revendedor é complicado. Analisar este cenário é delicado”. Pablo Docampo Estevez, do Fórmula Indy Comércio e Serviços Automotivos

“Achei este evento do Resan diferente dos demais, com o Boteco na Typo-graphia Brasil. A chegada do S-10 vai ser complicada, mas temos que nos adequar”. Alzira Pontes, do Posto Laridany.

“Este encontro está muito bem organi-zado. A esperança é que 2013 seja um ano melhor para a revenda, que haja crescimento no nosso segmento”. Marcello Francisco Ameixeiro, do Super Posto 800 Milhas Náuticas

ASSOCIADOS APROVAM EVENTO

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O advogado do Sindicombustíveis Resan, respon-sável pelo Departamento Jurídico Trabalhista, Rodrigo Julião, é o novo presidente da Ordem

dos Advogados do Brasil - Subseção de Santos. Com 1.826 votos, ele foi eleito no último dia 30 de novembro para dirigir a entidade máxima dos advogados até 2015. Seu principal desafio é preparar a classe para a infor-matização dos processos judiciais. Entre os projetos que pretende implantar está o Meu 1º Escritório, destinado ao advogado recém-formado. Além de dar maior transparên-cia aos convênios da OAB e reajustar honorários, Julião sabe que a morosidade do Poder Judiciário é um grande entrave para os profissionais e seus clientes.

Seu trabalho à frente do Resan continuará normalmente em 2013.

Advogado do Resan é eleito presidente da OAB-Santos

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VARIEDADES

AÇÕES DE REPRESENTATIVIDADENOVEMBRO

2 º QUINZENA DE DEZEMBRO

ANIVERSARIANTES

1 º PRIMEIRA DE JANEIRO

01 - Reunião na Secretaria Estadual de Emprego e Relações do Trabalho para tratar do Projeto Frentista, em São Paulo;

07 - Reunião do GT-NBR 13787: Pro-cedimento para Controle de Estoque, em São Paulo;

14 - Reunião na ANP com o Sr. Alci-des Amazonas, em São Paulo;

21 - Reunião Extraordinária do Con-selho de Representantes da Fecom-bustíveis, em Santos;

21 e 22 - 3º Encontro de Revende-dores Sindicombustíveis Resan e 1º Encontro de Revendedores de Com-bustíveis da Região Sudeste, em Santos;

27 - Reunião do GT-NBR 13787: Pro-cedimento para Controle de Estoque, em São Paulo;

- Reunião Ordinária do Conselho Re-gional do SENAC, em São Paulo;

SINDICATO18/12 - Paulo Miranda Soares MINASPETRO e FECOMBUSTIVEIS

1 Antônia Mateus Auto Posto Retiro das Caravelas -Cananéia 2 Sanny Royas de Aguiar Posto de Serviços Califórnia - Santos 5 Caroline Dantas Nagrockis Auto Posto Malibu - SVAuto Posto Valongo de Santos

Laurindo Carlos Rozinelli Auto Posto Redentor - Guarujá 7 Sérgio de Souza Auto Posto Falcão do Terminal - Guarujá

8 Luciano Jair Ongarato Auto Posto Búfalo do Vale - Pariquera-açuPosto JB 4 Irmãos - Jacupiranga

Severina Simões Leone Auto Posto Cinese - Guarujá 10 Ricardo Eugênio Meirelles de Araú-jo A. G. de Pinho & Cia - GuarujáAuto Posto La Caniza - GuarujáPosto Avenida - Santos 13 Luzia de Fátima Rodrigues Campagna-ro Auto Posto Brumar - SantosPosto de Serviços Travessia de Santos 14 Cristiane do Prado Verderano Auto Posto da Balança - Santos

Flávio Ribas de Souza Auto Posto Antônio Emerick - SV Auto Posto M. Power - SantosLinha Um Produtos de Petróleo - Santos 15 Carlos Alberto Duque Posto de Serviços Vereda Tropical - Guarujá

16 Reinaldo Kensuke Monma Auto Posto Cajati 17 Cristina Nunes Bento Auto Posto Bom Amigo - Guarujá 18 Ilse Bigolin Locatelli Posto Aldo Cubatão

Terezinha Manzaro Flosi Auto Posto Flosi - São Vicente

Wilson Roberto Calpena Posto Conselheiro Nébias -Santos 20 Vinícius Castanheira Diniz Auto Posto Vila Antártica - Praia GrandeAuto Posto Super 1001 - Praia Grande 22 Fábio Enriquez Dominguez Mafadi Comércio de Produtos Automotivos - Santos 23 Luciana Vilela de Carvalho Fase Quattro Comércio de Combustí-veis - Juquiá

24 Antônio Carlos Quintas de Pinho A. G. de Pinho & Cia - Guarujá

25 José Luiz Eboli Villamarim Auto Posto Espumas - Santos

29 Marcello Francisco AmeixeiroSuper Posto 800 Milhas - SVSuper Posto 800 Milhas Náuticas - SV Super Posto Constituição - Santos 31 José Roberto D’Elia Sampaio de Oliveira Auto Posto Praia de São Lourenço - Bertioga

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18/12 - Paulo Miranda Soares MINASPETRO e FECOMBUSTIVEIS

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MURAL DA QUALIDADE

A Copa vem aí!

Sindicato dos Ho-

téis, Restaurantes

e Bares oferece

cursos de inglês e

espanhol para

sua equipe

Nesta edição

P&S não publica

a ficha da NR-

20. Em janeiro,

voltaremos com as dicas!

NOVO MODELO DE RESCISÃO

Para evitar problemas com estelionatários, sempre que um técnico for vistoriar suas máquinas de cartões de cré-dito e débito, peça sua iden-tificação e, se necessário, confirme com a empresa o seu credenciamento enquan-to funcionário contratado para este fim.

FRAUDES COM CARTÕES

O revendedor de combustíveis precisa acessar o link do Iba-ma (http://www.servicos.ibama.gov.br) e clicar em Cerfificado de Regularidade no Cadastro Técnico Federal.Caso já esteja cadastrado, basta fazer a sua consulta na opção acesse o seu comprovante de registro no Cadastro Técnico Federal. É importante ter em mãos o CNPJ do estabelecimento.Para pagar a taxa de controle e fiscalização ambiental do Ibama, que é trimestral, imprima o boleto de cobrança pelo site (http://www.ibama.gov.br) e, na opção Serviços. No canto direi-to clique em Taxas e Certidões Negativas. Ao abrir a lista, esco-lha a opção - GRU - Guia de Recolhimento da União - TCFA.

Os documentos para a recisão de contratos de trabalho estão seguindo um novo modelo, desde novembro. O termo de recisão deve especificar detalhadamente as verbas recisórias do trabalhador e as deduções. Se o documento não estiver de acordo com o novo modelo não será autorizado o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nas agências da Caixa Econômica Federal. O novo modelo está disponí-vel na página do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na internet. De acordo com o governo, o objetivo é facilitar a conferência dos valores pagos e devidos ao trabalhador.

Depois dos canu-

dinhos embalados

individualmente em

Santos, agora é lei

que os palitos de

dente também sejam

entregues aos clien-

tes desta forma.

DE OLHO NO CADASTRO TÉCNICO DO IBAMA IBAMA IIPara realizar o preenchimento do Relatório Anual de Ativida-des do Ibama você deve en-trar no site (http://www.ibama.gov.br), acessar seu Cadastro Técnico Federal e, ao entrar no sistema, passar a seta do mouse no menu. Vá em Relatórios/ Atividades - Lei 10.165/00. Mantenha seus dados sempre atualizados.

LEMBRETE!O número aumenta a cada dia. A chegada de veículos Euro 5 no mercado já uma realidade. Por isso, considere a comer-cialização do S10 a partir de janeiro de 2013. Mas atenção: além de limpar os tanques e linhas antes de receber o novo produto, é importante enviar a ficha de atualização cadastral a ANP desse tipo de diesel.

De acordo com o art.473 o empregado pode deixar de comparecer no serviço sem prejuízo de salário:- até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendentes irmão ou pessoa que, declara em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica;- até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;por (1) um dia em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana;- por (1) um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;

FALTAS JUSTIFICADAS

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Esses são os votos do

Sindicombustíveis Resan para todos os seus associados,

amigos e colaboradores.

Boas Festas Feliz 2013

Agradecemos e retribuímos todos os votos recebidos.