32
1 SETEMBRO DE 2010

Revista Comenda Edson Queiroz - Sindilojas Fortaleza

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Revista Sindilojas

Citation preview

1SETEMBRO DE 2010

2 REVISTA SINDILOJAS 77 ANOS

3SETEMBRO DE 2010

EDITORIAL

SINDILOJAS - SINDICATO DO COMÉRCIO

VAREJISTA E LOJISTA DE FORTALEZA

Rua Perboyre e Silva, 111 - 12o andar

Fortaleza - CE - CEP: 60.030-200

Fone: (85) 3488 1177 - www.sindilojasfor.org.br

[email protected]

PRESIDENTE

José Cid Sousa Alves do Nascimento

VICE–PRESIDENTES

Septimus Roland Holanda de Andrade

e Alberto Farias

DIRETOR ADMINISTRATIVO

Juvenal Duarte Neto

DIRETORES FINANCEIROS

João Germano Ponte Moura

e Luiz André de Siqueira

DIRETOR DE RUA

João Maia Santos Júnior

DIRETOR DE SHOPPING

Sílvio Augusto Pinheiro Goyanna Júnior

DIRETOR SOCIAL

Eduardo Rodrigues Rolim

DIRETORES

Luiz Holanda Pinto Filho, Francisco Lavanery

de Sampaio Wanderley, Udilson Castelo

Leite, Helano Elton Oliveira Pinheiro, Ana

Maria Otoch, Francisco Silva Albuquerque

(Francimar), João Araújo Sobrinho, Antônio

Eduardo Alves Dias, Vicente Emídio da

Silveira e Antônio Cruz Gonçalves

CONSELHO FISCAL

João Aldenor Soares Rodrigues,

José Ednardo de Assis, Francisco Nogueira

Matos e José Airton Boris Ponte

GERENTE EXECUTIVA

Tânia Maria Damasceno Silva

REVISTA SINDILOJAS 77 ANOS

EDIÇÃO ESPECIAL COMEMORATIVA

COORDENAÇÃO INSTITUCIONAL

Jackson Pereira Jr.

PRODUÇÃO EDITORIAL

GMS Studio Comunicação e Design

JORNALISTA RESPONSÁVEL / EDIÇÃO

Glaymerson Moises (MTE CE01638JP)

REDAÇÃO

Carol de Castro (MTE CE1718JP)

CONCEPÇÃO GRÁFICA / EDIÇÃO DE ARTE

Glaymerson Moises

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO

Beatriz Puêbla

REVISÃO

Thiago Braga

IMPRESSÃO / TIRAGEM

Tiprogresso / 3.000 exemplares

77 ANOS DE LUTASE CONQUISTAS

sSentimo-nos envaidecidos ao come-morar os 77 anos de fundação doSindilojas – A Casa do Lojista, entidadeque vem desenvolvendo ações altamen-te proveitosas não apenas para o seg-mento lojista da capital cearense, masque abrange a sociedade fortalezensecomo um todo.

Sem dúvida, ao largo de sua profícuaexistência, este sindicato patronal temconquistado memoráveis feitos com re-flexos positivos e permanentes. Dentretantas conquistas, citamos como exem-plo a nossa incansável luta pela liberda-de de funcionamento do comércio va-rejista desta capital turística, pois hoje po-demos usufruir da conveniência de fazernossas compras nos domingos e feriados.

Outra bandeira é o combate à falsifi-cação, à pirataria e ao comércio infor-mal. O Sindicato tem buscado sempre,junto aos órgãos competentes nas esfe-ras federal, estadual e municipal, se nãoexterminar estas ações criminosas, ao

menos amenizá-las, nos tornando alvomuitas vezes das ameaças daqueles quenelas estão envolvidos.

É gratificante recordar a nossa inicia-tiva e participação intensiva desde 1996,quando, com êxito junto ao Decon, con-seguimos nacionalmente que multas demora decorrentes do inadimplemento deobrigações não sejam superiores a doispor cento do valor da prestação.

Aproveitamos o ensejo para, orgulho-samente, ressaltar a décima edição de ou-torga da Comenda Edson Queiroz, mo-mento em que deixamos sempre vivo namemória do lojista cearense o exemploda figura ilustre do industrial, empreen-dedor e grande comerciante EdsonQueiroz, quando o Sindilojas reconhecea necessidade de homenagear persona-lidades especiais que tenham produzidoalgo de relevante para a classe lojista.

José Cid Sousa Alves do NascimentoPresidente do Sindilojas Fortaleza

DIVU

LGAÇ

ÃO

4 REVISTA SINDILOJAS 77 ANOS

5SETEMBRO DE 2010

O presidente do Sindilojas (Sindica-to do Comércio Varejista e Lojista deFortaleza), Cid Alves, afirma que a ex-pectativa é que o evento gere um cres-cimento recorde. Para ele, a possibili-dade dos impostos recolhidos pelo se-tor voltar para a população por meio deobras é muito animadora. “A Copa doMundo de 2014 será, talvez, o eventomais importante para a economia cea-rense dos últimos 20 anos", projeta.“Movimentará toda a cadeia produtivado estado, e o varejo lojista será contem-plado com boa parcela dos investimen-

O COMÉRCIO EA COPA DE 2014Evento traz para o setor lojista uma grande oportunidade de crescimento

vVer o Brasil ser hexacampeão da Copado Mundo, em uma campanha pelosestádios de grandes capitais, gera entu-siasmo em todos os torcedores. Milha-res de turistas estarão passeando pelopaís. O mundo inteiro estará de olho nocampeonato. Animação e euforia noscorações e mentes dos apaixonados porfutebol. Muito além de uma grande fes-ta, o evento é também uma oportuni-dade para crescimento da infraestruturalogística, hoteleira, de mobilidade urba-na, serviços, construção civil e, claro, parao comércio.

Desde o vendedor de cachorro-quen-te ao negociante de carros, todos po-derão se beneficiar. Fortaleza, uma dassubsedes, já pensa nos efeitos do Mun-dial sobre o setor, cujo PIB cresceu12,53% nos seis primeiros meses desteano, ante igual período de 2009. O se-tor lojista de Fortaleza está otimista comrelação à realização da Copa do Mundode 2014 em Fortaleza, mas recomendacautela. O varejo, segundo dados doIPDC (Instituto de Pesquisa e Desenvol-vimento do Comércio), cresceu 10,86%em 2009, comparado ao ano anterior.

ECONOMIA

6 REVISTA SINDILOJAS 77 ANOS

tos". Ele analisa por dois focos. “Direta-mente, pelas vendas aos que comporãoas equipes de trabalho nas diversas obrase o setor de material para construção,via execução das ampliações, reformase construções. Indiretamente, pelo cres-cimento do poder aquisitivo da popula-ção de renda inferior, que deverá ser ab-sorvida no mercado de trabalho por oca-sião das obras".

O vice-presidente do Sindilojas, Sep-timus Andrade, fala em cautela, dianteda expectativa de crescimento. Para ele,o grande entrave para o setor aproveitaresta oportunidade seria o investimentoespecífico para a Copa do Mundo. “Sedepois do evento a demanda não corres-ponder e o lojista tiver que arcar com os

custos remanescentes", considera. “A so-lução é a cautela e o apoio governa-mental para dar sustentabilidade a estesinvestimentos".

Nesta análise, Cid Alves segue iguallinha de pensamento. “Minha preocu-pação é com o pós-Copa. Mas aindafalta muito", relativiza. Em meio a estecenário, o presidente do Sindilojas dizque a entidade vai assumir um compro-misso: qualificação. “Em parceria comvárias entidades, como o Sesc, o Senac,o IDT, o Sebrae, Ministérios do Traba-lho, da Educação e da Cultura, estamosbuscando efetivar várias modalidades deaperfeiçoamento do trabalhador lojista.Notadamente no que diz respeito à prá-tica de língua estrangeira e em compre-ender a necessidade dos estrangeiros dosmais variados países que nos visitarão",afirma. “A princípio, parece simples, masé uma delicada e complexa tarefa".

De frente para os próximos anos, osetor deve se preparar para atender àdemanda gerada por uma Copa. Septi-mus Andrade diz que o varejo lojista,por sua natureza, está sempre prepara-do. “Estamos sempe prontos para osdesafios. Todavia, e também por nossanatureza, vamos capacitar mais nossosatendentes à medida que vai se aproxi-mando o evento. A expectativa de cres-cimento nas vendas é superpositiva. Vaicausar uma cadeia de ganhos para toda

“Há uma grande expectativa em relação à

Copa do Mundo, mas infelizmente também

muita preocupação em relação às obras de

infraestrutura que estão atrasadas em Forta-

leza. Sinto que existe ainda dúvida dos co-

merciantes se realmente teremos a Copa.

Essa desconfiança acaba gerando nesse mo-

mento pouco engajamento. Se o evento se

concretizar, a expectativa do setor é que o

grande fluxo gerado pelo Mundial deverá

ficar nas mãos dos micros, pequenos e mé-

dios lojistas dos shopping centers. A oferta

de alimentação, confecção, serviços e lazer

com mais segurança deverá atrair muitos

dos turistas. Desde já, estamos nos preocu-

pando com o treinamento e a capacitação

dos colaboradores. Existe uma procura gran-

de por parte deles para, por exemplo, apren-

der um segundo idioma. Estaremos ouvin-

do os lojistas de shopping, por meio das as-

sociações, sobre quais necessidades preci-

sam ser atendidas e, com isso, procurar

parceiros privados e/ou públicos com

projetos de capacitação”.

Sílvio Goyanna Jr.,

diretor de Shopping Center do Sindilojas

OPINIÕES

“Nós, lojistas da avenida Monsenhor Tabosa,

sempre estamos atentos e preparados para

atendermos a nossa clientela com presteza e

solicitude, mantendo um estoque diversifi-

cado de mercadorias, preços competitivos e

um bom atendimento. O Brasil é o país do

futebol. Imaginem como será em 2014,

quando sediaremos a Copa Mundial e Forta-

leza sendo uma das sedes. É uma brilhante

oportunidade para aquecermos as vendas e,

com isso, melhoraremos ainda mais as ins-

talações físicas de nossas lojas e aumentare-

mos a produção, sem perder de vista a quali-

dade; formaremos parceria com o Sebrae,

objetivando capacitar e qualificar nossos

funcionários para atender com excelência

todos os nossos clientes, tanto os internos

como os externos, mirando um

faturamento bem expressivo”.

Antônio Cruz Gonçalves,

presidente da Almont (Associação

dos Lojistas da Monsenhor Tabosa)

Expectativas para a Copa

DIVU

LGAÇ

ÃODI

VULG

AÇÃO

Cid Alves, presidentedo Sindilojas Fortaleza

7SETEMBRO DE 2010

a sociedade, gerando movimento e ga-nho financeiro para toda a população,ocasionados pelos investimentos deinfraestrutura e na chegada dos turistase de quem vem acompanhar as delega-ções e a imprensa internacional".

Para o vice-presidente do Sindilojas,o primeiro passo a fim de começar ospreparativos do setor para o Mundial éestudar o perfil dos visitantes. “Estudaras pessoas que virão para Fortaleza, osseus gostos e suas expectativas e de-pois capacitar nossos atendentes e, de-pendendo da capacidade de cada lojis-ta, divulgar sua marca para este consu-midor em mídias específicas", sugere.

INOVAÇÃO ETECNOLOGIA

Além de investir em operações finan-ceiras e no atendimento à grande de-manda, o comércio varejista deve se es-truturar em tecnologia e inovação coma chegada da Copa das Confederações,em 2013, e a Copa do Mundo, em2014. Segundo pesquisa da empresa deconsultoria Ernst & Young em parceriacom a Fundação Getúlio Vargas (FGV),a Copa poderá gerar um total de R$ 142bilhões adicionais para o Brasil nos pró-ximos anos. A estimativa é que sejamgerados 3,63 milhões de empregos, au-mentando a renda da população em R$63,48 bilhões até 2014. Para o mercadovarejista, as notícias são positivas e oconsumo será crescente até o Mundial.Para o diretor geral da Meridian Tecno-logia, Márcio Henrique Marques, é ne-cessário que os comerciantes se alinhemquanto a essa demanda e, principalmen-

te, se atualizem em questões de capacita-ção, tecnologia e automação bancária.

De acordo com dados do Sebraenacional, existem comerciantes que nãopossuem computadores (27%) e dos73% que os possuem apenas 67% uti-lizam um software integrado de gestãode negócios. Portanto, se analisarmos omercado atual em profundidade, é no-tória a falta de preparo. “Embora o va-rejo ainda precise de ajustes, no país dofutebol, a expectativa é que o setor cres-ça, e muito, durante os próximos qua-tro anos", afirma Marques. “O comérciovarejista já está em fase de transforma-ção para se adequar às necessidades e,a partir daí, colher frutos que um cam-peonato como esse trará para empresá-rios e todos os brasileiros. Toda a socie-dade vai se beneficiar continuamentecom os investimentos feitos até lá. Até oano da Copa, os profissionais do varejoterão mais espírito empreendedor e acapacidade de adaptarem-se às novas

“Por sua posição geográfica, próximo a Euro-

pa, EUA e África, Fortaleza deve ser a porta de

entrada para a Copa no Brasil. Além disso, es-

ses turistas vêm em busca de destinos de sol

e praia, que são as referências do Ceará.

A circulação de um maior número de visitan-

tes atraídos pelo Mundial vai aquecer a eco-

nomia do estado, principalmente no que se

refere a comércio e serviços turísticos. Um

exemplo foi o que aconteceu com a Alema-

nha na Copa de 2006, quando o evento gerou

33 bilhões de euros, provenientes de turistas e

dos alemães que se deslocaram para acom-

panhar o evento. É um aquecimento fantásti-

co na economia. O comércio hoje já tem

uma forte contribuição para a economia e,

agregada ao turismo, só tem a crescer. É pre-

ciso desde já começar a se preparar para

atender a este aumento da demanda. Princi-

palmente, qualificar os serviços prestados

pelo comércio. Para treinar o trabalhador,

os fatores mais importantes são o idioma, a

história de Fortaleza e os pontos turísticos”.

Ferruccio Feitosa,

secretário de Esportes do Ceará

DIVU

LGAÇ

ÃO

8 REVISTA SINDILOJAS 77 ANOS

tendências tende a ser mais rápida".Para os próximos quatro anos, o cres-

cimento brasileiro será cada vez maisrepresentativo. Baseado em estudos doMinistério do Turismo sobre o turismono Brasil entre 2011 e 2014, elaboradospelas principais entidades e lideranças dosetor nacional, o turismo se consolidarácomo produto de consumo, projetan-do a geração de 2 milhões de empre-gos formais e informais em quatro anos.

“Apenas com base nestes dados épossível cogitar de forma realista umcrescimento mínimo de 12% nos anossubsequentes", diz. “Não se trata defuturologia, mas de dados reais. Pessoasque até então se encontravam desem-pregadas ou sem perspectiva agora es-tão tendo condições de consumir comonunca, como é o caso das classes D e C,

em especial ainda a C, que tem sido agrande propulsora da atual situação eco-nômica no Brasil. Para o varejo, a opor-tunidade começa agora e o comérciocomo um todo precisa se modernizar".

Para Marques, diante deste cenário,entra a importância dos softwares degestão, da construção de uma base dedados que trace o perfil de consumodos indivíduos, permitindo que o vare-jista adapte seus produtos ao que real-mente o cliente busca, além da melhoriado atendimento, da construção de vín-culos que permitam estreitar e manterrelacionamentos - componente funda-mental para o sucesso das empresas, poisé o verdadeiro diferencial que uma em-presa pode apresentar, além de um aten-dimento onde o cliente se sinta único.“Outro investimento fundamental é naautomação comercial sob medida, quedeve ser priorizada, uma vez que a pro-posta é agilizar a forma segura de todasas relações de negócios entre os diver-sos setores da economia", afirma. “Oobjetivo é oferecer agilidade e diminui-ção de custos de operação. Porém, nagrande maioria, o que se vê é o investi-mento simplesmente em um programaque atenda à legislação, emitindo ape-nas cupons fiscais e esquecendo-se dagestão do negócio, dos índices de ven-das, margens de lucro, produtos a se-rem mais explorados, entre outros fato-res para gerir o comércio e ter controleefetivo sobre a empresa", finaliza.

“A expectativa dos lojistas da Bezerra de

Menezes para a Copa é grande. Durante o

evento, teremos várias pessoas de outros

países querendo conhecer nossa cidade.

Estamos preparados para receber turistas e

vamos investir para acolher bem esses visi-

tantes. Queremos crescer junto com a cida-

de nesta oportunidade. É importante que

Fortaleza esteja limpa, com transporte efici-

ente, com bons acessos para o estádio,

para os hotéis e pontos turísticos. Hoje, a

Bezerra de Menezes tem um trânsito com-

plicado. São mais de 8 mil lojistas na aveni-

da e em suas adjacências. Queremos mos-

trar que não somos um país de terceiro

mundo, mas tudo depende da prefeitura

e do governo do estado. Estamos fazendo

a nossa parte. Fortaleza é a quarta maior

capital do Brasil em população. O desen-

volvimento esperado é grande. Nossas

lojas devem divulgar as bandeiras brasileira

e cearense para ressaltar a imagem do país

e do estado. Os setores que mais crescerão

com a Copa serão aqueles voltados para

a gastronomia e o vestuário”.

Udilson Castelo,

presidente da Associação

Empresarial da Bezerra de Menezes

“O Centro de Fortaleza hoje vive um dos pio-

res momentos de sua história. Os empresári-

os do Centro são proibidos de pensar em

Copa do Mundo em 2014. A maior preocu-

pação é de lutar pela sobrevivência da pró-

pria empresa. Hoje, tem ambulante instalado

em todos os lugares. Para complicar ainda

mais, estacionamentos irregulares se trans-

formam em verdadeiros shoppings, sem fis-

calização. Os espaços públicos centrais

transformaram-se no maior atrativo para o

comércio sem lei. Turistas sentem-se enga-

nados e o Centro da cidade encontra-se to-

talmente descaracterizado. Somos obriga-

dos a conviver sem regras para controlar o

alastramento injusto e predatório do empre-

go e da acessibilidade? Ambulantes nas ruas

do Centro se apropriando dos espaços pú-

blicos e ainda indagam se serão indenizados

no período da Copa de 2014 em Fortaleza.

Por todos os motivos, cobramos maior rigor

do Poder Público no trato do espaço públi-

co da metrópole dos cearenses”.

João Maia Santos Júnior,

presidente da Associação dos Empresários

do Centro de Fortaleza - Ascerfort

Septimus Andrade,vice-presidente doSindilojas Fortaleza

DIVU

LGAÇ

ÃO

CHIC

O GA

DELH

A

9SETEMBRO DE 2010

CRÉDITOPARA CRESCER

oO setor financeiro oferece vasto portfó-lio de produtos e serviços para atender àdemanda de crédito do comércio (micro,pequenas, médias e grandes empresas, bemcomo empreendedores individuais), sobre-tudo aqueles que se preparam para a Copado Mundo de 2014.

BANCO DO BRASILO Banco do Brasil, por exemplo, ofere-

ce linhas para capital de giro com taxa apartir de 1,09% ao mês e prazo de até 60meses; recebíveis, incluindo linhas paradesconto de cheques, desconto de títulose antecipação de crédito ao lojista, entreoutras, com taxa a partir de 0,97% ao mês;linhas de financiamentos à exportação e àimportação e linhas de financiamento einvestimentos - Proger Urbano Empresari-al e Turismo, Finame Empresarial PSI (Pro-grama de Sustentação de Investimento) eCartão BNDES, entre outros.

Na instituição, a carteira de crédito pes-soa jurídica total evoluiu 39% nos últimos12 meses, totalizando R$ 1,74 bilhão emjunho de 2010. O crédito a micro e peque-nas empresas (MPEs), que corresponde amais de 65% da carteira de crédito pessoajurídica do BB no Ceará, registrou cresci-mento de 25% nos últimos 12 meses, apre-sentando saldo de aproximadamente R$1,14 bilhão ao final do semestre. Destaquepara o crescimento superior a 25% em 12meses das operações de capital de giro paraMPE. O saldo de R$ 928 milhões dessasoperações, no final do primeiro semestrede 2010, corresponde a 82% da carteirade crédito de MPE do banco no estado.

Atualmente, aproximadamente 67.300empresas são atendidas pelo BB. Neste se-

gundo semestre, a expectativa de cresci-mento do crédito total destinado às em-presas é de 25%.

O superintendente do BB, Luís CarlosMoscardi, ressalta que o banco vem utili-zando amplamente o Fundo de Garantiade Operações (FGO), que completou ago-ra em agosto um ano de atividade, paragarantir maior acesso ao crédito, reduzir ocusto para o tomador final e ampliar o vo-lume da carteira. Até o momento, já foramformalizadas 6.852 operações garantidaspelo FGO do BB no Ceará, totalizando maisde R$ 193 milhões, o que representa 17%do crédito total destinado às MPEs.

“Além de atenuar a questão da exigên-cia de garantia enfrentada por pequenasempresas, o fundo acaba por diminuir ocusto do crédito para o tomador, uma vezque a garantia oferecida pelo FGO reduz orisco da operação", afirma. “Essa econo-mia varia de 20% a 30% do valor dos en-cargos vinculados ao contrato. O BB está

estudando a possibilidade de estender autilização da cobertura do FGO para ou-tras linhas de crédito”.

O Cartão BNDES é um instrumento decrédito voltado exclusivamente para micro,pequenas e médias empresas. Com ele, ocliente financia a compra de até 100% dovalor de máquinas, equipamentos, veícu-los e outros bens de produção para a suaempresa diretamente de fornecedorescredenciados no portal do Cartão BNDES,com a comodidade de comprar pela inter-net. A taxa de juros é de 0,97% a.m, e oprazo de 3 a 48 parcelas mensais.

Outra opção de crédito para o lojista é alinha Finame Empresarial PSI, destinada aofinanciamento de máquinas ou equipamen-tos, ônibus e caminhões novos. Tem comoprincipais atrativos os encargos financei-ros, com taxa de juros a partir de 0,48% aomês. Além disso, o prazo de financiamentopode chegar a 120 meses, com até 24meses de carência.

CAIXA ECONÔMICAFEDERAL

A Caixa Econômica Federal, de janeiroa julho deste ano, já financiou R$ 1,2 bi-lhão para o comércio, no Ceará, sendo 90%desses recursos contratados por micro epequenas empresas. Esse valor representaum crescimento de 25% em relação a igualperíodo do ano passado. Para os últimosmeses do ano, conhecidos como “b-r-o-bro”, a expectativa é de crescimento de 35%ante igual intervalo de 2009. Esses emprés-timos são destinados a capital de giro dasempresas, que estão preparando o esto-que para o fim do ano, segundo informouo banco, e para pagamento do 13° salário

Luís Carlos Moscardi, superintendentedo Banco do Brasil

DIVU

LGAÇ

ÃO

10 REVISTA SINDILOJAS 77 ANOS

dos funcionários. O financiamento pode serpago em até 36 meses, mas em média asoperações são contratadas com prazo en-tre 12 e 18 meses. As taxas de juros variamde 0,83% (com recursos do PIS) a 2,5% aomês, sendo a média de 1,2%. A variaçãoocorre de acordo com o rating da empre-sa. O banco aceita como garantia recebíveise alienação de imóveis e automóveis.

A expectativa do banco é que o comér-cio comece a contratar a partir de 2011para se preparar para a Copa do Mundo,considerando que em 2013 a estrutura paraa Copa das Confederações já deve estarpronta. O financiamento para investimen-to e aquisição de equipamentos tem jurofixo de 5,5% ao ano, com prazo de cincoanos e carência de um ano. O Sindilojas ea Caixa mantêm um convênio que conce-

de condições especiais definanciamento para os as-sociados da entidade, comjuros mais baixos que ospraticados no balcão.

O superintendente re-gional da Caixa, GotardoGomes Gurgel Júnior, dizque a instituição vem hámuito trabalhando comas linhas de crédito maisvantajosas para as empre-sas, independente do por-te e do segmento de atu-ação. “Como banco soci-al, a Caixa sabe que, aopermitir crédito fácil, ba-rato e simples, está cola-borando com o aumentoda dinâmica da economiano estado, incentivandoo crescimento e a gera-ção de mais empregos",afirma. “Com um grandeevento se avizinhando, a Copa do Mundode 2014, na qual Fortaleza será uma dassedes mais visitadas, é fundamental que asempresas, e de forma especial as ligadasao comércio, já iniciem seu planejamentode investimentos, seja para ampliar sua ca-pacidade produtiva, seja na modernizaçãode sua gestão. De qualquer forma, a Caixaestá ao lado para possibilitar crédito dife-renciado, porque uma região só é fortequando seu mercado e suas empresas cres-cem de forma sólida e sustentável".

BANCO DO NORDESTEO Banco do Nordeste, gestor do FNE

(Fundo Constitucional de Financiamentodo Nordeste), libera recursos para investi-mento e capital de giro a fim de desenvol-ver empresas e, consequentemente, geraremprego e renda, segundo informou o su-perintendente do banco no Ceará, IsidroMorais de Siqueira. “O BNB tem muito acontribuir para que os lojistas possam am-pliar, modernizar seus pontos de venda eimplantar novas filiais", afirma. “Com esses

recursos, os juros são pré-fixados, a partirde 5,6% ao ano até 10,5%, depedendo doporte da empresa, com bônus de adim-plência de 25% para as que estão localiza-das no semiárido ou 15%, fora do semiári-do, se for pago até o dia do vencimento".Ele acrescenta que outro benefício é o prazode até 12 anos para pagar com até quatroanos de carência, quando o cliente pagasomente o juro trimestral. “Outra forma definanciamento é para capital isolado", ex-plica Siqueira. “É uma linha de financia-mento muito privilegiada, para giro insumoou giro estoque, com 50% dos recursosvia FNE e 50% do próprio banco, comprazo de até 36 meses e carência de seismeses. É um produto que os outros ban-cos não têm", garante.

Segundo Isidro Siqueira, o comércio jáestá preocupado em ampliar as lojas. “Es-tão pensando na Copa do Mundo, princi-palmente, por conta da demanda geradapelo turismo. O BNB está de olho no desen-volvimento do estado, além da Copa. O Cearáé um verdadeiro canteiro de obras", diz.

Gotardo Gomes Gurgel Júnior, superintendenteda Caixa Econômica Federal

Isidro Morais de Siqueira, superintendentedo Banco do Nordeste

DIVU

LGAÇ

ÃODI

VULG

AÇÃO

CHIC

O GA

DELH

A

11SETEMBRO DE 2010

O ser humano é o foco principal do Serviço Social do Comércio. Há mais de 60 anos, é pelo bem

estar dos brasileiros que o SESC atua, sem distinção de idade, classe social ou escolaridade. Para

tanto, são oferecidos diversos serviços em Educação, Saúde, Cultura, Lazer e Assistência. Assim

o SESC se faz referência em todo o Brasil no atendimento aos comerciários e dependentes. No

Ceará, 87% da população é benefi ciada com as

ações e projetos do SESC, em 133 municípios.

NOSSA RAZÃO É O SOCIAL

EDUCAÇÃO | SAÚDE | CULTURA | LAZER | ASSISTÊNCIA

12 REVISTA SINDILOJAS 77 ANOS

O SUCESSODA EMPRESAFAMILIAR

HOMENAGEADO COMENDA EDSON QUEIROZLAVANERY WANDERLEY

O empresário Lavanery Wanderley,homenageado com a ComendaEdson Queiroz 2010, comemoraos 45 anos do seu Grupo Apiguanaenquanto celebra 75 anos de vidacom entusiasmo e novos planos lLavanery Wanderley é o lojista ho-

menageado em 2010 com a Comen-da Edson Queiroz. Proprietário do Gru-po Apiguana, ele tem a fórmula parao sucesso de uma empresa familiarque emprega cerca de 500 trabalha-dores diretos, entre lojas e fazendas.

Ao comemorar 75 anos de vidarecentemente, ele também celebrou

os 45 anos da organiza-ção que criou. A come-moração revela o entusi-asmo pelo trabalho.

Para falar de sua jor-nada no comércio, Lava-nery começa relembran-do a ausência e as difi-culdades. “Com 17 anos,perdi meu pai em um desastre, quan-do ele tinha apenas 48 anos. Fui es-tudar em São Paulo e depois retorneia Fortaleza por necessidade da mi-nha mãe, que era muito jovem e ti-nha oito filhos. Sou o filho do meio.Somos quatro homens e quatro mu-lheres. Então, resolvi permanecer emFortaleza". Foi quando o seu ladoempreendedor começou a ser explo-rado. “Iniciei com um postinho degasolina e, depois, passei para o co-mércio de material de construção esempre na vontade de montar aApiguana para negociar máquinas eferramentas, porque sempre tive apti-dão por oficina". Ele também se en-volveu com outras atividades comotransporte de asfalto com carretas,terraplanagem com tratores e mine-ração com pedras semipreciosas.

Lavanery: “Já quis me apo-sentar aos 50 anos de idade,

aos 55, aos 60, aos 65, aos70, mas aos 75 ainda tenho

muitos planos para ospróximos cinco, dez anos”

DIVU

LGAÇ

ÃO

DIVU

LGAÇ

ÃO

13SETEMBRO DE 2010

Em 1965, o jovem Lavanery le-vou a marca e a sua ideia para Salva-dor e, em seguida, para São Paulo,onde surgiu a oportunidade de reven-der carros da marca Renault. “Termi-nei trazendo o comércio para Forta-leza para ampliar o negócio", recor-da. “Foi quando a Apiguana cresceu.Depois, tive ainda as revendas Hyundaie Subaru". Em seguida, veio uma de-cisão que demonstra, desde tempospassados, o seu propósito de mantero negócio em família. “Mas meus fi-lhos nunca tiveram aptidão por carro.É um mercado muito complexo. Ter-minamos com os carros e ampliamosa Apiguana. Hoje estamos com trêsfiliais, às vesperas da inauguração deuma quarta loja, além de uma uni-dade de atacado de material de cons-trução na Ceasa".

A quarta loja deve ser aberta atédezembro, na av. Washington Soares,reforçando o grupo que já atua nasavenidas Duque de Caxias, SantosDumont e João Pessoa, em Fortale-za. Em 2011, o galpão da marca naCeasa vai ganhar mais 6 mil m2.

EMPREENDIMENTOSDIVERSIFICADOS

Lavanery também está à frente denegócios com água mineral, em Aqui-raz, onde também produz caju e coco,além de gado. Na fazenda em Beberi-be, a 81 km de Fortaleza, também in-veste em fruticultura, junto com bovi-nos e ovinos. No sítio de Guaramiran-ga, na serra de Baturité, a produção éde banana e café. O grupo ainda man-tém um escritório em Salvador paranegociar com fornecedores.

Em meio à diversificação dos ne-gócios, a Apiguana é a marca repre-sentativa do grupo. Isso é confirma-do pelo mercado. Lavanery ressaltaque o desempenho das vendas emsuas lojas já trouxe vários prêmios,como melhores revendendores noNorte e Nordeste entre as primeirasmarcas de ferramentas e máquinas. Eledestaca que a empresa já alcançouprimeiro lugar no Brasil nas vendasde produtos da marca Bosch.

TRABALHO EM FAMÍLIACasado há 48 anos com Maria de

Lourdes Campos Wanderley, a rotinaempresarial de Lavanery é acompa-nhada hoje pelos seus cinco filhos -Rafael, Daniel, Lavanery, Henrique Jor-ge e Cristiane -, que já ocupam car-gos na diretoria do grupo. “Desde cedo

Lavanerycomemora emfamília seus 75

anos de vida

14 REVISTA SINDILOJAS 77 ANOS

procurei envolvê-los aqui na Apiguana,mas todos já fizeram estágios e traba-lharam em outras revendas e indús-trias no Brasil e no exterior", explica.“Sempre preparei os meninos paratomar conta da Apiguana". A equipeganhou recentemente o reforço deuma neta de 14 anos, Amanda, filhade Cristiane.

Entre familiares e funcionários, oempresário diz que trata a todos comoamigos. Ele atribui a esse bom relacio-namento com os colaboradores umdos motivos do sucesso das suas em-presas. “Quando comecei com a lojapequena, o mercado contava comgrandes concorrentes. Daquela épo-ca, apenas a Apiguana se mantémaberta até hoje". E conclui: “Dinheironão vale nada sem os amigos".

Entre os ensinamentos do empre-sário, ele destaca que aos filhos sem-pre ensinou: “O dono é sempre o pri-meiro a chegar e o último a sair". Essamáxima se reflete no seu currículo enos planos de aposentadoria.

Foi apenas o trabalho que formouo lado profissional de Lavanery, queno ensino formal concluiu apenas oque se chamava de segundo grau.“Mas fiz vários cursos e viajei muito",ressalta. Dos filhos, porém, ele exigeuma qualificação profissional. “Todosestão formados", afirma, salientandoos cursos de pós-graduação que fi-zeram. Todos nas áreas de Adminis-tração e Economia.

E, sobre os planos de aposenta-doria, explica: “Já quis me aposentaraos 50 anos de idade, aos 55, aos 60,aos 65, aos 70, mas aos 75 ainda te-nho muitos planos para os próximoscinco, dez anos". Assim, descarta odescanso do trabalho. “Não tenho tem-po nem para hobbies. Trabalho 24horas por dia", destaca.

ATUAÇÃO DINÂMICAE FÉ EM DEUS

A liderança de Lavanery tambémse mostrou em outras entidades. Eleparticipou de diretorias e conselhos

do Rotary Fortaleza Oeste, Associa-ção Comercial do Ceará, Federação daAssociação Comercial do Ceará, Sind-tintas, Associação dos Comerciantesde Materiais de Construção (Acomac),entre outras, além de Fecomércio eSindilojas, nas quais atua hoje.

Nessa trajetória de vida e trabalho,o empresário recebe a Comenda Ed-son Queiroz como um reconhecimen-to aos serviços prestados à comuni-dade. “Ajudei muita gente com ócu-los, com consulta médica. Já fui dire-tor e sou conselheiro do Instituto doCâncer do Ceará".

Além da família, do trabalho, dosamigos, da ajuda ao próximo, sua mo-tivação também tem outra fonte: a féem Deus. “Construí uma igrejinha nafazenda de Aquiraz", conta. “Fizemosuma bênção neste tempo de come-morações. Sou católico, devoto de SãoFrancisco. Deus dá um dom a cadaum. Deus me deu o dom da adminis-tração. E vou administrar enquantotiver força", sentencia.

Ao lado daesposa Mariade Lourdes,o empresáriofesteja os 45anos do grupoempresarialque criou

DIVU

LGAÇ

ÃO

15SETEMBRO DE 2010

A Esmaltec não poderia deixar de prestar esta homenagem.

Af inal, ao contrário das nossas geladeiras com baixo consumo,

o esforço deles gastou bastante energia.Vocêpode

contar

www.esmaltec.com.br

10-0124-ES - AN_REVISTA SIND_LOJAS.indd 1 14/09/10 19:05

16 REVISTA SINDILOJAS 77 ANOS

SINDILOJAS COMEMODA COMENDA EDS

Este ano, o empresário Lavanery Wanderley e o depjuntam às dezoito personalidades já reconhecidas

pelo trabalho e apoio dedicados ao desenvolvim

eEste ano, a Comenda Edson Queiroz completa 10anos de reconhecimento aos grandes nomes do co-mércio do Ceará. Em 2010, o deputado estadual Sér-gio Aguiar e o presidente do Grupo Apiguana, LavaneryWanderley, recebem a honraria, completando um qua-dro de vinte nomes de destaque do setor homenage-ados em uma década pelo Sindicato do Comércio Va-rejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas).

O idealizador da Comenda, o lojista Alberto Fariasrelembra a origem e as motivações para a criação dahomenagem. “Todas as atividades humanas sempreprocuram distinguir as figuras que emprestaram mai-or importância a cada segmento: na medicina, na físi-ca, nas artes, no direito, na política, na religião. Enfim,todas as áreas oferecem um reconhecimento aos seusmaiores destaques. No Ceará, o segmento empresariallojista também precisava de um ícone pararepresentá-lo. Ninguém mais bemqualificado do que o empre-sário Edson Queiroz, figu-ra ímpar no mundoempresarial cearen-se por conta desua biografia,um homem

10 ANOS DA COMENDA EDSON QUEIROZ

200168 anos - 29 de maio de 2001Homenageados: José AbrahãoOtoch (Empresário Lojista) eJosé Romcy (Personalidade Pública).Na foto, José Otoch, Alberto Farias,Yolanda Queiroz, Norma Farias e José Romcy.

200269 anos - 24 de maio de 2002

Homenageados: Petrônio de Aguiar Andrade(Empresário Lojista) e Francisco Otávio

Miranda Bezerra (Personalidade Pública).Na foto, Septimus Andrade, Petrônio

Andrade, Yolanda Queiroz e Francisco Otávio.

200370 anos - 5 de setembro de 2003Homenageados: João Araújo Sobrinho(Empresário Lojista) e Luiz GastãoBittencourt da Silva (Personalidade Pública).

16 REVISTA SINDILOJAS 77 ANOS

17SETEMBRO DE 2010

MEMORA OS 10 ANOSEDSON QUEIROZ

Wanderley e o deputado estadual Sérgio Aguiar sees já reconhecidas pelo Sindilojas na última décadaos ao desenvolvimento do comércio de Fortaleza

de origem modesta que venceu pela força do seuimensurável valor e empreendedorismo. Por isso, aComenda Edson Queiroz eleva o seu portador ao pa-tamar da glória”.

Alberto Farias se diz “gratificado, orgulhoso e sen-tindo um rasgo de felicidade ao ver a outorga daComenda atingir o seu primeiro decênio, sempre en-tregue a pessoas muito dignas”.

O empresário lembra que antes de entrar para oramo do comércio, onde se realizou plenamente, foiagrimensor, auxiliar de engenheiro, dentista e profes-sor. Afora isso, ressalta que tem algumas paixões mui-to pessoais: a leitura, o esporte (voleibol) e o sindi-calismo patronal, atividades que exercita diariamente.

E, como curiosidade, o senhor Alberto Farias arre-mata dizendo que é um homem irrequieto e, por

isso, tinha que ser um homem de negó-cios, pois está implícito na raiz

latina da palavra negócioa negação (neg) do

ócio. “Por isso, meidentifiquei tão

bem com ocomércio”,finaliza.

200471 anos - 16 de

setembro de 2004Homenageados: Clóvis

Rolim (EmpresárioLojista - em memória)

e Francisco RégisCavalcante Dias (Perso-

nalidade Pública). Nafoto, Yolanda Queiroz,

Edyr Rolim e Cid Alves.

200673 anos - 26 de setembro de 2006

Homenageados: Aroldo RochaGirão (Empresário Lojista) e Allan Pires

de Aguiar (Personalidade Pública).Na foto, Septimus Andrade, Allan

Aguiar, Yolanda Queiroz e Aroldo Girão.

200572 anos - 2 desetembro de 2005Homenageados:Gerardo Gusmão Bastos(Empresário Lojista)e Antônio MarquesCavalcante Filho(Personalidade Pública).Na foto, YolandaQueiroz com oshomenageados.

FOTO

S: A

RQUI

VO SI

NDIL

OJAS

Alberto Farias, criador daComenda durante seu mandatoà frente do Sindilojas, em 2001

17SETEMBRO DE 2010

18 REVISTA SINDILOJAS 77 ANOS

MODELO DEEMPREENDEDORISMO

Empresário eindustrial, sua fé nahumanidade e seuespírito empreen-dedor o fez entrarpara a história doCeará como umhomem além deseu tempo. Umexemplo para to-das as gerações.

Edson Queiroznasceu em 12 de abril de 1925,em Cascavel, a 60 km de Fortale-za. Demonstrando desde cedo ta-lento para os negócios, aos 15 anosingressa na firma de estivas do pai- Genésio Queiroz & Cia. -, e doisanos depois já se torna sócio. Asociedade com o pai foi tão im-portante para a sua formação quan-to as escolas onde estudou. O em-presário foi aluno do ColégioCearense, passou pelo SeminárioArquidiocesano da Prainha e con-cluiu o ginásio no Liceu do Ceará.

Em 8 de setembro de 1945, ca-sou-se com Yolanda Queiroz, tidapor ele como corresponsável portodos os empreendimentos reali-zados e com quem teve seis filhos.

Ousado, nos anos da guerra in-veste na importação de açúcar, oque o faz prosperar ainda mais. Suaarrancada empresarial começou em1947. Nesse ano, juntamente como pai e outros sócios, montou aLoteria Estadual de Fortaleza. Em1948, torna-se técnico em con-tabilidade e, em 1949, constrói oAbrigo Central, um ponto de reu-nião dos que iam ao Centro deFortaleza, ao lado da Praça doFerreira, e no mesmo ano funda a

Loteria Estadual dePernambuco.

Após três anos,investe na distri-buição de gásbutano, abrindoem 1957 uma fili-al no Pará, e a Ed-son Queiroz Ltda.assume a razãosocial de Norte GásButano, inaugu-

rando dois anos depois o TerminalErnesto Igel, o primeiro terminaloceânico do Nordeste.

Em 1961, investe nas comuni-cações, adquirindo o controleacionário da Rádio Verdes MaresAM. Em 1963, funda a Esmaltec ea Tecnorte. Em 1965, em Casca-vel, funda a Cascaju, ano em queinveste também nas telecomuni-cações, solicitando ao Contel aconcessão de um canal de televi-são, inaugurando, em 31de janei-ro de 1970, a TV Verdes Mares.

Investe em educação, assentan-do em 1971 a pedra fundamentaldo Campus da Universidade deFortaleza, e a 19 de dezembro de1981 lança a primeira edição dojornal Diário do Nordeste. O em-presário faleceu precocemente em8 de junho de 1982, no acidenteaéreo do voo 168 da Vasp comdestino a Fortaleza, na Serra daAratanha, próximo a Pacatuba.

Edson Queiroz sempre fugiu domodelo de empresário padrão. Erade sair em campo e resolver pes-soalmente os problemas. Talvez emfunção disso, tenha construído umdos mais sólidos conglomeradosempresariais do país.

74 anos - 24 de outubro de 2007Homenageados: Pedro Nolasco Teixeira de Freitas(Empresário Lojista) e Tin Gomes (Personalidade Pública).Na foto, os homenageados com Yolanda Queiroz.

2007

75 anos - 4 de dezembrode 2008 - Homenageados:José Airton Boris Ponte(Empresário Lojista) eYolanda Vidal Queiroz(Personalidade Pública).

200876 anos - 18 de setembro

de 2009 - Homenageados:Eduardo Rodrigues Rolim

(Empresário Lojista) e CarlosMauro Benevides Filho

(Personalidade Pública).Na foto, os homenageados

com Yolanda Queiroz.

2009

19SETEMBRO DE 2010

INFORME PUBLICITÁRIO

20 REVISTA SINDILOJAS 77 ANOS

e, acima de tudo, melhorando a cria-ção de empregos para a área", pro-mete. “Queremos discutir a regula-mentação das atividades voltadas paraa área no estado do Ceará; para quehaja melhores condições tanto paraos trabalhadores como, principalmen-te, para a sociedade. Ainda iremos tra-balhar em prol da ampliação das dis-cussões, além de tentar, junto ao go-verno do estado, a diminuição dasalíquotas de produtos que têm maiorconsumo por parte da sociedadecearense".

A SATISFAÇÃOCOM A HOMENAGEM

Sobre a condecoração com a Co-menda Edson Queiroz, o deputadofala sentir “uma grande satisfação".“Isso me dá uma maior responsabili-dade para lutar pelo nosso comérciolocal. Desde 2007, ano em que assu-mimos a comissão de Indústria, Co-mércio Turismo e Serviços da Assem-bleia Legislativa, tentamos discutir comtodos os segmentos que fazem partedo desenvolvimento econômico cea-rense as perspectivas e alternativas para

EM DEFESADO COMÉRCIO

HOMENAGEADO COMENDA EDSON QUEIROZSÉRGIO AGUIAR

O deputado estadual Sérgio Aguiar, figura pública homenageada coma Comenda Edson Queiroz deste ano, promoveu o debate sobre aimportância de manter o comércio aberto nos fins de semana

OO deputado estadual Sérgio Aguiaré a personalidade pública homena-geada este ano com a Comenda Ed-son Queiroz. Aos 39 anos, a trajetóriade Sérgio de Araújo Lima Aguiar acu-mula conhecimento reconhecido,contribuições públicas, cargos e con-quistas. Nascido em 31 de janeiro de1971, em Fortaleza, filho de Francis-co de Paula Rocha Aguiar e de AlbaMaria de Araújo Lima Aguiar, é casa-do com Mônica Aguiar e pai de qua-tro filhas, Alba Maria, Amanda Maria,Andrezza Maria e Monalisa.

Na Assembleia Legislativa do Cea-rá, o deputado Sérgio Aguiar presidea Comissão de Indústria, Comércio,Turismo e Serviços da Assembleia Le-gislativa do Ceará. Sua atuação comopresidente desta comissão foi impor-tante na luta pela regularização daabertura do comércio nos fins de se-mana. Uma lei municipal exigia acor-do entre patrões e trabalhadores pararegularizar o funcionamento do setorapós as 16 horas de sábado e aosdomingos. Sérgio Aguiar tratou a ques-tão promovendo debates por meio deaudiências públicas, esclarecendo para

a sociedade a importância do setorpara a economia de Fortaleza.

Seu trabalho reconhece a impor-tância do comércio lojista para a eco-nomia do estado. “O comércio lojistaé um dos maiores contribuintes doImposto sobre Circulação de Merca-dorias e Serviços (ICMS) - maior im-posto arrecadado pelo estado -, alémde ser um dos segmentos que maisgeram emprego no Ceará", afirma.“Desta forma, temos a convicção deque devemos lutar em prol de maiorincentivo para a área, para que assimpossa haver maiores condições degeração de renda para o estado eoportunidades de emprego para apopulação local", conclui.

Candidato à reeleição ao cargo dedeputado estadual pelo Partido Soci-alista Brasileiro (PSB) nas próximas elei-ções, Sérgio Aguiar mantém em suaspropostas, o projeto de iniciativas parao desenvolvimento do comércio. “Va-mos consolidar o Fundo do Comér-cio Varejista do Estado do Ceará comouma das nossas fontes de melhoriaspara o custeio do seguimento do co-mércio, ampliando novas condições

DIVU

LGAÇ

ÃO

21SETEMBRO DE 2010

que consigamos consolidar essa áreaque tanto atua em prol do desenvol-vimento do nosso estado. Por isto,receber uma comenda com o nomede um dos maiores visionários cea-renses, que foi Edson Queiroz, é paramim uma responsabilidade ainda mai-or de ficar desempenhando o papelde representante da sociedade cea-rense na Casa Legislativa do estado".

TRAJETÓRIASérgio Aguiar estudou no Colégio

Santo Tomás de Aquino, entre 1978e 1985. Cursou o ensino médio noColégio Marista Cearense, entre osanos de 1986 e 1988. Ao tentar ovestibular pela primeira vez, classifi-cou-se em sexto lugar no curso deEconomia da Universidade de Forta-leza e na oitava posição no curso deAdministração de Empresas da Uni-versidade Estadual do Ceará. Termi-nou os dois cursos em 1996. Em 2008,graduou-se no curso de Direito daUnifor. Desde 2002, é mestre em Ges-tão Pública e Modernização Adminis-trativa pela Universidade Internacio-nal de Lisboa.

O deputadocom a esposa

Mônica e as filhas

Na Assembleia, a atuaçãode Sérgio Aguiar foiimportante na luta pelaregularização da aberturado comércio nos finsde semana

22 REVISTA SINDILOJAS 77 ANOS

Iniciou sua vida como homempúblico no início da década de 1990,quando dirigiu o Hospital DeputadoMurilo Aguiar, em Camocim. Em 1992,aos 21 anos, disputou sua primeiraeleição, conquistando uma cadeira naCâmara Municipal de Vereadores deCamocim. Naquele pleito, obteve amaior votação, fato que o levou aconquistar a confiança dos demaisvereadores, sendo eleito presidente daCâmara Municipal. Na ocasião, reali-zou a reestruturação organizacionaldo Poder Legislativo daquele municí-pio, além de instituir o processolegislativo com comissões técnicas,com a realização de debates e fasesde expedientes durante as sessões.

Em 1996, concorreu à eleição paraprefeito de Camocim, conseguindo,após acirrada disputa, obter a maioriados votos. Realizou, em seu manda-to, várias ações em prol da comu-nidade, notadamente na área social,com atenção à educação e saúde.

Em 2000, foi reeleito prefeito domunicípio. Nesse mandato, desenvol-veu trabalho com ênfase na geraçãode novas oportunidades no turismo,no esporte e na industrialização. Apósconcluir o mandato, em 2005, foi con-vidado pelo ministro da Integração Na-cional, Ciro Gomes, para chefiar a As-sessoria Parlamentar do Gabinete doministro, cargo que ocupou até mar-ço de 2006, quando disputou o man-dato de deputado estadual. Foi eleitocom 47.607 votos pelo PSB para alegislatura de 2007 a 2010.

Na primeira metade do atual man-dato eletivo, foi relator do Plano Pluri-anual de Investimentos (PPA) para oquadriênio de 2009/2012, bem comodas Contas do Governo do Exercíciode 2007 e da Lei de Diretrizes Orça-mentárias (LDO) 2009. Além disso, foisub-relator do Orçamento de 2009.

Atualmente, é membro titular dasComissões de Constituição, Justiça eRedação; de Orçamento, Finanças e

Tributação; de Defesa do Consumi-dor; Fiscalização e Controle; DireitosHumanos e Cidadania; e da Comissãoda Juventude da Assembleia Legisla-tiva do Estado. É integrante do Con-selho de Altos Estudos e Assuntos Es-tratégicos, o qual culminou com oestudo e elaboração do Pacto dasÁguas, sendo responsável pela rela-toria do núcleo do Poder Público Mu-nicipal. Representa o Legislativo Esta-dual como membro do Fundo de De-fesa dos Direitos Difusos do Estadodo Ceará - FDID.

É, ainda, membro da ProcuradoriaParlamentar, órgão de defesa da As-sembleia. Participa da coordenação daFrente Parlamentar em Defesa daMicro e Pequena Empresa, integran-do o comitê técnico que colaborouna elaboração do estatuto que ofere-ce um tratamento diferenciado aosmicro e pequenos empresários. Rece-beu o título de Amigo do Comandode Policiamento do Interior - CPI.

O deputadoSérgio Aguiarpreside a Comis-são de Indústria,Comércio, Turis-mo e Serviçosda AssembleiaLegislativado Ceará

DIVU

LGAÇ

ÃO

23SETEMBRO DE 2010

INFORME PUBLICITÁRIO

24 REVISTA SINDILOJAS 77 ANOS

mércio nos dias que forem necessá-rios para o bem do empregador e doempregado, que se remunerará me-lhor. Lutaremos incansavelmente pelanão inclusão dos inadimplentes do Fis-co Estadual nas centrais de negati-vação de devedores como o Serasa.Não seremos omissos nas injustiçaspelas quais algumas ‘autoridades’ de-sejam submeter os lojistas de Fortale-za. Estaremos alertas sempre”.

Cid Alves destaca que a nova ges-

DIRETORIA COMNOVOS DESAFIOSSindilojas Fortaleza quer engajamento do setor nas decisõespolíticas sobre legislação trabalhista e carga tributária

eEm 2010, o Sindilojas Fortaleza ea Fecomércio-CE, as principais enti-dades do comércio cearense, recon-duziram suas diretorias para mais umagestão de quatro anos. A experiênciafoi mantida, mas os desafios são no-vos. O presidente do Sindilojas, CidAlves, assumiu sua terceira gestão emfevereiro. Naquele mês, seu discursoressaltou o compromisso de inserir devez o sindicato no cenário cearensedas decisões do comércio varejista.

“Quanto à política partidária, o posi-cionamento da entidade será absolu-tamente neutro, no entanto defende-remos todos os representantes dopovo que fizerem a real defesa dosinteresses do varejo lojista de Fortale-za, bem como não pouparemos es-forços no sentido de banir desse meiotodo e qualquer elemento nocivo àspráticas do desenvolvimento comer-cial”, prometeu. “Não nos cansaremosde lutar pela liberdade de abrir o co-

GESTÃO

25SETEMBRO DE 2010

FECOMÉRCIO QUERPROFISSIONALIZAR O SETOR

A diretoria da Federação do Comérciode Bens, Serviços e Turismo do Estado doCeará (Fecomércio-CE), que assumiu agestão da entidade para o mandato de2010-2014, tomou posse no último dia24 de maio, no Crato, região do Cariri.

O presidente da entidade, Luiz GastãoBittencourt, que foi reeleito, fez um ba-lanço da gestão anterior: “A Fecomérciotem desenvolvido várias ações derepresentatividade voltadas para o seg-mento do comércio de bens e serviços.Realizou eventos, treinamentos e cursos,aprimorou o trabalho de acompanhamentolegislativo no que concerne ao monito-ramento dos projetos de interesse do co-mércio no âmbito legislativo municipal,estadual e federal, além do incremento deprojetos e serviços voltados para os sindi-catos e empresas, como o Sistema de Ex-celência em GestãoSindical (SEGS) e oProjeto de AutomaçãoComercial. Novas par-cerias também foramfirmadas”.

Gastão cita algunsnúmeros contabiliza-dos pela gestão ante-rior. “Somente no anopassado, o Serviço Na-cional de Aprendiza-gem Comercial (Senac)registrou 29.743 ma-

trículas. Já o Serviço Social do Comércio(Sesc) realizou 198.319 matrículas, sendo168.335 de comerciários e 29.984 de seusdependentes. A renovação de matrículasfoi de 82%, tendo um crescimento de oitopontos percentuais em relação a 2008,indicando a melhoria na qualidade e noaprimoramento constantes dos serviçosoferecidos à clientela comerciária”.

No que se refere, especificamente, aomomento Copa do Mundo, Gastão de-fende que o empresário deve se anteci-par, buscando a formação e a preparaçãodos recursos humanos, através de cursose treinamentos, como línguas estrangei-ras, práticas de atendimento, entre outrasações. “O Sistema Fecomércio, através dosprodutos e serviços disponibilizados pelaFederação, pode ajudar o comerciante ase adequar a essa nova realidade que se

apresenta. Ressaltotambém o potencialdas nossas entidades- Sesc e Senac - naconstrução de ummodelo social e pro-fissional que atenda àsnecessidades das em-presas e dos seus tra-balhadores para o al-cance do nosso maiorobjetivo: crescer e sedesenvolver com jus-tiça social”, afirma.

tão vai focar esforços para ampliar aparticipação do Sindilojas Fortaleza nocenário nacional a fim de que, juntos,os sindicatos patronais do Brasil pos-sam implementar uma política justa emrelação à legislação trabalhista e à car-ga tributária.

“Hoje somos pouco ou quase nadaconsultados na realização de ações go-vernamentais que nos envolvam diretaou indiretamente”, revela. “O comérciovarejista encontra-se excluído na visãodos governantes, sendo visto comomero recolhedor de impostos. Poucose importam com a concorrência pre-datória estabelecida pelos que ocupamnossas calçadas ou ruas e vendem nasnossas portas os mesmos produtos sememissão de notas fiscais, sem pagarIPTU, sem recolher ICMS, PIS, Cofins,etc., e ainda têm a facilidade de, emnão sendo fiscalizados, venderem pro-dutos falsificados, pirateados ou frutosde descaminho. O setor formal de con-fecções em Fortaleza tem sofrido bas-tante com as feiras que ocorrem nacalada da noite, faturando em um úni-co dia o que é faturado com recolhi-mento de impostos por todos os lojis-tas do segmento”.

O gestor analisa a segunda gestão:“Foi, na minha avaliação, regular. Po-deria ter sido melhor se alguns entra-ves não tivessem ocorrido. Tentei fa-zer o melhor, mas algumas acomoda-ções não foram positivas e reconheçoque devemos administrar com razão eapenas uma pitada de emoção”. ParaCid Alves, razão é a força motriz dasboas decisões.

Luiz Gastão Bittencourt,presidente da Fecomércio-CE

CLÁU

DIO

PEDR

OSO

26 REVISTA SINDILOJAS 77 ANOS

ANIVERSÁRIO SINDILOJAS 2009

76 ANOS EM GRANDE ESTILOEm festa realizada no dia 18 de setembro de 2009, o Sindilojas comemorou 76 anos homenageandoo secretário Mauro Benevides Filho e o empresário Eduardo Rolim com a Comenda Edson Queiroz

OO aniversário de 76 anos do Sindilojas e asolenidade da 9ª edição da outorga da ComendaEdson Queiroz foram realizados no Lulla´s Athé-née, em Fortaleza, em 18 de setembro do anopassado. Na distinção de Personalidade Públi-ca 2009, foi homenageado o então titular daSefaz (Secretaria da Fazenda), Mauro BenevidesFilho, pelo trabalho desenvolvido de incrementona arrecadação tributária do estado, mesmoadotando uma política de redução de alíquotasde alguns tributos e segmentos comerciais. Oempresário Eduardo Rodrigues Rolim, da CasaPio, foi agraciado na categoria Empresário Lo-jista 2009, como um dos representantes dosegmento empresarial genuinamente cearense.

Mauro Filho, Mauro Benevides, Sérgio Aguiar, Francisco Pinheiro,Septimus Andrade, Yolanda Queiroz, José Pimentel e Eduardo Rolim

27SETEMBRO DE 2010

Sérgio Aguiar e o homenageado Eduardo Rolim Dona Yolanda Queiroz, Fátima Duarte e Edyr Rolim Mauro Benevides e seu filhoe homenageado Mauro Benevides Filho

Fernanda e Cid Alves Alex Araújo, Alberto Farias e Francisco Everton Mairton Lucena e Septimus Andrade

Antônio Araújo, Rodolfo Cisbani e José Pimentel Auricélia e Deusmar Queiroz Sílvio Júnior e Eduardo Rolim

Juvenal Duarte, Alberto Farias e Roberto Monteiro Maia Júnior Sérgio, Sandra, Eduardo e Alessandra Rolim

Liana e Marcelo Ribeiro Deusmar Queiroz, Honório Pinheiro, MauroBenevides Filho, Freitas Cordeiro e Pio Rodrigues

Luíza e Alberto Perdigão

FOTO

S: FE

RNAN

DO R

OCHA

28 REVISTA SINDILOJAS 77 ANOS

Haroldo Girão e João Vianey

Juvenal Duarte, Alberto Farias, Francisco Matos,Udilson Castelo e Joelma Freitas

Ana Lia e Luiz Filho

Telma e Aldenor Rodrigues

Priscilla e Luiz André

Tânia Damasceno, Cláudio Gomese Renata Ribeiro

Marise, Stella, Eduardo, Edyr Rolim e Pio Rodrigues

Afonso Torres, Sônia Federico,Norma Farias, Naiz e Germano Moura

Deusmar Queiroz, Leda Maria, Izabella eSeptimus Andrade, Dayse e Ednardo de Assis

Venúsia e Ronaldo Ribeiro, Izabella e SeptimusAndrade, Karísia e Luiz Pontes, Celso Baldan,Eron Ibiapina, Valéria e Nilda Andrade

Marisa e Mauro Filho e família

Juvenal Duarte, Airton Boris, AntônioMarques e Cristiane Cavalcante

Norma Farias, Yolanda Queiroz,Yolanda Araújo, Rosa Virgínia e Cely Girão

Ana Lia e Luiz Filho Ana Lia e Luiz Filho

29SETEMBRO DE 2010

SINDILOJAS RECEBE HOMENAGEMNA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Nas comemorações de seus 76 anos, oSindilojas recebeu homenagem da Assem-bleia Legislativa do Ceará. O presidente dacasa, deputado Domingos Filho, atenden-do a requerimento do 2º vice-presidente daMesa Diretora, deputado Francisco Cami-nha, realizou uma sessão solene em reco-nhecimento ao sindicato no dia 1o de julhode 2009. Na ocasião, foram agraciados, pes-soalmente, os ex-presidentes da entidade:Oscar Roque Bezerra, José Romcy, MoacirAjuricaba de Lima Leite e Alberto Farias, alémdo superintendente institucional da CaixaEconômica Federal, Gotardo Gomes GurgelJúnior, e a gerente executiva do Sindilojas,Tânia Maria Damasceno Silva.

A homenagemaconteceu por ocasiãodos 76 anos do Sindilojas

DIVU

LGAÇ

ÃO

30 REVISTA SINDILOJAS 77 ANOS

INFORME PUBLICITÁRIO

31SETEMBRO DE 2010

32 REVISTA SINDILOJAS 77 ANOS