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Revista Empresarial O Empreendedor - Ed.56

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A edição 55 da Revista O empreendedor traz diversas avaliações do ano de 2014 e a influencia que as atividades do ultimo ano exercem sobre as perspectivas para 2015. Desta forma você confere as expec-tativas de algumas lideranças de determinados setores para este ano. Além disso, você confere alguns indicadores de 2014 e um comparati-vo deles e suas tendências.

Esta edição ainda traz alguns projetos importantes para o município de Passo Fundo e região, bem como as obras previstas para o Aero-porto Lauro Kortz, o projeto de reforma do Ginásio Teixeirinha, os cursos aprovados pelo MEC para o plano de expansão da UFFS em Passo Fundo, além de projeto nacionais que devem repercutir no ramo empresarial.

O agronegócio como atividade em destaque no cenário econômico do Rio Grande do Sul também estará entre os temas abordados nesta edição. Confira ainda os aumentos tributários que vem causando po-lemica em todo o país. Esperamos que goste. Boa leitura.

DIREÇÃOJean Martin

JORNALISTA RESPONSÁVELMorgana Pretto

RP 0017088

PROJETO GRÁFICOAlexandre Lasari

IMPRESSÃOPassografic

TIRAGEM3.500 exemplares

Editora e Agência de Notícias

CONTATOMartin's Comunicações

Av. Gal Netto, 443 - Sala 207Passo Fundo - RS

Fones: (54) 9915.2899(54) 3045.2275

e-mail: [email protected]

Não nos responsabilizamos pelos conceitos e opiniões

emitidos em colunas, artigos e notas assinadas.

EDITORIALFOTO: LAN FOTOGRAFIA

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AINDA SEM O RETORNO DOS VOOS DIRETOS PARA PORTO ALEGRE, AEROPORTO LAURO KORTZ TEM REFORMAS CONFIRMADAS

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A pressão de lideranças de Passo Fundo e da região surtiu efeito junto ao governo federal para garantir investimentos no Aeroporto Lauro Kortz. Em reunião, em Brasília, com uma comitiva passofundense, o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, anunciou a liberação de R$ 44,5 milhões em recursos fede-rais para a reforma do Aeroporto.

Conforme o ministro, está prevista a construção de novo ter-minal de passageiros, com 2,1 mil metros quadrados e pista de taxiamento para até seis aeronaves. O edital da licitação para contratação da empresa que executará a obra, confor-me Padilha, deverá ser lançado até outubro deste ano.

“Para Passo Fundo e para a região a reforma do Aeroporto Lau-ro Kortz é vital. Essa obra dará condições para que o desenvol-vimento econômico tenha continuidade”, destacou o secretário municipal Carlos Eduardo Lopes da Silva, que representou a Prefeitura de Passo Fundo na audiência. Também partici-param da comitiva o deputado estadual Diógenes Basegio, o reitor da UPF, José Carlos Carles de Souza, e o presidente da Câmara Municipal, Marcio Patussi.

AEROPORTO DE PASSO FUNDO

Apesar da confirmação das reformas, o aeroporto sofre com outro dilema. A Azul anunciou o encerramento dos voos que operavam na linha Passo Fundo/Porto Alegre. Apesar da boa demanda de passageiros utilizando esta linha, a empresa irá substituir tal voo por uma linha com conexão em Curitiba e de lá seguindo para Porto Alegre. A companhia pontuou que esta faz parte de uma estratégia da empresa. No entanto, o cancelamento do voo vem sendo motivo de criticas pois é um retrocesso para o município.

Buscando mobilizar a companhia para a reimplantação do voo, vem sendo realizadas audiências com lideranças políti-cas, empresariais e de entidades de classe da região. Diretor de Relações Institucionais da Azul Linhas Aéreas, Ronaldo Veras, “Há duas alternativas para a recolocação do trecho re-querido. A primeira é a regulamentação da medida provisória do governo federal para o subsídio à aviação civil regional. Ou-tro ponto é a publicação do Plano de Aviação Regional”. Tal Me-dida Provisória, tem o objetivo de estimular o setor por meio de subsídios às tarifas aeroportuárias e aos custos dos voos.

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O Congresso Nacional analisa a Medida Provisória 665/14, que altera as re-gras para a concessão de seguro-desemprego. De acordo com o texto, a partir de março, o trabalhador demitido terá de comprovar 18 meses de carteira assinada – computados nos últimos dois anos – para receber o benefício. Atu-almente, são exigidos apenas seis meses. Na segunda solicitação, a carência prevista na MP cai para 12 meses e somente a partir da terceira é que a carên-cia volta para seis meses.

Com a mudança, o trabalhador vai receber quatro parcelas do seguro se tiver trabalhado entre 18 e 23 meses; e cinco parcelas, a partir de 24 meses. Pago de três a cinco parcelas e por um período determinado, o valor do seguro-de-semprego (nunca inferior a um salário mínimo) varia de caso a caso. A MP também altera o abono salarial aos contribuintes do PIS/Pasep, que só será pago aos trabalhadores que comprovarem seis meses ininterruptos de cartei-ra assinada no ano anterior. Hoje, basta comprovar um mês.

FOTO: HTTP://WWW.SEGURODESEMPREGO.ORG

SEGURO DESEMPREGOMEDIDA PROVISÓRIA QUER DIFICULTAR ACESSO AO SEGURO DESEMPREGO

O abono salarial corresponde a um salário mínimo extra a que tem direito o trabalhador que prove ter recebido uma média de até dois salários mínimos no ano anterior. Conforme a MP, o valor do benefício passará a ser propor-cional ao tempo trabalhado. As novas regras só valerão para o abono que será pago a partir de 2016.

O governo federal argumenta que, em 2013, as despesas com abono salarial e seguro-desem-prego somaram R$ 31,9 bilhões e R$ 14,7 bi-lhões, respectivamente. Por sua vez, os inves-timentos em mão de obra chegaram a apenas R$ 117,2 milhões no mesmo período. A MP bus-ca diminuir essa distorção. De acordo com a MP 665, será proibido o acúmulo de benefícios assistenciais ou previdenciários com o seguro defeso. O benefício de um salário mínimo é pago aos pescadores que precisam deixar de exercer sua atividade em certos períodos do ano em favor da reprodução de peixes.

A comprovação do tempo de atividade para a obtenção desse seguro subirá de um para três anos e será necessário contribuir para a Pre-vidência Social por pelo menos um ano. Não será permitido obter mais de um período do seguro por ano. A intenção do governo é que essas mudanças comecem a valer em abril. A MP será analisada por uma comissão mista, formada por deputados e senadores. Depois, seguirá para votação nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

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Entre os principais motivos das manifestações que iniciaram no mês de fevereiro em todo o país, está o aumento dos tribu-tos. No inicio deste ano o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou aumento de tributos sobre combustíveis, produtos importados e, também, sobre operações de crédito. Com as al-terações o país deve arrecadar R$ 20,6 bilhões a mais neste ano. Essas medidas tendem a tornar o crédito ao consumidor mais caro e, caso a Petrobras não reduza o preço que cobra das distribuidoras, a gasolina e o diesel vão continuar subindo.

Desde que foi anunciada a nova equipe econômica, no fim de novembro, o governo vem anunciando medidas para ajustar as contas públicas, que tiveram forte deterioração em 2014 ano em que a arrecadação registrou comportamento fraco, devido às desonerações e ao baixo ritmo de crescimento da economia, e no qual os gastos públicos continuaram a avançar.

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide so-bre as operações de crédito para o consumidor deverá aumen-tar e a alíquota passará de 1,5% para 3% ao ano. Esse valor será cobrado além dos 0,38% que incidem na abertura das operações de crédito. R$ 7,38 bilhões devem ser arrecadados com esta medida.

O PIS, a Contribuição para Financiamento da Seguridade So-cial e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, sobre os combustíveis, também estão sendo elevados. No en-tanto o impacto previsto era de R$ 0,22 para a gasolina e de R$ 0,15 para o diesel, mas em alguns postos o aumento chega ser 100% maior que o estimado. A expectativa do governo é arrecadar R$ 12,18 bilhões com esta medida em 2015.

Além disso, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que excluiu o ICMS das importações nas importações, levou o go-verno a elevar o PIS e a Cofins destes produtos. As alíquotas avançarão de 9,25% para 11,75%. O que deve arrecadar R$ 694 milhões neste ano. A incidência começa em maio e a arre-cadação em junho.

Um decreto presidencial também vai equiparar o setor ataca-dista e o industrial no Imposto Sobre Produtos Industrializa-dos (IPI) incidente sobre cosméticos. A medida, não implica em aumento da alíquota e apenas "equaliza" a tributação ao longo da cadeia de produção e distribuição desse setor. Mes-

REAJUSTESGOVERNO FEDERAL DEFINE AUMENTO DE TRIBUTOS PARA DIVERSOS SETORES

mo assim, o governo deve arrecadar R$ 381 milhões com a medida neste ano e R$ 653 milhões em 2016. As alterações en-tram em vigor em maio e a arrecadação passa a acontecer a partir de junho.

O governo estabeleceu ainda para este ano, uma meta de su-perávit primário (economia feita para pagar juros da dívida pública) de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalen-te a R$ 66,3 bilhões para todo o setor público – que inclui tam-bém os estados, municípios e empresas estatais. Desse mon-tante, R$ 55,3 bilhões correspondem à meta para o governo e R$ 11 bilhões são uma estimativa para estados e municípios.

O último dado disponível, indica que de janeiro a novembro do ano passado as contas do setor público registraram um dé-ficit primário de R$ 19,64 bilhões, segundo números divulga-dos pelo Banco Central, ou seja, as receitas ficaram abaixo das despesas, mesmo sem contar juros da dívida. Foi a primeira vez, desde 2002, que as contas do setor público registraram um déficit nos 11 primeiros meses de um ano. É o primeiro déficit e o pior resultado para este período.

Antes disso já haviam sido anunciadas outras medidas, bem como mudanças nos benefícios sociais, aumento dos juros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BN-DES) para o setor produtivo, alta do IPI para automóveis e o cancelamento dos repasses do governo ao setor elétrico, antes estimados em R$ 9 bilhões para este ano, o que deverá elevar ainda mais a conta de luz.

AUMENTO DE CARGA TRIBUTARIA FOI MOTIVO DE PROTESTOS EM TODO O PAÍS

Motivo de discussões quando o assunto é segurança no trânsito, o tempo sem pausa ao volante dos caminhoneiros pode ter uma alteração neste ano, pois está pronto para ser examinado pelo Plenário da Câmara dos Deputados o projeto que altera a regula-mentação da profissão. Os deputados já aprovaram, em julho do ano passado, texto-base que aumenta o tempo máximo ao volan-te desse motorista de quatro para cinco horas e meia contínuas e muda a forma de aproveitamento do descanso obrigatório. Ago-ra, os parlamentares precisam votar os destaques apresentados, que podem reincluir ou retirar emendas.

O substitutivo aprovado modifica a Consolidação das Leis do Trabalho, para permitir que o caminheiro dirija por até cinco horas e meia seguidas. Pela proposta, a cada seis horas de traba-lho, o motorista deverá descansar 30 minutos, mas esse tempo poderá ser fracionado, assim como o de direção, desde que esse último seja limitado às cinco horas e meia consecutivas.

Atualmente, a CLT prevê descanso de uma hora a cada seis traba-lhadas e permite, no máximo, a realização de duas horas extras. Já o projeto flexibiliza esses horários para que o motorista che-gue a algum local onde terá segurança e poderá repousar – pelo substitutivo, a jornada do caminheiro continua a ser de oito ho-ras, com duas extras, mas convenção ou acordo coletivo poderá prever até quatro horas extras.

Nas viagens de longa distância com duração maior que sete dias, a proposta concede repouso semanal de 35 horas, contra as 36 horas atuais, permitindo seu fracionamento em dois e o acúmulo de até três períodos de repouso seguidos, que poderão ser usu-fruídos no retorno da viagem.

No caso do empregado em regime de compensação, que traba-lha 12 horas seguidas e descansa por 36 horas, o texto retira a necessidade de a convenção ou acordo coletivo que prever esse

O mês de fevereiro deste ano foi marcado por di-versas manifestações em prol da redução do pre-ço dos combustíveis e das cargas tributárias. A iniciativa partiu dos caminhoneiros autônomos e seguiu apoiada por agricultores e comerciantes. Em Passo Fundo os bloqueios aconteceram em dois pontos, na BR 285, em frente ao Posto Buffon, e no km 2 da BR 153.

Os manifestantes ainda realizaram passeata que percorreu toda a Avenida Brasil. Caminhoneiros, agricultores, comerciantes e população em geral participaram do momento. O comércio de Passo Fundo fechou as portas por uma hora como forma de apoiar o manifesto. Os bloqueios nas rodovias tive-ram como consequência a falta de diversos produtos, especialmente os perecíveis, no comercio local.

ATUALMENTE ESTÁ PREVISTO DESCANSO DE UMA HORA A CADA SEIS TRABALHADAS

FOTO: DALTRO MATTOS

PROJETO PODE ALTERAR CARGA HORARIA DOS CAMINHONEIROS

regime justificá-lo em razão de especificidade, de sazonalidade ou de característica do transporte. A penalidade que poderá ser aplicada pela polícia rodoviária ao caminhoneiro por descum-prir os períodos de repouso passa de grave para média, embora permaneça a retenção do veículo para cumprimento do tempo de descanso. Entretanto, o substitutivo determina a conversão da penalidade para grave se o motorista cometeu outra infração igual nos últimos 12 meses.

O parecer aprovado em julho retirou do texto anterior artigos que isentam de pedágio o eixo suspenso de caminhão vazio e o reboque e semirreboque. Entretanto, esses dispositivos podem ser reincluídos por meio de destaques. Outro ponto que pode permanecer no texto, se for aprovado um destaque, aumenta de 5% para 10% a tolerância admitida sobre os limites de peso bruto do caminhão por eixo para rodagem nas estradas brasileiras. Já outra emenda determina que o valor das tarifas de pedágio nas rodovias municipais e estaduais não seja maior que as pratica-das nas estradas federais.

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Importante ligação entre os municípios de Passo Fundo e Bento Gonçalves, a ERS 324 é conhecida como uma das mais perigosas do estado, sendo intitulada inclusive como Rodovia da Morte. Muito utilizada para o transporte de cargas no Norte do Estado, é também caminho para muitos automóveis de passeio, que diariamente necessitam dela para se locomoverem entre tais cida-des. Construída em 1973, é a rodovia mais antiga do Rio Grande do Sul, por isso possui grandes proble-mas quanto a sua engenharia.

A falta de estrutura da rodovia e o grande número de cami-nhões não permitem ultrapassagens seguras no trecho, o que torna a necessidade de uma terceira faixa e duplicação em di-versos trechos cada vez mais evidente. Um projeto de duplica-ção da rodovia já existe a cerca de 10 anos, mas as obras nunca chegaram a efetivamente começar. A causa já foi por várias

ERS-324REGIÃO SE MOBILIZA POR MELHORIAS NA ERS-324

vezes motivo de protestos de vários municípios por onde a rodovia passa. No ultimo mês o Secretário Estadual de Transportes e Mobilidade, Pedro Westphalen realizou reu-nião em seu gabinete em Porto Alegre. O momento contou com a participação de diversas autoridades regionais, de-putados estaduais e representantes do Daer e teve como in-tuito discutir a duplicação e melhorias desta rodovia.

Conforme José Turmina, vice-presidente de Transporte e Logística da Acisa, “o secretário afirmou que as melhorias na estrada estão incluídas nas prioridades do governo, mas não há uma data prevista para acontecer. Ele ainda explica que uma das soluções propostas pelo governo para executar a duplicação do trecho entre Passo Fundo e Casca seria a realização de parcerias público-privadas (PPPs)”.

O tema deverá ser discutido novamente em breve, em reu-nião organizada por deputados da região. O encontro que acontecerá em Marau deve ter a presença do secretário Pe-dro Westphalen.

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Buscando facilitar a emissão de Alvarás de Funciona-mento, a Prefeitura de Passo Fundo disponibiliza este serviço via internet. O serviço pode ser encontrado no endereço eletrônico www.pmpf.rs.gov.br. O con-tribuinte deve retirar a guia para pagamento da taxa de renovação do alvará, que também pode ser obtida no site da Prefeitura. Após o pagamento da taxa, com prazo de 24 horas, o contribuinte pode emitir o alvará em seu próprio estabelecimento: na página inicial do site, à direita, deve ser acessada a opção Alvara Loca-lização e Funcionamento.

Com a novidade, o contribuinte não precisa se des-locar até a sede da Prefeitura para retirá-lo. O pro-cedimento será possível para os contribuintes que possuem o cadastro completo, sem pendências, como estar com Alvará dos Bombeiros dentro do prazo de validade, por exemplo. A autenticidade do documento também pode ser verificada através do site da Prefei-tura.

A realização é uma ação conjunta da Secretarias de Administração e de Finanças. O secretário de Finan-ças, Gilberto Bedin, ressalta que a ação atende dire-trizes requisitadas pelo prefeito Luciano Azevedo aos secretários: “é uma atuação integrada entre as secreta-rias, na busca de inovações para facilitar o atendimento às empresas, além de promover agilidade e facilidade

ALVARÁ DE FUNCIONAMENTOEMPRESAS DE PASSO FUNDO PODEM EMITIR ALVARÁS DE FUNCIONAMENTO VIA INTERNET

aos procedimentos administrativos", frisou. Para o próximo ano, a Secretaria de Finanças trabalha para que as renovações ocor-ram dentro do ano em curso, de modo que as empresas possam iniciar o ano com o Alvará renovado. A medida auxiliará muitas empresas que participam em licitações e necessitam estar com a documentação em dia durante os doze meses do ano.

Mais informações na Secretaria de Finanças, junto a Coordena-doria de Fiscalização e Licenciamento (CFL), localizada na Rua General Canabarro, 779, no horário das 12h30min às 18h30min.

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INFORMATIZAÇÃO FACILITA O ACESSO DAS EMPRESA

MUNICÍPIOS DEVEM SE PREPARAR PARA ANO DE AJUSTES FISCAISFAMURS ORIENTA OS PREFEITOS A INICIAREM O ANO COM EXTREMA CAUTELA, ATUALIZANDO TODAS AS SUAS PREVISÕES DE RECEITA E PROMOVENDO BLOQUEIO NAS DESPESAS DISCRICIONÁRIAS QUE NÃO POSSUEM COBERTURA.As perspectivas para os municípios gaúchos em 2015 são de ain-da mais dificuldades financeiras do que em 2014. A previsão é do presidente da Famurs e prefeito de Tapejara, Seger Menegaz, que faz esta previsão pessimista baseado no quadro de estagna-ção econômica e nos planos de ajuste fiscal que tanto o governo federal quanto o estadual colocarão em prática. “A estagnação econômica deve atingir as receitas com transferências legais e constitucionais, tanto da cota-parte do ICMS quanto do FPM [Fun-do de Participação dos Municípios], enquanto o ajuste fiscal terá como consequência a provável redução de transferências voluntá-rias e de repasses para o financiamento da saúde”, observa Me-negaz.

Em 2014, até novembro, a receita de FPM cresceu 9% em valores nominais, enquanto as transferências de IPVA e ICMS aumenta-ram pouco mais de 7%. Ou seja, uma expansão levemente supe-rior à inflação prevista para o ano, em torno de 6,5%. Em 2015, essa situação tende a se repetir porque a previsão do mercado é de que a economia brasileira cresça cerca de 0,5%, sem perspec-tiva de haver uma situação qualitativamente diferente no Rio Grande do Sul. “O fraco crescimento econômico vai afetar tam-bém as receitas próprias dos municípios, principalmente o ISS [Im-posto Sobre Serviços], que tem sido o carro-chefe da arrecadação municipal desde 2003”, alerta o presidente da Famurs.

Outro fato que agravará a crise financeira nos municípios no próximo ano é a promessa dos governos federal e estadual de promover um ajuste para tirar as contas públicas do vermelho em que estão em 2014. Como consequência, sobretudo Brasília não deve repetir o volume de repasses feitos em 2014, um ano eleitoral. O governo federal deve encerrar o ano com um resul-

tado primário próximo de zero, enquanto o governo gaúcho acu-mula até outubro um déficit primário de R$ 1,14 bilhão.

Por isso, Menegaz prevê que, apesar do acordo de renegociação da dívida beneficiar o Estado, não está descartado que a nova equipe do Ministério da Fazenda dificulte a liberação de novas opera-ções de crédito para os governos estaduais como forma de forçar uma melhoria no resultado primário. Assim, o Rio Grande ficaria impossibilitado de utilizar o espaço que se abriu com a mudança retroativa do indexador da dívida estadual, tornando ainda mais complicada a missão do novo governador José Ivo Sartori.

O próprio governo federal também deverá promover cortes nos investimentos, principalmente aqueles realizados por meio de transferências de recursos para Estados e Municípios. “E deve reduzir o ritmo de expansão dos repasses para as áreas de saúde e educação, afetando o financiamento desses serviços nos Estados e, principalmente, nos Municípios”, projeta Menegaz.

Diante deste cenário, a assessoria econômica da Famurs orienta os prefeitos a iniciarem o ano com extrema cautela, atualizando todas as suas previsões de receita e promovendo bloqueio nas despesas discricionárias que não possuem cobertura. Menegaz ainda lembra que os municípios estão fazendo a sua parte. Boa parte das prefeituras promoveu o recadastramento imobiliário e a reorganização da cobrança do ISS, buscando, em ambos os ca-sos, maior justiça social. “Estamos agindo e precisamos da com-preensão da população para enfrentarmos este momento difícil”, observa o presidente da Famurs.

RECOMENDAÇÃO

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Após reunião em que o Conselho de Desenvolvimento Econômico e So-cial de Passo Fundo conheceu a proposta do Sport Clube Gaúcho em re-lação à utilização, a partir de concessão de uso, do Ginásio Vítor Mateus Teixeira, o Teixeirinha, o mesmo aprovou com votação unânime à pro-posta do clube, que foi aprovada em seguida pela Câmara de Vereadores e assinada pelo prefeito, Luciano Azevedo, no ultimo dia 14 de janeiro.

O projeto prevê o uso do imóvel pelo clube durante o prazo de 20 anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. O Gaúcho deve realizar a reforma do Ginásio, a fim de preservar o patrimônio público e viabilizar a prática esportiva, bem como utilizar o espaço para desenvolvimento de ações de inclusão social.

A reforma do espaço, além de preservar o patrimônio público, viabili-zará a realização de diversas ações pelas secretarias municipais da Edu-

ATUALMENTE A AREA ESTÁ INTERDITADA

A ESTRUTURA PRECISA DE DIVERSAS MELHORIAS.

FOTO: MARTIN'S COMUNICAÇÕES

GINÁSIO TEIXEIRINHACONCESSÃO DE GINÁSIO TEIXEIRINHA AO SPORT CLUBE GAÚCHO DEVE PERMITIR REVITALIZAÇÃO DO ESPAÇO

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cação, Desporto e Cultura e da Cidadania e Assis-tência Social, que utilizarão o ginásio em ações de inclusão social, criando novas oportunidades aos jovens passofundenses, além do auxílio do Poder Público em ações sociais de alto impacto.

"Estamos construindo nosso estádio ao lado, sendo uma oportunidade de somarmos esforços e trazer de volta vida ao ginásio”, argumentou o presidente do Sport Clube Gaúcho, Gilmar Rosso. Uma vez apro-vado o projeto, a Prefeitura vai ajustar juntamente com o interessado o cronograma, planejamento e as necessidades do uso do ginásio junto à comunidade.

Tal processo começou com o edital público, dispo-nibilizando a participação de pessoas físicas ou entidades, onde o Sport Club Gaúcho se mostrou interessado em administrar o ginásio. Agora o Clube tem um prazo para apresentar o projeto de revitalização do ginásio para após ser autorizada a concessão e o inicio das obras. Inicialmente o gi-násio devera ser utilizado como local fechado para treinos. O investimento do clube no ginásio deve ultrapassar os R$ 2 milhões.

FOTO: MARTIN'S COMUNICAÇÕES

REFORMA POLÍTICAREFORMA POLÍTICA DEVE SER NOVAMENTE TEMA DE DISCUSSÕES NA CÂMARA DOS DEPUTADOS EM 2015

Uma das principais demandas nas manifestações sociais de 2013, a reforma política também é promessa da presidente Dilma Rousseff para o novo mandato, além de ser conside-rada prioridade pelos líderes partidários. Porém, na Câmara dos Deputados, o assunto vem sendo discutido há cerca de 20 anos, sem que se chegue a um acordo que permita a votação.

A previsão é de que em 2015 o tema seja debatido na Câmara dos Deputados e deve definir temas como financiamento de campanha e modelo de eleição. A ideia da presidente Dilma é de um plebiscito para consultar a população sobre os pontos que deverão ser alterados. Um projeto convocando o plebis-cito chegou a ser apresentado, mas o texto não avançou na Câmara.

A reforma política está sendo discutida pela Casa em várias instâncias. Uma proposta é de iniciativa popular e tem sido chamada de Eleições Limpas. Elaborada por diversas enti-dades da sociedade civil, como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o texto impede empresas de financiarem campanhas eleitorais, autorizando apenas pessoas físicas a fazerem doa-ções de até R$ 700 aos candidatos. Além disso, o texto crimi-naliza a prática de caixa dois eleitoral, com punição de até oito anos de detenção.

Outro ponto defendido por alguns partidos é o voto distri-tal, em que estados e municípios são divididos em regiões, chamadas distritos. Cada distrito escolhe seu candidato a

deputado pelo sistema majoritário – vence quem ganhar mais votos. O projeto busca aproximar mais o eleitor do candidato.

O voto distrital misto consta em outra proposta de refor-ma política em tramitação na Casa, formulada pela Comis-são Especial da Reforma Político. No voto distrital misto, uma parte dos candidatos é escolhida de acordo com o voto distrital puro, e outra parte dos deputados é eleita de acordo com o sistema proporcional, que é o utilizado hoje. A proposta chegou a entrar na pauta do Plenário algumas vezes, mas não foi votada por falta de acordo.

Outra proposta ampla de reforma política prevê o voto fa-cultativo, o fim da reeleição para presidente, governador e prefeitos e a coincidência das datas das eleições a cada quatro anos. A proposta estabelece um sistema misto - pú-blico e privado - para o financiamento das campanhas. Este assunto também está pendente de decisão do Supre-mo Tribunal Federal, que analisa uma ação de inconsti-tucionalidade contra o atual sistema privado de financia-mento.

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O ano de 2014 foi marcado por diversos momentos importantes para o Brasil. Em julho, o Brasil foi o anfitrião da Copa do Mundo Fifa de Futebol. Em campo, os fatos não foram como o esperado, mas o evento movimentou o país trazendo o publico do mundo todo para prestigiar não apenas os jogos mas também os pontos turísticos e a cultura do país. A reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT), consolidada no 2º turno, com a vitória da petista por 51,64% contra 48,36% de Aécio Neves (PSDB), foi a disputa mais acirrada para a escolha do chefe do Executivo desde 1989, quando o país voltou a ter eleições diretas para presidente, também marcou o ano de 2014.

Além disso, outros acontecimentos que não esta-vam programados ficaram registrados como signi-ficativos. Como a Operação Lava Jato que desarticulou um esquema de corrupção na Petrobras e investiga o envolvi-mento de grandes empreiteiras e políticos, sendo que a Con-troladoria-Geral da União (CGU) determinou a abertura de processos administrativos de responsabilização contra oito empresas envolvidas na Operação.

O mundo também voltou os olhos para o Brasil, quando a aprovação do Marco Civil da internet virou exemplo para o mundo. Após cinco anos de debates no país, o Marco entrou em vigor em 2014. Os princípios da lei, especialmente a ga-rantia da neutralidade de rede, da liberdade de expressão e da privacidade dos usuários, foram estabelecidos para man-ter o caráter aberto da internet.

ACONTECIMENTOS DE 2014E PERSPECTIVAS PARA 2015

A aprovação do Plano Nacional da Educação, que estabelece metas e prioridades para a educação para os próximos dez anos, e o relatório final sobre violações de direitos humanos ocorridas durante a Ditadura, que recomenda punições para mais de 300 militares, agentes de Estado e até mesmo ex-pre-sidentes da República, também colocou o Brasil no noticiário internacional.

Com o inicio de 2015, inicia-se também um novo período para o Brasil. Um novo governo se inicia no país e no estado e as propostas apresentadas pelos candidatos vencedores das ultimas eleições são motivos de expectativas para a comuni-dade. Em Passo Fundo o sentimento não é diferente e consti-tui as perspectivas de diversas lideranças para este ano.

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Nós consideramos o ano de 2014 para a Secretaria de Desen-volvimento Econômico muito bom, pois fizemos muitas ações praticas com os empresários. Levamos a frente aquelas ações que eram de fortalecimento das indústrias e empresas locais, favorecendo por tanto a ampliação também de empregos e fa-turamento destas empresas que ajudam o PIB da nossa cidade crescer.

Conseguimos fazer em 2014 a lei que permite fazer a doação de terrenos em regime de concessão. Tivemos a transferência do PoloSul para dentro do parque tecnológico. Criamos o Fórum de desenvolvimento Empresarial, que continua em 2015, um pouco reformulado. As aproximações com entidades também foram muito fortalecidas no ultimo ano.

SECRETARIA DEDESENVOLVIMENTOECONÔMICO

CARLOS EDUARDO SILVASecretário de Desenvolvimento

Econômico de Passo Fundo

Nos continuamos ainda muito focados na questão de aqui-sição de áreas, pois queremos dispor destas para atrair grandes empresas. Evoluímos também numa questão de indicadores que antes não tínhamos, desta forma pode-mos acompanhar a evolução da cidade a partir de alguns indicadores oficiais que permitem fazer uma análise do trabalho que vem sendo realizado.

A entrada mais proativa da Secretaria de Desen-volvimento Econômico no Pedel também foi muito importante. A partir disto já criamos dois planos setoriais que nos vamos a partir de 2015 dar mais atenção, que são a unificação dos atores locais, apro-ximando as empresas dentro da cidade e uma aten-ção especial para as micro e pequenas empresas.

Para 2015 nós temos algumas ideias, que ainda te-mos que estruturar para ver a possibilidade de rea-lizar. Dentre estas queremos fazer algo em relação a emprego, a rodada de negócios, um aprimoramento do Fórum de Desenvolvimento Econômico.

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CÂMARA DOS DIRIGENTES LOJISTASDE PASSO FUNDO (CDL)

AGADIR STRAMARI Presidente da Câmara dos

Dirigentes Lojistas (CDL)

Em relação ao ano de 2014, tivemos alguns eventos que prejudicaram o bom andamento do mercado. Cito por exemplo, a realização da Copa do Mundo, com efeito negativo em relação às vendas no varejo, a falta de frio no inverno e as Eleições, que travaram o país por alguns me-ses. Tudo isso, além de alguns escândalos públicos, mais uma política voltada ao consumo e não na produção e produtividade, levou o povo brasileiro ao endividamento. Hoje em torno de 25% da população eco-nomicamente ativa está inscrita em banco de dados, negativados, do restante 73% endividado.

Com esse quadro que consideramos acima, pode-mos concluir que 2015 será um ano difícil, porém, com muitas oportunidades. Mais uma vez irá sobre-viver quem tiver planejamento, mercadoria, atendi-mento diferenciado e principalmente quem invista na qualificação de sua equipe e de si próprio. Por-que o custo do dinheiro tende a aumentar no de-correr do ano e junto a isto a concorrência deve ser intensa em todos os segmentos.

Para a nossa cidade, a questão da logística é muito importante. Melhorias em nosso aeroporto são fun-damentais para que possamos continuar crescendo, além disso, nossas rodovias também merecem uma atenção. Em termos de país, é de extrema importân-cia e urgência as reformas tributária e política, bem como a profissionalização da gestão pública. A na-ção brasileira merece que o seu dinheiro, ou seja, os impostos arrecadados, sejam melhor geridos.

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O ano de 2014 foi praticamente um ano perdido, a economia em recessão, inves-timentos em queda, indústria em que-da, falências em alta, inadimplência em alta, serviços estagnados, produti-vidade em baixa, criação de empregos estagnada.

Houve uma grande queda no nível de confiança principalmente dos empre-endedores e dos consumidores, causan-do a estagnação da economia, por falta de uma agenda política e econômica cla-ra e o descontrole das contas públicas.

O ano de 2014 foi marcado pelo ano da copa no Brasil, pelas eleições presiden-

SINDICATO DOSCONTABILISTAS E CONTADORES

EDSON SALVADORPresidente do Sindicato dos

Técnicos em Contabilidade e Contadores de Passo Fundo

economia brasileira, baseada principal-mente no consumo.

O que precisamos é primeiramente o equilíbrio das contas públicas e a volta da credibilidade nas instituições para que as empresas voltem a investir e se modernizarem, criando novos empre-gos e rendas.

Ainda, o Brasil é muito dependente de exportações de materiais primas sem ou nada de valor agregado, devendo re-verter esse processo e incentivar a ex-portação de produtos manufaturados. O controle da inflação, dos gastos públicos, do combate a corrupção e o investimen-to em infraestrutura básica, são primor-diais a retomada de um crescimento a curto ou médio prazo.

ciais, pelos escândalos de corrupção, manobras políticas no cumprimento das metas da economia, o retorno de uma inflação e a falta de infraestrutura básica.

Os empresários com esses ares de incer-teza, engavetam seus projetos de expan-são e de modernização para preservarem suas empresas e, com isso reorganizam seus orçamentos cortando gastos, o que levou a recessão na economia.

As perspectivas para 2015 não são nada animadoras, principalmente para a eco-nomia, no que diz respeito ao controle da inflação, o aumento do desemprego, a falta de investimento em infraestrutu-ra básica. Aliado a tudo isso, o governo começa o ano transferindo para as em-presas, encargos sociais, sobrecarregan-do ainda mais as empresas.

A falta de credibilidade e o desequilí-brio econômico e fiscal é evidenciado e como conseqüência uma economia ainda mais recessiva, com aumento de impostos e diminuição dos investimen-tos, aprofundando ainda mais a frágil

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Para o Sincomércio, como entidade, foi um ano de realizações, atendendo ao nosso planejamento estratégico com al-gumas adequações. Em 2014 realizamos palestras, encontros, Café com Contado-res, Jantar de Negócios, Sincomércio Vai Até Você (ação nos bairros), Encontro com a Imprensa, além de reuniões com o Poder Público, com as demais entida-des na busca da melhoria de nossa Passo Fundo e principalmente participando na defesa do nosso setor. Ações foram realizadas para minimizar os custos do empreendedor lojista, prorrogando prazos em novos decretos tributários e ou trabalhistas, retirando projetos; mostrando equívocos de cobranças com a diferença de alíquota, o mínimo regio-nal, entre outros.

Já a economia, o ano de 2014, pode ser avaliado como um ano de muitas lacu-nas, com a Copa do Mundo, a falta de frio, no inverno, as eleições, esses entre tantos outros, como a falta de confian-ça politica e econômica causaram o pé no freio, nos negócios. Para alguns em-presários do setor foi positivo e para a maioria como prejudiciais. Alguns da-dos confirmam:

- O comércio cresceu 3,7% em 2014 (o menor nos últimos 11 anos);

- O fluxo de clientes ficou 3,8% abaixo

SINCOMÉRCIO PASSO FUNDO

SUELI MORANDINI MARINIPresidente do Sincomércio Passo Fundo

Temos incertezas aqui e no exterior e assim as melhores estratégias vão obter resultados consistentes a longo prazo.Se o mercado será mais restrito, quem conseguir manter seus investimentos ocupará cada vez mais o mercado. O empresário deve ter atenção com os gas-tos e com os estoques, atitude de plane-jamento seguro, quanto mais preparado e planejado, melhor serão os resultados das empresas.

O Sincomércio se propõe para 2015 ações com o objetivo de fortalecer, per-mitir o crescimento do nosso setor e as-segurar a competitividade. Precisamos que haja:

- Minimização de tributos (entre os 18 países da América Latina, somos a segunda maior carga tributária, atrás apenas da Argentina);

- A reforma do sistema tributário base-ada na transparência, na equidade,

de 2013;- No mês de dezembro de 2014 o fluxo

de clientes foi 4,1% menor;- Em 2013 o setor gerou 261 mil postos

de trabalho contra as 150 mil vagas em 2014;

- A inflação elevada;- Juros elevados;- Endividamento;

São alguns dados que nos levam a ava-liar que 2014 não cresceu e nem se de-senvolveu como deveria, mas é preciso continuar nosso trabalho, essa é a preo-cupação do Sincomércio, atuar ao lado e na defesa do lojista. Em 2015 o setor ter-ciário terá um ano de cautela e deve se preparar para a desaceleração da eco-nomia em 2015. Todo empresário deve se preparar, pois a economia brasilei-ra passa por um processo de ajuste, no que se refere a promover uma correção dos preços administrados que ficaram defasados nos últimos anos. Isso vai pressionar os preços e os juros se man-terão altos, assim, as famílias, terão um comportamento em relação ao consu-mo, mais tímido. Nossa recomendação enquanto Sincomércio é de que é pre-ciso planejar, buscar desenvolvimento e principalmente inovar permanen-temente. O 2015 é desafiador, exigirá um posicionamento de forma positiva.

19justiça, simplicidade e univer-salidade, além da aderência a capacidade contributiva dos cidadãos e das empresas;

- Outra batalha é a aplicação da Lei 14436/14 que trata da extin-ção do pagamento do DIFEREN-CIAL DE ALÍQUOTA, um caso de justiça e de reconhecimento que as empresa do Simples Na-cional devem ter, tratamento diferenciado para que possam crescer, tornarem-se empresas médias e essas depois, grandes empresas;

- Fim da multa de 10% do FGTS;- Reforma e revitalização do aeroporto Lauro Kortz;- Revitalização da malha rodoviária e ferroviária;- Reversão do baixo crescimento do Brasil, com os ajustes

CÂMARA DE VEREADORESDE PASSO FUNDO

MARCIO PATUSSIPresidente da Câmara de Vereadores

Foi um ano em que conseguimos ampliar os trabalhos, tendo em vista o segundo ano de mandato, também assumimos a presidência interina da Câmara e por duas vezes estivemos a frente do executivo, o que nós proporcionou experiência e aprendizado. Além de manter os trabalhos da Casa, pretendemos dar seguimentos aos trabalhos que vinham sendo realizados e ampliá-los, vou ser um presidente de todos os verea-dores, primando sempre pelo diálogo e a diplomacia, dando ênfase na comunicação do legislativo visando aproximar a Casa da comunidade.

Continuaremos dando ênfase em projetos e questões relacionadas a segurança públi-ca, educação, infraestrutura, em especial, a ampliação do aeroporto Lauro Kortz, a duplicação de trecho na 285, entre outros. Também estamos buscando um Canal de TV Aberto para a TV Câmara, o qual deve ser liberado até julho deste ano.

na politica econômica, e que essas ins-pirem mais confiança e melhorem o clima de negócios, favorecendo os in-vestimentos.

- O GOVERNO PRECISA GASTAR ME-NOS x INVESTIR MAIS para que te-nhamos, uma maior produtividade, só assim voltaremos a crescer.

- Lojistas mais unidos, participativos, atuantes com o seu sindicato, o SINCO-MÉRCIO, que ele reconheça o valor da sua associatividade, para que possa-mos vencer os obstáculos com maior facilidade.

Empresários! Com a defesa do nosso setor, através de ações do seu sindicato, tenha certeza: É GRANDE A SUA ECONO-MIA.

GRÁFICA

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Na Câmara de Vereadores existem comissões chama-das Permanentes, Tempo-rárias e Externas. Elas são formadas por vereadores titulares e suplentes. As Co-missões Permanentes são aquelas constituídas no início da legislatura e fun-cionam durante todo o ano legislativo com o objetivo de analisar matérias e emitir parecer para posterior aná-lise no plenário. Atualmente, são cinco Comissões Perma-nentes pelas quais passam os projetos que entram na casa. Dentre elas, está a Co-missão de Obras Públicas e Nomenclatura de Ruas - COPNR.

Todos os projetos que deno-minam ruas, avenidas ou o patrimônio público pre-cisam ser analisados pela COPNR, bem como, a autorização e fiscalização na realização de obras de competência do município. A comissão é quem de-

PROJETOS DA COMISSÃO DENOMINAM RUAS, AVENIDAS OU O PATRIMÔNIO PÚBLICO

CÂMARA DE VEREADORES DE PASSO FUNDOCOMISSÃO DE OBRAS PÚBLICAS E NOMENCLATURA DE RUA EMITE MAIS DE 200 PARECERES

tém oficialmente o conhecimento de todas as ruas e logradouros do município. Em 2014, a COPNR, composta pelos relato-res, vereadores: Wilson Lill (PSB), Isamar Oliveira (PT), Renato Tiecher (SDD), Alberi Grando (PDT), Marcio Patussi (PDT), emitiu 213 pareceres sobre processos tramitados, desses 129 foram Indicações, 68 projetos de Lei Ordinária, 13 de Resolução, e 14 de Lei Complementar. Foram realizadas 64 reuni-ões, onde 20 foram extraordinárias.

As Indicações abrangeram obras e melho-rias em 43 bairros da cidade, sendo que a maioria, num total de 27 diz respeito a me-lhorias que beneficiam os cidadãos de ma-neira geral, seguida da área central da cida-de, bairro Vera Cruz e interior do município.

Os vereadores que integrarão as Comissões Permanentes (Comissão de Legislação e Re-dação - CLR, Comissão de Orçamento e To-mada de Contas - COTC, Comissão de Obras Públicas e Nomenclatura de Ruas - COPNR, Comissão de Educação e Bem Estar Social - CEBES e Comissão de Ética – CE), neste ano,

serão definidos a partir do retorno das sessões ordinárias.

A educação é um dos grandes desafios do poder público, princi-palmente a educação básica, que compreende três etapas: edu-cação infantil (para crianças de até 5 anos), ensino fundamen-tal (6 a 14 anos) e ensino médio (15 a 17 anos), é o que mostra o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mede a qualidade do ensino.

A média nacional das escolas públicas nos anos iniciais do ensi-no fundamental no Ideb, por exemplo, ficou em 4,9. Já nos anos finais, a nota alcançada foi 4, e o ensino médio ficou em 3,7. A avaliação dos anos iniciais é feita no quinto ano, e nos finais, no nono ano. O último Ideb é de 2013 e foi divulgado em setem-bro de 2014.

O objetivo do Ministério da Educação é que o Brasil atinja nota 6 no Ideb até 2022,que seria a média dos países desenvolvidos. Contudo, apenas os primeiros anos do ensino fundamental de-vem alcançar a meta antes do previsto, em 2021. Nos demais ní-veis de ensino, o tempo para alcançá-la é maior: os anos finais do ensino fundamental em 2025, e o ensino médio apenas em 2028, de acordo com o MEC.

Criado pelo MEC em 2005, o Ideb é calculado com base na taxa de rendimento escolar (aprovação e evasão) e no desempenho dos alunos em testes nacionais de português e matemática.

O Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/14), que estabelece 20 metas para o setor até 2024, foi aprovado em junho de 2014 pela Câmara dos Deputados. A lei determina o investimento de, pelo menos, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação nos próximos dez anos, quase o dobro do que é investido atual-mente, que é de 6%.

De acordo com o relator do PNE na Câmara, deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), os recursos vão garantir o futuro da educação no Brasil. “Temos perto de 11 milhões de crianças de 0 a 3 anos

Instituições AlunosEnsino Fundamental 75 escolas 25.012 matrículasEnsino Médio 24 escolas 7.333 matriculasPré-Escola 57 escolas 3.277 matrículas

*últimos dados do IBGE

METAS BUSCAM MELHORAR QUALIDADE DO ENSINO NO PAÍS

que ainda estão fora da escola. No ensino médio, é quase 1 milhão de jovens. Isso tem custo”, afirmou.

O PNE também estabelece que até 2024, pelo menos, 50% das es-colas públicas tenham ensino integral. Proposta em tramitação na Câmara (PL 6840/13) prevê a jornada em tempo integral no ensino médio. O projeto também permite aos alunos optar por uma das áreas de conhecimento no último ano entre lingua-gens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas, ou, ainda, optar pela formação profissional. O texto é de autoria de uma comissão especial criada para discutir a reformulação do ensino médio no País.

Especialista em educação, José Batista Neto afirma, no entanto, que o ensino integral é só uma parte da mudança estrutural que a educação pública precisa enfrentar. “Tempo integral na escola não é suficiente, o que se tem que pensar é a educação in-tegral, pensar em novos conteúdos para a escola, com formação integral do sujeito, novas atitudes sociais, estéticas, procedimen-tos, aprendizagens, enfim, uma gama de saberes necessárias ao cidadão e à cidadã”, afirmou o professor da Universidade Fede-ral de Pernambuco.

FOTO: DIVULGAÇÃO

MEC ESPERA ATINGIR NOTA 6 NO IDEB ATÉ 2022

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COMO ESTÁ A EDUCAÇÃO EM PASSO FUNDO

As exportações gaúchas retraíram 25,5% em 2014, ante o ano anterior, e somaram US$ 18,7 bilhões. Conforme aná-lise da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), esse desempenho negativo foi puxado pelo se-tor industrial, que registrou queda de 29,6% e respondeu por 74,4% dos embarques do Estado (US$ 13,9 bilhões). Descontando as três plataformas de petróleo e gás, no va-lor de US$ 4,77 bilhões, contabilizadas como venda exter-na em 2013, ainda assim as indústrias apresentaram um intenso recuo de 7,5%, o pior comportamento desde 2009, período em que predominaram os efeitos da crise finan-ceira internacional. Além disso, o resultado ficou inferior ao do Brasil (-5,7%).

Dos 24 segmentos pesquisados, apenas oito tiveram avanço, enquanto 16 desaceleraram. As fortes retrações vieram de Ve-ículos Automotores, Reboques e Carrocerias (-29,8%), Tabaco (-18,7%), Produtos de Metal (-16,6%) e Produtos Químicos (-7,1%). Os destaques positivos foram de Coque e Derivados de Petróleo (22,2%) e de Couro e Calçados (10,4%).

Mês US$ FOB (A) Var%Janeiro 32.189.665 0,00

Fevereiro 10.580.197 -67,13Março 50.414.587 376,50

Abril 52.035.670 3,22Maio 161.499.034 210,36

Junho 145.806.743 -9,72Julho 137.461.625 -5,72

Agosto 99.315.901 -27,75Setembro 87.137.640 -12,26

Outubro 41.273.705 -52,63Novembro 11.939.370 -71,07Dezembro 48.470.710 305,97

TOTAL 878.124.847 -14,46*dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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EXPORTAÇÕES GAÚCHAS ENCERRAM 2014 COM QUEDA DE 25,5%

EXPORTAÇÕES PASSO FUNDO 2014

As vendas externas de produtos básicos (commodities) também encolheram (-10,7%, somando US$ 4,5 bilhões), devido à diminuição da demanda externa por soja e pela menor disponibilidade da oferta de trigo para exportação em comparação a 2013. O setor primário respondeu por 24,3% do total enviado ao exterior pelo Estado.

Em relação aos destinos das exportações do Rio Grande do Sul, os três principais países compradores reduziram seus pedidos. A China garantiu a liderança (US$ 4,45 bi-lhões), embora a sua demanda tenha retraído 2,1%, ad-quirindo basicamente soja em grão. A segunda posição ficou com os Estados Unidos (US$ 1,36 bilhão), que dimi-nuíram em 16,8% as encomendas e receberam tabaco não manufaturado. Na sequência veio a Argentina (US$ 1,34 bilhão), com compras de veículos automotores, mesmo tendo solicitado 29,1% a menos.

Ainda em 2014, as importações totais caíram 10,9%, so-mando US$ 14,9 bilhões. Todas as categorias de uso desa-celeraram ante 2013: Bens de Consumo (-23,9%, US$ 1,50 bilhão), Combustíveis e Lubrificantes (-10,1%, US$ 3,39 bilhões), Bens de Capital (-9,7%, US$ 2,61 bilhões) e Bens Intermediários (-8,6%, US$ 7,45 bilhões).

Dezembro – As exportações da indústria gaúcha interrom-peram uma sequência de dez quedas consecutivas e cresce-ram 8,0% em dezembro. Os principais destaques positivos foram Produtos Alimentícios (31,3%), Tabaco (18,8%), Cou-ro e Calçados (13,1%) e Máquinas e Equipamentos (12,8%).

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Em funcionamento desde agosto de 2013 em Passo Fundo, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) busca agora am-pliar sua área de atuação no município. Para isto a Universi-dade fará investimentos na área do antigo quartel do exercito, cedida pelo governo federal a Universidade. A área de 50 mil metros quadrados receberá investimentos em novas edifica-ções, o que possibilitará a instalação de novos cursos no mu-nicípio.

Conforme o Plano de Expansão do Campus os cursos que não necessitam de laboratórios especializados devem ser implan-tados até 2017 e até 2020 todos os novos cursos devem estar em funcionamento. Os cursos aprovados pelo MEC são: Enferma-gem, Saúde Coletiva, Farmácia, Fisiotera-pia, Terapia Ocupacional, Psicologia, Nutri-ção, Fonoaudiologia e Odontologia.

Os prédios restaurados deverão abrigar se-tores administrativos, biblioteca, auditório e salas de aula e o prédio a ser construído deverá abrigar laboratórios e salas de aula. Para que as obras possam ser iniciadas é necessário que seja feita a realocação das secretarias e entidades do município que se encontram na área da Universidade.

Em reunião, a Prefeitura de Passo Fundo e a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) firmaram compromisso referente à desocupação do Antigo Quartel para as instalações da sede da universidade. Dois prazos foram estabelecidos para realizar a

UFFSNOVA ESTRUTURA DA UFFS EM PASSO FUNDO AMPLIA OFERTA DE CURSOS

desocupação da área. O primeiro encerra no mês de julho deste ano, sendo que até o fim do primeiro semestre as secre-tarias de Interior e Habitação, Junta Municipal de Recurso de Multas e Infrações de Trânsito (JARI) e Guarda Municipal de Trânsito serão realocadas em outro espaço físico.

No segundo semestre de 2015, a desocupação das demais se-cretarias municipais e entidades que se encontram no An-tigo Quartel será feita de maneira gradual, principalmente, para não deixar a área ociosa até que as obras de restaura-ção e adequação do espaço iniciem. De acordo com a UFFS, o projeto encontra-se em fase de elaboração e necessita passar por aprovações antes de chegar ao processo licitatório.

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O crescente e alarmante índice de aci-dentes com veículos de transporte cole-tivo de passageiros, alerta ainda mais o público na hora de contratar este tipo de serviço. Além disso, as atuais condições das rodovias brasileiras exigem moto-ristas experientes, especialmente para viagens longas. Desde 1998 prestando serviços de qualidade no ramo de trans-portes de pessoas, a AZM do Carmo Ltda, já realizou em torno de 2 mil viagens em todo o país e também com destino a pa-íses da América do Sul, bem como Uru-guai, Paraguai, Chile e Argentina.

A segurança e o conforto do passagei-ro estão entre as metas prioritárias da empresa que já completa 16 anos no mercado. A empresa já prestou serviços para entidades como UPF, IOT, Hospital Ortopédico, HSVP, Hospital da Cidade, John Deer, Meta Agricola, New Holand, Panvel, Semeato, Ameplan, Agência de viagens CI, Imobiliária Ariotti e Arnel, Monsanto, Singenta e outras.

A empresa passofundense, dirigida por Antonio do Carmo, mais conhecido como professor Chico, está atualmente localizada na Rua Paissandú, 1616 – Sala 702. Mais informações podem ser obti-das pelos telefones (54) 9982-7696 e (54) 3311-6225.

AZM TUR É REFERÊNCIA EM SEGURANÇA E PROFISSIONALISMO

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Há 10 anos no mercado, a Agral é uma indústria passofundense de equipa-mentos eletrônicos que vem buscando desenvolver, produzir e oferecer tecno-logias com qualidade e assistência para potencializar a produtividade agrícola. Para a Agral, a agricultura de precisão não consiste simplesmente na habilida-de em aplicar tratamentos que variam de local para local, mas também, na ha-bilidade em monitorar e acessar a ativi-dade agrícola evitando desperdícios de insumos, área de cultivo e maquinários.

Desde sua fundação a empresa pre-za pela qualidade. Por este motivo, os produtos da Agral passam por uma ri-gorosa seleção, com o suporte de uma equipe de profissionais, que buscam constantemente o aperfeiçoamento e o desenvolvimento de novos equipamen-

EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS POTENCIALIZAM PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA

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tos na área agrícola. Atualmente a em-presa tem lançados no mercado quatro produtos.

O Controlador de pulverização AG7100 é um coman-do computadorizado no qual você confi-gura a taxa de pul-verização desejada. O GPS AG9000, guia de precisão para o operador de máquinas no campo. O Mo-nitor de Plantio AG8000, sistema digital inteligente de monitoramento de se-mentes e adubo e o controlador Eletrô-nico de Plantadeira/Semeadeira AG8100, sistema eletrônico de controle de popu-

lação de semeadura e taxa de fertilizan-tes. A empresa está localizada na Aveni-da Presidente Vargas, 2.953, bairro São Cristovão, Passo Fundo. Mais informa-ções sobre a empresa e produtos podem ser obtidas pelo telefone: (54) 3313-8309.

Com alta velocidade e precisão em peças com formatos extremamente complexos, numa extensa lista de espessuras e em vários tipos de aço, o corte de chapas a laser oferece con-dições de produzir lotes com elevado índice de qualidade, com auto grau de repetibilida-de e num curto espaço de tempo. O corte a la-ser é hoje o que há de mais rápido garantindo os melhores resultados em termos de eficiên-cia de corte, é o processo que fornece as tole-râncias mais precisas quando comparados com qualquer outra tecnologia. O processo tem juntas de corte mínimas permitindo assim realizar tarefas extremamente delicadas, pos-sibilitando uma imediata resposta na alteração de projetos e ao mesmo tempo garantindo qualidade e exatidão na produção de grandes quantidades.

A Força Laser, empresa passofundense, localizada no bairro Leonardo Ilha na Rua Moema, 557, oferece desde Outubro de 2014 este tipo de serviço em aço como car-bono, inox e alumínio, cortando desde projetos industriais até trabalhos artísticos como: letras, números, desenhos e fachadas. Mais informações podem ser obtidas pelos telefone (54) 3311-4100 e (54) 8111-7860, e e-mail [email protected]

FORÇA LASERCORTE A LASER PROPORCIONA AGILIDADE E PRECISÃO NA CONFECÇÃO DE PEÇAS EM AÇO

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A tradicional reunião de trigo da OR Sementes que acontece em Passo Fundo no RS promoveu aos que participaram no dia de ontem dia 03 de março de 2015 um debate sobre assuntos da área. O encontro ocorreu nas dependências do Centro de Eventos da UPF e estiveram presentes produtores, pesquisa-dores, agricultores e alunos do último nível de gra-duação em agronomia da instituição de ensino UPF. Amarilis Labes Barcellos diretora da empresa jun-tamente com Lisandro Webber, diretor da Sementes Webber, fizeram a abertura do evento falando sobre as empresas e da parceria no RS para a produção de sementes.

No decorrer do evento foram apresentadas pelo Eng. Agrônomo Ms. Rodrigo Oliboni, Melhorista da empresa as duas novas Cultivares de trigo sendo a ORS 1401 com alto potencial produtivo e qualidade para trigo pão/melhorador, sanidade e adaptabili-dade, e a cultivar ORS 1402 com ótimo rendimento, boa adaptabilidade e qualidade para trigo pão. Já o Engenheiro Agrônomo Maicon Matana falou sobre as cultivares de trigo OR hoje comercializadas, Ame-tista, Topázio, Jadeíte 11 e ORS Vintecinco.

No dia 6 de março a HS Sementes realizou na Fazenda Santo Isidoro em Coxilha uma tarde de campo com o lançamento da nova cultivar de Soja Elite. O evento teve parti-cipação de 600 Agricultores e abordagem de temas como Manejo de pragas e doen-ças na cultura da Soja, Agricultura Inteli-gente, Agricultura de precisão e recomen-dações e manejo para cultivares. Diversas empresas também se fizeram presentes com a exposição de maquinas agrícolas.

TRIGO

HS SEMENTES REALIZOU TARDE DE CAMPO

O Pesquisador Dr. Erlei Melo Reis falou sobre um assunto bem importante, o problema de redução de sensibilidade dos fungos que acarretam doen-ças no trigo para com os fungicidas. Segundo ele, para que isso não ocorra o uso de certos produtos isolados não é recomendado. Também esteve apresentando na reunião como convidada a Dra. Claudia de Mori da Em-brapa Trigo. Ela falou sobre o mercado de trigo no Brasil e no mundo, bem como a complexidade agroindustrial da cadeia do trigo.

A reunião foi de extrema importância para estender vinculo com os nos-sos clientes e futuros parceiros, além de levar informações pertinentes aos triticultores.

DEBATES RELEVANTES FORAM FEITOS NA REUNIÃO DE TRIGO DA OR SEMENTES 2015 NO RS

A Curantur, Indústria de Medicamentos Veterinários, situada em Passo Fundo -RS, é uma empresa preocupada com a sustentabilidade social e ambiental, uma vez que se preocupa com o meio am-biente e insere em um modelo que não gera resíduos. A valorização do trabalho técnico, juntamente com a au-tonomia do proprietário rural na hora de desenvolver seus produtos e protocolos de utilização, faz da empre-sa uma entidade preocupada na gestão solidária, onde em momentos de crise não visa apenas a venda, mas a solução dos problemas dos produtores rurais.

Este diferencial é marcado pelo investimento em pes-quisa e inovação dos produtos, que são fabricados para atender as necessidades dos indivíduos. Cada remédio é estudado em cada fase da vida animal, atuando do nascimento à plenitude, do sofrimento ao acalanto e

CURANTURMEDICAMENTOS VETERINÁRIOS SEM RESÍDUOS SÃO DIFERENCIAL NO TRATAMENTO DE DOENÇAS

em toda complexidade dos sintomas físicos e mentais. Cada medicamento foi produzido depois de dez anos de experiência clínica e escolhido por sua magnitude curadora com respeito aos animais e reconhecimento da importância deles na produção, no lar e na natu-reza.

A empresa também busca seus alicerces em marke-ting humano, onde a atenção entre o técnico e o pro-dutor rural vale mais do que embalagens sofisticadas e onerosas. São mais de 23 produtos veterinários com a mais alta tecnologia e ao alcance de todos, com as-sistência direta no uso e que respeitam o momento e as características de cada propriedade rural. A ho-meopatia tem essa característica: ser abrangente em várias espécies animais e em várias circunstâncias, sendo necessária a integração entre os prestadores

de serviço e os consumidores finais. A home-opatia se adapta a qualquer situação, gerando bons resultados e economia nos custos de pro-dução.

Quando a empresa se refere ao termo ecologi-camente correto, traduz o tratamento que tem com a dignidade da produção, pois não há tra-balho mais bonito do que produzir - produzir alimento com qualidade e segurança e, sobre-tudo, respeitando a natureza e todos os seus componentes, sendo essa a verdadeira proprie-dade intelectual e principal expoente da em-presa.

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O georreferenciamento irá proporcionar a regularização fun-diária do imóvel, ficando registrado no cartório de registro de imóveis, o tamanho exato da propriedade advindo da me-dição. O lado bom é a segurança que terá o proprietário com o registro das coordenadas dos vértices definidores da área, tanto no registro de imóveis como no Incra.

• Prazos:

CLASSES ÁREA DO IMÓVEL PRAZO

I ACIMA DE 250 ha 20/11/2013

II 100 ha A 250 ha 20/11/2016

III 25 ha A 100 ha 20/11/2019

IV ABAIXO DE 25 ha 20/11/2023

• Restrições:Qualquer transação como venda, di-visão etc, ficará impedida de registro junto ao cartório de registro de imó-veis sem a certificação junto ao INCRA do georreferenciamento.

O licenciamento de silos e armazéns dará a possibilidade de regularização de empreendimentos mesmo que antigos, pro-porcionando a concessão de novos financiamentos.

• Prazos:Não existe prazo estipulado. Porém, alguns órgãos fi-nanciadores exigem licenciamento até dos armazéns e silos antigos para liberar empréstimos.

• Restrições:Crédito para novos financiamentos.

A Kaiser Agrimensura Ltda é uma empresa que trabalha no ramo de agrimensura e ambien-tal, com mais de 20 anos de tradição no mercado. Profissionais altamente capacitados e treinados para atender seus clien-tes. Atualmente trabalha com georreferenciamento, licen-ciamento ambiental, consultoria ambiental, consultoria documental, perícia em acidente de trânsito, perícia judi-cial. Os clientes são atendidos de forma profissional, com solução segura para suas demandas. Rua Coronel Camisão, 262 – Bairro Popular – (54)3317.2488 ou (54) 9981.0784

O cadastro Am-biental Rural é o DNA ambiental da propriedade . Ele permitirá que qualquer irregula-ridade ou passivo ambiental seja sa-nado, criando faci-lidades para isso, e vantagens para quem o fizer dentro do prazo estipulado.

• Prazos:Todas as propriedades, Maio de 2015. Poderá ser prorroga-do por mais um ano.

• Restrições:O não cumprimento dos prazos estipulados, poderá levar ao impedimento das instituições financeiras da concessão de crédito.

A PROPRIEDADE RURAL E AS NOVAS OBRIGAÇÕES

GEORREFERENCIAMENTO CAR - CADASTRO AMBIENTAL RURAL

KAISER AGRIMENSURALICENCIAMENTO DE SILOS E ARMAZÉNS

PARA QUEM POSSUI PROPRIEDADE RURAL, TEM QUE ESTAR ATENTO À LEGISLAÇÃO. DIVERSAS LEIS E NORMATIVAS CRIARAM PROCEDIMENTOS A SEREM CUMPRIDOS PELOS PROPRIETÁRIOS RURAIS, TAIS COMO:

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EXPODIRETO

Tendo reunido 114 expositores, nas áreas de sementes, quí-micos e fertilizantes, máquinas e implementos agrícolas, pe-cuária de leite, suinocultura, insumos agrícolas e serviços, e recebendo mais de 41 mil visitantes, a primeira edição da Expodireto Cotrijal foi realizada em março de 2000. O sucesso logo na primeira edição do evento já projetou o que viria nos próximos anos.

Hoje consolidada como uma das maiores feiras do agronegócio da América Latina, a Expodireto Cotrijal acontece neste ano entre os dias 9 e 13 de março em Não-me-toque. Para a 16ª edi-ção do evento, a organização espera receber 230 mil visitantes. A feira é considerada palco dos grandes lançamentos do ano no

EXPODIRETO COTRIJAL CHEGA A SUA 16ª EDIÇÃO

setor agrícola e é considerada a feira mais internacionaliza-da do Brasil.

Para 2015, a expectativa da organização da Área Internacio-nal é atrair representantes dos cinco continentes nos cinco dias da feira, de 9 a 13 de março, em Não-Me-Toque, incluin-do importadores, traders, embaixadas, consulados, câma-ras de comércio, jornalistas e formadores de opinião. Serão delegações representativas da Angola, Nigéria, Irã, Iraque, Alemanha e Argentina, dentre outras, sendo que, Alemanha e Argentina participam da feira também com empresas ex-positoras.

Esta edição conta ainda com melhorias na in-fraestrutura do parque, manejos nas áreas de lavoura dos lotes da produção vegetal e organi-zação das parcelas do Espaço da Família Rural. A área de 84 hectares do parque deve receber numero superior a 500 expositores. Eventos tradicionais, como o Fórum Nacional da Soja e o Fórum Nacional do Milho também acon-tecem durante a programação da feira, além de outros debates importantes que vem gerar oportunidades de bons negócios e conhecimen-to ao produtor.

"A feira deste ano oferece aos visitantes fóruns, eventos, lançamentos nas áreas de máquinas, produção vegetal e animal e os outros espaços privilegiados com tecnologias, oportunidades de negócios e informações", diz o presidente Nei César Mânica.

MANUAL DO EXPOSITOR

16º EDIÇÃOFEIRA INTERNACIONAL09 a 13 de Março de 2015

Local: Parque da Expodireto Cotrijal Rodovia RST 142, Km 24

NÃO-ME-TOQUE / RS / BRASIL

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