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Uma aula de Sustentabilidade e Meio Ambiente | Ed. 02, nº 02 - 2016 RE VIS TA A comunicação a serviço do Meio Ambiente Jardim Botânico Um espaço de preservação ambiental Barra de Mamangupe Um lugar de paz com a natureza 12 ANOS DO ESPAÇO ECOLÓGICO

Revista Espaço Ecológico

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A Comunicação a serviço do Meio Ambiente - Edição 02

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Uma aula de Sustentabilidade e Meio Ambiente | Ed. 02, nº 02 - 2016

REVISTA

A comunicação a serviço do Meio Ambiente

Jardim BotânicoUm espaço de preservaçãoambiental

Barra de MamangupeUm lugar de paz coma natureza

12 ANOS DO ESPAÇO ECOLÓGICO

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No dia 29 de abril de 2006, o jornalista e ex-superin-tendente da Rádio Tabajara, Deodato Borges, in memó-ria, escrevia a crônica “Datas Ecológicas”, descrevendo que “Ao longo do ano, o calendário já nos oferece uma série de datas que nos levam a comemorar a passagem de festividades intimamente ligadas à ecologia, fazendo com que, de um modo ou de outro, assuntos determinantes na conservação do meio-ambiente sejam constantemente lembrados por todos nós, que estamos sempre dispostos a lutar em defesa do mundo em que vivemos”.

Hoje, o Programa Espaço Ecológico, veiculado to-dos os sábados, na rádio Tabajara FM 105.5, das 8:00 às 9:00, comemora 12 anos de atividades tendo como foco a educação ambiental. Trata-se de uma aula de meio ambiente e sustentabilidade, onde ao longo desses

Seu espaço há 12 anosEcológicoEspaço

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12 anos, profissionais se dedicaram no trabalho de fa-zer da comunicação uma prestação de serviço ao meio ambiente.

Nesse programa de aniversário, o Espaço Ecológico apresentará vários depoimentos de pesquisadores, am-bientalistas, empresários e colaboradores sobre o que significa o programa Espaço Ecológico na sua missão de veicular, sem denuncismo, notícias e entrevistas que proporcionem ao ouvinte se engajar na lutar pela pre-servação ambiental e uma melhor qualidade de vida.

Com 12 anos de atividades, o Programa Espaço Ecológico continua levando ao ar mensagens educati-vas, prestação de serviço, dicas ecológicas, poesias eco-lógicas, crônicas e entrevistas com pessoas ligadas ao meio ambiente.

E ai vai o alerta:Sabemos que o nosso mundo está em perigo. A

poluição sem precedentes na atmosfera, na água e na terra, processo que vem ocasionando um delicado desequilíbrio da natureza do planeta.

Espécies vegetais e animais estão em risco de extinção desordenadamente. É necessário que todos os povos do mundo se eduquem e sejam mais in-formados sobre esse desequilíbrio, do contrário essa destruição não cessará.

Nesses 12 anos de programa, um agradecimento todo especial aos envolvidos nesse projeto: patroci-nadores, anunciantes, e de um modo especial a você que compreende a nossa missão e nos ouve todos os sábados.

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Um lugar de paz com a

naturezaBARRA DE MAMANGUAPE

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Para quem gosta de desbravar, o ideal mesmo é caminhar muito pelas praias que cercam a Barra de Mamanguape. Saindo de Lucena, são apenas oito quilômetros até a Ponta de Areia, já na entrada da Barra. A praia do Outeiro, com suas belas e coloridas falésias, é um ro-teiro que pode ser percorrido a pé ou de bicicleta.

Além das piscinas naturais for-madas pelos rios, pequenas comu-nidades ribeirinhas são outras atra-ções que merecem uma parada. Em um desses sítios, conhecido como Bom Sucesso, uma ruína com mais de duzentos anos e escondida den-tro da mata é um detalhe a parte.

A Igreja de Bom Sucesso, ou melhor, o que sobrou dela, ainda impressiona quem a avista pela pri-meira vez. Ainda hoje são realiza-das celebrações em seu interior.

A igreja já não possui mais teto, que foi curiosamente ocupado pela copa de uma imensa árvore que nasceu por entre as pedras que for-mam as paredes do templo.

A bela Gameleira é hoje quem protege o valioso patrimônio histó-rico totalmente construído com pe-dras trazidas desde a beira da praia.

Saindo da Barra de Maman-guape a bordo de uma pequena Patacha, espécie de canoa, o turista pode conhecer a pequena Reserva Indígena de Tramataia, uma aldeia onde duzentas e trinta famílias ga-rantem o sustento com a pesca de mariscos, caranguejos e peixes.

Uma boa dica é acordar cedo e caminhar em direção ao sul. Na praia do outeiro, o nascer do sol é um espetáculo inesquecível. Do alto das falésias pode-se ter uma visão privilegiada das praias que formam esse trecho do litoral paraibano.

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Um espaço

preservadoJARDIM BOTÂNICO

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preservado

O Jardim Botânico Benjamim Mara-nhão foi criado pelo governo do Estado da Paraíba no anos de 2000, sendo uma das maiores reservas de Mata Atlântica do Brasil, com 515 hectares.

Além de área de lazer, é também lo-cal para estudos de espécies da fauna e da flora. Através de três trilhas, o turista pode vislumbrar espécies animais e vegetais tí-picas da Mata Atlântica. Entre as plantas estão sucupira, cajazeira (a árvore do cajá), copiúba (que serve de alimento para os sagüis), orquídeas e bromélias. Entre os animais, podem ser vistos exemplares de tamanduá-mirim, cotia, raposa, preá, pre-guiça, borboletas e pássaros (picapau, sa-biá, anum-preto e jacu).

As atrações incluem ainda a “árvore do abraço”, um dendezeiro que cresceu no meio de uma gameleira, dando a impres-são de que as duas árvores estão enlaça-das. O passeio é acompanhado por guias e guardas florestais.

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Evitedesperdícios

Dá para utilizar os equipamentos elétricos de forma efi-ciente e economizar na conta de luz. Desligue o computador sempre que não for usá-lo por mais de uma hora. Deixar ele constantemente ligado consome muita energia.

Quando se fala em eficiência energética, surgem diversas orientações sobre economia de energia – e muitas delas nem sempre são praticáveis. Mas você não precisa abrir mão do conforto para economizar na conta de luz. Mudar algumas atitudes para evitar o desperdício pode ajudar a reduzir uma boa fatia da sua fatura. Confira seis mudanças e comece já:

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desperdícios

1 – Adquira aparelhos elétricos eficientes (e use com eficiência)

Eletrodomésticos mais antigos costumam ser menos eficientes. Se puder, substitua-os por apare-lhos mais novos e com selos de eficiência energética. Isso irá ajudar muito na economia de energia e na redução das contas. Pesquise os modelos e funções para saber quais são mais eficientes. Na hora de usar, estude o manual para maximizar o uso e minimizar o gasto de energia.

2 – Desligue o computador se não for utilizá-lo den-tro de uma hora

Algumas pessoas acham que deixar o computador ligado 24 horas consome menos energia do que ligá-lo e desligá-lo a cada uso, mas não funciona assim. Se as pausas entre os usos forem longas, de mais de uma hora, por exemplo, o ideal é desligar tudo. Se puder, opte por um laptop, que costuma ser mais econômicos.

3 – Aproveite a luz naturalAlém de ser confortável para os olhos, aproveitar a

luz natural do dia ajuda a reduzir o desperdício de ener-gia. Evite acender luzes em ambientes já naturalmente iluminados, dê preferência por lugares com janelas am-plas e paredes claras.

4 – Evite usar a função stand-by dos aparelhosNunca deixe os aparelhos ligados na tomada em

“stand-by”, o famoso “modo espera” que permite ligar o equipamento diretamente. Não há necessidade de con-tinuar consumindo energia se você não os está utilizan-do. Prefira tirar o eletrodoméstico da tomada quando não estiver em uso, mesmo que você não ache prático. Neste caso, a comodidade não compensa o desperdício.

5 – Escolha lâmpadas LEDMesmo que as lâmpadas LED sejam mais caras, a

economia de longo prazo compensa os custos iniciais porque elas duram mais. Dê preferência a lâmpadas LED para a cozinha, área de serviço e outros locais que fiquem com as luzes acesas mais de quatro horas por dia.

6 – Utilize a função “timer” das TVsO televisor é responsável por cerca de 5% a 15% do

consumo total de uma residência, por isso, evite dormir com televisores ligados. É um consumo de energia des-necessário. Se você já sabe que costuma pegar no sono assistindo à televisão, utilize a função “timer” ou “sleep”, presente na maioria dos modelos e programe o aparelho para que ele desligue sozinho.

7 – Estabilize a temperatura do ar condicionadoPara economizar energia, não é preciso sofrer e des-

ligar o ar condicionado nesse calorão. Deixar o aparelho em uma temperatura estável refresca e ajuda a reduzir o valor das contas, que costumam ficar mais altas nesta época do ano. Uma dica é usar o ar em uma temperatu-ra confortável, entre 23 e 25 graus.

Fonte: G1

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Em risco de

ExtinçãoPato-Mergulhão

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Marcelo Barbosa

Típico da região do Parque Estadual do Jalapão (PEJ) O pato-mergulhão (Mergus octosetaceus) está em perigo de extinção. Por isso, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) quer reforçar a conserva-ção e a proteção do animal com novas normas para prática de atividades, ao longo do Rio Novo, que pos-sam apresentar ameaças ao período reprodutivo da espécie.

Estima-se que, no Brasil, existam atualmente menos de 250 indivíduos sobrevivendo na natureza, sendo 14 deles encontrados no Tocantins. Atividades que façam uso de instrumentos como botes infláveis (rafting), boia-cross, caiaques, pranchas e similares estão vedadas, de acordo com a nova portaria, no tre-cho da Cachoeira da Velha até os limites da Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, durante parte da estação reprodutiva da espécie, no período de agosto a setembro.

Nos demais meses do ano, as atividades são per-mitidas com autorização do Naturatins. A portaria também determinou que acampamentos ao longo do Rio Novo, nos meses de junho a setembro, tam-bém devem ser autorizados pelo Naturatins e o uso de embarcações a motor é proibido em qualquer época do ano.

Tais normas foram estabelecidas devido ao atual status em que a espécie encontra-se, principalmente por apresentar baixo número populacional no Tocan-tins. Desta forma, o Naturatins considerou a neces-sidade de conter as atividades turísticas que possam atrapalhar a reprodução das aves, assim como pre-judicar a sobrevivência dos filhotes, que nascem no Jalapão a partir da segunda quinzena de julho.

Pato-mergulhãoEspécie que ocorre somente no Brasil, nos esta-

dos de Minas Gerais (região da Serra da Canastra e em Patrocínio), Goiás (Chapada dos Veadeiros) e no Tocantins (região do Jalapão). Em recente atualização da Lista Vermelha de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, elaborada e publicada em 2014 pelo Ministério do Meio Ambiente, o pato-mer-gulhão foi avaliado como criticamente em perigo de extinção. Já são confirmados 12 indivíduos sendo criados em cativeiro, que serão futuramente utiliza-dos no programa de reintrodução na natureza.

Fonte: Portal Amazônia

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