32
BLUMENAU CASSA VIAÇÕES, E CAMPINAS DÁ MAIS DINHEIRO interbuss P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 7 8 | 2 4 D E J A N E I R O D E 2 0 1 6 Prefeitura de Blumenau mostra pulso firme e cassa Consórcio Siga após intervir; Já em Campinas prefeito frouxo libera mais dinheiro após caos no transporte EDITORIAL: LICITAÇÕES FURADAS BRASIL AFORA SKOL OFERECE PASSE LIVRE E REVOLTA MOVIMENTO PROBLEMAS SEMELHANTES, PREFEITOS DIFERENTES PROBLEMAS SEMELHANTES, PREFEITOS DIFERENTES BLUMENAU CASSA VIAÇÕES, E CAMPINAS DÁ MAIS DINHEIRO

Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Edição com 32 páginas • Concluída às 17h10 (23/01) Destaques: • Prefeitura de Blumenau cassa o Consórcio Siga • Campinas afroxa e libera mais dinheiro para empresas de ônibus • Skol irrita movimento após anunciar passe livre no carnaval.

Citation preview

Page 1: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

BLUMENAU CASSAVIAÇÕES, E CAMPINASDÁ MAIS DINHEIRO

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 7 8 | 2 4 D E J A N E I R O D E 2 0 1 6

Prefeitura de Blumenau mostra pulso firme e cassa Consórcio Siga após intervir; Já em Campinas prefeitofrouxo libera mais dinheiro após caos no transporteEDITORIAL: LICITAÇÕES FURADAS BRASIL AFORA

SKOL OFERECE PASSE LIVRE E REVOLTA MOVIMENTO

PROBLEMAS SEMELHANTES, PREFEITOS DIFERENTESPROBLEMAS SEMELHANTES, PREFEITOS DIFERENTES

BLUMENAU CASSAVIAÇÕES, E CAMPINASDÁ MAIS DINHEIRO

Page 2: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

Page 3: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

PEÇAS PARA BUSSCARPEÇAS PARA BUSSCAR

CONFIRA NOSSAS PROMOÇÕES!

ESPELHO RETROVISOR EXTERNO LE BUSSCAR MARTE MANUAL

R$ 1309,73

TORNEIRA SANITARIO BUSSCAR

R$ 170,00PORTA DIANTEIRA

PANTOGRAFICA LDBUSSCAR JUMBUSS 360

R$ 7419,00

LANTERNA PISCAAMARELABUSSCAR >01

R$ 37,23

Linha completa depeças de reposição Busscar.Confiram em nossa lojavirtual. Compre pela internet!www.apolloonibus.com.brRUA MÁRIO JUNQUEIRA DA SILVA, 1580JARDIM EULINA - CAMPINAS/SP

FONE: (19) 3395-1668NEXTEL: 55*113*14504

Page 4: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

NESTA EDIÇÃO

22 ÔNIBUS DE CAMPINASUma semana de novos problemas

30 ECONOMIATransvip fecha ano de 2015 com grande faturamento

26 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

14 ADAMO BAZANIColunistas | Sai valor de novo leilão da Busscar

6 NOSSA OPINIÃOAs licitações que só interessam aos políticos

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

16 PÔSTERByd K9 por Fábio Tanniguchi

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

28 FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

SUMÁRIO

TODA SEMANA

Blumenau rompe com Consórcio Siga

Enquanto em Campinas, prefeitura libera mais dinheiro a viações precárias

13 JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | Dois lados de um problema

2224

Page 5: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

ANO 6 | Nº 278 | DOMINGO, 24 DE JANEIRO DE 2016 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA ÀS 15h21 (S)EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

ÔNIBUS DE CAMPINASUma semana de novos problemas

ECONOMIATransvip fecha ano de 2015 com grande faturamento

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

Blumenau rompe com Consórcio Siga

Enquanto em Campinas, prefeitura libera mais dinheiro a viações precárias 10

Mais uma semana de graves problemas no transporte

Prefeito frouxo, sistema ruim,empresas fazem o que quer

ÔNIBUS DE CAMPINAS

22

Tarifa deverá subir mais uma vez na capital carioca

César Maia explica os váriosaumentos dos ônibus no Rio

TODA SEMANA

09

Quem comprar caminhão e ônibus já está no sorteio

Volvo sorteia caminhões aos seus clientes do país

TODA SEMANA

12

Nova carroceria já foi apresentada pela encarroçadora

Linner H deverá ser lançado pela Dina no México em 2017

DEU NA IMPRENSA

21

A crise passou longe da empresa de transporte de valores

Transvip fecha o ano de 2015com crescimento recorde

ECONOMIA

30

22

Page 6: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, ma-térias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 99483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo dis-ponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.revistainterbuss.com.br. Por esse mo-tivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um aler-ta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem para [email protected] e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado.

CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de coluni-stas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte na-cional, sempre para trazer tudo para você em primei-ra mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Por-tal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integran-tes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidam-ente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que dis-ser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em con-tato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

No ano passado comentamos neste mesmo espaço por diversas vezes os problemas relacionados aos processos licitatórios do setor de transportes em todo o país. Muitas das empresas que já operavam há décadas nas cidades continuaram circulando apenas trocando de nome. O mais absurdo é ter que ouvir que com um novo CNPJ, é uma nova empresa e ponto final (pior que é isso mesmo, mas enfim). O que não se observa é que a frota também é a mesma, a precariedade é a mesma, ou seja, apenas o nome muda mas já é suficiente para garantir que se trata de uma nova empresa em operação. Nas poucas cidades onde houve mudança de empresa, na maioria delas a situação também não é das melhores, com operação deficitária e frota em envelhecimento. Os casos de sucesso são muito raros, salvo uma única exceção, que é a cidade de São Paulo. Lá, já ocorreu uma licitação onde várias empresas menores foram eliminadas, deixando tudo concentrado em sua maioria nas mãos de grandes grupos, porém a qualidade se sustenta unicamente por conta dos vultuosos subsídios que são concedidos pela prefeitura local. É ina-creditável que as mesmas empresas aceitariam operar se não houvesse essa benesse. Assim como tudo neste país, as licitações não são transparentes. Sempre é seguido o ritual exigido por lei porém no final acaba saindo o que é melhor para a prefeitura e para as empresas, nunca o que é o melhor para a população. As audiências públicas são grandes balelas orquestradas pelos governos municipais e estaduais para dar a impressão que a população é ouvida, mas na prática não acontece nada disso. É tudo meramente para se cumprir os requisitos exigidos por lei, pois se dependesse dos nossos políticos, não haveria absolutamente nada, e se ainda fosse possível, com certeza seriam escolhidas as empresas sem licitação alguma. No estado de São Paulo isso aconteceu recentemente em linhas intraestaduais, com a cassação de várias empresas menores que eram vinculadas à Artesp, a agência estadual reguladora do trans-porte. Muitas empresas tiveram suas linhas retiradas e foram à falência sem qualquer motivo aparente, já que a operação, inclusive, era melhor que as atuais operadoras, escolhidas por meio de contrato emergen-cial. Como essas empresas foram escolhidas? Por convite, isso mesmo, o governo do Estado convidou algumas empresas para operarem emer-gencialmente as linhas das empresas cassadas e estão até hoje, algumas delas há quase cinco anos operam essas linhas. Agora, a Artesp anunciou uma licitação para regularizar essas linhas. A situação curiosa ficou para a região de Sorocaba, que acabou ficando sob jurisdição da EMTU e as empresas foram “salvas” da licitação. Essas coisas nunca são divulgadas e não aparecem na propaganda do governo paulista que insistem em enganar o povo com mentiras como a das obras que não estão paralisa-das. Curiosamente, nas eleições, os demais candidatos poderiam explorar essas mentiras mas todos ficam brigando entre si, irritando a população e levando a reeleger o governo incompetente mais uma vez. O processo nacional de licitação deve mudar e se aperfeiçoar, pois com tanta burocracia, só pode-se esperar mais repetições de incom-petência e falsidades.

Os processos licitatóriosque não beneficiam o povo

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

Page 7: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

A IMAGEM MARCANTE

Presidente Prudente, SPSexta-feira, 15 de Janeiro de 2016

Em meio a tantas chuvas que caíram no Estado deSão Paulo nas últimas semanas, um ônibus da Transporte

Coletivo de Presidente Prudente ficou preso em umafundamento de asfalto. O incidente ocorreu porvolta das 6h50 e o veículo estava com cerca de 40

passageiros. A foto é de Berta Lúcia Rodrigues.

Page 8: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

Vereador propõe parada fora do ponto à mulheres

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

“O ponto de ônibus mais próximo da minha casa fica em uma rua escura, com muitas árvores, pouco movimento. Chego por volta de 23h e tenho medo de ser abor-dada por algum homem. Não quero ter medo de voltar para casa, só quero chegar em segurança”, diz Julia Novaes. O relato da paulistana é um dos publicados na página da petição: “Pres-sionando Congresso Nacional: Lei Nacio-nal para que mulheres possam descer do ônibus fora do ponto depois das 22h”, criada pelo movimento “Vamos Juntas?”. A idealizadora do projeto, Babi Souza, criou a petição há um mês para que a lei, que já vigora em algumas cidades do País, se torne federal. Em São Paulo, o projeto de lei que propõe o direito exclusivo às mulheres para descerem fora do ponto de ônibus após as 22h foi protocolado na semana passada na Câmara Municipal. De acordo com o texto, que considera o horário “vulnerável a vio-lências”, os motoristas do transporte cole-tivo devem possibilitar o desembarque de mulheres após as 22h em qualquer local onde seja permitido estacionar, desde que esteja no trajeto regular da linha do ônibus. A proposta é do vereador Toninho Vespoli (Psol). Segundo ele, a preocupação com assaltos e estupros contra mulheres foi a principal razão da criação do projeto. “É uma medida pequena, mas que pode garantir maior segurança para muitas mu-lheres”. A lei já existe no Distrito Federal desde 2014 e outros municípios do Brasil também a aprovaram, como Mogi das Cru-zes, Guarujá e Itanhaém, no estado de São Paulo, Cascavel e Umuarama, no Paraná, e Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. O projeto ainda não tem data para ser votado. Se aprovado, o Poder Executivo deverá promover campanhas de divulga-ção para levar o direito ao conhecimento das mulheres. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), atualmente a localização dos mais de sete mil pontos de parada existentes na cidade é determinada pela SPTrans. “O embarque

e o desembarque dos passageiros deve ocorrer nesses locais, sob pena de aplicação de multas às empresas operadoras. No en-tanto, se a permissão para mulheres desem-barcarem fora dos pontos, após 22 horas, for transformada em lei (aprovada pelo Legis-lativo e sancionada pelo Executivo munici-pal) e essa norma for regulamentada pela SPTrans, caberá às empresas cumprirem a determinação”.

Violência contra a mulher O Brasil é um dos países mais perigosos do mundo para as mulheres: ocu-pa o 5º lugar no ranking mundial de homicí-dios de mulheres. São 4,8 casos a cada 100 mil habitantes. Além disso, o país teve 47,6 mil

casos de estupro só em 2014. É o mesmo que um caso a cada 11 minutos. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 7 em cada 10 mulheres no mundo já foram ou serão violentadas em algum momento da vida. Em março de 2015, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei do Feminicí-dio, que transformou em crime hediondo o assassinato de mulheres relacionado à violência doméstica ou à discriminação de gênero. À época, a representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman, clas-sificou a aprovação da lei como um avanço político, legislativo e social, que poderia aprimorar procedimentos e rotinas de in-vestigação e julgamento, a fim de impedir assassinatos de mulheres.

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

São Paulo

Último Segundo | Notícias

interbuss | 24.01.201608

IRREGULAR Um primo da vítima também teve que viajar em pé em ônibus da empresa. Foto: Divulgação da empresa

EXCEÇÃO Ônibus poderão parar fora do ponto à mulheres em SP. Foto: PMSP

Page 9: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

24.01.2016 | interbuss 09

Os aumentos de tarifa noRio de Janeiro, por César Maia

Rio de Janeiro

Cesar Maia publicou um texto sobre as tarifas dos ônibus na cidade do Rio, explicando sobre o processo desde o ano de 1992. O texto foi publicado origi-nalmente no Ex-Blog de César Maia. Leia abaixo, na íntegra.

AS TARIFAS DE ÔNIBUSNA CIDADE DO RIO DE JANEIRO! 1. Em 1992, quando venceu a eleição para prefeito do Rio, a primeira medida adotada por Cesar Maia foi unifi-car as tarifas de ônibus. Eram cinco, pro-porcionalmente às distâncias, o que pre-judicava os moradores das Zonas Oeste e Norte do Rio. Foi uma medida fundadora no Brasil. Se não fosse isso, hoje as linhas radiais estariam custando mais que o do-bro. As radiais de Santa Cruz e Campo Grande pelo menos 8 reais. 2. As linhas de ônibus são per-missões do serviço público que são autor-izadas como concessões. Durante muitos anos, desde o princípio do século XX até o final eram autorizações, ou seja, as linhas eram autorizadas individualmente por ato da Prefeitura e depois do governo da Gua-nabara e do Município do Rio de Janeiro. Essa transformação em permissão até se chegar à concessão ocorreu por pressão do Ministério Público. 3. Foi fixado um prazo para as concessões, que venceriam em 1998 (pre-feito Conde), mas foi prorrogado por lei para 2008. Em 2008, a prefeitura do Rio (Cesar Maia) iniciou o processo de licita-ção das concessões das linhas, enfrentan-do enorme dificuldade pela resistência política e empresarial e a negativa de informações. Mas havia informações de cada linha de ônibus e, assim, foi aberta a licitação onde a empresa vencedora seria a que oferecesse a menor tarifa. A expec-tativa é que ocorresse uma redução mé-dia de 25% nas tarifas. 4. As empresas conseguiram in-terromper esse processo por decisão judi-cial através de mandado de segurança. En-trando o novo governo (Eduardo Paes), a licitação foi cancelada e aberta uma nova. Surpreendentemente, as concessões -das mesmas linhas, basicamente- foram fei-

SZRD | Notícias

tas sem nenhum pagamento. Ao mesmo tempo, o Estado licitava uma ou outra linha da Baixada à Barra da Tijuca, etc., e o valor individual na época era de quase 20 milhões. Um levantamento do valor glo-bal das linhas intramunicipais por 20 anos prorrogáveis acusava mais de 30 bilhões de reais. São Paulo, neste momento, está licitando por mais de 40 bilhões de reais. 5. Uma vez garantida as linhas de ônibus sem nenhum pagamento pela concessão, se iniciou um processo de aumento da lucratividade das tarifas. O reajuste do custo da tarifa é o custo da mão de obra + o custo dos materiais e equipamentos + a depreciação + os im-postos e a taxa de lucro. Isso tudo é multi-plicado pelo que que se chama de IPK, ou Índice de Passageiro por Quilômetro. 6. Se um ônibus leva 50 passage-iros, o IPK é muito maior do que se leva 100 passageiros, ou seja, o custo por pas-sageiro é muito menor levando mais pas-sageiros. A atual Prefeitura do Rio adotou medidas que reduziram muito o IPK e,

portanto, reduziram o custo unitário das passagens. Os BRTs são uma dessas medi-das, eliminando linhas de ônibus. Os pas-sageiros sentem isso na superlotação que enfrentam. A eliminação de milhares de vans e de Kombis, da mesma forma, ob-rigando os passageiros a usarem os ôni-bus. Os corredores exclusivos de ônibus da mesma forma. 7. E mais recentemente a elimi-nação de dezenas de linhas de ônibus, reduzindo o IPK das linhas que passarão a cobrir os trajetos diretamente ou com baldeação. Com a significativa diminuição do IPK, ou seja, com a redução do custo unitário das passagens de ônibus, se es-perava que as tarifas de ônibus fossem re-duzidas proporcionalmente. 8. Mas o que ocorreu foi ao con-trário. Na cidade do Rio de Janeiro -este mês- as tarifas de ônibus foram reajusta-das em 11% para uma inflação de 10%. O menor IPK serviu -apenas- para aumentar o lucro unitário das tarifas das empresas de ônibus, onerando os cidadãos.

EXPLICAÇÃO Por que a tarifa subiu tanto no Rio?. Foto: Divulgação

Page 10: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

TODA SEMANA

Prefeitura de Blumenaurompe com Consórcio Siga A prefeitura de Blumenau anun-ciou na manhã deste sábado (23) o rompi-mento com o Consórcio Siga, responsável pela operação do transporte coletivo na cidade, no Vale do Itajaí. A medida foi tomada após a análise de um documento de 70 páginas. A chamada “caducidade” do contrato, que venceria somente em 2027, considerou a falta de serviço adequado e eficiente, per-das econômicas e o não atendimento de intimações do Poder Judiciário para regu-larizar o serviço, informou a prefeitura. O G1 tenta contato com um repre-sentante do Consórcio Siga, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.Foi decretada situação de emergência na cidade, que tem 309 mil habitantes. Uma empresa deverá ser contratada emergen-cialmente, disse o prefeito Napoleão Ber-nardes. A previsão, porém, é de que a nova empresa só consiga atuar a partir de 1º de fevereiro.

Sem ônibus a partir da meia-noite Com isso, os cerca de 120 mil usuários de Blumenau deverão ficar sem transporte público a partir da 0h deste do-mingo (24), quando cai a obrigatoriedade do serviço pelo Consórcio Siga. O prefeito informou que, por pelo menos uma sema-na, a população deverá contar apenas com o transporte particular. Em nota, a prefeitura informou que “enquanto não houver uma nova empresa definida para executar o serviço de forma emergencial, a Prefeitura fará a contratação de transporte alternativo, como vans e mi-croônibus, por exemplo”. O G1 questionou a prefeitura a re-speito do credenciamento e da fiscalização dessas empresas, e aguardava retorno até a última atualização desta reportagem.

‘Carona solidária’ A prefeitura informou ainda que, temporariamente, os corredores de ônibus estarão liberados para os veículos menores, a partir da 0h de domingo (24). A exceção é o corredor da Rua Dois de Setembro, que é no contrafluxo da via. A prefeitura também citou a “importância da utilização da carona

solidária”.

‘Desafio histórico’ “Esse é o maior desafio político da história de Blumenau”, afirmou o prefeito. “Nós apanhamos calados por muito tempo ao longo desse processo”, disse, sobre a análise dos documentos. O prefeito citou os problemas en-frentados no ano passado no sistema de transporte público de Blumenau, quando houve sete paralisações e uma greve de 13 dias. Bernardes afirmou que a decisão considerou o rompimento de várias cláu-sulas do contrato e a lei de concessões, de 1995.O Sindetranscol, sindicato que representa motoristas e cobradores das empresas que formam o consórcio, também foi procu-rado, mas não houve contato até a última atualização desta reportagem. Mais de mil funcionários deverão ser impactados pela medida.

Entenda o caso

Em 2007, foi feito, através de licita-ção, o contrato com o Consórcio Siga, for-mado pelas empresas Rodovel, Verde Vale e Nossa Senhora da Glória. A vigência era de 20 anos. Em 2015, o transporte público de Blumenau sofreu com paralisações, espe-cialmente no segundo semestre. Em junho, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) já havia pedido à Justiça que notificasse o prefeito de Blume-nau, Napoleão Bernardes, sobre a situação do Consórcio Siga. No documento, o MPSC diz que existem indícios de que a empresa não tinha mais condições financeiras para manter o serviço tal como previsto no con-trato. Em novembro, a prefeitura de Blu-menau, por meio de decreto, fez uma inter-venção temporária no Consórcio Siga. Em dezembro, foi criada uma comissão especial, e no mesmo mês começou o processo administrativo para apurar a situação do consórcio, que resul-tou na medida anunciada neste sábado (24).

Santa Catarina

G1 Santa Catarina | Notícias

interbuss | 24.01.201610

CASSADO Ônibus do Consórcio Siga, que paralisou atividades à 0h. Foto: RBS TV

Page 11: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

Skol oferece ônibus grátis em BH erevolta Tarifa Zero

24.01.2016 | interbuss 11

Notas Rápidas

O anúncio da Skol sobre a inicia-tiva de disponibilizar aos foliões 14 ônibus que circularão gratuitamente por toda a avenida do Contorno durante o Carnaval de Belo Horizonte revoltou os integrantes do Movimento Tarifa Zero. Em uma publicação no Facebook, o grupo criticou a empresa e a prefeitura por mais uma tentativa de “mer-cantilizar” a folia na capital mineira. “O mais triste é ver uma empresa que tem interesse em fechar o Carnaval, colocar camarotes e reprimir os blocos de rua, se apropriar para proporcionar trans-porte para os foliões e não ver a prefeitura empenhada para a melhoria da situação do transporte, nem durante o ano todo e prin-cipalmente nesses dias de festa”, contestou o Tarifa Zero. Uma das objeções do movimento é o fato de os ônibus da Skol atenderem so-mente as pessoas que estiverem nos bairros às margens da avenida do Contorno. “Pre-cisamos de um transporte que atenda o ano inteiro as periferias e não só a região centro-sul. Precisamos de acesso para aquelas pes-soas que não tem dinheiro para pagar o ôni-bus, precisamos de acesso a outros direitos sociais como saúde e educação também. Tarifa Zero é mais carnaval! E mais direito social!” conclama o grupo no post. Desde 2014 o Tarifa Zero organiza durante o Carnaval um projeto semelhante

ao divulgado pela cervejaria neste ano. Ba-tizado de Busona Sem Catracas, o programa disponibiliza um ônibus contratado pelo próprio movimento para transportar foliões de diversas regiões de BH. “Em cada dia do Carnaval planeja-mos um trajeto diferente para atender toda a população, especialmente os que moram mais longe. Copiaram a nossa proposta, mas isso não mudará os nossos planos para este ano. Ainda estamos estudando a questão financeira e logística, mas acreditamos que vai dar tudo certo mais uma vez”, comentou a integrante do Tarifa Zero, Juliana Galvão. Em nota, a Ambev esclareceu que a ação “busão Skol” é uma plataforma de re-sponsabilidade social em prol do consumo responsável. De acordo com a empresa, a pro-posta é mantida há muitos anos, com atuação em todo o Brasil, para proporcionar aos foliões a melhor infraestrutura no Carnaval. O recente aumento das passagens de ônibus da capital de R$ 3,40 para R$ 3,70 segue na pauta de protesto do Tarifa Zero. No Carnaval, o movimento vai contestar o acréscimo no valor da tarifa com uma marchinha especial que promete embalar o bloco “Pula Catraca”. “Tão rindo da nossa cara, se aumentar ninguém aguenta. Subir mais Ramon nem tenta, subir pra R$ 3,70, ô Lacerda se orienta”, diz o refrão da música que faz alusão ao presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, e ao prefeito de BH, Marcio Lacerda.

O Tempo | Notícias

Empresas pedem tarifa de R$ 3,40 em St. Maria

A Associação dos Transportadores Urbanos (ATU) de Santa Maria divulgou, nesta sexta-feira, uma nota oficial em que projeta o reajuste da tarifa do transporte coletivo urbano para R$ 3,40. O documento atribui ao aumento acelerado de custos, du-rante o ano de 2015, e à redução no número de passageiros pagantes nos ônibus a ne-cessidade de elevar a tarifa. “A Associação das Empresas de Transportes Urbano de Santa Maria esta preocupada e alerta a população de Santa Maria com relação aos elevados reajustes dos principais itens que compõe a planilha dos cálculos da tarifa e que, uma analise prévia, apontam que os cálculos tarifários possam chegar ao nível de R$ 3,40 (três reais e quarenta centavos). Os índices que mais sofreram com a inflação, no último ano são: Combustíveis, Pneus, peças, Salários e Encargos e Impostos (Até 35 % dos custos)”, informa o documento. A nota fala, ainda, sobre as mani-festações que ocorrem em outros Estados do país contra o aumento da tarifa de ôni-bus, como em São Paulo, e sobre as promes-sas de investimentos federais no setor, que não saíram do papel.

Diário de Santa Maria | Notícias

Page 12: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

Volvo sorteia caminhões,carros e serviço a clientes

A Volvo acaba de lançar a pro-moção “Peça Volvo & Ganhe Mais” que vai sortear milhões em prêmios. São 36 carros zero Km, mais de 1.400 trocas de óleo de motor, um caminhão FH e um VM durante o ano de 2016. A promoção é válida para cli-entes de caminhões e ônibus que adquiri-rem peças e serviços genuínos nas conces-sionárias da marca durante todo o ano. “É mais uma ousadia da marca para oferecer um diferencial aos seus cli-entes. Além de contar com um serviço de qualidade, ele ainda participa da pro-moção. São milhões em prêmios, na maior promoção já realizada por uma montado-ra”, destaca Daniel Homem de Mello, ger-ente de marketing de caminhões e ônibus da Volvo. Quanto mais peças ou serviços genuínos o cliente comprar, mais chances ele tem de ganhar. Ao cadastrar a nota fis-cal no site www.ganhemaisvolvo.com.br, o cliente receberá três números da sorte identificados: um para concorrer a trocas de óleo do motor no mês; outro para concorrer a um carro zero quilômetro a cada quatro meses; e um terceiro cumulativo para o final do ano, quando serão sorteados um cami-nhão FH e um VM. A promoção é válida para todos os clientes de caminhões e ônibus da marca, incluindo os que possuem contrato de ma-nutenção Volvo. “Além de prestigiar os clientes que frequentam nossas concessionárias, quere-mos estimulá-los a manterem suas revisões em dia. Manutenções preventivas dimin-uem drasticamente o número de paradas não planejadas, mantêm a média de consu-mo de combustível no ponto econômico e reduzem desgaste das peças, aumentando a rentabilidade da operação”, afirma Rein-aldo Serafim, gerente comercial de pós-venda da Volvo. Os sorteios serão realizados pela Loteria Federal, de fevereiro a dezembro deste ano, sempre no início da cada mês. Informações mais detalhadas podem ser

acessadas pelo site www.ganhemaisvolvo.com.br e também no site www.ofertasvolvo.com.br. A rede de concessionárias Volvo é composta por 97 casas espalhadas por

............................................................................................................

Da Volvo | assessoria

interbuss | 24.01.201612

todo o Brasil, distribuídas em 12 Grupos Econômicos: Apavel, Auto Sueco Centro Oeste, Auto Sueco São Paulo, Dicave, Dipe-sul, Gotemburgo, Lapônia, Luvep, Nórdica, Rivesa, Suécia e Treviso.

TODA SEMANAPromoção

Quem adquirir caminhões e ônibus da marca ao longo deste anoconcorrerá a vários prêmios. A promoção é a “Peça Volvo & Ganhe Mais”

Page 13: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

24.01.2016 | interbuss 13

PROBLEMAS Usuários caminham ao lado do trem após falha na rede da Linha7-Rubi da CPTM e... (Foto: G1)

As falhas constantes nas linhas da CPTM e o aumento das passagens dos meios de transporte mostram que há outros aspectos a serem discutidos quando se pensa em melhorar a mobilidade urbana

CIRCULANDOJOSÉ EUVILÁSIO SALES BEZERRA | [email protected]

COLUNAS

Há alguns anos os usuários da CPTM - Companhia Paulista dos Trens Me-tropolitanos – tem de ter muita paciência por conta dos problemas quase que diári-os que ocorrem nas linhas da empresa. O principal deles neste ano foi a queda na rede de energia que ocorreu na mesma semana em que a passagem foi elevada de R$ 3,50 para R$ 3,80. Isso levou muita gente a questionar: “O serviço vale esse preço?” Pela sucessão de problemas que temos acompanhado nos últimos anos, é lógico que a resposta é “não”. No entanto, o aumento faz-se necessário justamente pelo excessivo número de problemas o-peracionais que as linhas da Companhia apresentam. A má gestão acaba gerando mais gastos e isso vai parar no bolso de quem? Nessa discussão sobre o custo do transporte para o trabalhador, que ocorre todos os anos, pouco se fala a respeito de um grande problema que interfere em nos-sa mobilidade: a excessiva centralização dos postos de trabalho, saúde, comércio e estudo. Boa parte dos nossos problemas de mobilidade existe porque as pessoas necessitam ir dos bairros distantes e de outras cidades até o centro de São Paulo para satisfazer alguma necessidade. Essa excessiva “pendularidade” superlota trens, ônibus e metrôs e, quanto mais a rede de transporte vai se expandindo, mais pes-soas acabam se sujeitando a procurar me-lhores oportunidades longe de casa. Como resolver isso? Além da melhoria do próprio sistema de transporte, é necessária a im-plantação de programas que incentivem a criação de postos de trabalho, saúde, diversão e estudo mais perto dessas áreas mais distantes, de forma pulverizada, de modo a evitar que muitas pessoas se des-loquem ao mesmo tempo para um mesmo lugar e, também, de moradias perto de áreas mais centrais. Duas políticas que se complementam e chegam ao mesmo ob-jetivo: reduzir a “pendularidade” nos meios de transporte. Nas ultimas semanas, desde o anuncio do aumento nas tarifas de ônibus, metrô e trem, o Movimento Passe Livre (MPL) faz manifestações contra o reajuste da passagem de ônibus da capital. A ideia do grupo, reafirmada todos os anos, é a de que a passagem não aumente e sim dimi-nua até chegar ao “zero” - que seria o passe

Partes de um mesmo problema

livre a todos os cidadãos. Por que, ao invés de lutar por essa utópica “tarifa zero”, não se pensa em inserir na discussão políticas claras de estímulo a descentralização dos postos de trabalho e serviços? Até para uma “tarifa zero” é necessário que políticas como essa sejam discutidas. Hoje, pagando a passagem, já enfrentamos muitos pro-blemas em termos de mobilidade, imagine o que ocorreria com a tarifa zerada?

Ao que tudo indica, novamente, o assunto “uso e ocupação do solo” dentro das reivindicações de melhorias na Mo-bilidade, será esquecido. Vamos, mais uma vez, discutir o valor da passagem, que é o “fim” de tudo. Tanto para manifestantes como para o poder público, o que importa é o “fim” e não o “meio”. E é por não pensar-mos no “meio” é que convivemos com os mesmos problemas dia após dia.

PROBLEMAS ...protesto pela redução da tarifa, em 2013: partes de ummesmo problema”: partes de um mesmo problema. Foto: GGN

Page 14: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

interbuss | 24.01.201614

Durante uma visita a Santo Amaro, na zona sul da capital paulista, o prefeito Fernando Haddad voltou a dizer, na tarde desta quinta-feira, 21 de janeiro de 2016, que neste momento é impossível a cidade ter tarifa zero para todos os passageiros no sistema municipal de transportes como de-fende o Movimento Passe Livre – MPL. Segundo Haddad, nenhum admi-nistrador conseguiria que a tarifa não fosse cobrada nas catracas. “Agora quer passe livre para todo mundo. Então é melhor eleger um mágico em outubro, porque prefeito não vai dar conta disso” disse o prefeito, que voltou a afirmar que seriam necessários R$ 8 bilhões para que o Passe Livre total fosse implanta-do, o que corresponde a toda arrecadação anual do IPTU. Ele comparou o custo do Passe Livre para estudantes às obras que pode-riam ser feitas com o dinheiro.

PASSE DE MÁGICA: Haddad diz que seSão Paulo quiser Passe Livre para todos ospassageiros, é melhor “eleger um mágico”

“Com os R$ 700 milhões que cus-tam o passe livre estudantil seria possível construir 20 CEUs e 4 hospitais gerais por ano.” Haddad voltou a defender a mu-nicipalização da Cide – Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico, conhecido como imposto dos combustíveis para que recursos sejam destinados do transporte individual para o transporte co-letivo. Parte destes recursos subsidiaria a operação dos sistemas de transportes urba-nos e integrações com os metropolitanos, o que poderia deixar as tarifas menores. Uma PEC – Proposta de Emenda à Constituição, apresentada no Congresso em 15 de dezembro, propõe a criação da tributação. Haddad disse que os movimen-tos sociais deveriam aprofundar o debate e reivindicar alternativas de financiamento ao transporte coletivo, que hoje é um Direito Social.

“Tem uma PEC no Congresso Na-cional que propõe a municipalização dos tributos que incidem sobre a gasolina. E a proposta dos prefeitos do Brasil inteiro, não é proposta de São Paulo, que essa PEC seja aprovada, porque nós teríamos uma fonte de financiamento para a tarifa de transporte público... É nossa recomendação para os movimentos que pleiteiam mais benefícios, hoje nós já estamos investindo R$ 2 bilhões em gratuidade para estudantes, idoso, de-sempregado e pessoas com deficiência. Se nós vamos ampliar as categorias, nós pre-cisaríamos uma fonte de financiamento” Haddad ironizou as reivindicações de passe livre total sem a apresentação de propostas. “Tem tanta coisa que podia vir na frente, podia ser almoço grátis, jantar grátis, ida pra Disney grátis. Começa a ficar uma conversa que você não sabe aonde vai dar” – arrematou o prefeito.

O prefeito voltou a defender a municipalização do imposto do combustível para reduzir tarifa aos passageiros do transporte público

NOSSO TRANSPORTEADAMO BAZANI | [email protected]

COLUNAS

Page 15: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

24.01.2016 | interbuss 15

ÔNIBUS DA BUSSCAR Leilão pode ter participação de donos de empresa de ônibus. Foto: César Ônibus

No dia 15 de março de 2016, deve ser realizada a primeira tentativa do ano de leilão de três ativos da Busscar, encarroça-dora de ônibus tradicional no mercado, fundada em 17 de setembro de 1946, pela família Nielson. A produtora de carrocerias teve falência decretada pela Justiça em 2012, depois de dívidas, atrasos nos paga-mentos dos salários dos trabalhadores, não pagamento de empréstimos, instabilidades no mercado, crises financeiras e até suspei-tas de fraudes. A três fábricas da Busscar que de-vem ser leiloadas foram avaliadas em R$ 369 milhões 395 mil e 922, sendo que a fá-brica de carrocerias em Joinville teve valor estimado em R$ 249 milhões 863 mil 368, a planta de peças do distrito de Pirabeiraba, recebeu estimativa de valor de R$ 26 mil-hões 328 mil 599, e a fábrica de peças que fica em Rio Negrinho, também em Santa Ca-tarina, foi avaliada em R$ 17 milhões 876 mil 977. Pelas regras de leilão, as vendas po-dem arrecadar mais, havendo lances maio-res, mas esta não é a aposta do mercado. Os possíveis interessados podem adquirir as três fábricas num lote de uma só vez, ou então se não houver lances, as três plantas serão leiloadas separadamente no mesmo dia. No entanto, a perspectiva é de que o negócio seja fechado na segunda tenta-tiva de leilão, que vai acontecer no dia 29 de março, que estipula os valores gerais em R$ 221 milhões 583 mil Mas as fábricas podem ser vendi-das por menos ainda se forem descontados os ativos circulantes, que são valores que a massa falida teria a receber, como restitu-ição de tributos, por exemplo. O mercado aposta ser muito difícil que a massa falida da Busscar consiga estes ativos circulantes na Justiça. Por isso nesta segunda tentativa de leilão, as três fábricas podem ser compradas por R$ 176 milhões 501 mil 366, se não houver lances maiores.Assim, a fábrica de carrocerias em Joinville pode ser adquirida por R$ 149 milhões 918 mil, a planta de peças do distrito de Pirabei-raba por R$ 15 milhões 797 mil 160 e a de Rio Negrinho pelo valor de R$ 10 milhões 786 mil 186. Pagamentos podem ser feitos em

Leilão da Busscar: Fábricas tiveram valor estipulado em R$ 369 milhões

até 60 parcelas. Outras propostas também podem ser enviadas no processo de falência da Busscar que tramita na Quinta Vara Cível de Joinville. Já foram arrematados da massa fal-ida da Busscar Ônibus os seguintes ativos: a fábrica de peças e materiais de fibra Tecno-fibras, a Climabuss – de equipamentos e re-frigeração e as ações da Busscar Colômbia, empresa que atua naquele país.

ESPECULAÇÕES Desde quando foi decretada a falência da Busscar pela justiça em 2012, as especulações sobre quem vai comprar a en-carroçadora de ônibus são grandes.

Para este leilão, há uma aposta do mercado de que entre os interessados estariam empresários de ônibus que eram clientes da Busscar, entre eles o Grupo Gon-tijo. No entanto, o grupo de transportes não confirma oficialmente esta informação. A encarroçadora de ônibus Caio com sede em Botucatu, no interior de São Paulo também durante o processo de falên-cia da Busscar se interessou pela pelo negó-cio, no entanto, não há uma confirmação oficial de participação neste leilão. A leiloeira Tatiana Duarte deve env-iar carta convite para os principais fabrican-tes de carrocerias no País, o que pode ainda mais concentrado mercado.

Com o desconto de recursos que a empresa teria a receber,

mas que são incertos, valor pode cair para R$ 176 milhões

em segundo leilão

Page 16: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

interbuss FÁBIO T. TANNIGUCHIBYD K9Itajaí Transportes, em Campinas/SP

Page 17: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016
Page 18: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

Transamigos adquire 14 novos Mercedes-Benz

Recentemente, 14 caminhões Mer-cedes-Benz, sendo dez unidades do modelo Axor 4144 6×4 e quatro do Axor 3131 6×4, foram adquiridos pela empresa Transami-gos Serviços de Engenharia e Mineração, que possui sede em Nova Lima (MG). Os no-vos basculantes estão sendo empregados em serviços de terraplenagem e mineração, bem como em serviços de usinas siderúr-gicas. Os caminhões estão atuando nas ci-

dades de Paracatu, no noroeste do estado mineiro e em Matozinhos, na Região Metro-politana de Belo Horizonte. “Com essa aquisição, ampliamos nossa frota para 96 caminhões, contando agora com 30 unidades do Axor 4144 e quatro do Axor 3131. Mais de um terço da frota são da marca Mercedes-Benz e todos da linha Axor, veículos que sempre nos proporcionaram uma experiência positiva de produtividade e robustez nas nossas operações”, confirma José Jerôni-

mo Figueiredo, presidente da Transami-gos. O Axor 3131 6×4, oferecido ao mer-cado nas versões plataforma, basculante e betoneira, se destaca pelo PBT técnico de 31.500 kg e motor MB OM 926 LA de 310 cv. O Axor 4144 6×4, com o propulsor OM 457 LA de 439 cv e CMT de 123.000 kg, foi con-cebido para aplicações severas em terrenos de difícil acesso, íngremes, baixa aderência e resistência, que necessitam de força de tração e grande robustez.

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Transpo Online

Do site | notícias

interbuss | 24.01.201618

Page 19: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

Vendas da Renault nomundo foram maiores Considerando todos os merca-dos em que a Renault atua, a montadora registrou um aumento global de 3,3%, no número de emplacamentos em 2015. Sen-do assim, alcançou um total de 2,8 milhões de veículos em um mercado que avançou 1,6%. Este crescimento representa um novo recorde de vendas para a montadora fran-cesa e resulta em uma participação no mer-cado mundial 3,2%. O Grupo continua a se beneficiar do dinamismo do mercado automobilísti-co europeu (+9,4%), com progressão de emplacamentos da ordem de 10,2%, com 1.613.499 veículos, para uma participação de mercado de 10,1%. Fora da Europa, ape-sar da crise econômica na Rússia e América Latina, o Grupo ainda apresenta ganhos de participação de mercado na África, Oriente Médio, Índia e Eurásia. “Mais uma vez as vendas do Grupo Renault estiveram em alta em 2015 e bate-mos um novo recorde. Apesar das situações econômicas ainda desiguais de uma região para a outra, nossa progressão se mantém constante, validando a estratégia de diversi-ficação geográfica iniciada há alguns anos”, destaca Thierry Koskas, diretor Comercial do Grupo. A montadora se destaca no mer-cado de veículos utilitários, com 269.203 emplacamentos (+16,9%) e ganho de par-ticipação de mercado de 0,7 ponto. Dez anos após seu lançamento na Europa, a marca Dacia apresenta novo aumento de emplacamentos em 2015 (+3,6%) e recorde de vendas, com 374.458 emplacamentos no ano. Mercados internacionais – Na região Américas foram 355.151 emplaca-mentos, queda de 14,8%. Ainda assim, alca-nçou uma participação de mercado de 6,3% (-0,1%). No Brasil, 2º mercado do Grupo, a participação de mercado aumentou 0,2%, em um nível jamais atingido de 7,3%, em um mercado em recuo de 25,5%. Com co-mercialização iniciada no final do ano, a picape Duster Oroch já está em segundo lugar em seu segmento no Brasil. A ace-leração da Renault neste segmento deve manter o crescimento na região durante os

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

24.01.2016 | interbuss 19

Transpo Online

Do site | notícias

próximos meses. Na Argentina, o Grupo conteve o recuo de seus emplacamentos para -6,5% graças à performance registrada no último trimestre, com participação de mercado de 14,7% (12,7% no ano); na Colômbia, a Re-nault fortaleceu claramente suas posições, com participação de mercado em pro-gressão de 2 pontos, ficando em 18,6%. Na Ásia Pacífico, houve uma esta-bilização do nível de vendas após a forte progressão registrada em 2014 na Coreia, primeiro mercado do Grupo na região; na China, em 2015 foi dada prioridade ao lançamento da versão chinesa do Kadjar, primeiro veículo produzido localmente pela joint venture Dongfeng Renault; na Eurásia, a participação de mercado do Gru-po avançou 1,6 ponto, ficando em 11,9%, principalmente graças ao dinamismo na Turquia (+21.7%), onde bateu novo recorde de vendas. O crescimento na maioria dos países da região permite compensar as con-sequências da crise econômica na Rússia, onde o mercado está em queda de mais de 35% e os emplacamentos do Grupo Renault atingiram 38,1%. A participação de mer-cado se mantém praticamente estável em 7,5%, resultado de uma política de preser-vação das margens. Na região África / Oriente Médio / Índia, os emplacamentos do Grupo estão em alta de aproximadamente 17%, para uma participação de mercado de 4,5% (+0,7 ponto). O Grupo responde por mais de um terço do mercado no Norte da África. Elétricos – Em 2015, a Renault em-

placou 23.086 veículos 100% elétricos na Europa, o que corresponde a 25,2% de um segmento que respondeu por 97.687 uni-dades no total, um crescimento de 47,8% em relação a 2014. Apesar da melhora no desempenho de vendas, os veículos elétri-cos representam apenas 0,61% (+0,16% em relação a 2014) de todo o parque circulante na Europa. O comercial leve Renault Kangoo Z.E. teve 4.325 unidades comercializadas em 2015, representando 42,6% de todo o mercado de utilitários elétricos. Projeções 2016 – Em 2016, o mer-cado mundial deve ter crescimento de 1 a 2% em relação a 2015. O mercado europeu deve registrar alta de 2%, com progressão de 2% na França. Nos mercados internacio-nais, os mercados brasileiro e russo devem continuar em recuo de 6% e 12%, respecti-vamente. Por outro lado, a China (+4 a 5%) e a Índia (+8%) devem manter uma dinâmica de crescimento. Neste contexto, com um plane-jamento de produto bastante importante neste ano, a progressão na Índia e a nova ofensiva na China, o Grupo Renault prevê: 1) aceleração do crescimento das vendas mundiais; 2) fortalecimento da marca Re-nault na Europa; 3) progressão em cada uma de suas cinco regiões. Nosso crescimento vai acelerar em 2016 e vamos progredir em nossas regiões, apoiados pela dinâmica comercial dos três últimos anos, uma gama de produtos am-plamente renovada em 2015 e 2016 e nossa expansão na Índia e na China”, afirma Koskas.

Page 20: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

interbuss | 24.01.201620

DEU NA IMPRENSA

Artigo: O perigo de digitarenquanto conduz ao volante A evolução tecnológica altera cos-tumes. Condução veicular inclusa. Celular, aplicativo da direção, apesar da proibição e campanhas midiáticas. Motoristas falam com a mão sobre uma orelha. Vistos com ca-beça ligeiramente inclinada para frente, dá até para perceber o movimento dos olhos para baixo e para cima, tentando manter uma pretensa segurança. Supõem-se sufi-cientemente prestidigitadores para evitar multas. A multa passou de média para gravíssima em 2009, com o dobro do valor financeiro (OESP;C4; 26/11/2009). Em 5 anos, o que se vê é a tendência de acobertar e não de se evitar o uso. Pesquisa da FEI publicada em 2011 estima 4,5 s para o motorista pegar o celu-lar e ler o número de quem o chama. Para digitar 2 algarismos, 2 s; mais que o dobro do tempo para perceber e reagir perante iminente impacto em via urbana, que é de ¾ s (Correio Braziliense; p. 21; 6/12/2011). Segundo novas pesquisas da FEI em 2015, agravam-se as condições. Os cenários desta nova simulação consideram o uso do celular para acessar aplicativo com dois toques, digitar palavra de 5 letras em teclado touch-screen e des-vio de percurso gerado por desatenção; carro desgovernado. O tempo médio para dar dois toques foi de 5,2 s, elevação de 3,2 s (160%) em relação à pesquisa anterior. O tempo para digitar uma palavra de 5 letras foi de 4,8 s; 6,4 vezes acima da referência. O tempo médio para o carro “desgovernado” atingir o limite da faixa de tráfego foi de 6,9 s. Descontou-se 1,3 s das leituras, referente ao tempo de leitura do cronômetro. Man-teve-se respeito ao artigo 252/CTB em fun-ção do teclado de simulação ter sido colado sobre a direção: mãos no volante. Quanto à segurança, artigo 169/CTB, cumprido: pes-quisa em longo trecho retilíneo de rodovia de baixo volume de tráfego, fora de horário pico e pavimento regular e íntegro. A diferença tecnológica entre celu-lares influencia. O teclado touchscreen ex-ige olhar para a tela. No antigo, de botões, tato e memória não ocupam tanto a visão. Pesquisou-se também a ocorrência de uso em rodovia, em veículos sob excesso

de velocidade, em pista dupla paulista lim-itada em 110 km/h. Motoristas interagindo no celular: 17%, provavelmente digitando: 3,5%. Das amostras estudadas, 35% apre-sentavam vidros escuros. A porcentagem de motoristas que interagia com celulares é alta, indicando despreocupação com o risco e com a probabilidade de serem multados. Campanhas precisam focar os ris-cos ainda maiores em alta velocidade e que a prática do “é melhor digitar do que falar porque é mais fácil para se acobertar” torna iminente um acidente onde a perda veicular é o fato menos importante. Há ainda o as-pecto cognitivo. Ao se interagir com celula-res ou similares enquanto se guia, a atenção

é dividida entre pára-brisa e teclado. O uso de tecnologias mais recentes em cockpit veicular, tais como bluetooth, para evitar o manuseio de aparelhos bem como softwares de interação por voz com o motorista, que avaliam a forma de falar e até a entonação, podem reduzir sensivelmente o risco de digitar, guiar com sono ou até sob ação de substância no sangue que possa alterar o grau de atenção. Afinal, o objetivo final é a minimização dos graves acidentes, quando o protagonista deveria estar ap-enas nos bolsos dos motoristas.

*Creso de Franco Peixoto, Mestre em Trans-portes e professor de engenharia Civil da FEI.

Transpo Online

Do site | por Creso de Franco Peixoto

Page 21: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

24.01.2016 | interbuss 21

Conheça o novo Game Truck, que está em atividades há dois meses

Transpo Online

A fabricante mexicana de ônibus Dina confirmou, através de suas mídias soci-ais, o início da produção e comercialização do modelo Linner H para o ano de 2017. Atualmente, o veículo ainda passa por tes-tes de validação, incluindo avaliações de funcionalidade, desempenho e conforto. Alguns clientes da companhia também es-tão avaliando algumas unidades do novo modelo. O modelo Linner H é um ônibus dedicado ao transporte urbano, podendo ser aplicado – inclusive – em linhas alimen-tadoras de sistemas de mobilidade urbana, como o BRT. Este produto se dedica ao mer-cado do México.

Do site | notícias

Dina confirma o lançamentodo modelo Linner H para 2017

Transpo Online

O novo Game Truck iniciou as suas atividades em novembro de 2015 nos Esta-dos Unidos. Trata-se de uma unidade móvel equipada com tecnologia de ponta e muito conforto para os gamers se divertirem. Ao todo, quatro consoles com TVs HDTV per-mitem que até 16 jogadores se divirtam si-multaneamente com o novo jogo de guerra Call of Duty – Black Ops III, entre outras op-ções de sucesso de jogos recentes. Porém, ainda mais divertido que os jogos de vídeo game é o Laser Tag. Se você nunca ouviu falar, então está na hora de conhecer, pois este jogo pode ser ainda mais divertido do que brincar de paint-ball. Laser Tag consiste em um jogo de guerra, nos moldes do conhecido paint-ball, mas em uma arena escura e as armas não dis-param balas de tinta, mas raios laser. Como a unidade móvel não comporta uma arena, neste caso, a ambientação do jogo pode ser qualquer lugar, como a casa do cliente, por exemplo. Ou seja, isso deve ser muito legal, mesmo! A empresa foi criada em 2006, por Scott Novis, após acumular experiência

Do site | notícias

em empresas de jogos como a Disney e a Rainbow Studios. O primeiro protótipo foi construído em sua própria garagem e, após observar a reação de encantamento de seus amigos e de sua família, seu irmão Chris se juntou ao projeto e investiram em um veí-culo mais moderno e com melhores equi-

pamentos. O Game Truck pode ser alugado para eventos pessoais ou corporativos. Atu-almente, a empresa já possui uma frota com diversos veículos em diferentes configura-ções, permitindo ao cliente estadunidense escolher o serviço mais adequado para a sua festa.

Page 22: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

interbuss | 24.01.201622

Fábio Tanniguchi |[email protected]

Foram tantos transtornos aos usuários das linhas municipais da VB Trans-portes nas últimas duas semanas que é mais fácil colocar um calendário resumido:

• 9 de janeiro: os motoristas ainda não ha-viam recebido o salário de janeiro. Com isso, a VB1 (azul-claro) operou com quantidade quase nula de veículos. Os terminais Ouro Verde, Vida Nova e Vila União permanece-ram fechados durante todo o dia.

• 10 de janeiro: em pleno domingo, dia que já é difícil normalmente para os usuários do Sistema InterCamp, a VB1 seguiu com a paralisação. Os três terminais da área opera-cional também seguiram fechados. Durante a tarde, alguns poucos veículos saíram da garagem, enquanto a Transurc (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urba-no de Campinas) anunciava o fim da paral-isação, após acordo com os funcionários. Entretanto, várias linhas terminaram o dia sem ônibus.

• 11 de janeiro: dessa vez, os carros da VB3 (verde) não saíram da garagem, no bairro Bonfim. Enquanto isso, a VB1 voltava a op-erar normalmente. Segundo a Transurc, apenas 29 ônibus da VB3 saíram garagem durante a manhã, sendo que a frota opera-cional passa tranquilamente de 200 veícu-los. Logo após o meio dia, a empresa entrou em acordo com os motoristas e os veículos começaram a sair. Sair para operar? Que nada, saíram para abastecer em postos de combustíveis primeiro, devido à falta de diesel na garagem. Portanto, a operação só foi normalizada no pico da tarde. No fi-nal da noite, mais uma história em um dia digno de capítulo de novela: motoristas da VB1 fecharam o Terminal Ouro Verde, pois a empresa não havia honrado a promessa de pagá-los.

• 12 de janeiro: as duas operações munici-pais da VB Transportes começaram o dia paradas. O motivo: em nenhuma das gara-gens a empresa havia honrado a promessa de pagar os salários. Durante a tarde, o pre-feito Jonas Donizette afirmou à imprensa que simplesmente não poderia tirar a VB do sistema, alegando não haver fundamento

www.onibusdecampinas.com.br

jurídico para tal. Colocou a culpa indireta-mente na gestão Hélio de Oliveira Santos, que havia licitado o sistema, e apontou como solução a nova licitação que deverá ser feita a pedido do Tribunal de Contas do Estado (TCE). No final da tarde, a VB1 pagou os salários de janeiro e a operação começou a voltar ao normal. Na VB3, o pagamento ocorreu apenas no final da noite e apenas para os motoristas.

• 13 de janeiro: a operação começou normal nas linhas de Campinas. Como diz aquele ditado, tudo o que é bom dura pouco. E foi bem pouco. Várias linhas tiveram atrasos ao longo do dia por falta de combustível. Veícu-los pararam no caminho com pane seca, en-quanto outros abasteciam em postos.

• 14 de janeiro: a operação começou com

atraso na VB3 devido a um protesto de fun-cionários da manutenção, pois ainda não haviam recebido o salário. O guichê da VB/Lirabus na Rodoviária de Campinas ficou fechado por algumas poucas horas também em protesto ao não pagamento dos salários dos demais funcionários (a empresa pagou apenas os motoristas). Assim que foi reaberto, iniciou-se uma operação padrão, com apenas um aten-dente. Agentes de plataforma também pararam em determinados momentos, obrigando os motoristas a fazerem todo o serviço de bagagens. No final da noite, a VB3 pagou mais uma parte dos fun-cionários.

• 15 de janeiro: a VB3 começou novamente com atrasos em virtude da falta de com-bustível.

Page 23: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

24.01.2016 | interbuss 23

De novo...Passageiros que dependem das

linhas municipais da VB Transportesmais uma vez enfrentaram problemas

• 16 de janeiro: operação normal (ufa!).

• 17 de janeiro: em pleno domingo, foram registrados atrasos na VB1 por falta de com-bustível.

• 18 de janeiro: operação começou com atrasos na VB1 e na VB3 por falta de com-bustível. O recolhimento de quase toda a frota ao longo do dia para abastecimento em postos gerou grandes transtornos. No final da tarde, pontos de ônibus ao longo do Corredor Central foram flagrados abar-rotados de pessoas, pois passavam poucos veículos da VB1. Esses poucos que passa-vam saíam completamente lotados.

• 19 de janeiro: no início da tarde, veículos da VB1 e da VB3 começaram a ser recolhi-dos para abastecimento, causando lacu-

nas nas tabelas horárias. Os transtornos se refletiram facilmente no final da tarde, com pontos novamente abarrotados de pessoas e ônibus completamente lotados. Motoris-tas chegaram a abrir todas as portas para permitir que mais pessoas conseguissem entrar nos carros. Outros veículos passaram fora do corredor da Av. João Jorge no senti-do bairro devido à superlotação, agravando ainda mais a situação do ponto do corredor.

• 20 de janeiro: mais relatos de atrasos por falta de combustível nas duas operações municipais da VB. No início da noite, a Pre-feitura anunciou à imprensa que iria au-mentar o subsídio às empresas do Sistema InterCamp em 40%. No final da noite, os empresários se reuniram com o Sindicato dos Rodoviários e negociaram um crono-grama para a normalização dos pagamen-

tos de salários e benefícios.

• 21 de janeiro: operação normal.

• 22 de janeiro: operação normal. O vale dos motoristas, programado para o dia 20, foi pago e a categoria decidiu cancelar a paral-isação que estavam começando a planejar para os próximos dias.

É cair no óbvio ululante dizer que foram duas semanas extremamente des-gastantes para o usuário que depende das linhas municipais da VB em Campinas. A população enfrentou problemas quase que diários, enquanto a Emdec organizou uma operação emergencial ridícula, isso quando organizou. O prefeito disse que nada podia fazer contra a VB, contou história e decidiu aumentar o subsídio dado às empresas.

Page 24: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

interbuss | 24.01.201624

Operação emergencial furada A operação emergencial organiza-da pela Emdec beirou o ridículo. A equipe do Ônibus de Campinas acompanhou no corredor da Av. João Jorge a operação emer-gencial nas linhas da VB1. Basicamente, a Emdec deslocou veículos da Cooperatas para as linhas 120 (Terminal Ouro Verde / Terminal Central via Rod. Santos Dumont), 190 (São Domingos / Corredor Central), 117 (DIC VI / Corredor Central), 193 (Aeroporto de Viracopos / Rodoviária) e 121 (Terminal Ouro Verde / Corredor Central). Houve tam-bém veículos da Itajaí e um carro da VB3 deslocados para a linha especial Terminal Ouro Verde / Terminal Central via Corredor Amoreiras, além de carros da Campibus fa-zendo a 164 (Terminal Vila União / Terminal Central via Parque Tropical). Até aí, parece que não há motivos para alarde. O problema esteve na propor-ção de veículos em cada linha. A ligação do Terminal Ouro Verde ao Centro pela Amoreiras, que é a de maior demanda nor-malmente, operou com articulados e con-vencionais de outras empresas, mas a Emdec desconsiderou o fato de que a demanda da linha vem das alimentadoras. Sem elas, os carros remanejados foram vazios em quase todas as viagens. Sem contar ainda do fato do Corredor Amoreiras ainda contar com o importante atendimento da linha 133 (Vida Nova / Corredor Central), da Cooperatas, que era tratada pelos usuários como a mel-hor opção. Enquanto isso, a população nos pontos aguardava linhas para a região dos

DICs e do Adhemar de Barros. Para os DICs, a Emdec remanejou apenas um veículo na linha 117, sendo que ela normalmente op-era com articulados em intervalos relativa-mente curtos. O Adhemar de Barros e bair-ros adjacentes onde passa a 115 (Adhemar de Barros / Corredor Central) ficaram sim-plesmente sem atendimento, obrigando os moradores a andarem até mais de 1km para conseguir uma alternativa. E não parou por aí. Os veículos da Campibus que rodaram na linha 164 es-tavam com baixa ocupação, evidenciando que muita gente seguiu a pé para a Av. Brasí-lia e para a região do Balão do Laranja pegar

Fábio Tanniguchi |[email protected]

as linhas 213 (Term. Itajaí / Rodoviária) e 228 (Princesa D’Oeste / Term. Central), operadas por Itajaí e Campibus, respectivamente. Sem contar ainda quem mora na divisa com o Ipaussurama e foi aguardar a linha 230 (Jd. Ipaussurama / Carrefour D. Pedro), da Campibus. Parece que a Emdec não teve muito critério ao remanejar os veículos. Poderíamos simplesmente acusar que falta conhecimento a uma parcela considerável dos agentes de mobilidade urbana que a-tuam nos transportes, mas o setor de plane-jamento também poderia ser mobilizado para ajudar a minimizar os transtornos.

Num passe de mágica Após o anúncio do aumento do subsídio em 40% às empresas do Sistema InterCamp, com revisão mensal do valor, a VB Transportes finalmente se dispôs a combinar com o Sindicato dos Rodoviários um plano concreto de normalização dos pagamentos. No dia seguinte, a operação

que estava seriamente afetada pela falta de combustível já começava a normalizar. Ainda há problemas de abastecimento nos postos por falta de diesel na garagem, mas os atrasos estão em escala bem menor. Aparentemente, a situação caminha para um desfecho, coincidentemente, logo após o anúncio do aumento do subsídio. Pode-se até ter a impressão de que a VB usou

Fábio Tanniguchi |[email protected]

um pouco de má vontade para pressionar a Prefeitura de Campinas. Isso só o tempo dirá, caso a empresa venha a honrar ou não as da-tas combinadas com o sindicato. Já a situação do diesel, se realmente procede que a empresa está com dívidas consideráveis junto às refinarias, pode não se resolver tão rapidamente. Aguardamos os próximos capítulos dessa novela.

Page 25: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

24.01.2016 | interbuss 25

as medidas administrativas contra empre-sas do transporte público municipal havia sido sobreposta pelas regras do sistema, de 2005. Enfim, deu uma de “João sem braço”. A lei 11.263, de 05 de junho de 2002, que dispôs sobre a organização do serviço de transporte coletivo urbano, in-clusive sobre as penalidades, permanece vigente segundo a própria Biblioteca Ju-rídica da Prefeitura de Campinas. A ver-dade é que ela não foi sobreposta pelas regras do Sistema InterCamp, mas, sim, alterada. A última redação do trecho so-bre penalidades foi para alinhá-la com a lei 13.318, de 29 de maio de 2008 (3 anos após a licitação do sistema), permanecen-do a intervenção e a cassação como pos-síveis penalidades. Indo mais além, o decreto 16.618, de 2 de abril de 2009, reeditou as penali-dades possíveis, mas também manteve a cassação e a intervenção. Diz o decreto, de forma muito semelhante à lei de 2002 que o prefeito Jonas Donizette diz ter sido anulada com as regras do Sistema InterCamp: “Art. 10º - A penalidade de in-tervenção na execução dos serviços prestados pelos concessionários, permis-sionários ou terceiros delegatários será decretada quando houver comprometi-mento da continuidade da operação, por deficiência grave na prestação do serviço contratado ou descumprimento de cláu-sula contratual.” (...) Art. 11º - Precedida de processo

Prefeito“João Sem Braço”

Jonas Donizette, no dia 12 de ja-neiro, alegou à imprensa que nada pode-ria fazer no sentido de intervir ou de cas-sar a concessão da VB Transportes. Disse que o edital do Sistema InterCamp não prevê sanções dessa natureza e que a lei promulgada em 2002 que regulamentava

Fábio Tanniguchi |[email protected]

administrativo e assegurado ao infrator o direito à ampla defesa, a penalidade de cassação será aplicada quando o opera-dor infrator cometer infrações classifica-das no Grupo V, constante do inciso V do art. 6º deste Decreto.” Se a lei 13.318 é de 2008 e o de-creto 16.618 é de 2009, ambos mantêm as possibilidades de intervenção e de cas-sação e entraram em vigor após o início do Sistema InterCamp, então com base no quê o prefeito alega não ter instrumentos jurídicos? De qualquer forma, Jonas jogou as esperanças na próxima licitação, que deverá ter o edital lançado nos próximos meses. Isso porque o Tribunal de Contas do Estado anulou a licitação do Sistema InterCamp, realizada em 2005, na gestão Hélio de Oliveira Santos. O secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, já deu alguns detalhes do edital, que deverá contemplar ônibus com WiFi e metade da frota com ar condicionado. Por mais que o edital seja real-mente lançado com todas essas garantias aos usuários, há dois obstáculos: primeiro, são as empresas, que deverão a todo cus-to tentar impedir a licitação; em segundo lugar, a própria Emdec, que hoje não con-segue sequer fazer valer a idade máxima da frota (quem dirá obrigar ar condicio-nado em metade da frota). Vale lembrar que o edital das ob-ras dos corredores BRT (Bus Rapid Transit) está até agora apenas na promessa. Isso porque era para ter saído no final de 2015.

CITTAFIS App permite que fiscais das empresas aposentem as velhas pranchetas

Transurc se escondee o Setcamp ganha protagonismo A página da Transurc, que é a as-sociação das empresas do transporte cole-tivo urbano, no Facebook foi excluída. Não se sabe quais foram os motivos e nem de

quem partiu a ação. Entretanto, durante as últimas duas semanas, quem tem respondido pelas operações urbanas da VB em Campinas é o Setcamp (Sindicato das Empresas de Trans-porte da Região Metropolitana de Campi-

Fábio Tanniguchi |[email protected]

nas), sendo que normalmente quem faz é a Transurc. Ainda que a Transurc fique a-penas cuidando da bilhetagem e o Setcamp responda pelas ações das empresas, a ex-clusão da página da associação no auge da crise é, no mínimo, estranha.

Page 26: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

interbuss | 24.01.201626

Mais sobre os protestoscontra as altas nas tarifasNovos protestos realizados em várias cidades brasileiras foram odestaque do noticiário nacional e também recebeu bastantecomentários nas redes sociais e nos sites especializados emtransporte. Em algumas regiões, como São Paulo, os protestos estãose intensificando e a polícia tem mostrado cada vez mais força paracoibir o avanço das manifestações.

REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

DEU O QUE FALAR

Mais repasses de linhase vetos a algumas empresasNa semana passada mais algumas linhas foram autorizadas aserem transferidas de empresa, entretanto outras tiveram aautorização negada pela ANTT. As deliberações estão dando o quefalar nas redes sociais e nos sites especializados em ônibus. Asnotícias estão surgindo primeiro nos fóruns especializados por e-maile logo depois já se alastram para as redes sociais.

Diego Almeida Araújo | Busscar Jum Buss 380 MBB O-400RSDWilliam Hupsel | Caio Foz Super MBB OF-1418

Tôni Cristian | Caio Foz Super MBB OF-1418William Bispo | Mascarello Gran Micro Agrale MA 10.0

Page 27: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

24.01.2016 | interbuss 27

Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais.Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites.

O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

Mais repasses de linhase vetos a algumas empresasNa semana passada mais algumas linhas foram autorizadas aserem transferidas de empresa, entretanto outras tiveram aautorização negada pela ANTT. As deliberações estão dando o quefalar nas redes sociais e nos sites especializados em ônibus. Asnotícias estão surgindo primeiro nos fóruns especializados por e-maile logo depois já se alastram para as redes sociais.

DICA DE COMUNIDADE

Campanha Volta CMTChttps://www.facebook.com/groups/voltacmtc/

A FOTO DA SEMANA

Sérgio CarvalhoBusscar Urbanuss Plusss Volvo B10M | VB Transportes

Grupo criado para postagens de fotos e informações sobre a extinta empresa CMTC, de São Paulo, com o objetivo de lutar pela sua volta.. O grupo é público e nãonecessita de autorização prévia para acessar.

William Hupsel | Caio Foz Super MBB OF-1418

Tôni Cristian | Caio Foz Super MBB OF-1418

Page 28: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

interbuss | 24.01.201628

FOTOS DA SEMANA

Douglas AndrezBusscar Panorâmico DD MBB O-500RSD | Açailândia

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G6 1200 Scania K420 | Gontijo

João VictorIrizar New Century Scania K270 | Aparecida

Rafael CaldasMarcopolo Torino MBB OF-1724 | Brasileiro

João VictorComil Campione 3.65 Scania K340 | Transbrasiliana

Douglas AndrezComil Campione HD MBB O-500RSD | Grantur

Page 29: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

24.01.2016 | interbuss 29

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1800DD MBB O-500RSDD | Águia Branca

Douglas AndrezIrizar i6 MBB O-500RSD | EMTRAM

João VictorMarcopolo Paradiso GV 1150 MBB O-400RSD | Lopes Tur

João VictorMarcopolo Paradiso G7 1200 Scania K400 | Bueno Viagens

Rafael CaldasMarcopolo Viaggio G7 1200 MBB O-500RSD | União

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G6 1800DD Scania K380 | Transbrasiliana

Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos adivulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde!ENVIE SUA FOTO!

SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

Page 30: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

interbuss | 24.01.201630

ECONOMIA

Transvip fechou 2015com crescimento recorde

O ano de 2015 mal terminou e para muitos não vai deixar um pingo de saudade. Com a economia em crise, a maio-ria das empresas lutou contra a corren-teza com todas as estratégias e forças para simplesmente não fechar o ano em queda. Esse não foi o caso da Transvip, empresa de transporte de valores e segurança patrimo-nial, que encerrou o ano com crescimento muito acima dos anos anteriores, que era de 30% em 2013 e 2014. Para se ter uma ideia, a empresa bateu suas metas de faturamento do ano já na metade do segundo semestre de 2015. O segredo? Um pacote de medidas ativas em diversos setores, ações ousadas e assertivas, além de um serviço de qualidade e de boa relação custo x benefício. Ao invés de se retrair ou deixar de expandir, a empresa criou novas frentes de trabalho e, diante das oportunidades do mercado, lançou o serviço de transporte de cargas especiais, com as carretas blin-dadas. Esse serviço chegou abraçando uma fatia do bolo que ainda não estava sendo explorada. “Infelizmente o roubo de cargas de alto valor agregado, como medicamen-tos e eletrônicos, tem aumentado. Vimos aí a oportunidade de oferecer um transporte

mais seguro para esse tipo de produto”, afirma o diretor geral, Marcos Guilherme Cunha. A decisão se mostrou acertada. Mesmo ainda sendo uma novidade para a empresa, a divisão de carretas represen-tou boa parte do faturamento de 2015. “A Transvip se estruturou para oferecer um serviço de qualidade a um preço bastante competitivo. Esse posicionamento vem fa-zendo a diferença. Somado a isso, existe o fato de que muitas empresas do setor estão simplesmente sucumbindo à crise, deixan-do lacunas. Diante desse cenário, estamos aumentando nossa captação de clientes”, constata. Se preparar para o crescimento foi um ponto fundamental. O ritmo de contratações foi acelerado. Em 2015, mil novos colaboradores foram integrados ao quadro de funcionários da empresa. Grande parte desse aumento aconteceu devido ao lançamento de uma nova base, em Belo Horizonte. Outra frente de trabalho impor-tante foi a valorização da marca. A Transvip adotou uma estratégia de se mostrar mais para o mercado. Tanto que, em 2015, foi a primeira vez que participou de uma feira de negócios, a Intermodal. “Foi uma experiên-

Da Transvip | assessoria cia nova, mas muito gratificante. Foi ótimo para estreitarmos o relacionamento com clientes atuais e abrir novas oportunidades”, lembra Cunha. A empresa também se tor-nou fonte para a imprensa, posicionando-se como especialista em sua área de atuação. Todo esse bom desempenho de-ixou a Transvip ainda mais animada para 2016. Com o pé no acelerador, a transporta-dora garante que novidades importantes vêm por aí. “Não estamos nos amedrontan-do com a crise. Pelo contrário, estamos ven-do oportunidades surgirem a todo momen-to. Cuidamos para não aumentar os custos operacionais a fim de continuar mantendo o diferencial competitivo”, declara. A expec-tativa é crescer pelo menos mais 30% neste ano.

Sobre a Transvip Fundada em 1998, a Transvip é uma empresa de transporte de valores, se-gurança patrimonial, vigilância, gestão de caixas eletrônicos e transporte de cargas especiais. Presente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais, é re-conhecida por sua excelência na operação, qualidade do atendimento e a gestão de pessoas.

Transporte de Valores

Para a empresa especializada em transporte de valores e segurançapatrimonial, a crise econômica que assolou o país no ano passado, passou longe

Page 31: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

ANUNCIE NAINTERBUSSE FIQUE PERTODO SEU PÚBLICOE DOS SEUS POTENCIAIS

CLIENTES

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

CONTACTE-NOS E FAÇA UM BOM NEGÓ[email protected]

Page 32: Revista InterBuss - Edição 278 - 24/01/2016

INTERBUSS.NOVA

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

NOVO CONTEÚDONOVA VISÃOTUDO NOVOTUDO POR VOCÊ