12
JK “Cinquenta anos em cinco” OLHAR Revista de história do Brasil | Ano 2015

Revista Olhar

  • Upload
    amanda

  • View
    221

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Revista produzida pelos alunos do segundo período de Comunicação Social da Univale.

Citation preview

Page 1: Revista Olhar

JK“Cinquenta anos em cinco”

OLHARRevista de história do Brasil | Ano 2015

Page 2: Revista Olhar

2

Colaboradores

Aline Oliveira Rocha Alves Aluna do 2° período de Jornalismo.

Amanda Sampaio Gomes

Aluna do 2° período de Jornalismo.

Berenice Freitas Aluna do 2° período de Jornalismo.

Gilson Arão

Aluno do 2° período de Jornalismo.

Nathália SantosAluna do 2° período de Jornalismo.

é uma criação da dis-ciplina de historia política e social do Brasil. Revista produzida pelos alunos do curso de Comunicação Social: Jornalis-mo da Univale.

Universidade Vale do Rio Doce.Professor Responsável Patricia Falco Genovez

OLHAR

Bibliografia:

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/governo-juscelino-ku-bitschek-1956-1961-anos-dourados-e-brasilia.htm

http://fpjq.org.br/janio-quadros-refez-a-linguagem-politica-no-brasil/

http://www.infoescola.com/historia/gov-erno-de-janio-quadros/

h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m /watch?v=UEskkVVCvyw

Fotos: Goggle Imagens

Outubro/2015

Page 3: Revista Olhar

3

Desenvolvimentismo

Brasília foi construída a fim de ser a nova capi-tal do Brasil. A idéia

era transferir a capital do Rio de Janeiro para o interior do país. Ao transladar a capital para o interior, o governo pre-tendia povoar aquela região. Pessoas de todo o país, es-pecialmente do nordeste, foi contratada para a construção da cidade, inaugurada no dia 21 de abril de 1960 por Juscelino Kubitschek. Nesta época, o centro cívico da ci-dade já tinha sido totalmente construído Palácio do Gov-erno, Catedral, Edifícios dos Ministérios, Parlamento, Pa-lácio da Justiça, etc. Brasília custou cerca de um bilhão de dólares. Este custo extremamente elevado deveu-se, em parte, a aus-ência de estradas de ferro e de rodovias bem traçadas para levar o material de con-strução. A solução foi transpor-tar o material de construção por via aérea, fato que en-careceu muito o custo das obras. A construção de Bra-sília demorou quase qua-tro anos, mas depois de três anos a maioria dos seus prin-cipais edifícios estava pronta, dentre os quais o Palácio da Alvorada, primeiro prédio da

capital construído em con-creto armado, a primeira con-strução de estrutura metálica material trazido dos Estados Unidos foi o Brasília Palace Hotel. A partir de 1960, ini-ciou-se a transferência dos principais órgãos do Governo Federal para a nova capital com a mudança das sedes dos poderes Legislativo, Ex-ecutivo e Judiciário. Lúcio Costa foi o principal urbanista da cidade. Oscar Niemeyer, amigo próximo de Lúcio, foi o principal arquiteto da maioria dos prédios públicos e Rob-erto Burle Marx foi o respon-sável pelo paisagismo. Kubitschek, que foi um governante de orientação so-cialista, reuniu um grupo de profissionais de uma mesma tendência política. Este grupo tentou desenvolver um mod-elo de cidade utópica onde se pretendia eliminar as classes sociais. Por este motivo a ci-dade ficou conhecida como capital da esperança (nome dado pelo escritor francês An-dré Malraux. É claro que tal obje-tivo não foi cumprido, mas, durante a construção da ci-dade, foi uma realidade, visto que todos compartilhavam a mesma comida e os mesmos acampamentos.

Page 4: Revista Olhar

4

O GOvernOJusCelinO KubitsCheKSua eleição foi marcada pelo plano de ação “Cinquenta anos em cinco”, marca do desen-volvimentismo, já que o ideal era trazer ao Brasil o desenvolvimento econômico e social.

Page 5: Revista Olhar

5

O governo de Juscelino Kubitschek teve início em 31 de Janeiro de

1956 à 31 de Janeiro de 1961. Após o suicídio de Getúlio Vargas, JK se can-didataria e assumiria a presidência da república. Ambos eram próximos e já ar-ticulavam uma possível aliança entre PSD-PTB para as próximas eleições.

O suicídio de Getúlio Vargas, deu origem a uma frase antológica de Tancredo Neves: “A bala que matou Getúlio, elegeu JK”.

Juscelino Kubitschek foi eleito presi-dente da república com 36% dos votos no dia 03 de outubro de 1955. Na eleição foram derrotados os candidatos Juarez Távora da UDN (União Democrática Na-cional), Plínio Salgado do PRP(Partido da Representação Popular) e Ademar Bar-ros do PSP(Partido Social Progressista).

O candidato escolhido para o cargo de vice presidente, foi João Goulart, ele ob-teve com 44% dos votos na eleição, um número maior que o do presidente. Esta eleição trouxe ao cenário político a concre-tização do projeto sucessor de Getúlio Var-gas com a eleição de JK que era o candi-

dato de Vargas, com João Goulart que era do PTB, partido oriundo de Getúlio Vargas.

Apesar de JK ter sido eleito democrat-icamente, sua posse não foi tão fácil as-sim. Isso porque a UDN (União Democráti-ca Nacional), alegava que Juscelino não tinha sido eleito com a maioria dos votos, o pleito eleitoral deveria ser cancelado e decidido pela Câmara dos Deputados.

Em Novembro de 1955 o governo de Juscelino e João Goulart foi garantido pelo “Golpe Preventivo” do general Henrique Teixeira Lott, na época Ministro da Guerra.

Nesse momento foi preciso uma atuação militar para que a democra-cia não fosse lesada. Muito diferente do que aconteceria no futuro em 1964.

Após ter sido empossado Juscelino Ku-bitschek, com seu espírito empreendedor divulgou um plano de metas, prometia fazer o país avançar “cinqüenta anos em cinco”.

Almejava o desenvolvimento da indústria automotora, indústria de base, construção de inúmeras estradas, os chamados cru-zeiros rodoviários. E como meta síntese a construção de Brasília, capital do Brasil.

O Governo JK: eleição e posse

JK: na Inauguração de Brasília

(Juscelino Kubitschek com a faixa presidencial)

Page 6: Revista Olhar

6

Brasília foi construída a fim de ser a nova capital do Brasil. A idéia era trans-ferir a capital do Rio de Janeiro para o interior do país. Ao transladar a capi-tal para o interior, o governo pretendia povoar aquela região. Pessoas de todo o país, especialmente do nordeste, foi contratada para a construção da cidade, inaugurada no dia 21 de abril de 1960 por Juscelino Kubitschek.

Nesta época, o centro cívico da cidade já tinha sido totalmente construído Palácio do Governo, Catedral, Edifícios dos Ministérios, Parlamento, Palácio da Justiça, etc. Brasília custou cerca de um bilhão de dólares. Este custo extremamente elevado deveu-se, em parte, a ausência de estra-das de ferro e de rodovias bem traçadas para levar o material de construção. A solução foi transportar o material de construção por via aérea, fato que encareceu muito o custo das obras. A construção de Brasília demorou quase quatro anos, mas depois de três anos a maioria dos seus principais edifícios estava pronta, dentre os quais o Palácio da Alvo-rada, primeiro prédio da capital construído em concreto armado, a primeira construção de estrutura metálica material trazido dos Estados Unidos foi o Brasília Palace Hotel. A partir de 1960, iniciou-se a transferência dos principais órgãos do Governo Federal para a nova capital com a mudança das sedes dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Lúcio Costa foi o principal urbanista da cidade. Oscar Niemeyer, amigo próximo de Lúcio, foi o principal arquiteto da maioria dos prédios públicos e Roberto Burle Marx foi o responsável pelo paisagismo.Kubitschek, que foi um governante de orientação socialista, reuniu um grupo de profis-sionais de uma mesma tendência política. Este grupo tentou desenvolver um modelo de ci-dade utópica onde se pretendia eliminar as classes sociais. Por este motivo a cidade fi-cou conhecida como capital da esperança (nome dado pelo escritor francês André Malraux. É claro que tal objetivo não foi cumprido, mas, durante a construção da cidade, foi uma realidade, visto que todos compartilhavam a mesma comida e os mesmos acampamentos.

Construção de brasília

Page 7: Revista Olhar

7

Page 8: Revista Olhar

8

Page 9: Revista Olhar

9

Brasília - DF

Page 10: Revista Olhar

10

Em 1960, este foi o jingle do candidato à presidência da Brasil, Jânio Quadros, que utilizou uma vassoura como sím-bolo de sua campanha. A ideia era usar a vassoura para varrer

os problemas do país.

Page 11: Revista Olhar

11

O “Homem do tostão contra o milhão”

O candidato

O candidato tentava conquistar o povo com aparições públicas apelati-vas, com a intenção de demonstrar seu carisma. Tinha uma linguagem simples para lidar com as pessoas, tentando ser semelhante a elas. Circulava pelas ruas com roupas amassadas, sapatos trocados e com sanduiches nos bolsos. Há espec-ulações que, durante os comícios, Jânio jogava pó sobre os ombros para simular caspa, querendo se aproximar ainda mais da figura de um homem do povo. Quando era para aparecer em palanques, não es-quecia da vassoura. Jânio Quadros fazia o uso dos meios de comunicação de mas-sa para disseminar ideias e aumentar sua popularidade.

Propaganda na TV

Foi na campanha política de Jânio Quadros que a televisão esteve pela primeira vez associada à eleição, surgin-do assim a primeira propaganda eleitoral transmitida pela TV. Tinha duração de

Sucedendo JK

Em 3 de outubro de 1960, Jânio Quadros venceu à eleição da presidên-cia e tornou-se o primeiro presidente a tomar posse na nova capital do país, que havia sido projetada recentemente, Bra-sília. Jânio já havia sido vereador, prefei-to e governador do estado de São Paulo. Naquela época, as regras das eleições estabeleciam chapas independentes para a candidatura do vice-presidente e João Goulart foi eleito a vice.

O espetáculo de renúncia

Com apenas sete meses de man-dato presidencial, o governo de Jânio Quadros veio ao fim. Em 25 de agosto de 1961, veio a renuncia.Ele deu poucas explicações sobre o que o levou à renún-cia, falava apenas que existia “forças ter-ríveis” contra ele. Há especulações que a renúncia foi apenas mais um dos atos teatrais de Jânio. Dizia-se que com a re-nuncia o presidente pretendia provocar uma grande comoção popular, forçando o Congresso a pedir seu retorno à presidên-cia e assim voltaria muito mais forte. Porém, isso não ocorreu. O Congresso aceitou sua saída e a população agiu com indiferença à renuncia.

Naquela época, estava ocorrendo o final do governo de Juscelino Kubitschek, o país estava enfrentando sérios problemas gerados pela política desenvolvimentis-ta. Jânio Quadros, veio com a promessa de acabar com a corrupção, já que havia acusações de corrupção contra a classe política. Na política econômica, ele dizia que iria diminuir a inflação que só au-mentava, equilibrar as finanças públicas e defendia o fortalecimento da Petrobrás.

vinte e dois segundos, uma família de três pessoas, com mãe, pai e filho ao redor de uma mesa. A figura da mãe comenta com o pai sobre o aumento do preço do leite, e o pai finaliza dizendo: “É... o jeito é votar no Jânio”.

Page 12: Revista Olhar

12

“Varre, varre, varre vassourinha”

A música Varre, Varre, Vassourinha, composta por Maugeri Neto, possuía uma estrofe e era repetida duas vezes:

“Varre, varre,varre vassourinha!Varre, varre a bandalheira!Que o povo já está cansadoDe sofrer dessa maneiraJânio Quadros é a esperança desse povo abandonado!Jânio Quadros é a certeza de um Brasil, moralizado!Alerta, meu irmão!Vassoura, conterrâneo!Vamos vencer com Jânio!”