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Revista Rede Yamaha News - 13º ed

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Page 1: Revista Rede Yamaha News - 13º ed

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EDITORIAL

Nesta edição da Revista, trazemos a posição da YAMAHA sobre o Projeto de Competitividade. Um breve resumo para estimular sua leitura: a YAMAHA destaca que não acredita em nenhuma estratégia que não seja estabelecida a partir de reflexões profundas e negociações que envolvam a participação de todas as partes do negócio, isto é, montadora e rede, juntos buscando o melhor para o seu cliente. Esta é uma das maiores conquistas que já tivemos: sermos considerados par-ceiros nas definições estratégicas da fábrica. E você participou dessa conquista quando atendeu à convocação da Assembléia Geral (em Guarulhos) onde marcamos nossa unidade e criamos um plano de ação.

Esse era o objetivo magno da nossa diretoria: ser considerado parceiro estratégico na formu-lação de políticas e influenciar nas decisões que impactam diretamente o nosso negócio. E, com muito esforço para construir confiança, estamos dando passos que fazem uma história em nossa relação. Mais do que denunciar problemas, nosso papel é buscar, de forma conjunta e inteligente, soluções que sejam sustentáveis.

Um fato recente e muito importante foi a nossa visita a presidentes de grandes bancos junto com o Vice Presidente Mundial da YAMAHA e diretores, assunto que trataremos na próxima edi-ção juntamente com a reunião estratégica que eles pediram para ouvir a Rede. São sinais de um novo relacionamento, não apenas entre a Rede e a YAMAHA do Brasil mas também uma postura diferenciada da YAMAHA Motors para o Brasil.

Temos outras boas notícias: a fábrica decidiu crescer seus negócios no Brasil e o Governo Fe-deral está dando sinais que deseja ampliar o mercado de motocicletas.

São frutos de um grande esforço da nossa diretoria, a quem devo tanto e agradeço com emoção.Para continuarmos nessa trajetória de construção precisamos, mais do que nunca, estar juntos.Nossa diretoria não é política, é executiva... e quer ver resultados. Estamos abertos a ouvir suas

propostas e a pensarmos em soluções que vão realmente melhorar nossos resultados.Venha trabalhar conosco. Envie sugestões, atenda aos convites, responda às mensagens.A YAMAHA que nós queremos, somos nós que fazemos. Forte abraço.

Carlos Porto é Presidente da Abracy – Associação Brasileira dos Concessionários Yamaha. Gestão 2011 / 2012.

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PresidenteMarcos Medrano de Almada

Vice-PresidentePaulo Henrique Coutinho Melo

Diretor Administrativo FinanceiroPaulo Ricardo Kirchner

Diretoria Regional

PAULO RICARDO KIRCHNER 1A / RSENOIR BUTZKE (suplente)

VAGA 1B / SC

FERNANDO CESAR KURIKI FIORIO 1C / PR

RICARDO BERGAMINI 2A / SP1

MARCELO LUIZ MARAUCCI 2B / SP2

MÁRCIO SPADÃO 2C / SP3

ODAIR PREVEDELLO JUNIOR 2D / RJ - ESCARLOS PORTO (suplente)

MARCELA MARIA AGRIZZI 2E / MG1JOSÉ ALBERTO MURAD (suplente)

CRISTIANO GUIMARÃES 2F / MG2

CLÁUDIO ELISIO LOPES COTRIM 3A / BAJOSÉ FRANCISCO DOS SANTOS FILHO (suplente)

ANA BEATRIZ FERREIRA LEÃO NEVES 3B / AL-PE-SECARLOS ALBERTO TEIXEIRA LYRA (suplente)

FRANCISCO WILLIAM DA SILVA FIGUEIREDO 3C / PB-CE-RN

PAULO HENRIQUE COUTINHO MELO 3D / MA-PI

FREDERICO TOLEDO JAYME 4A / DF-GO

ADÃO LEITE FILHO 4B / MT-MS

EMERSON FERNANDES SALES 5A / PA-AP-TO

CLAUDIO NORIO HIKAGUE 5B / AC - AM - RR - RO

Coordenação EditorialSérgio Vianna – e-mail: [email protected]

Jornalista ResponsávelRita Mazzuchini (Mtb 22128)

Textos e Coordenação VisualMCE Mazzuchini Comunicação e EventosR. Frei Rolim, 59 – sl 62 Jardim da Saúde – São Paulo,SPCEP: 04151-000 – Tel.: (11) 2577-6533e-mail: [email protected]

RedaçãoSolange Suzigan

Projeto gáfi co, edição de arte, diagramação e pré-impressãoHeraldo Galan

ImpressãoGrupo Impressor - C & D - Editora e Gráfi ca Ltda

Cartas e sugestões para a redação por [email protected]

Participamos da Convenção da Yamaha, no início de agosto e, entre os dias 21 e 23 do mesmo mês, do XVIII Congresso Fenabrave. Em ambos os eventos, como po-derão apurar os leitores do YNOVAÇÃO, fi ca claro o cenário que temos pela frente.

Aumento da concorrência no setor de duas rodas que, apesar das vendas em crescimento – ainda que mais moderado do que em 2007-, nos faz brigar mais pelas fatias do mesmo bolo. Para isso, agilidade, gestão enxuta e novas ferramen-tas deverão ser acionadas para que a Yamaha possa conquistar mais espaço na participação do mercado, porém, sempre tendo em vista a rentabilidade da rede de concessionários.

Isso porque, não devemos conquistar mercado a qualquer preço. Ao contrário, será com resultados positivos que poderemos preparar nossas equipes e adequar nossa infra-estrutura para prestar o melhor atendimento ao nosso consumidor. Devemos fi delizar nosso cliente à nossa concessionária, pois assim estaremos garantindo a supremacia da Yamaha e a manutenção e crescimento de nossas empresas. Esta união entre montadora, associação e rede é preponderante para o sucesso de qualquer marca que queira permanecer e se desenvolver no Brasil. Oferecer mais do que bons produtos, com qualidade e preço adequado, em condições pertinentes ao mercado. Devemos construir um relacionamento com longevidade entre nossos clientes.

E quando falamos em união em busca de propósitos comuns, não posso dei-xar de mencionar o associativismo. O desejo de concessionários inadimplentes de voltar a participar da ABRACY nos dá a certeza de que a rede tem consciência dos benefícios que uma entidade coesa e representativa pode trazer a toda uma categoria. Devemos nos auxiliar mutuamen-te. Cada concessionário é importante no processo. Não importa se sua estrutura é pequena, média ou se pertence a um grande grupo. Todos pertencemos à mesma categoria econômica e, se ela resvalar, será a imagem de todos que naufragará e fi cará à deriva, podendo ser sucumbida pela concorrência que, certamente, virá ainda em maior grau e intensidade.

Por isso meus amigos, peço que refl itam sobre suas atitudes e que passem a pen-sar na longevidade de seus negócios, em como seus clientes podem e devem ser seus parceiros e como a ABRACY está a seu lado nesta trajetória, rumo ao Frontier 2020!!!!

Boa leitura!

Marcos Almada é presidente da ABRACYAssociação Brasileira dos Concessionários Yamaha.

CRESCIMENTO E UNIÃO ANDAM JUNTOS

EDITORIAL

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Caros companheiros.

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SUMÁRIO

Giro ABRACYnMauro Sucasas é o novo

Gerente Comercial da ABRACYnReunião do NYR 2C

Giro GeralnFazer Blueflex, lançamento da

YAMAHAnDécada Mundial de Segurança no

Trânsito foi tema de Workshop nAs Reuniões Regionais da

YAMAHAnO parcelamento em cartão de

crédito

Vantagens ABRACYProdutos e serviços a preços especiais

Quiz ABRACYDesafie seus conhecimentos sobre a Factor YBR 125 Black Edition

Congresso FENABRAVEOs destaques para o setor de motos

ABRACY entrevistaO Coordenador do Grupo dos 20 da FENABRAVE, Diego Lobariñas Alvarez

Você AquinFamília Yamaha de São Paulo passeia com a YAMAHA SUPER TÉNÉRÉ 1200nBingool Motos de Rondônia realiza I Feirão e Gincana de Manobras

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Gestão 2011/2012. Presidente, Carlos Porto; Vice-Presidente, Enoir Butzke; Dir. Adm. Financeiro, Asdrubal L. C. de Paula. Diretores de NYR´s: 1A, Enoir Butzke; 1B, Ricardo Teixeira; 1C, Fernando Fiorio; 2A, Roberto Esperancine; 2B, Arlindo F. Pereira; 2C, Asdrubal L. C. de Paula; 2E, José A. Murad; 2F, Cristiano Guimarães; 3A, José Francisco dos S. Filho; 3B, Fernando A. S. Hunka; 3C, Olavo B. Cruz Neto; 3D, Sued S. de Vasconcelos; 4A, Shirley L. O. Leal; 4B, Elias do Prado; 5A, Olavo R. das Neves; e 5B, Claudio N. Hikague. Gerente Administrativo, Simone Ricardi; Gerente Comercial, Mauro Sucasas.

REVISTA REDE YAMAHA: direcionada aos concessionários Yamaha. Edição 13, Jun/Jul 2012. Editor/Jornalista Res ponsável: Marcelo Nicolósi - MTb.: 20.959, e-mail, [email protected], Comercial: Assistente Comercial: Grace Viana, [email protected], Serviços Gráficos: C&D Gráfica e Editora - [email protected] - Produção Gráfica: Reginaldo Coelho – O conteúdo de artigos e anúncios é de responsabilidade exclusiva de seus autores. A Abracy e a Revista Rede Yamaha não se responsabilizam pelo conteúdo de anúncios e artigos assinados.

YZF-R1 2013Crédito: Divulgação Yamaha

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PresidenteMarcos Medrano de Almada

Vice-PresidentePaulo Henrique Coutinho Melo

Diretor Administrativo FinanceiroPaulo Ricardo Kirchner

Diretoria Regional

PAULO RICARDO KIRCHNER 1A / RSENOIR BUTZKE (suplente)

VAGA 1B / SC

FERNANDO CESAR KURIKI FIORIO 1C / PR

RICARDO BERGAMINI 2A / SP1

MARCELO LUIZ MARAUCCI 2B / SP2

MÁRCIO SPADÃO 2C / SP3

ODAIR PREVEDELLO JUNIOR 2D / RJ - ESCARLOS PORTO (suplente)

MARCELA MARIA AGRIZZI 2E / MG1JOSÉ ALBERTO MURAD (suplente)

CRISTIANO GUIMARÃES 2F / MG2

CLÁUDIO ELISIO LOPES COTRIM 3A / BAJOSÉ FRANCISCO DOS SANTOS FILHO (suplente)

ANA BEATRIZ FERREIRA LEÃO NEVES 3B / AL-PE-SECARLOS ALBERTO TEIXEIRA LYRA (suplente)

FRANCISCO WILLIAM DA SILVA FIGUEIREDO 3C / PB-CE-RN

PAULO HENRIQUE COUTINHO MELO 3D / MA-PI

FREDERICO TOLEDO JAYME 4A / DF-GO

ADÃO LEITE FILHO 4B / MT-MS

EMERSON FERNANDES SALES 5A / PA-AP-TO

CLAUDIO NORIO HIKAGUE 5B / AC - AM - RR - RO

Coordenação EditorialSérgio Vianna – e-mail: [email protected]

Jornalista ResponsávelRita Mazzuchini (Mtb 22128)

Textos e Coordenação VisualMCE Mazzuchini Comunicação e EventosR. Frei Rolim, 59 – sl 62 Jardim da Saúde – São Paulo,SPCEP: 04151-000 – Tel.: (11) 2577-6533e-mail: [email protected]

RedaçãoSolange Suzigan

Projeto gáfi co, edição de arte, diagramação e pré-impressãoHeraldo Galan

ImpressãoGrupo Impressor - C & D - Editora e Gráfi ca Ltda

Cartas e sugestões para a redação por [email protected]

Participamos da Convenção da Yamaha, no início de agosto e, entre os dias 21 e 23 do mesmo mês, do XVIII Congresso Fenabrave. Em ambos os eventos, como po-derão apurar os leitores do YNOVAÇÃO, fi ca claro o cenário que temos pela frente.

Aumento da concorrência no setor de duas rodas que, apesar das vendas em crescimento – ainda que mais moderado do que em 2007-, nos faz brigar mais pelas fatias do mesmo bolo. Para isso, agilidade, gestão enxuta e novas ferramen-tas deverão ser acionadas para que a Yamaha possa conquistar mais espaço na participação do mercado, porém, sempre tendo em vista a rentabilidade da rede de concessionários.

Isso porque, não devemos conquistar mercado a qualquer preço. Ao contrário, será com resultados positivos que poderemos preparar nossas equipes e adequar nossa infra-estrutura para prestar o melhor atendimento ao nosso consumidor. Devemos fi delizar nosso cliente à nossa concessionária, pois assim estaremos garantindo a supremacia da Yamaha e a manutenção e crescimento de nossas empresas. Esta união entre montadora, associação e rede é preponderante para o sucesso de qualquer marca que queira permanecer e se desenvolver no Brasil. Oferecer mais do que bons produtos, com qualidade e preço adequado, em condições pertinentes ao mercado. Devemos construir um relacionamento com longevidade entre nossos clientes.

E quando falamos em união em busca de propósitos comuns, não posso dei-xar de mencionar o associativismo. O desejo de concessionários inadimplentes de voltar a participar da ABRACY nos dá a certeza de que a rede tem consciência dos benefícios que uma entidade coesa e representativa pode trazer a toda uma categoria. Devemos nos auxiliar mutuamen-te. Cada concessionário é importante no processo. Não importa se sua estrutura é pequena, média ou se pertence a um grande grupo. Todos pertencemos à mesma categoria econômica e, se ela resvalar, será a imagem de todos que naufragará e fi cará à deriva, podendo ser sucumbida pela concorrência que, certamente, virá ainda em maior grau e intensidade.

Por isso meus amigos, peço que refl itam sobre suas atitudes e que passem a pen-sar na longevidade de seus negócios, em como seus clientes podem e devem ser seus parceiros e como a ABRACY está a seu lado nesta trajetória, rumo ao Frontier 2020!!!!

Boa leitura!

Marcos Almada é presidente da ABRACYAssociação Brasileira dos Concessionários Yamaha.

CRESCIMENTO E UNIÃO ANDAM JUNTOS

EDITORIAL

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Abracy – Associação Brasileira dos Concessionários Yamaha

Av. Pedro Bueno, 1.328 - Jabaquara - CEP 04342-001 - São Paulo/SPTEL/FAX: (11) 5034-9656 - www.abracy.com.br - [email protected]

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Máquina da CapaNova Yamaha YZF-R1 2013

Projeto CompetitividadeYAMAHA e ABRACY acelerando juntas

Finance&insuranceVanessa Bergamini fala sobre Cartilha de Crédito para Vendedores e F&I

Gestão de ConcessionáriaÉ hora de compartilhar conhecimentos também nas empresas

ABRACY SaúdeGripe no ambiente de trabalho.

Estilo ABRACYA parceria entre vinho e fondue

Viagem YAMAHAA primeira parte da saga de pai e filho pela Argentina

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GIRO ABRACY

Mauro Sucasas iniciou seu trabalho em 17 de maio na ABRACY como Gerente Comercial. Ele explica seu objetivo: “Desenvolver um foco co-mercial de suporte à rede , tanto na resolução das demandas quanto na busca de soluções e novos produtos/serviços, com o objetivo de rentabi-lizar a operação da Concessionária e ao mesmo tempo oferecer diferenciais ao cliente final, nos destacando assim da concorrência”. Formado em Administração de Empresas e com MBA em Ges-tão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, atua no mercado automotivo há 17 anos, tendo passado pelas seguintes instituições: Bic Banco

Financeira, Saga Fortaleza (Concessionária VW), Assobrav, Motosaga Fortaleza (Concessionária Yamaha ), Assurant Solutions (Seguradora F&I), e Usebens Seguradora (Seguradora F&I). Ele pode ser contatado pelo celular 11 - 9948-3685 ou e-mail [email protected].

Novo GereNte comercial da aBracYNYr 2c realiza reuNiãoA Reunião foi realizada em São José Rio Preto em 25 de maio 2012 com os representantes das concessionárias: Azamoto, Fu-tura, Nora, Mirai, Wind Rode e Moto 36 e o Diretor de NYR, As-drubal Lacerda Coelho de Paula, quando foram abordados entre outros assuntos: peças, mão de obra das oficinas, comercializa-ção do óleo, união dos conces-sionários, bônus de localização e fundo de capitalização.

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Yamaha laNça Fazer BlueFlex

Sempre atenta as tendências de mercado e as novas tecnologias, a

YAMAHA apresenta o seu mais novo lançamento: FAZER YS250 BlueFlex - A PRIMEI-RA DA CATEGORIA A TER A TECNOLOGIA FLEX! Vi-sando maior opção de escolha

para os clientes e preocupa-da com o meio ambiente, a nova tecnologia BlueFlex permite utilizar como combustível etanol, gasolina,ou uma mistura etanol/gasolina em qualquer proporção, sem prejudicar o desempenho da motocicleta. Para este novo modelo foi incluído um sistema de partida a frio, onde através do painel é possível verificar se a tem-peratura externa e do motor estão em condições para a condução da motocicleta.Após dar a partida no mo-tor se a luz indicadora BLUEFLEX permanecer acesa significa que o sistema YAMAHA de segurança entrou em funcionamento. Nessa situação o condutor deverá aguardar que a luz BLUEFLEX se apague para engatar uma marcha. Caso o condutor engate uma marcha com a luz acesa o motor será desligado automaticamente pelo sistema YAMAHA de segurança.

GIRO GERAL

reuNiões reGioNais

A Yamaha realizou Reuniões Regionais pelo

Brasil, durante o mês de junho, sendo 13 e 14

em Atibaia- SP; 18 e 19, Brasília; 20 e 21, Recife;

22 e 23, Manaus; 25 e 26, Fortaleza e 27 e 28,

Curitiba. Os eventos contaram com a participa-

ção de representantes da Fábrica, da ABRACY

e de Concessionários das respectivas Regiões.

Entre os assuntos tratados estavam: cenário

de negócios de motocicletas; apresentação de

Wataru Endo; apresentação da Abracy; a impor-

tância do Projeto de Competitividade Yamaha

(com matéria especial nesta edição desta Revista)

diferencial dos atuais produtos Yamaha; apre-

sentação do Gerente regional; apresentação do

Marketing; lançamento da Fazer flex; cotas para

o próximo trimestre e workshop do DSC.

3º Workshop aBraciclo deBateu seGuraNça No trâNsitoABRACICLO pro-moveu no dia 18 de maio, na Câmara Americana de Co-mércio – Amcham, em São Paulo, o III WORKSHOP ABRACICLO – DÉCADA MUNDIAL DE SEGURANÇA NO TRÂNSITO. Entre os temas debatidos esta-vam as reais causas dos acidentes de trânsi-to. No talk show “Não é só Acidente!”, com duração de 40 minutos, especialistas aborda-ram a necessidade de se estabelecer os fatores desencadeadores das ocorrências de trânsito envolvendo motociclistas, traçando um pano-rama que permita uma atuação mais precisa no combate a essas fatalidades. A educação no trânsito, tanto de motoristas como de pe-destres foi enfatizada. Motoristas, motociclis-tas, ciclistas e pedestres devem seguir regras e exercitar respeito mútuo. Como sucesso de campanha educativa, foi dado o exemplo da campanha de respeito a faixa de pedestres que reduziu em 40% o atropelamento no cen-tro de São Paulo. Outro destaque foi a médica, professora e coordenadora do HC em Movi-mento (Programa de Prevenção de Acidentes – HCFMUSP), Julia Greve: “as motos vêm se destacando no quadro de acidentes. A maioria são homens e jovens com menos de 35 anos, que usam a moto como meio de transporte. A motocicleta é um veículo que está propen-so a um acidente mais grave”, disse a coor-denadora do HC em Movimento – Programa de prevenção de acidentes do Hospital das Clínicas. “Não é o tamanho da frota que é a causa. Na Europa, o número de motos é maior e não possuem tantos acidentes como aqui. Queremos estudar quais são as reais causas dos acidentes”, disse Julia. O estudo está em andamento em parceria entre a Faculdade de Medicina da Universidade de São Pau-lo (FMUSP), a Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo e a Abraciclo.

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GIRO GERAL

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vAnTAGEnS ABRACY

nITENS PROMOCIONAIS: A VRM confecciona ca-misetas, bonés, chaveiros dentre outros itens.

nBRINDES: A Califórnia-Pró produz porta ma-nual, porta documento, chaveiros, porta or-dem de serviço etc.

nGARANTIA PARA CHEQUES RECEBIDOS: A Segura Check garante o recebimento dos valores dos cheques emitidos por seus clientes. Além disso, ela oferece um serviço de ante-cipação de recebíveis.

nUNIFORMES: A Ussler confecciona uniformes para todos os departamentos da concessio-nária, dentro do padrão Yamaha.

nALARMES: A Positron e a Make Safe oferecem alarmes universal e dedicado.

nDESCONTO EM VEÍCULOS: A Ford em Parceria com a CYA ABRACY, oferece aos concessio-nários e a seus funcionários condições dife-renciadas na compra de veículos.

nPLANO MÉDICO E ODONTOLÓGICO: A Fukimoto pro-porciona plano médico e odontológico com melhores condições para os associados e seus colaboradores.

nDESCONTOS NA COMPRA DE NOTEBOOK: A DELL Oferece aos concessionários e a seus funcio-nários descontos de 7% em alguns equipa-mentos.

nMOTO PROTEGIDA: Grav System consiste na gravação de números do chassi em peças da moto, desestimulando o furto ou roubo, devido ao reconhecimento das peças grava-das, delatando quem as estocam, vendem ou compram.

nGARANTIA ESTENDIDA: Com a garantia da TWG o cliente Yamaha poderá adquirir 1 ou 2 anos de garantia adicionais ao período já ofereci-dos pela fábrica.

Veja a lista de empresas que oferecem vantagens e descontos para concessionários e aproveite desde já.

nPara mais informações contate a Abracy pelo e-mail [email protected] ou tel. (11) 5034-9656 falar com a assistente comercial Grace Viana.

parcelameNto em cartões de créditoNão parcele a entrada no cartãoFlavio A. Meneghetti, Presidente do Conselho Deliberativo e Diretor da Fenabrave informou que após negociações ficou restabelecida a condição de parcelamento de venda de peças e serviços através de cartões de crédito, em até 6 pagamentos sem juros na função par-celado lojista ou acima disso, de acordo com a política de cada banco e o perfil de crédito do cliente. Ele enfatiza que o uso de cartões para financiamento na entrada de veículos, é considerado pelo setor bancário como práti-ca danosa, pois as decisões de concessão de crédito são tomadas sob a suposição de uma entrada à vista. Eles são, portanto, induzidos a um erro na concessão de créditos cujas en-tradas foram também financiadas pelo cartão de crédito. Segundo ele, o Setor de Distribui-ção deve dar a sua contribuição para ajudar a melhorar a qualidade do crédito, a Concessio-nária que estiver usando este canal de crédito para completar o financiamento de veículos poderá enfrentar problemas com seus bancos parceiros que financiam suas vendas, como também prejudicar o seu status e seu contrato de correspondente bancário. Informações até o fechamento desta edição. Eventuais atuali-zações serão informadas.

Você na sua ReVista!

Conte sua história!

[email protected]

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QUIZ ABRACY

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Versão 2012 do modelo mais vendido e premiado da Yamaha traz elementos exclusivos em seu design e o confiável e econômico motor de:oa) 125cc.ob) 250cc.oc) 223cc.

A Yamaha lançou a versão Black Edition de sua campeã de vendas, a Factor YBR 125, em edição limitada de 3.000 unidades em comemoração a quantas unidades fabricadas da linha YBR 125 des-de o seu lançamento, em 2000?oa) 500 mil.o b) 1 milhão.o c) 2 milhões.

Por três anos consecutivos - 2009, 2010 e 2011 - a Factor YBR 125 foi eleita na categoria Street, em pes-quisa realizada pela revista Motociclismo Magazine como:oa) “Melhor Negócio”.ob) “Maior Negócio”.oc) “Bom Negócio”.

Esteticamente, a Factor YBR 125 Black Edition apre-senta alguns elementos exclusivos, como:oa) aletas laterais do tanque, para-lama diantei-ro, tampas laterais, detalhes do motor, suporte da pedaleira traseira e escapamento todos pintados em preto fosco.ob) fitas reflexivas em vermelho nas rodas de liga leve e piscas dianteiros e traseiros com lentes cristal e novos grafismos em vermelho nas laterais da moto.oc) todas as anteriores.

A Factor Black Edition reúne a praticidade da parti-da elétrica e a segurança do freio:oa) a disco. ob) freio convencional.oc) nenhuma das anteriores.

Está equipada com o consagrado motor monocilín-drico, quatro tempos, com comando simples no cabe-çote (OHC) de 125cc capaz de gerar:oa) 5,2 cv de potência máxima a 6800 rpm.ob) 7,2 cv de potência máxima a 7800 rpm.oc) 10,2 cv de potência máxima a 7800 rpm.

O torque é de:oa) 1,13 kgf.m a 4000 rpm.ob) 1,13 kgf.m a 6000 rpm.oc) 1,10 kgf.m a 6000 rpm.

Teste seus conhecimentos ou aprenda mais sobre a

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FACTOR YBR 125 BLACK EDITION

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Fotos http://www.yamaha-motor.com.br/web/site/factor_ybr125_black_edition.aspx

oc) braço oscilante (105 mm de curso) assisti-do por sistema bichoque, que oferece cinco regu-lagens da carga da mola.

Para ajudar no trabalho de absorção de impactos, a Factor YBR 125 Black Edition está calçada com:oa) os novos pneus Metzeler ME Street, nas medidas 2,75 - 18 42P (D) e 90/90 - 18 57P (T), desenvolvido especialmente para a Factor YBR 125 Black Edition.ob) os novos pneus Metzeler ME Street, nas medidas 2,85 - 18 42P (D) e 90/90 - 18 57P (T), desenvolvido especialmente para a Factor YBR 125 Black Edition.oc) os novos pneus Metzeler ME Street, nas medidas 2,95 - 18 42P (D) e 90/90 - 18 57P (T), desenvolvido especialmente para a Factor YBR 125 Black Edition.

É dotada de: oa) carburador eletrônico.ob) sensor de posição do acelerador. oc) todas as anteriores.

Para garantir o máximo de conforto, mesmo em superfícies irregulares, esta edição especial também conta com:oa) suspensão dianteira telescópica de 120 mm de curso.ob) suspensão dianteira telescópica de 90 mm de curso.oc) suspensão dianteira telescópica de 110 mm de curso.

A traseira é do tipo:oa) braço oscilante (100 mm de curso) assisti-do por sistema bichoque, que oferece cinco regu-lagens da carga da mola.ob) braço oscilante (95 mm de curso) assistido por sistema bichoque, que oferece cinco regula-gens da carga da mola.

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Respostas: 1- a) 125cc; 2 – b) 1 milhão; 3 – a) “Melhor Negócio”; 4– c) todas as anteriores; 5- a ) disco; 6 – c) 10,2 cv de potência máxima a 7800 rpm; 7- c) 1,13 kgf.m a 6000 rpm; 8– c) todas as anteriores; 9 – a) suspensão dianteira telescópica de 120 mm de curso; 10 - c) braço oscilante (105 mm de curso) assistido por sistema bichoque, que oferece cinco regulagens da carga da mola; 11- a) os novos pneus Metzeler ME Street, nas medidas 2,75 - 18 42P (D) e 90/90 - 18 57P (T), desenvolvido especialmente para a Factor YBR 125 Black Edition.

FACTOR YBR 125 BLACK EDITION

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COnGRESSO fEnABRAvE

XXii Congresso Fenabrave e Expofenabrave acontecem em agosto

XXII Congresso e ExpoFenabrave, a serem realizados em SP, entre os dias 16 e 18 de agosto, já têm grade de programação divul-gada e desconto para inscrições antecipadas.

Realizados pela Fenabrave – Federação Nacio-nal da Distribuição de Veículos Automotores, que representa mais de 7 mil concessionários no Brasil, e organizados pela Reed Exhibitions Alcântara Ma-chado, os eventos devem reunir cerca de 3 mil con-gressistas no Pavilhão Azul do ExpoCenter Norte, em São Paulo-SP.

Composto de temas gerais, que interessam a to-dos os segmentos e temas específicos, o Congresso revela tendências de economia e gestão que influen-ciarão nos negócios dos Concessionários.

A inscrição deve ser feita por meio do site www.congresso-fenabrave.com.br. Nesta edição o tema prin-cipal será “Excelência em Gestão”. Os desafios enfren-tados pelas concessionárias, como o giro ideal do es-toque, vendas pela internet e as vantagens de serviços agregados são alguns dos destaques da programação.

Realizados anualmente, o Congresso e Expo Fe-nabrave chegam, em 2012, à sua 22ª edição reconhe-cidos como os maiores eventos da distribuição auto-motiva da América Latina. Ocupam o segundo lugar entre os eventos mundiais do setor, atrás apenas dos EUA. A ExpoFenabrave, que este ano deve reunir mais de 70 expositores em 15.000 m2, trará montado-ras, empresas de F&I e outros players ligados à dis-tribuição automotiva no País.

Fidelização + Qualidade = Maior lucro Claudio Tomanini (Consultor)

WorkshopVisão da economia no mercado14h00 - 15h30

WorkshopOficina como centro de resultado Otílio Rodrigues Neto (Consultor)

WorkshopComo obter resultados com a internet Fúlvio Kaminski Massaro (Consultor)

O que pensa um dos maiores grupos de capital aberto de concessionárias Americanas Earl Hesterberg (Presidente & CEO - Grupo 1 Automotive)

Destaques na Programação

Destacamos na Programação:

16 de Agosto de 2012

Palavra do Presidente JD POWER - A historia de JD POWER e a importância da satisfação do consumidor FINBARR O’NEIL Mesa Redonda Internacional Debatedores: Representantes de Entidades Internacionais

WorkshopCaso de sucesso: Grupo dos 20 Diego Alvarez (Consultor)

Workshop

O que esperar do volume de vendas e participação de mercado de motos Francisco Trivellato (Consultor)

Workshop9 hábitos para ajudar vendedores a aumentarem suas vendas José Carlos Fonseca Ferreira (consultor)

17 de agosto

WorkshopExcelência em gestão Francisco Nunes (Consultor) Workshop InternacionalA internet como ferramenta de vendas David Kain (Consultor, EUA)

Uma fotografia do futuro do Brasil Alexandre Tombini (Presidente do Banco Central do Brasil)

Evento brasileiro destinado ao segmento de distribuição de veículos já é o segundo maior do mundo.

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WorkshopGiro ideal de estoque e políticas comerciais - Osmar Hidalgo (Consultor)

WorkshopPotencialidades e desafios do mercado de veículos de Duas Rodas no BrasilMarcos Zavin Fermaninam - Presidente da ABRACICLO

WorkshopLucro pela liderança dos gestores Paulo Campos (Consultor)

Workshop Internacional100% absorção - Jomar RabelloWorkshop InternacionalA nova visão do negócio de concessionaria Jon Lancaster (Consultor - EUA)

Serviço XXII Congresso e ExpoFenabrave

Data: 16 a 18 de agosto de 2012

Horário: Congresso – dia 16, das 8h30 às 19h; dia 17, das 8h30 às 18h;

dia 18, das 8h30 às 15h30 ExpoFenabrave – 9h às 18h30

Local: Pavilhão Azul do Expo Center Norte –

Rua José Bernardo Pinto, 333, São Paulo www.congresso-fenabrave.com.br

Destacamos na Programação:

18 de agosto Mesa RedondaIndustria X ConcessionáriosModeradora: Mônica Waldvogel Debatedores: Celina Ramalho (Economista FGV); Representantes de Montadoras: Antonio Figueiredo Netto, Flavio A. Meneghetti

Recursos HumanosAlcançando Maiores resultados através da Gestão de pessoas

Consulte a grade completa

e atualizações em

www.congresso-fenabrave.com.br

Consulte a grade completa

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ABRACY EnTREvISTA

A FENABRAVE firmou, em 2011, uma parceria com a NADA - National Automobile Dealers Association e trouxe ao Brasil o chamado Grupo dos 20 (NADA 20 Group).

Fenabrave, em parceria com a NADA - Natio-nal Automobile Dealers Association trouxe ao Brasil o chamado Grupo dos 20.

O programa, em funciona-mento nos Estados Unidos há mais de 40 anos, já conta com a participação de 1,9 mil membros que formam 130 grupos de con-cessionários dos EUA, Canadá e México.

No Brasil, o Grupo dos 20 já conta com 52 concessionárias participantes, divididas em três grupos de trabalho. Cada grupo reúne empresas de portes seme-lhantes, porém, não concorren-tes. O trabalho inicial aconteceu por meio de uma parceria firmada com a Abracaf e está sendo ampliado a outras marcas. “Este tra-balho é sucesso no mercado norte-americano e já tem mostrado grandes resultados aqui no Brasil. A NADA nos forneceu a tecnologia de análise dos balanços e, com isso, estamos conseguindo levar aos concessionários brasileiros um serviço muito importante para suas operações”, explica o presi-dente da Fenabrave, Flávio Meneghetti.

Os concessionários que participam do Grupo dos 20 têm acesso a um programa chamado O COM-POSITE - Ferramenta de Gestão. Mensalmente, es-ses distribuidores preenchem os formulários, sigilo-sos, que são enviados para a NADA processar. Está ferramenta possui 57 páginas de análise, onde o con-cessionário, depois de enviar os dados, acompanha os resultados mensais de sua empresa e o desempe-nho dos outros membros do Grupo. Por meio desta plataforma de gestão é possível obter o resultado de um balancete financeiro padronizado. Com os resul-tados compilados, os concessionários se reúnem, a cada semestre, para discutir os pontos de interesse e também traçar estratégias entre os membros do Grupo.

Após a implantação do sis-tema da NADA e a fase inicial do projeto, a Fenabrave estima for-mar mais 13 grupos em 2012, en-volvendo mais de 200 concessioná-rios.

A iniciativa de levar esse con-vite para o setor de duas rodas in-tegrar o Grupo dos 20 é inédita no mundo. O coordenador do Grupo dos 20 no Brasil, Diego Lobariñas Alvarez, conversou com esta Re-vista Rede Yamaha.

Revista Rede Yamaha: qual o primeiro passo para o con-cessionário de duas rodas brasileiro integrar o Grupo?

Diego Lobariñas Alva-rez: Primeiro é estabelecer um

relatório padrão, que mostra a posição econômica financeira da concessionária.

Rede Yamaha: esse relatório é desenvolvido por quem?

Alvarez: pela própria concessionária, mas seria possível junto a Associação desenvolver esse relatório e a partir daí extrair números para depois montar um Composite com todas as variáveis dos participantes do grupo. O grupo é composto por 15 a 20 concessionárias. Os envolvidos apresentam suas posições econômicas financeiras e seus mem-bros tem a oportunidade de se compararem entre si, analisar quem está melhor em determinado setor e quem está pior. Desta forma as experiências bem su-cedidas são transmitidas aos outros. Eu conheço a minha posição atual e tenho oportunidade de saber se dentro daquele grupo, os meus pares estão me-lhor ou pior em determinadas áreas e recebo infor-mações do que os que estão melhores estão fazendo e ao mesmo tempo eu também contribui oferecendo os meus dados em áreas em que estou melhor. A fi-losofia do grupo dos 20 é buscar a melhoria dos seus resultados operacionais.

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O facilitadOr impõE quE

O cOncEssiOnáriO tEm

quE sair da rEuniãO cOm

uma liçãO dE casa.

diEgO lObariñas alvarEz

Rede Yamaha: os melhores sucedidos tro-cam ideias com os menos sucedidos?

Alvarez: eu posso ser bem sucedido na área de mecânica, por exemplo, porém me comparando a outro concessionário em outra área, ele pode estar melhor e então eu busco alguma coisa que ele fez que pode me ajudar. O meu departamento de peças pode estar melhor e posso sugerir coisas que vão ajudar o outro concessionário a melhorar o seu negócio.

Rede Yamaha: não existe receio de passar a “receita”?

Alvarez: não, porque o que se prevê aqui é que o Grupo seja composto por concessionários mais ou menos do mesmo porte e que estão atuando em áreas distintas e distantes, não concorrendo entre si. Nós temos três condições básicas: 1) o Grupo ser formado por empresas de tamanho aproximado; 2) não concorrem entre si porque estão em áreas dis-tintas e 3) confidencialidade das informações. Quer dizer, quando os participantes entram no grupo, tem conhecimento que as informações não podem sair do Grupo. Tanto assim que nem a montadora é con-vidada a participar dessas reuniões. Essas reuniões são exclusivamente com concessionários. O partici-pante do grupo assina um documento formal de con-fidencialidade das informações.

Rede Yamaha: qual o valor que o concessio-nário deve investir para participar desses grupos?

Alvarez: para o mercado de quatro rodas é co-brado um valor mensal de R$ 500,00 do concessioná-rio. Além disso, acontecem as reuniões anuais, duas ou três vezes ao ano e as despesas são do concessio-nário (hospedagem, transporte e as despesas com o facilitador). Para duas rodas, esse valor poderá ser negociado.

Rede Yamaha: como são essas reuniões?Alvarez: essa reunião tem a presidência exe-

cutiva formada por um grupo de executivos, onde temos o presidente e o vice-presidente, sendo esses sempre do grupo de concessionários. A gestão é re-novada a cada ano, onde o vice assume na saída do presidente e elege-se um novo vice. Essa é a política legislativa do negócio. O presidente conduz a reu-nião, e incentiva os concessionários a participarem ativamente dessas reuniões, fazendo com que to-dos falem. A atividade que eu considero a mais im-

portante é a sessão de troca de ideias, ou seja, cada concessionário traz para a reunião alguma ação que ele tomou dentro da sua concessionária e que gerou um resultado positivo, melhorou algum processo ou produto. Ele traz essa informação em papel em quantidade suficiente aos participantes do grupo. Então, a pessoa vem para a reunião com uma ideia e num grupo de 15 pessoas, por exemplo, ela volta para sua região com 14 novas ideias. A reunião é co-ordenada por mim como um facilitador do grupo ou dos grupos.

Rede Yamaha: qual a experiência que pode relatar dessas reuniões que já aconteceram?

Alvarez: posso dar exemplo de uma experiên-cia bastante positiva da última reunião. Um conces-sionário implantou três ideias da reunião anterior que deram resultados. O concessionário reconheceu que o programa é bom.

Rede Yamaha: com qual intervalo de tempo acontecem as reuniões?

Alvarez: com intervalo de quatro meses. Por que a gente não faz a reunião mensal? Porque depois da fazer uma análise dessas variáveis que nós temos no Composite, verifica-se quais são os pontos fracos e onde é possível melhorar. O facilitador impõe que o concessionário tem que sair da reunião com uma lição de casa. Então, existe um formulário próprio que se chama “Objetivo para a próxima reunião”. O concessionário sai da reunião com o formulário preenchido já com o ponto franco que ele detectou e que ele vai querer trabalhar nos próximos meses. Ele sai da reunião com um objetivo de melhorar re-sultados nos pontos fracos já com um plano de ação que é montado com a ajuda dos demais concessioná-rios que estão em melhor situação naquele item es-pecífico. Então o concessionário sai da reunião com uma obrigação de apresentar melhores resultados na próxima naquele quesito, fazendo uma prestação de contas do trabalho que foi realizado para a melhoria do negócio.

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ARCELO ISHIDA, Ge-rente de Vendas da Concessionária Família Yamaha de São Paulo

relata os prazeres de um passeio simples “tipo bate e volta”, saindo de São Paulo, passando por Ibi-úna e Juquitiba, para percorrer estradas de terra e testar a nova YAMAHA SUPER TÉNÉRÉ 1200, então pilotada pelo Tulio França.

Junto, foram também outras três YAMAHAS, a LANDER 250, a XT-660R e uma TTR-230, pilota-das respectivamente pelo Claudio Tang, Alexandre Leite e pelo pró-prio Marcelo Ishida.

“Passamos por estradas de terra com muitos obstáculos, como pedras soltas, buracos, lama, subidas e descidas, onde a habilida-de em off Road foi fundamental”, conta Marcelo que acrescenta: “passamos o dia nos divertindo com as motos da YAMAHA e pudemos conferir o porquê da marca ser referência no Off Road”.

A saída de São Paulo no dia 12 de Fevereiro de 2012 da concessionária Família, seguindo pela Ro-dovia Raposo Tavares até Ibiúna. De lá passaram por estradas de terra até Juquitiba e retornaram pelo mesmo caminho.

Marcelo Ishida depõe sobe a viagem:

Momentos marcantes:“Foi incrível ver a Super Ténéré 1200 passando

por obstáculos difíceis em meio a pedras soltas e ga-lhos no meio da trilha.

Foi lá que o sistema de controle de tração fez toda diferença”.

Momentos perigosos:“Foi uma semana chuvosa, então toda trilha

estava muito escorregadia. Toda atenção era pouca, pois em subidas e descidas as motos escorregavam para todos os lados”.

Momento cômico:“Foi quando nos demos conta que estávamos

sujos de lama”.

As máquinas:“Para a TTR-230 foi tarefa fácil, pois a moto já

vem toda preparada de fábrica par o off Road, já as demais só teve dificuldade por conta dos pneus do tipo on/off, porque suspensões e ciclística são per-feitas para esse tipo de uso.

Destaque maior para a Super Ténéré 1200 que mostrou eficiência no sistema TCS (controle de tra-ção) e das suspensões que faziam os obstáculos pare-cerem uma brincadeira”.

vOCÊ AQUI

Passeio da Família Yamaha

Concessionário, conte a história de um passeio, uma viagem, algum evento ou comemoração importante em sua cidade. Envie e-mail com fotos em alta resolução para [email protected].

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A Bingool Motos realizou o I Feirão e Gincana de Manobras em Nova Dimensão, distrito que pertence ao Município de Nova Mamoré,

de oito a dez de junho. Nova Mamoré localiza-se a 300 km de Porto Velho-RO e o distrito fica a 65 km por terra, sendo acessível somente durante o período da seca (verão amazônico).

O evento foi organizado pela Bingool Motos em parceria com a Lanchonete e Sorveteria Pit Stop.

No sábado daquele período foi realizada uma grande Carreata pelas principais avenidas do Distrito de Nova Dimensão, conduzida pela Camioneta com carretinha com motos e puxada pela Carretinha de som da Bingool Motos. Fo-ram comercializadas motos Factor K, consórcio e feito agendamentos para os dias seguintes.

Bingool Motos realiza I Feirão e Gincana de Manobras

Concessionário, conte a história de um passeio, uma viagem, algum evento ou comemoração importante em sua cidade. Envie e-mail com fotos em alta resolução para [email protected].

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MÁQUInA DA CAPA

a cor azul identifica a Yamaha motor - marca dos três diapasões, a branca é tendência mundial e a preta brilhante é uma opção clássica

Inédito Sistema de Controle de Tração (TCS) com sete modos, que combinados com os três de con-dução – “STD”, “A” e “B”, oferece 21 diferentes po-sibilidades. Em conjunto com o propulsor do tipo Crossplane atua sem perdas para uma condução esportiva

Novo mapeamento de injeção eletrônica que entrega de modo progressivo, constante e contro-lada a potência, principalmente em rotações mais elevadas

Maior controle e desempenho otimizado pelo piloto. A R1 conta com relógio e cronômetro, além da Speed Light com regulagem da faixa de rotação para ajuste fino. Novo acionamento do pisca alerta junto ao painel de controle.

Alinhada as tendências mundiais as luzes de posição são de LED e novos faróis que recebeu um

chega com gráficos e colorização exclusivas para o Brasil

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novo conjunto superior da carenagem melhorando o coeficiente de resistência aerodinâmica

A Yamaha YZF-R1, que já estava repleta de tecnologias derivadas da campeã YZR-M1 das pis-tas de MotoGP, agora foi atualizada com mais ino-vações da Yamaha YZR-M1 do atual líder do mun-dial de MotoGP.

A maior adição é um inédito Sistema de Con-trole de Tração (TCS) com sete níveis de atuação – incluindo a posição OFF (desligado), que em con-junto com uma nova configuração da ECU otimiza-da para a aceleração e controlabilidade em médias e altas velocidades. O sistema de controle de tração controla completamente o sistema FI, o ponto de ignição e a abertura do acelerador (YCC-T).

As funções de TCS somadas aos três níveis de controle de respostas - função D-Mode, proporcio-na ao piloto 21 diferentes opções disponíveis para se adequar ao tipo de piso e as preferências de con-dução. A grande variedade de combinações permite que o Sistema de Controle de Tração compense as sutis mudanças da área de contato entre o pneu e o piso.

Outras mudanças influenciadas pela Yamaha M1 do MotoGP incluem uma nova mesa superior mais leve, utilização de elementos em fibra de car-bono, além do novo ajuste da pré carga da mola da

suspensão traseira, piscas com lente cristal e lâm-pada âmbar, pedaleiras com melhor ergonomia e aderencia a sola do calçado, entre outras.

A R1 2013 recebeu ainda uma nova carenagem superior, melhorando o coeficiente de resistência aerodinâmica, com um farol revisado – com meca-nismo semelhante ao da Yamaha XT 1200Z Super Ténéré, e estilo mais moderno e agressivo, novas luzes de posição em LED para um olhar mais ame-açador e distinto, e novas tampas em forma de he-xágono sobre o silencioso e proteções anti-queima-dura.

O chassi Deltabox de alumínio e com um esti-lo agressivo, trouxe a essa geração da YZF-R1 um olhar novo e radical trazendo tecnologia inovadora para a categoria. Da mesma for-ma que a antiga geração da YZF--R1 lançou um novo padrão na categoria, a geração atual esta-belece um novo marco para a ca-tegoria supersporte de 1.000 cc.

O motorOs engenheiros da Yamaha op-taram por soluções mecânicas com características como: alta performance, motor compacto e

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MÁQUInA DA CAPA

com virabrequim do tipo crossplane, o que propor-ciona características de torque excepcionalmente puro e altos níveis de tração. Desta forma, as carac-terísticas do propulsor de torque linear e controlá-vel, constituem a própria essência da YZF-R1.

Dispondo de um motor de 998cc completa-mente influenciado pelo desenvolvimento da campeã Yamaha YZR-M1, o propul-sor de alta tecnologia desenvolve 182 cv a 12.500 RPM. De fato, na sua longa e ilustre história. Nasce um Ícone abaixo, o motor da R1 nunca se beneficiou de tanta tecnologia do MotoGP como atualmente.

O motor de 270° irregula-res - 180°, 90°, 180° de intervalo, transmite uma sensação mais preci-sa e imediata de controle sobre a dis-ponibilidade imediata do torque . Além disso, a entrega linear de torque inspira maior confiança, o que faz com que cada virada no punho do acelerador, transmita de maneira vigorosa, po-rém sutil, toda entrega da força ao pneu traseiro. O resultado deste torque proporciona níveis an-teriormente inatingíveis de tração nas curvas e de desempenho.

Para acentuar o ganho de performance foram otimizados os sistemas de suspensão e freios e o es-tilo radical e agressivo que enfatiza a YZF-R1, as-sim como a concentração das massas.

A Yamaha YZF-R1 2013 tem preço públi-co sugerido, posto Guarulhos, São Paulo, de R$ 61.490,00, nas cores branca, azul ou preta com um ano de garantia de fábrica, sem limite de quilome-tragem, e chega a Rede Autorizada de Concessioná-rios Yamaha na segunda quinzena de junho.

Nasce um íconeA tormenta teve início em Milão, Itália, em setem-bro de 1997 e se transformou em um grande ciclone, quando um pouco depois, os jornalistas internacio-nais entraram em contato direto com a avançada tecnologia da Yamaha YZF-R1 e saborearam o seu rendimento em uma sessão de testes realizados em Alicante, na costa mediterrânea da Espanha. Desde então nada pode controlar a força devastadora que a R1 espalhou sobre o mundo.

Ao final de 1998 quando as revistas especiali-zadas começaram a publicar seus modelos premia-dos como Moto do Ano, ninguém duvidava que a YZF-R1 já havia conquistado o coração de usuários e jornalistas. Moto Revue, a conceituada revista francesa a nomeou, por exemplo, Moto Internacio-nal do Ano 1998-99. A eleição foi baseada em 69 % dos votos recebidos de onze revistas especializadas espalhadas pelo mundo.

A imprensa motociclística britânica elogiou unanimemente a R1. A revista mais vendida

do país, a Motor Cicle News, escolheu a R1 como a Máquina do Ano de 1998,

ao mesmo tempo lhe concedendo o prêmio de Destaque de Desenho na categoria Engenharia e Estética. A Revista Superbike e Bike, elegeu a R1 como a Moto do Ano.

Na Alemanha a R1 ganhou os prêmios de Melhor Moto Esportiva

acima de 600 cc e Melhor Moto Es-portiva de 1998 da Revista PS, além de

a Moto do Ano da Mopped. A Revista por-tuguesa Moto Jornal a nomeou Moto Inter-

nacional do Ano, e este ano, os leitores da Revista Motociclismo portuguesa e Motociclismo espanho-la, a elegeram como A Moto do Ano, assim como a Revista italiana Motosprint. No Japão, uma das maiores revistas especializadas, concedeu a R1 os prêmios de Moto do Ano e Melhor Modelo de Ex-portação.

No Brasil são inúmeros prêmios pelas

principais revistas especializadas como Duas

Rodas (Moto do Ano), Motociclismo (Moto de

Ouro), Abiauto – Associação Brasileira de Im-

prensa Automotiva, entre outros nos últimos

anos.

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PROJETO COMPETITIvIDADE

Mário Rocha, Diretor Comercial da Yamaha aborda a importância do Projeto:

“Consideramos este assunto como sendo um projeto da mais alta importância, e não faltam ra-zões para isso.

Primeiro, porque a Yamaha decidiu crescer sua participação e seus negócios no Brasil, e todos sabemos que neste setor da economia, ter uma rede forte e com presença nacional é imprescindível para alcançar sucesso.

Segundo, porque os tópicos selecionados e que fazem parte do conteúdo do projeto de competitivi-dade são os pilares do negócio; estamos falando de política de comercialização, de consórcio, de comu-nicação e marketing, de fortalecimento da rede, en-tre outros.

Além disso, estamos vivenciando um momento especial do mercado de motocicletas, onde enfrenta-mos sérias dificuldades de crédito, que sem dúvida se constitui na principal ferramenta de vendas de nossos produtos. A política de competitividade deve ser desenvolvida com o objetivo de cada “player” so-

Soluções que gerem resultados positivos

INICIADO EM ABRIL, está em andamento o Projeto de Competitividade Yamaha, composto de seis equipes de estudos estratégicos para encontrar otimização para gestão de: política de Comercialização (Produtos e Peças); Banco: Crédito Varejo e Floor Plan; Fortalecimento da Rede; Fortalecimento da Marca (Comunicação/Mídia e Fidelização do Cliente); Consórcio; e Sistema Operacional/Infra-estrutura REDE & YAMAHA.

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PROJETO COMPETITIvIDADE

breviver em qualquer ambiente ou situação de mer-cado.

Ademais, por questões de princípios, não acre-ditamos em nenhuma política que não seja estabe-lecida a partir de reflexões profundas e negociações que envolvam a participação de todas as partes do negócio, isto é, montadora e rede, sempre priorizan-do o interesse do consumidor final.

E como foi amplamente divulgado em nossas recentes reuniões regionais, a determinação do Pre-sidente é sempre no sentido de estreitar o relacio-namento e a discussão com nossos concessionários. Neste sentido, Yamaha e Abracy, a meu ver, estão comprometidas com a mesma visão, com ideias con-vergentes visando o fortalecimento do negócio YA-MAHA no país”.

Carlos Porto, Presidente da ABRACY foca o diá-logo entre Concessionários, ABRACY e Fábrica.

“A Abracy tem recebido apoio da Fábrica para encontrar as melhores e mais viáveis soluções junto

às seis equipes de estudos estratégicos para encon-trar iniciativas que melhorem nosso resultado líqui-do e market share. Contamos na condução dessas reuniões com a experiência de um dos maiores espe-cialistas no mercado automotivo e de duas rodas, o consultor Francisco Trivellato”.

Francisco Trivellato, assessor da ABRACY e co-ordenador do Projeto de Competitividade depõe so-bre os comitês de trabalho.

“Os Comitês de Trabalho são os motores do de-senvolvimento do Projeto Competitividade.

A sua amplitude foi definida em conjunto pelos parceiros (Rede de Concessionários e da Montadora) visando atingir o objetivo do projeto e abrange: Po-lítica de Comercialização (Produtos e Peças), Banco, Consórcio, Fortalecimento da Marca e Rede e Infra--estrutura & Sistemas de Comunicação.

A metodologia consiste na análise da situação, definição de ações de melhoria e metas para acom-panhamento posterior.

Isso é feito em conjunto pelos representantes dos parceiros através de agenda de trabalho pré-de-finida envolvendo estudos e reuniões para apresen-tação e tomada de decisão.

O essencial neste processo é a qualidade das in-formações utilizadas e a postura positiva e pró-ativa de todos envolvidos, focando sua energia no enca-minhamento das soluções que façam a diferença no mercado e gerem resultados positivos para ambos os parceiros”.

... mOntadOra E rEdE, sEmprE priOrizandO O intErEssE dO cOnsumidOr final.

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sse consumidor está aprendendo a lidar com essa ferramenta chamada crédito que pode construir ou desestruturar fa-mílias quando não usada de forma cons-ciente. Do outro lado, os bancos também estão aprendendo a lidar com esse con-sumidor. Alguns foram mais conserva-

dores e permaneceram de forma estável no merca-do, e outros, mais agressivos e menos criteriosos, tiveram maiores danos na carteira e estão passando por algumas profundas reestruturações, antes de re-tornar ao mercado. Isso demonstra o aprendizado dos bancos diante das experiências negativas e dos concessionários que aprenderam que não é saudável centralizar financiamentos em apenas um ou dois parceiros. Mas de forma geral, eles estão adequan-do suas ferramentas de crédito. Não é possível con-tinuar a financiar com os mesmos critérios de 2010 e 2011, quando o cenário era outro. O consumidor es-tava menos endividado, a inadimplência era menor e as aprovações mais flexíveis.

Ajustes no crédito estão sendo necessários. Des-de o final do ano passado os bancos estão mudando a maneira de financiar, e a conseqüência disso é que as novas safras de financiamento estão com a inadim-plência controlada, mas quando misturada com as safras antigas de 2010 e 2011, o resultado ainda não é positivo. Encontrar o equilíbrio da operação é o de-safio constante dos bancos.

Os índices de inadimplência precisam reduzir, para que os bancos voltem a ter confiança e apetite em financiar motocicletas.

As concessionárias possuem um papel funda-mental para uma construção saudável da carteira de financiamento futura e os primeiros passos co-meçam com uma venda de qualidade, o correto pre-enchimento das propostas de financiamento e a co-brança das parcelas em atraso.

Uma venda com qualidade inicia-se com uma boa entrevista com o cliente a fim de colher os dados necessários para um excelente preenchimento de ficha. Quando a proposta de financiamento é enca-minhada aos bancos, ela não deve conter erros, pois a ficha é recusada por divergência de informações e em muitos casos são caracterizadas como tentativa de fraudes, manchando assim a imagem da conces-sionária. Além disso, quando o erro é corrigido e

f&I

Cartilha de Crédito para Vendedores e F&IOs consumidores de menor poder aquisitivo sempre foram privados de crédito, mas com a estabilização da inflação e aumento de renda, eles passaram a ter acesso a crédito e a contrair dívidas em longo prazo. A conclusão disso foi o alto endividamento e a crescente inadimplência.

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estão de Conhecimento é um assunto “gelatinoso”, mas que pode ser en-carado com muita praticidade. Por meio de uma gerência estratégica, voltada à informação e à pesquisa de seu capital intelectual, ou seja, de seus funcionários, uma empresa

consegue produzir melhor e mitigar gastos.Para isso, é preciso gerar conhecimento, codi-

ficá-lo (“passar para o papel” a experiência) e dis-tribuir esses aprendizados. Hoje em dia, nenhum funcionário precisa ser uma peça insubstituível na engrenagem de uma organização. Veja abaixo por quê.

O caso do vigilanteValter Pieracciani*, especialista em modelos inova-dores de gestão de competitividade, cita o episódio do incêndio em uma fábrica da Elma Chips na cida-de de Curitiba no final de 2007, que ficou conhecido como caso Pepsico.

Segundo Pieracciani, pouco antes do fogo prin-cipiar, o vigilante daquela madrugada tinha voltado para casa e não conseguiu ser contatado. Só ele sabia onde estava a chave geral para interromper o forne-cimento de energia, impedindo, assim, o desastre maior.

Mesmo com o corpo de bombeiros a postos, não foi possível conter totalmente o incêndio, que consu-miu a fábrica. Como isso poderia ter sido evitado?

Os biscoitos da vovóO pesquisador explica que o conhecimento tácito, aquele que não é repassado e que corre o risco de se perder no tempo, é extremamente prejudicial den-tro de uma empresa. Essa apropriação dos saberes

Vanessa Bergamini é Analista de Negócios - Ven-das Especiais e Novos Negócios.Formada em Co-municação e Marketing e Pós Graduada em Gestão Estratégica e Econômica de Mercado pela FGV.

reenviado aos bancos, a ficha é avaliada por muito mais filtros e, portanto maior a dificuldade em apro-var. Isso compromete e muito a venda. Dessa forma, a ficha deve ser preenchida com perfeição.

Os principais motivos de recusa dos bancos por mau preenchimento são: preenchimento incorreto do nome dos pais, CEP da residência e do trabalho, tempo de carteira de trabalho assinada, tempo de residência fixa, telefone de referencia, cliente que é reconhecido pelo apelido e não pelo nome, entre ou-tros.

No momento atual de mercado, não podemos perder vendas por esses motivos, e foi pensando nis-so, que desenvolvemos uma cartilha de crédito para os vendedores e F&I da rede com os seguintes temas: entrevista com o cliente, preenchimento de propos-tas para diversos perfis de clientes e relacionamento com bancos. A previsão de distribuição é agosto de 2012.

O objetivo é que os vendedores e F&Is tenham essa cartilha no bolso para consulta. Além de distri-buirmos fisicamente, também disponibilizaremos um treinamento e-learning no Portal da Universida-de Yamaha.

Esperamos com essa medida, diminuir a perda de vendas, causados por mau preenchimento das propostas de financiamento.

Mas apenas aprovar a ficha não basta. É neces-sário que o vendedor ou F&I, pergunte ao cliente a melhor data de vencimento das parcelas. Essa é uma medida tão simples, mas é o primeiro passo para minimizar a inadimplência, pois muitas vezes, essa pergunta não é feita e as parcelas vencem antes do recebimento do salário do cliente.

Feito isso, é necessário acompanhar se os clien-tes estão pagando no prazo. Peça semanalmente o relatório de inadimplência aos bancos. Ligue para os clientes em atraso, faça o intermédio da negocia-ção entre cliente e banco. Na maioria das vezes, eles preferem negociar com a concessionária ao invés dos bancos.

Essas são apenas algumas iniciativas que fazem a diferença e são essenciais para construir uma car-teira de financiamento saudável e parcerias dura-douras com os bancos.

GESTãOf&I

É hora de compartilhar

também nas empresas

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obriga o empreendimento a voltar à estaca zero, no que diz respeito a um tipo de informação, quando poderia continuar do momento em que o processo foi interrompido.

É o caso também dos biscoitos que só a vovó sabe fazer e tem ciúmes de dar a receita, explica Pie-racciani. Se ela não passar a “fórmula” para seus fi-lhos e netos, o doce poderá deixar de existir, mas, se ela ensinar a eles como fazer os biscoitos, estará transmitindo o aprendizado e a receita pode conti-nuar existindo por anos.

Fim do monopólio do saberO conhecimento dentro de uma empresa precisa ser patrimônio dela e não somente de seus funcionários mais antigos. Para criar esse alicerce é que entra a gestão de conhecimento, que primeiro vai a fundo para entender o funcionamento da organização, para daí criar uma sólida coluna, que assinala os pontos fortes e os fracos, além de, entre outros benefícios, permitir o seguimento das atividades diante de algu-ma eventualidade.

Com métricas avançadas, os gestores de co-nhecimento conseguem identificar o que não anda bem na empresa. Imagine um funcionário recém--contratado, que chega no emprego novo sem que haja alguém para lhe mostrar o serviço, tudo porque o funcionário anterior não repassou a função para mais ninguém na empresa. O novo empregado se vê, então, tendo que começar tudo de novo, quando po-deria partir de outro ponto.

Numa empresa, o conhecimento difuso, isto é, mal transmitido a seus membros, reflete em um “im-pacto não só para quem sai, mas para quem entra”, afirma Pieracciani, que também é sócio-diretor da Pieracciani Desenvolvimento de Empresas.

As informações têm de ser comunicadas e transportadas. Deve-se deixar de lado toda e qual-quer ganância nesse sentido. “Não existe uma cultu-ra estática dentro da empresa. Boas práticas levam a uma boa cultura”, arremata Pieracciani.

Arrumando a casaA administradora Ambra Nobre, especialista em ges-tão organizacional e também diretora da Pieracciani Desenvolvimento de Empresas, conhece bem como fazer “faxinas” corporativas e explica os passos fun-damentais reformular seus mecanismos.

Em primeiro lugar, é preciso ter definido o ob-jetivo da organização. A pergunta é “o que quere-

GESTãO

* Valter Pieracciani, Ambra Nobre e Mauro da Conceição palestraram no Simpósio SAE Brasil de Gestão de Conhecimento, evento voltado ao setor automotivo realizado na cidade de São José dos Campos em 30 de maio de 2012. Artigo pu-blicado originalmente no portal do Sincodiv-SP www.sincodiv.org.br.

mos ganhar com isso?”. Em seguida, monta-se um comitê (de preferência, multidisciplinar) com mem-bros-chave da empresa, embrião que vai entender e mapear a dinâmica do conhecimento dentro da ins-tituição.

“O diagnóstico permitirá a apresentação de la-cunas”, explica Ambra. Após a pesquisa pormenori-zada e de olho nesses hiatos, o comitê entende o que precisa ser transformado e realoca pessoas e funções, redesenhando o “fluxo dos processos da gestão”, diz.

Para criar um mapa da empresa, as consulto-rias utilizam softwares organizadores de esquemas gráficos (como o CMAP) que, após construídos, des-vendam visualmente como se comunicam – ou não – as pessoas dentro do empreendimento. É possível perceber conexões que se interrompem, funções que se repetem e entradas e saídas de processos que ge-ram conhecimento.

O caso da Magneti Marelli Cofap“O que é compartilhado cresce e agrega valor”, anuncia Mauro da Conceição, gestor de Know-how da Magneti Marelli Cofap, que atua no segmento de amortecedores. Na experiência dele, foi preciso fazer uma análise de Gestão de Conhecimento na empresa onde trabalha quando ainda nem se falava no assun-to. Assim surgiu o projeto Saber.

Junto a uma equipe, Conceição foi a campo e es-miuçou cada função dentro da empresa, descreven-do as atividades de todas as áreas. Descobriu, assim, as matrizes de conhecimento de cada departamento, melhor explicando, as pessoas mais importantes em cada setor, que concentravam as principais funções. Os saberes intangíveis, práticas difíceis de serem descritas, foram registrados oralmente – um dos principais objetivos do projeto.

Posteriormente, foi criado um painel com toda a estrutura organizacional, suas conexões e falhas. O resultado foi uma redução no número de funcioná-rios inaptos e um conclusivo aumento de produtivi-dade. “Concentrar conhecimento é um grande erro. Na era do compartilhamento, aprendizados devem ser partilhados”, conclui.

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ABRACY SAÚDE

No escritórioDurante o inverno, estima-se que a produtividade

caia cerca de 20% por causa da gripe. Calcula-se que este ano, nos Estados Unidos, o

custo econômico produzido pela Influenza (o vírus da gripe) chegará aos 10 milhões de dólares.

Isto porque a enfermidade não representa só um gasto significativo com hospitalização, tratamento e medicamentos, mas também a ausência dos indivíduos em seus postos de trabalho.

Para evitar que o vírus se espalhe pela empresa, Carlos Pérez - epidemiólogo e chefe do Serviço de Medi-cina do Hospital Clínico da Universidade do Chile, apre-senta as seguintes recomendações:

n Não compartilhar toalhas: utilizar toalhas de papel em escritórios é uma medida muito mais higiênica.

n Higienizar os banheiros: Banheiros podem tornar-se uma grande fonte de infecções.

n Monitorar as condições de trabalho: um bom local de trabalho deve conter uma adequada ventilação, temperatura moderada, pouco barulho e pouca umi-dade.

n Manter uma boa higiene na cozinha: não compar-tilhar pratos e copos na época da epidemia. Cuidar para que os utensílios de cozinha sejam lavados ade-quadamente.

nEvitar contato com pessoas infectadas: se alguém no escritório apresentar os sintomas da gripe é melhor que fique em casa para não contaminar os outros.

n Ter uma dieta variada: com frutas, vegetais e cereais, evitando o excesso de café.

n Dormir ao menos 7 horas por dia: não descansar au-menta os riscos de contaminação.

n Em caso de gripe repousar na cama: Não regressar ao trabalho até que a gripe tenha cessado.

Micróbios No ArO vírus da Influenza caracteriza-se por febre súbi-

ta com arrepios, dor de cabeça, tosse seca e uma sensa-ção de mal estar geral.

Depois de 24 horas surgem os primeiros sinais da dor de garganta, congestão nasal e tosse com rasgos.

Além disso, o paciente pode sofrer de conjuntivite, dor abdominal, náuseas, vômitos e às vezes diarréia.

Os sintomas duram 5 dias em média, porém algu-mas pessoas podem permanecer cansadas e com dores por até 2 semanas.

A gripe é altamente contagiosa, sendo transmitida por contato direto e também pelas mãos ou objetos con-taminados pelas secreções respiratórias, (quando a pes-soa contaminada fala, tosse ou espirra ao nosso lado).

Dado que o vírus da gripe pode estar em qualquer lugar, a melhor ferramenta para combatê-lo é a preven-ção. Mantenha um estilo de vida saudável e não esqueça nossas recomendações.

Francisca Beseler é Jornalista - AreaSalud - Chi-le. Artigo enviado para publicação pela Fukimoto Suporte Empresarial.

Quando a temperatura desce e começam a encurtar-se os dias, surgem os primeiros espirros como parte do prelúdio do que acontecerá: um resfriado, ou ainda, uma gripe. O ruim é que quando uma pessoa contrai a gripe, logo os que a rodeiam e compartilham o mesmo lugar de trabalho podem ser contaminados também.

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ma das dúvidas mais comuns com relação a esta deliciosa invenção dos suíços é qual seria o melhor vi-nho para acompanhar o ritual. Para se obter a resposta a esta comple-xa questão, temos que recorrer aos princípios básicos da harmonização enogastronômica, ou seja, a combi-

nação de vinho e comida.Primeiro, temos que fazer uma

distinção entre os principais tipos de fondues: de queijo, carne ou chocolate. Os primeiros, mais tra-dicionais, são preparados com diversos tipos de queijo, fundidos lentamente em fogo brando, dando como resultado uma massa delicio-sa e muito saborosa. A principal característica do fondue de quei-jo é a untuosidade proporcionada pela gordura do queijo, que acaba revestindo a língua e dificultando a apreciação de vinhos tintos, espe-

cialmente os mais tânicos e de baixa acidez, bastante comuns nos dias de hoje. Neste caso, as opções mais interessantes são os espumantes e os vinhos brancos de acidez mais elevada e bom corpo, que têm estru-tura suficiente para enfrentar a textura do fondue e frescor para compensar o elevado teor de gordura e untuosidade do prato.

Boa escolha seria uma Cava Brut, como o Gra-mona Imperial, um espumante espanhol, produzido

com as uvas Xarel-lo, Macabeo e Char-donnay, que exibe boa estrutura, aci-dez refrescante e delicados aromas de frutas secas e tostado. Se a opção for pelo vinho branco, a escolha pode-ria ser um chardonnay da Austrália,

fermentado em barrica que apresenta

Fondue: um desafio para o vinhoArthur Azevedo

Fondue:ESTILO ABRACY

O inverno é uma estação do ano em que as pessoas estão mais propensas a consumir alimentos mais calóricos, geralmente em ambientes mais aconchegantes. Dentro deste contexto, os fondues assumem um importante papel, pois além de serem deliciosos, permitem longas conversas ao redor da simpática panelinha, proporcionando bons momentos para os participantes.

um desafio para o vinhoArthur Azevedo

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ESTILO ABRACY

aromas de frutas maduras, entremeadas a bauni-lha e manteiga, sabor intenso e muito elegante. Um bom exemplo seria o Wakefield Estate Chardonnay. Outras opções seriam os modernos vinhos brancos do Alentejo, como o JP Ramos Marquês de Borba Reserva, baseado principalmente na aromática uva Arinto. Ainda na seara dos brancos, não se esqueça dos elegantes Bordeaux Brancos, cortes de Sémillon e Sauvignon Blanc, dos quais o Denis Dubourdieu

Clos Floridene Blanc é um bom representante, e dos sofisticados brancos alsacianos produzidos com a nobre Riesling, tal como os biodinâmicos rieslings Barmes-Buecher. A Itália, mais especificamente a Campania, poderia estar presente com seus perso-nalíssimos e deliciosos Antonio Caggiano Fiano di Avellino ou Greco di Tufo.

No entanto, se você for daqueles que não abre mão dos tintos, prefira os de maior acidez e menos taninos, como os Pinot Noir do Novo Mundo, como o Kevin Judd Greywacke Pinot Noir, da Nova Ze-lândia, ou os tintos mais leves da Itália, como os Valpolicella da Bertani ou o Yume Montepulciano d’Abruzzo, aromáticos e de boa acidez. Na Espanha, uma indicação segura seria o moderno e frutado Marquês de Tomares Excellence, um ótimo tinto baseado principalmente em Tempranillo, a uva em-blemática do país. Em Portugal, tintos leves como o Quinta do Zambujeiro Monte do Castanheiro, do Alentejo, certamente farão boa figura.

Já o fondue de carne pede vinhos tintos mais estruturados e com taninos maduros, plenos de fru-tas maduras, como por exemplo: Shiraz da Austrá-lia (Mitolo Jester Shiraz), Malbec argentino (Nieto Senetiner Don Nicanor Malbec) ou Cabernet Sau-vignon do Chile (Santa Carolina Barrica Selecci-ón Cabernet Sauvignon). Ainda na ala dos tintos, lembre-se dos sofisticados vinhos à base de Touri-ga Nacional, de Portugal (Duorum Reserva DOC); dos intensos e potentes Ribera del Duero (Zifar) e Priorato (Cims de Porrera Classic) da Espanha e dos super-toscanos da Itália (Poderi del Paradiso Saxa Calida). Os complexos Cabernet Sauvignon do Napa Valley (Ironstone Reserve Cabernet Sauvignon) também certamente serão boa escolta para o fondue de carne.

Por fim, vamos ao fondue de chocolate, onde as frutas conferem ao prato grande diversidade de sensações. Aqui é imperativo um vinho fortificado e doce. Boas opções seriam o Porto Vintage Duorum, ou um Justino Madeira Malmsey 10 anos.

Boa diversão!!! E não se esqueça da lareira e de escolher bem as companhias.

Arthur Azevedo é diretor-executivo da Associa-ção Brasileira de Sommeliers-SP, editor do website Artwine (www.artwine.com.br) e consultor de vi-nhos da Casa Flora/Porto a Porto. (Todos os vinhos indicados no texto são importados para o Brasil, com exclusividade, pela Casa Flora/Porto a Porto)

A pRIncIpAl cARAcTERíSTIcA Do fonDuE DE quEIjo é A unTuoSIDADE pRopoRcIonADA pElA goRDuRA

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alter Branco, 60 anos, catarinense de Joaçaba, pai de três filhos, Sarah Ju-lieta, Andrea e o Valter Júnior, atu-almente trabalha como representante comercial. Júnior o descreve como um aventureiro por natureza: “desde cedo criou o gosto pela estrada e nunca mais parou”.

No ano de 1971, com apenas 19 anos, realizou uma viagem que até esta última (segundo suas próprias pala-vras) tinha sido a principal de todas as suas andanças. Ele, seu irmão mais velho,

Oscar e um amigo, Paulo Breda, foram de Joaçaba, Santa Catarina, até Detroit nos EUA a bordo de um automóvel FORD 1929. Ao todo, foram 45 dias de es-trada, 16 mil quilômetros por 13 países.

A seguir em seu texto ele faz também alusão à viagem de “Fordeco”. Nunca mais parou de viajar. Não por acaso, dois de seus filhos (Sarah e Valter Junior) nasceram na Bolívia e um (Andrea) na Ar-gentina.

Pai e filho em uma aventura de 8.500km pela ArgentinaValter Branco Júnior enviou para esta Revista Rede Yamaha o seguinte e-mail: “no último mês de maio realizei uma viagem de moto para a Argentina, com o meu pai, e gostaria de compartilhar com vocês. Fomos eu e ele, eu em mi-nha Ténéré 250 (2011) e ele em sua XT 225 (2002). Coincidentemente as mes-mas motos que aparecem em uma via-gem parecida na edição de abril/maio da Revista. Entramos na Argentina por Misiones, passando pelas províncias de Misiones, Corrientes, Chaco, Santiago del Estero, Tucuman, Catamarca, Sal-ta, Córdoba, Santa Fé, Buenos Aires, Entre Rios e voltamos pelo Uruguai. Só um trechinho pequeno do Uruguai, mas passamos por ele...hehe... Foram trinta dias ao todo, 8.500 km rodados e ima-gens e lembranças que ficarão para o resto da vida”.

Pai e filho em uma aventura de 8.500km pela Argentina

Parte 1

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ser e desfrutar maior longevidade média que a nossa, posso atribuir sem medo, ao onipresente mate curto e doce, de comadres e homens como também cos-tume dos nossos gaúchos churrasqueiros, remédio desentupidor para as artérias e coração. O Fernet adocicado com Coca-cola para o sistema pancreático e a milonga para os recuerdos da alma. Milonga e tangos acrisolados e aclimatados aos novos tempos com som e sabor de nostalgia dos bons tempos idos. E que continuam.

Na melhor definição dada ao “La Renga” pela jovem cordobesa Flor Sabino, morenaça chiquita de olhos e coração “pícaro”, dos que desde cedo sabem das verdades redundantes, traduzido igual em nos-so vernáculo como a “renga” sem distinção de gêne-ro, inclui todos nós como “personas rengas”, as que andamos por esse mundo. Rengos, mas andando, já é um fenomenal avanço. Sem perder o ritmo mi-longueiro, porém em tom do Rock, batem de longe nossa atual barulheira de música cacofônica dita ser-taneja ou batidão, endeusadas pela mídia sensacio-nalista da nossa TV. Os argentinos ainda resistem à algumas idiotices. Talvez pela cultura mais genera-lizada, com universidade pública acessível em tese, a todos.

O mote da viagem poderia ter sido também: Ti-rar uma foto em frente ao Obelisco e voltar, como ouvi dizer de um ufano porteño, sobre o “brasileño” aparecido por lá com uma grande motocicleta. “Solo para sacarse una foto en frente al Obelisco y volver para Goiânia” feliz. Já é um acontecimento merece-dor de registro.

Nos últimos tempos tenho recebido de alguns amigos e conhecidos endereços no you tube, contan-do sobre uma dita fantástica e memorável aventura ocorrida há mais de quarenta anos, de joaçabenses até os EE.UU., fronteira com Canadá, a bordo de um Fordequinho 1.929. Estive nessa. Tinha 19 feverei-ros, o último cumprido a bordo e adentrando pelo Texas. Eduardo Sganzerla rodou um livro misturan-do as aventuras: Caminhos que levam para o Norte. A capa com um Fordequinho estilizado.

Existem viagens, algumas de aventura como aquela, que são traçadas pelo destino a chegar. Um trajeto de mais de vinte mil quilômetros e quarenta e cinco dias, parando o mínimo, nem para “desaguar”,

PASSEIO EM MOTO PELA ARGENTINAValter Branco

Quem já na juventude não teve preconceitos, prá não dizer “reservas”, com comportamentos e culturas diferentes, pode-se dizer que não viveu o suficiente ou viveu demais sem aprender. Já as tive e me redimo. Uma delas foi com as milongas platinas. Do Uruguai, Argentina e as dolentes flautas andinas. Até mesmo com o repertório “gauderio” do nosso Rio Grande. Música raiz que molda culturas pelo ritmo e conceitos no modo de viver. O mote da aventura foi o show do conjunto de rock “La Renga” em Tucuman, norte argentino. Um quarteto de quarentões com força de movimentar milhares de jovens argentinos em tours pelo país, potencializado pelo desejo de via-jar, como os hermanos gostam de fazer e cumprem. Viajar, pela Argentina, ou pelos argentinos, é como respirar. É como matar a sede com vino, anunciado na Avenida 9 de Julio perto do Obelisco em Buenos Aires, num grande cartaz flamejando: ”El vino, bebi-da Nacional Argentina”. É claro que eles têm cerve-jas de excelência como a “Quilmes”, ou até recente-mente a Brahma lá instalada e sabor aclimatado ao gosto local, todas servidas em litrões, assim como têm o Fernet misturado com Coca-cola, também instituição nacional, sempre presente em noitadas de todas as idades e imagino, incrementado até em mamadeiras pra acostumar desde criança o pibe e a piba com o gosto amargoso de bitter. Para quem não conhece, parece a nossa velha e salvadora “Olina” só que alcoólica, disponível não em farmácias, mas em cada mercearia e bodegas de esquina. Em doses garrafais. Das coisas que salvam ou diferenciam uma cultura de outra, dando ao argentino um padrão de

ESSA VIAgEM foI pElo cAMInHo. ExpRESSão REDunDAnTE, MAS ApRopRIADA. cuRTIR o InESpERADo. E DE MoTo é DESAfIAnTE. é ExcluSIVo. cADA MInuTo AMplIfIcADo no TEMpo. cADA METRo uM DESAfIo DE EquIlíbRIo E SoRTE. DE ATEnção

ESSA VIAgEM foI pElo cAMInHo. ExpRESSão REDunDAnTE, MAS ApRopRIADA. cuRTIR o InESpERADo. E DE MoTo é DESAfIAnTE. é ExcluSIVo. cADA MInuTo AMplIfIcADo no TEMpo. cADA METRo uM DESAfIo DE EquIlíbRIo E SoRTE. DE ATEnção

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c o n -tribuindo com

míseras gotas de urina no infi-nito e sedento deserto do Atacama, de pé e

desavergonhados por falta de platéia, bem postados sobre o estribo do fordeco sacolejante.

Existem viagens de recreio por avião ou navio, talvez mais interessantes para quem gosta de vagar por elas e viajar pelas fotos depois. Das coisas que estamos cansados de ver em cartões postais de in-ternet sem, no entanto, nos deixar inalar o som, ou ouvir o ardume das queijarias francesas e do sova-co geral dito civilizado. Da Argentina, pouco se fala como turismo além das compras não tão vantajosas na calle Florida em Buenos Aires.

Essa viagem foi pelo caminho. Expressão re-dundante, mas apropriada. Curtir o inesperado. E de moto é desafiante. É exclusivo. Cada minuto amplifi-cado no tempo. Cada metro um desafio de equilíbrio e sorte. De atenção. O vento deslizante sobre a pele. O frio cortante das alturas da pré cordilheira andi-na aos 3.600 metros sobre o nível do mar, homem e motor sofrendo da “puna”, ou escassez de oxigênio. Vales com fendas abissais, cumes estonteantes em cores de matizes caleidoscópicos disputando a aten-ção do trecho marcado com uma linha fina no mapa.

O calor asfixiante do deserto além do chaco argentino que se estende até a Bolívia árida em di-reção aos salares de Yuni. Vonta-de irracional de desvestir a jaqueta protetora mesmo na iminência de tombos espalhafatosos com antevi-são aterradora dos estragos, pelas

estradas arenosas e traiçoeiras. A moto, sem aviso e sem direção desembesta desgovernada como touro de rodeio. O único pensamento é o de como e onde vou cair. Não há dúvida de se eu vou cair. É certeza de queda. E o tombo pra beijar o solo que se oferece em cada rodada não acontece. Parece que legiões de anjos protetores se unem em esforço hercúleo e em uníssono a segurar a moto de um lado, e de outro, até sair ileso do arenal (areial em espanhol) O co-ração pára na boca. Vai-se acostumando até que se sente que, cair de moto não é tão fácil. Cuidado com a presunção. A gineteada se repete. É só reação por impulso. Parece que a melhor fórmula é não desistir mesmo que a fé desapareça.

A viagem foi proposta por Valter Junior. Para ele, saindo de Sampaulo, ultrapassa os oito mil qui-lômetros numa Ténéré 250cc. A minha, uma XT 225 parecida, da mesma família Yamaha. Trinta dias de moto pela Argentina em viagem de aventura e, por consenso, sem modernismos do GPS alienante. Ape-nas um mapa rodoviário e o sol causticante como re-

ferências cardeais. O bastante para desnortear-se, sem perder-se. Sair do asfalto de preferência. Abaste-cer-se e à moto, não em postos às margens da rodovia, mas dentro dos povoados no entorno. Dar uma voltinha de popularidade e trocar impressões com os paisanos luga-renhos.

Dos iniciais e previstos cinco mil quilômetros indicados pelo Tio Google Maps para rotas de turismo pasteurizado, alonga-se para uns oito mil, por indicações preciosas dos locais. Cada dia mais enfur-nados nos meandros sinuosos e

cóRDobA. A SEgunDA MAIoR cIDADE Do pAíS. uM MIlHão E MEIo DE HAbITAnTES.

A bARcElonA SEM MAR DAS AMéRIcAS

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acidentados da pré cordilheira. Um estupor atrás do ou-tro. Conhecer os vales “calchaquies” dos ancestrais conquistadores Incas, os Aimaras, os Quilmes, onde por falta de água se mata a sede com vino bueno y barato. Conversar com os paisanos e ouvir de algum deles que o mapa deve ser lido “al revés”, de cabeça para baixo como aprendeu sozinho, nos doze anos que trabalhou como camionero e por desgosto com a dita ciência cartográfica, agora vivendo como er-mitão num casebre de adobe e suas cabras mais in-teligentes que engenheiros fazedores de mapas com “patas p´arriba”. De apreciar o gosto da uva mais doce que o mel bíblico, de onde sai o “vino blanco torrontês”. Estamos no mês de abril, época de vindi-ma. Com pouca ou nenhuma chuva, se não dá para “vino”, dará “uva passa” no pé, tamanha aridez e sol de rachar o côco. Paisagens extasiantes para chegar--se a Cachi nas alturas, e refúgio turístico dos Sal-teños. Cafayate, terra também dos vinhos “pateros” mais caros porque amassados com “las patas”, - um dos preciosismos do idioma espanhol que trata o ho-mem como animal de patas que é. Podrian ser pies. Son patas, igual que los asnos.

Montanhas e vales abissais. Desertos repetiti-vos e asfixiantes. Paisagens indescritíveis. Já perto da exaustão e da falta de combustível, como oásis inesperados surgem algumas aglomerações de casas de pedra e tijolos de adobe. Isotérmicos necessá-rios na inclemência das estações com matéria prima abundante e resistente aos tempos. Muros e taipas de pedra por quilômetros serpenteantes, delimitan-do propriedades ou arrimando encostas arenosas es-perando por avalanches. O equilíbrio daqueles mun-dos é apenas estável por falta de uma boa chuvarada. Quando acontece é melhor estar longe. Pedras rola-

das nãos lhes faltam nem a experiência herdada dos Incas pedreiros. Os Incas conquista-dores são os romanos imperiais das Américas.

Córdoba. A segunda maior cidade do país. Pe-quena para nossos padrões. Um milhão e meio de habitantes. A Barcelona sem mar das Américas. No estilo de viver e trabalhar. Pouca atividade comercial pela manhã. Vai despertando aos poucos, tempo que se estende até depois da siesta lá pelas quatro horas da tarde. O frenesi de quiosques abertos, lan-houses, panaderias, mercaditos, bares e restaurantes todos e, sempre lotados, começa às dez da noite e não tem hora para fechar. Famílias inteiras incluindo abueli-tas quase centenárias sempre adeptas ou adictas de alguma “copita” mais generosa.

Dizem alguns, que os argentinos são latino--americanos que pensam ser ingleses. Acho um exagero. Para mim, são uma espécie de humanos di-ferentes e noctívagos como os morcegos. Porteños

cóRDobA. A SEgunDA MAIoR cIDADE Do pAíS. uM MIlHão E MEIo DE HAbITAnTES.

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podem parecer empertigados como os ingleses, mas são aco-lhedores como nenhum outro povo que conheci. As mulheres, bonitas, mas arredias. Talvez por isso os homens se beijem na face sem constrangimen-tos, nem afetação ou homofo-bia. Jovens e adultos tratam-se com a informalidade carinhosa de “papá e mamá”. _Que de-cís, papá? À simples vista, sou levado a pensar que Córdoba tem mais cafés, restaurantes e centros gastronômicos que Sampaulo.

Em minha primeira pas-sada pela Argentina nos tem-pos da grande aventura de Fordeco senti um ranço de superioridade, ao ouvir algu-ma referencia a “los macaquitos brasileños” comedores de banana. Os tempos mu-dam e os conceitos também. Hoje, os brasileños são admirados pelos hermanos. Evoluímos. Talvez mais que eles economicamente. Trabalhamos mais ardu-amente que eles. Comparando, nossa geografia e po-tencialidades de gigante são tacanhas. A Argentina é um país como um grandalhão malemolente fruto dos abastados pela natureza e amadrinhado pela Pacha Mama opulenta. Suas terras e planícies formadas em eras pela erosão do nosso solo levado e sedimenta-do ao longo das bacias dos rios Uruguai, Paraguai e Paraná, acabam no grande estuário continental do Rio de la Plata, tão portentoso quanto o Amazonas. A bacia do Prata, o estuário maior e mais fértil do planeta. Sem contar dos assados de “chuparse los dedos”, têm as verduras, a cenoura, o tomate de sa-bor incomparável. O refri de pomelo soberbo.

As estradas bem conservadas devem-se mais à falta de caminhões abarrotados que à políticas pú-blicas. O grosso da produção de grãos chega placida-mente aos portos por via fluvial, como querendo não chegar ao destino inexorável.

A Argentina renovou seu parque automotor. Poucos carros velhos. Até os ônibus são novos, mas com o design parecido dos antigos. O tratado Mer-cosul serviu para igualar os modelos com os nossos. Carros populares. Pouquíssimos de luxo. Quando muito e isso sim, em quantidade impressionante o

Relate também sua viagem de Yamaha. As histórias selecionadas serão publicadas aqui. Mande informações e fotos em alta resolução para: [email protected]

desfile de Toyotas Hilux, como sinal de abastança no campo. No geral, nada de muita osten-tação, apenas utilidade. Prag-matismo com os elevadores de prédios desde sua invenção, com portas múltiplas de fecha-mento manual. Não importa o modernismo. Simplesmen-te funcionam desde que cada passageiro ao entrar e sair fe-che a corrediça e a porta, ma-nualmente. São mais baratos de instalar e a diferença eco-nomizada será gasta na buena vida e na arte. O aquecimento dos ambientes e da água a gás é geral e um tanto exagerado.

O argentino tem mania de artista. Qualquer material e lugar de exposição serve. Tron-

cos secos são trabalhados com criatividade. Pedras soltas, empilhadas, buriladas. Calçadas das casas com mosaicos diferenciados, imi-tando a “Guernica” de Picasso, recortes, marcheta-ria, tijolo cozido refletindo a parede da própria casa no chão, e por ai se vai viajando. Num lugar ermo, desabitado até de cabras em curva íngreme com pe-dras soltas, sem explicação um painel de vidro gros-so temperado do tamanho de umas dez espichadas braçadas, somadas em altura e comprimento. Visão desafiadora. Surreal aproximando do esquisito. Um painel sem medir economias para observar-se a si mesmo em meio à desolação. Um monumento sem medo de ser estilhaçado por uma única pedra em mãos doentes. Assim são os artistas e a platéia ar-gentina.

Acho que não erro muito se digo que a metade do PIB argentino é gerado e consumido pela gastro-nomia e a dolce vita. Nem tudo são flores, porém. O populismo e demagogia lá são uma praga mais antiga que a nossa. Iniciada com o peronismo com suas Isabelitas e sempre imitado pelos governos de plantão desafia o entendimento sobre um povo dito com tanta cultura.

O gigante malemolente abençoado pela Pacha Mama segue sem pressa.

Que Dios los conserve así.

Continua na próxima edição

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Relate também sua viagem de Yamaha. As histórias selecionadas serão publicadas aqui. Mande informações e fotos em alta resolução para: [email protected]

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