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Revista Versificados // ED 2 - NOV 2015

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2CARTADAEDITORASobreoterrornosmostrarquemrealmentesomos

4FALAIAIÁOFFTOPIC:Lave,

Leve,Love...

5DESTAQUESPrincipaisnotíciaseresenhasdeoutubro

6FOLCLORE

VSHALLOWEENVocêsabeadiferençahistóricaentreeles?

11COLUNADOBIGODE

Termedoesaberlidarcomele

12ALLHALLOW'S

READSobreoprojetoe

entrevistacomRaquelMoritz,responsávelpela

ediçãobrasileira.

17NACIONAL

Oterrornaliteraturanacional.Vocêconhece?

19SEM

GOSTOSURASUmacríticadeThiagoMarquesapartirdo

Halloween.

23LARIINDICAParaquemjáleutodososlivrosdeHarryPotter

equeriralém

25RESENHA

FláviaAlvimresenhaOVilarejo,deRaphaelMontes.Vocêjáleu?

28HASHTAG

Oquefoipostadodeinteressantenomêsdo

medo?

SUMÁRIO

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Meunomeé Cami l l e , sou cancer iana , comascendente em v i rgeme lua em

touro , o que , em poucas pa lav ras , quer d i ze r que sou medrosa . Não

qua lquer t ipo de medrosa ,mas aque la que gos ta de fa la r sobre o assun to ,

ass is t i r f i lmes e le r l i v ros sobre , mesmo sabendo que não consegu i rá

dormi r depo is - ta l vez por d ias .Po r quê?

A respos ta para essa pergun ta acho que esc r i to res do gênero já tem há

mui to tempo. Descobr i quando , ano passado , f i ze ram uma propos ta :

esc rever um con to de te r ro r pa ra uma an to log ia (que nunca sa iu ) . C la ro

que ace i te i , a f ina l se r ia um desa f io g rande esc rever a lgo den t ro de um

gênero que não conheço tan to ass im.

En tão ve io a p r ime i ra f rase , a segunda e a te rce i ra . Frases do con to

v i ra ram parágra fos , que v i ra ram par tes de uma h is tó r ia não mu i to g rande .

Logo no começo , quando me co locava no lugar da personagem, en tend i :

não f i z mu i to ma is que c r ia r s i tuações nas qua is eu es ta r ia ex t remamente

assus tada . Fo i a té mesmo uma surp resa consegu i r man ipu la r meus

sen t imentos a pon to de esc rever sobre a mor te , um tema par t i cu la rmente

d i f í c i l pa ra mim,emum tomde a l í v io .

REVISTAVERSIFICADOSED.2-NOVEMBRO2015

TeoriasobreoTerror

CARTADAEDITORAporCamilleThomazLabanca

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Chegue i a me ques t ionar sobre os mot i vos que fazem l i v ros e f i lmes de

te r ro r e suspense ps ico lóg ico se rem bem suced idos . Ta lvez todos nós nos

conec temos quando es tamos com medo? Quando percebemos que a mor te

ta lvez não es te ja tão d is tan te ass im? Faz sen t ido , cons iderando as a t i tudes

inc r í ve is que vemos ems i tuações de c r i se ex t rema.

Raphae l Montes d isse emuma en t rev is ta para o E l Pa ís que ac red i ta “que a

l i te ra tu ra po l i c ia l é a me lhor mane i ra de você conhecer a a lma do se r

humano” , re fo rçando o quan to e la pode nos co locar em s i tuações l im i tes e

exp lo ra r como ag i r íamos se de fa to es t i véssemos v ivenc iando aqu i lo .

Aparen temente ,meu ins igh t não es tá tão longe ass imda rea l idade .O medo ,

a incer teza , a p ressão nos faz most ra r nossas ca ras como rea lmente são -

e nemsempre se rá a lgo bon i to de se ve r.

Faz par te do fa to de não se rmos to ta lmente bons ou ru ins , somos pessoas

que têm seus momentos , ações e reações que nem sempre pensadas .

Podemos acer ta r e e r ra r. O d ia das b ruxas passou , mas se rá que não

podemos p ro longá- lo um pouco ma is apenas para dar chance aos l i v ros do

gênero e ,quemsabe ,descobr i r umpouco ma is sobre nós mesmos?

Ta lvez esse se ja o p r ime i ro passo para conhecermos uns aos ou t ros . Sem

ju lgamentos .

Vemcomigo?

Cami l l e Thomaz Labanca

Responsáve l pe l a Evo lução

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o que que eu vou faze r comessa ta l l i be rdade?

o que qu ise r.

e o que d igo ma is , esse conse lho é por con ta da casa : faça qua lquer co isa

menos pergun ta r p ra ou t ra pessoa o que só você pode responder.

essa sensação é recompensa e resu l tado de tudo que você v i veu , so f reu e

aprendeu .

não impor ta o que p rec ise ,

tá tudo a í den t ro ,

ac red i te .

as ce r tezas ,ass imcomoas dúv idas .

as respos tas ,ass imcomoas pergun tas .

a von tade ,ass imcomoa p regu iça .

o que te faz bem,e o aqu i lo que pode faze r ma l

o que é bompra você ,e o que fo i mau umd ia

use essa ta l l i be rdade da fo rmama is l i v re

(e redundante )

que e la pode se r.

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Off-Topic:Lave,Leve,Love...

REVISTAVERSIFICADOSED.2-NOVEMBRO2015

FALAIAIÁ!porFláviaMariaAlvim

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Todo ano a mesma co isa acon tece . Quando nos aprox imamos do d ia 31 de

ou tubro – da ta em que t rad ic iona lmente os pa íses co lon izados ou que

so f re ram in f luênc ias cu l tu ra is dos ing leses comemoram o Ha l loween – uma

enxur rada de educadores , esc r i to res , po l í t i cos e p ro f i ss iona is de d ive rsas

áreas , vêm a púb l i co para man i fes ta r a ind ignação de se comemorar es ta

da ta emnosso te r r i tó r io ,po r d is t in tos mot i vos .

O assun to é tão sé r io que é poss íve l encon t ra r d ive rsos p ro je tos de le i ,

federa is , es tadua is , mun ic ipa is , que se p ropuseram a o f i c ia l i za r o t r igés imo

pr ime i ro d ia do mês de ou tubro como o D ia do Sac i pa ra comba te r o mons t ro

es t range i ro que ameaça a cu l tu ra b ras i le i ra e impedem que as c r ianças

conheçamseu p rópr io fo lc lo re .

Em mui tas ma té r ias de jo rna is e s i tes espec ia l i zados , é poss íve l depreender

dos tex tos que esse d ia fo i esco lh ido para “marcar a res is tênc ia” con t ra o

famigerado even to in te rnac iona l , como se es t i véssemos apr i s ionados ,

consegu indo empreender uma ráp ida fuga e agora , em nosso mocambo, há

caminho l i v re para desenvo lve r as es t ra tég ias de a taque e reação .

31DEOUTUBROporMateusSacoman

REVISTAVERSIFICADOSED.2-NOVEMBRO2015

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FolclorebrasileiroversusHalloween:umaoutraperspectiva

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Out ro ob je t i vo , como o de “ resga ta r” as f igu ras do fo lc lo re b ras i le i ro ,

também é cons tan temente apresen tado . Ora , seques t ra ram as e f íg ies

nac iona is e não av isa ramn inguém?O fo lc lo re b ras i le i ro sempre es teve aqu i ,

o p rob lema é que mu i tos de nós legamos a e le o can t inho das sa las de au la

e o exp iamos somente emde te rminadas ocas iões e o lhe lá .

O “D ia do Fo lc lo re” já ex is te desde 1965, espó l io da d i tadura mi l i t a r

b ras i le i ra , mas o g rande p rob lema é que e le con t inua sendo t ra tado como

rea lmente umd ia , a lgo super f i c ia l . Fo i p rec iso in tens i f i ca r as comemorações

do Ha l loween para que se começasse a perceber que mu i to da cu l tu ra pá t r ia

sempre fo i esquec ida e o cu lpado não é o i l us t re even to , a não se r o p rópr io

b ras i le i ro .

É mu i to ma is fác i l i nc r im inar o que vem de fo ra , do que para r um pequeno

momento e ana l i sa r as p rópr ias a t i tudes . Em um mundo g loba l i zado e que a

in te rne t dá l i v re acesso ao conhec imento de mi lha res de cu l tu ras d i fe ren tes ,

se r ia um c r ime obs tacu l i za r que as pessoas tomem con ta to com d i fe ren tes

man i fes tações e fo rmas de pensar das que se es tá acos tumado .

A o r igem do Ha l loween , embora não ha ja um consenso en t re os

h is to r iadores , pode adv i r de uma ce lebração ce l ta que marcava o f ina l do

per íodo fé r t i l ( ve rão ) no hemis fé r io no r te , o chamado Samha in , há pe lo

menos 600 a .C . na reg ião das a tua is França e Ing la te r ra . Po r se r um per íodo

de t rans ição , ac red i ta va-se que o “véu”en t re o mundo dos mor tos e os v i vos

era desve lado , e os an tepassados re to rnavam a suas casas para v i s i ta r seus

fami l i a res , a l imentando-se e aquecendo-se do f r i o , po r i sso a p reparação de

a l imentos e beb idas .

Com a expansão do c r i s t ian ismo pe la Europa , uma das p rá t i cas

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desenvo lv idas para a conqu is ta e perduração na fé dos novos f i é i s e ra

ass im i la r a lgumas fes tas pagãs às fes t i v idades c r i s tãs . No ano de 835 , a

Ig re ja Ca tó l i ca , a t ravés do Papa Gregór io I I I , es tabe leceu o d ia 1° de

novembro como o D ia de Todos os San tos . A da ta e ra ce lebrada

in ic ia lmente em ma io . No sécu lo segu in te , o Papa Gregór io IV to rnou a

ce lebração un ive rsa l , au fe r indo- lhe , ass im, uma ce lebração no d ia

an te r io r, a v ig í l i a . Em ing lês , temos a denominação de A l l Ha l low’s Eve

(Véspera de Todos os San tos ) ,que depo is se abrev iou comoHa l loween .

A lguns componentes da fes ta fo ram agregados ao longo do tempo. Na

Idade Méd ia , p rovave lmente na França , p r inc ipa lmente no sécu lo X IV em

que a Pes te Negra asso lou o con t inen te europeu , as ce lebrações pe los

mor tos se popu la r i za ram e no d ia ded icado a e les , c r ianças ba t iam de

por ta em por ta ped indo um pedaço de bo lo em t roca de o rações pe las

a lmas no ou t ro mundo .

Não há uma concordânc ia en t re os h is to r iadores , mas poss ive lmente na

Ing la te r ra , o cos tume c i tado an te r io rmente tenha evo lu ído para o “ t r i ck o r

t rea t” , d i re tamente re lac ionado aos con f l i t os en t re ca tó l i cos e

pro tes tan tes , em que os segundos se d i r ig iam fan tas iados a té às casas

dos p r ime i ros , ex ig indo ce r ve jas e pas te is . Essa e ra uma fo rma debochada

de a lud i r à p r i são e mor te de Guy Fawkes , ca tó l i co conver t ido que fo i

en fo rcado por pa r t i c ipa r do que se r ia a exp losão do par lamento ing lês na

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ten ta t i va de garan t i r ma is l i be rdade aos ca tó l i cos na Ing la te r ra no in íc io do

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sécu lo XV I I .

Já no sécu lo X IX , nos EUA,

ou t ras mod i f i cações

acon teceram. Por exemplo , a

u t i l i zação das abóboras com

ve las . Na an t igu idade , os

nabos é que so f r iam as

mod i f i cações , sendo

escu lp idos em fo rma tos de

cabeça e ganhavam ve las

acesas . E fo i e fe t i vamente lá

que a comemoração a lcançou o

fo rma to a tua l e , com o avanço

dos anos , passou a se r

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exp lo rada comerc ia lmente .

Como v is to , a comemoração do Ha l loween é uma reun ião de mú l t ip los

componentes gerados em cu l tu ras d íspares . Temos a l i re l ig iões e povos

d i fe ren tes represen tados , ao menos abs t ra tamente , a lgo que poss ib i l i t a a

busca pe lo conhec imento de ou t ros va lo res e p rá t i cas , se bem t raba lhado .

P rec isamos compreender que a cu l tu ra , em gera l , é d inâmica , es tá em

cons tan te t rans fo rmação , embora a ve loc idade dessa mudança possa se r

i r regu la r, dependendo da loca l idade . E la também pode se r es táve l , sem

dúv idas , mas o Bras i l se demonst ra um pa ís em que a cu l tu ra é mu i to

in te rcomun ica t i va e ins t igada por e lementos o r iundos dos ma is d i fe ren tes

lugares do mundo . Quere r comba te r as in f luênc ias ex te rnas med ian te um

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Luison,criaturadamitologiaguarani,detentoradopodersobreamorte

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con tex to em que as nações es tão ma is p róx imas a cada segundo é quase

inveross ím i l .

Não p rec isamos ban i r o d iá logo in te rcu l tu ra l pa ra que o fo lc lo re nac iona l

possa se r conhec ido por todo o te r r i tó r io b ras i le i ro . Po r que os ma te r ia i s

d idá t icos esco la res não podem t raba lhar tex tos , imagens , p rob lemas

ma temát icos , en t re tan tas ou t ras fo rmas , que con tenham e lementos ou

personagens do fo lc lo re tup in iqu im l igados ao co t id iano dos a lunos?

Não se vê mu i to i sso nas esco las ,a não se r emcon teúdos p rogramados para

o mês de agos to ou ou tubro que acabam se desconec tando to ta lmente de

um processo ma is s ign i f i ca t i vo de compreensão da cu l tu ra do pa ís . E i sso

pode se r fe i to , sem to lhe r a opor tun idade de que os es tudan tes tomem

conta to tambémcomos háb i tos e cos tumes de ou t ros povos .

Há espaço para a conv ivênc ia en t re o Ha l loween e os personagens mí t i cos

bras i le i ros , mas é necessár io p roporc ionar mu i to ma is opor tun idades para

que as c r ianças conheçam os cos tumes , h is tó r ias e saberes de sua nação . E

isso deve ocor re r den t ro de uma perspec t i va pac i f i cadora e abrangente ,

exa tamente o con t rá r io do que mu i tos p regam: uma c ruzada en t re

bras i l i dade e es t range i r i smo em que os es tudan tes parecem ser obr igados a

esco lher umao ou t ro .

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Quem me acompanha sabe que não sou uma pessoa adep ta ao te r ro r, sou

medroso para tudo e me assus to fác i l . En tão me v i no t raba lho de esc rever

uma co luna sobre o tema, pense i m i lha res de co isas para comenta r e

apenas umave io emminha cabeça :po r que não começar?

Gos to de sa i r da minha zona de con fo r to as vezes , bem as vezes mesmo e

sug i ro que vocês façam o mesmo, é l i be r tador. V i a lguns f i lmes de te r ro r e ,

bem, f ique i mu i to assus tado , cobr ia os o lhos em mui tas par tes , mas

en f ren te i e reso lv i começar a le r a lguns l i v ros do gênero . Po r d icas de

amigos dec id i começar comDemonologista , l ançado aqu i no Bras i l pe la

Darks ide , e a té a pub l i cação da ma té r ia eu (espero ) j á te r conclu ído a

le i tu ra .

O p r ime i ro passo é sempre impor tan te , po rque é ne le que es tá todo o peso .

É ne le que é dec id ido se você va i te r um bom começo ou se va i se r um

fracasso . Como d isse an te r io rmente me a r r i sque i em a lguns f i lmes , um

de les fo i o c láss ico O Exorcista . É um f i lme an t igo , eu se i , mas eu me

assus te i , mesmo a lgumas pessoas me d izendo que é um f i lme t ranqu i lo .

Acon teceu a mesma co isa comO Chamado . MEU CORAÇÃO NÃOAGUENTA!

Mas eu comece i ,não é mesmo?

COLUNADOBIGODEporRafaelRibeiro

Odiaemquemevilendoeassistindoterror

E mesmo tendo me assus tado um

pouco , acho que va leu a

exper iênc ia . P lane jo le r ma is ,

ass is t i r ma is . De ixo meu desa f io

para vocês : comecem, apenas

comecem :Boas le i tu ras ! MUAHAHA

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Nessa época de Ha l loween a imag inação voa no mundo do te r ro r, e aque le

dese jo de le r l i v ros que dão a r rep ios na esp inha é desper tado . Den t ro desse

un ive rso medonho , temos Drácula , de Bram S toker, esc r i to em 1897,

re t ra tado vá r ias vezes no c inema e na te lev isão e é cons iderado p r inc ipa l

re fe rênc ia no ques i to vampi ro . A tua lmente ex is tem d ive rsos t ipos desses

mordedores de pescoço ,desde o ma tador sangu inár io ,a té o amáve l .

Um dos vampi ros a tua is ma is famosos é (o encan tador e sedu to r ) Edward

Cu l len , pe rsonagem da sé r ie de l i v ros de Crepúsculo da au to ra S tephen ie

Meyer que conqu is tou mi lha res de co rações ado lescen tes . A inda nessa

temát ica , ex is tem do is i rmãos que fazem pessoas susp i ra rem apa ixonadas

( inclus ive eu ) . Quem os ama já sebe de quem es tou fa lando , Damon e S te fan

Sa lva to re da sé r ie Diários de Um Vampiro da au to ra L . J . Smi th que

acabou v i rando sé r ie de te lev isão comsucesso in te rnac iona l .

Ou t ra f igu ra que não pode se r esquec ida do Ha l loween é o Frankenstein ,

que ganhou v ida no l i v ro que leva o p rópr io nome, esc r i to po r Mar y She l ley

em 1818 e também conqu is tou as te lonas . Os con tos ex t rao rd inár ios de

Edgar A l lan Poe (m inha pa ixão ) possuemmis té r io e acon tec imentos sombr ios

que desde 1820ca t i vamo púb l i co a té os d ias de ho je .

Quando fa lamos de te r ro r, não podemos de ixa r de fa la r de S tephen K ing .

Esse au to r amer icano é um dos ma io res esc r i to res nessa moda l idade . E le

escreveu g randes sucessos comoACoisa ,SobaRedoma ,ADançada

Morte e O I luminado . Mu i tas de suas obras t i ve ram adaptações no

c inema e te lev isão , como o f i lme Carrie, a estranha e a sé r ie Sob a

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ALLHALLOW'SREADporFernandaDias

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ALLHALLOW'SREAD

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Redoma.

Aqu i no Bras i l não temos o cos tume de sa i r ba tendo de por ta em por ta

fa lando “doces ou t ravessuras? ” , en tão porque não começar uma t rad ição

d i fe ren te e l i t e rá r ia? O esc r i to r Ne i l Ga iman , au to r de Coral ine , l ançado

aqu i pe la ed i to ra Rocco , fez um v ídeo em que chamava as pessoas para

par t i c ipa rem do Al l Hal low’s Read , que nada ma is é do que p resen tear

a lguémcomum l i v ro de te r ro r no Ha l loween .

Uma fã b ras i le i ra do au to r, chamada Raque l Mor i t z , reso lveu espa lhar essa

in ic ia t i va no pa ís com um v ídeo pub l i cado em seu cana l no you tube e

compar t i lhado no s i te do AHR do p rópr io Ga iman. Para nos a judar e dar d icas

sobre o A l l Ha l low’s Read , Raque l concedeu uma en t rev is ta a Vers i f i cados . E

a í ,o que acham?Vamos espa lhar o te r ro r?

Raquel, como você conheceu o Al l

Hal low’sRead?

Quando comece i a acompanhar o t raba lho do

Ne i l Ga iman , consumi tudo e ma is um pouco

do que e le faz ia e v inha pub l i cando . E ra

inev i táve l que eu e o A l l Ha l low's Read nos

encon t rássemos em a lgum momento . Ache i a

in ic ia t i va de le a lguns anos a t rás enquanto

preparava um espec ia l sobre e le no P ipoca

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Mus ica l , pa ra apresen ta r o au to r pa ra os le i to res que achavam que e le e ra

mui to cu l t , d i f í c i l , b lasé , e se i l á ma is o que . Na época nemme passou pe la

cabeça faze r um pro je to desses por aqu i , mas par t i c ipe i da fo rma que e le

ped ia : dando um l i v ro de te r ro r pa ra a lguém. Duran te uns do is ou t rês anos ,

eu de i a lguns l i v r inhos de te r ro r e fan tas ia para meus amigos na época do

Ha l loween .

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PorquevocêresolveutrazeroAHRaquiparaoBrasi l?

Eu quer ia mu i to faze r um espec ia l de Ha l loween no P ipoca Mus ica l , po rque é

uma das minhas da tas fa vor i tas e f i co sempre t r i s te de não ve r nenhuma

comemoração sé r ia po r aqu i ( se ja como Ha l loween ou D ia do Sac i , que

também n inguém dá bo la ) . Lembre i do A l l Ha l low's Read , obv iamente , e

perceb i que , d i fe ren te da época em que f i z o espec ia l do Ga iman, esse ano

eu te r ia ma is fo rça , tempo e ide ias d i fe ren tes para poder d ivu lga r essa

t rad ição por aqu i . Mas nada fo i tão encora jador no in íc io do que env ia r um

e-mai l pa ra o s i te o f i c ia l (www.a l lha l lowsread .com) ped indo au to r i zação

para t raduz i r a t radução aqu i no Bras i l e receber uma respos ta p ra t i camente

ins tan tânea e empo lgada da equ ipe que cu ida do s i te do Ne i l Ga iman . E les

fo rammui to p res ta t i vos meaux i l i ando emdúv idas e a té mesmomea judando

a dec id i r ce r tos aspec tos do p ro je to aqu i .

Porquevocêacreditanessa iniciat iva?

Me fo rme i como le i to ra por te r l i v ros ao meu redor e ac red i to em qua lquer

ação que envo lva dar l i v ros de p resen te , l e r l i v ros para a lguém, doar l i v ros

em a lgum lugar, qua lquer co isa s im i la r. E embora o Ha l loween não se ja uma

da ta mu i to comemorada por aqu i (pe lo menos no ques i to fan tas ias , doces e

t ravessuras ) , os le i to res b ras i le i ros gos tam de desa f ios l i t e rá r ios em

outubro . E les ace i tam a p ropos ta de le r a lgo d i fe ren te . Co locam metas ,

descobrem co isas novas , rev is i tam l i v ros an t igos , en t ram no cl ima de te r ro r.

Jun ta r o A l l Ha l low's Read a i sso t inha tudo para dar ce r to .

Quantaspessoas játoparampart icipardoAHR?

Para te r uma noção de quan tas pessoas ader i ram à ide ia , c r ie i um even to no

facebook para lembrar todo mundo da da ta ind icada para a t roca de

presen tes . A té o momento temos 220 pessoas con f i rmadas . Também monte i

uma promoção para incen t i va r o pessoa l a compar t i lha r d icas de l i v ros de

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te r ro r, mas não percebem que e las respondem a essas h is tó r ias de fo rma

d i fe ren te dos adu l tos . E de qua lquer fo rma a ide ia não é de ixa r n inguém com

medo do escuro , é apenas apresen ta r a lgum e lemento mág ico que va i de ixa r

a c r iança com uma pu lga a t rás da o re lha . L i v ros de au to res como John

Be l la i r s , RL S t ine , Ray Bradbur y, Roa l Dah l , e tc , são boas ind icações . Todos

e les tem a lgum l i v ro de te r ro r e fan tas ia para c r ianças . Acho impor tan te

obser var a fa i xa e tá r ia de cada um, é c la ro , mas os l i v ros Goosebumps, O

Fan tasma de Can te r v i l l e , O Ladrão da E te rn idade , Drácu la em Apuros , en t re

ou t ros tan tos , são ó t imas d icas . F i z um v ídeo com d icas de l i v ros de te r ro r

para c r ianças e também para ado lescen tes , mas conversar com um l i v re i ro é

sempre escla recedor. : )

Eparaopúbl icomaisvelho?

Aaaah , esses podem le r h is tó r ias de a r rep ia r. M inhas favor i tas para o

Ha l loween são Os Mor tos-V ivos , do Pe te r S t raub (que , na ve rdade , é uma

h is tó r ia sobre fan tasmas ) ,A Co isa , do S tephen K ing , Hor ro r emAmi tyv i l l e , do

Jay Anson , e He l l ra i se r, do C l i ve Barker. Mas há mu i tas ou t ras d icas , também

f iz um v ídeo com l i v ros para adu l tos . Todos os v ídeos com d icas e a lgumas

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

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REVISTAVERSIFICADOSED.2-NOVEMBRO2015

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te r ro r com a hash tag e a té o

momento em que conversamos ,

110 pessoas já pos ta ram suas

fo tos .

Incentivar a le itura desde

pequeno é importante,

quais l ivros nesse est i lo

você recomendaria para

crianças?

A lgumas pessoas acham que

cr ianças não podem le r l i v ros deAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AAAAAA

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REVISTAVERSIFICADOSED.2-NOVEMBRO2015

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resenhas de l i v ros de te r ro r podem ser con fe r idos no cana l do P ipoca

Mus ica l no YouTube .

Quais l ivros de terror você indica para quem é um pouquinho

medrosoassimcomoeu(r isos)?

O l i v ro A No i te dos Mor tos-V ivos , do John Russo , tem zumbis , mas fa la

p r inc ipa lmente sobre como os v i vos reagem em uma s i tuação caó t ica ,

ac red i to que se ja uma boa fo rma de começar a le r es te gênero . Ou t ra

mane i ra e fe t i va é le r a lguns l i v ros d i rec ionados ao púb l i co ma is novo , como

os c i tados an te r io rmente por aqu i . : )

Comoopessoal decasapodeajudaradivulgara ideia?

Ser ia mu i to , mu i to , mu i to lega l poder con ta r com o apo io de todos na

d ivu lgação - e pa r t i c ipação - dessa t rad ição . A ide ia é dar a a lguém um

l iv ro assus tador no Ha l loween . Você pode compar t i lha r d icas de l i v ros de

te r ro r nas suas redes soc ia is usando a hash tag #A l lHa l lowsRead e também

divu lgar a pág ina do p ro je to , que tem todas as in fo rmações e v ídeos

comentando o p ro je to :h t tp : / /b i t . l y /a l lha l lowsreadbr .

QUERSABERMAISSOBREAINICIATIVA?

Pág ina o f i c ia l :h t tps : / /www. facebook .com/a l lha l lowsreadbr

In fo rmações :h t tp : / /p ipocamus ica l .com.br /a l l -ha l lows- read-bras i l /

Even to no facebook :h t tps : / /www. facebook .com/even ts /452455341623119/

V ídeo de D ivu lgação :h t tps : / /www.you tube .com/wa tch?v=NxDPEz8JwA0

S i te o f i c ia l do Ga iman:h t tp : / /www.a l lha l lowsread .com/

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Page 18: Revista Versificados // ED 2 - NOV 2015

Se ex is te um gênero l i t e rá r io que eu tenho l ido pouco u l t imamente , é o

gênero do te r ro r. In fe l i zmente os l i v ros que me chamam a tenção eu

ra ramente cons igo adqu i r i r e , po r i sso , f i co só na von tade . Por i sso , nesse

mês do hor ro r eu reso lv i l i s ta r a lguns dos l i v ros de te r ro r nac iona is que eu

mais tenho von tade de le r.

1. OVi larejo–RaphaelMontes

Os l i v ros do Raphae l sempre me chamaram a tenção . Desde o lançamento de

D ias Per fe i tos eu tenho nu t r ido ce r ta cu r ios idade pe las p roduções de Montes ,

mas in fe l i zmente a inda não pude conhecer sua esc r i ta e seu ta len to para os

l i v ros do gênero . O l i v ro se t ra ta de uma an to log ia de 7 con tos amb ien tados

no v i l a re jo e vão ,aos poucos , se en t re laçando emd i reção a a lgo g rand ioso .

2. AlémdaCarne–CésarBravo

Esse au to r é um dos que conhec i recen temente e desde o p r ime i ro ins tan te

me encan te i com a p remissa do l i v ro , a lém das resenhas sempre mu i to

pos i t i vas sobre e le . A lém da Carne é também uma an to log ia de con tos de

te r ro r em que são abordados temas como a mag ia c igana e pac tos

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TerrorNacional

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NACIONALIZANDOporReniérePimentel

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demon íacos que , segundo re la tos , são tão bemescr i tos e desenvo lv idos que

mais parece umaún ica h is tó r ia do que vá r ias .

3. Encruzi lhada–LúcioManfredi

O l i v ro nar ra a h is tó r ia de Max , um assass ino p ro f i ss iona l p res tes a se

aposen ta r que , quando nega o que se r ia seu ú l t imo t raba lho , passa a se r

persegu ido . P rezando pe la sobrev ivênc ia , o pe rsonagem re fug ia-se em uma

casa abandonada sem espera r os acon tec imentos que o aguardam.Ma is um

l iv ro de um au to r que eu desconhec ia e que fo i , aos poucos , chamando

minha a tenção pe la quan t idade de comentá r ios pos i t i vos sobre a obra e a

escr i ta de Manf red i . P rometendo a r rep ia r a té as sobrance lhas , Encruz i lhada

en t rou para a m inha l i s ta dos l i v ros de te r ro r nac iona is dese jados .

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CONTA,THIAGO!porThiagoMarques

Semgostosuras,nemtravessuras

Confesso que re lu te i em escrever sobre o tema p ropos to : o Ha l loween . Na

verdade , de ce r ta fo rma, não tenho a p re tensão de esc rever d i re tamente

sobre o tema em s i , mas par t i re i de le para pensar ce r tas s i tuações que são

comuns a nós . Re lu te i em escrever sobre o tema em pr ime i ro lugar po rque

esse assun to nunca me in te ressou ; nunca me sen t i a t ra ído por b ruxas ,

vampi ros e nem pe la fes ta que anua lmente se faz em a lguns pa íses do

mundo .

Sempre gos te i de suspense e d rama, mas essa co isa de Ha l loween sempre

me pareceu mu i to d is tan te d isso ; duran te a lgum tempo pense i que i sso e ra

mera repe t ição de uma t rad ição cu l tu ra l amer icana ,mas ao me depara r com

a lgumas ma té r ias e tex tos sobre o tema, pe rceb i que o “D ia das b ruxas” tem

uma o r igem bem con fusa , que não cabe expor aqu i . Em segundo lugar,

mos t re i ce r ta res is tênc ia em escrever sobre o assun to porque não tenho

conhec imento a respe i to do Ha l loween ; como d isse an te r io rmente , o even to

tem or igem d ive rsa , con fusa , que remete a t rad ições pagãs de tempos tão

an t igos quan to se pode imag inar ou pensar.

Todo ano , em 31 de ou tubro se comemora o Ha l loween aqu i no Bras i l . É

comum que ha ja fes tas em cursos de ing lês e em a lgumas esco las , em que

a lunos e p ro fessores se fan tas iam de personagens da mi to log ia co le t i va

(vampi ros , b ruxas , e tc ) que parecem ten ta r se r assus tadores . É , na ve rdade ,

ummomento de laze r, ma is uma temát ica sobre a qua l se acha lugar pa ra a

d ive rsão .A verdade é que o Hal loween não chega nem perto de

ser tão assustador como se pensa, quando se olha pra rot ina

todos os dias . Não quero min im iza r seu medo do Conde Drácu la , das

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abóboras incandescen tes ou do Frankens te in ; quero de ixa r re la tado aqu i lo

que assus ta e mete medo não só emmim,mas ac red i to que emboa par te do

povo b ras i le i ro .

As b ruxas sempre es t i ve ram à so l ta ; têm d ias que nos sen t imos as pessoas

mais aza radas da Ter ra : p rob lemas em casa , no t râns i to , no t ranspor te , no

t raba lho . . . como se não bas tasse , o pagamento a t rasa e tem a lgumas con tas

em c ima da mesa da coz inha esperando , com ju ros , pa ra se rem pagas . O

ca lo r fo r te pa rece d i re tamente p roporc iona l ao aumento das con tas de luz

que nos assombram todo ano ; em jane i ro , pa ra aque les que d ispõem de

ares-cond ic ionados , o ca lo r é tão insupor táve l que é quase imposs íve l não

de ixá- los l i gados o d ia in te i ro pa ra a l i v ia r a sensação descon fo r táve l .

As assombrações es tão sempre à nossa vo l ta , se ja ou não 31 de ou tubro ; a

assombração do desemprego , da não-es tab i l idade , da incer teza d ian te de

mundo mercado lóg ico que se pau ta emnúmeros e resu l tados ; a assombração

da ind i fe rença , da descrença nas suas capac idades , no es ta r a lhe io àqu i lo

que lhe é ma is va l ioso na v ida , mesmo que você tenha descober to i sso há

pouco tempo. Essas assombrações nos enclausuram, e esperamos con f ian tes

no momento em que aparecerá a lguém para exorc i zá- las , e ouv i r

a ten tamente o que temos a d i ze r de nossos p ro je tos , sonhos e conqu is tas ,

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ta l vez a té mesmoder ro tas .

Os vampi ros também es tão por a í aos montes , sugando cada vez com ma is

fo rça a nossa energ ia , a nossa von tade de cur t i r, de exper imenta r, em suma,

de v i ve r. Pa ra a lguns , a jo rnada de t raba lho u l t rapassa o p ropos to pe la CLT;

t raba lha-se supos tamente o i to ho ras no d ia , en f ren ta-se o t râns i to caó t ico e

a od isse ia sobre t r i l hos ou a té mesmo sobre o mar, e nada de descanso ao

chegar em casa ; l i ga-se o Samsung , o De l l , o App le , e con t inua-se o que

f icou incomple to na empresa . Não há tempo para o f i lme , pa ra a ce r ve j inha ,

para o fu tebo l ou para a famí l i a . Encara-se todos os d ias a mu l t idão do

met rô como se fôssemos jogadores de rugby ou fu tebo l amer icano : qua lquer

empur rão va le para se chegar ao ob je t i vo . Sen tamos e permanecemos

sen tados d ian te do computador do t raba lho , fazendo p lan i lhas e ma is

p lan i lhas , re la tó r ios e a f ins .

Todos e les sugando as fo rças e energ ia do c idadão t raba lhador que lu ta pe lo

que lhe é de d i re i to no f im, in íc io , ou me io do mês . Só há espaço para o

cansaço , pa ra o es t resse e para as man ias neuró t i cas . Os f i l hos reclamam

atenção , os esposos reclamam a tenção , as esposas reclamam a tenção , os

amigos reclamam a tenção ; anda-se p res tando tan ta a tenção que a

desa tenção parece sub i r em esca la igua lmente p roporc iona l . O homem do

sécu lo XX I es tá tão sugado por esses “vampi ros” que nem se p reocupa em

o lhar à sua vo l ta ; e le só quer te rminar o que o che fe ped iu ou o t raba lho

g igan tesco da facu ldade com menos de um mês para f i ca r p ron to . No ta-se

nos t raços fac ia is :es tamos sendo sugados aos poucos !

Os assass inos da te lona não parecem mui to d i fe ren tes dos rea is , a não se r

pe los t ra jes es t ranhos ou a té mesmo cômicos . Qua lquer um pode se r Freddy

ou Jason ; o que não fa l ta no mundo são desequ i l ib rados capazes de ma ta r

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quando aparece a menor das opor tun idades .

A c rue ldade é um câncer que se a las t ra das fo rmas ma is b i za r ras poss íve is

e , se an tes tudo e ra ma is ve lado , ho je é poss íve l ve r fac i lmente e de g raça

bru ta l idade d ian te de nossos o lhos , e mu i tas vezes con t ra a nossa von tade ;

nunca se sabe o que pode aparecer quando a tua l i zamos o feed de no t íc ias do

Facebook ; pode se r umama té r ia de a lguémque venceu umadoença g rave ou

um v ídeo amador de um grupo de rapazes espancando te rce i ros ou an ima is ,

numa demonst ração s in is t ra de covard ia . Assass inos , es faqueadores e

es tupradores es tão à espre i ta , esperando a p róx ima v í t ima dar um vac i lo ou

ca i r na desa tenção . É tana tos que se sobrepõe a e ros e ph i los , comseu a r de

supos ta norma l idade e na tu ra l idade , na ten ta t i va de , inclus ive , jus t i f i ca r ou

de fender tamanha b ru ta l idade .

Numa rea l idade como essa , qua lquer d ia das b ruxas v i ra somente ma is uma

fo rma de escapar e se d ive r t i r, co isas de que a v io lênc ia e o cap i ta l i smo nos

pr i vam cons tan temente . O mundo es tá t r i s te , cansado , todos buscam seu

lugar à sombra e es tão pouco se l i xando p ros que f i ca ram no so l ; os

d iscursos são cada vez ma is ca r regados e ód io e ind i fe rença , e não há

re f lexão a lguma a respe i to . No f ina l , não há gos tosuras ou t ravessuras ; há

somente o medo , a insegurança , a descon f iança e a descrença .

A te r ro r i zan te ,não?

DICA:

PS ICOPATASDOCOT ID IANO

por Ka t ia Mecle r

Ed i t o r a L eYa

253 pág i na s

R$34 ,90

( c l i q ue pa r a c omp ra r )

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Page 24: Revista Versificados // ED 2 - NOV 2015

REVISTAVERSIFICADOSED.2-NOVEMBRO2015

.....................................................................................................LARIINDICAporLarissaSiriani

LivrossobreBruxasprasairdeHarryPotter

Se você , como eu , fo i ap resen tado ao mundo das b ruxas por Har r y Po t te r,

com cer teza deve sen t i r que ma is nenhum l i ro faz jus ao que a obra

começou , né? E embora i sso se ja ve rdade , não quer d i ze r necessar iamente

que você não te rá ma is nada no tema p ra le r. E i s aqu i a lguns l i v ros bem

bacanas que t ra tamda mesmami to log ia .

OsMagos de Caprona : Essa é uma h is tó r ia com ares me io de Romeu e

Ju l ie ta , só que commenos romance e d ramae ma is gen te ma luca .No ducado

de Caprona , na I tá l i a , duas famí l i as b ruxas in im igas se ode iam, e a b r iga se

ac i r ra quando os fe i t i ços de ambos os lados começama dar e r rado .A h is tó r ia

é mu i to d ive r t ida e fác i l de le r. O l i v ro é par te de uma sér ie de l i v ros

independentes chamada Os Mundos de Cres tomanc i .

SorteouAzar : Nes te l i v ro de Meg Cabo t , conhecemos J inx , uma garo ta de

má sor te ép ica que se muda p ra casa dos t i os e acaba descobr indo segredos

sobre a p rópr ia iden t idade que a levam para um submundo de mag ia . Todo o

l i v ro é nar rado naque le es t i l o bem Cabo t iano , e e le é bem leve , ráp ido e

d ive r t ido .

OCircodaNoite : embora a pa lav ra "b ruxo" não se ja usada , é imposs íve l

não t raçar ce r tas seme lhanças .Nesse l i v ro fan tás t i co , do is jovens de mundos

d i fe ren tes t re inam desde c r ianças para se en f ren ta rem num due lo de mag ia

de onde só um sa i rá v i vo . O l i v ro é super r i co em imagens e descr ições , e

comcer teza umdos meus p re fe r idos dessa l i s ta .

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As Bruxas de Oxford : e ap rove i tando a de ixa p ra puxar a sa rd inha p ro

meu lado , po r que não dar a chance a um nac iona l? EmAs Bruxas de Ox fo rd ,

uma garo ta descobre se r a reencarnação de uma bruxa , renasc ida para se

v ingar das i rmãs da ou t ra v ida . Não vou comenta r nada p ra não parecer jabá

demais ,mas vocês podemencon t ra r o l i v ro d ispon íve l na Amazon .

Boas le i tu ras e umbomHa l loween!

REVISTAVERSIFICADOSED.2-NOVEMBRO2015

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DICA

sustentandooamor:

BOXHARRYPOTTER

por J .K .Rowl ing

Ed i t o r a Rocco

R$249 ,50

( c l i q ue pa r a c omp ra r )

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Page 26: Revista Versificados // ED 2 - NOV 2015

RESENHAporFláviaMariaAlvim..................................................................................................... REVISTAVERSIFICADOS

ED.2-NOVEMBRO2015

semana passada concorde i em acompanhar uma amiga num even to da

programação o f i c ia l da B iena l 2015 sem te r a menor ide ia do que se r ia .

Chegando lá , depo is de passar um tempo numa f i l a não mu i to g rande e bem

baru lhen ta , descobr i que e ra um game show en t re au to res dos se los Suma e

Segu in te .Raphae l Montes es tava lá , cumpr indo a agenda de d ivu lgação de “O

V i la re jo” e de fendo o TeamSumade Le t ras na compet ição .

Na hora da apresen tação dos l i v ros , Raphae l esco lheu as segu in tes pa lav ras

para descrever seu lançamento O V i la re jo “uma h is to r ia que se passa numa

v i la não se i aonde no les te europeu onde acon tecem umas co isas que eu não

se i o que são . Sâo se te h is to r ias não re lac ionadas , que podem ser l i das fo ra

de o rdemmas es tão todas conec tadas .O f ina l de umamuda to ta lmente o que

você en tendeu sobre a oura” m inha p r ime i ra reação fo i “WHAT?” e já

anunc ie i aos v i z inhos de p la te ia “ tá um l i v ro que eu não compro” .

No sábado segu in te , a inda na B iena l mord i a l í ngua e sa í do es tande da

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

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OVILAREJO,deRaphaelMontes

Editora: Sumade Le t ras

Páginas: 96

IBSN:9788581053042

Lançamento: Setembro /2015

Aval iação: 5

Eu já t inha escu tado fa la r sobre o Raphae l

Montes há a lguns anos quando e ra l i v re i ra , mas

não l i o l i v ro que e le lançou na época , a té

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Companh ia das Le t ras com o l i v ro na saco la e a dúv ida : “por que ra ios

es tou comprando i sso?” , só t rês d ias depo is comece i a le r e já ve io logo um

tapa na ca ra !

No p re fác io você en tende porque Raphae l “não sab ia”mu i to exp l i ca r o l i v ro

(e eu não vou con ta r po rque semma ta r pa r te do encan to ) e com o b ich inho

da cur ios idade dev idamente a l imentado fu i co r rendo para o p r ime i ro

cap í tu lo que A I MEU DEUS DO CÉU QUAL É O PROBLEMA DESSE AUTOR?

SOCORRO!

S im,eu de i umgr i to .L i te ra lmente .

F ique i tão fe l i z com a h is tó r ia b i za r ra e tão bem desenro lada em

pouqu íss imas fo lhas já t rans fo rmando aque le p r ime i ro con to – chamado

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

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FOTOPORBRINCANDOCOMLIVROS, L INK

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Be lzebu : Banque te para Ana to le – que me remeteu imed ia tamente ao

adoráve l Hann iba l Lec te r e a um ro te i ro p ra ep isód io da p róx ima temporada

Cr im ina l M inds (m inha sé r ie fa vo r i ta do AXN) .

A par t i r da í eu já não sab ia ma is o que espera r, e a ce r teza que te r ia a lguns

pesade los aumentava a cada l inha . Os t rês con tos segu in tes : Lev ia than (meu

favor i to ) e Lúc i fe r (nossa , esse é bad v ibe to ta l , ca iu a té lág r ima) me

amarra ram de ta l fo rma que não consegu i l a rgar ma is o l i v ro . Um mis to de

ra iva e sa t i s fação por não consegu i r p rever o des fecho de les .

Admi to que te rmine i o l i v ro com a sensação de que fa l ta va a lguma co isa ,

como se “O V i la re jo” fosse só o p rev iew com a apresen tação dos

personagens e a rea l t rama macabra super ho r r ip i l an te a inda es t i vesse por

v i r. Se fo r i sso ,me lhor jogada de marke t ing do ano . Se não , que pena – mas

f ica a í a m inha d ica ,ok?

Eurecomendo!

Sevocê gos ta da sensação de medo e pavor co r rendo nas ve ias ,é o l i v ro .

Caso nunca tenha l ido nada do gênero , idem. Com uma le i tu ra f lu ida você

não repara que devorou um l i v ro em pouqu íss imas horas . Ah , mas um av iso ,

não va le chora r e não d iga que eu não av ise i .

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#HASHTAG

FOTOPOR@EDITORAGUTENBERG FOTOPOR@EDITORAROCCO

FOTOPOR@EDITORAROCCO FOTOPORSUMADELETRASBR

QUERSUAFOTOAQUI?

Env ie ume-ma i l pa ra

fa le@vers i f i cados .com.br

comsua fo to e rede soc ia l .

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Page 30: Revista Versificados // ED 2 - NOV 2015

Sobreoterrorrealista/naturalista

Terrorrealista/naturalistaporIgraínneMarques

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Recentemente , numa dessas loucuras de téd io , pa re i num cana l qua lquer da

te lev isão aber ta . Essa co isa de te lev isão é sempre um t i ro no pé : quando não

es tão g lo r i f i cando sur rea l i smos compor tamenta is ou soc ia is ( como o caso

dos a t rasados do Enem) , s imp lesmente se l im i tamà a r te óbv ia .

Que a r te óbv ia? Con ta r h is tó r ias .

Pe rceba , não fa lo de con ta r h is tó r ias no sen t ido pe jo ra t i vo . A té porque sou

escr i to ra e esc r i to res se p ropõem a con ta r, de a lgum modo , h is tó r ias . O que

co loco em foco aqu i é a p rev is ib i l i dade e o rea l i smo resga tado dessas

h is tó r ias . Numa das minhas longas e ó t imas au las de l i t e ra tu ra b ras i le i ra ,

chamou-se a a tenção para o fa to de que a l i t e ra tu ra pós anos 2000 tende a

resga ta r o séc . X IX nesse sen t ido . I sso é tão ve rdade que n inguém vê um

cara com uma var inha na nove la das nove . Cada vez ma is obser vamos

fave las , comun idades , j ogadores de fu tebo l . . . En f im. A co isa é a l inhar a

f i cção à rea l idade ,ao a tua l ,ao Bras i l .

O p rob lema é que , pa ra mim, l i t e ra tu ra (e qua lquer a r te ) a inda va i con t inuar

sendo um t ipo de fuga . Obser var um re t ra to c rue l da soc iedade nesse t ipo de

s i tuação apenas é ma is do mesmo– ta l vez coma lgum t ipo de h ipé rbo le ,mas

a inda ass im. . .ummodo de rea l idade ,de re t ra to soc ia l .

E a í ve io o Enem. E a pers is tênc ia da v io lênc ia con t ra a mu lher. E toda essa

h is tó r ia ins is ten te acerca da não imparc ia l idade do tema.Ta lvez esse t ipo de

co isa se ja ve rdade , ta l vez não – i sso dar ia pano para ou t ro t ipo de ma té r ia .A

ques tão não é essa . A ques tão é que o te r ro r a v is tado pe las mu lheres

(aque las mesmas c i tadas pe lo Enem) ou por aque las que es tão sob pe les

f i c t í c ias de nove las ,bem,esse te r ro r não chegou agora .30

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Exp l iquemos .

A pon te que ma is consegu i g r i ta r essa semana fo i um cláss ico nac iona l

rea lmente marcan te .Mu i ta gen te não leu , é ve rdade .Mas mu i ta gen te o leu e

é por i sso que eu quero fa la r de le .A Norma l i s ta .

O l i v ro de Ado l fo Caminha re la ta , de uma fo rma rea lmente per tu rbadora ,

como uma jovem é en t regue ao padr inho por seu p rópr io pa i . E la , uma

norma l i s ta , s i l enc iada pe lo seu gênero , acaba engrav idando dev ido a um

óbv io (embora nar rado su t i lmente ) es tupro . Um t ipo de l i t e ra tu ra que me

chocou como um verdade i ro te r ro r. Fo i o p r ime i ro c láss ico que eu l i na v ida .

Eu t inha 14 anos .

E pareceu te r s ido comigo .

O te r ro r ap resen tado p ione i ramente nesse romance , o te r ro r de um asséd io

mora l , emoc iona l e sexua l , me marcou como uma faca . Ta lvez por seu

a lcance rea l í s t i co , ta l vez por ou t ra co isa . Não impor ta . O fa to é que , apesar

de eu jama is te r l i do esse l i v ro novamente (e , na época , te r c r iado um t ipo de

repu lsa aos cláss icos ) , e le con t inuou re inc id indo na minha f ren te . E

re inc id indo .E re inc id indo .

E não só na l i t e ra tu ra , mas p r inc ipa lmente em míd ias assoc iadas . C inema.

Tea t ro .Te lev isão .Jo rna l .A r te .

O te r ro r l i t e rá r io não necessar iamente envo lve sangue . Sempre depende do

que você temmedo . E eu tenho ce r teza , ho je , de que esse é o ma io r medo de

mui tas mu lheres . A gen te nem prec isa sa i r na rua para sen t i r i sso . Ou pagar

um ingresso de c inema.É bemma io r do que i sso ,é bemma io r do que nós .

O medo .E le é soc ia l .

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SERIADORES..................................................................................................... REVISTAVERSIFICADOSED.2-NOVEMBRO2015

AMERICANHORRORSTORY

Com amb ien te de t e r ro r

i ndependen te po r t emporada e

p ropos ta an to l óg i ca , ganha

qua lque r f ã de se r i ados .

po r Tha i s e Amo r im # te r ro r

SLEEPY HOLLOW

Não dá pa ra sen t i r medo , mas é

imposs í ve l não t e r uma qued inha

po r I chabod C rane ou pe la l enda

do ca va lhe i r o semcabeça .

#cava lhe i r osemcabeça

THEWALK INGDEAD

Dos quad r i nhos pa ra a TV, da TV

pa ra l i v r o : p repa re -se , a pa r t i r

do momen to que você começa r a

ass i s t i r, não va i consegu i r pa ra r.

# zumb is

SUPERNATURAL

Se você a inda não t r emeu de

medo nas p r ime i ras t emporadas

ou gamou nos pe rsonagens nas

dema is , en tão co r re .

# te r ro r

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FILMOGRAFIAREVISTAVERSIFICADOSED.2-NOVEMBRO2015

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OEXORCISTA

Pa ra t emer o f i lme t odo ,mas não

consegu i r l a rga r o c i nema .

Pe r fe i t o pa ra f ãs de t e r ro r ( e ,

apa ren temen te , senso comum) .

#exo rc i smo

ZUMBILÂNDIA

Eng raçado , i r ôn i co e com

temát i ca de f im de mundo com

zumb is que co r rem? Como não

amar?

#zumb is

CARRIE ,A ESTRANHA

Se es tamos f a l ando de Ca r r i e ,

t odo mundo pa ra ass i s t i r. Ta l vez

a adap tação não se j a das

me lho res ,mas . . .

#supe rna tu ra l

POLTERGE IST

Apa ren temen te a nova adap tação

não é das me lho res , mas

c láss i cos são sempre c l áss i cos ,

mesmo no t e r ro r.

# te r ro r

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Page 34: Revista Versificados // ED 2 - NOV 2015

FLÁVIAMARIAALVIM

At r i z , p rodu to ra execu t i va , ex- l i v re i ra e p isc iana

com ascendente em gêmeos . Apa ixonada por a r te

em todas suas fo rmas e expressões .

CAMILLELABANCA

Be le t r i s ta . Au to ra de um l i v ro , qua t ro con tos e

uma nove la . Pa recer i s ta e soc ia l med ia f ree lancer,

in tegran te do Núcleo ,da Fundação Es tudar.

IGRAÍNNEMARQUES

Auto ra de um l i v ro e umcon to , bachare l em le t ras

e pesqu isadora de l i t e ra tu ra . Rev iso ra a f i c ionada

por nu te l la que sonha em v ive r sua p rópr ia

u top ia .

RAFAELRIBEIRO

Booktuber com orgu lho ! Adora l i v ros de todos os

t ipos , apa ixonado por tecno log ia , games ,mús ica e

a té de v ia ja r, a f ina l quem não gos ta de sa i r e

conhecer o mundo?

REVISTAVERSIFICADOSED.2-NOVEMBRO2015

EXPEDIENTE.....................................................................................................

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Page 35: Revista Versificados // ED 2 - NOV 2015

LARISSASIRIANI

Escr i to ra , book tuber e p ro fessora de ing lês . Sonha em

v ia ja r o mundo , encabeçar a l i s ta de bes tse l le rs e

conhecer o p r ínc ipe encan tado - não necessar iamente

nessa o rdem.

FERNANDADIAS

18 anos , cu rsando ps ico log ia e sou yog i há um mês .

"Não impor ta o que acon teça na v ida , se ja bom para

as pessoas . Ser bom para as pessoas é um

marav i lhoso legado para de ixa r pa ra t rás" (Tay lo r S . )

RENIÉREPIMENTEL

Amante da l i t e ra tu ra e da a r te , es tudan te de

Arqu i te tu ra e Urban ismo. Le io de tudo e ma is um

pouco ,na hora que der,quando puder.

THIAGOMARQUES

Cur ioso e aprec iador das le t ras , das pa lav ras e das

sen tenças . Admi rador das doze ou t reze no tas

mus ica is (bemó is e sus ten idos con tam! )

.....................................................................................................REVISTAVERSIFICADOSED.2-NOVEMBRO2015

NAYANACORDEIRO

Car ioca , g raduanda em b io log ia . Ma is apegada do que

dever ia a sé r ies , l i v ros e mús ica de todos os es t i l os .

A r t i s ta au tod ida ta nas horas vagas e um tsunami de

emoções .

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Page 36: Revista Versificados // ED 2 - NOV 2015

CONTATO REVISTAVERSIFICADOSED.2-NOVEMBRO2015

.....................................................................................................

Ah,essa ed ição acabou ! Mas não f i ca t r i s te ou semchão ,não ,po rque mêsque vem tema Rev is ta Vers i de Dezembro e e la vemcom tudo ( igua l ove rão ! ) .

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Page 37: Revista Versificados // ED 2 - NOV 2015

REVISTAVERSIFICADOSED.2-NOVEMBRO2015

.....................................................................................................BIZÓIAISSOAQUI!

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