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ANO III N. 16 Março 2013 R$ 6,90 www.vidabebe.com.br Gestação Contato com animais domésticos exige cuidados Insônia Como ajudar seu filho a dormir bem Oftalmologia Visão pode sofrer alterações na gravidez Edição de OUTONO ALTAS HABILIDADES: Como identificá-las e aproveitar o potencial dos pequenos

Revista Vida Bebë - Edição 16

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Revista para gestantes e bebês

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ANO III N. 16Março 2013R$ 6,90

www.vidabebe.com.br

GestaçãoContato com animais domésticos exige cuidados

InsôniaComo ajudar seu filho adormir bem

OftalmologiaVisão pode sofrer alteraçõesna gravidez

Edição de OUTONO

ALTAS HABILIDADES: Como identificá-las e aproveitar o potencial dos pequenos

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Sumário Capa

Editorial

Regiane C. Celeghin de SouzaVeste: Atelier GestanteFoto: Inez Miranda

04 - Briga na frente dos filhos10 - Vitrininha 14 - Editorial de Moda24 - Altas habilidades32 - Educação religiosa36 - Alterações oculares na gestação40 - Insônia na Infância48 - Gravidez e os cuidados com animais54 - Retratinhos57 - Entrevista: gravidez e beleza60 - Envelhecimento da pele64 - A gestante e o trabalho

Gravidez, seja ela planejada, muito desejada ou no susto, é um mo-mento único e maravilhoso onde o importante é se cuidar e curtir.Um dos assuntos que destacamos é a convivência com animais de estimação, uma matéria muito instrutiva sobre os cuidados neces-sários que a futura mamãe deve ter. Você sabia que podem ocorrer mudanças oculares durante a gestação? Veja o que diz a especialista sobre isso. Além de dicas e informações importantes sobre a gravi-dez e o ambiente de trabalho.E para depois que nascem os bebês também falamos sobre com-portamento, educação e saúde. Como lidar com a insônia na infân-cia, afinal é um distúrbio que atinge 35% das crianças abaixo de cin-co anos segundo o neurologista, confira a matéria. Veja também o alerta sobre as possíveis consequências das brigas dos pais na frente dos filhos pequenos. Na educação o assunto é altas habili-dades, como identificar e estimular o talento de seus filhos. E não deixem de ver nosso editorial de moda, está imperdível! Boa leitura.Raquel Penedo Oliveira

Editora

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PEÇA DESCULPASO casal precisa sempre buscar harmonia, se entender e se respeitar para que a criança tenha a sensação de amor e segurança de volta. No entanto, Solange admite que discussões façam parte dos relaciona-mentos e, se um casal diverge em algo, não precisa omitir dos filhos. “Essa conversa decorrente da divergência deve acontecer com respei-to, sem ofensas, humilhações e, especialmente, sem violência, seja ela física ou verbal”, alerta. Se mesmo evitando as discussões, eventual-mente os pequenos presenciarem alguma briga, a recomendação é conversar e pedir desculpas a eles.

Briga na frente dos filhos

Dra. Solange DantasCRP - 06/8691-4Psicóloga

Amor dos pais para com seus fi-lhos, diálogo, exemplos no dia a dia, métodos educativos avança-dos ou a matrícula em um bom colégio são, de fato, alguns cami-nhos para a educação eficaz das crianças. Mas não são suficientes. “Não basta aplicar ótimas práti-cas educativas. Os pais também devem ter bom relacionamento entre eles para o bom desenvolvi-mento emocional dos filhos”, afir-ma a psicóloga Solange Dantas.Segundo a especialista, quanto mais os pais brigam entre si, mais os fi-lhos tendem a apresentar compor-tamentos denominados antissociais, se envolvendo em brigas, contando mentiras, praticando bullying ou gritando, por exemplo. Além disso, crianças que vivem em ambientes familiares desarmoniosos podem ter mais dificuldades para seguir regras, dentro e fora do lar. Ainda na primeira infância, crianças com menos de cinco anos são con-sideradas egocêntricas, como expli-ca a psicóloga. “Elas acreditam que tudo o que acontece é por culpa delas. Portanto, se sentirão culpa-das mesmo não tendo culpa alguma quando os pais brigam na sua fren-te”, explica. Se o assunto não for conversado, eles se sentirão culpados também, o que causará um estrago em sua autoestima ainda em construção. “Crianças com menos de três anos não entendem o que é ironia. Se presenciam o diálogo do casal, no início com ironia, porém em tom

normal de voz, e depois uma ex-plosão com ofensas e muitas vezes com choro e gritos, ficará como re-ferência que o diálogo dos pais sem-pre vai terminar em gritos. Isso gera sentimento de instabilidade, de in-segurança e de medo”, explica. As crianças menores, inclusive be-bês, também sentem o clima ruim, o tom áspero de voz e ficam angus-tiadas. “Algumas se tornam agres-sivas, choronas, manhosas, insegu-ras e irritadiças”, completa.

DIVIDIDOSQuando as crianças têm mais idade e presenciam alguma briga, nor-malmente tentam entrar na dis-cussão a fim de encerrá-la. Se um dos adultos estiver descontrolado, pode mandar que o filho se cale. “Certamente dirá para não se me-ter, não percebendo que o objetivo da criança é apenas proteger a uni-dade familiar. Pior ainda é deixar a criança dividida e com a sensação de que precisa proteger um dos pais. Isso causa bastante sofrimen-to, já que filho algum quer ter que

escolher entre pai e mãe, em condi-ções normais”, esclarece.

REFERÊNCIA A psicóloga enfatiza que os pais são sempre referência para os fi-lhos, e, portanto, as crianças os imi-tam, inclusive seus comportamen-tos durante as brigas. “Quando tiver algum problema com outras crianças, por exemplo, também vão resolver com gritos e choro. Geralmente acabam por repetir os mesmos padrões de hostilidade em suas relações sociais”, afirma.

SEGURANÇACrianças criadas em ambientes cal-mos, alegres e tranquilos, com roti-na, regras e horários, têm maiores chances de se tornarem adultos seguros e com autoestima elevada. Os filhos se sentem mais seguros em notar que os pais se amam do que com demonstrações de afeto diretamente para com eles, pois, mais que serem amadas, as crian-ças desejam ardentemente se sentirem frutos de um amor.

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Editorial gestante, bebê e infantilFotos: Inez Miranda

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Uma evolução na arte da reabilitação bucal

Caso clínico

Caso clínico

DEFINIÇÃO/HISTÓRICO

“Um implante é qualquer material anelástico (inorgânico) que pode ser colocado no organismo em função ficando inerte (sem desenvolver in-flamação)”Por volta de meados dos anos 50, sabendo dos problemas que as pes-soas enfrentavam com a falta dos dentes, o prof. Branemark, após inú-meras pesquisas, passou a se dedicar a produzir parafusos de titânio que serviam de ancoragem para próteses fixas, nascendo assim os implantes dentais que temos no mercado hoje em dia. Portanto há 45 anos, implan-tes dentais começaram a ser instala-dos em humanos, e o sucesso do tra-tamento se dá pela estabilidade e o íntimo contato que o osso tem com o implante, chamado ósseo inte-gração.

PRINCIPAIS INDICAÇÕES E TRATAMENTO

Com os implantes, é possível reabi-litar pacientes que perderam des-de um único elemento dental até os completamente desdentados com próteses fixas ou removíveis, variando de acordo com a necessi-dade ou demanda do caso, sendo que a fixa sob implante tem bene-fícios sob a fixa dental convencio-nal, principalmente por não reque-rer desgastes dos dentes vizinhos. Além disso, mesmo uma prótese total (dentadura) pode ter sua retenção aumentada pela incor-poração de dois implantes auxi-

liares a mecânica da mastigação.Por se tratar de uma técnica com alta previsibilidade, quando bem indicada, pode-se lançar mão da colocação de um implante imediatamente após a extração de um dente e a prótese no mesmo dia, é o que chamamos de car-ga imediata e é o mais desejado pelos pacientes. Vale lembrar que qualquer tipo de técnica deve ser muito bem pla-nejada para extrair o melhor resultado e um sorriso mais saudável e estetica-mente mais perfeito para o paciente. Um sorriso comprometido pela falta de estética diminui sua qualidade de vida, por isso procure sempre um profissional especializado.

Dra. Juliana P. Tamani BullamahCRO-SP - 59930Periodontista e Implantes Dentais

Dr. Juliano B. BullamahCRO-SP - 70167Endodontista e Reabilitações Estéticas

Implantes Dentais

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Um novo olhar para as altas habilidades

Marcia Penedo DinizSocióloga e Coordenadora Pedagógica

Capacidade intelectual geral e psi-comotora, aptidão acadêmica espe-cífica, pensamento criativo ou pro-dutivo, perfil de liderança e talento especial para artes. Isoladas ou jun-tas, essas características podem in-dicar crianças com altas habilidades ou com superdotação, o que não é sinônimo de QI elevado como muitas pessoas ainda confundem.Segundo a socióloga e coordenado-ra pedagógica Márcia Penedo Diniz, o diagnóstico das altas habilidades, na maioria das vezes, é feito por psi-copedagogos, mas hoje existem en-tidades especializadas no tema que oferecem testes de identificação e orientam as famílias e escolas.Ela lembra que aos professores cabe identificar as áreas de alta potenciali-dade do aluno, observar como estão sendo utilizadas no contexto escolar e planejar suas atividades de ensino objetivando promover o crescimento conforme seus próprios ritmos, possi-bilidades, interesses e necessidades.Nestes casos, quando os pais des-cobrem qual ou quais áreas são de maior interesse dos filhos, devem investir em materiais específicos, aguçando e satisfazendo suas curio-sidades. “Se seu filho gosta de astro-nomia ou futebol, por exemplo, ofe-reça livros, atividades específicas ou indique sites”, sugere.A coordenadora acrescenta que a escola e os professores devem ser grandes par-ceiros dos pais neste processo, orientan-do e acolhendo essas famílias.

EQUILÍBRIOMárcia também esclarece que é impor-

tante equilibrar o estímulo das altas ha-bilidades sem sobrecarregar a criança, evitando que se tornem "mini adultos". Para isso, é essencial que o aluno com altas habilidades ou superdotação se desenvolva em seu próprio ritmo, aproveitando ao máximo suas po-tencialidades e competências, sem ser “subjugado” a um conteúdo cur-ricular que já domina. “É recomen-dável que seja estimulado a buscar e construir novos conhecimentos, mas ao mesmo tempo conviver com crianças ou adolescentes da mesma faixa etária, no contexto regular da sala de aula. Obrigar o aluno a tra-balhar conteúdos que não lhe cons-tituem desafios de aprendizagem é mantê-lo desmotivado, aborrecido, podendo desenvolver padrões in-desejáveis de relacionamento e de comportamento escolar”, conclui.

POTENCIALIDADES PERDIDASMuitas crianças não têm a oportuni-dade de explorar suas potencialida-des em seus anos iniciais de vida e seus talentos podem ficar escondi-dos ainda durante os anos escolares e, às vezes, por toda a sua vida. “O potencial maior da criança dotada geralmente fica perdido, pois se não há estímulo adequado, o potencial irá se ‘acomodar’ e se igualar à mé-dia, podendo causar desânimo, frus-tração e tédio”, adverte.Com profissionais interessados e cri-teriosamente orientados, os alunos com altas habilidades e superdotação poderão usufruir e utilizar suas habi-lidades de maneira contextualizada e valorizada, assim como suas famílias

poderão adquirir maior compreensão da condição integral deste aluno, mo-tivando o seu desenvolvimento acadê-mico, favorecendo sua maturidade emo-cional e ancorando sua inserção social.

CARACTERÍSTICAS COMUNSIdentificar uma criança com altas ha-bilidades não significa encontrar um modelo de inteligência ou de per-sonalidade, pois não existe um per-fil homogêneo. Segundo a autora E.Winner, algumas características são comumente encontradas nos primei-ros cinco anos de vida, tais como:•Desenvolvimento físico precoce das habilidades motoras amplas como sen-tar, engatinhar e caminhar antes da ida-de esperada;•Aquisição precoce da linguagem, rapidamente progredindo para sen-tenças complexas, com riqueza de vocabulário e amplitude de ideias;•Persistência por busca de informa-ções, com nível avançado quanto à elaboração de perguntas e grande curiosidade intelectual;•Maior tempo de manutenção da atenção concentrada e vigilância, quando motivados e interessados em determinado evento;•Aprendizagem rápida e com instru-ção mínima, raramente necessitando de repetições;•Interesses expressivos em áreas espe-cíficas, podendo levá-los a tornarem-se especialistas nestes domínios; •Reações muito intensas frente a ruí-dos, dor, frustração, entre outros;•Alto nível de energia, que pode ser confundido com hipercinesia ou hi-peratividade.

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Atenção ao uso da MAMADEIRAO uso da mamadeira é muito difundido, principalmente por sua praticidade. Porém o ideal é não utilizá-la dando preferência para a amamentação. A mamadeira deve ser usada restritamen-te para líquidos. O tamanho do orifício que vem de fábrica é suficiente para que o leite, água ou suco escoe. Permitindo que a crian-ça sugue fazendo certa força. Esta força é importante para trabalhar os músculos que futuramente serão usados para mastigar, fa-lar e deglutir adequadamente e estimular o correto crescimento da face. Uma dica para verificar se o orifício está adequa-do é observar se o líquido está a gotejar pelo

orifício do bico da mamadeira e não escorrendo. Os bicos longos devem ser evitados. Os mais indi-cados são aqueles denominados de ortodônticos. A retirada da mamadeira não deverá ultra-passar os dois anos de idade da criança. Após a retirada é comum a diminuição da quantidade de leite ingerida diariamente, porém, a criança aumenta a ingestão de ou-tros alimentos, favorecendo a mastigação. A quantidade necessária de ingestão de leite deve ser determinada pelo médico pediatra.Embora estudos demonstrem que a ma-madeira acarreta menores danos, tanto a mamadeira, a chupeta e a sucção de dedos prejudicam as arcadas dentárias principal-mente se forem associadas.

A posição da mãe e do bebê para amamenta-ção natural e para sucção de mamadeira deve ser a mais confortável para ambos, entretanto deve-se evitar a posição deitada, pois facilita o escoamento do líquido para dentro da orelha, podendo causar sérias complicações, como oti-tes de repetição. Estas otites podem provocar diminuição da audição e promover danos para o aprendizado de fala.O uso da mamadeira também pode favo-recer o desmame precoce, pois os tipos de sucção são diferentes e a criança apre-senta tendência a escolher a mamadeira que despende menos esforço. Portanto, durante a amamentação as mamadeiras e chuquinhas devem ser evitadas.

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Educação ReligiosaPor que não conseguimos ver Deus? Papai, por que preciso de dois pais – você e Deus? Que gran-de aventura é educar uma criança, não é verdade? Elas são observa-doras, curiosas e como detetives apaixonados pela vida buscam compreender o ambiente em que vivem e formar opiniões próprias sobre ele. Esta característica pecu-liar da infância faz com que os pais se deparem com perguntas criati-vas e embaraçosas em relação à fé. O que fazer nestas ocasiões?

Pesquisas na área da neurociência afirmam que é na primeira infân-cia que o cérebro possui a maior plasticidade e flexibilidade. Sen-do assim este período é o melhor momento na vida para adquirir o conhecimento da fé e seus bene-fícios. Como pais e educadores, temos que aproveitar este tempo único incentivando a busca pelo saber. Não precisamos nos sentir embaraçados quando não temos respostas para uma pergunta. Maria Montessori diz que educar

é educar-se, portanto devemos proporcionar ocasiões saborosas de aprendizado para nós e para eles. Busque ensinar a criança de forma diversificada, visto que quanto mais experiência se tiver maior será o limite do seu mundo. Conte estórias fantasiosas com princípios divinos. Descubra no-vos lugares, dance canções de vá-rias culturas, faça belas pinturas, tudo que possa levar a fé ao mun-do infantil. Enfim, viva uma ótima aventura!

Nascida no Rio de Janeiro, forma-da pela UFRJ em Pedagogia e estu-dante de Comunicação Social, Ilana Vieira é especializada em comuni-cação infantil, com o propósito de compreender o desenvolvimento da criança e sua psique. Seu obje-tivo é desenvolver maneiras apro-priadas de passar conhecimento e valores éticos para elas.

No ano de 2002, nasceu em seu coração um grande amor por crian-ças. Isso fez com que sua vida mu-dasse totalmente. A partir dai a moça que então já trabalhava na área de comunicação deixou tudo para se dedicar totalmente as múl-tiplas formas de levar bons ensina-mentos aos pequeninos.

Ilana percebeu que as crianças se expressam, compreendem e apren-dem novos conhecimentos por meio de linguagens diferentes. E ainda, quando um conteúdo é pas-sado a elas através de linguagens variadas haverá maior aprendizado. Sendo assim, Ilana ansiou em mon-tar um projeto que falasse sobre fé, amor, coragem, princípios e amiza-de utilizando múltiplas linguagens.

O sonho de ser cantora e o privilé-gio de escrever canções já nasceu com ela. “A música sempre foi uma inspiração de vida.” Com esse an-seio batendo forte em seu coração, Ilana resolveu estudar canto, dan-ça, teoria musical e teatro para que pudesse dar o seu melhor aos pro-jetos que começavam a brotar den-tro de si. Foram anos se dedicando a teorias de Theodor Adorno e Jean Piaget que hoje influenciam direta-mente em seus projetos.

Em 2012, lança seu primeiro traba-lho infantil “Um convite Especial”. Um cd com 14 canções, 100% pe-dagógicas e muito divertidas para aproximar a criança do amor do seu Criador, com uma linguagem própria para ela.

Sua produção não conta só com ins-trumentos tradicionais. As canções trazem a sofisticação sonora de uma orquestra, sons de brinquedos, da natureza e do dia a dia. Através dos diversos gêneros musicais, riquezas poéticas e conteúdos próprios para a infância, ampliou os horizontes musi-cais das crianças e ao mesmo tempo aproximou seu universo de Deus!

Ilana Vieira, cantora e pedagoga especializada em comunicação infantil estará com uma coluna em nossas próximas edições.

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Marina Greve Fernandes

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Alterações oculares na gestação

Dra. Luciana Oyi de OliveiraCRM - SP 85249Oftalmologista

As mudanças que ocorrem no cor-po da mulher durante a gestação são diversas, mas algumas nem sempre são tão visíveis aos olhos das outras pessoas: as alterações oculares das grávidas. Segundo a médica oftalmologista Luciana Oyi de Oliveira, graduada pela USP-SP, a maioria dessas al-terações é temporária e desapa-rece com o término da gravidez, mas, algumas, em situações espe-ciais, podem se tornar definitivas.Entre as mudanças oculares fi-siológicas, ou seja, temporárias e consideradas normais na ges-tação, estão a ptose (a gestante percebe seus olhos menores de-vido à posição mais baixa das pál-pebras superiores) e aumento no grau dos óculos (visão embaçada) devido às alterações hormonais e acúmulo de líquido no corpo. “Mulheres míopes tem aumento do grau dos óculos quando en-gravidam, o qual regride total ou parcialmente meses após o parto. É importante salientar que, por essa razão, os oftalmologistas aconselham postergar o exame para a troca das lentes dos óculos para depois do parto e amamen-tação”, explica.Da mesma forma e pelo mesmo motivo, não é recomendada a re-alização da cirurgia refrativa (para correção de miopia, hipermetropia ou astigmatismo) nesse período.

Outra alteração comum, de acor-do com a especialista, é a intole-rância ao uso de lentes de conta-to. “Mulheres que já usam lentes de contato há anos podem ser obrigadas a deixá-las de lado de-vido ao desconforto e outras que desejam iniciar o uso das lentes devem aguardar o término da gestação e amamentação para iniciá-lo”, aconselha.

GLAUCOMAPara as mulheres portadoras de glaucoma (doença que acomete o nervo óptico) que estão grávidas ou desejam engravidar, é de suma importância saber que a pressão intraocular, que na grande maioria das vezes está aumentada nessa doença, é alterada pela gravidez.Por isso, o médico oftalmologista deve ser avisado o quanto antes para poder adequar o tratamento

à necessidade da paciente e evi-tar danos ao bebê que está em formação. “Colírios são medica-mentos como quaisquer outros e podem ter efeitos adversos e res-trições de uso”, observa.

ALTERAÇÕES PATOLÓGICASAs alterações oculares na gesta-ção também podem ser patoló-gicas, ou seja, causadas por do-enças adquiridas nesse período ou pelo agravamento de doenças pré-existentes. A pré-eclâmpsia, por exemplo, que é caracterizada pelo aumento da pressão arterial e lesões em órgãos-alvo, pode tra-zer consequência para os olhos. “Quanto mais alta a pressão arte-rial da gestante, maior a chance do aparecimento de lesões na re-tina, que é a camada mais interna do globo ocular, que dá origem ao nervo do olho”, esclarece.

Continua

“Mulheres míopes tem aumento do grau dos óculos quando engra-vidam, o qual regride total ou par-cialmente meses após o parto”

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Já a retinopatia diabética, nome dados às lesões que surgem na retina devido ao diabetes melli-tus geralmente mal controlado, pode aparecer ou piorar durante a gestação. “Daí a necessidade de exames de fundo de olho antes de a mulher diabética engravidar. Se houver alterações, elas devem ser cuidadas por meio de melhor controle da doença de base e trata-mento específico, se necessário, an-tes da gravidez e a cada três meses após início da gestação”, orienta.

PRÉ-NATALA médica oftalmologista ressalta que, pensando em evitar lesões oculares não só na mãe, mas tam-bém no feto, é importantíssimo o pré-natal e a realização da sorolo-gia, que é o exame de sangue que

ajuda a diagnosticar doenças, en-tre elas a toxoplasmose. “Trata--se de uma doença infecciosa cau-sada por um protozoário, a qual pode ser transmitida pela inges-tão de água contaminada ou de carne crua ou mal cozida ou ainda pela ingestão acidental de cistos que chegam ao solo pelas fezes de gatos”, afirma. As mulheres que desenvolvem a doença durante a gravidez cor-rem o risco de transmiti-la para o bebê através da placenta. Portan-to, a detecção feita no exame pré--natal permite que providências sejam tomadas para evitar danos para mãe e filho.

PARTOOs cuidados com a visão das grá-vidas também se prolongam até

o dia do parto. Alguns oftalmolo-gistas aconselham mulheres por-tadoras de alta miopia ou que já foram submetidas a cirurgias de retina e que desejam o parto nor-mal, a fazer exame de fundo de olho (mapeamento de retina) an-tes do nascimento do bebê.O objetivo, segundo a espe-cialista, é diagnosticar e tratar previamente lesões retinianas que possam ser agravadas pelo esforço físico da hora do parto. “Dessa forma, concluímos que o atendimento multidisciplinar integrado, reunindo obstetra, oftalmologista, endocrinolo-gista e nutricionista, pode ser necessário e muito benéfico, em muitos casos, para uma ges-tação mais segura, tranquila e prazerosa”, finaliza.

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O problema ainda é associado normalmente à vida adulta, mas as estatísticas não negam que a insônia está atingindo cada vez mais as crianças bra-sileiras. Segundo o neurologista Shigueo Yonekura, médico do Instituto de Medicina e Sono de Campinas e Piracicaba e espe-cialista em sono pelo Hospital das Clínicas da USP, o distúrbio já atinge 35% das crianças abaixo de cinco anos de idade.Vários fatores podem influenciar neste índice como, por exemplo, a falta de preparação da crian-ça, ainda bebê, para dormir. Em alguns casos, a insônia também pode estar relacionada às altera-ções de comportamento como depressão e ansiedade ou até problemas físicos. “Temos que considerar ainda que, quando a criança passa por mudanças na sua vida, a insônia pode ser um problema temporário comum. Se está aprendendo a dormir em um quarto novo, por exemplo, pode ter algumas noites de insônia”, explica.Também existem alterações do sono não associadas ao com-portamento ou ao ritual de dor-mir. “A síndrome da apnéia do sono pode estar presente des-de os primeiros dias de vida.

A forma associada à obstrução das vias aéreas superiores é ob-servada, principalmente, a par-tir dos dois anos de idade e as-sociada, na grande maioria dos pacientes, ao aumento das amí-dalas e adenoides”, esclarece.

PROCURAR AJUDAPara ajudar os pais a identifica-rem o quadro de insônia, o mé-dico explica que o distúrbio é caracterizado, inicialmente, pela dificuldade para adormecer. Ca-sos intermediários são detecta-dos quando o sono é interrom-pido e a criança não consegue voltar a dormir. “Quando ao menos uma dessas situações se repete por um período de três semanas é preciso procu-rar ajuda”, orienta.Os pais devem observar se a criança dorme a noite inteira ou se acorda várias vezes durante a noite. Uma criança que não dor-me o suficiente pode ficar irritada e manhosa. As olheiras tam-bém aparecem como sinais im-portantes. “As consequências em crianças pequenas são o choro fácil, irritabilidade, mau humor, dependência de quem cuida dela e até possíveis pro-blemas de crescimento, pois o

hormônio do crescimento é pro-duzido durante o sono”, declara.Na idade escolar, os problemas mais comuns são falta de aten-ção e de concentração, baixo desempenho, insegurança, ti-midez, mau humor, dificulda-de de relacionamento com as outras crianças e solidão. “A insônia infantil também traz consequências para os pais. A vida conjugal vai se deteriorando e surgem sentimentos de insegu-rança, culpa, frustração diante da situação e cansaço”, analisa.

TRATAMENTOO médico reforça que é impor-tante a família ter ciência dessas consequências da insônia e bus-car ajuda profissional. Yonekura explica que o tratamento depen-de muito de cada caso, mas cita que as mudanças de hábitos para algumas crianças podem solucio-nar o problema. Já em outros, é necessário o uso de medicamen-to. “A resposta ao tratamento pode ser rápida com a utilização do medicamento correto. Com relação às mudanças de hábitos, a resposta pode demorar um pou-co mais”, conclui.

Insônia na infância

Dr. Shigueo YonekuraCRM - 44519 SP Neurologista

Continua

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Bons hábitos ajudam prevenir o problema da insônia

A rotina é uma ótima aliada dos pais que buscam bons hábitos de sono desde cedo para os seus filhos. A criança precisa ter horário regular para dormir e acordar e deve evitar atividades estimulantes à noite. Antes de dormir também não é aconselhável consumir alimentos e bebidas estimulantes que contenham cafeína, açúcares refinados e chocolate. O jantar deve ser moderado e sem ingestão de alimentos de difícil digestão.O especialista também acrescenta que o ideal é não ter computador e TV no quarto das crianças. “Para dormir, a recomendação é deixar o ambiente silencioso, escuro e fresco”, orienta.

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Drenagem linfática, saudável e linda

Dra. Carina Balloni FlorindoFisioterapeutaCrefito 3 - 26040/F

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rio Durante a gestação a mulher passa por transformações físicas e emocio-nais e, portanto, conviver bem com essas mudanças é imprescindível para a saúde da mãe e do bebê.Segundo a fisioterapeuta Carina Balloni Florindo, as alterações hor-monais promovem a reabsorção de sódio causando a retenção hídrica. Com isso a gestante tem um aumen-to de 30% a 50% do volume sanguíneo, podendo reter até oito litros de água acima do normal. "Esse acúmulo de líquido causa desconforto, inchaço, sensação de peso nos pés e pernas, dificuldade dos movimentos e às ve-zes até parestesias", explica.Carina enfatiza que a fisioterapia tem um papel de prevenção e de reabilita-ção nessas pacientes tão especiais, uti-lizando da drenagem linfática manual.A drenagem linfática é uma massagem suave e lenta que estimula o sistema linfático, ativa a circulação sanguínea, diminui a retenção de líquido, pro-move hidratação da pele, melhora o sistema imunológico, elimina toxinas pela urina, previne celulite, diminui as tensões e reduz as dores musculares. Além disso, proporciona sensação de

bem estar e alívio dos demais sintomas relacionados com a alteração hormo-nal, como enxaqueca, insônia, consti-pação intestinal e cansaço.Através da drenagem linfática consegue-se resgatar a harmonia entre corpo e mente fortalecendo ainda mais o vínculo mamãe-bebê. "São indicadas até duas sessões por semana", lembra.O tratamento é contraindicado para

grávidas com hipertensão não con-trolada, insuficiência renal, trom-bose venosa profunda, infecções de pele e erupções cutâneas. A fisioterapeuta acrescenta que a drenagem deve ser realizada por um profissional qualificado que tenha conhecimento sobre o sis-tema linfático e as mudanças fi-siológicas que ocorrem no orga-nismo durante a gravidez.

Andreza Flávia P. Rosada - 32 semanas

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Gravidez e os cuidados com animal de estimação

Dr. Luiz Eduardo Campos de CarvalhoCRM - 92113Ginecologista e obstetra

Apesar da convivência com os ani-mais de estimação proporcionar momentos de relaxamento e dis-tração para as gestantes, a gravi-dez inspira alguns cuidados espe-ciais para evitar a transmissão de doenças. Segundo o ginecologista e obste-tra Luiz Eduardo Campos de Car-valho, o maior risco é a possibili-dade de transmissão de doenças parasitarias (verminoses), entre as quais a mais temida é a toxo-plasmose. “Trata-se de um tipo de parasita (verme) que pode ser transmitido pelas fezes de ani-mais e pássaros, assim como atra-vés do consumo de carnes mal-passadas ou cruas”, explica. A infecção em adultos geralmen-te passa de forma despercebida, pois os sintomas são parecidos com os de uma virose comum, como dor de cabeça, febre e cor-po dolorido. Entretanto, em ca-

sos mais graves, que são raros, podem surgir manchas averme-lhadas na pele, aumento e incha-ço das ínguas, além de lesão do olho e perda de visão. O grande problema deste "bichi-nho" na gravidez é que ele pode atravessar a placenta e infectar o feto dentro do útero, causando malformações congênitas como: microcefalia (diminuição do ta-manho do cérebro e do número de neurônios), crescimento fetal anormal (geralmente recém-nasci-dos com baixo peso), lesão de re-tina e perda de visão, entre outras consequências. “Cabe ressaltar que uma gestante que já teve toxoplasmose anteriormente, a princípio, está protegida contra a doença. Durante o pré-natal o médico consegue, através de um exame específico, identificar as pessoas que estão protegi-das", esclarece.

TRANSMISSÃOA transmissão da toxoplasmo-se pode acontecer em qualquer fase da gestação. Caso ocorra no primeiro trimestre, as alte-rações podem ser mais graves, pois é o principal período de for-mação dos órgãos do feto. “En-tretanto, como o bichinho da toxoplasmose tem certa prefe-rência pelo tecido cerebral e de áreas da visão, mesmo que a pes-soa seja infectada após o primei-ro trimestre, as consequências podem ser perigosas também”, alerta.O ginecologista salienta ainda que, se a doença for descober-ta durante a gravidez, pode ser tratada com uso de medica-mentos específicos, evitando a maioria das lesões, desde que o diagnóstico seja precoce.

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“Apesar dos riscos, nenhuma grávida precisa se desfazer do seu bichinho de estimação, inclusive porque o convívio com estes animais traz alegrias e faz muito bem para a vida de qualquer pessoa”

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Priscilla e Fernando Noé

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OUTRAS DOENÇASAlém da toxoplasmose, os animais podem transmitir outros tipos de verminoses, geralmente através de contaminação de fezes. Po-rém, estas doenças normalmente não trazem perigo para o feto, se-gundo o ginecologista. “Algumas podem estar relacionadas a cóli-cas, diarreias e vômitos”, exem-plifica.O médico lembra outro problema que pode surgir com a convivên-cia com os animais de estimação: a piora dos quadros de rinites e alergias, devido aos ácaros que ficam nos pelos dos animais. “O convívio com os animais, portan-to, pode aumentar a recorrência de crises de asma e rinite”, acres-centa.

CONVIVÊNCIA SEGURAApesar dos riscos, nenhuma grávida precisa se desfazer do seu bichinho de estimação, in-clusive porque o convívio com estes animais traz alegrias e faz muito bem para a vida de qualquer pessoa. Como dica de segurança, o médico enfatiza que primeiramente a gestante precisa realizar um acompanha-mento adequado de pré-natal. Caso o exame aponte que a futura mamãe é propensa a contrair a toxoplasmose, por exemplo, os cuidados preven-tivos são basicamente evitar o contado direto com as fezes, pelos ou saliva. “Se isto acon-tecer, recomenda-se lavar bem as mãos. Também é preciso cuidado com o manuseio de ali-mentos, lavando-os de forma adequada antes de ingeri-los. O consumo de carnes cruas ou malpassadas podem também transmitir a doença”, finaliza.

“Como dica de segurança, o médico enfatiza que primeiramente a gestante precisa realizar um acompanhamento adequado de pré-natal”

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Aniversário dA FernAndA 2 Anos

Fotos: Lumiere Fotografia

Hora do parabéns

Fernanda Penedo Oliveira

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Fernanda e vovó Maria e vovô Jorge

Fernanda e vovó Cecília e vovô José

Fernanda e a mamãe Raquel

Fernanda e o papai Luis Fernando

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Retratinhos

Davi de Paula Braga - 3 anos

Luigi Mendes

Camilly Victoria do Carmo Stein

Marina Greve Fernandes - 2 meses

Alice Maia - 1ano e 7 mesesEmanuelle Cassimiro Gonçalves

Fotos: Arquivo Pessoal

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Para todas as mulheres!

Caderno EspecialAno I no. 3

Antes, durante e depois da maternidade.

EstéticaConfira dicas para manter a

pele linda e saudável

MercadoAdaptações ajudam

conciliar gravidez e trabalho

EntrevistaBeleza e gravidez podem andar juntas. Veja o que diz a cantora Amannda.

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Amannda - Gravidez e belezaA cantora Amannda é uma das precursoras da música eletrônica no Brasil, com mais de doze anos de carreira nacional e internacio-nal a morena celebra o momen-to mais importante de sua vida. Amannda está grávida de oito meses da pequena Bella e para comemorar esse momento tão especial ela posou para as lentes do fotógrafo das celebridades Léo Castro.A diva da e-music nacional carrega títulos importantes como Melhor Cantora pela DJ Sound Awards 2011, maior premiação de música eletrônica da América Latina e já esteve diversas vezes no topo da lista da Bilboard, revista norte--americana de grande sucesso que é o termômetro mundial da indús-tria fonográfica, dividindo a lista-gem com estrelas internacionais como Madonna, Rihanna, Beyon-ce, Katy Perry e David Guetta.Com tantas viagens, compromis-sos e shows por todo mundo é hora de Amannda dar uma pausa aos seus trabalhos e se dedicar a sua maternidade. Em entrevista exclusiva para a revista Vida bebê, a cantora além de talentosa é linda e demonstra como se sente bem e bonita consigo mesma, confiante e feliz com sua nova fase.

Você trabalhou até quantos me-ses de gestação?Minha gravidez foi bem tranquila por isso consegui trabalhar até quase os oito meses, só parei, pois meu show é muito agitado e havia muita dança e ficamos pre-ocupados com a segurança da bebê.

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Texto e entrevista: Fabiana LemeFotos: Léo Castro

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Como você se sente com o espe-lho nesse período da gravidez?Bem, eu acho que é muito natural nos sentirmos diferentes, mas eu não me achei feia não. Engordei pouco devido a minha alimenta-ção ser sempre saudável, portan-to não tive dificuldades em man-ter a forma. Só agora no finalzinho da gestação que estou me dando ao luxo de comer uns docinhos, afinal de contas gravidez é algo único e nos presentear de vez em quando faz parte. Tive que parar a musculação o que fiz até os sete meses e isso me deixou um pou-co sem pique, mas a felicidade de saber que a Bella estará aqui em breve compensa qualquer coisa.Eu acho lindo ficar gravida, sempre achei. Mas confesso que sempre fui muito vaidosa e já pedi para meu marido que é personal trainer, para começarmos os treinamentos logo depois da Bella nascer. Como você cuida da sua alimentação?Eu descobri que a melhor forma de passar o enjoo é comer de três em três horas, eu optei por frutas, iogurtes e cereais, para comer nos intervalos. Almoço muitas ve-zes fora de casa, sempre como um tipo de carne e vario nos legumes e frutas, assim dou oportunidade da Bella ir se adaptando a gostar de coisas saudáveis quando nascer. Pois ouvi dizer que a bebê sente os gostos através da sua alimentação.

Tem algum truque de beleza?Durante o dia uso muito pouca maquiagem para poupar a pele, e cuido dos cabelos durante a semana por causa do exagero do uso de chapinhas e secadores durante o fim de semana para o show. Uso um sabonete propicio

para peles oleosas e um scrub pelo menos duas vezes na sema-na para eliminar impurezas. E cla-ro, o meu marrocan oil que eu não abandono, pois foi o que salvou meus cabelos da desidratação.

Você ficou preocupada com deta-lhes como estrias, celulite ou varizes? Detalhes que são sempre lembrados pelas mulheres durante a gestação?Acho que toda mulher se preo-cupa um pouco, então eu com-prei um creme para evitar, mas mesmo assim saíram algumas estrias nos seios o que já con-versei com a dermatologista para começar a amenizar sem prejudicar a bebê. E como te-nho tendência a ter varizes eu fiz bastante drenagem linfática e massagem relaxante. Quanto ao peso eu estou tentando se-guir o que a médica falou. Que recado você manda para as mamães que estão grávidas?Primeiro que curtam cada mo-mento, pois passa rápido e depois muda tudo que está ao seu redor. Tentem não se estressar e conver-sem com o bebê, pois ele sente quando falamos. Eu estou apro-veitando cada minuto meu com ela,

pois por enquanto a Bella é só minha, depois terei que dividi-la com o mun-do. E sintam-se lindas sempre, pois a gestação é um acontecimento di-vino e maravilhoso. Depois do nascimento da Bella, como será sua rotina com a beleza e o palco?Estou aguardando a Bella nas-cer para saber como será minha vida, pois ela é minha prioridade e como o meu marido é ameri-cano, preciso fazer a logística de quando formos para os Estados Unidos. Mas creio que será mara-vilhoso, eu digo para minha mãe que a Bella tem sorte de eu ser cantora, pois posso passar a se-mana inteira com ela e levá-la por enquanto nas viagens e turnês. Quero estar sempre presente. Quanto à rotina de beleza volta-rei para a academia, massagens e drenagens, sempre pensando em mim e na amamentação dela. Qual a previsão para a volta? Eu estou louca para voltar, pois amo o palco e isso faz parte da minha vida e de quem eu sou, mas estou ocupando meu tempo com novos projetos, assim posso ficar longe do palco, mas jamais longe da minha música.

No dia 21 de fevereiro, 23 horas, nasce em São Paulo a princesa Bella, filha de Amannda. Com 2.750 Kg e medindo 48 cm a pequena veio ao mundo com muita saúde. A cantora está radiante e quer aproveitar cada minutinho ao lado de sua filha! Linda e forte, Bella não quis desgrudar um minuto da mãe! E desde tão pequenina a gatinha já faz pose para as lentes fotográficas da família. Muita fofura!

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Envelhecimento da pele

Dra. Ligia R. GiaconCRM - 79750Dermatologista

Antes de sair correndo em busca do último lançamento do mercado para combater os efeitos do enve-lhecimento cutâneo é importante conhecer os dois tipos do processo que, com mais ou menos intensi-dade, podem atingir a todos nós. É importante ainda ter ciência de que, apesar do leque de opções, somen-te o médico indicará o melhor trata-mento específico para cada pele. Segundo a dermatologista Ligia Gia-con, o envelhecimento cronológico, determinado por fatores internos como características genéticas, hor-monais e imunológicas da própria idade, é um processo natural de de-generação dos tecidos. “A pele tende a ficar mais fina, com menor elastici-dade e perda da hidratação”, explica. Já o envelhecimento extrínseco é as-sociado aos fatores externos, como repetida exposição aos raios sola-res, tabagismo, estresse e poluição. “A pele tende a ficar áspera, amare-lada, com rugas finas e profundas, além de sofrer alterações da pig-mentação (manchas acastanhadas ou esbranquiçadas), proliferação de pequenos vasos (telangiectasias) e diminuição da elasticidade”, afirma.Diante das complexidades, a aborda-gem terapêutica da pele envelhecida inclui atitudes preventivas e corretivas.

PREVENÇÃOSegundo a médica, a partir dos 25 anos entramos em uma curva des-

cendente de produção de coláge-no e, portanto, ficamos mais sus-cetíveis aos fatores indutores do envelhecimento cutâneo. Por isso, alguns cuidados são fundamentais como o uso de hidratantes, que conferem à pele maior elasticidade e resistência às agressões. Fatores climáticos como vento, umidade baixa, sol e frio podem aumentar a evaporação de água através da pele. Dessa forma, banhos muito quentes e prolongados e o uso ex-cessivo de sabonetes reduzem o manto lipídico e consequentemen-te a hidratação natural da pele. “A pele ressecada pode ter sua função de proteção diminuída, fica mais frágil e predisposta à ocorrência de coceiras, lesões avermelhadas, descamativas e ásperas no corpo”, esclarece. Portanto, devemos evi-tar banhos quentes e prolongados, usar pouco sabonete, preferindo os neutros e líquidos. Na lista do que deve ser evitado também aparece o fumo, pois o tabagismo induz ao aparecimen-to precoce de rugas porque dimi-nui a irrigação sanguínea da pele e produz radicais livres que lesam as células sadias do organismo; e o bronzeamento artificial, porque in-duz envelhecimento precoce e, em longo prazo, o câncer de pele.A proteção solar configura um fa-tor fundamental na prevenção do envelhecimento cutâneo e do

câncer de pele. “A exposição ao sol pode causar sérios problemas, a cur-to e longo prazos, como queimadu-ras, acentuação de manchas, alergias associadas às radiações solares e ao uso de medicações e cosméticos que interagem com a luz solar. Além dis-so, provoca o envelhecimento pre-coce, lesões pré-cancerosas e pode causar o câncer de pele”, adverte.A especialista recomenda o uso de produtos com Fator de Proteção Solar (FPS) no mínimo de 30 em to-das as áreas expostas ao sol, inclu-sive lábios. Também é importante usar filtros de amplo espectro, ou seja, aqueles capazes de proteger raios UVA e UVB. “Esses produtos devem ser aplicados 30 minutos antes da exposição, reaplicados a cada duas horas e após os banhos de piscina ou de mar”, aconselha.A proteção física também é essen-cial, com uso de óculos de sol, bonés, chapéus e roupas que absorvam me-lhor a radiação solar, de preferência tecidos escuros e de trama fechada.O horário de exposição indicado é antes das 10h e após as 15h. “É importante salientar que o sol que tomamos no dia a dia, ao andar na rua, no trabalho ou em locais aber-tos, tem um efeito cumulativo. Es-sas pequenas doses diárias, com o passar dos anos causam prejuízo à pele. Daí a importância do uso de foto protetores diariamente desde a infância”, recomenda.

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A gestante e o trabalho

Dr. José Antonio FernandesCRM - 34106Médico do Trabalho

Enjoos, alterações do sono, do-res nas costas, excessos de ida ao banheiro e uma jornada diária de trabalho pela frente. Essa junção pode parecer complexa, mas é perfeitamente possível conciliar a gravidez e o mercado de trabalho.Segundo o médico do trabalho José Antonio Fernandes, é pre-ciso partir da premissa de que gravidez não é doença e que to-dos estes sintomas são discutidos com o médico obstetra, que po-derá dar dicas ou mesmo receitar algum medicamento que ajude a mulher passar por esse período. Além disso, alguns gestos podem ajudar no dia a dia de trabalho, como intervalos regulares, colo-cando os pés para cima se a ges-tante fica muito tempo em pé. Também é necessário apoiar em um pé e no outro alternadamen-te, enquanto trabalha em pé.Caso contrário, se passa muito tempo sentada, a gestante deve caminhar a cada duas horas. “Além disso, se estiver cansada fisicamente deve, sempre que possível, reduzir seu ritmo fora do ambiente de trabalho”, aconselha. Usar roupas e sapatos apropria-dos e até mesmo meia-calça com

compressão propiciam mais con-forto e previnem varizes. “A grá-vida também não pode pular re-feições e deve fazer lanchinhos frequentes para evitar os enjoos e a queimação no estômago. É preciso ainda ingerir bastante água. E nada de adiar a ida ao banheiro, pois na gestação fica mais suscetível ocorrer infecção urinária”, avisa.Além desses cuidados, a grávida deve dizer não às horas extras e saber aceitar ajuda se algum cole-ga oferecer-lhe.

PRODUTOS TÓXICOSSegundo o especialista, normal-mente não há motivos para parar de trabalhar quando a gestação transcorre bem. Porém, o tipo de ocupação e as condições de tra-balho devem ser analisados. Existem algumas profissões que não são recomendadas, como as que utilizam produtos tóxicos ou exposto à radiação (serviços de radiologia ou de indústria quími-ca). “Há ainda algumas condições especiais em que determinada tarefa não é recomendada para gestante como, por exemplo, aquela professora ou enfermeira que não está imune à rubéola e

não deverá ficar em contato com crianças, no caso de uma epide-mia desta doença”, cita.

ESFORÇO FÍSICOAlgumas profissões são cansati-vas ou requerem muito esforço e, em casos de complicação na gra-videz, é necessário mudar de se-tor, reduzir a carga horária ou até mesmo repousar. “Quem vai deci-dir sobre esta necessidade ou não será o médico obstetra”, observa. Ainda em relação às gestantes que exercem tarefas que deman-dam esforço físico, Fernandes afirma que a manutenção do mes-mo ritmo de trabalho pode ser perigosa. A grávida deve discutir com seu médico obstetra e com o médico do trabalho (caso haja na empresa) sobre sua função e da necessidade se for o caso, de uma transferência temporária para ati-vidades mais compatíveis.“Caso não seja possível ou, se mes-mo com as mudanças existam ris-cos para a saúde da gestante ou do bebê, o obstetra emitirá um atesta-do para afastamento”, esclarece.Também nos trabalhos domésticos

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Coordenação e ediçãoRaquel Penedo Oliveira

Jornalista responsávelErica Samara Morente MTb 53.551

FotografiaInez Miranda Demétrio Razzo

Projeto gráfico e diagramaçãoDepto. de arte - Vida bebê

ComercialAderley Negrucci9155-5100

Administrativo3713-2212 | 3446-2919

Expediente

www.vidabebe.com.br e-mail: [email protected]

O conteúdo das repor-tagens são de inteira responsabilidade dos colaboradores, assim como as informações

contidas nos anúncios.

as gestantes devem evitar pesos excessivos e subir e descer escadas.

EM FRENTE AO COMPUTADORPara quem trabalha diante do computador, o médico do traba-lho esclarece que não há estudos científicos que indiquem algum mal para o desenvolvimento do bebê. Porém, a gestante deve fa-zer pausas frequentes, nas quais uma caminhada ajudará ativar a circulação nas pernas e evitar do-res lombares. Cuidar da postura, usando cadeira ergonômica e apoio para os pés, também evitam o problema. “E seja qual for a função, é recomen-dado que a gestante faça intervalos periódicos de sua tarefa”, reforça.

ATÉ O DIA DO PARTODesejo de muitas mulheres, o especialista assegura que é pos-sível trabalhar até o dia do par-to. Mas, por lei, a licença mater-nidade pode iniciar até 28 dias antes do parto. “Observa-se que a gestante sente-se mais facil-mente cansada no final da gra-videz, assim o repouso nas duas semanas antes do parto, por exemplo, vem ao encontro não só para descansar, como tam-bém se preparar para o parto e para os cuidados que deverá ter com o bebê”, conclui.

Garantias trabalhistas

1 - Direito à licença-maternidade de até 120 dias. Desde 2008, a lei foi complementada e as empregadas de “em-presas cidadãs”, ou seja, que aderiram ao programa pre-visto na lei 11.770 tem o prazo prorrogado por mais 60 dias.

2 - Direito a transferência de função quando as condições da gestante exigirem, sendo assegurada a retomada da função anteriormente exercida após o retorno ao trabalho.

3 - Direito a realização de exames. As gestantes estão dis-pensadas do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de no mínimo seis consultas médicas e demais exames complementares.

4 - A gestante tem direito ao Salário Maternidade pago pela Previdência Social pelo prazo de 120 dias.

5 - Estabilidade. Enquanto estiver grávida e até cinco me-ses após o parto, a gestante tem estabilidade no emprego.

6 - Direito à amamentação. Até que o filho complete seis meses, é facultado a gestante, durante a jornada de traba-lho, duas pausas de meia hora cada.

7 - Direito a creche. Nas empresas que trabalham no míni-mo 30 mulheres, as mesmas são obrigadas a fornecer lugar apropriado onde seja permitido as empregadas guardar, sob vigilância, seus filhos no período de amamentação.

8 - Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado medico, a mulher terá direito a repouso remune-rado de duas semanas.

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