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MODA VALENThInNA menos 8,7 kg EM 1 M ê S Para o mês das mães, nossos parceiros deram um upgrade na vida da Mourãoense Maria Duarte de banheiro novo Veja o antes e depois da reforma realizada no banheiro da Dona Isaura Confira a moda Outono/Inverno para você arrasar nessa estação OLHARES Cotidiano pelas lentes de Lorena Lenara Voc ê sabe usar o sus? "O paciente tem direito a todo o tratamento, não apenas uma parte dele" N 0 1 0 0 Um lar de muito amor Conheça a história dos voluntários do Lar Mirian que doam tempo e amor à crianças em situação de risco

Revista vida

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Page 1: Revista vida

MODAVALENThInNA

menos 8,7kgEM 1 MêS

Para o mês das mães, nossos parceiros deram um upgrade na vida da

Mourãoense Maria Duarte

debanheiro

novoVeja o antes e depois da reforma

realizada no banheiro da Dona Isaura

Confira a moda Outono/Inverno para você

arrasar nessa estação

OLHARESCotidiano pelas lentes de

Lorena Lenara

Você sabe usar o sus?"O paciente tem direito a todo o

tratamento, não apenas uma parte dele"

MAIO

2013

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IO 20

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VALENThInNA

banheiro

Veja o antes e depois da reforma realizada no banheiro da Dona Isaura

Outono/Inverno para você arrasar nessa estação

Outono/Inverno para você arrasar nessa estação

Outono/Inverno para você

Vocusar o sus?Vocusar o sus?Voc

"O paciente tem direito a todo o tratamento, não apenas

arrasar nessa estação

Um lar de muito amorConheça a história dos voluntários doLar Mirian que doam tempo e amor à crianças em situação de risco

Page 2: Revista vida

O limiar entre beleza e ciência. Você é único. O medicamento ideal para você, também. Cada cápsula manipulada contém a composição na quantidade e dosagem exatas para seu tratamento. Não há sobras. Todo o procedimento é acompanhado cuidadosamente por um profis-sional da Fórmula Ação. As matérias-primas dos nossos produ-tos são qualificados através de procedimentos internos, na busca pelo resultado perfeito. A dose certa para a sua necessi-dade. Consulte seu médico.

Page 3: Revista vida

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Page 4: Revista vida

Para participar da Revista Vida, mande sua história para [email protected] acesse nossa fan page: www.facebook.com/revistavidacm

A primeira edição da Revista Vida chegou para aproximar mundos e transformar sonhos em realidade. Aqui, você encontra mais que informação e entretenimento: queremos ajudar a mudar VIDAS.

A cada edição, pessoas que realmente precisam vão poder se inscrever nas nossas promoções no facebook e concorrerão aos sorteios para seções como “Transformação” e “Morar Bem”. Além disso, uma instituição

B e m- v

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o

s à n o s s a VI D A !

carente local vai receber 10% do nosso orçamento publicitário. É gente ajudando quem precisa: nós e nossos patrocinadores.

Nossa VIDA é feita de emoções e histórias. Torcemos para que, nas próximas edições, você esteja aqui conosco e faça diferença em muitas vidas – inclusive na sua.

Boa leitura!

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Page 5: Revista vida

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Page 6: Revista vida

Sensual e românticaA moda Outono/Inverno 2013 proposta pela Valenthinna traz modelagens clássicas em diferentes shapes que alongam a silhueta. Traços de romantismo em peças mais sensuais, com transparência, recortes, cavas, fendas e compri-mentos assimétricos fazem o look.

ODA06

Page 7: Revista vida

44) 3016-3399Rua Harrison José Borges, 1255. CentroCampo Mourão.

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Page 8: Revista vida

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Pos-graduado em Cinema e Linguagem Audiovisual e graduado em Marketing e Letras (Inglês/Português). Diretor de Arte e desenhista. Nas horas vagas praticaninjutsu.

Cleverson Lima

Publicitária formada pela Universidade Tuiuti do Paraná, estudou Fotogra-fia no Omicron Centro de Fotografia, ambos em Curitiba. Vê na bicicleta um meio de transporte mais saudável e barato.

Lorena Lenara

a VIDA é Feita com pessoas especiais.

Não é cantora, é jornalista. Com diploma e tudo. Gosta de escrever de gente e suas histórias. E também da maravilha das redes sociais. Quando criança, era a Olívia Palito da avo.

Paula Fernandes

Page 9: Revista vida

Designer Gráfico, Agente de

Investimentos e formado em Gestão

Financeira. E também faz algumas

planilhas. Favor não deslocar os objetos

da mesa dele (confie em mim, ele vai

saber).

Lucas Mantuan

É Designer de Moda. Além de equilibrar o

visual, gosta de equili-brar as energias com um pouco de yoga e desequilibrar, de vez em quando, em uma noite boêmia.

Bruna Alves

Publicitária, pos-graduada em Marketing e Diretora de Criaçao. Gosta de viajar, mesmo que apenas na imaginação. (aceita caronas...)

Jenifer Yasoyama

Bacharel em Publicidade e Propaganda. É gerente de vendas e

idealizadora da Revista Vida. Embora

tenha o ballet como

paixão, sua verda-deira

vocação é atender bem

às pessoas.

Letícia Grasso

Page 10: Revista vida

Ei, como vai sua vida?Veja como está a nossa:

12 FitoterápicosTá nervoso? Tome chá!

16 BichosProcura-se um dono de raça

24 Nossos DireitosSaúde: direito de todos e dever do Estado

26 ON

28 Bem-EstarComo o coaching pode fazer você fazer mais

30 Testes

32 Passo a PassoTurbine seu bumbum

36 TransformaçãoMudando pra melhor

49 Vida CulturalRoteiro próprio

50 Corpo HumanoVocê ouve bem?

52 MalhaçãoGrande aliado da saúde

56 Gente que CuidaUm lar de muito amor

66 RelembrarCasando histórias

73 Pontos de VistaPais ausentes: o que sua falta pode acarretar nos filhos?

76 Morar BemUm sonho de banheiro

86 Saúde MentalQuando o espelho não faz bem

90 CrescerO que eles querem da vida?

94 SOS CorpitchoPor uma pele perfeita

96 Roteiro Gourmet

99 Curtas

102 Onde Encontrar

104 Olhares

106 Bastidores

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Page 11: Revista vida

JUMP

Page 12: Revista vida

itoterapicos'F

Pessoas com irritabilidade, dificuldade de concentração, insônia, tiques nervosos e reações explosivas, vontade de chorar com frequência, dores difusas, dores de cabeça sem causa determinada, queda da produtividade, cansaço constante e desânimo ou compulsão alimentar podem estar sofrendo de estresse. O chamado mal do século também pode se manifestar de outras maneiras, como no aumento do consumo de tranquilizantes, cigarros, café ou álcool e também no surgimento de taquicardia, tensão muscular e boca seca. Cerca de 70% dos brasileiros economicamente ativos têm a doença, garante pesquisa da International Stress Management Associa-tion (Isma-BR) divulgada em 2012. Isso dá, ao nosso país, o segundo lugar no ranking dos mais estressados do mundo, atrás apenas dos japoneses. Ainda de acordo com a Isma-BR, estudos mostram que o nível de estresse e o estilo de vida da pessoa determinam 60% das doenças.

Para o Instituto de Psicologia e Controle do Stress, o alastramento da doença acontece pela mudança dos valores associada ao avanço tecnológico, que faz com que o trabalhador se mantenha em constante estado de alerta. A fitoterapeuta Denise Carla Minozzo, da Casa do Chá de Campo Mourão, explica que há meios naturais de lidar com o estresse. Os chamados fitoterápicos são medicamen-tos feitos de partes de plantas cujos princípios ativos são exclusivamente derivados do vegetal. “São confiáveis quando preparados de forma correta e utilizados em doses e horários definidos”, assegura. Denise explica que, quando optamos por um medicamento fitoterápico, encontramos os nutrientes essenciais para responder a preocupações de saúde e melhorar o processo de recuperação do corpo naturalmente. Além disso, eles têm um fator importante na hora da escolha. “São muito mais baratos em comparação aos medicamentos sintéticos que contêm, em sua fórmula, produtos químicos caros”, salienta a fitoterapeuta. O próprio Ministério da Saúde coordena a implemen-tação, o monitoramento e a avaliação de um Programa

Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. O programa estabelece ações para as diretrizes da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Entretanto, o uso desses medicamentos não deve substituir os remédios alopáticos sem orientação médica, mas são utilizados com eficiência na medicina preventiva. “É sempre bom lembrar que os fitoterápicos são medicamentos e, como tal, podem ter efeitos colaterais, o uso não pode ser abusivo e deve-se evitar comprar produtos que não estejam embalados correta-mente”, lembra Denise. No combate ao estresse e à ansiedade, chás, florais e medicamentos fitoterápicos são indicados. Os chás são feitos, em sua maioria, a partir das folhas mas também são utilizadas cascas, lenho, caule e raiz. Os florais são extraídos das flores maduras, plantas ou arbustos. As cápsulas são como os chás, extraídos de alguma parte das plantas transformados em pó ou extrato seco e manipulados para que o consumidor tenha mais praticidade no uso. “Todos têm efeitos de acordo com seus princípios ativos”, ensina a fitoterapeuta. Conheça alguns:

TÁ NERVOSO?TOME CHÁ!

Estresse e ansiedade podem ser diminuídos ou até mesmo evitados com o uso de medicamentos fitoterápicos

Texto Paula FernandesColaborador Denise Carla Minozzo

Proprietária da Casa do Chá(44) 3523 0310

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Pessoas com irritabilidade, dificuldade de concentração, insônia, tiques nervosos e reações explosivas, vontade de chorar com frequência, dores difusas, dores de cabeça sem causa determinada, queda da produtividade, cansaço constante e desânimo ou compulsão alimentar podem estar sofrendo de estresse. O chamado mal do século também pode se manifestar de outras maneiras, como no aumento do consumo de tranquilizantes, cigarros, café ou álcool e também no surgimento de taquicardia, tensão muscular e boca seca. Cerca de 70% dos brasileiros economicamente ativos têm a doença, garante pesquisa da International Stress Management Associa-tion (Isma-BR) divulgada em 2012. Isso dá, ao nosso país, o segundo lugar no ranking dos mais estressados do mundo, atrás apenas dos japoneses. Ainda de acordo com a Isma-BR, estudos mostram que o nível de estresse e o estilo de vida da pessoa determinam 60% das doenças.

Para o Instituto de Psicologia e Controle do Stress, o alastramento da doença acontece pela mudança dos valores associada ao avanço tecnológico, que faz com que o trabalhador se mantenha em constante estado de alerta. A fitoterapeuta Denise Carla Minozzo, da Casa do Chá de Campo Mourão, explica que há meios naturais de lidar com o estresse. Os chamados fitoterápicos são medicamen-tos feitos de partes de plantas cujos princípios ativos são exclusivamente derivados do vegetal. “São confiáveis quando preparados de forma correta e utilizados em doses e horários definidos”, assegura. Denise explica que, quando optamos por um medicamento fitoterápico, encontramos os nutrientes essenciais para responder a preocupações de saúde e melhorar o processo de recuperação do corpo naturalmente. Além disso, eles têm um fator importante na hora da escolha. “São muito mais baratos em comparação aos medicamentos sintéticos que contêm, em sua fórmula, produtos químicos caros”, salienta a fitoterapeuta. O próprio Ministério da Saúde coordena a implemen-tação, o monitoramento e a avaliação de um Programa

Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. O programa estabelece ações para as diretrizes da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Entretanto, o uso desses medicamentos não deve substituir os remédios alopáticos sem orientação médica, mas são utilizados com eficiência na medicina preventiva. “É sempre bom lembrar que os fitoterápicos são medicamentos e, como tal, podem ter efeitos colaterais, o uso não pode ser abusivo e deve-se evitar comprar produtos que não estejam embalados correta-mente”, lembra Denise. No combate ao estresse e à ansiedade, chás, florais e medicamentos fitoterápicos são indicados. Os chás são feitos, em sua maioria, a partir das folhas mas também são utilizadas cascas, lenho, caule e raiz. Os florais são extraídos das flores maduras, plantas ou arbustos. As cápsulas são como os chás, extraídos de alguma parte das plantas transformados em pó ou extrato seco e manipulados para que o consumidor tenha mais praticidade no uso. “Todos têm efeitos de acordo com seus princípios ativos”, ensina a fitoterapeuta. Conheça alguns:

ALFAZEMA:Possui propriedades calmantes e relaxan-tes, o que faz com que atue contra a tensão nervosa. O chá é feito especialmente para combater a irritação gástrica, com uma colher de �ores de alfazema em 250 ml de água quente. Dei-xe descansar por cin-co minutos, coe e beba ainda morno.

TRAUMAVIT:Floral que atua no controle de ansiedade por comida e doces, auxilia a eliminar trau-mas emocionais e até mesmo depressão. Melhora o rendimen-to mental.

CALMON:Em cápsulas, combate insônia, estresse, ansiedade e atua como calmante. Com-bate os transtornos causados pelo nervo-sismo, como dor de cabeça, úlcera, gastri-te e, principalmente, a fome causada pela ansiedade.

VALERIANA:Tem efeito calmante e sonífero. O chá é feito da sua raiz e deve ser usada uma colher de chá da raiz picada para cada xícara de chá. Ao preparar, ferva a água, acres-cente a raiz e deixe descansar por aproxi-madamente dez minutos. Coe e tome ainda morno. É acon-selhável que seja tomado meia hora antes da exposição ao estresse.

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itoterapicos'F

TÍLIA: Possui propriedades cal-mantes que auxiliam no tratamento de distúrbios do sistema nervoso, como estresse, ansiedade e his-teria. Não é indicada para mulheres durante a gesta-ção e o período de aleita-mento. Para o chá, basta adicionar uma colher de sopa de tília em uma xíca-ra com água fervente, tampar e esperar até que esteja morno. Recomenda-se que seja bebido três vezes ao dia.

MELISSA:Tem ação calmante e é indicado para insônia leve, já que deixa o indivíduo mais relaxado e propor-ciona um sono mais tran-quilo. Para fazer o chá, coloque uma colher de sopa de folhas secas em uma xícara de água fervente. Deixe tampado por aproximadamente dez minutos, coe e está pronto para ser bebido. É contraindicado para pes-soas com pressão baixa, pois doses elevadas po-dem causar queda de pressão.

MULUNGU:Com propriedades rela-xantes, é ideal para dimi-nuir sintomas de ansieda-de e e�caz no tratamento de problemas psicológi-cos relacionados com o estresse. O indivíduo se torna mais tranquilo para desempenhar as tarefas diárias. No chá para acal-mar, são utilizadas suas cascas: 6g em 150 ml de água fervente. Deixe ferver por 15 minutos e beba o chá ainda morno, preferencialmente três vezes ao dia.

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Page 16: Revista vida

Procura-se um dono de raçaQue tal levar para a sua casa um companheiro que, além de lindo, vai ajudar a proteger o ambiente, alegrar seus dias e já tem todos primeiros cuidados necessários?

Sou o Smille.

Me faça sorrir!

M E A D OTE

revist

[email protected]

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ichosb

Page 17: Revista vida

Smille ainda era filhote quando foi recolhido pela Sociedade Protetores dos Animais Independentes (Pais). Segundo uma das voluntárias, Merlyn Madeira, foi por meio de uma denúncia anônima que chegaram até ele. “Pegamos ele em uma chácara, dentro da cidade, junto com a mãe”, lembra. A denúncia era de que a responsável pela chácara não tratava deles, e os irmãos já haviam todos morrido. “Ele e a mãe estavam com fome, cheios de carrapatos e subnutridos, magrinhos”, continua. Tanto que suas patas estavam tortas, arqueadas pela nutrição deficiente. “Ele teve que tomar cálcio um bom tempo, para melhorar isso”, comenta Merlyn. O nome, Smille, é justamente porque foi encontrado desmilinguido, todo acabadinho.Hoje, com cerca de oito meses, o filhote está pronto para ser adotado por um dono de raça. O médico veterinário Edemil-son Trevisan de Oliveira, da Clínica Veterinária Happy Dog, examinou Smille e descobriu que ele tem dermatite alérgica, uma doença decorrente de picadas de pulga. A solução era uma

medicação, aplicada pelo próprio veterinário, mantê-lo longe de mais pulgas, além de banhos a cada três dias com o xampu Allermyl Glyco, do laboratório Virbac.Quem cuidou do Smille durante esse processo, para

que ele não voltasse ao abrigo, onde conviveria com outros animais e

teria chance de ser picado por pulgas, foi a equipe da Over Dog’s. No petshop, Smille ficou hospedado, recebeu as alimentações diárias, tomou os banhos a cada três dias e ganhou muito carinho. O dono de raça que adotá-lo vai ganhar, da Over Dog’s, uma almofada grande, em formato de osso, e a coleira para Smille.No final do tratamen-to ele teve uma nova consulta com o veterinário Edemilson. Smille foi castrado e recebeu mais medicações do

veterinário, antifúngicas e antibióticos pós-cirúrgicos. Além disso, como prevenção, o médico também cedeu o Certifect, do laboratório Merial, que previne pulgas e carrapa-tos no cão. Smille também já recebeu as vacinas necessárias e a desverminação. É só arrumar um cantinho e se preparar para dar – e receber – muito carinho.Agora, Smille está prontinho para ir para sua casa. Quer ser seu dono de raça e aparecer na próxima edição da Revista Vida? Então entre em contato!

“Ele e a mãe estavam com fome, cheio de

carrapatos e subnutri-dos, magrinhos”

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Page 18: Revista vida

Na Happy Dog, Smille foi examinado pelo veterinário

Edemilson, que descobriu uma dermatite alérgica. Nosso

cãozinho também foi medicado e ganhou um xampu especial,

do laboratório Virbac.

ichosb

Page 19: Revista vida

O veterinário Edemilson castrou Smille para que

seja adotado.

Page 20: Revista vida

Smille não podia voltar ao abrigo. Para não ter contato com outros animais que pode-

riam ter pulgas, a Over Dog’s cuidou da continuidade do seu tratamento, com

banhos a cada três dias e todos os cuidados que um cãozinho merece. Smille também

�cou hospedado no hotel do petshop.20

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Sou o Smille.

Me faça sorrir!

M E A D OTE

revist

[email protected] Ele ganhou uma coleira e uma almofada da

Over Dog’s, para levar para a casa do seu novo

dono de raça.

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Page 22: Revista vida

Laura Grasso que, por vinte anos tem sido referência na venda de móveis planejados, está há um ano à frente da franquia de móveis Balaroti de Campo Mourão. Sua dedicação e desprendimento no atendimento fazem toda diferença na fidelização e conquista de novos clientes. Venha surpreender-se com o bom gosto e qualidade dos móveis Balaroti, que oferecem seis anos de garantia.

Page 23: Revista vida

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Page 24: Revista vida

Você conhece seus direitos na saúde pública? Promotora do MP explica alguns deles

Texto Paula FernandesColaboradora Rosana Araújo de Sá Ribeiro Pereira

(Promotora do Ministério Público)

SAÚDEOSSOS DIREITOSn

direito de todose dever do Estado

Você conhece seus direitos na saúde pública? Promotora do MP explica alguns deles

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Não importa se você tem plano de saúde ou prefere pagar pelas consultas, todos nós, brasileiros, utilizamos algum serviço do Sistema Único de Saúde (SUS). E com frequência. Isso porque o SUS vai além do atendimento básico e especializado de saúde. Ele é responsável pela vigilância sanitária e vacinas, entre outros. O sistema segue vários princípios, explica a promotora de Justiça Rosana Araújo de Sá Ribeiro Pereira, do Ministério Público (MP) de Campo Mourão. Ela destaca dois. “Os princípios da integralidade e da universida-de”, comenta. O primeiro garante que todo tratamento tenha começo, meio e fim e o segundo, que todos têm acesso à saúde pública. A promotora explica que o que acontece, muitas vezes, é a falta de informação acerca dos mecanismos e acessos desse sistema. “O cidadão deve sempre se dirigir primeiramente à UBS [Unidade Básica de Saúde] e o médico que vai direcionar esse paciente para uma interven-ção cirúrgica, um medicamen-to, uma fisioterapia”, pontua. “O paciente tem direito a todo o tratamento, não apenas a uma parte dele”, reitera Rosana. Esse direito está previsto na Constituição Federal, no artigo 196: “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,

proteção e recuperação”. A totalidade do tratamento inclui medicamentos, com competências da União, do Estado e dos municípios. “O paciente tem direito de acionar qualquer um das três esferas para ter acesso a medicamentos e intervenções cirúrgicas”, ensina a promoto-ra. No município são encontra-dos os medicamentos básicos,

de maior necessidade, como anti-inflamatórios e analgési-cos. Quem disponibiliza esses medicamentos é a Secretaria de Saúde. Já no Estado, os pedidos devem ser feitos a partir do Ministério Público com o laudo do médico de atendimento do SUS, que assegura o direito individual. Caso a consulta seja particular ou por meio de convênio, o medicamento pode ser pedido de maneira judicial, com um advogado, mas é necessário comprovar a necessidade dele e a impossi-bilidade de arcar com as despesas. O Estado fornece remédios mais caros e mais raros, como a insulina distribuída no Programa Estadual de Combate à Diabetes. Para conseguir um medicamento excepcional, para doenças raras, a Justiça

Federal deve ser acionada e a União é responsável pela distribuição, depois de devidamente comprovada. E não é preciso aguardar por um tempo longo, como muitos podem imaginar. A promotora assegura que, no próprio Ministério Público, quando o pedido do medicamento é certo e indiscutível, um mandado de segurança é solicitado e a decisão liminar acontece entre 48 e 72 horas. Outro ponto importante para o acesso tranquilo ao SUS é saber a quem recorrer em cada situação médica. “O Posto 24 horas não é urgência e emergência, não é hospital, é uma UBS aberta o dia todo”, salienta Rosana. Dessa maneira, primeiramente o paciente deve recorrer à UBS mais próxima da sua casa, a não ser em casos de urgência e emergência, quando o atendimento deve acontecer nos hospitais da cidade. Caso um paciente se sinta prejudicado por uma conduta dentro do hospital, deve acionar o MP para que seja avaliada a possibilidade de negligência médica. Quando se sente constrangido, o paciente pode procurar a justiça comum, com um advogado, e entrar com uma ação indenizatória por danos morais. Por fim, é importante saber que, para ter acesso a qualquer serviço da saúde pública, não é necessário apresentar o cartão do SUS. “O direito é garantido”, completa a promotora.

Quando o pedido do medicamento é certo e

indiscutível, um mandado de segurança é solicitado e a decisão liminar acontece entre

48 e 72 horas.

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DARK FEMMEo sexy, o misterioso, a fascinação pelo proibido e a vontade de ousar perigosamente.O glamour e o romance de clima dark inspiram esta estação com visuais ousados e inspiradores.

pelo proibido e a vontade de ousar perigosamente.O glamour e o romance de clima dark inspiram esta estação com visuais ousados e inspiradores.

Page 27: Revista vida
Page 28: Revista vida

Há alguns anos, na Penn University - EUA, o professor Ph.D. Martin Seligman e sua equipe de renomados pesqui-sadores vêm dando vida à Psi-cologia Positiva - PP, amplian-do alguns dos principais fun-damentos científicos do coa-ching. Embora seus princípios sejam muito antigos, só recen-temente pesquisas científicas vêm comprovando o que filó- sofos e pensadores antigos já ensinavam há séculos. Ao contrário do que muitos imaginam, a PP tem por objetivo estudar e atuar junto aos aspectos positivos da vida humana: felicidade, talen-tos, dons, engajamento, pro-

pósito, relacionamentos positi-vos... ou seja, ao bem-estar. A PP, portanto, quebra o paradig-ma de olhar psicologia apenas como uma ciência ligada à cura de doenças mentais ou de questões emocionais e passa a trabalhar para gerar mais do melhor da vida naqueles que estão "bem", mas querem ficar excelentes. Os profissionais que vêm fazendo este trabalho de colo-car em prática os extraordiná-rios resultados da PP no mun-do são, dentre outros, os psicó-logos e os coaches, cada um com sua forma de ver e abor-dar tais conhecimentos.Os coaches aplicam uma me-

todologia, o coaching, que busca a realização de metas e objetivos na vida de pessoas e empresas, sempre com vistas no desenvolvimento de com-petências e na plena realização daquilo que é desejado e corretamente planejado. Coaching, portanto, não é terapia, nem consultoria, nem treinamento, nem acon-selhamento. É algo único, com características próprias e com fundamentação nas mais rele-vantes e consistentes pesqui-sas sobre comportamento hu-mano da história. Segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS, a saúde é um estado de comple-

to bem-estar físico, mental, so-cial e, também gosto de consi-derar, espiritual, - e não apenas a ausência de doença. Por esta razão, Dr. Seligman, maior au-toridade mundial em bem--estar, diz que a presença da saúde é facilitada quando te-mos os cinco elementos que integram o bem-estar: 1) as emoções positivas; 2) o enga-jamento; 3) o sentido; 4) a pre-sença de bons relacionamenos pessoais; 5) a realização. Além de suas descober-tas sobre bem-estar, Dr. Selig-man reuniu um número incrí-vel de resultados científicos que mostram a importância do otimismo na saúde humana, como o otimismo pode ser aprendido e como tudo isso pode ajudar preventivamente. Todos estes estudos têm a nos dizer algo simples: preci-samos cuidar do bem-estar e do otimismo, pois eles são par-tes importantes do que cha-mamos saúde. Para começar, vejamos o seguinte: se você precisa me-lhorar sua alimentação, por exemplo, você procura um nu-tricionista. Se você precisa fa-zer um check-up, ou cuidar da saúde, você procura um médi-co. Se quer cuidar dos dentes, um dentista. Se quer praticar exercícios: um personal ou uma academia, com profissio-nais de educação física. Se quer cuidar de suas emoções, um psicólogo. Se sua saúde mental estiver frágil, um psiquiatra. Es-ses caminhos já são conheci-dos e usados por muitos de forma acertada. Saúde é priori-dade! Certo? Mas e se você quiser au-mentar o bem-estar e o otimis-

Como o coaching pode fazer você fazer mais

mo na sua vida, quem procu-rar?

O coach Ele é o profissional trei-nado para te apoiar na constru-ção dos melhores planos de ação, que podem te levar a de-senvolver tudo o que for preci-so em termos de competên-cias capazes de gerar mais feli-cidade e bem-estar em sua vi-da. Se é a sua saúde financeira ou da sua empresa que quer melhorar, a lógica é a mesma. Nossa proposta é fazer você pensar sobre como gerar mais felicidade e bem-estar de forma direta, objetiva, real e mensurável. Como viver expe-riências que possam elevar seu nível de satisfação com a pró-pria vida imediatamente? Co-mo equilibrar diferentes di-mensões da vida que você pre-cisa administrar constante-mente, como trabalho, família, finanças, saúde, bem-estar, la-zer, relacionamentos, etc? Convidamos você a res-pon der alguns testes elabora-dos pelo Dr. Seligman na se-ção teste desta revista e fazer uma reflexão sobre bem--estar, felicidade e saúde (esses testes foram aplicados em milhões de pessoas em

mais de cem países). Depois da reflexão, con-vidamos você a fazer algo para melhorar os diferentes pontos que integram a ciência da vida plena: ter mais emoções positi-vas, ter mais engajamento, ter mais sentido na vida, aumentar os relacionamentos positivose buscar mais realizações (pessoais e profissionais). Se achar difícil sozinho... Procure um coach!

Seja feliz, faz muito bem para a saúde. Para saber mais sobre as pesquisas e os conceitos que citamos e para responder a as-sessments completos sobre seu perfil comportamental, competências ou inteligência emocional com relatórios per-sonalizados para processos de coaching, entre em contato.Forte abraço!

Texto Ricardo Gonçalves

Saiba mais sobre as pesquisas de ponta sobre a Ciência da Vida Plena

em - estar28

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Há alguns anos, na Penn University - EUA, o professor Ph.D. Martin Seligman e sua equipe de renomados pesqui-sadores vêm dando vida à Psi-cologia Positiva - PP, amplian-do alguns dos principais fun-damentos científicos do coa-ching. Embora seus princípios sejam muito antigos, só recen-temente pesquisas científicas vêm comprovando o que filó- sofos e pensadores antigos já ensinavam há séculos. Ao contrário do que muitos imaginam, a PP tem por objetivo estudar e atuar junto aos aspectos positivos da vida humana: felicidade, talen-tos, dons, engajamento, pro-

pósito, relacionamentos positi-vos... ou seja, ao bem-estar. A PP, portanto, quebra o paradig-ma de olhar psicologia apenas como uma ciência ligada à cura de doenças mentais ou de questões emocionais e passa a trabalhar para gerar mais do melhor da vida naqueles que estão "bem", mas querem ficar excelentes. Os profissionais que vêm fazendo este trabalho de colo-car em prática os extraordiná-rios resultados da PP no mun-do são, dentre outros, os psicó-logos e os coaches, cada um com sua forma de ver e abor-dar tais conhecimentos.Os coaches aplicam uma me-

todologia, o coaching, que busca a realização de metas e objetivos na vida de pessoas e empresas, sempre com vistas no desenvolvimento de com-petências e na plena realização daquilo que é desejado e corretamente planejado. Coaching, portanto, não é terapia, nem consultoria, nem treinamento, nem acon-selhamento. É algo único, com características próprias e com fundamentação nas mais rele-vantes e consistentes pesqui-sas sobre comportamento hu-mano da história. Segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS, a saúde é um estado de comple-

to bem-estar físico, mental, so-cial e, também gosto de consi-derar, espiritual, - e não apenas a ausência de doença. Por esta razão, Dr. Seligman, maior au-toridade mundial em bem--estar, diz que a presença da saúde é facilitada quando te-mos os cinco elementos que integram o bem-estar: 1) as emoções positivas; 2) o enga-jamento; 3) o sentido; 4) a pre-sença de bons relacionamenos pessoais; 5) a realização. Além de suas descober-tas sobre bem-estar, Dr. Selig-man reuniu um número incrí-vel de resultados científicos que mostram a importância do otimismo na saúde humana, como o otimismo pode ser aprendido e como tudo isso pode ajudar preventivamente. Todos estes estudos têm a nos dizer algo simples: preci-samos cuidar do bem-estar e do otimismo, pois eles são par-tes importantes do que cha-mamos saúde. Para começar, vejamos o seguinte: se você precisa me-lhorar sua alimentação, por exemplo, você procura um nu-tricionista. Se você precisa fa-zer um check-up, ou cuidar da saúde, você procura um médi-co. Se quer cuidar dos dentes, um dentista. Se quer praticar exercícios: um personal ou uma academia, com profissio-nais de educação física. Se quer cuidar de suas emoções, um psicólogo. Se sua saúde mental estiver frágil, um psiquiatra. Es-ses caminhos já são conheci-dos e usados por muitos de forma acertada. Saúde é priori-dade! Certo? Mas e se você quiser au-mentar o bem-estar e o otimis-

mo na sua vida, quem procu-rar?

O coach Ele é o profissional trei-nado para te apoiar na constru-ção dos melhores planos de ação, que podem te levar a de-senvolver tudo o que for preci-so em termos de competên-cias capazes de gerar mais feli-cidade e bem-estar em sua vi-da. Se é a sua saúde financeira ou da sua empresa que quer melhorar, a lógica é a mesma. Nossa proposta é fazer você pensar sobre como gerar mais felicidade e bem-estar de forma direta, objetiva, real e mensurável. Como viver expe-riências que possam elevar seu nível de satisfação com a pró-pria vida imediatamente? Co-mo equilibrar diferentes di-mensões da vida que você pre-cisa administrar constante-mente, como trabalho, família, finanças, saúde, bem-estar, la-zer, relacionamentos, etc? Convidamos você a res-pon der alguns testes elabora-dos pelo Dr. Seligman na se-ção teste desta revista e fazer uma reflexão sobre bem--estar, felicidade e saúde (esses testes foram aplicados em milhões de pessoas em

mais de cem países). Depois da reflexão, con-vidamos você a fazer algo para melhorar os diferentes pontos que integram a ciência da vida plena: ter mais emoções positi-vas, ter mais engajamento, ter mais sentido na vida, aumentar os relacionamentos positivose buscar mais realizações (pessoais e profissionais). Se achar difícil sozinho... Procure um coach!

Seja feliz, faz muito bem para a saúde. Para saber mais sobre as pesquisas e os conceitos que citamos e para responder a as-sessments completos sobre seu perfil comportamental, competências ou inteligência emocional com relatórios per-sonalizados para processos de coaching, entre em contato.Forte abraço!

Ricardo GonçalvesCoach Membro da ICF

Master, Executive, Leader e Professional CoachMBA em Coaching e Gestão Empresarial

[email protected]

29

Page 30: Revista vida

Qual seu nível desatisfação com a vida?

estes

Todos os testes abaixo são de autoria do Professor Ph.D. Marting Seligman e são de acesso gratuito.

Teste 1 - Escala Geral de Felicidade

Para cada uma das seguintes afirmações e/ou perguntas, circule o número de pontos da escala que considera mais apropriado a você:

1. Em geral, me considero: 1 2 3 4 5 6 7

2. Comparando com a maioria dos meus amigos, eu me considero: 1 2 3 4 5 6 7

Uma pessoamuito feliz

3. Algumas pessoas são geralmente muito felizes. Elas aproveitam a vida, aconteça o que acontecer, procurando obter o máximo. Em que grau essa descrição se aplica à você? 1 2 3 4 5 6 7

4. Algumas pessoas geralmente não são muito felizes. Embora não estejam deprimidas, nunca parecem tão felizes quando poderiam ser. Em que grau essa descrição se aplica à você? 1 2 3 4 5 6 7

Uma pessoamuito feliz

Uma pessoamuito feliz

Uma pessoamuito feliz

Uma pessoanão muito feliz

Uma pessoanão muito feliz

Uma pessoanão muito feliz

Uma pessoanão muito feliz

Teste 2 - Nota para Satisfação com a vida:

Numa escala em que 1 é insatisfeito e 10 satifeito, qual o nível de satisfação com a vida como um todo atualmente? _________________

Some seus resultados e divida por 8. Sua nota?_____________Média de nota nos EUA: 4,8 - 2/3 das pessoas ficam entre: 3,8 e 5,8

30

Page 31: Revista vida

101

Tabela que compara o nível médio de Satisfação com a Vida e o Poder de Compra. O maior poder de compra (100) é do EUA.

Teste 3 - Escala de Satisfação com a Vida

Verifique a escala e 1 a 7 e escreva ao lado de cada frase o número correspondente::

7 - Concordo plenamente6 - Concordo5 - Concordo um pouco4 - Não concordo nem discordo

______ Na maioria dos aspectos, minha vida está próxima do meu ideal.______ As condições da minha vida são excelentes.______ Estou inteiramente satisfeito com minha vida.______ Até hoje, consegui as coisas mais importantes que desejei na vida.______ Se pudesse viver outra vez, não mudaria nada.______ TOTAL

País Satisfação com a Vida Poder de Compra

Bulgária 5,03 22Rússia 5,37 27Bielo-Rússia 5,52 30Letônia 5,70 20Romênia 5,88 12Estônia 6,00 27Litiânia 6,01 16Hungria 6,03 25Turquia 6,41 22Japão 6,53 87Nigéria 6,59 6Coréia do Sul 6,69 39Índia 6,70 5Portugal 7,07 44Espanha 7,16 57

País Satisfação com a Vida Poder de Compra

Alemanha 7,22 89Argentina 7,25 25China 7,29 9Itália 7,30 77Brasil 7,38 23Chile 7,55 35Noruega 7,68 78Finlândia 7,68 69Estados Unidos 7,73 100Holanda 7,77 76Irlanda 7,88 52Canadá 7,89 85Dinamarca 8,16 81Suiça 8,36 96

Em todos os países em NEGRITO as pessoas têm maior poder de compra do que o Brasil e menor índice de satisfação com a vida de um modo geral! O Brasil está marcado em VERDE. Em todos os países em AZUL, as pessoas têm menor poder de compra que nos EUA e maior índice de satisfação com a vida de um modo geral. Os EUA está marcado em VERMELHO.

3 - Discordo um pouco2 - Discordo1 - Discordo plenamente

Se em um ou todos os testes suas notas foram baixas, é sinal de que você pode estar precisando dar mais atenção à Felicidade e ao Bem-Estar em sua vida.Se em um ou todos os testes suas notas foram altas, parabéns! Trabalhe para mantê-las assim.Lembre-se, seja qual for sua posição hoje em relação à Felicidade e Bem-Estar, ela pode MELHORAR!!! Mãos à obra!

Some os resultados e confira:

31

Page 32: Revista vida

Texto Paula FernandesCom colaboração Nilceia Furlan Poyane(Academia Athletic Sport)Modelo Sarha CarvalhoRoupas Athletic Sport

asso a passo

Que o bumbum é paixão nacional todo mundo sabe. O difícil é manter ele durinho, do jeito que a mulhera-da gosta. É preciso muito treino e dedicação para que os músculos fiquem firmes e a gordurinha extra não tome conta. A educadora física Nilceia Furlan Poyane, da Academia Athletic Sport, explica que o ideal é aliar exercícios localizados dos glúteos, parte posterior da coxa, com um trabalho aeróbico, para estimular a perda de gordura. “Para se ter um bumbum durinho, é preciso dedica-ção e saber que uma iniciativa isolada não adianta, porque é um grupo muscular grande, difícil de ser trabalhado”, diz Nilceia. Para alcançar o resultado desejado, ela ensina exercícios fundamentais. Confira.

Para ter um bumbum malhado é preciso muita dedicação. Conheça alguns exercícios que auxiliam no resultado esperado

Turbine seu bumbum

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Page 33: Revista vida

Agachamento com bola suíçaA) Em pé, com as pernas afastadas na largura dos quadris, os joelhos semi�exionados e os pés paralelos, segure uma bola suíça.

B) Agache até os joelhos formarem um ângulo de 90 graus ao mesmo tempo que leva a bola à frente, na linha do peito, com os braços estendidos. Faça três séries de 15.

1

2Glúteo quatro apoio

perna �exionadaA) Com os cotovelos e joelhos apoiados no

chão, �exione uma das pernas e a eleve para cima até ultrapassar a linha do quadril.

B) Retorne sem deixar o joelho tocar o solo.

Quando �nalizar essa série, inverta a perna. Faça três séries de 15.

3 Glúteo quatro apoioperna estendidaA) Com os cotovelos e os joelhos apoiados no chão, estenda uma das pernas e a eleve para cima.

B) Retorne até a ponta dos pés tocar o solo. Inverta a perna e faça três séries de 15.

33

Page 34: Revista vida

4Abdução dequadrisA) Deitada de lado, com o corpo apoiado no antebraço de baixo, joelhos semi�exionados.

B) Abra e feche a perna de cima sem estender o joelho. Faça três séries de 15.

5 Abdução doquadrilA) Com os cotovelos e joelhos apoiados no chão e uma das pernas �exionadas, eleve-a para o lado até atingir a linha do quadril.

B) Retorne sem deixar o joelho tocar o solo. Quando �nalizar essa série, inverta a perna. Faça três séries de 15.

6Agachamentono stepA) Com um dos pés sobre o step, os braços estendidos na direção do corpo.

B) Agache com a coluna reta e as pernas em ângulo reto. Faça três séries de 15 e inverta a perna.

7 Sti�A) Em pé, com as pernas semi�exionadas e afastadas na largura dos quadris, segure um halter em cada mão e deixe os braços estendidos na frente do corpo.

B) Contraia o abdômen e as escápulas e incline o tronco à frente o máximo que conseguir, levando o peso em direção ao chão sem arredondar as costas. Faça três séries de 15.

8Subida no bancoA) De frente para o banco com o corpo ligeiramente inclinado, com o pé esquerdo em cima e a perna direita embaixo, estendida.

B) Dê impulso e suba no banco, �exionando a perna direita quando estiver no alto. As mãos se movem alternadas com as pernas. Faça três séries de 15 e inverta a perna.

9Glúteo com a perna estendidaA) De pé, com uma das pernas estendida para trás, o pé apoiado no chão e braços estendidos para frente, segurando em um apoio.

B) Estenda a perna de trás e retorne. No �nal, repita o movimento com a outra perna. Faça três séries de 15.

Page 35: Revista vida

A modelo Sarha Carvalho veste

macacão, meias e porta MP4 Rola Moça

e tênis Mizuno Creation 14, da

Athletic Sport

Page 36: Revista vida

na V IDAEm um mês, a Revista Vida mostra que, com a escolha de um bom acompanhamento pro�ssional e dedicação, é possível alcançar ótimos resultados.

Texto Paula FernandesFotos Cleverson Lima, Helen Silva e Paula Fernandes

Up grade

ransformacao~~

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Page 37: Revista vida

no Centro Municipal de Educa-ção Infantil Menino Jesus, como auxiliar de cozinha. E ali está até hoje, aos 46 anos. Mo-ra há tanto tempo na mesma casa de madeira, no Centro, que boa parte da sua história passou ali. Como foi mãe muito cedo, aos 15 anos, deixou de lado o cuidado consigo mes-ma para viver em função das filhas Valeria, Mirian, Débora e

Andréia. Elas contam que ape-nas agora, aos 46 anos, a mãe decidiu viver para si mesma. “É uma guerreira, merecia esse prêmio por tudo que passou para cuidar de mim e das minhas irmãs”, diz Andréia. Mesmo assim, Maria ainda aju-da a cuidar dos netos Gabriel, Andrey e Maria Eduarda e foi deixando o espelho de lado. “Ela não é muito vaidosa”, comenta Valeria. “E não tinha estímulo”, complementa Mirian. Mas o incentivo veio. Depois das fotos, o up grade começou a ser realizado. Maria fez exames de sangue, que foram encaminhados à nutri-cionista, passou por um pro-cesso de desintoxicação alimentar e, logo após, por uma dieta. Também começou a malhar, e, com isso, obteve um resultado surpreendente.

p grade? Como assim?Quando rece-

beu a ligação na manhã do dia 25 de fevereiro, Maria Antonia Duarte nem sabia que a filha, Andréia Duarte, havia a inscrito na seleção pelo facebook de uma mãe para receber a trans-formação dos parceiros da Revista Vida. Assim que desco-briu que não se tratava de um trote, Maria aceitou pronta-mente se tornar uma mulher mais bonita e disposta. E naquele dia mesmo começou todo o processo. Passou por uma sessão de fotos para registrar a imagem que ela não quer mais voltar a ter. “Por conta própria é mais difícil. Fazia muitos anos que eu estava ensaiando para chegar uma segunda-feira para eu começar a mudança. E a Revista Vida fez essa segunda chegar”, comemora. Nascida em Santa Mariana, no norte do Paraná, Maria chegou a Campo Mou-rão com 8 anos e aqui cresceu. Ainda menina, começou a trabalhar na padaria do pai. Também foi diarista até que, há 21 anos, começou a trabalhar

U

Page 38: Revista vida

no Centro Municipal de Educa-ção Infantil Menino Jesus, como auxiliar de cozinha. E ali está até hoje, aos 46 anos. Mo-ra há tanto tempo na mesma casa de madeira, no Centro, que boa parte da sua história passou ali. Como foi mãe muito cedo, aos 15 anos, deixou de lado o cuidado consigo mes-ma para viver em função das filhas Valeria, Mirian, Débora e

Andréia. Elas contam que ape-nas agora, aos 46 anos, a mãe decidiu viver para si mesma. “É uma guerreira, merecia esse prêmio por tudo que passou para cuidar de mim e das minhas irmãs”, diz Andréia. Mesmo assim, Maria ainda aju-da a cuidar dos netos Gabriel, Andrey e Maria Eduarda e foi deixando o espelho de lado. “Ela não é muito vaidosa”, comenta Valeria. “E não tinha estímulo”, complementa Mirian. Mas o incentivo veio. Depois das fotos, o up grade começou a ser realizado. Maria fez exames de sangue, que foram encaminhados à nutri-cionista, passou por um pro-cesso de desintoxicação alimentar e, logo após, por uma dieta. Também começou a malhar, e, com isso, obteve um resultado surpreendente.

p grade? Como assim?Quando rece-

beu a ligação na manhã do dia 25 de fevereiro, Maria Antonia Duarte nem sabia que a filha, Andréia Duarte, havia a inscrito na seleção pelo facebook de uma mãe para receber a trans-formação dos parceiros da Revista Vida. Assim que desco-briu que não se tratava de um trote, Maria aceitou pronta-mente se tornar uma mulher mais bonita e disposta. E naquele dia mesmo começou todo o processo. Passou por uma sessão de fotos para registrar a imagem que ela não quer mais voltar a ter. “Por conta própria é mais difícil. Fazia muitos anos que eu estava ensaiando para chegar uma segunda-feira para eu começar a mudança. E a Revista Vida fez essa segunda chegar”, comemora. Nascida em Santa Mariana, no norte do Paraná, Maria chegou a Campo Mou-rão com 8 anos e aqui cresceu. Ainda menina, começou a trabalhar na padaria do pai. Também foi diarista até que, há 21 anos, começou a trabalhar

COIFFEURESTUDIO JACKVersátil

Helen Silva, da Arena Studio, registrou os

emocionantes antes e depois de Maria

ANTES

ransformacao~~

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Page 39: Revista vida

no Centro Municipal de Educa-ção Infantil Menino Jesus, como auxiliar de cozinha. E ali está até hoje, aos 46 anos. Mo-ra há tanto tempo na mesma casa de madeira, no Centro, que boa parte da sua história passou ali. Como foi mãe muito cedo, aos 15 anos, deixou de lado o cuidado consigo mes-ma para viver em função das filhas Valeria, Mirian, Débora e

Andréia. Elas contam que ape-nas agora, aos 46 anos, a mãe decidiu viver para si mesma. “É uma guerreira, merecia esse prêmio por tudo que passou para cuidar de mim e das minhas irmãs”, diz Andréia. Mesmo assim, Maria ainda aju-da a cuidar dos netos Gabriel, Andrey e Maria Eduarda e foi deixando o espelho de lado. “Ela não é muito vaidosa”, comenta Valeria. “E não tinha estímulo”, complementa Mirian. Mas o incentivo veio. Depois das fotos, o up grade começou a ser realizado. Maria fez exames de sangue, que foram encaminhados à nutri-cionista, passou por um pro-cesso de desintoxicação alimentar e, logo após, por uma dieta. Também começou a malhar, e, com isso, obteve um resultado surpreendente.

p grade? Como assim?Quando rece-

beu a ligação na manhã do dia 25 de fevereiro, Maria Antonia Duarte nem sabia que a filha, Andréia Duarte, havia a inscrito na seleção pelo facebook de uma mãe para receber a trans-formação dos parceiros da Revista Vida. Assim que desco-briu que não se tratava de um trote, Maria aceitou pronta-mente se tornar uma mulher mais bonita e disposta. E naquele dia mesmo começou todo o processo. Passou por uma sessão de fotos para registrar a imagem que ela não quer mais voltar a ter. “Por conta própria é mais difícil. Fazia muitos anos que eu estava ensaiando para chegar uma segunda-feira para eu começar a mudança. E a Revista Vida fez essa segunda chegar”, comemora. Nascida em Santa Mariana, no norte do Paraná, Maria chegou a Campo Mou-rão com 8 anos e aqui cresceu. Ainda menina, começou a trabalhar na padaria do pai. Também foi diarista até que, há 21 anos, começou a trabalhar

8 quilos a menos!Em apenas um mês, os parceiros da Revista Vida conseguiram fazer com que o peso de Maria diminuísse 8,7 quilos. “A autoes-tima dela está melhor e ela sente mais vontade de fazer as coi-sas”, comemora a filha Débora. E o resultado também se vê nas roupas, que de tanto que caíam, tiveram de ser trocadas. “Antes eu usava calça 50 e agora, uso 46”, conta. Maria levou tão a sério seu up grade que começou a influenciar todo mundo com quem convive – em casa e no trabalho. Até a Débora, filha que vive com ela, mudou sua roti-na alimentar. “Como até fruta, agora”, conta a filha. “E no meu trabalho está todo mundo de dieta”, comemora Maria. “Onde eu trabalho, a transformação criou uma expectativa, as pessoas

acompanham pelo facebook”, salienta Mirian.Maria também recebeu aplicação de botox para corrigir suas marcas de expressão e fez preenchimento nos lábios. Passou por um tratamento dentário completo, com uma faceta nova e, hoje, seu sorriso é outro. Sua sobrancelha, que antes era clara e pouco expressiva, agora é marcante: fez definitiva. “Minha mãe está tendo vida de celebridade, estão a mimando”, brinca Andréia. Também recebeu uma massagem redutora, finalizada com uma relaxante, e ganhou uma cesta para manter o visual. Motivada, Maria revolucionou os seus cabelos e ficou com uma aparência mais jovem. Essa aparência rejuvenescida também é resultado do tratamentode pele que fez, com pee-lings clareadores e de vitamina C, com efeito antioxidante, para atenuar manchas, linhas de expressão e fazer a renovação celu-lar, deixando seu rosto mais bonito. Com tudo isso, Maria começou a se preparar para o grande dia: o de registrar o resultado de tanto esforço. Foi ao salão fazer as unhas e maquiagem e vestiu o looks e acessórios escolhidos a dedo para ela. “Eu não vou conseguir parar de sor-rir”, garante Maria, após toda a mudança. Com o up grade da Revista Vida e parceiros, ela se sente uma nova mulher. “Adorei a transformação. Nunca tinha ganhado nada e, de repente, vem um presentão desses”, salienta. Maria, que mal ia ao salão, está cheia de cuidados consigo mesma. O neto Gabriel, com tanta mudança na avó, agora canta a sua trilha sonora: “ela não anda, ela desfila, ela é top, capa de revista”.

“Adorei a transformação.Nunca tinha ganhado nada e,de repente, vem um presentão desses”

Page 40: Revista vida

Marcio José Villegasmassoterapeuta

BRUNA ALVES Produtora de moda

SUPLEMENTAÇÃO

O exame completo de sangue da nossa participante foi realizado no Laboratório Dr. Maurício

CHECK UP

Os produtos da Nutrimais auxiliaram a nossa participante a ter um resultado mais eficaz no emagrecimento

A nutricionista Ana Paula Cruz R. Seco preparou a dieta que fez Maria emagrecer 8 ,7 quilos

ACOMPANHAMENTONUTRICIONAL

ransformacao~~

Page 41: Revista vida

Ana Paula Cruz R. Seco NU T R I C I O NI STA

O tratamento dentário completo, com uma faceta novinha para Maria, foi realizado pelo dentista Thiago Menin, da OdontoCis

O Paraná Supermercados deu, à ganhadora, todos os alimentos mencionados na reeducação alimentar

Na Versátil Cia da Beleza, a participante do up grade fez sobrancelha definitiva, que ficou marcante e levantou o olhar

FAZENDO A MESA

SORRISONOVO

SOBRANCELHADEFINITIVA

Page 42: Revista vida

Leidiane Fonseca e Vagner Cainelli prepararam um programa de treinamento físico e pilates que fez Maria diminuir dois números de calça

MALHAÇÃO

Suas linhas de expressão sumiram e sua boca ganhou mais volume com as aplicações feitas pelo cirurgião plástico Rogério Capobianco

BOTOX E PREENCHIMENTO

Nossa participante aproveitou a massagem redutora de Marcio José Villegas, da Clínica da Beleza MM, para afinar ainda mais e, ao final, ganhou do massoterapeuta uma massagem relaxante

COIFFEURESTUDIO JACKVersátil

MOMENTORELAX

ransformacao~~

Page 43: Revista vida

Marcio José Villegasmassoterapeuta

BRUNA ALVES Produtora de moda

Na Bella Face Cosméticos, a participante pode escolher, junto com Margarete Grassi, quais os produtos que vão auxiliar a manter o visual adquirido

KITBELEZA

A maquiagem e as unhas feitas no salão da Thálita Lais ficaram espetaculares

UNHA EMAQUIAGEM

Maria passou por sessões de peeling, radiofrequência e limpezas de pele na Clínica Única - Estética e Medicina, que deixou seu rosto sem manchas e mais jovem

PELE REJUVENESCIDA

Page 44: Revista vida

Ana Paula Cruz R. Seco NU T R I C I O NI STA

Para arrasar no visual, a produtora de moda Bruna Rafaela Alves escolheu looks clássicos para Maria na Big Hug

NOVOS LOOKS

Na Vanilla, a dúvida era grande e a vontade de levar os sapatos todos para casa, maior ainda

DE SALTO ALTO

As joias e semijoias da Débora Aghetoni deram o toque final à ganhadora da Transformação, que levou para casa um brinco e uma pulseira de presente

BELEZADOS DETALHES

ransformacao~~

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Page 45: Revista vida

Jackson Hermann e sua equipe, do Studio Jack Coiffeure, arrasaram nos cabelos da ganhadora, com mechas e um corte moderno e desfiado

LINDOLEVE E SOLTO

Maria com os colaboradores da sua Transformação

Além dos tratamentos, ela voltou para casa com presentes da Bella face, Big Hug, Vanilla e Débora Aghetoni

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Page 46: Revista vida

Maria e as filhas Débora, Mirian e Andréa no cenário produzido pela Scenarium Décor

ransformacao~~

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Page 47: Revista vida

Vida de modelo: Maria posa para fotobook depois de transfomada

Sem Photoshop

Seja a próxima!Participe de nossas promoções

curtindo:www.fecebook.com/revistavidacm

Page 48: Revista vida

Ficha técnicaNutricionista: Ana Paula Cruz R. Seco Esteticista: Clínica Única Estética e Medicina Produção de Moda: Bruna Rafaela Alves Roupas: Big Hug Sapatos e Acessórios: Vanilla Boutique Joias e semijoias: Débora Aghetoni Fotografia: Arena Studio Cabelo: Studio Jack CoiffeureMalhação: Estúdio Zentrum Massagem redutora: Clínica da Beleza MM Cesta de produtos: Bella Face Cosméticos Exames de sangue: Laboratório Dr. Maurício Alimentos da dieta: Paraná Supermercados Botox e preenchimento: Dr. Rogério Capobianco Sobrancelha definitiva: Versátil Cia da Beleza Maquiagem e unhas: Thálita Lais Tratamento dentário: T hiago Menin-OdontoCis Suplementação: Nutrimais Decoração: Scenarium Décor

ransformacao~~

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Page 49: Revista vida

Roteiro PróprioPara Helio, livros e �lmesbiográ�cos auxiliam a identi�car,na nossa vida, nossas aventuras

e a�ições

Quando não está na

administração do seu restaurante,

Helio Kiugi Kumakura gosta de

passar o tempo com a família, de

divagar sobre novos projetos

pessoais e profissionais, assistir a

filmes, ler livros e navegar na

internet. Para aproveitar a

dádiva

divina

que

conside-

ra sua

vida, ele

busca

sabedoria

de

desfrutá-la

no seu dia a

dia. “Nossa

vida é roteiro

para livro, filme

e música”,

comenta. Talvez por

isso que seus livros preferidos

sejam os baseados em fatos reais,

como O Diário de Anne Frank,

livro que narra a história da jovem

judia Anne Frank, escrita por ela

mesma em seu diário, durante a

Segunda Guerra Mundial,

escondida com sua família e

outros judeus durante a ocupação

nazista. Neste tipo de leitura,

Helio busca identificar atitudes,

costumes e acontecimentos que

sirvam

de

exemplo.

Também são estes filmes

os seus preferidos, como O

óleo de Lorenzo.

Para ele, tanto livros quanto

músicas e filmes precisam auxiliar

a contemplar as aventuras da sua

própria vida. “Na minha, destaco

as mais marcantes, relacionadas à

uma vida nova, como o meu

casamento e o nascimento de

meus filhos”, justifica.

Mais do que ler e assistir

biografias, Helio recomenda que

façamos, antes, uma viagem.

“Divague na sua mente, busque

contemplar quantas

aventuras, comédias,

aflições, felicidades

e persona-

gens que

marcaram

ou que

continuam

marcando

presença

nesse roteiro

da vida e você

verá que o livro,

o filme ou a música

que a sua história já

produziu e continuará produzin-

do”, sugere. “É um best seller

merecedor de Oscar e Grammy”,

complementa. Então, boa viagem!

ida culturalv

49

Page 50: Revista vida

orpo humanoc

bemouveVocê

?Mais de 340 mil pessoas se declararam

surdas no censo de 2010 em todo o Brasil. O número de pacientes com doenças

de perda de audição aumenta a cada dia

Gosta de ouvir música bem alto? E anda ouvindo um zumbido com frequência? Sinais como esse indicam que você possa sofrer de perda auditiva. De acordo com o cen-so de 2010, do Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 9,7 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência auditiva. O número representa 5,1% da nossa população. Além disso, mais de 2,1 milhões de pessoas decla-raram ter deficiência auditiva severa. São 347,48 mil surdos e 1,7 milhão de pessoas com grande dificuldade de ouvir. A otorrinolaringologista Flávia Amaral explica que uma lesão em quaisquer das estruturas que compõem o sistema audi-tivo pode gerar perda auditiva. “E a perda auditiva pode se

apresentar de forma diferente dependendo do local do ouvi-do em que houve a lesão”, ensi-na. Por isso, para cada tipo de perda, existe um tratamento diferenciado. Se o problema ocorrer na parte externa do ouvido, como o entupimento por cera, ou no ouvido médio (tímpano e ossículos), como infecções, catarro após gripe, perfuração do tímpano, a surdez é por alteração na condução do som, Flávia explica. “Geralmente são corrigidas com tratamento medicamentoso ou cirurgia”. A perda mais comum é a causada por comprometimen-to da cóclea ou o nervo auditi-vo, que compõem o ouvido interno, surdez chamada de neurossensorial. Ela pode ocor-re desde o bebê na barriga da

mãe, por infecção materna por um vírus, por exemplo, ou por incompatibilidade sanguínea, parto prematuro, uso de medi-cações tóxicas para os ouvidos e por causas genéticas. Outros fatores, como exposição exces-siva a ruídos e traumas acústi-cos intensos, também causam uma surdez neurossensorial. “Nesse tipo de perda, o trata-mento geralmente é feito com aparelhos auditivos, que podem ser adaptados até mes-mo em bebês a partir dos cin-co meses de vida”, comenta a otorrinolaringologista. E os aparelhos auditivos estão a cada dia mais modernos e cheio de recursos e acessórios. A presença de uma defi-ciência auditiva, seja ela parcial ou total, pode gerar inúmeras outras alterações no organis-

mo do portador, que vão desde alterações no desenvolvimen-to da fala e aprendi-zado, emocionais e psicológicas, proble-mas profissionais, iso-lamento e solidão. Por isso, é necessário estar atento aos sinais da perda auditiva e, sempre que preci-so, procurar um otorrinola-ringologista, para que dê o diagnóstico correto e o tratamento adequado. “Quando o tratamento é instituído no come-ço da doença, a recu-peração pode criar um quadro próximo ao de um ouvinte nor-mal e evitar evolução para quadros mais graves”, pontua a médica.

Texto Paula FernandesColaboração Flávia Amaral

Otorrinolaringologista(44) 3523-1935

Page 51: Revista vida

Gosta de ouvir música bem alto? E anda ouvindo um zumbido com frequência? Sinais como esse indicam que você possa sofrer de perda auditiva. De acordo com o cen-so de 2010, do Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 9,7 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência auditiva. O número representa 5,1% da nossa população. Além disso, mais de 2,1 milhões de pessoas decla-raram ter deficiência auditiva severa. São 347,48 mil surdos e 1,7 milhão de pessoas com grande dificuldade de ouvir. A otorrinolaringologista Flávia Amaral explica que uma lesão em quaisquer das estruturas que compõem o sistema audi-tivo pode gerar perda auditiva. “E a perda auditiva pode se

apresentar de forma diferente dependendo do local do ouvi-do em que houve a lesão”, ensi-na. Por isso, para cada tipo de perda, existe um tratamento diferenciado. Se o problema ocorrer na parte externa do ouvido, como o entupimento por cera, ou no ouvido médio (tímpano e ossículos), como infecções, catarro após gripe, perfuração do tímpano, a surdez é por alteração na condução do som, Flávia explica. “Geralmente são corrigidas com tratamento medicamentoso ou cirurgia”. A perda mais comum é a causada por comprometimen-to da cóclea ou o nervo auditi-vo, que compõem o ouvido interno, surdez chamada de neurossensorial. Ela pode ocor-re desde o bebê na barriga da

mãe, por infecção materna por um vírus, por exemplo, ou por incompatibilidade sanguínea, parto prematuro, uso de medi-cações tóxicas para os ouvidos e por causas genéticas. Outros fatores, como exposição exces-siva a ruídos e traumas acústi-cos intensos, também causam uma surdez neurossensorial. “Nesse tipo de perda, o trata-mento geralmente é feito com aparelhos auditivos, que podem ser adaptados até mes-mo em bebês a partir dos cin-co meses de vida”, comenta a otorrinolaringologista. E os aparelhos auditivos estão a cada dia mais modernos e cheio de recursos e acessórios. A presença de uma defi-ciência auditiva, seja ela parcial ou total, pode gerar inúmeras outras alterações no organis-

mo do portador, que vão desde alterações no desenvolvimen-to da fala e aprendi-zado, emocionais e psicológicas, proble-mas profissionais, iso-lamento e solidão. Por isso, é necessário estar atento aos sinais da perda auditiva e, sempre que preci-so, procurar um otorrinola-ringologista, para que dê o diagnóstico correto e o tratamento adequado. “Quando o tratamento é instituído no come-ço da doença, a recu-peração pode criar um quadro próximo ao de um ouvinte nor-mal e evitar evolução para quadros mais graves”, pontua a médica.

Sinais de alerta Fones de ouvidoCuide da saúde dos seus ouvidos

Desde a infância é possível perceber sintomas da perda auditiva. Nos bebês, esteja atento quando não se assustam com baru-lho ou não param de chorar ao ouvir a voz da mãe. Quan-do não viram a cabeça em direção ao barulho, estão com atraso no desenvolvi-mento da fala, com desem-penho escolar abaixo da média, distração constante, infecções de ouvido repeti-damente, ouvir TV muito alto, fala demasiadamente alto, troca palavras e se queixa de aparecimento de zumbido. Caso tenha um ou mais desses sintomas, procure seu médico.

Com a popularização de aparelhos mp3, o uso dos fones é cada vez mais frequente, o que preocupa os médicos, já que pode aumentar os problemas de audi-ção quando usado em volume alto demais e por muitas horas seguidas. Quanto maior o volume, menor o tempo de expo-sição ao som se deve ter. “O volume ideal é aquele no qual a pessoa ao seu lado não possa escutar o que você esta ouvindo no seu fone de ouvido ”, diz Flávia. É impor-tante dar preferência aos fones tipo concha. Também é preciso ficar atento à maneira como o aparelho é guardado. O ideal é ter uma caixinha para proteger da sujeira. E, quando se trata dos fones pequenos, de serem colocados dentro do ouvido, é preciso limpá-lo com gaze ume-decida em álcool, especialmente se os fones são compartilhados.

É preciso estar sempre atento aos menores sinais de alerta. Mas também é possível agir de maneira preventiva:- Evite usar cotonetes, já que a cera retirada ou empurrada para o canal auditivo pode prejudicar o ouvido;- Utilize uma toalha para limpar o ouvido;- Sempre que for nadar, use tam-pões próprios;- Tratar o quanto antes gripes e resfriados, para evitar que bacté-rias se acumulem no nariz e garganta e migrem para os ouvi-dos.- Evitar expor-se a sons muito altos por tempo prolongado.

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tar não consegue prover. “Nos hospitais a suplementação é feita há muito tempo e está ca-da vez mais diversificada. Além dos hospitalizados, atletas, es-portistas e a terceira idade também precisam do uso constante de suplementação”, afirma Larissa. A nutricionista lembra que, além do alto valor biológico, a proteína do leite possui substâncias que atuam como agentes antimicrobia-nos, anti-hipertensivos, regula-dores da função imune e fato-res de crescimento. O whey também favore-ce o ganho de força e reduz a perda de massa muscular du-rante a perda de peso, além de atuar na saciedade. “O whey é solúvel, fácil de digerir, de altís-simo valor biológico, eficiente-mente absorvido pelo corpo e de gosto neutro, não interfe-rindo no gosto de outros ingre-dientes e alimentos”, lembra a nutricionista. Veja alguns dos

casos em que o whey pode ser utilizado:

Controle de peso: recente estu-do descobriu que tem um im-pacto sobre a saciedade maior que o proporcionado pela ca-seína.Câncer: pacientes submetidos à radio ou quimioterapia têm di-

ficuldade em satisfazer suas necessidades nutricionais diá-rias devido a náuseas e falta de apetite, o que leva à perda de peso, de massa muscular e desnutrição proteico-calórica. Para esses pacientes, a utiliza-ção da proteína do leite é uma excelente escolha, por ser de fácil digestão.Diabetes: a proteína do whey protein fornece maior valor nu-tricional que as quantidades iguais de proteínas de qualida-de inferior, que costumam ter maiores índices de gordura e colesterol. Os níveis de glicose no sangue também são vistos com o consumo da proteína, além do controle da perda de peso, uma preocupação fre-quente dos diabéticos tipo 2.Nutrição do lactente: por conter muitos dos mesmos compo-nentes do leite materno, tem uma ampla variedade de fór-mulas infantis que podem ser feitas a partir do suplemento,

amoso nas academias, o whey protein é uma proteí-na do soro do leite, separa-da no proces-so de trans-

formação do leite em queijo. E a indicação vai além de atletas e praticantes de atividades físi-cas que procuram aumento de performance: é importante pa-ra quem quer ter um visual em forma e a vida mais saudável, garante a nutricionista Larissa

Kehl. “O whey sacia a fome mais rapidamente que outras fontes de proteína e mantém o metabolismo alto”, explica a nutricionista. Enquanto suplemento alimentar, o whey protein auxi-lia naquilo que a dieta alimen-

inclusive para prematuros. A amamentação continua sendo o ideal, mas, quando não é su-ficiente, as fórmulas com a pro-teína do soro são indicadas. A gestante também pode ser be-neficiada com maiores quanti-dades de proteína.Envelhecimento saudável: alia-da a uma boa alimentação, po-de auxiliar a manter os múscu-los fortes, especialmente se as-sociada a um programa de exercício e treino de resistên-cia.Cicatrização: proteínas e seus aminoácidos iniciam o cresci-mento da nova pele durante o processo de cicatrização. Uma quantidade insuficiente de proteínas pode atrasar este processo, por isso é recomen-dado por médicos após cirur-gia ou queimaduras.

O whey protein, suplemento alimentar à base da proteína do leite, é indicado com frequência e está cada vez mais famoso.

Conheça mais dele.

alhaçao

GRANDE ALIADO DA SAÚDE

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Texto Paula FernandesColaboração Sabor e Saúde

(44) 3523-2259

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tar não consegue prover. “Nos hospitais a suplementação é feita há muito tempo e está ca-da vez mais diversificada. Além dos hospitalizados, atletas, es-portistas e a terceira idade também precisam do uso constante de suplementação”, afirma Larissa. A nutricionista lembra que, além do alto valor biológico, a proteína do leite possui substâncias que atuam como agentes antimicrobia-nos, anti-hipertensivos, regula-dores da função imune e fato-res de crescimento. O whey também favore-ce o ganho de força e reduz a perda de massa muscular du-rante a perda de peso, além de atuar na saciedade. “O whey é solúvel, fácil de digerir, de altís-simo valor biológico, eficiente-mente absorvido pelo corpo e de gosto neutro, não interfe-rindo no gosto de outros ingre-dientes e alimentos”, lembra a nutricionista. Veja alguns dos

casos em que o whey pode ser utilizado:

Controle de peso: recente estu-do descobriu que tem um im-pacto sobre a saciedade maior que o proporcionado pela ca-seína.Câncer: pacientes submetidos à radio ou quimioterapia têm di-

ficuldade em satisfazer suas necessidades nutricionais diá-rias devido a náuseas e falta de apetite, o que leva à perda de peso, de massa muscular e desnutrição proteico-calórica. Para esses pacientes, a utiliza-ção da proteína do leite é uma excelente escolha, por ser de fácil digestão.Diabetes: a proteína do whey protein fornece maior valor nu-tricional que as quantidades iguais de proteínas de qualida-de inferior, que costumam ter maiores índices de gordura e colesterol. Os níveis de glicose no sangue também são vistos com o consumo da proteína, além do controle da perda de peso, uma preocupação fre-quente dos diabéticos tipo 2.Nutrição do lactente: por conter muitos dos mesmos compo-nentes do leite materno, tem uma ampla variedade de fór-mulas infantis que podem ser feitas a partir do suplemento,

amoso nas academias, o whey protein é uma proteí-na do soro do leite, separa-da no proces-so de trans-

formação do leite em queijo. E a indicação vai além de atletas e praticantes de atividades físi-cas que procuram aumento de performance: é importante pa-ra quem quer ter um visual em forma e a vida mais saudável, garante a nutricionista Larissa

Kehl. “O whey sacia a fome mais rapidamente que outras fontes de proteína e mantém o metabolismo alto”, explica a nutricionista. Enquanto suplemento alimentar, o whey protein auxi-lia naquilo que a dieta alimen-

inclusive para prematuros. A amamentação continua sendo o ideal, mas, quando não é su-ficiente, as fórmulas com a pro-teína do soro são indicadas. A gestante também pode ser be-neficiada com maiores quanti-dades de proteína.Envelhecimento saudável: alia-da a uma boa alimentação, po-de auxiliar a manter os múscu-los fortes, especialmente se as-sociada a um programa de exercício e treino de resistên-cia.Cicatrização: proteínas e seus aminoácidos iniciam o cresci-mento da nova pele durante o processo de cicatrização. Uma quantidade insuficiente de proteínas pode atrasar este processo, por isso é recomen-dado por médicos após cirur-gia ou queimaduras.

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tar não consegue prover. “Nos hospitais a suplementação é feita há muito tempo e está ca-da vez mais diversificada. Além dos hospitalizados, atletas, es-portistas e a terceira idade também precisam do uso constante de suplementação”, afirma Larissa. A nutricionista lembra que, além do alto valor biológico, a proteína do leite possui substâncias que atuam como agentes antimicrobia-nos, anti-hipertensivos, regula-dores da função imune e fato-res de crescimento. O whey também favore-ce o ganho de força e reduz a perda de massa muscular du-rante a perda de peso, além de atuar na saciedade. “O whey é solúvel, fácil de digerir, de altís-simo valor biológico, eficiente-mente absorvido pelo corpo e de gosto neutro, não interfe-rindo no gosto de outros ingre-dientes e alimentos”, lembra a nutricionista. Veja alguns dos

casos em que o whey pode ser utilizado:

Controle de peso: recente estu-do descobriu que tem um im-pacto sobre a saciedade maior que o proporcionado pela ca-seína.Câncer: pacientes submetidos à radio ou quimioterapia têm di-

ficuldade em satisfazer suas necessidades nutricionais diá-rias devido a náuseas e falta de apetite, o que leva à perda de peso, de massa muscular e desnutrição proteico-calórica. Para esses pacientes, a utiliza-ção da proteína do leite é uma excelente escolha, por ser de fácil digestão.Diabetes: a proteína do whey protein fornece maior valor nu-tricional que as quantidades iguais de proteínas de qualida-de inferior, que costumam ter maiores índices de gordura e colesterol. Os níveis de glicose no sangue também são vistos com o consumo da proteína, além do controle da perda de peso, uma preocupação fre-quente dos diabéticos tipo 2.Nutrição do lactente: por conter muitos dos mesmos compo-nentes do leite materno, tem uma ampla variedade de fór-mulas infantis que podem ser feitas a partir do suplemento,

amoso nas academias, o whey protein é uma proteí-na do soro do leite, separa-da no proces-so de trans-

formação do leite em queijo. E a indicação vai além de atletas e praticantes de atividades físi-cas que procuram aumento de performance: é importante pa-ra quem quer ter um visual em forma e a vida mais saudável, garante a nutricionista Larissa

Kehl. “O whey sacia a fome mais rapidamente que outras fontes de proteína e mantém o metabolismo alto”, explica a nutricionista. Enquanto suplemento alimentar, o whey protein auxi-lia naquilo que a dieta alimen-

inclusive para prematuros. A amamentação continua sendo o ideal, mas, quando não é su-ficiente, as fórmulas com a pro-teína do soro são indicadas. A gestante também pode ser be-neficiada com maiores quanti-dades de proteína.Envelhecimento saudável: alia-da a uma boa alimentação, po-de auxiliar a manter os múscu-los fortes, especialmente se as-sociada a um programa de exercício e treino de resistên-cia.Cicatrização: proteínas e seus aminoácidos iniciam o cresci-mento da nova pele durante o processo de cicatrização. Uma quantidade insuficiente de proteínas pode atrasar este processo, por isso é recomen-dado por médicos após cirur-gia ou queimaduras.

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O whey protein pode ser encontrado de diversas maneiras. Na Sabor e Saúde, loja em Campo Mourão especializada em produtos naturais, as

opções de marcas são as mais variadas, com sabores diferentes, como chocolate, baunilha e morango, além de outros que podem ser pedidos, para

agradar melhor o paladar de quem toma:Concentrado em pó: para preparo de shake com alta concentração da proteína

e baixa quantidade de carboidratos e gorduras, para qualquer hora do dia. Ideal para acompanhar alimentos ricos em carboidratos.Isolado: o mais concentrado e de maior valor biológico. Costuma ser isento de gordura, carboidratos e lactose, recomendado após a prática de exercícios intensos ou quando acordar.Hidrolisado: por passar por �ltragens e ter suas proteínas parcial ou completa-

mente hidrolisadas, tem absorção mais rápida, já que a hidrólise, do processo de digestão, já foi feita. Tem o sabor mais fraco e aguado de todos.

Time-release: especial, para uma liberação mais prolongada que evita a quebra dos músculos. Seu uso é indicado antes de dormir.

Líquido: ricos em whey na forma líquida.Gel: para absorção rápida e prática para qualquer hora.

Ready-to-drink: shakes prontos para beber e ricos em whey, ótimos substitutos para refeições e lanches.

Barras protéicas ricas em whey: práticas e excelentes para substituir lanches.

MRP: são os substitutos de refeição ricos em whey.

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Para todos os motivos, para todos os gostos.

Rua São Josafat, 1827 Centro - Campo MourãoContato: (44) 3523 6070 (44) 3017-0320 (44) 9821-9392

Page 56: Revista vida

ente que cuida

UM LAR DE MUITO AMORO abrigo para crianças em situação de risco é pensado a cada dia para proporcionar, às crianças que passam por ali, um lugar com carinho, aconchego e onde elas possam se sentir em casa. Mesmo que por pouco tempo

Texto Paula FernandesFotogra�a Lorena Lenara e Paula Fernandes

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ucas* e os irmãos Marcelo e Carlos choravam e ninguém atendia. Quando o Conselho Tutelar chegou à sua casa, os pais estavam embriagados, a ponto

de não conseguirem atender às necessidades dos filhos ainda pequenos. Quando Amanda* nasceu, sua mãe já sofria de uma deficiência mental. Cresceu com uma tia que escolheu caminhos tortos e foi desabrigada. Há seis anos, não tinha mais quem lhe amparasse. Maria* chegou à escola e sua professora encontrou, na lancheira da menina, balas de revólver. Sem ter a quem recorrer, em todas essas situações e tantas outras, crianças desabrigadas de Campo Mourão são acolhidas pela Casa Lar Infantil Mirian. A casa, um abrigo temporário para crianças em situação de risco, conta com funcionárias conhecidas como mães sociais. Para elas, o salário não é o que fala mais alto na hora de ir trabalhar. Fundada em 1993, a Casa Lar Infantil Mirian surgiu do sonho de um missionário de uma igreja de Cam-po Mourão de criar uma instituição para abrigar crianças em risco, como o lugar onde havia crescido a sua esposa. A princípio, a entidade era mantida exclusivamente pela igre-ja e, com o tempo, foi regulamentada e hoje pode pleitear recursos como abrigo e deve prestar contas de toda sua verba. Eva Campos Croco não pensou duas vezes quando foi convidada pela coordenadora da Casa Lar Infantil Mirian para trabalhar novamente no local. Ela já havia sido mãe social por quatro anos, mas foi embora para Santa Catarina e deixou o cargo. “Temos que ter dom para trabalhar com crianças”, justifica. Ela, assim como as outras mães sociais que trabalham no local, estão ali porque gos-tam e querem ajudar a melhorar os dias das crianças desa-brigadas. “Percebemos que eles precisam de nós, precisam da nossa atenção, do nosso amor, que mostremos que eles têm valor, porque no mundo onde eles estão vivendo, a maioria não é valorizada, não tem o devido carinho dos pais, atenção, amor e até mesmo educação, ensinar a ter limites, ensinar e mostrar para eles o que é errado”, conta outra mãe social, Odete Terezinha Ferreira de Freitas. Márcia Andréa Cacela Ilto, que também atua como mãe social, começou trabalhando aos finais de semana e quando outra mãe estava de atestado. Há dois meses, deixa sua filha de 21 anos em casa e vai passar todas as noites no lar. “Eu já trabalho com criança há muito tem-

po, sou pedagoga. As crianças, tudo aqui me motiva”, admite. O trabalho das mães sociais é tão bom que, segundo o presi-dente da entidade, Silvio Paes, há uma harmonia entre os fun-cionários do lar, que estão ali, acima de tudo, por amor. Para ser mãe social, Silvio assegura que é preciso ter vocação. “Tem que gostar de crianças, tem que entregar o seu tempo e o seu cuidado para as crianças”, explica. A própria história do presidente com a instituição é uma história de amor. “Conhe-ço o trabalho social há muito tempo, mas me engajei nos últimos anos, quando vi a necessidade de crianças serem amparadas”, pontua. Ele conta que sempre há pessoas res-ponsáveis zelando pelo lar e pelas crianças, dedicando horas de sua semana de ma-neira voluntária e ele decidiu que era a sua vez. “Vem de um coração que quer ajudar”, esclarece. Ele e toda a diretoria trabalham voluntariamente na instituição, mas ganham muito mais ao serem recompensados com a garantia de que as crian-ças abrigadas ali estão em um bom local, mesmo que tempo-rariamente.Para ele, é impensável não estar ali depois de conhecer a necessidade das crianças, a parte mais fraca do problema. “Você fica sabendo das histó-rias que estão por trás, de pais violentos, negligentes, de famílias totalmente desestru-turadas economicamente,

socialmente, emocionalmente, pessoas agressivas, e vemos que a parte mais frágil é a criança, que ainda mantém um sorriso. Então, quando você chega e olha isso, não tem como não se sensibilizar, não achar interessante e querer se envolver e ajudar”, garante. Ele sabe que o ideal, para qualquer criança, é que viva em um lar saudável, com uma família, mas, como nem sempre é possível, tornar o abrigo um lugar melhor é imprescindível para Silvio. Além das histórias pessoais, de crianças que pedem para que ele as leve para casa e se torne seus pais. “Isso nos toca, perce-ber a necessidade da criança, a carência afetiva, crianças que chegam totalmente subnutri-das, doentes, muito abaixo do peso”, comenta. Para a mãe social Odete, as crianças saem trans-formadas do lar. “Ensinamos a terem respeito, não apenas conosco que cuidamos delas, mas também com o colegui-nha ao lado. E também ensina-mos que aqui é a casa deles por um tempo, até que eles

possam voltar para os pais ou para outra família”, afir-ma. Uma dificuldade que ela e as demais mães sociais enfrentam é a falta de res-peito de algumas crianças. “Chegam crianças de todos os tipos, crianças que nem sempre têm educação, às vezes até crianças drogadas, e você tem que ter paciên-cia, dar amor, saber levar amor até eles, porque eles também nos dão amor. Isso preenche muita coisa”, ensi-na Eva. A mãe social Márcia

garante que passa as noites lá para dar o melhor que pode às crianças abrigadas. “Tudo o que eu vejo, o dia a dia, o sofri-mento delas, tento dar o que posso a elas”, pontua. Para Silvio, é difícil lidar com as crianças que chegam agressivas, por isso o abrigo tem o suporte da psicóloga e da assistente social, pagas pelo municí-pio. “Essas crianças são maltratadas, têm um histórico de muita agressividade, muita violência em casa, pai, mãe, com os filhos, entre o casal. Então, quando eles vêm, eles querem trazer esse mesmo comportamento”, pondera. Com tanto aprendizado diá-rio, todos eles levam uma lição para sua família. “Jamais a gente deve deixar de lutar pela nossa família”, afirma Odete.

“Aprendi que tenho que dar o que puder para eles, mas não com pena, porque antes eu sofria muito com as histórias deles”, considera Eva. “A gente precisa de muito pouco para ser feliz”, ensina Silvio. Silvio comenta que cada criança que passa pelo lar deixa um pouquinho dela. E a carência das crianças é tamanha que, quando se senta na sala, normalmente eles se achegam todos. “E se você oferece um abraço, já se torna um amigo, um companheiro, e a criança começa a falar das suas coisas, suas preferên-cias, simplesmente porque você a abraçou”, diz. Para ele, isso faz muita diferença. “Você vê que o abraço é muito importante, a maneira como você as trata, você vê que crianças extremamente agressivas chegam e, com o tempo, você dando um pou-quinho de carinho, uma dose diária de carinho, essas crianças vão se transformando em crianças dóceis, fáceis de lidar, com linguajar mais tranquilo”, comemora o presidente.

Passagem temporária A passagem pela Casa Lar é temporária, para situações extremas em que a criança está em situação de risco e vai ser resolvida rapidamente. Durante o ano de 2012, foram abrigadas 67 crianças na casa por um tempo médio de dois meses. “Elas ficam de hoje para amanhã, durante uma semana, durante um mês. Em alguns casos mais extremos ele se torna mais longo, mas o abrigo, hoje, não é para isso”, completa Silvio. Ele diz que são várias as situações que colocam em risco a integridade da criança, física e emo-cional, o acesso à escola, a falta de

Lproteção no sentido de saúde e nos demais direitos da criança. Então ela é privada do convívio da família, dos responsáveis e vai para o abrigo. “Em casos mais graves, é tirada a guarda dos pais e colocada a criança no abrigo, porque aqui é garantido que essa criança vai todo dia para a escola”, assegura. Além disso, há os casos mais graves, de violência doméstica e abusos de todos os tipos. Quando isso acontece, a criança precisa ser tirada do convívio fami-liar e, se o poder público e o Conselho Tutelar não encontram alguém da família que possa cuidar da criança de maneira segura, ela é encaminhada à adoção. Médicos e grupos como o Rotary e Lions, entre outros, promovem ações sempre que possível para auxiliar a Casa Lar e agora, chegou a vez da Revista vida ajudar. Ajude você também!

ente que cuida

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ucas* e os irmãos Marcelo e Carlos choravam e ninguém atendia. Quando o Conselho Tutelar chegou à sua casa, os pais estavam embriagados, a ponto

de não conseguirem atender às necessidades dos filhos ainda pequenos. Quando Amanda* nasceu, sua mãe já sofria de uma deficiência mental. Cresceu com uma tia que escolheu caminhos tortos e foi desabrigada. Há seis anos, não tinha mais quem lhe amparasse. Maria* chegou à escola e sua professora encontrou, na lancheira da menina, balas de revólver. Sem ter a quem recorrer, em todas essas situações e tantas outras, crianças desabrigadas de Campo Mourão são acolhidas pela Casa Lar Infantil Mirian. A casa, um abrigo temporário para crianças em situação de risco, conta com funcionárias conhecidas como mães sociais. Para elas, o salário não é o que fala mais alto na hora de ir trabalhar. Fundada em 1993, a Casa Lar Infantil Mirian surgiu do sonho de um missionário de uma igreja de Cam-po Mourão de criar uma instituição para abrigar crianças em risco, como o lugar onde havia crescido a sua esposa. A princípio, a entidade era mantida exclusivamente pela igre-ja e, com o tempo, foi regulamentada e hoje pode pleitear recursos como abrigo e deve prestar contas de toda sua verba. Eva Campos Croco não pensou duas vezes quando foi convidada pela coordenadora da Casa Lar Infantil Mirian para trabalhar novamente no local. Ela já havia sido mãe social por quatro anos, mas foi embora para Santa Catarina e deixou o cargo. “Temos que ter dom para trabalhar com crianças”, justifica. Ela, assim como as outras mães sociais que trabalham no local, estão ali porque gos-tam e querem ajudar a melhorar os dias das crianças desa-brigadas. “Percebemos que eles precisam de nós, precisam da nossa atenção, do nosso amor, que mostremos que eles têm valor, porque no mundo onde eles estão vivendo, a maioria não é valorizada, não tem o devido carinho dos pais, atenção, amor e até mesmo educação, ensinar a ter limites, ensinar e mostrar para eles o que é errado”, conta outra mãe social, Odete Terezinha Ferreira de Freitas. Márcia Andréa Cacela Ilto, que também atua como mãe social, começou trabalhando aos finais de semana e quando outra mãe estava de atestado. Há dois meses, deixa sua filha de 21 anos em casa e vai passar todas as noites no lar. “Eu já trabalho com criança há muito tem-

po, sou pedagoga. As crianças, tudo aqui me motiva”, admite. O trabalho das mães sociais é tão bom que, segundo o presi-dente da entidade, Silvio Paes, há uma harmonia entre os fun-cionários do lar, que estão ali, acima de tudo, por amor. Para ser mãe social, Silvio assegura que é preciso ter vocação. “Tem que gostar de crianças, tem que entregar o seu tempo e o seu cuidado para as crianças”, explica. A própria história do presidente com a instituição é uma história de amor. “Conhe-ço o trabalho social há muito tempo, mas me engajei nos últimos anos, quando vi a necessidade de crianças serem amparadas”, pontua. Ele conta que sempre há pessoas res-ponsáveis zelando pelo lar e pelas crianças, dedicando horas de sua semana de ma-neira voluntária e ele decidiu que era a sua vez. “Vem de um coração que quer ajudar”, esclarece. Ele e toda a diretoria trabalham voluntariamente na instituição, mas ganham muito mais ao serem recompensados com a garantia de que as crian-ças abrigadas ali estão em um bom local, mesmo que tempo-rariamente.Para ele, é impensável não estar ali depois de conhecer a necessidade das crianças, a parte mais fraca do problema. “Você fica sabendo das histó-rias que estão por trás, de pais violentos, negligentes, de famílias totalmente desestru-turadas economicamente,

socialmente, emocionalmente, pessoas agressivas, e vemos que a parte mais frágil é a criança, que ainda mantém um sorriso. Então, quando você chega e olha isso, não tem como não se sensibilizar, não achar interessante e querer se envolver e ajudar”, garante. Ele sabe que o ideal, para qualquer criança, é que viva em um lar saudável, com uma família, mas, como nem sempre é possível, tornar o abrigo um lugar melhor é imprescindível para Silvio. Além das histórias pessoais, de crianças que pedem para que ele as leve para casa e se torne seus pais. “Isso nos toca, perce-ber a necessidade da criança, a carência afetiva, crianças que chegam totalmente subnutri-das, doentes, muito abaixo do peso”, comenta. Para a mãe social Odete, as crianças saem trans-formadas do lar. “Ensinamos a terem respeito, não apenas conosco que cuidamos delas, mas também com o colegui-nha ao lado. E também ensina-mos que aqui é a casa deles por um tempo, até que eles

possam voltar para os pais ou para outra família”, afir-ma. Uma dificuldade que ela e as demais mães sociais enfrentam é a falta de res-peito de algumas crianças. “Chegam crianças de todos os tipos, crianças que nem sempre têm educação, às vezes até crianças drogadas, e você tem que ter paciên-cia, dar amor, saber levar amor até eles, porque eles também nos dão amor. Isso preenche muita coisa”, ensi-na Eva. A mãe social Márcia

garante que passa as noites lá para dar o melhor que pode às crianças abrigadas. “Tudo o que eu vejo, o dia a dia, o sofri-mento delas, tento dar o que posso a elas”, pontua. Para Silvio, é difícil lidar com as crianças que chegam agressivas, por isso o abrigo tem o suporte da psicóloga e da assistente social, pagas pelo municí-pio. “Essas crianças são maltratadas, têm um histórico de muita agressividade, muita violência em casa, pai, mãe, com os filhos, entre o casal. Então, quando eles vêm, eles querem trazer esse mesmo comportamento”, pondera. Com tanto aprendizado diá-rio, todos eles levam uma lição para sua família. “Jamais a gente deve deixar de lutar pela nossa família”, afirma Odete.

“Aprendi que tenho que dar o que puder para eles, mas não com pena, porque antes eu sofria muito com as histórias deles”, considera Eva. “A gente precisa de muito pouco para ser feliz”, ensina Silvio. Silvio comenta que cada criança que passa pelo lar deixa um pouquinho dela. E a carência das crianças é tamanha que, quando se senta na sala, normalmente eles se achegam todos. “E se você oferece um abraço, já se torna um amigo, um companheiro, e a criança começa a falar das suas coisas, suas preferên-cias, simplesmente porque você a abraçou”, diz. Para ele, isso faz muita diferença. “Você vê que o abraço é muito importante, a maneira como você as trata, você vê que crianças extremamente agressivas chegam e, com o tempo, você dando um pou-quinho de carinho, uma dose diária de carinho, essas crianças vão se transformando em crianças dóceis, fáceis de lidar, com linguajar mais tranquilo”, comemora o presidente.

Passagem temporária A passagem pela Casa Lar é temporária, para situações extremas em que a criança está em situação de risco e vai ser resolvida rapidamente. Durante o ano de 2012, foram abrigadas 67 crianças na casa por um tempo médio de dois meses. “Elas ficam de hoje para amanhã, durante uma semana, durante um mês. Em alguns casos mais extremos ele se torna mais longo, mas o abrigo, hoje, não é para isso”, completa Silvio. Ele diz que são várias as situações que colocam em risco a integridade da criança, física e emo-cional, o acesso à escola, a falta de

“Precisam da nossa atenção, do nosso amor, que mostremos que eles têm valor, porque

no mundo onde eles estão vivendo, a maioria não é valorizada”

proteção no sentido de saúde e nos demais direitos da criança. Então ela é privada do convívio da família, dos responsáveis e vai para o abrigo. “Em casos mais graves, é tirada a guarda dos pais e colocada a criança no abrigo, porque aqui é garantido que essa criança vai todo dia para a escola”, assegura. Além disso, há os casos mais graves, de violência doméstica e abusos de todos os tipos. Quando isso acontece, a criança precisa ser tirada do convívio fami-liar e, se o poder público e o Conselho Tutelar não encontram alguém da família que possa cuidar da criança de maneira segura, ela é encaminhada à adoção. Médicos e grupos como o Rotary e Lions, entre outros, promovem ações sempre que possível para auxiliar a Casa Lar e agora, chegou a vez da Revista vida ajudar. Ajude você também!

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ucas* e os irmãos Marcelo e Carlos choravam e ninguém atendia. Quando o Conselho Tutelar chegou à sua casa, os pais estavam embriagados, a ponto

de não conseguirem atender às necessidades dos filhos ainda pequenos. Quando Amanda* nasceu, sua mãe já sofria de uma deficiência mental. Cresceu com uma tia que escolheu caminhos tortos e foi desabrigada. Há seis anos, não tinha mais quem lhe amparasse. Maria* chegou à escola e sua professora encontrou, na lancheira da menina, balas de revólver. Sem ter a quem recorrer, em todas essas situações e tantas outras, crianças desabrigadas de Campo Mourão são acolhidas pela Casa Lar Infantil Mirian. A casa, um abrigo temporário para crianças em situação de risco, conta com funcionárias conhecidas como mães sociais. Para elas, o salário não é o que fala mais alto na hora de ir trabalhar. Fundada em 1993, a Casa Lar Infantil Mirian surgiu do sonho de um missionário de uma igreja de Cam-po Mourão de criar uma instituição para abrigar crianças em risco, como o lugar onde havia crescido a sua esposa. A princípio, a entidade era mantida exclusivamente pela igre-ja e, com o tempo, foi regulamentada e hoje pode pleitear recursos como abrigo e deve prestar contas de toda sua verba. Eva Campos Croco não pensou duas vezes quando foi convidada pela coordenadora da Casa Lar Infantil Mirian para trabalhar novamente no local. Ela já havia sido mãe social por quatro anos, mas foi embora para Santa Catarina e deixou o cargo. “Temos que ter dom para trabalhar com crianças”, justifica. Ela, assim como as outras mães sociais que trabalham no local, estão ali porque gos-tam e querem ajudar a melhorar os dias das crianças desa-brigadas. “Percebemos que eles precisam de nós, precisam da nossa atenção, do nosso amor, que mostremos que eles têm valor, porque no mundo onde eles estão vivendo, a maioria não é valorizada, não tem o devido carinho dos pais, atenção, amor e até mesmo educação, ensinar a ter limites, ensinar e mostrar para eles o que é errado”, conta outra mãe social, Odete Terezinha Ferreira de Freitas. Márcia Andréa Cacela Ilto, que também atua como mãe social, começou trabalhando aos finais de semana e quando outra mãe estava de atestado. Há dois meses, deixa sua filha de 21 anos em casa e vai passar todas as noites no lar. “Eu já trabalho com criança há muito tem-

po, sou pedagoga. As crianças, tudo aqui me motiva”, admite. O trabalho das mães sociais é tão bom que, segundo o presi-dente da entidade, Silvio Paes, há uma harmonia entre os fun-cionários do lar, que estão ali, acima de tudo, por amor. Para ser mãe social, Silvio assegura que é preciso ter vocação. “Tem que gostar de crianças, tem que entregar o seu tempo e o seu cuidado para as crianças”, explica. A própria história do presidente com a instituição é uma história de amor. “Conhe-ço o trabalho social há muito tempo, mas me engajei nos últimos anos, quando vi a necessidade de crianças serem amparadas”, pontua. Ele conta que sempre há pessoas res-ponsáveis zelando pelo lar e pelas crianças, dedicando horas de sua semana de ma-neira voluntária e ele decidiu que era a sua vez. “Vem de um coração que quer ajudar”, esclarece. Ele e toda a diretoria trabalham voluntariamente na instituição, mas ganham muito mais ao serem recompensados com a garantia de que as crian-ças abrigadas ali estão em um bom local, mesmo que tempo-rariamente.Para ele, é impensável não estar ali depois de conhecer a necessidade das crianças, a parte mais fraca do problema. “Você fica sabendo das histó-rias que estão por trás, de pais violentos, negligentes, de famílias totalmente desestru-turadas economicamente,

socialmente, emocionalmente, pessoas agressivas, e vemos que a parte mais frágil é a criança, que ainda mantém um sorriso. Então, quando você chega e olha isso, não tem como não se sensibilizar, não achar interessante e querer se envolver e ajudar”, garante. Ele sabe que o ideal, para qualquer criança, é que viva em um lar saudável, com uma família, mas, como nem sempre é possível, tornar o abrigo um lugar melhor é imprescindível para Silvio. Além das histórias pessoais, de crianças que pedem para que ele as leve para casa e se torne seus pais. “Isso nos toca, perce-ber a necessidade da criança, a carência afetiva, crianças que chegam totalmente subnutri-das, doentes, muito abaixo do peso”, comenta. Para a mãe social Odete, as crianças saem trans-formadas do lar. “Ensinamos a terem respeito, não apenas conosco que cuidamos delas, mas também com o colegui-nha ao lado. E também ensina-mos que aqui é a casa deles por um tempo, até que eles

possam voltar para os pais ou para outra família”, afir-ma. Uma dificuldade que ela e as demais mães sociais enfrentam é a falta de res-peito de algumas crianças. “Chegam crianças de todos os tipos, crianças que nem sempre têm educação, às vezes até crianças drogadas, e você tem que ter paciên-cia, dar amor, saber levar amor até eles, porque eles também nos dão amor. Isso preenche muita coisa”, ensi-na Eva. A mãe social Márcia

garante que passa as noites lá para dar o melhor que pode às crianças abrigadas. “Tudo o que eu vejo, o dia a dia, o sofri-mento delas, tento dar o que posso a elas”, pontua. Para Silvio, é difícil lidar com as crianças que chegam agressivas, por isso o abrigo tem o suporte da psicóloga e da assistente social, pagas pelo municí-pio. “Essas crianças são maltratadas, têm um histórico de muita agressividade, muita violência em casa, pai, mãe, com os filhos, entre o casal. Então, quando eles vêm, eles querem trazer esse mesmo comportamento”, pondera. Com tanto aprendizado diá-rio, todos eles levam uma lição para sua família. “Jamais a gente deve deixar de lutar pela nossa família”, afirma Odete.

“Aprendi que tenho que dar o que puder para eles, mas não com pena, porque antes eu sofria muito com as histórias deles”, considera Eva. “A gente precisa de muito pouco para ser feliz”, ensina Silvio. Silvio comenta que cada criança que passa pelo lar deixa um pouquinho dela. E a carência das crianças é tamanha que, quando se senta na sala, normalmente eles se achegam todos. “E se você oferece um abraço, já se torna um amigo, um companheiro, e a criança começa a falar das suas coisas, suas preferên-cias, simplesmente porque você a abraçou”, diz. Para ele, isso faz muita diferença. “Você vê que o abraço é muito importante, a maneira como você as trata, você vê que crianças extremamente agressivas chegam e, com o tempo, você dando um pou-quinho de carinho, uma dose diária de carinho, essas crianças vão se transformando em crianças dóceis, fáceis de lidar, com linguajar mais tranquilo”, comemora o presidente.

Passagem temporária A passagem pela Casa Lar é temporária, para situações extremas em que a criança está em situação de risco e vai ser resolvida rapidamente. Durante o ano de 2012, foram abrigadas 67 crianças na casa por um tempo médio de dois meses. “Elas ficam de hoje para amanhã, durante uma semana, durante um mês. Em alguns casos mais extremos ele se torna mais longo, mas o abrigo, hoje, não é para isso”, completa Silvio. Ele diz que são várias as situações que colocam em risco a integridade da criança, física e emo-cional, o acesso à escola, a falta de

“Você �ca sabendo das histórias que estão por trás, de pais violentos, negligentes, de

famílias totalmente desestruturadas”

proteção no sentido de saúde e nos demais direitos da criança. Então ela é privada do convívio da família, dos responsáveis e vai para o abrigo. “Em casos mais graves, é tirada a guarda dos pais e colocada a criança no abrigo, porque aqui é garantido que essa criança vai todo dia para a escola”, assegura. Além disso, há os casos mais graves, de violência doméstica e abusos de todos os tipos. Quando isso acontece, a criança precisa ser tirada do convívio fami-liar e, se o poder público e o Conselho Tutelar não encontram alguém da família que possa cuidar da criança de maneira segura, ela é encaminhada à adoção. Médicos e grupos como o Rotary e Lions, entre outros, promovem ações sempre que possível para auxiliar a Casa Lar e agora, chegou a vez da Revista vida ajudar. Ajude você também!

ente que cuida60

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ucas* e os irmãos Marcelo e Carlos choravam e ninguém atendia. Quando o Conselho Tutelar chegou à sua casa, os pais estavam embriagados, a ponto

de não conseguirem atender às necessidades dos filhos ainda pequenos. Quando Amanda* nasceu, sua mãe já sofria de uma deficiência mental. Cresceu com uma tia que escolheu caminhos tortos e foi desabrigada. Há seis anos, não tinha mais quem lhe amparasse. Maria* chegou à escola e sua professora encontrou, na lancheira da menina, balas de revólver. Sem ter a quem recorrer, em todas essas situações e tantas outras, crianças desabrigadas de Campo Mourão são acolhidas pela Casa Lar Infantil Mirian. A casa, um abrigo temporário para crianças em situação de risco, conta com funcionárias conhecidas como mães sociais. Para elas, o salário não é o que fala mais alto na hora de ir trabalhar. Fundada em 1993, a Casa Lar Infantil Mirian surgiu do sonho de um missionário de uma igreja de Cam-po Mourão de criar uma instituição para abrigar crianças em risco, como o lugar onde havia crescido a sua esposa. A princípio, a entidade era mantida exclusivamente pela igre-ja e, com o tempo, foi regulamentada e hoje pode pleitear recursos como abrigo e deve prestar contas de toda sua verba. Eva Campos Croco não pensou duas vezes quando foi convidada pela coordenadora da Casa Lar Infantil Mirian para trabalhar novamente no local. Ela já havia sido mãe social por quatro anos, mas foi embora para Santa Catarina e deixou o cargo. “Temos que ter dom para trabalhar com crianças”, justifica. Ela, assim como as outras mães sociais que trabalham no local, estão ali porque gos-tam e querem ajudar a melhorar os dias das crianças desa-brigadas. “Percebemos que eles precisam de nós, precisam da nossa atenção, do nosso amor, que mostremos que eles têm valor, porque no mundo onde eles estão vivendo, a maioria não é valorizada, não tem o devido carinho dos pais, atenção, amor e até mesmo educação, ensinar a ter limites, ensinar e mostrar para eles o que é errado”, conta outra mãe social, Odete Terezinha Ferreira de Freitas. Márcia Andréa Cacela Ilto, que também atua como mãe social, começou trabalhando aos finais de semana e quando outra mãe estava de atestado. Há dois meses, deixa sua filha de 21 anos em casa e vai passar todas as noites no lar. “Eu já trabalho com criança há muito tem-

po, sou pedagoga. As crianças, tudo aqui me motiva”, admite. O trabalho das mães sociais é tão bom que, segundo o presi-dente da entidade, Silvio Paes, há uma harmonia entre os fun-cionários do lar, que estão ali, acima de tudo, por amor. Para ser mãe social, Silvio assegura que é preciso ter vocação. “Tem que gostar de crianças, tem que entregar o seu tempo e o seu cuidado para as crianças”, explica. A própria história do presidente com a instituição é uma história de amor. “Conhe-ço o trabalho social há muito tempo, mas me engajei nos últimos anos, quando vi a necessidade de crianças serem amparadas”, pontua. Ele conta que sempre há pessoas res-ponsáveis zelando pelo lar e pelas crianças, dedicando horas de sua semana de ma-neira voluntária e ele decidiu que era a sua vez. “Vem de um coração que quer ajudar”, esclarece. Ele e toda a diretoria trabalham voluntariamente na instituição, mas ganham muito mais ao serem recompensados com a garantia de que as crian-ças abrigadas ali estão em um bom local, mesmo que tempo-rariamente.Para ele, é impensável não estar ali depois de conhecer a necessidade das crianças, a parte mais fraca do problema. “Você fica sabendo das histó-rias que estão por trás, de pais violentos, negligentes, de famílias totalmente desestru-turadas economicamente,

socialmente, emocionalmente, pessoas agressivas, e vemos que a parte mais frágil é a criança, que ainda mantém um sorriso. Então, quando você chega e olha isso, não tem como não se sensibilizar, não achar interessante e querer se envolver e ajudar”, garante. Ele sabe que o ideal, para qualquer criança, é que viva em um lar saudável, com uma família, mas, como nem sempre é possível, tornar o abrigo um lugar melhor é imprescindível para Silvio. Além das histórias pessoais, de crianças que pedem para que ele as leve para casa e se torne seus pais. “Isso nos toca, perce-ber a necessidade da criança, a carência afetiva, crianças que chegam totalmente subnutri-das, doentes, muito abaixo do peso”, comenta. Para a mãe social Odete, as crianças saem trans-formadas do lar. “Ensinamos a terem respeito, não apenas conosco que cuidamos delas, mas também com o colegui-nha ao lado. E também ensina-mos que aqui é a casa deles por um tempo, até que eles

possam voltar para os pais ou para outra família”, afir-ma. Uma dificuldade que ela e as demais mães sociais enfrentam é a falta de res-peito de algumas crianças. “Chegam crianças de todos os tipos, crianças que nem sempre têm educação, às vezes até crianças drogadas, e você tem que ter paciên-cia, dar amor, saber levar amor até eles, porque eles também nos dão amor. Isso preenche muita coisa”, ensi-na Eva. A mãe social Márcia

garante que passa as noites lá para dar o melhor que pode às crianças abrigadas. “Tudo o que eu vejo, o dia a dia, o sofri-mento delas, tento dar o que posso a elas”, pontua. Para Silvio, é difícil lidar com as crianças que chegam agressivas, por isso o abrigo tem o suporte da psicóloga e da assistente social, pagas pelo municí-pio. “Essas crianças são maltratadas, têm um histórico de muita agressividade, muita violência em casa, pai, mãe, com os filhos, entre o casal. Então, quando eles vêm, eles querem trazer esse mesmo comportamento”, pondera. Com tanto aprendizado diá-rio, todos eles levam uma lição para sua família. “Jamais a gente deve deixar de lutar pela nossa família”, afirma Odete.

“Aprendi que tenho que dar o que puder para eles, mas não com pena, porque antes eu sofria muito com as histórias deles”, considera Eva. “A gente precisa de muito pouco para ser feliz”, ensina Silvio. Silvio comenta que cada criança que passa pelo lar deixa um pouquinho dela. E a carência das crianças é tamanha que, quando se senta na sala, normalmente eles se achegam todos. “E se você oferece um abraço, já se torna um amigo, um companheiro, e a criança começa a falar das suas coisas, suas preferên-cias, simplesmente porque você a abraçou”, diz. Para ele, isso faz muita diferença. “Você vê que o abraço é muito importante, a maneira como você as trata, você vê que crianças extremamente agressivas chegam e, com o tempo, você dando um pou-quinho de carinho, uma dose diária de carinho, essas crianças vão se transformando em crianças dóceis, fáceis de lidar, com linguajar mais tranquilo”, comemora o presidente.

Passagem temporária A passagem pela Casa Lar é temporária, para situações extremas em que a criança está em situação de risco e vai ser resolvida rapidamente. Durante o ano de 2012, foram abrigadas 67 crianças na casa por um tempo médio de dois meses. “Elas ficam de hoje para amanhã, durante uma semana, durante um mês. Em alguns casos mais extremos ele se torna mais longo, mas o abrigo, hoje, não é para isso”, completa Silvio. Ele diz que são várias as situações que colocam em risco a integridade da criança, física e emo-cional, o acesso à escola, a falta de

proteção no sentido de saúde e nos demais direitos da criança. Então ela é privada do convívio da família, dos responsáveis e vai para o abrigo. “Em casos mais graves, é tirada a guarda dos pais e colocada a criança no abrigo, porque aqui é garantido que essa criança vai todo dia para a escola”, assegura. Além disso, há os casos mais graves, de violência doméstica e abusos de todos os tipos. Quando isso acontece, a criança precisa ser tirada do convívio fami-liar e, se o poder público e o Conselho Tutelar não encontram alguém da família que possa cuidar da criança de maneira segura, ela é encaminhada à adoção. Médicos e grupos como o Rotary e Lions, entre outros, promovem ações sempre que possível para auxiliar a Casa Lar e agora, chegou a vez da Revista vida ajudar. Ajude você também!

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ucas* e os irmãos Marcelo e Carlos choravam e ninguém atendia. Quando o Conselho Tutelar chegou à sua casa, os pais estavam embriagados, a ponto

de não conseguirem atender às necessidades dos filhos ainda pequenos. Quando Amanda* nasceu, sua mãe já sofria de uma deficiência mental. Cresceu com uma tia que escolheu caminhos tortos e foi desabrigada. Há seis anos, não tinha mais quem lhe amparasse. Maria* chegou à escola e sua professora encontrou, na lancheira da menina, balas de revólver. Sem ter a quem recorrer, em todas essas situações e tantas outras, crianças desabrigadas de Campo Mourão são acolhidas pela Casa Lar Infantil Mirian. A casa, um abrigo temporário para crianças em situação de risco, conta com funcionárias conhecidas como mães sociais. Para elas, o salário não é o que fala mais alto na hora de ir trabalhar. Fundada em 1993, a Casa Lar Infantil Mirian surgiu do sonho de um missionário de uma igreja de Cam-po Mourão de criar uma instituição para abrigar crianças em risco, como o lugar onde havia crescido a sua esposa. A princípio, a entidade era mantida exclusivamente pela igre-ja e, com o tempo, foi regulamentada e hoje pode pleitear recursos como abrigo e deve prestar contas de toda sua verba. Eva Campos Croco não pensou duas vezes quando foi convidada pela coordenadora da Casa Lar Infantil Mirian para trabalhar novamente no local. Ela já havia sido mãe social por quatro anos, mas foi embora para Santa Catarina e deixou o cargo. “Temos que ter dom para trabalhar com crianças”, justifica. Ela, assim como as outras mães sociais que trabalham no local, estão ali porque gos-tam e querem ajudar a melhorar os dias das crianças desa-brigadas. “Percebemos que eles precisam de nós, precisam da nossa atenção, do nosso amor, que mostremos que eles têm valor, porque no mundo onde eles estão vivendo, a maioria não é valorizada, não tem o devido carinho dos pais, atenção, amor e até mesmo educação, ensinar a ter limites, ensinar e mostrar para eles o que é errado”, conta outra mãe social, Odete Terezinha Ferreira de Freitas. Márcia Andréa Cacela Ilto, que também atua como mãe social, começou trabalhando aos finais de semana e quando outra mãe estava de atestado. Há dois meses, deixa sua filha de 21 anos em casa e vai passar todas as noites no lar. “Eu já trabalho com criança há muito tem-

po, sou pedagoga. As crianças, tudo aqui me motiva”, admite. O trabalho das mães sociais é tão bom que, segundo o presi-dente da entidade, Silvio Paes, há uma harmonia entre os fun-cionários do lar, que estão ali, acima de tudo, por amor. Para ser mãe social, Silvio assegura que é preciso ter vocação. “Tem que gostar de crianças, tem que entregar o seu tempo e o seu cuidado para as crianças”, explica. A própria história do presidente com a instituição é uma história de amor. “Conhe-ço o trabalho social há muito tempo, mas me engajei nos últimos anos, quando vi a necessidade de crianças serem amparadas”, pontua. Ele conta que sempre há pessoas res-ponsáveis zelando pelo lar e pelas crianças, dedicando horas de sua semana de ma-neira voluntária e ele decidiu que era a sua vez. “Vem de um coração que quer ajudar”, esclarece. Ele e toda a diretoria trabalham voluntariamente na instituição, mas ganham muito mais ao serem recompensados com a garantia de que as crian-ças abrigadas ali estão em um bom local, mesmo que tempo-rariamente.Para ele, é impensável não estar ali depois de conhecer a necessidade das crianças, a parte mais fraca do problema. “Você fica sabendo das histó-rias que estão por trás, de pais violentos, negligentes, de famílias totalmente desestru-turadas economicamente,

socialmente, emocionalmente, pessoas agressivas, e vemos que a parte mais frágil é a criança, que ainda mantém um sorriso. Então, quando você chega e olha isso, não tem como não se sensibilizar, não achar interessante e querer se envolver e ajudar”, garante. Ele sabe que o ideal, para qualquer criança, é que viva em um lar saudável, com uma família, mas, como nem sempre é possível, tornar o abrigo um lugar melhor é imprescindível para Silvio. Além das histórias pessoais, de crianças que pedem para que ele as leve para casa e se torne seus pais. “Isso nos toca, perce-ber a necessidade da criança, a carência afetiva, crianças que chegam totalmente subnutri-das, doentes, muito abaixo do peso”, comenta. Para a mãe social Odete, as crianças saem trans-formadas do lar. “Ensinamos a terem respeito, não apenas conosco que cuidamos delas, mas também com o colegui-nha ao lado. E também ensina-mos que aqui é a casa deles por um tempo, até que eles

possam voltar para os pais ou para outra família”, afir-ma. Uma dificuldade que ela e as demais mães sociais enfrentam é a falta de res-peito de algumas crianças. “Chegam crianças de todos os tipos, crianças que nem sempre têm educação, às vezes até crianças drogadas, e você tem que ter paciên-cia, dar amor, saber levar amor até eles, porque eles também nos dão amor. Isso preenche muita coisa”, ensi-na Eva. A mãe social Márcia

garante que passa as noites lá para dar o melhor que pode às crianças abrigadas. “Tudo o que eu vejo, o dia a dia, o sofri-mento delas, tento dar o que posso a elas”, pontua. Para Silvio, é difícil lidar com as crianças que chegam agressivas, por isso o abrigo tem o suporte da psicóloga e da assistente social, pagas pelo municí-pio. “Essas crianças são maltratadas, têm um histórico de muita agressividade, muita violência em casa, pai, mãe, com os filhos, entre o casal. Então, quando eles vêm, eles querem trazer esse mesmo comportamento”, pondera. Com tanto aprendizado diá-rio, todos eles levam uma lição para sua família. “Jamais a gente deve deixar de lutar pela nossa família”, afirma Odete.

“Aprendi que tenho que dar o que puder para eles, mas não com pena, porque antes eu sofria muito com as histórias deles”, considera Eva. “A gente precisa de muito pouco para ser feliz”, ensina Silvio. Silvio comenta que cada criança que passa pelo lar deixa um pouquinho dela. E a carência das crianças é tamanha que, quando se senta na sala, normalmente eles se achegam todos. “E se você oferece um abraço, já se torna um amigo, um companheiro, e a criança começa a falar das suas coisas, suas preferên-cias, simplesmente porque você a abraçou”, diz. Para ele, isso faz muita diferença. “Você vê que o abraço é muito importante, a maneira como você as trata, você vê que crianças extremamente agressivas chegam e, com o tempo, você dando um pou-quinho de carinho, uma dose diária de carinho, essas crianças vão se transformando em crianças dóceis, fáceis de lidar, com linguajar mais tranquilo”, comemora o presidente.

Passagem temporária A passagem pela Casa Lar é temporária, para situações extremas em que a criança está em situação de risco e vai ser resolvida rapidamente. Durante o ano de 2012, foram abrigadas 67 crianças na casa por um tempo médio de dois meses. “Elas ficam de hoje para amanhã, durante uma semana, durante um mês. Em alguns casos mais extremos ele se torna mais longo, mas o abrigo, hoje, não é para isso”, completa Silvio. Ele diz que são várias as situações que colocam em risco a integridade da criança, física e emo-cional, o acesso à escola, a falta de

proteção no sentido de saúde e nos demais direitos da criança. Então ela é privada do convívio da família, dos responsáveis e vai para o abrigo. “Em casos mais graves, é tirada a guarda dos pais e colocada a criança no abrigo, porque aqui é garantido que essa criança vai todo dia para a escola”, assegura. Além disso, há os casos mais graves, de violência doméstica e abusos de todos os tipos. Quando isso acontece, a criança precisa ser tirada do convívio fami-liar e, se o poder público e o Conselho Tutelar não encontram alguém da família que possa cuidar da criança de maneira segura, ela é encaminhada à adoção. Médicos e grupos como o Rotary e Lions, entre outros, promovem ações sempre que possível para auxiliar a Casa Lar e agora, chegou a vez da Revista vida ajudar. Ajude você também!

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ucas* e os irmãos Marcelo e Carlos choravam e ninguém atendia. Quando o Conselho Tutelar chegou à sua casa, os pais estavam embriagados, a ponto

de não conseguirem atender às necessidades dos filhos ainda pequenos. Quando Amanda* nasceu, sua mãe já sofria de uma deficiência mental. Cresceu com uma tia que escolheu caminhos tortos e foi desabrigada. Há seis anos, não tinha mais quem lhe amparasse. Maria* chegou à escola e sua professora encontrou, na lancheira da menina, balas de revólver. Sem ter a quem recorrer, em todas essas situações e tantas outras, crianças desabrigadas de Campo Mourão são acolhidas pela Casa Lar Infantil Mirian. A casa, um abrigo temporário para crianças em situação de risco, conta com funcionárias conhecidas como mães sociais. Para elas, o salário não é o que fala mais alto na hora de ir trabalhar. Fundada em 1993, a Casa Lar Infantil Mirian surgiu do sonho de um missionário de uma igreja de Cam-po Mourão de criar uma instituição para abrigar crianças em risco, como o lugar onde havia crescido a sua esposa. A princípio, a entidade era mantida exclusivamente pela igre-ja e, com o tempo, foi regulamentada e hoje pode pleitear recursos como abrigo e deve prestar contas de toda sua verba. Eva Campos Croco não pensou duas vezes quando foi convidada pela coordenadora da Casa Lar Infantil Mirian para trabalhar novamente no local. Ela já havia sido mãe social por quatro anos, mas foi embora para Santa Catarina e deixou o cargo. “Temos que ter dom para trabalhar com crianças”, justifica. Ela, assim como as outras mães sociais que trabalham no local, estão ali porque gos-tam e querem ajudar a melhorar os dias das crianças desa-brigadas. “Percebemos que eles precisam de nós, precisam da nossa atenção, do nosso amor, que mostremos que eles têm valor, porque no mundo onde eles estão vivendo, a maioria não é valorizada, não tem o devido carinho dos pais, atenção, amor e até mesmo educação, ensinar a ter limites, ensinar e mostrar para eles o que é errado”, conta outra mãe social, Odete Terezinha Ferreira de Freitas. Márcia Andréa Cacela Ilto, que também atua como mãe social, começou trabalhando aos finais de semana e quando outra mãe estava de atestado. Há dois meses, deixa sua filha de 21 anos em casa e vai passar todas as noites no lar. “Eu já trabalho com criança há muito tem-

po, sou pedagoga. As crianças, tudo aqui me motiva”, admite. O trabalho das mães sociais é tão bom que, segundo o presi-dente da entidade, Silvio Paes, há uma harmonia entre os fun-cionários do lar, que estão ali, acima de tudo, por amor. Para ser mãe social, Silvio assegura que é preciso ter vocação. “Tem que gostar de crianças, tem que entregar o seu tempo e o seu cuidado para as crianças”, explica. A própria história do presidente com a instituição é uma história de amor. “Conhe-ço o trabalho social há muito tempo, mas me engajei nos últimos anos, quando vi a necessidade de crianças serem amparadas”, pontua. Ele conta que sempre há pessoas res-ponsáveis zelando pelo lar e pelas crianças, dedicando horas de sua semana de ma-neira voluntária e ele decidiu que era a sua vez. “Vem de um coração que quer ajudar”, esclarece. Ele e toda a diretoria trabalham voluntariamente na instituição, mas ganham muito mais ao serem recompensados com a garantia de que as crian-ças abrigadas ali estão em um bom local, mesmo que tempo-rariamente.Para ele, é impensável não estar ali depois de conhecer a necessidade das crianças, a parte mais fraca do problema. “Você fica sabendo das histó-rias que estão por trás, de pais violentos, negligentes, de famílias totalmente desestru-turadas economicamente,

socialmente, emocionalmente, pessoas agressivas, e vemos que a parte mais frágil é a criança, que ainda mantém um sorriso. Então, quando você chega e olha isso, não tem como não se sensibilizar, não achar interessante e querer se envolver e ajudar”, garante. Ele sabe que o ideal, para qualquer criança, é que viva em um lar saudável, com uma família, mas, como nem sempre é possível, tornar o abrigo um lugar melhor é imprescindível para Silvio. Além das histórias pessoais, de crianças que pedem para que ele as leve para casa e se torne seus pais. “Isso nos toca, perce-ber a necessidade da criança, a carência afetiva, crianças que chegam totalmente subnutri-das, doentes, muito abaixo do peso”, comenta. Para a mãe social Odete, as crianças saem trans-formadas do lar. “Ensinamos a terem respeito, não apenas conosco que cuidamos delas, mas também com o colegui-nha ao lado. E também ensina-mos que aqui é a casa deles por um tempo, até que eles

possam voltar para os pais ou para outra família”, afir-ma. Uma dificuldade que ela e as demais mães sociais enfrentam é a falta de res-peito de algumas crianças. “Chegam crianças de todos os tipos, crianças que nem sempre têm educação, às vezes até crianças drogadas, e você tem que ter paciên-cia, dar amor, saber levar amor até eles, porque eles também nos dão amor. Isso preenche muita coisa”, ensi-na Eva. A mãe social Márcia

garante que passa as noites lá para dar o melhor que pode às crianças abrigadas. “Tudo o que eu vejo, o dia a dia, o sofri-mento delas, tento dar o que posso a elas”, pontua. Para Silvio, é difícil lidar com as crianças que chegam agressivas, por isso o abrigo tem o suporte da psicóloga e da assistente social, pagas pelo municí-pio. “Essas crianças são maltratadas, têm um histórico de muita agressividade, muita violência em casa, pai, mãe, com os filhos, entre o casal. Então, quando eles vêm, eles querem trazer esse mesmo comportamento”, pondera. Com tanto aprendizado diá-rio, todos eles levam uma lição para sua família. “Jamais a gente deve deixar de lutar pela nossa família”, afirma Odete.

“Aprendi que tenho que dar o que puder para eles, mas não com pena, porque antes eu sofria muito com as histórias deles”, considera Eva. “A gente precisa de muito pouco para ser feliz”, ensina Silvio. Silvio comenta que cada criança que passa pelo lar deixa um pouquinho dela. E a carência das crianças é tamanha que, quando se senta na sala, normalmente eles se achegam todos. “E se você oferece um abraço, já se torna um amigo, um companheiro, e a criança começa a falar das suas coisas, suas preferên-cias, simplesmente porque você a abraçou”, diz. Para ele, isso faz muita diferença. “Você vê que o abraço é muito importante, a maneira como você as trata, você vê que crianças extremamente agressivas chegam e, com o tempo, você dando um pou-quinho de carinho, uma dose diária de carinho, essas crianças vão se transformando em crianças dóceis, fáceis de lidar, com linguajar mais tranquilo”, comemora o presidente.

Passagem temporária A passagem pela Casa Lar é temporária, para situações extremas em que a criança está em situação de risco e vai ser resolvida rapidamente. Durante o ano de 2012, foram abrigadas 67 crianças na casa por um tempo médio de dois meses. “Elas ficam de hoje para amanhã, durante uma semana, durante um mês. Em alguns casos mais extremos ele se torna mais longo, mas o abrigo, hoje, não é para isso”, completa Silvio. Ele diz que são várias as situações que colocam em risco a integridade da criança, física e emo-cional, o acesso à escola, a falta de

“E se você oferece um abraço, já se torna um amigo, um com-

panheiro, e a criança começa a falar das suas coisas, suas

preferências, simplesmente porque você a abraçou”

proteção no sentido de saúde e nos demais direitos da criança. Então ela é privada do convívio da família, dos responsáveis e vai para o abrigo. “Em casos mais graves, é tirada a guarda dos pais e colocada a criança no abrigo, porque aqui é garantido que essa criança vai todo dia para a escola”, assegura. Além disso, há os casos mais graves, de violência doméstica e abusos de todos os tipos. Quando isso acontece, a criança precisa ser tirada do convívio fami-liar e, se o poder público e o Conselho Tutelar não encontram alguém da família que possa cuidar da criança de maneira segura, ela é encaminhada à adoção. Médicos e grupos como o Rotary e Lions, entre outros, promovem ações sempre que possível para auxiliar a Casa Lar e agora, chegou a vez da Revista vida ajudar. Ajude você também!

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ucas* e os irmãos Marcelo e Carlos choravam e ninguém atendia. Quando o Conselho Tutelar chegou à sua casa, os pais estavam embriagados, a ponto

de não conseguirem atender às necessidades dos filhos ainda pequenos. Quando Amanda* nasceu, sua mãe já sofria de uma deficiência mental. Cresceu com uma tia que escolheu caminhos tortos e foi desabrigada. Há seis anos, não tinha mais quem lhe amparasse. Maria* chegou à escola e sua professora encontrou, na lancheira da menina, balas de revólver. Sem ter a quem recorrer, em todas essas situações e tantas outras, crianças desabrigadas de Campo Mourão são acolhidas pela Casa Lar Infantil Mirian. A casa, um abrigo temporário para crianças em situação de risco, conta com funcionárias conhecidas como mães sociais. Para elas, o salário não é o que fala mais alto na hora de ir trabalhar. Fundada em 1993, a Casa Lar Infantil Mirian surgiu do sonho de um missionário de uma igreja de Cam-po Mourão de criar uma instituição para abrigar crianças em risco, como o lugar onde havia crescido a sua esposa. A princípio, a entidade era mantida exclusivamente pela igre-ja e, com o tempo, foi regulamentada e hoje pode pleitear recursos como abrigo e deve prestar contas de toda sua verba. Eva Campos Croco não pensou duas vezes quando foi convidada pela coordenadora da Casa Lar Infantil Mirian para trabalhar novamente no local. Ela já havia sido mãe social por quatro anos, mas foi embora para Santa Catarina e deixou o cargo. “Temos que ter dom para trabalhar com crianças”, justifica. Ela, assim como as outras mães sociais que trabalham no local, estão ali porque gos-tam e querem ajudar a melhorar os dias das crianças desa-brigadas. “Percebemos que eles precisam de nós, precisam da nossa atenção, do nosso amor, que mostremos que eles têm valor, porque no mundo onde eles estão vivendo, a maioria não é valorizada, não tem o devido carinho dos pais, atenção, amor e até mesmo educação, ensinar a ter limites, ensinar e mostrar para eles o que é errado”, conta outra mãe social, Odete Terezinha Ferreira de Freitas. Márcia Andréa Cacela Ilto, que também atua como mãe social, começou trabalhando aos finais de semana e quando outra mãe estava de atestado. Há dois meses, deixa sua filha de 21 anos em casa e vai passar todas as noites no lar. “Eu já trabalho com criança há muito tem-

po, sou pedagoga. As crianças, tudo aqui me motiva”, admite. O trabalho das mães sociais é tão bom que, segundo o presi-dente da entidade, Silvio Paes, há uma harmonia entre os fun-cionários do lar, que estão ali, acima de tudo, por amor. Para ser mãe social, Silvio assegura que é preciso ter vocação. “Tem que gostar de crianças, tem que entregar o seu tempo e o seu cuidado para as crianças”, explica. A própria história do presidente com a instituição é uma história de amor. “Conhe-ço o trabalho social há muito tempo, mas me engajei nos últimos anos, quando vi a necessidade de crianças serem amparadas”, pontua. Ele conta que sempre há pessoas res-ponsáveis zelando pelo lar e pelas crianças, dedicando horas de sua semana de ma-neira voluntária e ele decidiu que era a sua vez. “Vem de um coração que quer ajudar”, esclarece. Ele e toda a diretoria trabalham voluntariamente na instituição, mas ganham muito mais ao serem recompensados com a garantia de que as crian-ças abrigadas ali estão em um bom local, mesmo que tempo-rariamente.Para ele, é impensável não estar ali depois de conhecer a necessidade das crianças, a parte mais fraca do problema. “Você fica sabendo das histó-rias que estão por trás, de pais violentos, negligentes, de famílias totalmente desestru-turadas economicamente,

socialmente, emocionalmente, pessoas agressivas, e vemos que a parte mais frágil é a criança, que ainda mantém um sorriso. Então, quando você chega e olha isso, não tem como não se sensibilizar, não achar interessante e querer se envolver e ajudar”, garante. Ele sabe que o ideal, para qualquer criança, é que viva em um lar saudável, com uma família, mas, como nem sempre é possível, tornar o abrigo um lugar melhor é imprescindível para Silvio. Além das histórias pessoais, de crianças que pedem para que ele as leve para casa e se torne seus pais. “Isso nos toca, perce-ber a necessidade da criança, a carência afetiva, crianças que chegam totalmente subnutri-das, doentes, muito abaixo do peso”, comenta. Para a mãe social Odete, as crianças saem trans-formadas do lar. “Ensinamos a terem respeito, não apenas conosco que cuidamos delas, mas também com o colegui-nha ao lado. E também ensina-mos que aqui é a casa deles por um tempo, até que eles

possam voltar para os pais ou para outra família”, afir-ma. Uma dificuldade que ela e as demais mães sociais enfrentam é a falta de res-peito de algumas crianças. “Chegam crianças de todos os tipos, crianças que nem sempre têm educação, às vezes até crianças drogadas, e você tem que ter paciên-cia, dar amor, saber levar amor até eles, porque eles também nos dão amor. Isso preenche muita coisa”, ensi-na Eva. A mãe social Márcia

garante que passa as noites lá para dar o melhor que pode às crianças abrigadas. “Tudo o que eu vejo, o dia a dia, o sofri-mento delas, tento dar o que posso a elas”, pontua. Para Silvio, é difícil lidar com as crianças que chegam agressivas, por isso o abrigo tem o suporte da psicóloga e da assistente social, pagas pelo municí-pio. “Essas crianças são maltratadas, têm um histórico de muita agressividade, muita violência em casa, pai, mãe, com os filhos, entre o casal. Então, quando eles vêm, eles querem trazer esse mesmo comportamento”, pondera. Com tanto aprendizado diá-rio, todos eles levam uma lição para sua família. “Jamais a gente deve deixar de lutar pela nossa família”, afirma Odete.

“Aprendi que tenho que dar o que puder para eles, mas não com pena, porque antes eu sofria muito com as histórias deles”, considera Eva. “A gente precisa de muito pouco para ser feliz”, ensina Silvio. Silvio comenta que cada criança que passa pelo lar deixa um pouquinho dela. E a carência das crianças é tamanha que, quando se senta na sala, normalmente eles se achegam todos. “E se você oferece um abraço, já se torna um amigo, um companheiro, e a criança começa a falar das suas coisas, suas preferên-cias, simplesmente porque você a abraçou”, diz. Para ele, isso faz muita diferença. “Você vê que o abraço é muito importante, a maneira como você as trata, você vê que crianças extremamente agressivas chegam e, com o tempo, você dando um pou-quinho de carinho, uma dose diária de carinho, essas crianças vão se transformando em crianças dóceis, fáceis de lidar, com linguajar mais tranquilo”, comemora o presidente.

Passagem temporária A passagem pela Casa Lar é temporária, para situações extremas em que a criança está em situação de risco e vai ser resolvida rapidamente. Durante o ano de 2012, foram abrigadas 67 crianças na casa por um tempo médio de dois meses. “Elas ficam de hoje para amanhã, durante uma semana, durante um mês. Em alguns casos mais extremos ele se torna mais longo, mas o abrigo, hoje, não é para isso”, completa Silvio. Ele diz que são várias as situações que colocam em risco a integridade da criança, física e emo-cional, o acesso à escola, a falta de

proteção no sentido de saúde e nos demais direitos da criança. Então ela é privada do convívio da família, dos responsáveis e vai para o abrigo. “Em casos mais graves, é tirada a guarda dos pais e colocada a criança no abrigo, porque aqui é garantido que essa criança vai todo dia para a escola”, assegura. Além disso, há os casos mais graves, de violência doméstica e abusos de todos os tipos. Quando isso acontece, a criança precisa ser tirada do convívio fami-liar e, se o poder público e o Conselho Tutelar não encontram alguém da família que possa cuidar da criança de maneira segura, ela é encaminhada à adoção. Médicos e grupos como o Rotary e Lions, entre outros, promovem ações sempre que possível para auxiliar a Casa Lar e agora, chegou a vez da Revista vida ajudar. Ajude você também!

“Vem de um coração que quer ajudar” - Silvio, presidente do lar

As mães sociais Andréa e Odete, durante troca de turno.

ente que cuida

* O nome das crianças é �ctício para não comprometer a sua imagem.

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Page 65: Revista vida

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Page 66: Revista vida

ELEMBRAR

Francisco Oilson Rogal e Madalena Stefanuto Rogal - Casados há 30 anos

Page 67: Revista vida

O cheirinho do papel velho

desgastado pelo tempo, o som das

páginas plasti�cadas descolando-se O cheirinho do papel velho

desgastado pelo tempo, o som das

páginas plasti�cadas descolando-se

barulhentas uma a uma e as

lembranças que, vagamente, são

preenchidas nas lacunas da nossa

imaginação. Para você

Relembrara cada edição, uma nova lembrança

Page 68: Revista vida

Mario Hercoli e Maria ElisaCandelorio Hercoli - Casados há 49 anos

Casando históriasQuem não se emociona ao ver fotos

de casamentos? E, quando a fotogra�a não contava com os

inúmeros recursos que conta hoje, podemos perceber a perfeição dos registros matrimoniais. As

fotos de casamento antigas são belíssimas e uma linda forma

de conhecer mais do passado da nossa cidade, além de

homenagear aqueles que protagonizaram os enlaces

aqui retratados. Pelas fotos de casamentos,

conhece-se a história – e a linhagem – da família.

Além, é claro, dos costumes, moda

e fatos da época.Veja algumas fotos de

casamentos antigos de Campo Mourão,

escolhidas a dedo pela Revista Vida.

Rogério de Mello Barth e Sandra Hercoli Barth - Casados há 31 anos

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Page 69: Revista vida

Valter F. da Silva e Maria Geilsa N. de Andrade da Silva - Casados há 25 anos

Antonio M. Staniszewski e Elizabet T. S. Staniszewski - Casados há 25 anos.

Nestor Ocimar Bisi e Vanilda Alves Bisi - Casados há 34 anos

A vida é melhor quando podemos relembrar.

Valter F. da Silva e Maria Geilsa N. de Andrade da Silva - Casados há 25 anos

Sinval Rodrigues Sobrinho e Maeve Gorri Rodrigues - Casados há 32 anos

Juraci Grasso e Laura Conceição Grasso - Casados há 27 anos

Page 70: Revista vida

Gilberto J. Ferreira e Luzia Terezinha Grasso Ferreira - Casados há 30 anos

Valter F. da Silva e Maria Geilsa N. de Andrade da Silva - Casados há 25 anos

Valter F. da Silva e Maria Geilsa N. de Andrade da Silva - Casados há 25 anos

Francisco Oilson Rogal e Madalena

Stefanuto Rogal - Casados há 30 anos

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Page 71: Revista vida

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Page 72: Revista vida

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Page 73: Revista vida

Pais ausentes: o que sua falta pode acarretar nos filhos?

ontos de vistaP

Quatro profissionais de diferentes áreas, acostumados a lidar com o assunto, contam da sua experiência e de como a ausência dos pais pode prejudicar a vida das crianças e adolescentes

A infância é uma fase de desenvolvimen-to, das descobertas diárias. É fundamen-tal a presença dos pais para que os filhos cresçam de maneira sadia e confiantes. Entretanto, nem sempre é isso que acontece. Vemos casos de crianças abandonadas à própria sorte todos os dias, com pais que trabalham demais e outros que simplesmente esquecem que têm filhos, ou ainda, em casos que as crianças são retiradas da Guarda dos pais e levadas para abrigos, como menciona-mos na matéria “Um lar de muito amor”, na página 56 dessa edição.Como isso influencia no comportamento deles? Nossa equipe foi buscar diferentes respostas sobre o assunto.

Alba RodriguesTerapeuta sistêmico-familiar e advogada

Janete de Q. RodriguesPedagoga

Takemi José Luiz TagataPastor

Mauro ParolinProfessor

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ontos de vistaP

Com o desenvolvimento tecnológico e o avanço desenfreado do capitalismo, os pais mudaram o foco na educação dos filhos, transferindo do aspecto afetivo para o material. Preocupam-se mais em realizar as vontades da família do que realmente as necessidades. Essa realidade exige cada vez mais recursos financeiros. Logo, os pais

Nos 22 anos de profissão, percebo que as crianças que tiveram a participação efetiva dos pais hoje são profissionais bem sucedidos nas carreiras que escolheram. Destaco que a participação, no caso, não é somente aquela do acompanhamento escolar, mas também aquela que diz respeito ao que chamo de estar junto. O estar junto se trata da

Os pais, hoje, esqueceram-se do diálogo. Eles trabalham, voltam cansados e a primeira coisa que fazem é sentar em frente à TV e assistir. Não perguntam para os filhos como foi na escola, como está o seu dia a dia. O casal tem que trazer segurança para os filhos, caso não tragam, é porque não estão tendo a humanidade de pensa-mento. O casal tem que estar alicerçado no amor,

A falta mais comum e mais marcante é a do pai, porque ele é, ainda, quem se ausenta mais e quem, frequentemente, deixa de reconhecer a paternidade. Isso os influencia negativamente durante a infância, adolescência e até o final da vida. Influencia a vida social da pessoa, a constitui-ção de uma nova família e também a vida profis-

Alba Rodrigues sional. Enquanto o filho não tiver o reconhecimento dos pais, ele não se sente inteiro no mundo, não se sente pleno, seja no trabalho ou em outro ambiente, em qualquer sistema a que ele perten-ça. E muitas vezes ele busca preencher isso com algum fanatismo, com drogas, álcool ou alguma outra compulsão. Se os pais soubessem de sua real importância para os filhos, eles os reconhece-riam mais facilmente e ficariam mais presentes, pelo menos, durante a primeira infância. A ausência da convivência maior dos pais, da troca de carinho, do amor e atenção, também causa dano. Mas o dano maior é o do não reconhecimento. Gerar um filho é trazê-lo à vida. Mas reconhecer é dar uma bênção à vida do novo ser. É apoiar o funcionamento de seu sistema de autopreservação e preser-vação da espécie. E também, é o ponto de partida para sua evolução na vida. Vida que, assim, pode seguir adiante, impulsionada pelo fluxo do amor que vem da fonte de toda a vida.

parceria entre pais e filhos nas mais diversas situações, quando os pais acompanham e vibram ou mesmo se angustiam com seus filhos em diferentes atividades. É lógico que também não precisa ser algo maçante ou mesmo ter um ‘padrão de chiclete’, mas estar lá no momento da vitória é fundamental e, no caso da derrota, é obrigatório. Lembro de uma vez, quando acampei com alguns alunos, na hora do jantar, uma conversa muito interessante surgiu. Um dos meus alunos disse: “lá em casa meu pai só inicia o almoço quando todos estão à mesa, é chato, isso é todo o dia, não pensei que iria dizer isso, mas sinto falta da minha família”. O outro aluno, de imediato, respondeu. “Queria que pelo menos uma vez isso acontecesse na minha casa”. O fato de estar junto é essencial, a ausência gera angústia, que tem como um dos seus significados o desamparo. Daí a importância e a necessidade dos pais em ampararem seus filhos.

precisam se dedicar cada vez mais ao trabalho e se tornam mais ausentes da família. Os laços familiares enfraquecem e o diálogo se torna cada vez menos frequente. De repente, pais e filhos se tornam estranhos. Os pais tentam impor autoridade sobre os filhos, mas já perderam o domínio e os conflitos vão se tornando constantes. Com isso, os pais passam a se refugiar dos problemas no trabalho ou em outros lugares, deixando para retornar para casa cada vez mais tarde. Os filhos já não têm mais referência e os valores morais vão se perdendo. A falta de rotina da família, como horário para levantar e para almoçar, oportuniza a resistência no cumprimento de regras e essa falta de limites reflete de forma negativa na vida social das crianças, adolescentes e jovens, que acabam na busca pelos prazeres do mundo e se envolvem com drogas, prostituição ou crime. A escola sofre com essa realidade, pois é nela que essa problemática se reflete.

Janete de Q. Rodrigues

Takemi José Luiz Tagata

Mauro Parolin

Page 75: Revista vida

sional. Enquanto o filho não tiver o reconhecimento dos pais, ele não se sente inteiro no mundo, não se sente pleno, seja no trabalho ou em outro ambiente, em qualquer sistema a que ele perten-ça. E muitas vezes ele busca preencher isso com algum fanatismo, com drogas, álcool ou alguma outra compulsão. Se os pais soubessem de sua real importância para os filhos, eles os reconhece-riam mais facilmente e ficariam mais presentes, pelo menos, durante a primeira infância. A ausência da convivência maior dos pais, da troca de carinho, do amor e atenção, também causa dano. Mas o dano maior é o do não reconhecimento. Gerar um filho é trazê-lo à vida. Mas reconhecer é dar uma bênção à vida do novo ser. É apoiar o funcionamento de seu sistema de autopreservação e preser-vação da espécie. E também, é o ponto de partida para sua evolução na vida. Vida que, assim, pode seguir adiante, impulsionada pelo fluxo do amor que vem da fonte de toda a vida.

parceria entre pais e filhos nas mais diversas situações, quando os pais acompanham e vibram ou mesmo se angustiam com seus filhos em diferentes atividades. É lógico que também não precisa ser algo maçante ou mesmo ter um ‘padrão de chiclete’, mas estar lá no momento da vitória é fundamental e, no caso da derrota, é obrigatório. Lembro de uma vez, quando acampei com alguns alunos, na hora do jantar, uma conversa muito interessante surgiu. Um dos meus alunos disse: “lá em casa meu pai só inicia o almoço quando todos estão à mesa, é chato, isso é todo o dia, não pensei que iria dizer isso, mas sinto falta da minha família”. O outro aluno, de imediato, respondeu. “Queria que pelo menos uma vez isso acontecesse na minha casa”. O fato de estar junto é essencial, a ausência gera angústia, que tem como um dos seus significados o desamparo. Daí a importância e a necessidade dos pais em ampararem seus filhos.

respeito e dedicação mútua. É preciso que o ensino seja pelo exemplo e pelo modelo de uma vida de retidão. Se você não é um exemplo, não adianta nada. As palavras ensinam, mas só o exemplo atrai para o mesmo caminho. Os filhos deveriam seguir os passos dos pais. Então a pergunta deveria ser como você quer que seu filho seja. Será que os filhos podem dizer que estão seguindo os caminhos dos pais, hoje? Será que os pais estão sendo exemplo? O lar é o berço dos costumes, bem como formador do caráter. Nós nos esquecemos dos valores que os pais poderiam repassar para nossas vidas. Muitas pessoas me procuram para falar dos filhos, mas sempre pergunto: e você, está próximo dele? O ensino do filho não pode estar entregue a babás eletrônicas. A educação vem do berço e deve ser dada pelos pais, sempre com amor. Eu fico bastante preocupado com tantos pais que hoje não têm essa visão.

precisam se dedicar cada vez mais ao trabalho e se tornam mais ausentes da família. Os laços familiares enfraquecem e o diálogo se torna cada vez menos frequente. De repente, pais e filhos se tornam estranhos. Os pais tentam impor autoridade sobre os filhos, mas já perderam o domínio e os conflitos vão se tornando constantes. Com isso, os pais passam a se refugiar dos problemas no trabalho ou em outros lugares, deixando para retornar para casa cada vez mais tarde. Os filhos já não têm mais referência e os valores morais vão se perdendo. A falta de rotina da família, como horário para levantar e para almoçar, oportuniza a resistência no cumprimento de regras e essa falta de limites reflete de forma negativa na vida social das crianças, adolescentes e jovens, que acabam na busca pelos prazeres do mundo e se envolvem com drogas, prostituição ou crime. A escola sofre com essa realidade, pois é nela que essa problemática se reflete.

Page 76: Revista vida

Dona Isauraprecisava de um banheiro novo...

Seu sonho éreformar o que

na sua casa?Conte sua história no facebook.com/

revistavidacme participe!

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orar bemm

Page 77: Revista vida

Com os materiais e

serviços cedidos

pelos patrocinadores

da Revista Vida,

em menos de

quatro semanas

ela ganhou!

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Page 78: Revista vida

A dona Isaura Conceição da Silva Guerra, de

54 anos, é moradora do Jardim Copacabana há 30. Aposentada, vive com o marido, quatro �lhos e duas netas em casa. Ali, no seu lar, existe uma in�nidade de melhoras que podem ser feitas, mas o seu banheiro... ah!, esse estava caótico. Sim, estava, porque, com a parceria de empresas e pro�ssionais mourãoenses, a Revista Vida reformou o banheiro todo – desde instalação hidráulica até os últimos detalhes, como os enfeites que deixaram o ambiente ainda mais bonito.

“Fiquei muito feliz, foi uma surpresa que eu nunca esperava ter tido”, diz Isaura. Ela sabia da necessidade da melhora, mas ainda não tinha conse-guido uma maneira de viabilizar os recursos. “Meu banheiro precisava de uma reforma há anos e esse presente chegou na hora certa”, comemora a ganhadora.

A arquiteta Cristiane Farias aceitou encabeçar o projeto. “O banheiro é muito pequeno e o espaço era mal aproveitado”, explica. Por isso mesmo, ela decidiu que o novo banheiro seria branco e sem muitos detalhes. “Para não ser muito poluído visualmente”, ensina.

Depois de quatro semanas, com muito empenho dos parceiros, o resultado apareceu. Cristiane lembra que, às vezes, as pessoas pensam que não é necessária a presença de um arquiteto, mas o acompanhamento de toda a obra é muito importante e faz diferença ao �nal do trabalho. Assim como uma mão-de-obra quali�cada e produtos de qualidade, para que o trabalho saia como o esperado. “A mão-de-obra que a gente indica, a gente con�a e sabe que não dá problema”, esclarece o mestre de obras Odair da Conceição.

Isaura �cou encantada com o novo ambiente. Para ela, é o melhor da casa, agora. “Ficou muito bonito, chamo todos os meus vizinhos para virem conhecer meu banheiro novo”, diz. A empolgação é tamanha que até seu �lho que mora fora resolveu colaborar para continuar a reforma da casa “Ele prometeu que vai me dar o piso da casa toda, para combinar com o meu banheiro novo”, conta feliz.

O cuidado de cada detalhe é mostrado às lentes da Revista Vida. Vire a página e acompanhe o sucesso do resultado.

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Page 79: Revista vida

O novo banheiro ganhounichos com plantasdecorativas, paraharmonizar o abiente.

Detalhes

Todo o projeto e osmateriais utilizados nareforma foram deprimeira linha.

Qualidade

Page 80: Revista vida

Tudo do bom e do melhor cedido pelos parceiros da Revista Vida.

Acessórios

Odair daConceição

Mestre de Obras

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Page 81: Revista vida

SemDescansoTanto a arquiteta quantoo mestre de obras secertificaram de quetudo ficasse perfeito.

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Page 82: Revista vida

Além da qualidade dosprodutos, a harmoniaentre eles fez com queo ambiente ficasse aindamelhor.

BomGosto

Empresas da cidadedisponibilizaram seusprodutos e serviços à reforma da Revista Vida.

Parceria

orar bemm

Page 83: Revista vida

Não basta o material ser de primeira, os profissionais

que participam também precisamser qualificados.

Mão-de-Obra

Odair daConceição

Mestre de Obras

Page 84: Revista vida

O ambiente ficoumais bonito e

melhor aproveitado

Depois

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orar bemm

Page 85: Revista vida

Agora, o banheirode Isaura é oassunto davizinhança.

Sucesso

Ficha Técnica:Arquiteta: Cristiane FariasBalcão da pia e nichos: BalarotiBox, espelho e janela: TempertechCortina: Gabriella DecoraçõesDecoração: Armazém da CasaGesso: Gesso Leste

Louças e metais: Comercial IvaiporãMármore: Marmoraria Gran-MourãoMateriais elétricos: EletroluzMestre de obras: Odair da ConceiçãoPintura: Tintas BrasilPorta: Madereira PolegarRevestimento cerâmico: Portobello Shop

Agradecimentos:Lata CheiaEdna Mazzardo

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Page 86: Revista vida

deira e seu professor lhe cha-mou para conversar e pergun-tar o que estava acontecendo. “Foi ai que chegamos a esse diagnóstico, tive que fazer aná-lise com uma psicóloga e, hoje, a anorexia está quase controla-da”, diz. Mesmo assim, ele já não sente mais a mesma von-tade de comer. “Vejo o fato de me alimentar como algo fun-cional, como ter que usar sapa-tos”, afirma. Com dez quilos a menos, Alexandre evita se olhar no espelho e garante que a doença é muito triste. “O apoio da familia e de amigos

foi fundamental para a minha recu-peração”. E sua vida nunca mais foi a mesma. “Ain-da tenho medo de engordar de novo, vivo lutando con-tra a balança, alguns sintomas

psicológicos ainda persistem, mas estou bem melhor, com uma vida quase normal”, comemora. “Temos que nos conhe-cer e saber de nossos limites e nossas potencialidades. Para estar bem com o corpo, é pre-ciso estar bem consigo mes-mo”, considera a psicóloga Mis-laine. Para ela, mudanças repentinas na aparência nem sempre correspondem a mu-danças na vida interior do indi-víduo. “Não é incomum perce-ber que algumas pessoas, mes-mo após investirem em trans-formações radicais, continuam se sentindo insatisfeitas, ansio-sas ou entristecidas. Isto mos-tra que a mudança na aparên-cia não é garantia de felicida-de”, finaliza Mislaine.

Camila* sempre foi gor-dinha, desde a infância. Nunca teve, em casa, hábitos alimen-tares saudáveis. Aos 12 anos, quando seus pais se separa-ram, ela se sentiu muito sozi-nha, em casa e na escola, onde já a discriminavam por estar acima do peso. “Em uma festa de fim de ano, eu estava com minha família e comi algo que não me fez bem, então me aconselharam a vomitar, para me sentir melhor. E foi o que fiz”, justifica. Camila lembra que se sentiu melhor e pensou que era isso que precisava fa-zer. Ela gostava de comer, en-tão só bastava vomitar tudo depois. Aos 12 anos, ela não sa-bia que se tratava de uma do-ença. Alexandre* já não era mais criança, mas ainda assim foi vítima do espelho. Aos 31 anos, com quase 90 quilos e pressão arterial de 14 por 10, o médico mandou perder peso e Alexandre decidiu começar a

malhar. “Foi aí que a doença apareceu”, conta. Ele acreditava que precisava perder peso e entrar em forma muito rápido, o que fez com que ficasse obcecado por academia. “Pas-sava de três horas e meia a cin-co horas malhando, todos os dias”, lembra. E, mesmo tendo emagrecido sete quilos, Ale-xandre se via enorme de frente ao espelho. “Eu me olhava várias vezes ao dia, procurando defeitos no meu corpo. Na minha cabeça, tudo o que eu comia ia parar na minha barri-

ga e eu odiava muito aquilo”, diz. Depois de muito chorar, ele não aceitava mais estar ‘enor-me’, mas era assim que se via. Tanto Camila quanto Alexandre sofreram de distúr-bios alimentares, doenças mentais que causam altera-ções sérios na dieta diária de uma pessoa, segundo a

psicóloga Mislaine Lara. “Os distúrbios podem se manifes-tar ao comer pequenas quanti-dades de alimento ou comen-do demais”, explica. “A obses-são com comer o alimento toma conta da vida de uma pessoa e a conduz a mudanças severas. É uma interação entre fatores ambientais, psicológi-cos e fisiológicos que criam e mantêm o comportamento alimentar perturbado”, ensina. Quando sofre de um distúrbio como esses, a pessoa apresenta dificuldade

em reconhecer sinais de fome e saciedade, pensamentos constantes sobre comida e aparência física são frequentes e geram desprazer ou insatisfa-ção com a autoimagem. Um dos primeiros sintomas do dis-túrbio alimentar é a perda da noção que a pessoa tem da sua imagem corporal. “Mesmo ma-gra, ela se vê gorda, acredita que precisa emagrecer ainda

mais e que o melhor jeito é parar de comer”, aponta a psi-cóloga. Pior, normalmente essas pessoas não acreditam que este medo de engordar possa ser sinal de alguma dis-função. “A prática mostra que uma das partes mais difíceis do atendimento para tratar a ano-rexia nervosa e a bulimia é convencer a pessoa de que ela está doente”, comenta. Os distúrbios podem ser tão severos que, quando mani-festados em uma idade nova, podem causar o prejuízo no crescimento, na fertilidade e no bem-estar mental e social total, além de aumentar o risco de uma morte prematura. Ou-tras doenças mentais também coexistem com os distúrbios alimentares, como a depres-são, o abuso de substâncias ou as perturbações da ansiedade. “O corpo se torna um objeto central de insatisfações, obser-vado por meio da preocupa-ção com o peso e com a forma física, que influencia fortemen-te a autoavaliação. Ao possuir um papel precursor nos trans-tornos alimentares, a dieta remete à vontade de emagre-

cer e a um possível desagrado com o próprio corpo”, alega Mislaine. Os pais precisam ficar atentos aos hábitos alimenta-res dos filhos, afirma a psicólo-ga. “Nunca se sabe quando eles realmente podem escorregar para um distúrbio alimentar e você deve ser capaz de reconhecê-lo antes que seja tarde demais”, assegura. Tam-bém é importante falar sobre os distúrbios alimentares e seus riscos, para que estejam cientes do que pode ser causa-do com a busca excessiva por

um padrão de beleza fora do normal. “A valorização da ma-greza e a pressão para emagre-cer, associadas a fatores bioló-gicos, psicológicos e familiares, geram uma preocupação com o corpo e um pavor patológico de engordar”, comenta Mislai-ne. E as crianças e adolescentes se tornam, muitas vezes, vulne-ráveis a essas pressões cultu-rais, pois têm preocupações com um corpo e uma aparên-cia em desenvolvimento. “O adolescente tem, em sua men-te, um corpo idealizado e, quanto mais esse corpo se dis-tancia do real, maior será a pos-sibilidade de conflito, o que poderá gerar insatisfações com sua imagem corporal e até mesmo desencadear os qua-dros de transtornos ali- menta-

res”, aponta a psicóloga. Camila, que sofria de bulimia, descobriu ainda crian-ça que sofria da doença, por meio de um folheto. “Em um mês, eu perdi mais de dez qui-los e fiquei muito fraca. Então eu quase disse à minha mãe, mas não pensei que era tão sério”, lembra. Prometeu a si mesma que não vomitaria mais após as refeições, mas ainda fazia após algumas. Con-tou à sua família e já não podia mais vomitar com tanta fre--quên cia e acabou engordando novamente. “Eu tinha bulimia,

compulsão alimentar e comia muito mais. Tentei ir a psicólo-gos, mas não por muito tempo. Passaram-se oito anos e então eu me ajoelhei e orei”, lembra Camila. Logo depois, uma aca-demia foi aberta perto do seu trabalho e ela começou a se comprometer com um novo estilo de vida. Hoje, Camila se livrou da doença e já emagre-ceu mais de 30 quilos. Alexandre ainda está em tratamento. Sem saber que os sintomas que tinha caracteri-zavam anorexia, ele foi paran-do de comer. “Tinha dias que eu ficava com duas torradas e meio copo de leite, fui reduzin-do a alimentação a quase zero”, comenta. Um dia Alexandre se sentiu indisposto na academia, com muita fraqueza e treme-

QUANDO O ESPELHONÃO FAZ BEM

AUDE MENTAL‘

Texto Paula FernandesColaboração Mislaine Lara Psicóloga - Belle Clinique (44)3523-2121

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deira e seu professor lhe cha-mou para conversar e pergun-tar o que estava acontecendo. “Foi ai que chegamos a esse diagnóstico, tive que fazer aná-lise com uma psicóloga e, hoje, a anorexia está quase controla-da”, diz. Mesmo assim, ele já não sente mais a mesma von-tade de comer. “Vejo o fato de me alimentar como algo fun-cional, como ter que usar sapa-tos”, afirma. Com dez quilos a menos, Alexandre evita se olhar no espelho e garante que a doença é muito triste. “O apoio da familia e de amigos

foi fundamental para a minha recu-peração”. E sua vida nunca mais foi a mesma. “Ain-da tenho medo de engordar de novo, vivo lutando con-tra a balança, alguns sintomas

psicológicos ainda persistem, mas estou bem melhor, com uma vida quase normal”, comemora. “Temos que nos conhe-cer e saber de nossos limites e nossas potencialidades. Para estar bem com o corpo, é pre-ciso estar bem consigo mes-mo”, considera a psicóloga Mis-laine. Para ela, mudanças repentinas na aparência nem sempre correspondem a mu-danças na vida interior do indi-víduo. “Não é incomum perce-ber que algumas pessoas, mes-mo após investirem em trans-formações radicais, continuam se sentindo insatisfeitas, ansio-sas ou entristecidas. Isto mos-tra que a mudança na aparên-cia não é garantia de felicida-de”, finaliza Mislaine.

Camila* sempre foi gor-dinha, desde a infância. Nunca teve, em casa, hábitos alimen-tares saudáveis. Aos 12 anos, quando seus pais se separa-ram, ela se sentiu muito sozi-nha, em casa e na escola, onde já a discriminavam por estar acima do peso. “Em uma festa de fim de ano, eu estava com minha família e comi algo que não me fez bem, então me aconselharam a vomitar, para me sentir melhor. E foi o que fiz”, justifica. Camila lembra que se sentiu melhor e pensou que era isso que precisava fa-zer. Ela gostava de comer, en-tão só bastava vomitar tudo depois. Aos 12 anos, ela não sa-bia que se tratava de uma do-ença. Alexandre* já não era mais criança, mas ainda assim foi vítima do espelho. Aos 31 anos, com quase 90 quilos e pressão arterial de 14 por 10, o médico mandou perder peso e Alexandre decidiu começar a

malhar. “Foi aí que a doença apareceu”, conta. Ele acreditava que precisava perder peso e entrar em forma muito rápido, o que fez com que ficasse obcecado por academia. “Pas-sava de três horas e meia a cin-co horas malhando, todos os dias”, lembra. E, mesmo tendo emagrecido sete quilos, Ale-xandre se via enorme de frente ao espelho. “Eu me olhava várias vezes ao dia, procurando defeitos no meu corpo. Na minha cabeça, tudo o que eu comia ia parar na minha barri-

ga e eu odiava muito aquilo”, diz. Depois de muito chorar, ele não aceitava mais estar ‘enor-me’, mas era assim que se via. Tanto Camila quanto Alexandre sofreram de distúr-bios alimentares, doenças mentais que causam altera-ções sérios na dieta diária de uma pessoa, segundo a

psicóloga Mislaine Lara. “Os distúrbios podem se manifes-tar ao comer pequenas quanti-dades de alimento ou comen-do demais”, explica. “A obses-são com comer o alimento toma conta da vida de uma pessoa e a conduz a mudanças severas. É uma interação entre fatores ambientais, psicológi-cos e fisiológicos que criam e mantêm o comportamento alimentar perturbado”, ensina. Quando sofre de um distúrbio como esses, a pessoa apresenta dificuldade

em reconhecer sinais de fome e saciedade, pensamentos constantes sobre comida e aparência física são frequentes e geram desprazer ou insatisfa-ção com a autoimagem. Um dos primeiros sintomas do dis-túrbio alimentar é a perda da noção que a pessoa tem da sua imagem corporal. “Mesmo ma-gra, ela se vê gorda, acredita que precisa emagrecer ainda

mais e que o melhor jeito é parar de comer”, aponta a psi-cóloga. Pior, normalmente essas pessoas não acreditam que este medo de engordar possa ser sinal de alguma dis-função. “A prática mostra que uma das partes mais difíceis do atendimento para tratar a ano-rexia nervosa e a bulimia é convencer a pessoa de que ela está doente”, comenta. Os distúrbios podem ser tão severos que, quando mani-festados em uma idade nova, podem causar o prejuízo no crescimento, na fertilidade e no bem-estar mental e social total, além de aumentar o risco de uma morte prematura. Ou-tras doenças mentais também coexistem com os distúrbios alimentares, como a depres-são, o abuso de substâncias ou as perturbações da ansiedade. “O corpo se torna um objeto central de insatisfações, obser-vado por meio da preocupa-ção com o peso e com a forma física, que influencia fortemen-te a autoavaliação. Ao possuir um papel precursor nos trans-tornos alimentares, a dieta remete à vontade de emagre-

cer e a um possível desagrado com o próprio corpo”, alega Mislaine. Os pais precisam ficar atentos aos hábitos alimenta-res dos filhos, afirma a psicólo-ga. “Nunca se sabe quando eles realmente podem escorregar para um distúrbio alimentar e você deve ser capaz de reconhecê-lo antes que seja tarde demais”, assegura. Tam-bém é importante falar sobre os distúrbios alimentares e seus riscos, para que estejam cientes do que pode ser causa-do com a busca excessiva por

um padrão de beleza fora do normal. “A valorização da ma-greza e a pressão para emagre-cer, associadas a fatores bioló-gicos, psicológicos e familiares, geram uma preocupação com o corpo e um pavor patológico de engordar”, comenta Mislai-ne. E as crianças e adolescentes se tornam, muitas vezes, vulne-ráveis a essas pressões cultu-rais, pois têm preocupações com um corpo e uma aparên-cia em desenvolvimento. “O adolescente tem, em sua men-te, um corpo idealizado e, quanto mais esse corpo se dis-tancia do real, maior será a pos-sibilidade de conflito, o que poderá gerar insatisfações com sua imagem corporal e até mesmo desencadear os qua-dros de transtornos ali- menta-

res”, aponta a psicóloga. Camila, que sofria de bulimia, descobriu ainda crian-ça que sofria da doença, por meio de um folheto. “Em um mês, eu perdi mais de dez qui-los e fiquei muito fraca. Então eu quase disse à minha mãe, mas não pensei que era tão sério”, lembra. Prometeu a si mesma que não vomitaria mais após as refeições, mas ainda fazia após algumas. Con-tou à sua família e já não podia mais vomitar com tanta fre--quên cia e acabou engordando novamente. “Eu tinha bulimia,

compulsão alimentar e comia muito mais. Tentei ir a psicólo-gos, mas não por muito tempo. Passaram-se oito anos e então eu me ajoelhei e orei”, lembra Camila. Logo depois, uma aca-demia foi aberta perto do seu trabalho e ela começou a se comprometer com um novo estilo de vida. Hoje, Camila se livrou da doença e já emagre-ceu mais de 30 quilos. Alexandre ainda está em tratamento. Sem saber que os sintomas que tinha caracteri-zavam anorexia, ele foi paran-do de comer. “Tinha dias que eu ficava com duas torradas e meio copo de leite, fui reduzin-do a alimentação a quase zero”, comenta. Um dia Alexandre se sentiu indisposto na academia, com muita fraqueza e treme-

QUANDO O ESPELHONÃO FAZ BEM

Ditadura da magreza faz com que as pessoas se sintam pressionadas socialmente a atingir um padrão de beleza deturpado, que causa, muitas vezes, distúrbios alimentares

*Camila e Alexandre são nomes fictícios, para preservar a identidade dos personagens.

“Eu me olhava várias vezes ao dia, procurando defeitos no meu corpo”

Page 88: Revista vida

deira e seu professor lhe cha-mou para conversar e pergun-tar o que estava acontecendo. “Foi ai que chegamos a esse diagnóstico, tive que fazer aná-lise com uma psicóloga e, hoje, a anorexia está quase controla-da”, diz. Mesmo assim, ele já não sente mais a mesma von-tade de comer. “Vejo o fato de me alimentar como algo fun-cional, como ter que usar sapa-tos”, afirma. Com dez quilos a menos, Alexandre evita se olhar no espelho e garante que a doença é muito triste. “O apoio da familia e de amigos

foi fundamental para a minha recu-peração”. E sua vida nunca mais foi a mesma. “Ain-da tenho medo de engordar de novo, vivo lutando con-tra a balança, alguns sintomas

psicológicos ainda persistem, mas estou bem melhor, com uma vida quase normal”, comemora. “Temos que nos conhe-cer e saber de nossos limites e nossas potencialidades. Para estar bem com o corpo, é pre-ciso estar bem consigo mes-mo”, considera a psicóloga Mis-laine. Para ela, mudanças repentinas na aparência nem sempre correspondem a mu-danças na vida interior do indi-víduo. “Não é incomum perce-ber que algumas pessoas, mes-mo após investirem em trans-formações radicais, continuam se sentindo insatisfeitas, ansio-sas ou entristecidas. Isto mos-tra que a mudança na aparên-cia não é garantia de felicida-de”, finaliza Mislaine.

Camila* sempre foi gor-dinha, desde a infância. Nunca teve, em casa, hábitos alimen-tares saudáveis. Aos 12 anos, quando seus pais se separa-ram, ela se sentiu muito sozi-nha, em casa e na escola, onde já a discriminavam por estar acima do peso. “Em uma festa de fim de ano, eu estava com minha família e comi algo que não me fez bem, então me aconselharam a vomitar, para me sentir melhor. E foi o que fiz”, justifica. Camila lembra que se sentiu melhor e pensou que era isso que precisava fa-zer. Ela gostava de comer, en-tão só bastava vomitar tudo depois. Aos 12 anos, ela não sa-bia que se tratava de uma do-ença. Alexandre* já não era mais criança, mas ainda assim foi vítima do espelho. Aos 31 anos, com quase 90 quilos e pressão arterial de 14 por 10, o médico mandou perder peso e Alexandre decidiu começar a

malhar. “Foi aí que a doença apareceu”, conta. Ele acreditava que precisava perder peso e entrar em forma muito rápido, o que fez com que ficasse obcecado por academia. “Pas-sava de três horas e meia a cin-co horas malhando, todos os dias”, lembra. E, mesmo tendo emagrecido sete quilos, Ale-xandre se via enorme de frente ao espelho. “Eu me olhava várias vezes ao dia, procurando defeitos no meu corpo. Na minha cabeça, tudo o que eu comia ia parar na minha barri-

ga e eu odiava muito aquilo”, diz. Depois de muito chorar, ele não aceitava mais estar ‘enor-me’, mas era assim que se via. Tanto Camila quanto Alexandre sofreram de distúr-bios alimentares, doenças mentais que causam altera-ções sérios na dieta diária de uma pessoa, segundo a

psicóloga Mislaine Lara. “Os distúrbios podem se manifes-tar ao comer pequenas quanti-dades de alimento ou comen-do demais”, explica. “A obses-são com comer o alimento toma conta da vida de uma pessoa e a conduz a mudanças severas. É uma interação entre fatores ambientais, psicológi-cos e fisiológicos que criam e mantêm o comportamento alimentar perturbado”, ensina. Quando sofre de um distúrbio como esses, a pessoa apresenta dificuldade

em reconhecer sinais de fome e saciedade, pensamentos constantes sobre comida e aparência física são frequentes e geram desprazer ou insatisfa-ção com a autoimagem. Um dos primeiros sintomas do dis-túrbio alimentar é a perda da noção que a pessoa tem da sua imagem corporal. “Mesmo ma-gra, ela se vê gorda, acredita que precisa emagrecer ainda

mais e que o melhor jeito é parar de comer”, aponta a psi-cóloga. Pior, normalmente essas pessoas não acreditam que este medo de engordar possa ser sinal de alguma dis-função. “A prática mostra que uma das partes mais difíceis do atendimento para tratar a ano-rexia nervosa e a bulimia é convencer a pessoa de que ela está doente”, comenta. Os distúrbios podem ser tão severos que, quando mani-festados em uma idade nova, podem causar o prejuízo no crescimento, na fertilidade e no bem-estar mental e social total, além de aumentar o risco de uma morte prematura. Ou-tras doenças mentais também coexistem com os distúrbios alimentares, como a depres-são, o abuso de substâncias ou as perturbações da ansiedade. “O corpo se torna um objeto central de insatisfações, obser-vado por meio da preocupa-ção com o peso e com a forma física, que influencia fortemen-te a autoavaliação. Ao possuir um papel precursor nos trans-tornos alimentares, a dieta remete à vontade de emagre-

cer e a um possível desagrado com o próprio corpo”, alega Mislaine. Os pais precisam ficar atentos aos hábitos alimenta-res dos filhos, afirma a psicólo-ga. “Nunca se sabe quando eles realmente podem escorregar para um distúrbio alimentar e você deve ser capaz de reconhecê-lo antes que seja tarde demais”, assegura. Tam-bém é importante falar sobre os distúrbios alimentares e seus riscos, para que estejam cientes do que pode ser causa-do com a busca excessiva por

um padrão de beleza fora do normal. “A valorização da ma-greza e a pressão para emagre-cer, associadas a fatores bioló-gicos, psicológicos e familiares, geram uma preocupação com o corpo e um pavor patológico de engordar”, comenta Mislai-ne. E as crianças e adolescentes se tornam, muitas vezes, vulne-ráveis a essas pressões cultu-rais, pois têm preocupações com um corpo e uma aparên-cia em desenvolvimento. “O adolescente tem, em sua men-te, um corpo idealizado e, quanto mais esse corpo se dis-tancia do real, maior será a pos-sibilidade de conflito, o que poderá gerar insatisfações com sua imagem corporal e até mesmo desencadear os qua-dros de transtornos ali- menta-

res”, aponta a psicóloga. Camila, que sofria de bulimia, descobriu ainda crian-ça que sofria da doença, por meio de um folheto. “Em um mês, eu perdi mais de dez qui-los e fiquei muito fraca. Então eu quase disse à minha mãe, mas não pensei que era tão sério”, lembra. Prometeu a si mesma que não vomitaria mais após as refeições, mas ainda fazia após algumas. Con-tou à sua família e já não podia mais vomitar com tanta fre--quên cia e acabou engordando novamente. “Eu tinha bulimia,

compulsão alimentar e comia muito mais. Tentei ir a psicólo-gos, mas não por muito tempo. Passaram-se oito anos e então eu me ajoelhei e orei”, lembra Camila. Logo depois, uma aca-demia foi aberta perto do seu trabalho e ela começou a se comprometer com um novo estilo de vida. Hoje, Camila se livrou da doença e já emagre-ceu mais de 30 quilos. Alexandre ainda está em tratamento. Sem saber que os sintomas que tinha caracteri-zavam anorexia, ele foi paran-do de comer. “Tinha dias que eu ficava com duas torradas e meio copo de leite, fui reduzin-do a alimentação a quase zero”, comenta. Um dia Alexandre se sentiu indisposto na academia, com muita fraqueza e treme-

“Em um mês, eu perdi mais de dez quilos e fiquei muito fraca. Então eu quase disse à minha mãe, mas não pensei que era tão sério”,

AUDE MENTAL‘88

Page 89: Revista vida
Page 90: Revista vida

?O queeles querem

da vidaO mundo mudou,as crianças mudaram.Mas as perguntas continuam as mesmas!

Colaboração:Roda GiganteModa Infantil3523-5135

rescerC

Page 91: Revista vida

Você não acha que as crianças

estão mais espertas cada vez

mais rápido? Pois é, elas são

mais inteligentes do que as

crianças e adolescentes das

gerações passadas, confirma

estudo publicado no final do

ano passado por pesquisadores

da Universidade Duke, nos

Estados Unidos. A pesquisa

mostra que, em três décadas, o

aumento de pontos no

Quoficiente de Inteligência (QI)

de estudantes de ensino médio

acompanhados pelos pesquisa-

dores foi de 0,3 ao ano. Isso

porque, de acordo com o

estudo, quando a forma de

ensinar é mudada, o desempe-

nho é melhorado. Ainda de

acordo com o estudo, hoje a

metodologia que se tem é

voltada ao desenvolvimento da

lógica para o aprendizado e o

conhecimento é trabalhado em

rede, onde vários assuntos se

conectam. Além disso, o acesso

à informação é muito maior,

inclusive para crianças, graças

ao estímulo da tecnologia.

Contudo, a maior dúvida de

todas continua a mesma: o que

vão ser quando crescerem?

Duas crianças aqui da nossa

cidade, Heloisa Rodrigues

Bizoto, 6 anos, e Danilo

Camargo Grasso, 10 anos,

respondem a essa e outras

perguntas, para que possamos

conhecer mais quem são esses

pequenos mourãoenses e o que

anseiam.

“Eu penso em fazer muitas coisas, quando crescer. De faculdade, quero fazer Medicina ou Direito”, começa o pequeno Danilo, que também tem vocação religiosa. E sabe que vai precisar estudar muito para isso. Mas, para ele, estudar não é um problema. “Gosto de estudar, ler e ir à igreja. Também de brincar, cantar e tocar piano”, conta. Música, aliás, é uma das coisas preferidas de Danilo. “Também toco um pouquinho de flauta”, diz. Para ele, a vida se resume aos nossos atos. “Nossa vida é o que fazemos de bom e de ruim. É melhor fazer o bem”, ensina o garoto.

Danilo10 anos

Quando crescer, sabe que há muito a melhorar no mundo. “Tem bastante coisa que precisa ser endireitada, como as drogas, é uma batalha muito difícil nos dias de hoje”, complementa Danilo. Para um mundo melhor, ele já tem a sentença: “vou buscar a justiça igual para todos”.

Page 92: Revista vida

Gosto deestudar, ler e

ir à igreja

Heloisa e Danilo: vestemroupas da Roda Gigante Moda Infantil.Heloisa: vestido Camu Camu e tiara Empório dos Laços. Danilo: coletee camisa Dame Dos.

92

rescerC

Page 93: Revista vida

Heloisa6 anos

“Quando eu crescer, quero ser arquiteta, porque eu gosto muito de desenhar”, começa a menina. E pede a confirmação da mãe, Isabela Rodrigues: “faço muito desenho, não é, mamãe?” Isabela consente com a cabeça.

No dia a dia, suas atividades são bem parecidas com as crianças de sua idade: além de desenhar, gosta de brincar. “De correr e de aventura, como quando a gente faz exploração de lugares”, explica.

No colégio, é uma excelente aluna, assegura a mãe. “Só tira 100”, conta, feliz, Isabela.

Para a menina, a vida é um sonho. “Porque é legal, como os bons sonhos”, diz. Mesmo assim, acredita que há o que melhorar. “Temos que arrumar algumas coisas, como construir mais casas, porque ainda tem muita gente que não tem onde morar”, lamenta. É, Helô, talvez quando você for arquiteta isso se ajeite!

Gostomuito dedesenhar

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Page 94: Revista vida

.o.s. corpitchoS

cuidados com a peleS.O.S.

Esta seção vai trazer dicas úteis para o cuidado com o nosso corpo. Nesta primeira edição, as dicas são de Edivane Freitas, da clínica de estética Beauty Center.

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Page 95: Revista vida

Para ter uma pele bonita, livre de cravos e lisa é preciso investir em limpeza de pele. O tratamento, além de estético, auxilia na manutenção da saúde do nosso rosto. Entre os objetivos da limpeza de pele estão a remoção de cravos, espinhas, excesso de oleosidade e o melhor: contribui para o rejuvenescimento. Também é importante a utilização de vitamina C para atenuar e prevenir rugas e linhas de expressão, clarear a pele, combater manchas de sol, acne e sardas e hidratar sem deixar que o rosto fique oleoso. Para finalizar, é essencial o uso de filtro solar, que protege da radiação UVA, responsável pelo envelhecimento precoce da pele.

Manchas no rosto incomodam. E muito. Por ser uma região sensível, a pele do rosto costuma ter manchas que são difíceis de não serem notadas. Contudo, é possível reverter os sinais de manchas como sardas e espinhas, com produtos e tratamento adequados. O peeling de diamante é excelente para clarear essas manchas, fazer a renovação celular e modular a ação dos melanó-citos hiperativos, promovendo o clareamento, uniformização e iluminação cutâneo. Alguns produtos, como ácidos, auxiliam para alcançar o resultado desejado.

Para a maior parte das mulheres – e alguns homens também! – depilar é preciso. Independente do método escolhido, as manchas da depilação aparecem, porque provoca um trauma na pele. Até mesmo o creme depilatório resseca a região, por possuir ativos que destroem o pelo. Isso porque, quando a pele é agredida, pode haver aumento na produção de melanina, que faz com que a área escureça. Como fazer com que essas manchas sumam? Produtos, como ácidos e cremes clareadores são indicados. O peeling de diamante também é eficiente, associado a outros produtos. O método escolhido e o número de sessões varia em consequência do local afetado, do tipo de pele e do escurecimento.

Tratamento para o rosto

Pele de pêssego

Sem pelos – nem manchas!

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Page 96: Revista vida

oteiro gourmetR

A Revista Vida quer dividir com vocês as delícias gastronômicas de Campo Mourão e seus benefícios para a saúde. ‘ Bora ver as dicas?

Suculenta costelinha de porco assada, finalizada com um

delicioso molho barbecue, é acompanhada de mini

batatinhas que deixam o prato bonito e suculento.A carne suína é fonte de proteína, contém várias

vitaminas e minerais como ferro, potássio, cálcio, fósforo,

vitaminas do complexo B. Já a batata auxilia o sistema nervoso por apresentar

vitamina B6, necessária para a criação de aminas, um tipo de

molécula de neurotransmis-sores que o sistema nervoso

utiliza para transmitir mensagens.

Generosas iscas de filé mignon salteadas, cobertas com um delicioso molho de queijo (combinação perfeita). o prato vem acompanhado de pão francês fatiado, armonizado com uma bela decoração que dá o sabor final do prato com aceto balsâmico reduzido e pimenta dedo de moça. A carne vermelha possui quantidade de aminoácidos essenciais, que não são produzidos pelo nosso corpo, além disso, é fonte de ferro , absorvido mais facilmente pelo organismo, que aumenta a imunidade e ajuda na renovação celular.Já o queijo é naturalmente rico em muitos nutrientes, incluindo cálcio, fósforo, proteínas, vitaminas lipossolúveis e vitaminas B.

Costelinha

Iscas deMignon

(44) 3017-0333R. São Paulo, 1427Campo Mourão - PR

96

Page 97: Revista vida

O Yakisoba é um prato de origem chinesa que em japonês significa, literalmente, "macarrão de sobá frito". É prato indispensável nas festas tradicionais japonesas e Campo Mourão pode saborear esta delícia super saudável, preparada com muito capricho por mãos que estiveram no Japão e aprenderam os segredos da receita do molho original que, juntamente com os legumes e verduras pré-cozidos, o macarrão frito, a carne no ponto certo e o amendoim torrado deixam o prato muito saboroso. Uma refeição que traz diferentes grupos de alimentos, todos importantes para um prato completo e equilibrado: massa, proteína animal e vegetal e legumes. Para uma das refeições diárias, é um opção perfeita.

O Sashimi, considerado o melhor prato e mais refinado, deve ser saboreado antes dos outros pratos, para que o paladar não seja afetado. O peixe fresco fatiado em pequenos pedaços é servido com um molho especial, que também é preparado com a receita original vinda do Japão. Peixes, algas, cogumelos, tofu, arroz e outros ingredientes da culinária japonesa carregam o segredo milenar da longevida-de do povo japonês. Tornando os pratos mais leves, os alimentos crus preservam 100% dos nutrientes e, além disso, são ricos em substâncias importantes para preservar a saúde.

Sashimi

Yakisoba

(44) 3523-3646R. Laurindo Borges, 1735Campo Mourão - PR

97

Page 98: Revista vida

oteiro gourmetR

Saborosa Pizza de Sensação traz diversas impressões. A combina-ção única de chocolate com morango assado trazem aroma irresistível, que inspira o desejo dos amantes de pizzas doces. O morango é indicado sempre, por possuir vitaminas A, B, C, fósforo, potássio, cálcio, ferro e flúor. Um ótimo estimulante de apetite, a fruta também facilita a digestão, fortifica os nervos e auxilia na circulação sanguínea. O chocolate, por sua vez, aumenta o nível de serotonina, hormônio responsável pelo bem-estar, no organismo, e alivia o estresse e a ansiedade, supre carência emocional e repõe energias. Além disso, agrada os paladares mais refinados, em todos os lugares do mundo. Até mesmo na Itália, berço da pizza.

PizzaSensação

Tradicional da Suíça, a batata que leva seu nome é conhecida em todo mundo e sua receita já foi modificada, com adição de recheios variados. A experiência de sabores é fantástica e, com strogonoff de carne, a iguaria fica ainda melhor. Feita com batata pré-cozida, ralada e montada numa frigideira, a receita é macia por dentro e crocante por fora. Um convite para sensações únicas. A batata é rica em sais minerais, carboidratos e vitaminas do complexo B e C. Por isso mesmo, é uma importante fonte de energia para nosso corpo. Mais, a batata possui anticancerígenos, alto teor de potássio e previne pressão alta e derrames. Também é remineralizante e relaxante muscular. Com o sabor especial do strogonoff de carne, é impossível resistir.

Batata Suíça

(44) 3525-6060R. Santos Dumont, 1357 Campo Mourão - PR

Page 99: Revista vida

URTAS

Desde o final de março, Campo Mourão oferece, no Centro da Juventude, aulas de Flamenco. Ainda há vagas a serem preenchi-das e as aulas estão abertas a toda a comunidade. “A dança flamenca tem, como características básicas, o sapateado, os braços e as rotações das mãos. A dança é fascinante tanto para os que fazem quanto para os que veem pelos gestos que mesclam sensualidade e força”, assegura a professora Jordana Reis da Silva. As aulas ocorrem às quartas e sextas-feiras, das 18h30 às 20 horas, são gratuitas e o público--alvo são pessoas com mais de 20 anos.

Uma ideia que começou pequenininha está mobilizando cada vez mais gente em Campo Mourão. Trata-se da Troca de Livros, organizada pelo instrutor de Teatro e Dança, ator e bailarino Marcos Tagliati. “Há muito tempo tenho livros que quero trocar. Então combinei com uma amiga de encon-trar ela para trocar uns livros e resolvi fazer uma banner virtual e postar no facebook”, lembra. O resultado foi bem maior do que o esperado. “Não é que apareceram várias pessoas interessadas?”, conta. O primeiro encontro aconteceu no dia 24 de março, na Praça da Catedral São José, e o segundo foi realizado no dia 7 de abril, no Parque do Lago. Os encontros não têm local fixo “A cada encontro nós marcamos onde vai ser e divulgamos pelo grupo no facebook”, explica. Marcos criou o grupo aberto Troca de livros no facebook para discutir assuntos acerca do evento.

Troca-se livros

Foto

: Arq

uivo p

esso

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Foto

: Grac

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Aulas gratuitas de Flamenco

Page 100: Revista vida

A malha de tricô é peça certa no guarda- roupa desse inverno. Modelagens diferen-ciadas e as cores metálicas transformam o que antes era clássico e simples em peças elaboradas e contemporâneas. Use a criatividade combinando com saias longas e shorts curtos. Uma dica fácil para usar o tricô: no dia a dia combine com jeans e capriche nos acessórios. À noite, composições com tecidos diferenciados, como o couro, o veludo e a seda irão modernizar seu look!

Apesar da pouca idade, a experiência de Eduardo Gabriel de Paula Prudêncio, 15 anos, é antiga. Começou sua vida musical com 8 anos, mas acom-panha, desde o berço, seus pais, que são músicos, assim como boa parte da sua família. “Sempre gostei de música. Meu pai me ensinou um pouco, meu tio um pouco mais e comecei a tocar”, lembra. O garoto toca profissio-nalmente há um ano, todos os finais de semana, praticamente “Pretendo continuar a carreira. Posso até cursar outra faculda-de, mas sempre seguindo na música”, assegura. Para Eduardo, sua veia musical é um dom. “Pela idade que eu tenho, saber o que eu sei, é uma coisa divina. E vem do sangue da família”, acredita. O menino sabe tocar violão, guitarra e bateria, mas, profis-sionalmente, toca guitarra e violão.

Foto

: Arq

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peça certa no guarda- roupa desse inverno. Modelagens diferen-ciadas e as cores metálicas transformam o que antes era clássico e simples em peças elaboradas e contemporâneas. Use a criatividade combinando com saias longas e shorts curtos. Uma dica fácil para usar o tricô: no dia a dia combine com jeans e capriche nos acessórios. À noite, composições com tecidos diferenciados, como o couro, o veludo e a seda irão modernizar seu look!

44.3523-3104Av. Manoel Mendes de Camargo, 1225Campo Mourão

Tricotando

Dommusical

Page 101: Revista vida

O Rotary Clube Campo Mourão Verdes Campo realizou, no dia 21 de abril, o XVII Café Colonial. O evento beneficente tem a renda revertida para a Casa das Fraldas, a Comunidade Terapêutica Redenção (CTR) e a Fundação Rotária. Segundo Vanderlei Nunes da Silva, um dos responsáveis pela organiza-ção, o evento já acontece há vários anos para atender entidades carentes da cidade. “Fazemos uma pesquisa para saber quais as entidades que estão precisando mais”, diz. Desfile infantil, intervenções culturais e delicioso café fizeram parte da programação.

Por muito tempo escondido atrás de computadores e livros, o artista gráfico Cleverson Lima expõe criatividade e bom gosto em uma série de ilustrações digitais inéditas. As artes são patrocinadas pela Lei de Incentivo à Cultura de Campo Mourão (Fepac). O artista tem o propósito de difundir a ilustração digital à população e para isso, as ilustra-ções serão distribuídas digital e gratuitamente no site www.akeryus.com/dozetemposdocepixel. Para aqueles que desejam ver as obras fisicamente, cópias estarão integradas ao acervo perma-nente da Unespar/Fecilcam, após uma série de exposições que serão realizadas no ano de 2013.

Café bene�centeQuer ganhar o quadro de uma das ilustrações? Curta www.facebook.com/revistavidacm e concorra.

URTAS

Doze Tempo Doce Pixel

Page 102: Revista vida

nde encontrar

Morar bem: Balaroti Av. Capitão Índio Bandeira, nº 2019, centro - Campo Mourão 44-3016-2100 / 9108-0407Arquiteta Cristiane Farias [email protected] 44-9919-4777 Marmoraria Granmourão Rua Via do trabalhador, nº 707 Parque Industrial I - Campo Mourão 44-3524-2020 / 9978-1529Tintas Brasil Av. Capitão Índio Bandeira, nº 1940, centro - Campo Mourão 44-3523-5463 Gabriella Decorações Av. Capitão Índio Bandeira, nº 2419, centro- Campo Mourão 44-3523-2020 / 9978-4013 Vidraçaria Tempertec Perimetral Tancredo de Almeida Neves, nº 3051 Jd. Ana Elise- Campo Mourão 44-3017-1660 / 9934-1556 Gesso Leste Rua José Aladic, nº 26 Jd. Corinthians Campo Mourão 44-3525-1447/ 9922-0697 Odair Pedreiro – Mestre de obras 44-9869-8122 Eletroluz Materiais elétricos Av. Capitão Índio Bandeira, nº 1960 centro- Campo Mourão 44-3523-0190/ 9101-3042 Armazém da Casa Avenida Manoel Mendes de Camargo Campo Mourão 44-3017-1343 / 9960-3993 Portobello Shop Avenida Capitão Índio Bandeira, 2141 Campo Mourão 44-3017-1132 Comercial Ivaiporã Avenida Capitão Índio Bandeira, 3000 Campo Mourão 44-3523-5451 Madereira Polegar Avenida Goioerê, 2339 centro Campo Mourão 44-3523-1734

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Tiragem: 3.000 exemplaresGráfica Massoni

EditoraPaula Fernandes

Presidente ExecutivoLetícia Grasso

DesignersCleverson Lima

Jenifer YasoyamaLucas Mantuan

Produtora de ModaBruna Rafaela Alves

Cleverson LimaJenifer YasoyamaPaula Fernandes

Lorena Lenara

Capa:Produção: Cleverson LimaFotografia: Lorena Lenara

Seu exemplar por apenas R$1,99Na banca do Cafézinho

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