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1 TCMRJ SECRETARIA DE CONTROLE EXTERNO 4 ª IGE RELATÓRIO DE INSPEÇÃO ORDINÁRIA SUPERINTENDÊNCIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES URBANOS - SMTU

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TCMRJ

SECRETARIA DE CONTROLE EXTERNO

4 ª IGE

RELATÓRIO DE

INSPEÇÃO ORDINÁRIA

SUPERINTENDÊNCIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES URBANOS - SMTU

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• Obs.: Destacamos que em decorrência do Decreto “P” nº 2855 de 22/10/2002, publicado no D.O Rio de 23/10/2002, foi nomeado o Sr. Marcos Antônio Paes para o cargo comissionado de Presidente da Autarquia – SMTU,

TITULARES DO ÓRGÃO:

Jorge Silveira Silva Prado

Respondendo pelo expediente da SMTU*

ÉPOCA DA INSPEÇÃO:

De 14/10/2002 a 25/10/2002

PERÍODO ABRANGIDO:

Outubro/2001 a setembro/2002

EQUIPE INSPECIONANTE:

Mauricio Carvalho Ferreira Assistente - II da 4ª IGE/SCE

Mat.: 40/900.404

Antonio Carlos da Silva Mat.: 40/900.674

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ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO;

1.1 – Fundamentação Legal

1.2 – Objetivos

1.3 – Papéis de Trabalho

1.4 - Conhecendo a SMTU e suas atribuições.

2 - ADMINISTRAÇÃO / ÁREA DE PESSOAL;

3 - CONTRATOS/EXECUÇÃO;

4 - LICITAÇÕES

5 - DIÁRIAS;

6 - SUPRIMENTOS DE FUNDOS;

7 - CONCESSÃO DO CAMINHO PÃO DE AÇUCAR;

8 - ALMOXARIFADO;

9 - BENS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS;

10 - INSPEÇÃO ANTERIOR;

11 - IMPROPRIEDADES VERIFICADAS E RECOMENDAÇÕES;

12 - CONCLUSÃO.

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1. INTRODUÇÃO

1.1 - Fundamentação Legal

A Inspeção Ordinária de que trata o presente relatório tem sua legitimidade

conferida pela Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, Art. 88 no Inciso IV e pela

Deliberação nº 034/1983 (Regimento Interno do Tribunal de Contas do Município do Rio

de Janeiro), art. 37, inciso III, bem como pela Decisão Plenária tomada em Sessão

Ordinária, de 22 de Janeiro de 2002, processo nº 40/0096/2002, a qual aprovou o

calendário de Inspeções Ordinárias para o exercício de 2002.

1.2 - Objetivos

Os objetivos da referida inspeção na Superintendência Municipal de

Transportes Urbanos – SMTU foram:

a) Verificação da execução operacional dos contratos firmados através de licitação;

b) Análise dos contratos firmados através das dispensas e inexigibilidades, bem como

sua execução operacional;

c) Análise dos valores empenhados, liquidados, bem como pagamentos de faturas, de

acordo com o orçamento aprovado para o órgão;

d) Avaliação dos problemas detectados em inspeções anteriores, com identificação das

soluções implantadas;

e) Análise dos processos referentes à concessão e prestação de contas dos

adiantamentos

f) Inspeção nos almoxarifados de acordo com a Resolução CGM nº 063/96;

g) Análise dos boletins de caixa e controle financeiro na Tesouraria;

h) Inspeção no controle dos bens móveis.

1.3 – Papéis de Trabalho

A presente Inspeção foi realizada através de um programa

consubstanciado em papéis de trabalho e toda a documentação encontra-se arquivada

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nesta IGE, para eventuais consultas. Ressaltamos que nossos exames foram efetuados

através de amostragem, não abrangendo, por conseguinte, todos os atos.

1.4 - Conhecendo a SMTU e suas atribuições:

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Com a missão de gerir, planejar, controlar e fiscalizar os modos de

transporte do município do Rio de Janeiro – (táxi) ou coletivos (ônibus), escolar, a frete

(vans legalizadas) e complementar (Kombi), a SMTU, vinculada à Secretaria Municipal

de Transportes, cumpre o estratégico e responsável papel de garantir os

deslocamentos, na cidade, da população usuária. Uma das tarefas mais importantes

do órgão é resguardar, técnica e operacionalmente, o direito de ir e vir dos

03 (três) milhões e meio de passageiros que se deslocam de um ponto a outro do

município, através de um sistema composto de 51 (cinqüenta e uma) empresas, 446

(quatrocentos e quarenta e seis) linhas e uma frota de oito mil ônibus. Essa frota

percorre uma média de 3,4 milhões de quilômetros diários pelo território municipal. A

SMTU realiza anualmente em sua sede, em Jacarepaguá, vistorias dos modos de

transporte sob o seu controle, que passam por exame, onde são checados os

equipamentos, o estado físico dos veículos e outros itens indispensáveis para a

segurança dos usuários. Além da vistoria obrigatória, o órgão, através de suas 09

(nove) APs – Coordenadorias Regionais, realiza operações de fiscalização de rotina e

especiais, planeja e atua em planos de transportes para atender grandes eventos em

áreas públicas. A SMTU dá, também, apoio aéreo do seu heliponto aos trabalhos

técnicos desenvolvidos pela Prefeitura.

As atividades exercidas pela SMTU abrangem:

Planejamento;

Pesquisa;

Coordenação;

Controle Operacional;

Vistorias;

Auditorias;

Fiscalização, aplicação de sanções, estudo e proposições de

regulamentações;

Estudo de tarifa.

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Os meios de transportes da nossa Cidade:

Ônibus;

Fretamento;

Táxi;

Heliponto;

Complementar;

Escolar;

Bonde Pão de Açúcar.

ÔNIBUS – esta é a modalidade de transporte mais utilizada no Rio de Janeiro e, sem

dúvida, aquela que faz com que a cidade funcione.

FRETAMENTO – a Van para poder operar no transporte a frete no Município do Rio de

Janeiro deve possuir autorização. Para identificar uma Van legalizada basta observar os

seguintes itens:

1. placa vermelha (caracteriza Licença de veículo de aluguel);

2. selo de vistoria anual;

3. cartão de identificação do permissionário / auxiliar.

TÁXI – esta é uma das modalidades de transportes que tem como característica o

transporte individual. Por este motivo, este tipo de transporte recebe atenção especial

por parte da SMTU em dois aspectos fundamentais: segurança e qualidade de

atendimento. Os táxis credenciados pela SMTU são detentores dos seguintes itens:

1. selo de vistoria anual;

2. placa vermelha (caracteriza Licença de veículo de aluguel);

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3. cartão de identificação do permissionário / auxiliar.

Os táxis especiais são organizados em cooperativas e devem ser veículos

de porte médio, com potência mínima de 80hp.

HELIPONTO - A Coordenação Municipal de Apoio Aéreo (CMA) é o órgão da SMTU

que planeja, coordena, controla e fiscaliza todas as atividades referentes ao emprego de

helicópteros que utilizam o heliponto, mediante termo de permissão ou autorização

expressa, para embarque e desembarque de passageiros, tanto na exploração do

turismo como para o transporte de autoridades municipais ou a serviço destas.

A empresa permissionária para explorar esta modalidade de transporte no

Município do Rio de Janeiro dedica 10 horas mensais para atender às atividades oficiais

da Prefeitura.

A CMA possibilita o sobrevôo do Município, a fim de: identificar áreas de

risco, crescimento desordenado de favelas e obras clandestinas, vistoriar obras

realizadas pela Prefeitura e áreas de reflorestamento e invasões.

COMPLEMENTAR – Esta modalidade de transportes atende áreas de difícil acesso,

geralmente em terrenos acidentados ou em aclives, daí o motivo do apelido

“cabritinho“. Para operar esta modalidade de serviço é preciso obter uma permissão,

que é concedida mediante licitação pública. Os veículos de permissionários autônomos

devem apresentar lay-out próprio aprovado pela SMTU. É fácil identificar um veículo

credenciado para esta modalidade, bastar observar:

1. placa vermelha (caracteriza Licença de veículo de aluguel);

2. faixa azul;

3. selo de vistoria anual;

4. cartão de identificação do permisionário / auxiliar.

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Local onde são feitas as vistorias nos veículos.

ESCOLAR – É exigido o credenciamento do veículo transportador e do seu motorista.

Há vistoria obrigatória do veículo a cada seis meses, nesta vistoria são verificados vários

itens de segurança, como o tacógrafo (caixa preta do veículo).

BONDE PÃO DE AÇÚCAR – Foi inaugurado em 1912, e, modernizado no ano de 1972

com a aquisição de maquinários novos, tendo como permissionária a Companhia

Caminho Aéreo Pão de Açúcar.

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ÁREAS DE PLANEJAMENTO – APS

Na estrutura organizacional da SMTU, além da Sede, foram criadas nove

áreas de planejamento – APs, situadas estrategicamente ao longo do Município.

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Cada área possui uma Coordenadoria Regional de Transportes de forma a

permitir uma atuação eficaz que atinja os problemas da região.

As APs funcionam como um centro receptor pró-ativo, dando respostas,

dentro de sua competência, às questões geradas pelas Comunidades. Para promover

essa interação com a população usuária de cada bairro e garantir um atendimento mais

eficaz, as APs aplicam o Código Disciplinar de Transportes de Passageiros do

Município, implantado em 15 de julho de 2002, onde, estão previstas sanções tanto para

as empresas como para os motoristas e cobradores que transgredirem as normas

pertinentes ao bom desempenho do serviço.

CÓDIGO JÁ ESTÁ EM VIGOR.

Desde o dia 15 de julho de 2002, já está em vigor o Código de Conduta

Disciplinar do Transporte Alternativo, documento que determina os direitos e deveres

dos permissionários, valor das multas e tipos de infrações. O Código é idêntico ao que

já regula os táxis e ônibus. Para os motoristas irregulares que insistem em fazer

transportes de passageiros, a multa passou de R$ 500,00 (quinhentos reais) para R$

3.043,00 (três mil e quarenta e três reais). Para os 6.800 motoristas cadastrados as

infrações serão menos pesadas, variando em R$ 90,00 (noventa reais) a R$ 640,00

(seiscentos e quarenta reais). Faltas como fumar no interior do veículo, abastecer o

carro com passageiros dentro, ou escutar música alta são consideradas leves. A multa

de maior valor vai para infrações como portar arma no veículo. Pelas normas, os

motoristas não podem trabalhar de bermudas, nem sem camisa. Parar fora do ponto

definido também será punido pelo Código.

A senhora Gracinda Conceição H. Lage, Diretora do Departamento

Administrativo, informou a esta comissão que o quadro de pessoal estava deficitário,

como também necessitando de renovação qualitativa, devido às permanentes

cobranças de ações mais efetivas na área da fiscalização de transporte regular e

irregular.

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A senhora Gracinda nos forneceu cópia do processo 03/100967/2002,

tendo por objeto a solicitação da criação de cargos na estrutura do órgão. O processo

foi direcionado ao Secretário Municipal de Administração, em regime de urgência, para

elaboração de projeto de lei criando os seguintes cargos:

Engenheiro com especialização em transporte - 20 vagas;

Fiscal de transporte – 20 vagas;

Auxiliar de fiscal de transportes – 60 vagas.

O processo, após ter sido analisado pela Secretaria Municipal de

Administração, foi remetido à Secretaria Municipal de Transporte para análise, onde se

encontra desde 27/08/2002, sem uma resposta definitiva.

Esta comissão recebeu, quando da inspeção no órgão, cópia de

documento com a relação da lotação do pessoal da SMTU, atualizado até 18/09/2002,

onde verificamos que nas Coordenadorias Regionais de Transportes das APs, existem

deficiências no quadro de fiscal de transportes urbanos, como segue:

Área de Planejamento 1 – AP-1 lotação de 01 (um) fiscal de transporte

urbano, para atuar em uma área que abrange 14 (catorze) bairros

municipais;

Área de Planejamento 2.1 – AP 2.1 lotação de 02 (dois) fiscais de

transporte urbano, para atuar em uma área que abrange 17 (dezessete)

bairros municipais;

Área de Planejamento 2.2 – AP 2.2 lotação de 01 (um) fiscal de transporte

urbano, para atuar em uma área que abrange 07 (sete) bairros municipais;

Área de Planejamento 3.1 – AP 3.1 lotação de 02 (dois) fiscais de

transporte urbano para atuar em uma área que abrange 21 (vinte e um)

bairros municipais;

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Área de Planejamento 3.2 – AP 3.2 lotação de 01 (um) fiscal de transporte

urbano para atuar em uma área que abrange 37 (trinta e sete) bairros

municipais;

Área de Planejamento 3.3 – AP 3.3 lotação de 01 (um) fiscal de transporte

urbano para atuar em uma área que abrange 30 (trinta) bairros municipais;

Área de Planejamento 4 – AP 4 lotação de 02 (dois) fiscais de transporte

urbano para atuar em uma área que abrange 14 (catorze) bairros

municipais;

Área de Planejamento 5.1 – AP 5.1 lotação de 01 (um) fiscal de transporte

urbano para atuar em uma área que abrange 11 (onze) bairros municipais;

Área de Planejamento 5.2 – AP 5.2 lotação de 01 (um) fiscal de

transporte urbano para atuar em uma área que abrange 09 (nove) bairros

municipais.

Vale ressaltar que, além dos fiscais de transporte urbano, também os

Coordenadores e Assessores das APs exercem o poder de expedir autos de infração.

Verificamos que existe uma grande deficiência no quadro efetivo de

pessoal na área de fiscalização, pois as APs têm como atribuições, planejar,

fiscalizar, coordenar e controlar as operações e exploração dos serviços, por transporte

por ônibus, táxis e outras modalidades (Kombis e Vans regulamentadas), bem como

táxis piratas em todo o Município do Rio de Janeiro, que abrange 160 (cento e sessenta)

bairros, tendo no seu quadro de pessoal apenas 12 (doze) fiscais de transporte urbano

para atuarem em todo o município.

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2.0 - DEPARTAMENTO PESSOAL

Esta comissão inspecionante, em verificação in loco do serviço de

pessoal da SMTU, solicitou a responsável pelo serviço que nos fornecesse

algumas pastas funcionais no intuito de apurar se os registros funcionais estavam

em dia, pelo que constatamos a falta de atualização em algumas.

Verificamos que os livros de registros, onde são lançadas as

contribuições sindicais e alterações de salários dos empregados regidos pela CLT,

encontravam-se atualizados até a data da inspeção.

Foi averiguado através de documentos solicitados ao serviço de

pessoal, que o órgão está cumprindo o que estabelece o artigo 145 e seu parágrafo

único da Consolidação das Leis de Trabalho – CLT, que determina que o

pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, do abono pecuniário, deve

ser efetuado até 02 (dois) dias antes do início do respectivo período, devendo o

empregado dar quitação do pagamento, com indicação do início e do término das

férias.

Verificamos e confirmamos que o órgão estava recolhendo em dia os

encargos sociais e trabalhistas referentes aos seus servidores. As fichas de

cadastros de admitidos e demitidos, quando há movimentação de pessoal, estão

sendo enviadas normalmente ao Ministério do Trabalho, conforme determina a

legislação.

Quanto aos atestados de saúde ocupacional dos empregados do

órgão, verificamos que alguns estão vencidos.

A responsável pelo serviço nos informou que os Postos de Saúde e os

Hospitais da rede municipal não estão atendendo os empregados que lá

comparecem com a finalidade de realizarem exames, no intuito de obterem os

atestados.

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A Diretora Administrativa, senhora Gracinda C. H. Lage, nos informou

que não sabe explicar os motivos, mas indagou a possibilidade de falta de

entrosamento entre a Secretaria Municipal de Saúde - SMS e a própria SMTU. A

mesma Diretora informou, também, a esta comissão que foi remetido à Secretaria

Municipal de Administração – SMA, um expediente informando os acontecimentos,

bem como consultando quanto à possibilidade de se formalizar Convênio com uma

Clinica Médica, no intuito de atender os empregados da SMTU.

Vale ressaltar que, até ao término dessa inspeção, não houve resposta

quanto ao assunto supra.

3.0 - CONTRATOS/EXECUÇÃO

3.1 - Processo n°°°° 03/101.172/2002

Contrato n° 13/02 Aditivado pelo Termo Aditivo n° 01/02

Objeto: Prestação de Serviço Móvel Especializado (SME), na forma prevista no

Plano de Serviços especificado no pedido nº 672539 e parte integrante deste

instrumento com aquisição de 23(vinte e três) aparelhos, modelo i550 PLUS,

Motorola, com tecnologia IDEN, para a Superintendência Municipal de Transportes.

Partes: SMTU e a NEXTEL TELECOMUNICAÇÃO LTDA.

Data da celebração: 19/07/2002.

Data da publicação: 19/08/2002.

Prazo: 12 (doze) meses – 19/06/2002 a 18/06/2003.

Valor: R$ 41.340,00 (quarenta e um mil e trezentos e quarenta reais).

Garantia contratual: R$ 909,14 (novecentos e nove reais e quatorze centavos)

referentes a 2% (dois por cento) do contrato.

Nota de empenho: 2002/00138-3

Programa de Trabalho: 29.31.26.122.0001.4064

Fundamentação Legal: Artigo 25, inciso I, da Lei n° 8.666/93 e alterações.

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Apenas alertamos ao órgão que, em projeção feita para os próximos

12 (doze) meses cobertos pelo contrato, com base no primeiro pagamento

realizado, com cheque nº 850046 – Banco do Brasil, no valor de R$ 3.956,12 (três

mil e novecentos e cinqüenta e seis reais e doze centavos), referentes à leitura de

14/07/02 a 13/08/02, o total da despesa poderá ultrapassar o valor contrato.

3.2 - Processo n°°°° 03/113.387/2001

Contrato n° 01/02

Objeto: Prestação de Serviço de recepção a ser executado por portadores de

deficiência física.

Partes: SMTU e a Cooperativa Mista de Serviços Técnicos e Profissionais –

COSERTEP Ltda.

Data da celebração: 02/01/2002.

Data da publicação: 18/01/2002.

Prazo: 12 (doze) meses – 02/01/2002 a 02/12/2002.

Valor: R$ 18.630,00 (dezoito mil e seiscentos e trinta reais).

Garantia contratual: R$ 372,60 (trezentos e setenta e dois reais e sessenta

centavos) referentes a 2% (dois por cento) do contrato.

Nota de empenho: 2002/0001-3

Programa de Trabalho: 2931.1691.0214.2000.064

Fundamentação legal: Artigo 23, inciso II, da Lei n° 8.666/93 e alterações.

Realizamos a execução do contrato e constatamos o perfeito

cumprimento do objeto acordado, pois o mesmo está sendo executado por duas

recepcionistas portadoras de deficiência física, de 2ª a 6ª (sexta) feira, de 09:00 às

18:00 h, exercendo com disciplina e educação, o registro, controle e atendimento

aos clientes e visitantes da sede da SMTU, situada à Estrada do Guerenguê, 1630 –

Curicica – Jacarepaguá.

Destacamos apenas que em reunião realizada com o Sr. Mário José

Signorelle, fiscal do Contrato, nos foi informado que apesar da Cooperativa

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contratada estar recebendo em dia as parcelas do contrato, a mesma não está

efetuando dentro do prazo o pagamento dos seus cooperativados, conforme

preceitua a Legislação Trabalhista, ou seja, até o 5º (quinto) dia útil do mês

subseqüente, atrasando em até 18 (dezoito) dias.

3.3 - Processo n°°°° 03/104.288/2001 (TCMRJ – 4252/2002 – em tramitação)

Contrato n° 14/02

Objeto: Prestação de Serviço de locação de veículos com motoristas e de entrega e

recebimento de correspondência e expediente em geral.

Partes: SMTU e a Empresa Brasília Empresa de Serviços Técnicos Ltda.

Data da celebração: 22/07/2002.

Data da publicação: 29/08/2002.

Prazo: 12 (doze) meses – 13/08/2002 a 12/08/2003.

Valor: R$ 302.977,90 (trezentos e dois mil e novecentos e setenta e sete reais e

noventa centavos).

Garantia contratual: R$ 6.059,55 (seis mil e cinqüenta e nove reais e cinqüenta e

cinco centavos) referentes a 2% (dois por cento) do contrato.

Nota de empenho: 2002/00283-7

Programa de Trabalho: 2931.2612.2000.14064

Fundamentação legal: Artigo 23, inciso II, alínea “b” da Lei n° 8.666/93 e alterações.

Após análise do contrato, a comissão inspecionante solicitou a

presença do Sr. Mario José Signorelli, fiscal do contrato, para proceder à execução

operacional do mesmo.

Foi verificado:

Os veículos locados estão em perfeito estado de funcionamento com

boa manutenção;

Os veículos são praticamente novos, com apenas 02 (dois) anos de uso;

Os condutores trabalham uniformizados;

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Os documentos dos veículos estão regularizados;

A quilometragem dos veículos só passa a ser contabilizada após

chegarem a seus destinos (Sede ou nas Coordenações);

O Boletim Diário de Transporte – BDT é o documento responsável pelo

controle da quilometragem de saída e chegada dos veículos locados, que atende às

Coordenações e à Sede da SMTU.

A partir do controle da quilometragem é feito um relatório mensal da

quantidade de quilômetros rodados pelas viaturas, para se apurar o valor a ser

pago à contratada no mês.

É da responsabilidade do usuário o fechamento do BDT, no final do

expediente, marcando sempre a quilometragem no local da dispensa.

Os veículos e motos locados têm, em sua lateral, um adesivo de

identificação com os dizeres: “A serviço da SMTU”.

Após o término da execução, não foi detectada irregularidade, pois a

contratada opera de acordo com o disposto nas cláusulas do contrato em referência.

3.4 - Processo nº 03/103378/2001 (TCMRJ-40/4299/2001)

Contrato nº 09/01

Objeto: Prestação dos serviços de Vigilância e segurança armada e desarmada em

toda extensão da SMTU, oriunda da Tomada de Preços CEL/CEM nº 03/2001.

Partes: SMTU e a Executive Service Segurança e Vigilância Ltda.

Data da celebração: 18/10/2001.

Data da publicação: 30/10/2001.

Prazo: 12 (doze) meses (18/10/01 a 17/10/02)

Valor: R$ 136.028,16

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Garantia contratual: R$ 4.080,84 (quatro mil, oitenta reais e oitenta e quatro

centavos) referentes a 3% (três por cento).

Nota de empenho: 2001/00362-0 / 2001/00431-3

Programa de Trabalho: 2931.1691.0214.064

Fundamentação legal: artigo 23, inciso II, “b” da Lei nº 8.666/93 e alterações.

Com o término do contrato previsto em 17/10/2002, a jurisdicionada

encaminhou a Executive Service Segurança e Vigilância Ltda, Ofício

TR/SMTU/FISCALIZAÇÃO, de 05/09/2002, com a finalidade de saber se havia

interesse para a prorrogação do contrato n° 09/01, através de Termo Aditivo, nos

mesmos moldes, sem alteração no valor inicial, pelo prazo de 12 (doze) meses, com

início em 18/10/2002 a 17/10/2003, tendo como embasamento o artigo 57, inciso II

da Lei nº 8.666/93 e alterações.

A contratada através de Ofício confirmou o interesse pela prorrogação

do contrato nº 09/01, por mais 12 (doze) meses.

Após a análise dos autos pela comissão inspecionante, e não tendo

sido encontrada irregularidade, o mesmo foi devolvido à Diretoria Administrativa

para as tramitações necessárias quanto à formalização do Termo Aditivo de

prorrogação.

Até o término da inspeção no órgão (25/10/2002), ainda não havia sido

assinado o Termo Aditivo.

3.5 - Processo nº 03/101584/2002 (TCMRJ- 40/2237/2002)

Contrato nº 05/02

Objeto: Prestação de serviços de limpeza, conservação e copeiragem.

Partes: SMTU e a firma TASHI-RJ Consultoria e Serviços Ltda.

Data da celebração: 10/05/2002.

Data da publicação: 14/05/2002.

Prazo: 12 (doze) meses – 10/05/2002 a 09/05/2003.

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Valor: R$ 118.509,60

Garantia contratual: R$ 2.370,19 (dois mil, trezentos e setenta reais e dezenove

centavos) referentes a 2% (dois por cento) do valor contratado.

Nota de empenho: 2002/00177-1, de 10/05/2002.

Programa de Trabalho: 2931.2612.2000.14064

Fundamentação legal: Artigo 23, inciso II, “b”, da Lei n° 8.666/93 e alterações,

Licitação por Tomada de Preços n° 002/02.

Verificamos que a firma supra vem cumprindo o que estabelece a

legislação trabalhista, concernente ao pagamento de seus empregados, feito até o

quinto dia útil de cada mês, além de fornecer vale transporte com o valor da tarifa

atual, bem como tíquete-refeição no valor de R$ 3,00 (três reais) por folha.

O Senhor Mário José Signorelli, fiscal do contrato, nos informou que a

firma vem entregando o material de limpeza em dia, e que os empregados têm

executado os serviços e cumprido o horário previsto em contrato satisfatoriamente.

SUPERINTENDÊNCIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES URBANOS - SEDE

CARGO N° HORÁRIO DE TRABALHO DESCANSO

COPEIRO 2 07:00 as 16:00 12:00 as 13:00

SERVENTE 5 07:00 as 16:00 12:00 as 13:00

AUX.SERV. 1 07:00 as 16:00 12:00 as 13:00

ENCARREGADO 1 07:00 as 16:00 12:00 as 13:00

COPEIRO 1 09:00 as 18:00 13:00 as 14:00

SERVENTE 1 09:00 as 18:00 13:00 as 14:00

COORDENAÇÕES REGIONAIS DE TRANSPORTES – (09)

SERVENTE * 3 07:00 as 16:00 12:00 as 13:00

* OS 3 (TRÊS) SERVENTES EXECUTARÃO OS SERVIÇOS EM DIAS ALTERNADOS DE ACORDO COM PROGRAMAÇÃO FORNECIDA PELA FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS.

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Observando a inspeção anterior, verificamos que os serviços de

limpeza, conservação, manutenção e copeiragem foram prestados pela firma LCC

Serviços Empresariais Ltda, contrato n° 022/2000, processo administrativo n°

03/100.869/2000, e que o mesmo foi rescindido em 23/10/2001.

Diante do exposto, verificamos que entre o contrato anterior e o atual,

existe um lapso de tempo de aproximadamente 07 (sete) meses, sem a celebração

de contrato para a execução dos serviços. Não nos foi informado pela SMTU os

meios utilizados para manter em dia os serviços de limpeza, conservação e

copeiragem, no período de 07 (sete) meses sem cobertura contratual.

3.6 - Processo n°°°° 03/102061/2002

Contrato n° 12/02

Objeto: Prestação de serviços de limpeza e manutenção preventiva e corretiva com

fornecimento de peças e mão de obra qualificada e uniformizada para operar o

sistema de ar condicionado central.

Partes: SMTU e W-TEC Serviço e Comércio Ltda.

Data da celebração: 18/07/2002.

Data da publicação: 31/07/2002.

Prazo: 12 (doze) meses – 18/07/2002 a 17/07/2003.

Valor: R$ 38.976,00 (trinta e oito mil e novecentos e setenta e seis reais).

Garantia contratual: R$ 779,52 (setecentos e setenta e nove reais e cinqüenta e dois

centavos), referentes a 2% (dois por cento) do contrato.

Nota de empenho: 2002/00279-5

Programa de Trabalho: 2931.2612.2000.14064

Fundamentação legal: Artigo 23, inciso II, “a” Convite n° 003/2002.

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A execução dos serviços realizados pela contratada, de acordo com o

fiscal do contrato senhor Mário José Signorelli, está em harmonia com o

estabelecido nas cláusulas contratuais. O horário de trabalho tem sido cumprido

pelos empregados em dois turnos, como segue:

NOME CARGO HORÁRIO

José Alberto Nascimento Téc. de Refrigeração 07:00 as 16:00

Robson Camargo Operador de Máquina 10:00 as 19:00

Verificamos que entre o término do contrato anterior (n° 20/2000 –

processo administrativo n° 03/111.966/99) com a firma Útil Refrigeração Ltda, em

22/02/2002 e a celebração do atual contrato, existe um lapso de tempo de

aproximadamente 05(cinco) meses, sem contrato de manutenção para o aparelho

de ar condicionado central do prédio sede da SMTU.

Não foi esclarecido à equipe inspecionante, os meios legais usados

pela SMTU, para manter o aparelho de ar condicionado central do prédio sede em

funcionamento, sem a devida manutenção.

3.7 - Processo n°°°° 03/104566/2001 (TCMRJ – 40/991/2002)

Contrato n° 03/2002

Objeto: Prestação de serviços de locação e manutenção de equipamentos de

informática.

Partes: SMTU e a Empresa MICROCIS – Consultoria, Informática e Serviços Ltda.

Data da celebração: 07/02/2002.

Data da publicação: 26/02/2002.

Prazo: 180 (cento e oitenta) dias

Valor: R$ 480.012,00 (quatrocentos e oitenta mil e doze reais)

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Garantia contratual: R$ 9.600,24 (nove mil, seiscentos reais e vinte e quatro

centavos), referentes a 2% (dois por cento) do contrato.

Nota de empenho: 2002/00053-4

Programa de Trabalho: 2931.2612.2000.14064

Fundamentação legal: Artigo 24, inciso IV, da Lei Federal n° 8.666/93 e alterações.

Computadores e impressoras locados pela SMTU.

O contrato foi celebrado para evitar uma descontinuidade dos serviços

e evitar assim um colapso nas atividades exercidas pela SMTU, tendo em vista o

aguardo da conclusão dos procedimentos licitatórios em curso no Órgão, através

dos processos administrativos n°s 03/101.088/2002 e 03/101.089/2002, com o

mesmo objeto do contrato supra.

Pesquisando o Sistema de Controle de Processos – SCP, deste

Tribunal, verificamos que o presente contrato já passou pelo crivo dessa Inspetoria,

tendo sido sugerida a diligência, para que seja cumprido o estabelecido no artigo 26,

da Lei n° 8.666/93 e alterações. O contrato encontra-se no GCS-7 - Gabinete do

Conselheiro Mauricio Azedo.

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Segundo o Senhor Zanoni C. Barcellos, os serviços prestados pela

contratada têm sido satisfatórios, os equipamentos correspondem às expectativas e

quando há necessidade de reparo ou manutenção do equipamento, o mesmo é

substituído por outro da mesma qualidade.

3.8 - Processo n°°°° 03/104.852/2001

Contrato n° 06/01 Aditivado pelo Termo Aditivo n° 01/02

Objeto: Prestação de Serviço de fornecimento de tíquete refeição e alimentação.

Partes: SMTU e a Empresa SODEXHO PASS DO BRASIL SERVIÇOS E

COMÉRCIO LTDA (antes de mudar a razão social era denominada: Trancheck

Serviços e Comércio Ltda)

Data da celebração: 12/08/2002.

Data da publicação: 29/08/2002.

Prazo: 12 (doze) meses – 13/08/2002 a 12/08/2003.

Valor: R$ 138.369,00 (cento e trinta e oito mil e seiscentos e sessenta e nove reais).

Garantia contratual: R$ 2.767,38 (dois mil, setecentos e sessenta e sete reais e

trinta e oito centavos) referentes a 2% (dois por cento) do contrato.

Nota de empenho: 2002/000330-6

Programa de Trabalho: 2931.2612.2000.14519

Fundamentação legal: Artigo 57, inciso II, da Lei n° 8.666/93 e alterações.

A comissão inspecionante ao analisar o instrumento verificou que a

contratada está propondo à SMTU uma alteração contratual no sentido de substituir

o vale-alimentação impresso em papel de segurança por cartões eletrônicos para

serem utilizados em estabelecimentos habilitados ao recebimento desse meio de

pagamento, alegando que o sistema convênio passou por profundas transformações

que ensejaram a adequação e a modernização dos serviços prestados com o

desenvolvimento de novas tecnologias para a prestação dos serviços de

fornecimento de cheques-alimentação.

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A contratada informa nos autos que alguns estabelecimentos

habilitados já não estão aceitando cheque alimentação em papel impresso de

segurança, causando constrangimento para alguns clientes.

A contratada, no intuito de fortalecer sua proposta, informa que há

amparo legal através do artigo 10 da Portaria n° 03/02 do Ministério do Trabalho que

regulamenta o PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador.

A contratada esclarece que não irá ocorrer em nenhum momento

alteração no objeto do contrato firmado, uma vez que continuará prestando serviços

de fornecimento do benefício de alimentação concedido aos empregados da SMTU.

Entretanto, caso a SMTU aceite a proposta da contratada de substituir o vale

alimentação impresso em papel de segurança por cartão magnético, sofrerá um

aumento de 100% (cem por cento) na taxa de administração que atualmente está

fixada em 3,5% (três vírgula cinco por cento), como demonstrado abaixo:

TAXA ADMINISTRATIVA

Vale alimentação em papel impresso de segurança 3,5%

Vale refeição em papel impresso de segurança 3%

Vale alimentação em cartão magnético ( proposto ) 7%

Diante do exposto, caso ocorra uma alteração contratual, a SMTU terá

que arcar com uma taxa administrativa de 10% (dez por cento) que é a soma dos

vales-alimentação e refeição.

Até ao término da inspeção, a SMTU ainda não tinha se manifestado

quanto ao assunto.

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3.9 - Processo n°°°° 03/100.289/1997

Contrato n° 013/99

Objeto: Termo de Permissão de Uso de parte de Imóveis, para instalação e

exploração de cantina.

Partes: SMTU e WWEP Comércio de Alimentos Ltda.

Data da celebração: 20/09/1999

Prazo: 26/09/1999 a 25/09/2004.

Fundamentação legal: Disposições do Regimento do Código de Administração

Financeira e Contabilidade Pública do Município do Rio de Janeiro - RGCAF.

Refeitório da Cantina sem os aparelhos de ar condicionado.

Na inspeção anterior realizada no presente Órgão foi constatada a

retirada de 03 (três) aparelhos de ar-condicionado instalados no refeitório.

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Os aparelhos de ar condicionado que voltaram do conserto.

A atual comissão inspecionante, quando da contagem física no

refeitório da cantina, constatou que os 03 (três) aparelhos de ar-condicionado foram

consertados e já estavam instalados nos devidos lugares.

Quanto à conservação, temos a destacar que a cozinha continua com

uma infiltração no teto e o fogão em mau estado de conservação.

Foto do teto da cozinha da cantina com infiltração.

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Vale ressaltar que a infiltração mencionada acima já foi alvo de

apontamento de duas inspeções anteriores.

Verificamos uma alteração contratual da Firma W.W.E.P. Comércio de

Alimentos Ltda-ME, onde houve uma transferência de quota da Senhora Maria Luiza

Dias de Carvalho para o Senhor Ozéas André Salgado, ficando assim, o capital da

firma

Oliverio Manuel Vizeu Carvalho 13.500 quotas R$ 13.500,00

Ozéas André Salgado 13.500 quotas R$ 13.500,00

Valter Pinheiro Guimarães Filho 3.500 quotas R$ 3.500,00

3.10 - Processo n°°°° 03/105146/2001

Contrato n° 03/2001 – Aditivado através do Termo Aditivo n° 02/02

Objeto: Prestação de Serviços de Locação de Copiadoras.

Partes: SMTU e Office Total Solução em Tecnologia para Escritórios Ltda.

Data da celebração: 27/06/2002.

Data da publicação: 03/04/2002.

Prazo. 12 (doze) meses – 27/06/2002 a 26/06/2003.

Valor: R$ 29.400,00 (vinte e nove mil e quatrocentos reais)

Garantia contratual: R$ 588,00 (quinhentos e oitenta e oito reais) referentes a 2%

(dois por cento) do instrumento.

Nota de empenho: 2002/00226-6

Programa de Trabalho: 2931.2612.2000.14064

Fundamentação legal: Artigo 57, inciso II, da Lei n° 8.666/93 e alterações.

O contrato foi prorrogado através do termo Aditivo n° 02/02, nos

mesmos moldes do instrumento inicial, com a franquia estipulada de 26.000 (vinte e

seis mil) cópias mensais e um valor de R$ 0,09 (nove centavos) por cópia

excedente.

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O custo mensal ficou fixado em R$ 2.450,00 (dois mil quatrocentos e

cinqüenta reais).

Fizemos a análise no registro das quantidades de cópias tiradas, no

período de outubro/01 a setembro/02, verificamos um comportamento regular no

quantitativo de cópias, ocorrendo valores excedentes nos meses de fevereiro,

março e agosto de 2002.

No período que abrangeu a inspeção (outubro/01 a setembro/02) foi

constatado o quantitativo de 6.250 cópias excedentes, assim discriminadas:

Meses Cópias excedentes Fator multiplicador Valor

Fevereiro/02 1.731 R$ 0,09 R$ 155,79

Março/02 1.372 R$ 0,09 R$ 123,48

Agosto/02 3.147 R$ 0,09 R$ 283,23

Ressaltamos que os valores excedentes correspondentes aos meses

supra, representam em termos percentuais, aproximadamente, 0,019% do valor

contratado pela SMTU, conforme quadro demonstrativo:

MESES

VALOR CONTRATADO

R$

VALOR EXCEDENTE

R$

FATURA

OUTUBRO/01 2.450,00 ------- 1058

NOVEMBRO/01 2.450,00 ------- 1133

DEZEMBRO/01 2.450,00 ------- 1188

JANEIRO/02 2.450,00 -------- 1246

FEVEREIRO/02 2.450,00 155,79 1286

MARÇO/02 2.450,00 123,48 1390

ABRIL/02 2.450,00 -------- 1446

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MESES

VALOR CONTRATADO

R$

VALOR EXCEDENTE

R$

FATURA

MAIO/02 2.450,00 -------- 1519

JUNHO/02 2.450,00 -------- 1601

JULHO/02 2.450,00 -------- 1674

AGOSTO/02 2.450,00 283,23 1750 SETEMBRO/02 2.450,00 -------- 1813

TOTAL 29.400,00 562,50

TTOOTTAALL GGEERRAALL 2299..996622,,0000

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4.0 – LICITAÇÕES:

Foram realizadas 13 (treze) licitações no período abrangido, nas seguintes modalidades:

MODALIDADE QUANTIDADE

Convite 09

Tomada de Preços 03

TOTAL 12 4.1– processos analisados não contemplados pela Deliberação n° 127, de 10 de

junho de 1999, que não foram detectados irregularidades:

MODALIDADE PROCESSO VALOR ( R$ )

Convite 06/2001 03/112.872/2001 24.906,70

Convite 07/2001 03/111.380/2001 39.690,00

Convite 08/2001 03/114.227/2001 7.605,40

Convite 09/2001 03/111.387/2001 18.630,00

Convite 10/2001 03/114.536/2001 28.900,00

Convite 01/2002 03/104.735/2002 17.064,25

Convite 03/2002 03/102.061/2002 38.976,00

Convite 04/2002 03/115.094/2002 53.500,00

229.272,35

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5.0 – DIÁRIAS.

Procedemos à análise dos processos de diárias, com o objetivo de

atender ao Decreto “N” nº 17.387 de 10/03/99, que dispõe sobre a concessão de

diárias e passagens na Administração Municipal Direta, Indireta e Fundacional e dá

outras providências combinado com o disposto na Deliberação 127 de 10/01/99,

acerca da remessa dos atos e documentos ao TCMRJ, reforçando a necessidade de

serem examinados em inspeções ordinárias.

Nos processos analisados, constatamos que transcorreram dentro do

que preceitua a legislação em vigor; são eles:

Processo nº 03/108764/2002 – beneficiária Marcia de Mello Brito –

Assessor DAS-7, com itinerário à São Paulo no período de 02/07 a

05/07/02 – 3 dias com direito a alimentação/pousada, valor R$

443,85, de acordo com o estabelecido no Decreto 17.542/99, tabela

anexo. Apresentou o relatório das atividades desenvolvidas na

respectiva viagem, conforme estabelece o artigo 9º Caput do

Decreto 17.387/99.

Processo nº 03/109686/02 – Beneficiário Carlos Bortone S. da Silva

– Assistente – I Das-6, com itinerário à São Paulo no período de

04/07/02, com alimentação, valor R$ 63,70, de acordo com o

estabelecido no Decreto 17.542/9, tabele anexo. Apresentou o

relatório das atividades desenvolvidas na respectiva viagem,

conforme preceitua artigo 9º Caput do Decreto 17.387/99.

Processo nº 03/108765/2002 – Beneficiária Ingrid Conti Coutinho,

Assistente I Das-6, com itinerário à São Paulo no período de

02/07 a 05/07/02 – 3 dias com direito a alimentação/pousada,

valor R$ 443,85, de acordo com o estabelecido no Decreto

17.542/99, tabela anexo. Apresentou o relatório das atividades

desenvolvidas na respectiva viagem, conforme preceitua artigo 9º

Caput do Decreto 17.387/99.

8.0 – SUPRIMENTOS DE FUNDOS.

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6.0 – SUPRIMENTO DE FUNDOS.

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos – SMTU utiliza

o Sistema Descentralizado de Pagamento instituído pelo Decreto nº 20.633 de 18 de

outubro de 2001, que revogou o Decreto nº 13.891 de 12 de maio de 1995,

anteriormente aplicado.

Verificamos a existência de 01 (um) Fundo Rotativo no âmbito da

SMTU, o qual destacamos a seguir, informando à unidade responsável, valor e os

respectivos gestores.

UNIDADE GESTORES VALOR

Administração (DAD) Sueli de Queiroz Macedo

Mario José Signorelli R$ 8.000,00

Os recursos destinados a este Sistema têm as seguintes destinações:

A aquisição de material de consumo e prestação de pequenos

serviços necessários à manutenção e ao funcionamento das

atividades específicas das unidades.

Despesas que exijam ações imediatas, que envolvam soluções de

problemas que possam acarretar prejuízos ao funcionamento das

unidades.

Após análise dos documentos concernentes aos respectivos

suprimentos de fundos, verificamos a correta aplicação do que estabelece o Decreto

nº 20.633 de 18 de outubro de 2001.

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7.0 – CONCESSÃO DO CAMINHO AÉREO DO PÃO DE AÇÚCAR

Em Sessão Plenária datada de 21/05/2002 foi votada a Prestação de

Contas de Gestão de 1997, da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos

– SMTU, tendo como Relator o Exmo. Sr. Conselheiro Sergio Cabral, que na época

proferiu o voto pela regularidade das contas e quitação aos responsáveis, sendo

acompanhado unanimente pelos Conselheiros presentes ao Plenário, bem como

recomendou que na inspeção ordinária ao Órgão, programada para o segundo

semestre de 2002, fosse apurado o ponto levantado pelo técnico, quando da

análise da Prestação de Contas do Órgão, referente à Concessão do Caminho

Aéreo do Pão de Açúcar, que de acordo com documentos inseridos no processo n°

03/101293/98 verificou-se existir uma Ação Cautelar contra o Município do Rio de

Janeiro.

Em 14 de outubro de 2002, esta comissão inspecionante, no intuito de

cumprir as determinações, entrou em contato com o Sr. Rogério Smith da Silva,

Diretor Financeiro da SMTU, que detinha informações atualizadas a respeito do

solicitado em Plenário.

O senhor Rogério nos informou que a SMTU recebeu, em suas

dependências, um Oficial de Justiça para entregar um Mandado de Notificação –

processo n° 2000.001.021236-9, da 3ª Vara de Fazenda Pública da Capital,

notificando que foi ajuizado contra o Município do Rio de Janeiro, Ação Cautelar

visando à suspensão da licitação promovida pelo Órgão, bem como que a Ação

Cautelar encontra-se, na 10ª Vara de Fazenda Pública da Capital, sob o n°

99.001.146296-7, fluindo prazo para resposta do Município.

O Senhor Rogério nos esclareceu que a Douta Procuradoria Geral do

Município através do Ofício PG/PSE/957/00/EAF, de 27/09/2000, tendo como

referência à Medida Cautelar proposta pela Companhia Caminho Aéreo Pão de

Açúcar, em face do Município do Rio de Janeiro, informou que o procedimento de

licitação do bondinho do Pão de Açúcar foi suspenso sine die desde 26/08/99 e que

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até o momento (época da inspeção) estava aguardando uma posição da

Procuradoria Geral do Município do Rio de Janeiro quanto à impetração da Ação

Cautelar.

Esta comissão inspecionante, diante das informações supra, adotou a

medida de fazer uma consulta ao site do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

(www. tj.rj.gov.br), para averiguar a atual situação do processo n° 99.001.146296-7,

que se encontra na 10ª Vara de Fazenda Pública da Capital.

Verificamos o seguinte até a data de 05/11/02:

Extrato do andamento do processo nº 99.001.146296-7

Número do movimento - 23;

Atualizado em 02/12/2000 feita por FPL;

Data 29/09/2000;

Número da petição 2000/1120409.

Diante da insuficiência da informação disponibilizada pelo site do TJ e

tendo em vista o estabelecido pela LOMRJ, artigo 134 e §§, onde a Douta

Procuradoria Geral com suas atribuições é o órgão competente para representação

Judicial do Município a exercer a defesa dos interesses legítimos do mesmo,

sugerimos que seja encaminhado expediente ao órgão, solicitando informações

mais detalhadas quanto à posição atual do processo que gerou a Ação Cautelar em

face do Município do Rio de Janeiro.

08 - ALMOXARIFADO

A comissão inspecionante visitou o almoxarifado localizado na sede da

SMTU (Estrada do Guerenguê nº 1.630 - Jacarepaguá) acompanhado do seu

responsável o servidor José Nelson Nicolau Daiub, matrícula n° 34/615.251-0.

Foi informado pelo Sr. Nelson que o setor sofre com a falta de

informatização, dificultando os registros de controle e um melhor acompanhamento

nos fluxos do material ali estocado, bem como na emissão de qualquer relatório

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necessário para Controladoria Geral do Município e/ou aos outros órgãos que o

solicite, haja vista que além de fornecer material à Sede, o almoxarifado também

supre as 09 (nove) coordenadorias localizadas na cidade do Rio de Janeiro.

Segundo o responsável, da forma como é feita atualmente fica impossível realizar a

escrituração diariamente conforme determina o art. 3º da Resolução CGM nº

365/2001. A movimentação do estoque é expressa apenas pelas fichas de

prateleiras, onde é realizado o acompanhamento do que entra e do que sai do

almoxarifado. Como não nos foi fornecida a listagem dos itens que compõem todo

o estoque com o respectivo saldo, testamos uma amostra dos itens com base nas

respectivas fichas e verificamos o seguinte:

a) os saldos nas fichas correspondem à quantidade estocada, porém

encontramos fichas de prateleiras rasuradas sem o carmim;

b) material com a validade vencida (Cartucho stilo color S020097 – 09

unidades);

c) material obsoleto, tendo em vista não haver equipamentos na SMTU

que utilizem os respectivos itens: Fotorreceptor – 8 peças; Cartucho de Toner 4213

– 1 peça; cartucho epson 5020034/451 p/ impressora – 3 peças; Cartucho stilo color

S020097 – 9 peças; Cartucho S020097 – 27 peças; Cartucho 51626-A – 6 peças;

d) apesar da existência dos itens mencionados supra não foi

constatada por esta equipe inspecionante a existência de qualquer movimentação

no sentido de baixa e/ou transferência de quaisquer materiais.

O armazenamento de material prejudicando A única entrada de ar do almoxarifado. a iluminação no recinto.

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Das condições de estocagem, verificamos que o almoxarifado situa-se

numa sala pouco arejada de 18m² presumíveis, com uma pequena janela gradeada

e com acesso restrito e controlado pelo responsável. A iluminação é satisfatória até

que se armazene material na última prateleira da estante, pois tal medida obstrui a

propagação da luz tornando escuro o ambiente interno. Os equipamentos de

estocagem estão em bom estado de conservação e a organização dos materiais

permite fácil localização e circulação interna, entretanto não encontramos extintores

no local, o que é grave tendo em vista que todos os itens ali estocados carbonizam-

se facilmente caso ocorra algum incêndio.

Por fim verificamos o controle contábil do estoque, ou melhor, o que

deveria ser o controle contábil, porque o que foi observado pela Comissão

inspecionante eram apenas pastas contendo as notas fiscais de compra e as notas

de requisição de materiais. Não há elaboração de demonstrativo de Movimentação

de Estoque mensal para controle do órgão bem como para ser enviado à

Controladoria Geral do Município até o 10º dia útil de cada mês, conforme descreve

a Resolução CGM nº 365/2001. Conseqüentemente não há realização de Inventário

Geral das Existências Físicas ao final dos exercícios. Fomos informados pelo

responsável que para regularizar a situação e gerir o almoxarifado de maneira

satisfatória e com os devidos registros de controle, seria necessário a aquisição de

pelo menos mais um funcionário para auxiliá-lo, pois, atualmente o Sr. Nelson é

quem tem a incumbência de fazer todo o serviço do setor. Verificamos ainda, que

além de responsável pelo almoxarifado, o Sr. Nelson é a pessoa incumbida de fazer

as compras de materiais, o que vai de encontro ao princípio da segregação de

funções na administração.

09 - BENS MÓVEIS

Conforme Portaria “P” nº 17, de 11 de maio de 2001, foi designado o

servidor Renato Pereira Estefano, Agente Auxiliar de Administração, matrícula nº

40/615.241-7, para desempenhar a função de agente responsável pela guarda dos

bens móveis da SMTU.

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Em consulta feita ao cadastro dos bens móveis verificamos que a

situação atual se encontra igual à verificada nas inspeções anteriores, ou seja, com

o registro desatualizado e os respectivos bens em uso no órgão sem o número de

identificação de inventário, haja vista que o saldo constante do balanço patrimonial

atual continua o mesmo desde 1999, quando na realidade deveriam ter sido

efetuadas modificações devido a algumas aquisições de novos bens.

Vejamos alguns bens adquiridos pela SMTU que não compõem o

saldo dos bens patrimoniais do Órgão:

DESCRIÇÃO QUANTIDADE Nº DO EMPENHO VALOR

Impressora de Cheques Serial com Teclado mod. DP 20 KD mar Bematech. 01 2000/00186-4 1.050,00

Ar condicionado, 18.000 BTU, 220 V, marca Consul.

01 2000/00148-4 1.254,00

Conjunto organizador de fila. 01 2000/00490-1 6.270,00

TV 29” Philco 02 2000/00017-1 1.119,00

Refrigerador doméstico –130 litros 05 2000/00018-9 389,00

Aparelho de Ar condicionado 18000 btu`s eletrolux 220 V

03 2000/000400-0 1.149,00

Projetor multimídia ref. LS 1 01 2000/000045-2 8.164,00

Laminadora pola seal photart para até 33 cm de largura, com painel de visor de cristal líquido.

01 2000/00328-1 1.899,00

Painel Eletrônico com sistema de chama por senha

01 2002/000278-7 3.988,97

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Tendo em vista os motivos supracitados e os apontados na inspeção

anterior tais como: a) ausência da lista de bens em cada sala com o respectivo

número do inventário atualizado; b) falta de cadastro dos bens inferior a 339,34

UFIR`s, com durabilidade inferior a 2(dois) anos e os bens pertencentes a terceiros

sob a guarda do órgão; c) não realização do inventário físico anual, bem como o que

preceitua a Resolução CGM nº 415 de 14/10/02, foi constituída a Comissão

Especial integrada, Portaria “P” nº 02 de 03/01/02, pelos servidores Ronaldo Dimas

de Freitas, matrícula número: 13/198.220-6, Agente de Administração, Almir Pina da

Cruz, matrícula número: 30/615.094-9, Operador e Everton de Miranda Ramalho,

matrícula número: 40/615.244-2, Motorista, para sob a Presidência do primeiro,

promoverem o inventário físico de Bens Móveis da Superintendência Municipal de

Transportes Urbanos até 31/01/2002, o que ocorreu. Devido ao controle

inadequado dos bens móveis durante os dois últimos anos, é possível que tenha

ocorrido perdas e/ou poderá ocorrer, caso os atuais bens levantados pela Comissão

Especial não sejam devidamente emplacados e inventariados, conforme prescreve a

Legislação aplicável. Diante disso, faz-se necessário um confronto entre o último

inventário físico anual e o próximo a ser realizado em 31/12/2002, a fim de

identificação de possíveis bens extraviados e avaliação da variação ocorrida no

patrimônio da SMTU.

9.1 – VEÍCULOS

A SMTU possui em seu patrimônio veículos automotores que eram

utilizados pela Sede para dar suporte às necessidades administrativas do Órgão e

pelas respectivas Coordenadorias nas operações de suas atribuições.

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Galpão onde estão guardados os carros oficiais não utilizados pela SMTU.

Os referidos veículos se encontram guardados na Sede da SMTU, e

deixaram de ser utilizados quando da assinatura do contrato de locação de veículos,

que hoje é regido pelo Contrato nº 14/2002, Processo - TCMRJ 40/4252/2002 (adm.

nº 03/104.288/01), celebrado entre a SMTU e a Brasília Empresa de Serviços

Técnicos Ltda, tendo como objeto a locação de 15 (quinze) veículos e 02 (duas)

motos com motoristas e condutores, respectivamente, ambos devidamente

uniformizados.

Em visita realizada pela Comissão inspecionante ao galpão, visando à

conferência dos veículos e a verificação do seu estado de conservação, detectamos

que alguns veículos foram doados e entregues à Guarda Municipal. Quanto aos

que se encontram no galpão, só após serem reparados com as pequenas peças de

reposição que necessitam, terão condições de serem reutilizados. Tais medidas

deverão ser tomadas o quanto antes, tendo em vista que além da depreciação que o

bem sofre, a demora poderá ocasionar uma deterioração de ordem mecânica que

não mais compensaria a sua recuperação, caso fosse analisado a relação (custo x

benefício).

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MODELO PLACA CHASSI RENAVAM ANO

Fusca* LGX 8000

9BWZZZ11ZG0005315 303718820 1985

Fusca LGM 8001 9BWZZZ11ZGP005360 303898399 1985

Fusca* LHL 8002

9BWZZZ11ZGP005362 303917318 1985

Fusca* LH 8003 9BWZZZ11ZGP005382 303961252 1985

Fusca LGC 8004 9BWZZZ11ZGP005393 303998458 1985

Fusca* LGV 8005 9BWZZZ11ZGP005406 301033707 1985

Gol LIG 8007

9BWZZZ30ZLT084206 318072157 1990

Kombi LHA 0446 9BWZZZ23ZFP02175 295124834 1985

Kombi LGX 0447 9BWZZZ23ZFP021759 297993518 1985

Kombi LHI 0521

9BWZZZ23ZJP002773 313426562 1988

C20 Guincho LIS 8012

9BG244NHMLC006975 31842571 1991

Ônibus 1315 XN 5487 9BM384098JB782878 ------- 1988 *veículos doados à Guarda Municipal

Ônibus que era utilizado pela SMTU para o atendimento volante.

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Sugerimos que os respectivos veículos sejam aproveitados de alguma

forma pelo órgão ou até doados para outros órgãos da administração municipal,

conforme ocorrido com os veículos em destaque no quadro, ou ainda leiloados, pois,

caso esta situação se mantenha os mesmos poderão tornar-se obsoletos ou

imprestáveis.

9.2 – BENS DE TERCEIRO EM PODER DA SMTU.

A SMTU, dentre outras atribuições, fiscaliza os modos de transportes

do município do Rio de Janeiro – individuais (táxis) ou coletivo (ônibus), escolar, a

frete (vans legalizadas) e complementar (kombis), aplicando sanções e/ou

efetuando apreensões de veículos quando necessário.

RESULTADO DA OPERAÇÃO DA SMTU NO MÊS DE AGOSTO DE 2002

multas AP

AIP CM lacres apreensões

1 511 96 37 49

2.1 720 186 125 35

2.2 34 39 ---- 03

3.1 30 37 12 08

3.2 72 04 03 09

3.3 875 05 --- ---

4 185 02 --- ---

5.1 118 86 --- ---

5.2 ---- 64 03 ---

TOTAL 2545 519 180 106 AIP – Auto de Infração para Imposição de Penalidade

CM – Comunicação de Multa

Fonte: Boletim 08/2002 da SMTU

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Em visita ao depósito de carros apreendidos, localizado na Estrada do

Guerenguê nº 1.630 - Jacarepaguá, registramos a presença de vários veículos sem

placa de identificação: Santana – táxi, Caminhonete Chevy, Fiat Uno – táxi, Monza –

táxi e Parati - táxi. Solicitamos ao DFV (Departamento de Fiscalização e Vistoria) a

relação dos carros apreendidos, com as respectivas datas de entrada no depósito,

entretanto, não fomos atendidos.

Veículos apreendidos e expostos ao tempo no pátio da SMTU.

Diante da situação realizamos manualmente a listagem dos carros

apreendidos e que estavam estacionados no galpão e pátio da SMTU até a data do

término da inspeção (25/10/2002). Não foi possível verificar a placa de alguns dos

veículos por estarem muito próximo uns dos outros, com difícil acesso e

impraticável mobilização dos mesmos. Vejamos a seguir os respectivos veículos e

seus números de placa:

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RELAÇÃO DE VEÍCULOS APREENDIDOS E DEPOSITADOS NO GUERENGUÊ

Veículo Placa Veículo Placa Veículo Placa

Van KPJ 1919 santana LDB 4055 Fiat Uno LJW 4284

Santana ---- Fiat Uno --- Elba Weekend

LAX 9755

Caminhonete

Chevy

---- Parati LAU 7079 Onibus KSQ 8630

Topic CCA 5292 Kombi LBR 3705 Kombi KPS 1877

Pointer LJV 4633 Monza --- Van KPG 1704

Pointer LAF 7029 Parati --- Fiat Uno ---

Pointer LAP 3388 Santana LAJ 7832 Premio ---

KOMBI LIF 2436 Fiat Uno LIJ 6186 Opala LAW 3323

Kombi KOJ 6114 Monza BFN 1603 Towner KMQ 4045

Parati LDA 4957 Fiat Uno LBB 0329 Renaut LBK 0891

Kombi KTB 8128 Tempra AFL 5108 xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx

Veículos apreendidos e expostos ao tempo no pátio da SMTU.

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Como verificamos que existem veículos apreendidos no depósito há

mais de 04 anos sem que houvesse procura por parte dos respectivos proprietários,

sugerimos que o Órgão tome providencias com base no Art. 328 da Lei nº 9.503 de

23/09/1997, a fim de executar, conforme o caso, os débitos relativos ao montante de

multas não recebidas mencionado no item 5 do Relatório de Auditoria Contábil,

desocupar o galpão e o pátio, evitando assim, que os veículos que estão

estacionados a céu aberto possam servir até como foco do mosquito da dengue.

Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997,

(...) Art. 328. Os veículos apreendidos ou removidos a qualquer título e os animais não reclamados por seus proprietários, dentro do prazo de 90 (noventa) dias, serão levados à hasta pública, deduzindo-se, do valor arrecadado, o montante da dívida relativa a multas, tributos e encargos legais, e o restante, se houver, depositado à conta do ex-proprietário, na forma da lei.

10 - INSPEÇÃO ANTERIOR

10.1 – Foi recomendado providenciar a atualização das pastas funcionais e dos

livros de Registro de Empregados no Setor de Pessoal.

• Os respectivos livros não estão totalmente atualizados.

10.2 – Foi recomendado providenciar a renovação dos exames médicos de saúde

ocupacional, conforme determina a Legislação vigente;

• Continuam em atraso, pois os postos de saúde do Município do Rio de Janeiro se

recusam a fazer os devidos exames, tendo tal situação provocado o

questionamento junto à SMA, no sentido de se fazer um convênio com uma Clínica

particular, visando realizar o respectivo serviço, conforme apontado no item 2.0

deste Relatório.

10.3 – Foi solicitado que a SMTU providenciasse o cumprimento do art 145 da CLT

e seu parágrafo único que trata do pagamento das férias.

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(....)

Art. 145. O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono

referido no art. 143 serão efetuados até 02 (dois) dias antes do início do respectivo

período.

Parágrafo único. O empregado dará quitação do pagamento, com indicação do

início e do termo das férias”.

• O procedimento está sendo executado corretamente, conforme preceitua o art. 145

da CLT e seu Parágrafo Único.

10.4 - Quanto ao Contrato nº 014/99 (processo nº 107.103/99), deverão ser tomadas

as devidas providências junto ao fiscal do contrato para que todas as telefonistas

utilizem o uniforme, conforme determina a cláusula primeira do mesmo;

• Após acompanhamento diário durante o período da inspeção, verificamos o

cumprimento do solicitado na inspeção anterior,

10.5 - Quanto ao Contrato nº 015/99 (processo nº 03/109.704/99), providenciar

Termo Aditivo de Rerratificação corrigindo o objeto mencionado na Cláusula

Segunda do 1º Termo Aditivo ao Contrato nº 015/99 que faz referência à prestação

dos serviços de atendimento telefônico e telefonia em geral, e não à prestação de

serviços de recepção a ser executado por portadores de deficiências físicas.

• Tendo em vista que o contrato nº 015/99 expirou, oportunamente foram

celebrados dois novos contratos: um para o serviço de recepcionista, contrato nº

01/2002, processo nº 03/113387/01 e outro para o serviço de telefonia, contrato nº

10/01, processo (03/113387/01).

10.6 – Quanto ao Contrato nº 013/99 (processo nº 03/100.289/97), providenciar

junto aos fiscais do contrato para que sejam repostos todos os aparelhos de ar

condicionado que pertencem ao órgão e que os mantimentos não sejam colocados

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sobre o chão sem nenhuma proteção, bem com melhorar a conservação dos

equipamentos de cozinha.

• Os aparelhos de ar-condicionado já retornaram do conserto e estão instalados na

própria cantina. Quanto aos mantimentos, os mesmos estão sendo estocados sobre

palhetes.

10.7 – Quanto ao Contrato nº 022/2000 – TCM nº 40/2238/2000 (03/100.869/2000),

providenciar para que seja recusada a entrega de qualquer material de limpeza pela

firma, bem como informar, aos empregados da contratada, o fim da relação

contratual e que deverão retornar a mesma.

• Verificamos que o contrato nº 22/2000 (processo nº 03/100.869/2000) havia se

encerrado, e que estava em pleno andamento o novo contrato nº 05/02 – TCM nº

40/2237/2002, assinado em 10/05/2002, oriundo da TP nº 02/2002 realizada através

do processo nº 03/101.584/02 com a firma TASHI-RJ Consultoria Ltda.

10.8 – Quanto ao Contrato nº 20/2000 (processo nº 03/111.996/99), providenciar

para que haja Mecânico de Refrigeração no horário das 07:00 as 10:00 h, conforme

mencionado na Cláusula Quinta do Contrato supracitado;

• Após visita da Comissão Inspecionante à casa de máquinas para verificar a

execução do contrato, foi esclarecido aos 02 (dois) funcionários da firma contratada

pela SMTU, que para fazer a respectiva manutenção e cumprir o contratado seria

necessária a cobertura do horário de 7:00 h às 19:00 h., o que foi prontamente

regularizado (de 7:00 às 16:00 h = Sr. José Alberto Nascimento; de 10:00 às 19:00h

= Sr. Robson Camargo), tendo sido comunicado ao fiscal do contrato, Sr. Mário

Signorelle, o ocorrido.

10.9 - Quanto ao contrato nº 002/01 (processo nº 03/120.547/2000) que tem como

objeto o fornecimento de tíquete-combustível e tendo em vista que os carros

pertencentes a SMTU não serão utilizados e nem há previsão para tal, providenciar

a rescisão contratual.

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• Foi feita a rescisão contratual com a Rodo-Ticket

10.10 - Quanto ao Contrato nº 006/01 (processo nº 03/104.852/2001), justificar o

aumento da ordem de 36,12 (trinta e seis vírgula doze por cento) em relação ao

contrato anterior e providenciar um melhor controle dos tíquetes, tendo em vista

haver, por ocasião da inspeção realizada neste órgão, divergências na contagem

física, não sendo possível quantificar a diferença, pois foram elaborados 03 (três)

relatórios e nenhum deles conciliou os totais;

• O controle melhorou, já que estão sendo realizados balanços mensais de controle

de tíquete refeição e alimentação. Testamos e comprovamos o correto saldo do

balanço, confrontando os saldos registrados com o conteúdo no cofre e os recibos

dos tíquetes fornecidos aos funcionários.

10.11 – Quanto ao Contrato nº 001/2001 – Processo nº 40/1489/2001

(administrativo nº 03/103.250/2001), providenciar a assinatura do contrato com a

firma Executive Service Segurança e Vigilância Ltda., vencedora da Licitação na

Modalidade Tomada de Preços nº 03/2001, remetendo o mesmo a esta Corte de

Contas, não obstante o valor estar abaixo dos limites estabelecidos pela

Deliberação nº 127/99;

• Em 18 de outubro de 2001 houve a celebração do Contrato nº 09/2001 –

Processo 40/4299/2201 (administrativo nº 03/103378/2001), com prazo de 12 (doze)

meses, a partir da data da assinatura, prorrogado pelo Termo Aditivo ao Contrato nº

09/01 sem aumento de valor.

10.12 – Quanto ao Contrato nº 03/2001 (processo nº 03/105.146/2001), verificar a

possibilidade de reduzir a franquia, tendo em vista o total de cópias realizadas no

período de 02/09 a 01/10/2001, 50% (cinqüenta por cento) abaixo do contratado;

• O contrato nº 03/2001 foi prorrogado através do Termo Aditivo nº 02/2002, por

mais 12 meses, com a franquia de 26.000 (vinte e seis mil) cópias mês, e um valor

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de R$ 0,09 (nove centavos) por cópia excedente, não sendo possível ser reduzido

o valor da atual franquia devido o constante aumento no volume de cópias utilizadas

na legalização dos transportes alternativos e outros.

10.13 – Quanto às despesas efetuadas com serviço telefônico convencional

(processo nº 03/106.034/2001), providenciar bloqueio das ligações para telefones

celulares, tendo em vista o montante de despesas elevadas nas contas;

• Conforme os despachos de fl. 25 dos processos administrativos nºs

03/11341/2002 e 03/111233/2001, foram bloqueados os telefones para celular,

ficando apenas desbloqueados os das Diretorias e Assessorias.

10.14 – Quanto ao almoxarifado, providenciar a atualização do controle dos

materiais estocados, emissão do Demonstrativo Mensal de Estoque no período em

atraso e a remessa do mesmo ao Sr. Zanoni – Diretor da Divisão de Contabilidade,

para fins de contabilização da movimentação ocorrida no período, bem como

atualização das fichas de prateleira e ainda, providenciar para que o almoxarifado

tenha espaço físico suficiente, iluminação e ventilação adequada;

• O almoxarifado da SMTU continua na mesma situação em que se encontrava

quando da inspeção anterior, com algumas considerações conforme detalhada no

item 08 do presente relatório..

10.15 – Quanto ao controle dos bens móveis (apontado nas últimas inspeções),

providenciar responsável qualificado para a função, com conhecimento da

legislação que rege a matéria, providenciar Inventário Geral, incluindo os bens

existentes nas Coordenadorias Regionais, com identificação e localização dos

mesmos, tendo total controle da retirada, doação, aquisição e transferência de bens

tangíveis e intangíveis, conforme determina a Resolução CGM nº 149/98, sob pena

de aplicação de sanções pecuniárias à responsável pelo órgão, pois o mesmo é

reincidente.

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• Apesar do Sr. Renato Estéfano permanecer como responsável, foi nomeada uma

comissão especial presidida pelo Sr. Ronaldo Dimas de Freitas, mat. nº 13/198.220-

6, para que fosse feito um trabalho de levantamento e cadastramento dos bens

móveis da SMTU, o que foi feito, restando até o momento realizar os demais

procedimentos sugeridos por esta Corte.

11 - IMPROPRIEDADES VERIFICADAS, SOLICITAÇÕES E RECOMENDAÇÕES

PROPOSTAS:

11.1 – Solicitamos ao órgão que esclareça os dispositivos legais utilizados para

manter no âmbito da SMTU e nas Coordenações de Transportes, os serviços de

limpeza e copeiragem entre o período de 23/10/2001 a 10/05/2002.

11.2 - Esclarecer os dispositivos legais utilizados para manter o serviço de

manutenção do aparelho de ar-condicionado central da SMTU, no período de

22/02/2002 a 18/07/2002.

11.3 – Informar se houve alteração do contrato com a empresa SODEXHO PASS

DO BRASIL SERVIÇOS E COMÉRCIO LTDA, e qual o valor percentual aplicado na

taxa administrativa.

11.4 – Sugerimos que seja remetido à Douta Procuradoria Geral do Município –

PGM, expediente solicitando informações mais precisas quanto à posição atual do

processo que gerou a Ação Cautelar em face do Município do Rio de Janeiro, por

entender que o Órgão em suas atribuições estabelecidas pela LOMRJ, no artigo 134

e §§ é o representante judicial legal do Município e exerce a defesa dos interesses

legítimos do mesmo.

11.5 - Providenciar extintores para o almoxarifado.

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11.6 – Mencione quais as medidas que foram tomadas para que os servidores

lotados nas SMTU façam exame periódico para obtenção do atestado médico que é

exigido pela Legislação Trabalhista (CLT).

11.7 – Solicitamos que seja atendida a Resolução CGM nº 365/2001,

providenciando a elaboração dos Demonstrativos da Movimentação do Estoque

mensal e enviando à Controladoria Geral do Município até o 10º dia útil do mês

subseqüente, bem como realizar o inventário geral das existências físicas no dia

31/12 de cada exercício.

11.8 - Recomendamos que a função de responsável pelo almoxarifado e

responsável pelo setor de compras seja exercido por diferentes pessoas, a fim de

atender ao princípio da segregação de funções.

11.9 - Recomendamos que os bens declarados como obsoletos para o Órgão,

após serem analisados por uma Comissão de Baixa, sejam doados a outros órgãos

do Município a fim de que os mesmos não se tornem imprestáveis.

11.10 – Tendo em vista a ausência de controle e procedimentos administrativos com

relação aos bens móveis nos últimos anos, recomendamos para que o atual

responsável pelos mesmos atente ao que preceitua a Resolução CGM nº 45/2002.

11.11 – Tendo em vista os veículos de propriedade da SMTU em desuso, descritos

no item 9.1, sugerimos que os mesmos sejam aproveitados de forma útil pelo órgão

ou doados para outros da administração municipal conforme já ocorrido com os

veículos em destaque no quadro 9.1, ou ainda, leiloados, pois, caso esta situação se

mantenha os mesmos poderão tornar-se obsoletos ou imprestáveis.

11.12 – Quanto aos veículos apreendidos pela SMTU em suas operações de

fiscalizações, solicitamos à SMTU que atenda os seguintes itens:

a) junte aos autos a relação de todos os carros apreendidos até 25/10/2002 e que

se encontravam no depósito do Guerenguê no período compreendido entre

14/10/2002 a 25/10/2002, mencionando a data de apreensão, nº da placa, nº do

chassi e o nome do proprietário.

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b) Sem prejuízo do item “a” supramencionado, solicitamos que seja anexado aos

autos os respectivos Termos de Apreensão de Veículos, conforme o Art. 2º da

Resolução nº 53 de 21/05/1998 do Contran – Conselho Nacional de Trânsito, que

no caso da SMTU é realizado através da Guia de Recolhimento de Veículo – GRV.

12 - CONCLUSÃO

Tendo em vista o exposto no presente relatório de inspeção, solicitamos a

baixa do mesmo em diligência, a fim de que o órgão de origem atenda, corrija e/ou

justifique o constante do item 11.

4ª IGE, em 03 de dezembro de 2002.

Mauricio Carvalho Ferreira Antonio Carlos da Silva Assistente - II da 4ª IGE/SCE Matr. 40/900.674 Matr. 40/900.404