Upload
pablan-dinius
View
74
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1
FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI DEDESENVOLVIMENTO GERENCIAL - FATESG
CURSO SUPERIOR EM ANALISE E DESENVOLVIMENTO DE SIST EMAS
João Carlos Ottobboni Raphael Peres de Jesus Rodrigues
Trabalho Normas ISO
Goiânia 2011
2
João Carlos Ottobboni Raphael Peres de Jesus Rodrigues
Trabalho Normas ISO
Goiânia 2011
3
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS
ISO - International Organization for Standardization
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SPICE- Software Process Improvement and Capability Determination
CMMI - Capability Maturity Model Integration
NBR – Normas Brasileiras
4
SUMÁRIO 1. Introdução...................................... ...............................................................5
1.1. Conceitos básicos de qualidade................ ..........................................5
2. ISO 9000-3.....................................................................................................5
2.1. Definição .................................... ............................................................5
2.2. Guia ISO 9000-3............................... .......................................................6
2.3. Diretrizes da ISO 9000-3...................... ..................................................6
3. ISO 12207....................................................................................................10
3.1. Definição..................................... ..........................................................10
3.2. Estrutura..................................... ..........................................................10
4. ISO 9126......................................................................................................11
4.1. Definição..................................... ..........................................................11
4.2. Modelos de qualidade da norma................. .......................................11
5. ISO 15504....................................................................................................13
5.1. Definição..................................... ..........................................................13
5.2. Guia ISO 15504 ............................... .....................................................13
5.3. Estrutura da ISO 15504........................ ................................................14
5.4. Dimensões .................................... .......................................................15
6. ISO 25000....................................................................................................15
6.1. Definição..................................... ..........................................................15
6.2. Reorganização da ISO 25000.................... ..........................................15
7. ISO 14598....................................................................................................17
7.1. Definição..................................... ..........................................................17
7.2. Estrutura da ISSO............................ ...................................................17
8. ISO 12119....................................................................................................18
8.1. Definição..................................... .........................................................18
8.2. Estrutura da ISO ............................ ....................................................18
9. ISO 9241.....................................................................................................20
9.1. Definição .................................... .........................................................20
9.2. Especificações da ISSO....................... .............................................20
10. Passos para certificação ...................... ...................................................22
11. Conclusão...................................... ............................................................23
12. Referencias.................................... ............................................................24
5
1 Introdução
1.1 Conceitos básicos de qualidade
“Qualidade de software e a totalidade das características de uma
entidade que lhe confere a capacidade de satisfazer as
necessidades explicitam e implícitas”
(NBR ISO 8402)
“... e a conformidade a requisitos a requisitos funcionais e de alto
desempenho explicitamente declarados, a padrões de
desenvolvimento claramente documentados e características
implícitas”
(Pressman)
Este trabalho visa trazer informações sobre as ISOS que
estão relacionadas à área de desenvolvimento de software. Todos
as ISO aqui especificadas irão tratar de uma parte diferente nos
quesitos relacionados ao desenvolvimento de software com
qualidade. As ISOS são um conjunto de normas que definem,
indicam, especificam as formas como os softwares devem ser
desenvolvidos desde seu inicio que se origina no levantamento de
requisitos, definem também como os sistemas devem ser
desenvolvidos, implementados, testados e instalados.
Neste trabalho também contem informações sobre como
são as estruturas das ISOS e como cada empresa que deseja
seguir essas normas deve proceder para alcançar estes padrões
de qualidade.
2 ISO 9000-3
2.1 Definição
São as normas de gestão de qualidade e garantia de software e
garantia de qualidade parte três. Esta norma define diretrizes para
6
facilitar a aplicação da norma ISO 9001, a organizações que
desenvolvem , fornecem e mantêm software. As limitações da ISO
9000-3 trazem quais passos à organização deve ter e manter, mais
não estipula quanto aos passos pra definir os processos nem para
aperfeiçoá-los.
2.2 Guia ISO 9000-3
A primeira edição foi lançada em 1991
Sofreu atualizações em 1994 e 1997
A NBR-ISO 9000-3 atual e de 1993
Atividades do sistema de qualidade
� Entendimento dos requisitos entre contratante e contratado
Atividades do ciclo de vida
� Uso de metodologias consistentes para o desenvolvimento
de software
Atividades de apoio
� Gerenciamento de projeto desde a concepção ate a
manutenção
Define apenas os processos que a organização deve ter
Não orienta quanto aos passos para desenvolver estes processos
Não trata da melhoria continua do processo de software
2.3 Diretrizes da ISO 9000-3
A ISO 9001 baseia-se em 20 diretrizes (ou critérios) que
englobam vários aspectos da garantia da qualidade. Apenas a ISO
9001 exige que todos os 20 elementos estejam presentes no sistema
da qualidade. A ISO 9002 faz uso de 18 destes elementos (não
fazem parte desta norma o controle de projeto e a assistência
técnica), enquanto que a ISO 9003 engloba somente 12 destes
elementos. Analisando estes critérios, nota-se que o ponto central de
um sistema de gestão da qualidade baseada nas normas ISO 9000 é
a apropriada documentação deste sistema.
Além disto, a ISO 9000-3 organizava e dava nomes às diretrizes
diferentes dos utilizados na ISO 9001. Neste caso era usada uma
7
tabela de mapeamento entre as diretrizes o que causava muito
transtorno. Isto foi mudado, estas seguem exatamente a estrutura da
ISO 9001 e suas diretrizes têm o mesmo nome.
A isso 9000-3 como já dito tem foco na qualidade de software, e
para atingir tal qualidade e necessário aplicar alguns processos
dentre eles:
• Responsabilidade da gerencia
Requer que a política de qualidade seja definida,
documentada, comunicada, implementada e mantida.
• Requisitos do sistema de qualidade
O sistema de qualidade deve ser implementado na forma
de um manual. O plano deve conter explicações de como
você deve ajustar seu plano de qualidade para seu projeto,
produto ou contrato especifico.
• Revisão dos requisitos de contrato
Os parâmetros do contrato devem estar completos e bem
definidos, devem ser analisados para que sejam supridas
todas as obrigações contratuais. Desenvolva
procedimentos que especifiquem como os contratos devem
ser corrigidos (emendados) e que assegure que as
mudanças sejam comunicadas a toda a organização.
• Requisitos da fase de projeto de produto
Todas as atividades referentes ao projeto devem ser
documentadas. Documentar as fases do projeto
corretamente assegura que os requisitos sejam bem
definidos, e também assegura que o projeto seja cumprido
sistematicamente.
Identificar os grupos pertencentes ao projeto e assegurar
que seus documentos de entrada e saída serão
adequadamente revisados. Desenvolva requisitos que
provem e validem a eficácia do projeto.
• Controle de documentos e dados
8
Necessita de procedimentos para controlar a elaboração,
distribuição, mudança e revisão em todos os documentos.
Devem-se identificar os documentos e os níveis de acesso
pertinente aos funcionários que irão manuseá-los, como
também desenvolver procedimentos de revisão e
mudanças nos documentos.
• Requisitos de aquisição
Deve ter controle dos produtos e serviços adquiridos para
se ter certeza que eles atendam os padrões especificados.
• Produtos fornecidos por clientes ou fornecedores
Deve-se assegurar que estes produtos estejam em bom
estado e que sejam devidamente mantidos.
• Identificação e controle de produtos
Os produtos devem ser identificados por item serie ou lote,
e necessário um controle do produto do inicio ao fim,
desenvolver procedimentos para seguir seu produto de
software em todo o ciclo de vida dele e essencial.
• Processos de controle de Requisitos
Requer que todas as fases e procedimentos sejam
controlados e documentados dentro das normas.
• Testes e inspeção dos produtos
Requer que a matéria prima seja inspecionada, e que
todos os testes necessários sejam feitos. E necessário
desenvolver planos e documentos para testes
• Controle de equipamento de inspeção
Desenvolva procedimentos para controlar calibrar e manter
equipamentos. Use ferramentas técnicas e equipamentos
para testar seu produto de software.
• Inspeção e teste dos produtos
Deve haver no produto algum indicador que demonstre por
quais testes ele passou e se foi aprovado ou não.
• Controle de não conformidade
9
Requer procedimentos para certificar que o software que
não atendeu os requisitos não seja utilizado sem aviso.
Armazene o software que apresentou os problemas estude
o caso, efetue as modificações e teste novamente o
produto.
• Ações corretivas e preventivas
Desenvolva procedimentos que assegurem que as não
conformidades não irão mais ocorrer, que elas sejam
detectadas e prevenidas rotineiramente.
• Manuseio armazenamento e expedição
Requer existência de procedimentos para manuseio,
armazenamento, e expedição dos produtos de software. E
necessário desenvolver métodos para armazenamento,
para a não deterioração do produto, para proteção contra
vírus assim protegendo a integridade do produto em todo
ciclo de vida do software.
• Controle dos registros de qualidade
Devem ser mantidos documentos de qualidade sobre todo
processo de produção do software. E necessário o
documento conter e definir a qualidade das informações
que devem ser coletadas. E necessário existir um sistema
para o controle dos documentos para que não haja erros
nem extravio, porque somente tais documentos provam
que as atividades de qualidade foram executadas e que
deram resultado.
• Requisitos de auditoria interna de qualidade
E necessário existir um grupo de auditoria de qualidade
que assegure que o programa de qualidade esteja
funcionando corretamente e produzindo os resultados
desejados.
• Requisitos de treinamento
Requer a existência de treinamento para manter atualizar e
ampliar os conhecimentos dos funcionários. Para
10
coordenar isso são necessários procedimentos que
identifiquem e assegurem o tipo de treinamento para cada
projeto.
• Requisitos de manutenção
Requer procedimentos para garantir que a assistência aos
clientes será efetiva, de modo que todas as atividades
sejam registradas e a qualidade dos serviços e
periodicamente verificada.
• Técnicas estatísticas
E necessário que se use técnicas estatísticas para avaliar
a aceitabilidade e a capacidade dos processos e do
produto final de software.
3 ISO 12207
3.1 Definição
Esta norma traz uma estrutura que possibilita as
empresas definirem seus próprios processos, e ela cobrem
todo o ciclo de vida do software, desde a analise de
requisitos, desenvolvimento, implantação e retirada de
uso. A ISO 12007 traz uma estrutura de processos que
não e particular, ou seja, ela não dita métodos de
desenvolvimento. Geralmente as empresas que utiliza esta
norma, busca incrementar procedimentos adicionais que
especificam detalhes.
3.2 Estrutura
Tem divisões em processos e a organização pode executar um
ou mais processos e um processo pode ser executado por uma
ou mais organizações.
Tem divisões em classes de processos:
� Processos fundamentais
11
São eles aquisição, fornecimento, desenvolvimento,
operação e manutenção.
� Processos de apoio
Usados para garantir qualidade, são eles:
documentação gerencia de configuração, garantia de
qualidade, verificação, validação, revisão, auditoria,
resolução de problema, usabilidade, contrato.
� Processos organizacionais
Eles auxiliam a organização e a gerencia e podem ser
aplicados para servir a toda a organização, são eles:
Gerencia, infra-estrutura, melhoria, recursos humanos,
gestão de ativos, gestão de programa de reuso e
engenharia de domínio.
� Processos de adaptação
Processos adaptáveis são: Projeto, organização, cultura,
modelo de ciclo de vida, métodos e técnicas, e
linguagem.
4 ISO 9126
4.1 Definição
ISO/IEC 9126 é uma norma ISO para qualidade de produto
de software, que se enquadra no modelo de qualidade das
normas da família 9000. A norma brasileira correspondente é a
NBR ISO/IEC 9126. A primeira norma a definir o termo
usabilidade.
4.2 Modelos de qualidade da norma
Fornece modelo de propósito geral que define seis
características e respectivas sub-características de qualidade de
software: Funcionalidade, Confiabilidade, Usabilidade, Eficiência,
Manutenibilidade e Portabilidade.
Usabilidade: “um conjunto de atributos de software relacionado ao
esforço necessário para seu uso e para o julgamento individual de
tal uso por determinado conjunto de usuários”.
12
A norma 9126 se foca na qualidade, propondo atributos
distribuídos em seis características, divididos em sub-
características.
• Qualidade interna e externa
o Funcionalidade
� Adequação
� Acurácia
� Interoperabilidade
� Segurança de acesso
� Conformidade
o Confiabilidade
� Maturidade
� Tolerância a falhas
� Recuperabilidade
� Conformidade
o Usabilidade
� Inteligibilidade
� Apreensibilidade
� Operacionalidade
� Atratividade
� Conformidade
o Eficiência
� Comportamento em relação ao tempo
� Utilização de recursos
� Conformidade
o Manutenibilidade
� Analisabilidade
� Modificabilidade
� Estabilidade
� Testabilidade
� Conformidade
o Portabilidade
� Adptabilidade
13
� Capacidade para ser instalado
� Coexistência
� Capacidade para substituir
� Conformidade
A conformidade presente em todas as sub-características é
utilizada para avaliar o quanto o software obedece aos requisitos
e todo o tipo de padronização ou normalização aplicável ao
contexto.
5 ISO 15504
5.1 Definição
A ISO/IEC 15504, também denominada de SPICE e norma
que regula o processo de desenvolvimento de software. Ela e um
evolução da ISO 12207, porem possui níveis para cada processo
assim como no CMMI. A norma 15504 propõe um modelo bi-
dimensional que tem como objetivo avaliar processos, com foco
na melhoria dos mesmos. Esta norma esta sendo desenvolvida
desde 1993 pela ISO em conjunto com a comunidade SPICE,
com base nos modelos já existentes ISSO 9000 e CMMI. A norma
diz que uma avaliação de processo e uma investigação e analise
detalhada de um serie de processos em relação a um modelo de
avaliação. A ISO 15504 define um conjunto de processos, que
são universais e também considerados fundamentais para as
boas praticas da engenharia de software. A ISO define seis níveis
de capacidade para que possam ser utilizados como referencia
para medir se a organização esta fazendo um processo
corretamente ou usado para efetuar melhorias. Ela também define
um guia que orienta na melhoria de processos, esta está dividida
em oito etapas seqüenciais.
5.2 Guia ISO 15504
14
• Janeiro de 1992: estudo da ISO sobre as necessidades e
os requisitos de um padrão internacional para avaliação de
processos de SW;
• 1993-1994: Criação do projeto SPICE e elaboração da
versão inicial; Realização de trials - Fase 1 (35 avaliações);
• 1996: Versão PDTR (Previous Draft Technical Report);
• 1997: Versão DTR, Trials - Fase 2 (70 avaliações);
• 1998: Versão TR2, Início dos Trials - Fase 3;
• 1999-2003: Transformação em Norma ISO/IEC 15504.
• Em outubro de 2003, a Norma ISO/IEC 15504 (SPICE)
para a avaliação de processos de software foi oficialmente
publicada pela ISSO
5.3 Estrutura da ISO 15504
Parte 1 - Conceitos e vocabulário (informativa): provê uma
introdução geral aos conceitos de avaliação de processos e um
glossário de termos relacionados à avaliação.
Parte 2 - Realização de uma avaliação (normativa): define os
requisitos normativos para a realização de uma avaliação de
processo e para modelos de processo em uma avaliação, e define
uma infra-estrutura de medição para avaliar a capacidade de
processo. Essa infra-estrutura de medição define nove atributos de
processo, agrupados em seis níveis de capacidade de processo.
Parte 3 - Guia para a realização de avaliações (informativa):
provê orientações para interpretar os requisitos para a realização de
uma avaliação.
Parte 4 - Guia para uso na melhoria de processo e na
determinação da capacidade de processo (informativa): provê
orientações para a utilização de avaliação de processo para
propósitos de melhoria de processo e de determinação da
capacidade.
15
Parte 5 - Um Exemplo de modelo de avaliação de processo
baseado na ISO/IEC 12207 e suas Emendas 1 e 2 (informativa):
contém um exemplo de modelo de avaliação de processo que é
baseado no modelo de processo de referência definido na ISO/IEC
12207 e suas emendas 1 e 2.
5.4 Dimensões
Dimensão de Processo: se limita à verificação da execução ou não
dos processos.
Dimensão de Capacidade: permite uma avaliação detalhada dos
processos executados por uma organização. Trabalha com:
Níveis de capacidade
Atributos de processo
6 ISO 25000
6.1 Definição
A ISO 25000 é mais um dos componentes de normas
ligadas à qualidade do software. Esta ISO foi reorganizada. Pois
ela é uma evolução das ISOS 9126 e 14598. Esta é umas das
principais normas no que diz respeito à qualidade de software.
Este conjunto de normas é composto por 10 conjuntos de
documentos que são: modelo de qualidade de software, métricas
externas, métricas internas, métricas para qualidade de uso, guia
de avaliação, planejamento e gerenciamento de avaliação,
processo para avaliação para desenvolvimentos, processo de
avaliação de adquirentes, processo de avaliação para
avaliadores, documentos de modelos de avaliação.
6.2 Reorganização da ISO 25000
Esta ISO foi reorganizada e foi dividida em cinco tópicos cada
um deles contendo um conjunto de documentos e trata de
assunto em particular.
6.2.1 Modelo de qualidade
16
Este modelo corresponde principalmente a ISO 9126-1 e
define um modelo hierárquico de características de qualidade
descrevendo assim o que se espera de um produto. São definidos
também os conceitos de qualidades internas, externas e em uso,
que permitem orientar varias formas de avaliação.
6.2.2 Gerenciamento
Os documentos desta divisão estão voltados para os
usuários que possivelmente irão utilizá-los. Que são: gerentes,
avaliadores, programadores e compradores. Aqui estão definidos
os termos utilizados em todos os demais documentos e são feitas
sugestões e recomendações no âmbito geral sobre a utilização do
Square.
6.2.3 Medição
Defini-se o que é uma medição e descreve os inúmeros
aspectos vinculados a realização desta tarefa. Propõe também
uma serie de métricas que podem ser utilizadas ou adaptadas de
acordo com as necessidades especificas.
6.2.4 Requisitos de qualidade
Para que se consiga a qualidade é preciso que objetivos
tenha sido previamente definidos, o que evidentemente faz parte
da especificação de requisitos.
6.2.5 Avaliação
A Square caracteriza-se na realização de uma qualidade a
partir de medições cujos resultados obtidos são comparados
contra um modelo definido pelo usuário. Para realizar uma
avaliação são recomendados procedimentos a serem adotados
para diferentes usuários da norma, como desenvolvedores e
compradores.
17
7 ISO 14598
7.1 Definição
A ISO 14598 serve para definir um processo no quesito de
avaliação da qualidade de um software. Esta norma esta em
conjunto com a ISO 9126 que serve pra definir as métricas de
qualidade de software. A avaliação pode ser feita tanto com
software pronto como também com software que ainda estão em
desenvolvimento.
7.2 Estrutura da ISO
7.2.1 Método de avaliação
Procedimentos que descreve as ações a serem efetuadas pelo
avaliador para alcançar o resultado da medição ou verificação
especificada, quando aplicadas num produto ou em componentes
especificados de um produto.
7.2.2 Relatório de avaliação
Documento que contem resultados da avaliação e outras
informações relevantes a uma avaliação.
7.2.3 Registro de avaliação
Evidencias objetivas documentadas de todas as atividades
realizadas e objetivas alcançados durante o processo de avaliação.
7.2.4 Requisitante da avaliação
Organização ou pessoa que requisita a avaliação.
7.2.5 Ferramentas de avaliação
18
Instrumento que pode ser utilizado durante a avaliação para obter
dados, automatizar parte da avaliação ou fazer interpretação de
dados.
7.2.6 Avaliador
Organização responsável por realizar uma avaliação.
7.2.7 Desenvolvedor de produto de software
Organização ou pessoa que produz um produto de software.
7.2.8 Avaliação de produto de software
Operação técnica que serve para elaborar um julgamento de uma
ou mais características de um produto de software de acordo com
uma norma definida.
8 ISO 12119
8.1 Definição
A norma 12119 é aplicável em pacotes de software. São
exemplos de pacotes de software: banco de dados, planilhas
eletrônicas, processadores de textos, programas para funções
técnicas ou cientificas, programas utilitários e software gráficos.
Esta norma também estabelece os pacotes de qualidade para testes
de software e depois de estabelecidos os requisitos mínimos esta
norma fornece também instruções de como serão realizados os
testes nos pacotes de software principalmente por terceiros.
8.2 Estruturas da ISO
8.2.1 Função
19
Implementação de um algoritmo onde um programa ou um
usuário pode realizar parte de uma determinada tarefa ou ate
mesmo esta tarefa por completo.
8.2.2 Documento de requisitos
Documento contendo requisitos ou regulamentações ou
quaisquer combinações de recomendações a serem atendidas
por um pacote de software.
8.2.3 Descrição de produto
Documento exposto para definir as propriedades de pacote
de software com o objetivo principal de ajudar os potenciais
compradores referentes à avaliação da adequação antes da
possível aquisição do produto.
8.2.4 Documentação de usuário
Conjunto completo de documentos que pode estar
impresso ou não, que deve ser fornecido para o usuário para
utilização de um produto, sendo também uma parte integrante
deste mesmo produto.
8.2.5 Documentação de pacote
É a documentação do usuário e a descrição do produto.
8.2.6 Guia de teste
Instrução que deve estar documentada para que o
responsável pela realização do teste, que especifica como
deve ou convém que seja testada uma combinação de funções
ou uma função.
20
8.2.7 Manutenção
Parte da manutenção de um sistema que esta vinculada a
modificação do pacote de software.
9 ISO 9241
9.1 Definição
Esta ISO trata da parte de ergonometria no que se trata de
desenvolvimento de software. Ele define como deve ser a usabilidade,
satisfação, eficácia, eficiência, sistema de trabalho, contexto de uso,
tarefa, usuário, objetivo, medida e produto. Cada uma destas partes de
seguir um extenso conjunto de definições para que as mesmas estejam
dentro dos requisitos definidos também pela ISO 9241.
Este conjunto de normas vai especificar como o sistema de software
deve ser desenvolvido de forma que atenda as necessidades do usuário,
pois, na maioria das vezes o que o desenvolvedor faz nas atinge as
expectativas e/ou as necessidades do usuário do software. A satisfação
final do usuário depende da ergonometria ser seguido todas ou pelo
menos o Maximo possível as definições que nesta norma foi definida.
9.2 Especificações da ISO
9.2.1 Usabilidade
Medida na qual um produto realizando ações por um
usuário pode chegar a um resultado especifico com eficiência,
eficácia e satisfação em contexto especificam de uso.
9.2.2 Eficácia
Acurácia e completude com as quais usuários alcançam
resultados específicos.
21
9.2.3 Eficiência
Recursos gesto em relação abrangência e acurácia com as
quais usuários atingem resultados.
9.2.4 Satisfação
Presença de atitudes positivas e ausência de insatisfação
para com o uso de um produto.
9.2.5 Contexto de uso
O ambiente físico e social no qual um produto é usado é
composto de usuários, tarefas, equipamentos (hardware,
software e matérias).
9.2.6 Sistema de trabalho
Sistema composto de equipamentos, usuários, tarefas e o
ambiente social e físico, com o propósito de alcançar objetivos
específicos.
9.2.7 Usuário
Pessoa que interage, utiliza o produto.
9.2.8 Objetivo
Quando o resultado pretendido é alcançado.
9.2.9 Tarefa
Conjunto de ações necessárias para se obter o objetivo
desejado.
22
9.2.10 Produto
Parte do equipamento (software, materiais e hardware)
para o qual a usabilidade é especificada e/ou avaliada.
9.2.11 Medida
Valor resultante da medição e o processo utilizado para se
alcançar tal valor.
10 Passos para certificação
• Desenvolver um sistema de qualidade
• Solicitar a visita junto ao órgão certificador
• O órgão manda um representante para a empresa
• O certificador faz auditoria
• Se passar pela aprovação e emitido o certificado
• A empresa passa por visitas periódicas
23
11 Conclusão
Nos dias atuais para uma empresa sobreviver e se destacar no mercado
de trabalho e essencial que ela adote processos de qualidade e faço uso
corretamente deles para melhorar o produto final. Com relação aos objetivos
deste trabalho fez um mapeamento das principais normas adotadas na
produção de softwares, e mostraram-se quais são os principais pontos a serem
seguidos para auxiliar na implantação das normas abordadas.
24
12 Referências
http://www.geocities.ws/chicorapchan/artigos/9000-3.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/ISO/IEC_12207
http://pt.wikipedia.org/wiki/Qualidade_de_software
http://pt.wikipedia.org/wiki/ISO/IEC_9126
http://pt.wikipedia.org/wiki/ISO/IEC_15504
http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=5&sqi=2&ved=0CE
MQFjAE&url=http%3A%2F%2Fwww.cin.ufpe.br%2F~processos%2FTAE
S3%2Fslides-
2006.2%2FISO15504_V02.ppt&rct=j&q=iso%2015504&ei=8L5yTuSMLo
LI0AHtpYTiCQ&usg=AFQjCNFW98YqjwpzLQVrX_8dzqKOYV3A-
w&sig2=JzMl0Td6SL7jsg5if8l9JQ&cad=rja
http://homepages.dcc.ufmg.br/~clarindo/arquivos/disciplinas/eu/material/
seminarios-alunos/normas-iso-kecia-elayne.pdf
PDF normas ABNT passado pelo professor Eugenio Julio.
http://www.slideshare.net/lcbj/iso-produto-de-software-presentation