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CUT BAHIA PROMOVE FESTA SÁBADO PARA COMEMORAR 31 ANOS DE FUNDAÇÃO PÁGINAS 3 BALANÇO DAS NEGOCIAÇÕES SALARIAIS APONTA QUE 93% DELAS OBTIVERAM AUMENTO REAL PÁGINA 2 SECA PERDURA E MAIS 110 MUNICÍPIOS BAIANOS ENTRAM EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA PÁGINA 2 www.sindae-ba.org.br Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia Ano XXVIII – Nº 28 – 25 de agosto de 2014 www.sindae-ba.org.br Participe, vote! Participe, vote! ACESSE A VERSÃO DIGITAL Um grande plebiscito popular estará sendo realizado no Brasil, de pri- meiro a 7 de setembro, para consultar o povo se deseja mudar o sistema político.A mudança é necessária, tanto que os protestos de junho e julho do ano passado indicaram isso.A nação brasileira precisa estar de fato re- presentada em todas as instâncias do poder.A categoria do saneamento está convocada a participar e o Sindae espalhará urnas em diversos locais para colher os votos. Não deixe de participar. PÁGINA 4 É a sua vez de exigir mudança no sistema político É a sua vez de exigir mudança no sistema político

[SINDAE] Gota D'água - Ed. n.28 - Agosto 2014

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Page 1: [SINDAE] Gota D'água - Ed. n.28 - Agosto 2014

CUT BAHIA PROMOVE FESTA SÁBADO PARA COMEMORAR

31 ANOS DE FUNDAÇÃOPÁGINAS 3

BALANÇO DAS NEGOCIAÇÕES SALARIAIS APONTA QUE 93% DELAS

OBTIVERAM AUMENTO REALPÁGINA 2

SECA PERDURA E MAIS 110 MUNICÍPIOS BAIANOS ENTRAM EM

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIAPÁGINA 2

www.sindae-ba.org.br

Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia Ano XXVIII – Nº 28 – 25 de agosto de 2014

www.sindae-ba.org.br

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Um grande plebiscito popular estará sendo realizado no Brasil, de pri-meiro a 7 de setembro, para consultar o povo se deseja mudar o sistema político. A mudança é necessária, tanto que os protestos de junho e julho do ano passado indicaram isso. A nação brasileira precisa estar de fato re-presentada em todas as instâncias do poder. A categoria do saneamento está convocada a participar e o Sindae espalhará urnas em diversos locais para colher os votos. Não deixe de participar. PÁGINA 4

É a sua vez de exigir mudança no sistema políticoÉ a sua vez de exigir mudança no sistema político

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Pesquisa aponta que 93% dos acordos coletivos deste ano obtiveram aumento real de salário

Seca põe 110 municípios baianos

em situação de emergência

Trabalhador (a) deve cobrar na justiça horas extras não pagas pela Embasa

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Ao fazer um balanço das negociações coletivas no primeiro semestre de 2014 o Dieese constatou que 93%, de um univer-so de 340 deles, obtiveram reajustes sala-riais acima do INPC-IBGE, fato também ob-servado nas negociações realizadas entre o Sindae e a maioria das empresas de sanea-mento da Bahia. Outro dado importante da pesquisa nacional: a maior parte das nego-ciações obteve ganhos reais de até 3%.

Se comparado os reajustes conquista-dos pelas mesmas unidades de negociação

(empresas, autarquias etc.) desde 2008, ob-serva-se que apenas em 2012 a ocorrência de aumentos reais foi superior ao verifi ca-do neste ano. Essa constatação derruba a visão pessimista e comprova que a econo-mia brasileira enfrenta a crise mundial com dinamismo e que há espaço para um cres-cimento maior.

Para se chegar a tal resultado, segundo o Dieese, alguns indicadores foram essenciais, como a redução das taxas de infl ação e a ma-nutenção dos bons índices de emprego. “No

Nada menos do que 29,5% dos municípios baianos (a maioria no semi-árido) estão em estado de emergência reconhecido pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec), órgão do governo estadual, por conta da seca. Na última quinta (21), foi publicada rela-ção de mais 110 municípios nessa situa-ção, que se somam aos outros 19 que já eram reconhecidos assim.

O reconhecimento do estado de emergência traz benefícios, facilitando o recebimento de recursos públicos para abastecimento de água com carro-pipa, seguro-safra, bolsa-estiagem, dispensa para licitação visando perfuração de po-ços e outros serviços. Porém, além de ser reconhecido pelo estado, para ter direito aos benefícios o município tem de fazer seu próprio decreto declaran-do estado de emergência para ser ho-mologado pelo estado e reconhecido pela Secretaria Nacional de Defesa Civil.

Conforme o superintendente da Sudec, Salvador Brito, a tendência é de agravamento desse quadro de seca no interior da Bahia nos próximos meses. Há anos não chove o sufi ciente em di-versas regiões do estado e muitas co-munidades da zona rural só tem acesso à água distribuída em carros-pipa pe-lo Exército. Em alguns locais estima-se uma perda de 90% da safra. Um outro efeito da estiagem: tem aumentado o fl uxo migratório de moradores do cam-po para as cidades.

Por mais cobranças que o Sindicato te-nha feito, a Embasa se nega sistematicamen-te a pagar as horas extras devidas ao pesso-al de nível superior. E tornou essa negativa ofi cial, ao responder na semana passada um ofício enviado pelo Sindicato no último dia 4. Diante disso, a diretoria da entidade re-solveu colocar o setor jurídico à disposição dos (das) trabalhadores (as) que desejam cobrar esse pagamento na justiça, uma vez que a empresa está afrontando a lei.

Na resposta a essa cobrança do Sin-dicato, a empresa informou que as horas extras do pessoal de nível superior fazem parte de instrumentos normativos que se-rão revisados no segundo semestre deste ano. Ou seja, é praticamente uma confi s-são de descumprimento da lei, do contrá-rio não precisaria de “revisão”.

O setor jurídico também está disponí-vel para todos (as) que desejam cobrar judi-cialmente as horas noturnas reduzidas. Essas horas são as trabalhadas entre às 22 horas de um dia e às 5 horas do outro. O não paga-mento está ocorrendo bastante entre ope-radores (as) e mais uma vez a legislação não está sendo cumprida pela Embasa.

O Sindicato também cobrou da empre-sa a inclusão, na cláusula que trata do traba-lhador/estudante, de regra que possa atender quem estuda à noite e precisa complementar a carga horária com atividades complementa-res e estágio obrigatório para o término do curso. A direção da Embasa informou que po-de discutir tanto esse assunto quanto a inclu-são, para contagem do anuênio, o período dos que se aposentaram por invalidez mas retor-naram ao trabalho após perícia e alta médica.

Brasil, o governo sabe qual deve ser o papel do Estado e tem fi nanciado o processo de cres-cimento. E parte do empresariado e da elite tem se posicionado contra isso, e não é uma oposição contra o governo, é uma oposição contra o Brasil”, comenta o presidente nacio-nal da CUT, Vagner Freitas. “Os trabalhadores organizados não embarcaram nesse pessimis-mo e estão fazendo sua parte”, completa.

De acordo com o Dieese, as negocia-ções do segundo semestre tendem a cap-tar resultados melhores, uma vez que nes-se período do ano estão concentradas as datas-base de importantes categorias pro-fi ssionais brasileiras.

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“Não importa como eles nos tratavam, aqueles que nos mantiverem cativos sempre serão tiranos.

Brian K. Vaughan

Empregados (as) em lojas e escritórios “solicitados” a trabalhar no sábado

3Encarte da edição de nº 27/2014

Sindicato passa a abrigar subsedes do Dieese e da Escola Sindical Nordeste da CUT

O Sindicato tem recebido inúmeras queixas de trabalhadores (as) de lojas e escritórios da Embasa sobre cobranças para que prestem serviço aos sábados, extrapolando a jornada normal de tra-balho prevista no acordo coletivo, que é de 40 horas por semana. Nada impe-de o trabalho nesse dia, desde que o pa-gamento pelas horas extras trabalhadas seja efetuado, mas a empresa se nega a pagar, forçando que os (as) trabalhadores (as) façam a compensação por folga.

Contudo, a realização de hora extra rotineiramente pode ter caráter “habi-tual”, o que, no futuro, pode gerar ainda mais passivo trabalhista para a empresa. A substituição do pagamento da hora extra por folga é facultada ao (à) traba-lhador (a). Por outro lado, a cobrança dessas extras é mais uma faceta da pre-carização da relação de trabalho.

Essa precarização é a tônica nas em-presas terceirizadas, e a Embasa se apoia nela para que esses espaços comerciais estejam funcionando aos sábados. O pre-juízo é sempre do (da) trabalhador (a),

obrigado a cumprir uma jornada de tra-balho desgastante e sem tempo para a família e o lazer. O (a) trabalhador (a) que se sentir coagido pode entrar em conta-to com a assessoria jurídica do Sindicato.

FALTA ZELADORIA – Em muitas loca-lidades onde há uma loja ou escritório da Embasa é comum o número reduzido de funcionários (as), por isso uma obri-gação extra – a de fazer a faxina no lo-cal. Em muitos casos, o cliente é obriga-do esperar a realização dessa tarefa para ser atendido, ou então o funcionário se vê obrigado a chegar mais cedo para ga-rantir a limpeza e boa apresentação da unidade. É um desrespeito, além de con-fi gurar um desvio de função.

É bom lembrar que a “Satisfação do Usuário” é uma meta para o atingimen-to do PPR e no ano passado ela não foi atingida. Uma loja/escritório limpo, atra-ente e organizado é importante para a imagem da empresa, mas essa é uma res-ponsabilidade que a Embasa deve assu-mir, contratando gente própria para o trabalho de zeladoria.

Desde a semana passada, o Sindae passou a ser o espaço físico de referência de duas instituições voltadas (e de grande importância) para o movimento sindical: o Dieese e a Escola de Formação Sindical Nordeste da CUT. O Sindicato cedeu uma sala para abrigar um representante de cada uma dessas instituições e o trabalho deles começou na semana passada e marca mais um pioneirismo da nossa entidade.

Aqui está funcionando a primeira sub-sede, de todo o país, de uma Escola de For-mação Sindical da CUT. No caso da Escola Nordeste, a sede fi ca em Recife e foi fundada em 1997. A realização de mais um Curso de Formação Continuada de Formadores para cerca de 30 dirigentes sindicais da Bahia, Ser-gipe e Alagoas, iniciado na última sexta (22) e concluído domingo (24), em nosso auditório, marcou o começo da atuação da subsede. A aula inaugural foi feita pelo deputado federal, jornalista e professor Emiliano José, e para celebrar a parceria, o coordenador da Escola Nordeste, Paulo Souza, esteve no Sindicato na semana passada.

Dois dias antes o Dieese instalou no Sindae sua terceira subseção na Bahia (as

outras funcionam nos Sindiquímica e no Sintepav). A supervisora técnica Ana Ge-orgina da Silva Dias o economista Élder Teotônio de Arimatéia Costa, que fi cará responsável unicamente por dar suporte à nossa categoria, fazendo estudos e análi-ses sobre o setor de saneamento. Forma-do pela UFBA e com passagem por várias empresas, Élder está entusiasmado com a sua nova experiência de acompanhar o mundo sindical. Seu trabalho vai dar im-portantes subsídios para que a categoria possa avançar nas conquistas.

A Escola Nordeste, por sua vez, inte-gra a Rede de Formação da CUT e tem a missão de qualifi car dirigentes e lideranças sindicais, para que possam intervir sobre temas estratégicos na defesa do trabalho decente, na distribuição de renda e nu-ma agenda propositiva de desenvolvimen-to sustentável, colocando a central como protagonista no processo de disputa social por um novo modelo de desenvolvimento econômico e social.

A Rede de Formação tem sete esco-las espalhadas pelo país. A do Nordeste tem três educadores próprios, distribuí-

Além da alegria, com vários shows musicais, a CUT Bahia vai festejar seus 31 anos de fundação fazendo aquilo que é a sua vocação: a luta. O aniversário se-rá comemorado no próximo sábado (30), no Clube dos Empregados da Petrobras (Stella Maris), a partir das 10 horas, com várias atrações, exibição de um documen-tário e o lançamento da campanha Sema-na Sindical, cujo objetivo é conscientizar trabalhadores (as) para a importância da sindicalização, fortalecendo as entidades que representam cada categoria.

Para fazer o resgate histórico da central baiana, será exibido o inédito do-cumentário “A luz que vem da rua”, que relata a trajetória do movimento social baiano através de imagens e depoimen-tos de dirigentes sindicais, trabalhadores (as) e jornalistas. A festa contará ainda com sorteio de brindes e no fi nal terá shows com Nelson Rufi no, Sambah Vio-leta e Catadinho do Samba.

dos em três sub-regionais, estando a Bahia na sub-regional Sul, que abrange ainda Ser-gipe e Alagoas. Aqui no Sindae fi ca agora um desses educadores, Emanoel Sobrinho. Vale registrar que o Sindae tem dois diri-gentes que fi zeram o curso de Formação (Danillo Assunção e Grigório Rocha) e, co-mo tal, também são formadores cutistas.

CUT Bahia organiza grande festa para comemorar seus

31 anos no próximo sábado

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Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sindae), fi liado à FNU/CUT;Responsabilidade: Diretoria Executiva; Editor: José Sinval Soares; Comp. e Impressão: Gráfi ca do Sindae;Tiragem: 8.000 exemplares; Endereço: Rua General Labatut, nº 65, Barris. Salvador – BahiaCEP: 40.070-100; Tel.: (71) 3111-1700; Fax: (71) 3013-6913Email: [email protected]

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JURÍDICO ITINERANTENa próxima sexta (29), a partir das 8

horas, será realizado o Jurídico Itinerante no Parque da Federação (Embasa). Em cumpri-mento a uma decisão da diretoria, toda sex-ta de setembro e outubro o mesmo serviço será levado a outros parques em Salvador e na Região Metropolitana, conforme progra-mação a ser divulgada no próximo boletim. O atendimento com advogados no interior também terá uma programação, mas o ser-viço já foi prestado em alguns locais, a exem-plo de Itaberaba e Jequié.

IGUALDADE DE GÊNEROO Ministério do Meio Ambiente está

com inscrição aberta até o próximo dia 29 para um curso sobre igualdade de gênero e desenvolvimento sustentável. Tem como ob-jetivo sensibilizar e capacitar gestores públi-cos de todas as áreas sobre a problemática. A carga horária é de 20 horas e as aulas serão realizadas entre setembro e outubro. Mais in-formações no site http://ava.mma.gov.br.

PLANOS DE SANEAMENTOEntre 8 e 12 de setembro próximo, a As-

semae, em parceria com a Funasa, promove em Governador Valadares (MG) uma ofi cina de formação sobre planos municipais de sa-neamento básico. Vai tratar da contratação do plano, seus elementos, implementação, mobilização da população, controle social, diagnóstico local. Podem participar técnicos e gestores dos serviços municipais, além de prefeitos, secretários, entidades e integrantes de movimentos socioambientais. As inscri-ções são gratuitas e podem ser feitas no site www.planosmunicipais.org.br.

MAIS EMPREGOSO número de empregos formais cresceu

3,14% no ano passado em relação a 2012, se-gundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Segundo esse documento, em 2013 fo-ram criados 1,49 milhão de novos postos de trabalho formais. O resultado foi puxado pe-lo crescimento de 4,85% na criação de vagas de estatutários, o equivalente a mais 414,7 mil empregos. No mesmo período, também hou-ve aumento de empregos celetistas, mas em escala menor: subiu 2,76% em 2013, contra 3,46% em 2012. O montante de empregados no Brasil no último dia de 2013 atingiu 48,948 milhões, ante 47,459 milhões do ano anterior.

EMPREGO DOMÉSTICODe acordo com instrução normativa

publicada no Diário Ofi cial da União, a ve-rifi cação do preenchimento da carteira de trabalho do (a) doméstico (a) ocorrerá “pre-ferencialmente” por meio de denúncia anô-nima, já que a Constituição Federal garante a inviolabilidade do domicílio. A lei sujeita à multa de até R$ 805,06 quem não assinar a carteira desses (dessas) trabalhadores (as) desde o último dia 18. A informalidade nes-sa categoria é alta, fi cando em torno de 70%, segundo o IBGE.

SIGA-NOS:

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Participe do Plebiscito Popular, vote por uma mudança no sistema

político do Brasil

Organizações populares, sindicais e de-mocráticas estão engajadas na luta pela re-forma política e a categoria de água, esgoto e meio ambiente da Bahia não pode deixar de participar dessa campanha, cujo objetivo é a convocação de uma constituinte exclu-siva e soberana do sistema político do Bra-sil. Para pressionar por essa constituinte, de primeiro a 7 de setembro estará sendo re-alizado em nosso país um plebiscito popu-lar e toda pessoa, a partir de 16 anos pode participar, depositando seu voto nas urnas.

O Sindae também está engajado nessa campanha e estará com urnas em sua sede, na Cetrel S/A, Cetrel Lumina, DAC, Foz Ja-guaribe, nos parques da Embasa (Federação, Pirajá, Bolandeira, Cabula, Cabula Almoxa-rifado, Rio Vermelho, CAB, ETA Principal, Candeias, Camaçari, Dias D’Ávila e Gran-des Consumidores), bem como nas 13 uni-dades regionais. Estamos tentando viabilizar a colocação de urnas em diversos Saae’s.

COMO VOTAR – Durante a campanha pelo plebiscito, os (as) brasileiros (as) se-rão convocados (as) a responder uma única pergunta: “Você é a favor da convo-cação de uma constituinte exclusiva e so-berana sobre o sistema político? ( )SIM ou ( ) NÃO”. Para ter direito a votar a pessoa deve apresentar qualquer docu-mento com foto e assinar a lista. Caso pre-fi ra votar pela internet, através do ende-

reço www.plebiscitoconstituinte.org.br, aí terá de colocar o CPF.

A organização da campanha preten-de coletar mais de 10 milhões de votos no Brasil. O resultado será entregue por uma comissão aos representantes dos três po-deres (Executivo, Judiciário e Legislativo) no fi nal de setembro ou meados de outubro, depois de uma grande plenária em Brasília.

POR QUE UM PLEBISCITO – Milhares de brasileiros (as) saíram às ruas em junho e julho de 2013 para dizer que as atuais insti-tuições do país: elas não nos representam! Protestaram contra o governo, o judiciá-rio e o legislativo e apontaram o fosso que existe entre a maioria oprimida da nação e as atuais instituições, que só estão aí para resguardar os interesses da minoria privile-giada das classes dominantes no Brasil.

A reforma do sistema político é neces-sária para avançar na conquista da demo-cracia, da soberania e das necessidades de todos os setores oprimidos. O Congresso Nacional está dominado por representantes dos grandes grupos econômicos que fi nan-ciam as campanhas eleitorais e tenta bloque-ar qualquer mudança de fundo no sistema político, impedindo reformas fundamentais, como a agrária, a urbana e a tributária. Por is-so as diversas organizações sociais e popula-res se juntaram para realizar esse plebiscito.