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• Projeto “O Futuro da Minha Cidade” será realidade em Belém. Pág. 3. • Seminário desmitifica conceitos sobre responsabilidade social. Pág. 4. • Construção Saudável atende mais de mil trabalhadores em dois meses. Pág. 5. www.sindusconpa.org.br Foto: Marivaldo Pascoal O CONSTRUIR BOLETIM INFORMATIVO - ANO 11 - Nº 126/MARÇO 2016 SINDUSCON-PA Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará Para ficar na história Seminário inédito conduzido pela CBIC e Sinduscon-PA traça o marco zero de concessões e PPPs na região Norte

SINDUSCON-PAsindusconpa.org.br/site/INFORMATIVO_126_MAR2016.pdf · Seminário inédito conduzido pela CBIC e Sinduscon-PA ... modernas de gestão de processos e projetos, ... lombalgia,

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• Projeto “O Futuro da Minha Cidade” será realidade em Belém. Pág. 3. • Seminário desmitifica conceitos sobre responsabilidade social. Pág. 4. • Construção Saudável atende mais de mil trabalhadores em dois meses. Pág. 5.

www.sindusconpa.org.br

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o construirBOLETIM INFORMATIVO - ANO 11 - Nº 126/MARÇO 2016

SINDUSCON-PASindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará

Para ficar na históriaSeminário inédito conduzido pela CBIC e Sinduscon-PA traça o marco zero de concessões e PPPs na região Norte

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SINDUSCON-PASindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará

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EXPEDIENTESede Administrativa: Trav. Quintino Bocaiúva, 1588, 1º Andar, Nazaré – Belém/PACentral de Serviços: Trav. Dr. Moraes, 103 – Nazaré - (91) 3241-8383 - Belém/PAProjeto Gráfico: Belle Époque Produtora/Gilvan Capistrano – Edição: Belle Époque/Gil Sóter/Gilvânia SóterRedação: Roberto Rodrigues - Fotos: Ascom/Sinduscon-PA/Divulgação – Diagramação: Fábio BeltrãoCoordenação: Eliana Veloso Farias

www.sindusconpa.org.br

Sindicato marca presença no Enic 2016O Pará tem participação garantida no principal evento nacional do calendário

oficial anual da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Estarão na 88ª edição do Enic (Encontro Nacional da Indústria da Construção), que será realizada em Foz do Iguaçu, no Estado do Paraná, no período de 11 a 13 de maio, o presidente sindical Marcelo Gil Castelo Branco, o vice-presidente Alex Dias Carvalho e os diretores Maria Oslecy Garcia, Luiz Pires Maia Junior, Fabrízio de Almeida Gonçalves, Paulo Henrique Domingues Lobo, Fernando José Hoyos Bentes e Jorge Coutinho.

Na ocasião, a Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtivi-dade (Comat) da CBIC lançará o “Guia de Entrega de Obra – Edificações”. A publicação apresentará abordagens das questões fundamentais para a eficácia da entrega e aumento da satisfação dos clientes, segundo informes.

Outra novidade é a participação de empresários paraguaios no Enic deste ano, que poderá reunir cerca de dois mil empresários do setor. O tema do en-contro será “O futuro nós construímos”.

Marcelo Gil Castelo BrancoPresidente

Alex Dias CarvalhoVice-Presidente

Jorge Manoel Coutinho FerreiraDiretor de Obras Públicas de Edificações

Luiz Pires Maia JuniorDiretor Adjunto de Obras Públicas de Edificação

Paulo Guilherme Cavalleiro de MacedoDiretor de Obras Públicas Rodoviárias

Lázaro Ferreira de CastroDiretor Adjunto de Obras Públicas Rodoviárias

Fernando de Almeida TeixeiraDiretor de Obras Públicas de Saneamento e Urbanismo

Wagner Jaccoud BitarDiretor de Obras e Serviços da Iniciativa Privada

Antônio Valério CouceiroDiretor de Indústria Imobiliária

Luiz Carlos Correa de OliveiraDiretor de Relações do Trabalho

Fernando José Hoyos BentesDiretor Adjunto de Relações do Trabalho

Fabrizio de Almeida GonçalvesDiretor de Materiais de Construção

Paulo Henrique Domingues LoboDiretor de Economia e Estatística

Daniel de Oliveira SobrinhoDiretor Adjunto de Obras do Setor Elétrico

Armando Uchôa Câmara JuniorDiretor Adjunto de Meio Ambiente

Jefferson Rodrigues BrasilDiretor Adjunto de Responsabilidade Social

Maria Oslecy Rocha GarciaDiretora Adjunta de Relações Institucionais

Oriovaldo MateusDiretor Regional Sul do Pará

SUPLENTES DE DIRETORIA

Álvaro Gomes Tandaya Neto1º SuplenteAlexandre de Souza Coelho2º SuplenteJosé Maria dos Reis Cardoso3º SuplentePaulo Mauricio de Oliveira Sales4º Suplente

CONSELHO FISCAL

Manoel Pereira dos Santos JúniorAntônio Clementino Rezende dos SantosClóvis Acatauassú FreireArthur de Assis MelloAntônio Fernando Wanderley MoreiraJosé Nicolau Netto Sábado

O seminário sobre concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs) pode ser um divisor de águas na região Norte no incerto futuro de empreendimentos em tempos de crise. O evento inédito da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) que ocorreu em Belém neste mês, em realização do Sinduscon-PA com o apoio de diversos parceiros, abre perspectivas alvis-sareiras de desenvolvimento do setor da construção nos sete Estados nortistas.

Os debates no formato de talk show e a interação com a plateia na Fiepa mostraram as necessidades de serviços e obras estruturantes e levantaram possibilidades viáveis no amplo leque de oportunidades à disposição. Contan-do com um público específico, a programação que obteve pleno êxito inau-gurou uma nova fase após concorridas edições anteriores em outras capitais – a novidade agora é o viés da capacitação para a aplicação dos modelos de desenvolvimento.

A cobertura do seminário é o destaque de “O Construir” deste mês de março, que também antecipa detalhes do lançamento, em abril, do auspicioso projeto da CBIC denominado “O Futuro da Minha Cidade”, o qual terá a participação da Prefeitura de Belém. Mês que vem também será realizado ainda o “II Ciclo de Seminários Responsabilidade Social como Estratégia Empresarial”, conduzido pelo Fórum de Ação Social e Cidadania (Fasc) da própria CBIC.

Boa leitura!

A Diretoria.

[email protected]@hotmail.comsindusconpa2012

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A cada vez mais estreita relação institucional do Sinduscon-PA com a Câmara Brasileira da Indús-tria da Construção (CBIC) lança em Belém no dia 29 de abril, em nova parceria, o projeto “O Futuro da Minha Cidade”, que terá a participação da Prefeitura de Belém, Fiepa, Sebrae, Crea-PA, Acop, Ademi-PA e tem como preceito básico estabelecer um Novo Mo-delo de Gestão Urbano com a participação efetiva da sociedade civil organizada.

O projeto, que será lançado às 8 horas no Audi-tório “Albano Franco” da Fiepa (Federação das Indús-trias do Pará), está centrado em diretrizes como ouvir o cidadão, identificar a vocação da cidade, conceber parâmetros comparativos, governar com eficácia e as-segurar a continuidade das ações. O prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) já demonstrou satisfação e otimismo quanto ao aproveitamento e bons resultados na capital.

Para tornar as cidades mais “justas, humanas e democráticas”, o primeiro desafio no tópico que prevê escutar o cidadão prega-se a “relação de cumplicida-de entre o cidadão e a sua cidade”, e que a participa-ção cidadã exige bem mais que debates e decisões sobre o futuro, mas fatores como a existência de canais modernos de comunicação para assegurar a transparência e o diálogo eficiente.

Identificar a vocação atrativa específica é o se-gundo passo a ser desenvolvido e explorado para um

público a que se destina, como é o caso do turismo para histórico, relativo à natureza ou religioso. Segun-do estudos que embasam “O Futuro da Minha Cida-de”, identificar a vocação – ou vocações – provoca os mais altos níveis de crescimento.

De acordo com a organização, uma vez identificada a vocação, cria-se a possibilidade para estabelecer comparativos com outras cidades de vocação similar e com melhores indicadores. No entanto, ressalta-se que “para uma metrópole, ci-dade ou região sejam incluídas no Mapa Global de qualquer uma das categorias existentes”, prega-se vontade da população e de seus líderes, esforços constantes de aprimoramento e fortalecimento de hábitos e o que é chamado de “adoção de cultura da qualidade e da inovação”.

Sobre governar com eficácia, quarto item re-lacionado, há diversas orientações, como práticas modernas de gestão de processos e projetos, de diá-logo e articulação permanente e um novo modelo de planejamento para resultados na gestão urbana, por exemplo, com o envolvimento dos cidadãos.

Por fim, para pensar na continuidade das ações, a dica é criar um ciclo virtuoso em que a par-ticipação do indivíduo para com a sua cidade e onde esse sentimento se traduza em produtividade, pros-peridade e felicidade.

Modelo de gestão é o maior desafio

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O “II Ciclo de Seminários Responsabilidade Social como Estratégia Empresarial”, realização do Fórum de Ação Social e Cidadania (Fasc) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), marca-do para o dia 14 de abril às 8h em parceria com o Sinduscon-PA, promete corrigir conceitos equivoca-dos e direcionar empresas da construção locais em um âmbito novo, podendo conduzi-las a mais reconheci-mento da marca no Terceiro Setor, inclusive levando-as a melhor rendimento da mão de obra e à maior produti-vidade. O local do evento será o auditório do Bloco B do 6º. andar da Fiepa (Federação das Indústrias do Pará).

De acordo com a presidente do Fasc/CBIC, Ana Cláudia Gomes, as discussões sobre esses temas já foram levadas a dez localidades pelo País em diversos Estados no ano passado – outros oito eventos dessa natureza, segundo disse, ocorrerão no segundo ciclo em 2016. Para Belém, ela espera que a resposta seja positiva com amostragem de cases de sucesso, in-fluenciando o mercado. “Nada me convence mais que o exemplo do outro”, disse ela, comemorando o fato de as discussões terem saído do eixo Rio-São Paulo--Belo Horizonte. “O objetivo é ampliar o trabalho, dar luz às iniciativas fora dos principais centros”, destacou.

Ela chamou a atenção para o fato de um ano atrás ter percebido, juntamente com o corpo técnico que criou o projeto, que a visão sobre responsabilida-de social estava “bastante equivocada”. “As pessoas

sabem o que é filantropia, o que é ação social, o que é assistencialismo, mas responsabilidade social é uma forma de gestão no segmento corporativo. É como as empresas montam e gerem suas políticas com todos os públicos a elas envolvidos, desde o funcionário ao fornecedor, cliente, a comunidade no entorno do em-preendimento. É toda uma cadeia de relacionamento que envolve o negócio, que agrega valor à marca.”

CRESCIMENTOAna Cláudia informou que o segundo ciclo tem

como base a Norma Regulamentadora 26.000. “Ela não é certificadora, mas baliza conceitos e entendi-mentos mundiais sobre o que é responsabilidade so-cial corporativa”, explicou, destacando que os precei-tos têm influência na forma de atuar do conceituado Instituto Ethos e de outras entidades referenciais.

A presidente do Fórum admitiu que o número de pessoas envolvidas após o primeiro ano de ativação do projeto é pequeno, mas há esperança que cresça. “O tema ainda tem uma certa dificuldade de atração se comparado com outros como planejamento e gestão, mas a receptividade foi boa em alguns Estados ou lo-calidades que já tiveram informações ou experiências nesse sentido”, observou ela, que mantém o otimismo no avanço com o marco regulatório e uma legislação específica em curso.

Fórum ‘desmitifica’ Terceiro Setor

A Central de Serviços do Sinduscon-PA totalizou dezesseis palestras dos quatro módulos disponíveis do projeto Construção Saudável nos meses de fevereiro e março, somando 1.156 trabalhadores participantes de doze empresas em treze canteiros. O Módulo Especial, que trata dos temas dengue, febre chikungunya e zika vírus foi que teve mais presença de público: 801, segui-do do Módulo III com a abordagem “Doenças crônicas: lombalgia, hipertensão e diabetes”: 276 colaboradores.

O Módulo II – que enfoca Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), tabagismo e alcoolismo – regis-trou 46 profissionais beneficiados, enquanto o Módulo I, mais antigo do projeto, computou uma plateia de 33 pessoas interessadas em orientações acerca dos riscos e prevenções da dengue, hanseníase e tuberculose.

Com 398 trabalhadores distribuídos no canteiro de obras do Conjunto Residencial Viver Primavera, lo-calizado no bairro Tapanã, em Belém, a Mape Enge-nharia Ltda. solicitou e recebeu dois módulos do projeto Construção Saudável na primeira e segunda quinzena deste mês de março. No dia 8, a construtora foi atendi-da com a palestra específica do recém-criado Módulo

Especial para 197 funcionários. No dia 22, com a parti-cipação de 276 profissionais, a empresa ganhou orien-tações do Módulo II.

O técnico de Segurança do Trabalho Ricardo Santos, responsável pelo canteiro, disse que a Mape sabe da importância de investir em educação de saúde. “Funcionários mais informados sobre causa, consequ-ência e prevenção das doenças crônicas significa maior qualidade de vida: eles se tornam mais produtivos nas atividades laborais”, entende ele, satisfeito com a re-ceptividade e o interesse dos trabalhadores.

Com apenas 1 ano e oito meses na construção civil, Haleson Chermont Vieira dos Santos, 20, que pratica atividades com martelete, disse que gostou da palestra do Módulo III. “Principalmente na parte da lom-balgia, porque sinto esse problema”, afirmou.

O pintor João Soares Pereira, 48, mais de 27 anos na profissão, disse que aprendeu mais sobre a importância da alimentação correta no mesmo módulo. Ele elogiou a parceria firmada entre Mape e Sinduscon--PA para a realização da palestra. “Individualmente não teríamos condições de pagar”, avaliou.

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Palestras superam mil trabalhadores

PALESTRAS REALIZADASBELÉM

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Para solicitar as palestras gratuitas do projeto Construção Saudável entre em contato com a Central de Serviços do Sinduscon-PA: www.sindusconpa.org.br, e-mail: [email protected], telefones: (91) 3241-8383 e 98162-1664 (WhatsApp).

II 05/02 Condominio Edif. Res. Piazza San Pietro 34 Condominio Res. San Pietro UmarizalESPECIAL 15/02 Condominio Edif. Res. Piazza San Pietro 35 Condominio Res. San Pietro UmarizalESPECIAL 17/02 Assoc Prop Edif Res Piazza Savonna 72 Edifício Res. Piazza Savonna UmarizalESPECIAL 17/02 Plancon Ltda 43 Ravello B.CamposESPECIAL 22/02 Villa Real Spe Ltda 76 Villa Real NazaréESPECIAL 24/02 Sintese Engenharia Ltda 88 Torre Cristal NazaréESPECIAL 25/02 Spe Sintese Santiago Ltda 77 Água de Março Residence MarcoESPECIAL 26/02 Spe Sintese 14 Emp.Imob. Ltda 22 Aquarela Studio Flex MarcoESPECIAL 08/03 Mape Engenharia Ltda 197 Residencial Viver Primavera Tapanã III 09/03 City Engenharia Ltda 75 City Way MarcoESPECIAL 10/03 Roma Construtora Ltda 70 Maiorana Tower One Umarizal I 14/03 Assoc Adq Unid Edif.City Office 33 City Office B.CamposESPECIAL 21/03 Roma Construtora Ltda 88 Angelina Maiorana Marco ESPECIAL 22/03 Assoc Adq Unid Edif.City Office 33 City Office B.Campos III 22/03 Mape Engenharia Ltda 201 Residencial Viver Primavera Tapanã II 29/03 Assoc. Emp. Edificio City Sky 12 City Sky Umarizal

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“Desafios para o planejamento e a gestão me-tropolitana na RMB [Região Metropolitana de Belém]”, com enfoque básico nas diretrizes, normas e critérios do Estatuto da Metrópole foi a denominação do estudo apresentado pela Secretaria de Estado de Desenvol-vimento Urbano e Obras Públicas (Sedop) no dia 15 deste mês no auditório da Secretaria Municipal de Co-ordenação Geral do Planejamento e Gestão (Segep).

No encontro, o propósito era transmitir a secre-tários, diretores e técnicos da Prefeitura de Belém infor-mações sobre as atribuições da Sedop como respon-sável técnica no Estado pela elaboração do plano de trabalho com as administrações municipais das duas únicas Regiões Metropolitanas instituídas no Pará – a de Belém e Santarém, na região do Baixo-Amazonas.

O governo informa que desde 2015 a Sedop tem dialogado com representantes dos referidos muni-cípios, que têm prazo até janeiro de 2018 para entregar o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) com modelos de gestão compartilhada de ações entre o governo do Estado e as respectivas prefeituras.

Ao representar o Estado, a Sedop pretende fo-mentar o diálogo com os municípios para que possam interagir com o governo federal no cumprimento das atribuições previstas no Estatuto da Metrópole. A se-cretária adjunta da Sedop, Celeste Teixeira, destacou durante a programação que o Estado está desempe-nhando seu papel de articulador no processo de ges-tão compartilhada com os gestores municipais, definin-do estratégias para a implantação do PDUI.

O Estatuto da Metrópole foi criado por meio da Lei 13.089, de 12 de janeiro de 2015, com diretrizes gerais de planejamento, gestão e a execução das Fun-ções Públicas de Interesse Comuns (FPICs), identifi-

cadas como funções municipais, que, na maioria das vezes, refletem em impactos nos municípios que inte-gram a RMB, como a questão do transporte urbano de Marituba, Ananindeua e Belém.

Helena Tourinho, diretora de Desenvolvimento Metropolitano da Sedop, destacou que o fenômeno de expansão das áreas metropolitanas intensificou--se e as funções públicas de interesse comum pre-cisam ser compartilhadas com os outros municípios. “O Estatuto nos obriga a fazer o Plano sob pena dos gestores serem passíveis de improbidade administra-tiva”, observou.

Neste dia 30 de março está prevista a assina-tura do acordo de cooperação técnica em Santarém entre a Sedop e a prefeitura local, além de Belterra e de Mojuí dos Campos, para formação do plano de trabalho de elaboração do Estatuto da Metrópole da Região Metropolitana de Santarém.

Sedop explica atribuições no Estado

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Celeste Teixeira, adjunta da Sedop: Estado articula gestão compartilhada.

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“Capacitar mestres de obras para quebrar o paradigma de metodologia executiva arcaica de cons-trução.” Esse é o principal objetivo do curso “Aper-feiçoamento para Mestre de Obras e Encarregados”, aplicado pela Central de Serviços do Sinduscon-PA no período de 15 a 25 de fevereiro, de acordo com a explicação do instrutor Janilton Ugulino. Segundo ele, “são esses profissionais o principal elo de ligação en-tre a mão de obra e a gerência da obra”. “Eles são um importante agente disseminador de novas tecnologias construtivas”, entende Ugulino.

O instrutor informou que no curso “o principal ensinamento” refere-se a liderança. “É [o ensinamen-to] de sermos líderes servidores, pois a liderança é um dos principais focos desse curso”, explicou. “Sermos bons líderes faz termos uma boa equipe, e pessoas que seguem com confiança suas lideranças conse-guem produzir mais felizes e bem mais motivadas.”

Com doze tópicos, entre eles execução de ser-viços na construção civil, logística aplicada no cantei-ro de obras, noções de planejamento de obra, fluxo dos materiais e fluxo da mão de obra, os alunos pode-rão utilizar as informações do curso de imediato nas atividades cotidianas, garante o instrutor.

“Com a leitura e absorção de tais conheci-mentos, os profissionais poderão colocar de maneira simples e fácil suas técnicas aprendidas em sala de

aula”, destacou Janilton Ugulino. “Contudo, por ser uma mudança de cultura das pessoas envolvidas, eles têm que fazer isso com bastante cautela e habi-lidade”, observou.

O encarregado Afonso Cleb da Paixão Car-valho, 41 anos, nove dos quais na GM Engenharia, declarou que é um “ponto muito positivo” participar do curso pela segunda vez, mas com novos apren-dizados. “Aprendi sobre impermeabilização, e um es-tudo novo sobre concreto”, afirmou, reconhecendo a importância para a sua atuação no trabalho.

“De todas as formas possíveis, tanto na forma técnica, como na pessoal. Porque além de apren-der a parte técnica, o instrutor nos ensina também a parte de gestão, e isso contribui, pois lidamos com seres humanos”, considerou Carvalho, que já está relacionando outro curso, Gerenciamento da Produtividade.

Luiz Carlos Barros Nascimento, 40, também encarregado, há dez anos na empresa GM Engenha-ria, também aproveitou o conteúdo. “Aprendi diversas coisas, principalmente na parte pessoal, pois apren-demos a respeitar mais nossos colaboradores”, disse ele. “Além da parte profissional, pois os dois profes-sores [Janilton e Willy] são muito bons, eles me es-clareceram dúvidas que não tinham nada a ver com o curso, me ajudando bastante.”

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Curso faz ‘releitura’ de tecnologias

Com um êxito que superou todas as expecta-tivas, o Sinduscon-PA realizou no dia 4 de março o Seminário Regional Norte Concessões e Parcerias Público-Privadas – Ampliação das Oportunidades de Negócios, promoção da Câmara Brasileira da Indús-tria da Construção (CBIC) e Senai. Patrocinado pelo governo do Pará e Crea-PA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea-PA), o even-to, em formato de talk show, registrou um total de 262 inscritos, entre gestores públicos, empresários, potenciais investidores, consultores e especialistas nas temáticas abordadas, lotando o Auditório “Albano Franco” da Fiepa (Federação das Indústrias do Pará).

A programação de Belém fora precedida por ou-tras rodadas de seminários promovidas nas cidades de Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Vitória e Rio de Ja-neiro, mas inaugurou um novo ciclo, o de capacitação de organismos diretamente interessados. A série de seminários é considerada uma reação do setor para aplicar alternativas à retomada do desenvolvimento em meio à grave crise econômica nacional, já que o governo federal não consegue reação estrutural nem acena com mecanismos que conquistem a confiança da indústria da construção a curto ou médio prazo.

O presidente em exercício do Sinduscon-PA, Alex Carvalho, classificou a programação em Belém como histórica, mas fez uma ressalva. “Se não [é his-tórica] para o Brasil, é pelo menos para nós aqui [Pará

e região Norte]”, disse ele, que defendeu ações efe-tivas para mudar o cenário de recessão e que atingiu fortemente o segmento, que por todo o exercício de 2015 registrou demissões em massa, obras paradas e projetos de empreendimentos sem sair do papel. Alex Carvalho disse que o seminário deverá contribuir na tentativa de crescimento do Brasil, em especial nos sete Estados nortistas.

“Quando escolhemos Belém para esse se-minário, sabíamos que teria uma apelação muito grande pelas enormes possibilidades de execução de concessões e PPPs que existem no Pará e na re-gião Norte, daí o sucesso desse evento, muito bem organizado pelo Sinduscon deste Estado”, afirmou o presidente da CBIC José Carlos Martins, que lançou na Fiepa, em conjunto com o escritório paranaense VG&P o “Guia para as Concessões e Parcerias Públi-co-Privadas”, publicação que contém todas as infor-mações fundamentais sobre os temas.

PARTICIPAÇÕESNo seminário estiveram entre os presentes

o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, o presidente da Comissão de Obras Públicas, Privatizações e Con-cessões (COP) da CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), o pre-sidente do Conselho Regional de Engenharia e Agro-

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Sinduscon-PA comemora seminário

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nomia do Pará (Crea-PA), Elias Lima, os secretários de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia e de Transportes, respectivamente Adnan De-machki e Kleber Menezes, o vice-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Paulo José Galli e o presi-dente em exercício da Fiepa, Gualter Leitão.

Compareceram também, entre outros, o superin-tendente do Sesi/PA (José Olimpio Bastos), o secretário adjunto da Sedop (Pedro Abílio Carmo), o subsecre-tário de Turismo do Estado, Joy Colares, os secretá-rios de Economia e Habitação da capital, pela ordem, Fábio Moreira e João Cláudio Klautau, os presidentes dos Sinduscons do Maranhão (Fábio Nahuz), Tocantins (Bartolomé Garcia), Acre (Carlos dos Santos) e Amapá (Glauco Cei), o presidente da Fiema (Edilson Baldez das Neves), além de lideranças empresariais e gover-namentais do Pará. Palestrantes de renome nacional em concessões e PPPs, os professores e consultores Fernando Vernalha e Gesner Oliveira, conduziram pa-lestras de capacitação e tiveram interação contínua com a plateia.

A palestra do secretário de Estado de Desenvol-vimento Econômico, Mineração e Energia Adnan Dema-chki foi uma das mais esperadas no período da tarde. Ele revelou que planejamentos o Pará dispõe dentro dos novos modelos de desenvolvimento.

De acordo com ele, o Executivo tem planeja-mentos envolvendo três focos principais: a Rodovia da Liberdade, a Ferrovia Paraense e o Programa Pará 2030. Adnan Demachki apresentou as proposi-ções para estudos de viabilidade técnica. Um deles, a Rodovia da Liberdade, tem eixo viário considerado alternativa à BR-316, saindo de Belém (avenida João Paulo II, Alça Viária) até Castanhal (município a 77 km da capital).

O secretário detalhou o projeto em andamento da Ferrovia Paraense, considerada importante para a logística de escoamento da produção das cadeias de grãos e minérios no Pará. A ferrovia funcionaria dentro do próprio Estado, mas integrando-o ao sair de Santana do Araguaia, no sudeste paraense, até Barcarena, no nordeste paraense, numa extensão de 1,4 mil km.

Ele assegurou que o projeto da ferrovia está avançado, com pedido de licenciamento ambiental sob análise da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) para viabilizar edital da con-corrência pública de execução no próximo semestre deste ano.

O secretário falou ainda do “Programa Pará 2030 – Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Pará”, em parceria com a empresa McKinsey, con-sultoria com expertise internacional em planejamentos estratégicos para os setores público e privado. O plano é dinamizar a economia do Estado com práticas susten-táveis e que beneficiem as cadeias produtivas, como o agronegócio e o setor mineral. O secretário Adnan Demachki falou de projetos do governo no seminário

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Melhore a produtividade,

invista em qualificação profissional.

Fale com a nossa equipe.

www.sindusconpa.org.br

[email protected]

Contato: (91) 3241-8383

“Alex Dias CarvalhoPresidente em exercício do Sinduscon-PA

A região Norte do Brasil tem uma carência muito grande de investimentos. Vivemos num cenário de cidades com baixíssimo IDH [Índice de Desenvolvimento Humano] e estamos aqui não debatendo a crise, mas discutindo soluções. Realmente é uma honra muito grande para o Sinduscon do Pará ter con-tribuído para esse evento. Fazemos um agradecimento especial à CBIC pela escolha da nossa cidade sabendo que vamos traçar a partir de agora novas perspectivas. É o que desejamos para que consigamos realmente produzir mecanismos seguros, sustentáveis e, acima de tudo, viáveis, com mais qualidade de vida para a nossa região amazônica.

Zenaldo CoutinhoPrefeito de Belém

Esse seminário sobre PPPs e concessões, promovido pelo Sinduscon, é uma oportunidade ex-traordinária para nós iniciarmos um novo tempo na nossa cidade de Belém e no Estado. Novo tempo de relações para os empreendimentos de grande necessidade estruturante, tanto de Belém, quanto do interior para que a gente possa - prefeituras, governos, iniciativa privada - fazer nessas parcerias o futuro de em-preendimentos de grande escala. Eu festejo, parabenizo o Sinduscon pela iniciativa, inclusive a parceria da Fiepa [Federação das Indústrias do Pará], porque nós precisamos aprimorar os mecanismos, as ferra-mentas, os instrumentos dessa moderna, contemporânea oportunidade e alternativa de desenvolvimento por intermédio das PPPs e concessões.

Adnan DemachkiSecretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia

A presença do governo do Estado no evento que o Sinduscon realiza é para, primeiro, pres-tigiar. É uma bela oportunidade de apresentar aos empresários paraenses essa possibilidade de concessões e PPPs no momento em que o País atravessa dificuldades financeiras – e essa crise, infelizmente, pelos próximos três anos, deve perdurar. Isso importa em dificuldades para os Estados e os os municípios também. Vai faltar recurso para investimento, e a solução é você buscar a participa-ção nas iniciativas privadas e por meio de PPPs e concessões, como apresenta nessa oportunidade o Sinduscon à sociedade paraense.

José Carlos MartinsPresidente da CBIC

A CBIC promove nas várias regiões do Brasil esse evento sobre PPPs e concessões, e entende-mos que são uma grande saída para o Brasil nesse momento tão difícil. Elas permitem a volta do inves-timento, evitam o inchaço da máquina pública e contribuem na melhoria do serviço público. Escolhemos Belém desde o primeiro dia pela magnitude, pela importância, pelo cenário que Belém vive hoje e as oportunidades que pode gerar. A nossa percepção, a nossa experiência com os outros eventos é que precisamos mostrar aos nossos empresários e aos agentes públicos como essas coisas chamadas PPP e concessão funcionam para que possamos ter deles a tranquilidade de começar a trabalhar.

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Contribuição Sindical Patronal 2016Atenção ao pagamento deste tributo obrigatório.Faça a emissão da guia no site www.sindusconpa.org.br

Dúvidas e informações, fale conosco:[email protected] / 3241-4058 / 98162-1663

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Elias da Silva LimaPresidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PA)

Queremos parabenizar o Sinduscon pelo evento, que tem grande importância para o público par-ticipante e homogêneo. Muitos que compareceram são de nossa capital, do interior do Pará e de outros Estados. Considero que tivemos um evento maravilhoso. Nós do Crea local, ficamos muito satisfeitos pela parceria que fizemos com o Sinduscon para que se tornasse possível. Vimos uma programação de abso-luto sucesso desde o início pela quantidade de interessados e pela qualidade de especialistas que vieram para falar desses temas da maior importância para uma região como a nossa, tão carente mas com muito potencial de crescimento.

João Cláudio KlautauSecretário de Habitação de Belém

É de grande importância um seminário desses aqui em Belém com o apoio do Sinduscon-PA e Fiepa, principalmente pelo momento de dificuldade do Brasil. Que essas ideias da participação do privado juntamente com o poder público possam viabilizar os investimentos tão necessários para o desenvolvimento da nossa cidade, nosso Estado e o País. Em relação a Belém, temos muitas parcerias com o Sinduscon, especificamente com as construtoras. São quase PPPs, mas baseadas na confiança, em acordos e termos de cooperação. Já existem muitas construtoras oferecendo imóveis para servidores: é uma parceria do poder público com a inicia-tiva privada. Isso mostra que já existe essa interação. A iniciativa do sindicato sobre participação público-privada irá dinamizar toda a gama de investimentos que é tão necessária para a nossa cidade e nosso Estado.

Carlos Eduardo Lima JorgePresidente da Comissão de Obras Públicas, Privatizações e Concessões (COP) da CBIC

A importância desse seminário [em Belém] é clara para nós: a ampliação de mercado, que está muito reduzido nas nossas construtoras pela restrição dos recursos públicos e a possibilidade de desen-volvimento de novos negócios, que são as concessões e as Parcerias Público-Privadas. O modelo que iniciamos aqui na região Norte enfoca mais a participação dos agentes envolvidos, a capacitação do admi-nistrador público e dos empresários. Pela presença, pela frequência que vimos aqui, tanto de administrado-res públicos quanto dos empresários, temos a certeza do interesse e da importância desse tipo de evento para esse ponto tão vital do Brasil.

Gualter LeitãoPresidente em exercício da Fiepa

É com grande satisfação que dialogamos nesse oportuno seminário sobre o desafio e as oportu-nidades de negócios por meio de concessões e Parcerias Público-Privadas no campo da infraestrutura, tendo como foco central a região Norte. O Sistema Federação das Indústrias acredita que é fundamental estabelecer no Brasil e em nossa região tais modelos de desenvolvimento para conduzirmos os projetos que são necessários ao incremento do trânsito dos produtos voltados à exportação, por meio dos portos pa-raenses. Consideramos também que as parcerias devem valorizar vocações econômicas, bem como as pecu-liaridades geográficas e socioambientais de cada território, visando uma estrutura inovadora e que tem o objetivo de gerar dinâmica e sinergia que demandam esses ambientes.

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aiaJoão Brito, Camila Carvalho, Carlos Gorresen (1), João Cláudio Klautau,Guilherme Bacellar Cruz, Fábio Moreira (2), Zenaldo recebe “Guia Concessões e PPPs” das maõs de José Carlos Martins (3), Belizário Neto, Maurício Fregonesi, Bartolomé Garcia, Carlos Afonso Santos, Fábio Nahuz (4), Clóvis Freire, Paulo Henrique Lobo, Joy Colares, Fábio Moreira (5), Denise Soares, Gerson Peres e José Olimpio Bastos (6), Adriano dos Santos Alves, diretor de Infraestrutura do Sinduscon-ES (7), Paulo Galli, vice-presidente de Governo CEF (8), Gesner Oliveira em palestra (9), Equipe Sinduscon (10).

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Alfredo Barros, diretor NCPE (11), Denise Gabriel, vereadora Paragominas (12), presidente do Sinduscon-PA e Kleber Menezes (13), Zenaldo recebe cartilha do projeto “O Futuro da Minha Cidade” das mãos de Alex Carvalho (14), Elias Lima, Zenaldo Coutinho, Gualter Leitão com presidente sindical (15), José Atílio Filardi, Denise Soares, Alex Carvalho, Jose Carlos Martins, Carlos Jorge, Fernando Vernalha (16), Paulo Henrique Lobo, José Carlos Martins, Alex Carvalho, Carlos Jorge, Luiz Maia, Manoel Pereira Junior e Maria Oslecy Garcia (17), Daniel Sobrino e Wagner Bitar (18).

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PPPs: o desafio da divisão de riscosA divisão de riscos nos contratos para a construção de obras públicas entre os setores público

e privado sempre causou grande preocupação às empresas e consórcios interessados, uma vez que a concentração de riscos contratuais no setor privado em razão da legislação ou mesmo de cláusulas contratuais podem tornar o negócio inviável.

Dentre os diversos riscos envolvidos na execução de um projeto de construção em parceria, po-demos destacar como principais os seguintes: riscos pré-operacionais (riscos de projeto e de constru-ção, capacidade técnica continuada); riscos políticos (sazonalidade eleitoral, mudança de orientação governamental); riscos regulatórios (mudanças na regulamentação); riscos de mercado (demanda e oferta); riscos de crédito; riscos cambiais; e riscos trabalhistas.

Além dos riscos supramencionados, vale destacar dois riscos de extrema importância, a legis-lação e as cláusulas que regem os contratos, de modo geral, posto que atribuem a responsabilidade pelos referidos riscos quase que exclusivamente ao setor privado, a exemplo da Lei das Licitações (Lei nº 8.666/93) que impinge ao setor privado, além da responsabilidade pelos riscos inerentes à imple-mentação do projeto (construção e entrega da obra contratada), também a responsabilidade por todos os danos causados à administração pública ou a terceiros, por culpa ou dolo na execução do contrato.

Neste contexto, a criação das Parcerias Público-Privadas representa uma grande inovação. Sua principal finalidade é tentar suprir a necessidade de desenvolvimento econômico do país através de investimentos do setor privado em estruturas para a prestação do serviço público. Para isso, as PPPs, como são comumente conhecidas, inovam na questão da distribuição de riscos entre os con-tratantes, criando o conceito do risco compartilhado entre os setores público e privado para essa nova espécie de contratos.

A Lei 11.079/04 (Lei das PPPs) regula a divisão de riscos entre entes públicos e privados, mais especificamente em seus arts. 4º, VI e 5º, III. Percebe-se, pela analise de tais dispositivos, que as PPPs tentam reduzir o risco que o setor privado incorreria em uma concessão tradicional ou em uma licitação, por meio do estabelecimento de diretrizes impondo a efetiva divisão de riscos em tais negócios.

Essa inovação tende a criar um ambiente mais seguro, a fim de intensificar a participação do setor privado em tais contratos, pois minimiza os impactos dos diversos riscos a eles inerentes. No entanto, para que efetivamente se alcance o objetivo almejado pela inovação introduzida pelas PPPs, é importante que haja normas regulamentando tal assunto de forma mais objetiva, bem como que as cláusulas contratuais sejam claras quanto à atribuição de cada risco específico à determinada parte.

O importante é que já foi criado um novo modelo na construção de obras públicas. Caberá ago-ra as empresas pressionarem o governo para que se regulamente de forma objetiva a negociação dos contratos com setor público, exigindo cláusulas claras e específicas a esse respeito.

José Fernando Oliveira de FreitasAssessor Jurídico Sinduscon-PA

Silveira, Athias, Soriano de Mello, Guimaães, Pinheiro & Scaff

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Direcionada a engenheiros e mestre de obras, arquitetos, gerente de suprimentos, estudantes da área de construção civil, entre outros profissionais, a palestra “Construção Industrializada (ou “Steel Framing”), Co-berturas e seus Acessórios” ofereceu ao público, dia 17 de março no prédio da Fiepa (Federação das Indústrias do Pará), em Belém, informações atualizadas sobre as novas técnicas que envolvem esses itens, como inova-ção e a forma correta de aplicação.

A programação, que faz parte do Projeto Cons-truir, apresentou ao público também novos produtos da Brasilit, uma das marcas mais conhecidas do País. “A palestra é como se fosse uma apresentação do que a Brasilit é hoje”, disse o responsável pela abordagem, engenheiro Hellinton da Silva Maciel, promotor técnico da fábrica em Belém, formando em Engenharia Civil e técnico em Edificações pelo IFPA (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará).

“A empresa, durante muito tempo, ficou conhe-cida só pela imagem da telha que conhecemos com o

nome Brasilit”, lembrou o palestrante. “Essa palestra é para uma apresentação de tudo que a empresa é hoje, dos produtos novos, de outros itens e segmentos, não só de cobertura, em que a Brasilit é líder de mercado, mas também outros segmentos, como complemento e construção industrializada”, citou.

O engenheiro civil do Basa (Banco da Amazô-nia) Linton Carlos Rêbelo de Barros, 50, disse que consultou o site do Sinduscon-PA e fez inscrição. “Tra-balho com orçamento de obras”, explicou ele, sobre o interesse na palestra. Hellinton John Cruz Costa, 31, estudante de Engenharia Civil da UFPA (Universidade Federal do Pará) buscou informação por meio da rede social WhatsApp.

“O conteúdo me chamou a atenção, pois são coi-sas novas que eu ainda não conhecia muito bem”, ex-plicou ele. “Dois aspectos me chamaram a atenção: as telhas que reduzem a acústica e a temperatura e o fato de o palestrante levar amostras para a gente conhecer o material na hora”, afirmou.

Produtos Brasilit são tema de palestra

CALENDÁRIO FEVEREIRO/MARçO 2016BELÉM

CURSOS/PALESTRA CARGA HORÁRIA INSTRUTOR HORÁRIOPalestra: Sistemas elevatórios de água e tecnologias em tubos e conexõesData: 13/4/2016Palestra: Tecnologias em tubos e conexões para redes de água e esgoto públicoData: 13/4/2016Curso: Gerenciamento da Produtividade na Construção CivilPeríodo: 18 a 26/4/2016Curso: Logística Lean Aplicada na Construção CivilPeríodo: 18 a 26/4/2016Curso: A Importância do Orçamento em Tempos de Crise: Uma Visão OperacionalPeríodo: 18 a 27/4/2016 Curso - Dosagem dos ConcretosPeríodo: 25/4 a 6/5/2016

1h30

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20h

20h

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Paulo César Corrêa Vieira

Paulo César Corrêa Vieira

Willy Castelo Branco

Janilton Macial Ugulino

Vinicius Almeida Soares

Eng. Dr. Laércio Gouvêa Gomes

18h30 às 20h

20h às 21h30

18h às 22h

18h às 22h

18h às 22h

18h às 22h

Informações e inscrições: Central de Serviços “Projeto Construir” - Trav. Dr. Moraes, 103 - (91) 3241-8383 www.sindusconpa.org.br - E-mail: [email protected] - Skype: [email protected] - Facebook: sindusconpa2012

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Fonte: (1) Sinduscon/Pa (2)IBGE, (3) FGV (*) Sinapi/Pa (4) Dnit*** Até o fechamento desta edição o órgão responsável não atualizou os dados.

Índices do mês – Fevereiro 2015Índice Mês Ano 12 Meses Fonte % % % C.U.B 0,11 0,22 6,20 [1]C.U.B Desonerado 0,12 0,23 5,97 [1]Sinapi (*) 0,82 1,63 9,56 [2]Sinapi Desonerado (*) 0,80 0,80 9,02 [2]INCC - DI 0,54 0,93 7,17 [3]INCC - M 0,52 0,84 6,83 [3]Pavimentação *** *** *** [4]Terraplenagem *** *** *** [4]INPC 0,95 2,47 11,07 [2]IPCA 0,90 2,18 10,35 [2]IGP -M 1,29 2,44 12,09 [3]

Variação de Fevereiro em relação a Janeiro 0,11%

Fevereiro de 2016Projeto Custo R$/m2 Projeto Custo R$/m2R - 1 1.113,34 R-16 1.413,44PP - 4 1.052,49 CAL-8 1.279,15R - 8 1.004,36 CSL-8 1.110,27PIS 747,00 CSL-16 1.485,05R-1 1.322,00 CAL-8 1.362,64PP-4 1.245,09 CSL-8 1.201,67R-8 1.108,12 CSL-16 1.605,39R-16 1.074,39 RP1Q 1.132,78R-1 1.635,12 GI 640,13R-8 1.336,66

C.U.B Desonerado Fevereiro de 2016 Projeto Custo R$/m2 Projeto Custo R$/m2R-1 1.054,17 R-16 1.335,95PP-4 1.002,74 CAL-8 1.206,29R-8 957,59 CSL-8 1.044,59PIS 706,69 CSL-16 1.397,61R-1 1.239,87 CAL-8 1.289,08PP-4 1.172,45 CSL-8 1.134,19R-8 1.042,83 CSL-16 1.515,51R-16 1.011,59 RP1Q 1.054,16R-1 1.546,00 GI 603,60R-8 1.267,69

Variação de Fevereiro em relação a Janeiro 0,12%

Fonte: CAGED – MTE – Banco de dados Sistematização e Elaboração: Diretoria de Economia e Estatística/Assessoria Econômica/Sinduscon-Pa. (1) Dezembro/2014-RAIS/MTE(2) Corresponde aos valores dos 143 municípios do Estado do Pará.(3) Dados do CAGED/MTE Quadro de ocupação dos municípios mais representativos na geração de empregos formais da Construção Civil Paraense.

Residencial UnifamiliarR1-B-Residencial Padrão Baixo: Residência composta de dois dormitórios.R1-N-Residencial Padrão Normal: Residência composta de três dormitórios.R1-A-Residencial Padrão Alto: Residência composta de quatro dormitórios.RP1Q-Residencial Popular: residência composta de um dormitório.

Residencial MultifamiliarPIS-Projeto de interesse social: Edificio com quatro pavimentos.PP4-B-Prédio Popular: Edificio com três pavimentos tipos.PP4-N-(Padrão Normal): Edificio com quatro pavimentos tipo.

Geografia do Emprego Formal - Fevereiro 2015

Municípios Total de Admissão

Altamira 427 1391 -964 -7,53Ananindeua 126 181 -55 -0,75Barcarena 329 495 -166 -3,4Belém 1168 1170 -2 -0,01Castanhal 14 30 -16 -1,88Itaituba 30 30 0 0Marabá 91 349 -258 -5,56Marituba 16 77 -61 -7,25Paragominas 10 33 -23 -2,67Parauapebas 238 387 -149 -2,46Redenção 48 64 -16 -1,26Santarém 40 47 -7 -0,36Tailândia 10 48 -38 -7,16Outros 1458 1395 63 ***Total 4005 5697 -1692 -1,72

Total de desligamento Saldo Variação de

Emprego %

CAL-8- Comercial Andar Livre: Edificio com 8 pavimentos tipo.

Galpão Industrial (GI) – Galpão com área administrativa, dois banheiros, um vestiário e um depósito.

Residencial PopularRP1Q- Residencia composta de um dormitório, sala, banheiro e cozinha.

Residencial MultifamiliarR8-B- Padrão Baixo: Edificio com sete pavimentos tipo.R8-N Padrão Normal: Edificio com 8 pavimentos tipo.R8-A-Padrão Alto: Edificio com 8 pavimentos tipos.R16-N-Padrão Normal: Edificio com 16 pavimentos tipo.R16-A-Padrão Alto: Edificio com 16 pavimentos tipo.

Edificação comercialCSL-8-Comercial Salas e Lojas: Edificio com 8 pavimentos tipo.CSL-16-Comercial Salas e Lojas: Edificio com 16 pavimentos tipo.

Discriminação dos projetos-padrões, de acordo com a ABNT NBR:

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