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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal 1 Socioeconomia & Ciência Animal Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP Edição 098, de 31 de maio de 2016 EDITORIAL O artigo introdutório desta edição do boletim Socioeconomia & Ciência Animalaborda as transações no sistema agroindustrial (SAG) do leite de ovelhas no Brasil. Este SAG, ainda pouco explorado no país, foi tema de dissertação de mestrado da Médica Veterinária Fernanda Ferreira dos Santos junto ao Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal da FMVZ/USP. O SAG é caracterizado pelo que vem sendo chamado de cadeia curta, que são aquelas nas quais um agente no caso, o próprio pecuarista é responsável por várias etapas da cadeia, desde a criação dos animais, a produção dos queijos e derivados, até a entrega ao consumidor final. Esta estratégia de coordenação vem se mostrando eficiente para segmentos com perfis semelhantes. Selecionamos artigos recentemente publicados nas revistas: Engenharia Agrícola, Revista Brasileira de Zootecnia, Animal, Animal Science Journal, Aquaculture Research, Fisheries Research, Canadian Journal of Animal Science, Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science e Agriculture, Ecosystem & Environment. Publicamos um resumo, elaborado pela Humane Society International Brasil (HSI), sobre os avanços no mundo corporativo relacionados às medidas adotadas pelas grandes empresas nos últimos meses para a melhoria do bem-estar animal em seus sistemas produtivos. Após ligeira queda nos custos de produção na ovinocultura no mês de abril, nossa pesquisa do Índice do Custo de Produção do Cordeiro Paulista 1 Resumo de artigo a ser apresentado no 54º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER), a ser realizado entre os dias 14 e 17 de agosto na Universidade Federal de Alagoas, Maceió AL. 2 Médica Veterinária. Aluna de Mestrado do Programa de Pós- graduação em Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]. do mês de maio verificou aumento nos custos em todas as regiões avaliadas pelo projeto. Confira os detalhes nesta edição. Estamos preparando a agenda para o programa de extensão Diálogos no LAEdurante o segundo semestre deste ano. Já estão agendados os encontros de setembro e outubro. Veja os títulos e os palestrantes convidados. Trazemos em destaque a I Oficina do LABEA/UFPR intitulada O animal como sujeito, a ser realizada em Curitiba no próximo dia 04 de julho. Destacamos, também, o curso de Gerenciamento da Produção de Silagem, a ser realizado no período de 14 de setembro a 07 de dezembro deste ano, oferecido pelo PECEGE/ESALQ/USP. Atualizamos as seções de novos livros, oportunidades de trabalho e emprego, cursos e eventos. Desejamos boa leitura! Os editores DIVULGAÇÃO NOTAS SOBRE AS TRANSAÇÕES NO SISTEMA AGROINDUSTRIAL DO LEITE DE OVELHA NO BRASIL 1 Fernanda Ferreira dos Santos 2 Rubens Nunes 3 Augusto Hauber Gameiro 4 A exploração de ovelhas leiteiras mundialmente não é atividade recente. O aproveitamento de leite de ovinos pelo homem remonta à pré-história, inclusive antes da espécie bovina se posicionar como a principal produtora de alimento (GRIEBLER, 2012; VIANA, 2012). Atualmente, no entorno do Mar Mediterrâneo encontra-se a mais 3 Professor do Departamento de Engenharia de Biossistemas da Faculdade de Engenharia de Alimentos e Zootecnia (FZEA) da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 4 Professor do Departamento de Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected].

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Socioeconomia & Ciência Animal

Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP Edição 098, de 31 de maio de 2016

EDITORIAL

O artigo introdutório desta edição do boletim “Socioeconomia & Ciência Animal” aborda as transações no sistema agroindustrial (SAG) do leite de ovelhas no Brasil. Este SAG, ainda pouco explorado no país, foi tema de dissertação de mestrado da Médica Veterinária Fernanda Ferreira dos Santos junto ao Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal da FMVZ/USP. O SAG é caracterizado pelo que vem sendo chamado de “cadeia curta”, que são aquelas nas quais um agente – no caso, o próprio pecuarista – é responsável por várias etapas da cadeia, desde a criação dos animais, a produção dos queijos e derivados, até a entrega ao consumidor final. Esta estratégia de coordenação vem se mostrando eficiente para segmentos com perfis semelhantes. Selecionamos artigos recentemente publicados nas revistas: Engenharia Agrícola, Revista Brasileira de Zootecnia, Animal, Animal Science Journal, Aquaculture Research, Fisheries Research, Canadian Journal of Animal Science, Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science e Agriculture, Ecosystem & Environment. Publicamos um resumo, elaborado pela Humane Society International Brasil (HSI), sobre os avanços no mundo corporativo relacionados às medidas adotadas pelas grandes empresas nos últimos meses para a melhoria do bem-estar animal em seus sistemas produtivos. Após ligeira queda nos custos de produção na ovinocultura no mês de abril, nossa pesquisa do Índice do Custo de Produção do Cordeiro Paulista

1 Resumo de artigo a ser apresentado no 54º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER), a ser realizado entre os dias 14 e 17 de agosto na Universidade Federal de Alagoas, Maceió AL. 2 Médica Veterinária. Aluna de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected].

do mês de maio verificou aumento nos custos em todas as regiões avaliadas pelo projeto. Confira os detalhes nesta edição. Estamos preparando a agenda para o programa de extensão “Diálogos no LAE” durante o segundo semestre deste ano. Já estão agendados os encontros de setembro e outubro. Veja os títulos e os palestrantes convidados. Trazemos em destaque a I Oficina do LABEA/UFPR intitulada “O animal como sujeito”, a ser realizada em Curitiba no próximo dia 04 de julho. Destacamos, também, o curso de Gerenciamento da Produção de Silagem, a ser realizado no período de 14 de setembro a 07 de dezembro deste ano, oferecido pelo PECEGE/ESALQ/USP. Atualizamos as seções de novos livros, oportunidades de trabalho e emprego, cursos e eventos. Desejamos boa leitura! Os editores

DIVULGAÇÃO

NOTAS SOBRE AS TRANSAÇÕES NO

SISTEMA AGROINDUSTRIAL DO LEITE DE OVELHA NO BRASIL1

Fernanda Ferreira dos Santos2

Rubens Nunes3 Augusto Hauber Gameiro4

A exploração de ovelhas leiteiras mundialmente não é atividade recente. O aproveitamento de leite de ovinos pelo homem remonta à pré-história, inclusive antes da espécie bovina se posicionar como a principal produtora de alimento (GRIEBLER, 2012; VIANA, 2012). Atualmente, no entorno do Mar Mediterrâneo encontra-se a mais

3 Professor do Departamento de Engenharia de Biossistemas da Faculdade de Engenharia de Alimentos e Zootecnia (FZEA) da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 4 Professor do Departamento de Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected].

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tradicional e significativa área produtora de leite e de queijos de ovelhas, sendo que aproximadamente dois terços de todo o leite ovino do mundo é produzido naquela região. Lá, 60% das ovelhas são ordenhadas total ou parcialmente e cerca de 95% de seu leite é transformado em derivados lácteos. A carne dos animais é considerada subproduto da atividade leiteira (BOYAZOGLU, 2001). Na América Latina, a produção de ovinos para leite é recente. A Argentina foi a pioneira, iniciando os trabalhos na década de 60. No Brasil, a exploração da atividade leiteira ovina em escala iniciou-se com a introdução da raça Lacaune no Rio Grande do Sul, pela cabanha Dedo Verde no ano de 1992 (SAUERESSIG, 2010). Percebe-se que a maior parte do rebanho ovino brasileiro é destinada às produções de carne e de lã, sendo a produção de leite ainda incipiente. No Sul e Sudeste existem iniciativas de produção de leite de ovelhas, transformando-o em queijos diversos e iogurte, em laticínios com registro nos Sistemas de Inspeção Federal, Estadual e Municipal, e mesmo em produções artesanais. Assim, produção leiteira de ovinos ainda parece não ter sido devidamente explorada no Brasil, apesar de ser uma atividade que gera um produto nobre do ponto de vista da fabricação de queijos. Consequentemente, é um leite que pode atingir preço elevado, destinado à fabricação de queijos finos, de alto valor de mercado. Contudo, na literatura brasileira não são encontrados muitos estudos sobre a ovinocultura leiteira. Não há dados atualizados publicados de seus índices zootécnicos ou informações sobre a estruturação de seu sistema agroindustrial. Não há dados disponíveis específicos de ovinos de leite, quanto ao número de cabeças no Brasil e de sua produção leiteira e derivados, tanto no IBGE quanto na base FAOSTAT. A falta de informação é um fator que dificulta novos investimentos, a produção e comercialização de seus produtos, bem como a definição de estratégias de gestão da cadeia. Desta maneira, como ponto de partida para o estudo da ovinocultura leiteira foi proposta a descrição do sistema agroindustrial (SAG)5 para

5 Projeto de pesquisa de mestrado da primeira autora junto ao

Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal da FMVZ/USP.

que, a partir do seu conhecimento, seja possível a melhor compreensão das operações entre os agentes, o que poderá eventualmente contribuir para o desenvolvimento do setor. O estudo dos Sistemas Agroindustriais (SAG) se caracteriza como uma ferramenta de compreensão da interdependência entre indústrias de insumos, produção agropecuária, indústrias de processamento de alimentos e o sistema de distribuição e comércio. Os SAGs são analisados sob uma ótica sistêmica, na qual há uma avaliação das relações entre os agentes ao longo de diferentes setores da economia, em oposição à visão tradicional, em que há uma distinção entre os setores agrícola, industrial e de serviços (ZYLBERSZTAJN, 2005). Pelo estudo dos SAGs pode-se observar que, apesar da produção de alimentos em grande escala – também conhecida como “produção em massa” – ser a predominante, existe uma demanda por produtos específicos, como por exemplo, produtos com apelo de serem mais saudáveis e de qualidade diferenciada, uma vez que o consumidor passa a se preocupar com a origem do alimento, optando por produções de fontes conhecidas. A crescente valorização da relação produtor-consumidor baseia-se na noção de confiança, respeito e autenticidade, que são fundamentais para estabelecer tal conexão e, portanto, essenciais para o desempenho superior do produtor (FERRARI, 2011). Neste contexto, emerge uma valorização dos alimentos produzidos localmente, da produção orgânica e/ou artesanal e de produtos originados nas chamadas “cadeias agroalimentares curtas” (SFSC, do inglês short food supply chain), nas quais pode se enquadrar a produção de ovinos leiteiros no Brasil. A abordagem das SFSC remete a formas de comercialização da produção agropecuária que buscam a proximidade entre produtores e consumidores: na ovinocultura leiteira, o próprio produtor beneficia o leite e distribui os derivados ao consumidor, tornando a cadeia curta (SCARABELOT, 2012). A principal consequência das cadeias curtas é a sua capacidade de ressocializar ou re-espacializar o alimento, permitindo ao consumidor fazer, de

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forma mais precisa, o seu julgamento de valor (MARSDEN, 2000). O conhecimento da visão sistêmica dos Sistemas Agroindustriais, com seus componentes e inter-relações, é fundamental para as tomadas de decisões que busquem estratégias eficientes, consequentemente, trazendo benefícios para o desenvolvimento da sociedade como um todo. O estudo dos sistemas agroindustriais pode ser aplicado no desenho de políticas públicas, arquitetura de organizações e formulação de estratégias (ZYLBERSZTAJN, 1995). Dentro dos SAGs, as cadeias curtas são de destacada importância econômica e social, pois permitem a criação de rendas aos produtores que se inserem em outro contexto de mercado no qual o julgamento de valor é mais relevante. Por isso, justifica-se a proposição de um método para o estudo desse tipo de sistema. A pesquisa A pesquisa foi realizada em nível exploratório e descritivo, sendo o método utilizado o estudo de multicasos. A amostra, não-probabilística, foi determinada por amostragem intencional. Os instrumentos de obtenção dos dados foram baseados em entrevistas com roteiros de perguntas pré-estruturados, respondidos durante as visitas às propriedades ou por telefone. As propriedades foram selecionadas a partir da lista de associados da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos Leiteiros (ABCOL) e da lista de produtores de ovinos das raças leiteiras Lacaune, East Friesian ou Bergamácia associados na Associação Brasileira de criadores de ovinos (ARCO). Dentre essas propriedades, foram selecionadas as que produziam leite de ovelha efetivamente. Foram 18 as propriedades selecionadas, sendo 11 no Sul, seis no Sudeste e uma no Distrito Federal. Os participantes foram contatados a fim de apresentar os detalhes do trabalho e questionados quanto à sua disponibilidade em participar do projeto de pesquisa. Aqueles que concordaram foram cadastrados e orientados quanto aos dados que precisavam ser fornecidos para a continuidade do trabalho. Os questionários foram respondidos durante entrevistas com os proprietários e, em algumas propriedades, também com o responsável técnico. As entrevistas foram realizadas durante uma visita

técnica à propriedade ou pelo telefone com os que não foi possível a visita. Por fim, realizou-se a avaliação de todos os dados, caracterizando o Sistema Agroindustrial do leite de ovelha, descrevendo os elos da cadeia, tipos de transações e contratos e os produtos derivados do leite, a fim de se tentar verificar qual a estratégia utilizada pelos produtores que lhe proporcione vantagens econômicas. Neste artigo serão apresentados, resumidamente, apenas os resultados relacionados às transações observadas no SAG. Resultados O Sistema Agroindustrial (SAG) do leite de ovelha é caracterizado como um sistema em cadeia curta pela aproximação do produtor com o consumidor, não obrigatoriamente pela proximidade espacial, mas pelo julgamento de valor que o produto recebe e por possuir, na maior parte das vezes, apenas um agente responsável por todas as etapas da cadeia ou pela maior parte delas. De forma geral, o SAG do leite de ovelha no Brasil é dividido, em termos de transformação tecnológica, em quatro elos. O primeiro é a indústria de insumos, que tem a função de prover os insumos para o segundo elo, a produção animal. Este é responsável pela produção do leite de ovelha que, por sua vez, é encaminhado para o terceiro elo da cadeia, a agroindústria. A agroindústria ou laticínio é responsável pela transformação do leite em derivados lácteos, principalmente o queijo. Por fim, tem-se a distribuição, que liga os produtos da agroindústria até o consumidor final. No sistema agroindustrial do leite de ovelha, geralmente todas essas etapas são realizadas por um mesmo agente ou há a formação de uma cooperativa, ambos verticalizando o sistema. Sete propriedades optaram por não ter o próprio laticínio, contudo fazem parte de uma cooperativa. Observa-se que a maioria das propriedades optou pela realização da cadeia toda, o que lhe confere a característica de curta. Voors (2010) concluiu que a opção pela venda do queijo diretamente ao consumidor estava ligada principalmente ao fato de que havia menor custo de transação envolvido, além de que, quanto mais

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longe estava o produtor de um laticínio, maiores eram as chances de ele produzir o próprio queijo. Na região Sudeste do Brasil, não havia laticínios que produziam queijo de ovelhas e não estavam associados a alguma produção rural, por isso novos produtores eram obrigados a construírem seu próprio laticínio já que não teriam para onde vender somente o leite, pelo menos até o momento de conclusão da pesquisa. Na região Sul, as propriedades que faziam parte de uma cooperativa localizavam-se a um raio de, no máximo, 20 km de distância do laticínio, o que facilitava o transporte do produto “in natura”. A propriedade 9 transportava o leite congelado e o custo do transporte estava incluso no preço de venda do leite. Outro fator explicado por Voors (2010), para explicar a escolha pela verticalização de sistemas, foi a necessidade de contratos e os custos envolvidos com esta opção. A não necessidade de contratos pode ser um fator que explica a opção pelos produtores brasileiros pela venda direta do queijo ao consumidor, pois, em princípio, diminui custos de transação e é menos restritivo. Nesse sentido, também se observou, na presente pesquisa, que os produtores que optaram pela venda do queijo para o mercado tendem a escolher contratos mais bem elaborados, enquanto que quando o queijo era vendido diretamente para o consumidor, os contratos são informais ou não existem, o que possibilitava melhores negociações de preços. Na figura a seguir (Figura 1), tem-se o esquema do SAG da ovinocultura leiteira no Brasil, com ênfase nas transações, sendo essas caracterizadas via mercado spot, contratos ou integração vertical.

Figura 1. As transações do SAG de ovino leiteiro no Brasil

Nos mercados spot ocorre a transação de forma imediata. O produtor busca, geralmente, o menor preço do mercado, levando em consideração o custo-benefício do produto e faz o pagamento geralmente à vista. Isto faz com que não haja segurança para os fornecedores, uma vez que as condições de mercado podem mudar em virtude de choques imprevisíveis. As especificidades dos ativos envolvidos nessas transações são baixas, de modo que os custos de transação são mínimos e não é necessária a criação de reputação. A aquisição de milho e soja para fabricação do concentrado e equipamentos, por exemplo, pode ser governada por meio do mercado spot, pois há vários fornecedores de produtos equivalentes, e, caso uma transação com determinado fornecedor não se concretize, ela pode ser facilmente redirecionada para outro fornecedor. Já quando o laticínio vendia para o mercado, terceirizando a venda, havia a necessidade de contratos para garantir que não haja captura oportunista de quase-renda pelas partes envolvidas. A reputação entre os agentes (produtor e laticínio) era criada à medida que esses se conheciam com o tempo. Assim, os contratos podiam ser mais informais.

A integração vertical pode ser considerada como um mecanismo de construção de arranjos capazes de incrementar o processo de valorização dos produtos regionais e, portanto, a sustentabilidade do desenvolvimento regional (PEDREIRA, s.d.). A verticalização contribui para melhorar diversos aspectos socioeconômicos do meio rural, tais como geração de emprego e renda, agregação de valor às matérias-primas, estabilidade da oferta dos produtos, diversificação do sistema de produção, oferta continua de produtos ao longo do

tempo e redução de perdas nos produtos. Contudo, da mesma forma como a solução integrada pode ser melhor que o mercado em termos de adaptabilidade às mudanças, existe a desvantagem de adicionar custos burocráticos, além de

redução ou perda dos fortes incentivos providos pelos mercados (ZYLBERSZTAJN, 1995). A existência de custos de transação em mercados

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intermediários não implica dizer que a integração vertical é, necessariamente, uma solução eficiente, devido à sua eliminação. A integração vertical evita os custos de usar o mercado, mas ao se internalizar as transações, os custos de administração são incorporados ao negócio (GRANT, 2002). A estratégia de integração vertical tem por objetivo obter maiores vantagens competitivas, tornando-a capaz de diferenciar a rentabilidade em relação à concorrência. Alguns fatores podem ser determinantes no processo de decisão para a integração vertical, sendo eles: a intensidade tecnológica, a existência de ativos humanos específicos, intensidade competitiva, concentração geográfica da indústria onde a empresa está inserida, dimensão da empresa, facilidade de obtenção de capitais e a localização da empresa (BARROS, 2012). Por isso, antes da decisão é importante um diagnóstico organizacional e de mercado, para saber se a melhor estratégia é integrar funções à empresa, ou desintegra-las, analisando os benefícios, custos e riscos potenciais. Faz-se necessário, ademais, realizar o estudo “microambiental” das forças competitivas de Porter. Dessa forma a possibilidade que a estratégia gere os benefícios esperados aumenta. Porter (2004) e Freire (2003) destacam que o nível de integração vertical de uma empresa deve ser maior se: o volume de negócios da empresa rentabilizar a nova atividade internalizada sem afetar negativamente as demais funções; ou as restantes das funções da empresa se beneficiarem da realização interna da nova atividade, mesmo que esta não seja por si só rentável. Também são possíveis redução de custos operacionais, segurança na oferta e demanda aprofundamento em determinada tecnologia, maior habilidade em efetuar a diversificação e maior poder de negociação (PORTER, 2004). Desta forma, o âmbito da integração vertical pode ser a montante (para trás) ou a jusante (para frente). Será integrada verticalmente a montante quando a organização passa a realizar internamente a função que antes estava a cargo de um fornecedor externo. Outra possibilidade é internalizar uma função posterior à sua atividade atual, àquela antes realizada por seus clientes, neste caso a integração vertical será a jusante. Também é possível implantar a estratégia nos

seus dois âmbitos, se for identificada a viabilidade de tais atividades (FREIRE, 2003). Já na estrutura de mercado, o comprador e o produtor não colaboram entre si na definição do produto. Ou o produto é padrão, ou o produtor define sem levar em conta, diretamente, as preferências do cliente. O conhecimento dos compradores sobre o local pode surgir da reputação dos produtores ou de um fabricante em particular. Como os queijos e derivados do leite de ovelha dependem da qualidade do leite e dependem de quantidade para o laticínio poder funcionar, não é possível que o laticínio compre via mercado o seu produto chave. Assim, a integração vertical parecia ser uma forma de contornar os custos de transação nos mercados a montante e a jusante, que são magnificadas pelo fato de a cadeia não estar desenvolvida, e, portanto, não existir concorrência acentuada entre laticínios e entre distribuidores.

Considerações finais Especificamente, o SAG do leite de ovelha no Brasil é organizado de forma verticalizada a fim de evitar os elevados custos de transação em mercados incipientes e ainda pouco estruturados. Provavelmente esse arranjo, em que predomina a integração vertical, não é transitório, pois as suas características condizem com as formas de governança existentes e o crescimento observado da demanda é insuficiente para que se justifique uma restruturação da cadeia. Ao que tudo indica, a produção continuará crescendo para atender o potencial existente em nichos de mercado, uma vez que os consumidores são pessoas de alto poder aquisitivo e que já possuem o costume de consumir os derivados do leite de ovelha ou substitutos próximos. Referências BARROS, P. M. A. Determinantes da integração vertical: uma análise de empresas Portuguesas. Tese de mestrado em economia industrial e da empresa, Universidade do Minho. Portugal, 2012. BOYAZOGLU, J; MORAND-FEHR, P.; Mediterranean dairy sheep and goat products and their quality: a critical review. Small Ruminant Research, vol.40, p. 1-11, 2001

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FAOSTAT - 2008. FAO. Disponível em: http://www.fao.org/ag/aga/glipha/index.jps. Acesso em: 15/08/2014. FERRARI, D.L.; Cadeias agroalimentares curtas: a construção social de mercados de qualidade pelos agricultores familiares em Santa Catarina. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Rio Grande, Porto Alegre, 2011. FREIRE, A. Estratégia sucesso em Portugal. Capítulo 6 Integração vertical: evolução da estratégia de integração vertical. Editora Verbo, 9º edição, Lisboa, 2003. GRANT, R. M. Contemporary strategy analysis: concepts, techniques, applications. 4th. ed. Massachusetts: Blackwell Publishers, 2002. 551p. GRIEBLER, L.; A ovinocultura leiteira no Brasil; 2012; acessado em 06 de novembro de 2013; disponível em http://www.farmpoint.com.br/radares-tecnicos/sistemas-de-producao/a-ovinocultura-leiteira-no-brasil-79849n.aspx. MARSDEN, T.; BANKS, J.; BRISTOW, G. Food supply chain approaches: exploring their role in rural development. Sociologia Ruralis, vol.40, n.4, pag.424-438, 2000. PEDREIRA, MS.; FAGUNDES, MEM.; ANDRADE, MAS. (s.d.). Cadeias Agroindustriais na Bahia: Avaliação e Perspectivas. In : SEPLANTEC - Secretaria do Planejamento Ciência e Tecnologia. Bahia Século XXI: Temas Estratégicos. Cap.6, pp.205-254. Disponível em http://www.seplantec.ba.gov.br/Livro5/livro_pdf_c ap06.pdf. Acessado em 31 de março de 2008. PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Editora Campus. Rio de Janeiro, 2004. SAUERESSIG, D. Leite ovino: produto de alto valor agregado. 2010. Disponível em: http://www.farmpoint.com.br/cadeia-produtiva/giro-de-noticias/leite-ovino-produto-de-alto-valor-agregado-65705n.aspx. Acessado em 06 de novembro de 2013. SCARABELOT, M.; SCHNEIDER, S.; As cadeias agroalimentares curtas e desenvolvimento local – um estudo de caso no município de nova Veneza/SC; Vol. 15; n. 20; p. 101-130, 2012.

VIANNA, J.G.A.; Evolução da produção ovina no rio grande do sul e Uruguai: analise comparada do impacto da crise da lã na configuração do setor; Tese (doutorado); Universidade Federal do Rio grande do sul; Porto Alegre, 2012. 180p. VOORS, M.J.; Smalholder dairy sheep production and market channel development: an institutional perspective of rural Former Yugoslav Republic of Macedonia; Journal of Dairy Science, p. 3869-3879, 2010. ZYLBERSZTAJN, D.; A estrutura de governança e coordenação do agribusiness: uma aplicação da nova economia das instituições. 1995. 238 p. Tese (Livre- Docência) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1995. ZYLBERSZTAJN, D. Papel dos contratos na coordenação agro-industrial: um olhar além dos mercados; XLIII Congresso da Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural – SOBER, Ribeirão Preto, 2005.

ARTIGOS PUBLICADOS

ECONOMIC EVALUATION OF GENOMIC SELECTION IN SMALL RUMINANTS: A SHEEP MEAT BREEDING PROGRAM

Recent genomic evaluation studies using real data and predicting genetic gain by modeling breeding programs have reported moderate expected benefits from the replacement of classic selection schemes by genomic selection (GS) in small ruminants. The objectives of this study were to compare the cost, monetary genetic gain and economic efficiency of classic selection and GS schemes in the meat sheep industry. Deterministic methods were used to model selection based on multi-trait indices from a sheep meat breeding program. Decisional variables related to male selection candidates and progeny testing were optimized to maximize the annual monetary genetic gain (AMGG), that is, a weighted sum of meat and maternal traits annual genetic gains. For GS, a reference population of 2000 individuals was assumed and genomic information was available

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for evaluation of male candidates only. In the classic selection scheme, males breeding values were estimated from own and offspring phenotypes. In GS, different scenarios were considered, differing by the information used to select males (genomic only, genomic+own performance, genomic+offspring phenotypes). The results showed that all GS scenarios were associated with higher total variable costs than classic selection (if the cost of genotyping was 123 euros/animal). In terms of AMGG and economic returns, GS scenarios were found to be superior to classic selection only if genomic information was combined with their own meat phenotypes (GS-Pheno) or with their progeny test information. The predicted economic efficiency, defined as returns (proportional to number of expressions of AMGG in the nucleus and commercial flocks) minus total variable costs, showed that the best GS scenario (GS-Pheno) was up to 15% more efficient than classic selection. For all selection scenarios, optimization increased the overall AMGG, returns and economic efficiency. As a conclusion, our study shows that some forms of GS strategies are more advantageous than classic selection, provided that GS is already initiated (i.e. the initial reference population is available). Optimizing decisional variables of the classic selection scheme could be of greater benefit than including genomic information in optimized designs. Shumbusho, F.; Raoul, J.; Astruc, J.M.; Palhiere, I.; Lemarié, S.; Fugeray-Scarbel, A.; Elsen, J.M. Economic evaluation of genomic selection in small ruminants: a sheep meat breeding program. Animal, v.10, n.6, p.1033-1041, 2016. http://journals.cambridge.org/action/displayAbstract?fromPage=online&aid=10297927&fulltextType=RA&fileId=S1751731115002049

ECONOMIC LOSSES RELATED TO INTERNAL DISEASES IN JAPANESE BLACK CATTLE The objective of this study was to

estimate the direct economic losses due to the condemnation of the liver and large intestine because of internal diseases (multifocal necrosis in the liver (MNL) and inflammation of the large intestine (ILI)), and the indirect losses because of reductions in carcass performance from MNL, bovine abdominal fat necrosis (BFN) and ILI using data from 5383 Japanese Black cattle. Direct

losses were estimated by multiplying the price of the condemned part by the frequency of its occurrence owing to the disease. Similarly, indirect losses were estimated as the product of unit carcass price and reduction in carcass weight (CW) due to the disease. The direct impact on the beef cattle industry from MNL and ILI was estimated at around $1.29 million (US$1 = ¥120) per year. A least-squares analysis showed that MNL had no influence on any carcass trait, whereas BFN and ILI significantly reduced CW, rib eye area and darkened the beef. ILI also reduced rib thickness. The indirect losses from BFN and ILI were estimated as a maximum of $131.7 and $256.4 per animal and around $6.26 million and $4.03 million for the industry, respectively, mostly because of the reduction in CW. Inoue, K.; Honda, T.; Oyama, K. Economic losses related to internal diseases in Japanese black cattle. Animal Science Journal, v.87, n.5, p.736-741, 2016. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/asj.12470/abstract

ECONOMIC IMPACTS OF CLIMATE CHANGE: PROFITABILITY OF FRESHWATER AQUACULURE IN CHINA

Aquaculture is threatened by the climate change which includes changes in temperature, precipitation, drought, storms and floods. The socio-economic impacts of climate change on aquaculture are difficult to assess due to the uncertainties regarding the extent and rate of predicted changes. By including bond indexes as climate change variables, this study constructed a provincial-level panel data set to estimate the profits and productivity of the Chinese aquaculture. Results indicate that aquaculture production has heterogeneous responses to climate change. However, the majority of climate variables, including extreme weather events and long-term climate changes, strongly affect aquaculture profits. Future research needs to focus on designing suitable adaptation measures in an interdisciplinary setting to address the challenges from natural risks and economic volatility. Li, S.; Yang, Z.; Nadolnyak, D.; Zhang, Y.; Luo, Y. Economic impacts of climate change: profitability of

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freshwater aquaculure in China. Aquaculture Research, v.47, n.5, p.1537-1548, 2016. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/are.12614/abstract

THE ROLE OF SOCIOECONOMIC DISAGGREGATED INDICATORS FOR FISHERIES MANAGEMENT DECISIONS: THE CASE OF MAGDALENA-ALMEJAS BAY, BCS. MEXICO Small-scale fisheries have socio-economic impacts on coastal communities, mainly related to employment and food provision. Because of the increase in fishing and the failures of integrated development programs, several authors have documented social and economic impacts on local communities, assessing poverty and vulnerability. The indicators to measure these impacts on communities have evolved into a multidimensional and holistic perspective and have been applied for specific uses for localities and target groups. Magdalena-Almejas Bay is the region with the highest fishing productivity in Baja California Sur (Mexico) and is considered a unique socio-ecological system. However, the social aspects have been minimally studied. We assess and illustrate the use of socioeconomic disaggregated indicators for fisheries management by developing a demographic profile of the coastal fishermen of the three major communities of Magdalena-Almejas Bay. Variables that allow a social mapping were analysed, and specific constraints were identified. Important differences between the fishermen of the three main communities (Puerto Adolfo Lopéz Mateos, Puerto San Carlos, and Puerto Chale) were found in terms of income, multidimensional poverty, fishing experience and education level, as well as in terms of their economic diversification strategies using alternative livelihoods. The results of this study provide disaggregated information for each target group. These results will permit differentiation between the socio-demographic profiles of fishermen, as well as improve the assessment of the impacts of the fishing sector and the social development programs of their communities. Marín-Monroy, E.A.; Peña, M.A.O. The role of socioeconomic disaggregated indicators for fisheries management decisions: The case of Magdalena-Almejas Bay, BCS. Mexico. Fisheries Research. v.177, p.116-123, 2016.

http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0165783616300091

ACCURACY OF ESTIMATING THE TECHNOLOGICAL AND ECONOMIC VALUE OF PIG

CARCASS PRIMAL CUTS WITH NA OPTICAL-NEEDLE DEVIDE The aim of this study was to demonstrate the possibility of using CGM-device measurements for the precise estimation of lean-meat content, the real technological and economic value of ham and loin. The experiment was carried out in two stages: the dissection (n = 136) and the industrial cutting (n = 298). Lean-meat content in carcasses was defined with a CGM device, where the thicknesses of the musculus longissimus dorsi (M2) and backfat (with the skin) (T2) were measured. The strongest correlations were achieved for the T2 measurement and the share of skin with fat or muscles in ham and loin. The strongest correlations for M2 were noted for muscle content in ham and loin. Measurements for M2 positively correlated with all the elements of the technological cutting of ham and loin, but negatively with T2 measurements, in terms of commercial value. The highest values, regardless of the point of measurement, were noted for boneless loin (loin) and ham 4D (ham). The highest estimating accuracy was noted for dissection and technological cutting of loin compared with ham. The results of the study suggest that the current classification device should be modified and improved for the evaluation of the real commercial value of the carcass. Knecht, D.; Duzinski, K.; Lisiak, D. Accuracy of estimating the technological and economic value of pig carcass primal cuts with na optical-needle devide. Canadian Journal of Animal Science, v.99, n.1, p.37-44, 2016. http://www.nrcresearchpress.com/doi/abs/10.1139/cjas-2015-0048#.V0MtFpErLIU

ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA DE DIFERENTES SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO PARA AVIÁRIOS DE FRANGO DE CORTE

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A produção de frangos de corte é altamente dependente do uso de luz artificial. O custo do consumo de energia elétrica do sistema de iluminação artificial constitui a segunda maior despesa relacionada à produção de frangos de corte, inferior apenas às despesas com ração. Portanto, objetivou-se com o presente trabalho analisar a viabilidade técnico-econômica de se substituir a lâmpada incandescente utilizada nos aviários por outros tipos de lâmpada. O consumo de energia e os custos de implantação e de manutenção dos sistemas de iluminação foram avaliados com auxílio da matemática financeira, por meio do valor presente líquido, da taxa de retorno do investimento e do tempo de retorno do capital (payback). Foram avaliados sistemas compostos por seis tipos de lâmpada, em duas configurações diferentes, para atender às iluminâncias mínimas de 5 e 20 lux e para a utilização em galpões convencionais e dark house. As lâmpadas testadas foram a incandescente (LI) de 100 W, a fluorescente compacta (LFC) de 34 W, a mista (LM) de 160 W, o vapor de sódio (LVS) de 70 W, a fluorescente tubular T8 (LFT T8) de 40 W e a fluorescente tubular T5 (LFT T5) de 28 W. Para os sistemas testados, verificou-se que as lâmpadas fluorescentes tubulares T8 e T5 apresentaram os melhores resultados de viabilidade técnica e econômica. Ribeiro, P.A.P. Análise técnico-econômica de diferentes sistemas de iluminação para aviários de frango de corte. Engenharia Agrícola, v.36, n.2, p.242-252, 2016. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0100-69162016000200242&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

LINEAR PROGRAMMING IN THE ECONOMIC ESTIMATE OF LIVESTOCK-CROP INTEGRATION: APPLICATION TO A BRAZILIAN DAIRY FARM

A linear programming mathematical model was applied to a representative dairy farm located in Brazil. The results showed that optimization models are relevant tools to assist in the planning and management of agricultural production, as well as to assist in estimating potential gains from the use of integrated systems. Diversification was a necessary condition for economic viability. A total cost reduction potential of about 30% was revealed when a scenario of lower levels of diversification

was contrasted to one of higher levels. Technical complementarities proved to be important sources of economies. The possibility of reusing nitrogen, phosphorus, and potassium present in animal waste could be increased to 167%, while water reuse could be increased up to 150%. In addition to economic gains, integrated systems bring benefits to the environment, especially with reference to the reuse of resources. The cost dilution of fixed production factors can help economies of scope to be achieved. However, this does not seem to have been the main source of these benefits. Still, the percentage of land use could increase up to 30.7% when the lowest and the highest diversification scenarios were compared. The labor coefficient could have a 4.3 percent increase. Diversification also leads to drastic transaction cost reductions. Gameiro, A.H.; Rocco, C.D.; Caixeta Filho, J.V. Linear Programming in the economic estimate of livestock-crop integration: application to a Brazilian dairy farm. Revista Brasileira de Zootecnia, v.45, n.4, p.181-189, 2016. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1516-35982016000400181&lng=en&nrm=iso&tlng=en

THE EFFECT OF VARYING DURATION OF WATER RESTRICTION ON DRINKING BEHAVIOUR, WELFARE AND

PRODUCTION OF LACTATING SOWS Access to drinking water is essential for animal welfare, but it is unclear if temporary water restriction during the night represents a welfare problem. The aim of the present study was to investigate the effect of various durations of nightly restriction of water on thirst in loose housed lactating sows from day 10 to 28 of lactation. A total of 48 sows were deprived of water for either 0 h (n=12; control), 3 h (n=12; 0500 to 0800 h), 6 h (n=12; 0200 to 0800 h) or 12 h (n=12; 2000 to 0800 h). Control sows consumed 22% of their water intake during the night (2000 to 0800 h), whereas water consumption during this time was reduced to 13%, 7% and 0% in sows restricted for 3, 6 and 12 h. With increased duration of nightly water restriction a reduced latency to drink (26.8, 18.0, 5.3 and 6.7 min for 0, 3, 6 and 12 h sows; P<0.001) and an increased water intake during the 1st hour after water became accessible (2.1, 3.4, 4.7 and 5.6 l for 0, 3, 6 and 12 h sows; P<0.001) was seen.

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During the last 30 min before water became accessible more sows deprived of water investigated (0%, 50%, 75%,and 50% of 0, 3, 6 and 12 h sows; P<0.01) or forcefully manipulated (0%, 17%, 50% and 33% of 0, 3, 6 and 12 h sows; P<0.05) the water trough, suggesting frustration and a negative experience of thirst. When all signs of imminent water access were provided, but access was delayed by 25 min, a tendency for more of the sows deprived of water for 6 and 12 h to interact forcefully with the water trough was seen (22%, 18%, 42% and 67% of 0, 3, 6 and 12 h sows; P=0.09). Duration of water restriction did not affect water consumption on a 24-h basis, nursing behaviour or performance. In conclusion, behavioural indicators of thirst increased with increasing duration of nightly water restriction in lactating sows. Jensen, M.B.; Schild, S.L.; Theil, P.K.; Andersen, H.M.L.; Perdersen, L.J. The effect of varying duration of water restriction on drinking behaviour, welfare and production of lactating sows. Animal, v.10, n.6, p.961-969, 2016. http://journals.cambridge.org/action/displayAbstract?fromPage=online&aid=10297956&fulltextType=RA&fileId=S1751731115002736

VIABILIDADE ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DE FENO ENRIQUECIDO EXTRUSADO COMO DIETA COMPLETA PARA EQUINOS

O presente estudo objetivou avaliar a viabilidade econômica de um projeto de produção e comercialização do Feno Enriquecido Extrusado (FEE) como dieta completa para equinos. O estudo baseou-se em levantamento de dados e cotação de preços de atividades que envolvem desde o preparo da terra (correção, plantio e adubação) até o beneficiamento do produto na fábrica (extrusão) e comercialização. Foram considerados também os custos com transporte e tributações. Para o cálculo dos indicadores de rentabilidade utilizou-se o método do Fluxo de Caixa Descontado (período de 30 anos) e da Demonstração de Resultados do Exercício (DRE). Os cálculos foram desenvolvidos utilizando planilhas eletrônicas do pacote Microsoft Office Excel®. Foram simulados três cenários de produção com diferentes preços ao consumidor: Cenário 1) equivalente à dieta completa, onde os ingredientes são fornecidos em conjunto, mas

adquiridos separadamente; Cenário 2) considerando um valor 10% maior que o da dieta completa; Cenário 3) considerando um valor 20% maior que o da dieta completa. Pôde-se observar que o projeto foi viável economicamente nos três cenários sugeridos com Valor Presente Líquido (VPL) positivo, Taxa Interna de Retorno (TIR) maior que 9,4% aa e payback de 11 a 2 anos. A produção de FEE pode ser um investimento promissor tanto pela qualidade do produto e facilidade de uso quanto pelo rápido retorno do capital investido. Feltre, K.; Palagi, M.A.F.; Gameiro, A.H.; Wajnsztejn, H.; Gobesso, A.A.O. Viabilidade econômica da produção de feno enriquecido extrusado como dieta completa para equinos. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, v.53, n.1, p.55-59, 2016. http://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/96785

THE COST-EFFECTIVENESS OF AGRI-ENVIRONMENT SCHEMES FOR BIODIVERSITY CONSERVATION: A

QUANTITATIVE REVIEW Agri-environment schemes (AES), where farmers receive payments in exchange for providing public goods and services such as biodiversity, account for a major proportion of conservation expenditure in agricultural landscapes around the world. The variable effectiveness of such schemes and increasing recognition of the importance of cost-effective conservation – maximizing conservation benefit for a fixed cost or minimizing cost of achieving a specific conservation outcome – has prompted calls over the past decade for integration of economic costs into evaluation. We reviewed the global agri-environmental evaluation literature to determine what proportion of studies evaluating biodiversity conservation effectiveness consider costs and cost-effectiveness and whether there has been an increase in this integration over time. Less than half of the studies reviewed made any reference to the costs of AES, and fewer than 15% included any measure of cost-effectiveness. Despite steady growth in the number of published AES evaluations over the past 15 years, and a gradual increase in the number of studies that acknowledge costs, the proportion of studies published annually that integrate economic data into evaluation remains largely unchanged.

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Various reasons have been identified for this poor integration, including limited understanding of, and access to, economic evaluation tools, data and training, and a philosophical aversion to the mixing of economics and conservation. We argue however that these reasons are no longer justified, and highlight several examples of the effective integration of economic and ecological data in evaluations to assist researchers and decision-makers in addressing this deficiency. Ansell, D.; Freudenberger, D.; Munro, N.; Gibbons, P. The cost-effectiveness of agri-environment schemes for biodiversity conservation: A quantitative review. Agriculture, Ecosystems & Environment, v.225, n.1, p.184-191, 2016. http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S016788091630202X

DESTAQUE

PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2016: NOTÍCIAS

SOBRE BEM-ESTAR ANIMAL PARA EMPRESAS, INVESTIDORES E DEMAIS

STAKEHOLDERS DO SETOR AGROPECUÁRIO

Por Fernanda Vieira6

Varejistas em todo o mundo estão deixando claro que a produção livre-de-gaiolas é o futuro da indústria de ovos. Em março, o Conselho de Varejo do Canadá[1], que representa os maiores varejistas do país e inclui a rede de supermercados canadense Wal-Mart, comprometeu-se a somente usar ovos produzidos sem gaiolas em toda sua cadeia de fornecimento até o final de 2025. Dezenas de outros grandes restaurantes e cadeias de supermercados anunciaram compromissos semelhantes no primeiro semestre de 2016. Em resposta, a mais representativa associação da indústria de ovos dos EUA[2] aconselhou os produtores de ovos que “projetos de expansão e substituição de agora em diante devem ser todos livres-de-gaiolas”.

6 Coordenadora Técnica, Humane Society International Brasil (HSI), Animais de Produção. E-mail: [email protected]

A tendência de ovos livres-de-gaiolas no México foi citada em um artigo do El Financiero intitulado “Zero gaiolas ... é a tendência mundial na produção de ovos” [3]. O artigo cita um número crescente de empresas no México e no exterior que está adotando políticas livres-de-gaiolas. Há também um contínuo progresso na área de bem-estar animal no setor de suínos. Em fevereiro, um artigo em uma revista líder da indústria de carne no Brasil[4] declarou que a indústria nacional de suínos com um todo está se movendo em direção a padrões mais altos de bem-estar animal no que se refere a sistemas de alojamento. E a indústria australiana de suínos[5] estabeleceu dois anos para abolir as gaiolas de gestação, como parte de seus esforços contínuos para aumentar os padrões de bem-estar animal. Como previmos no ano passado, 2016 está se tornando um ano importante para os frangos de corte. A Whole Foods Market[6] anunciou que substituirá toda a sua produção de frangos de crescimento acelerado por raças de crescimento mais lento até 2024. E o Bom Appetit[7], uma das maiores empresas de food service nos Estados Unidos, também decidiu fazer a transição para frangos de crescimento mais lento como parte de uma série de novas reformas de bem-estar animal

anunciadas neste trimestre. Os investidores estão percebendo todas essas mudanças. A Dimensional Fund Advisors[8] (uma empresa de gestão de ativos de 400 bilhões de dólares) lançou uma nova carteira de investimentos que indica o desempenho de sustentabilidade das empresas em suas decisões de investimento. Foram adicionados na lista oficial de sustentabilidade das empresas a “produção de animais em sistemas industriais” (factory farming em inglês). Como a sensibilidade à produção industrial de animais aumenta, também aumenta a palatabilidade das alternativas alimentares à base de plantas. Um estudo recente patrocinado pela indústria da carne norte-americana mostra que 70% das pessoas que comem carne nos Estados Unidos substituíram uma proteína animal por uma vegetal em uma refeição, pelo menos uma vez na

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semana. E 22% disseram que estão fazendo isso mais frequentemente, comparado ao que faziam um ano atrás. A edição de março da revista Meatingplace[9] tem uma matéria inteira sobre alternativas alimentares à base de plantas. E se isso estimula seu interesse pelo assunto, aqui está um outro artigo recente do Wall Street Journal[10] sobre carnes cultivadas em laboratório. Referências [1] http://www.cbc.ca/news

[2] http://www.wattagnet.com/blogs

[3] http://www.elfinanciero.com.mx/

[4] http://www.revistafeedfood.com.br/pub/curuca/

[5] http://www.farmweekly.com.au/

[6] http://fortune.com/2016/03/18/whole-foods-new-chickens/

[7] http://blog.humanesociety.org

[8] http://prospectus-express.newriver.com

[9] http://library.meatingplace.com

[10] http://www.wsj.com

ÍNDICE DE CUSTO DE PRODUÇÃO DO CORDEIRO PAULISTA (ICPC)

O Índice de Custo de Produção do Cordeiro Paulista é um projeto desenvolvido pelo Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal da FMVZ/USP. Após o registro de leve queda nos custos de produção do mês anterior (abril), neste levantamento verificou-se aumento em todas as regiões acompanhadas pelo projeto. O aumento foi devido principalmente pelos valores de cana de açúcar e de arrendamento de terra. Para o preço dos grãos não houve mudanças significativas em relação ao mês de abril. Na região de São José do Rio Preto, ao contrário das outras regiões, os custos com diesel aumentou. A variação do custo

para a região de Campinas foi mais sutil devido a maior valorização dos animais de descarte do que as demais regiões. E, por mais um mês consecutivo, a taxa Selic subiu de 13,96% para 14,04%. Tabela: Custo de produção do cordeiro nos meses de abril e maio de 2016

Região

Custo do cordeiro em abril/2016

Custo do cordeiro em maio/2016 Variação

do custo (%) R$/kg

vivo R$/kg

carcaça R$/kg vivo

R$/kg carcaça

Araçatuba1 22,37 53,26 22,91 54,54 2,41%

Bauru1 18,81 47,02 19,99 49,98 6,27%

Campinas1 28,69 66,72 29,23 67,97 1,88%

Piracicaba2 28,06 65,25 29,58 68,79 5,42%

São J. Rio Preto1 6,81 14,18 7,16 14,91 5,14%

Custo agregado para o estado3 17,57 41,31 18,28 42,99 4,05%

1Nas regiões de Araçatuba, Bauru, Campinas e São José do Rio Preto os custos se referem ao kg do cordeiro terminado. 2Na região de Piracicaba os custos se referem ao kg do cordeiro desmamado, não terminado. 3 Ponderação dos índices regionais baseada nos efetivos de rebanho de cada região, segundo a Pesquisa Pecuária Municipal (IBGE, 2011).

Recebemos com certa frequência mensagens com dúvidas em relação à forma com que os custos são calculados neste estudo. Assim, procuramos apresentar a seguir algumas informações para melhorar a compreensão sobre o ICPC. Tabela: Custos de produção no mês de maio de 2016, descontando-se alguns itens (R$/kg vivo)

No método adotado, os itens de custo são agrupados em três categorias. São elas: i) custos variáveis (alimentação e despesas veterinárias); ii) custos fixos operacionais (mão de obra, energia e combustíveis, depreciações de instalações, equipamentos e reprodutores e manutenção de instalações, equipamentos e pastagens); e iii) renda dos fatores (juros sobre o capital de giro e imobilizado e custo de oportunidade da terra). Assim, são incluídos todos os itens recomendados pela Teoria Econômica. É importante que se incluam todos estes itens, para evitar a descapitalização do produtor. No entanto, é comum que vários destes itens não entrem nas

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contas dos produtores, por diversos motivos. A Tabela a seguir demonstra o impacto disso no custo de produção do mês atual. Se desejar, cadastre-se para ser um informante mensal de preços de insumos, e/ou para receber gratuitamente a planilha de cálculo de custo de produção de cordeiros. Para mais detalhes sobre a caracterização dos sistemas de produção considerados no estudo ou sobre a ponderação do índice estadual, envie e-mail para [email protected].

LIVROS

Ação terapêutica do bioterápico de Mycoplasma Agalactiae em caprinos: Bioterápicos em medicina veterinária Marinho Novas edições acadêmicas

Bienestar animal Rojas Elsevier

Blackwell’s Five-Minute Veterinary Consult Clinical Companion: Small Animal Toxicology Hovda, Brutlag, Poppenga & Peterson Wiley Blackwell

Animal Physiotherapy: Assessment, Treatment and Rehabilitation of Animals McGowan & Goff Wiley Blackwell

Avian Medicine and Surgery in Practice: Companion and Aviary Birds Doneley CBC Press

BSAVA Manual of Canine and Feline Clinical Pathology Villiers & Ristic BSAVA

The Backyard field guide to chickens breeds for your home flock Heinrichs Voyageur Press

My beloved dog wellness book: veterinary record keeping and new owner resources Grandemange Sunnyville Publishing

Hepatozoonosis canina: Evaluación de la eficácia de alguns drogas para su tratamiento Guendulain Editorial Academica Española

Veterinary Studies for Agricultural Students Reynolds Leonard Classic Library

Chicken diseases: identification and mangement of stress, vices, and diseases in chickens Otieno Farm Animal Surgery Fubini & Ducharme Saunders

DIÁLOGOS NO LAE

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CURSO EM DESTAQUE

GERENCIAMENTO DA PRODUÇÃO DE SILAGEM

Objetivo Oferecer aos participantes conceitos de

economia e administração aplicados no dia a dia de fazendas produtoras de silagem.

Apresentar ferramentas que auxiliem a tomada de decisão na busca do melhor retorno financeiro para a atividade.

Apresentar práticas que otimizem a relação benfíco:custo, através de estratégias de gestão e estudos de casos de sucesso.

Público-alvo Profissionais, produtores e técnicos que desejam se atualizar em conceitos de gestão na forragicultura. E demais interessados em

aumentar a rede de relacionamento profissional para acompanhar as frequentes mudanças do competitivo mercado.

Local e horários de realização Data: 14/09 a 07/12/2016. Carga-horária: 44 horas Horário: das 19 às 23h Local: Internet (EaD)

Informações: http://www.pecege.esalq.usp.br E-mail: [email protected] Telefone: (19) 3377-0937

CURSOS

III Curso Prático de Neurocirurgia de Pequenos Animais Jaboticabal, SP, 11 e 12 de Junho de 2016 http://www.funep.org.br/mostrar_evento.php?idevento=554

Levantamento e Monitoramento de Fauna para Consultoria e Licenciamento Ambiental Cachoeiras de Macacu, RJ, 17 a 19 de Junho de 2016 http://www.selvagememfoco.com/#!levantamento-e-monitoramento-de-fauna/c36q

Macroinvertebrados Aquáticos de Ambientes Límnicos São Paulo, SP, 20 a 24 de Junho de 2016 http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/cursos/2016/09.pdf

Curso de eletrocardiografia teórico-prático em cães e gatos São Paulo, SP, 24 a 26 de Junho de 2016 http://www.ivi.vet.br/curso/curso_de_eletrocardiografia_teoricopratico_em_caes_e_gatos.html

Curso de tratamento de feridas e aplicação de drenos e bandagens em cães e gatos Jaboticabal, SP, 24 e 25 de Junho de 2016 http://www.funep.org.br/mostrar_evento.php?idevento=563

2º Curso teórico-prático de inseminação artificial em cadelas Jaboticabal, SP, 2 e 3 de Julho de 2016 http://funep.org.br/mostrar_evento.php?idevento=566

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I Oficina LABEA – O animal como sujeito Curitiba, 4 de julho de 2016. http://www.labea.ufpr.br/portal/index.php/eventos/i-oficina-labea-o-animal-como-sujeito/

Habilitação em Métodos de Diagnóstico e Controle da Brucelose e Tuberculose Animal Botucatu, SP, 4 a 8 de Julho de 2016 http://fmvz.unesp.br/#!/eventos/habilitacao-em-metodos-de-diagnostico-e-controle-da-brucelose-e-tuberculose-animal/

I Curso de Anestesia Locorregional guiada por ultrassom em cães e gatos Botucatu, SP, 4 e 5 de Julho de 2016 http://www.bioethicus.com.br/anestesia-locorregional-ultrassom/?p=home

32º Treinamento sobre Nutrição e Formulação de Ração em Microcomputador para bovinos de corte Piracicaba, SP, 5 a 7 de Julho de 2016 http://fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=367

Criocirurgia Veterinária Jaboticabal, SP, 8 e 9 de Julho de 2016 http://www.funep.org.br/mostrar_evento.php?idevento=561

III Curso de Dermatologia e Medicina Complementar em Pequenos Animais Botucatu, SP, 15 a 17 de Julho de 2016 http://www.bioethicus.com.br/dermatologia-e-medicina-complementar/?p=home

OPORTUNIDADES

Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias (PPGCV) da Universidade Federal do Paraná: informa que estarão abertas inscrições para candidatura a 01 (uma) bolsa de estudo, em nível de Pós-Doutorado, vinculada ao Programa Nacional de Pós-Doutorado – PNPD/CAPES, Edital 25/2014, Programa Ciências Forenses, Coordenadoria UFPR. Inscrições: 16 de maio de 2016 a 13 de junho de 2016. Maiores informações em: http://www.labea.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/2013/10/Sele%C3%A7%C3%A3o-p%C3%B3s-doutor-LABEA.pdf

Universidade Federal de Uberlândia, UFU: abre vaga para Professor em dedicação exclusiva, apara atuar em área de Ciência do Solo e Ciências

Florestais. Perfil desejado: graduação em Engenharia Agronômica ou Agronomia ou Engenharia Florestal ou Engenharia Agrícola ou Zootecnia, com Doutorado em Ciência do Solo ou Solos e Nutrição de Plantas ou Agronomia com área de concentração em Ciência do Solo ou Solos e Nutrição de Plantas. Inscrições até 09/06/2016. Mais informações: http://assets.agrobase.com.br/concursos/wp-content/uploads/2016/05/edital-040-2016-do-concurso-p%C3%BAblico-da-ufu.pdf

Universidade Federal do Amazona, UFAM: abre concurso para professor do magistério superior para atuar nas áreas de Engenharia de Alimentos, Veterinária, Zootecnia e outros. Inscrições presenciais até 16/06/2016. Mais informações: http://assets.agrobase.com.br/concursos/wp-content/uploads/2016/05/edital-025-2016-do-concurso-p%C3%BAblico-da-ufam.pdf

Instituto Federal do Mato Grosso do Sul, IFMS: abre concurso para docentes em diversos campi do Mato Grosso do Sul. Áreas de atuação: ciências agrarias, agronomia, engenharia de pesca, recursos pesqueiros, e outros. Inscrições até 19/06/2016. Mais informações: http://assets.agrobase.com.br/concursos/wp-content/uploads/2016/05/edital-001-2016-do-concurso-p%C3%BAblico-do-ifms.pdf Presence: abre vaga para representante comercial em nutrição animal, no Rio Grande do SuL Perfil desejado: graduação em Medicina Veterinária ou semelhantes. Enviar currículo até 07/06/2016. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/05/emprego-representante-comercial-em-nutricao-animal-rio-grande-do-sul/

InVivo: abre vaga para gerente de território em multinacional, em São Paulo. Perfil desejado: graduação em Medicina Veterinária, Zootecnia, Agronomia ou Engenharia Agrícola. Enviar currículo até 08/06/2016. Mais informações:

[email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/05/emprego-gerente-de-territorio-em-multinacional-de-nutricao-animal-sao-paulo/

Beckhauser: abre vaga para promotor de vendas, no Mato Grosso. Perfil desejado: graduação em

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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

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zootecnia ou técnico agrícola. Enviar currículo até 09/06/2016. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/05/emprego-promotor-de-vendas-troncos-de-contencao-e-balanca-bovinos-mato-grosso/ Aclivet – Análises clínicas veterinárias: abre vaga para veterinário em Guarulhos/SP, para atuar no ramo de Diagnóstico por Imagem. Perfil desejado: graduação em medicina veterinária. Enviar currículo até 11/06/2016. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/05/emprego-veterinario-radiologista-ultrassonografista-guarulhos-sp/

Alivet Saúde Animal: abre vaga para representante comercial autônomo, no Distrito Federa/DF. Perfil desejado: graduação em medicina veterinária ou zootecnia. Enviar currículo até 14/06/2016. Mais informações:

[email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/05/emprego-representante-comercial-autonomo-saude-animal-distrito-federal/

Pet Nativa – Alimentação natural funcional para cães: abre vaga para visitador técnico externo, em São Paulo/SP. Perfil desejado: graduação em Medicina Veterinária com conhecimento em nutrição de pequenos animais. Enviar currículo até 14/06/2016. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/05/2-vagas-visitador-tecnico-externo-alimentacao-natural-animal-sao-paulo-sp/

Drogavet: abre vaga para visitador em Guarulhos/SP. Perfil profissional: graduação em Medicina Veterinária. Enviar currículo até 15/06/2016. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/05/emprego-visitador-medico-veterinario-guarulhos-sp/

Alivet Saúde Animal: abre vaga para representante comercial para linha de suplementos para equinos, em Porto Alegre/RS. Perfil desejado: graduação em Medicina Veterinária ou Zootecnia. Enviar currículo até 15/06/2016. Mais informações:

[email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/05/emprego-representante-comercial-para-linha-de-suplementos-para-equinos-porto-alegre-rs/

PETZ/ Pet Center Marginal: abre vaga para médico veterinário em Ribeirão Preto, SP. Perfil desejado: graduação em veterinária com experiência mínima de 1,5 a 2 anos em atendimento clínico geral. Enviar currículo até 17/06/2016. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/05/emprego-medico-veterinario-para-atendimento-clinico-geral-ribeirao-preto-sp/

Simple dog: abre vaga para vendedor técnico em São Paulo, SP. Perfil desejado: graduação em medicina veterinária. Enviar currículo até 21/06/2016. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/05/emprego-vendedor-tecnico-alimentacao-pet-sao-paulo-sp/

Connan – Companhia Nacional de Nutrição: abre vaga para representante comercial na Bahia, Espirito Santo e Minas Gerais. Perfil desejado: graduação em Medicina Veterinária, Zootecnia, Tecnologia em Agropecuária e afins. Enviar currículo até 21/06/2016. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/05/8-vagas-representante-comercial-nutricao-animal-ba-es-mg/

Minerthal Produtos Agropecuários: abre vaga para coordenador técnico comercial, em Patos de Minas/MG. Perfil desejado: Administração rural e agroindustrial, engenharia agronômica, engenharia agrícola, medicina veterinária, zootecnia e afins. Enviar currículo até 30/06/2016. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/05/emprego-coordenador-tecnico-comercial-nutricao-animal-pecuaria-patos-de-minas-mg/

Biomax Homeopatia Veterinária: abre vagas para representante comercial em São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Perfil desejado: graduação em Agronomia, Engenharia Agrícola, Medicina Veterinária, Zootecnia, Tecnologia em Agronegócio, Tecnologia em Agropecuária, Técnico Agrícola, Técnico em Agropecuária. Enviar currículo até 01/08/2016. Mais informações:

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Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

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[email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/05/3-vagas-representante-comercial-em-laboratorio-homeopatico-veterinario-sao-paulo/

EVENTO EM DESTAQUE

EVENTOS

Congresso Internacional de Biomassa – CIBIO 2016 Curitiba, PR, 15 e 16 de Junho de 2016 http://www.congressobiomassa.com/index.php

VI Simpósio de Cães e Gatos: Comportamento, Nutrição e Saúde Botucatu, SP, 16 a 18 de Junho de 2016

http://fmvz.unesp.br/#!/eventos/vi-simposio-de-caes-e-gatos-comportamento-nutricao-e-saude/

I Congresso Internacional do Pampa Santa Maria, RS, 20 a 22 de Junho de 2016 http://coral.ufsm.br/cipa/

X Worshop Agroenergia: Matérias-primas Ribeirão Preto, SP, 22 e 23 de Junho de 2016 http://www.infobibos.com/agroenergia/index.html

VII Noites Infecciosas Felina Londrina, PR, 24 e 26 de Junho de 2016 https://www.facebook.com/events/1747586635474326/

III Congresso Brasileiro de Angus Porto Alegre, RS, 29 e 30 de Junho de 2016 http://angus.org.br/congresso/

II Simpósio Mineiro de Equinocutura Lavras, MG, 30 e 01 de Julho de 2016 http://www.nequi.com.br/index.php/o-nequi/atividades

Global Agribusiness Forum 2016 São Paulo, SP, 4 e 5 de Julho de 2016 http://www.globalagribusinessforum.com/en

II Ciclo sobre Procedimentos Emergenciais: Aplicados ao Paciente Equino Botucatu, SP, 4 a 7 de Julho de 2016 http://fmvz.unesp.br/#!/eventos/ii-ciclo-sobre-procedimentos-emergenciais-aplicados-ao-paciente-equino/

XI Congresso da Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção (SBSP 2016) Pelotas, RS, 6 a 8 de Julho de 2016 http://www.sbsp.org.br/XIcongresso/

9º SUINFEST – Feira Mineira de Suinocultura Ponte Nova, MG, 6 e 7 de Julho de 2016 http://www.assuvap.com/assoc/pt/ssfs16/inicio.aspx

EQUIPE

Augusto Hauber Gameiro [email protected] Professor da FMVZ/USP Thayla Sara Soares Stivari Reijers [email protected] Doutoranda na FMVZ/USP

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Gustavo Lineu Sartorello [email protected] Mestrando na FMVZ/USP Camila Raineri [email protected] Pós-doutoranda na FMVZ/USP Camila Rodrigues Pires [email protected] Aluna do Curso de Medicina Veterinária da FMVZ/USP, Bolsista do Programa “Aprender com Cultura e Extensão” Juliana de Cassia Gildo [email protected]

Aluna do Curso de Medicina Veterinária da FMVZ/USP, Bolsista do Programa “Aprender com Cultura e Extensão” Rubens Nunes [email protected] Professor da FZEA/USP Nota: as imagens foram elaboradas gentilmente pelo designer Francisco Eduardo Alberto de Siqueira Garcia.

CONTATO

USP / FMVZ / VNP / LAE Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal Av. Duque de Caxias Norte, 225 - Campus USP CEP 13.635-900, Pirassununga - SP Telefone: (19) 3565 4224 Fax: (19) 3565 4295

http://lae.fmvz.usp.br

SOBRE O BOLETIM ELETRÔNICO

“SOCIOECONOMIA & CIÊNCIA ANIMAL”

Trata-se de um projeto de extensão vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP). O projeto conta com a participação da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA/USP).

O boletim eletrônico tem o objetivo de divulgar os resultados de pesquisas desenvolvidas e publicadas nacionalmente e internacionalmente, e que tenham como campo de investigação, as Ciências Humanas aplicadas diretamente ou conjuntamente à Ciência Animal. Portanto, este projeto de extensão procura contribuir para o desenvolvimento científico baseado na multidisciplinaridade. O boletim é de livre acesso a todos que tenham interesse, bastando enviar uma mensagem solicitando a inclusão do e-mail destinatário para o seu recebimento. Críticas, ideias e sugestões sempre serão bem-vindas.

Para solicitar cadastramento na lista de destinatários ou cancelamento do recebimento, favor escrever para: [email protected]

Clique no link abaixo para ter acesso às edições anteriores:

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