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O flâneur tem sua origem na Paris do início do séc. XIX
quando , entre 1800 e 1850, construíram-
se cerca de 30 galerias que
proporcionavam espaços fechados para caminhar e
olhar, gastar tempo e folgar.
O flâneur tem sua origem na Paris do início do séc. XIX
quando , entre 1800 e 1850, construíram-
se cerca de 30 galerias que
proporcionavam espaços fechados para caminhar e
olhar, gastar tempo e folgar.
O flâneur tem sua origem na Paris do início do séc. XIX
quando , entre 1800 e 1850, construíram-
se cerca de 30 galerias que
proporcionavam espaços fechados para caminhar e
olhar, gastar tempo e folgar.
O flâneur tem sua origem na Paris do início do séc. XIX
quando , entre 1800 e 1850, construíram-
se cerca de 30 galerias que
proporcionavam espaços fechados para caminhar e
olhar, gastar tempo e folgar.
Por um lado, o flâneur é o preguiçoso ou o desperdiçador; por outro , é o observador ou o detetive, a pessoa suspeita que está sempre olhando, observando e classificando.
O flâneur é um tipo importante, porque
aponta para a posição central da locomoção
na vida social: ele é constantemente
invadido por ondas de experiências novas e
desenvolve novas percepções enquanto
cruza a paisagem urbana e as multidões.
Falar do flâneur,
portanto, levanta uma
série de questões sobre
a natureza da vida
pública e sobre a relação
entre a experiência
estética dos espaços e
as possibilidades que
esses mesmos
apresentam para a
cidadania.
É possível ver a cidade como uma alegoria dos mortos, com os prédios servindo de monumentos com faces vazias a serem preenchidas por aqueles que viveram.
O flâneur urbano perambulava, deixando que as impressões da cidade impregnassem seu subconsciente. O
flâneur eletrônico possui grande mobilidade, seu ritmo não é limitado à
capacidade de locomoção do corpo humano; ao contrário, com a mídia
eletrônica de um mundo interligado, são possíveis conexões instantâneas que tornam irrelevantes as diferenças
físicas espaciais.