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INTRODUÇÃO Este trabalho fala sobre alguns movimentos sociais que ocorreram no mundo e no Brasil e o pensamento de alguns de seus fundadores e adeptos como Augusto Comté e o positivismo, sobre a visão do ateísmo de Nietzche, da origem do movimento punk e alguns de seus “idealizadores”. Fala também do processo educacional através da sociologia, a sociologia da educação, o regime de segregação racial na África do Sul, o apartheid e de Luiz Carlos Prestes, um revolucionário comunista brasileiro que através de seus ideais exigia reformas políticas e sociais no Brasil.

SOCIOLOGIA

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Estudo da Sociologia

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INTRODUO

Este trabalho fala sobre alguns movimentos sociais que ocorreram no mundo e no Brasil e o pensamento de alguns de seus fundadores e adeptos como Augusto Comt e o positivismo, sobre a viso do atesmo de Nietzche, da origem do movimento punk e alguns de seus idealizadores. Fala tambm do processo educacional atravs da sociologia, a sociologia da educao, o regime de segregao racial na frica do Sul, o apartheid e de Luiz Carlos Prestes, um revolucionrio comunista brasileiro que atravs de seus ideais exigia reformas polticas e sociais no Brasil.

FALE SOBRE O POSITIVISMO DE AUGUSTO COMT

O mtodo geral do positivismo de Auguste Comte consiste na observao dos fenmenos, opondo-se ao racionalismo e ao idealismo, atravs da promoo do primado da experincia sensvel, nica capaz de produzir a partir dos dados concretos (positivos) a verdadeira cincia, sem qualquer atributo teolgico ou metafsico, subordinando a imaginao observao , tomando como base apenas o mundo fsico ou material. O Positivismo nega cincia qualquer possibilidade de investigar a causa dos fenmenos naturais e sociais, considerando este tipo de pesquisa intil e inacessvel, voltando-se para a descoberta e o estudo das leis (relaes constantes entre os fenmenos observveis). Em sua obra Apelo aos conservadores (1855), Comte definiu a palavra "positivo" com sete acepes: real, til, certo, preciso, relativo, orgnico e simptico.O Positivismo defende a idia de que o conhecimento cientfico a nica forma de conhecimento verdadeiro. Assim sendo, desconsideram-se todas as outras formas do conhecimento humano que no possam ser comprovadas cientificamente. Tudo aquilo que no puder ser provado pela cincia considerado como pertencente ao domnio teolgico-metafsico caracterizado por crendices e vs supersties. Para os Positivistas o progresso da humanidade depende nica e exclusivamente dos avanos cientficos, nico meio capaz de transformar a sociedade e o planeta Terra no paraso que as geraes anteriores colocavam no mundo alm-tumulo.O Positivismo uma reao radical ao Transcendentalismo idealista alemo e ao Romantismo, no qual os afetos das individuais e coletivos e a subjetividade so completamente ignoradas, limitando a experincia humana ao mundo sensvel e ao conhecimento aos fatos observveis. Substitui-se a Teologia e a Metafsica pelo Culto Cincia, o Mundo Espiritual pelo Mundo Humano, o Esprito pela Matria.A idia-chave do Positivismo Comtiano a Lei dos Trs Estados, de acordo com a qual o homem passou e passa por trs estgios em suas concepes, isto , na forma de conceber as suas idias e a realidade: Teolgico: o ser humano explica a realidade apelando para entidades supranaturais (os "deuses"), buscando responder a questes como "de onde viemos" e "para onde vamos"; alm disso, busca-se o absoluto; Metafsico: uma espcie de meio-termo entre a teologia e a positividade. No lugar dos deuses h entidades abstratas para explicar a realidade: "o ter", "o Povo" , " o Mercado financeiro" etc. Continua-se a procurar responder a questes como "de onde viemos" e "para onde vamos" e procurando o absoluto; Positivo: etapa final e definitiva, no se busca mais o "porqu" das coisas, mas sim o "como", atravs da descoberta e do estudo das leis naturais, ou seja, relaes constantes de sucesso ou de coexistncia. A imaginao subordina-se observao e busca-se apenas pelo observvel e concreto.

O QUE ATESMO BASEADO NA VISO DE NIETZSCHE?

Nietzche despertou para a filosofia atravs de Schopenhauer. O atesmo deste o fascinou. Assim se exprimiu sobre este autor: Schopenhauer foi, como filsofo, o primeiro atesta confesso e inflexvel que ns alemes tivemos. Na linha de Schopenhauer escreveu: Que nos importa em nossos dias Deus, a crena em Deus? Deus no hoje seno uma palavra sem sentido, nem mesmo um conceito.41 Como quase todos os ateus depois de Feuerbach, Nietzche tambm considera a religiosidade como inconsciente projeo. Deus no seno uma iluso do homem inquirindo uma compensao de sua misria. Sonho mau que leva a um escape fora do mundo e das magnas tarefas humanas. O homem, em certos estados fortes e excepcionais tomaria conta da energia que est nele adormecida, ou do amor que o sustm. No ousando atribuir a si mesmo este poder e esta dileo, faria disto os caracteres peculiares de um ser sobre-humano, que seria outro diferente dele. Ele repartiria, assim, entre duas esferas os dois ngulos de sua natureza. O lado ordinrio, lamentvel e fraco pertenceria ao que se intitula homem; a faceta rara, potente e surpreendente seria o apangio da outra, do que se denomina Deus. Deste modo, o homem se veria espoliado por ele mesmo de tudo que h de excelente nele. De fato, a religio, a crena em Deus, seria um processo de aviltamento do homem. Deus uma fico, atraindo para o absoluto nossas tendncias mais recrescentes, nossas aspiraes mais altas, nossos desejos mais ardentes. O melhor de nossa essncia se destaca de ns e se cristaliza num fantasma misterioso que parece nos dominar e merecer nossas homenagens. Ns o veneramos como uma entidade sagrada. Deus se resume nos atributos essenciais do homem. uma caricatura do real, uma quimera. O homem no criado imagem de Deus, mas Deus sim feito semelhana do homem. O cristianismo para ele como a mais deletria das sedues e dos embustes. Ele a Grande-Mentira e a blasfmia personificada. Deus , pois, segundo Nietzsche, o sintoma, o ndice desta doena mortal do esprito. O cristianismo a mxima mistificao. O cristo a ltima ratio da mentira. Declara-lhe ento guerra em nome do valor. No que h de mais autenticamente evanglico que a religio de Cristo aparece como nefanda ao filsofo que por isto a combate tenazmente. Os Evangelhos arrancam o homem a ele mesmo, sociedade, ao universo. Doutrina que faz da liberdade e da salvao da alma o fim da vida. Reboca o homem para o cu fictcio da divindade. Ele parte, pois, em guerra contra a supremacia do simples de esprito, dos coraes puros, dos perseguidos, dos frustrados.44 Pergunta ele: Quando e onde se viu um homem digno deste nome parecer com este ideal cristo? A problemtica do valor mais fundamental que a da certeza. A religio desumaniza, degrada e infantiliza o homem. Lana-o no abandono, no desprezo.Exerce-se um ensinamento que prega a confiana, a candura, a simplicidade, o amor do prximo, a resignao, a submisso a Deus, uma espcie de desarmamento, de repdio a si mesmo. Da preconiza que apagar a f a misso histrica de sua poca, um encargo no qual todos os povos da Europa devem tomar parte. Eis suas palavras: o declnio da crena no Deus cristo, a vitria do atesmo cientfico, um acontecimento da Europa inteira, em que todas as raas deve ter sua parte de mrito e honra. Isto como uma vitria final, e duramente conquistada, da conscincia europia, como o ato mais rico de conseqncias de uma disciplina de dois milnios para a verdade, que por fim se probe a mentira de acreditar em Deus. O fato recente mais notvel assinala em A Gaia Cincia, que Deus est morto, que a crena no Deus cristo caiu em descrdito j comea a lanar suas primeiras sombras sobre a Europa De fato, ns filsofos e espritos livres sentimo-nos, notcia de que o velho Deus est morto, como que iluminados pelos raios de uma nova aurora Coloca nos lbios de Zaratustra esta frase: O vosso Deus jorrou sangue sob o meu punhal Deus est morto, agora ns queremos que o super-homem viva. Pedir uma graa extraterrena voltar sua ateno para um dolo estrangeiro. Espoliao perniciosa do indivduo, porque ela afasta seus olhares da terra para o alm imaginrio. Da ser indispensvel substituir os pretensos valores cristos por novos, que longe de diminuir o homem o venham a exaltar.O atesmo no para Nietzsche uma problematicidade especulativa mas uma afirmao essencial. Anunciar a morte de Deus dar ao homem todas as chances de se engrandecer. O desaparecimento de Deus correlato com o desabrochar do homem. a via da libertao. Assim, ele sair do abismo. Deus est morto no um quimrico enunciado de um evento constatado, nem o lamento de uma alma angustiada, nem a ironia de um esprito perspicaz. uma resoluo tomada. Esta proclamao solene, repetida pelos seus epgonos, domina a obra de seus ltimos anos. a inspirao suprema que lhe anima todo seu pensar ao proclamar a morte de Deus. Significa propor profeticamente pelo menos aos eleitos que esto no mais alto cimo, a confiana de um triunfo sobre a morte. A morte de Deus a morte da morte. Os dois principais temas positivos do pensamento, ou antes da viso nietzschiana, o super-homem uebermensch e o retorno eterno no tm cabimento, seno por esta ambio de encontrar no atesmo integral uma religio de salvao total para a terra e para o homem. O retorno eterno a eterna salvao; o super-homem ao mesmo tempo o salvador e o homem salvo. Nietzsche anuncia o aparecimento do super-homem. a humanidade nova. Ora, a seus olhos Deus aquele que tem o homem em uma escravido milenar e o impede de subir a nvel mais elevado. Maintenant, afirma ele, ce Dieu est mort! Hommes suprieurs, ce Dieu a t votre grand danger. Vous ntes ressuscits que depuis quil gt dans la tombe. Ce nest que maintenant que revient le grand midi, maintenant Ihomme suprieur devient maitre. Torna-se profeta. inevitvel que decorram sculos, talvez milnios, antes que o vestgio de Deus desaparea completamente da caverna onde vegeta a maior parte dos homens. Esta perspectiva, porm, no desencoraja o filsofo alemo. O homem liberto para sempre das mitologias, de todas as supersties, ser capaz de ser o demiurgo de seu prprio futuro. Nietzsche , positivamente, um convcto deicida.

FALE SOBRE SOCIOLOGIA DA EDUCAO

Sociologia da Educao a vertente da Sociologia que estuda a realidade socioeducacional e os processos educacionais de socializao. Tem como fundadores mille Durkheim, Karl Marx e Max Weber. Durkheim o primeiro a ter uma Sociologia da Educao sistematizada em obras como Educao e Sociologia, A Evoluo Pedaggica na Frana e Educao Moral.A Sociologia da Educao oportuniza aos seus pesquisadores e estudiosos compreender que a educao se d no contexto de uma sociedade que, por sua vez, tambm resultante da educao. Tambm oportuniza compreender e caracterizar a inter-relao ser humano/sociedade/educao luz de diferentes teorias sociolgicas.A Associao Internacional de Sociologia possui o Comite de Pesquisas em Sociologia de Educao desde 1971.No Brasil, um dos pioneiros na Sociologia da Educao foi Fernando Azevedo, signatrio do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova em 1932, responsvel pela Reforma do Ensino no ento Distrito Federal (1927). Foi ainda um dos intelectuais responsveis pela fundao da Universidade de So Paulo - USP em 1934.A escola, enquanto agente especializado na transmisso de modos de pensar, agir e sentir, o objeto de estudo central da sociologia da educao. Embora a sociologia da educao como campo distinto da sociologia seja relativamente recente, as suas razes encontram-se logo nos primeiros pensadores, nomeadamente em mile Durkheim. Para este autor, a educao um processo que deve ser entendido como um contributo para a manuteno da ordem social. Esta perspectiva influenciou fortemente os estudos sobre a educao at aos anos cinqenta. A abordagem da corrente funcionalista entende a escola como um contributo vital sobrevivncia e perpetuao da sociedade, pois imprime nos indivduos os valores dominantes nessa sociedade.Nos anos cinqenta e sessenta, na Gr-Bretanha, os estudos versaram sobre o papel do sistema educacional na mobilidade social e sobre as diferenas entre classes sociais no sucesso escolar. Nos anos setenta o interesse da sociologia da educao estendeu-se a estudos de caso acerca dos sistemas sociais nas escolas, preocupando-se com a importncia da relao professor/aluno para o sucesso escolar e com o papel das escolas enquanto agentes de reproduo cultural. Foi tambm a poca em que se desenvolveram mais investigaes acerca de diferentes estilos de ensino. Os fatores que intervm nos resultados escolares tambm tm sido estudados por este ramo da sociologia. Ter boas ou ms notas no depende unicamente da inteligncia do indivduo nem mesmo do seu esforo; as classificaes so produto de um processo complexo no qual intervm outros saberes exigidos pela escola que no os contidos nos currculos: valores, atitudes e princpios que so os da parcela dominante da sociedade. Sero premiados os indivduos que aceitam e/ou que j trazem da sua socializao primria esses outros saberes ocultamente exigidos. Tem sido estudado outro fator de influncia dos resultados escolares: o das expectativas dos professores face aos alunos. Os esteretipos do professor acerca das classes sociais, dos grupos raciais ou do gnero influenciam o modo como ele age com os alunos levando estes a corresponderem s "profecias" do professor.

FALE DA ORIGEM DO MOVIMENTO PUNK E QUAL O CASAL QUE INFLUENCIOU ESSE MOVIMENTO NA INGLATERRA.

No incio dos anos 50 comea na Inglaterra um comportamento da juventude que se chamou de cultos da juventude. Um fenmeno onde grupos se renem atravs da msica, do visual, interferindo socialmente e ideologicamente. Foi assim com os rockers, os mods, os hippies, os skinheads, os punks e as diversas tribos da Gr Bretanha e dos EUA. Desta forma a juventude emerge e se coloca na sociedade de forma explcita e aguda, combativa, excntrica, influenciando todos os jovens do mundoFoi em Browley, em 1975, um subrbio ao norte de Londres, que se tem notcia dos primeiros punks. Em Browley foram vistos os primeiros moicanos, pessoas vestindo roupas pretas, adornos com correntes e taxas, coturnos, entre outras coisas. O ponto de encontro desses estranhos seres que circulavam pelas ruas de Browley era o Louisa's Bar, onde os primeiros punks decretaram a falncia do Imprio Britnico.O movimento era composto por diversos setores da juventude. Desempregados, estudantes de arte, anarquistas, e rebeldes que desprezavam as convenes da sociedade. Logo outros subrbios como o East End e o West End estavam produzindo grupos similares que, rapidamente, tomaram conta de Londres e do mundo. Para um bando de garotos insatisfeitos, entre 14 e 18 anos, perambulando pelos subrbios londrinos, que empreendiam toda a sua energia naquele visual estranho, violento e extico, um caminho era inevitvel. A msica. Os punks pensavam em formar novas bandas de rock, onde pudessem criar uma esttica diferente das grandes bandas do mainstream que ostentavam riqueza. Caras como Mick Jagger, Pete Towshend, Ian Anderson e Robert Plant no passavam de burgueses engolidos pelo show bizz americano. O rock havia perdido a sua essncia rebelde e contestatria para se tornar um grande show glitter e de fantasia. Com o punk vem um som bsico, rpido, visceral e poderoso.Numa dessas turmas de subrbio vamos encontrar um tal de Johnny Beverly, que ficaria conhecido mais tarde como Sid Vicious, Suzan Janet Dallion, Steve, Marc e Simon. Naturalmente surgiu uma banda de rock. The Banshees. O nome foi inspirado num poema de Edgard Alan Poe. Suzan mudou o nome para Siouxie Sioux. Estava dada a partida para o punk rock. Logo as salas das gravadoras eram invadidas por garotos arrogantes de cabelos espetados, roupas estranhas, levando uma fita demo com uma msica diferente, catica, rpida e mstica. Enquanto isso Malcom McLarem, ex-estudante de arte, jovem, irrequieto e inteligente foi o primeiro a sacar o que acontecia em Browley e nos demais subrbios de Londres. Resolve entrar em cena como o principal articulador do movimento punk. Recm chegado de Nova Yorque, onde trabalhou com o grupo pr-punk New York Dolls, McLarem, que tinha uma loja na King's Road, a Let It Rock, tratou de apressar a exploso. Atraiu os punks para sua loja e passou a vender, em vez de discos, roupas de couro, estranhos aparelhos, pulseiras usadas por prisioneiros e escravos. Tambm mudou o nome para SEX. Logo depois surgiu oficialmente a primeira banda punk do planeta: SEX PISTOL. O visual punk consistia em cabelos curtos e espetados, calas e camisetas rasgadas, jaquetas de couro e nos ps, coturnos. Alfinetes, taxas, coleiras, eram usadas como adornos. Aos poucos, toda uma moda desenvolveu-se paralelamente a msica.Mas o movimento no fica somente na rea musical e no estilo das roupas que utilizam surge a partir de 1976 a primeira publicao punk. Um fanzine chamado Sniffing Glue, cheirando cola, que acabou sendo espalhado pelo mundo todo como forma de propagao do movimento. Sid Vicious conheceu Nancy Spungen em 1977. Os dois tiveram uma histria marcada pelas drogas, mais precisamente a herona.Nancy era norte-americana vivia na cena novaiorquina do punk, correndo atrs dos integrantes das bandas. Se prostitua para ganhar a vida e se poderia dizer que ela era uma grouppie underground. Isto porque as bandas que Nancy corria atrs no eram grandes bandas, com muito dinheiro, mas aquelas que iniciavam o punk nos pequenos bares decadentes de Nova Iorque.

O QUE VOC ENTENDE POR APARTHEID NA FRICAApartheid (significa "vidas separadas" em africano) era um regime segregacionista que negava aos negros da frica do Sul os direitos sociais, econmicos e polticos. Embora a segregao existisse na frica do Sul desde o sculo 17, quando a regio foi colonizada por ingleses e holandeses, o termo passou a ser usado legalmente em 1948. No regime do apartheid o governo era controlado pelos brancos de origem europia (holandeses e ingleses), que criavam leis e governavam apenas para os interesses dos brancos. Aos negros eram impostas vrias leis, regras e sistemas de controles sociais. Entre as principais leis do apartheid, podemos citar: - Proibio de casamentos entre brancos e negros - 1949.- Obrigao de declarao de registro de cor para todos sul-afriacanos (branco, negro ou mestio) - 1950.- Proibio de circulao de negros em determinadas reas das cidades 1950- Determinao e criao dos bantustes (bairros s para negros) 1951- Proibio de negros no uso de determinadas instalaes pblicas (bebedouros, banheiros pblicos) 1953.- Criao de um sistema diferenciado de educao para as crianas dos bantustes 1953.Este sistema vigorou at o ano de 1990, quando o presidente sul-africano tomou vrias medidas e colocou fim ao apartheid. Entre estas medidas estava a libertao de Nelson Mandela, preso desde 1964 por lutar com o regime de segregao. Em 1994, Mandela assumiu a presidncia da frica do Sul, tornando-se o primeiro presidente negro do pas.

FALE DA BIOGRAFIA DE LUIZ CARLOS PRESTES

Comandante de uma extraordinria e revolucionria marcha, a Coluna Prestes, e lder do Partido Comunista Brasileiro (PCB) por mais de 50 anos, Lus Carlos Prestes foi uma das figuras da Amrica Latina mais perseguidas do sculo XX. Nascido em Porto Alegre (RS), cursou a Escola Militar do Rio de Janeiro. Transferido para o Rio Grande do Sul, liderou no Estado uma revolta tenentista contra o governo de Arthur Bernardes em 1924. Compostos por jovens oficiais do Exrcito, os "tenentes" pretendiam levantar a populao contra o poder da oligarquia governante e, por meio da revoluo, exigir reformas polticas e sociais, como a renncia de Bernardes, a convocao de uma Assemblia Constituinte e o voto secreto. Depois de vrios combates, os gachos foram ao encontro das tropas paulistas rebeldes comandadas por Isidoro Dias Lopes e por Miguel Costa, em Foz do Iguau (PR), formando a Coluna Prestes, com o propsito de percorrer o Brasil para propagar as idias tenentistas. Os integrantes da Coluna realizaram uma incrvel marcha pelo interior do pas, percorrendo, a p e a cavalo, cerca de 25 mil km. A marcha terminou em 1927, quando os revoltosos se exilaram na Bolvia. Nesse pas, Prestes conheceu Astrogildo Pereira, um dos fundadores do PCB. Convertido ideologia marxista, viajou para Moscou (ex-URSS) em 1931. Retornou clandestinamente ao Brasil em 1935, casado com a comunista judia alem Olga Benrio. Depois de comandar o fracassado golpe conhecido como Intentona Comunista (1935), com o intuito de derrubar o ento presidente Getlio Vargas e instalar um governo socialista, foi preso e sua mulher entregue Gestapo (polcia poltica nazista) e deportada grvida para a Alemanha, onde morreu em um campo de concentrao (1942). Aps ser solto com o processo de redemocratizao (1945), Prestes elegeu-se senador pelo PCB. Com a cassao do registro do partido (1947), teve a priso preventiva decretada e foi obrigado a retornar clandestinidade. Sua priso preventiva foi revogada em 1958, mas, com o golpe militar de 1964, o lder comunista voltou a ser perseguido. Em 1971, conseguiu sair do pas e se exilou na antiga URSS. Com a anistia de 1979, retornou, mas afastou-se do PCB.Luiz Carlos Prestes nasceu em Porto Alegre-RS no dia 3 de janeiro 1989 e faleceu no dia 07 de maro de 1990 no Rio de Janeiro-RJ.

CONCLUSO

Como foi proposto neste trabalho de sociologia falar de alguns movimentos que tiveram seu fator de contribuio para a histria de alguns pases e do mundo. Dentre os movimentos que influenciaram o mundo pode-se citar: o positivismo, o atesmo, o movimento punk e dos movimentos de alguns pases: o apartheid na frica do Sul, a Coluna Prestes no Brasil e a sociologia da Educao envolvendo a maioria dos pases democrticos.Embora esses movimentos tiveram um fator em comum que era uma alterao, talvez como reforma poltica e social em sua poca, nenhum deles perpetuaram exceto a sociologia da educao que em alguns pases foi muito bem implantada, mas na sua maioria demonstra que diferenas sociais e culturais causam uma ruptura nesse sistema de educao.