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Editorial
P R O P O S T A
CURRICULAR
SISTEMA DE ENSINO ENSI
NO
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ND
AM
ENTA
L
Editorial
P R O P O S T A
CURRICULAR
SISTEMA DE ENSINO
PresidenteRuben Formighieri
Diretor-GeralEmerson Walter dos Santos
Diretor EditorialJoseph Razouk Junior
Gerente EditorialJúlio Röcker Neto
Gerente de Produção EditorialCláudio Espósito Godoy
Coordenação de ArteElvira Fogaça Cilka
Assessora PedagógicaLucia Klein
ColaboradoresAnna BaratieriDavi Marangon
Enilda das Graças PachecoFernanda Macedo de Oliveira Lima
Lélia Longen FontanaLuiz Rogério Lucena dos Santos Lima
Lysvania Villela CordeiroMarcelo Smaniotto
Milena Santiago dos Passos de Lima
Projeto GráficoPriscila Fogaça
Créditos das imagens: ©Shutterstock/aimy27feb/schab/Andrius_Saz/siro46/Lu Wenjuan
EditoraçãoMaria Eugenia Ramos May Corrêa
RevisãoJuliana Rosado
Editora Positivo Ltda. Rua Major Heitor Guimarães, 174 – Seminário
80440 -120 – Curitiba – PR Tel.: (0xx41) 3312 -3500
Site: www.editorapositivo.com.br
E-mail: [email protected]
2019
SumárioApresentação ................................................8Fundamentos da proposta curricular para o
Ensino Fundamental ......................................10MARCOS LEGAIS ...............................................................................................11
PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS E DIDÁTICOS ........................................................ 16
Princípios pedagógicos ..........................................................................................17
Educação como direito humano .......................................................................................... 17
Educação para o desenvolvimento integral do ser humano ................................................ 18
O estudante e a aprendizagem no centro do processo educativo ....................................... 19
Diversidade, individualidade e equidade ............................................................................. 20
Princípios didáticos ............................................................................................... 22
Interação como fator de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos ................................22
Conhecimentos prévios e aprendizagem significativa ..........................................................24
Interculturalidade................................................................................................................25
Resolução de problemas .....................................................................................................26
Proximidade com as práticas sociais reais ............................................................................ 27
Metodologias ativas ........................................................................................................... 28
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM ..................... 29
Proposta curricular para o Ensino Fundamental ............. 34PROPOSTA CURRICULAR PARA A ÁREA DE LINGUAGENS .................................35
LÍNGUA PORTUGUESA ........................................................................................... 38
O lugar e o papel do ensino de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental........................ 40
Competências específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental ...................... 41
As práticas de linguagem (eixos organizadores) do Componente Curricular de
Língua Portuguesa ..............................................................................................................44
Organização curricular ....................................................................................................... 49
Avaliação do ensino e da aprendizagem ........................................................................... 109
Referências ...................................................................................................................... 110
ARTE .................................................................................................................... 112
O lugar e o papel do ensino de Arte no Ensino Fundamental ............................................112
Competências específicas de Arte para o Ensino Fundamental .......................................... 117
Organização curricular ..................................................................................................... 118
Avaliação do ensino e da aprendizagem ............................................................................122
Referências .......................................................................................................................123
EDUCAÇÃO FÍSICA ............................................................................................... 125
O lugar e o papel do ensino de Educação Física no Ensino Fundamental ...........................125
Competências específicas de Educação Física para o Ensino Fundamental ........................ 129
Organização curricular ..................................................................................................... 130
Avaliação do ensino e da aprendizagem ............................................................................136
Referências ....................................................................................................................... 137
LÍNGUA INGLESA ................................................................................................. 138
O lugar e o papel do ensino de Língua Inglesa no Ensino Fundamental ............................ 139
Competências específicas de Língua Inglesa para o Ensino Fundamental ........................... 141
Organização curricular ......................................................................................................143
Avaliação do ensino e da aprendizagem ............................................................................166
Referências .......................................................................................................................166
LÍNGUA ESPANHOLA ............................................................................................ 168
O lugar e o papel do ensino de Língua Espanhola no Ensino Fundamental ....................... 168
Organização curricular ..................................................................................................... 169
Avaliação do ensino e da aprendizagem ........................................................................... 179
Referências ...................................................................................................................... 179
PROPOSTA CURRICULAR PARA A ÁREA DE MATEMÁTICA.............................. 180
O lugar e o papel do ensino de Matemática no Ensino Fundamental ................................ 180
Competências específicas de Matemática para o Ensino Fundamental ............................... 187
Organização curricular ...................................................................................................... 187
Avaliação do ensino e da aprendizagem ........................................................................... 208
Referências ...................................................................................................................... 209
PROPOSTA CURRICULAR PARA A ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA .............212
O lugar e o papel do ensino de Ciências no Ensino Fundamental ......................................213
Competências específicas de Ciências para o Ensino Fundamental ....................................214
Organização curricular ..................................................................................................... 218
Avaliação do ensino e da aprendizagem ............................................................................226
Referências ....................................................................................................................... 227
PROPOSTA CURRICULAR PARA A ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS .................. 229
FILOSOFIA ............................................................................................................ 230
O lugar e o papel do ensino de Filosofia no Ensino Fundamental...................................... 230
Competências específicas de Filosofia para o Ensino Fundamental ....................................232
Organização curricular ......................................................................................................232
Avaliação do ensino e da aprendizagem ............................................................................245
Referências .......................................................................................................................246
GEOGRAFIA ..........................................................................................................247
O lugar e o papel do ensino de Geografia no Ensino Fundamental ................................... 248
Competências específicas de Geografia para o Ensino Fundamental ................................. 248
Organização curricular ..................................................................................................... 249
Avaliação do ensino e da aprendizagem ............................................................................ 257
Referências ...................................................................................................................... 258
HISTÓRIA ............................................................................................................. 260
O lugar e o papel do ensino de História no Ensino Fundamental ...................................... 260
Competências específicas de História para o Ensino Fundamental ..................................... 261
Organização curricular ......................................................................................................262
Avaliação do ensino e da aprendizagem ............................................................................273
Referências .......................................................................................................................274
PROPOSTA CURRICULAR PARA A ÁREA DE ENSINO RELIGIOSO ......................275
O lugar e o papel do Ensino religioso no Ensino Fundamental ...........................................276
Competências específicas de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental ........................ 277
Organização curricular ...................................................................................................... 277
Avaliação do ensino e da aprendizagem ............................................................................ 281
Referências .......................................................................................................................282
Introdução1 Apresentação
Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos, todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender e ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação.
Carlos Rodrigues Brandão
9 | Proposta Curricular Editorial
Apresentação
Este conjunto de reflexões foi sistematizado de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e tem o propósito de disponibilizar subsídios e informações a todos os profissionais da Educação que produzem e utilizam o Sistema Positivo de Ensino (SPE).
Os materiais didáticos do SPE, denominados de Livros Integrados, são mais uma expressão da atuação educacional do Grupo Positivo e demonstram nosso compromisso com a construção do saber, a consciência ética, a força do trabalho e o progresso humano. Por isso, discutimos os principais refe-renciais pedagógico-educacionais que orientam os processos de concepção e a ação dos envolvidos na produção dos nossos materiais, nos diversos níveis de ensino e de seus componentes curriculares.
A organização desta proposta curricular editorial não tem a intenção de esgotar o debate sobre a organização curricular das escolas parceiras ou de atuar como um manual de procedimentos metodoló-gicos, pois entendemos que não há um caminho único para a efetivação do ensino e da aprendizagem, mas sim múltiplos percursos que cada instituição escolar pode desenhar.
Desejamos que este documento auxilie as equipes técnicas e docentes das escolas conveniadas ao SPE no que tange às possíveis e necessárias reestruturações de seus projetos político-pedagógicos.
Departamento Editorial
Fundamentos da proposta curricular para o
Ensino Fundamental
2
11 | Proposta Curricular Editorial
Fundamentos da proposta curricular para o Ensino Fundamental
Sabe-se que a escola é a principal e, muitas vezes, a única forma de acesso ao conhecimento siste-matizado para alguns segmentos da população. Por isso, cabe à instituição escolar, primordialmente, a distribuição social do conhecimento e a recriação da cultura, ou seja, a organização e dinami-zação de propostas curriculares com foco na aprendizagem e desenvolvimento das diferentes infâncias e juventudes que a elas acorrem. Uma das maneiras de se conceber o currículo é entendê--lo como constituído pelas experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento e que contribuem para construir as identidades dos alunos, uma vez que
[...] a escola é, por excelência, o lugar em que é possível ensinar e cultivar as regras do espaço público que conduzem ao convívio democrático com as diferenças, orientado pelo respeito mútuo e pelo diálogo. É nesse espaço que os alunos adquirem espírito crítico e têm condições de aprender a assumir responsabilidades em relação ao que é de todos. (MEC, 2009, p. 47)
Essa constatação aumenta a responsabilidade do Ensino Fundamental na sua função de assegurar a cada um e a todos os brasileiros o acesso ao conhecimento e aos elementos da cultura imprescindíveis para a vida em sociedade e os benefícios de uma educação escolar com qualidade social.
MARCOS LEGAIS
O Ensino Fundamental de caráter obrigatório é uma conquista resultante da luta pelo direito à educação travada nos países do Ocidente, por diferentes grupos sociais ao longo dos últimos séculos, entre os quais sobressaem os setores populares. Esse direito está fortemente associado ao exercício da cidadania, uma vez que a educação como processo de desenvolvimento integral do ser humano possibilita o exercício dos demais direitos civis, políticos e sociais. Dessa forma,
“Se essa etapa de ensino é direito do cidadão - uma vez que constitui uma garantia mínima de formação para a vida pessoal, social e política - é dever do Estado, dos sistemas de ensino e das escolas assegurar que todos a ela tenham acesso e que a cursem integralmente, chegando até à conclusão do processo de escolarização que lhe corresponde. Além disso, todos têm o direito de obter o domínio dos conhecimentos escolares previstos para essa etapa e de adquirir os valores, atitudes e habilidades, derivados desses con-teúdos e das interações que ocorrem no processo educativo. ” (BRASIL, 2009, p.04, grifos nossos).
No Brasil a Constituição de 1934 determinou, pela primeira vez, a obrigatoriedade do ensino pri-mário, hoje denominado Fundamental, com a duração de quatro anos. A Carta Constitucional promul-gada em 1967 ampliou para oito anos essa obrigatoriedade e, em decorrência, a Lei n.º 5.692, de 1971, alterou a composição anterior do ensino, uma vez que o curso primário e o ginásio foram integrados em um único curso, chamado 1.º grau, com duração de oito anos.
Na organização atual do Estado brasileiro, a matéria educacional é conferida pela Lei nº 9.394/96, a qual estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), aos diversos entes federativos: União, Distrito Federal, Estados e Municípios, sendo que a cada um deles compete organizar seu sistema de ensino.
O disposto na alteração da LDB pela Lei nº 11.274/2006, que estabeleceu o ingresso da criança a partir dos seis anos de idade no Ensino Fundamental, tem como perspectivas melhorar as condições de equidade e qualidade da Educação Básica, organizar um novo Ensino Fundamental que assegure o alar-gamento do tempo para as aprendizagens da alfabetização e do letramento. Uma necessidade dentro de um contexto social maior que reclama pela igualdade educacional e equidade na oferta da oportuni-dade de uma educação sintonizada com o enredamento da sociedade hodierna,
[...] a escola é, por excelência, o lugar em que é possível ensinar e cultivar as regras do espaço público que conduzem ao convívio democrático com as diferenças, orientado pelo respeito mútuo e pelo diálogo. É nesse espaço que os alunos adquirem espírito crítico e têm condições de aprender a assumir responsabilidades em relação ao que é de todos. (MEC, 2009, p. 47)
“Se essa etapa de ensino é direito do cidadão - uma vez que constitui uma garantia mínima de formação para a vida pessoal, social e política - é dever do Estado, dos sistemas de ensino e das escolas assegurar que todos a ela tenham acesso e que a cursem integralmente, chegando até à conclusão do processo de escolarização que lhe corresponde. Além disso, todos têm o direito de obter o domínio dos conhecimentos escolares previstos para essa etapa e de adquirir os valores, atitudes e habilidades, derivados desses con-teúdos e das interações que ocorrem no processo educativo. ” (BRASIL, 2009, p.04, grifos nossos).
Fundamentos da proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 12
“ (...) assegurando o direito inalienável de cada brasileiro conquistar uma formação sustentada na continuida-de de estudos, ou seja, como temporalização de aprendizagens que complexifiquem a experiência de comun-gar sentidos que dão significado à convivência.
Há de se reconhecer, no entanto, que o desafio maior está na necessidade de repensar as perspec-tivas de um conhecimento digno da humanidade na era planetária, pois um dos princípios que orientam as sociedades contemporâneas é a imprevisibilidade. As sociedades abertas não têm os caminhos traçados para um percurso inflexível e estável. Trata-se de enfrentar o acaso, a volatilidade e a im-previsibilidade, e não programas sustentados em certezas. ” (BRASIL, 2013, p.16, grifos nossos)
Dessa forma, o acesso compulsório ao Ensino Fundamental aos 6 anos permite que todas as crian-ças brasileiras possam desfrutar da igualdade de oportunidades, favorecendo-se de um ambiente edu-cativo focado na alfabetização e no letramento, com acesso aos conhecimentos de outras áreas e ao desenvolvimento de diversas formas de expressão, aumentando a probabilidade de sucesso na aprendi-zagem e desenvolvimento delas.
Entretanto, os dados estatísticos atuais sobre a situação educacional no Brasil informam que, mes-mo que se tenha conseguido praticamente universalizar o acesso à escola para as crianças e jovens entre a faixa etária de 6 a 14 anos, não se tem atingido a meta de que todos os sujeitos abrangidos nessa faixa de idade cheguem a concluí-lo. Portanto, o que se precisa garantir, além do acesso à educação es-colar, é a oferta de uma educação de qualidade social, com foco no desenvolvimento integral das crianças e adolescentes.
O conceito de qualidade da educação é uma construção histórica. Assume diferentes signi-ficados em tempos e espaços distintos e tem a ver com os lugares de onde falam os sujeitos, os grupos sociais a que pertencem, os interesses e valores envolvidos, os projetos de sociedade em jogo. Tais signi-ficados se expressam na legislação educacional brasileira quando aponta que
“Os fundamentos que orientam a Nação brasileira estão definidos constitucionalmente no artigo 1º da Cons-tituição Federal, que trata dos princípios fundamentais da cidadania e da dignidade da pessoa humana, do pluralismo político, dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. Nessas bases, assentam-se os objetivos nacionais e, por consequência, o projeto educacional brasileiro: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. ” (BRASIL. 2013, p.16)
Para definir e orientar a implementação de um projeto educacional com qualidade social que aten-da aos objetivos nacionais, no inciso IV do seu artigo 9º, a LDB atribui à União estabelecer, em co-laboração com os Estados, o Distrito Federal e os municípios, competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum. A formulação de Diretrizes Curriculares Nacionais constitui, portanto, atribuição federal, que é exercida pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), nos termos da LDB e da Lei nº 9.131/95, que o instituiu.
Nesse sentido, as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (DCNs), definidas pela Resolução no. 4 de 13 de julho de 2010, visam estabelecer bases comuns nacionais para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, bem como para as modalidades com que podem se apresentar. A partir das Diretrizes Curriculares Nacionais os sistemas federal, estaduais, distrital e muni-cipais, por suas competências próprias e complementares, formularão as suas orientações certificando a implementação e integração curricular das três etapas para compor um todo orgânico das três etapas sequentes desse nível da escolarização. Em seu texto, as DCNs esclarecem:
“ (...) assegurando o direito inalienável de cada brasileiro conquistar uma formação sustentada na continuida-de de estudos, ou seja, como temporalização de aprendizagens que complexifiquem a experiência de comun-gar sentidos que dão significado à convivência.
Há de se reconhecer, no entanto, que o desafio maior está na necessidade de repensar as perspec-tivas de um conhecimento digno da humanidade na era planetária, pois um dos princípios queorientam as sociedades contemporâneas é a imprevisibilidade. As sociedades abertas não têm os caminhos traçados para um percurso inflexível e estável. Trata-se de enfrentar o acaso, a volatilidade e a im-previsibilidade, e não programas sustentados em certezas. ” (BRASIL, 2013, p.16, grifos nossos)
“Os fundamentos que orientam a Nação brasileira estão definidos constitucionalmente no artigo 1º da Cons-tituição Federal, que trata dos princípios fundamentais da cidadania e da dignidade da pessoa humana, do pluralismo político, dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. Nessas bases, assentam-se os objetivos nacionais e, por consequência, o projeto educacional brasileiro: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. ” (BRASIL. 2013, p.16)
13 | Proposta Curricular Editorial
Fundamentos da proposta curricular para o Ensino Fundamental
“O desafio posto pela contemporaneidade à educação é o de garantir, contextualizadamente, o direito humano universal e social inalienável à educação. O direito universal não é passível de ser ana-lisado isoladamente, mas deve sê-lo em estreita relação com outros direitos, especialmente, dos direitos civis e políticos e dos direitos de caráter subjetivo, sobre os quais incide decisivamente. Compreender e realizar a educação, entendida como um direito individual humano e coletivo, implica considerar o seu poder de habilitar para o exercício de outros direitos, isto é, para potencializar o ser humano como cidadão pleno, de tal modo que este se torne apto para viver e conviver em determinado ambiente, em sua dimensão planetária. A educação é, pois, processo e prática que se concre-tizam nas relações sociais que transcendem o espaço e o tempo escolares, tendo em vista os diferentes sujeitos que a demandam. Educação consiste, portanto, no processo de socialização da cultura da vida, no qual se constroem, se mantêm e se transformam saberes, conhecimentos e valores. ” (BRASIL. 2013, p.18, grifos do texto)
Ainda no mesmo documento ratifica-se que
“As bases que dão sustentação ao projeto nacional de educação responsabilizam o poder público, a fa-mília, a sociedade e a escola pela garantia a todos os estudantes de um ensino ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência e sucesso na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV – respeito à liberdade e aos direitos;
V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII – valorização do profissional da educação escolar;
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma da legislação e normas dos sistemas de ensino;
IX – garantia de padrão de qualidade;
X – valorização da experiência extraescolar;
XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. ” (BRASIL, 2013, p. 17, grifos nossos)
É importante destacar o PARECER CNE/CEB Nº 11/2010 sobre as mesmas Diretrizes Curricu-lares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos quando define:
“Os sistemas de ensino e as escolas adotarão como norteadores das políticas educativas e das ações pedagó-gicas os seguintes princípios:
Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa humana e de com-promisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito e discriminação.
Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; de busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; de exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam diferentes necessidades; de redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais.
Estéticos: de cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; de enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; de valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente as da cultura brasileira; de construção de identidades plurais e solidárias. ” (BRASIL, 2010, p.06)
“O desafio posto pela contemporaneidade à educação é o de garantir, contextualizadamente, o direito humano universal e social inalienável à educação. O direito universal não é passível de ser ana-lisado isoladamente, mas deve sê-lo em estreita relação com outros direitos, especialmente, dos direitos civis e políticos e dos direitos de caráter subjetivo, sobre os quais incide decisivamente. Compreender e realizara educação, entendida como um direito individual humano e coletivo, implica considerar o seu poder de habilitar para o exercício de outros direitos, isto é, para potencializar o ser humano como cidadão pleno, de tal modo que este se torne apto para viver e conviver em determinado ambiente, em sua dimensão planetária. A educação é, pois, processo e prática que se concre-tizam nas relações sociais que transcendem o espaço e o tempo escolares, tendo em vista os diferentes sujeitos que a demandam. Educação consiste, portanto, no processo de socialização da cultura da vida, no qual se constroem, se mantêm e se transformam saberes, conhecimentos e valores. ” (BRASIL. 2013, p.18, grifos do texto)
“As bases que dão sustentação ao projeto nacional de educação responsabilizam o poder público, a fa-mília, a sociedade e a escola pela garantia a todos os estudantes de um ensino ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência e sucesso na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV – respeito à liberdade e aos direitos;
V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII – valorização do profissional da educação escolar;
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma da legislação e normas dos sistemas de ensino;
IX – garantia de padrão de qualidade;
X – valorização da experiência extraescolar;
XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. ” (BRASIL, 2013, p. 17, grifos nossos)
“Os sistemas de ensino e as escolas adotarão como norteadores das políticas educativas e das ações pedagó-gicas os seguintes princípios:
Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa humana e de com-promisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito e discriminação.
Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; de busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; de exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam diferentes necessidades; de redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais.
Estéticos: de cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; de enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; de valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente as da cultura brasileira; de construção de identidades plurais e solidárias. ” (BRASIL, 2010, p.06)
Fundamentos da proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 14
Esses princípios sustentam o processo de debates e a organização do âmbito educacional no país, cuja legislação já vem de tempos reclamando pela consolidação de um sistema educacional. Além disso, urgia uma clarificação sobre o conceito de competência que marca a discussão pedagógica e social das últimas décadas e pode ser inferido no texto da LDB, especialmente quando se estabelecem as finalida-des gerais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio (Artigos 32 e 35).
Dessa forma, em 13 de dezembro de 2017, após aprovação pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), o Ministério da Educação (MEC) homologou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendi-zagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas da Educação Infantil e Ensino Fundamental da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento. Trata-se de atendimento ao que prescreve o Plano Nacional De Educação (PNE) e aplica-se exclusivamente à educação escolar, tal como a define o § 1º do Artigo 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996)1, e está orientado pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana integral como fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN)2, sendo seu compromisso maior
“ (...) a promoção de uma educação integral voltada ao acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno de todos os estudantes, com respeito às diferenças e enfrentamento à discriminação e ao preconceito. Assim, para cada uma das redes de ensino e das instituições escolares, este será um documento valioso tanto para adequar ou construir seus currículos como para reafirmar o compromisso de todos com a redução das desi-gualdades educacionais no Brasil e a promoção da equidade e da qualidade das aprendizagens dos estudantes brasileiros. ” (BRASIL, 2017, p.07)
Nesse sentido, espera-se que a BNCC seja balizadora da qualidade da educação para além da garantia de acesso e permanência na escola, ensejando aos sistemas, redes e escolas a garantia de um patamar comum de aprendizagens a todos os estudantes.
Para tanto, a BNCC define os direitos de aprendizagens de todos os alunos brasileiros. Essa é uma nova perspectiva para o nosso processo de ensino e aprendizagem: pela primeira vez um documento norteia os conhecimentos e as habilidades essenciais que bebês, crianças e jo-vens, em qualquer lugar do país, têm o direito de aprender/desenvolver e, para sua garantia, os organiza ano a ano durante toda a vida escolar.
Em 2017, com a alteração da LDB por força da Lei nº 13.415/2017, a legislação brasileira passa a utilizar, ao mesmo tempo, duas nomenclaturas para se referir às finalidades da educação:
Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento [...]
Art. 36. § 1º A organização das áreas de que trata o caput e das respectivas competências e habilidades será feita de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de ensino (BRASIL, 20178; ênfases adicio-nadas).
1 BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 20 jul. 2018.
2 BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica; Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão; Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC; SEB; DICEI, 2013. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448--diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 15 set. 2017.
“ (...) a promoção de uma educação integral voltada ao acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno de todos os estudantes, com respeito às diferenças e enfrentamento à discriminação e ao preconceito. Assim, para cada uma das redes de ensino e das instituições escolares, este será um documento valioso tanto para adequar ou construir seus currículos como para reafirmar o compromisso de todos com a redução das desi-gualdades educacionais no Brasil e a promoção da equidade e da qualidade das aprendizagens dos estudantesbrasileiros. ” (BRASIL, 2017, p.07)
Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento [...]
Art. 36. § 1º A organização das áreas de que trata o caput e das respectivas competências e habilidadesserá feita de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de ensino (BRASIL, 20178; ênfases adicio-nadas).
15 | Proposta Curricular Editorial
Fundamentos da proposta curricular para o Ensino Fundamental
Para atender a esse marco legal sobre aquilo que os estudantes devem aprender na Educação Básica, o que inclui tanto os saberes quanto a capacidade de mobilizá-los e aplicá-los, as aprendizagens essenciais definidas na BNCC convergem para garantir aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais, que configuram, no campo pedagógico, os direitos de aprendizagem e de-senvolvimento. Ficando explícito que,
“Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habi-lidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. ” (BRASIL, 2017, p. 08)
A BNCC aponta, portanto, para a necessidade de os alunos serem capazes de utilizar os saberes adquiridos na escola em diferentes âmbitos do seu cotidiano e apoiados nos princípios universais como a ética, os direitos humanos, a justiça social e a sustentabilidade ambiental. Ela também indica que as escolas promovam não apenas o desenvolvimento intelectual, mas também o social, o físico, o emocional e o cultural, entendidos como dimensões essenciais para a perspectiva de uma educação integral.
Importa destacar que as Competências Gerais da BNCC inter-relacionam-se e desdobram-se no tratamento didático proposto para as três etapas da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fun-damental e Ensino Médio), articulando-se na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes e valores, assim descritas:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das dife-rentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioam-biental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade huma-na e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
“Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habi-lidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. ” (BRASIL, 2017, p. 08)
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das dife-rentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioam-biental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade huma-na e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
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9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. (BRASIL, 2017, p.11)
Ao destacar essas dez Competências Gerais a serem desenvolvidas com os estudantes da Educação Básica, a BNCC ratifica que a “educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza” (BRASIL,2013)3.
Há que salientar que as Competências Gerais na BNCC, além de atenderem a legislação educacio-nal no país, também se orientam por estudos e tendências sobre o que os estudantes precisam aprender para lidar com os desafios do mundo atual, marcado por um alto grau de incerteza e complexidade. De fato, estamos preparando as novas gerações para viver em uma sociedade marcada por um permanente estado de mudança, onde os problemas são de difícil solução e onde planejar nosso futuro pessoal e profissional desconsidera qualquer previsibilidade.
Por isso, o conceito subjacente ao trabalho pedagógico voltado ao desenvolvimento das competências gerais descarta a ideia de uma aula específica sobre essas competências ou de transformá-las em componente curricular instigando sua articulação à outras habilidades rela-cionadas às áreas do conhecimento.
A complexidade do desafio impacta nos currículos, nos processos de ensino e aprendizagem, na gestão, na formação de professores e avaliação. E, obviamente, na elaboração de materiais didáticos de-mandando um cuidado especial nesse processo, o que se torna uma baliza para esta Proposta Curricular.
PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS E DIDÁTICOS
Entende-se que a escola é fundamental para proporcionar ao aluno a aquisição de instrumentos que possibilitem o acesso ao saber elaborado assegurando assim o direito à educação e as condições para permanência na escola e conclusão dos estudos previstos em legislação para a Educação Básica.
Entende-se também que o professor é o mediador desse processo de ensino e aprendizagem, cuja ação ocorre por meio da organização de diferentes situações didáticas que promovem a interação do aluno com o conhecimento e com as outras pessoas do ambiente educativo para que ocorra a aprendizagem.
Tal compreensão nos leva a pressupor que a organização dos ambientes de aprendizagem, dos tempos e materiais didáticos, assim como dos planejamentos escolares deve acontecer sob a luz de alguns princípios pedagógicos e didáticos que os regulamentem e sustentem para a materialização de uma educação global dos alunos brasileiros, ou seja, nas suas dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica. Elencamos aqueles que se prioriza nesta Proposta Curricular.
3 BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Caderno de Educação em Direitos Humanos. Educação em Direitos Humanos: Diretrizes Nacionais. Brasília: Coordenação Geral de Educação em SDH/PR, Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, 2013.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. (BRASIL, 2017, p.11)
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Princípios pedagógicos
Sendo a escola um espaço propício à interação e ao exercício do convívio humano, o trabalho edu-cativo deve comprometer-se na promoção de uma cultura escolar pautada no acolhimento, no respeito e no cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade.
Para fortalecer esses aspectos, a organização pedagógica dos materiais didáticos para o Ensino Fundamental oportuniza experiências escolares que favorecem a construção de identidades solidárias, o enriquecimento das formas de expressão e o exercício da criatividade, visando a favorecer ao aluno as condições necessárias para dar respostas novas diante das mudanças aceleradas do mundo hodierno.
Na construção das sequências didáticas dos materiais didáticos da Editora Positivo busca-se tam-bém a valorização das diferentes manifestações culturais e, especialmente, as da cultura brasileira, prio-rizando uma organização coerente com as metas de desenvolvimento integral do aluno e a valorização do trabalho docente com apoio em princípios pedagógicos claros e comprometidos com a educação de qualidade social.
Educação como direito humano.
O direito à educação, juridicamente, é reconhecido tanto no cenário internacional como no nacio-nal e consta na Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1948. Nesse documento, ratifica-se que a educação tem por objetivo o pleno desenvolvimento da pessoa humana e o fortalecimento do respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais, assim como a necessidade de capacitar a todos para participarem efetivamente de uma sociedade livre.
Na Convenção sobre os Direitos da Criança, celebrada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infân-cia (UNICEF), em 1989, acrescenta-se, ainda, a finalidade de desenvolver no educando o respeito ao meio ambiente natural, à sua identidade cultural e aos valores nacionais e de outras civili-zações.
No Brasil, a Constituição Federal de 1988 dedica vários artigos ao direito à educação. No artigo 205, afirma que
“(...) a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colabo-ração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (BRASIL, 1988, p. 195, grifos nossos).
Tal afirmativa no documento maior da Nação reconhece esse direito derivado de princípios e valo-res amplamente compartilhados no concerto internacional. No inciso I do art. nº 208 da Carta Magna, Seção da Educação, declara-se que o dever do Estado se efetiva com a garantia do “Ensino Fun-damental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria”. Por sua vez, o § 1º desse mesmo artigo afirma que “o acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo”.
Ou seja, no caso da educação, o titular desse direito é qualquer pessoa, de qualquer idade, que não tenha tido acesso à escolaridade obrigatória na idade apropriada ou não. Ele é subjetivo porque é inerente ao seu titular. E como o sujeito deste dever é o Estado, constitui-se num direito público.
“(...) a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colabo-ração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (BRASIL, 1988, p. 195, grifos nossos).
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Por ser direito público subjetivo, é exigível que o Estado determine a obrigatoriedade da educação escolar no Ensino Fundamental, garantindo-a por meio da gratuidade de ensino, o que permitirá o usu-fruto desse direito por parte daqueles que se virem privados dele.
A base de sustentação desta afirmação era, e continua sendo, a de que a garantia do direito à educação abre a porta para outros direitos, enquanto a sua negação traz consigo a negação de outros direitos e a perpetuação da pobreza material e cultural.
Dessa forma, o acesso ao Ensino Fundamental é direito do cidadão, uma vez que constitui uma garantia mínima de formação para a vida pessoal, social e política. Daí que se configura como dever do Estado, dos sistemas de ensino, das famílias e das escolas assegurarem que todos a ele tenham acesso e que o cursem integralmente, chegando até à conclusão do processo de escolarização que lhe corresponde.
De fato, todos têm o direito de obter o domínio dos conhecimentos escolares previstos para essa etapa e de adquirir os valores, atitudes e habilidades derivados da cultura escolar e das interações que ocorrem no cotidiano escolar.
Educação para o desenvolvimento integral do ser humano.
Sabemos que o direito à educação é mais amplo que o direito à escola e que os processos educati-vos abrangem toda a vida das pessoas em diferentes dimensões e fases.
De fato, o ser humano é multidimensional; manifesta-se através de facetas mais visíveis ou menos visíveis. A mais facilmente observável é sua dimensão objetiva, que se manifesta através do corpo físico--biológico. A menos observável e mais sutil é sua dimensão subjetiva. Todavia, todas as dimensões compõem a integralidade da pessoa e sustentam a sua manifestação no mundo. Essa com-preensão nos ajuda a ver que não só faz sentido como é necessária uma prática educativa que esteja atenta ao ser humano na sua integralidade.
Por isso, a Pedagogia – e a Didática- necessita dialogar com muitos campos do saber humano, tais como a sociologia, a psicologia do desenvolvimento, a antropologia biológica e cultural, a psicologia, a filosofia, a história e a epistemologia, e integrar diferentes modelos teóricos, formulando uma aborda-gem global sobre a vida e o ser humano que oriente os educadores na compreensão da complexidade humana e das necessidades para sua formação integral.
Para que a educação seja integral é preciso contemplar os aprendizes na sua inteireza e nos seus contextos familiares, sociais, econômicos, políticos e culturais. Ou seja, compreender cada estudante na teia de suas relações e em decorrência delas.
Esse desafio é reforçado no texto da BNCC quando lembra que a sociedade contemporânea im-põe um olhar inovador e inclusivo a questões centrais do processo educativo: o que aprender, para que aprender, como ensinar, como promover redes de aprendizagem colaborativa e como avaliar o aprendizado trazendo também novas exigências aos estudantes.
“No novo cenário mundial, reconhecer-se em seu contexto histórico e cultural, comunicar-se, ser criativo, analí-tico-crítico, participativo, aberto ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e responsável requer muito mais do que o acúmulo de informações. Requer o desenvolvimento de competências para aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível, atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos das culturas digitais, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções, conviver e aprender com as diferenças e as diversidades. “ (BRASIL, 2017, p. 16)
“No novo cenário mundial, reconhecer-se em seu contexto histórico e cultural, comunicar-se, ser criativo, analí-tico-crítico, participativo, aberto ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e responsável requer muito mais do que o acúmulo de informações. Requer o desenvolvimento de competências para aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível, atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos das culturas digitais, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções, conviver e aprender com as diferenças e as diversidades. “ (BRASIL, 2017, p. 16)
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Dessa forma, a BNCC reconhece que a Educação Básica deve visar à formação e ao desen-volvimento humano integral, o que implica compreender a complexidade desse desenvolvimento e o romper com visões reducionistas que privilegiam tão somente a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva do sujeito. E esclarece:
“Independentemente da duração da jornada escolar, o conceito de educação integral com o qual a BNCC está comprometida se refere à construção intencional de processos educativos que pro-movam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes e, também, com os desafios da sociedade contemporânea. Isso supõe considerar as diferentes infâncias e juventudes, as diversas culturas juvenis e seu potencial de criar novas formas de existir. ” (BRASIL, 2017, p. 16, grifos nossos)
Com essa orientação se construiu esta Proposta Curricular: tendo como foco o desenvolvimento integral dos estudantes, a complexidade do mundo que habitamos e a função social da escola alinhada com essas dimensões. E ainda mais, tendo o compromisso de apoiar os professores na sua formação continuada, assim como no planejamento, desenvolvimento e avaliação de seus planos de ensino e aprendizagem. E, tudo isso, num momento de significativas mudanças no cenário educacional brasileiro. Por isso, o esforço em contemplar nesta Proposta Curricular todas as possibilidades de apoio a essas necessidades educacionais dos estudantes, da escola e dos educadores.
O estudante e a aprendizagem no centro do processo educativo.
A aprendizagem tem um papel central no desenvolvimento do ser humano. A instituição escolar (e tudo o que ela oferece) é fundamental para que o ato de aprender contribua para o desen-volvimento de valores e de habilidades, em especial quanto ao estabelecimento das relações, do debate e da reflexão.
De acordo com a concepção interacionista de desenvolvimento humano, aquilo que é ina-to não é suficiente para constituir o indivíduo. Nessa perspectiva, o desenvolvimento se dá na convergência dos processos maturacionais e culturais. O caráter dinâmico e transformacional dos processos de desenvolvimento ocorre na relação entre as condições internas do indivíduo e seu ambiente social (família, escola, igreja e outras instituições que o ajudam a construir seu próprio pensamento e descobrir o significado da ação do outro e de sua própria ação).
Para Vygotsky (1984), o indivíduo já nasce com certas características próprias à espécie humana (como enxergar tridimensionalmente). No entanto, as funções psicológicas superiores, que envol-vem consciência, intenção, planejamento e ações voluntárias, dependem da aprendizagem. Por isso, o desenvolvimento de capacidades cognitivas e emocionais é imprescindível para que a criança possa percorrer o caminho que leva o indivíduo a uma plena participação social como cidadão.
Esta Proposta Curricular se identifica com os princípios e valores que, como já mencionado, orien-tam a LDB e as DCN. Reconhece-se, portanto, que a educação tem um compromisso com a forma-ção e o desenvolvimento humano global, em suas dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica. E, por isso, coloca no centro do processo educativo o estudante e sua aprendizagem para quem devem convergir todos os esforços de educação e cuidado a fim de que se cumpram seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento.
Além disso, e juntamente com a BNCC, entende-se que a proposta pedagógica da escola tem papel fundamental para assegurar as aprendizagens essenciais definidas para o Ensino Funda-mental – e contempladas nesta Proposta Curricular- já que tais aprendizagens só se materializam me-diante o conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação. São decisões de gestão do ensino e da aprendizagem que se referem, entre outras ações, a:
“Independentemente da duração da jornada escolar, o conceito de educação integral com o qual a BNCC está comprometida se refere à construção intencional de processos educativos que pro-movam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes e, também, com os desafios da sociedade contemporânea. Isso supõe considerar as diferentes infâncias e juventudes, as diversas culturas juvenis e seu potencial de criar novas formas de existir. ” (BRASIL, 2017, p. 16, grifos nossos)
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representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens estão situadas;
-cia pedagógica das equipes escolares para adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem;
diferenciados e a conhecimentos complementares, se necessário, para trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de alunos, suas famílias e cultura de origem, suas comunidades, seus grupos de sociali-zação etc.;
os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos;
aprender;
de formação docente que possibilitem contínuo aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem;
-dores, no âmbito das escolas e sistemas de ensino. “ (BRASIL, 2017, p. 16-17)
Nessa direção, a perspectiva tradicional da centralidade do conhecimento no professor dá lugar `a concepção do aluno como protagonista de seu processo de aprendizagem, em uma relação de troca com os colegas e os professores em que todos aprendem e se desenvolvem. Trata-se de uma mudança paradigmática em processo de transição e convém lembrar que toda mudança acontece de forma gradual em nossa prática cotidiana.
Uma das necessidades para essa mudança é favorecer a autonomia do aluno, estimulando-o a ser o protagonista de seu aprendizado. Nesse processo torna-se de fundamental importância a me-diação do professor com intervenções focadas na autonomia dos estudantes.
Estratégias de ensino que propiciem a manifestação criativa dos estudantes em diferentes con-textos também são facilitadoras do protagonismo, tornam o ambiente de estudo mais interessante e provocador e ajudam no exercício da percepção de diferentes perspectivas, enriquecem a exposição de ideias e melhoram a cooperação no grupo.
A inclusão das metodologias ativas e das novas tecnologias também contribuem para o protago-nismo dos alunos, pois conferem maior mobilidade e liberdade de ação nos processos investigativos e na interação com os colegas.
Diversidade, individualidade e equidade.
No universo dos alunos matriculados nas escolas estão representadas tanto a grande diversidade sociocultural da população brasileira quanto as grandes disparidades socioeconômicas que contribuem para definir oportunidades de acesso aos bens culturais, de formas muito diferenciadas para os alunos. Conforme o MEC:
“Numerosos estudos têm mostrado que as maiores desigualdades em relação às possibilidades de progressão escolar e de realização de aprendizagens significativas na escola, embora estejam fortemente associadas a fatores sociais e econômicos, mostram-se também profundamente entrelaçadas com as características culturais da população. ” (BRASIL, 2009, p .53)
representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens estão situadas;
-cia pedagógica das equipes escolares para adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem;
diferenciados e a conhecimentos complementares, se necessário, para trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de alunos, suas famílias e cultura de origem, suas comunidades, seus grupos de sociali-zação etc.;
os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos;
aprender;
de formação docente que possibilitem contínuo aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem;
-dores, no âmbito das escolas e sistemas de ensino. “ (BRASIL, 2017, p. 16-17)
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A diversidade econômica e sociocultural solicita que a escola busque conhecer a realidade em que vivem os alunos, pois a compreensão do seu universo cultural é indispensável para que a ação pedagógica seja pertinente. Como lembra o texto anteriormente citado:
“Inserida em contextos diferentes, a proposta curricular das escolas deve estar articulada à realidade do seu alunado, para que a comunidade escolar possa conhecer e valorizar a cultura do entorno, condição funda-mental para a cidadania e para que os alunos possam nela se reconhecer e construir identidades afirmativas, capazes de atuarem sobre a realidade que vivenciam e, inclusive, transformá-la, a partir de uma compreensão das suas relações mais amplas com outras realidades. Ao mesmo tempo, a escola deverá propiciar aos alunos condições para transitarem em outras culturas, para que transcendam seu universo local e se tornem aptos a
Nessa direção, ao explicitar as aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem desenvol-ver, a BNCC expressa a igualdade educacional sobre a qual as singularidades devem ser consideradas e atendidas. E informa:
“Diante desse quadro, as decisões curriculares e didático-pedagógicas das Secretarias de Educação, o planejamento do trabalho anual das instituições escolares e as rotinas e os eventos do cotidiano escolar devem levar em consideração a necessidade de superação dessas desigualdades. Para isso, os sistemas e redes de ensino e as instituições escolares devem se planejar com um claro foco na equidade, que pressupõe reconhecer que as necessidades dos estudantes são diferentes. ” (BRASIL, 2017, p. 17, grifos nossos)
Este princípio é, portanto, de extrema importância na organização dos materiais didáticos porque implica propiciar ao professor a possibilidade de mediar situações de aprendizagem em que os alunos, a partir de sua diversidade e no encontro de suas individualidades, tenham espaço para expressar suas dimensões afetivas, culturais e cognitivas, revelando os saberes que possuem no âmbito sociocultural dos conteúdos escolares trabalhados.
Além do que, e como já apontamos anteriormente, é durante a etapa da Educação Básica que os alunos entram na puberdade e se tornam adolescentes, passando por grandes transformações biológicas, psicológicas, sociais e emocionais. A intensificação das relações com os pares, as modificações nas relações sociais e nos laços afetivos, as aprendizagens concernentes aos papéis sexuais e as relações de gênero, são as marcas de um processo de ruptura com a infância na perspectiva de construir valores próprios.
Do ponto de vista da intelectualidade, ampliam-se as suas possibilidades de realização de racio-cínios mais abstratos, possibilitando que os alunos se tornem cada vez mais capazes de ver as coisas a partir do ponto de vista dos outros, ultrapassando assim o egocentrismo próprio da infância, favorecendo a construção da sua autonomia e aquisição de valores morais e éticos. Por isso, os pro-fessores precisam estar atentos a esse processo de desenvolvimento, buscando formas de intervenção pedagógica e de processos dialógicos que se ajustem às suas diferentes idades e fases, uma vez que esse processo não é uniforme e nem contínuo.
O respeito à diversidade e individualidade dos alunos favorece o ensino como prática de construção do conhecimento, permitindo que o saber elaborado e a vivência de uma prática passem pelo crivo da reflexão e do pensamento crítico, onde as diferenças ganham sentido e expressão como realidade e de-finem o papel da alteridade nas relações sociais entre os homens, constituindo-se em fator de equidade no processo educativo.
Sendo assim, esta Proposta Curricular aponta para a organização de materiais didáticos nos quais os alunos têm a oportunidade de registrar as suas opiniões, os seus sentimentos, trazendo o referencial de co-nhecimento que possuem e, portanto, expressando a sua individualidade de modo diverso. Da mesma for-ma, há que se priorizar situações de sistematização e formalização do saber escolar que propiciam sínteses
“Inserida em contextos diferentes, a proposta curricular das escolas deve estar articulada à realidade do seu alunado, para que a comunidade escolar possa conhecer e valorizar a cultura do entorno, condição funda-mental para a cidadania e para que os alunos possam nela se reconhecer e construir identidades afirmativas, capazes de atuarem sobre a realidade que vivenciam e, inclusive, transformá-la, a partir de uma compreensão das suas relações mais amplas com outras realidades. Ao mesmo tempo, a escola deverá propiciar aos alunoscondições para transitarem em outras culturas, para que transcendam seu universo local e se tornem aptos a
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das reflexões realizadas, apresentando referenciais da cultura universal, já que o conhecimento não é visto como uma verdade absoluta que possui apenas uma resposta. Até porque, como nos lembra Gusmão:
“Nem a igualdade absoluta, nem a diferença relativa são efetivamente adequadas para compreender e solu-cionar o problema da diversidade social e cultural. Nisto reside o paradoxo e o desafio de nossas práticas e propostas educativas. Nelas o que está em jogo, mais que as diferenças e a imensa diversidade que nos in-forma, é a alteridade – espaço permanente de enfrentamento, tensão e complementaridade. Nesta medida, a escola, mais que um espaço de socialização, torna-se um espaço de sociabilidades, ou seja, um espaço de encontros e desencontros, de buscas e de perdas, de descobertas e de encobrimentos, de vida e de negação da vida. A escola por essa perspectiva é, antes de mais nada, um espaço sociocultural. “ (GUSMÃO, 2000, p.10, grifos nossos)
O desafio que permanece, e que se busca responder na organização dos materiais didáticos decor-rentes desta Proposta Curricular, é compreender a educação enquanto processo de aprendizagem baseado na comunicação, na troca e interação permanente entre diferentes.
Princípios didáticos
Esta Proposta Curricular aponta para que as situações didáticas apresentadas nos materiais didáti-cos a serem dinamizadas pelos professores sejam criadas para que os alunos possam, em situações de interação social ou sozinhos, ampliar suas capacidades de apropriação das linguagens, dos instrumentos culturais e dos conhecimentos científicos por meio da reflexão, da elaboração de questionamentos, da experimentação, da expressão e comunicação de ideias e sentimentos.
Interação como fator de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos.
Este princípio se fundamenta nos pressupostos da Psicologia sócio histórica sobre a constituição e desenvolvimento do indivíduo, principalmente aqueles organizados pelo pesquisador russo L. S. Vygotsky (1886-1936) e seus seguidores, e que compreendem o indivíduo como sujeito interativo, que se constitui na relação com o meio mediada por outros indivíduos de seu entorno.
Três aspectos são fundamentais na teoria de Vygotsky: o suporte no método genético ou evolutivo, a tese de que os processos superiores de funcionamento mental têm origem no social e a ideia de que os processos mentais só podem ser compreendidos mediante o estudo dos instrumentos e dos signos, que atuam como mediadores.
É na inter-relação desses três temas que podemos compreender melhor como o sujeito se constitui, por meio do que Vygotsky denominou a “lei geral do desenvolvimento”, demonstrando que o indivíduo se constitui pela interação com a cultura. Daí decorre o conceito de intersubjetividade, ou seja: as ações ocorrem primeiro fora do sujeito, no nível interpsicológico, para depois serem internalizadas, passando ao nível intrapsicológico. Conforme explicita SOUZA:
“O sujeito de Vygotsky desenvolve-se, então, a partir das interações que estabelece com o meio, sempre me-diadas pelo outro [...]. Vygotsky deixa clara a ação do sujeito neste processo – ele internaliza os significados das ações e não as ações, significados estes mediados pelo outro por meio da interação, constituindo-se como construção social que demanda sempre a presença do outro na relação.
Os significados são atribuídos pelo sujeito a partir de suas experiências e, como as experiências são únicas, os significados também o serão, conferindo a cada ação internalizada um caráter sui generis, que, no trabalho do desenvolvimento, constitui um sujeito único e irrepetível. (SOUZA, p. 5)
“Nem a igualdade absoluta, nem a diferença relativa são efetivamente adequadas para compreender e solu-cionar o problema da diversidade social e cultural. Nisto reside o paradoxo e o desafio de nossas práticas e propostas educativas. Nelas o que está em jogo, mais que as diferenças e a imensa diversidade que nos in-forma, é a alteridade – espaço permanente de enfrentamento, tensão e complementaridade. Nesta medida, a escola, mais que um espaço de socialização, torna-se um espaço de sociabilidades, ou seja, um espaço de encontros e desencontros, de buscas e de perdas, de descobertas e de encobrimentos, de vida e de negação da vida. A escola por essa perspectiva é, antes de mais nada, um espaço sociocultural. “ (GUSMÃO, 2000, p.10, grifos nossos)
“O sujeito de Vygotsky desenvolve-se, então, a partir das interações que estabelece com o meio, sempre me-diadas pelo outro [...]. Vygotsky deixa clara a ação do sujeito neste processo – ele internaliza os significados das ações e não as ações, significados estes mediados pelo outro por meio da interação, constituindo-se como construção social que demanda sempre a presença do outro na relação.
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Entende-se, então, que as interações promovem avanços naquilo que o indivíduo, o aluno, é capaz de realizar com a ajuda dos outros, ou seja, no seu desenvolvimento potencial, conforme mencionado por Vygotsky.
Para especificar melhor a inter-relação instrução/desenvolvimento e a importância das conquistas ontogenéticas para a constituição humana, Vygotsky explicita que o desenvolvimento humano com-preende dois níveis: o primeiro é o nível de desenvolvimento real, que compreende o conjunto de ati-vidades que a criança consegue resolver sozinha. Esse nível é indicativo de ciclos de desenvolvimento já completos, ou seja, indica as funções psicológicas que a criança já construiu até determinado momento.
O segundo nível de desenvolvimento é o nível de desenvolvimento potencial: refere-se ao con-junto de atividades que a criança ainda não consegue realizar sozinha, mas que, com a ajuda de alguém mais experiente, ela consegue resolver.
A distância entre o nível de desenvolvimento potencial e o real foi conceituada pelo pesquisador como zona de desenvolvimento proximal. Esta zona é caracterizada pelas funções que ainda não amadureceram, que estão em processo embrionário. Concluiu Vygotsky que, apesar da aparente homo-geneidade das crianças quanto ao nível de desenvolvimento afetivamente alcançado, elas, na verdade, diferiam sobremaneira quanto às possibilidades futuras de aprendizagem e desenvolvimento. Por isso,
“O processo de educação escolar é qualitativamente diferente do processo de educação em sentido amplo. Na escola, a criança está diante de uma tarefa particular: entender as bases dos estudos científicos, ou seja, um sistema de concepções cientificas”. (Vygotsky, 1984, p.147).
Favorecer a interação por meio das sequências didáticas presentes nos materiais didáticos é uma opção da Editora Positivo para auxiliar o professor na organização das situações de ensino nas quais os alunos podem compartilhar seus percursos nos trabalhos realizados, uma vez que é por meio da intera-ção que são organizadas estratégias de ação e de pensamento que dinamizam os processos de reflexão e de construção de conhecimento.
Trabalhar com a interação pressupõe também propiciar o acesso a diferentes formas de comunicação e expressão das ideias, sentimentos, valores e saberes, o que solicita uma ação pe-dagógica de negociação de sentidos no processo de construção das aprendizagens.
Nas situações de ensino mediadas pelos professores, num determinado contexto social e cultural e com apoio nos materiais didáticos, os alunos encontram possibilidades de interpretação e ressignificação das informações recebidas. Essa ação é uma prova da constante recriação da cultura, tornando-se um fundamento da própria dinâmica dos processos culturais.
Nesse sentido, entende-se que o conhecimento, a linguagem e a subjetividade dos alunos são construídos por meio das interações que estabelecem com o outro e com o mundo.
É importante considerar que as condições fundamentais para a existência de um ambiente intera-tivo referem-se à existência de professores, alunos e comunidade envolvidos e disponíveis para interagir. É, também, necessário considerar que não basta deixar os alunos em situação de interação espontânea: a ação intencional do professor, a sua mediação na exploração e aproveitamento do material didático por meio de um planejamento pedagógico criterioso são fundamentais para o desen-volvimento de boas experiências de aprendizagem.
Cabe ressaltar que a concepção interacionista se relaciona, primordialmente, a autores clássicos da psicologia, de diferentes abordagens psicogenéticas. São eles: Jean Piaget, Lev Semionovich Vygotsky e Henri Wallon. As obras originais desses autores datam da primeira metade dos anos de 1900 e abriram um campo de pesquisas e de discussão teórica que coloca o aprendiz no centro do processo de aquisição
“O processo de educação escolar é qualitativamente diferente do processo de educação em sentido amplo. Na escola, a criança está diante de uma tarefa particular: entender as bases dos estudos científicos, ou seja, um sistema de concepções cientificas”. (Vygotsky, 1984, p.147).
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do conhecimento, sem esquecer a parceria fundamental com seu grupo social, com seus pares – outras crianças – e com aprendizes mais experientes do que ele – os adultos, professores e familiares.
Na continuidade dos estudos e trabalhos de Piaget, Vygotsky e Wallon, muitos autores contribuí-ram e continuam a contribuir para sedimentar a proposição pedagógica que se ancora na concepção interacionista. No Brasil, há, inclusive, uma pluralidade de termos – construtivismo, socioconstrutivismo, sociointeracionismo – para fazer referência, no âmbito educativo e didático, ao legado desses autores, pendendo ora mais para um, ora para outro.
Nesse cenário, esta Proposta Curricular tem como compromisso garantir aos estudantes brasileiros materiais didáticos de qualidade, adequados à realidade do mundo contemporâneo e comprometidos com os processos de ensino e aprendizagem. O desafio é romper com preconceitos e estereótipos, acolhendo e privilegiando a diversidade e a pluralidade, oferecendo novas oportunidades de desenvolvi-mento, para além de modelos pedagógicos construídos por programas de formação profissional ou com base em experiências individuais.
Conhecimentos prévios e aprendizagem significativa.
Um aspecto insistente nas discussões atuais sobre o trabalho da escola refere-se à necessidade de conceber o aluno como “ponto de partida” (MIRAS, 1998), e não apenas como um “ponto de passagem” no processo de ensino e aprendizagem. Nessa direção, vem ganhando importância, e cada vez mais, a consideração dos conhecimentos que os alunos trazem consigo para a sala de aula, os seus “conhecimentos prévios”, ou seja, os conhecimentos anteriores à experiência de nova aprendizagem.
O conhecimento prévio, conforme Ausubel (2003, p. 85) é aquele qualificado como declarativo, mas implica num conjunto de outros conhecimentos procedimentais, afetivos e contextuais, que igual-mente conformam a estrutura cognitiva prévia do aluno.
A teoria da aprendizagem significativa, ao estabelecer o conhecimento prévio do sujeito como referência, explicita claramente que este é elemento básico e determinante na organização do ensino. Conforme Ausubel:
“Se eu tivesse que reduzir toda a psicologia educacional a um único princípio, diria isto: o fator singular que mais influencia a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já conhece. Descubra isso e ensine-o de acordo. ” (AUSUBEL, NOVAK, HANESIAN, 1980, p. 137, grifos nossos)
A alusão de AUSUBEL ao conhecimento prévio não se refere ao conhecimento por ele mesmo (o conhecimento previamente adquirido), e sim ao processo de ensino e aprendizagem escolar. É em função desse processo que o pesquisador considera necessária a identificação e o estudo dos conceitos iniciais relevantes – conceitos âncoras, subsunçores, articuladores, integradores – presentes na estrutura cognitiva do aluno para que atuem como estruturas integradoras de novos conteúdos ensinados na escola.
A relação dos conhecimentos prévios com essa intenção se dá à medida que permite à escola tra-balhar com o seu compromisso de promover aprendizagens significativas, ou seja, aprendizagens que dão razão e sentido para o conhecimento científico.
Assim sendo, esta Proposta Curricular foca no trabalho com os conhecimentos prévios, porque subsidia a produção de materiais didáticos que sistematizam situações com as quais o professor pode conhecer e, por isso, respeitar a dimensão lógica e psicológica do aluno, valorizando tanto os aspectos motivacionais quanto os funcionais da aprendizagem.
“Se eu tivesse que reduzir toda a psicologia educacional a um único princípio, diria isto: o fator singular que mais influencia a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já conhece. Descubra isso e ensine-o de acordo. ” (AUSUBEL, NOVAK, HANESIAN, 1980, p. 137, grifos nossos)
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Nesta perspectiva, favorece-se a aprendizagem significativa porque possibilita a relação dos alunos com o saber escolar considerando o nível em que é apresentado em relação às conexões que eles já são capazes de fazer com este saber.
É importante frisar que essa relação entre conhecimentos prévios e aprendizagem significativa supõe que o trabalho com o saber escolar solicita o diálogo, o cotejo de posicionamentos e a organização das informações no tempo e no espaço, sendo, nesse sentido, interdependentes.
Por isso, nos materiais didáticos da Editora Positivo, busca-se propiciar situações que solicitem uma intensa atividade do pensamento, na qual os alunos estabeleçam relações entre os novos conteúdos e os conhecimentos que já possuem. Esse encontro permite que os alunos modifiquem os seus conhecimen-tos prévios, ampliando-os em função da qualidade das novas informações que os materiais didáticos e o trabalho do professor permitiram mediar.
Interculturalidade.
O tema em torno do qual a UNESCO reuniu os participantes da 46.ª Sessão da Conferência Interna-cional da Educação (CIE), em Genebra-Suíça, de 05 a 08 de setembro de 2001, colocou a problemática do “viver juntos” no âmago do debate internacional, como o maior desafio para a humanidade no século XXI.
Conforme o documento que organizou a síntese das reflexões e das contribuições extraídas da 46.ª CIE, “aprender a viver com os outros” não é uma preocupação nova da educação, pois, desde tempos imemoriais e em todos os cantos do mundo, o próprio conceito de “educação” gira em torno da preparação dos indivíduos para viverem em grupo e na sociedade, fornecendo-lhes sua contribuição. No entanto, destaca o documento, o ritmo veloz de mudança que arrasta o mundo, além da en-trada em uma “nova civilização”, criou novas necessidades educativas, destacando-se entre elas a importância de considerar a diversidade como um recurso precioso e não somente como um fator de desigualdade:
“Não se deve esquecer de que a educação desempenha uma função imprescindível na maneira como as socie-dades transmitem e delineiam as crenças, os valores, as percepções e as interpretações de um grande número de aspectos de nossa existência, incluindo as questões relativas aos conflitos, à paz e à violência. ” (UNESCO, 2001, p. 39)
E complementa:
“O respeito pela diversidade não pode significar, evidentemente, aprender a aceitar – como se fossem iguais – todas as ideias, crenças e comportamentos. Relativamente à educação que se refere aos valores, seu objeto não é o de promover indistintamente todos os valores possíveis, mas escolher aqueles que favorecem a solidariedade, a vida em comum de forma pacífica e o respeito pelos direitos individuais e coletivos. ” (UNESCO, 2001, p. 45, grifos nossos)
É sobre esse fundamento que a Editora Positivo elege a interculturalidade como um dos princípios didáticos de seus materiais pedagógicos.
A efetivação deste princípio implica a necessidade de se criar em sala de aula um espaço de conhe-cimento compartilhado. O trabalho com as diferentes culturas, os valores e as crenças expressam um entendimento de que a aprendizagem não resulta, simplesmente, da relação professor e aluno, mas se realiza com um coletivo que tem necessidades e vivências culturais peculiares.
“Não se deve esquecer de que a educação desempenha uma função imprescindível na maneira como as socie-dades transmitem e delineiam as crenças, os valores, as percepções e as interpretações de um grande número de aspectos de nossa existência, incluindo as questões relativas aos conflitos, à paz e à violência. ” (UNESCO, 2001, p. 39)
“O respeito pela diversidade não pode significar, evidentemente, aprender a aceitar – como se fossem iguais – todas as ideias, crenças e comportamentos. Relativamente à educação que se refere aos valores, seu objeto não é o de promover indistintamente todos os valores possíveis, mas escolher aqueles que favorecem a solidariedade, a vida em comum de forma pacífica e o respeito pelos direitos individuais e coletivos. ” (UNESCO, 2001, p. 45, grifos nossos)
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Por isso, o que se propõe é avançar do tipo de currículo que trabalha esporadicamente e de forma fragmentada temas da diversidade cultural, da situação diferenciada das mulheres e outros aspectos das especificidades de certos grupos socioculturais e étnicos, promovendo um olhar do “diferente” como algo de estranho e de exótico. Tal atitude pode esgotar-se na descrição das culturas, até mesmo numa atitude comparativa, e pode ter o efeito perverso de separar o “nós” dos “outros” realçando as diferen-ças e reforçando os estereótipos. Como lembra a pesquisadora portuguesa:
“ [...] a posição que estamos a defender é a que ultrapassa quer o assimilacionismo, quer a aceitação passiva das diferentes culturas, para assumir formas de uma coexistência activa entre elas, geradora, nos elementos de cada cultura, quer de um melhor conhecimento de si, quer dos outros.” (LEITE, 1997, p.10.)
Nesta Proposta Curricular entende-se que esse princípio aponta para a exploração da potenciali-dade explicativa dos diferentes componentes curriculares em relação às diferentes culturas, com seus valores e crenças, originando um processo de diálogo e negociação de significados, enriquecido pela presença nas salas de aula de crianças e jovens pertencentes a diferentes culturas.
Essa postura solicita do professor o papel de mediador, o qual facilita o surgimento do contexto de compreensão mútua e, por isso, concretiza aquilo para que aponta a Recomendação da Conferência Internacional da Educação, realizada em Genebra (Suíça) em setembro de 1992, na qual os Ministros da Educação aceitaram como definição da interculturalidade “o conhecimento e a apreciação de diferentes culturas e o estabelecimento de relações de trocas positivas e de enriquecimento mútuo entre os elementos das diversas culturas, tanto no interior de um país como do mundo.” (Conselho da Europa, 1994: 8).
Resolução de problemas.
Trabalhar didaticamente com a resolução de problemas é possibilitar aos alunos situações de ensino que favoreçam a produção de novos conhecimentos, tendo como referência o que já sabem em interação com o novo desafio. Essa postura didática está estreitamente ligada à ação de colocar questões para levantar hipóteses sobre o conhecimento que está sendo estudado.
Segundo Echeverría e Pozo (1998: 15): “O verdadeiro objetivo final da aprendizagem da solução de problemas é fazer com que o aluno adquira o hábito de se propor problemas e de resolvê-los como forma de aprender. ” Para tanto, é necessário antes de tudo esclarecer ao professor a diferença entre problemas e exercícios. De acordo com os autores anteriormente citados:
“[...] uma situação somente pode ser concebida como um problema na medida em que exista um reconheci-mento dela como tal, e na medida em que não disponhamos de procedimentos automáticos que nos permitam solucioná-los de forma mais ou menos imediata, sem exigir, de alguma forma, um processo de reflexão ou uma tomada de decisões sobre a sequência de passos a serem seguidos. [...] um problema é, de certa forma, uma situação nova ou diferente do que já foi aprendido, que requer a utilização estratégica de técnicas já conheci-das. ” (ECHEVERRÍA e POZO, 1998, p.16)
Tanto exercícios quanto problemas são indispensáveis à aprendizagem, mas a resolução de exercí-cios como uma repetição mecânica não traz novos desafios e precisa, portanto, ser superada. O trabalho com resolução de problemas na escola seria então uma opção viável, pois, conforme POZO e CRESPO:
[...] seu objetivo seria o de gerar nos alunos conceitos, procedimentos e atitudes próprios da ciência que ser-vissem não somente para abordar os problemas escolares, mas também para compreender e responder melhor às perguntas que possam ser propostas a respeito do funcionamento cotidiano da natureza e da tecnologia. (POZO e CRESPO, 1998, p. 78)
“ [...] a posição que estamos a defender é a que ultrapassa quer o assimilacionismo, quer a aceitação passiva das diferentes culturas, para assumir formas de uma coexistência activa entre elas, geradora, nos elementos de cada cultura, quer de um melhor conhecimento de si, quer dos outros.” (LEITE, 1997, p.10.)
“[...] uma situação somente pode ser concebida como um problema na medida em que exista um reconheci-mento dela como tal, e na medida em que não disponhamos de procedimentos automáticos que nos permitam solucioná-los de forma mais ou menos imediata, sem exigir, de alguma forma, um processo de reflexão ou umatomada de decisões sobre a sequência de passos a serem seguidos. [...] um problema é, de certa forma, uma situação nova ou diferente do que já foi aprendido, que requer a utilização estratégica de técnicas já conheci-das. ” (ECHEVERRÍA e POZO, 1998, p.16)
[...] seu objetivo seria o de gerar nos alunos conceitos, procedimentos e atitudes próprios da ciência que ser-vissem não somente para abordar os problemas escolares, mas também para compreender e responder melhor às perguntas que possam ser propostas a respeito do funcionamento cotidiano da natureza e da tecnologia.(POZO e CRESPO, 1998, p. 78)
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Trabalhar com a resolução de problemas é encorajar o aluno no contato com o saber escolar, viabilizando a construção de questões que possibilitem análises reflexivas sobre ele, assim como a elaboração de sínteses – ainda que provisórias – na direção da reconstrução do conhe-cimento pelo aluno.
Para isso é fundamental que o professor aprenda a reconhecer diferentes respostas, promovendo a socialização delas no grupo por meio da postura dialógica e intencional de ensinar a cada um e a todos os alunos, mesmo que em tempos e de formas diferentes.
Proximidade com as práticas sociais reais.
A organização didática dos materiais didáticos da Editora Positivo considera a importância de se tomarem as práticas sociais como ponto de partida para o trabalho com o ensino, por entender que o conteúdo escolar precisa ser refletido com base na cultura do aluno, com o cotidiano vivido por ele nos diferentes espaços socioculturais – em casa, na rua e na própria escola – e que há necessidade de se viabilizar em sala de aula um espaço de reflexão partilhada sobre o conhecimento escolar e sua relação com os diferentes cotidianos vividos pelos alunos.
No entanto, é preciso esclarecer que o destaque à dimensão do cotidiano não significa tão somente uma opção metodológica, o que seria ratificar a ideia de que a escola deve priorizar o movimento de construção do conhecimento partindo de um conhecimento simples e comum para um conhecimento mais elaborado, científico e escolar. A dimensão desta abordagem é muito mais am-pla e complexa:
“Do nosso ponto de vista, a defesa da centralidade do cotidiano está no reconhecimento que o conhecimento:
— é prática humana concreta, ou seja, é resultante de ações que estão carregadas de sentido e buscam resol-ver problemas concretos;
— é social, uma vez que é produzido no contexto de relações sociais efetivas. O sujeito do conhecimento não está isolado de seu contexto social;
— é histórico, refletindo, ao mesmo tempo, o contexto de determinadas condições históricas e o processo de acumulação de saberes da humanidade. ” (CARRANO, 1996, p. 3)
Dessa perspectiva, o conhecimento cotidiano não é visto apenas como suporte para que o aluno atinja conhecimentos mais elaborados, uma vez que o conhecimento cotidiano é em si mesmo conhecimento verdadeiro.
Essa afirmação sobre a validade do conhecimento cotidiano é também uma forma de se combater a dualidade presente no discurso que isola a teoria da prática, e também a prática da teoria, duas ten-dências em permanente tensão nos espaços escolares e para as quais não se propõe uma simples atitude conciliatória, mas, como assevera Carrano, é preciso considerar o movimento dialético que as organiza e sustenta:
“ A dialética entre prática e teoria está, por outro lado, no reconhecimento que o conhecimento “cotidiano” está filo e ontogeneticamente na base de todo o conhecimento. O referencial da prática cotidiana é a garantia que a teoria não se esvaziará seu potencial de acessar e intervir na realidade. Da mesma forma, o valor da teoria estará na capacidade de ordenar, organizar e hierarquizar “objetos de conhecimento” que não coincidem com os fatos, mas, que são o ‘concreto pensado’. ” (CARRANO, 1996, p. 3-4, grifos nossos)
Neste sentido, a consideração dos acontecimentos do cotidiano não se dá apenas pela contex-tualização do saber escolar nas atividades do dia a dia, mas, fundamentalmente, pela compreensão da historicidade do real que articula os diferentes momentos da prática social. E pelo reconhecimento de
“Do nosso ponto de vista, a defesa da centralidade do cotidiano está no reconhecimento que o conhecimento:
— é prática humana concreta, ou seja, é resultante de ações que estão carregadas de sentido e buscam resol-ver problemas concretos;
— é social, uma vez que é produzido no contexto de relações sociais efetivas. O sujeito do conhecimento não está isolado de seu contexto social;
— é histórico, refletindo, ao mesmo tempo, o contexto de determinadas condições históricas e o processo de acumulação de saberes da humanidade. ” (CARRANO, 1996, p. 3)
“ A dialética entre prática e teoria está, por outro lado, no reconhecimento que o conhecimento “cotidiano” está filo e ontogeneticamente na base de todo o conhecimento. O referencial da prática cotidiana é a garantia que a teoria não se esvaziará seu potencial de acessar e intervir na realidade. Da mesmaforma, o valor da teoria estará na capacidade de ordenar, organizar e hierarquizar “objetos de conhecimento” que não coincidem com os fatos, mas, que são o ‘concreto pensado’. ” (CARRANO, 1996, p. 3-4, grifos nossos)
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que o cotidiano dos alunos – assim como dos professores – é uma complexa rede de relações sociais que não se exaurem no interior da escola e no convívio familiar.
Assim, ensinar na escola pressupõe um trabalho constante e sistemático com as práticas sociais reais no sentido de resgatar a experiência individual e a coletiva, articulando-as com o conhecimento que está sendo estudado.
A ação do professor é fundamental para esse movimento porque é com base no diálogo entre o saber escolar e as práticas sociais que se podem identificar as possibilidades de intervenção e de participação na realidade vivida.
Como apoio ao trabalho do professor, os percursos didáticos presentes nos materiais didáticos da Editora Positivo favorecem o trabalho com situações de ensino e aprendizagem que contemplem con-textos do cotidiano nos quais o saber veiculado pela escola tenha uma função real.
Metodologias ativas.
Por todos os princípios anteriormente expostos fica explícita a importância do protagonismo dos estudantes, da sua interação com seus professores e colegas no processo educativo e da mediação do professor nos espaços de aprendizagem. São fatores que impulsionam a adoção de metodologias ativas em todas as etapas do ensino e da aprendizagem escolar.
Além do que, em um mundo volátil, incerto e complexo como o nosso, mudanças permanentes se sucedem de forma inimaginável gerando diferentes perspectivas a respeito do futuro do mundo do trabalho para o qual é uma das tarefas da escola preparar as novas gerações.
Nesse sentido, uma das maneiras possíveis de formar nossos jovens para esse novo e des-conhecido mundo é investindo em processos de ensino e aprendizagem pautados em metodo-logias ativas ancoradas em novas ferramentas e tecnologias educacionais, inclusive as digitais.
Obviamente, as tecnologias educacionais digitais não são algo novo em nossa sociedade. E já estão presentes em grande parte das escolas, desde os tradicionais laboratórios de informática até o uso de tablets em salas de aula. Contudo, a época acelerada que vivemos exige uma atualização nos processos de aprendizagem para além do simples acréscimo de máquinas e aplicativos.
Sabemos que o processo de aprendizagem é único e diferente para cada ser humano, que as pessoas aprendem de formas diferentes, em ritmos e tempos também diferentes. Por isso, a adoção de uma concepção do processo de ensino e aprendizagem que considera o protagonismo dos estudantes na construção de conhecimentos e desenvolvimento de valores e atitudes contempla diferentes formas em que os estudantes podem ser inseridos nesse processo para que desenvolvam sua autonomia moral e intelectual.
Nesse sentido, a compreensão do papel do educador como um mediador e a inserção do estudante no centro do processo solicita também a adoção de estratégias metodológicas que avancem para além da memorização dos conteúdos conceituais e que favoreçam o pensamento científico, crítico e criativo, a empatia e o autoconhecimento como o fio condutor de experiências de aprendizagem.
Entende-se assim que o ensino híbrido se apresenta como uma das possibilidades de integração das tecnologias digitais nos ambientes de aprendizagem favorecendo a construção coletiva de conhe-cimentos. Nessa perspectiva, as tecnologias digitais são recursos que favorecem a organização dos es-tudantes em grupos heterogêneos, com experiências que mobilizam diferentes recursos cognitivos por meio das atividades colaborativas que são oportunidades para interagir, construir, testar e repensar ações no coletivo.
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Metodologias ativas possibilitam transformar as aulas em experiências de aprendizagem realmente significativas para os estudantes imersos em uma cultura digital e com perspectivas diferenciadas das gerações anteriores.
Por isso, esta Proposta Curricular enseja que os materiais didáticos da Editora Positivo, estejam conectados a outros objetos educacionais digitais que favoreçam a adoção de metodologias ativas nas escolas brasileiras, como plataformas, livros digitais e recursos de realidade aumentada (RA) que auxiliam os professores no planejamento e execução de planos de trabalho e os alunos no desenvolvimento de projetos pessoais e coletivos de estudo, investigação, pesquisas e construções.
A implementação de metodologias ativas é uma decisão que cada escola e cada professor podem adotar como recurso para empoderar e engajar os estudantes, para explorar o lado divertido do conhe-cimento, para tornar as experiências de aprendizagem mais significativas transformando a mentalidade dos alunos e os capacitando para resolver grandes desafios na vida pessoal e social.
Por tudo que foi enunciado anteriormente entende-se que a vivência destes princípios significa conceber o espaço escolar como um lugar de comunicação, interação, troca e construção que possibilita aos professores e alunos perceberem-se como produtores de conhecimento e agentes de transformação da realidade em que vivem.
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM
É fato notório que, apesar de todo o avanço teórico no campo da pedagogia, ainda hoje a ação de avaliar é confundida com medir o conhecimento e atribuir notas aos alunos. É possível que esse fato tenha raízes na própria origem histórica da avaliação. Revisitando a história da avaliação, constatamos que seu uso como medida vem de longa data, havendo relatos de sua aplicação na China, por KUO, em 2205 a.C. Naquela época, o Grande Shun, imperador chinês, examinava seus oficiais a cada três anos, com o fim de promovê-los ou demiti-los. O regime competitivo nos exames da China Antiga tinha, então, como propósito principal, prover o Estado com homens capacitados (DEPRESBITERIS, 1989).
Em 1845, em Boston (Estados Unidos), foi constituída uma comissão para inspecionar e verificar a qualidade do ensino ministrado nas escolas, a qual se utilizou dos exames em escala aplicando testes das várias áreas do conhecimento com 530 alunos. As provas foram corrigidas em condições uniformes e a comissão tabulou as respostas questão por questão, escola por escola. O diagnóstico foi utilizado para reorganizar o currículo das escolas.
Este foi o primeiro caso registrado de aplicação de provas escritas a uma amostra de alunos do mesmo nível de escolaridade. Este primeiro estudo influenciou Horace Mann, então Secretário de Educa-ção, na introdução das provas escrita nas escolas, em substituição ao exame oral, que então prevalecia.
De 1897 existem registros dos relatos de J. M. Rice sobre uma pesquisa avaliativa utilizada para estabelecer a relação entre o tempo de treinamento e o rendimento em ortografia, revelando que uma grande ênfase em exercícios não levava necessariamente a um melhor rendimento por parte dos estu-dantes. Rice afirmava que o subjetivismo que imperava na forma de avaliar o rendimento escolar dos alunos era decorrente da falta de medidas objetivas de avaliação.
A prática de aferição do aproveitamento escolar de forma sistemática e empírica data das primeiras duas décadas do século XX, com os testes educacionais desenvolvidos nos EUA por Robert Thomdike, e que se propunham a mensurar as mudanças de comportamentos dos indivíduos. Na mesma linha, se-guiram estudiosos tais como: Ralph Tyler, Smith, Robert Mager, James Pophan, Baker que expandiram os estudos e procedimentos metodológicos a partir de uma visão simplesmente instrumental, empregando
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testes, escalas de atividades, inventários, questionários, fichas de registro de comportamento e outros, com o objetivo de classificar os rendimentos dos alunos.
É preciso assinalar que, no Brasil, a reflexão sobre a avaliação da aprendizagem iniciou-se após aproximadamente dez anos em relação aos estudos norte-americanos, e tendo como base os trabalhos dos autores supracitados.
No decorrer dos anos 1980, os estudiosos em avaliação estabeleceram diferenças entre avaliar e medir. POPHAM (1983), por exemplo, diz que o processo avaliativo inclui a medida, mas nela não se reduz. A medida diz o quanto o aluno possui determinada habilidade; a avaliação informa sobre o valor dessa habilidade. Para este pensador, a medida descreve os fenômenos com dados quantitativos; a ava-liação descreve os fenômenos e os interpreta, utilizando-se também de dados qualitativos.
A associação entre avaliar e atribuir uma nota leva a um desvio bastante corriqueiro no processo avaliativo: reduzir a avaliação à mera atividade de elaborar e aplicar instrumentos de medida. Nessa perspectiva, há o grande perigo de se direcionar a aprendizagem apenas para o domínio de conteúdos de uma prova final, de uma unidade de ensino ou de um curso. Além disso, existe ainda o equívoco de se considerar a avaliação como aplicação de uma prova final. Muitos professores esquecem que é possí-vel considerar, na avaliação, outros recursos, tais como trabalhos diários, observações e registros, enfim, todas as atividades que permitem inferir desempenhos. (DEPRESBITERIS, 1989.)
Conforme Guba e Lincoln, apud FIRME (1994), desde o início do século XX, a avaliação vem atra-vessando pelo menos quatro gerações: mensuração, descrição, julgamento e negociação.
Na geração da avaliação como mensuração, não havia distinção entre avaliação e medida. A preocupação dos pesquisadores estava concentrada na elaboração de instrumentos ou testes para veri-ficação do rendimento escolar. O papel do avaliador era técnico e, neste sentido, testes e exames eram imprescindíveis na determinação do progresso e consequente classificação dos alunos.
A geração seguinte, avaliação como descrição, foi resultante de uma busca de melhor entendi-mento do objetivo da avaliação uma vez que, para os estudiosos, a geração anterior só oferecia informa-ções sobre os alunos, sem informar o que seria sucesso ou dificuldade destes em relação aos objetivos de ensino estabelecidos. Nesta perspectiva, o avaliador estava mais concentrado em descrever padrões e critérios de avaliação. Foi nessa fase que surgiu a expressão avaliação educacional.
Já a terceira geração da avaliação, a geração do julgamento, questionava os testes padronizados e o reducionismo da noção de avaliação como sinônimo de medida. Tinha como preocupação maior o julgamento, pois se considerava que não bastava medir e descrever os resultados da aprendizagem: era preciso julgar sobre o conjunto de todas as dimensões do processo, inclusive sobre o objeto e os ob-jetivos do ensino. Neste sentido, o avaliador assumiria o papel de juiz, de emissor de um juízo de valor sobre o processo de ensino e aprendizagem e os resultados obtidos pelos alunos, incorporando, contudo, o que se havia preservado de essencial das gerações anteriores, em termos de mensuração e descrição.
A quarta geração da avaliação, denominada da negociação, concebe a avaliação como um pro-cesso interativo, negociado, que se fundamenta num paradigma construtivista. Para Guba e Lincoln apud Firme (1994) é uma forma responsiva de enfocar e um modo construtivista de fazer.
Para os autores, a avaliação pautada na negociação é responsiva porque, diferentemente das alter-nativas anteriores que partem inicialmente de variáveis, objetivos ou tipos de decisão, esta se situa e de-senvolve a partir de preocupações, proposições ou controvérsias em relação ao próprio objetivo da ava-liação, seja ela pertinente a um programa, projeto, curso ou outro foco de atenção. Ela é construtivista em substituição aos modelos científicos que subsidiam, de um modo geral, a avaliação até o século XX.
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Conforme Souza (1993), a finalidade da avaliação é fornecer informações sobre o processo pedagógico, informações essas que possibilitem aos profissionais da escola decidir sobre as interven-ções e reformulações que se fizerem necessárias em face de um projeto educativo comprometido com a garantia da aprendizagem do aluno. A avaliação assim concebida transforma-se em um instrumento de referência e de apoio às decisões de natureza pedagógica, administrativa e estrutural no cotidiano das escolas.
No texto das DCNs se define que
Art. 47. A avaliação da aprendizagem baseia-se na concepção de educação que norteia a relação professor--estudante-conhecimento-vida em movimento, devendo ser um ato reflexo de reconstrução da prática peda-gógica avaliativa, premissa básica e fundamental para se questionar o educar, transformando a mudança em ato, acima de tudo, político.
§ 1º A validade da avaliação, na sua função diagnóstica, liga-se à aprendizagem, possibilitando o aprendiz a recriar, refazer o que aprendeu, criar, propor e, nesse contexto, aponta para uma avaliação global, que vai além do aspecto quantitativo, porque identifica o desenvolvimento da autonomia do estudante, que é indissociavel-mente ético, social, intelectual.
§ 2º Em nível operacional, a avaliação da aprendizagem tem, como referência, o conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e emoções que os sujeitos do processo educativo projetam para si de modo inte-grado e articulado com aqueles princípios definidos para a Educação Básica, redimensionados para cada uma de suas etapas, bem assim no projeto político-pedagógico da escola. (BRASIL, 2013, p. 71)
Portanto, é importante, ao se falar em avaliação da aprendizagem, lembrar suas funções, que, se-gundo GRONLUND (1979), são as de informar e orientar para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem. Ainda que exista uma função administrativa formal representada pela nota, a ênfase no processo avaliativo deve ser dada ao aspecto qualitativo da aprendizagem.
Nesta perspectiva entende-se que a avaliação e o planejamento são atividades inseparáveis; formam um processo único, no qual devem são definidas as competências, as habilidades, os objetos de conhecimento, as estratégias de ensino, os critérios e as formas de avaliar, bem como os possíveis instrumentos avaliativos.
Concebe-se, portanto, a avaliação não apenas como uma forma de verificação do processo de aprendizagem do aluno, mas principalmente, como uma ferramenta que sinaliza a adequação ou não das metodologias, das estratégias e abordagens de ensino utilizadas no processo didático. Até porque, diante das dificuldades e baixos resultados na aprendizagem dos alunos há que se pensar na possibilidade de equívocos no processo de ensino que precisam ser detectados e reparados. Dessa forma, a avaliação se torna também uma fonte de aprendizagem para o professor ao ter que reconstruir suas formas de intervenção pedagógica, assim como para o aluno, ao ter que reto-mar suas estratégias de pesquisa e estudo.
A avaliação tem, portanto, um papel importante, constituindo-se ela mesma como parte do pro-cesso de ensino e aprendizagem. Um papel que vai além ao proporcionar oportunidade às famílias dos alunos de serem informadas sobre sua aprendizagem escolar e desenvolvimento, representando tam-bém uma prestação de contas que a escola faz sobre a qualidade da sua ação pedagógica.
Art. 47. A avaliação da aprendizagem baseia-se na concepção de educação que norteia a relação professor--estudante-conhecimento-vida em movimento, devendo ser um ato reflexo de reconstrução da prática peda-gógica avaliativa, premissa básica e fundamental para se questionar o educar, transformando a mudança em ato, acima de tudo, político.
§ 1º A validade da avaliação, na sua função diagnóstica, liga-se à aprendizagem, possibilitando o aprendiz a recriar, refazer o que aprendeu, criar, propor e, nesse contexto, aponta para uma avaliação global, que vai além do aspecto quantitativo, porque identifica o desenvolvimento da autonomia do estudante, que é indissociavel-mente ético, social, intelectual.
§ 2º Em nível operacional, a avaliação da aprendizagem tem, como referência, o conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e emoções que os sujeitos do processo educativo projetam para si de modo inte-grado e articulado com aqueles princípios definidos para a Educação Básica, redimensionados para cada uma de suas etapas, bem assim no projeto político-pedagógico da escola. (BRASIL, 2013, p. 71)
Fundamentos da proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 32
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Fundamentos da proposta curricular para o Ensino Fundamental
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Proposta curricular para o
Ensino FundamentalProposta curricular para o3Ensino Fundamental
35 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta curricular para a Área de Linguagens A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento de caráter normativo, prevê as aprendi-
zagens essenciais que todos os alunos brasileiros devem desenvolver durante a Educação Básica e é a referência para a elaboração de currículos de todas as escolas do país, nos âmbitos público e privado. Ao longo dos anos da Educação Básica, o documento postula que os alunos brasileiros devem apreender esse “conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens [...] de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento” (BRASIL, 2017, p. 7).
A BNCC estrutura-se nos fundamentos pedagógicos que consideram o desenvolvimento de com-petências e habilidades, por meio das quais se pretende atingir os resultados de aprendizagem essenciais esperados para cada etapa de ensino. Dessa forma:
Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desen-volvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC. (BRASIL, 2017, p.13)
Por isso, a BNCC determina dez competências gerais a serem desenvolvidas ao longo da Educação Básica – competências específicas para cada área e cada componente curricular, estas últimas apresentadas no tópico Competências específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental deste documento –, assim como habilidades de cada componente curricular para cada etapa do Ensino Fundamental. Essas aprendizagens concorrem para assegurar aos estudantes a sua participação social, resolvendo “demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho” (BRASIL, 2017, p. 8).
Alinhadas à agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), as competências e habilida-des prescritas na BNCC ampliam-se e dialogam ao longo das etapas de escolarização. Essa articulação direciona para a formação global dos estudantes e oportuniza o uso dos diferentes conhecimentos e linguagens para a transformação da sociedade.
No que diz respeito à área de Linguagens, especificamente, a concepção que embasa o desenvolvi-mento das competências e habilidades é a mesma que já figurava nos PCN da década de 1990: a lingua-gem considerada como processo de interação entre sujeitos. De acordo com o documento, as ativida-des humanas acontecem nas práticas sociais e, por meio dessas interações, as pessoas constituem-se como sujeitos capazes de atuar na mudança e na manutenção de atitudes e valores culturais, éticos e morais.
A participação dos sujeitos nas práticas sociais é mediada por diferentes linguagens: a verbal, a cor-poral, a visual, a sonora e a digital. Essa concepção considera, portanto, a linguagem em sentido amplo, como forma comunicativa, e não a reduz apenas ao idioma/código. Por esse ângulo, essa concepção contrapõe-se às abordagens conservadoras da língua, ou seja, aquelas que tomam a linguagem como um elemento isolado das práticas socioculturais.
A BNCC segue uma perspectiva enunciativa e discursiva da linguagem, o desenvolvimento de competências comunicativas e discursivas, que se efetiva na análise das ocorrências discursivas que circulam socialmente, assim como por meio das trocas intersubjetivas entre os próprios alunos e entre professor e alunos. Nesse sentido, essa abordagem permite “aos estudantes participar de práticas de linguagem diversificadas, que lhes permitam ampliar suas capacidades expressivas em manifestações artísticas, corporais e linguísticas, como também seus conhecimentos sobre essas linguagens, em conti-nuidade às experiências vividas na Educação Infantil” (BRASIL, 2017, p. 61).
Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desen-volvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação dascompetências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC. (BRASIL, 2017, p.13)
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
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Nessa perspectiva, a figura do professor como detentor do conhecimento transmitido de modo expositivo cede lugar à do professor como mediador. O professor mediador caracteriza-se por sugerir hi-póteses, negociar sentidos e desafiar os alunos a estabelecer relações entre seus conhecimentos prévios sobre determinado assunto e o que estão estudando sobre ele. Conforme Cruz (2008, p.1027):
A forma tradicional de conhecimento presente nas escolas centrava-se na figura do professor, sendo este tratado como o “dono do saber”. Hoje, percebemos mudanças nesse cenário. Na era da informação, o espaço de saber do docente foi dando lugar ao de mediador e problematizador do aprender: ele passou a ser visto como aquele que desafia os alunos, mostrando-lhes, entre as várias possibilidades de aprendizagem, caminhos que poderão ser percorridos.
A figura do professor, na BNCC, é evidenciada principalmente na descrição das habilidades dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em que a mediação se explicita na promoção da interação entre aluno e objeto de conhecimento.
A forma tradicional de conhecimento presente nas escolas centrava-se na figura do professor, sendo este tratado como o “dono do saber”. Hoje, percebemos mudanças nesse cenário. Na era da informação, o espaço de saber do docente foi dando lugar ao de mediador e problematizador do aprender: ele passou a ser visto como aquele que desafia os alunos, mostrando-lhes, entre as várias possibilidades de aprendizagem, caminhos que poderão ser percorridos.
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 38
Em suma, a proposta trazida pela BNCC prevê a intersecção dos componentes curriculares com enfoque na sua aplicação prática em situações da vida cotidiana, ressaltando a importância do contexto para o significado do que se aprende e enfatizando o protagonismo do estudante em seu percurso de aprendizagem.
LÍNGUA PORTUGUESA
Ao reconhecer a natureza social da linguagem e seu caráter dialógico, ideológico e interativo, considera-se o texto como centro das práticas de linguagem, concepção essa explicitada na BNCC.
Tal proposta assume a centralidade do texto como unidade de trabalho e as perspectivas enunciativo-discursi-vas na abordagem, de forma a sempre relacionar os textos a seus contextos de produção e o desenvolvimento de habilidades ao uso significativo da linguagem em atividades de leitura, escuta e produção de textos em várias mídias e semioses. (BRASIL, 2017, p. 65, grifo do autor)
Nessa concepção, o tratamento a ser dado às práticas de linguagem pode ser visualizado no es-quema a seguir.
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Portanto, o ensino de Língua Portuguesa volta-se fundamentalmente para as práticas de lingua-gem que permitem, aos alunos, o acesso aos conhecimentos (linguísticos e discursivos) necessários para uma eficiente interação social.
Para tanto, leva-se em conta que os textos são a materialização das interações discursivas entre os seres humanos. São classificados em diferentes gêneros, tanto orais quanto escritos, constituindo-se em formas mais ou menos estáveis de discurso. O estudo dos gêneros, em sala de aula, contribui para uma maior significação dos conteúdos escolares, pois aproxima os alunos dos textos com os quais se depa-ram no dia a dia, seja em comunicações informais, seja em comunicações formais. Como os gêneros são produzidos para atender a diferentes situações comunicativas, o desenvolvimento das capacidades e habilidades de recepção (leitura e escuta) e produção (escrita e oral) desses textos é uma forma de instrumentalizar os alunos para o exercício da cidadania.
De acordo com a BNCC, há que se considerar também o caráter multissemiótico e multimidiático dos textos.
As práticas de linguagem contemporâneas não só envolvem novos gêneros e textos cada vez mais multisse-mióticos e multimidiáticos, como também novas formas de produzir, de configurar, de disponibilizar, de replicar e de interagir. (BRASIL, 2017, p. 66)
Tal proposta assume a centralidade do texto como unidade de trabalho e as perspectivas enunciativo-discursi-vas na abordagem, de forma a sempre relacionar os textos a seus contextos de produção e o desenvolvimento de habilidades ao uso significativo da linguagem em atividades de leitura, escuta e produção de textos em várias mídias e semioses. (BRASIL, 2017, p. 65, grifo do autor)
As práticas de linguagem contemporâneas não só envolvem novos gêneros e textos cada vez mais multisse-mióticos e multimidiáticos, como também novas formas de produzir, de configurar, de disponibilizar, de replicar e de interagir. (BRASIL, 2017, p. 66)
39 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Deve-se entender por texto multissemiótico aquele que conjuga vários recursos semióticos, ou seja, que é constituído de muitas formas de expressão. Por exemplo, um texto estruturado em linguagem verbal escrita é multissemiótico porque essa escrita foi produzida num dado layout (disposição), com o uso de dada tipografia (tamanho e cor de fontes), de acordo com as estruturas mais ou menos estáveis do gênero. Esses elementos, articulados e inter-relacionados, oferecem ao leitor pistas e possibilidades de significação. Da mesma forma, considera-se que um texto oral (ou seja, só falado) também é mul-tissemiótico, porque nenhuma fala está isenta de ritmo, entonação, timbre, gestos, expressões faciais, postura, movimentos corporais, etc., o que certamente contribui para a construção de sentidos do texto. Além disso, há os textos que se estruturam somente por elementos visuais, envolvendo vários recursos semióticos, como forma, cor, enquadramento, plano, textura, etc. Não se pode esquecer, ainda, de textos verbovisuais, os quais articulam recursos da linguagem verbal e os vários recursos da linguagem visual.
Os semioticistas Gunter Kress e Theo van Leeuwen (2001) consideram que esse é o estado normal da comunicação humana, ou seja, todo discurso é constituído de vários recursos semióticos empregados na produção de significados. De acordo com os autores, a comunicação é, por excelência, um trabalho semiótico (de produção de sentido) e multimodal (muitos modos semióticos).
Ainda segundo os autores, a sociedade contemporânea produz uma quantidade imensa de textos que tem se tornado altamente multimodal, seja pelo seu próprio modo de constituição (diversos recur-sos semióticos articulados ao mesmo tempo), seja pela influência dos meios de produção desses textos, fundamentalmente tecnológicos, como as mídias digitais.
É nesse sentido que a BNCC aponta também para a necessidade de trabalho com textos multimi-diáticos, ou seja, aqueles que são produzidos e circulam em diferentes mídias (TV, rádio, internet e mídia impressa) e que recebem conformações específicas de acordo com o meio em que circulam.
O esquema a seguir elucida essa questão.
Textos multissemióticos ou multimodais
Aqueles que se realizam por mais de um código semiótico
ou materialidade expressiva
Palavra, imagem, movimento, gesto, entonação, som,
plano, profundidade, enquadramento, cor,
montagem, ritmo, etc.
Textos multimidiáticos
Aqueles produzidos nas e pelas
tecnologias digitais de informação e
comunicação (TDIC)
Novas formas de comunicar,
interagir, produzir, receber, configurar,
disponibilizar, replicar, etc.
De acordo com a BNCC (BRASIL, 2017), é necessário o trabalho com esses textos no espaço escolar, a fim de que se considerem as dimensões ética, estética e política desse uso, de maneira que propicie aos alunos a participação em práticas de linguagem contemporâneas, de maneira crítica, responsável e consciente, visto que somente usar as ferramentas disponíveis não garante um uso efetivo, reflexivo e adequado dos textos.
Nessa lógica, no ensino da Língua Portuguesa, a seleção textual possibilita o trabalho com textos conformados em gêneros diversos dos mais variados campos discursivos, considerando os contextos e suportes em que eles podem circular socialmente, o que, em última instância, demanda atitudes leito-ras variadas. Os campos estabelecidos para os Anos Iniciais e Anos Finais do Ensino Fundamental estão elencados a seguir.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 40
ANOS INICIAIS ANOS FINAIS
(BRASIL, 2017, p. 83)
A abordagem proposta na BNCC, documento que norteia o estudo do componente curricular de Língua Portuguesa em todo o país, fundamenta esta proposta curricular.
O lugar e o papel do ensino de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental
Quando se fala em ensino de Língua Portuguesa, um dos primeiros questionamentos que se coloca é: Para que ensinar língua portuguesa a falantes nativos desse idioma?
Para tentar responder a essa questão, é importante compreender qual é o lugar e o papel do ensino de língua materna na escola. E mais, como, atualmente, se configura o ensino de língua. Para isso, vale uma rápida e simples revisão histórica: desde a instituição do ensino de Língua Portuguesa (no século XIX) até as décadas de 1970 e 1980 (e ainda boa parte de 1990), o foco central era um ensino restrito à aprendizagem da norma-padrão da língua (aquela registrada pelas gramáticas normativas), cujo cerne estava na apreensão dos conceitos e das classificações gramaticais e na repetição disso em intermináveis listas de exercícios para “treinar” a absorção desses conceitos.
Mesmo com o desenvolvimento e a divulgação dos estudos de Sociolinguística, de Linguística do Texto e de Análise do Discurso (na década de 1990), o ensino de língua continuou apegado a uma abordagem meramente gramatical (normativa), com ênfase em regras e classificações em detrimento da análise do uso e do funcionamento da língua em situações reais de comunicação.
Durante a década de 1990, com a implantação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), houve uma tentativa de trazer para o ensino de língua uma perspectiva discursiva, ou seja, que não mais se centrasse nos aspectos meramente gramaticais (prescritivos), mas que tomasse as ocorrências dessas es-truturas em textos reais, sendo estes o objeto de estudo por excelência, já que é neles que as estruturas gramaticais da língua ocorrem.
Até então, o ensino de Língua Portuguesa centrou-se em “o que ensinar” em detrimento do “para quem” e, principalmente, do “para quê”. De acordo com João Geraldi (1997, p. 40), é fundamental definir o “para que ensinar” e, consequentemente, “para que aprender”, visto que essa explicitação de objetivos norteia todo o trabalho do professor de Língua Portuguesa e define a concepção que subjaz ao processo de ensino e aprendizagem. Como bem observa Gilles Gagné (2002, p. 164):
As diferentes concepções da língua e da norma dão lugar a orientações e a objetivos pedagógicos do ensino de língua materna que se pode agrupar em duas tendências nitidamente diferentes: uma pedagogia centrada no código e uma pedagogia centrada na utilização do código.
Campo da vida
cotidiana
Campo artístico- -literário
Campo das práticas de estudo e pesquisa
Campo da vida pública
Campo jornalístico- -midiático
Campo artístico- -literário
Campo das práticas de estudo e pesquisa
Campo da atuação na vida pública
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Nesse sentido, as orientações que norteiam o ensino de língua vêm aderindo a essa pedagogia do uso, de que fala Gagné, com vistas a proporcionar a possibilidade de desenvolvimento de um sujeito letrado, capaz de atuar de modo eficiente, linguística e discursivamente, na sociedade em que vive.
Como observa Irandé Antunes (2003, p. 39):
Toda atividade pedagógica de ensino de português tem subjacente, de forma explícita ou apenas intuitiva, uma determinada concepção de língua. Nada do que se realiza na sala de aula deixa de estar dependente de um conjunto de princípios teóricos, a partir dos quais os fenômenos linguísticos são percebidos e tudo, conse-quentemente, se decide. Desde a definição dos objetivos, passando pela seleção dos objetos de estudo, até a escolha dos procedimentos mais corriqueiros e específicos, em tudo está presente uma determinada concepção de língua, de suas funções, de seus processos de aquisição, de uso e de aprendizagem.
Dessa forma, esta proposta curricular está em consonância com as perspectivas atuais de ensino de língua e com seus fundamentos legais, porque considera a língua como elemento de interação e comu-nicação entre os sujeitos de uma comunidade e visa à consolidação da formação do sujeito letrado, de modo que lhe propicie situações de aprendizagem para que desenvolva os conhecimentos linguístico e discursivo necessários para atuar como um eficiente leitor e produtor de textos, de forma ativa e crítica, nas mais diversas situações de interação social.
Competências específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental
A BNCC, como documento orientador para a elaboração dos currículos escolares da Educação Básica, enfatiza que devem ser levados em consideração os seguintes aspectos:
as aprendizagens essenciais;
as demandas do século XXI;
as competências e habilidades;
os direitos de aprendizagem e de desenvolvimento.
As aprendizagens essenciais dizem respeito, em Língua Portuguesa, às práticas de linguagem (ler, escrever, falar e ouvir) e aos objetos de conhecimento, que se consolidam na definição de um conjunto de habilidades previstas para que os direitos de aprendizagem e de desenvolvimento sejam garantidos. Os objetos de conhecimento abarcam procedimentos (estratégias), atitudes e conceitos, de maneira que não se restringem a um conjunto de conceitos ou de tópicos linguísticos a serem abordados nas aulas de Língua Portuguesa, mas, mais que isso, indicam ações a serem realizadas para que esses conceitos se consolidem.
Essas aprendizagens são de fato habilidades articuladas às Competências Específicas do Com-ponente Curricular de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental:
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos con-textos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atua-ção e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar infor-mações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos con-textos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atua-ção e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar infor-mações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 42
4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.
6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de comu-nicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.
7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estu-do, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdi-cas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.
10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais. (BRASIL, 2017, p. 85)
Na concepção de alfabetização apresentada na BNCC, a relação entre a aquisição das capacidades de produzir e de grafar textos rompe com a crença de que o domínio das primeiras letras e de sílabas canônicas seja pré-requisito para o início da aprendizagem da linguagem escrita. Ao contrário, esses dois processos podem e devem ocorrer de forma simultânea, sendo que o primeiro deles diz respeito à aprendizagem da linguagem que usamos para escrever e o outro se refere à aprendizagem de um co-nhecimento de natureza notacional – a escrita alfabética.
Considerando, então, que a aprendizagem pressupõe uma construção progressiva de conceitos que não se dá de forma linear, são necessárias mudanças na prática pedagógica, não tendo mais sentido o ensino aditivo da língua escrita. Nesse sentido, é mais significativo que os alunos entrem em contato – e realizem reflexões – com todo o alfabeto do que somente com parte dele, tendo em vista que suas hipóteses não seguem a lógica do sistema de escrita alfabética, mas, sim, apresentam uma lógica própria diante desse sistema.
Para aprimorar a orientação do ensino da escrita, os gêneros textuais são centrais no ensino da língua, já que a aprendizagem sobre o funcionamento do sistema notacional ocorre em vivências envol-vendo práticas reais de seu uso tanto na leitura quanto na escrita.
Além dos aspectos de apropriação do código alfabético, é importante reconhecer a natureza social da linguagem e o caráter dialógico e interacional da língua. Adotar os gêneros como ponto de partida para a reflexão linguística torna o trabalho mais significativo para os alunos, porque os aproxima da língua usada no dia a dia, tanto em comunicações informais quanto formais.
O domínio da leitura e da escrita também pressupõe o aumento do domínio da oralidade, da ca-pacidade de utilizar a linguagem e de refletir intencionalmente sobre ela, repercutindo diretamente nos processos cognitivos envolvidos na aprendizagem das diferentes linguagens, determinando a qualidade e a quantidade da inserção e atuação social dos alunos.
Diante desses pressupostos, os processos de alfabetização – momento em que a criança se debruça sobre o sistema alfabético de escrita para compreender seu funcionamento – e de letramento – o uso efetivo da leitura e da escrita nas práticas sociais das quais participa – não estão dissociados, pois são interdependentes.
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Para Magda Soares (2004, p. 14):
[...] a entrada da criança [...] no mundo da escrita ocorre simultaneamente por esses dois processos: pela aquisição do sistema convencional de escrita – a alfabetização – e pelo desenvolvimento de habilidades de uso desse sistema em atividades de leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua escrita – o letramento. Não são processos independentes, mas interdependentes e indissociáveis: a alfabetização desenvolve-se no contexto de e por meio de práticas sociais de leitura e de escrita, isto é, através de atividades de letramento, e este, por sua vez, só se pode desenvolver no contexto da e por meio da aprendizagem das relações fonema-grafema, isto é, em dependência da alfabetização.
Esses dois processos de aprendizagem – alfabetização e letramento – devem ocorrer simultanea-mente, pois um deles (a alfabetização) diz respeito à aprendizagem de um conhecimento de natureza notacional, a escrita alfabética, e o outro (o letramento) se refere à aprendizagem da linguagem que usamos para escrever (BRASIL, 1997).
Portanto, entende-se que a alfabetização é um processo que ocorre por meio de práticas sociais em contextos de leitura e de escrita, os quais, por sua vez, constituem atividades que envolvem as relações que o sujeito estabelece entre fonemas e grafemas. Nesse processo, o desenvolvimento da consciência fonológica – “habilidade de conscientemente manipular não apenas os sons individuais, mas também as sílabas, as partes das sílabas (rimar) e as palavras” (SILVA, 2018) – ocorre ao longo do processo de aquisição do sistema de escrita.
Com base nessa perspectiva de ensino, a alfabetização é considerada como um processo de cons-trução de hipóteses sobre o funcionamento e as regras de geração do sistema alfabético de escrita. Por isso, a estratégia necessária para os alunos se alfabetizarem é a reflexão sobre a escrita – suas caracte-rísticas e seu funcionamento – sem deixar de lado a aprendizagem acerca do sistema de representação do sistema alfabético.
O papel do professor, nessa perspectiva, é o de alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a usar as habilidades de codificar e decodificar em práticas sociais em que "o ler" e "o escrever" são necessários, oferecendo textos diversos e de qualidade aos que ainda não sabem ler nem escrever. Com essa media-ção, os alunos poderão: interpretar o que ouvem/leem; pensar e refletir com base em seu conhecimento prévio; formular hipóteses sobre a utilidade, o funcionamento e a configuração da escrita. Dessa forma, tornando-se leitores e produtores de discursos significativos.
As principais capacidades envolvidas na alfabetização são as seguintes:
diferenças entre escrita e outras formas gráficas (outros sistemas de representação);
convenções gráficas (letras maiúsculas e minúsculas, cursiva e script);
natureza alfabética do nosso sistema de escrita;
relações entre grafemas e fonemas;
decodificar palavras e textos escritos;
reconhecendo globalmente as palavras;
porções maiores de texto que meras palavras, desenvolvendo assim fluência e rapidez de leitura (fatiamento).
É preciso também ter em mente que este processo de ortografização em sua completude pode tomar até mais do que os anos iniciais do Ensino Fundamental (BRASIL, 2017, p. 91, grifos do autor).
diferenças entre escrita e outras formas gráficas (outros sistemas de representação);s
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natureza alfabética do nosso sistema de escrita;
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É preciso também ter em mente que este processo de ortografização em sua completude pode tomar até mais do que os anos iniciais do Ensino Fundamental (BRASIL, 2017, p. 91, grifos do autor).
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Compreender o processo de apropriação da língua escrita é fundamental, mas, sobretudo, é pre-ciso saber intervir no momento adequado e com eficácia para que todos avancem na compreensão do funcionamento do sistema de escrita do português.
As práticas de linguagem (eixos organizadores) do Componente Curricular de Língua Portuguesa
As práticas de linguagem, conforme determina a BNCC, aparecem contempladas nos eixos organi-zadores, que têm estatuto próprio, mas que se articulam uns aos outros, em uma relação de reciprocida-de e interdependência: leitura, produção de textos, oralidade e análise linguística/semiótica.
Considerando esse conjunto de princípios e pressupostos, os eixos de integração considerados na BNCC de Língua Portuguesa são aqueles já consagrados nos documentos curriculares da Área, correspondentes às práti-cas de linguagem: oralidade, leitura/escuta, produção (escrita e multissemiótica) e análise linguística/semiótica (que envolve conhecimentos linguísticos – sobre o sistema de escrita, o sistema da língua e a norma-padrão –, textuais, discursivos e sobre os modos de organização e os elementos de outras semioses). (BRASIL, 2017, p. 69)
A estruturação do componente curricular em eixos organizadores não é nova, visto que vem desde as proposições dos PCN. No entanto, na BNCC, observam-se algumas determinações específicas que va-lem a pena ser lembradas, uma vez que sinalizam não apenas uma mudança de paradigma no enfoque do ensino de língua como também demandam uma reorganização significativa da distribuição canônica de conteúdos.
Leitura
Compreende o desenvolvimento de competências e habilidades que vão desde a decodificação (apreensão do sistema alfabético de escrita – que se dá nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental) até a compreensão e interpretação de textos constituídos por linguagens diversas (verbais, visuais e verbovi-suais), os quais permeiam todo o processo de ensino.
Em vista disso, fica evidente que, quando se fala de leitura, se faz referência a um procedimento de construção de sentidos, que pode se dar com objetos de leitura verbais e não verbais. Portanto, é fundamental entender que leitura não é só de palavras, mas de toda e qualquer linguagem arranjada de forma que estabeleça comunicação e que decorre da interação autor-texto-leitor, em contextos de produção e de recepção específicos.
Obviamente que, como um dos elementos fundamentais do ensino de língua é o código linguístico verbal, uma grande parcela dos textos que ancoram o trabalho nesse eixo é, sim, de textos verbais, mas sem prescindir dos textos visuais e verbovisuais.
Se à escola cabe um trabalho voltado para a formação de leitores autônomos, é fundamental que os alunos sejam instrumentalizados na leitura de uma grande variedade de textos, conformados em gêneros diversos, a fim de que possam reconhecer os diferentes modos de leitura que cada texto deman-da, com vistas a poderem efetivamente desenvolver as habilidades de compreensão e de interpretação, fundamentais para a formação do leitor crítico e também imprescindíveis para o desenvolvimento das habilidades de produção de texto.
Propor práticas de leitura diversas envolve o reconhecimento de que os processos de compreensão e de interpretação textuais demandam o uso de estratégias leitoras que abarcam desde os procedi-mentos cognitivos mais simples (como a localização de informações e compreensão global) até os mais complexos (como a realização de inferências, associações, comparações, confirmação ou refutação de hipóteses, síntese, generalização e paráfrase).
Considerando esse conjunto de princípios e pressupostos, os eixos de integração considerados na BNCC de Língua Portuguesa são aqueles já consagrados nos documentos curriculares da Área, correspondentes às práti-cas de linguagem: oralidade, leitura/escuta, produção (escrita e multissemiótica) e análise linguística/semiótica (que envolve conhecimentos linguísticos – sobre o sistema de escrita, o sistema da língua e a norma-padrão –, textuais, discursivos e sobre os modos de organização e os elementos de outras semioses). (BRASIL, 2017, p. 69)
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Esse processo de desenvolvimento da competência leitora envolve o uso de diferentes estratégias pelas quais o leitor guia sua leitura para que seja possível construir significados e, assim, compreender e interpretar o texto. Essas estratégias são explicadas por Goodman (1990):
seleção – o leitor seleciona apenas a parte do conteúdo que lhe interessa;
predição – o leitor levanta hipóteses sobre o que está por vir;
inferência – o leitor tira conclusões a partir do que não aparece escrito explicitamente;
autocontrole – o leitor avalia a eficácia de suas estratégias, a fim de dar prosseguimento a elas
ou reorientá-las;
autocorreção – o leitor corrige as hipóteses levantadas por inferência ou predição.
O objetivo do trabalho com leitura na escola é o de formar leitores competentes capazes de utilizar estratégias adequadas de acordo com as suas intenções; de selecionar, entre os textos de circulação so-cial, aqueles que atendam às suas necessidades; de ler não apenas o que está escrito explicitamente, mas também o que está implícito; de estabelecer relações entre o texto que leem e outros já lidos.
Logo, oferecer um repertório variado de textos, disponíveis no inventário construído social e his-toricamente, é fundamental para proporcionar a reflexão sobre suas características e os efeitos que produzem na interação social e discursiva entre os sujeitos.
A concepção de leitura como interação é outro ponto de destaque das práticas de linguagem. De acordo com Koch e Elias (2006), considerar a leitura como atividade interativa altamente complexa de construção de sentidos, que se dá com base nos conhecimentos linguísticos presentes na superfície tex-tual e na sua forma de organização, implica colocar os alunos como construtores de sentido. Por isso, há uma preocupação com a escolha dos textos, levando-se em conta um crescente nível de complexidade e temáticas adequadas e relevantes para a faixa etária. De acordo com Frank Smith (2003, p. 202), a leitura deve despertar o interesse do leitor, ou seja, ser relevante para ele.
A base da leitura fluente é a habilidade para encontrar respostas, na informação visual da linguagem escrita, para as questões particulares que estão sendo formuladas. A linguagem escrita faz sentido quando os leitores podem relacioná-la ao que já sabem (incluindo aquelas ocasiões quando o aprendizado ocorre, quando existe uma modificação global naquilo que os leitores já sabem). E a leitura é interessante e relevante quando pode ser relacionada ao que o leitor deseja saber.
Essa variedade promove a possibilidade de se perseguir um trabalho voltado para a pedagogia do multiletramento (ROJO, 2012), que se fundamenta na proposta de incluir nos currículos escolares a grande diversidade de textos que emergiram na sociedade atual. Assim, tal como nos fundamentos da multimodalidade, a pedagogia de multiletramentos leva em consideração a diversidade cultural. Como bem observa Rojo (2012, p. 13, grifo da autora):
O conceito de multiletramentos [...] aponta para dois tipos específicos e importantes de multiplicidade presen-tes em nossas sociedades, principalmente urbanas, na contemporaneidade: a multiplicidade cultural das popu-lações e a multiplicidade semiótica de constituição dos textos por meio dos quais ela se informa e se comunica.
No que se refere à multiplicidade de culturas, é preciso notar: como assinala García Canclini (2008 1989]:302-309), o que hoje vemos à nossa volta são produções culturais letradas em efetiva circulação como um conjunto de textos híbridos de diferentes letramentos (vernaculares e dominantes), de diferentes campos (ditos “popu-lar/de massa/erudito”), desde sempre híbridos, caracterizados por um processo de escolha pessoal e política e de hibridização de diferentes coleções”.
Isso significa dizer que uma proposta voltada à pedagogia dos multiletramentos implica levar para as escolas toda a gama de textos que circulam socialmente, inclusive aqueles que costumeiramente dela
A base da leitura fluente é a habilidade para encontrar respostas, na informação visual da linguagem escrita, para as questões particulares que estão sendo formuladas. A linguagem escrita faz sentido quando os leitores podem relacioná-la ao que já sabem (incluindo aquelas ocasiões quando o aprendizado ocorre, quando existe uma modificação global naquilo que os leitores já sabem). E a leitura é interessante e relevante quando pode ser relacionada ao que o leitor deseja saber.
O conceito de multiletramentos [...] aponta para dois tipos específicos e importantes de multiplicidade presen-tes em nossas sociedades, principalmente urbanas, na contemporaneidade: a multiplicidade cultural das popu-lações e a multiplicidade semiótica de constituição dos textos por meio dos quais ela se informa e se comunica.
No que se refere à multiplicidade de culturas, é preciso notar: como assinala García Canclini (2008 1989]:302-309), o que hoje vemos à nossa volta são produções culturais letradas em efetiva circulação como um conjunto de textos híbridos de diferentes letramentos (vernaculares e dominantes), de diferentes campos (ditos “popu-lar/de massa/erudito”), desde sempre híbridos, caracterizados por um processo de escolha pessoal e política e de hibridização de diferentes coleções”.
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são excluídos, porque são considerados não canônicos, não eruditos. Exemplo disso são os diversos gêneros digitais que, obviamente, só fazem sentido se estudados em seus suportes específicos, como o blog, o post, o videoclipe, etc.
Em consonância com esse pensamento, a BNCC propõe a inserção de gêneros que se apresentam nos mais variados meios, como a imprensa escrita, a TV, o rádio e os meios digitais, considerando os vá-rios suportes em que textos se apresentam, podendo ser trazidos para discussão no âmbito dos diversos eixos organizadores.
Além disso, a seleção de textos a ser estudada em sala de aula deve contemplar não apenas a varie-dade de formatos, suportes e linguagens, mas também possibilitar a discussão de temas relevantes de di-versas áreas da atividade humana. Nesse sentido, a seleção de textos leva em consideração as temáticas, que vão desde aquelas que podem ser de interesse imediato dos alunos até aquelas de relevância social e cultural, visto que o objetivo é formar leitores/escritores de mundo, isto é, cidadãos críticos capazes de compreender e produzir diferentes textos com que se defrontam cotidianamente.
Ressalta-se, ainda, que os critérios para a escolha dos textos levam em conta a horizontalidade – os textos são apresentados por nível de complexidade, respeitando os interesses dos alunos e o domínio da linguagem – e a organização em espiral, prevendo-se as possibilidades de retomada e aprofundamento do estudo do gênero em diferentes anos, no decorrer do processo de ensino e aprendizagem.
Produção de textos
Ao se considerar a leitura um processo ativo e interativo, cabendo ao leitor adotar estratégias que lhe possibilitem chegar às camadas mais profundas do texto e exercitar o espírito crítico e participativo, os objetivos da prática de escrita convergem, igualmente, para a formação de sujeitos analíticos e ativos socialmente. Para isso, é preciso esclarecer o papel desempenhado pelos alunos como autores de textos e tornar claras certas especificidades da escrita. Considerando-se que as práticas de escrita devem ter sentido para os alunos, é preciso que elas traduzam o conceito de “agência” proposto por Charles Bazerman (2011, p. 11):
Eu acredito que, se reconhecemos os estudantes como agentes, aprendendo a usar criativamente a escrita dentro das formas interacionais tipificadas, mas dinamicamente cambiantes que chamamos de gêneros, eles virão a entender o poder da escrita e serão motivados a fazer o trabalho árduo de aprender a escrever efetivamente.
A escrita é imbuída de agência. A escrita não existiria sem que nós, como indivíduos, não trabalhássemos nem nos arriscássemos ao fazê-la. Tampouco existiria sem uma história de invenção e manutenção de sistemas de escrita, tecnologias de inscrição, gêneros e uso e disseminação socialmente organizados – cada qual envol-vendo inúmeras ações cuidadosas da parte de muitas pessoas. Além do mais, a escrita está profundamente associada a valores de originalidade, personalidade, individualidade – com razão, porque nos fornece os meios pelos quais deixamos traços de nossa existência, nossas condições de vida, nossos pensamentos, nossas ações e nossas intenções. Ainda mais, a escrita fornece-nos os meios pelos quais alcançamos outros através do tempo e do espaço, para compartilhar nossos pensamentos, para interagir, para influenciar e para cooperar.
Uma forma de auxiliar os alunos a entender sua função de agente durante a escrita é tornar trans-parentes as condições de produção e de recepção do texto, posto que somente conhecendo essas variá-veis é que o aluno poderá pensar sobre o que e como dizer. Em outras palavras, somente com práticas que propõem uma interação real é que se formam autores/agentes competentes.
Além disso, é importante que os alunos apreendam as particularidades da língua escrita, o que supõe etapas de produção e realização. Enquanto, na modalidade oral, gestos, pausas e entonações compõem o sentido do que está sendo comunicado, na modalidade escrita são empregados recursos
Eu acredito que, se reconhecemos os estudantes como agentes, aprendendo a usar criativamente a escrita dentro das formas interacionais tipificadas, mas dinamicamente cambiantes que chamamos de gêneros, eles virão a entender o poder da escrita e serão motivados a fazer o trabalho árduo de aprender a escrever efetivamente.
A escrita é imbuída de agência. A escrita não existiria sem que nós, como indivíduos, não trabalhássemos nem nos arriscássemos ao fazê-la. Tampouco existiria sem uma história de invenção e manutenção de sistemas de escrita, tecnologias de inscrição, gêneros e uso e disseminação socialmente organizados – cada qual envol-vendo inúmeras ações cuidadosas da parte de muitas pessoas. Além do mais, a escrita está profundamente associada a valores de originalidade, personalidade, individualidade – com razão, porque nos fornece os meios pelos quais deixamos traços de nossa existência, nossas condições de vida, nossos pensamentos, nossas ações e nossas intenções. Ainda mais, a escrita fornece-nos os meios pelos quais alcançamos outros através do tempo e do espaço, para compartilhar nossos pensamentos, para interagir, para influenciar e para cooperar.
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típicos, como a disposição do texto no espaço da página, a paragrafação, a pontuação e os recursos linguísticos propriamente ditos. Enquanto, na oralidade, o que é dito pode ser reelaborado durante a própria fala, na escrita há um intervalo entre a elaboração textual e sua leitura, de maneira que a revisão passa despercebida ao leitor, dando-lhe a impressão, por analogia aos processos interativos da fala, de estar diante da primeira e definitiva versão do texto.
A fim de orientar as etapas da produção escrita (inclusive no que tange ao estudo das características do gênero textual em análise), com vistas a auxiliar na formação de alunos críticos e autônomos, propõem--se diferentes atividades de escrita, nas quais o aluno-autor possa exercitar o planejamento e a revisão de seu próprio texto, etapas não visíveis ao leitor final, mas primordiais para a construção de textos.
Da mesma forma que nos outros eixos organizadores, a abordagem das variantes linguísticas é fundamental na produção escrita, uma vez que os alunos, para se tornarem agentes eficientes de escrita, precisam saber adequar o discurso ao interlocutor, ao meio, ao suporte e, para tanto, é necessário o desenvolvimento de habilidades que abarcam o uso adequado das normas linguísticas (norma-padrão, norma urbana de prestígio), a escolha de registro apropriado à situação (informal e formal), de níveis de monitoramento e toda a gama de variedades sociais, regionais, culturais.
Oralidade
Evidentemente, em uma abordagem enunciativa e discursiva da linguagem, o cotidiano da sala de aula deve ser permeado de situações em que aos alunos é dada voz e vez (muito diferentemente de uma abordagem tradicional, essencialmente expositiva, em que o detentor da voz é apenas o professor).
Isso significa dizer que propostas de reflexão e discussão entre os alunos e entre a classe e o pro-fessor precisam ganhar lugar na prática, visto que não é possível oportunizar o desenvolvimento do pensamento crítico sem que haja exposição e confronto de ideias e posicionamentos.
Cotidianamente, somos requisitados a participar de diversas situações sociais em que, necessaria-mente, precisamos nos posicionar oralmente, desde as situações mais corriqueiras e informais (como as conversas com amigos ou familiares) até as mais formais (como numa situação de trabalho ou estudo).
Muito se tem falado em crise comunicacional, em como as pessoas (e principalmente os jovens) não conseguem comunicar coerentemente uma ideia e muito menos defender um dado ponto de vista. Por esse ângulo, o desenvolvimento de competências e habilidades de uso da linguagem oral desde os primeiros anos escolares pode colaborar para que a comunicação se torne mais efetiva e eficiente, no sentido de proporcionar aos sujeitos comunicantes o domínio das possibilidades de arranjo da linguagem em comunicações orais, bem como permitir aos interlocutores a compreensão do que é comunicado.
Outro aspecto importante no trabalho com a oralidade em sala de aula é considerar que o aluno, ao chegar à escola, já é um falante de sua língua. Tem uma competência linguística e comunicativa que desen-volveu desde muito cedo, por meio das interações familiares e sociais, e utiliza uma variedade que apren-deu nos processos interlocutivos dos quais participou. Como preceituam os documentos oficiais, cabe à escola oportunizar a ampliação dessa capacidade de comunicação promovendo atividades de reflexão sobre as características e os usos dos textos orais, sobre as diferenças entre as modalidades oral e escrita e sobre os níveis de formalidade e informalidade, a fim de que os alunos tenham condições de adequar sua linguagem a diferentes situações comunicativas. Da mesma forma que os alunos precisam aprender a se comunicar de forma eficiente oralmente, também precisam exercitar a escuta, principalmente no sentido de observar e compreender os elementos multimodais que atuam nas interações orais (como repetições, pausas, marcadores conversacionais, gestos, expressões, tom de voz, etc.). Logo, para que os alunos pos-sam realizar essa escuta monitorada, a fim de apreender os elementos peculiares das comunicações orais, há que se fazê-lo em suportes que lhe é próprio, ou seja, outra mídia, que não a impressa.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 48
Considerando-se que a modalidade oral não é uniforme, pois varia em função de diferenças re-gionais (relativamente numerosas na vastidão do território nacional), sociais (determinadas pelo perten-cimento a esta ou àquela camada social) e de registros (formais ou informais), cabe à escola respeitar a variedade dos alunos, mas é preciso ensinar a variedade padrão, visto que se trata de uma variedade de prestígio da qual os alunos necessitarão em sua efetiva participação social.
É sempre importante ressaltar a necessidade de orientar os estudantes para o respeito às formas de expressão dos colegas.
Faz parte da formação linguística do cidadão reconhecer a existência das diversas variedades da língua, exigir respeito para com a maneira de falar que aprendeu com sua família e seus conterrâneos, mas também, em contrapartida, saber respeitar as variedades diferentes da sua. (BRASIL, 2007, p. 55)
Por essa razão, o objetivo principal da estruturação desse eixo é propiciar o desenvolvimento das habilidades relacionadas aos usos da linguagem oral, próprios das situações formais e/ou públicas, to-mando-os como objeto de conhecimento e não apenas como estratégia didática ou de mediação na sala de aula.
Portanto, é preciso haver um trabalho sistemático em sala de aula, tanto no âmbito da recepção como no da produção, de modo a ressaltar suas características peculiares, a fim de que os alunos per-cebam que, tal como a escrita, a fala pode ser conformada em diferentes gêneros, que ocorrem em situações que demandam graus variados de formalidade.
Assim, além de proporcionarem conhecimento sobre as especificidades do discurso oral, as práticas devem permitir também análise das diferenças entre as modalidades oral e escrita e ainda das variantes linguísticas que ocorrem em uma ou outra situação de uso da língua, de acordo com os diferentes contex-tos. Para tanto, é importante levar em consideração as noções de registro, estilo e grau de monitoramento linguístico (que diz respeito ao seu uso de acordo com as situações, sejam elas formais ou informais).
Obviamente, a questão das variações linguísticas e dos graus de monitoramento não deve ser con-siderada apenas quando do uso da modalidade oral, mas, como essas observações geralmente são feitas em ocorrências de textos escritos, é bastante importante que o professor, na medida do possível, traga essas discussões também para as ocorrências na oralidade. Devido a isso, são bastante importantes as práticas de retextualização, em que os alunos são levados a refletir sobre as especificidades do oral e do escrito para, a partir disso, poderem transpor de uma modalidade a outra.
Análise linguística/semiótica
Esse eixo perpassa todos os demais, em diferentes níveis, de acordo com a etapa da escolaridade. Nos Anos Iniciais, enfatizam-se a compreensão e o domínio do sistema alfabético e ortográfico e, à me-dida que se avança na escolaridade, aprofunda-se a reflexão sobre os recursos linguísticos que envolvem as práticas de oralidade, leitura e escrita, a partir da análise de elementos presentes nos textos.
Essa transversalidade pode ser assim visualizada:
Faz parte da formação linguística do cidadão reconhecer a existência das diversas variedades da língua, exigir respeito para com a maneira de falar que aprendeu com sua família e seus conterrâneos, mas também, em contrapartida, saber respeitar as variedades diferentes da sua. (BRASIL, 2007, p. 55)
LeituraProdução de texto Oralidade
Análise linguística e semiótica transversal
49 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Nesse sentido, o estudo dos elementos linguísticos e gramaticais deixa de ser tratado de forma isolada, com foco em classificação (meramente taxionômica), e passa a ser considerado no âmbito dos textos em que ocorrem, com vistas a instrumentalizar os alunos a ler, escrever e falar de forma mais eficiente e adequada às diversas situações de uso da língua, ou seja, desenvolver o que Travaglia (2000) chama de competência(s). A esse respeito, ao elencar objetivos de ensino de Língua Portuguesa, o autor aponta que é necessário “[...] desenvolver a competência comunicativa dos usuários da língua (falante, escritor/ouvinte, leitor), isto é, a capacidade do usuário de empregar adequadamente a língua nas diver-sas situações de comunicação”. (TRAVAGLIA, 2000, p. 17).
O autor chama a atenção para o fato de que a competência comunicativa abarca outras duas com-petências: a linguística (ou gramatical) e a textual. A primeira diz respeito à capacidade que todo falante ativo de uma língua tem de gerar sequências linguísticas que respeitem a estrutura admissível da língua, o que alguns autores entendem como gramática interna, ou seja, um conjunto de regras aprendido a partir do convívio social quando ocorre o processo de aquisição da língua (enquanto criança).
Assim, o termo "gramática" se refere a um saber, a uma aprendizagem que é interiorizada, poten-cializada pela habilidade de linguagem (ou habilidade comunicativa) que todos os seres humanos têm. Isso significa dizer que a aprendizagem de uma dada língua (suas regras e funcionamento específico) acontece porque nós, seres humanos, somos, por excelência, seres de linguagem e seres comunicativos, razão pela qual somos capazes de aprender uma dada língua (ou várias) a partir de nossa interação com a comunidade linguística da qual fazemos parte (ou passamos a fazer parte).
Organização curricular
Esta proposta curricular leva em consideração as proposições da BNCC, de maneira a selecionar, articular e distribuir, coerente e adequadamente, as práticas, os campos, os objetos de conhecimento e as habilidades previstas para cada ano ao longo do Ensino Fundamental.
A organização curricular tanto dos Anos Iniciais quanto dos Anos Finais do Ensino Fundamental, proposta pela BNCC, compreende um grande ciclo organizado em habilidades, estas distribuídas de acordo com os anos, os campos de atuação e as práticas de linguagem. Ou seja, para cada campo de atuação, a BNCC propõe um feixe de habilidades que compreende as especificidades dos gêneros tex-tuais que circulam e são produzidos nesses campos.
Em cada campo de atuação, as habilidades estão distribuídas de acordo com a prática de lin-guagem a que se relacionam: leitura, produção de textos, oralidade e análise linguística/semiótica. Essa organização evidencia a proposta de formação global do estudante, uma vez que as práticas de linguagem se inter-relacionam e permitem a atuação crítica e consciente do estudante nos episódios linguísticos. Assim, o desenvolvimento das habilidades referentes a cada prática e o domínio dessas práticas ampliam o repertório do estudante e preparam-no para situações não pedagógicas de atua-ção na sociedade.
Ao longo do Ensino Fundamental, portanto, as habilidades estão organizadas em blocos que indi-cam o período de desenvolvimento previsto para cada uma. No primeiro bloco de habilidades dos Anos Iniciais, por exemplo, são indicadas habilidades para 1º. a 5º. ano, sugerindo-se que tais habilidades po-dem ser trabalhadas no decorrer dos Anos Iniciais, podendo algumas delas estar nos cinco anos como também em alguns dos cinco anos que compõem o ciclo, resguardadas as especificidades de cada uma delas. Nesse sentido, do grande conjunto de habilidades propostas para os Anos Iniciais, é possível fazer diferentes escolhas, que, por consequência, podem resultar em diferentes organizações nos materiais didáticos.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 50
Na BNCC, os blocos de habilidades, assim como a etapa de ensino e o componente curricular, são indicados nos códigos que identificam cada uma das habilidades, que pode ser assim visualizado:
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O primeiro par de letras indica a etapa de Ensino
Fundamental
O primeiro par de números indica o ano (01 a 09) a que se refere a habilidade, ou, no caso de Língua Portuguesa,
Arte e Educação Física, o bloco de anos, como segue:
Língua Portuguesa/Arte
15 = do 1º. ao 5º. ano
69 = do 6º. ao 9º. ano
Língua Portuguesa/Educação Física
12 = 1º. e 2º. anos
35 = do 3º. ao 5º. ano
67 = 6º. e 7º. anos
89 = 8º. e 9º. anos
O segundo par de letras indica o componente curricular:
AR = Arte
CI = Ciências
EF = Educação Física
ER = Ensino Religioso
GE = Geografia
HI = História
LI = Língua Inglesa
LP = Língua Portuguesa
MA = Matemática
O último par de números indica a posição da habilidade na numeração sequencial do
ano ou do bloco de anos
do 1º. ao 5º.
1º. 2º. 3º. 4º. 5º.
Blocos de habilidades dos Anos Iniciais
do 1º. ao 2º. do 3º. ao 5º.
do 6º. ao 9º.
6º. 7º. 8º. 9º.
Blocos de habilidades dos Anos Finais
do 6º. ao 7º. do 8º. ao 9º.
Além disso, no componente curricular de Língua Portuguesa, a BNCC indica, para cada uma das práticas, habilidades de caráter mais geral e que devem ser contempladas em todo o Ensino Fundamental. Dada a abrangência desses saberes, eles são classificados como dimensões e, assim como as habilidades em si, contemplam especificidades das diferentes práticas (que, por sua vez, são inter-relacionadas), não estando conforme com apenas uma delas, por exemplo. A fim de tornar essas habilidades visíveis nos materiais didáticos da Editora Positivo nas coleções do Sistema Positivo de Ensino, elas são apresentadas, na Matriz Curricular Integrada, com a seguinte codificação: HD19LPxx, obedecendo à mesma lógica da sequência alfanumérica trazida pela BNCC.
Reproduzimos, na sequência, essas habilidades a que a BNCC chama "dimensões" (BRASIL, 2017, p. 70-82).
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
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19LP
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53 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
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2017
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 54
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19LP
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19LP
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55 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
MA
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 56
Com essa proposta, a BNCC oferece uma gama de possibilidades de organização das habilidades em função dos campos, práticas e gêneros específicos para cada ano escolar.
Essa seleção, com as devidas indicações, pode ser encontrada na Matriz Curricular Integrada, na qual são indicados, a cada capítulo, os gêneros principais, foco de análise em cada uma das práticas/eixos; os campos de atuação em que esses gêneros são produzidos e circulam; os objetos de conheci-mento e as respectivas habilidades contempladas.
As opções foram as seguintes:
57 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 58
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59 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
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61 | Proposta Curricular Editorial
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
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63 | Proposta Curricular Editorial
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73 | Proposta Curricular Editorial
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77 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
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87 | Proposta Curricular Editorial
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109 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Avaliação do ensino e da aprendizagem
A avaliação deve ser entendida como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, e não como o momento final de um período de atividades escolares. Isso significa que deve ter um caráter diagnóstico e processual. Processual porque permite ao professor acompanhar o desenvolvimento de cada aluno. Diagnóstico porque, dependendo das dificuldades e dos avanços detectados, o professor pode rever os procedimentos que vem utilizando e replanejar o trabalho, redirecionando sua prática pedagógica.
Em que pese o livro didático ser o material mais comum na escola, e por mais que tenha evoluído tanto em qualidade gráfica quanto em variedade de gêneros textuais e de temas, é essencial tornar o professor autônomo no uso de outros recursos. Isso, além de ampliar os horizontes de sua prática, contribuirá, inclusive, para que ele possa tirar melhor proveito do livro didático, usando-o de maneira mais eficaz e crítica. (BESERRA, 2007, p. 46)
Admitindo-se que a escola tenha papel importante na formação do cidadão e que a leitura é es-sencial para o exercício da cidadania, ainda restam questões como "que concepções estão na base do ensino de língua e de leitura" e "quais os princípios de avaliação adotados na escola". Aqui, sem apro-fundar a discussão, deixaremos claro que compreendemos a língua e seu ensino, assim como a leitura e a avaliação, como práticas sociais de interação humana.
A avaliação, como parte integrante do trabalho docente, deve, sim, incluir a verificação da capaci-dade de leitura do aluno. Precisamos saber se o aluno compreende o que lê, porque isso é relevante para a vida em nossa sociedade letrada e porque, como professores, temos a responsabilidade de promover o desenvolvimento da competência leitora dos nossos alunos.
Aqui, reivindicamos a concepção de avaliação formativa, a qual, como aparece em Luis (2003, p. 37), constitui um "processo contínuo de reflexão crítica, de informação e interpretação sobre a reali-dade, de investigação, de efetivação das finalidades educativas e de combustível para apontar necessi-dades de mudança".
A avaliação deve caminhar para além da mera constatação e classificação do aluno, tornando-se parte integrante do processo de ensino, subsidiando o professor com informações que vão ajudá-lo a orientar e reorientar a sua prática.
Uma boa atividade de compreensão leitora deve, em primeiro lugar, promover a análise de aspectos relevantes do texto. Além disso, a sua formulação deve ser clara o suficiente para prescindir de maiores esclarecimentos. Deve também permitir ao aluno que, ao respondê-la, exercite a análise, a argumenta-ção e a síntese, por meio das expressões oral ou escrita.
Na leitura/escuta e produção escrita ou oral dos variados gêneros textuais, é possível perceber avanços alcançados pelos alunos e identificar conhecimentos ainda necessários. É importante comparar a compreensão dos textos lidos ou ouvidos e as produções textuais, em diferentes momentos, para verificar a apropriação individual dos conhecimentos. Quanto à leitura, é essencial avaliar o emprego de diferentes aspectos: compreensão global dos textos, localização de informação explícita ou implícita, reconhecimento da função sociocomunicativa do gênero textual em estudo, entre outras. Já quanto à escuta dos textos, é necessário verificar se os alunos compreendem textos orais, formulando perguntas coerentes e extraindo as informações essenciais da fala.
As produções escritas devem ser avaliadas sob três perspectivas: da qualidade da interação que promove; do nível de textualidade; e da utilização dos padrões de escrita – tanto ortográficos quanto morfossintáticos. Já nas produções orais, além de verificar a adequação da fala à situação sociocomu-nicativa, é preciso avaliar se os alunos respeitam os turnos de fala e as variedades linguísticas dos colegas.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 110
Também é importante verificar se os alunos desenvolvem a capacidade de ouvir textos e conversar expressando suas impressões/ideias/opiniões sobre eles (apreciação estética) e se compreendem o caráter particular dos textos literários que os diferenciam dos demais (dimensão social e estética).
Para fazer o registro do acompanhamento dos conhecimentos linguísticos e gramaticais, faz-se necessário elaborar um instrumento com critérios bem definidos que captem e revelem o processo de apropriação da linguagem oral e escrita. Esses critérios devem estar articulados às habilidades em desenvolvimento em cada ano escolar.
Vale ressaltar que a avaliação é uma prática processual e que seu maior objetivo é permitir, ao professor, melhorar as propostas de ensino e, ao aluno, fazer o reconhecimento de sua trajetória de aprendizagem.
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111 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 112
ARTE
O lugar e o papel do ensino de Arte no Ensino Fundamental
O componente curricular de Arte, conforme a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), visa à educação estética, à alfabetização e ao letramento nas diversas linguagens dessa área de conhecimento, possibilitando aos alunos o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à experiência estética e a sua relação sensível com o mundo.
Por meio da arte, de diferentes culturas e manifestações artísticas de diferentes épocas, pretende-se que os alunos vivam a experiência de algo que provoca emoção, imaginação, cognição, presencialidade. No instante da experiência estética, há diálogos entre o externo e o interno que podem causar transformações cognitivas e sensíveis que são elaboradas com o tempo [...]. O prazer estético vivenciado na experiência estética provoca a busca, a construção e reconstrução de concepções, incluindo assim um “padecimento”, pois instiga a reflexão sobre a beleza, o mundo da natureza, das coisas, dos homens e pode nos inserir no universo do imaginário, do lírico ou nos confrontar com duras realidades (DEWEY, 1974).
Na BNCC, o componente curricular Arte compõe a Área de Linguagens, junto com Língua Por-tuguesa, Educação Física e Língua Inglesa (essa última, exclusivamente no Ensino Fundamental – Anos Finais). Essa organização se deve à compreensão que:
As atividades humanas realizam-se nas práticas sociais, mediadas por diferentes linguagens: verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e, contemporaneamente, digital. Por meio dessas práticas, as pessoas interagem consigo mesmas e com os outros, constituindo-se como sujeitos sociais. Nessas interações, estão imbricados conhecimentos, atitudes e valores culturais, morais e éticos. (BNCC, 2017, p. 61)
A Arte é uma atividade humana ligada à manifestação estética. E o fazer artístico engaja nas pes-soas seu potencial criador. Na escola, o ensino da Arte se dá por meio da aproximação e da apropriação do repertório cultural da humanidade – que se expande indefinidamente, uma vez que cada pessoa carrega em si a capacidade criadora – em um movimento que abrange todas as dimensões humanas: intelectual, física, emocional, social e cultural.
Atendendo à necessidade de uma orientação didática que organize o trabalho do ensino de Arte nas escolas brasileiras, a legislação define quatro linguagens artísticas privilegiadas no âmbito escolar: as Artes Visuais, a Dança, o Teatro e a Música.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o ensino das artes é entendido “como componente curricular obrigatório nos diversos níveis da Educação Básica de forma a promover o desen-volvimento cultural dos alunos” (LDB 9394/96, Art. 26, § 2º.). Por isso, deve-se compreender que a Arte é um campo do conhecimento humano que apresenta características próprias e que, por meio de seus recursos e elementos formais, favorece a concretude de ideias e/ou críticas, possibilitando aos alunos experiências sensoriais e perceptivas, além de conhecimentos de diferentes realidades e culturas. Com esse entendimento, professores e alunos estão habilitados a produzir, compreender e discutir o objeto artístico, sabendo que, além de variações de formas de representações, a Arte propicia novas maneiras de refletir sobre o mundo e as relações que nele se estabelecem.
Embora duas décadas já tenham passado desde a aprovação dessa lei, ainda é recorrente em mui-tas escolas do país o entendimento de Arte como: atividade recreativa, em que são produzidos trabalhos motivados por datas comemorativas, como Dia das Mães, Páscoa e Natal; livre expressão dos alunos, sem nenhum tipo de orientação; reprodução de modelos estereotipados.
As atividades humanas realizam-se nas práticas sociais, mediadas por diferentes linguagens: verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e, contemporaneamente, digital. Por meio dessas práticas, as pessoas interagem consigo mesmas e com os outros, constituindo-se como sujeitos sociais. Nessas interações, estão imbricados conhecimentos, atitudes e valores culturais, morais e éticos. (BNCC, 2017, p. 61)
113 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Atendendo ao que recomenda a BNCC, esta proposta curricular contempla as seis dimensões do conhecimento – a criação, a crítica, a estesia, a expressão, a fruição e a reflexão – em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, bem como nas artes integradas, que exploram “as relações e articulações entre diferentes linguagens e suas práticas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação.” (BRASIL, 2017, p.155).
De acordo com a BNCC:
Criação: refere-se ao fazer artístico, quando os sujeitos criam, produzem e constroem. Trata-se de uma atitude intencional e investigativa que confere materialidade estética a sentimentos, ideias, desejos e re-presentações em processos, acontecimentos e produções artísticas individuais ou coletivas. Essa dimensão trata do apreender o que está em jogo durante o fazer artístico, processo permeado por tomadas de decisão, entraves, desafios, conflitos, negociações e inquietações.
Crítica: refere-se às impressões que impulsionam os sujeitos em direção a novas compreensões do es-paço em que vivem, com base no estabelecimento relações, por meio do estudo e da pesquisa, diversas experiências e manifestações artísticas e culturais vividas e conhecidas. Essa dimensão articula ação e pensamento propositivos, envolvendo aspectos estéticos, políticos, históricos, filosóficos, sociais, econô-micos e culturais.
Estesia: refere-se à experiência sensível dos sujeitos em relação ao espaço, ao tempo, ao som, à ação, às imagens, ao corpo e aos diferentes materiais. Essa dimensão articula a sensibilidade e a percepção, tomadas como forma de conhecer a si mesmo, o outro e o mundo. Nela, o corpo em sua totalidade (emoção, percep-ção, intuição, sensibilidade e intelecto) é o protagonista da experiência.
Expressão: refere-se às possibilidades de exteriorizar e manifestar as criações subjetivas por meio de pro-cedimentos artísticos, tanto em âmbito individual quanto coletivo. Essa dimensão emerge da experiência artística com os elementos constitutivos de cada linguagem, dos seus vocabulários específicos e das suas materialidades.
Fruição: refere-se ao deleite, ao prazer, ao estranhamento e à abertura para se sensibilizar durante a participação em práticas artísticas e culturais. Essa dimensão implica disponibilidade dos sujeitos para a relação continuada com produções artísticas e culturais oriundas das mais diversas épocas, lugares e grupos sociais.
Reflexão: refere-se ao processo de construir argumentos e ponderações sobre as fruições, as experiências e os processos criativos, artísticos e culturais. É a atitude de perceber, analisar e interpretar as manifestações artísticas e culturais, seja como criador, seja como leitor.” (BRASIL, 2017, p. 192-193, grifo do autor)
Por meio do ensino e aprendizagem em Arte, os alunos são conduzidos à vivência de novas re-lações consigo mesmos, com os outros e com o mundo que os cerca, possibilitando-lhes crescimento intelectual, cognitivo, socioemocional, comunicacional e em outras áreas da sua vida. Além disso, eles têm a possibilidade de manter contato com outros grupos, realidades culturais, sociais e históricas, am-pliando a sua visão de mundo.
O processo educacional empodera o aprendente, para que ele, gradualmente, com o passar dos anos letivos, assuma mais e mais um papel ativo e responsável na sua aprendizagem. Para tanto, deve-se considerar os conhecimentos prévios dos estudantes, as referências que eles têm de mundo para, gra-dualmente, ampliar seu repertório. Dito de outro modo, os alunos são compreendidos como protagonis-tas na produção do conhecimento em Arte, e o professor, como o mediador desse processo, sem jamais dá-lo pronto. O objetivo é que o conhecimento seja construído em parceria.
Além disso, no processo de aprendizagem, o desafio é que a teoria dê sentido à prática e vice-versa, simultaneamente. Dessa forma, o aprendizado torna-se dinâmico e interessante tanto para quem ensina como para quem aprende.
Criação: refere-se ao fazer artístico, quando os sujeitos criam, produzem e constroem. Trata-se de uma atitude intencional e investigativa que confere materialidade estética a sentimentos, ideias, desejos e re-presentações em processos, acontecimentos e produções artísticas individuais ou coletivas. Essa dimensão trata do apreender o que está em jogo durante o fazer artístico, processo permeado por tomadas de decisão, entraves, desafios, conflitos, negociações e inquietações.
Crítica: refere-se às impressões que impulsionam os sujeitos em direção a novas compreensões do es-paço em que vivem, com base no estabelecimento relações, por meio do estudo e da pesquisa, diversas experiências e manifestações artísticas e culturais vividas e conhecidas. Essa dimensão articula ação e pensamento propositivos, envolvendo aspectos estéticos, políticos, históricos, filosóficos, sociais, econô-micos e culturais.
Estesia: refere-se à experiência sensível dos sujeitos em relação ao espaço, ao tempo, ao som, à ação, às imagens, ao corpo e aos diferentes materiais. Essa dimensão articula a sensibilidade e a percepção, tomadas como forma de conhecer a si mesmo, o outro e o mundo. Nela, o corpo em sua totalidade (emoção, percep-ção, intuição, sensibilidade e intelecto) é o protagonista da experiência.
Expressão: refere-se às possibilidades de exteriorizar e manifestar as criações subjetivas por meio de pro-cedimentos artísticos, tanto em âmbito individual quanto coletivo. Essa dimensão emerge da experiência artística com os elementos constitutivos de cada linguagem, dos seus vocabulários específicos e das suas materialidades.
Fruição: refere-se ao deleite, ao prazer, ao estranhamento e à abertura para se sensibilizar durante a participação em práticas artísticas e culturais. Essa dimensão implica disponibilidade dos sujeitos para a relação continuada com produções artísticas e culturais oriundas das mais diversas épocas, lugares e grupos sociais.
Reflexão: refere-se ao processo de construir argumentos e ponderações sobre as fruições, as experiências e os processos criativos, artísticos e culturais. É a atitude de perceber, analisar e interpretar as manifestações artísticas e culturais, seja como criador, seja como leitor.” (BRASIL, 2017, p. 192-193, grifo do autor)
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 114
A prática artística possibilita o compartilhamento de saberes e de produções entre os alunos por meio de ex-posições, saraus, espetáculos, performances, concertos, recitais, intervenções e outras apresentações e eventos artísticos e culturais, na escola ou em outros locais. Os processos de criação precisam ser compreendidos como tão relevantes quanto os eventuais produtos. Além disso, o compartilhamento das ações artísticas produzidas pelos alunos, em diálogo com seus professores, pode acontecer não apenas em eventos específicos, mas ao longo do ano, sendo parte de um trabalho em processo.
A prática investigativa constitui o modo de produção e organização dos conhecimentos em Arte. É no percur-so do fazer artístico que os alunos criam, experimentam, desenvolvem e percebem uma poética pessoal. Os conhecimentos, processos e técnicas produzidos e acumulados ao longo do tempo em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro contribuem para a contextualização dos saberes e das práticas artísticas. Eles possibilitam compreender as relações entre tempos e contextos sociais dos sujeitos na sua interação com a arte e a cultura. (BRASIL, 2017, p. 191, grifo do autor)
Uma preocupação presente nesta proposta curricular é que “as manifestações artísticas não podem ser reduzidas às produções legitimadas pelas instituições culturais e veiculadas pela mídia, tampouco a prática artística pode ser vista como mera aquisição de códigos e técnicas” (BRASIL, 2017, p. 151).
Destaca-se, no processo de apropriação do repertório cultural da humanidade, a importância de valorizar as diversas etnias que compõem o povo brasileiro. Essa preocupação está expressa na Lei nº. 11.645/2008: “Nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Ensino Médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.”
Artes Visuais
Para o ensino de Artes Visuais, os materiais didáticos da Editora Positivo apresentam diversas ima-gens relevantes à história da Arte, a maioria das vezes em diálogo com obras contemporâneas. A ideia é que os alunos tenham espaço para fruí-las livremente (perguntando-se, por exemplo, o que sentem quando estão em contato com determinada obra) e também possam conhecer o contexto histórico em que elas foram produzidas.
A história da arte ajuda as crianças a entender algo do lugar e tempo nos quais as obras de arte são situadas. Nenhuma forma de arte existe no vácuo: parte do significado de qualquer obra depende do entendimento de seu contexto. "A estética esclarece as bases teóricas para julgar a qualidade do que é visto”. (BARBOSA, 2005, p. 37)
Vive-se em uma época predominantemente imagética e saber interpretar grande diversidade de imagens é uma qualidade necessária a ser desenvolvida na escola. Nesse sentido, são exploradas dife-rentes formas das Artes Visuais, indo muito além da pintura, da escultura, da gravura e da arquitetura.
É importante, sempre que possível, oferecer oportunidade para os alunos experimentarem algumas das técnicas utilizadas nas obras apreciadas para, assim, aprender de forma mais significativa sobre pro-cedimentos e materiais. Nessas produções, é necessário incentivá-los a conhecer e a valorizar o próprio modo de produzir, a poética pessoal, aquilo que os diferencia das demais pessoas.
Dança
Em uma sociedade que privilegia o desenvolvimento do raciocínio lógico, em que crianças são edu-cadas a pensar, sentadas por longas horas nas carteiras, busca-se, por meio das atividades promovidas nos materiais didáticos da Editora Positivo, proporcionar aos alunos um contato com o próprio corpo, por meio de descobertas, sensações e possibilidades de movimento. Além disso, a coleção procura ajudá-los a desenvolver um olhar crítico sobre mensagens relacionadas ao corpo recebidas todos os dias dos dife-rentes elementos sociais (televisão, outdoors, família, religião, escola, etc.) e que os levam a estabelecer
A prática artística possibilita o compartilhamento de saberes e de produções entre os alunos por meio de ex-posições, saraus, espetáculos, performances, concertos, recitais, intervenções e outras apresentações e eventos sartísticos e culturais, na escola ou em outros locais. Os processos de criação precisam ser compreendidos como tão relevantes quanto os eventuais produtos. Além disso, o compartilhamento das ações artísticas produzidas pelos alunos, em diálogo com seus professores, pode acontecer não apenas em eventos específicos, mas ao longo do ano, sendo parte de um trabalho em processo.
A prática investigativa constitui o modo de produção e organização dos conhecimentos em Arte. É no percur-so do fazer artístico que os alunos criam, experimentam, desenvolvem e percebem uma poética pessoal. Os conhecimentos, processos e técnicas produzidos e acumulados ao longo do tempo em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro contribuem para a contextualização dos saberes e das práticas artísticas. Eles possibilitam compreender as relações entre tempos e contextos sociais dos sujeitos na sua interação com a arte e a cultura. (BRASIL, 2017, p. 191, grifo do autor)
A história da arte ajuda as crianças a entender algo do lugar e tempo nos quais as obras de arte são situadas. Nenhuma forma de arte existe no vácuo: parte do significado de qualquer obra depende do entendimento de seu contexto. "A estética esclarece as bases teóricas para julgar a qualidade do que é visto”. (BARBOSA, 2005, p. 37)
115 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
inconscientemente determinados padrões e valores.“Em nossas salas de aula, o que estaríamos ensinan-do sobre hierarquia e poder quando nos colocamos na frente dos alunos e, virados de costas, mandamos que simplesmente nos sigam?” (MARQUES, 2007, p. 27).
Assim, tornam-se essenciais as situações em que o corpo é colocado em movimento. E também oportunizam, aos alunos, danças diferentes das que eles têm acesso pela mídia – muitas vezes coreo-grafias prontas formadas por uma sequência de passos aleatória que não questionam nem fazem refletir, apenas vendem uma imagem de corpo, muitas vezes nociva, aspecto importante de ser problematizado na escola.
Por meio de exercícios de investigação de movimento (improvisação), práticas de repertórios e composição coreográfica, mostra-se aos alunos que todos podem dançar e que cada dançarino produz uma dança única. Dessa forma, permitindo aos alunos a experimentação.
Um [...] aspecto diretamente relacionado ao corpo, à dança e à pluralidade cultural encontra-se na valorização da participação dos indivíduos portadores de deficiência nos processos artísticos-educativos e em/pela dança. Este aspecto não está somente relacionado à possibilidade e à necessidade de integração dos indivíduos com alguma deficiência física nos processos criativos e interpretativos de dança em sala de aula. Acima de tudo, este trabalho pode enfatizar a aceitação, a valorização e a crença em que diferentes corpos criam diferentes danças. Não necessitamos de um corpo “perfeito”, segundo os padrões sociais, para podermos nos expressar e nos comunicar dançando. (MARQUES, 2007, p. 43)
Portanto, é importante que esse conhecimento prático da dança se desenvolva juntamente com o estudo das diversas estéticas de dança e também da dinâmica de funcionamento do próprio corpo humano.
A ideia é que estas perguntas, entre muitas outras, possam balizar o trabalho: Como é meu sistema ósseo? E o muscular? Que movimentos posso fazer com eles? Tenho órgãos? Quais? Que dança pode surgir com sua “escuta”? Para isso, são propostas reflexões sobre momentos específicos da história da dança ocidental, análise de registros de dança em vídeo e, sempre que possível, a apreciação no exato momento em que ocorre, na própria cidade. O desenvolvimento dos exercícios de corpo se inspira em fundamentos da educação somática e dos temas de movimento de Rudolf von Laban, dançarino, coreó-grafo, teatrólogo, musicólogo e um dos grandes estudiosos da dança do século XX.
Música
As imposições da indústria cultural e a falta de uma educação musical sólida nas escolas empo-brecem o universo sonoro de muitos alunos. Diante disso, nos materiais didáticos se deseja ampliar a percepção dos discentes em torno da diversidade da música mundial (popular e erudita) e das potências do universo musical existente em cada indivíduo.
Nesse sentido, os conteúdos históricos, teóricos e práticos, aguçam a curiosidade e o apetite musi-cal dos alunos. Isso para que eles alcancem um repertório variado de conhecimentos e preferências, que poderá ser continuamente alargado de maneira autônoma e crítica.
Acredita-se que a música é uma fonte de prazer, de expressão e de conhecimento que pode estar presente ao longo da vida. Dessa forma, mesmo os alunos que não apresentem interesse em se aprofun-dar nos estudos musicais deverão ser encorajados a manter vivo esse universo.
Uma aprendizagem voltada apenas para os aspectos técnicos da música é inútil e até prejudicial, se ela não despertar o senso musical, não desenvolver a sensibilidade. Tem que formar na criança o musicista, que talvez não disponha de uma bagagem técnica ampla, mas será capaz de sentir, viver e apreciar música. (JEANDOT, 1990, p. 21)
Um [...] aspecto diretamente relacionado ao corpo, à dança e à pluralidade cultural encontra-se na valorização da participação dos indivíduos portadores de deficiência nos processos artísticos-educativos e em/pela dança. Este aspecto não está somente relacionado à possibilidade e à necessidade de integração dos indivíduos com alguma deficiência física nos processos criativos e interpretativos de dança em sala de aula. Acima de tudo, este trabalho pode enfatizar a aceitação, a valorização e a crença em que diferentes corpos criam diferentes danças. Não necessitamos de um corpo “perfeito”, segundo os padrões sociais, para podermos nos expressar e nos comunicar dançando. (MARQUES, 2007, p. 43)
Uma aprendizagem voltada apenas para os aspectos técnicos da música é inútil e até prejudicial, se ela não despertar o senso musical, não desenvolver a sensibilidade. Tem que formar na criança o musicista, que talvez não disponha de uma bagagem técnica ampla, mas será capaz de sentir, viver e apreciar música. (JEANDOT, 1990, p. 21)
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 116
A música é um veículo eficaz para estimular a percepção de si mesmo e do outro. Ao se sensibilizar para a música, a escuta de si mesmo pode ser ampliada tanto quanto a escuta do outro. Com o estí-mulo dessa escuta, os alunos podem materializar e compartilhar seu universo sonoro, partindo de suas possibilidades imediatas.
De acordo com Nicole Jeandot (1990), a construção de um espírito crítico na criança e no jovem passa pelo ato de ouvir analiticamente tanto a música de outros compositores quanto a própria.
Teatro
A aproximação dos alunos ao fazer teatral contribui para a valorização, sobretudo, da figura essen-cial dessa arte: o ator. Nessa perspectiva, esta proposta curricular compartilha a mesma visão da diretora estadunidense Viola Spolin: “Todas as pessoas são capazes de atuar no palco. Todas as pessoas são capazes de improvisar. As pessoas que desejarem são capazes de jogar e aprender a ter valor no palco” (SPOLIN, 1979, p. 3).
Com a prática de jogos, a linguagem teatral encontra-se ao alcance dos alunos, mesmo que as experiências deles como espectadores sejam esporádicas. O acesso aos objetos de conhecimento sobre Teatro no componente curricular "Arte"e também pode contribuir para despertar nos alunos vontade de assistir a espetáculos e de se posicionar em relação a eles. A conscientização de que o teatro pode se manifestar em diversos espaços (seja em um palco equipado, seja ao ar livre) e por meio de inúmeras técnicas e tradições também deve ser enfatizada.
Assim, salienta-se, nesta proposta curricular, elementos da história dos teatros nacional e mundial, explorando o diálogo que essa linguagem artística realiza com a história da humanidade e como ela se diferencia de outras manifestações artísticas por seu caráter presencial e efêmero – ao se realizar e se concluir em um momento único da apresentação.
E, em um universo tão vasto, propõe-se promover o encantamento dos alunos também por meio de outros elementos que compõem o teatro, como a dramaturgia, a cenografia, a iluminação, a sono-plastia, a maquiagem e o figurino.
As linguagens artísticas e os conceitos escolhidos para compor os conteúdos de cada material di-dático estão de acordo com as habilidades a serem desenvolvidas nos alunos, de maneira que todas as escolhas didáticas estão ligadas diretamente aos processos de aprendizagem das linguagens artísticas e dos diálogos que se abrem entre elas.
Com base nessa perspectiva, elege-se para cada material didático da Editora Positivo uma estraté-gia organizacional didática e de conteúdos, adequada à faixa etária dos alunos e aos objetivos educa-cionais de cada ciclo de ensino.
Essa organização garante a efetivação da escolha de concepção de ensino adotada, assim como auxilia na organização dos conteúdos e das linguagens artísticas a serem estudadas. As formas mais recorrentes de organização são:
Organização temática: os conteúdos e as estratégias didáticas são organizados com base em
temas gerais. Os temas servem como elementos norteadores e propulsores dos conteúdos e
estratégias didáticas a serem trabalhadas.
Organização por estilos, gêneros ou escolas artísticas: nessa estrutura, os próprios elementos
pertencentes a cada linguagem são organizadores do material didático. Elege-se, por unidade
ou volume, um estilo, um gênero ou uma escola artística que serve como catalisador dos ele-
mentos formais e das estruturas didáticas a serem estudadas.
117 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Organização por períodos históricos: toda a organização didática nesta estrutura é demarcada
a partir da periodização histórica. Não se trata aqui de uma subjugação da arte a questões eco-
nômicas, políticas ou sociais, mas de uma forma de organização em que cada bloco de estudo
relacionado à arte é determinado por temporalidades. Por isso, tanto elementos formais de
cada linguagem artística quanto estilos e movimentos aparecem em uma sequência determina-
da por características artísticas de períodos.
Organização por projetos: esse tipo de organização estrutura o material didático a partir da reali-
zação de projetos determinados. Isso implica uma sequência pedagógica em que há um processo
contínuo de estudos de conceitos e procedimentos de determinada prática e/ou linguagem artís-
tica, sobre a qual o estudo se aprofunda em um grau cada vez mais crescente de complexidade.
No que se refere ao trabalho com as linguagens artísticas (Artes Visuais, Dança, Música e Teatro), independentemente da forma de organização didática que norteia a produção, privilegiam-se perspecti-vas de horizontalidade e verticalidade. Isso significa que, por um lado, as linguagens são tratadas em sua máxima autonomia, de forma vertical, determinando-se as especificidades e desenvolvendo com profun-didade os conteúdos relativos à sua composição. Por outro, as diferentes linguagens estão relacionadas entre si, de forma horizontal, explorando as interfaces de sua comunicação e os princípios básicos que as integram, assim como conduzindo os alunos a perceber essas integrações.
Competências específicas de Arte para o Ensino Fundamental
De acordo com a BNCC, os principais objetivos do trabalho com a disciplina de Arte estão relacio-nados à capacidade que os alunos têm de:
1. Explorar, conhecer, fruir e analisar, criticamente, práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social e de diversas sociedades, em distintos tempos e contextos, para reconhecer e dialogar com as diversidades.
2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibi-litadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.
3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e na cultura brasileiras –, sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte.
4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.
5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.
6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e problemati-zadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade.
7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais, por meio de exer-cícios, produções, intervenções e apresentações artísticas.
8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.
9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo. (BRASIL, 2017, p. 156)
Os materiais didáticos da Editora Positivo são ferramentas que auxiliam a equipe de profissionais das escolas a concretizar essas competências específicas do componente curricular Arte.
1. Explorar, conhecer, fruir e analisar, criticamente, práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social e de diversas sociedades, em distintos tempos e contextos, para reconhecer e dialogar com as diversidades.
2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibi-litadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.
3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e na cultura brasileiras –, sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte.
4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.
5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.
6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e problemati-zadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade.
7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais, por meio de exer-cícios, produções, intervenções e apresentações artísticas.
8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.
9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo. (BRASIL, 2017, p. 156)
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 118
Organização curricular
Atualmente, o ensino de Arte na educação brasileira pauta-se na Base Nacional Curricular Comum, que estabelece habilidades a serem desenvolvidas para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Ensino Fundamental – Anos Finais, organizadas em cinco unidades temáticas: as quatro linguagens artísticas – a Dança, o Teatro, a Música e as Artes Visuais – e as artes integradas, explorando um campo de articu-lação das diferentes linguagens, inclusive com uso de novas tecnologias de informação e comunicação.
Embora essas cinco unidades temáticas não representem a totalidade de manifestações artísticas, propiciam o estudo de uma gama de conteúdos e aprendizados na área, possibilitando a composição de uma base ampla para a compreensão da arte.
Na BNCC, as habilidades de Arte estão organizadas em dois blocos (do 1º. ao 5º. ano e do 6º. ao 9º. ano) e não há uma proposta de linearidade na progressão das aprendizagens, e sim de um movimento em que as experiências se relacionam com as anteriores e as posteriores, funcionando como um verda-deiro processo de aprendizagem em espiral.
Convém ressaltar que, no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, as práticas de Arte (leitura, criação e produção) contribuem para alfabetização das crianças até o final do 2º. ano, ao desenvolver habilidades relacionadas tanto à linguagem verbal quanto às linguagens não verbais.
1º. AO 5º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Artes visuais Contextos e práticas(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
Artes visuais Elementos da linguagem(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
Artes visuaisMatrizes estéticas e culturais
(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais e nacionais.
Artes visuais Materialidades
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
Artes visuais Processos de criação(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
Artes visuais Processos de criação(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
Artes visuais Sistemas da linguagem(EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores etc.).
Dança Contextos e práticas(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório corporal.
Dança Elementos da linguagem(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção do movimento dançado.
Dança Elementos da linguagem(EF15AR10) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos, planos, direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado e rápido) na construção do movimento dançado.
119 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
1º. AO 5º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Dança Processos de criação
(EF15AR11) Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos elementos constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança.
Dança Processos de criação(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios.
Música Contextos e práticas
(EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana.
Música Elementos da linguagem
(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.
Música Materialidades
(EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos, reconhecendo os elementos constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados.
MúsicaNotação e registro musical
(EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro musical não convencional (representação gráfica de sons, partituras criativas etc.), bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a notação musical convencional.
Música Processos de criação
(EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo.
Teatro Contextos e práticas
(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
Teatro Elementos da linguagem(EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de personagens e narrativas etc.).
Teatro Processos de criação
(EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.
Teatro Processos de criação
(EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, de forma intencional e reflexiva.
Teatro Processos de criação(EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de um personagem teatral, discutindo estereótipos.
Artes integradas Processos de criação(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.
Artes integradasMatrizes estéticas e culturais
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.
Artes integradas Patrimônio cultural
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
Artes integradas Arte e tecnologia(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos processos de criação artística.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 120
Os materiais didáticos do Sistema Positivo de Ensino propiciam o desenvolvimento das vinte e seis habilidades do Ensino Fundamental Anos Iniciais em cada ano letivo desse segmento, por meio de estra-tégias que se complementam e se diversificam ano a ano.
Já nos Anos Finais do Ensino Fundamental, as habilidades da BNCC buscam estimular uma maior autonomia dos alunos nas experiências artísticas, ampliando seu repertório cultural e as vivências artísti-cas, que podem explorar os espaços escolares e extrapolá-los, envolvendo cada vez mais a comunidade do entorno da escola.
6º. AO 9º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Artes visuais Contextos e práticas
(EF69AR01) Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
Artes visuais Contextos e práticas(EF69AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
Artes visuais Contextos e práticas
(EF69AR03) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas (capas de livros, ilustrações de textos diversos etc.), cenográficas, coreográficas, musicais etc.
Artes visuais Elementos da linguagem(EF69AR04) Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na apreciação de diferentes produções artísticas.
Artes visuais Materialidades(EF69AR05) Experimentar e analisar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia, performance etc.).
Artes visuais Processos de criação(EF69AR06) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas ou interesses artísticos, de modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo uso de materiais, instrumentos e recursos convencionais, alternativos e digitais.
Artes visuais Processos de criação(EF69AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
Artes visuais Sistemas da linguagem(EF69AR08) Diferenciar as categorias de artista, artesão, produtor cultural, curador, designer, entre outras, estabelecendo relações entre os profissionais do sistema das artes visuais.
Dança Contextos e práticas(EF69AR09) Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão, representação e encenação da dança, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas e grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.
Dança Elementos da linguagem(EF69AR10) Explorar elementos constitutivos do movimento cotidiano e do movimento dançado, abordando, criticamente, o desenvolvimento das formas da dança em sua história tradicional e contemporânea.
Dança Elementos da linguagem(EF69AR11) Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência e espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o movimento dançado.
Dança Processos de criação(EF69AR12) Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e criação do movimento como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios.
Dança Processos de criação(EF69AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de dança de diferentes matrizes estéticas e culturais como referência para a criação e a composição de danças autorais, individualmente e em grupo.
Dança Processos de criação(EF69AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos (figurino, iluminação, cenário, trilha sonora etc.) e espaços (convencionais e não convencionais) para composição cênica e apresentação coreográfica.
Dança Processos de criação(EF69AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na escola e em outros contextos, problematizando estereótipos e preconceitos.
121 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
6º. AO 9º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Música Contextos e práticas
(EF69AR16) Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e funções da música em seus contextos de produção e circulação, relacionando as práticas musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética
Música Contextos e práticas (EF69AR17) Explorar e analisar, criticamente, diferentes meios e equipamentos culturais de circulação da música e do conhecimento musical.
Música Contextos e práticas(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música brasileiros e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais.
Música Contextos e práticas(EF69AR19) Identificar e analisar diferentes estilos musicais, contextualizando-os no tempo e no espaço, de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética musical.
Música Elementos da linguagem
(EF69AR20) Explorar e analisar elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de recursos tecnológicos (games e plataformas digitais), jogos, canções e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musicais.
Música Materialidades(EF69AR21) Explorar e analisar fontes e materiais sonoros em práticas de composição/criação, execução e apreciação musical, reconhecendo timbres e características de instrumentos musicais diversos.
MúsicaNotação e registro musical
(EF69AR22) Explorar e identificar diferentes formas de registro musical (notação musical tradicional, partituras criativas e procedimentos da música contemporânea), bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual.
Música Processos de criação
(EF69AR23) Explorar e criar improvisações, composições, arranjos, jingles, trilhas sonoras, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos acústicos ou eletrônicos, convencionais ou não convencionais, expressando ideias musicais de maneira individual, coletiva e colaborativa.
Teatro Contextos e práticas(EF69AR24) Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas, investigando os modos de criação, produção, divulgação, circulação e organização da atuação profissional em teatro.
Teatro Contextos e práticas(EF69AR25) Identificar e analisar diferentes estilos cênicos, contextualizando--os no tempo e no espaço de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética teatral.
Teatro Elementos da linguagem(EF69AR26) Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia) e reconhecer seus vocabulários.
Teatro Processos de criação (EF69AR27) Pesquisar e criar formas de dramaturgias e espaços cênicos para o acontecimento teatral, em diálogo com o teatro contemporâneo.
Teatro Processos de criação (EF69AR28) Investigar e experimentar diferentes funções teatrais e discutir os limites e desafios do trabalho artístico coletivo e colaborativo.
Teatro Processos de criação (EF69AR29) Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais de maneira imaginativa na improvisação teatral e no jogo cênico.
Teatro Processos de criação
(EF69AR30) Compor improvisações e acontecimentos cênicos com base em textos dramáticos ou outros estímulos (música, imagens, objetos etc.), caracterizando personagens (com figurinos e adereços), cenário, iluminação e sonoplastia e considerando a relação com o espectador.
Artes integradas Contextos e práticas (EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
Artes integradas Processos de criação (EF69AR32) Analisar e explorar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.
Artes integradasMatrizes estéticas e culturais
(EF69AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística, problematizando as narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte (arte, artesanato, folclore, design etc.).
Artes integradas Patrimônio cultural
(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
Artes integradas Arte e tecnologia(EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 122
Os materiais didáticos do Sistema Positivo de Ensino propiciam o desenvolvimento das 35 habilida-des do Ensino Fundamental – Anos Finais em cada ano letivo desse segmento, por meio de estratégias que se complementam e se diversificam ano a ano.
Avaliação do ensino e da aprendizagem
É importante que o processo avaliativo acompanhe alunos e professor ao longo de todo o ano letivo: no início do trabalho, para diagnosticar os conhecimentos prévios da turma e definir os rumos a serem tomados; durante o processo de aprendizagem, apontando os ajustes necessários para um melhor aproveitamento; e, ao final de cada etapa, para verificar as sínteses a que cada aluno chegou e a defini-ção de mudanças nas estratégias pedagógicas quando se notar essa necessidade.
A avaliação na disciplina de Arte é contínua e processual (aula a aula), tem cunho diagnóstico--formativo e conta com a participação dos alunos para estabelecer processos autorreflexivos, nos quais os próprios alunos podem ter a oportunidade de retomar seus trabalhos e repensar sobre o processo realizado, fazendo mudanças ou alterações.
Ela é, portanto, muito mais qualitativa do que quantitativa e mais voltada à trajetória individual de cada aluno, no seu próprio desenvolvimento, do que modelar, isto é, do que amparada em esquemas e modelos rígidos preexistentes.
A avaliação é uma ferramenta que ajuda professor a balizar seu trabalho. O universo de cada escola, turma, aluno tem sua particularidade, devendo o professor analisar com cautela suas escolhas metodoló-gicas. É importante que esteja atento em relação à aplicabilidade de suas estratégias de ensino e apren-dizagem, reformulando-a sempre que necessário. Afinal, educação também é um processo criativo.
Nesse sentido, a BNCC afirma que é preciso
construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempe-nho da escola, dos professores e dos alunos [...]. (BRASIL, 2017, p. 12)
Para manter sempre ativo o diálogo com os alunos, é possível pensar em algumas estratégias de avaliação, por exemplo:
cada volume. De acordo com Mödinger et al. (2012, P. 148), o registro em um diário não é um produto, um desenho, uma pintura, "um trabalhinho", mas um conjunto de ações. É a feitura de um documento interdisciplinar, uma vez que pode conter elementos de várias áreas do conheci-mento, favorecendo uma avaliação mais ampla [...]
momentos para ouvi-las em grupo (MÖDINGER et al., 2012).
do processo de aprendizagem de cada educando. Esse tipo de estratégia incentiva os alunos a construir, embasar e manifestar os próprios pontos de vista de forma fundamentada e respeitosa, inclusive em relação ao trabalho dos colegas.
-tura, um exercício, etc.) e observação de como os alunos o resolvem em cada situação.
-tões como: O que você aprendeu sobre o assunto x? O que chamou sua atenção na apreciação
construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempe-nho da escola, dos professores e dos alunos [...]. (BRASIL, 2017, p. 12)
123 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
da obra de arte y e no trabalho dos colegas? Quais foram os pontos positivos e negativos da tur-ma durante o desenvolvimento do trabalho? E os seus? O que faria diferente se fosse produzi-lo novamente? (MÖDINGER et al., 2012).
estesia, expressão, fruição e reflexão). Por exemplo: se os alunos trazem algo que aprenderam ao observar uma obra para a própria produção ou se conseguem enxergar características de um movi-mento histórico ao visitar uma exposição de arte.
-cas e suas articulações, com crescente autonomia ao longo do tempo:
Quando o aluno consegue estabelecer comparações, discorrer sobre elas e perceber o que tudo isso tem a ver com sua vida, dá indicações ao professor de que compreendeu que as artes são construção cultural e social que envolve a todos (MÖDINGER et al., 2012, p. 146).
Para Mödinger et al. (2012, p. 143), “é preciso que a avaliação seja pautada pelo acompanhamen-to do processo artístico e estético do aluno, mais do que pelos resultados”, destacando a relevância de se levar em conta os seguintes aspectos:
Dessa forma, se o aluno apresenta dificuldade, ela deve ser tomada como ponto de partida e deve-se verificar o que ele conseguiu aprender mesmo assim.
O valor de uma experiência e os processos afetivos e cognitivos nela articulados muitas vezes não se eviden-ciam de imediato, mas vão indicando vestígios onde podemos reconhecer o crescimento do aluno em determi-nada área de conhecimento” (MÖDINGER et al., 2012, p. 149).
Partindo desses pressupostos, o professor terá condições de criar métodos de avaliação específicos para cada turma e situação, e verificar se seus alunos conseguiram cumprir os objetivos elencados na obra didáti-ca. Sugere-se ao professor que ele tenha sempre um diálogo aberto com os estudantes sobre o processo de avaliação, que deve ser transparente para permitir o estabelecimento de uma relação de confiança.
Referências
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______. Ministério da Educação. nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN). Brasília: MEC, 1996.
O valor de uma experiência e os processos afetivos e cognitivos nela articulados muitas vezes não se eviden-ciam de imediato, mas vão indicando vestígios onde podemos reconhecer o crescimento do aluno em determi-nada área de conhecimento” (MÖDINGER et al., 2012, p. 149).
Quando o aluno consegue estabelecer comparações, discorrer sobre elas e perceber o que tudo isso tem a ver com sua vida, dá indicações ao professor de que compreendeu que as artes são construção cultural e social que envolve a todos (MÖDINGER et al., 2012, p. 146).
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 124
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
EDUCAÇÃO FÍSICA
O lugar e o papel do ensino de Educação Física no Ensino Fundamental
De acordo com a legislação educacional vigente no Brasil, a Educação Física é componente curri-cular obrigatório na Educação Básica e deve estar integrada ao Projeto Pedagógico das escolas (BRASIL, 2003). Portanto, deve assumir a responsabilidade de atender às necessidades da escola e da sociedade, comprometendo-se com a formação integral dos sujeitos que nela vivem e atuam.
Dessa forma, tem seu papel ampliado no currículo escolar, englobando muito mais que a prática corporal com finalidades recreativas e de desenvolvimento da aptidão física ou técnica. Para além disso, as práticas corporais devem contribuir para o desenvolvimento pleno da cidadania, pois, aliadas aos seus respectivos conhecimentos teóricos e históricos, ampliam as possibilidades de análise crítica da realidade, contribuindo para a leitura, compreensão e intervenção sobre as contradições sociais.
A Educação Física é o componente curricular que tematiza as práticas corporais em suas diversas formas de codificação e significação social, entendidas como manifestações das possibilidades expressivas dos sujeitos, produzidas por diversos grupos sociais no decorrer da história. Nessa concepção, o movimento humano está sempre inserido no âmbito da cultura e não se limita a um deslocamento espaço-temporal de um segmento corporal ou de um corpo todo (BRASIL, 2018, p. 211).
Diante dessas possibilidades formativas, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e a Base Na-cional Comum Curricular (BNCC) inserem a Educação Física como componente da Área de Linguagens.
Neste contexto, as práticas corporais são entendidas como práticas culturais que expressam dife-rentes “textos” com conceitos, normas, procedimentos, valores e atitudes produzidos pela sociedade em momentos históricos distintos.
De acordo com a BNCC,
Cada prática corporal propicia ao sujeito o acesso a uma dimensão de conhecimentos e de experiências aos quais ele não teria de outro modo. A vivência da prática é uma forma de gerar um tipo de conhecimento muito particular e insubstituível e, para que ela seja significativa, é preciso problematizar, desnaturalizar e evidenciar a multiplicidade de sentidos e significados que os grupos sociais conferem às diferentes manifestações da cultura corporal de movimento.
Logo, as práticas corporais são textos culturais passíveis de leitura e produção (BRASIL, 2018, p. 212).
Cabe à Educação Física promover a leitura crítica dos sentidos e significados que estão subjacentes aos textos produzidos pelas práticas corporais, e contribuir para sua realização de forma autônoma, de-mocrática e emancipada.
Esta proposta curricular da Editora Positivo está alinhada com a perspectiva cultural das práticas corporais, concebendo-as como linguagens que revelam, de maneira complexa, diferentes dimensões de saberes: o saber sobre as práticas corporais, o saber das práticas corporais e o saber relacionar-se nas práticas corporais.
O saber sobre as práticas corporais implica conhecer, reconhecer e aprender sobre os contextos das práticas corporais, os seus sentidos sociais, históricos, políticos, econômicos e culturais, além de revelar elementos constitutivos, os conceitos e os valores atribuídos a elas ao longo do tempo presente, passado e futuro. Implica relacionar as práticas corporais aos temas mais significativos e relevantes para entendimento e leitura crítica da realidade social mais ampla, tais como: as esferas do trabalho e do lazer; o conceito de qualidade de vida; a saúde e os cuidados com o corpo; a estética e os padrões de beleza corporal; a diversi-dade cultural; as formas de utilização das práticas corporais ao longo da história do ser humano; entre outros.
Cada prática corporal propicia ao sujeito o acesso a uma dimensão de conhecimentos e de experiências aos quais ele não teria de outro modo. A vivência da prática é uma forma de gerar um tipo de conhecimento muito particular e insubstituível e, para que ela seja significativa, é preciso problematizar, desnaturalizar e evidenciar a multiplicidade de sentidos e significados que os grupos sociais conferem às diferentes manifestações da cultura corporal de movimento.
Logo, as práticas corporais são textos culturais passíveis de leitura e produção (BRASIL, 2018, p. 212).
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 126
O saber das práticas corporais engloba dois elementos inter-relacionados: os conceitos que identificam as práticas corporais e os procedimentos que indicam o seu saber fazer. Como conceitos que identificam as práticas corporais, é possível reconhecer fundamentos, regras, estratégias e táticas que podem ser transformadas conforme as necessidades e a realidade do grupo. E os procedimentos que indicam o saber fazer as práticas corporais envolve a realização, a ressignificação e a transformação de diferentes práticas corporais. O plano do fazer não pode ser entendido de forma mecânica e/ou pa-dronizada, mas deve possibilitar a reflexão sobre formas bem-sucedidas de realização. A partir de uma instrumentalização procedimental, pode-se produzir um conjunto de saberes articulados, a descrição da atividade, seu material, seus recursos, suas ferramentas e as condições de sua realização.
No saber se relacionar nas práticas corporais, aprende-se, entre outros valores, a ser solidário, responsável, paciente, competitivo e cooperativo. Aqui, o sujeito é afetivo e relacional, definido por sen-timentos, desejos, emoções em situação e em ato, como sistemas de conduta, como conjunto de pro-cessos psíquicos implementados nas relações com os outros, consigo mesmo e com o mundo. Significa aprender uma forma intersubjetiva e construir uma imagem de si mesmo.
Dessa forma, o desenvolvimento das habilidades específicas do componente curricular Educação Física no Ensino Fundamental propicia aos alunos a leitura crítica dos valores, dos conceitos, dos sen-tidos, dos significados histórico-culturais e das contradições sociais subjacentes a elas, ao mesmo tempo que abrem espaço para a elaboração de outros sentidos para a sua realização, possibilitando, aos alunos, tornarem-se agentes produtores de cultura.
Por meio das práticas corporais, regidas por princípios que favorecem a participação, a autonomia, a criticidade e a criatividade, os alunos se relacionam consigo mesmos, com os outros e com o mundo em que vivem; expressam seus sentimentos e preconceitos; refletem criticamente sobre valores éticos e estéticos; ampliam suas habilidades cognitivas, perceptivas, motoras, físicas, relacionais, afetivas e sociais.
Para que isso ocorra, é necessário que a prática pedagógica favoreça o desenvolvimento de diferen-tes, delimitando-as em dimensões de conhecimento, de acordo com a BNCC (BRASIL, 2017):
1. Experimentação: está relacionada ao caráter da vivência de determinada prática corporal, ou seja, é preciso passar pelo corpo. Para além disso, ainda, conta-se com a necessidade de “cuidar para que as sensações geradas no momento da realização de uma determinada vivência sejam positivas ou, pelo menos, não sejam desagradáveis a ponto de gerar rejeição à prática em si.” (BRASIL, 2018, p. 218).
2. Uso e apropriação: também têm um caráter de experimentação, no entanto estão mais relacio-nados com a autonomia dos sujeitos. Isso significa que tangenciam situações que vão além das aulas, mas fazem parte do lazer das crianças.
3. Fruição: trata-se da apreciação estética que passa por uma ideia da experiência do sensível nos mais variados contextos e grupos sociais.
4. Reflexão sobre a ação: diz respeito à análise realizada pelo aluno em relação a si mesmo ou em relação aos outros. Mas, fundamentalmente, garante a resolução que a própria prática impõe favorecendo a apreensão de novos conhecimentos e facilitando a adaptação da prática corporal de acordo com as necessidades dos alunos.
5. Construção de valores: nessa dimensão, tem-se a expectativa de lidar com as diferenças dos sujei-tos, enfrentando os estereótipos impostos na sociedade e que contaminam o universo das práticas corporais. Para tanto, são fundamentais valores como democracia e justiça, de forma dialógica.
6. Análise: trata-se de entender “as características e o funcionamento das práticas corporais (saber sobre)”. (BRASIL, 2018, p. 219).
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
7. Compreensão: diferentemente da dimensão da análise, esta “refere-se ao esclarecimento do processo de inserção das práticas corporais no contexto sociocultural, reunindo saberes que possibilitam compreender o lugar das práticas corporais no mundo” (BRASIL, 2018, p. 219).
8. Protagonismo comunitário: convida os alunos para, de forma crítica e coletiva, analisar e ma-terializar, de acordo com as reais possibilidades, o acesso às práticas corporais. O objetivo é levá-los a refletir sobre o seu espaço na escola e na comunidade e buscar possibilidades de in-tervenção para a efetivação de direitos sociais já garantidos, relacionados às práticas corporais.
É fundamental entender que essas dimensões se relacionam, mas uma não é mais importante que outra. Essas dimensões do conhecimento são desenvolvidas nos planos conceitual, procedimental e atitudinal.
Conceitual
Na perspectiva conceitual, os alunos devem identificar, sistematizar e generalizar os conhecimentos específicos das manifestações culturais das práticas corporais, como jogos e brincadeiras, danças, ginás-ticas, lutas e esportes, procurando relacioná-las criticamente às possibilidades de leitura da realidade. As dimensões do conhecimento são: reflexão sobre a ação, análise e compreensão.
Procedimental
No plano procedimental, os alunos devem realizar e dominar situações com grau de complexidade crescente, tendo em vista as possibilidades de transpor, respeitar e aceitar os limites, tanto de forma individual quanto coletiva. Nesse sentido, as dimensões que mais se aproximam são: experimentação, uso e apropriação.
Atitudinal
No plano atitudinal, é possível reconhecer os valores de solidariedade, igualdade e justiça como referências para os processos cooperativos na realização das práticas corporais. Dessa forma, as dimensões que mais se relacionam são: fruição, construção de valores e protagonismo comunitário. O entendimento dessas dimensões implica novas maneiras de se relacionar com as práticas corporais no âmbito escolar.
Tais relações estimulam os alunos para o conhecimento das práticas corporais pela vivência, pela experiência e pela reflexão, sensibilizando-os e conscientizando-os a perceber os significados e os sen-tidos dessas práticas, buscando ainda a ampliação desses entendimentos ao considerarem os princípios democráticos de participação de todos em igualdade de condições.
Ao estudar essas diferentes dimensões das práticas corporais, entendidas como linguagens, é pos-sível destacar a centralidade do sentido das atividades e sua visibilidade através dos processos mobiliza-dores dos sujeitos no ensino e na aprendizagem da Educação Física na escola (MARANGON, 2009, p. 6).
Diante disso, para que ocorra a ação pedagógica na Educação Física, não é possível que se apresen-te aos alunos apenas o fazer corporal. Além disso, o que se apresenta aos alunos é um convite a entrar em contato com o patrimônio cultural que precisa ser (re)conhecido, socializado e ampliado.
Nesse sentido, esta proposta curricular contempla a diversidade de ofertas culturais das práticas corporais, em consonância com a descrição feita pela BNCC, caracterizada a seguir (BRASIL, 2018).
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 128
As Brincadeiras e jogos exploram aquelas atividades voluntárias exercidas dentro de determinados limites de tempo e espaço, caracterizadas pela criação e alteração de regras, pela obediência de cada par-ticipante ao que foi combinado coletivamente, bem como pela apreciação do ato de brincar em si. Essas práticas não têm um conjunto estável de regras e, portanto, ainda que possam ser reconhecidos jogos similares em diferentes épocas e partes do mundo, esses são recriados, constantemente, pelos diversos grupos culturais. Mesmo assim, é possível reconhecer que um conjunto grande dessas brincadeiras e jogos é difundido por meio de redes de sociabilidade informais, o que permite denominá-los populares. São igualmente relevantes os jogos e as brincadeiras presentes na memória dos povos indígenas e das comu-nidades tradicionais, que trazem consigo formas de conviver, oportunizando o reconhecimento de seus valores e formas de viver em diferentes contextos ambientais e socioculturais brasileiros.
Por sua vez, os Esportes reúnem tanto as manifestações mais formais dessa prática quanto as derivadas. O esporte como uma das práticas mais conhecidas da contemporaneidade, por sua grande presença nos meios de comunicação, caracteriza-se por ser orientado pela comparação de um de-terminado desempenho entre indivíduos ou grupos (adversários), regido por um conjunto de regras formais, institucionalizadas por organizações (associações, federações e confederações esportivas), as quais definem as normas de disputa e promovem o desenvolvimento das modalidades em todos os níveis de competição. No entanto, essas características não apresentam um único sentido ou somente um significado entre aqueles que o praticam, especialmente quando o esporte é realizado no contex-to do lazer, da educação e da saúde. Como toda prática social, o esporte é passível de recriação por quem se envolve com ele.
As práticas derivadas dos esportes mantêm, essencialmente, suas características formais de re-gulação das ações, mas adaptam as demais normas institucionais aos interesses dos participantes, às características do espaço, ao número de jogadores, ao material disponível, etc.
Por conseguinte, opta-se nesta proposta curricular pelo modelo de classificação dos esportes deli-neado no texto da BNCC, baseado na lógica interna, tendo como referência os critérios de cooperação, interação com o adversário, desempenho motor e objetivos táticos da ação. Esse modelo possibilita a distribuição das modalidades esportivas em categorias, privilegiando as ações motoras intrínsecas, reu-nindo esportes que apresentam exigências motrizes semelhantes no desenvolvimento de suas práticas. Assim, são apresentadas sete categorias de esportes: marca, precisão, técnico-combinatório, rede/qua-dra dividida ou parede de rebote, campo e taco, invasão ou territorial, combate.
Nas Ginásticas, são propostas práticas com formas de organização e significados muito diferentes, o que leva à necessidade de explicitar a classificação adotada: (a) ginástica geral; (b) ginásticas de condi-cionamento físico; e (c) ginásticas de conscientização corporal.
A ginástica geral, também conhecida como ginástica para todos, reúne as práticas corporais que têm como elemento organizador a exploração das possibilidades acrobáticas e expressivas do corpo, a interação social, o compartilhamento do aprendizado e a não competitividade.
Podem ser constituídas de exercícios no solo, no ar (saltos), em aparelhos (trapézio, corda, fita elás-tica), de maneira individual ou coletiva, e combinam um conjunto bem variado de piruetas, rolamentos, paradas de mão, pontes, pirâmides humanas etc. Integram também essa prática os denominados jogos de malabar ou malabarismo.
As ginásticas de condicionamento físico se caracterizam pela exercitação corporal orientada à me-lhoria do rendimento, à aquisição e à manutenção da condição física individual ou à modificação da composição corporal. Geralmente, são organizadas em sessões planejadas de movimentos repetidos, com frequência e intensidade definidas.
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Podem ser orientadas de acordo com uma população específica, como a ginástica para gestantes, ou atreladas a situações ambientais determinadas, como a ginástica laboral.
As ginásticas de conscientização corporal reúnem práticas que empregam movimentos suaves e lentos, tal como a recorrência a posturas ou à conscientização de exercícios respiratórios, voltados para a obtenção de uma melhor percepção sobre o próprio corpo.
Algumas dessas práticas que constituem esse grupo têm origem em práticas corporais milenares da cultura oriental.
Por sua vez, as Danças exploram o conjunto das práticas corporais caracterizadas por movimentos rítmicos, organizados em passos e evoluções específicas, muitas vezes também integradas a coreografias. As danças podem ser realizadas de forma individual, em duplas ou em grupos, sendo essas duas últimas as formas mais comuns. Diferentes de outras práticas corporais rítmico-expressivas, elas se desenvolvem em codificações particulares, historicamente constituídas, que permitem identificar movimentos e ritmos musicais peculiares associados a cada uma delas.
As Lutas focalizam as disputas corporais, nas quais os participantes empregam técnicas, táticas e estratégias específicas para imobilizar, desequilibrar, atingir ou excluir o oponente de um determinado espaço, combinando ações de ataque e defesa dirigidas ao corpo do adversário. Dessa forma, além das lutas presentes no contexto comunitário e regional, podem ser tratadas lutas brasileiras (capoeira, huka-huka, luta marajoara etc.), bem como lutas de diversos países do mundo (judô, aikido, jiu-jítsu, muay thai, boxe, chinese boxing, esgrima, kendo, etc.).
Por fim, nas Práticas corporais de aventura, exploram-se expressões e formas de experimen-tação corporal centradas nas perícias e proezas provocadas pelas situações de imprevisibilidade que se apresentam quando o praticante interage com um ambiente desafiador. Essas práticas podem ser divi-didas com base no ambiente de que necessitam para ser realizadas: na natureza e em meio urbano. As práticas de aventura na natureza se caracterizam por explorar as incertezas que o ambiente físico cria para o praticante na geração da vertigem e do risco controlado, como em corrida orientada, corrida de aventura, corridas de mountain bike, rapel, tirolesa, arborismo etc. Já as práticas de aventura urbanas exploram a “paisagem de cimento” para produzir essas condições (vertigem e risco controlado) durante a prática de parkour, skate, patins, bike, etc.
Competências específicas de Educação Física para o Ensino Fundamental
A organização didática da Educação Física, como componente curricular da Educação Básica na BNCC, respeita os alunos como sujeitos do processo educativo e promove o desenvolvimento de compe-tências que os auxiliam nas suas relações consigo mesmos, com os outros e com o mundo.
No contexto cultural, os alunos vivenciam relações sociais, muitas vezes diferentes daquelas realiza-das no âmbito escolar. As demais instituições sociais, como os grupos de amigos, a igreja, o trabalho, a família, a vizinhança e as festas, proporcionam contatos com as mais diversas práticas corporais.
Portanto, a Educação Física deve auxiliar os alunos a compreender, construir e transformar suas vivências socioculturais, valendo-se das diferentes dimensões das práticas corporais.
Considerando esses pressupostos, e de acordo com a BNCC, a Educação Física deve garantir o desenvolvimento de competências específicas, articuladas às Competências Específicas da área de Lin-guagens e às Competências Gerais da BNCC.
As competências específicas do componente curricular de Educação Física para o Ensino Funda-mental são as seguintes:
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 130
1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual.
2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.
3. Considerar as práticas corporais como fonte de legitimação de acordos e condutas sociais, e sua represen-tação simbólica como forma de expressão dos sentidos, das emoções e das experiências do ser humano na vida social.
4. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.
5. Identifcar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, critica-mente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
6. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus participantes.
7. Interpretar e recriar os valores, sentidos e significados atribuídos às diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.
8. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos, com base na análise dos marcadores sociais de gênero, geração, padrões corporais, etnia, religião.
9. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde.
10. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.
11. Utilizar, desfrutar e apreciar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo. (BRASIL, 2018, p. 220)
Organização curricular
As competências específicas desenvolvidas nas aulas de Educação Física precisam ser úteis para a vida dos estudantes, permitindo a eles que tenham “certo domínio do mundo no qual se vive; comu-nicar-se com os outros seres e partilhar o mundo com eles; viver certas experiências e, assim, tornar-se maior, mais seguro de si, mais independente” (CHARLOT, 2000, p. 60).
Com esse entendimento, as competências originarão um conjunto de habilidades que se relacio-nam com os objetos de conhecimento e se organizam em unidades temáticas. Estas são oriundas das manifestações culturais das práticas corporais, que assumem diferentes linguagens e códigos, expressa-dos na forma de jogos e brincadeiras, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas de aventura.
Em princípio, todas as práticas corporais podem ser objeto do trabalho pedagógico em qualquer etapa e modalidade de ensino. Ainda assim, alguns critérios de progressão do conhecimento devem ser atendidos, tais como os elementos específicos das diferentes práticas corporais, as características dos sujeitos e os contextos de atuação, sinalizando tendências de organização dos conhecimentos.
Cada expressão cultural de práticas corporais é caracterizada por uma especificidade, por uma linguagem própria e uma lógica interna que promove uma determinada relação com o corpo, com o espaço, com o tempo, com os objetos, com o outro e com o movimento.
Nos materiais didáticos de Educação Física da Editora Positivo, esses conteúdos são abordados ao longo do Ensino Fundamental, na perspectiva de uma revisão dos significados histórico-culturais e dos sentidos dados a essas práticas.
1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual.
2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.
3. Considerar as práticas corporais como fonte de legitimação de acordos e condutas sociais, e sua represen-tação simbólica como forma de expressão dos sentidos, das emoções e das experiências do ser humano na vida social.
4. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.
5. Identifcar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, critica-mente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
6. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus participantes.
7. Interpretar e recriar os valores, sentidos e significados atribuídos às diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.
8. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos, com base na análise dos marcadores sociais de gênero, geração, padrões corporais, etnia, religião.
9. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde.
10. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.
11. Utilizar, desfrutar e apreciar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo. (BRASIL, 2018, p. 220)
131 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Assim, atendendo às recomendações da BNCC, os materiais didáticos organizam as unidades te-máticas de Brincadeiras e jogos, Danças e Lutas em objetos de conhecimento conforme a ocorrência social dessas práticas corporais, das esferas sociais mais familiares (localidade e região) às menos familia-res (esferas nacional e mundial). Em Ginásticas, a organização dos objetos de conhecimento se dá com base na diversidade dessas práticas e nas suas características. Em Esportes, a abordagem recai sobre a sua tipologia (modelo de classificação), enquanto nas Práticas corporais de aventura se estrutura nas vertentes urbana e na natureza.
Ressalta-se que as práticas corporais na escola devem ser reconstruídas com base em sua função social e suas possibilidades materiais. Isso significa dizer que as estas podem ser transformadas no in-terior da escola. Por exemplo, as práticas corporais de aventura devem ser adaptadas às condições da escola, ocorrendo de maneira simulada, tomando-se como referência o cenário de cada contexto escolar.
De acordo com a BNCC, "os alunos do Ensino Fundamental – Anos Iniciais têm modos próprios de vida e múltiplas experiências pessoais e sociais, o que torna necessário reconhecer a existência de infâncias no plural e, consequentemente, a singularidade de qualquer processo escolar e sua interdepen-dência com as características da comunidade local." (BRASIL, 2018, p. 211).
É importante reconhecer, também, a necessária continuidade às experiências em torno do brincar, desenvolvidas na Educação Infantil. "As crianças têm conhecimentos que precisam ser, por um lado, reconhecidos e problematizados nas vivências escolares com vistas a proporcionar a compreensão do mundo e, por outro, ampliados de maneira a potencializar a inserção e o trânsito dessas crianças nas várias esferas da vida social." (BRASIL, 2018, p. 211).
Diante do compromisso com a formação estética, sensível e ética, a Educação Física, aliada aos de-mais componentes curriculares, assume compromisso claro com a qualificação para a leitura, a produção e a vivência das práticas corporais. Ao mesmo tempo, pode colaborar com os processos de letramento e alfabetização dos alunos, ao criar oportunidades e contextos para ler e produzir textos que focalizem as distintas experiências e vivências nas práticas corporais tematizadas. Para tanto, os professores devem buscar formas de trabalho pedagógico pautadas no diálogo, considerando a impossibilidade de ações uniformes (BRASIL, 2018, p. 211).
As habilidades de Educação Física para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais estão propostas de acordo com a organização da BNCC (BRASIL, 2018, p. 211), em dois blocos (1º. e 2º. anos; do 3º. ao 5º. ano) e se referem aos seguintes objetos de conhecimento em cada unidade temática:
1º. E 2º. ANOS
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento Habilidades
Brincadeiras e jogos
Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional
(EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas.
Brincadeiras e jogos
Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional
(EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional, reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas culturas de origem.
Brincadeiras e jogos
Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional
(EF12EF03) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconhecimento das características dessas práticas.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 132
1º. E 2º. ANOS
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento Habilidades
Brincadeiras e jogos
Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional
(EF12EF04) Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática, em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas corporais tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las na escola e na comunidade.
EsportesEsportes de marca Esportes de precisão
(EF12EF05) Experimentar e fruir, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo, a prática de esportes de marca e de precisão, identificando os elementos comuns a esses esportes.
EsportesEsportes de marca Esportes de precisão
(EF12EF06) Discutir a importância da observação das normas e das regras dos esportes de marca e de precisão para assegurar a integridade própria e as dos demais participantes.
Ginásticas Ginástica geral
(EF12EF07) Experimentar, fruir e identificar diferentes elementos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral, de forma individual e em pequenos grupos, adotando procedimentos de segurança.
Ginásticas Ginástica geral(EF12EF08) Planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
Ginásticas Ginástica geral(EF12EF09) Participar da ginástica geral, identificando as potencialidades e os limites do corpo, e respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.
Ginásticas Ginástica geral(EF12EF10) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita e audiovisual), as características dos elementos básicos da ginástica e da ginástica geral, identificando a presença desses elementos em distintas práticas corporais.
DançasDanças do contexto comunitário e regional
(EF12EF11) Experimentar e fruir diferentes danças do contexto comunitário e regional (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressivas), e recriá-las, respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.
DançasDanças do contexto comunitário e regional
(EF12EF12) Identificar os elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças do contexto comunitário e regional, valorizando e respeitando as manifestações de diferentes culturas.
3º. AO 5º. ANOS
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento Habilidades
Brincadeiras e jogos
Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo
Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana
(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a importância desse patrimônio histórico cultural.
Brincadeiras e jogos
Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo
Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana
(EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a participação segura de todos os alunos em brincadeiras e jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana.
Brincadeiras e jogos
Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo
Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana
(EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana, explicando suas características e a importância desse patrimônio histórico cultural na preservação das diferentes culturas.
Brincadeiras e jogos
Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo
Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana
(EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola, adequando-as aos espaços públicos disponíveis.
EsportesEsportes de campo e taco
Esportes de rede/parede Esportes de invasão
(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de campo e taco, rede/parede e invasão, identificando seus elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas básicas para sua execução, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo.
EsportesEsportes de campo e taco
Esportes de rede/parede Esportes de invasão
(EF35EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, identificando as características que os constituem na contemporaneidade e suas manifestações (profissional e comunitária/lazer).
133 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
3º. AO 5º. ANOS
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento Habilidades
Ginásticas Ginástica geral(EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais), propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano.
Ginásticas Ginástica geral
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do corpo e adotando procedimentos de segurança.
DançasDanças do Brasil e do mundo Danças de matriz indígena e africana
(EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana, valorizando e respeitando os diferentes sentidos e significados dessas danças em suas culturas de origem.
DançasDanças do Brasil e do mundo Danças de matriz indígena e africana
(EF35EF10) Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana.
DançasDanças do Brasil e do mundo Danças de matriz indígena e africana
(EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, e das danças de matriz indígena e africana.
DançasDanças do Brasil e do mundo Danças de matriz indígena e africana
(EF35EF12) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou presentes no contexto das danças e demais práticas corporais e discutir alternativas para superá-las.
Lutas
Lutas do contexto comunitário e regional Lutas de matriz indígena e africana
(EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas presentes no contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana.
Lutas
Lutas do contexto comunitário e regional Lutas de matriz indígena e africana
(EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana experimentadas, respeitando o colega como oponente e as normas de segurança.
Lutas
Lutas do contexto comunitário e regional Lutas de matriz indígena e africana
(EF35EF15) Identificar as características das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana, reconhecendo as diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as demais práticas corporais.
No Ensino Fundamental – Anos Finais, os estudantes se deparam com diversos docentes, o que torna mais complexas as interações e a sistemática de estudos. Ainda assim, os alunos nessa fase de escolarização têm maior capacidade de abstração e de acessar diferentes fontes de informação. Essas características permitem aos estudantes maior aprofundamento nos estudos das práticas corporais na escola (BRASIL, 2018).
As habilidades de Educação Física para o Ensino Fundamental – Anos Finais também estão organi-zadas de acordo com a proposta da BNCC, em dois blocos (6º. e 7º. anos; 8º. e 9º. anos) e se referem aos seguintes objetos de conhecimento, em cada unidade temática (BRASIL, 2018, p. 229):
6º. E 7º. ANOS
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento Habilidades
Brincadeiras e jogos
Jogos eletrônicos(EF67EF01) Experimentar e fruir, na escola e fora dela, jogos eletrônicos diversos, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais e etários.
Brincadeiras e jogos
Jogos eletrônicos(EF67EF02) Identificar as transformações nas características dos jogos eletrônicos em função dos avanços das tecnologias e nas respectivas exigências corporais colocadas por esses diferentes tipos de jogos.
Esportes
Esportes de marca Esportes de precisão
Esportes de invasão
Esportes técnico-combinatórios
(EF67EF03) Experimentar e fruir esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 134
6º. E 7º. ANOS
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento Habilidades
Esportes
Esportes de marca Esportes de precisão
Esportes de invasão
Esportes técnico-combinatórios
(EF67EF04) Praticar um ou mais esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios oferecidos pela escola, usando habilidades técnico- -táticas básicas e respeitando regras.
Esportes
Esportes de marca Esportes de precisão
Esportes de invasão
Esportes técnico-combinatórios
(EF67EF05) Planejar e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e táticos, tanto nos esportes de marca, precisão, invasão e técnico- -combinatórios como nas modalidades esportivas escolhidas para praticar de forma específica.
Esportes
Esportes de marca Esportes de precisão
Esportes de invasão
Esportes técnico-combinatórios
(EF67EF06) Analisar as transformações na organização e na prática dos esportes em suas diferentes manifestações (profissional e comunitário/lazer).
Esportes
Esportes de marca Esportes de precisão
Esportes de invasão
Esportes técnico-combinatórios
(EF67EF07) Propor e produzir alternativas para experimentação dos esportes não disponíveis e/ou acessíveis na comunidade e das demais práticas corporais tematizadas na escola.
GinásticasGinástica de condicionamento físico
(EF67EF08) Experimentar e fruir exercícios físicos que solicitem diferentes capacidades físicas, identificando seus tipos (força, velocidade, resistência, flexibilidade) e as sensações corporais provocadas pela sua prática.
GinásticasGinástica de condicionamento físico
(EF67EF09) Construir, coletivamente, procedimentos e normas de convívio que viabilizem a participação de todos na prática de exercícios físicos, com o objetivo de promover a saúde.
GinásticasGinástica de condicionamento físico
(EF67EF10) Diferenciar exercício físico de atividade física e propor alternativas para a prática de exercícios físicos dentro e fora do ambiente escolar.
Danças Danças urbanas(EF67EF11) Experimentar, fruir e recriar danças urbanas, identificando seus elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos).
Danças Danças urbanas(EF67EF12) Planejar e utilizar estratégias para aprender elementos constitutivos das danças urbanas.
Danças Danças urbanas(EF67EF13) Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da dança, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais.
Lutas Lutas do Brasil(EF67EF14) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas do Brasil, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais.
Lutas Lutas do Brasil(EF67EF15) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do Brasil, respeitando o colega como oponente.
Lutas Lutas do Brasil(EF67EF16) Identificar as características (códigos, rituais, elementos técnico- -táticos, indumentária, materiais, instalações, instituições) das lutas do Brasil.
Lutas Lutas do Brasil(EF67EF17) Problematizar preconceitos e estereótipos relacionados ao universo das lutas e demais práticas corporais, propondo alternativas para superá-los, com base na solidariedade, na justiça, na equidade e no respeito.
Práticas corporais de aventura
Práticas corporais de aventura urbanas
(EF67EF18) Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura urbanas, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais.
Práticas corporais de aventura
Práticas corporais de aventura urbanas
(EF67EF19) Identificar os riscos durante a realização de práticas corporais de aventura urbanas e planejar estratégias para sua superação.
Práticas corporais de aventura
Práticas corporais de aventura urbanas
(EF67EF20) Executar práticas corporais de aventura urbanas, respeitando o patrimônio público e utilizando alternativas para a prática segura em diversos espaços.
Práticas corporais de aventura
Práticas corporais de aventura urbanas
(EF67EF21) Identificar a origem das práticas corporais de aventura e as possibilidades de recriá-las, reconhecendo as características (instrumentos, equipamentos de segurança, indumentária, organização) e seus tipos de práticas.
135 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
8º. E 9º. ANOS
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento Habilidades
Esportes
Esportes de rede/parede
Esportes de campo e taco
Esportes de invasão
Esportes de combate
(EF89EF01) Experimentar diferentes papéis (jogador, árbitro e técnico) e fruir os esportes de rede/parede, campo e taco, invasão e combate, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
Esportes
Esportes de rede/parede
Esportes de campo e taco
Esportes de invasão
Esportes de combate
(EF89EF02) Praticar um ou mais esportes de rede/parede, campo e taco, invasão e combate oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas básicas.
Esportes
Esportes de rede/parede
Esportes de campo e taco
Esportes de invasão
Esportes de combate
(EF89EF03) Formular e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e táticos, tanto nos esportes de campo e taco, rede/parede, invasão e combate como nas modalidades esportivas escolhidas para praticar de forma específica.
Esportes
Esportes de rede/parede
Esportes de campo e taco
Esportes de invasão
Esportes de combate
(EF89EF04) Identificar os elementos técnicos ou técnico-táticos individuais, combinações táticas, sistemas de jogo e regras das modalidades esportivas praticadas, bem como diferenciar as modalidades esportivas com base nos critérios da lógica interna das categorias de esporte: rede/parede, campo e taco, invasão e combate.
Esportes
Esportes de rede/parede
Esportes de campo e taco
Esportes de invasão
Esportes de combate
(EF89EF05) Identificar as transformações históricas do fenômeno esportivo e discutir alguns de seus problemas (doping, corrupção, violência etc.) e a forma como as mídias os apresentam.
Esportes
Esportes de rede/parede
Esportes de campo e taco
Esportes de invasão
Esportes de combate
(EF89EF06) Verificar locais disponíveis na comunidade para a prática de esportes e das demais práticas corporais tematizadas na escola, propondo e produzindo alternativas para utilizá-los no tempo livre.
Ginásticas
Ginástica de condicionamento físico
Ginástica de conscientização corporal
(EF89EF07) Experimentar e fruir um ou mais programas de exercícios físicos, identificando as exigências corporais desses diferentes programas e reconhecendo a importância de uma prática individualizada, adequada às características e necessidades de cada sujeito.
Ginásticas
Ginástica de condicionamento físico
Ginástica de conscientização corporal
(EF89EF08) Discutir as transformações históricas dos padrões de desempenho, saúde e beleza, considerando a forma como são apresentados nos diferentes meios (científico, midiático etc.).
Ginásticas
Ginástica de condicionamento físico
Ginástica de conscientização corporal
(EF89EF09) Problematizar a prática excessiva de exercícios físicos e o uso de medicamentos para a ampliação do rendimento ou potencialização das transformações corporais.
Ginásticas
Ginástica de condicionamento físico
Ginástica de conscientização corporal
(EF89EF10) Experimentar e fruir um ou mais tipos de ginástica de conscientização corporal, identificando as exigências corporais dos mesmos.
Ginásticas
Ginástica de condicionamento físico
Ginástica de conscientização corporal
(EF89EF11) Identificar as diferenças e semelhanças entre a ginástica de conscientização corporal e as de condicionamento físico e discutir como a prática de cada uma dessas manifestações pode contribuir para a melhoria das condições de vida, saúde, bem-estar e cuidado consigo mesmo.
Danças Danças de salão(EF89EF12) Experimentar, fruir e recriar danças de salão, valorizando a diversidade cultural e respeitando a tradição dessas culturas.
Danças Danças de salão(EF89EF13) Planejar e utilizar estratégias para se apropriar dos elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças de salão.
Danças Danças de salão(EF89EF14) Discutir estereótipos e preconceitos relativos às danças de salão e demais práticas corporais e propor alternativas para sua superação.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 136
8º. E 9º. ANOS
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento Habilidades
Danças Danças de salão(EF89EF15) Analisar as características (ritmos, gestos, coreografias e músicas) das danças de salão, bem como suas transformações históricas e os grupos de origem.
Lutas Lutas do mundo(EF89EF16) Experimentar e fruir a execução dos movimentos pertencentes às lutas do mundo, adotando procedimentos de segurança e respeitando o oponente.
Lutas Lutas do mundo(EF89EF17) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas experimentadas, reconhecendo as suas características técnico-táticas.
Lutas Lutas do mundo(EF89EF18) Discutir as transformações históricas, o processo de esportivização e a midiatização de uma ou mais lutas, valorizando e respeitando as culturas de origem.
Práticas corporais de aventura
Práticas corporais de aventura na natureza
(EF89EF19) Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura na natureza, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais, respeitando o patrimônio natural e minimizando os impactos de degradação ambiental.
Práticas corporais de aventura
Práticas corporais de aventura na natureza
(EF89EF20) Identificar riscos, formular estratégias e observar normas de segurança para superar os desafios na realização de práticas corporais de aventura na natureza.
Práticas corporais de aventura
Práticas corporais de aventura na natureza
(EF89EF21) Identificar as características (equipamentos de segurança, instrumentos, indumentária, organização) das práticas corporais de aventura na natureza, bem como suas transformações históricas.
Avaliação do ensino e da aprendizagem
Na Educação Física escolar, questões como O que avaliar? Como avaliar? Quando avaliar? e Por que avaliar? geram divergências. Por isso, muitas vezes, as práticas avaliativas são deixadas de lado ou não lhes é dada a devida importância, principalmente por falta de uma percepção mais clara do papel das práticas corporais na formação do cidadão.
Diferentes formas de conceber a avaliação em Educação Física estão presentes no contexto escolar; porém, nem sempre contribuindo para a construção do senso crítico, da autonomia e da criatividade, elementos imprescindíveis para a formação cidadã.
Partindo de uma concepção crítica da Educação Física escolar, inserida no projeto de escolarização voltado para a construção da cidadania, a avaliação é entendida como um instrumento pedagógico que está a serviço das aprendizagens. Essa concepção de avaliação pressupõe a superação de abordagens classificatórias que se valem somente de resultados enquadrados em padrões de desempenho.
De acordo com o Soares et al.,
[...] para compreender a questão da avaliação, portanto, não se pode cair no reducionismo de um universo meramente técnico de entendimento, sendo necessária a consideração de outras dimensões desse processo, como, por exemplo, as suas significações, implicações e consequências pedagógicas, políticas e sociais (SOARES et al., 1992, p. 103).
Esse entendimento do processo avaliativo considera a utilização de três tipos de avaliação interde-pendentes, no desenvolvimento dos trabalhos escolares:
Avaliação diagnóstica, a qual precede a elaboração do programa e trata da sondagem da reali-
dade do contexto no qual será desenvolvida a avaliação;
Avaliação formativa, que ocorre durante todo o processo para acompanhar o desenvolvimento
dos alunos e verificar se os objetivos estão sendo alcançados;
[...] para compreender a questão da avaliação, portanto, não se pode cair no reducionismo de um universo meramente técnico de entendimento, sendo necessária a consideração de outras dimensões desse processo, como, por exemplo, as suas significações, implicações e consequências pedagógicas, políticas e sociais (SOARES et al., 1992, p. 103).
137 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Avaliação somativa, aplicada ao final do processo, para atender às necessidades de agentes
externos, mas sempre conectada e contextualizada com todo o processo de ensino.
Corroborando as ideias acima, entende-se que a avaliação em Educação Física deve agir sob a ótica do fazer coletivo, tendo como base a análise dos objetivos, os conteúdos e as metodologias. Seus ins-trumentos devem ser bem elaborados – como estímulo e desafio ao interesse dos alunos – por meio dos quais se possa e se deva usar uma variedade de eventos avaliativos (SOUZA JÚNIOR, 2006).
Diante do exposto, seguem algumas sugestões de instrumentos avaliativos que podem ser usados ao longo de todos os níveis de escolarização, considerando-se sempre as características dos sujeitos e as potencia-lidades e as limitações individuais de cada um deles, identificadas na avaliação diagnóstica e na continuidade do processo de ensino e aprendizagem: avaliação escrita; discussão e/ou revisão da avaliação;assiduidade; participação; fichas ou relatórios descritivos; trabalhos individuais e em grupos; autoavaliação; rodas avaliativas; portfólio; questões simuladas.
Referências
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BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 9 ago. 2018.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
______. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n. 10.793, de 1o. de dezembro de 2003: altera a redação do art. 26, § 3o. e do art.92 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”, e dá outras providências. Brasília, 2003.
CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed, 2000.
HADJI, Charles. Avaliação desmistifcada. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
LIBÂNEO, José C. Didática. São Paulo: Cortez, 1990.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1995.
MARANGON, Davi. Mobilização para o saber, discurso pedagógico e construção de identidades: uma análise do livro didático público de Educação Física do estado do Paraná. 2009. 260f. Tese (Dourado em Educação). UFPR, Curitiba, 2009.
RODRIGUES, Neidson. Educação: da formação humana à constituição do sujeito ético. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-73302001000300013&script=sci_arttext#back>. }Acesso em: 29 dez. 2009.
SANTOS, Wagner dos. Currículo e avaliação na Educação Física: do mergulho à intervenção. Vitória: Proteoria, 2005.
SOARES, C. L. et al. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
SOUZA JÚNIOR, Marcílio. Práticas avaliativas e aprendizagens significativas em Educação Física. In: TAVARES, Marcelo (Org.). Prática pedagógica e formação profissional na Educação Física. Recife: EDUPE, 2006.
TONIETTO, Marcos R. A relação entre cultura infantil e saberes da Educação Física na prática docente com crianças pequenas. 2009. Dissertação (Mestrado em Educação) – Setor de Educação, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2009.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 138
LÍNGUA INGLESA
A globalização e o advento de novas tecnologias de informação e de divulgação de conhecimento mudaram as formas de comunicação e, também, a relação das pessoas com os conceitos de tempo e de espaço. A interação com o outro está mais acelerada e mais próxima, basta um simples clique do mouse, o apertar de um botão, o toque em uma tela de smartphone. É nesse panorama mundial que a língua inglesa assume uma posição praticamente hegemônica, atuando como uma língua franca utilizada por falantes espalhados pelo mundo inteiro. Além dos vários países cuja língua oficial é a inglesa, milhões de pessoas ao redor do mundo fazem uso dessa mesma língua para comunicação e engajamento em diferentes situações, sejam elas profissionais, educacionais ou culturais. Esta é a constatação de Kury (2007, p. 6):
A língua inglesa está, cada vez mais, reforçando seu “status privilegiado” de ser a língua tecnológica, profissional e internacional do futuro. Certamente, o inglês não é mais um instrumento de subserviência ou uma língua es-trangeira a ser estudada e, sim, uma língua internacional, uma ferramenta essencial na nova era tecnológica [...].
A comunicação move o mundo moderno e permite ampliar os horizontes culturais, o que torna a aprendizagem da língua inglesa essencial para que o indivíduo se situe como cidadão do mundo, de-sempenhando plenamente seu papel social, acadêmico e profissional. Como apontam Assis-Peterson e Cox (2007, p. 9), “se, por um lado, podemos nos conectar usando a nossa língua materna, por outro, sabemos que o alcance de nossa voz terá a amplitude da língua que falamos”.
Essa constatação é reforçada pela Lei nº. 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, que tornou a Língua Inglesa obrigatória no currículo escolar dos Anos Finais do Ensino Fundamental até o Ensino Médio. Desse modo, ao reservar espaço para a Língua Inglesa, Estado e escola se evidenciam atentos às exigên-cias sociais, políticas e culturais vigentes, uma vez que assumem a função de formar cidadãos ativos e participativos na sociedade moderna. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC)1 destaca, ainda, que o caráter formativo desse componente curricular “inscreve a aprendizagem de inglês em uma perspectiva de educação linguística, consciente e crítica, na qual as dimensões pedagógicas e políticas são intrin-secamente ligadas” (BRASIL, 2017, p. 239), pois é na comunicação e na interação com o outro que o indivíduo se manifesta socialmente.
A língua, segundo uma visão bakhtiniana, é entendida como produto de uma atividade social, re-sultante da interação entre os interlocutores, e não somente como sistema, estrutura ou código. Para ser linguagem, em seu sentido amplo, há de passar, obrigatoriamente, pela prática sociointeracionista. A aprendizagem de uma língua e o desenvolvimento humano estão intrinsecamente vinculados à prática social, ou seja, a aprendizagem é coletiva e construída pelos participantes por intermédio da interação.
A interação social em processos de aprendizagem foi o foco de vários estudos de Vigotski (2007, p.100), os quais afirmam que “o aprendizado humano pressupõe uma natureza social específica”. A aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo adquire informações, habilidades, atitudes, etc., a partir de seu contato com a realidade, com o ambiente e com outros indivíduos. Mais especificamente, no caso da língua estrangeira, a aprendizagem é uma interação social imprescindível (PAIVA, 2001), pois utilizamos a língua para nos comunicarmos, seja por meio da oralidade, seja por meio da escrita, o que a torna não apenas um fenômeno social, mas um meio fundamental para a construção de conhecimento do indivíduo.
1 A BNCC “é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica de modo que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvi-mento [...]”. (BRASIL, 2017, p. 7)
A língua inglesa está, cada vez mais, reforçando seu “status privilegiado” de ser a língua tecnológica, profissional e internacional do futuro. Certamente, o inglês não é mais um instrumento de subserviência ou uma língua es-trangeira a ser estudada e, sim, uma língua internacional, uma ferramenta essencial na nova era tecnológica [...].
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
O lugar e o papel de ensino de Língua Inglesa no Ensino Fundamental
Durante muito tempo, o ensino de língua estrangeira foi visto como a transmissão de con-teúdos gramaticais e suas regras, deixando em segundo plano a utilização da língua com objetivos comunicativos. Entretanto, sabe-se que é o esforço exigido pela interação e pela comunicação que torna o indivíduo apto ao uso da língua estrangeira, não se limitando à memorização, à repetição de estruturas linguísticas e à tradução de textos. Atenta a isso, a BNCC reforça que o estudo da língua visa propiciar
“[...] a criação de novas formas de engajamento e participação dos alunos em um mundo social cada vez mais globalizado e plural, em que as fronteiras entre países e interesses pessoais, locais, regionais, nacionais e transacionais estão cada vez mais difusas e contraditórias. Assim, o estudo da língua inglesa pode possibilitar a todos o acesso aos saberes linguísticos necessários para engajamento e participação, contribuindo para o agenciamento crítico dos estudantes e para o exercício da cidadania ativa, além de ampliar as possibilidades de interação e mobilidade [...]”. (BRASIL, 2017, p. 239)
Para Wilkins (1976 apud LARSEN-FREEMAN, 2000, p. 121), somente há comunicação efetiva quando os aprendizes sabem como utilizar certas funções em um contexto social. Hymes (1971 apud LARSEN-FREEMAN, 2000, p. 121), por sua vez, diz que, para um aprendiz se tornar apto a se comunicar em uma língua estrangeira, é necessário não somente a competência linguística, mas também a competência comunicativa. Para que sejam desenvolvidas habilidades comunicativas, Larsen-Freeman (2000, p. 129-130) aponta o uso da língua em atividades comunicativas, tais como jogos, desempenho de papéis e resolução de situações-problema, além do uso de material autêntico da língua-alvo.
Indo ao encontro dessas percepções de língua e comunicação, a presente coleção busca dar aos alunos a oportunidade de desenvolver estratégias de compreensão do idioma em situações de uso mais próximas do real, privilegiando a interação e a sistematização indutiva, assim como o estudo da língua em uso e sua realização como processo linguístico discursivo. Na proposta da abordagem interacionista utilizada neste material, prevemos ainda a integração entre as quatro habilidades comunicativas (com-preensão e produção oral, compreensão e produção escrita), os conhecimentos linguísticos e a dimensão intercultural, contemplando todos os eixos organizadores propostos pela BNCC. Em conjunto, essas características objetivam levar os alunos a compreender a realidade e a interferir nela em diferentes contextos discursivos, desenvolvendo sua capacidade de selecionar e processar informações, fazendo adequações e tomando decisões com base no uso, na análise e na reflexão sobre a língua, além de arti-cular conhecimentos, despertar a curiosidade e incentivar a criatividade por meio de repertórios culturais diversos.
Nesse contexto, os gêneros textuais são elementos fundamentais para a aprendizagem, pois é por meio dessas formas textuais com propósito comunicativo específico que interagimos, seja oralmente, seja por escrito. Segundo a BNCC, “o trabalho com gêneros verbais e híbridos, potencializados principal-mente pelos meios digitais, possibilita vivenciar, de maneira significativa e situada, diferentes modos de leitura [...] bem como diferentes objetivos de leitura [...]” (BRASIL, 2017, p. 242). Assim, com o estudo e a discussão de determinado gênero, bem como a análise de exemplos autênticos, o ensino torna-se contextualizado e significativo, contribuindo para o processo de multiletramento, a construção da cida-dania e o desenvolvimento de competências essenciais no mundo real.
Nos textos autênticos, diferentes discursos são analisados, além de se conceder espaço para a diversidade linguística tão característica de uma língua usada ao redor do mundo. Ao levar em conta
“[...] a criação de novas formas de engajamento e participação dos alunos em um mundo social cada vez mais globalizado e plural, em que as fronteiras entre países e interesses pessoais, locais, regionais, nacionais e transacionais estão cada vez mais difusas e contraditórias. Assim, o estudo da língua inglesa pode possibilitar a todos o acesso aos saberes linguísticos necessários para engajamento e participação, contribuindo para o agenciamento crítico dos estudantes e para o exercício da cidadania ativa, além de ampliar as possibilidades de interação e mobilidade [...]”. (BRASIL, 2017, p. 239)
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o outro e seus valores culturais, aos quais se têm acesso graças à linguagem, os alunos compreendem tanto a pluralidade global quanto a realidade e as especificidades de seu próprio espaço. Na seleção desses textos e nas estratégias propostas para sua exploração, também são considerados os princípios estéticos indicados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (BRASIL, 2013, p. 108), que propõem o “cul-tivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; de enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade”.
O professor desempenha um papel-chave como mediador desse processo de interação, contando com o Livro Integrado Positivo como uma ferramenta útil e prática no letramento dos alunos. Por meio das orientações metodológicas, o professor desenvolve estratégias de aprendizagem em conjunto com os alunos, ajudando-os a perceber o funcionamento da língua nos textos e nos contextos apresentados pelo material.
Outro aspecto a ser considerado refere-se ao uso (ou não) da língua materna – a língua portuguesa – durante as aulas de Língua Inglesa. É impossível ignorar a existência da língua materna e a prática dos alunos de recorrer à tradução como facilitador para compreensão da língua estrangeira. Compartilha-mos a opinião de Atkinson (apud PAPA, 1997) e de Kharma e Hajjaj (1989), os quais indicam que nem sempre o uso exclusivo da língua estrangeira em aula implica aproveitamento total por parte dos alunos, e que usar a língua estrangeira não é, necessariamente, indicativo de excelência de um curso.
A língua materna atua como facilitadora do processo de ensino e aprendizagem e do relaciona-mento entre professores e alunos, pois um ambiente de qualidade em sala de aula indubitavelmente influenciará na compreensão e na aquisição de uma língua estrangeira. Além disso, sua inclusão em sala proporciona um conhecimento mais amplo sobre o funcionamento da linguagem, pois, como propõe a BNCC, isso permite refletir sobre as “relações de semelhança e diferença entre a língua inglesa, a língua portuguesa e outras línguas que porventura os alunos também conheçam” (BRASIL, 2017, p. 243).
A língua portuguesa é uma aliada que deve ser utilizada com cautela, a fim de não se subestimar os alunos nem deixar a língua inglesa em segundo plano. A mediação, por parte do professor, com o auxílio do material, é fundamental para que os alunos não fiquem paralisados diante de textos orais e escritos em língua inglesa nem recebam passivamente as informações, mas interajam com elas, de modo crítico. Para tanto, diferentes estratégias são exploradas ao longo de cada volume, e os alunos são convidados a se familiarizar com o tema, pensá-lo, discuti-lo e produzir os próprios textos.
Os materiais didáticos da Editora Positivo se embasam no pós-método, defendido por Kumara-vadivelu (2003), cuja concepção concede espaço para diferentes abordagens e metodologias. Assim, busca-se integrar aspectos positivos de anos de teorização e debates sobre o ensino e a aprendizagem de língua estrangeira, a fim de ajudar o professor a agir como mediador. O professor passa a ser respon-sável por adaptar metodologias e abordagens, tendo em conta dois fatores primordiais: contexto (alunos, material, cronograma, etc.) e finalidade (dentro e além do ambiente escolar).
Há que se considerar, ainda, o conhecimento prévio dos alunos, o qual necessita ser resgatado a todo o momento, servindo de base para o que há de novo. Vigotski (2007) defende o ciclo entre a zona de desenvolvimento real – o conhecimento que o aluno tem –, a zona de desenvolvimento proximal – o conhecimento que o aluno está adquirindo no processo – e, novamente, a zona de desenvolvimento real – quando o novo se incorpora ao que já se domina. Nesse sentido, este material explora também a proposta de ensino em espiral, apresentada por Bruner (1999), na qual conteúdos são periodicamente retomados e aprofundados, solidificando os conhecimentos adquiridos e estimulando os alunos a valo-rizar o próprio aprendizado.
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Temas transversais e possibilidades interdisciplinares também são abordados nos materiais didáti-cos da Editora Positivo uma vez que a BNCC destaca a necessidade de “incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora” (BRASIL, 2017, p. 19). A interdisciplinaridade e a transversalidade permitem tratar o conhecimento como algo ativo, inacabado, passível de transformação e de ser vinculado às questões sociais. Nesse panorama, é relevante o parecer de Kmiecik (2010, p. 2):
O ensino interdisciplinar é defendido como uma prática que permite unir ou integrar conteúdos, uma forma diferente de conceber o ensino e situar os alunos num mundo de conhecimento integrado com as práticas sociais. A formação interdisciplinar permite uma compreensão maior da realidade, pois oferece subsídios ao professor para criar espaços em suas aulas onde os alunos percebam-se como participantes ativos na socieda-de e aprendam a construir sentidos para entender melhor a realidade, tornando-se comprometidos com valores de democracia, solidariedade e desenvolvimento do pensamento crítico.
Assim, temas contemporâneos, como os direitos das crianças e dos adolescentes; a preservação do meio ambiente; a educação alimentar e nutricional; os direitos humanos; a vida familiar e social; a educação para o consumo; o trabalho; a ciência, a tecnologia e a diversidade cultural, tornam a sala de aula um espaço onde alunos e professores têm seu momento de discussão e reflexão sobre seus papéis no mundo e na sociedade. O caráter marcadamente social da linguagem torna o estudo de línguas par-ticularmente propício para esse tipo de trabalho.
Competências específicas de Língua Inglesa para o Ensino Fundamental
A BNCC, ao tratar da dimensão intercultural atrelada ao ensino da língua inglesa, define o compro-misso de levar os alunos a compreender que
as culturas, especialmente na sociedade contemporânea, estão em contínuo processo de interação e (re)cons-trução. Desse modo, diferentes grupos de pessoas, com interesses, agendas e repertórios linguísticos e culturais diversos vivenciam, em seus contatos e fluxos interacionais, processos de constituição de identidades abertas e plurais. Este é o cenário do inglês como língua franca e, nele, aprender inglês implica problematizar os dife-rentes papéis da própria língua inglesa no mundo, seus valores, seu alcance e seus efeitos nas relações entre diferentes pessoas e povos, tanto na sociedade contemporânea quanto em uma perspectiva histórica. Nesse sentido, o tratamento do inglês como língua franca impõe desafios e novas prioridades para o ensino, entre os quais o adensamento das reflexões sobre as relações entre língua, identidade e cultura, e o desenvolvimento da competência intercultural. (BRASIL, 2017, p. 243)
De forma a atender a essa perspectiva e fomentar o que a BNCC define como uma perspectiva de “educação linguística, consciente e crítica, na qual as dimensões pedagógicas e políticas estão in-trinsecamente ligadas” (BRASIL, 2017, p. 239). O ensino de língua inglesa para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental se baseia em pressupostos da concepção interacionista no ensino de línguas. É importante ressaltar que o interacionismo entende que a construção do conhecimento e o de-senvolvimento de habilidades se dão por meio de interações entre os sujeitos e o meio. Nesse sentido, a sala de aula proporciona um ambiente privilegiado para promover as interações e as media-ções pedagógicas necessárias à construção de saberes dos alunos.
No contexto de aprendizagem que envolve alunos do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, que ainda estão em processo de alfabetização em língua materna, o ensino de língua estrangeira não deve se restringir apenas ao desenvolvimento das habilidades linguísticas. Ainda sobre isso, Cláudia H. Rocha, em seu artigo O ensino de línguas para crianças no contexto educacional brasileiro, defende que o ensi-no de uma língua estrangeira nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental deve
O ensino interdisciplinar é defendido como uma prática que permite unir ou integrar conteúdos, uma forma diferente de conceber o ensino e situar os alunos num mundo de conhecimento integrado com as práticas sociais. A formação interdisciplinar permite uma compreensão maior da realidade, pois oferece subsídios ao professor para criar espaços em suas aulas onde os alunos percebam-se como participantes ativos na socieda-de e aprendam a construir sentidos para entender melhor a realidade, tornando-se comprometidos com valores de democracia, solidariedade e desenvolvimento do pensamento crítico.
as culturas, especialmente na sociedade contemporânea, estão em contínuo processo de interação e (re)cons-trução. Desse modo, diferentes grupos de pessoas, com interesses, agendas e repertórios linguísticos e culturais diversos vivenciam, em seus contatos e fluxos interacionais, processos de constituição de identidades abertas e plurais. Este é o cenário do inglês como língua franca e, nele, aprender inglês implica problematizar os dife-rentes papéis da própria língua inglesa no mundo, seus valores, seu alcance e seus efeitos nas relações entre diferentes pessoas e povos, tanto na sociedade contemporânea quanto em uma perspectiva histórica. Nesse sentido, o tratamento do inglês como língua franca impõe desafios e novas prioridades para o ensino, entre os quais o adensamento das reflexões sobre as relações entre língua, identidade e cultura, e o desenvolvimento da competência intercultural. (BRASIL, 2017, p. 243)
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auxiliar a criança a construir um caminho que a ajude a ampliar o conhecimento de si própria e do mundo em que vive, fortalecendo-a com uma visão positiva e crítica das diferenças, a integrá-la no mundo globalizado da tecnologia e da informação, a fim de fortalecer sua autoestima e identidade, capacitando-a a agir, a comunicar em LE na sociedade plurilíngue e pluricultural em que está inserida [...]. (ROCHA, 2007, p. 286)
O principal objetivo do ensino da língua inglesa nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental é o de possibilitar aos alunos interações significativas que promovam tanto a prática linguística quanto a cultu-ral. Com base nisso, a promoção do conhecimento linguístico-discursivo parte da prática de estruturas simplificadas, com vistas à comunicação significativa em contextos de uso estabelecidos em sala de aula.
Além disso, os tópicos sugeridos nos materiais promovem reflexões sociais e culturais que viabili-zam a formação de alunos críticos, reflexivos, criativos e participativos. Dessa forma, os alunos poderão ampliar seus horizontes e compreender melhor a diversidade e a complexidade do mundo à sua volta, desenvolvendo os laços de solidariedade e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Nesse sentido, ao considerarmos o ensino da língua inglesa no Ensino Fundamental – Anos Ini-ciais, devemos estabelecer objetivos que possam
conscientizar os alunos da existência e da importância de outros universos linguísticos que cumprem a mesma função comunicativa;
promover a interação entre os alunos por meio da prática de estruturas simplificadas, com vis-tas à comunicação significativa em contextos de uso estabelecidos em sala de sala;
incentivar os alunos, do ponto de vista linguístico, para futuros estudos, estabelecendo uma relação positiva quanto à aprendizagem de línguas estrangeiras;
instigar a descoberta das variedades culturais existentes, ampliando a visão de mundo dos alunos;
contribuir para a formação de alunos críticos, reflexivos, criativos e participativos.
No Ensino Fundamental – Anos Finais, conforme apresentado, a concepção de ensino de língua inglesa proposta parte da premissa de que, para ensinar uma língua estrangeira, é preciso ir além da simples exposição de estruturas gramaticais e de vocabulário, buscando a vivência e a reflexão sobre os usos reais da língua. Tendo em vista esses pressupostos, assim como as competências estabelecidas pela BNCC2, espera-se que, no decorrer dos Anos Finais do Ensino Fundamental, como usuário do material, o aluno desenvolva as seguintes competências:
1. Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural, refletindo, criti-camente, sobre como a aprendizagem da língua inglesa contribui para a inserção dos sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao mundo do trabalho.
2. Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias impressas ou digitais, reconhecendo-a como ferramenta de acesso ao conhecimento, de ampliação das perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e interesses de outras culturas e para o exercício do protagonismo social.
3. Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a língua materna/outras línguas, articulando-as a aspectos sociais, culturais e identitários, em uma relação intrínseca entre lín-gua, cultura e identidade.
4. Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados em diferentes países e por grupos sociais distintos dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer a diversidade
2 “Por meio da indicação clara do que os alunos devem 'saber' (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobre-tudo do que devem 'saber fazer' (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC”. (BRASIL, 2017, p. 13)
auxiliar a criança a construir um caminho que a ajude a ampliar o conhecimento de si própria e do mundo em que vive, fortalecendo-a com uma visão positiva e crítica das diferenças, a integrá-la no mundo globalizado da tecnologia e da informação, a fim de fortalecer sua autoestima e identidade, capacitando-a a agir, a comunicar em LE na sociedade plurilíngue e pluricultural em que está inserida [...]. (ROCHA, 2007, p. 286)
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linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais emergentes nas sociedades contemporâneas.
5. Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar, selecio-nar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de letramento na língua inglesa, de forma ética, crítica e responsável.
6. Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na língua inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da ampliação de perspectivas no contato com diferentes manifestações artístico-culturais. (BRASIL, 2017, p. 244).
Destacamos, ainda, que a BNCC de Língua Inglesa está organizada por eixos, unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades.
Organização curricular
Os materiais didáticos de Língua Inglesa para os Anos Finais do Ensino Fundamental foram desenvolvidos em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento normativo que define o conjunto orgânico progressivo das aprendizagens essenciais e indica os conhecimentos e as competências que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade, mas não se limita a ela. Há outros objetos de conhecimento e habilidades, não contempladas na BNCC, que são igualmente essenciais para a formação e o estabelecimento de uma base conceitual sólida. Os materiais apresentam algumas características para facilitar a transição dos alunos dos Anos Iniciais para os Anos Finais do Ensino Fundamental, como atividades lúdicas e textos orais e escritos que vão gradualmente aumentando em complexidade a cada volume. Esse cuidado vai ao encontro dos postulados da BNCC, que aponta a necessidade de se considerar
medidas para assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens entre as duas fases do Ensino Fun-damental, de modo a promover uma maior integração entre essas fases. [...] Os estudantes [...] inserem-se em uma faixa etária que corresponde à transição entre infância e adolescência, marcada por intensas mudanças decorrentes de transformações biológicas, psicológicas, sociais e emocionais. (BRASIL, 2017, p. 57-58)
Tendo em vista também a transição que os alunos terão do Ensino Fundamental para o Ensino Médio, são propostas estratégias que buscam desenvolver, gradualmente, a autonomia dos estudantes. Além disso, são apresentadas diferentes possibilidades de atuação profissional relacionadas aos temas abordados nos capítulos, visando à reflexão dos alunos sobre as próprias habilidades, os interesses e sobre a realidade na qual estão inseridos. Conforme aponta a BNCC, desse modo, “a escola pode contribuir para o delineamento do projeto de vida dos estudantes, ao estabelecer uma articulação não somente com os anseios desses jovens em relação ao seu futuro como também com a continuidade dos estudos, no Ensino Médio” (BRASIL, 2017, p. 60).
Assim, a organização curricular tem o desafio de trazer uma visão ampla e um aprofundamento teórico que combina os conteúdos usualmente trabalhados em Língua Inglesa com os conteúdos indi-cados na BNCC.
É importante ressaltar que, embora a BNCC não apresente objetos do conhecimento ou habilida-des para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais – Língua Inglesa, apresentamos a organização a partir do 2º. ano presente na coleção do Sistema Positivo de Ensino.
medidas para assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens entre as duas fases do Ensino Fun-damental, de modo a promover uma maior integração entre essas fases. [...] Os estudantes [...] inserem-se em uma faixa etária que corresponde à transição entre infância e adolescência, marcada por intensas mudanças decorrentes de transformações biológicas, psicológicas, sociais e emocionais. (BRASIL, 2017, p. 57-58)
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 146
1º. A
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147 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
2º. A
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 148
2º. A
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149 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 150
3º. A
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151 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
3º. A
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 152
3º. A
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153 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 154
4º. A
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155 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
4º. A
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 156
5º. A
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157 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
5º. A
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 158
5º. A
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159 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
6º. A
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 160
6º. A
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161 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
7º. A
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 162
7º. A
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163 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
8º. A
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 164
9º. A
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165 | Proposta Curricular Editorial
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 166
Avaliação do ensino e da aprendizagem
No processo de ensino e aprendizagem de língua inglesa, entende-se que a avaliação tem como função analisar continuamente não somente o uso das habilidades envolvidas na aquisição da língua, mas também a própria prática pedagógica. Por isso, recomenda-se a avaliação como um processo contínuo em todas as aulas, por meio da observação das produções pessoais e relações interpessoais construídas no ambiente escolar. Assim, os critérios norteadores da avaliação, seja ela na suas funções diagnóstica, formativa ou somativa, deverão tomar como base o desempenho do aluno, não somente com relação à sua competência linguística, mas também com relação à sua competência comunicativa.
Ao longo dos capítulos, as atividades propostas possibilitam ao professor observar o progres-so dos alunos por meio de estratégias e situações comunicativas variadas. Esse acompanhamento constante permite ao professor realizar avaliações continuadas, pelas quais se identificam as áreas que necessitam de retomada ou aprofundamento, assim como abordagens mais ou menos efica-zes. Desse modo, o professor, como mediador, tem condições de ajustar sua programação, voltar a determinados tópicos e reforçar outros. Nesse processo, também é importante incentivar os alunos a se autoavaliarem, de modo que reconheçam seus pontos fortes e dificuldades, valorizando seu aprendizado e seu potencial.
A avaliação, portanto, deve prover um parâmetro autêntico do real progresso de quem aprende e servir de referência da prática pedagógica para quem ensina. Deve ser base para adaptações e revisões do encaminhamento e da abordagem dos temas em sala e acontecer de maneira processual e contínua, possibilitando uma visão aguçada acerca do processo de ensino e aprendizagem, sem que se espere a conclusão do bimestre ou do trimestre para reavaliar determinadas escolhas ou procedimentos. Confor-me especifica a BNCC, deve-se
construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempe-nho da escola, dos professores e dos alunos. (BRASIL, 2017, p. 17)
Referências
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construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempe-nho da escola, dos professores e dos alunos. (BRASIL, 2017, p. 17)
167 | Proposta Curricular Editorial
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 168
LÍNGUA ESPANHOLA
O lugar e o papel do ensino de Língua Espanhola no Ensino Fundamental
O conhecimento de uma língua estrangeira certamente potencializa as várias possibilidades de interação que o mundo globalizado e digital nos apresenta, pois, à medida que temos acesso a outras culturas e a outros saberes, temos acesso também a novas experiências e vivências, o que amplia nossos espaços de convivência e nossas capacidades de reflexão acerca do mundo.
No âmbito escolar, a presença de línguas estrangeiras na grade curricular propicia aos alunos a vivência da pluralidade e da diversidade, inserindo-os no ambiente do outro. Isso significa que, embora a língua estrangeira seja a língua do outro, é a partir dela que os alunos se constituem e se transformam no que concerne à vivência de experiências e à apropriação da língua em seu aspecto social e cultural, pois, ao conhecer diferentes costumes e culturas, outras formas de ser e de pensar, os alunos têm a oportunidade de refletir sobre os próprios costumes, reconhecer-se a partir de seu olhar sobre o outro. Surgem, então, cidadãos mais reflexivos e mais tolerantes, por estarem mais abertos ao diferente e mais respeitosos, por compreenderem que a diferença é parte do ambiente social. Para Paiva (2003),
a construção de significados e de estilos de expressão da própria individualidade, através de uma outra língua/linguagem – a da língua estrangeira –, reforça a tese de relevância do ensino de uma segunda língua como instrumento/ferramenta sociocultural e não como um fim em si própria, para que o aluno faça um melhor sentido do seu dia a dia na sua cultura de origem. (PAIVA, 2003, p. 126)
Dessa forma, ao olharmos para o Brasil de maneira geográfica, sabemos que ele está situado entre países hispânicos. Essa proximidade pode resultar, nesse contexto de globalização, na busca por uma identidade latino-americana, formada em conjunto com os países vizinhos e, portanto, a Língua Espa-nhola é essencial inclusive no que se refere a esforços de fortalecimento econômico e cultural.
Nesse sentido, deve-se reconhecer que, atualmente, a Língua Espanhola desenvolve um impor-tante papel nas relações sociais, seja pelo número de sujeitos envolvidos, seja pela representatividade cultural de uma grande variedade de povos e nações. Ela abre uma vasta gama de possibilidades, pois traz consigo a riqueza cultural de ser a língua materna de mais de 472 milhões de pessoas no mundo e também de ser a língua oficial de 21 países. É a segunda língua materna mais falada no mundo, atrás apenas do mandarim.
Levando em conta todos esses aspectos, e com base no entendimento de que é na comuni-cação e na interação com o outro que o indivíduo se manifesta socialmente, as obras de Língua Espanhola do Sistema Positivo de Ensino assumem que o processo de ensino e aprendizagem de uma língua estrangeira deve assentar-se na aquisição de habilidades que possibilitem às pessoas se relacionarem com outras culturas, entendendo e participando das comunidades interpretativas. É claro que a aquisição do código é fundamental, mas aqui levamos em conta que somente esse domínio não garante a comunicação, pois, para que ela seja efetiva, sabemos que é preciso dominar mais que léxico e regras gramaticais.
Entendemos que a língua, segundo a visão bakhtiniana, é produto de uma atividade social que resulta da interação entre os interlocutores e não é, portanto, apenas um sistema, estrutura ou código. Para que ela se efetive como linguagem, em seu sentido amplo, há de passar, obrigatoriamente, pela prática sociointeracionista, de forma que a aprendizagem de uma língua e o desenvolvimento humano estão intrinsecamente vinculados à prática social, ou seja, a aprendizagem é coletiva e construída pelos participantes por meio da interação.
a construção de significados e de estilos de expressão da própria individualidade, através de uma outra língua/linguagem – a da língua estrangeira –, reforça a tese de relevância do ensino de uma segunda língua como instrumento/ferramenta sociocultural e não como um fim em si própria, para que o aluno faça um melhor sentido do seu dia a dia na sua cultura de origem. (PAIVA, 2003, p. 126)
169 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Cabe ressaltar, ainda, que a coleção busca privilegiar todas as variantes da Língua Espanhola ao não escolher uma como exclusiva. Assim, o pretendido respeito pela diversidade, o desenvolvimento do conceito de alteridade e o contato com a riqueza cultural hispânica explicitam-se e tornam-se meio e objetivo do estudo da língua.
Organização curricular
É importante ressaltar que, embora a BNCC não apresente objetos do conhecimento ou habilida-des para o Ensino Fundamental – Anos Finais – Língua Espanhola, apresentamos a seguir a organização presente na coleção do Sistema Positivo de Ensino, que tem como base a concepção da BNCC destinada à Língua Inglesa.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 170
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171 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 172
7º. A
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173 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 174
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175 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
8º. A
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 176
8º. A
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177 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
9º. A
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 178
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179 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Avaliação do ensino e da aprendizagem
No processo de ensino e aprendizagem de língua espanhola, entende-se que a avaliação tem como função analisar continuamente não somente o uso das habilidades envolvidas na aquisição da língua, mas também a própria prática pedagógica. Uma vez que a proposta pedagógica sobre a qual se apoia o Sistema Integrado Positivo privilegia o interacionismo, recomendamos a avaliação como um processo contínuo em todas as aulas, que ocorrerá por meio da observação das relações interpessoais construídas no ambiente escolar. Assim, os critérios norteadores da avaliação, seja ela diagnóstica, formativa ou so-mativa, deverão tomar como base o desempenho do aluno não somente com relação à sua competência linguística, mas também com relação à sua competência comunicativa.
Ao longo dos capítulos, as atividades propostas possibilitam ao professor observar o progresso dos alunos por meio de estratégias e situações comunicativas variadas. Esse acompanhamento constante permite realizar avaliações continuadas, pelas quais se identificam áreas que necessitam de retomada ou aprofundamento, assim como abordagens mais ou menos eficazes. Desse modo, o professor, como mediador, tem condições de ajustar sua programação, voltar a determinados tópicos e reforçar outros. Nesse processo, também é importante incentivar os alunos a se autoavaliarem, de modo que reconhe-çam seus pontos fortes e dificuldades, valorizando seu aprendizado e seu potencial.
A avaliação, portanto, deve prover um parâmetro autêntico do real progresso de quem aprende e servir de referência da prática pedagógica para quem ensina. Deve ser base para adaptações e revisões do encaminhamento e da abordagem dos temas em sala e acontecer de maneira processual e contínua, possi-bilitando uma visão aguçada acerca do processo de ensino e aprendizagem, sem que se espere a conclusão do bimestre ou do trimestre para reavaliar determinadas escolhas ou procedimentos. Conforme especifica a BNCC, deve-se “construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos” (BRASIL, 2017, p. 17).
Referências
BRASIL. Lei n.13.005, de 25 de junho de 2014. Plano Nacional de Educação. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13005.htm>. Acesso em: 7 ago. 2017.
______. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf>. Acesso em: 7 ago. 2017.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, ISEB, 2017.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC/SEF, 2013.
KUMARAVADIVELU, B. Critical language pedagogy, a postmethod perspective on English language teaching. World Englishes, Nova Jersey, Estados Unidos, v. 22, n. 4, p. 539-550, 2003.
PAIVA, Vera L. M. O. A WWW e o Ensino de Inglês. Disponível em: <http://www.veramenezes.com/www.htm>. Acesso em: 7 ago. 2017.
______. LDB e a legislação vigente sobre o ensino e a formação de professor de língua inglesa. In: STEVENS, C.M.T; CUNHA, M. J. Caminhos e colheitas: ensino e pesquisa na área de inglês no Brasil. Brasília: UnB, 2003. p.53- 84. Disponível em:<http://www.veramenezes.com/ensino.htm>. Acesso em: 7 ago. 2017.
PAPA, Solange B. I. O uso da língua materna (LM) e da língua estrangeira (LE) na sala de aula. Disponível em: <http://www.ufmt.br/revista/arquivo/rev10/o_uso_da_lingua_materna.html>. Acesso em: 7 ago. 2017.
VIGOTSKI, Lev S. A formação social da mente. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 180
Proposta curricular para área de Matemática
Tendo em vista as mudanças ocorridas na sociedade e a rápida evolução da tecnologia, torna-se imprescindível repensar sobre a importância da matemática, de modo que os conhecimentos adquiridos nessa área auxiliem a formar cidadãos críticos e capazes de interagir com essa nova realidade, como par-ticipantes ativos da história, cientes de suas responsabilidades sociais e agentes de uma transformação positiva da sociedade. Nesse sentido, a matemática deve ser vista como uma ferramenta a ser utilizada para compreender a realidade que nos cerca, não apenas atuando nessa realidade, mas colaborando para a sua transformação.
A Matemática está presente na vida cotidiana de todo cidadão, por vezes de forma explícita e por vezes de forma sutil. No momento em que abrimos os olhos pela manhã e olhamos a hora no despertador, estamos “lendo” na linguagem matemática, exercitando nossa abstração e utilizando conhecimentos matemáticos que a humanidade levou séculos para construir. É quase impossível abrir uma página de jornal cuja compreensão não requeira um certo conhecimento matemático e um domínio mínimo da linguagem que lhe é própria: por-centagens, gráficos ou tabelas são necessários na descrição e na análise de vários assuntos. Na sociedade atual, a Matemática é cada vez mais solicitada para descrever, modelar e resolver problemas nas diversas áreas da atividade humana. (BRASIL, 2004, p. 3)
É fácil perceber que ideias e conceitos matemáticos estão presentes nas mais variadas situações do dia a dia, desde jogos e brincadeiras infantis até diferentes atividades profissionais. Dessa forma, é inegável a importância do estudo dessa ciência. Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017, p. 263),
O conhecimento matemático é necessário para todos os alunos da Educação Básica, seja por sua grande apli-cação na sociedade contemporânea, seja pelas suas potencialidades na formação de cidadãos críticos, cientes de suas responsabilidades sociais.
Os processos educativos que balizam o trabalho com as áreas do conhecimento são parcelas im-portantes na adição de forças para a construção desse sentimento de cidadania. Assim, é importante ter clareza dos pressupostos e dos objetivos inerentes a esses processos.
Para que atendam às necessidades atuais, os conhecimentos matemáticos precisam ser contextuali-zados de tal modo que estejam relacionados entre si e com outras áreas do saber, atribuindo significado ao conhecimento escolar e incentivando o raciocínio e a capacidade de aprendizagem. Desse modo, e com o intuito de promover as transformações necessárias no trabalho com a matemática escolar, esta proposta foi elaborada com apoio nos fundamentos da educação matemática.
O lugar e o papel do ensino de Matemática no Ensino Fundamental
A educação matemática envolve mais do que o seu ensino, mais do que apresentar técnicas, proce-dimentos e modelos a serem repetidos, ou seja, requer que deixemos de conceber a matemática como um apanhado de conteúdos prontos para ser consumido. Pressupõe apresentar a matemática como ciência dinâmica, que se desenvolve e ganha significado no instante em que é utilizada nos processos de investigação matemática e de resolução de problemas.
Educar matematicamente um aluno no Ensino Fundamental é torná-lo capaz de se comunicar e argumentar com base em ideias e conceitos matemáticos e de aplicar esse conhecimento na resolução de problemas do cotidiano. É o processo denominado letramento matemático. A Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017, p. 264) afirma que:
A Matemática está presente na vida cotidiana de todo cidadão, por vezes de forma explícita e por vezes de forma sutil. No momento em que abrimos os olhos pela manhã e olhamos a hora no despertador, estamos “lendo” na linguagem matemática, exercitando nossa abstração e utilizando conhecimentos matemáticos que a humanidade levou séculos para construir. É quase impossível abrir uma página de jornal cuja compreensão não requeira um certo conhecimento matemático e um domínio mínimo da linguagem que lhe é própria: por-centagens, gráficos ou tabelas são necessários na descrição e na análise de vários assuntos. Na sociedade atual, a Matemática é cada vez mais solicitada para descrever, modelar e resolver problemas nas diversas áreas da atividade humana. (BRASIL, 2004, p. 3)
O conhecimento matemático é necessário para todos os alunos da Educação Básica, seja por sua grande apli-cação na sociedade contemporânea, seja pelas suas potencialidades na formação de cidadãos críticos, cientes de suas responsabilidades sociais.
181 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
É também o letramento matemático que assegura aos alunos reconhecer que os conhecimentos matemáticos são fundamentais para a compreensão e a atuação no mundo e perceber o caráter de jogo intelectual da ma-temática, como aspecto que favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico, estimula a investigação e pode ser prazeroso (fruição).
O desenvolvimento das habilidades e das competências que definem o letramento matemático está vinculado ao modo como o ensino da matemática é organizado. Ao partir de situações contextua-lizadas, promovendo a descoberta, a discussão e a elaboração de hipóteses, é possível favorecer o de-senvolvimento de habilidades e competências que representam aprendizagem significativa para o aluno e resultam, consequentemente, na construção do conhecimento.
Os processos matemáticos de resolução de problemas, de investigação, de desenvolvimento de projetos e da modelagem podem ser citados como formas privilegiadas da atividade matemática, motivo pelo qual são, ao mesmo tempo, objeto e estratégia para a aprendizagem ao longo de todo o Ensino Fundamental. Esses processos de aprendizagem são potencialmente ricos para o desenvolvimento de competências fundamentais para o letra-mento matemático: raciocínio, representação, comunicação e argumentação. (BRASIL, 2017, p. 264)
Há estratégias metodológicas que auxiliam o professor a encaminhar sua prática para o âmbito da educação matemática. Por exemplo, desenvolver o trabalho na sala de aula com base na resolução de problemas e na investigação matemática. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017), espera-se que os alunos desenvolvam, também, a capacidade de identificar oportunidades de utilização da matemática para resolver problemas, aplicando conceitos, procedimentos e resultados para obter soluções e interpretá-las segundo os contextos das situações.
A investigação matemática é uma poderosa vertente da resolução de problemas. Não se trata ape-nas de encontrar uma resposta, já prevista pelo professor, mas de, entre conjecturas e argumentações, construir ideias válidas a respeito de uma situação.
Alfabetização matemática
Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, as crianças têm acesso às primeiras noções das diferentes áreas do conhecimento que constituem a base para a construção de conhecimentos futuros. As estraté-gias adotadas para favorecer o acesso da criança ao mundo da escrita e à cultura letrada em que vive-mos podem definir o sucesso ou não dessa criança na vida escolar. No caso específico da alfabetização matemática, essas estratégias devem ter foco na compreensão dos conceitos matemáticos básicos, que dão suporte ao aluno no processo de compreensão do mundo, que o auxiliam em tarefas do cotidiano e que possibilitam a ele que avance nas etapas escolares subsequentes.
Consideramos como alfabetização matemática o ato de compreender os conteúdos básicos da ma-temática e saber se expressar por meio de sua linguagem específica. Dessa forma, a escrita e a leitura dos primeiros conceitos matemáticos fazem parte da alfabetização. Por isso, a importância de um trabalho que, segundo a BNCC (2017, p. 264), desenvolva nas crianças habilidades de
raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e a resolução de problemas em uma variedade de contextos, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas.
O desenvolvimento dessas habilidades passa por práticas docentes centradas na resolução de pro-blemas e na investigação matemática, partindo dos conhecimentos prévios e valorizando-os, contribuindo para que a criança se torne um ser confiante, crítico e autônomo, capaz de tomar suas próprias decisões.
É também o letramento matemático que assegura aos alunos reconhecer que os conhecimentos matemáticos são fundamentais para a compreensão e a atuação no mundo e perceber o caráter de jogo intelectual da ma-temática, como aspecto que favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico, estimula a investigação e pode ser prazeroso (fruição).
Os processos matemáticos de resolução de problemas, de investigação, de desenvolvimento de projetos e da modelagem podem ser citados como formas privilegiadas da atividade matemática, motivo pelo qual são, ao mesmo tempo, objeto e estratégia para a aprendizagem ao longo de todo o Ensino Fundamental. Esses processos de aprendizagem são potencialmente ricos para o desenvolvimento de competências fundamentais para o letra-mento matemático: raciocínio, representação, comunicação e argumentação. (BRASIL, 2017, p. 264)
raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e a resolução de problemas em uma variedade de contextos, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 182
Vale destacar que a alfabetização matemática é um processo que ocorre ao mesmo tempo em que está em curso a alfabetização em língua materna e ambas estão intimamente ligadas. Machado consi-dera o aprendizado da língua materna, no nosso caso a língua portuguesa, como a construção de um sistema de representação da realidade. A respeito da matemática, ele afirma:
A Matemática erige-se, desde os primórdios, como um sistema de representação original; apreendê-lo tem o significado de um mapeamento da realidade, como no caso da língua. Muito mais do que a aprendizagem de técnicas para operar com símbolos, a Matemática relaciona-se de modo visceral com o desenvolvimento da capacidade de interpretar, analisar, sintetizar, significar, conceber, transcender o imediatamente sensível, extrapolar, projetar. (MACHADO, 2011, p. 101)
Isso quer dizer que a matemática, como a língua materna, configura-se como um sistema de re-presentação da realidade que foi sendo construído de forma progressiva. Na alfabetização matemática, a linguagem assume um papel fundamental uma vez que possibilita a comunicação, expressando o pensamento da criança e agindo como organizadora desse pensamento.
Fonseca (2014) afirma que:
A alfabetização matemática que se propõe, por se preocupar com as diversificadas práticas de leitura e escrita que envolvem as crianças e com as quais as crianças se envolvem – no contexto escolar e fora dele –, refere-se ao trabalho pedagógico que contempla as relações com o espaço e as formas, processos de medição, registro e uso das medidas, bem como estratégias de produção, reunião, organização, registro, divulgação, leitura e análise de informações, mobilizando procedimentos de identificação e isolamento de atributos, comparação, classificação e ordenação. (BRASIL, 2014, p. 31)
Fica claro, portanto, que a alfabetização matemática supera em grande medida o ensino do siste-ma de numeração e das quatro operações. Nessa abordagem, as relações, os processos e as estratégias a que se refere Fonseca (2014) devem ser apresentados e explorados em situações significativas para as crianças, valorizando seus conhecimentos prévios e a troca de experiências entre elas.
Ser professor de crianças em idade de alfabetização é um desafio, uma missão de grande res-ponsabilidade, pois cabe a esse professor criar um ambiente de aprendizagem em que o diálogo e a comunicação prevaleçam. De acordo com Nacarato (2009, p. 72) “não há como ignorar que o tipo de comunicação que ocorre nas aulas de matemática se constitui em um indicador da natureza do processo ensino-aprendizagem”. O tipo de intervenção feita pelo professor pode conduzir ou não ao desenvol-vimento de ações que estimulem a investigação. Ao incentivar a troca de experiências e a comunicação entre os alunos, o professor reconhece que eles são capazes de aprender uns com os outros.
Resolução de problemas
Todo professor de Matemática deseja tornar seus alunos capazes de resolver problemas. E, muitas vezes, o que para nós, professores, parece um problema significativo e desafiador, para os alunos pode parecer sem sentido.
Intuitivamente, um empecilho, um entrave, uma situação difícil de enfrentar podem ser considera-dos como problemas. Geralmente, causam desconforto e queremos resolvê-los. Para uma criança, por exemplo, a bola que foi parar no quintal do vizinho pode ser um problema.
Para que se constitua realmente em um problema, a solução não deve ser imediata. Situações em que a solução se mostra de pronto, não chegam a constituir um problema. E o que, então, pode ser um problema? De acordo com Echeveria e Pozo (1998, p. 16):
A Matemática erige-se, desde os primórdios, como um sistema de representação original; apreendê-lo tem o significado de um mapeamento da realidade, como no caso da língua. Muito mais do que a aprendizagem de técnicas para operar com símbolos, a Matemática relaciona-se de modo visceral com o desenvolvimento da capacidade de interpretar, analisar, sintetizar, significar, conceber, transcender o imediatamente sensível, extrapolar, projetar. (MACHADO, 2011, p. 101)
A alfabetização matemática que se propõe, por se preocupar com as diversificadas práticas de leitura e escrita que envolvem as crianças e com as quais as crianças se envolvem – no contexto escolar e fora dele –, refere-se ao trabalho pedagógico que contempla as relações com o espaço e as formas, processos de medição, registro e uso das medidas, bem como estratégias de produção, reunião, organização, registro, divulgação, leitura e análise de informações, mobilizando procedimentos de identificação e isolamento de atributos, comparação, classificação e ordenação. (BRASIL, 2014, p. 31)
183 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
uma situação somente pode ser concebida como um problema na medida em que exista um reconhecimento dela como tal, e na medida em que não disponhamos de procedimentos automáticos que nos permitam solucioná-la de forma mais ou menos imediata, sem exigir, de alguma forma, um processo de reflexão ou uma tomada de decisões sobre a sequência de passos a serem seguidos.
De outra perspectiva, não se pode considerar como um problema uma situação que ultrapasse muito a possibilidade de o aluno fazer uma reflexão inicial a respeito.
Selecionar e interpretar dados, levantar e testar hipóteses, argumentar e contra-argumentar são habilidades que os alunos só desenvolverão se o professor os incentivar a criar estratégias próprias para resolver problemas, estimulando-os a pensar com autonomia e a tomar decisões. Ao valorizar as estraté-gias criadas pelos alunos, o professor percebe que, aos poucos, vão ocorrendo cada vez menos
algumas atitudes inadequadas em relação à resolução de problemas, como, por exemplo, abandonar rapida-mente um problema quando a técnica envolvida não é identificada, esperar que alguém o resolva, ficar per-guntando qual é a operação que resolve a situação, ou acreditar que não vale a pena pensar demoradamente para resolver um problema. (CAVALCANTI, 2001, p. 126)
Ao selecionar um problema, é necessário que o professor leve em consideração os conhecimentos dos alunos e quais assuntos ele tem intenção de ensinar. É importante propor que apresentem oralmente suas estratégias, com isso o professor dá oportunidade para que desenvolvam habilidades de comunicação. Ouvir as estratégias dos colegas pode auxiliar na compreensão do problema e pode favorecer a organização de seus próprios pensamentos e experiências. A adoção da discussão coletiva das diferentes estratégias pode tornar essa prática um processo de investigação, desenvolvendo nos alunos a autonomia e a confiança em si, o senso crítico e a criatividade. Para isso, a sala de aula precisa se tornar um ambiente de troca de ideias, de comunicação e de diálogo, onde o professor cria contextos que colocam os alunos frente a diferentes si-tuações. Eles começam mobilizando seus conhecimentos anteriores e, em seguida, são convidados a explorar possibilidades, apresentar conjecturas, discutir ideias, refutar/validar hipóteses e argumentar.
Nesse processo, acontece a construção de novos conhecimentos, os quais passam a fazer parte do repertório dos alunos e vão servir como conhecimentos prévios para novas construções e assim por dian-te. Ao perceber esse ciclo de construção do conhecimento, o aluno sente-se capaz de fazer matemática e o estudo dessa ciência passa a fazer sentido.
Investigação matemática
A investigação matemática e a resolução de problemas estão fortemente relacionadas, entretanto há diferenças que precisam ser exploradas entre estas duas estratégias metodológicas.
Na resolução de problemas, o enunciado indica dados e informações e faz um pedido bem definido que caracteriza o problema em si. Na investigação matemática, é diferente. O início de uma investigação é marcado pela apresentação de uma situação aberta que possibilita a elaboração de diversas questões que podem se tornar problemas. De acordo com Ponte (2003, p. 23):
Trata-se de situações mais abertas – a questão não está bem definida no início, cabendo a quem investiga um papel fundamental na sua definição. E uma vez que os pontos de partida podem não ser exatamente os mesmos, os pontos de chegada podem ser também diferentes.
Devido à natureza desafiadora das atividades de investigação matemática, o papel do professor passa a ser o de mediador do processo. O aluno desempenha um papel ativo participando da formula-ção de questões que desencadeiam a construção do conhecimento matemático. De acordo com Ponte
uma situação somente pode ser concebida como um problema na medida em que exista um reconhecimento dela como tal, e na medida em que não disponhamos de procedimentos automáticos que nos permitam solucioná-la de forma mais ou menos imediata, sem exigir, de alguma forma, um processo de reflexão ou uma tomada de decisões sobre a sequência de passos a serem seguidos.
Trata-se de situações mais abertas – a questão não está bem definida no início, cabendo a quem investiga um papel fundamental na sua definição. E uma vez que os pontos de partida podem não ser exatamente os mesmos, os pontos de chegada podem ser também diferentes.
algumas atitudes inadequadas em relação à resolução de problemas, como, por exemplo, abandonar rapida-mente um problema quando a técnica envolvida não é identificada, esperar que alguém o resolva, ficar per-guntando qual é a operação que resolve a situação, ou acreditar que não vale a pena pensar demoradamente para resolver um problema. (CAVALCANTI, 2001, p. 126)
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 184
(2003, p. 47), o professor deve “desafiar os alunos, avaliar o seu progresso, raciocinar matematicamente e apoiar o trabalho deles”. Isso, entretanto, não quer dizer que o professor deva adotar uma atitude passiva, e sim, assumir uma postura interrogativa: “pode fazer perguntas aos alunos de modo a perceber melhor o que eles estão fazendo e a forma como estão pensando” (PONTE, 2003, p. 125).
Desenvolver o espírito de investigação nos alunos é uma das competências específicas da matemá-tica. De acordo com a BNCC (2017, p. 265), o aluno do Ensino Fundamental deve ser capaz de:
Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
Visando ao desenvolvimento dessas competências específicas e considerando que o envolvimento ativo do aluno é fundamental no processo de aprender, é importante que o professor aproveite as opor-tunidades de investigar assuntos da matemática na sala de aula.
Jogos e brincadeiras
Brincar é fundamental para o desenvolvimento da criança nos Anos Iniciais do Ensino Fundamen-tal. Segundo Macedo (2005, p. 14), o “jogar é o brincar em um contexto de regras e com um objetivo predefinido”. Assim, a escola deve procurar se beneficiar do caráter lúdico dos jogos e, dessa maneira, contribuir para que a criança tenha experiências que misturem prazer e aprendizagem.
Os jogos e as brincadeiras nas aulas de Matemática auxiliam no desenvolvimento do raciocínio lógico das crianças, aumentando a autoconfiança e promovendo a criação de vínculos positivos entre professor e aluno e, também, entre os alunos. Por serem atividades lúdicas, contam com a motivação interna da criança. De acordo com Kishimoto (2005, p. 36):
Ao permitir a ação intencional (afetividade), a construção de representações mentais (cognição), a manipula-ção de objetos e o desempenho de ações sensório-motoras (físico) e as trocas nas interações (social), o jogo contempla várias formas de representação da criança ou suas múltiplas inteligências, contribuindo para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil.
Em situações do dia a dia, fora da escola, jogos e brincadeiras representam apenas divertimento, mas em sala de aula exploram regras e limites e, consequentemente, aumentam a concentração, de-senvolvem o raciocínio lógico, a argumentação e a criação de estratégias e exploram a socialização e a afetividade. Em relação ao jogo, na educação matemática, Moura (2005, p. 80) afirma que:
passa a ter o caráter de material de ensino quando considerado promotor de aprendizagem. A criança, coloca-da diante de situações lúdicas, apreende a estrutura lógica da brincadeira e, deste modo, apreende a estrutura matemática presente.
Dessa forma, os jogos e as brincadeiras propostos na escola, segundo Moura (2005, p. 80 ), “apro-ximam-se da matemática via desenvolvimento de habilidades de resolução de problemas” e permitem que a criança aprimore a sua maneira de se relacionar com outros. Sobre isso, Kishimoto (2005, p. 36) afirma que “quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem, surge a dimensão educativa.”
Há muitos equívocos ainda sobre a compreensão do papel do jogo matemático em sala de aula. Muitos professores evitam esse tipo de atividade por julgarem caracterizar apenas um momento de di-versão, sem a construção de novos conceitos. O caderno de jogos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), alerta que:
Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
Ao permitir a ação intencional (afetividade), a construção de representações mentais (cognição), a manipula-ção de objetos e o desempenho de ações sensório-motoras (físico) e as trocas nas interações (social), o jogo contempla várias formas de representação da criança ou suas múltiplas inteligências, contribuindo para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil.
passa a ter o caráter de material de ensino quando considerado promotor de aprendizagem. A criança, coloca-da diante de situações lúdicas, apreende a estrutura lógica da brincadeira e, deste modo, apreende a estrutura matemática presente.
185 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
É importante observar que o jogo pode propiciar a construção de conhecimentos novos, um aprofundamento do que foi trabalhado ou, ainda, a revisão de conceitos já aprendidos, servindo como um momento de avalia-ção processual pelo professor e de autoavaliação pelo aluno.
Trabalhado de forma adequada, além dos conceitos, o jogo possibilita aos alunos desenvolver a capacidade de organização, análise, reflexão e argumentação, uma série de atitudes como: aprender a ganhar e a lidar com o perder, aprender a trabalhar em equipe, respeitar regras, entre outras. (BRASIL, 2014, p. 5)
Para que o jogo se caracterize como uma metodologia que apoia a aprendizagem é preciso repen-sar o papel do professor. Não se pode esperar silêncio daqueles que participam de uma atividade envol-vendo brincadeira ou jogo. Esse tipo de atividade caracteriza-se pelo trabalho em grupo e pela interação, então é comum que haja conversas e risadas que “fazem parte da aula e devem ser compreendidos como parte importante do aprendizado naquele momento”, conforme afirma o caderno de jogos do PNAIC (BRASIL, 2014, p. 6).
Uso da calculadora
Os alunos do Ensino Fundamental devem ou não usar a calculadora? Essa é uma pergunta que promove muita discussão e que muitos professores ainda não sabem como responder, apesar de a calculadora estar presente em inúmeras situações do nosso dia a dia. A maior preocupação dos profes-sores em relação ao uso da calculadora em sala de aula é que os alunos deixem de pensar e realizem os cálculos mecanicamente, porém as funções desse instrumento vão muito além da simples realização de operações.
A calculadora, quando utilizada de forma correta, pode auxiliar na compreensão e na exploração de conceitos, na investigação de regularidades e na conferência e avaliação de resultados. No âmbito da resolução de problemas, permite aos alunos que se concentrem no desenvolvimento da estratégia de resolução, uma vez que não há dificuldade na execução dos cálculos. Para além disso, a escola é lugar de aprender, o que inclui aprender a usar a calculadora.
O uso da calculadora desde os primeiros anos do Ensino Fundamental pode ser bem orientado no sentido de fazer investigações para descobertas de regularidades, para análise de resultados sem que haja preocupação com o domínio de algoritmos com lápis e papel para as operações. A Base Nacional Comum Curricular (2017, p. 266), ressalta a importância do uso desse instrumento:
No tocante aos cálculos, espera-se que os alunos desenvolvam diferentes estratégias para a obtenção dos resultados, sobretudo por estimativa e cálculo mental, além de algoritmos e uso de calculadoras.
Chamamos a atenção para o fato de que a calculadora apenas faz cálculos. Todo o pensamento criativo envolvido na elaboração de estratégias para a resolução de um problema é tarefa humana. Outras tarefas são traduzir a estratégia em procedimentos matemáticos e digitar números e operações corretamente na calculadora. De acordo com Selva e Borba (2010, p. 46, grifo do autor), “o uso de computadores e calculadoras pode promover uma reorganização da atividade em sala de aula com no-vos papéis a serem desempenhados por professores e por alunos” e ainda “a calculadora pode ajudar o professor a focalizar determinados aspectos de situações matemáticas que, sem esta ferramenta, seriam mais difíceis ou mesmo impossíveis de serem analisados” (SELVA E BORBA, 2010, p. 112). Desse modo, é importante que o professor proponha diversas atividades de descoberta de regularidades, de investi-gação, de conferência e de análise de resultados com uso da calculadora.
É importante observar que o jogo pode propiciar a construção de conhecimentos novos, um aprofundamento do que foi trabalhado ou, ainda, a revisão de conceitos já aprendidos, servindo como um momento de avalia-ção processual pelo professor e de autoavaliação pelo aluno.
Trabalhado de forma adequada, além dos conceitos, o jogo possibilita aos alunos desenvolver a capacidade de organização, análise, reflexão e argumentação, uma série de atitudes como: aprender a ganhar e a lidar com o perder, aprender a trabalhar em equipe, respeitar regras, entre outras. (BRASIL, 2014, p. 5)
No tocante aos cálculos, espera-se que os alunos desenvolvam diferentes estratégias para a obtenção dos resultados, sobretudo por estimativa e cálculo mental, além de algoritmos e uso de calculadoras.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 186
Educação financeira
Vivemos em um mundo onde o comércio incentiva constantemente o consumo, o sistema bancário estimula o uso do crédito e em que é papel da escola preparar as crianças para que saibam usar seus recursos com inteligência para, quando adultos, não se tornarem vítimas do sistema financeiro. É funda-mental incentivar as crianças a refletir a respeito do cuidado com os brinquedos e com o material escolar e sobre o uso responsável de recursos como água, energia e alimentos.
As experiências vividas ao longo da infância e da adolescência influenciam na formação de aspec-tos relacionados à cidadania. Sendo assim, é nesse período que podemos desenvolver valores éticos para se viver em sociedade.
Segundo a OCDE (2005), Educação Financeira é o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades me-lhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros, de maneira que com informação, formação e orientação possam desenvolver os valores e as competências necessários para se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos neles envolvidos e, então, poderem fazer escolhas bem informadas, sa-ber onde procurar ajuda, adotar outras ações que melhorem o seu bem-estar e, assim, tenham a possibilidade de contribuir de modo mais consistente para a formação de indivíduos e sociedades responsáveis comprome-tidos com o futuro. (ENEF, 2009, p. 2)
Com base nessas informações, acreditamos que devemos começar a educar financeiramente nos-sas crianças desde os primeiros anos do Ensino Fundamental. Esse trabalho deve ser pautado na dis-cussão sobre situações cotidianas que envolvem finanças, com o intuito de desenvolver o senso crítico dos alunos em relação ao consumo. Porque, em tempos de consumismo desenfreado, discutir aspectos relacionados ao desequilíbrio financeiro, à falta de planejamento e ao desemprego e seus efeitos nas famílias torna-se relevante.
O consumo em níveis adequados é imprescindível para o bom funcionamento da economia, a questão é torná-lo uma prática ética, consciente e responsável, equilibrada com a poupança. Consumo e poupança con-figuram-se como ação responsável ao levar em conta os impactos sociais e ambientais. Procura-se, assim, não transbordar problemas financeiros para o outro, não comprar produtos advindos de relações de exploração ou de empresas sem comprometimento socioambiental, reduzir o consumo desnecessário, ampliar a longevidade dos produtos possuídos, reduzir a produção de lixo e doar objetos úteis não desejados. (ENEF, 2009, p. 11)
Ainda de acordo com este documento, as escolas contribuem de maneira significativa ao educar os alunos financeiramente, considerando o efeito multiplicador que provocam ao levarem esse conhe-cimento a suas famílias.
A educação financeira deve ser vista como o desenvolvimento de um conjunto de hábitos e atitudes que atuam no sentido de promover a consciência de cada um com relação à função que o dinheiro desempenha na sociedade e com relação ao consumo consciente. É fundamental explorar situações do dia a dia dos alunos envolvendo esses aspectos. Consumo consciente envolve planejar gastos dentro do orçamento, ficar longe de dívidas, desenvolver o hábito de poupar e, fundamentalmente, saber distinguir entre o que é necessário e suficiente, para obter bem-estar e conforto, e o que é supérfluo. De acordo com Modernell (2014, p. 8):
A educação financeira contempla:
-dados;
-tiva e humanitária;
Segundo a OCDE (2005), Educação Financeira é o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades me-lhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros, de maneira que com informação, formação e orientação possam desenvolver os valores e as competências necessários para se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos neles envolvidos e, então, poderem fazer escolhas bem informadas, sa-ber onde procurar ajuda, adotar outras ações que melhorem o seu bem-estar e, assim, tenham a possibilidade de contribuir de modo mais consistente para a formação de indivíduos e sociedades responsáveis comprome-tidos com o futuro. (ENEF, 2009, p. 2)
O consumo em níveis adequados é imprescindível para o bom funcionamento da economia, a questão é torná-lo uma prática ética, consciente e responsável, equilibrada com a poupança. Consumo e poupança con-figuram-se como ação responsável ao levar em conta os impactos sociais e ambientais. Procura-se, assim, nãotransbordar problemas financeiros para o outro, não comprar produtos advindos de relações de exploração ou de empresas sem comprometimento socioambiental, reduzir o consumo desnecessário, ampliar a longevidadedos produtos possuídos, reduzir a produção de lixo e doar objetos úteis não desejados. (ENEF, 2009, p. 11)
A educação financeira contempla:
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-tiva e humanitária;
187 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Nosso comportamento influencia muito nas nossas vidas e no bem-estar do planeta. Uma pessoa age de modo consciente ao consumir bens e recursos quando leva em consideração os impactos de seus atos na sociedade e no meio ambiente.
Competências específicas de Matemática para o Ensino Fundamental
Em articulação com as competências gerais propostas pela BNCC, a área de Matemática e, conse-quentemente o componente curricular de Matemática, deve-se garantir o desenvolvimento das seguin-tes competências específicas para o Ensino Fundamental:
1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincen-tes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoesti-ma e a perseverança na busca de soluções.
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e cul-turais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de textos escritos na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas e dados).
7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base em prin-cípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvi-mento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles. (BRASIL, 2017, p. 265)
Organização curricular
Produzida em conformidade com a Base Nacional Comum Curricular, o documento que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais a que todos os estudantes brasileiros têm direito ao longo das etapas que compõem a Educação Básica. Esta proposta visa colaborar para que os alunos reconheçam que os conhecimentos matemáticos são importantes para a compreensão crítica do mundo e para a atuação consciente nele.
Esperamos contribuir para o desenvolvimento de competências e de habilidades de raciocinar, re-presentar, comunicar e argumentar matematicamente, estimulando a investigação matemática, a for-mulação e a resolução de problemas.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 188
Os conhecimentos estão organizados em cinco unidades temáticas previstas pela BNCC (BRASIL, 2017). São elas:
Números – tem como finalidade desenvolver o pensamento numérico, que implica o conhecimen-to de maneiras de quantificar atributos de objetos e de julgar e interpretar argumentos baseados em quantidades, enfatizando registros, usos, significados e operações.
Álgebra – tem como finalidade o desenvolvimento de um tipo especial de pensamento – pensa-mento algébrico – que é essencial para utilizar modelos matemáticos na compreensão, representação e análise de relações quantitativas de grandezas e, também, de situações e estruturas matemáticas, fazen-do uso de letras e outros símbolos.
Geometria – tem como finalidade desenvolver o pensamento geométrico, que envolve um amplo conjunto de conceitos e procedimentos necessários para resolver problemas do mundo físico e de di-ferentes áreas do conhecimento, por meio do estudo da posição e deslocamentos no espaço, formas e relações entre elementos de figuras planas e espaciais.
Grandezas e medidas – ao propor o estudo das medidas e das relações entre elas, favorece a integração da matemática a outras áreas de conhecimento. Esta unidade temática contribui ainda para a consolidação e ampliação da noção de número, a aplicação de noções geométricas e a construção do pensamento algébrico.
Probabilidade e estatística – A incerteza e o tratamento de dados são estudados nesta unidade temática. Ela propõe a abordagem de conceitos, fatos e procedimentos presentes em muitas situações--problema da vida cotidiana, das Ciências e da Tecnologia.
Essa organização em unidades temáticas serve tão somente para facilitar a compreensão dos con-juntos de habilidades e para mostrar a articulação entre eles. Dependendo do ano de escolarização, cada unidade temática pode receber ênfase diferente.
Destacamos que o currículo deve ser centrado no estudante de modo a dar condições para que a aprendizagem se desenvolva, o que torna ainda mais importante o papel do professor como persona-gem ativo na elaboração e implementação de uma proposta curricular.
Propomos a seguinte organização curricular, de acordo com a BNCC.
189 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
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es.
Col
eta
e or
gani
zaçã
o de
info
rmaç
ões
Regi
stro
s pe
ssoa
is p
ara
com
unic
ação
de
info
rmaç
ões
cole
tada
s
(EF0
1MA
22) R
ealiz
ar p
esqu
isa,
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olve
ndo
até
duas
var
iáve
is c
ateg
óric
as d
e se
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tere
sse
e un
iver
so d
e at
é 30
ele
men
tos,
e o
rgan
izar
dad
os p
or m
eio
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epre
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s pe
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is.
2º. A
NO
Un
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es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
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Hab
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ades
Núm
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ra, e
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mer
ação
dec
imal
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l e p
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(EF0
2MA
01) C
ompa
rar
e or
dena
r nú
mer
os n
atur
ais
(até
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rdem
de
cent
enas
) pel
a co
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eens
ão d
e ca
ract
erís
ticas
do
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ema
de n
umer
ação
dec
imal
(val
or p
osic
iona
l e
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(EF0
2MA
02) F
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por
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o de
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raté
gias
div
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resp
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e de
ob
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s de
col
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s e
regi
stra
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resu
ltado
da
cont
agem
des
ses
obje
tos
(até
100
0 un
idad
es).
(EF0
2MA
03) C
ompa
rar
quan
tidad
es d
e ob
jeto
s de
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s co
njun
tos,
por
est
imat
iva
e/ou
po
r co
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pond
ênci
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m a
um
, doi
s a
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s), p
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car
“tem
mai
s”, “
tem
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ma
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e”, i
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ando
, qua
ndo
for
o ca
so, q
uant
os a
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s e
quan
tos
a m
enos
.
191 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
2º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
e co
nh
ecim
ento
Hab
ilid
ades
Núm
eros
Com
posi
ção
e de
com
posi
ção
de n
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ais
(até
100
0)(E
F02M
A04
) Com
por
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por
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nat
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s or
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ipul
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es.
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stru
ção
de f
atos
fun
dam
enta
is d
a ad
ição
e d
a su
btra
ção
(EF0
2MA
05) C
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fato
s bá
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da
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ão e
sub
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ão e
util
izá-
los
no c
álcu
lo m
enta
l ou
escr
ito.
Prob
lem
as e
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vend
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fere
ntes
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nific
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da
adiç
ão e
da
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raçã
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ntar
, acr
esce
ntar
, sep
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, ret
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(EF0
2MA
06) R
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ver
e el
abor
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emas
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ão e
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subt
raçã
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s si
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Prob
lem
as e
nvol
vend
o ad
ição
de
parc
elas
igua
is (m
ultip
licaç
ão)
(EF0
2MA
07) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
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mul
tiplic
ação
(por
2, 3
, 4 e
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de a
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uais
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mei
o de
est
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e f
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as d
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ro p
esso
ais,
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iliza
ndo
ou n
ão s
upor
te d
e im
agen
s e/
ou m
ater
ial m
anip
uláv
el.
Prob
lem
as e
nvol
vend
o si
gnifi
cado
s de
dob
ro, m
etad
e, t
riplo
e
terç
a pa
rte
(EF0
2MA
08) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
env
olve
ndo
dobr
o, m
etad
e, t
riplo
e t
erça
par
te,
com
o s
upor
te d
e im
agen
s ou
mat
eria
l man
ipul
ável
, util
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do e
stra
tégi
as p
esso
ais.
Álg
ebra
Con
stru
ção
de s
equê
ncia
s re
petit
ivas
e d
e se
quên
cias
rec
ursi
vas
(EF0
2MA
09) C
onst
ruir
sequ
ênci
as d
e nú
mer
os n
atur
ais
em o
rdem
cre
scen
te o
u de
cres
cent
e a
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ir de
um
núm
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, util
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larid
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cida
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de
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larid
ade
de s
equê
ncia
s e
dete
rmin
ação
de
elem
ento
s au
sent
es n
a se
quên
cia
(EF0
2MA
10) D
escr
ever
um
pad
rão
(ou
regu
larid
ade)
de
sequ
ênci
as r
epet
itiva
s e
de
sequ
ênci
as r
ecur
siva
s, p
or m
eio
de p
alav
ras,
sím
bolo
s ou
des
enho
s.
(EF0
2MA
11) D
escr
ever
os
elem
ento
s au
sent
es e
m s
equê
ncia
s re
petit
ivas
e e
m s
equê
ncia
s re
curs
ivas
de
núm
eros
nat
urai
s, o
bjet
os o
u fig
uras
.
Geo
met
ria
Loca
lizaç
ão e
mov
imen
taçã
o de
pes
soas
e o
bjet
os n
o es
paço
, se
gund
o po
ntos
de
refe
rênc
ia, e
indi
caçã
o de
mud
ança
s de
di
reçã
o e
sent
ido
(EF0
2MA
12) I
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ifica
r e
regi
stra
r, em
ling
uage
m v
erba
l ou
não
verb
al, a
loca
lizaç
ão e
os
desl
ocam
ento
s de
pes
soas
e d
e ob
jeto
s no
esp
aço,
con
side
rand
o m
ais
de u
m p
onto
de
refe
rênc
ia, e
indi
car
as m
udan
ças
de d
ireçã
o e
de s
entid
o.
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ço d
e ro
teiro
s e
de p
lant
as s
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es(E
F02M
A13
) Esb
oçar
rot
eiro
s a
ser
segu
idos
ou
plan
tas
de a
mbi
ente
s fa
mili
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, as
sina
land
o en
trad
as, s
aída
s e
algu
ns p
onto
s de
ref
erên
cia.
Figu
ras
geom
étric
as e
spac
iais
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o, b
loco
ret
angu
lar,
pirâ
mid
e,
cone
, cili
ndro
e e
sfer
a): r
econ
heci
men
to e
car
acte
rístic
as(E
F02M
A14
) Rec
onhe
cer,
nom
ear
e co
mpa
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figur
as g
eom
étric
as e
spac
iais
(cub
o, b
loco
re
tang
ular
, pirâ
mid
e, c
one,
cili
ndro
e e
sfer
a), r
elac
iona
ndo-
as c
om o
bjet
os d
o m
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fís
ico.
Figu
ras
geom
étric
as p
lana
s (c
írcul
o, q
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ado,
ret
ângu
lo e
tr
iâng
ulo)
: rec
onhe
cim
ento
e c
arac
terís
ticas
(EF0
2MA
15) R
econ
hece
r, co
mpa
rar
e no
mea
r fig
uras
pla
nas
(círc
ulo,
qua
drad
o, r
etân
gulo
e
triâ
ngul
o), p
or m
eio
de c
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terís
ticas
com
uns,
em
des
enho
s ap
rese
ntad
os e
m d
ifere
ntes
di
spos
içõe
s ou
em
sól
idos
geo
mét
ricos
.
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ndez
as e
med
idas
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de c
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to: u
nida
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adas
e
padr
oniz
adas
(met
ro, c
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etro
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ilím
etro
)
(EF0
2MA
16) E
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edir
e co
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rar
com
prim
ento
s de
lado
s de
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nclu
indo
co
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de
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onos
, util
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des
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izad
as e
pa
dron
izad
as (m
etro
, cen
tímet
ro e
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met
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rum
ento
s ad
equa
dos.
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ida
de c
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idad
e e
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: uni
dade
s de
med
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não
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enci
onai
s e
conv
enci
onai
s (li
tro,
mili
litro
, cm
3 , g
ram
a e
quilo
gram
a)
(EF0
2MA
17) E
stim
ar, m
edir
e co
mpa
rar
capa
cida
de e
mas
sa, u
tiliz
ando
est
raté
gias
pes
soai
s e
unid
ades
de
med
ida
não
padr
oniz
adas
ou
padr
oniz
adas
(litr
o, m
ililit
ro, g
ram
a e
quilo
gram
a).
Med
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de
tem
po: i
nter
valo
de
tem
po, u
so d
o ca
lend
ário
, lei
tura
de
hor
as e
m r
elóg
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digi
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e o
rden
ação
de
data
s
(EF0
2MA
18) I
ndic
ar a
dur
ação
de
inte
rval
os d
e te
mpo
ent
re d
uas
data
s, c
omo
dias
da
sem
ana
e m
eses
do
ano,
util
izan
do c
alen
dário
, par
a pl
anej
amen
tos
e or
gani
zaçã
o de
age
nda.
(EF0
2MA
19) M
edir
a du
raçã
o de
um
inte
rval
o de
tem
po p
or m
eio
de r
elóg
io d
igita
l e
regi
stra
r o
horá
rio d
o in
ício
e d
o fim
do
inte
rval
o.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 192
2º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
e co
nh
ecim
ento
Hab
ilid
ades
Gra
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as e
med
idas
Sist
ema
mon
etár
io b
rasi
leiro
: rec
onhe
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ento
de
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las
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res
(EF0
2MA
20) E
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ival
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a de
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ores
ent
re m
oeda
s e
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las
do s
iste
ma
mon
etár
io b
rasi
leiro
par
a re
solv
er s
ituaç
ões
cotid
iana
s.
Prob
abili
dade
e e
stat
ístic
a
Aná
lise
da id
eia
de a
leat
ório
em
situ
açõe
s do
cot
idia
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F02M
A21
) Cla
ssifi
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s de
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ntos
cot
idia
nos
alea
tório
s co
mo
“pou
co
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s”, “
mui
to p
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”, “
impr
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eis”
e “
impo
ssív
eis”
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Col
eta,
cla
ssifi
caçã
o e
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esen
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o de
dad
os e
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abel
as s
impl
es
e de
dup
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ntra
da e
em
grá
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de
colu
nas
(EF0
2MA
22) C
ompa
rar
info
rmaç
ões
de p
esqu
isas
apr
esen
tada
s po
r m
eio
de t
abel
as d
e du
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entr
ada
e em
grá
ficos
de
colu
nas
sim
ples
ou
barr
as, p
ara
mel
hor
com
pree
nder
as
pect
os d
a re
alid
ade
próx
ima.
(EF0
2MA
23) R
ealiz
ar p
esqu
isa
em u
nive
rso
de a
té 3
0 el
emen
tos,
esc
olhe
ndo
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três
va
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is c
ateg
óric
as d
e se
u in
tere
sse,
org
aniz
ando
os
dado
s co
leta
dos
em li
stas
, tab
elas
e
gráf
icos
de
colu
nas
sim
ples
.
3º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
e co
nh
ecim
ento
Hab
ilid
ades
Núm
eros
Leitu
ra, e
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a, c
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raçã
o e
orde
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eros
nat
urai
s de
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ord
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(EF0
3MA
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ver
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mpa
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núm
eros
nat
urai
s de
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a o
rdem
de
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endo
rel
açõe
s en
tre
os r
egis
tros
num
éric
os e
em
líng
ua m
ater
na.
Com
posi
ção
e de
com
posi
ção
de n
úmer
os n
atur
ais
(EF0
3MA
02) I
dent
ifica
r ca
ract
erís
ticas
do
sist
ema
de n
umer
ação
dec
imal
, util
izan
do a
co
mpo
siçã
o e
a de
com
posi
ção
de n
úmer
o na
tura
l de
até
quat
ro o
rden
s.
Con
stru
ção
de f
atos
fun
dam
enta
is d
a ad
ição
, sub
traç
ão e
m
ultip
licaç
ão
Reta
num
éric
a
(EF0
3MA
03) C
onst
ruir
e ut
iliza
r fa
tos
bási
cos
da a
diçã
o e
da m
ultip
licaç
ão p
ara
o cá
lcul
o m
enta
l ou
escr
ito.
(EF0
3MA
04) E
stab
elec
er a
rel
ação
ent
re n
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os n
atur
ais
e po
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reta
num
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os n
atur
ais
e ta
mbé
m n
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de
fato
s da
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ção
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sub
traç
ão, r
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iona
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os c
om d
eslo
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s pa
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s de
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s de
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men
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nvol
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ição
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nat
urai
s.
Prob
lem
as e
nvol
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o si
gnifi
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adi
ção
e da
sub
traç
ão:
junt
ar, a
cres
cent
ar, s
epar
ar, r
etira
r, co
mpa
rar
e co
mpl
etar
qu
antid
ades
(EF0
3MA
06) R
esol
ver
e el
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ar p
robl
emas
de
adiç
ão e
sub
traç
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om o
s si
gnifi
cado
s de
junt
ar, a
cres
cent
ar, s
epar
ar, r
etira
r, co
mpa
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mpl
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qua
ntid
ades
, util
izan
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dife
rent
es e
stra
tégi
as d
e cá
lcul
o ex
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ou a
prox
imad
o, in
clui
ndo
cálc
ulo
men
tal.
Prob
lem
as e
nvol
vend
o di
fere
ntes
sig
nific
ados
da
mul
tiplic
ação
e
da d
ivis
ão: a
diçã
o de
par
cela
s ig
uais
, con
figur
ação
ret
angu
lar,
repa
rtiç
ão e
m p
arte
s ig
uais
e m
edid
a
(EF0
3MA
07) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
de
mul
tiplic
ação
(por
2, 3
, 4, 5
e 1
0) c
om
os s
igni
ficad
os d
e ad
ição
de
parc
elas
igua
is e
ele
men
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posi
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ngul
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tiliz
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dife
rent
es e
stra
tégi
as d
e cá
lcul
o e
regi
stro
s.
(EF0
3MA
08) R
esol
ver
e el
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ar p
robl
emas
de
divi
são
de u
m n
úmer
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tura
l por
out
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(até
10)
, com
res
to z
ero
e co
m r
esto
dife
rent
e de
zer
o, c
om o
s si
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cado
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a e
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or m
eio
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istr
os p
esso
ais.
Sign
ifica
dos
de m
etad
e, t
erça
par
te, q
uart
a pa
rte,
qui
nta
part
e e
déci
ma
part
e(E
F03M
A09
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ocia
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quoc
ient
e de
um
a di
visã
o co
m r
esto
zer
o de
um
núm
ero
natu
ral
por
2, 3
, 4, 5
e 1
0 às
idei
as d
e m
etad
e, t
erça
, qua
rta,
qui
nta
e dé
cim
a pa
rtes
.
193 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
3º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
e co
nh
ecim
ento
Hab
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ades
Álg
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Iden
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ação
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regu
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ades
em
seq
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ias
num
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siva
s
(EF0
3MA
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r reg
ular
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m s
equê
ncia
s or
dena
das
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ais,
re
sulta
ntes
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ão d
e ad
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s ou
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traç
ões
suce
ssiv
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or u
m m
esm
o nú
mer
o,
desc
reve
r um
a re
gra
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rmaç
ão d
a se
quên
cia
e de
term
inar
ele
men
tos
falta
ntes
ou
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inte
s.
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ção
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uald
ade
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3MA
11) C
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idei
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ldad
e pa
ra e
scre
ver d
ifere
ntes
sen
tenç
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e ad
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s ou
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raçõ
es d
e do
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mer
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atur
ais
que
resu
ltem
na
mes
ma
som
a ou
dife
renç
a.
Geo
met
ria
Loca
lizaç
ão e
mov
imen
taçã
o: r
epre
sent
ação
de
obje
tos
e po
ntos
de
ref
erên
cia
(EF0
3MA
12) D
escr
ever
e r
epre
sent
ar, p
or m
eio
de e
sboç
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e tr
ajet
os o
u ut
iliza
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croq
uis
e m
aque
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enta
ção
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esso
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etos
no
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ço, i
nclu
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mud
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s de
di
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bas
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dife
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s de
ref
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cia.
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geom
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iais
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angu
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to, a
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rístic
as
e pl
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es
(EF0
3MA
13) A
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as g
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étric
as e
spac
iais
(cub
o, b
loco
ret
angu
lar,
pirâ
mid
e,
cone
, cili
ndro
e e
sfer
a) a
obj
etos
do
mun
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ísic
o e
nom
ear
essa
s fig
uras
.
(EF0
3MA
14) D
escr
ever
car
acte
rístic
as d
e al
gum
as f
igur
as g
eom
étric
as e
spac
iais
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mas
re
tos,
pirâ
mid
es, c
ilind
ros,
con
es),
rela
cion
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-as
com
sua
s pl
anifi
caçõ
es.
Figu
ras
geom
étric
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ento
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ca
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(EF0
3MA
15) C
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uras
pla
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ngul
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m r
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s re
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as e
co
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to) e
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.
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étric
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s(E
F03M
A16
) Rec
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ão e
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mal
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ricul
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ou
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ngul
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luin
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tais
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a e
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3MA
17) R
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e o
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uma
med
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nida
de d
e m
edid
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iliza
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3MA
18) E
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ida
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ento
mai
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empo
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idad
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de
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ento
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nven
cion
ais
e co
nven
cion
ais)
: reg
istr
o, in
stru
men
tos
de m
edid
a, e
stim
ativ
as e
co
mpa
raçõ
es
(EF0
3MA
19) E
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ar, m
edir
e co
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rar
com
prim
ento
s, u
tiliz
ando
uni
dade
s de
med
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não
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adro
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mai
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ro, c
entím
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etro
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inst
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s de
med
ida.
Med
idas
de
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de
mas
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não
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onai
s e
conv
enci
onai
s): r
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tro,
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imat
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e c
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raçõ
es
(EF0
3MA
20) E
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izan
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de m
edid
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ma
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F03M
A21
) Com
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perp
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face
s de
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lana
s ou
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de
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ra d
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tais
e
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os, d
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s e
reco
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to d
e re
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es
entr
e un
idad
es d
e m
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po
(EF0
3MA
22) L
er e
regi
stra
r med
idas
e in
terv
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tem
po, u
tiliz
ando
reló
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ital)
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ão d
e um
a at
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o.
(EF0
3MA
23) L
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em
rel
ógio
s di
gita
is e
em
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ógio
s an
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icos
e r
econ
hece
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min
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ntre
min
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gund
os.
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ema
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io b
rasi
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ecim
ento
de
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ncia
s de
um
mes
mo
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r na
util
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ão d
e di
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e m
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s(E
F03M
A24
) Res
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tem
a br
asile
iro e
m s
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ões
de c
ompr
a, v
enda
e t
roca
.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 194
3º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
e co
nh
ecim
ento
Hab
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ades
Prob
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eia
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A25
) Ide
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car,
em e
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amili
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os o
s re
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dos
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s,
estim
ando
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que
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ou
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ocor
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e r
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3MA
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lem
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tab
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de
dupl
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trad
a, g
ráfic
os d
e ba
rras
ou
de c
olun
as.
(EF0
3MA
27) L
er, i
nter
pret
ar e
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para
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apre
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ados
em
tab
elas
de
dupl
a en
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a,
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icos
de
barr
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u de
col
unas
, env
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ndo
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tos
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tura
l sig
nific
ativ
os.
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eta,
cla
ssifi
caçã
o e
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esen
taçã
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dad
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s a
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veis
cat
egór
icas
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os
(EF0
3MA
28) R
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um
uni
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s co
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dos
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es o
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ráfic
os d
e co
luna
s sim
ples
, com
e s
em u
so d
e te
cnol
ogia
s di
gita
is.
4º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
e co
nh
ecim
ento
Hab
ilid
ades
Núm
eros
Sist
ema
de n
umer
ação
dec
imal
: lei
tura
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rita,
com
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os n
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4MA
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e or
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mer
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ção
e de
com
posi
ção
de u
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úmer
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até
cinc
o or
dens
, por
mei
o de
adi
ções
e m
ultip
licaç
ões
por
potê
ncia
s de
10
(EF0
4MA
02) M
ostr
ar, p
or d
ecom
posi
ção
e co
mpo
siçã
o, q
ue t
odo
núm
ero
natu
ral p
ode
ser
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or m
eio
de a
diçõ
es e
mul
tiplic
açõe
s po
r po
tênc
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ara
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pree
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sist
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de n
umer
ação
dec
imal
e d
esen
volv
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stra
tégi
as d
e cá
lcul
o.
Prop
rieda
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das
oper
açõe
s pa
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dife
rent
es
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atég
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álcu
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os n
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(EF0
4MA
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abor
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robl
emas
com
núm
eros
nat
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s en
volv
endo
adi
ção
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btra
ção,
util
izan
do e
stra
tégi
as d
iver
sas,
com
o cá
lcul
o, c
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enta
l e a
lgor
itmos
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4MA
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ntre
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ção,
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com
o en
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mul
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ação
e
divi
são,
par
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r as
est
raté
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de
cálc
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(EF0
4MA
05) U
tiliz
ar a
s pr
oprie
dade
s da
s op
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ões
para
des
envo
lver
est
raté
gias
de
cálc
ulo.
Prob
lem
as e
nvol
vend
o di
fere
ntes
sig
nific
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da
mul
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ação
e
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ivis
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diçã
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par
cela
s ig
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, con
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ação
ret
angu
lar,
prop
orci
onal
idad
e, r
epar
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equ
itativ
a e
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ida
(EF0
4MA
06) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
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olve
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dife
rent
es s
igni
ficad
os d
a m
ultip
licaç
ão (a
diçã
o de
par
cela
s ig
uais
, org
aniz
ação
ret
angu
lar
e pr
opor
cion
alid
ade)
, ut
iliza
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atég
ias
dive
rsas
, com
o cá
lcul
o po
r es
timat
iva,
cál
culo
men
tal e
alg
oritm
os.
(EF0
4MA
07) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
de
divi
são
cujo
div
isor
ten
ha n
o m
áxim
o do
is
alga
rism
os, e
nvol
vend
o os
sig
nific
ados
de
repa
rtiç
ão e
quita
tiva
e de
med
ida,
util
izan
do
estr
atég
ias
dive
rsas
, com
o cá
lcul
o po
r es
timat
iva,
cál
culo
men
tal e
alg
oritm
os.
Prob
lem
as d
e co
ntag
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(EF0
4MA
08) R
esol
ver,
com
o s
upor
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e im
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e/o
u m
ater
ial m
anip
uláv
el, p
robl
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e co
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em, c
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term
inaç
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o nú
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agr
upam
ento
s po
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ao s
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to d
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s de
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ra, u
tiliz
ando
es
trat
égia
s e
form
as d
e re
gist
ro p
esso
ais.
195 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
4º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
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s d
e co
nh
ecim
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Núm
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Núm
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, 1/3
, 1/4
, 1/
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4MA
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os c
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o si
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a m
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sile
iro.
Álg
ebra
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ica
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rsiv
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ral
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4MA
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Sequ
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recu
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ivid
idos
por
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núm
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natu
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o
(EF0
4MA
12) R
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hece
r, po
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entif
ican
do r
egul
arid
ades
.
Rela
ções
ent
re a
diçã
o e
subt
raçã
o e
entr
e m
ultip
licaç
ão e
div
isão
(EF0
4MA
13) R
econ
hece
r, po
r m
eio
de in
vest
igaç
ões,
util
izan
do a
cal
cula
dora
qua
ndo
nece
ssár
io, a
s re
laçõ
es in
vers
as e
ntre
as
oper
açõe
s de
adi
ção
e de
sub
traç
ão e
de
mul
tiplic
ação
e d
e di
visã
o, p
ara
aplic
á-la
s na
res
oluç
ão d
e pr
oble
mas
.
Prop
rieda
des
da ig
uald
ade
(EF0
4MA
14) R
econ
hece
r e
mos
trar
, por
mei
o de
exe
mpl
os, q
ue a
rel
ação
de
igua
ldad
e ex
iste
nte
entr
e do
is t
erm
os p
erm
anec
e qu
ando
se
adic
iona
ou
se s
ubtr
ai u
m m
esm
o nú
mer
o a
cada
um
des
ses
term
os.
(EF0
4MA
15) D
eter
min
ar o
núm
ero
desc
onhe
cido
que
tor
na v
erda
deira
um
a ig
uald
ade
que
envo
lve
as o
pera
ções
fun
dam
enta
is c
om n
úmer
os n
atur
ais.
Geo
met
ria
Loca
lizaç
ão e
mov
imen
taçã
o: p
onto
s de
ref
erên
cia,
dire
ção
e se
ntid
o Pa
rale
lism
o e
perp
endi
cula
rism
o
(EF0
4MA
16) D
escr
ever
des
loca
men
tos
e lo
caliz
ação
de
pess
oas
e de
obj
etos
no
espa
ço,
por
mei
o de
mal
has
quad
ricul
adas
e r
epre
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s co
mo
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nhos
, map
as, p
lant
a ba
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s, e
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erm
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omo
dire
ita e
esq
uerd
a, m
udan
ças
de d
ireçã
o e
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in
ters
ecçã
o, t
rans
vers
ais,
par
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as e
per
pend
icul
ares
.
Figu
ras
geom
étric
as e
spac
iais
(pris
mas
e p
irâm
ides
): re
conh
ecim
ento
, rep
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ões,
pla
nific
açõe
s e
cara
cter
ístic
as(E
F04M
A17
) Ass
ocia
r pr
ism
as e
pirâ
mid
es a
sua
s pl
anifi
caçõ
es e
ana
lisar
, nom
ear
e co
mpa
rar
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ibut
os, e
stab
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endo
rela
ções
ent
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ções
pla
nas
e es
paci
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Âng
ulos
ret
os e
não
ret
os: u
so d
e do
brad
uras
, esq
uadr
os e
so
ftw
ares
(EF0
4MA
18) R
econ
hece
r ân
gulo
s re
tos
e nã
o re
tos
em f
igur
as p
olig
onai
s co
m o
uso
de
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as, e
squa
dros
ou
soft
war
es d
e ge
omet
ria.
Sim
etria
de
refle
xão
(EF0
4MA
19) R
econ
hece
r si
met
ria d
e re
flexã
o em
fig
uras
e e
m p
ares
de
figur
as
geom
étric
as p
lana
s e
utili
zá-la
na
cons
truç
ão d
e fig
uras
con
grue
ntes
, com
o u
so d
e m
alha
s qu
adric
ulad
as e
de
soft
war
es d
e ge
omet
ria.
Gra
ndez
as e
med
idas
Med
idas
de
com
prim
ento
, mas
sa e
cap
acid
ade:
est
imat
ivas
, ut
iliza
ção
de in
stru
men
tos
de m
edid
a e
de u
nida
des
de m
edid
a co
nven
cion
ais
mai
s us
uais
(EF0
4MA
20) M
edir
e es
timar
com
prim
ento
s (in
clui
ndo
perím
etro
s), m
assa
s e
capa
cida
des,
ut
iliza
ndo
unid
ades
de
med
ida
padr
oniz
adas
mai
s us
uais
, val
oriz
ando
e r
espe
itand
o a
cultu
ra lo
cal.
Áre
as d
e fig
uras
con
stru
ídas
em
mal
has
quad
ricul
adas
(EF0
4MA
21) M
edir,
com
para
r e e
stim
ar á
rea
de fi
gura
s pl
anas
des
enha
das
em m
alha
qu
adric
ulad
a, p
ela
cont
agem
dos
qua
drad
inho
s ou
de
met
ades
de
quad
radi
nho,
re
conh
ecen
do q
ue d
uas
figur
as c
om fo
rmat
os d
ifere
ntes
pod
em te
r a m
esm
a m
edid
a de
áre
a.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 196
4º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
e co
nh
ecim
ento
Hab
ilid
ades
Gra
ndez
as e
med
idas
Med
idas
de
tem
po: l
eitu
ra d
e ho
ras
em r
elóg
ios
digi
tais
e
anal
ógic
os, d
uraç
ão d
e ev
ento
s e
rela
ções
ent
re u
nida
des
de
med
ida
de t
empo
(EF0
4MA
22) L
er e
reg
istr
ar m
edid
as e
inte
rval
os d
e te
mpo
em
hor
as, m
inut
os e
seg
undo
s em
situ
açõe
s re
laci
onad
as a
o se
u co
tidia
no, c
omo
info
rmar
os
horá
rios
de in
ício
e t
érm
ino
de r
ealiz
ação
de
uma
tare
fa e
sua
dur
ação
.
Med
idas
de
tem
pera
tura
em
gra
u C
elsi
us: c
onst
ruçã
o de
grá
ficos
pa
ra in
dica
r a
varia
ção
da t
empe
ratu
ra (m
ínim
a e
máx
ima)
m
edid
a em
um
dad
o di
a ou
em
um
a se
man
a
(EF0
4MA
23) R
econ
hece
r te
mpe
ratu
ra c
omo
gran
deza
e o
gra
u C
elsi
us c
omo
unid
ade
de
med
ida
a el
a as
soci
ada
e ut
ilizá
-lo e
m c
ompa
raçõ
es d
e te
mpe
ratu
ras
em d
ifere
ntes
reg
iões
do
Bra
sil o
u no
ext
erio
r ou
, ain
da, e
m d
iscu
ssõe
s qu
e en
volv
am p
robl
emas
rel
acio
nado
s ao
aq
ueci
men
to g
loba
l.
(EF0
4MA
24) R
egis
trar
as
tem
pera
tura
s m
áxim
a e
mín
ima
diár
ias,
em
loca
is d
o se
u co
tidia
no, e
ela
bora
r gr
áfic
os d
e co
luna
s co
m a
s va
riaçõ
es d
iária
s da
tem
pera
tura
, ut
iliza
ndo,
incl
usiv
e, p
lani
lhas
ele
trôn
icas
.
Prob
lem
as u
tiliz
ando
o s
iste
ma
mon
etár
io b
rasi
leiro
(EF0
4MA
25) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
que
env
olva
m s
ituaç
ões
de c
ompr
a e
vend
a e
form
as d
e pa
gam
ento
, util
izan
do t
erm
os c
omo
troc
o e
desc
onto
, enf
atiz
ando
o c
onsu
mo
étic
o, c
onsc
ient
e e
resp
onsá
vel.
Prob
abili
dade
e e
stat
ístic
a
Aná
lise
de c
hanc
es d
e ev
ento
s al
eató
rios
(EF0
4MA
26) I
dent
ifica
r, en
tre
even
tos
alea
tório
s co
tidia
nos,
aqu
eles
que
têm
mai
or c
hanc
e de
oc
orrê
ncia
, rec
onhe
cend
o ca
ract
eríst
icas
de
resu
ltado
s m
ais
prov
ávei
s, s
em u
tiliz
ar fr
açõe
s.
Leitu
ra, i
nter
pret
ação
e r
epre
sent
ação
de
dado
s em
tab
elas
de
dupl
a en
trad
a, g
ráfic
os d
e co
luna
s si
mpl
es e
agr
upad
as, g
ráfic
os
de b
arra
s e
colu
nas
e gr
áfic
os p
ictó
ricos
(EF0
4MA
27) A
nalis
ar d
ados
apr
esen
tado
s em
tab
elas
sim
ples
ou
de d
upla
ent
rada
e
em g
ráfic
os d
e co
luna
s ou
pic
tóric
os, c
om b
ase
em in
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açõe
s da
s di
fere
ntes
áre
as d
o co
nhec
imen
to, e
pro
duzi
r te
xto
com
a s
ínte
se d
e su
a an
ális
e.
Dife
renc
iaçã
o en
tre
variá
veis
cat
egór
icas
e v
ariá
veis
num
éric
as
Col
eta,
cla
ssifi
caçã
o e
repr
esen
taçã
o de
dad
os d
e pe
squi
sa
real
izad
a
(EF0
4MA
28) R
ealiz
ar p
esqu
isa
envo
lven
do v
ariá
veis
cat
egór
icas
e n
umér
icas
e o
rgan
izar
da
dos
cole
tado
s po
r m
eio
de t
abel
as e
grá
ficos
de
colu
nas
sim
ples
ou
agru
pada
s, c
om e
se
m u
so d
e te
cnol
ogia
s di
gita
is.
5º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
e co
nh
ecim
ento
Hab
ilid
ades
Núm
eros
Sist
ema
de n
umer
ação
dec
imal
: lei
tura
, esc
rita
e or
dena
ção
de
núm
eros
nat
urai
s (d
e at
é se
is o
rden
s)(E
F05M
A01
) Ler
, esc
reve
r e
orde
nar
núm
eros
nat
urai
s at
é a
orde
m d
as c
ente
nas
de m
ilhar
co
m c
ompr
eens
ão d
as p
rinci
pais
car
acte
rístic
as d
o si
stem
a de
num
eraç
ão d
ecim
al.
Núm
eros
rac
iona
is e
xpre
ssos
na
form
a de
cim
al e
sua
re
pres
enta
ção
na r
eta
num
éric
a
(EF0
5MA
02) L
er, e
scre
ver
e or
dena
r nú
mer
os r
acio
nais
na
form
a de
cim
al c
om
com
pree
nsão
das
prin
cipa
is c
arac
terís
ticas
do
sist
ema
de n
umer
ação
dec
imal
, util
izan
do,
com
o re
curs
os, a
com
posi
ção
e de
com
posi
ção
e a
reta
num
éric
a.
Repr
esen
taçã
o fr
acio
nária
dos
núm
eros
rac
iona
is: r
econ
heci
men
to,
sign
ifica
dos,
leitu
ra e
repr
esen
taçã
o na
reta
num
éric
a
(EF0
5MA
03) I
dent
ifica
r e
repr
esen
tar
fraç
ões
(men
ores
e m
aior
es q
ue a
uni
dade
), as
soci
ando
-as
ao r
esul
tado
de
uma
divi
são
ou à
idei
a de
par
te d
e um
tod
o, u
tiliz
ando
a
reta
num
éric
a co
mo
recu
rso.
Com
para
ção
e or
dena
ção
de n
úmer
os r
acio
nais
na
repr
esen
taçã
o de
cim
al e
na
frac
ioná
ria u
tiliz
ando
a n
oção
de
equi
valê
ncia
(EF0
5MA
04) I
dent
ifica
r fr
açõe
s eq
uiva
lent
es.
(EF0
5MA
05) C
ompa
rar
e or
dena
r nú
mer
os r
acio
nais
pos
itivo
s (r
epre
sent
açõe
s fr
acio
nária
e
deci
mal
), re
laci
onan
do-o
s a
pont
os n
a re
ta n
umér
ica.
197 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
5º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
e co
nh
ecim
ento
Hab
ilid
ades
Núm
eros
Cál
culo
de
porc
enta
gens
e r
epre
sent
ação
fra
cion
ária
(EF0
5MA
06) A
ssoc
iar
as r
epre
sent
açõe
s 10
%, 2
5%, 5
0%, 7
5% e
100
% r
espe
ctiv
amen
te
à dé
cim
a pa
rte,
qua
rta
part
e, m
etad
e, t
rês
quar
tos
e um
inte
iro, p
ara
calc
ular
po
rcen
tage
ns, u
tiliz
ando
est
raté
gias
pes
soai
s, c
álcu
lo m
enta
l e c
alcu
lado
ra, e
m c
onte
xtos
de
edu
caçã
o fin
ance
ira, e
ntre
out
ros.
Prob
lem
as: a
diçã
o e
subt
raçã
o de
núm
eros
nat
urai
s e
núm
eros
ra
cion
ais
cuja
rep
rese
ntaç
ão d
ecim
al é
fin
ita
(EF0
5MA
07) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
de
adiç
ão e
sub
traç
ão c
om n
úmer
os n
atur
ais
e co
m n
úmer
os r
acio
nais
, cuj
a re
pres
enta
ção
deci
mal
sej
a fin
ita, u
tiliz
ando
est
raté
gias
di
vers
as, c
omo
cálc
ulo
por
estim
ativ
a, c
álcu
lo m
enta
l e a
lgor
itmos
.
Prob
lem
as: m
ultip
licaç
ão e
div
isão
de
núm
eros
rac
iona
is c
uja
repr
esen
taçã
o de
cim
al é
fin
ita p
or n
úmer
os n
atur
ais
(EF0
5MA
08) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
de
mul
tiplic
ação
e d
ivis
ão c
om n
úmer
os
natu
rais
e c
om n
úmer
os r
acio
nais
cuj
a re
pres
enta
ção
deci
mal
é f
inita
(com
mul
tiplic
ador
na
tura
l e d
ivis
or n
atur
al e
dife
rent
e de
zer
o), u
tiliz
ando
est
raté
gias
div
ersa
s, c
omo
cálc
ulo
por
estim
ativ
a, c
álcu
lo m
enta
l e a
lgor
itmos
.
Prob
lem
as d
e co
ntag
em d
o tip
o: “
Se c
ada
obje
to d
e um
a co
leçã
o A
for
com
bina
do c
om t
odos
os
elem
ento
s de
um
a co
leçã
o B,
qu
anto
s ag
rupa
men
tos
dess
e tip
o po
dem
ser
for
mad
os?”
(EF0
5MA
09) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
sim
ples
de
cont
agem
env
olve
ndo
o pr
incí
pio
mul
tiplic
ativ
o, c
omo
a de
term
inaç
ão d
o nú
mer
o de
agr
upam
ento
s po
ssív
eis
ao s
e co
mbi
nar
cada
ele
men
to d
e um
a co
leçã
o co
m t
odos
os
elem
ento
s de
out
ra c
oleç
ão, p
or
mei
o de
dia
gram
as d
e ár
vore
ou
por
tabe
las.
Álg
ebra
Prop
rieda
des
da ig
uald
ade
e no
ção
de e
quiv
alên
cia
(EF0
5MA
10) C
oncl
uir,
por
mei
o de
inve
stig
açõe
s, q
ue a
rel
ação
de
igua
ldad
e ex
iste
nte
entr
e do
is m
embr
os p
erm
anec
e ao
adi
cion
ar, s
ubtr
air,
mul
tiplic
ar o
u di
vidi
r ca
da u
m
dess
es m
embr
os p
or u
m m
esm
o nú
mer
o, p
ara
cons
trui
r a
noçã
o de
equ
ival
ênci
a.
(EF0
5MA
11) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
cuj
a co
nver
são
em s
ente
nça
mat
emát
ica
seja
um
a ig
uald
ade
com
um
a op
eraç
ão e
m q
ue u
m d
os t
erm
os é
des
conh
ecid
o.
Gra
ndez
as d
ireta
men
te p
ropo
rcio
nais
Pr
oble
mas
env
olve
ndo
a pa
rtiç
ão d
e um
tod
o em
dua
s pa
rtes
pr
opor
cion
ais
(EF0
5MA
12) R
esol
ver
prob
lem
as q
ue e
nvol
vam
var
iaçã
o de
pro
porc
iona
lidad
e di
reta
ent
re
duas
gra
ndez
as, p
ara
asso
ciar
a q
uant
idad
e de
um
pro
duto
ao
valo
r a
paga
r, al
tera
r as
qu
antid
ades
de
ingr
edie
ntes
de
rece
itas,
am
plia
r ou
red
uzir
esca
la e
m m
apas
, ent
re o
utro
s.
(EF0
5MA
13) R
esol
ver
prob
lem
as e
nvol
vend
o a
part
ilha
de u
ma
quan
tidad
e em
dua
s pa
rtes
de
sigu
ais,
tai
s co
mo
divi
dir
uma
quan
tidad
e em
dua
s pa
rtes
, de
mod
o qu
e um
a se
ja o
do
bro
da o
utra
, com
com
pree
nsão
da
idei
a de
raz
ão e
ntre
as
part
es e
del
as c
om o
tod
o.
Geo
met
ria
Plan
o ca
rtes
iano
: coo
rden
adas
car
tesi
anas
(1º.
quad
rant
e) e
re
pres
enta
ção
de d
eslo
cam
ento
s no
pla
no c
arte
sian
o
(EF0
5MA
14) U
tiliz
ar e
com
pree
nder
dife
rent
es r
epre
sent
açõe
s pa
ra a
loca
lizaç
ão
de o
bjet
os n
o pl
ano,
com
o m
apas
, cél
ulas
em
pla
nilh
as e
letr
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as e
coo
rden
adas
ge
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ficas
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e de
senv
olve
r as
prim
eira
s no
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de
coor
dena
das
cart
esia
nas.
(EF0
5MA
15) I
nter
pret
ar, d
escr
ever
e r
epre
sent
ar a
loca
lizaç
ão o
u m
ovim
enta
ção
de
obje
tos
no p
lano
car
tesi
ano
(1º.
quad
rant
e), u
tiliz
ando
coo
rden
adas
car
tesi
anas
, ind
ican
do
mud
ança
s de
dire
ção
e de
sen
tido
e gi
ros.
Figu
ras
geom
étric
as e
spac
iais
: rec
onhe
cim
ento
, rep
rese
ntaç
ões,
pl
anifi
caçõ
es e
car
acte
rístic
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F05M
A16
) Ass
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r fig
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esp
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is a
sua
s pl
anifi
caçõ
es (p
rism
as, p
irâm
ides
, cili
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s e
cone
s) e
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lisar
, nom
ear
e co
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atr
ibut
os.
Figu
ras
geom
étric
as p
lana
s: c
arac
terís
ticas
, rep
rese
ntaç
ões
e ân
gulo
s(E
F05M
A17
) Rec
onhe
cer,
nom
ear
e co
mpa
rar
políg
onos
, con
side
rand
o la
dos,
vér
tices
e
ângu
los,
e d
esen
há-lo
s, u
tiliz
ando
mat
eria
l de
dese
nho
ou t
ecno
logi
as d
igita
is.
Am
plia
ção
e re
duçã
o de
fig
uras
pol
igon
ais
em m
alha
s qu
adric
ulad
as: r
econ
heci
men
to d
a co
ngru
ênci
a do
s ân
gulo
s e
da
prop
orci
onal
idad
e do
s la
dos
corr
espo
nden
tes
(EF0
5MA
18) R
econ
hece
r a
cong
ruên
cia
dos
ângu
los
e a
prop
orci
onal
idad
e en
tre
os la
dos
corr
espo
nden
tes
de f
igur
as p
olig
onai
s em
situ
açõe
s de
am
plia
ção
e de
red
ução
em
mal
has
quad
ricul
adas
e u
sand
o te
cnol
ogia
s di
gita
is.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 198
5º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
e co
nh
ecim
ento
Hab
ilid
ades
Gra
ndez
as e
med
idas
Med
idas
de
com
prim
ento
, áre
a, m
assa
, tem
po, t
empe
ratu
ra e
ca
paci
dade
: util
izaç
ão d
e un
idad
es c
onve
ncio
nais
e r
elaç
ões
entr
e as
uni
dade
s de
med
ida
mai
s us
uais
(EF0
5MA
19) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
env
olve
ndo
med
idas
das
gra
ndez
as
com
prim
ento
, áre
a, m
assa
, tem
po, t
empe
ratu
ra e
cap
acid
ade,
rec
orre
ndo
a tr
ansf
orm
açõe
s en
tre
as u
nida
des
mai
s us
uais
em
con
text
os s
ocio
cultu
rais
.
Áre
as e
per
ímet
ros
de f
igur
as p
olig
onai
s: a
lgum
as r
elaç
ões
(EF0
5MA
20) C
oncl
uir,
por
mei
o de
inve
stig
açõe
s, q
ue f
igur
as d
e pe
rímet
ros
igua
is p
odem
te
r ár
eas
dife
rent
es e
que
, tam
bém
, fig
uras
que
têm
a m
esm
a ár
ea p
odem
ter
per
ímet
ros
dife
rent
es.
Noç
ão d
e vo
lum
e(E
F05M
A21
) Rec
onhe
cer
volu
me
com
o gr
ande
za a
ssoc
iada
a s
ólid
os g
eom
étric
os e
med
ir vo
lum
es p
or m
eio
de e
mpi
lham
ento
de
cubo
s, u
tiliz
ando
, pre
fere
ncia
lmen
te, o
bjet
os
conc
reto
s.
Prob
abili
dade
e e
stat
ístic
a
Espa
ço a
mos
tral
: aná
lise
de c
hanc
es d
e ev
ento
s al
eató
rios
(EF0
5MA
22) A
pres
enta
r to
dos
os p
ossí
veis
res
ulta
dos
de u
m e
xper
imen
to a
leat
ório
, es
timan
do s
e es
ses
resu
ltado
s sã
o ig
ualm
ente
pro
váve
is o
u nã
o.
Cál
culo
de
prob
abili
dade
de
even
tos
equi
prov
ávei
s(E
F05M
A23
) Det
erm
inar
a p
roba
bilid
ade
de o
corr
ênci
a de
um
res
ulta
do e
m e
vent
os
alea
tório
s, q
uand
o to
dos
os r
esul
tado
s po
ssív
eis
têm
a m
esm
a ch
ance
de
ocor
rer
(equ
ipro
váve
is).
Leitu
ra, c
olet
a, c
lass
ifica
ção
inte
rpre
taçã
o e
repr
esen
taçã
o de
dad
os e
m t
abel
as d
e du
pla
entr
ada,
grá
fico
de c
olun
as
agru
pada
s, g
ráfic
os p
ictó
ricos
e g
ráfic
o de
linh
as
(EF0
5MA
24) I
nter
pret
ar d
ados
est
atís
ticos
apr
esen
tado
s em
tex
tos,
tab
elas
e g
ráfic
os
(col
unas
ou
linha
s), r
efer
ente
s a
outr
as á
reas
do
conh
ecim
ento
ou
a ou
tros
con
text
os,
com
o sa
úde
e tr
ânsi
to, e
pro
duzi
r te
xtos
com
o o
bjet
ivo
de s
inte
tizar
con
clus
ões.
(EF0
5MA
25) R
ealiz
ar p
esqu
isa
envo
lven
do v
ariá
veis
cat
egór
icas
e n
umér
icas
, org
aniz
ar
dado
s co
leta
dos
por
mei
o de
tab
elas
, grá
ficos
de
colu
nas,
pic
tóric
os e
de
linha
s, c
om e
se
m u
so d
e te
cnol
ogia
s di
gita
is, e
apr
esen
tar
text
o es
crito
sob
re a
fin
alid
ade
da p
esqu
isa
e a
sínt
ese
dos
resu
ltado
s.
6º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
e co
nh
ecim
ento
Hab
ilid
ades
Núm
eros
Sist
ema
de n
umer
ação
dec
imal
: car
acte
rístic
as, l
eitu
ra, e
scrit
a e
com
para
ção
de n
úmer
os n
atur
ais
e de
núm
eros
rac
iona
is
repr
esen
tado
s na
for
ma
deci
mal
(EF0
6MA
01) C
ompa
rar,
orde
nar,
ler
e es
crev
er n
úmer
os n
atur
ais
e nú
mer
os r
acio
nais
cuj
a re
pres
enta
ção
deci
mal
é f
inita
, faz
endo
uso
da
reta
num
éric
a.
(EF0
6MA
02) R
econ
hece
r o
sist
ema
de n
umer
ação
dec
imal
, com
o o
que
prev
alec
eu n
o m
undo
oci
dent
al, e
des
taca
r se
mel
hanç
as e
dife
renç
as c
om o
utro
s si
stem
as, d
e m
odo
a si
stem
atiz
ar s
uas
prin
cipa
is c
arac
terís
ticas
(bas
e, v
alor
pos
icio
nal e
fun
ção
do z
ero)
, ut
iliza
ndo,
incl
usiv
e, a
com
posi
ção
e de
com
posi
ção
de n
úmer
os n
atur
ais
e nú
mer
os
raci
onai
s em
sua
rep
rese
ntaç
ão d
ecim
al.
Ope
raçõ
es (a
diçã
o, s
ubtr
ação
, mul
tiplic
ação
, div
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pote
ncia
ção)
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eros
nat
urai
s D
ivis
ão e
uclid
iana
(EF0
6MA
03) R
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ver
e el
abor
ar p
robl
emas
que
env
olve
m c
álcu
los
(men
tais
ou
escr
itos,
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atos
ou
apro
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ados
) com
núm
eros
nat
urai
s, p
or m
eio
de e
stra
tégi
as v
aria
das,
com
co
mpr
eens
ão d
os p
roce
ssos
nel
es e
nvol
vido
s co
m e
sem
uso
de
calc
ulad
ora.
199 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
6º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
e co
nh
ecim
ento
Hab
ilid
ades
Núm
eros
Flux
ogra
ma
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det
erm
inar
a p
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ade
de u
m n
úmer
o na
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l M
últip
los
e di
viso
res
de u
m n
úmer
o na
tura
l N
úmer
os p
rimos
e c
ompo
stos
(EF0
6MA
04) C
onst
ruir
algo
ritm
o em
ling
uage
m n
atur
al e
rep
rese
ntá-
lo p
or fl
uxog
ram
a qu
e in
diqu
e a
reso
luçã
o de
um
pro
blem
a si
mpl
es (p
or e
xem
plo,
se
um n
úmer
o na
tura
l qu
alqu
er é
par
). (E
F06M
A05
) Cla
ssifi
car
núm
eros
nat
urai
s em
prim
os e
com
post
os, e
stab
elec
er r
elaç
ões
entr
e nú
mer
os, e
xpre
ssas
pel
os t
erm
os “
é m
últip
lo d
e”, “
é di
viso
r de
”, “
é fa
tor
de”,
e
esta
bele
cer,
por
mei
o de
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stig
açõe
s, c
ritér
ios
de d
ivis
ibili
dade
por
2, 3
, 4, 5
, 6, 8
, 9, 1
0,
100
e 10
00.
(EF0
6MA
06) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
que
env
olva
m a
s id
eias
de
múl
tiplo
e d
e di
viso
r.
Fraç
ões:
sig
nific
ados
(par
te/t
odo,
quo
cien
te),
equi
valê
ncia
, co
mpa
raçã
o, a
diçã
o e
subt
raçã
o;
cálc
ulo
da f
raçã
o de
um
núm
ero
natu
ral;
adiç
ão e
sub
traç
ão d
e fr
açõe
s
(EF0
6MA
07) C
ompr
eend
er, c
ompa
rar
e or
dena
r fr
açõe
s as
soci
adas
às
idei
as d
e pa
rtes
de
inte
iros
e re
sulta
do d
e di
visã
o, id
entif
ican
do f
raçõ
es e
quiv
alen
tes.
(E
F06M
A08
) Rec
onhe
cer
que
os n
úmer
os r
acio
nais
pos
itivo
s po
dem
ser
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ress
os n
as
form
as f
raci
onár
ia e
dec
imal
, est
abel
ecer
rel
açõe
s en
tre
essa
s re
pres
enta
ções
, pas
sand
o de
um
a re
pres
enta
ção
para
out
ra, e
rel
acio
ná-lo
s a
pont
os n
a re
ta n
umér
ica.
(E
F06M
A09
) Res
olve
r e
elab
orar
pro
blem
as q
ue e
nvol
vam
o c
álcu
lo d
a fr
ação
de
uma
quan
tidad
e e
cujo
res
ulta
do s
eja
um n
úmer
o na
tura
l, co
m e
sem
uso
de
calc
ulad
ora.
(E
F06M
A10
) Res
olve
r e
elab
orar
pro
blem
as q
ue e
nvol
vam
adi
ção
ou s
ubtr
ação
com
nú
mer
os r
acio
nais
pos
itivo
s na
rep
rese
ntaç
ão f
raci
onár
ia.
Ope
raçõ
es (a
diçã
o, s
ubtr
ação
, mul
tiplic
ação
, div
isão
e
pote
ncia
ção)
com
núm
eros
rac
iona
is
(EF0
6MA
11) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
com
núm
eros
rac
iona
is p
ositi
vos
na
repr
esen
taçã
o de
cim
al, e
nvol
vend
o as
qua
tro
oper
açõe
s fu
ndam
enta
is e
a p
oten
ciaç
ão,
por
mei
o de
est
raté
gias
div
ersa
s, u
tiliz
ando
est
imat
ivas
e a
rred
onda
men
tos
para
ver
ifica
r a
razo
abili
dade
de
resp
osta
s, c
om e
sem
uso
de
calc
ulad
ora.
Apr
oxim
ação
de
núm
eros
par
a m
últip
los
de p
otên
cias
de
10(E
F06M
A12
) Faz
er e
stim
ativ
as d
e qu
antid
ades
e a
prox
imar
núm
eros
par
a m
últip
los
da
potê
ncia
de
10 m
ais
próx
ima.
Cál
culo
de
porc
enta
gens
por
mei
o de
est
raté
gias
div
ersa
s, s
em
faze
r us
o da
“re
gra
de t
rês”
(EF0
6MA
13) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
que
env
olva
m p
orce
ntag
ens,
com
bas
e na
id
eia
de p
ropo
rcio
nalid
ade,
sem
faz
er u
so d
a “r
egra
de
três
”, u
tiliz
ando
est
raté
gias
pe
ssoa
is, c
álcu
lo m
enta
l e c
alcu
lado
ra, e
m c
onte
xtos
de
educ
ação
fin
ance
ira, e
ntre
ou
tros
.
Álg
ebra
Prop
rieda
des
da ig
uald
ade
(EF0
6MA
14)
Reco
nhec
er q
ue a
rel
ação
de
igua
ldad
e m
atem
átic
a nã
o se
alt
era
ao a
dici
onar
, su
btra
ir, m
ulti
plic
ar o
u di
vidi
r os
seu
s do
is m
embr
os p
or u
m m
esm
o nú
mer
o e
utili
zar
essa
noç
ão p
ara
dete
rmin
ar v
alor
es d
esco
nhec
idos
na
reso
luçã
o de
pr
oble
mas
.
Prob
lem
as q
ue t
rata
m d
a pa
rtiç
ão d
e um
tod
o em
dua
s pa
rtes
de
sigu
ais,
env
olve
ndo
razõ
es e
ntre
as
part
es e
ent
re u
ma
das
part
es e
o t
odo
(EF0
6MA
15) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
que
env
olva
m a
par
tilha
de
uma
quan
tidad
e em
dua
s pa
rtes
des
igua
is, e
nvol
vend
o re
laçõ
es a
ditiv
as e
mul
tiplic
ativ
as, b
em c
omo
a ra
zão
entr
e as
par
tes
e en
tre
uma
das
part
es e
o t
odo.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 200
6º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
e co
nh
ecim
ento
Hab
ilid
ades
Geo
met
ria
Plan
o ca
rtes
iano
: ass
ocia
ção
dos
vért
ices
de
um p
olíg
ono
a pa
res
orde
nado
s(E
F06M
A16
) Ass
ocia
r pa
res
orde
nado
s de
núm
eros
a p
onto
s do
pla
no c
arte
sian
o do
1º.
quad
rant
e, e
m s
ituaç
ões
com
o a
loca
lizaç
ão d
os v
értic
es d
e um
pol
ígon
o.
Pris
mas
e p
irâm
ides
: pla
nific
açõe
s e
rela
ções
ent
re s
eus
elem
ento
s (v
értic
es, f
aces
e a
rest
as)
(EF0
6MA
17) Q
uant
ifica
r e
esta
bele
cer
rela
ções
ent
re o
núm
ero
de v
értic
es, f
aces
e a
rest
as
de p
rism
as e
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es, e
m f
unçã
o do
seu
pol
ígon
o da
bas
e, p
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reso
lver
pro
blem
as e
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senv
olve
r a
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epçã
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paci
al.
Políg
onos
: cla
ssifi
caçõ
es q
uant
o ao
núm
ero
de v
értic
es, à
s m
edid
as d
e la
dos
e ân
gulo
s e
ao p
aral
elis
mo
e pe
rpen
dicu
laris
mo
dos
lado
s
(EF0
6MA
18) R
econ
hece
r, no
mea
r e
com
para
r po
lígon
os, c
onsi
dera
ndo
lado
s, v
értic
es e
ân
gulo
s, e
cla
ssifi
cá-lo
s em
reg
ular
es e
não
reg
ular
es, t
anto
em
sua
s re
pres
enta
ções
no
plan
o co
mo
em f
aces
de
polie
dros
. (E
F06M
A19
) Ide
ntifi
car
cara
cter
ístic
as d
os t
riâng
ulos
e c
lass
ificá
-los
em r
elaç
ão à
s m
edid
as
dos
lado
s e
dos
ângu
los.
(E
F06M
A20
) Ide
ntifi
car
cara
cter
ístic
as d
os q
uadr
iláte
ros,
cla
ssifi
cá-lo
s em
rel
ação
a la
dos
e a
ângu
los
e re
conh
ecer
a in
clus
ão e
a in
ters
ecçã
o de
cla
sses
ent
re e
les.
Con
stru
ção
de f
igur
as s
emel
hant
es: a
mpl
iaçã
o e
redu
ção
de
figur
as p
lana
s em
mal
has
quad
ricul
adas
(EF0
6MA
21) C
onst
ruir
figur
as p
lana
s se
mel
hant
es e
m s
ituaç
ões
de a
mpl
iaçã
o e
de
redu
ção,
com
o u
so d
e m
alha
s qu
adric
ulad
as, p
lano
car
tesi
ano
ou t
ecno
logi
as d
igita
is.
Con
stru
ção
de r
etas
par
alel
as e
per
pend
icul
ares
, faz
endo
o u
so
de r
égua
s, e
squa
dros
e s
oftw
ares
(EF0
6MA
22) U
tiliz
ar in
stru
men
tos,
com
o ré
guas
e e
squa
dros
, ou
soft
war
es p
ara
repr
esen
taçõ
es d
e re
tas
para
lela
s e
perp
endi
cula
res
e co
nstr
ução
de
quad
rilát
eros
, ent
re o
utro
s.
(EF0
6MA
23) C
onst
ruir
algo
ritm
o pa
ra re
solv
er s
ituaç
ões
pass
o a
pass
o (c
omo
na c
onst
ruçã
o de
dob
radu
ras
ou n
a in
dica
ção
de d
eslo
cam
ento
de
um o
bjet
o no
pla
no s
egun
do p
onto
s de
re
ferê
ncia
e d
istân
cias
forn
ecid
as e
tc.).
Gra
ndez
as e
med
idas
Prob
lem
as s
obre
med
idas
env
olve
ndo
gran
deza
s co
mo
com
prim
ento
, mas
sa, t
empo
, tem
pera
tura
, ár
ea, c
apac
idad
e e
volu
me
(EF0
6MA
24) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
que
env
olva
m a
s gr
ande
zas
com
prim
ento
, m
assa
, tem
po, t
empe
ratu
ra, á
rea
(triâ
ngul
os e
ret
ângu
los)
, cap
acid
ade
e vo
lum
e (s
ólid
os f
orm
ados
por
blo
cos
reta
ngul
ares
), se
m u
so d
e fó
rmul
as, i
nser
idos
, sem
pre
que
poss
ível
, em
con
text
os o
riund
os d
e si
tuaç
ões
reai
s e/
ou r
elac
iona
das
às o
utra
s ár
eas
do
conh
ecim
ento
.
Âng
ulos
: noç
ão, u
sos
e m
edid
a
(EF0
6MA
25) R
econ
hece
r a
aber
tura
do
ângu
lo c
omo
gran
deza
ass
ocia
da à
s fig
uras
ge
omét
ricas
. (E
F06M
A26
) Res
olve
r pr
oble
mas
que
env
olva
m a
noç
ão d
e ân
gulo
em
dife
rent
es c
onte
xtos
e
em s
ituaç
ões
reai
s, c
omo
ângu
lo d
e vi
são.
(E
F06M
A27
) Det
erm
inar
med
idas
da
aber
tura
de
ângu
los,
por
mei
o de
tra
nsfe
ridor
e/o
u te
cnol
ogia
s di
gita
is.
Plan
tas
baix
as e
vis
tas
aére
as(E
F06M
A28
) Int
erpr
etar
, des
crev
er e
des
enha
r pl
anta
s ba
ixas
sim
ples
de
resi
dênc
ias
e vi
stas
aé
reas
.
Perím
etro
de
um q
uadr
ado
com
o gr
ande
za p
ropo
rcio
nal à
m
edid
a do
lado
(EF0
6MA
29) A
nalis
ar e
des
crev
er m
udan
ças
que
ocor
rem
no
perím
etro
e n
a ár
ea d
e um
qu
adra
do a
o se
am
plia
rem
ou
redu
zire
m, i
gual
men
te, a
s m
edid
as d
e se
us la
dos,
par
a co
mpr
eend
er q
ue o
per
ímet
ro é
pro
porc
iona
l à m
edid
a do
lado
, o q
ue n
ão o
corr
e co
m a
áre
a.
Prob
abili
dade
e e
stat
ístic
a
Cál
culo
de
prob
abilid
ade
com
o a
razã
o en
tre
o nú
mer
o de
resu
ltado
s fa
vorá
veis
e o
tota
l de
resu
ltado
s po
ssív
eis
em u
m e
spaç
o am
ostr
al
equi
prov
ável
C
álcu
lo d
e pr
obab
ilidad
e po
r mei
o de
mui
tas
repe
tiçõe
s de
um
ex
perim
ento
(fre
quên
cias
de
ocor
rênc
ias
e pr
obab
ilidad
e fr
eque
ntist
a)
(EF0
6MA
30) C
alcu
lar
a pr
obab
ilida
de d
e um
eve
nto
alea
tório
, exp
ress
ando
-a p
or n
úmer
o ra
cion
al (f
orm
a fr
acio
nária
, dec
imal
e p
erce
ntua
l) e
com
para
r es
se n
úmer
o co
m a
pr
obab
ilida
de o
btid
a po
r m
eio
de e
xper
imen
tos
suce
ssiv
os.
201 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
6º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
e co
nh
ecim
ento
Hab
ilid
ades
Prob
abili
dade
e e
stat
ístic
a
Leitu
ra e
inte
rpre
taçã
o de
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elas
e g
ráfic
os (d
e co
luna
s ou
bar
ras
sim
ples
ou
múl
tipla
s) r
efer
ente
s a
variá
veis
cat
egór
icas
e v
ariá
veis
nu
mér
icas
(EF0
6MA
31) I
dent
ifica
r as
var
iáve
is e
sua
s fr
equê
ncia
s e
os e
lem
ento
s co
nstit
utiv
os (t
ítulo
, ei
xos,
lege
ndas
, fon
tes
e da
tas)
em
dife
rent
es t
ipos
de
gráf
ico.
(E
F06M
A32
) Int
erpr
etar
e r
esol
ver
situ
açõe
s qu
e en
volv
am d
ados
de
pesq
uisa
s so
bre
cont
exto
s am
bien
tais
, sus
tent
abili
dade
, trâ
nsito
, con
sum
o re
spon
sáve
l, en
tre
outr
os,
apre
sent
adas
pel
a m
ídia
em
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elas
e e
m d
ifere
ntes
tip
os d
e gr
áfic
os e
red
igir
text
os
escr
itos
com
o o
bjet
ivo
de s
inte
tizar
con
clus
ões.
Col
eta
de d
ados
, org
aniz
ação
e r
egis
tro
Con
stru
ção
de d
ifere
ntes
tip
os d
e gr
áfic
os p
ara
repr
esen
tá-lo
s e
inte
rpre
taçã
o da
s in
form
açõe
s
(EF0
6MA
33) P
lane
jar
e co
leta
r da
dos
de p
esqu
isa
refe
rent
e a
prát
icas
soc
iais
esc
olhi
das
pelo
s al
unos
e f
azer
uso
de
plan
ilhas
ele
trôn
icas
par
a re
gist
ro, r
epre
sent
ação
e
inte
rpre
taçã
o da
s in
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açõe
s, e
m t
abel
as, v
ário
s tip
os d
e gr
áfic
os e
tex
to.
Dife
rent
es t
ipos
de
repr
esen
taçã
o de
info
rmaç
ões:
grá
ficos
e
fluxo
gram
as
(EF0
6MA
34) I
nter
pret
ar e
des
envo
lver
flux
ogra
mas
sim
ples
, ide
ntifi
cand
o as
rel
açõe
s en
tre
os o
bjet
os r
epre
sent
ados
(por
exe
mpl
o, p
osiç
ão d
e ci
dade
s co
nsid
eran
do a
s es
trad
as q
ue
as u
nem
, hie
rarq
uia
dos
func
ioná
rios
de u
ma
empr
esa
etc.
).
7º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
e co
nh
ecim
ento
Hab
ilid
ades
Núm
eros
Múl
tiplo
s e
divi
sore
s de
um
núm
ero
natu
ral
(EF0
7MA
01) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
com
núm
eros
nat
urai
s, e
nvol
vend
o as
noç
ões
de d
ivis
or e
de
múl
tiplo
, pod
endo
incl
uir
máx
imo
divi
sor
com
um o
u m
ínim
o m
últip
lo
com
um, p
or m
eio
de e
stra
tégi
as d
iver
sas,
sem
a a
plic
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de
algo
ritm
os.
Cál
culo
de
porc
enta
gens
e d
e ac
résc
imos
e d
ecré
scim
os s
impl
es(E
F07M
A02
) Res
olve
r e
elab
orar
pro
blem
as q
ue e
nvol
vam
por
cent
agen
s, c
omo
os q
ue
lidam
com
acr
ésci
mos
e d
ecré
scim
os s
impl
es, u
tiliz
ando
est
raté
gias
pes
soai
s, c
álcu
lo
men
tal e
cal
cula
dora
, no
cont
exto
de
educ
ação
fin
ance
ira, e
ntre
out
ros.
Núm
eros
inte
iros:
uso
s, h
istó
ria, o
rden
ação
, ass
ocia
ção
com
po
ntos
da
reta
num
éric
a e
oper
açõe
s
(EF0
7MA
03) C
ompa
rar
e or
dena
r nú
mer
os in
teiro
s em
dife
rent
es c
onte
xtos
, inc
luin
do o
hi
stór
ico,
ass
ociá
-los
a po
ntos
da
reta
num
éric
a e
utili
zá-lo
s em
situ
açõe
s qu
e en
volv
am
adiç
ão e
sub
traç
ão.
(EF0
7MA
04) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
que
env
olva
m o
pera
ções
com
núm
eros
inte
iros.
Fraç
ão e
seu
s si
gnifi
cado
s: c
omo
part
e de
inte
iros,
res
ulta
do d
a di
visã
o, r
azão
e o
pera
dor
(EF0
7MA
05) R
esol
ver
um m
esm
o pr
oble
ma
utili
zand
o di
fere
ntes
alg
oritm
os.
(EF0
7MA
06) R
econ
hece
r qu
e as
res
oluç
ões
de u
m g
rupo
de
prob
lem
as q
ue t
êm a
mes
ma
estr
utur
a po
dem
ser
obt
idas
util
izan
do o
s m
esm
os p
roce
dim
ento
s.
(EF0
7MA
07) R
epre
sent
ar p
or m
eio
de u
m fl
uxog
ram
a os
pas
sos
utili
zado
s pa
ra r
esol
ver
um g
rupo
de
prob
lem
as.
(EF0
7MA
08) C
ompa
rar
e or
dena
r fr
açõe
s as
soci
adas
às
idei
as d
e pa
rtes
de
inte
iros,
re
sulta
do d
a di
visã
o, r
azão
e o
pera
dor.
(EF0
7MA
09) U
tiliz
ar, n
a re
solu
ção
de p
robl
emas
, a a
ssoc
iaçã
o en
tre
razã
o e
fraç
ão, c
omo
a fr
ação
2/3
par
a ex
pres
sar
a ra
zão
de d
uas
part
es d
e um
a gr
ande
za p
ara
três
par
tes
da
mes
ma
ou t
rês
part
es d
e ou
tra
gran
deza
.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 202
7º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
e co
nh
ecim
ento
Hab
ilid
ades
Núm
eros
Núm
eros
rac
iona
is n
a re
pres
enta
ção
frac
ioná
ria
e na
dec
imal
: uso
s, o
rden
ação
e a
ssoc
iaçã
o co
m p
onto
s da
ret
a nu
mér
ica
e op
eraç
ões
(EF0
7MA
10) C
ompa
rar
e or
dena
r nú
mer
os r
acio
nais
em
dife
rent
es c
onte
xtos
e a
ssoc
iá-lo
s a
pont
os d
a re
ta n
umér
ica.
(E
F07M
A11
) Com
pree
nder
e u
tiliz
ar a
mul
tiplic
ação
e a
div
isão
de
núm
eros
rac
iona
is, a
re
laçã
o en
tre
elas
e s
uas
prop
rieda
des
oper
atór
ias.
(E
F07M
A12
) Res
olve
r e
elab
orar
pro
blem
as q
ue e
nvol
vam
as
oper
açõe
s co
m n
úmer
os
raci
onai
s.
Álg
ebra
Ling
uage
m a
lgéb
rica:
var
iáve
l e in
cógn
ita
(EF0
7MA
13) C
ompr
eend
er a
idei
a de
var
iáve
l, re
pres
enta
da p
or le
tra
ou s
ímbo
lo, p
ara
expr
essa
r re
laçã
o en
tre
duas
gra
ndez
as, d
ifere
ncia
ndo-
a da
idei
a de
incó
gnita
. (E
F07M
A14
) Cla
ssifi
car s
equê
ncia
s em
recu
rsiv
as e
não
recu
rsiv
as, r
econ
hece
ndo
que
o co
ncei
to
de re
curs
ão e
stá
pres
ente
não
ape
nas
na m
atem
átic
a, m
as ta
mbé
m n
as a
rtes
e n
a lit
erat
ura.
(E
F07M
A15
) Util
izar
a s
imbo
logi
a al
gébr
ica
para
exp
ress
ar r
egul
arid
ades
enc
ontr
adas
em
se
quên
cias
num
éric
as.
Equi
valê
ncia
de
expr
essõ
es a
lgéb
ricas
: ide
ntifi
caçã
o da
re
gula
ridad
e de
um
a se
quên
cia
num
éric
a(E
F07M
A16
) Rec
onhe
cer
se d
uas
expr
essõ
es a
lgéb
ricas
obt
idas
par
a de
scre
ver
a re
gula
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e de
um
a m
esm
a se
quên
cia
num
éric
a sã
o ou
não
equ
ival
ente
s.
Prob
lem
as e
nvol
vend
o gr
ande
zas
dire
tam
ente
pro
porc
iona
is e
gr
ande
zas
inve
rsam
ente
pro
porc
iona
is
(EF0
7MA
17) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
que
env
olva
m v
aria
ção
de p
ropo
rcio
nalid
ade
dire
ta e
de
prop
orci
onal
idad
e in
vers
a en
tre
duas
gra
ndez
as, u
tiliz
ando
sen
tenç
a al
gébr
ica
para
exp
ress
ar a
rel
ação
ent
re e
las.
Equa
ções
pol
inom
iais
do
1º. g
rau
(EF0
7MA
18) R
esol
ver e
ela
bora
r pro
blem
as q
ue p
ossa
m s
er re
pres
enta
dos
por e
quaç
ões
polin
omia
is de
1º. g
rau,
redu
tívei
s à
form
a ax
+ b
= c
, faz
endo
uso
das
pro
prie
dade
s da
igua
ldad
e.
Geo
met
ria
Tran
sfor
maç
ões
geom
étric
as d
e po
lígon
os n
o pl
ano
cart
esia
no:
mul
tiplic
ação
das
coo
rden
adas
por
um
núm
ero
inte
iro e
obt
ençã
o de
sim
étric
os e
m r
elaç
ão a
os e
ixos
e à
orig
em
(EF0
7MA
19) R
ealiz
ar t
rans
form
açõe
s de
pol
ígon
os r
epre
sent
ados
no
plan
o ca
rtes
iano
, de
corr
ente
s da
mul
tiplic
ação
das
coo
rden
adas
de
seus
vér
tices
por
um
núm
ero
inte
iro.
(EF0
7MA
20) R
econ
hece
r e
repr
esen
tar,
no p
lano
car
tesi
ano,
o s
imét
rico
de f
igur
as e
m
rela
ção
aos
eixo
s e
à or
igem
.
Sim
etria
s de
tra
nsla
ção,
rot
ação
e r
efle
xão
(EF0
7MA
21) R
econ
hece
r e c
onst
ruir
figur
as o
btid
as p
or s
imet
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203 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
7º. A
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 204
8º. A
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205 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
8º. A
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19) R
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r a
rela
ção
entr
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litr
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lver
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lcul
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cap
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8MA
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abor
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robl
emas
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tos
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8MA
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ento
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A23
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ação
dos
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8MA
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8MA
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stat
ístic
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xecu
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8MA
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es n
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mos
tra
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sist
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ica
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trat
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8MA
27) P
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jar
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ar p
esqu
isa
amos
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am
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as m
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as d
e te
ndên
cia
cent
ral,
a am
plitu
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as
conc
lusõ
es.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 206
9º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
e co
nh
ecim
ento
Hab
ilid
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Nec
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men
to e
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num
éric
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9MA
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a un
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e de
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, exi
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se
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ero
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) Rec
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ioná
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eros
rea
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ão c
ient
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e p
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9MA
04) R
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emas
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not
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: pro
blem
as q
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entu
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9MA
05) R
esol
ver
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abor
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robl
emas
que
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olva
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orce
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ens,
com
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eia
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perc
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suce
ssiv
os e
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min
ação
das
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is,
pref
eren
cial
men
te c
om o
uso
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tais
, no
cont
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da
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ação
fin
ance
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Álg
ebra
Funç
ões:
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rese
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ões
num
éric
a, a
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rica
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F09M
A06
) Com
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nder
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com
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num
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a, a
lgéb
rica
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ões
que
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9MA
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pr
opor
cion
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(EF0
9MA
08) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
que
env
olva
m r
elaç
ões
de p
ropo
rcio
nalid
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ta e
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rsa
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e du
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ais
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las,
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par
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9MA
09) C
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lem
as q
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poss
am s
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por
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açõe
s po
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do
2º. g
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9MA
10) D
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es s
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9MA
12) R
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que
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enta
is
(EF0
9MA
13) D
emon
stra
r re
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F09M
A14
) Res
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opor
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etas
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alel
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das
por
seca
ntes
.
207 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
9º. A
NO
Un
idad
es t
emát
icas
Ob
jeto
s d
e co
nh
ecim
ento
Hab
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Geo
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Políg
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ular
es(E
F09M
A15
) Des
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ida
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ando
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ua e
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mpa
sso,
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mbé
m s
oftw
ares
.
Dis
tânc
ia e
ntre
pon
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no p
lano
car
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ano
(EF0
9MA
16) D
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pon
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édio
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ento
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reta
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dis
tânc
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ntre
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lano
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F09M
A17
) Rec
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uras
esp
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ess
e co
nhec
imen
to
para
des
enha
r ob
jeto
s em
per
spec
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Gra
ndez
as e
med
idas
Uni
dade
s de
med
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med
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stân
cias
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rand
es e
mui
to
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U
nida
des
de m
edid
a ut
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das
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form
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a
(EF0
9MA
18) R
econ
hece
r e
empr
egar
uni
dade
s us
adas
par
a ex
pres
sar
med
idas
mui
to
gran
des
ou m
uito
peq
uena
s, t
ais
com
o di
stân
cia
entr
e pl
anet
as e
sis
tem
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es,
tam
anho
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víru
s ou
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las,
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enam
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puta
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ntre
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F09M
A19
) Res
olve
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pris
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a
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vent
os a
leat
ório
s: e
vent
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nden
tes
e in
depe
nden
tes
(EF0
9MA
20) R
econ
hece
r, em
exp
erim
ento
s al
eató
rios,
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ntos
inde
pend
ente
s e
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nden
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men
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que
pode
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zir
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(EF0
9MA
21) A
nalis
ar e
iden
tific
ar, e
m g
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os d
ivul
gado
s pe
la m
ídia
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ento
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licita
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ões
impo
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(fon
tes
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re o
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s.
Leitu
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ação
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pict
óric
os
(EF0
9MA
22) E
scol
her
e co
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o gr
áfic
o m
ais
adeq
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, set
ores
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de p
esqu
isa
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9MA
23) P
lane
jar
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trôn
icas
.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 208
A ordem como as habilidades estão indicadas ano a ano representam apenas um indicativo para a organização do currículo e não necessariamente a sequência com que devem ser desenvolvidas. Com-parando as habilidades relativas a cada unidade temática ao longo dos anos do Ensino Fundamental, é possível perceber os avanços que devem ser feitos a cada ano, de modo que se retome, aprofunde e amplie as aprendizagens.
A CADA ANO AS HABILIDADES
RETOMAM, APROFUNDAM
E AMPLIAM AS UNIDADES
TEMÁTICAS PARA CONSOLIDAR
AS APRENDIZAGENS
NÚMEROS
GEOMETRIAGRANDEZAS E
MEDIDAS
ÁLGEBRAPROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Avaliação do ensino e da aprendizagem
A concepção de avaliação deve ir além da visão tradicional, que enfatiza o controle externo do aluno mediante notas e/ou conceitos, para ser compreendida como parte integrante e essencial do processo educativo.
Nessa perspectiva, a avaliação não é uma simples constatação e quantificação do rendimento, da capacidade ou do pensamento do aluno, mas, sim, um elemento do processo educativo que, por si só, produz efeitos sobre o aluno avaliado e sobre a pessoa que o avalia. Logo, o mais importante não é emitir um juízo ou definir uma situação, mas, sim, obter informações para ajustar a ajuda pedagógica às características individuais do aluno.
Portanto, é preciso que, em suas práticas de ensino, o professor elabore diferentes estratégias e oportunidades de aprendizagem e avalie se estão sendo adequadas. Assim, não apenas o aluno é ava-liado, mas o trabalho do professor e da escola.
Durante muito tempo, a escola ficou sem inovações no aspecto da avaliação, entendida apenas como instrumento para medir e rotular, classificando os estudantes como bons ou maus alunos. Atual-mente, espera-se que avaliar seja uma importante ferramenta para o professor detectar a necessidade de oferecer alternativas para o aluno melhorar sua aprendizagem e, principalmente, para o professor reorganizar sua prática pedagógica de modo que seja abrangido um número cada vez maior de alunos que alcancem aprendizagens significativas. A avaliação deve ser um meio de buscar melhorias no pro-cesso educacional e estar vinculada ao planejamento. Enquanto o planejamento explicita o quê, como e quando ensinar, a avaliação subsidia a verificação do desenvolvimento do trabalho planejado.
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Pavanello e Passos (2006) apontam que na prática pedagógica da matemática, a avaliação tem, tradicionalmente, se centrado nos conhecimentos específicos e na contagem de erros. Comparando os estudantes entre si, esse tipo de avaliação é somativa, pois determina um lugar numérico a cada um, em função das notas obtidas. Em contrapartida, entendem que é possível superar a lógica estrita e cega do “certo ou errado”.
Para que a avaliação da matemática informativa extrapole o lugar comum da classificação por notas, e surja como estratégia para a orientação da prática pedagógica, ela deve levar em conta os principais elementos envolvidos no processo de ensinar/aprender – o aluno, o professor e o saber –, possibilitando que tanto o professor como o aluno tenham um indicativo de como este está se relacionando com o saber matemático. Para isso, o aluno deve ser sujeito no processo de avaliação e não apenas o objeto a ser avaliado. Embora este procedimento seja visto por alguns como algo muito complicado, pode ser introduzido no cotidiano escolar sem grandes alterações da prática pedagógica do professor. Dentre as muitas possibilidades de alcançar tal objetivo, uma delas é considerar os erros dos alunos.
Encarados com naturalidade e racionalmente tratados, os erros passam a ter importância pedagógica, assu-mindo um papel profundamente construtivo, e servindo não para produzir no aluno um sentimento de fracasso, mas para possibilitar-lhe um instrumento de compreensão de si próprio, uma motivação para superar suas dificuldades e uma atitude positiva para o seu futuro pessoal. (PAVANELLO; PASSOS, 2006, p. 37)
Citando Buriasco (2004), essas autoras apontam, ainda, que é possível alterar profundamente a qualidade da avaliação se o professor avançar para além da resposta correta e considerar:
o modo como o aluno interpretou sua resolução para dar a resposta;
as escolhas feitas por ele para se desincumbir de sua tarefa;
os conhecimentos matemáticos que utilizou;
se utilizou ou não a matemática apresentada nas aulas;
sua capacidade de se comunicar matematicamente, oralmente ou por escrito.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013), o Conselho Nacional de Educação recomenda que o caráter formativo da avaliação deve predominar sobre o quantitativo e classificatório. Para isso, é preciso adotar uma estratégia de progresso individual e contínuo que favoreça o crescimento do estudante, de modo que se preserve a qualidade necessária para a sua formação escolar.
Assim, os progressos conquistados pelos alunos ao longo do ano escolar devem ser mais valoriza-dos do que as notas de provas. Isso quer dizer que a prioridade deve ser a comparação do aluno com ele mesmo ao longo do tempo e não a comparação do aluno com outros alunos.
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 210
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 212
Proposta curricular para área de Ciências da NaturezaA área de Ciências da Natureza é constituída por diversos saberes que auxiliam na compreensão
dos mais variados fenômenos observados na natureza, sejam eles biológicos, físicos ou químicos, e de sua relação com o ser humano.
No Ensino Fundamental a área de Ciências da Natureza é composta por um único componente curricular: Ciências, que abrange conhecimentos da Biologia, da Química e da Física. Nessa interlocu-ção de saberes, o ensino de Ciências deve promover o acesso à diversidade de conhecimentos cientí-ficos, bem como a aproximação gradativa aos principais processos e práticas da investigação científica (BRASIL, 2017).
Todos os dias circulam uma série de situações e informações que se relacionam à área de Ciências da Natureza e que vão influenciar nossas vidas: mudanças climáticas; desafio relativo ao descarte e reaproveitamento de materiais recicláveis; necessidade de uso racional da água; consumo de alimentos transgênicos; convivência com as novas tecnologias, etc.
O conhecimento científico faz parte da vivência da cidadania e a sociedade deve e precisa se enga-jar ativamente nos direcionamentos tomados pelas ciências, avaliando o uso e as consequências que tal conhecimento tem sobre o ambiente, a saúde e o bem-estar das populações humanas, a economia, a política, etc. O ensino de Ciências, portanto, não pode se pautar somente pela transmissão de conceitos científicos, e sim pela aplicação deles. Nesse processo, os alunos devem ser levados a buscar caminhos que promovam a construção e ampliação dos conhecimentos a partir daquilo que já detêm, enfati-zando a promoção de uma aprendizagem significativa para uma cultura científica, pois compreender os fenômenos naturais amplia sua capacidade de atuação no mundo. Assim,
o trabalho da educação científica é conseguir que os alunos construam, nas salas de aula, atitudes, proce-dimentos e conceitos que não conseguiriam elaborar sozinhos em contextos cotidianos e que, sempre que esses conhecimentos sejam funcionais, saibam transferi-los para novos contextos e situações. (POZO; CRESPO, 2009, p. 245)
O ensino de Ciências da Natureza, portanto, colabora para reduzir a distância entre a ciência e a sociedade, criando pontes que favorecem a compreensão da ciência em si, do ambiente e da tecnologia. Assim, o conhecimento científico é fundamental para a formação de cidadãos que consigam articular as informações recebidas, aplicar conhecimentos para resolver problemas e ter autonomia para tomar decisões.
Por fim, conforme destacam Sasseron e Carvalho (2011), é necessário levar para a sala de aula conhecimentos sobre os avanços científicos e tecnológicos, mas também sobre os impactos e as conse-quências que esses avanços podem trazer.
Durante o Ensino Fundamental, é igualmente importante desmistificar a visão de que os cientistas são “gênios malucos” ou pessoas com “poderes especiais” (REIS; RODRIGUES; SANTOS, 2006) e deixar claro que
A produção do conhecimento científico é uma construção [...], existem crises, rupturas, profundas remodela-ções dessas construções. Conhecimentos cientificamente aceitos hoje poderão ser ultrapassados amanhã. A ciência é viva. (MOREIRA; OSTERMANN, 1993, p. 115)
Assim, as Ciências no Ensino Fundamental devem promover tanto a visão da ciência como processo (fazer científico), quanto à ciência como produto (conhecimento científico).
A produção do conhecimento científico é uma construção [...], existem crises, rupturas, profundas remodela-ções dessas construções. Conhecimentos cientificamente aceitos hoje poderão ser ultrapassados amanhã. A ciência é viva. (MOREIRA; OSTERMANN, 1993, p. 115)
o trabalho da educação científica é conseguir que os alunos construam, nas salas de aula, atitudes, proce-dimentos e conceitos que não conseguiriam elaborar sozinhos em contextos cotidianos e que, sempre que esses conhecimentos sejam funcionais, saibam transferi-los para novos contextos e situações. (POZO; CRESPO,2009, p. 245)
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Ensinar Ciências como produto implica ensinar os conceitos da ciência. Vale afirmar que, longe de estarem isolados, os conceitos científicos se organizam em marcos que lhes dão sentido e coerência. As observações ad-quirem lógica à luz de explicações, e as explicações estão integradas em leis e teorias sempre mais abrangentes, que tentam dar conta de maneira cada vez mais generalizada de como funciona a natureza.
A segunda cara da moeda representa a ciência como processo. Em Ciências, o mais importante não é tanto aquilo que sabemos, mas o processo pelo qual chegamos a sabê-lo. Esta cara é a que menos se encontra na escola, e tem a ver com a maneira com que os cientistas geram conhecimento. Como sabemos as coisas que sabemos? Como foram descobertas? Que evidências sustentam cada conhecimento? (FURMAN, 2009, p. 11)
O lugar e o papel do ensino de Ciências no Ensino Fundamental
Ao ensinar Ciências, estamos contribuindo para que o aluno compreenda o mundo à sua volta. É importante explorar a natureza investigativa e curiosa das crianças com questões do tipo: “O que acontece se...?”, “Quais são as diferenças e as semelhanças entre...?” ou “Como podemos fazer isto?”. Estes questionamentos possibilitam aos alunos o desenvolvimento do raciocínio crítico sobre o cotidiano, aproximando-os também de habilidades de observar, comparar, analisar e chegar a conclusões para a resolução de problemas. Assim:
Fazer ciência na escola não é necessariamente descobrir uma nova lei, desenvolver uma nova teoria, propor um novo modelo ou testar uma nova fórmula. Antes de tudo, fazer ciência na escola é utilizar procedimentos próprios da ciência, como observar, formular hipóteses, experimentar, registrar, sistematizar, analisar, criar... e transformar o mundo. (PAVÃO, 2008, p. 15)
Mesmo nos primeiros anos de escolarização, entende-se que os alunos já têm contato com a ciência no cotidiano e, portanto, o ensino de Ciências deve ser contemplado, ainda que adaptado à linguagem das crianças, de modo que os conhecimentos sejam permanentemente construídos ao longo da escolaridade.
Ao ensinar ciências às crianças, não devemos nos preocupar com a precisão e a sistematização do conheci-mento em níveis da rigorosidade do mundo científico, já que essas crianças evoluirão de modo a reconstruir seus conceitos e significados sobre os fenômenos estudados. O fundamental no processo é a criança estar em contato com a ciência, não remetendo essa tarefa a níveis escolares mais adiantados. (ROSA; PEREZ; DRUM, 2007, p. 362)
Os alunos fazem determinada atividade proposta porque querem conhecer, sentir e explorar. O desafio dos professores está em promover vivências que estimulem o interesse de crianças, adolescentes e jovens pela ciência e que instiguem a curiosidade para trabalhar conceitos científicos. Nesse processo, os alunos vão construir o conhecimento com base em vivências mediadas pelo professor, que tem im-portância fundamental e insubstituível na mediação e na problematização dos conteúdos para que se integrem efetivamente às situações vivenciadas pelos alunos.
A problematização é um modo de levar em conta os conhecimentos prévios dos alunos e as explica-ções nascidas do senso comum, abrindo, por meio da dúvida, espaço para a elaboração de novas explica-ções. O uso de situações problematizadoras e de atividades investigativas favorece o confronto de ideias. Assim, o que define uma atividade como problematizadora e/ou investigativa deve ser a intencionalidade didática em criar um contexto instigante e desafiador, que favoreça o protagonismo dos estudantes.
Entre outras metodologias utilizadas no ensino de Ciências, destaca-se também a experimentação, capaz de promover a motivação e a participação ativa dos alunos, a vivência de procedimentos próprios
Fazer ciência na escola não é necessariamente descobrir uma nova lei, desenvolver uma nova teoria, propor um novo modelo ou testar uma nova fórmula. Antes de tudo, fazer ciência na escola é utilizar procedimentos próprios da ciência, como observar, formular hipóteses, experimentar, registrar, sistematizar, analisar, criar... e transformar o mundo. (PAVÃO, 2008, p. 15)
Ao ensinar ciências às crianças, não devemos nos preocupar com a precisão e a sistematização do conheci-mento em níveis da rigorosidade do mundo científico, já que essas crianças evoluirão de modo a reconstruir seus conceitos e significados sobre os fenômenos estudados. O fundamental no processo é a criança estar em contato com a ciência, não remetendo essa tarefa a níveis escolares mais adiantados. (ROSA; PEREZ; DRUM, 2007, p. 362)
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
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da ciência, a contextualização dos conteúdos e a compreensão da ciência como construção humana (ROSITO, 2000), (BEVILACQUA; COUTINHO-SILVA, 2007;), (ARRUDA; LABURÚ, 2009). Embora se reco-nheça a relevância da experimentação, sabemos que, muitas vezes, a falta de materiais e de infraestrutu-ra acaba sendo um impeditivo para sua realização. Por isso, na coleção de Ciências do Sistema de Ensino Positivo, priorizamos as sugestões de experimentos com materiais de fácil acesso.
Além das atividades de experimentação, concordamos com as atividades diversificadas sugeridas por Lorenzetti e Delizoicov (2001), na busca de um ensino de Ciências mais significativo. Entre elas, é possível destacar a utilização de literatura infantil, teatro, música e vídeos educativos, trabalhando os significados dos conceitos científicos presentes nesses meios de comunicação; visitas a museus, parques, etc.; construção de modelos elaborados pelos próprios alunos; e uso do computador e das diferentes tecnologias a ele associadas.
O “como ensinar”, portanto, não é composto de uma fórmula mágica, mas passa por muitas outras indagações, como: “a quem vou ensinar”, “em que contexto acontecerá”, “o que é importante para que seja ensinado”, “o que o aluno espera aprender” e “qual material usarei na mediação”.
Nesse sentido, a coleção do Sistema de Ensino Positivo de Ciências foi elaborada a fim de oferecer subsídios ao trabalho docente e de incitar a curiosidade, o diálogo e a troca de ideias entre os alunos, fomentando o pensamento crítico e a aplicação dos conceitos em situações do cotidiano.
Competências específicas de Ciências para o Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental tem nove anos de duração e é a etapa mais longa da Educação Básica. Os alunos do Ensino Fundamental regular são crianças e adolescentes cujo desenvolvimento está marcado por interesses próprios e múltiplas experiências culturais e sociais (BRASIL, 2013). Essa etapa abrange alunos entre 6 e 14 anos, que, ao longo desse período, passam por uma série de mudanças relacionadas a aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais, emocionais, entre outros.
Essas mudanças impõem desafios à elaboração de currículos para essa etapa de escolarização, de modo a superar as rupturas que ocorrem na passagem não somente entre as etapas da Educação Básica, mas também entre as duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais. (BRASIL, 2017, p. 55)
Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, é preciso valorizar situações lúdicas de aprendiza-gem considerando os interesses manifestados pela criança. Dessa forma, busca-se o desenvolvimen-to de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos. É importante destacar que, nessa etapa da vida escolar, as habilidades e competências de Ciências podem ser usadas para ampliar o contexto de letramento científico (BRASIL, 2017).
Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, a exploração das vivências, dos saberes, dos interesses e das curiosidades dos alunos continua sendo o eixo central de desenvolvimento dos temas. Entretanto, nessa etapa da escolaridade, ocorre uma ampliação da capacidade de abstração e os alunos se deparam com desafios de maior complexidade, com diferentes lógicas de organização. É muito importante a retomada das aprendizagens dos Anos Iniciais, com o objetivo de aprofundar e ampliar o repertório dos estudantes (BRASIL, 2017).
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica (BRASIL, 2013. p. 112),
Os conhecimentos escolares podem ser compreendidos como o conjunto de conhecimentos que a escola sele-ciona e transforma, no sentido de torná-los passíveis de serem ensinados, ao mesmo tempo em que servem de elementos para a formação ética, estética e política do aluno.
Essas mudanças impõem desafios à elaboração de currículos para essa etapa de escolarização, de modo a superar as rupturas que ocorrem na passagem não somente entre as etapas da Educação Básica, mas tambémentre as duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais. (BRASIL, 2017, p. 55)
Os conhecimentos escolares podem ser compreendidos como o conjunto de conhecimentos que a escola sele-ciona e transforma, no sentido de torná-los passíveis de serem ensinados, ao mesmo tempo em que servem de elementos para a formação ética, estética e política do aluno.
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
O acesso ao conhecimento escolar tem como funções desenvolver habilidades intelectuais e criar atitudes e comportamentos necessários para a vida em sociedade. Desse modo, espera-se que os alu-nos tenham um novo olhar sobre o mundo que os cerca e que possam fazer escolhas e intervenções conscientes para o bem-estar comum, pautando-se pelos princípios da sustentabilidade. Para tanto, pressupõe-se organizar as situações de aprendizagem partindo de questões que sejam desafiadoras, estimulem o interesse e a curiosidade dos alunos e, ainda, que possibilitem definir problemas, levantar, analisar e representar resultados, além de comunicar conclusões e propor intervenções. Assim, o ensino de Ciências deve garantir aos alunos o desenvolvimento das seguintes competências específicas:
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.
2. Compreender os conceitos fundamentais e as estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas e socioambientais e do mundo do trabalho, além de continuar aprendendo e colaborando para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos contra qualquer natureza.
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e de comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e de seu bem-estar, compreendendo-se na diversidade hu-mana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.
8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e deter-minação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários. (BRASIL, 2017. p.322)
Segundo a BNCC,
As competências específicas possibilitam a articulação horizontal entre as áreas, perpassando todos os compo-nentes curriculares, e também a articulação vertical, ou seja, a progressão entre o Ensino Fundamental – Anos Iniciais e o Ensino Fundamental – Anos Finais e a continuidade das experiências dos alunos, considerando suas especificidades. (BRASIL, 2017, p. 28)
Privilegiando aprendizagens que possibilitam aos alunos o desenvolvimento de tais competências, os temas do componente curricular de Ciências, conforme a proposta da BNCC, estão estruturados em três unidades temáticas, que visam progressividade e abrangência na abordagem dos objetos de conhecimento:
As competências específicas possibilitam a articulação horizontal entre as áreas, perpassando todos os compo-nentes curriculares, e também a articulação vertical, ou seja, a progressão entre o Ensino Fundamental – Anos Iniciais e o Ensino Fundamental – Anos Finais e a continuidade das experiências dos alunos, considerando suas especificidades. (BRASIL, 2017, p. 28)
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 216
1. Matéria e energia
Envolve o estudo dos materiais e suas transformações, bem como os diferentes tipos de energia. Também são contemplados o ciclo hidrológico, as mudanças de estado físico da água e seus diferentes usos, bem como a temática sustentabilidade. Nos Anos Iniciais, devem-se priorizar os elementos mais concretos e os ambientes ao redor do aluno, favorecendo ações no entorno.
Para esta unidade temática, estão previstos os seguintes objetos de conhecimento:
1º. ano Características dos materiais
2º. anoPropriedades e usos dos materiais
Prevenção de acidentes domésticos
3º. ano
Produção de som
Efeito da luz nos materiais
Saúde auditiva e visual
4º. anoMisturas
Transformações reversíveis e não-reversíveis
5º. ano
Propriedades físicas dos materiais
Ciclo hidrológico
Consumo consciente
Reciclagem
6º. ano
Misturas homogêneas e heterogêneas
Separação de materiais
Materiais sintéticos
Transformações químicas
7º. ano
Máquinas simples
Formas de propagação do calor
Equilíbrio termodinâmico e vida na Terra
História dos combustíveis e das máquinas térmicas
8º. ano
Fontes e tipos de energia
Transformação de energia
Cálculo do consumo de energia elétrica
Circuitos elétricos
Uso consciente de energia elétrica
9º. ano
Aspectos quantitativos das transformações químicas
Estrutura da matéria
Radiações e suas aplicações na saúde
Fonte: Objetos de conhecimento previstos na BNCC (BRASIL, 2017) para a unidade temática Matéria e energia.
2. Vida e evolução
Na unidade temática Vida e evolução, o foco é o estudo dos seres vivos, incluindo os seres hu-manos. Abordam-se as características e as necessidades dos seres vivos, os ecossistemas e a importância da conservação da biodiversidade. Pretende-se, também, fazer os alunos compreenderem a organização e o funcionamento do corpo humano como um todo dinâmico e articulado. Temáticas relacionadas à saúde individual e à saúde coletiva fazem parte dessa unidade. Nos Anos Iniciais, a prioridade é o traba-lho a partir do entorno do aluno, ou seja, os conhecimentos são abordados com base nas ideias e nas representações que eles trazem para a sala de aula.
217 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
1º. anoCorpo humano
Respeito à diversidade
2º. anoSeres vivos no ambiente
Plantas
3º. ano Características e desenvolvimento dos animais
4º. anoCadeias alimentares simples
Micro-organismos
5º. ano
Nutrição do organismo
Hábitos alimentares
Integração entre os sistemas digestório, respiratório e circulatório
6º. ano
Célula como unidade da vida
Interação entre os sistemas locomotor e nervoso
Lentes corretivas
7º. ano
Diversidade de ecossistemas
Fenômenos naturais e impactos ambientais
Programas e indicadores de saúde pública
8º. anoMecanismos reprodutivos
Sexualidade
9º. ano
Hereditariedade
Ideias evolucionistas
Preservação da biodiversidade
Fonte: Objetos de conhecimento previstos na BNCC (BRASIL, 2017) para a unidade temática Vida e evolução.
3. Terra e Universo
A unidade temática Terra e Universo compreende o estudo das características da Terra, do Sol, da Lua e de outros corpos celestes, tratando de suas dimensões, suas composições, suas localizações e de seus movimentos e das forças de interação entre eles. Aborda-se, também, a história da ciência, salientando que a construção dos conhecimentos sobre Astronomia se deu de diferentes formas, em diferentes culturas. Valendo-se da curiosidade e do interesse que as crianças e adolescentes têm sobre o Universo e seus astros, a proposta é promover experiências cotidianas de observação do céu e dos fenômenos a ele relacionados.
1º. ano Escalas de tempo
2º. anoMovimento aparente do Sol no céu
O Sol como fonte de luz e calor
3º. ano
Características da Terra
Observação do céu
Usos do solo
4º. anoPontos cardeais
Calendários, fenômenos cíclicos e cultura
5º. ano
Constelações e mapas celestes
Movimento de rotação da Terra
Periodicidade das fases da Lua
Instrumentos ópticos
6º. ano Forma, estrutura e movimentos da Terra
7º. ano
Composição do ar
Efeito estufa
Fenômenos naturais (vulcões, terremotos e tsunamis)
Placas tectônicas e deriva continental
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 218
8º. anoSistema Sol, Terra e Lua
Clima
9º. ano
Composição, estrutura e localização do Sistema Solar no Universo
Astronomia e cultura
Vida humana fora da Terra
Ordem de grandeza astronômica
Evolução estelar
Fonte: Objetos de conhecimento previstos na BNCC (BRASIL, 2017) para a unidade temática Terra e Universo.
De acordo com a estrutura apresentada pela BNCC, os componentes curriculares estão organiza-dos em Unidades temáticas, Objetos de conhecimento e Habilidades. Assim, as unidades temáticas estão estruturadas em um conjunto de habilidades cuja complexidade cresce progressivamente ao longo do Ensino Fundamental. Essas habilidades estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento (con-teúdos, conceitos e processos) e expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes contextos escolares.
Anos Iniciais
Anos Finais
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Fonte: Organização da BNCC (BRASIL, 2017)
Os objetos de conhecimento, por sua vez, se desdobram em habilidades específicas, ano a ano. Observe um exemplo dessa organização no 3º. ano, na unidade temática Vida e Evolução para o desen-volvimento do objeto de conhecimento Características e desenvolvimento dos animais:
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Vida e evoluçãoCaracterísticas e desenvolvimento dos animais
(EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo.
(EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações que ocorrem desde o nascimento em animais de diferentes meios terrestres ou aquáticos, inclusive o homem.
(EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas etc.).
Fonte: Trecho do quadro de habilidades da BNCC de Ciências – 3º. ano (BRASIL, 2017)
Organização curricular
A coleção de Ciências do Sistema de Ensino Positivo atende integralmente à Base Nacional Comum Curricular, mas não se limita a ela. Há outros objetos do conhecimento e habilidades, não contemplados na BNCC, que são igualmente essenciais para a formação integral e o estabeleci-mento de uma base conceitual sólida que permita a compreensão das Ciências da Natureza na vida cotidiana e nos estudos posteriores.
Assim, a organização curricular tem o desafio de trazer uma visão ampla e um aprofunda-mento teórico que combina os conteúdos usualmente trabalhados em Ciências com os conteúdos indicados pela BNCC. Analise a organização proposta na coleção do Sistema de Ensino Positivo. Os objetos de conhecimento e habilidades destacados correspondem aos itens complementares à BNCC.
219 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
1º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Matéria e energiaCaracterísticas dos materiais
(EF01CI01) Comparar características de diferentes materiais presentes em objetos de uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos como são descartados e como podem ser usados de forma mais consciente.
Vida e evolução
Corpo humano
(EF01CI02) Localizar e nomear partes do corpo humano, representá-las por meio de desenhos e explicar oralmente suas funções.
(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, lavar os dentes, limpar olhos, nariz e orelhas, etc.) são necessários para manutenção da saúde.
Identificar os órgãos dos sentidos e relacioná-los às diferentes sensações, compreendendo os sentidos como forma de explorar e interagir com o mundo.
Respeito à diversidade(EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às diferenças.
Terra e Universo Escalas de tempo
(EF01CI05) Identificar e nomear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã, tarde, noite) e a sucessão dos dias, semanas, meses e anos.
(EF01CI06) Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de outros seres vivos.
2º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Matéria e energia
Propriedades e usos dos materiais
(EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro, etc.) são feitos os objetos que fazem parte da vida cotidiana, como esses objetos são utilizados e com quais materiais eram produzidos no passado.
(EF02CI02) Justificar o uso de diferentes materiais em objetos de uso cotidiano, tendo em vista algumas propriedades desses materiais (flexibilidade, dureza e transparência, etc.).
Prevenção de acidentes domésticos
(EF02CI03) Discutir os cuidados necessários à prevenção de acidentes domésticos (objetos cortantes e inflamáveis, eletricidade, produtos de limpeza e medicamentos, etc.)
Máquinas simplesIdentificar diferentes máquinas simples que facilitam nossas atividades cotidianas e nos fazem usar menos força.
Vida e evolução
Seres vivos no ambiente
Reconhecer os fatores bióticos e abióticos, compreendendo a relação dos seres vivos entre si e com os fatores que compõem o ambiente.
(EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem, etc.) que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que vivem.
Plantas
(EF02CI05) Investigar a importância da água e da luz para a manutenção da vida de plantas em geral.
(EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, o ambiente e os demais seres vivos.
Nutrição do organismo
Reconhecer a origem, propriedades e características dos alimentos.
Compreender a importância dos nutrientes para a manutenção da saúde, reconhecendo a necessidade de uma dieta balanceada e diversificada.
Saúde e bem-estarReconhecer hábitos saudáveis e procedimentos para a manutenção da qualidade de vida.
Terra e Universo
Movimento aparente do Sol no céu
(EF02CI07) Descrever as posições do Sol em diversos horários do dia e associá-las ao tamanho da sombra projetada.
O Sol como fonte de luz e calor
(EF02CIE08) Comparar o efeito da radiação solar (aquecimento e reflexão) em diferentes tipos de superfície (água, areia, solo, superfície escura, clara e metálica, etc.).
Sistema Solar Identificar os componentes do Sistema Solar, reconhecendo suas características.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 220
3º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Matéria e energia
Produção de som(EF03CI01) Produzir diferentes sons a partir da vibração de variados objetos e identificar variáveis que influem nesse fenômeno.
Efeitos da luz nos materiais
(EF03CI02) Experimentar e relatar o que ocorre com a passagem da luz através de objetos transparentes (copos, janelas de vidro, lentes, prismas, água, etc.) no contato com superfícies polidas (espelhos) e na intersecção com objetos opacos (paredes, pratos, pessoas e outros objetos de uso cotidiano).
Saúde auditiva e visual(EF03CI03) Discutir hábitos necessários para a manutenção da saúde auditiva e visual considerando as condições do ambiente em termos de som e luz.
Vida e evoluçãoCaracterísticas e desenvolvimento dos animais
(EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam, etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo.
(EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações desde o nascimento que ocorrem em animais de diferentes meios terrestres ou aquáticos, inclusive o homem.
(EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas, etc.).
Terra e Universo
Características da Terra
(EF03CI07) Identificar características da Terra (como seu formato esférico, a presença de água, solo, etc.), com base na observação, manipulação e comparação de diferentes formas de representação do planeta (mapas, globos, fotografias, etc.).
Observação do céu (EF03CI08) Observar, identificar e registrar os períodos diários (dia e/ou noite) em que o Sol, demais estrelas, Lua e planetas estão visíveis no céu.
Estrutura da Terra
Estabelecer relação entre características, estrutura e propriedades do planeta Terra.
Compreender a dinâmica da Terra e os fenômenos naturais relacionados aos movimentos das placas tectônicas.
Uso do solo
(EF03CI09) Comparar diferentes amostras de solo do entorno da escola com base em algumas características (cor, textura, cheiro, tamanho das partículas, permeabilidade, etc.).
(EF03CI10) Identificar os diferentes usos do solo (plantação e extração de materiais, dentre outras possibilidades), reconhecendo a importância do solo para a vida.
Ar: características e poluição
Identificar a composição e as características do ar.
Associar situações que poluem o ar às suas consequências, reconhecendo ações que reduzem essa poluição.
4º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Matéria e energia
Calor Reconhecer o calor como forma de energia e identificar materiais bons e maus condutores de calor.
Misturas (EF04CI01) Identificar misturas na vida diária, com base em suas propriedades físicas observáveis, reconhecendo sua composição.
Transformações reversíveis e não reversíveis
(EF04CI02) Testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia quando expostos a diferentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade).
(EF04CI03) Concluir que algumas mudanças causadas por aquecimento ou resfriamento são reversíveis (como as mudanças de estado físico da água) e outras não (como o cozimento do ovo, a queima do papel, etc.).
Vida e evolução Cadeias alimentares simples
(EF04CI04) Analisar e construir cadeias alimentares simples, reconhecendo a posição ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do Sol como fonte primária de energia na produção de alimentos.
(EF04CI05) Descrever e destacar semelhanças e diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de energia entre os componentes vivos e não vivos de um ecossistema.
(EF04CI06) Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de decomposição, reconhecendo a importância ambiental desse processo.
221 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
4º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Vida e evolução
Relações ecológicas Identificar como os seres vivos podem se relacionar nos diferentes ecossistemas, reconhecendo a importância das relações ecológicas para o equilíbrio ambiental.
Biomas brasileiros Identificar características dos diferentes biomas brasileiros, reconhecendo a sua ocorrência e as principais ameaças a cada bioma.
Corpo humano Compreender características do organismo humano e identificar a importância do funcionamento equilibrado e integrado dos diferentes sistemas.
Micro-organismos
(EF04CI07) Verificar a participação de microrganismos na produção de alimentos, combustíveis, medicamentos e outros.
(EF04CI08) Propor, a partir do conhecimento das formas de transmissão de alguns microrganismos (vírus, bactérias e protozoários), atitudes e medidas adequadas para prevenção de doenças a eles associadas.
Terra e Universo
Pontos Cardeais
(EF04CI09) Identificar os pontos cardeais, com base no registro de diferentes posições relativas do Sol e da sombra de uma vara (gnômon).
(EF04CI10) Comparar as indicações dos pontos cardeais resultantes da observação das sombras de uma vara (gnômon) com aquelas obtidas por meio de uma bússola.
Calendários, fenômenos cíclicos e cultura
(EF04CI11) Associar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos de tempo regulares e ao uso desse conhecimento para a construção de calendários em diferentes culturas.
5º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Matéria e energia
Propriedades físicas dos materiais
(EF05CI01) Explorar fenômenos que evidenciem propriedades físicas dos materiais – como densidade, condutibilidade térmica e elétrica, respostas a forças magnéticas, solubilidade, respostas a forças mecânicas (dureza, elasticidade, etc.), entre outras.
Ciclo hidrológico
(EF05CI02) Aplicar os conhecimentos sobre as mudanças de estado físico da água para explicar o ciclo hidrológico e analisar suas implicações na agricultura, no clima, na geração de energia, no provimento de água potável e no equilíbrio dos ecossistemas regionais (ou locais).
(EF05CI03) Selecionar argumentos que justifiquem a importância da manutenção da cobertura vegetal para a manutenção do ciclo da água, a preservação dos solos, dos cursos de água e da qualidade do ar atmosférico.
Lixo na atualidade Reconhecer o problema do lixo na atualidade, identificando os tipos principais de resíduos.
Consumo consciente(EF05CI04) Identificar os principais usos da água e de outros materiais nas atividades cotidianas para discutir e propor formas sustentáveis de utilização desses recursos.
Reciclagem(EF05CI05) Construir propostas coletivas para um consumo mais consciente, descarte adequado e ampliação de hábitos de reutilização e reciclagem de materiais consumidos na escola e/ou na vida cotidiana.
Vida e evolução
Nutrição do organismo Integração entre sistemas digestório, respiratório e circulatório
(EF05CI06) Selecionar argumentos que justifiquem por que os sistemas digestório e respiratório são considerados corresponsáveis pelo processo de nutrição do organismo, com base na identificação das funções dos sistemas.
(EF05CI07) Justificar a relação entre o funcionamento do sistema circulatório, a distribuição dos nutrientes pelo organismo e a eliminação dos resíduos produzidos.
Hábitos alimentares(EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado com base nas características dos grupos alimentares (nutrientes e calorias) e nas necessidades individuais (atividades realizadas, idade, sexo, etc.) para a manutenção da saúde do organismo.
Nutrição do organismo(EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios nutricionais (como obesidade, subnutrição etc.) entre crianças e jovens a partir da análise de seus hábitos (tipos e quantidades de alimento ingerido, prática de atividade física etc.).
Fases da vida e reprodução humana
Caracterizar as diferentes etapas do ciclo vital humano, reconhecendo as mudanças físicas e comportamentais de cada uma delas.
Reconhecer as alterações que ocorrem durante a adolescência, relacionando-as ao cuidado e à higiene do sistema genital.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 222
5º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Terra e Universo
Constelações e mapas celestes
(EF05CI10) Identificar algumas constelações no céu, com o apoio de recursos, como mapas celestes e aplicativos, entre outros, e os períodos do ano em que elas são visíveis no início da noite.
Movimento de rotação da Terra
(EF05CI11) Associar o movimento diário do Sol e demais estrelas do céu ao movimento de rotação da Terra.
Periodicidade das fases da Lua
(EF05CI12) Concluir sobre a periodicidade das fases da Lua, com base na observação e no registro das formas aparentes da Lua no céu ao longe de, pelo menos, dois meses.
Instrumentos ópticos
(EF05CI13) Projetar e construir dispositivos para observação à distância (luneta, periscópio, etc.), para observação ampliada de objetos (lupas, microscópios) ou para registros de imagens (máquinas fotográficas) e discutir usos sociais desses dispositivos.
6º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Matéria e energia
Misturas homogêneas e heterogêneas
(EF06CI01) Classificar como homogênea ou heterogênea a mistura de dois ou mais materiais (água e sal, água e óleo, água e areia, etc.).
Transformações químicas
(EF06CI02) Identificar evidências de transformações químicas a partir do resultado de misturas de materiais que originam produtos diferentes dos que foram misturados (mistura de ingredientes para fazer um bolo, mistura de vinagre com bicarbonato de sódio, etc.).
Separação de materiais
(EF06CI03) Selecionar métodos mais adequados para a separação de diferentes sistemas heterogêneos a partir da identificação de processos de separação de materiais (como a produção de sal de cozinha, a destilação de petróleo, entre outros).
Materiais sintéticos(EF06CI04) Associar a produção de medicamentos e outros materiais sintéticos ao desenvolvimento científico e tecnológico, reconhecendo benefícios e avaliando impactos socioambientais.
Vida e evolução
Célula como unidade da vida
(EF06CI05) Explicar a organização básica das células e seu papel como unidade estrutural e funcional dos seres vivos.
(EF06CI06) Concluir, com base na análise de ilustrações e/ou modelos (físicos ou digitais), que os organismos são um complexo arranjo de sistemas com diferentes níveis de organização.
Nutrição do organismo
Analisar o papel dos sistemas digestório e respiratório nas funções de nutrição do corpo.
Analisar o papel dos sistemas cardiovascular e excretor nas funções de circulação e eliminação e resíduos do corpo.
Interação entre os sistemas locomotor e nervoso
(EF06CI07) Justificar o papel do sistema nervoso na coordenação das ações motoras e sensoriais do corpo, com base na análise de suas estruturas básicas e respectivas funções.
(EF06CI09) Deduzir que a estrutura, a sustentação e a movimentação dos animais resultam da interação entre os sistemas muscular, ósseo e nervoso.
(EF06CI10) Explicar como o funcionamento do sistema nervoso pode ser afetado por substâncias psicoativas.
Interação entre os sistemas nervoso e endócrino
Reconhecer o papel do sistema endócrino na coordenação de diferentes funções vitais.
Percepção de cheiros, gostos e texturas
Explicar a importância do olfato, da gustação e do tato, reconhecendo suas estruturas e a relação deles com a percepção do ambiente.
Percepção do somExplicar a importância da audição (captação e interpretação de sons) na interação dos organismos com o meio e, com base no funcionamento da orelha humana, compreender o processo de transmissão do som.
Lentes corretivas(EF06CI08) Explicar a importância da visão (captação e interpretação das imagens) na interação do organismo com o meio e, com base no funcionamento do olho humano, selecionar lentes adequadas para a correção de diferentes defeitos da visão.
223 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
6º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Terra e Universo
Universo
Reconhecer a Astronomia como atividade humana e histórica, estabelecendo relação com o desenvolvimento tecnológico.
Compreender a teoria sobre a origem do Universo e as características gerais do Sistema Solar.
Forma, estrutura e movimentos da Terra
(EF06CI12) Identificar diferentes tipos de rocha, relacionando a formação de fósseis a rochas sedimentares em diferentes períodos geológicos.
(EF06CI13) Selecionar argumentos e evidências que demonstrem a esfericidade da Terra.
(EF06CI14) Inferir que as mudanças na sombra de uma vara (gnômon) ao longo do dia em diferentes períodos do ano são uma evidência dos movimentos relativos entre a Terra e o Sol, que podem ser explicados por meio dos movimentos de rotação e translação da Terra e da inclinação de seu eixo de rotação em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol.
7º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Matéria e energia
Força Analisar a ação de forças em situações cotidianas.
Máquinas simples(EF07CI01) Discutir a aplicação, ao longo da história, das máquinas simples e propor soluções e invenções para a realização de tarefas mecânicas cotidianas.
Equilíbrio termodinâmico e vida na Terra
(EF07CI02) Diferenciar temperatura, calor e sensação térmica nas diferentes situações de equilíbrio termodinâmico cotidianas.
(EF07CI04) Avaliar o papel do equilíbrio termodinâmico para a manutenção da vida na Terra, para o funcionamento de máquinas térmicas e em outras situações cotidianas.
Formas de propagação do calor
(EF07CI03) Utilizar o conhecimento das formas de propagação do calor para justificar a utilização de determinados materiais (condutores e isolantes) na vida cotidiana, explicar o princípio de funcionamento de alguns equipamentos (garrafa térmica, coletor solar, etc.) e/ou construir soluções tecnológicas a partir desse conhecimento.
História dos combustíveis e das máquinas térmicas
(EF07CI05) Discutir o uso de diferentes tipos de combustível e máquinas térmicas ao longo do tempo, para avaliar avanços, questões econômicas e problemas socioambientais causados pela produção e uso desses materiais e máquinas.
(EF07CI06) Discutir e avaliar mudanças econômicas, culturais e sociais, tanto na vida cotidiana quanto no mundo do trabalho, decorrentes do desenvolvimento de novos materiais e tecnologias (como automação e informatização).
Vida e evolução
Diversidade de ecossistemas
Identificar características dos diferentes ambientes do planeta, comparando os diferentes biomas e ecossistemas da biosfera.
(EF07CI07) Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros quanto à paisagem, à quantidade de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à temperatura, etc., correlacionando essas características à flora e fauna específicas.
Plantas
Caracterizar os principais grupos das plantas e identificar a sua relação com diferentes ambientes.
Compreender as plantas como parte da biodiversidade e avaliar seu papel nos ecossistemas.
Reconhecer as principais características morfológicas e fisiológicas das plantas, identificando os órgãos vegetativos e reprodutivos, bem como as suas funções.
Cadeias e teias alimentares
Compreender a dependência dos organismos vivos para a manutenção do fluxo de energia e energia no ambiente.
Seres vivos no ambienteCompreender as relações entre os seres vivos e deles com o ambiente, bem como a sua importância para a manutenção do equilíbrio ecológico.
Ciclos biogeoquímicos
Compreender os principais ciclos biogeoquímicos e a relação entre esses ciclos e a vida.
Avaliar a importância do ciclo biogeoquímico da água para a manutenção da vida na Terra e discutir fenômenos naturais ou antrópicos que podem alterar esse ciclo.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 224
7º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Vida e evolução
Fenômenos naturais e impactos ambientais
(EF07CI08) Avaliar como os impactos provocados por catástrofes naturais ou mudanças nos componentes físicos, biológicos ou sociais de um ecossistema afetam suas populações, podendo ameaçar ou provocar a extinção de espécies, alteração de hábitos, migração, etc.
Programas e indicadores de saúde pública
(EF07CI09) Interpretar as condições de saúde da comunidade, cidade ou estado, com base na análise e comparação de indicadores de saúde (como taxa de mortalidade infantil, cobertura de saneamento básico e incidência de doenças de veiculação hídrica, atmosférica, entre outras) e dos resultados de políticas públicas destinadas à saúde.
(EF07CI10) Argumentar sobre a importância da vacinação para a saúde pública, com base em informações sobre a maneira como a vacina atua no organismo e o papel histórico da vacinação para a manutenção da saúde individual e coletiva e para a erradicação de doenças.
(EF07CI11) Analisar historicamente o uso da tecnologia, incluindo a digital, nas diferentes dimensões da vida humana, considerando indicadores ambientais e de qualidade de vida.
Terra e Universo
Composição do ar(EF07CI12) Demonstrar que o ar é uma mistura de gases, identificando sua composição, e discutir fenômenos naturais ou antrópicos que podem alterar essa composição.
Efeito estufa
(EF07CI13) Descrever o mecanismo natural do efeito estufa, seu papel fundamental para o desenvolvimento da vida na Terra, discutir as ações humanas responsáveis pelo seu aumento artificial (queima dos combustíveis fósseis, desmatamento, queimadas etc.) e selecionar e implementar propostas para a reversão ou controle desse quadro.
Camada de ozônio(EF07CI14) Justificar a importância da camada de ozônio para a vida na Terra, identificando os fatores que aumentam ou diminuem sua presença na atmosfera, e discutir propostas individuais e coletivas para sua preservação.
Fenômenos naturais (vulcões, terremotos e tsunamis)
(EF07CI15) Interpretar fenômenos naturais (como vulcões, terremotos e tsunamis) e justificar a rara ocorrência desses fenômenos no Brasil, com base no modelo das placas tectônicas.
Placas tectônicas e deriva continental
(EF07CI16) Justificar o formato das costas brasileira e africana com base na teoria da deriva dos continentes.
8º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Matéria e energia
Fontes e tipos de energia
(EF08CI01) Identificar e classificar diferentes fontes (renováveis e não renováveis) e tipos de energia utilizados em residências, comunidades ou cidades.
Processos de eletrização Estabelecer relações entre os processos de eletrização (atrito, contato e indução) e situações cotidianas.
Circuitos elétricos (EF08CI02) Construir circuitos elétricos com pilha/bateria, fios e lâmpada ou outros dispositivos e compará-los a circuitos elétricos residenciais.
Transformação de energia
(EF08CI03) Classificar equipamentos elétricos residenciais (chuveiro, ferro, lâmpadas, TV, rádio, geladeira, etc.) de acordo com o tipo de transformação de energia (da energia elétrica para a térmica, luminosa, sonora e mecânica, por exemplo).
Cálculo de consumo de energia elétrica
(EF08CI04) Calcular o consumo de eletrodomésticos a partir dos dados de potência (descritos no próprio equipamento) e tempo médio de uso para avaliar o impacto de cada equipamento no consumo doméstico mensal.
Uso consciente de energia elétrica
(EF08CI05) Propor ações coletivas para otimizar o uso de energia elétrica em sua escola e/ou comunidade, com base na seleção de equipamentos segundo critérios de sustentabilidade (consumo de energia e eficiência energética) e hábitos de consumo responsável.
(EF08CI06) Discutir e avaliar usinas de geração de energia elétrica (termelétricas, hidrelétricas, eólicas, etc.), suas semelhanças e diferenças, seus impactos socioambientais, e como essa energia chega e é usada em sua cidade, comunidade, casa ou escola.
225 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
8º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Vida e evolução
Mecanismos reprodutivos
(EF08CI07) Comparar diferentes processos reprodutivos em plantas e animais em relação aos mecanismos adaptativos e evolutivos.
Sexualidade
(EF08CI08) Analisar e explicar as transformações que ocorrem na puberdade considerando a atuação dos hormônios sexuais e do sistema nervoso.
(EF08CI09) Comparar o modo de ação e a eficácia dos diversos métodos contraceptivos e justificar a necessidade de compartilhar a responsabilidade na escolha e na utilização do método mais adequado à prevenção da gravidez precoce e indesejada e de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).
(EF08CI10) Identificar os principais sintomas, modos de transmissão e tratamento de algumas DST (com ênfase na AIDS), e discutir estratégias e métodos de prevenção.
(EF08CI11) Selecionar argumentos que evidenciem as múltiplas dimensões da sexualidade humana (biológica, sociocultural, afetiva e ética).
Animais
Classificar os animais invertebrados, identificando suas principais características.
Classificar os animais vertebrados, identificando suas principais características.
Compreender os animais como parte da biodiversidade, reconhecendo a sua importância ecológica.
Terra e Universo
Sistema Sol, Terra e Lua
(EF08CI12) Justificar, por meio da construção de modelos e da observação da Lua no céu, a ocorrência das fases da Lua e dos eclipses, com base nas posições relativas entre Sol, Terra e Lua.
(EF08CI13) Representar os movimentos de rotação e translação da Terra e analisar o papel da inclinação do eixo de rotação da Terra em relação à sua órbita na ocorrência das estações do ano, com a utilização de modelos tridimensionais.
Clima
(EF08CI14) Relacionar climas regionais aos padrões de circulação atmosférica e oceânica e ao aquecimento desigual causado pela forma e pelos movimentos da Terra.
(EF08CI15) Identificar as principais variáveis envolvidas na previsão do tempo e simular situações nas quais elas possam ser medidas.
(EF08CI16) Discutir iniciativas que contribuam para restabelecer o equilíbrio ambiental a partir da identificação de alterações climáticas regionais e globais provocadas pela intervenção humana.
9º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Matéria e energia
Estrutura da matéria(EF09CI01) Investigar as mudanças de estado físico da matéria e explicar essas transformações com base no modelo de constituição submicroscópica.
Aspectos quantitativos das transformações químicas
(EF09CI02) Comparar quantidades de reagentes e produtos envolvidos em transformações químicas, estabelecendo a proporção entre as suas massas.
Estrutura da matéria
(EF09CI03) Identificar modelos que descrevem a estrutura da matéria (constituição do átomo e composição de moléculas simples) e reconhecer sua evolução histórica.
Compreender que o átomo é constituído por partículas básicas e que essas partículas o caracterizam.
Perceber a importância da organização dos elementos químicos para a construção da tabela periódica.
Diversidade da matéria
Compreender que a grande diversidade de substâncias químicas resulta da combinação de átomos/íons para adquirir estabilidade química por meio de ligações.
Reconhecer a variedade de substâncias inorgânicas – ácidos, bases, sais e óxidos – existentes, identificando-as e representando-as por meio de símbolos, fórmulas ou expressões próprias da linguagem química.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 226
9º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Matéria e energia Radiações e suas aplicações na saúde
(EF09CI04) Planejar e executar experimentos que evidenciem que todas as cores de luz podem ser formadas pela composição das três cores primárias da luz e que a cor de um objeto está relacionada também à cor da luz que o ilumina.
(EF09CI05) Investigar os principais mecanismos envolvidos na transmissão e recepção de imagem e som que revolucionaram os sistemas de comunicação humana.
(EF09CI06) Classificar as radiações eletromagnéticas por suas frequências, fontes e aplicações, discutindo e avaliando as implicações de seu uso em controle remoto, telefone celular, raio X, forno de micro-ondas, fotocélulas, etc.
(EF09CI07) Discutir o papel do avanço tecnológico na aplicação das radiações na medicina diagnóstica (raio X, ultrassom, ressonância nuclear magnética) e no tratamento de doenças (radioterapia, cirurgia ótica a laser, infravermelho, ultravioleta, etc.).
Vida e evolução
Hereditariedade
(EF09CI08) Associar os gametas à transmissão das características hereditárias, estabelecendo relações entre ancestrais e descendentes.
(EF09CI09) Discutir as ideias de Mendel sobre hereditariedade (fatores hereditários, segregação, gametas, fecundação), considerando-as para resolver problemas envolvendo a transmissão de características hereditárias em diferentes organismos.
Compreender os princípios básicos de biotecnologia e de bioética, reconhecendo a sua importância para os seres vivos.
Ideias evolucionistas
(EF09CI10) Comparar as ideias evolucionistas de Lamarck e Darwin apresentadas em textos científicos e históricos, identificando semelhanças e diferenças entre as ideias e sua importância para explicar a diversidade biológica.
(EF09CI11) Discutir a evolução e a diversidade das espécies com base na atuação da seleção natural sobre as variantes de uma mesma espécie, resultantes de processo reprodutivo.
Preservação da biodiversidade
(EF09CI12) Justificar a importância das unidades de conservação para a preservação da biodiversidade e do patrimônio nacional, considerando os diferentes tipos de unidades (parques, reservas e florestas nacionais), as populações humanas e as atividades a eles relacionados.
(EF09CI13) Propor iniciativas individuais e coletivas para a solução de problemas ambientais da cidade ou da comunidade, com base na análise de ações de consumo consciente e de sustentabilidade bem-sucedidas.
Terra e Universo
Composição, estrutura e localização do Sistema Solar no Universo
(EF09CI14) Descrever a composição e a estrutura do Sistema Solar (Sol, planetas rochosos, planetas gigantes gasosos e corpos menores), assim como a localização do Sistema Solar na nossa Galáxia (a Via Láctea) e dela no Universo (apenas uma galáxia dentre bilhões).
Astronomia e cultura(EF09CI15) Relacionar diferentes leituras do céu e explicações sobre a origem da Terra, do Sol ou do Sistema Solar às necessidades de distintas culturas (agricultura, caça, mito, orientação espacial e temporal, etc.).
Vida humana fora da Terra
Ordem de grandeza astronômica
(EF09CI16) Selecionar argumentos sobre a viabilidade da sobrevivência humana fora da Terra, com base nas condições necessárias à vida, nas características dos planetas e nas distâncias e nos tempos envolvidos em viagens interplanetárias e interestelares.
Evolução estelar(EF09CI17) Analisar o ciclo evolutivo do Sol (nascimento, vida e morte) baseado no conhecimento das etapas de evolução de estrelas de diferentes dimensões e os efeitos desse processo no nosso planeta.
Avaliação do ensino e da aprendizagem
O processo avaliativo deve ser compreendido como mais um momento de aprendizagem para o aluno e um momento de reflexão do professor sobre sua prática. Corroborando essa ideia, Vasconcelos (1998, p. 43) aponta que:
227 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
AVALIAÇÃOMais um momento de aprendizagem para os
alunos
Momento de reflexão do professor sobre seu trabalho
e suas metodologias
A avaliação deve ser um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática no sentido de captar seus avanços e possibilitar uma tomada de decisões, acompanhando a pessoa em seu processo de crescimento.
Nessa direção, Carminatti e Borges (2012) apontam que a avaliação deve ser contínua e deve abar-car todo o processo de ensino e aprendizagem. Portanto, ela não pode ser compreendida nem usada de forma isolada. “A avaliação deve ser entendida como processo, como meio e não como fim. Não se pode conceber a avaliação fora de um contexto e nessa perspectiva a avaliação deve ser mediado-ra” (FREITAS; COSTA; MIRANDA, 2014, p. 92).
De acordo com Hoffmann (2006, p. 48), os instrumentos avaliativos oportunizam “um procedi-mento investigativo, como ponto de partida para o “ir além” no acompanhamento do processo de construção do conhecimento”. Por essa razão, é fundamental que o professor diversifique os instrumen-tos de avaliação em Ciências, possibilitando aos alunos realizar experimentos, pesquisas, dramatizações, debates, aulas de campo e outras atividades afins.
Ao propor uma avaliação em Ciências, incentive a retomada de habilidades próprias do fazer ciên-cia como a valorização da observação, da investigação e da coleta de dados. Nesse sentido, as aulas prá-ticas e os experimentos são de suma importância, entendendo-se que as práticas não dependem de um laboratório bem equipado, mas podem ser realizadas com materiais simples e do cotidiano dos alunos.
Nas aulas práticas, é importante orientar os alunos a fazer o levantamento de hipóteses e observações e chegar a conclusões sobre o resultado de seus experimentos. Nas atividades em grupo e com as propostas de discussão, é fundamental encaminhar os estudantes ao questionamento e desencadear problematizações que levem a novas considerações e conclusões. Essas atividades aproximam os alunos e instigam a curiosida-de, para que eles desenvolvam o prazer de aprender Ciências e de observar o mundo que os rodeia.
De acordo com Luckesi (2011, p. 64), “o ato de avaliar dedica-se a desvendar impasses e buscar soluções”. Segundo esse autor, a avaliação por si mesma, sem uma ação intencional, torna-se vazia. Dessa forma, o processo avaliativo é o ponto inicial e contínuo para a tomada de decisão, sendo, assim, uma compilação de ações e intenções de ensino (FREITAS; COSTA; MIRANDA, 2014).
Referências
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BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, 2013.
______. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 228
CARMINATTI, S. S. H.; BORGES, M. K. Perspectivas da avaliação da aprendizagem na contemporaneidade. Est. Aval. Educ., São Paulo , v. 23, n. 52, p. 160-178, maio/ago. 2012.
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FURMAN, M. O ensino de Ciências no Ensino Fundamental: colocando as pedras fundacionais do pensamento científico. São Paulo: Sangari Brasil, 2009.
HOFFMANN, J. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2006.
LORENZETTI, L.; DELIZOICOV, D. Alfabetização científica no contexto das Séries Iniciais. Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências, [S.l.], v. 3, n. 1, p. 45-61, 2001.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MOREIRA, M. A.; OSTERMANN, F. Sobre o ensino do método científico. Caderno catarinense de ensino de Física, [S.l.], v. 10, n. 2, p. 102-195, 1993.
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POZO, J. I.; CRESPO, M. Á. G. A aprendizagem e o ensino de ciências: do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. Tradução de Naila Freitas. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
REIS, P.; RODRIGUES, S.; SANTOS, F. Concepções sobre os cientistas em alunos do 1º. ciclo do Ensino Básico: “Poções, máquinas, monstros, invenções e outras coisas malucas”. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, [S.l.], v. 5, n. 1, p. 51-74, 2006.
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ROSITO, B. A. O ensino de Ciências e a experimentação. In: MORAES, R. (Org.). Construtivismo e ensino de ciências. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000. p. 195-208.
SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P. Alfabetização científica: uma revisão bibliográfica. Investigações em Ensino de Ciências, [S.l.], v. 16, p. 59-77, 2011.
VASCONCELOS, C. S. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudanças – por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 1998.
229 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta curricular para área de Ciências HumanasA área de Ciências Humanas deve desenvolver as noções de tempo e espaço, pois sem elas os indi-
víduos dificilmente conseguem compreender seus papeis nas sociedades humanas. Sem essa compreen-são, é impossível que também se reconheçam como agentes de mudanças em seus entornos. Portanto, cabe às Ciências Humanas a capacitação para a compreensão “dos tempos sociais e da natureza e de suas relações com os espaços” (BRASIL, 2017, p. 351).
A compreensão das noções de tempo e espaço e suas relações é apenas o início para a formação de indivíduos críticos e promotores de mudanças. Dessa forma, um dos principais objetivos das Ciências Humanas é estimular a formação ética dos alunos. E, nesse contexto, a valorização dos direitos humanos e o respeito ao meio ambiente são essenciais. Atrelados a eles, devem estar o respeito à coletividade e a luta pela diminuição das desigualdades sociais e pelo estabelecimento de práticas democráticas.
A capacidade de “ler e interpretar” o mundo, no passado e no presente, compreendendo as dife-renças de todas as ordens, com a finalidade de ampliar a visão de mundo e, consequentemente, acolher o diferente como fator de ampliação da riqueza cultural, histórica, geográfica e geopolítica deve ser a tônica para o ensino e para a aprendizagem das Ciências Humanas.
Na História, o processo descrito acima se dá no Ensino Fundamental – Anos Iniciais com a per-cepção e o reconhecimento do Eu, do Outro e do Nós. Esse saber tem início no estudo das características físicas, sociais e comportamentais dos alunos e prossegue com a ampliação do entorno do aluno – família, comunidade escolar, bairro, município, etc. Sempre estabelecendo as relações entre o passado e o presente.
Para o ensino da História durante o Ensino Fundamental – Anos Finais os objetos de estudo são as diversas sociedades e comunidades mundiais, da atualidade e do passado. Os estudos iniciados nos primeiros anos escolares se completam com as capacidades de estabelecer relações, de analisar diversos contextos e de exercitar a criticidade para a atuação na promoção do bem comum.
O ensino de Geografia assume o papel fundamental de subsidiar os alunos com conhecimentos que colaborem para a ampliação e o aprofundamento de suas visões de mundo a partir da análise geo-gráfica, ou seja, sob o ponto de vista espacial. Segundo a BNCC (2017), a contribuição da Geografia nessa fase da educação é “desenvolver o pensamento espacial, estimulando o raciocínio geográfico para representar e interpretar o mundo em permanente transformação e relacionando componentes da sociedade e da natureza” (p. 358).
A inclusão da Filosofia como componente curricular no Ensino Fundamental, ainda que isso não seja determinado pela Base Nacional Comum Curricular, tem como objetivos valorizar e, até mesmo, despertar a curiosidade diante do mundo, além de incentivar crianças e adolescentes a refletir sobre questões inerentes à vida humana e a experimentar procedimentos filosóficos, tais como: indagar, inves-tigar, dialogar, argumentar, elaborar e avaliar hipóteses, refletir e autocorrigir-se. Esses objetivos estão de acordo com as competências gerais da BNCC e com as competências específicas das Áreas do Conhecimento e dos Componentes Curriculares estabelecidas, com o intuito de orientar as habilida-des priorizadas pelos componentes curriculares da área de Ciências Humanas.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS HUMANAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.
2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhe-cimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS HUMANAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.
2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhe-cimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 230
3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.
4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencia-lidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.
6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão. (BRASIL, 2017, p. 455)
FILOSOFIA
O lugar e o papel do ensino de Filosofia no Ensino Fundamental
Desde a infância, o ser humano é tomado pela admiração e pela curiosidade acerca da realidade em que se encontra, o que o leva a perguntar, investigar e refletir sobre os mais diversos assuntos. Esse processo de indagar e problematizar a realidade constitui um dos fatores que originaram a Filosofia há mais de dois milênios. Sendo assim, a proposta de inclusão da Filosofia como componente curricular no Ensino Fundamental, ainda que isso não seja determinado pela Base Nacional Comum Curricular, repre-senta um esforço no sentido de valorizar e, até mesmo, de despertar a curiosidade dos alunos diante do mundo. Trata-se de incentivá-los a refletir sobre questões inerentes à vida humana e a adotar posturas como: perguntar e buscar as próprias respostas, dialogar com opiniões diversas, argumentar, elaborar e avaliar hipóteses, refletir e autocorrigir-se.
Trata-se, ainda, de proporcionar uma iniciação filosófica aos alunos do Ensino Fundamental por meio do contato com indagações e problemas fundamentais que remetem a conceitos estabelecidos e problematizados por filósofos de diferentes épocas e lugares. Todavia, esse contato deve ocorrer de for-ma lúdica, dialógica e reflexiva, possibilitando o desenvolvimento de habilidades cognitivas que resultem em atitudes éticas, como ouvir, considerar e respeitar opiniões diferentes, entre outras. Para isso, é es-sencial priorizar temas e problemas filosóficos conectados com as vivências e com os interesses próprios da faixa etária correspondente a cada ano escolar.
Quanto à abordagem metodológica, a principal referência é o conceito de comunidade de in-vestigação, da forma como é apresentado pelo professor e filósofo Matthew Lipman (1994; 1995), o fundador da Filosofia para crianças. Afinal, o ponto de partida para a obra de Lipman foi a observação de que a capacidade de se maravilhar e a curiosidade se revelavam tanto no olhar dos filósofos quanto no olhar das crianças para o mundo. Assim, ele acreditava que as crianças poderiam se envolver em problematizações e investigações reflexivas, iniciando uma aproximação gradual com a Filosofia e seus procedimentos. Justamente por isso, defendeu a ideia de transformar as salas de aula em comunidades de investigação.
231 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Uma comunidade de investigação é um espaço de interação onde as crianças podem vivenciar o diálogo, a reflexão, a busca de significados, o respeito a opiniões diferentes, o aperfeiçoamento cons-tante do pensar e a descoberta de que uma certeza pode se modificar perante boas razões. Desse modo, esse tipo de comunidade oferece condições para se pensar de forma autônoma e cooperativa, uma vez que, por princípio, exige atenção e respeito às ideias de todos os participantes. Além disso, favorece o desenvolvimento de um pensar multidimensional, ou seja, que se mostre, ao mesmo tempo
crítico – ou seja, voltado à dimensão lógica;
criativo – isto é, voltado às dimensões epistemológica e estética;
cuidadoso – quer dizer, voltado à dimensão ética.
Nesta proposta de ensino de Filosofia, o professor assume o papel de mediador de um processo de conhecimento dialógico, investigativo e reflexivo o qual é protagonizado pelos alunos. Portanto, a opinião do professor sobre os assuntos discutidos não deve ser verbalizada.
Atuando como mediador, ele deve fazer perguntas e, dessa forma, contribuir para que as refle-xões sejam construídas pelos alunos por meio de raciocínios, análises, questionamentos e conclusões deles. Sendo assim, na condução dos diálogos, é essencial assegurar que todos tenham voz e vez. Para isso, a constituição de regras torna-se fundamental para se formar uma comunidade em que todas as vozes tenham o mesmo peso. Contudo, isso não significa aceitar todas as colocações sem interferir nos diálogos. Ao contrário, pensamentos que apenas ecoam o senso comum devem ser questionados e as opiniões sem justificativas devem ser orientadas na busca de argumentos que as sustentem. Portanto, a mediação do professor deve ser rigorosa quanto aos critérios para um diálogo filosófico, ainda que o processo dialógico seja lúdico.
Assim, levando em conta as características de uma comunidade de investigação, os conteúdos filo-sóficos devem ser explorados por meio de perguntas e problemas que estimulam o raciocínio e o diálogo. Além disso, considerando a falibilidade e o caráter dinâmico do conhecimento humano, é importante apresentar visões diferentes a respeito desses conteúdos, a fim de instigar a reflexão em vez de ensinar “verdades” prontas e definitivas. Portanto, mesmo que as opiniões de filósofos consagrados sejam ex-ploradas em certos momentos, elas não devem assumir a condição de “respostas corretas” em relação aos problemas que as despertaram. Ao contrário disso, os alunos devem ser encorajados a refletir e a dialogar a respeito dessas ideias, posicionando-se e expondo as razões pelas quais concordam com elas ou discordam delas.
Sendo assim, os conteúdos e suas respectivas abordagens devem ser orientados pelos seguintes objetivos:
estimular a investigação filosófica, a elaboração e a reelaboração de conceitos, de forma autô-
noma e também cooperativa;
promover raciocínios e argumentos claros e consistentes, fundamentados em boas razões e em
critérios adequados ao contexto;
ampliar habilidades cognitivas que resultem em atitudes éticas, como o diálogo, a tolerância, a
empatia e o respeito às diferenças;
desenvolver um pensar multidimensional (crítico, criativo e cuidadoso);
construir bases para uma cidadania democrática e um agir responsável;
oferecer o instrumental necessário à abordagem das teorias filosóficas na próxima etapa da
Educação Básica (o Ensino Médio).
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 232
Competências específicas de Filosofia para o Ensino Fundamental
Das competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017), destacam os seguin-tes aspectos para nortear as habilidades a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental:
conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural;
curiosidade intelectual e pensamento científico (investigativo, reflexivo, crítico e criativo);
senso estético, fruição e produção artística;
comunicação por meio de diferentes linguagens;
comunicação digital crítica, significativa, reflexiva e ética;
mundo do trabalho e projeto de vida;
argumentação coerente e ética;
autoconhecimento, autocuidado, autocrítica e capacidade de lidar com emoções e pressões
sociais;
empatia, diálogo, resolução de conflitos e cooperação;
autonomia para tomar decisões éticas, solidárias e sustentáveis.
Além disso, a BNCC estabelece competências específicas para orientar as habilidades priorizadas nos componentes curriculares da área de Ciências Humanas, como
o reconhecimento da identidade e da alteridade;
o respeito às diferenças;
a compreensão da variação de significados de um fato;
a análise crítica da intervenção humana no mundo;
o desenvolvimento da curiosidade;
a proposição de ideias e ações;
a interpretação e expressão de sentimentos, crenças e dúvidas;
a valorização da diversidade sociocultural, sem preconceitos de qualquer natureza;
a argumentação coerente e ética;
a interpretação de diferentes gêneros textuais.
Portanto, as competências estabelecidas pela BNCC, nesta área, para o Ensino Fundamental, po-dem ser estendidas ao estudo da Filosofia. Além disso, os aspectos enfatizados por essas competências têm relação direta com a metodologia proposta por Lipman (1994; 1995), a qual prioriza o desenvol-vimento dos seguintes grupos de habilidades cognitivas: habilidades de investigação; de raciocínio; de formação de conceitos; de interpretação/tradução.
Organização curricular
O currículo de Filosofia para o Ensino Fundamental deve constituir como recorte significativo de um todo formado por temas, problemas, áreas, habilidades, princípios e instrumentos da Filosofia capazes de despertar o interesse dos alunos em se conectar às vivências e às indagações próprias de cada faixa etária. Sendo assim, os conteúdos devem ser de três tipos: conceituais (objetos de conhecimento); pro-cedimentais (habilidades cognitivas) e atitudinais (habilidades éticas).
233 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Conteúdos conceituais
Os conteúdos conceituais (temáticas da Filosofia) devem partir de conceitos e questões relevantes para as diversas áreas da Filosofia. Seguem alguns exemplos.
Epistemologia – razão, verdade, ideias, pensar e conhecer;
Metafísica – mundo, natureza, essência e aparência;
Lógica – relações, coerência, contradição e regras para o raciocínio;
Filosofia da Linguagem – significados e jogos de linguagem;
Ética – bem, justiça, certo e errado, escolhas e regras;
Política – autoridade, liberdade e direitos e deveres;
Estética – beleza, gosto, arte e prazer.
Vale ressaltar que esses conceitos devem ser elaborados, avaliados e reelaborados pela própria comunidade de investigação. Nesse processo, o professor será o mediador, e não o transmissor de defi-nições estabelecidas. Portanto, seu principal recurso metodológico serão as perguntas. Estas, por sua vez, permitem a integração dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Além disso, têm relação direta com as diversas áreas da Filosofia, como é possível observar por meio dos seguintes exemplos.
Perguntas metafísicas – buscam essências e modos de ser para elaborar conceitos: “O que é
natureza?”; “O que é uma pessoa?”; “O que é liberdade?”.
Perguntas epistemológicas – referem-se aos processos de pensar e conhecer: “Os pensamentos
são reais?”; “Como surgem nossas ideias?”.
Perguntas lógicas – questionam a coerência formal do raciocínio: “Isso contradiz o que foi dito
antes?”; “Essa explicação foi clara?”; “O que se pode concluir dessa afirmação?”.
Perguntas éticas – questionam valores morais subjacentes a juízos e ações: “Essa é uma boa
atitude?”; “É certo desrespeitar essa regra?”; “Isso pode ser considerado justo?”.
Perguntas estéticas – tratam da sensibilidade e dos valores subjacentes ao gosto e à arte: “O
que faz uma coisa ser bela?”; “Qual o papel da arte?”.
Conteúdos procedimentais
Os conteúdos procedimentais (elementos metodológicos) visados nos materiais didáticos de Filo-sofia correspondem a habilidades cognitivas, das quais decorrem atitudes éticas – ambas relacionadas aos pensamentos crítico, criativo e cuidadoso. Sendo assim, sua abordagem e seu desenvolvimento na comunidade de investigação devem ser propostos por meio de situações dialógicas, em que todos pos-sam ser ouvidos, respeitados e estimulados à autocorreção.
Entre as habilidades cognitivas, destacamos as seguintes, sob a forma de uma síntese da classifica-ção proposta por Lipman (1994).
Habilidades de investigação: observar; problematizar; criar e explorar hipóteses; prever e
avaliar consequências; descrever; exemplificar e contraexemplificar; sintetizar e concluir; auto-
corrigir-se; imaginar; buscar sentidos.
Habilidades de raciocínio: comparar; contrastar; tecer analogias; perceber e evitar contradi-
ções; perceber e evitar ambiguidades; identificar e propor boas razões; definir e avaliar critérios;
inferir por indução e dedução.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 234
Habilidades de formação de conceitos: definir (significados); classificar; graduar e sequen-
ciar; generalizar e particularizar; exemplificar e contraexemplificar; explicar.
Habilidades de interpretação/tradução: ouvir; prestar atenção; interpretar criticamente; pa-
rafrasear; inferir pressupostos; inferir visões de mundo; ter empatia; respeitar; dialogar; consi-
derar sentimentos.
Conteúdos atitudinais
Entre as habilidades relacionadas a atitudes éticas, cujo desenvolvimento deve ser favorecido pelos materiais didáticos produzidos, destacamos as seguintes, as quais sintetizam a classificação proposta por Daniel Goleman (1996).
Aptidões emocionais: identificar e nomear sentimentos; observar a si mesmo, identificar o
que está sentindo e as próprias reações; perceber a relação entre pensamentos, sentimentos e
reações; ter empatia, colocar-se no lugar do outro e adotar sua perspectiva, compreender seus
sentimentos e suas preocupações; reconhecer as diferenças em como as pessoas se sentem em
relação às mesmas coisas; aceitar-se tal como é e ver-se sob uma perspectiva positiva.
Aptidões cognitivas: estabelecer etapas para resolver problemas e para tomar decisões; criar expectativas realistas para si e compreender a perspectiva do outro; compreender normas de comportamento adequadas para cada situação; ser um bom ouvinte e um bom perguntador; distinguir entre o que alguém faz ou diz e os próprios julgamentos ou reações a respeito.
Aptidões comportamentais: comunicar-se de forma verbal, com clareza e também ouvindo os outros, e de forma não verbal, por contato visual, expressão facial, tom de voz, gestos; exa-minar as próprias ações e decisões, avaliando as consequências delas; valorizar a franqueza; declarar preocupações e sentimentos sem raiva nem passividade; construir confiança nos rela-cionamentos; assumir responsabilidades e cooperar com o grupo.
Com base nessa tipologia de conteúdos, o currículo para o Ensino Fundamental organiza-se em unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades. As unidades temáticas correspondem às seguintes áreas da Filosofia: 1) Epistemologia e Metafísica; 2) Lógica e Linguagem; 3) Ética e Política; 4) Estética. Os objetos de conhecimento são conteúdos conceituais, referentes a cada uma dessas áreas do pensamento filosófico. As habilidades, por sua vez, compõem a Matriz Positivo de Habilidades, elabo-rada com base na metodologia da comunidade de investigação de Matthew Lipman, nas competências gerais da BNCC e nas competências específicas da BNCC para a área de Ciências Humanas.
235 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 1º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Epistemologia e Metafísica
Pensar
Refletir, ou seja, pensar a respeito do próprio pensar.
Reconhecer o potencial lúdico e criativo do pensar.
Relacionar pensamentos a diferentes objetos de conhecimento.
Identificar e estabelecer relações entre pensamentos distintos.
Identificar atos mentais que compõem o pensar (imaginar, lembrar, ter ideias, duvidar, etc.).
Perceber relações entre o pensar, a percepção, a curiosidade e a admiração.
Estabelecer relações e distinções entre pensamentos e ações.
Filosofar
Identificar atitudes relacionadas com o significado de Filosofia, como refletir, questionar, investigar, etc.
Conhecer ideias de pensadores de diferentes épocas e lugares para refletir e dialogar a respeito delas.
Semelhanças e diferenças
Perceber semelhanças e diferenças entre elementos diversos.
Comparar e contrastar seres ou elementos distintos e similares.
VerdadeDistinguir realidade e aparência.
Relacionar e distinguir o real e o imaginário.
Enganos Identificar enganos de percepção, associando-os a suas causas.
Possível e impossível Avaliar algo como possível ou impossível, de acordo com critérios e contextos.
Verdade Relacionar e distinguir o real e o imaginário.
Lógica e Linguagem
Diálogo
Identificar atitudes necessárias para a realização de um diálogo reflexivo (ouvir, pensar, esperar a vez de falar, perguntar, argumentar, respeitar opiniões diferentes, estar disposto a avaliar e rever as próprias opiniões).
Dialogar de forma investigativa e reflexiva com base em perguntas.
Perguntas
Distinguir perguntas de afirmações.
Estabelecer relações entre perguntar, admirar, pensar e aprender.
Elaborar perguntas com base em observação, leitura, interpretação, reflexão.
Argumentos
Relacionar argumentos a opiniões, ideias, escolhas.
Distinguir boas razões de razões insuficientes para diferenciar argumentos válidos e incoerentes.
Conceitos Associar um termo a seus significados.
Critérios Avaliar algo com base em critérios.
RelaçõesIdentificar e estabelecer relações entre elementos diversos (de semelhança, causalidade, etc.).
Hipóteses Identificar, elaborar e avaliar hipóteses.
Comparações Identificar, estabelecer e interpretar comparações (analogias, metáforas).
Ética e Política
Biodiversidade Reconhecer a importância de se respeitar e valorizar a biodiversidade.
Respeito
Reconhecer a necessidade e a importância de respeitar a diversidade de pensamentos, opiniões e pontos de vista.
Distinguir atitudes respeitosas e desrespeitosas.
Empatia Inferir o que os outros sentem e pensam em diferentes contextos.
Amizade Associar a amizade a sentimentos, valores e formas de expressão.
Estética Arte
Observar e apreciar obras de arte, reconhecendo-as como recursos para a reflexão.
Expressar ideias por meio de diferentes linguagens artísticas.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 236
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 2º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Epistemologia e Metafísica
Pensar
Refletir, ou seja, pensar a respeito do próprio pensar.
Reconhecer o potencial lúdico e criativo do pensar.
Relacionar pensamentos a diferentes objetos de conhecimento.
Associar pensamentos e ações.
Identificar expressões dos pensamentos crítico (para entender), criativo (para criar) e cuidadoso (para cuidar).
Perceber relações entre o pensar, a percepção, a curiosidade e a admiração.
Identificar enganos de pensamento e propor correções a eles.
Filosofar
Identificar atitudes relacionadas com o significado de Filosofia, como refletir, questionar, investigar, etc.
Conhecer ideias de pensadores de diferentes épocas e lugares para refletir e dialogar a respeito delas.
Semelhanças e diferenças
Perceber semelhanças e diferenças entre objetos, elementos da natureza, pessoas, culturas.
Comparar elementos distintos e contrastar elementos similares.
MudançasApontar mudanças perceptíveis em diferentes elementos da realidade, em si mesmo e em outras pessoas.
Lógica e Linguagem
Diálogo
Identificar atitudes necessárias para a realização de um diálogo reflexivo (ouvir, pensar, esperar a vez de falar, perguntar, argumentar, respeitar opiniões diferentes, estar disposto a avaliar e rever as próprias opiniões).
Dialogar de forma investigativa e reflexiva com base em perguntas.
Perguntas Elaborar perguntas com base em observação, leitura, interpretação, reflexão.
Conceitos Elaborar conceitos de forma dialógica e reflexiva.
RelaçõesIdentificar e estabelecer relações entre elementos diversos (de semelhança, causalidade, etc.).
Hipóteses Identificar, elaborar e avaliar hipóteses.
ComparaçõesIdentificar e estabelecer comparações (analogias, metáforas, etc), interpretá- -las e associá-las a conceitos.
Ética e Política
RespeitoIdentificar atitudes agressivas e avaliar suas consequências.
Compreender a importância de se respeitar e valorizar a diversidade humana.
Empatia
Identificar a presença ou a ausência de empatia em situações de interação social.
Considerar a perspectiva do outro, procurando colocar-se no lugar dele para compreender suas ideias e seus sentimentos.
Estética
CorpoIdentificar características e ações do corpo, bem como as condições físicas necessárias para uma pessoa perceber o mundo e se expressar.
Sensações Relacionar sensações com os cinco sentidos e com a percepção da realidade.
SentimentosRelacionar sentimentos a suas características, objetos, causas, consequências e formas de expressão (gestos, atitudes, palavras, Arte).
237 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 3º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Epistemologia e Metafísica
Pensar
Reconhecer o potencial lúdico e criativo do pensar.
Associar pensamentos e ações.
Identificar expressões dos pensamentos crítico (para entender), criativo (para criar) e cuidadoso (para cuidar).
Perceber relações entre o pensar, a percepção, a curiosidade e a criação ou expressão artística.
Identificar enganos de pensamento ou percepção e propor correções a eles.
Filosofar
Identificar atitudes relacionadas com o significado de Filosofia, como refletir, questionar, investigar, etc.
Conhecer ideias de pensadores de diferentes épocas e lugares para refletir e dialogar a respeito delas.
Semelhanças e diferenças
Perceber semelhanças e diferenças entre objetos, elementos da natureza, pessoas, culturas, argumentos e gostos.
Comparar elementos distintos e contrastar elementos similares.
VerdadeDistinguir realidade, aparência, sonhos, ficção, e realidade virtual, bem como analisar os aspectos positivos e negativos de cada um deles.
Lógica e Linguagem
DiálogoIdentificar atitudes necessárias para a realização de um diálogo reflexivo (ouvir, pensar, esperar a vez de falar, perguntar, argumentar, respeitar opiniões diferentes, estar disposto a avaliar e rever as próprias opiniões).
Perguntas Elaborar perguntas com base em observação, leitura, interpretação, reflexão.
Conceitos Elaborar conceitos de forma dialógica e reflexiva.
RelaçõesIdentificar e estabelecer relações entre elementos diversos (de semelhança, causalidade, etc.).
Hipóteses Identificar, elaborar e avaliar hipóteses.
ComparaçõesIdentificar e estabelecer comparações (analogias, metáforas, etc.), interpretá- -las e associá-las a conceitos.
Ética e Política
Respeito Compreender a importância de se respeitar e valorizar a diversidade humana.
Empatia
Identificar a presença ou a ausência de empatia em situações de divergência de ideias.
Considerar a perspectiva do outro, procurando colocar-se no lugar dele para compreender suas opiniões e seus sentimentos.
Desejo
Distinguir desejo e necessidade, apresentando argumentos adequados ao contexto para diferenciá-los.
Identificar desejos individuais, coletivos e ideais (desejos para um mundo melhor) e estimar o que é necessário para possibilitar a sua realização.
Personalidade e identidade
Refletir sobre influências que os indivíduos recebem do meio social e da cultura em que vivem.
Identificar características formadoras de uma personalidade e compreender diferentes personalidades por meio de descrições e autodescrições.
Sinceridade e autenticidade
Perceber e analisar exemplos de sinceridade e autenticidade ou dissimulação, inferindo suas causas e consequências em contextos específicos.
Estética
Sensações Questionar a percepção da realidade apreensível pelos sentidos.
Belo Estabelecer relações entre a beleza, a natureza e a cultura, o gosto e o pensar.
ArteInterpretar obras das diversas linguagens artísticas reconhecendo o papel da criatividade nessas produções.
Consumo
Identificar a propaganda como estratégia de estímulo ao consumo.
Perceber a influência da propaganda nos padrões de consumo e no estabelecimento de desejos.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 238
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 4º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Epistemologia e Metafísica
Pensar
Reconhecer o potencial lúdico e criativo do pensar.
Relacionar pensamentos a diferentes objetos de conhecimento.
Associar pensamentos e ações.
Identificar expressões dos pensamentos crítico (para entender), criativo (para criar) e cuidadoso (para cuidar).
Perceber relações entre o pensar, a percepção, a curiosidade e a admiração.
Identificar enganos de pensamento e propor correções a eles.
Filosofar
Identificar atitudes relacionadas com o significado de Filosofia, como refletir, questionar, investigar, etc.
Conhecer ideias de pensadores de diferentes épocas e lugares para refletir e dialogar a respeito delas.
Semelhanças e diferenças
Perceber semelhanças e diferenças entre objetos, elementos da natureza e artificiais, pessoas, culturas.
Comparar elementos distintos e contrastar elementos similares.
MudançasApontar mudanças perceptíveis em diferentes elementos da realidade, em si mesmo e em outras pessoas.
ConhecimentoEstabelecer relações e distinções entre elementos naturais e culturais, bem como compreender teorias filosóficas elaboradas sobre a natureza e sobre a vida social.
EspaçoDistinguir espaços diferentes e as mudanças ocasionadas por fatores naturais e culturais.
Tempo
Relacionar as mudanças de hábitos e modos de vivência e convivência ao longo do tempo e em diferentes espaços.
Compreender formas de registro e percepção da passagem do tempo
Lógica e Linguagem
Diálogo
Identificar atitudes necessárias para a realização de um diálogo reflexivo (ouvir, pensar, esperar a vez de falar, perguntar, argumentar, respeitar opiniões diferentes, estar disposto a avaliar e rever as próprias opiniões).
Dialogar de forma investigativa e reflexiva com base em perguntas.
Perguntas Elaborar perguntas com base em observação, leitura, interpretação, reflexão.
Conceitos Elaborar conceitos de forma dialógica e reflexiva.
RelaçõesIdentificar e estabelecer relações entre elementos diversos (de semelhança, causalidade, etc.).
Hipóteses Identificar, elaborar e avaliar hipóteses.
ComparaçõesIdentificar e estabelecer comparações (analogias, metáforas, etc.), interpretá- -las e associá-las a conceitos.
Ética e Política
Respeito
Identificar atitudes agressivas e avaliar suas consequências.
Compreender a importância de se respeitar e valorizar a diversidade humana.
Distinguir cultura de paz versus violência e avaliar as consequências de cada uma.
Empatia
Identificar a presença ou a ausência de empatia em situações de interação social.
Considerar a perspectiva do outro, procurando colocar-se no lugar dele para compreender suas ideias e seus sentimentos.
Vida e convivênciaReconhecer semelhanças e diferenças nas formas de se viver e conviver, bem como julgar, com base em critérios, se uma situação corresponde ou não às ideias de viver bem e de boa convivência.
Personalidade e identidade
Identificar características formadoras de uma personalidade e compreender diferentes personalidades por meio de descrições e autodescrições.
Estabelecer relações identitárias de acordo com o sentimento de pertencimento (a uma família, comunidade ou cultura).
Sustentabilidade
Compreender as relações de interdependência entre os seres vivos que compõe um ecossistema.
Perceber a importância da preservação do ambiente e da biodiversidade para a manutenção da vida no planeta.
239 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 4º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Estética
Arte Interpretar manifestações artísticas enquanto expressões de cultura e identidade.
Gosto Relacionar gosto, subjetividade e influências sociais.
Sentimentos Relacionar sentimentos a suas características, objetos, causas, consequências e formas de expressão (gestos, atitudes, palavras, Arte).
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 5º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Epistemologia e Metafísica
Pensar
Refletir, ou seja, pensar a respeito do próprio pensar.
Reconhecer o potencial lúdico e criativo do pensar.
Relacionar pensamentos a diferentes objetos de conhecimento.
Associar pensamentos e ações.
Identificar expressões dos pensamentos crítico (para entender), criativo (para criar) e cuidadoso (para cuidar).
Perceber relações entre o pensar, a percepção, a curiosidade e a admiração.
Filosofar
Identificar atitudes relacionadas com o significado de Filosofia, como refletir, questionar, investigar, etc.
Conhecer ideias de pensadores de diferentes épocas e lugares para refletir e dialogar a respeito delas.
Semelhanças e diferenças
Perceber semelhanças e diferenças entre objetos, elementos da natureza, pessoas, culturas.
Comparar elementos distintos e contrastar elementos similares.
Verdade Distinguir verdade e mentira bem como analisar os aspectos positivos e negativos de cada um deles.
ConhecimentoAvaliar, em diferentes contextos, quais os procedimentos adequados para satisfazer a curiosidade, os desejos de saber e aprender, bem como para investigar em busca da verdade.
Bem e mal Conceituar bem e mal e distingui-los em situações apresentadas.
Lógica e Linguagem
Diálogo
Identificar atitudes necessárias para a realização de um diálogo reflexivo (ouvir, pensar, esperar a vez de falar, perguntar, argumentar, respeitar opiniões diferentes, estar disposto a avaliar e rever as próprias opiniões).
Dialogar de forma investigativa e reflexiva com base em perguntas.
Perguntas Elaborar perguntas com base em observação, leitura, interpretação, reflexão.
Conceitos Elaborar conceitos de forma dialógica e reflexiva.
Relações Identificar e estabelecer relações entre elementos diversos (de semelhança, causalidade, etc.).
Comparações Identificar e estabelecer comparações (analogias, metáforas, etc.), interpretá- -las e associá-las a conceitos.
Raciocínio
Reconhecer a importância do raciocínio para investigar e descobrir.
Identificar contradições em proposições, explicá-las e propor alternativas para corrigi-las.
Ética e Política
RespeitoIdentificar atitudes agressivas e avaliar suas consequências.
Compreender a importância de se respeitar e valorizar a diversidade humana.
Justiça Definir conceitos de justiça e injustiça, bem como de certo e errado.
LiberdadeCompreender a relação entre liberdade e obediência.
Definir o conceito de liberdade e relacioná-lo ao de responsabilidade.
Direitos e deveres Conceituar direitos e deveres e compreender a relação entre eles.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 240
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 6º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Epistemologia e Metafísica
Pensar
Estabelecer relações entre o pensar, a percepção e a admiração.
Compreender o significado de reflexão (pensar sobre o pensar) e analisar exemplos de atitudes reflexivas.
Identificar e exercitar atos mentais que compõem o pensar (duvidar, imaginar, lembrar, ter ideias, etc.), bem como habilidades de pensamento (observar, problematizar, definir, etc.) e escolher os que são necessários para realizar objetivos determinados, em contextos distintos.
Conhecimento
Estabelecer relações entre investigar e pensar; entre ações investigativas e habilidades de pensamento (imaginar, observar, descrever).
Estabelecer relações e distinções entre elementos naturais e culturais, bem como compreender teorias filosóficas elaboradas sobre a natureza e sobre a vida social.
VerdadeDistinguir realidade, sonhos, fantasia, ficção e mentira, bem como analisar os aspectos positivos e negativos de cada um deles.
Filosofar
Compreender o significado de Filosofia e relacioná-la com atitudes, como questionar, investigar, etc.
Conhecer ideias de pensadores de diferentes épocas e lugares para refletir e dialogar a respeito delas.
Lógica e Linguagem
PerguntasEstabelecer relações entre perguntar, admirar, pensar e aprender, bem como distinguir entre perguntas filosóficas e não filosóficas.
DiálogoAssociar ações dialógicas específicas (exemplificar, argumentar, etc.) ao conceito de diálogo filosófico.
Conceitos Elaborar conceitos de maneira dialógica e reflexiva.
Opiniões e argumentos Relacionar argumentos a opiniões e avaliar a coerência entre ambos.
Pressupostos Identificar ou inferir pressupostos nas entrelinhas de opiniões.
ComparaçõesIdentificar comparações (analogias, metáforas, etc.), interpretá-las e associá-las a conceitos.
Relações Identificar, estabelecer e interpretar relações entre elementos diversos.
Hipóteses Identificar, elaborar e avaliar hipóteses.
RaciocíniosIdentificar contradições em proposições, explicá-las e propor alternativas para corrigi-las.
Critérios Inferir e aplicar critérios para julgar e/ou classificar algo.
Estética
Belo Estabelecer relações entre a beleza, a natureza e a cultura, o gosto e o pensar.
SentimentosRelacionar sentimentos a suas características, seu objetos, suas causas, expressões e estabelecer relações entre sentimentos, pensamentos e atitudes.
ArteInterpretar obras das diversas linguagens artísticas que apresentem possibilidades reflexivas sobre temas filosóficos.
Ética e Política
DesejoIdentificar desejos individuais, coletivos e ideais (desejos para um mundo melhor) e estimar o que é necessário para possibilitar a sua realização.
Personalidade e identidade
Identificar características formadoras de uma personalidade e compreender diferentes personalidades por meio de descrições e autodescrições.
Vida e convivênciaIdentificar semelhanças e diferenças nas formas de se viver e conviver, bem como julgar, com base em critérios, se uma situação corresponde ou não às ideias de viver bem e de boa convivência.
EmpatiaIdentificar exemplos de empatia e de sua ausência nas relações sociais, relacionando-a com outros conceitos (respeito, amizade, solidariedade, etc.).
RespeitoDistinguir atitudes de respeito, desrespeito e preconceito, inferindo suas consequências para quem as pratica e para quem as recebe.
Regras e autoridadeEstabelecer relações entre regras, leis, autoridade, respeito, justiça e concepções sobre o certo e o errado.
AmizadeAssociar a amizade a sentimentos, valores, formas de expressão e avaliar a coerência de certas atitudes com a amizade.
241 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 7º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Epistemologia e Metafísica
Semelhanças e diferenças
Perceber semelhanças e diferenças entre objetos, elementos naturais, pessoas e culturas, compreendendo a importância de se respeitar e valorizar as diversidades natural e humana.
Formar classes de objetos por semelhança e associar objetos particulares às suas espécies.
Conhecimento
Comparar e contrastar tipos de conhecimentos, por meio de seus objetos, fontes e características, reconhecendo a falibilidade dos conhecimentos.
Avaliar, em diferentes contextos, quais os procedimentos adequados para satisfazer a curiosidade, os desejos de saber e aprender, bem como para investigar em busca da verdade.
Estabelecer relações e distinções entre elementos naturais e culturais, bem como compreender teorias filosóficas elaboradas sobre a natureza e sobre a vida social.
MudançasApontar mudanças em diferentes elementos da realidade, em si mesmo e em outras pessoas, inferindo suas causas e/ou consequências.
EnganosIdentificar enganos, associando-os a possíveis causas e/ou consequências.
Analisar criticamente as consequências de não se admitir um engano.
Verdade
Avaliar a probabilidade de uma informação ser verdadeira, com base em critérios.
Refletir sobre os aspectos que fundamentam uma crença individual, bem como sobre os papéis desempenhados pelas dúvidas e pelas certezas na busca pelo conhecimento.
Associar elementos distintos aos critérios mais adequados para afirmar sua existência e/ou veracidade.
Distinguir realidade, aparência, mentira, expressões da imaginação, como fantasia e ficção, bem como analisar os aspectos positivos e negativos de cada uma delas.
Associar objetos e situações aos critérios mais adequados para afirmar sua existência e/ou veracidade.
Filosofar
Compreender o significado de Filosofia e relacioná-la com atitudes, como questionar, investigar, etc.
Conhecer ideias de pensadores de diferentes épocas e lugares para refletir e dialogar a respeito delas.
JuízosIdentificar os pressupostos de um juízo de valor.
Compreender o conceito de juízo e distinguir entre juízos de fato e de valor.
Pensar
Identificar e exercitar atos mentais que compõem o pensar (duvidar, imaginar, lembrar, ter ideias, etc.), bem como habilidades de pensamento (observar, problematizar, definir, etc.) e escolher os que são necessários para realizar objetivos determinados, em contextos distintos.
Ética e política
Sinceridade e autenticidade
Perceber e analisar exemplos de sinceridade e autenticidade ou dissimulação, inferindo suas causas e consequências em contextos específicos.
RespeitoDistinguir atitudes de respeito, desrespeito e preconceito, inferindo suas consequências para quem as pratica e para quem as recebe.
Identidade e personalidade
Compreender a singularidade da existência humana, formada por aspectos como consciência, liberdade e cultura.
Refletir sobre influências que os indivíduos recebem do meio social e da cultura em que vivem.
Identificar características formadoras de uma personalidade e compreender diferentes personalidades por meio de descrições e autodescrições.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 242
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 7º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Lógica e Linguagem
Opiniões e argumentosAssociar as diferenças de opinião à multiplicidade dos pontos de vista possíveis.
Relacionar argumentos a opiniões e avaliar a coerência entre ambos.
Conceitos
Associar um termo aos seus diferentes significados e escolher o(s) mais adequado(s) em cada contexto.
Elaborar conceitos, de maneira dialógica e reflexiva.
Pressupostos Inferir pressupostos nas entrelinhas de afirmações e/ou opiniões.
Exemplos Relacionar a afirmações ou conceitos a exemplos e contraexemplos.
Relações Identificar, estabelecer e interpretar relações entre elementos diversos.
Hipóteses Identificar, elaborar e avaliar hipóteses.
Comparações Identificar comparações (analogias, metáforas, etc.), interpretá-las e associá- -las a conceitos.
Estética
Gosto Relacionar gosto, subjetividade e influências sociais.
ModaEstabelecer relações entre moda, aparência, cultura e consumo.
Analisar influências da moda sobre os comportamentos e as relações sociais.
Arte Interpretar obras das diversas linguagens artísticas que apresentem possibilidades reflexivas sobre temas filosóficos.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 8º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Epistemologia e Metafísica
Semelhanças e diferenças
Perceber semelhanças e diferenças entre objetos, elementos naturais, pessoas e culturas, compreendendo a importância de se respeitar e valorizar as diversidades natural e humana.
Analisar semelhanças e diferenças entre pontos de vistas de diferentes pensadores sobre o mesmo assunto.
Conhecimento
Comparar e contrastar tipos de conhecimentos, por meio de seus objetos, fontes e características, reconhecendo a falibilidade dos conhecimentos.
Avaliar, em diferentes contextos, quais os procedimentos adequados para satisfazer a curiosidade, os desejos de saber e aprender, bem como para investigar em busca da verdade.
Estabelecer relações e distinções entre elementos naturais e culturais, bem como compreender teorias filosóficas elaboradas sobre a natureza e sobre a vida social.
EnganosIdentificar enganos, associando-os a possíveis causas e/ou consequências.
Analisar criticamente as consequências de não se admitir um engano.
Verdade
Avaliar a probabilidade de uma informação ser verdadeira, com base em critérios.
Refletir sobre os aspectos que fundamentam uma crença individual, bem como sobre os papéis desempenhados pelas dúvidas e pelas certezas na busca pelo conhecimento.
Associar elementos distintos aos critérios mais adequados para afirmar sua existência e/ou veracidade.
Distinguir realidade, aparência, mentira, expressões da imaginação, como fantasia e ficção, bem como analisar os aspectos positivos e negativos de cada uma delas.
Associar objetos e situações aos critérios mais adequados para afirmar sua existência e/ou veracidade.
243 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 8º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Epistemologia e Metafísica
Filosofar
Compreender o significado de Filosofia e relacioná-la com atitudes, como questionar, investigar, etc.
Conhecer ideias de pensadores de diferentes épocas e lugares para refletir e dialogar a respeito delas.
JuízosIdentificar os pressupostos de um juízo de valor.
Compreender o conceito de juízo e distinguir entre juízos de fato e de valor.
Pensar
Identificar e exercitar atos mentais que compõem o pensar (duvidar, imaginar, lembrar, ter ideias, etc.), bem como habilidades de pensamento (observar, problematizar, definir, etc.) e escolher os que são necessários para realizar objetivos determinados, em contextos distintos.
ConhecimentoDistinguir diferentes maneiras de atingir-se o conhecimento, como o racionalismo e o empirismo.
Ética e política
Sinceridade e autenticidade
Perceber e analisar exemplos de sinceridade e autenticidade ou dissimulação, inferindo suas causas e consequências em contextos específicos.
RespeitoDistinguir atitudes de respeito, desrespeito e preconceito, inferindo suas consequências para quem as pratica e para quem as recebe.
Liberdade
Estabelecer relações entre liberdade e obediência, dialogando com conceitos de dever e poder.
Problematizar a existência de limites à liberdade (de expressão, de escolha, de sentimento) e defini-los.
Definir o conceito de liberdade e relacioná-lo ao de responsabilidade
Direitos e deveresCompreender a relação entre direitos e deveres, relacionando-os aos conceitos de liberdade, responsabilidade, possibilidade e vontade.
PadrõesIdentificar e analisar padrões socialmente estabelecidos, reconhencendo as esferas sob as quais exercem influências, inferindo suas possíveis consequências.
Lógica e Linguagem
Opiniões e argumentos
Associar as diferenças de opinião à multiplicidade dos pontos de vista possíveis.
Relacionar argumentos a opiniões e avaliar a coerência entre ambos.
Conceitos
Associar um termo aos seus diferentes significados e escolher o(s) mais adequado(s) em cada contexto.
Elaborar conceitos, de maneira dialógica e reflexiva.
Pressupostos Inferir pressupostos nas entrelinhas de afirmações e/ou opiniões.
Exemplos Relacionar a afirmações ou conceitos a exemplos e contraexemplos.
Hipóteses Identificar, elaborar e avaliar hipóteses.
ComparaçõesEstabelecer comparações entre ideias diferentes, resultando na elaboração de síntese.
Estética
Gosto Relacionar gosto, subjetividade e influências sociais.
Corpo
Refletir acerca das interpretações filosóficas a respeito da constituição e função do corpo humano.
Reconhecer o cuidado de si como um benefício à sociedade da qual se faz parte.
Reconhecer o corpo como instrumento para expressão de sentimentos e ideias.
Mídia
Identificar a mídia como ferramenta de estímulo ao consumo.
Perceber a influência da propaganda na criação e disseminação de padrões sociais e no estabelecimento de desejos.
ArteInterpretar obras das diversas linguagens artísticas que apresentem possibilidades reflexivas ou expressivas sobre temas filosóficos.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 244
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 9º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Epistemologia e Metafísica
Semelhanças e diferenças
Perceber semelhanças e diferenças entre objetos, elementos naturais, pessoas e culturas, compreendendo a importância de se respeitar e valorizar as diversidades natural e humana.
Formar classes de objetos por semelhança e associar objetos particulares às suas espécies.
Conhecimento
Comparar e contrastar tipos de conhecimentos, por meio de seus objetos, fontes e características, reconhecendo a falibilidade dos conhecimentos.
Avaliar, em diferentes contextos, quais os procedimentos adequados para satisfazer a curiosidade, os desejos de saber e aprender, bem como para investigar em busca da verdade.
Estabelecer relações e distinções entre elementos naturais e culturais, bem como compreender teorias filosóficas elaboradas sobre a natureza e sobre a vida social.
Mudanças Apontar mudanças em diferentes elementos da realidade, em si mesmo e em outras pessoas, inferindo suas causas e/ou consequências.
Filosofar
Compreender o significado de Filosofia e relacioná-la com atitudes, como questionar, investigar, etc.
Conhecer ideias de pensadores de diferentes épocas e lugares para refletir e dialogar a respeito delas.
JuízosIdentificar os pressupostos de um juízo de valor.
Compreender o conceito de juízo e distinguir entre juízos de fato e de valor.
Pensar
Identificar e exercitar atos mentais que compõem o pensar (duvidar, imaginar, lembrar, ter ideias, etc.), bem como habilidades de pensamento (observar, problematizar, definir, etc.) e escolher os que são necessários para realizar objetivos determinados, em contextos distintos.
Bem e malConceituar bem e mal e distingui-los em situações apresentadas.
Diferenciar bem comum de bem individual.
Ética e política
Respeito Distinguir atitudes de respeito, desrespeito e preconceito, inferindo suas consequências para quem as pratica e para quem as recebe.
JustiçaDefinir conceitos de justiça e injustiça, bem como de certo e errado.
Distinguir justiça pessoal de justiça social.
Sustentabilidade
Compreender as relações de interdependência entre os seres vivos que compõe um ecossistema.
Responsabilizar-se pela preservação do ambiente e da biodiversidade para o bem comum dos seres vivos.
Bioética Problematizar as implicações morais de pesquisas científicas relacionadas à vida humana.
Poder Reconhecer relações de poder e de participação política.
Tecnologia e consumo Compreender de que maneira a tecnologia e o consumo influenciam no estilo de vida contemporâneo, reconhecendo pontos positivos e negativos dessa influência.
Lógica e Linguagem
Opiniões e argumentosAssociar as diferenças de opinião à multiplicidade dos pontos de vista possíveis.
Relacionar argumentos a opiniões e avaliar a coerência entre ambos.
Conceitos
Associar um termo aos seus diferentes significados e escolher o(s) mais adequado(s) em cada contexto.
Elaborar conceitos, de maneira dialógica e reflexiva.
Pressupostos Inferir pressupostos nas entrelinhas de afirmações e/ou opiniões.
Exemplos Relacionar a afirmações ou conceitos a exemplos e contraexemplos.
Relações Identificar, estabelecer e interpretar relações entre elementos diversos.
Hipóteses Identificar, elaborar e avaliar hipóteses.
Comparações Identificar comparações (analogias, metáforas, etc.), interpretá-las e associá-las a conceitos.
Estética PerfeiçãoProblematizar diferentes conceitos de perfeição.
Estabelecer relações entre conceitos de perfeição, bondade e justiça.
245 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Avaliação do ensino e da aprendizagem
No âmbito educativo, a avaliação constitui-se como o processo de maior relevância para orientar o ensino e a aprendizagem. Por um lado, oportuniza a percepção e a valorização das conquistas já realiza-das; por outro, favorece a identificação de dificuldades e a busca de caminhos para superá-las. Todavia, isso depende das formas de avaliação aplicadas e de seus objetivos prévios. Afinal, um modelo avaliativo em que se comparam os resultados dos alunos entre si, valendo-se de aferições realizadas apenas no fim de uma etapa de estudos, não contribui para melhorar o percurso realizado. Logo, para alcançar seus verdadeiros objetivos, a avaliação deve ser processual, diversificada e gradual, voltada ao produto e ao processo da aprendizagem. Com relação ao produto, é importante comparar os resultados obtidos pelas crianças com as potencialidades de cada uma. Quanto ao processo, a prática do professor também merece observação crítica e revisões constantes para obter êxito.
Por tudo isso, a avaliação deve se basear em critérios e metas elaborados coletivamente. Além do mais, deve prever a comunicação explícita dos resultados, a participação ativa dos alunos, a formulação de perguntas, a autoavaliação, a valorização das tentativas e mesmo dos erros decorrentes delas, bem como a retomada do conhecimento elaborado sempre que necessário. Por outro lado, é essencial que as práticas avaliativas orientem modificações no planejamento, favorecendo a reorganização permanente do ensino com vistas à qualidade da aprendizagem.
No caso específico da disciplina de Filosofia, essas orientações gerais também são válidas. Portan-to, esperamos que o professor recorra a uma avaliação contínua, processual e participativa, de cunho diagnóstico e formativo, capaz de contribuir para a aprendizagem e para a autocorreção de todos os envolvidos. Nesse contexto, a participação de todos é essencial, tanto na elaboração de metas quanto na observação de resultados. Por exemplo:
comparar o que já se sabia de um tema com o que se aprendeu sobre ele após a discussão
filosófica e demais atividades realizadas (conteúdo conceitual);
priorizar as habilidades de perguntar e argumentar observando-se as dificuldades e os progres-
sos em relação a esses objetivos (conteúdo procedimental);
definir, em comum acordo, regras de levantar a mão antes de se pronunciar, esperar a vez de
falar e ouvir os colegas com atenção, verificando-se o cumprimento desse acordo (conteúdo
atitudinal).
Desse modo, fica evidente que as formas de avaliação devem ser diversificadas e significativas. Cabe lembrar que questões objetivas contemplam um número restrito de habilidades; outras requerem maneiras de produção diferenciadas para se verificar. Além disso, é contraditório esperarmos consensos e “respostas corretas” (ou previamente determinadas) quando propomos indagações filosóficas. Sendo assim, as avaliações de Filosofia devem priorizar questões críticas e abertas a diferentes respostas, obser-vando-se a clareza na exposição de um ponto de vista e a coerência na argumentação que o sustenta. Isso porque o principal objetivo da iniciação filosófica é a progressiva elaboração de conceitos e juízos fundamentados em argumentos razoáveis.
Por essa razão, em vez de verificarmos o cumprimento de uma agenda de conteúdos e a apreen-são de determinados conhecimentos, devemos avaliar outros aspectos. Entre eles, principalmente, o desenvolvimento de habilidades cognitivas e de atitudes éticas, os traços de um pensar crítico, criativo e cuidadoso, bem como a autonomia e a autocorreção dos pensamentos demonstrados na abordagem dos temas. É vital, ainda, explorarmos diferentes formas de apresentação dos resultados, como o registro escrito de conclusões, a produção de textos, a oralidade, a pesquisa, a criatividade, a expressão artística e o trabalho intelectual cooperativo. Desse modo, favorecemos efetivamente o exercício de diversas
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 246
habilidades cognitivas e de atitudes éticas. Com base nesses pressupostos, sugerimos a criação de um portfólio, individual ou coletivo, para registrar as produções realizadas pelos alunos no decorrer do estu-do de cada um dos temas. Entre essas produções (desenhos, textos, entrevistas, pesquisas, etc.), aquelas que representem maior sistematização do conhecimento elaborado podem compor a avaliação.
Destacamos, ainda, a importância de se reservarem momentos para a metacognição coletiva, ou seja, para a análise crítica de todos em relação às atitudes adotadas, bem como aos conceitos, às con-clusões e às sínteses elaborados reflexivamente em sala de aula. Sendo assim, é necessário que professor e alunos desempenhem o papel de aprendizes, sempre dispostos a rever suas práticas. Ao realizar, por exemplo, uma discussão temática, é importante que avaliem juntos o modo como transcorreu o diálogo e os ganhos proporcionados em termos de aprendizagem. Ademais, necessitam averiguar a compreen-são de conceitos e a aplicação de habilidades, bem como o respeito às regras combinadas pelo grupo. Logo, os alunos podem se avaliar, analisando os próprios raciocínios, atitudes e produções. O professor, por sua vez, deve examinar constantemente a própria postura como mediador da reflexão dialógica protagonizada pelos alunos.
Referências
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SPLITTER, Laurence J.; SHARP, Ann M. Uma nova educação: a comunidade de investigação na sala de aula. São Paulo: Nova Alexandria, 1999.
247 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
GEOGRAFIA
O desenvolvimento da ciência geográfica sempre esteve acompanhado da implantação da Geo-grafia escolar nos sistemas nacionais de ensino. A institucionalização dessa ciência em diversos países – como a Alemanha no final do século XIX, passando pela concorrente francesa e também por outras potências europeias, como Reino Unido, Rússia e Itália – mostra que o papel da disciplina escolar sempre foi primário e fundamental (CAPEL, 2010). Em todos esses casos, a criação dos cursos universitários ob-jetivava, principalmente, formar professores para a atuação na educação básica. O objetivo era construir uma identidade nacional em torno da cultura e do território do país, o qual necessitava ser reconhecido por todos os cidadãos.
O Brasil já contava com programações curriculares do ensino básico desde meados do século XIX, foi somente na década de 1930 que a ciência passou a ocupar cátedras nas faculdades brasileiras (Cam-pos, 2011). Primeiramente na Universidade de São Paulo (USP), em 1934, e em seguida na Universidade do Brasil (atual UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro), em 1935. A institucionalização da Geo-grafia tinha entre seus principais objetivos a capacitação de um corpo docente para a educação básica.
Muitos métodos empregados para estudar e produzir essa ciência na universidade exercia forte influência na disciplina escolar, especialmente quando consideramos, por exemplo, a corrente da Geo-grafia tradicional. Esse paradigma tem acompanhado o ensino escolar desde sempre, apesar de existir certo preconceito por parte da comunidade geográfica. Alguns preceitos da Geografia tradicional são importantes e atuais até hoje, pois como se faz para pensar em determinado lugar sem antes localizá-lo e descrevê-lo para depois compreendê-lo? Portanto, não é possível e nem didaticamente correto descon-siderar a contribuição dessa perspectiva de Geografia.
A apropriação de vertentes mais modernas da Geografia brasileira, como a crítica, é de extrema importância, mas não deve ser feita de modo automático e formal. Kaercher (2007) defende que esse paradigma ainda precisa ser mais bem apreendido pela comunidade geográfica escolar. Contudo, não se questiona a relevância de ampararmos as análises geográficas por meio de uma interpretação histórica e dialética.
Em meio às transformações e à emergência de novas interpretações na ciência geográfica, também se destaca a ascensão da vertente humanista ou cultural como paradigma de pesquisa a trazer reflexos no âmbito escolar. Tendo como um dos pontos de partida a compreensão e a análise do espaço vivido, essas concepções possibilitam colocar o sujeito como protagonista da análise espacial.
O pluralismo de ideias e tendências teórico-metodológicas que caracteriza o debate acadêmico atual deve se refletir, ao menos em parte, no seu ensino em âmbito escolar. Mesmo porque a grande he-terogeneidade que encontramos entre os alunos dentro das salas de aula, e entre as salas de diferentes escolas e municípios, não permite o estabelecimento de um único paradigma no que se refere ao ensino. Isso não significa propor abdicação das posições e/ou filiações teórico-metodológicas, mas aponta para a importância de considerar e procurar integrar, à medida do possível, a diversidade de abordagens que enriquece a ciência geográfica.
Segundo Paulo Cesar da Costa Gomes (2000), a Geografia é uma forma de formular perguntas ao espaço geográfico. As perguntas e também as respostas formuladas são mais ou menos integradoras, dependendo da abordagem escolhida, pois cada abordagem contém os métodos que as qualificam. Métodos e abordagens utilizados em Geografia Física podem não se aplicar ao estudo de Geografia Hu-mana e vice-versa. A perspectiva socioambiental aqui adotada procura desfavorecer e superar a clássica dicotomia físico/humana na Geografia.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 248
O lugar e o papeldo ensino de Geografia no Ensino Fundamental
A complexidade do mundo globalizado e das relações que se estabelecem em diferentes escalas de análise desencadeou um renovado interesse pelos temas geográficos e pelo ensino da disciplina. Afinal, ela trata de situações que interferem direta ou indiretamente na vida cotidiana das mais diversas popu-lações e grupos sociais, como: aspectos da globalização; da nova ordem mundial, com novos conflitos e tensões; o declínio de estados-nações e o fortalecimento de outros; a formação de blocos comerciais ou até político-econômicos; a desterritorialização e a fragilidade das fronteiras; as mudanças ambientais e demográficas, entre outros.
Dessa forma, o ensino da Geografia deste século deve instigar o aluno a (re)descobrir o mundo, atentando para os fenômenos geográficos em escala que vão do local ao global e vice-versa. As ques-tões ambientais e as relações cultura/natureza devem ser abordadas criticamente e com estudos do meio, saindo do campo meramente teórico e ligando os estudos de caso em sala de aula à vida cotidiana das pessoas. A variedade de linguagens utilizada deve fazer parte da vida escolar do aluno, conduzindo-o à interpretação de textos, de fotografias, de mapas, de gráficos, de charges, de pinturas, de músicas, entre tantas outras possibilidades. Do professor, espera-se uma postura de mediador e facilitador do conhecimento geográfico expresso nessas linguagens.
Competências específicas de Geografia para o Ensino Funtamental
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017, p. 357), “estudar Geografia é uma oportunidade para compreender o mundo em que se vive, na medida em que esse componente curricular aborda as ações humanas construídas nas distintas sociedades existentes nas diversas regiões do planeta.” Considerando que na proposta de ensino da Geografia, na Educação Básica, o aluno deve entender e com-preender a organização do espaço geográfico nas suas diversas manifestações, os objetivos desta coleção vão ao encontro das competências específicas de Geografia descritas pela BNCC, as quais são:
1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.
2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.
3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.
4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográ-ficas.
5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natu-ral, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.
6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.
7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e deter-minação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários. (BRASIL, 2017, p. 364)
249 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Além das competências citadas, as habilidades e os princípios do raciocínio geográfico também são objetivos que são explorados ao longo de toda a coleção.
A habilidade aqui é entendida como a capacidade de realização de ações simples de contornos bem definidos. Pode-se dizer, portanto, que uma competência exige o domínio e o uso harmônico e concomitante de várias habilidades.
O raciocínio geográfico que, segundo a BNCC (BRASIL, 2017, p. 357), é
uma maneira de exercitar o pensamento espacial, aplica determinados princípios [...] para compreender aspec-tos fundamentais da realidade: a localização e a distribuição dos fatos e fenômenos na superfície terrestre, o ordenamento territorial, as conexões existentes entre componentes físico-naturais e as ações antrópicas
Leia a descrição dos princípios do raciocínio geográfico a seguir.
PRINCÍPIO DESCRIÇÃO
AnalogiaUm fenômeno geográfico sempre é comparável a outros. A identificação das semelhanças entre fenômenos geográficos é o início da compreensão da unidade terrestre.
ConexãoUm fenômeno geográfico nunca acontece isoladamente, mas sempre em interação com outros fenômenos próximos ou distantes.
DiferenciaçãoÉ a variação dos fenômenos de interesse da geografia pela superfície terrestre (por exemplo, o clima), resultando na diferença entre áreas.
Distribuição Exprime como os objetos se repartem pelo espaço.
Extensão Espaço finito e contínuo delimitado pela ocorrência do fenômeno geográfico.
LocalizaçãoPosição particular de um objeto na superfície terrestre. A localização pode ser absoluta (definida por um sistema de coordenadas geográficas) ou relativa (expressa por meio de relações espaciais topológicas ou por interações espaciais).
OrdemOrdem ou arranjo espacial é o princípio geográfico de maior complexidade. Refere-se ao modo de estruturação do espaço de acordo com as regras da própria sociedade que o produziu.
(BRASIL, 2017, p. 358)
Utilizar os princípios do raciocínio geográfico é realizar a interpretação dos fenômenos físicos e sociais sob a perspectiva espacial, ou seja, uma análise geográfica acerca de determinadas realidades locais, regionais, nacionais e globais.
Organização curricular
A apropriação dos fundamentos conceituais elaborados pela BNCC formaram o alicerce da pre-sente coleção de Geografia. As competências gerais e específicas, as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades estão contemplados integralmente nos Anos Iniciais e nos Anos Finais do Ensino Fundamental.
A organização, construção e distribuição dos conteúdos foram realizadas com base nos encami-nhamentos orientados pela BNCC, sobretudo em relação às competências e às habilidades, norteando, assim, todo o trabalho autoral e editorial. A seguir, são apresentados os quadros que descrevem, por ano, as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes contextos esco-lares (BNCC, 2017, p. 368-369).
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 250
GEOGRAFIA – 1º. ANO
Unidades temáticasObjetos de
conhecimentoHabilidades
O sujeito e seu lugar no mundo
O modo de vida das crianças em diferentes lugares
(EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola, etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.
(EF01GE02) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares.
Situações de convívio em diferentes lugares
(EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações.
(EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola, etc.).
Conexões e escalasCiclos naturais e a vida cotidiana
(EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade, etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras.
Mundo do trabalhoDiferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia
(EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção.
(EF01GE07) Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.
Formas de representação e pensamento espacial
Pontos de referência
(EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.
(EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.
Natureza, ambientes e qualidade de vida
Condições de vida nos lugares de vivência
(EF01GE10) Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor, etc.).
(EF01GE11) Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente.
GEOGRAFIA – 2º. ANO
Unidades temáticasObjetos de
conhecimentoHabilidades
O sujeito e seu lugar no mundo
Convivência e interações entre pessoas na comunidade
(EF02GE01) Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.
(EF02GE02) Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.
Riscos e cuidados nos meios de transporte e de comunicação
(EF02GE03) Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.
Conexões e escalas
Experiências da comunidade no tempo e no espaço
(EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.
Mudanças e permanências
(EF02GE05) Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.
Mundo do trabalhoTipos de trabalho em lugares e tempos diferentes
(EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário escolar, comercial, sono, etc.).
(EF02GE07) Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.
251 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
GEOGRAFIA – 2º. ANO
Unidades temáticasObjetos de
conhecimentoHabilidades
Formas de representação e pensamento espacial
Localização, orientação e representação espacial
(EF02GE08) Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.
(EF02GE09) Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).
(EF02GE10) Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.
Natureza, ambientes e qualidade de vida
Os usos dos recursos naturais: solo e água no campo e na cidade
(EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.
GEOGRAFIA – 3º. ANO
Unidades temáticasObjetos de
conhecimentoHabilidades
O sujeito e seu lugar no mundo
A cidade e o campo: aproximações e diferenças
(EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.
(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.
(EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares.
Conexões e escalasPaisagens naturais e antrópicas em transformação
(EF03GE04) Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.
Mundo do trabalho Matéria-prima e indústria(EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.
Formas de representação e pensamento espacial
Representações cartográficas
(EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.
(EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.
Natureza, ambientes e qualidade de vida
Produção, circulação e consumo
(EF03GE08) Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.
Impactos das atividades humanas
(EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas, etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.
(EF03GE10) Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia de modo a garantir a manutenção do provimento de água potável.
(EF03GE11) Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 252
GEOGRAFIA – 4º. ANO
Unidades temáticasObjetos de
conhecimentoHabilidades
O sujeito e seu lugar no mundo
Território e diversidade cultural
(EF04GE01) Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da comunidade, elementos de distintas culturas (indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões do país, latino-americanas, europeias, asiáticas, etc.), valorizando o que é próprio em cada uma delas e sua contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira.
Processos migratórios no Brasil
(EF04GE02) Descrever processos migratórios e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.
Instâncias do poder público e canais de participação social
(EF04GE03) Distinguir funções e papéis dos órgãos do poder público municipal e canais de participação social na gestão do Município, incluindo a Câmara de Vereadores e Conselhos Municipais.
Conexões e escalas
Relação campo e cidade(EF04GE04) Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de ideias e de pessoas.
Unidades político- -administrativas do Brasil
(EF04GE05) Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (Distrito, Município, Unidade da Federação e grande região), suas fronteiras e sua hierarquia, localizando seus lugares de vivência.
Territórios étnico-culturais
(EF04GE06) Identificar e descrever territórios étnico-culturais existentes no Brasil, tais como terras indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos, reconhecendo a legitimidade da demarcação desses territórios.
Mundo do trabalho
Trabalho no campo e na cidade
(EF04GE07) Comparar as características do trabalho no campo e na cidade.
Produção, circulação e consumo
(EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos.
Formas de representação e pensamento espacial
Sistema de orientação(EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos nas paisagens rurais e urbanas.
Elementos constitutivos dos mapas
(EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.
Natureza, ambientes e qualidade de vida
Conservação e degradação da natureza
(EF04GE11) Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios, etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.
GEOGRAFIA – 5º. ANO
Unidades temáticasObjetos de
conhecimentoHabilidades
O sujeito e seu lugar no mundo
Dinâmica populacional(EF05GE01) Descrever e analisar dinâmicas populacionais na Unidade da Federação em que vive, estabelecendo relações entre migrações e condições de infraestrutura.
Diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais
(EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais entre grupos em diferentes territórios.
Conexões e escalasTerritório, redes e urbanização
(EF05GE03) Identificar as formas e funções das cidades e analisar as mudanças sociais, econômicas e ambientais provocadas pelo seu crescimento.
(EF05GE04) Reconhecer as características da cidade e analisar as interações entre a cidade e o campo e entre cidades na rede urbana.
Mundo do trabalhoTrabalho e inovação tecnológica
(EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvimento tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos serviços.
(EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transporte e de comunicação.
(EF05GE07) Identificar os diferentes tipos de energia utilizados na produção industrial, agrícola e extrativa e no cotidiano das populações.
253 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
GEOGRAFIA – 5º. ANO
Unidades temáticasObjetos de
conhecimentoHabilidades
Formas de representação e pensamento espacial
Mapas e imagens de satélite
(EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequência de fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes.
Representação das cidades e do espaço urbano
(EF05GE09) Estabelecer conexões e hierarquias entre diferentes cidades, utilizando mapas temáticos e representações gráficas.
Natureza, ambientes e qualidade de vida
Qualidade ambiental(EF05GE10) Reconhecer e comparar atributos da qualidade ambiental e algumas formas de poluição dos cursos de água e dos oceanos (esgotos, efluentes industriais, marés negras, etc.).
Diferentes tipos de poluição
(EF05GE11) Identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem no entorno da escola e da residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do patrimônio histórico, etc.), propondo soluções (inclusive tecnológicas) para esses problemas.
Gestão pública da qualidade de vida
(EF05GE12) Identificar órgãos do poder público e canais de participação social responsáveis por buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida (em áreas como meio ambiente, mobilidade, moradia e direito à cidade) e discutir as propostas implementadas por esses órgãos que afetam a comunidade em que vive.
GEOGRAFIA – 6º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
O sujeito e seu lugar no mundo
Identidade sociocultural
(EF06GE01) Comparar modificações das paisagens nos lugares de vivência e os usos desses lugares em diferentes tempos.
(EF06GE02) Analisar modificações de paisagens por diferentes tipos de sociedade, com destaque para os povos originários.
Conexões e escalas
Relações entre os componentes físico- -naturais
(EF06GE03) Descrever os movimentos do planeta e sua relação com a circulação geral da atmosfera, o tempo atmosférico e os padrões climáticos.
(EF06GE04) Descrever o ciclo da água, comparando o escoamento superficial no ambiente urbano e rural, reconhecendo os principais componentes da morfologia das bacias e das redes hidrográficas e a sua localização no modelado da superfície terrestre e da cobertura vegetal.
(EF06GE05) Relacionar padrões climáticos, tipos de solo, relevo e formações vegetais.
Mundo do trabalho
Transformação das paisagens naturais e antrópicas
(EF06GE06) Identificar as características das paisagens transformadas pelo trabalho humano a partir do desenvolvimento da agropecuária e do processo de industrialização.
(EF06GE07) Explicar as mudanças na interação humana com a natureza a partir do surgimento das cidades.
Formas de representação e pensamento espacial
Fenômenos naturais e sociais representados de diferentes maneiras
(EF06GE08) Medir distâncias na superfície pelas escalas gráficas e numéricas dos mapas.
(EF06GE09) Elaborar modelos tridimensionais, blocos-diagramas e perfis topográficos e de vegetação, visando à representação de elementos e estruturas da superfície terrestre.
Natureza, ambientes e qualidade de vida
Biodiversidade e ciclo hidrológico
(EF06GE10) Explicar as diferentes formas de uso do solo (rotação de terras, terraceamento, aterros, etc.) e de apropriação dos recursos hídricos (sistema de irrigação, tratamento e redes de distribuição), bem como suas vantagens e desvantagens em diferentes épocas e lugares.
(EF06GE11) Analisar distintas interações das sociedades com a natureza, com base na distribuição dos componentes físico-naturais, incluindo as transformações da biodiversidade local e do mundo.
(EF06GE12) Identificar o consumo dos recursos hídricos e o uso das principais bacias hidrográficas no Brasil e no mundo, enfatizando as transformações nos ambientes urbanos.
Atividades humanas e dinâmica climática
(EF06GE13) Analisar consequências, vantagens e desvantagens das práticas humanas na dinâmica climática (ilha de calor, etc.).
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 254
GEOGRAFIA – 7º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
O sujeito e seu lugar no mundo
Ideias e concepções sobre a formação territorial do Brasil
(EF07GE01) Avaliar, por meio de exemplos extraídos dos meios de comunicação, ideias e estereótipos acerca das paisagens e da formação territorial do Brasil.
Conexões e escalas
Formação territorial do Brasil
(EF07GE02) Analisar a influência dos fluxos econômicos e populacionais na formação socioeconômica e territorial do Brasil, compreendendo os conflitos e as tensões históricas e contemporâneas.
(EF07GE03) Selecionar argumentos que reconheçam as territorialidades dos povos indígenas originários, das comunidades remanescentes de quilombos, de povos das florestas e do cerrado, de ribeirinhos e caiçaras, entre outros grupos sociais do campo e da cidade, como direitos legais dessas comunidades.
Características da população brasileira
(EF07GE04) Analisar a distribuição territorial da população brasileira, considerando a diversidade étnico-cultural (indígena, africana, europeia e asiática), assim como aspectos de renda, sexo e idade nas regiões brasileiras.
Mundo do trabalho
Produção, circulação e consumo de mercadorias
(EF07GE05) Analisar fatos e situações representativas das alterações ocorridas entre o período mercantilista e o advento do capitalismo.
(EF07GE06) Discutir em que medida a produção, a circulação e o consumo de mercadorias provocam impactos ambientais, assim como influem na distribuição de riquezas, em diferentes lugares.
Desigualdade social e o trabalho
(EF07GE07) Analisar a influência e o papel das redes de transporte e comunicação na configuração do território brasileiro.
(EF07GE08) Estabelecer relações entre os processos de industrialização e inovação tecnológica com as transformações socioeconômicas do território brasileiro.
Formas de representação e pensamento espacial
Mapas temáticos do Brasil
(EF07GE09) Interpretar e elaborar mapas temáticos e históricos, inclusive utilizando tecnologias digitais, com informações demográficas e econômicas do Brasil (cartogramas), identificando padrões espaciais, regionalizações e analogias espaciais.
(EF07GE10) Elaborar e interpretar gráficos de barras, gráficos de setores e histogramas, com base em dados socioeconômicos das regiões brasileiras.
Natureza, ambientes e qualidade de vida
Biodiversidade brasileira
(EF07GE11) Caracterizar dinâmicas dos componentes físico-naturais no território nacional, bem como sua distribuição e biodiversidade (Florestas Tropicais, Cerrados, Caatingas, Campos Sulinos e Matas de Araucária).
(EF07GE12) Comparar unidades de conservação existentes no Município de residência e em outras localidades brasileiras, com base na organização do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).
GEOGRAFIA – 8º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
O sujeito e seu lugar no mundo
Distribuição da população mundial e deslocamentos populacionais
(EF08GE01) Descrever as rotas de dispersão da população humana pelo planeta e os principais fluxos migratórios em diferentes períodos da história, discutindo os fatores históricos e condicionantes físico-naturais associados à distribuição da população humana pelos continentes.
Diversidade e dinâmica da população mundial e local
(EF08GE02) Relacionar fatos e situações representativas da história das famílias do Município em que se localiza a escola, considerando a diversidade e os fluxos migratórios da população mundial.
(EF08GE03) Analisar aspectos representativos da dinâmica demográfica, considerando características da população (perfil etário, crescimento vegetativo e mobilidade espacial).
(EF08GE04) Compreender os fluxos de migração na América Latina (movimentos voluntários e forçados, assim como fatores e áreas de expulsão e atração) e as principais políticas migratórias da região.
255 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
GEOGRAFIA – 8º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Conexões e escalas
Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial
(EF08GE05) Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país para o entendimento de conflitos e tensões na contemporaneidade, com destaque para as situações geopolíticas na América e na África e suas múltiplas regionalizações a partir do pós-guerra.
(EF08GE06) Analisar a atuação das organizações mundiais nos processos de integração cultural e econômica nos contextos americano e africano, reconhecendo, em seus lugares de vivência, marcas desses processos.
(EF08GE07) Analisar os impactos geoeconômicos, geoestratégicos e geopolíticos da ascensão dos Estados Unidos da América no cenário internacional em sua posição de liderança global e na relação com a China e o Brasil.
(EF08GE08) Analisar a situação do Brasil e de outros países da América Latina e da África, assim como da potência estadunidense na ordem mundial do pós-guerra.
(EF08GE09) Analisar os padrões econômicos mundiais de produção, distribuição e intercâmbio dos produtos agrícolas e industrializados, tendo como referência os Estados Unidos da América e os países denominados de Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
(EF08GE10) Distinguir e analisar conflitos e ações dos movimentos sociais brasileiros, no campo e na cidade, comparando com outros movimentos sociais existentes nos países latino-americanos.
(EF08GE11) Analisar áreas de conflito e tensões nas regiões de fronteira do continente latino-americano e o papel de organismos internacionais e regionais de cooperação nesses cenários.
(EF08GE12) Compreender os objetivos e analisar a importância dos organismos de integração do território americano (MERCOSUL, OEA, OEI, Nafta, Unasul, Alba, Comunidade Andina, Aladi, entre outros).
Mundo do trabalho
Os diferentes contextos e os meios técnicos e tecnológicos na produção
(EF08GE13) Analisar a influência do desenvolvimento científico e tecnológico na caracterização dos tipos de trabalho e na economia dos espaços urbanos e rurais da América e da África.
(EF08GE14) Analisar os processos de desconcentração, descentralização e recentralização das atividades econômicas a partir do capital estadunidense e chinês em diferentes regiões no mundo, com destaque para o Brasil.
Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial na América Latina
(EF08GE15) Analisar a importância dos principais recursos hídricos da America Latina (Aquífero Guarani, Bacias do rio da Prata, do Amazonas e do Orinoco, sistemas de nuvens na Amazônia e nos Andes, entre outros) e discutir os desafios relacionados à gestão e comercialização da água.
(EF08GE16) Analisar as principais problemáticas comuns às grandes cidades latino-americanas, particularmente aquelas relacionadas à distribuição, estrutura e dinâmica da população e às condições de vida e trabalho.
(EF08GE17) Analisar a segregação socioespacial em ambientes urbanos da América Latina, com atenção especial ao estudo de favelas, alagados e zona de riscos.
Formas de representação e pensamento espacial
Cartografia: anamorfose, croquis e mapas temáticos da América e África
(EF08GE18) Elaborar mapas ou outras formas de representação cartográfica para analisar as redes e as dinâmicas urbanas e rurais, ordenamento territorial, contextos culturais, modo de vida e usos e ocupação de solos da África e América.
(EF08GE19) Interpretar cartogramas, mapas esquemáticos (croquis) e anamorfoses geográficas com informações geográficas acerca da África e América.
Natureza, ambientes e qualidade de vida
Identidades e interculturalidades regionais: Estados Unidos da América, América espanhola e portuguesa e África
(EF08GE20) Analisar características de países e grupos de países da América e da África no que se referem aos aspectos populacionais, urbanos, políticos e econômicos, e discutir as desigualdades sociais e econômicas e as pressões sobre a natureza e suas riquezas (sua apropriação e valoração na produção e circulação), o que resulta na espoliação desses povos.
(EF08GE21) Analisar o papel ambiental e territorial da Antártica no contexto geopolítico, sua relevância para os países da América do Sul e seu valor como área destinada à pesquisa e à compreensão do ambiente global.
Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na América Latina
(EF08GE22) Identificar os principais recursos naturais dos países da América Latina, analisando seu uso para a produção de matéria-prima e energia e sua relevância para a cooperação entre os países do MERCOSUL.
(EF08GE23) Identificar paisagens da América Latina e associá-las, por meio da cartografia, aos diferentes povos da região, com base em aspectos da geomorfologia, da biogeografia e da climatologia.
(EF08GE24) Analisar as principais características produtivas dos países latino--americanos (como exploração mineral na Venezuela; agricultura de alta especialização e exploração mineira no Chile; circuito da carne nos pampas argentinos e no Brasil; circuito da cana-de-açúcar em Cuba; polígono industrial do sudeste brasileiro e plantações de soja no centro-oeste; maquiladoras mexicanas, entre outros).
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 256
GEOGRAFIA – 9º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
O sujeito e seu lugar no mundo
A hegemonia europeia na economia, na política e na cultura
(EF09GE01) Analisar criticamente de que forma a hegemonia europeia foi exercida em várias regiões do planeta, notadamente em situações de conflito, intervenções militares e/ou influência cultural em diferentes tempos e lugares.
Corporações e organismos internacionais
(EF09GE02) Analisar a atuação das corporações internacionais e das organizações econômicas mundiais na vida da população em relação ao consumo, à cultura e à mobilidade.
As manifestações culturais na formação populacional
(EF09GE03) Identificar diferentes manifestações culturais de minorias étnicas como forma de compreender a multiplicidade cultural na escala mundial, defendendo o princípio do respeito às diferenças.
(EF09GE04) Relacionar diferenças de paisagens aos modos de viver de diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania, valorizando identidades e interculturalidades regionais.
Conexões e escalas
Integração mundial e suas interpretações: globalização e mundialização
(EF09GE05) Analisar fatos e situações para compreender a integração mundial (econômica, política e cultural), comparando as diferentes interpretações: globalização e mundialização.
A divisão do mundo em Ocidente e Oriente
(EF09GE06) Associar o critério de divisão do mundo em Ocidente e Oriente com o Sistema Colonial implantado pelas potências europeias.
Intercâmbios históricos e culturais entre Europa, Ásia e Oceania
(EF09GE07) Analisar os componentes físico-naturais da Eurásia e os determinantes histórico-geográficos de sua divisão em Europa e Ásia.
(EF09GE08) Analisar transformações territoriais, considerando o movimento de fronteiras, tensões, conflitos e múltiplas regionalidades na Europa, na Ásia e na Oceania.
(EF09GE09) Analisar características de países e grupos de países europeus, asiáticos e da Oceania em seus aspectos populacionais, urbanos, políticos e econômicos, e discutir suas desigualdades sociais e econômicas e pressões sobre seus ambientes físico-naturais.
Mundo do trabalho
Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial
(EF09GE10) Analisar os impactos do processo de industrialização na produção e circulação de produtos e culturas na Europa, na Ásia e na Oceania.
(EF09GE11) Relacionar as mudanças técnicas e científicas decorrentes do processo de industrialização com as transformações no trabalho em diferentes regiões do mundo e suas consequências no Brasil.
Cadeias industriais e inovação no uso dos recursos naturais e matérias-primas
(EF09GE12) Relacionar o processo de urbanização às transformações da produção agropecuária, à expansão do desemprego estrutural e ao papel crescente do capital financeiro em diferentes países, com destaque para o Brasil.
(EF09GE13) Analisar a importância da produção agropecuária na sociedade urbano-industrial ante o problema da desigualdade mundial de acesso aos recursos alimentares e à matéria-prima.
Formas de representação e pensamento espacial
Leitura e elaboração de mapas temáticos, croquis e outras formas de representação para analisar informações geográficas
(EF09GE14) Elaborar e interpretar gráficos de barras e de setores, mapas temáticos e esquemáticos (croquis) e anamorfoses geográficas para analisar, sintetizar e apresentar dados e informações sobre diversidade, diferenças e desigualdades sociopolíticas e geopolíticas mundiais.
(EF09GE15) Comparar e classificar diferentes regiões do mundo com base em informações populacionais, econômicas e socioambientais representadas em mapas temáticos e com diferentes projeções cartográficas.
Natureza, ambientes e qualidade de vida
Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na Europa, na Ásia e na Oceania
(EF09GE16) Identificar e comparar diferentes domínios morfoclimáticos da Europa, da Ásia e da Oceania.
(EF09GE17) Explicar as características físico-naturais e a forma de ocupação e usos da terra em diferentes regiões da Europa, da Ásia e da Oceania.
(EF09GE18) Identificar e analisar as cadeias industriais e de inovação e as consequências dos usos de recursos naturais e das diferentes fontes de energia (tais como termoelétrica, hidrelétrica, eólica e nuclear) em diferentes países.
257 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Avaliação do ensino e da aprendizagem
Avaliar é um ato constante da vida cotidiana. Qualquer tomada de decisão sobre determinado assunto requer que se analise a situação e se assuma uma posição em relação a ela. Assim, em todas as instâncias da vida, estamos avaliando ou sendo avaliados.
No ambiente escolar, não é diferente, na medida em que a vida na escola não está separada e dissociada da vida em sociedade. Os estudantes, no decorrer de toda a educação – básica e superior –, serão constantemente avaliados e farão suas análises sobre quem os avalia.
De acordo com Kenski (1991), os alunos avaliam os colegas e os professores nos mais diversos as-pectos, desde a aparência pessoal até o conhecimento que têm sobre suas áreas de atuação. Por outro lado, o professor e a escola têm mecanismos institucionalizados de acompanhamento dos alunos por meio das avaliações formais, ou seja, avaliações escritas, trabalhos, apresentações, entre outras.
Nesse sentido, a avaliação não deve e não pode ser entendida negativamente, pois se trata de uma atividade – coletiva e/ou individual – com o objetivo e o intuito de melhorar a compreensão daquilo que se ensina e daquilo que se aprende. E, tão importante quanto seu resultado, é saber quais as ações e os procedimentos que serão tomados com base nele.
A avaliação escolar está diretamente relacionada ao que se pretende que o aluno aprenda (o que se aprende), considerando-se raciocínio, habilidades, competências e atitudes que contribuam para uma leitura geográfica de mundo. Além disso, associa-se ao modo como se dá a aprendizagem (como se aprende), tendo em vista os cuidados na adequação dos conteúdos e nas estratégias didáticas, conside-rando a faixa etária dos alunos. Ao avaliar, é necessária a clareza quanto à finalidade social e cultural do aprendizado de dado conteúdo geográfico (o que se pretende). Carvalho e Filizola (2005) sugerem três interrogações básicas que permeiam o processo de avaliação: “O que se aprende?”, “Como se apren-de?” e “E o que se pretende?”.
Para esses autores, “avaliar a aprendizagem de nossos alunos não é uma ação isolada de outros aspectos do ambiente escolar, tampouco restrita ao uso de um conjunto de instrumentos como provas e trabalhos escolares” (CARVALHO; FILIZOLA, 2005, p. 3). Não se pretende negar esses instrumentos ava-liativos, porém é necessário considerar a pluralidade que uma sala de aula ou escola apresenta, pois esta mostra a existência de culturas escolares diferenciadas, construídas com base em demandas específicas originadas nas comunidades escolares. É importante levar em conta desde o projeto político-pedagógico até as condições de infraestrutura disponíveis na sala de aula quando se pensa a respeito dos processos avaliativos. Logo, não seria possível afirmar que existe um único sistema de avaliação capaz de contem-plar toda essa problemática.
Segundo Fernandes e Freitas (2007, p. 17), “a avaliação é, portanto, uma atividade que envolve legitimidade técnica e legitimidade política na sua realização”. A legitimidade técnica é o conhecimento que o professor tem de sua disciplina, e a legitimidade política é o reconhecimento por parte do do-cente dos critérios estabelecidos no projeto político-pedagógico e na compreensão, por parte desse e dos demais profissionais da escola ou da comunidade com a qual se trabalha. Assim, trata-se de uma responsabilidade coletiva e individual.
As mudanças na Geografia escolar brasileira também fornecem evidências para reafirmarmos a impossibilidade de se pensar na avaliação desconectada de um processo mais amplo. Se considerarmos seu papel na escola brasileira em meados do século XIX, observaremos que o ensino servia ao propósito de contribuir para a formação de uma identidade nacional. O método mais enfatizado nos processos de ensino e aprendizagem estava pautado pela exposição descritiva tanto nos manuais didáticos quanto nas
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Proposta Curricular Editorial | 258
aulas de Geografia, e a avaliação privilegiava a memorização de dados e fatos. Para aquele momento, talvez esses métodos fossem os mais eficazes, dada a dificuldade de acesso ou a inexistência de meios de comunicação que trouxessem informações geográficas. Vivia-se uma situação muito diferente da dos dias atuais.
Portanto, faz-se necessário considerar, entre outros elementos, o que se pretende com o ensino de Geografia na atualidade, sendo essa uma responsabilidade compartilhada que deve ser assumida tanto pelo professor quanto pela escola, por meio de seu projeto político-pedagógico. Nesse sentido, “a avaliação está no contexto, ou melhor, no dia a dia, na vida do aluno, mas, também, do professor, na comunidade próxima à escola” (CARVALHO; FILIZOLA, 2005, p. 23). Nesse contexto, Fernandes e Freitas (2007, p. 20) afirmam que a avaliação
deve ser usada tanto no sentido de um acompanhamento do desenvolvimento do estudante, como no sentido de uma apreciação final sobre o que este estudante pôde obter em um determinado período sempre com vistas a planejar ações educativas futuras.
Assim, as atividades avaliativas podem ser acompanhadas pelo corpo pedagógico da escola e/ou pelo professor, e esse acompanhamento pode ocorrer de vários modos, desde a simples atribuição de notas em uma avaliação somativa até em uma avaliação formativa, que ocorre durante o processo de ensino e aprendizagem, com o objetivo de reorientar a ação docente, segundo Turra (1996). Para Car-valho e Filizola (2005), o contexto avaliativo permite que a avaliação não seja um processo isolado em relação à prática didática e aos conteúdos geográficos. Pelo contrário, possibilita uma aproximação entre os conteúdos de Geografia e outros conteúdos ou práticas escolares. Por fim, este texto pretende, em consonância com sua prática, professor, contribuir para que a avaliação escolar em Geografia se torne um instrumento de construção do conhecimento geográfico.
Referências
ALMEIDA, Rosângela D. de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica escolar. São Paulo: Contexto, 2004.
AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC/SEB, 2017.
CAMPOS, Rui R. de. Breve histórico do pensamento geográfico brasileiro nos séculos XIX e XX. Jundiaí: Paco Editorial, 2011.
CALLAI, Helena C. Do ensinar geografia ao produzir o pensamento geográfico. In: REGO, Nelson et al (Org.). Um pouco do mundo cabe nas mãos: geografizando em educação o local e o global. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003. (Coleção Geração de Ambiências).
CARVALHO, Alcione L. P.; FILIZOLA, Roberto. A avaliação em Geografia nas séries iniciais. Curitiba: UFPR, 2005.
CASTELLAR, Sonia M. V. C. Cartografia escolar e o pensamento Espacial fortalecendo o conhecimento geográfico. Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas, v. 7, n. 13, p. 207-232, jan./jun. 2017.
CASTRO, Elias I. O problema da escala. In: CASTRO, Elias I.; GOMES, Paulo C.; CORREA, Roberto L. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 117-142.
FERNANDES, Cláudia O.; FREITAS, Luiz C. Currículo e avaliação. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.
deve ser usada tanto no sentido de um acompanhamento do desenvolvimento do estudante, como no sentido de uma apreciação final sobre o que este estudante pôde obter em um determinado período sempre com vistas a planejar ações educativas futuras.
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
KAERCHER, Nestor A. A Geografia escolar: gigante de pés de barro comendo pastel de vento num fast food? Terra Livre, Presidente Prudente, ano 23, v. 1, n. 28, 2007.
KENSKI, Vani M. Avaliação de aprendizagem. In: LOPES, Antonia O. et al. Repensando a didática. Campinas: Papirus, 1991.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2011.
MENDONÇA, Francisco. Geografia física: ciência humana. São Paulo: Contexto, 1989.
KOZEL, Salete (Orgs.); MENDONÇA, Francisco. Elementos de Epistemologia da Geografia Contemporânea. Curitiba: Ed. da UFPR, 2001.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço. São Paulo: EDUSP, 2006.
______. Técnica, espaço e tempo. São Paulo: Hucitec, 1994.
STRAFORINI, Rafael. Ensinar Geografia: o desafio da totalidade-mundo nas séries iniciais. 2. ed. São Paulo: Annablume, 2008.
TURRA, Clódia M. G. et al. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1996.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 260
HISTÓRIA
O lugar e o papel do ensino de História no Ensino Fundamental
Com as grandes mudanças provocadas pelas novas tecnologias que ocupam o nosso cotidiano e com a urgência da informação rápida e da comunicação “instantânea” e contínua, para muitos, a escola e o ensino da História parecem não ter mais sentido para existir ou perderam a importância. Entretanto, apesar da velocidade com que as informações circulam ou podem ser adquiridas, a escola ainda é o espaço por excelência de análise e reflexão acerca das teorias formuladas na Academia e dos conteúdos divulgados nos meios de comunicação. Da mesma forma, é o estudo, a compreensão e a análise do pas-sado da humanidade que colocam os indivíduos em sintonia com o presente e que dão significado a ele.
De acordo com Keith Jenkins (2007, p. 23), “a História constitui um entre uma série de discursos a respeito do mundo. Embora esses discursos não criem o mundo, eles se apropriam do mundo e lhe dão todos os significados que tem”. E porque a História, ao estudar o passado, estabelece as conexões entre o que vivemos e nossas origens, se torna imprescindível para a formação das novas gerações.
Já a respeito da escola, de acordo com a filósofa Hannah Arendt (2007, p. 225), “a essência da educação é a natalidade”, em uma referência ao nascimento das crianças para o mundo adulto por meio da escola. Segundo a autora, “pertence à própria natureza da condição humana o fato de que cada geração se transforma em um mundo antigo, de tal modo que prepara uma nova geração para um mundo novo” (2007, p. 226).
Portanto, é na escola que, dentre tantos os saberes, se propicia o estudo do passado da humanida-de, que transformamos indivíduos em seres conhecedores da realidade que os cerca e, a partir daí, em agentes transformadores do mundo.
Devemos levar em conta que “a história inclui todos os traços e vestígios de tudo o que o homem fez ou pensou desde seu aparecimento na face da Terra” (ROBINSON, 2009, p. 519). O historiador Niall Ferguson (2016, p. 15), por sua vez, argumenta que “toda história é a história do pensamento”, no sentido de que os traços e vestígios históricos não significam nada se não puderem ser relacionados às ideias que nortearam os seres humanos que os produziram.
Ao voltarmos a atenção para a conjuntura atual do mundo e da nossa sociedade, fica evidente que o estudo do que chamamos de humanidades é premente e um dos elementos que pode estabelecer um contraponto para o imediatismo, para as relações efêmeras e para o consumismo. E para tanto, se a História (nas palavras de Jenkins) é construída por diversos discursos a respeito do mundo, é de grande importância que o ensino da História ofereça distintos pontos de vista e incite o questionamento e a re-flexão sobre o passado e o presente apresentando diferentes fontes, discussões e análises. Esse cuidado possibilitará aos alunos perceber a quantidade de argumentos existentes em cada uma das fontes e, na medida do possível, lidar com eles e desenvolver a própria visão de mundo.
O historiador Eric Hobsbawm (2013, p. 22) enfatiza a importância do ensino da História:
Todo ser humano tem consciência do passado (definido como o período imediatamente anterior aos eventos registrados na memória de um indivíduo) em virtude de viver com pessoas mais velhas. [...] Ser membro de uma comunidade humana é situar-se em relação ao seu passado (ou da comunidade), ainda que apenas para rejeitá-lo. O passado é, portanto, uma dimensão permanente da consciência humana, um componente inevitá-vel das instituições, valores e outros padrões da sociedade humana.
Corroborando com o pensamento de Hobsbawm, afirmamos que é o conhecimento do passado que estabelece relação entre os indivíduos e a sociedade em que nasceram e a qual modificam por meio de suas ações. Daí a importância e o lugar do ensino da História para a formação de indivíduos críticos e atuantes na sociedade na qual estão inseridos.
Todo ser humano tem consciência do passado (definido como o período imediatamente anterior aos eventos registrados na memória de um indivíduo) em virtude de viver com pessoas mais velhas. [...] Ser membro de uma comunidade humana é situar-se em relação ao seu passado (ou da comunidade), ainda que apenas para rejeitá-lo. O passado é, portanto, uma dimensão permanente da consciência humana, um componente inevitá-vel das instituições, valores e outros padrões da sociedade humana.
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Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Competências específicas de História para o Ensino Fundamental
Há alguns anos, o Ministério da Educação recomenda um ensino cada vez mais reflexivo e que aborde diferentes elementos da formação sociocultural brasileira. Paralelamente a esse movimento, a expansão da chamada "Nova História Cultural" parece vir ao encontro dessas recomendações, principal-mente por elencar como temas várias manifestações “populares” que, até há alguns anos, não “tinham voz ativa” no campo historiográfico (criança, família, morte, sexualidade, criminalidade, delinquência, gênero, etc.). Ocorreu ainda uma reelaboração do que se entendia por fonte histórica, abrangendo-se o uso de novos instrumentos para questionar, analisar e problematizar o passado.
A Nova História Cultural se vale de ciências como a Antropologia, a Geografia, a Sociologia, a Ar-queologia e muitas outras para auxiliar no estudo da História, respeitando uma tendência que prevê o diálogo com outros ramos do conhecimento, ponto essencial no ensino atual.
Para a formação ética e crítica, objetivos da Área de Ciências Humanas, é necessário oferecermos aos alunos múltiplos pontos de vista sobre os temas estudados e sobre a realidade presente e, mais do que isso, oportunizar a percepção de si próprios como sujeitos ativos do processo histórico. Nesse sentido, a Base Nacional Comum Curricular nos fornece a seguinte orientação “o que nos interessa no conhecimento histórico é perceber a forma como os indivíduos construíram, com diferentes linguagens, suas narrações sobre o mundo em que viveram e vivem, suas instituições e organizações sociais” (BRASIL, 2017, p. 395).
Ao enfatizar a existência das múltiplas linguagens que compõem as narrativas históricas do passa-do, a BNCC valoriza o uso de um vasto repertório de fontes históricas, de acordo com aquelas professa-das pela Nova História:
escritos de todos os tipos, documentos iconográficos, resultados de escavações arqueológicas, documentos orais etc. Uma estatística, uma curva de preços, uma fotografia, um filme ou, quando se trata de um passado mais longínquo, vestígios de pólen fóssil, uma ferramenta, um ex-voto são documentos de primeira ordem para a história nova. (LE GOFF, 2011, p. 133)
É indispensável que os alunos percebam a quantidade de informações que podem ser extraídas ou abstraídas de cada uma das fontes e, na medida do possível, que saibam lidar com elas e desenvolver a própria visão de mundo.
O desenvolvimento das capacidades de síntese, da formulação de pensamentos próprios, do posi-cionamento diante de diversas situações e da argumentação deve estar presente no trato com as Ciên-cias Humanas. De nada adianta, para o professor ou para os alunos, apenas saber os fatos. É necessário ir muito além deles – ligá-los, interpretá-los, questioná-los, debatê-los, revisitá-los, confrontá-los. Enfim, para que a realidade, passada ou presente, ganhe significado e sentido, é preciso ver o todo e dialogar com várias correntes de pensamento e outras ciências.
Por ser um espaço de convivência, o âmbito escolar também é um espaço de conflito – no sentido de contraposição de ideias e valores – e de questionamento da realidade. Esse conflito é de interesse do estudo da História. Como foi salientado nos parágrafos acima a respeito da legitimação de saberes, o que poderia ser mais interessante do que dialogar com inúmeros valores, diferentemente do que, por vezes, ocorre em sala de aula? A própria diversidade dos alunos pode ser vista como um ponto de par-tida para debates e reflexões históricas.
Deve ser objetivo do ensino da História a desconstrução do senso comum pela análise de diversas fontes e de suas diversas interpretações e significações. Desse modo, pretende-se estimular o questiona-mento da realidade e dos discursos apresentados como verdadeiros e imodificáveis, o que pode ser feito por meio da reflexão e da criticidade desenvolvidas no decorrer da formação de cada sujeito.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 262
Complementando as competências acima citadas, a Base Nacional Comum Curricular, homologa-da em dezembro de 2017, definiu sete competências específicas, para o Ensino Fundamental, relaciona-das ao componente curricular História:
1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.
2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transfor-mação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.
3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.
4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclu-sivos, sustentáveis e solidários.
5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações.
6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica.
7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e respon-sável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais. (BRASIL, 2017, p. 400)
Organização curricular
Não é atual a insistência do Ministério da Educação, agora reforçada pela BNCC, quanto à forma-ção de cidadãos críticos capazes de estabelecer questionamentos a respeito da própria realidade.
O posicionamento do Ministério da Educação, no documento citado, foi pela valorização da nossa história nacional e pela inclusão de grupos que durante a maior parte da nossa história estiveram ausen-tes ou foram tratados como adendos ou personagens postos à margem do nosso passado e do nosso presente. São eles os indígenas, os afrodescendentes, os mestiços de toda a sorte, os quilombolas, etc. Para tornar a História do Brasil protagonista, diversos temas da História Universal foram excluídos, tais como hebreus, fenícios, persas, bizantinos e árabes. Privilegiou-se a História do Ocidente e, mais especi-ficamente, da América Latina. A História Medieval foi deslocada para o 6º. ano.
Como a BNCC estabelece, como o seu próprio título denota, a base para o ensino brasileiro, nada impede que outras unidades temáticas e objetos de conhecimento possam ser acrescentados aos pre-sentes no documento.
Para garantir o debate sobre as questões étnicas, houve a implementação do estudo da História e Cultura da África e Afro-Brasileira no currículo da educação escolar brasileira, instituída por meio da Lei Federal n.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003, e que ainda parece estar sendo adaptada aos materiais didáticos. Essa lei de 2003 sofreu algumas alterações previstas na Lei Federal n.º 11.645, de 10 de março de 2008, que incluiu a temática História e Cultura Afro-brasileira e também Indígena no currículo oficial da rede de ensino.
Essas medidas foram necessárias para introduzir o tema na escola e, de certa forma, tornar efetivos debates e reflexões na sociedade. O texto da BNCC incluiu em seus propósitos as determinações legais supracitadas.
263 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Convém destacar as temáticas voltadas para a diversidade cultural e para as múltiplas configurações iden-titárias, destacando-se as abordagens relacionadas à história dos povos indígenas originários e africanos. Ressalta-se, também, na formação da sociedade brasileira, a presença de diferentes povos e culturas, suas contradições sociais e culturais e suas articulações com outros povos e sociedades.
A inclusão dos temas obrigatórios definidos pela legislação vigente, tais como a história da África e das cul-turas afro-brasileira e indígena, deve ultrapassar a dimensão puramente retórica e permitir que se defenda o estudo dessas populações como artífices da própria história do Brasil. A relevância da história desses grupos humanos reside na possibilidade de os estudantes compreenderem o papel das alteridades presentes na socie-dade brasileira, comprometerem-se com elas e, ainda, perceberem que existem outros referenciais de produção, circulação e transmissão de conhecimentos, que podem se entrecruzar com aqueles considerados consagrados nos espaços formais de produção de saber. (BRASIL, 2017, p. 399)
É nesse cenário educacional que o professor deve atuar e suscitar questões, não só em razão da obrigatoriedade das leis (publicadas em 2003 e 2008) e também da BNCC (2017), mas visando à for-mação intelectual e social dos alunos. Portanto, constatamos que há um caminho para a construção de uma nova visão sobre a sociedade e, principalmente, uma reflexão profunda sobre a identidade nacional brasileira, com enfoque nos sujeitos e em suas relações no passado e no presente.
Toda organização curricular para o Ensino Fundamental deve considerar as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades propostas pela BNCC como alicerce para a organização de materiais destinados ao ensino. Porém, deve ir além, oferecendo uma programação anual ampliada com temas consagrados na História Mundial e do Brasil (não explicitados na BNCC). O objetivo é possibilitar aos alunos maior repertório sobre as diversas comunidades humanas, em diversos períodos da História, assim como o estabelecimento de relações com a atualidade. Além das habilidades previstas na BNCC, se faz necessária a criação de habilidades para a ampliação das possibilidades de aprendizagem.
A seguir, estão os quadros para os anos escolares do Ensino Fundamental.
ANOS INICIAIS – HISTÓRIA – 1º. ANO
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Mundo pessoal: meu lugar no mundo
As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado, presente, futuro)
(EF01HI01) Identificar aspectos do seu crescimento por meio do registro das lembranças particulares ou de lembranças dos membros de sua família e/ou de sua comunidade.
As diferentes formas de organização da família e da comunidade: os vínculos pessoais e as relações de amizade
(EF01HI02) Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias de sua família e de sua comunidade. (EF01HI03) Descrever e distinguir os seus papéis e responsabilidades ralacionados à família, à escola e à comunidade.
A escola e a diversidade do grupo social envolvido
(EF01HI04) Identificar as diferenças entre os variados ambientes em que vive (doméstico, escolar e da comunidade), reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem.
Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu tempo
A vida em casa, a vida na escola e formas de representação social e espacial: os jogos e brincadeiras como forma de interação social e espacial
(EF01HI05) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.
A vida em família: diferentes configurações e vínculos
(EF01HI06) Conhecer as histórias da família e da escola e identificar o papel desempenhado por diferentes sujeitos em diferentes espaços.
(EF01HI07) Identificar mudanças e permanências nas formas de organização familiar.
A escola, sua representação espacial, sua história e seu papel na comunidade
(EF01HI08) Reconhecer o significado das comemorações e festas escolares, diferenciando-as das datas festivas comemoradas no âmbito familiar ou da comunidade.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 264
ANOS INICIAIS – HISTÓRIA – 2º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento Habilidades
A comunidade e seus registros
A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas
(EF02HI01) Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco.
(EF02HI02) Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes comunidades.
(EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança, pertencimento e memória.
A noção do “Eu” e do “Outro”: registros de experiências pessoais e da comunidade no tempo e no espaço
(EF02HI04) Selecionar e compreender o significado de objetos e documentos pessoais como fontes de memórias e histórias nos âmbitos pessoal, familiar, escolar e comunitário.
Formas de registrar e narrar histórias (marcos de memória materiais e imateriais)
(EF02HI05) Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu convívio e compreender sua função, seu uso e seu significado.
O tempo como medida
(EF02HI06) Identificar e organizar, temporalmente, fatos da vida cotidiana, usando noções relacionadas ao tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e depois).
(EF02HI07) Identificar e utilizar diferentes marcadores do tempo presentes na comunidade, como relógio e calendário.
As formas de registrar as experiências da comunidade
As fontes: relatos orais, objetos, imagens (pinturas, fotografias, vídeos), músicas, escrita, tecnologias digitais de informação e comunicação e inscrições nas paredes, ruas e espaços sociais
(EF02HI08) Compilar histórias da família e/ou da comunidade registradas em diferentes fontes.
(EF02HI09) Identificar objetos e documentos pessoais que remetam à própria experiência no âmbito da família e/ou da comunidade, discutindo as razões pelas quais alguns objetos são preservados e outros são descartados.
O trabalho e a sustentabilidade na comunidade
A sobrevivência e a relação com a natureza
(EF02HI10) Identificar diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive, seus significados, suas especificidades e importância.
(EF02HI11) Identificar impactos no ambiente causados pelas diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive.
ANOS INICIAIS – HISTÓRIA – 3º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento Habilidades
As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município
O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive
(EF03HI01) Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o município e a região, as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da cidade, como fenômenos migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de grandes empresas etc.
(EF03HI02) Selecionar, por meio da consulta de fontes de diferentes naturezas, e registrar acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na cidade ou região em que vive.
(EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de diferentes grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de migrantes.
Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ou do município em que vive
(EF03HI04) Identificar os patrimônios históricos e culturais de sua cidade ou região e discutir as razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam considerados.
O lugar em que vive
A produção dos marcos da memória: os lugares de memória (ruas, praças, escolas, monumentos, museus etc.)
(EF03HI05) Identificar os marcos históricos do lugar em que vive e compreender seus significados.
(EF03HI06) Identificar os registros de memória na cidade (nomes de rua, monumentos, edifícios etc.), discutindo os critérios que explicam a escolha destes nomes.
A produção dos marcos da memória: formação cultural da população
(EF03HI07) Identificar semelhanças e diferenças existentes entre comunidades de sua cidade ou região, e descrever o papel dos diferentes grupos sociais que as formam.
A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças
(EF03HI08) Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando-os com os do passado.
265 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
ANOS INICIAIS – HISTÓRIA – 3º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento Habilidades
A noção de espaço público e privado
A cidade, seus espaços públicos e privados e suas áreas de conservação ambiental
(EF03HI09) Mapear os espaços públicos no lugar em que vive (ruas, praças, escolas, hospitais, prédios da Prefeitura e da Câmara de Vereadores etc.) e identificar suas funções.
(EF03HI10) Identificar as diferenças entre o espaço doméstico, os espaços públicos e as áreas de conservação ambiental, compreendendo a importância dessa distinção.
A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer
(EF03HI11) Identificar diferenças entre formas de trabalho realizadas na cidade e no campo, considerando também o uso da tecnologia nesses diferentes contextos.
(EF03HI12) Comparar as relações de trabalho e lazer do presente com as de outros tempos e espaços, analisando mudanças e permanências.
ANOS INICIAIS – HISTÓRIA – 4º. ANO
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Transformações e permanências nas trajetórias dos grupos humanos
A ação das pessoas, grupos sociais e comunidades no tempo e no espaço: nomadismo, agricultura, escrita, navegações, indústria, entre outras
(EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo.
(EF04HI02) Identificar mudanças e permanências ao longo do tempo, discutindo os sentidos dos grandes marcos da história da humanidade (nomadismo, desenvolvimento da agricultura e do pastoreio, criação da indústria etc.).
O passado e o presente: a noção de permanência e as lentas transformações sociais e culturais
(EF04HI03) Identificar as transformações ocorridas na cidade ao longo do tempo e discutir suas interferências nos modos de vida de seus habitantes, tomando como ponto de partida o presente.
Circulação de pessoas, produtos e culturas
A circulação de pessoas e as transformações no meio natural
(EF04HI04) Identificar as relações entre os indivíduos e a natureza e discutir o significado do nomadismo e da fixação das primeiras comunidades humanas.(EF04HI05) Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na natureza, avaliando os resultados dessas intervenções.
A invenção do comércio e a circulação de produtos
(EF04HI06) Identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento das pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou marginalização.
As rotas terrestres, fluviais e marítimas e seus impactos para a formação de cidades e as transformações do meio natural
(EF04HI07) Identificar e descrever a importância dos caminhos terrestres, fluviais e marítimos para a dinâmica da vida comercial.
O mundo da tecnologia: a integração de pessoas e as exclusões sociais e culturais
(EF04HI08) Identificar as transformações ocorridas nos meios de comunicação (cultura oral, imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e demais tecnologias digitais de informação e comunicação) e discutir seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.
As questões históricas relativas às migrações
O surgimento da espécie humana no continente africano e sua expansão pelo mundo
(EF04HI09) Identificar as motivações dos processos migratórios em diferentes tempos e espaços e avaliar o papel desempenhado pela migração nas regiões de destino.
Os processos migratórios para a formação do Brasil: os grupos indígenas, a presença portuguesa e a diáspora forçada dos africanos Os processos migratórios do final do século XIX e início do século XX no Brasil As dinâmicas internas de migração no Brasil a partir dos anos 1960
(EF04HI10) Analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.(EF04HI11) Analisar, na sociedade em que vive, a existência ou não de mudanças associadas à migração (interna e internacional).
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 266
ANOS INICIAIS – HISTÓRIA – 5º. ANO
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social
O que forma um povo: do nomadismo aos primeiros povos sedentarizados
(EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado.
As formas de organização social e política: a noção de Estado
(EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à compreensão da ideia de Estado e/ou de outras formas de ordenação social.
O papel das religiões e da cultura para formação dos povos antigos
(EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos.
Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas
(EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à pluralidade e aos direitos humanos.
(EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das sociedades, compreendendo-o como conquista histórica.
Registros da história: linguagens e culturas
As tradições orais e a valorização da memória O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias
(EF05HI06) Comparar o uso de diferentes linguagens e tecnologias no processo de comunicação e avaliar os significados sociais, políticos e culturais atribuídos a elas.
(EF05HI07) Identificar os processos de produção, hierarquização e difusão dos marcos de memória e discutir a presença e/ou a ausência de diferentes grupos que compõem a sociedade na nomeação desses marcos de memória.
(EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos.
(EF05HI09) Comparar pontos de vista sobre temas que impactam a vida cotidiana no tempo presente, por meio do acesso a diferentes fontes, incluindo orais.
Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade
(EF05HI10) Inventariar os patrimônios materiais e imateriais da humanidade e analisar mudanças e permanências desses patrimônios ao longo do tempo.
ANOS FINAIS – HISTÓRIA – 6º. ANO
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
História: tempo, espaço e formas de registros
A questão do tempo, sincronias e diacronias: reflexões sobre o sentido das cronologias
(EF06HI01) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização dos processos históricos (continuidades e rupturas).
Formas de registro da História e da produção do conhecimento histórico
(EF06HI02) Identificar a gênese da produção do saber histórico e analisar o significado das fontes que originaram determinadas formas de registro em sociedades e épocas distintas.
As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos de sedentarização
(EF06HI03) Identificar as hipóteses científicas sobre o surgimento da espécie humana e sua historicidade e analisar os significados dos mitos de fundação.
(EF06HI04) Conhecer as teorias sobre a origem do homem americano.
(EF06HI05) Descrever modificações da natureza e da paisagem realizadas por diferentes tipos de sociedade, com destaque para os povos indígenas originários e povos africanos, e discutir a natureza e a lógica das transformações ocorridas.
(EF06HI06) Identificar geograficamente as rotas de povoamento no território americano.
A invenção do mundo clássico e o contraponto com outras sociedades
Povos da Antiguidade na África (egípcios), no Oriente Médio (mesopotâmicos) e nas Américas (pré-colombianos) Os povos indígenas originários do atual território brasileiro e seus hábitos culturais e sociais
(EF06HI07) Identificar aspectos e formas de registro das sociedades antigas na África, no Oriente Médio e nas Américas, distinguindo alguns significados presentes na cultura material e na tradição oral dessas sociedades.
(EF06HI08) Identificar os espaços territoriais ocupados e os aportes culturais, científicos, sociais e econômicos dos astecas, maias e incas e dos povos indígenas de diversas regiões brasileiras.
O Ocidente Clássico: aspectos da cultura na Grécia e em Roma
(EF06HI09) Discutir o conceito de Antiguidade Clássica, seu alcance e limite na tradição ocidental, assim como os impactos sobre outras sociedades e culturas.
267 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
ANOS FINAIS – HISTÓRIA – 6º. ANO
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Lógicas de organização política
As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma Domínios e expansão das culturas grega e romana Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, conflito e negociação dessa forma de organização política As diferentes formas de organização política na África: reinos, impérios, cidades-estados e sociedades linhageiras ou aldeias
(EF06HI10) Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas, sociais e culturais.
(HA06HI01) Caracterizar a organização política e social da Macedônia, destacando a sua importância como fator de difusão da cultura helenista.
(EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos períodos monárquico e republicano.
(EF06HI12) Associar o conceito de cidadania a dinâmicas de inclusão na Grécia e Roma antigas.
(EF06HI13) Conceituar “império” no mundo antigo, com vistas à análise das diferentes formas de equilíbrio entre as partes envolvidas.
(HA06HI02) Caracterizar a organização política e social do Império Bizantino, destacando a localização geográfica e sua relação com o comércio entre o Oriente e o Ocidente, além da produção cultural singular.
A passagem do mundo antigo para o mundo medieval. A fragmentação do poder político na Idade Média
(EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes tempos e espaços.
O Mediterrâneo como espaço de interação entre as sociedades da Europa, da África e do Oriente Médio
(EF06HI15) Descrever as dinâmicas de circulação de pessoas, produtos e culturas no Mediterrâneo e seu significado.
Trabalho e formas de organização social e cultural
Senhores e servos no mundo antigo e no medieval Escravidão e trabalho livre em diferentes temporalidades e espaços (Roma Antiga, Europa medieval e África) Lógicas comerciais na Antiguidade romana e no mundo medieval
(EF06HI16) Caracterizar e comparar as dinâmicas de abastecimento e as formas de organização do trabalho e da vida social em diferentes sociedades e períodos, com destaque para as relações entre senhores e servos.
(EF06HI17) Diferenciar escravidão, servidão e trabalho livre no mundo antigo
O papel da religião cristã, dos mosteiros e da cultura na Idade Média
(EF06HI18) Analisar o papel da religião cristã na cultura e nos modos de organização social no período medieval.
O papel da mulher na Grécia e em Roma, e no período medieval
(EF06HI19) Descrever e analisar os diferentes papéis sociais das mulheres no mundo antigo nas sociedades medievais.
ANOS FINAIS – HISTÓRIA – 7º. ANO
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
O mundo moderno e a conexão entre sociedades africanas, americanas e europeias
A construção da ideia de modernidade e seus impactos na concepção de História A ideia de “Novo Mundo” ante o Mundo Antigo: permanências e rupturas de saberes e práticas na emergência do mundo moderno
(EF07HI01) Explicar o significado de “modernidade” e suas lógicas de inclusão e exclusão, com base em uma concepção europeia.
(EF07HI02) Identificar conexões e interações entre as sociedades do Novo Mundo, da Europa, da África e da Ásia no contexto das navegações e indicar a complexidade e as interações que ocorrem nos Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico.
Saberes dos povos africanos e pré-colombianos expressos na cultura material e imaterial.
(EF07HI03) Identificar aspectos e processos específicos das sociedades africanas e americanas antes da chegada dos europeus, com destaque para as formas de organização social e o desenvolvimento de saberes e técnicas.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 268
ANOS FINAIS – HISTÓRIA – 7º. ANO
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Humanismo, Renascimentos e o Novo Mundo
Humanismos: uma nova visão de ser humano e de mundo Renascimentos artísticos e culturais
(EF07HI04) Identificar as principais características dos Humanismos e dos Renascimentos e analisar seus significados.
Reformas religiosas: a cristandade fragmentada
(EF07HI05) Identificar e relacionar as vinculações entre as reformas religiosas e os processos culturais e sociais do período moderno na Europa e na América.
As descobertas científicas e a expansão marítima
(EF07HI06) Comparar as navegações no Atlântico e no Pacífico entre os séculos XIV e XVI.
A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano
A formação e o funcionamento das monarquias europeias: a lógica da centralização política e os conflitos na Europa
(EF07HI07) Descrever o processo de centralização política verificado em várias regiões europeias que resultou na formação das monarquias nacionais.
A conquista da América e as formas de organização política dos indígenas e europeus: conflitos, dominação e conciliação
(EF07HI08) Descrever as formas de organização das sociedades americanas no tempo da conquista com vistas à compreensão dos mecanismos de alianças, confrontos e resistência.
(HA07HI01) Conhecer as principais características dos primeiros habitantes do Brasil antes da chegada dos portugueses, destacando a pluralidades étnica e cultural.
(EF07HI09) Analisar os diferentes impactos da conquista europeia da América para as populações ameríndias e identificar as formas de resistência.
A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano
A estruturação dos vice-reinos nas Américas Resistências indígenas, invasões e expansão na América portuguesa
(EF07HI10) Analisar, com base em documentos históricos, diferentes interpretações sobre dinâmicas das sociedades americanas no período colonial.
(EF07HI11) Analisar a formação histórico-geográfica do território da América portuguesa por meio de mapas históricos.
(EF07HI12) Identificar a distribuição territorial da população brasileira, em diferentes épocas, considerando a diversidade étnico-cultural (indígena, africana, europeia e asiática).
(HA07HI02) Compreender a organização política, econômica e social da Colônia brasileira com base nas estruturas de exploração econômica impostas pela metrópole.
(HA07HI03) Analisar as ocupações francesa e holandesa de partes do território colonial brasileiro, relacionando-as à conjuntura do Expansionismo Marítimo e Colonialismo europeus.
Lógicas comerciais e mercantis da modernidade
As lógicas mercantis e o domínio europeu sobre os mares e o contraponto Oriental
(EF07HI13) Caracterizar a ação dos europeus e suas lógicas mercantis visando ao domínio do mundo atlântico.
(EF07HI14) Descrever as dinâmicas comerciais das sociedades americanas e africanas e analisar suas interações com outras sociedades do Ocidente e do Oriente.
As lógicas internas das sociedades africanas. As formas de organização das sociedades ameríndias A escravidão moderna e o tráfico de escravizados
(EF07HI15) Discutir o conceito de escravidão moderna e suas distinções em relação ao escravismo antigo e à servidão medieval.
(EF07HI16) Analisar os mecanismos e as dinâmicas de comércio de escravizados em suas diferentes fases, identificando os agentes responsáveis pelo tráfico e as regiões e zonas africanas de procedência dos escravizados.
A emergência do capitalismo (EF07HI17) Discutir as razões da passagem do mercantilismo para o capitalismo.
ANOS FINAIS – HISTÓRIA – 8º. ANO
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise
A questão do iluminismo e da ilustração
(EF08HI01) Identificar os principais aspectos conceituais do iluminismo e do liberalismo e discutir a relação entre eles e a organização do mundo contemporâneo.
269 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
ANOS FINAIS – HISTÓRIA – 8º. ANO
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise
As revoluções inglesas e os princípios do liberalismo
(EF08HI02) Identificar as particularidades político-sociais da Inglaterra do século XVII e analisar os desdobramentos posteriores à Revolução Gloriosa.
Revolução Industrial e seus impactos na produção e circulação de povos, produtos e culturas
(EF08HI03) Analisar os impactos da Revolução Industrial na produção e circulação de povos, produtos e culturas.
Revolução Francesa e seus desdobramentos
(EF08HI04) Identificar e relacionar os processos da Revolução Francesa e seus desdobramentos na Europa e no mundo.
Rebeliões na América portuguesa: as conjurações mineira e baiana
(EF08HI0) Explicar os movimentos e as rebeliões da América portuguesa, articulando as temáticas locais e suas interfaces com processos ocorridos na Europa e nas Américas.
Os processos de independência nas Américas
Independência dos Estados Unidos da América Independências na América espanhola A revolução dos escravizados em São Domingo e seus múltiplos significados e desdobramentos: o caso do Haiti
Os caminhos até a independência do Brasil
(EF08HI06) Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país para o entendimento de conflitos e tensões.
(EF08HI07) Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de independência nas Américas, seus aspectos populacionais e suas conformações territoriais.
(EF08HI08) Conhecer o ideário dos líderes dos movimentos independentistas e seu papel nas revoluções que levaram à independência das colônias hispano-americanas.
(EF08HI09) Conhecer as características e os principais pensadores do Pan-americanismo.
(EF08HI10) Identificar a Revolução de São Domingo como evento singular e desdobramento da Revolução Francesa e avaliar suas implicações.
(EF08HI11) Identificar e explicar os protagonismos e a atuação de diferentes grupos sociais e étnicos nas lutas de independência no Brasil, na América espanhola e no Haiti.
(EF08HI12) Caracterizar a organização política e social no Brasil desde a chegada da Corte portuguesa, em 1808, até 1822 e seus desdobramentos para a história política brasileira.
(EF08HI13) Analisar o processo de independência em diferentes países latino-americanos e comparar as formas de governo neles adotadas.
A tutela da população indígena, a escravidão dos negros e a tutela dos egressos da escravidão
(EF08HI14) Discutir a noção da tutela dos grupos indígenas e a participação dos negros na sociedade brasileira do final do período colonial, identificando permanências na forma de preconceitos, estereótipos e violências sobre as populações indígenas e negras no Brasil e nas Américas.
O Brasil no século XIX
Brasil: Primeiro Reinado O Período Regencial e as contestações ao poder central O Brasil do Segundo Reinado: política e economia A Lei de Terras e seus desdobramentos na política do Segundo Reinado Territórios e fronteiras: a Guerra do Paraguai
(EF08HI15) Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os sujeitos envolvidos nas disputas políticas durante o Primeiro e o Segundo Reinado.
(EF08HI16) Identificar, comparar e analisar a diversidade política, social e regional nas rebeliões e nos movimentos contestatórios ao poder centralizado.
(EF08HI17) Relacionar as transformações territoriais, em razão de questões de fronteiras, com as tensões e conflitos durante o Império.
(EF08HI18) Identificar as questões internas e externas sobre a atuação do Brasil na Guerra do Paraguai e discutir diferentes versões sobre o conflito.
O escravismo no Brasil do século XIX: plantations e revoltas de escravizados, abolicionismo e políticas migratórias no Brasil Imperial
(EF08HI19) Formular questionamentos sobre o legado da escravidão nas Américas, com base na seleção e consulta de fontes de diferentes naturezas.
(EF08HI20) Identificar e relacionar aspectos das estruturas sociais da atualidade com os legados da escravidão no Brasil e discutir a importância de ações afirmativas.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 270
ANOS FINAIS – HISTÓRIA – 8º. ANO
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
O Brasil no século XIX
Políticas de extermínio do indígena durante o Império
(EF08HI21) Identificar e analisar as políticas oficiais com relação ao indígena durante o Império.
A produção do imaginário nacional brasileiro: cultura popular, representações visuais, letras e o Romantismo no Brasil
(EF08HI22) Discutir o papel das culturas letradas, não letradas e das artes na produção das identidades no Brasil do século XIX.
Configurações do mundo no século XIX
Nacionalismo, revoluções e as novas nações europeias
(EF08HI23) Estabelecer relações causais entre as ideologias raciais e o determinismo no contexto do imperialismo europeu e seus impactos na África e na Ásia.
(HA08HI01) Conceituar Nacionalismo, Socialismo e Liberalismo, destacando as suas principais características.
(HA08HI02) Analisar os movimentos revolucionários ocorridos sob as influências das ideologias nacionalista, socialista e liberal.
Uma nova ordem econômica: as demandas do capitalismo industrial e o lugar das economias africanas e asiáticas nas dinâmicas globais
(EF08HI24) Reconhecer os principais produtos, utilizados pelos europeus, procedentes do continente africano durante o imperialismo e analisar os impactos sobre as comunidades locais na forma de organização e exploração econômica.
Os Estados Unidos da América e a América Latina no século XIX
(EF08HI25) Caracterizar e contextualizar aspectos das relações entre os Estados Unidos da América e a América Latina no século XIX.
O imperialismo europeu e a partilha da África e da Ásia
(EF08HI26) Identificar e contextualizar o protagonismo das populações locais na resistência ao imperialismo na África e Ásia.
Pensamento e cultura no século XIX: darwinismo e racismo O discurso civilizatório nas Américas, o silenciamento dos saberes indígenas e as formas de integração e destruição de comunidades e povos indígenas A resistência dos povos e comunidades indígenas diante da ofensiva civilizatória
(EF08HI27) Identificar as tensões e os significados dos discursos civilizatórios, avaliando seus impactos negativos para os povos indígenas originários e as populações negras nas Américas.
ANOS FINAIS – HISTÓRIA – 9º. ANO
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a metade do século XX
Experiências republicanas e práticas autoritárias: as tensões e disputas do mundo contemporâneo A proclamação da República e seus primeiros desdobramentos
(EF09HI01) Descrever e contextualizar os principais aspectos sociais, culturais, econômicos e políticos da emergência da República no Brasil.
(EF09HI02) Caracterizar e compreender os ciclos da história republicana, identificando particularidades da história local e regional até 1954.
A questão da inserção dos negros no período republicano do pós-abolição Os movimentos sociais e a imprensa negra; a cultura afro-brasileira como elemento de resistência e superação das discriminações
(EF09HI03) Identificar os mecanismos de inserção dos negros na sociedade brasileira pós-abolição e avaliar os seus resultados.
(EF09HI04) Discutir a importância da participação da população negra na formação econômica, política e social do Brasil.
Primeira República e suas características
Contestações e dinâmicas da vida cultural no Brasil entre 1900 e 1930
(EF09HI05) Identificar os processos de urbanização e modernização da sociedade brasileira e avaliar suas contradições e impactos na região em que vive.
271 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
ANOS FINAIS – HISTÓRIA – 9º. ANO
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a metade do século XX
O período varguista e suas contradições A emergência da vida urbana e a segregação espacial O trabalhismo e seu protagonismo político
(EF09HI06) Identificar e discutir o papel do trabalhismo como força política, social e cultural no Brasil, em diferentes escalas (nacional, regional, cidade, comunidade).
A questão indígena durante a República (até 1964)
(EF09HI07) Identificar e explicar, em meio a lógicas de inclusão e exclusão, as pautas dos povos indígenas, no contexto republicano (até 1964), e das populações afrodescendentes.
O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a metade do século XX
Anarquismo e protagonismo feminino
(EF09HI08) Identificar as transformações ocorridas no debate sobre as questões da diversidade no Brasil durante o século XX e compreender o significado das mudanças de abordagem em relação ao tema.
(EF09HI09) Relacionar as conquistas de direitos políticos, sociais e civis à atuação de movimentos sociais.
Totalitarismos e conflitos mundiais
O mundo em conflito: a Primeira Guerra Mundial A questão da Palestina A Revolução Russa A crise capitalista de 1929
(EF09HI10) Identificar e relacionar as dinâmicas do capitalismo e suas crises, os grandes conflitos mundiais e os conflitos vivenciados na Europa.
(EF09HI11) Identificar as especificidades e os desdobramentos mundiais da Revolução Russa e seu significado histórico.
(EF09HI12) Analisar a crise capitalista de 1929 e seus desdobramentos em relação à economia global.
A emergência do fascismo e do nazismo A Segunda Guerra Mundial Judeus e outras vítimas do holocausto
(EF09HI13) Descrever e contextualizar os processos da emergência do fascismo e do nazismo, a consolidação dos estados totalitários e as práticas de extermínio (como o holocausto).
O colonialismo na África As guerras mundiais, a crise do colonialismo e o advento dos nacionalismos africanos e asiáticos
(EF09HI14) Caracterizar e discutir as dinâmicas do colonialismo no continente africano e asiático e as lógicas de resistência das populações locais diante das questões internacionais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e a questão dos Direitos Humanos
(EF09HI15) Discutir as motivações que levaram à criação da Organização das Nações Unidas (ONU) no contexto do pós-guerra e os propósitos dessa organização.
(EF09HI16) Relacionar a Carta dos Direitos Humanos ao processo de afirmação dos direitos fundamentais e de defesa da dignidade humana, valorizando as instituições voltadas para a defesa desses direitos e para a identificação dos agentes responsáveis por sua violação.
Modernização, ditadura civil-militar e redemocratização: o Brasil após 1946
O Brasil da era JK e o ideal de uma nação moderna: a urbanização e seus desdobramentos em um país em transformação
(EF09HI17) Identificar e analisar processos sociais, econômicos, culturais e políticos do Brasil a partir de 1946.
(EF09HI18) Descrever e analisar as relações entre as transformações urbanas e seus impactos na cultura brasileira entre 1946 e 1964 e na produção das desigualdades regionais e sociais.
Os anos 1960: revolução cultural? A ditadura civil-militar e os processos de resistência As questões indígena e negra e a ditadura
(EF09HI19) Identificar e compreender o processo que resultou na ditadura civil-militar no Brasil e discutir a emergência de questões relacionadas à memória e à justiça sobre os casos de violação dos direitos humanos.
(EF09HI20) Discutir os processos de resistência e as propostas de reorganização da sociedade brasileira durante a ditadura civil-militar.
(EF09HI21) Identificar e relacionar as demandas indígenas e quilombolas como forma de contestação ao modelo desenvolvimentista da ditadura.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 272
ANOS FINAIS – HISTÓRIA – 9º. ANO
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Modernização, ditadura civil-militar e redemocratização: o Brasil após 1946
O processo de redemocratização A Constituição de 1988 e a emancipação das cidadanias (analfabetos, indígenas, negros, jovens etc.) A história recente do Brasil: transformações políticas, econômicas, sociais e culturais de 1989 aos dias atuais Os protagonismos da sociedade civil e as alterações da sociedade brasileira A questão da violência contra populações marginalizadas O Brasil e suas relações internacionais na era da globalização
(EF09HI22) Discutir o papel da mobilização da sociedade brasileira do final do período ditatorial até a Constituição de 1988.
(EF09HI23) Identificar direitos civis, políticos e sociais expressos na Constituição de 1988 e relacioná-los à noção de cidadania e ao pacto da sociedade brasileira de combate a diversas formas de preconceito, como o racismo.
(EF09HI24) Analisar as transformações políticas, econômicas, sociais e culturais de 1989 aos dias atuais, identificando questões prioritárias para a promoção da cidadania e dos valores democráticos.
(EF09HI25) Relacionar as transformações da sociedade brasileira aos protagonismos da sociedade civil após 1989.
(EF09HI26) Discutir e analisar as causas da violência contra populações marginalizadas (negros, indígenas, mulheres, homossexuais, camponeses, pobres etc.) com vistas à tomada de consciência e à construção de uma cultura de paz, empatia e respeito às pessoas.
(EF09HI27) Relacionar aspectos das mudanças econômicas, culturais e sociais ocorridas no Brasil a partir da década de 1990 ao papel do País no cenário internacional na era da globalização.
A história recente
A Guerra Fria: confrontos de dois modelos políticos A Revolução Chinesa e as tensões entre China e Rússia A Revolução Cubana e as tensões entre Estados Unidos da América e Cuba
(EF09HI28) Identificar e analisar aspectos da Guerra Fria, seus principais conflitos e as tensões geopolíticas no interior dos blocos liderados por soviéticos e estadunidenses.
As experiências ditatoriais na América Latina
(EF09HI29) Descrever e analisar as experiências ditatoriais na América Latina, seus procedimentos e vínculos com o poder, em nível nacional e internacional, e a atuação de movimentos de contestação às ditaduras.
(EF09HI30) Comparar as características dos regimes ditatoriais latino- -americanos, com especial atenção para a censura política, a opressão e o uso da força, bem como para as reformas econômicas e sociais e seus impactos.
Os processos de descolonização na África e na Ásia
(EF09HI31) Descrever e avaliar os processos de descolonização na África e na Ásia.
O fim da Guerra Fria e o processo de globalização Políticas econômicas na América Latina
(EF09HI32) Analisar mudanças e permanências associadas ao processo de globalização, considerando os argumentos dos movimentos críticos às políticas globais.
(EF09HI33) Analisar as transformações nas relações políticas locais e globais geradas pelo desenvolvimento das tecnologias digitais de informação e comunicação.
(EF09HI34) Discutir as motivações da adoção de diferentes políticas econômicas na América Latina, assim como seus impactos sociais nos países da região.
Os conflitos do século XXI e a questão do terrorismo Pluralidades e diversidades identitárias na atualidade. As pautas dos povos indígenas no século XXI e suas formas de inserção no debate local, regional, nacional e internacional
(EF09HI35) Analisar os aspectos relacionados ao fenômeno do terrorismo na contemporaneidade, incluindo os movimentos migratórios e os choques entre diferentes grupos e culturas.
(EF09HI36) Identificar e discutir as diversidades identitárias e seus significados históricos no início do século XXI, combatendo qualquer forma de preconceito e violência.
273 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Avaliação do ensino e da aprendizagem
A avaliação não deve ser entendida como o momento final de um período de atividades escolares, mas como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem. Isso equivale a dizer que a avaliação deve ter um caráter diagnóstico e processual: diagnóstico porque permite ao professor acompanhar o de-sempenho e o desenvolvimento dos alunos; processual porque, dependendo das dificuldades e dos avan-ços detectados, o professor pode rever os procedimentos utilizados e redirecionar a sua prática pedagógica.
Nessa perspectiva, a avaliação representa uma prática fundamental para o professor verificar o alcance das metas estabelecidas, as aprendizagens construídas pelos alunos e o impacto dessas apren-dizagens na vida de cada um.
A prática avaliativa necessita, portanto, integrar todo o processo educativo, do início ao fim. Seu resultado precisa ser fonte de informação para nortear a aprendizagem de cada aluno ou do grupo e, ao mesmo tempo, servir como instrumento de regulação do planejamento e de verificação de sua adequa-ção às necessidades de aprendizagem.
A avaliação é uma atividade ampla e complexa. É importante que, ao exercê-la, o professor tenha em vista não um instrumento de atribuição de nota, mas um recurso que sinaliza o domínio gradativo das atividades propostas. Essa possibilidade expressa o caráter formativo da avaliação para além de sua função meramente classificatória.
Ao observar, analisar e dialogar com os alunos, o professor pode verificar continuamente se as competências e habilidades propostas foram, de fato, desenvolvidas. Vista dessa forma, a prática da avaliação só vem enriquecer o processo, pois, mais do que quantificar a aprendizagem por meio de uma nota, a escola passa a se responsabilizar pela qualidade do ensino.
Entre os vários objetivos que norteiam o processo avaliativo, é fundamental observar o reconheci-mento, pelos alunos, do papel das diferentes linguagens, dos distintos agentes sociais e contextos histó-ricos. Para isso, é necessário que o professor explore fontes documentais de natureza diversa, permitindo aos alunos as tarefas de crítica, análise e interpretação.
A utilização de fontes documentais diversificadas favorece a compreensão das relações entre con-tinuidade e permanência e também ruptura e transformação nos processos históricos, situando as várias produções da cultura nos contextos históricos de respectiva constituição e significação.
Consequentemente, também figura como objetivo o desenvolvimento da capacidade de os alu-nos relativizarem as variadas concepções de tempo e formas de periodização do tempo cronológico, reconhecendo-as como construções culturais e históricas.
Alcançar tais objetivos permitirá, em tese, que os alunos consigam se posicionar diante de fatos presentes com base na interpretação de suas relações com o passado.
Embora a prova continue sendo um dos instrumentos de avaliação mais utilizados, outras ativida-des podem contribuir para a prática da avaliação, como trabalhos individuais ou em grupo. Nesse caso, é importante priorizar outras abordagens do conteúdo apresentado no Livro didático e reforçar a ideia de que a História é escrita por alguém que, mesmo não intencionalmente, expressa impressões, crenças e ideologias próprias.
O trabalho escolar cotidiano, ou seja, a participação durante as aulas, também é um bom indicador do aproveitamento dos alunos. O comprometimento deles em sala de aula representa um referencial significativo na avaliação. Eles precisam ainda prezar pela organização e pelo capricho das tarefas roti-neiras, pois o caderno deve ser uma das fontes de consulta mais utilizadas. Enfim, cabe enfatizar que a avaliação é um processo que não se reduz à simples execução de algumas provas, verificando-se apenas o conteúdo.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 274
Referências
ARENDT, Hannah. A crise da educação. In:______. Entre o passado e o futuro. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2007.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC/SEB, 2017.
CARRETERO, Mario; ROSA, Alberto; GONZÁLEZ, María F. Ensino da História e memória coletiva. Porto Alegre: Artmed, 2007.
FERGUSON, Niall. Civilização: Ocidente x Oriente. São Paulo: Planeta, 2016.
GUARINELLO, Norberto L. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2016.
HOBSBAWM, Eric. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
JENKINS, Keith. A História repensada. São Paulo: Contexto, 2007.
KARNAL, Leandro (Org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2007.
LE GOFF, Jacques. A História nova. In: NOVAIS, Fernando A; SILVA, Rogério F. (Org.). Nova História em perspectiva. São Paulo: Cosac Naify, 2011.
MORAIS, Marcus V. de. História integrada. In: PINSKY, Carla B.; Novos temas nas aulas de história. São Paulo: Contexto, 2010. p. 201.
NOVAIS, Fernando A.; SILVA, Rogério F. da (Org). Nova história em perspectiva. São Paulo: Cosac Naify, 2011.
PINSKY, Carla B. (Org). Novos temas nas aulas de história. São Paulo: Contexto, 2011.
275 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta curricular para a área de Ensino ReligiosoA partir da homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), para a Educação Básica, em
dezembro de 2017, o Ensino Religioso adquiriu o status de área do conhecimento, juntamente com Lin-guagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Essa orientação reflete as mudanças sociais e políticas pelas quais o nosso país vem passando nos últimos anos.
O processo de redemocratização permitiu que a sociedade pudesse discutir as suas características e o seu pluralismo. E nesse contexto, as diferenças muitas vezes se tornaram fontes de conflito. Esse con-texto de acirramento entre diversos grupos de nossa sociedade gerou a necessidade de que a Educação se dispusesse a abordar o gênero humano em suas múltiplas facetas. E para tanto:
A Constituição Federal de 1988 (artigo 210) e a LDB nº. 9.394/1996 (artigo 33, alterado pela Lei nº. 9.475/1997) estabeleceram os princípios e os fundamentos que devem alicerçar epistemologias e pedagogias do Ensino Religioso, cuja função educacional, enquanto parte integrante da formação básica do cidadão é assegurar o respeito à diversidade cultural religiosa, sem proselitismos. Mais tarde, a Resolução CNE/CEB nº. 04/2010 e a Resolução CNE/CEB nº. 07/2010 reconheceram o Ensino Religioso como uma das cinco áreas de conhecimento do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos. (BRASIL, 2017, p. 433)
Posta a legislação, o Ensino Religioso foi estabelecido como componente curricular que se dife-rencia em suas finalidades pedagógicas do ensino confessional. Com oferta obrigatória para as escolas públicas, mas com matrícula facultativa para os alunos, o Ensino Religioso objetiva:
a) Proporcionar a aprendizagem dos conhecimentos religiosos, culturais e estéticos, a partir das manifestações religiosas percebidas na realidade dos educandos;
b) Propiciar conhecimentos sobre o direito à liberdade de consciência e de crença, no constante propósito de promoção dos direitos humanos;
c) Desenvolver competências e habilidades que contribuam para o diálogo entre perspectivas religiosas e seculares de vida, exercitando o respeito à liberdade de concepções e o pluralismo de ideias, de acordo com a Constituição Federal;
d) Contribuir para que os educandos construam seus sentidos pessoais de vida a partir de valores, princípios éticos e da cidadania. (BRASIL, 2017, p. 434)
O Ensino Religioso visa o conhecimento e a compreensão das diversas religiões, crenças e filosofias de vida presentes nas sociedades humanas, com ênfase à sociedade brasileira. A partir do conhecimento e da compreensão, é possível estabelecer o respeito, o diálogo e a convivência harmoniosa entre todos. Ao estudar as diferentes religiões, crenças e filosofias de vida, importante não perder de vista às concep-ções de mundo e as produções culturais que cada uma delas gera. É na pluralidade que se estabelece a riqueza da produção humana e o caminho para o estabelecimento da cultura da paz.
Apesar de ser uma área do conhecimento parte, é de grande importância salientar que o Ensino Religioso deve estar ligado estreitamente às Ciências Humanas, sendo os diretos humanos o elo entre as áreas e os diversos componentes curriculares que os compõem.
Os processos de identificação, análise, compreensão e ressignificação de saberes, sempre pautados pela ética e pelo cientificismo, devem estar presentes no Ensino Religioso.
E como forma de corroborar com os elementos mencionados acima, são elencadas:
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 276
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE ENSINO RELIGIOSO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
1. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos.
2. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida, suas experiências e sabe-res, em diferentes tempos, espaços e territórios.
3. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto expressão de valor da vida.
4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos de ser e viver.
5. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política, da economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente.
6. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de intolerância, discriminação e vio-lência de cunho religioso, de modo a assegurar os direitos humanos no constante exercício da cidadania e da cultura de paz. (BRASIL, 2017, p. 435)
O lugar e o papel de Ensino Religioso no Ensino Fundamental
O Ensino Religioso acompanha a própria história da educação no Brasil. Na época colonial, a pre-sença da Companhia de Jesus, enviada pela Coroa portuguesa, atuou como gestora da educação no Brasil. O principal objetivo de Portugal era a conversão ao cristianismo, expandindo os domínios tanto do Estado quanto da Igreja.
A emancipação política do Brasil e o estabelecimento da monarquia (1822) não trouxeram grande alteração para o sistema educacional brasileiro. O ensino continuou a ser gerido por integrantes de ordens religiosas. O catolicismo era considerado como “religião” oficial do Império, e o culto às demais religiões não era permitido no espaço público.
A Proclamação da República (1889) decretou a separação formal entre o Estado e a Igreja. Por meio da Constituição de 1891 foi estabelecido que: “Será leigo o ensino ministrado nos estabelecimentos públicos” (BRASIL, 1891). De acordo com a carta constitucional, o Ensino Religioso só poderia ser minis-trado nas escolas confessionais.
A partir das Constituições de 1934, o Ensino Religioso foi assegurado, ainda que com configura-ções distintas.
O ensino religioso será de frequência facultativa e ministrado de acordo com os princípios da confissão reli-giosa do aluno manifestada pelos pais ou responsáveis e constituirá matéria dos horários nas escolas públicas primárias, secundárias, profissionais e normais (BRASIL, 1934, art. 153).
Em período mais atual, conforme afirmado no início do presente documento, o Ensino Religioso ficou assim estabelecido na Constituição de 1988.
O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental (BRASIL, 1988, art. 210 § 1º.).
É necessário fazer menção aos princípios advindos da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), de 1996, para o Ensino Religioso:
O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui dis-ciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
277 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
§ 1º. Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do Ensino Reli-gioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores.
§ 2º. Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do Ensino Religioso (LDB 9394/96; artigo 33, a partir da nova redação dada pela lei nº. 9.475).
Por todos os pressupostos elencados e pela atual conjuntura mundial e brasileira de aumento dos radicalismos de todas as ordens, o Ensino Religioso, em consonância com os componentes curriculares das Ciências Humanas e voltado para o conhecimento e a garantia dos direitos humanos, é de grande importância para o estabelecimento de uma sociedade realmente democrática. Ele contribui para a formação de indivíduos conscientes da luta pelo respeito e pela igualdade de todos que integram a sociedade brasileira.
Competências específicas de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental
Como o Ensino Religioso foi estabelecido pela Base Nacional Comum Curricular como uma área do conhecimento e também como componente curricular, no presente documento as competências especí-ficas foram elencadas na apresentação da área de conhecimento. Entretanto, não é excesso elencarmos novamente.
Reconhecer as diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade é uma das primeiras competências a serem desenvolvidas nos alunos. A partir da tomada de consciência da existência de uma sociedade plural, é possível promover o diálogo para o respeito a todos os tipos de diferenças culturais, étnicas, econômicas e de crenças.
Exercitar o direito à liberdade de consciência e de crença, tomando como princípio básico os direi-tos humanos.
O ser humano se constrói a partir de um conjunto de relações tecidas em determinado contexto histórico-social, em um movimento ininterrupto de apropriação e produção cultural. Nesse processo, o sujeito se constitui enquanto ser de imanência (dimensão concreta, biológica) e de transcendência (dimensão subjetiva, simbó-lica). Ambas as dimensões possibilitam que os humanos se relacionem entre si, com a natureza e com a(s) divindade(s), percebendo-se como iguais e diferentes. (BRASIL, 2017, p. 436)
É competência essencial a ser desenvolvida o estabelecimento de relações facilitadoras para explo-rar conceitos de alteridade, vinculados diretamente ao direito de ser e crer no diferente.
Organização curricular
A Ciência da Religião é a ciência de referência para o Ensino Religioso, pois fornece meios acadê-micos necessários para a construção do conhecimento sobre as diferentes religiões, crenças e filosofias de vida presentes em nossa sociedade.
A Ciência da Religião pode ainda promover a educação cidadã e a formação ética e social dos alunos ao
mostrar semelhanças e diferenças de fenômenos análogos (sobre o Sagrado) em diversas religiões e apresentar a hermenêutica dos “textos” sacros em seus contextos. As relações entre religião e suas condições contextuais são então aclaradas por distintas disciplinas, tais como: História-Geografia, Antropologia, Psicologia, Filosofia, Sociologia, Teologia e Linguística (ARAGÃO, 2010, apresentação).
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 278
De acordo com a organização proposta pela Base Nacional Comum Curricular em unidades temá-ticas, objetos de conhecimento e Habilidades, cabe ressaltar:
Na unidade temática Identidades e alteridades, especialmente contemplada nos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental, são tratados o reconhecimento de singularidade e importância do
gênero humano (subjetividade) e a compreensão das suas conexões com os outros (alteridade).
Na unidade temática Manifestações religiosas são abordados os elementos que compõe o(s)
fenômeno(s) religioso(s), como os espaços sagrados, os símbolos, as representações religiosas,
as formas de expressão da espiritualidade.
Na unidade temática Crenças religiosas e filosofias de vida, presente de forma mais signi-
ficativas nos Anos Finais do Ensino Fundamental, são estimuladas as capacidades de identificar,
reconhecer, analisar e discutir o(s) fenômeno(s) religioso(s) a partir de seus elementos estrutu-
rantes (mitos, crenças, narrativas religiosas, doutrinas religiosas, códigos éticos e morais, etc.).
A seguir, os quadros para os anos escolares do Ensino Fundamental – Anos Iniciais.
ENSINO RELIGIOSO – ANOS INICIAIS – 1º. ANO
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Identidades e alteridades
O eu, o outro e o nós
(EF01ER01) Identificar e acolher as semelhanças e diferenças entre o eu, o outro e o nós.
(EF01ER02) Reconhecer que o seu nome e o das demais pessoas os identificam e os diferenciam.
Imanência e transcendência
(EF01ER03) Reconhecer e respeitar as características físicas e subjetivas de cada um.
(EF01ER04) Valorizar a diversidade de formas de vida.
Manifestações religiosas
Sentimentos, lembranças, memórias e saberes
(EF01ER05) Identificar e acolher sentimentos, lembranças, memórias e saberes de cada um.
(EF01ER06) Identificar as diferentes formas pelas quais as pessoas manifestam sentimentos, ideias, memórias, gostos e crenças em diferentes espaços.
ENSINO RELIGIOSO – ANOS INICIAIS – 2º. ANO
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Identidades e alteridades
O eu, a família e o ambiente de convivência
(EF02ER01) Reconhecer os diferentes espaços de convivência.
(EF02ER02) Identificar costumes, crenças e formas diversas de viver em variados ambientes de convivência.
Memórias e símbolos
(EF02ER03) Identificar as diferentes formas de registro das memórias pessoais, familiares e escolares (fotos, músicas, narrativas, álbuns...).
(EF02ER04) Identificar os símbolos presentes nos variados espaços de convivência.
Símbolos religiosos(EF02ER05) Identificar, distinguir e respeitar símbolos religiosos de distintas manifestações, tradições e instituições religiosas.
Manifestações religiosas
Alimentos sagrados
(EF02ER06) Exemplificar alimentos considerados sagrados por diferentes culturas, tradições e expressões religiosas.
(EF02ER07) Identificar significados atribuídos a alimentos em diferentes manifestações e tradições religiosas.
279 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
ENSINO RELIGIOSO – ANOS INICIAIS – 3º. ANO
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Identidades e alteridades Espaços e territórios religiosos
(EF03ER01) Identificar e respeitar os diferentes espaços e territórios religiosos de diferentes tradições e movimentos religiosos.
(EF03ER02) Caracterizar os espaços e territórios religiosos como locais de realização das práticas celebrativas.
Manifestações religiosas
Práticas celebrativas
(EF03ER03) Identificar e respeitar práticas celebrativas (cerimônias, orações, festividades, peregrinações, entre outras) de diferentes tradições religiosas.
(EF03ER04) Caracterizar as práticas celebrativas como parte integrante do conjunto das manifestações religiosas de diferentes culturas e sociedades.
Indumentárias religiosas
(EF03ER05) Reconhecer as indumentárias (roupas, acessórios, símbolos, pinturas corporais) utilizadas em diferentes manifestações e tradições religiosas.
(EF03ER06) Caracterizar as indumentárias como elementos integrantes das identidades religiosas.
ENSINO RELIGIOSO – ANOS INICIAIS – 4º. ANO
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Manifestações religiosas
Ritos religiosos
(EF04ER01) Identificar ritos presentes no cotidiano pessoal, familiar, escolar e comunitário.
(EF04ER02) Identificar ritos e suas funções em diferentes manifestações e tradições religiosas.
(EF04ER03) Caracterizar ritos de iniciação e de passagem em diversos grupos religiosos (nascimento, casamento e morte).
(EF04ER04) Identificar as diversas formas de expressão da espiritualidade (orações, cultos, gestos, cantos, dança, meditação) nas diferentes tradições religiosas.
Representantes religiosas na arte
(EF04ER05) Identificar representações religiosas em diferentes expressões artísticas (pinturas, arquitetura, esculturas, ícones, símbolos, imagens), reconhecendo-as como parte da identidade de diferentes culturas e tradições religiosas.
Crenças religiosas e filosofias de vida Ideia(s) de divindade(s)
(EF04ER06) Identificar nomes, significados e representações de divindades nos contextos familiar e comunitário.
(EF04ER07) Reconhecer e respeitar as ideias de divindades de diferentes manifestações e tradições religiosas.
ENSINO RELIGIOSO – ANOS INICIAIS – 5º. ANO
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Crenças religiosas e filosofias de vida
Narrativas religiosas (EF05ER01) Identificar e respeitar acontecimentos sagrados de diferentes culturas e tradições religiosas como recurso para preservar a memória.
Mitos nas tradições religiosas
(EF05ER02) Identificar mitos de criação em diferentes culturas e tradições religiosas.
(EF05ER03) Reconhecer funções e mensagens religiosas contidas nos mitos de criação (concepções de mundo, natureza, ser humano, divindades, vida e morte).
Ancestralidade e tradição oral
(EF05ER04) Reconhecer a importância da tradição oral para preservar memórias e acontecimentos religiosos.
(EF05ER05) Identificar elementos da tradição oral nas culturas e religiosidades indígenas, afro-brasileiras, ciganas, entre outras.
(EF05ER06) Identificar o papel dos sábios e anciãos na comunicação e preservação da tradição oral.
(EF05ER07) Reconhecer, em textos orais, ensinamentos relacionados a modos de ser e viver.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 280
ENSINO RELIGIOSO – ANOS FINAIS – 6º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Crenças religiosas e filosofias de vida
Tradição escrita: registro dos ensinamentos sagrados
(EF06ER01) Reconhecer o papel da tradição escrita na preservação de memórias, acontecimentos e ensinamentos religiosos.
(EF06ER02) Reconhecer e valorizar a diversidade de textos religiosos escritos (textos do Budismo, Cristianismo, Espiritismo, Hinduísmo, Islamismo, Judaísmo, entre outros).
Ensinamentos da tradição escrita
(EF06ER03) Reconhecer, em textos escritos, ensinamentos relacionados a modos de ser e viver.
(EF06ER04) Reconhecer que os textos escritos são utilizados pelas tradições religiosas de maneiras diversas.
(EF06ER05) Discutir como o estudo e a interpretação dos textos religiosos influenciam os adeptos a vivenciarem os ensinamentos das tradições religiosas.
Símbolos, ritos e mitos religiosos
(EF06ER06) Reconhecer a importância dos mitos, ritos, símbolos e textos na estruturação das diferentes crenças, tradições e movimentos religiosos.
(EF06ER07) Exemplificar a relação entre mito, rito e símbolo nas práticas celebrativas de diferentes tradições religiosas.
ENSINO RELIGIOSO – ANOS FINAIS – 7º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Manifestações religiosas
Místicas e espiritualidades
(EF07ER01) Reconhecer e respeitar as práticas de comunicação com as divindades em distintas manifestações e tradições religiosas.
(EF07ER02) Identificar práticas de espiritualidade utilizadas pelas pessoas em determinadas situações (acidentes, doenças, fenômenos climáticos).
Lideranças religiosas
(EF07ER03) Reconhecer os papéis atribuídos às lideranças de diferentes tradições religiosas.
(EF07ER04) Exemplificar líderes religiosos que se destacaram por suas contribuições à sociedade.
(EF07ER05) Discutir estratégias que promovam a convivência ética e respeitosa entre as religiões.
Crenças religiosas e filosofias de vida
Princípios éticos e valores religiosos
(EF07ER06) Identificar princípios éticos em diferentes tradições religiosas e filosofias de vida, discutindo como podem influenciar condutas pessoais e práticas sociais.
Liderança e direitos humanos
(EF07ER07) Identificar e discutir o papel das lideranças religiosas e seculares na defesa e promoção dos direitos humanos.
(EF07ER08) Reconhecer o direito à liberdade de consciência, crença ou convicção, questionando concepções e práticas sociais que a violam.
ENSINO RELIGIOSO – ANOS FINAIS – 8º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidades
Crenças religiosas e filosofias de vida
Crenças, convicções e atitudes
(EF08ER01) Discutir como as crenças e convicções podem influenciar escolhas e atitudes pessoais e coletivas.
(EF08ER02) Analisar filosofias de vida, manifestações e tradições religiosas destacando seus princípios éticos.
Doutrinas religiosas (EF08ER03) Analisar doutrinas das diferentes tradições religiosas e suas concepções de mundo, vida e morte.
Crenças, filosofias de vida e esfera pública
(EF08ER04) Discutir como filosofias de vida, tradições e instituições religiosas podem influenciar diferentes campos da esfera pública (política, saúde, educação, economia).
(EF08ER05) Debater sobre as possibilidades e os limites da interferência das tradições religiosas na esfera pública.
(EF08ER06) Analisar práticas, projetos e políticas públicas que contribuem para a promoção da liberdade de pensamento, crenças e convicções.
Tradições religiosas, mídias e tecnologias
(EF08ER07) Analisar as formas de uso das mídias e tecnologias pelas diferentes denominações religiosas.
281 | Proposta Curricular Editorial
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
ENSINO RELIGIOSO – ANOS FINAIS – 9º. ANO
Unidades temáticas
Objetos de conhecimento
Habilidade
Crenças religiosas e filosofias de vida
Imanência e transcendência
(EF09ER01) Analisar princípios e orientações para o cuidado da vida e nas diversas tradições religiosas e filosofias de vida.
(EF09ER02) Discutir as diferentes expressões de valorização e de desrespeito à vida, por meio da análise de matérias nas diferentes mídias.
Vida e morte
(EF09ER03) Identificar sentidos do viver e do morrer em diferentes tradições religiosas, através do estudo de mitos fundantes.
(EF09ER04) Identificar concepções de vida e morte em diferentes tradições religiosas e filosofias de vida, por meio da análise de diferentes ritos fúnebres.
(EF09ER05) Analisar as diferentes ideias de imortalidade elaboradas pelas tradições religiosas (ancestralidade, reencarnação, transmigração e ressurreição).
Princípios e valores éticos
(EF09ER06) Reconhecer a coexistência como uma atitude ética de respeito à vida e à dignidade humana.
(EF09ER07) Identificar princípios éticos (familiares, religiosos e culturais) que possam alicerçar a construção de projetos de vida.
(EF09ER08) Construir projetos de vida assentados em princípios e valores éticos.
Avaliação do ensino e da aprendizagem
A avaliação não deve ser entendida como o momento final de um período de atividades escolares, mas como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem. Isso equivale a dizer que a avaliação deve ter um caráter diagnóstico e processual: diagnóstico porque permite ao professor acompanhar o desempenho e o desenvolvimento dos alunos; processual porque, dependendo das dificuldades e dos avanços detectados, o professor pode rever os procedimentos utilizados e redirecionar a sua prática pedagógica.
Nessa perspectiva, a avaliação representa uma prática fundamental para o professor verificar o alcance das metas estabelecidas, as aprendizagens construídas pelos alunos e o impacto dessas apren-dizagens na vida de cada um.
A prática avaliativa necessita, portanto, integrar todo o processo educativo, do início ao fim. Seu resultado precisa ser fonte de informação para nortear a aprendizagem de cada aluno ou do grupo e, ao mesmo tempo, servir como instrumento de regulação do planejamento e de verificação de sua adequa-ção às necessidades de aprendizagem.
A avaliação é uma atividade ampla e complexa. É importante que, ao exercê-la, o professor tenha em vista não um instrumento de atribuição de nota, mas um recurso que sinaliza o domínio gradativo das atividades propostas. Essa possibilidade expressa o caráter formativo da avaliação para além de sua função meramente classificatória.
Ao observar, analisar e dialogar com os alunos, o professor pode verificar continuamente se as competências e habilidades propostas foram, de fato, desenvolvidas. Vista dessa forma, a prática da avaliação só vem a enriquecer o processo, pois, mais do que quantificar a aprendizagem por meio de uma nota, a escola passa a se responsabilizar pela qualidade do ensino.
Entre os vários objetivos que norteiam o processo avaliativo, é fundamental observar o reconheci-mento, pelos alunos, do papel das diferentes linguagens, dos distintos agentes sociais e contextos histó-ricos. Para isso, é necessário que o professor explore fontes documentais de natureza diversa, permitindo aos alunos as tarefas de crítica, análise e interpretação.
Proposta curricular para o Ensino Fundamental
Proposta Curricular Editorial | 282
Nas aulas de Ensino Religioso, é de grande relevância a avaliação prévia da turma pelo professor com o objetivo de identificar quais as religiões e as filosofias de vida presentes entre os alunos. De igual importância, constitui-se na identificação dos indivíduos que se denominam ateus, pois eles também devem estar presentes em todas as atividades propostas, sem a instalação do sentimento de exclusão.
A avaliação processual possibilita a análise constante dos avanços dos alunos em busca de um aprimoramento como seres humanos, dotados de razão e de sentimentos.
As atividades propostas devem ser adequadas ao grupo de alunos e à comunidade escolar, respei-tando as diversas visões de mundo. Parte crucial para o desenvolvimento dos temas estudados e para a realização das avaliações em Ensino Religioso é a promoção do diálogo. Os momentos de reflexão e de debate podem ser organizados como atividades habituais. Entretanto, essas estratégias podem ser utili-zadas sempre que alguma situação cause estranhamento ou desconforto na turma. Além de contornar situações difíceis, essas estratégias servem para que o professor promova a própria avaliação em relação aos temas selecionados.
Ações coletivas em prol da convivência e da harmonia e o esforço para o estabelecimento da cul-tura da paz devem nortear o encaminhamento das aulas e o processo avaliativo.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, publicada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948, deve estar presente em todas as atividades propostas e servir de base para todo o processo avaliativo.
Referências
ARAGÃO, Rodrigo . São as histórias que nos dizem mais: emoção, reflexão e ação na sala de aula. 2007. 287 f. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) – Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.
ARAGÃO, Gilbraz de S. Apresentação. Revista Paralellus, Campinas, ano 1, n. 1, jan./jun. 2010.
BRASIL. Constituição (1891): Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm>. Acesso em 16 ago. 2018.
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