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ACIDENTE AMBIENTAL COM MERCÚRIO NO MUNICÍPIO DE ROSANA - SP/SP DIVISÃO DE DOENÇAS OCASIONADAS PELO MEIO AMBIENTE CENTRO DE VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA Prof. Alexandre Vranjac

SP/SP - fundacentro.gov.br · • Manutenção das medidas educativas referentes ao evento inusitado • Adoção de Normas Técnicas e realização de Treinamentos sobre a Vigilância

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ACIDENTE AMBIENTAL COM MERCÚRIO NO MUNICÍPIO DE ROSANA - SP/SP

DIVISÃO DE DOENÇAS OCASIONADAS PELO MEIO

AMBIENTE CENTRO DE VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA Prof. Alexandre Vranjac

Secretaria da Saúde SP

Centro de Vigilancia Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac” - CVE

Missão

Coordenar e normatizar o Sistema de Vigilância Epidemiológica (SVE-SP) no Estado de São Paulo. Planejar, executar, gerenciar e monitorar as ações de prevenção e controle de doenças e agravos no nível estadual. Desenvolver capacitação e pesquisa de interesse para a Saúde Pública.

Estrutura do Centro de Vigilância Epidemiológica - CVE Diretoria Técnica, 14 Divisões Técnicas e Cievs

Dç. de Transmissão Respiratória

Dç. Transmitidas por Vetores e Zoonoses

Hepatites Virais

Central de VE (plantão 24 horas)

Hanseníase

Infecção Hospitalar

Dç. Crônicas Não Transmissíveis

Dç. de Transmissão Hídrica e Alimentar

Oftalmologia Sanitária

Métodos

Doenças Ocasionadas pelo Meio Ambiente- DOMA

Tuberculose

Núcleo de Informação em Vigilância Epidemiológica

Imunização

Divisão de Doenças Ocasionadas

pelo Meio Ambiente

DOMA

Principal Missão Vigilância de populações expostas ou

potencialmente expostas à agravos ambientais

OBJETO DE ATUAÇÃO: POPULAÇÃO EXPOSTA

GRUPOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

SP

GVE

Através Observação das pessoas, dos fatores, possibilitando

a prevenção, intervenção e controle.

Vigilância Epidemiológica

Forma tradicional do uso da Epidemiologia nos

serviços de Saúde

Como

Informações,Investigações, Adoção de medidas

DOMA

Princípios

• Dar visibilidade às questões saúde e ambiente

• Capacitar rede para respostas e acompanhamentos

• Articulações interinstitucionais

( ações articuladas com instituições da Saúde e outras: Cetesb – Sabesp - Unicamp – Unifesp - USP – Unesp - OPAS – ABES – Fundacentro, etc).

• Fortalecer Equipe Interna

SERVIÇOS

ABAST.DE ÁGUA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

VIGILÂNCIA SANITÁRIA

COMUNICAÇÃO

UNIVERSIDADES

CIEVS/URR

SERVIÇOS AMBIENTAIS

ENGENHARIA DE SAÚDE PÚBLICA

EDUCAÇÃO EM SAÚDE

ENERGIA SUCEN

ATENÇAO BÁSICA

VIGILÂNCIA AMBIENTAL

AGRICULTURA

SAUDE DO

TRABALHADOR

REDE DE LAB.

TOXICOL

TRANSPORTES

TOXICOLOGIA

COMUNIDADE

ENVOLVIDA

Interfaces:PRINCIPAIS ÁREAS ENVOLVIDAS

Metodologia de Trabalho

• Uso da EHC/OMS (Environmental Health Criteria) como critérios de saúde ambiental. Referência para as ações e saúde ambiental no Estado de São Paulo. http://www.inchem.org/pages/ehc.html

• Uso da Epidemiologia Ambiental

• Uso da metodologia de trabalho : ATSDR/CCD, recomendação da CGVAM/SVS/MS.

• Outras bases de dados (Thomes, IARC, Toxnet, CCINFO, PP9-produtos perigosos, ACGIH, ...) complementares.

PORTARIA nº. 104 – 25/01/2011 – ANEXO II

NOTIFICA ONLINE

Algumas Competências

I. Participar da formulação da política estadual e desenvolver programas na área de vigilância epidemiológica em saúde ambiental;

Participação nos Fóruns representativos: Conselho Mudanças Climáticas,Consema/ Cetesb: Alterações dos padrões da qualidade do Ar no estado.Participação no GTSA, etc)

III - Propor ou elaborar, nos diversos níveis de competência do SUS-SP, normas, critérios, parâmetros, indicadores, estudos e projetos epidemiológicos relativos às ações de prevenção, controle e acompanhamento de doenças e agravos à saúde gerados por fatores ambientais de risco à saúde humana;

Elaboração Manual Vigisolo ,

Debate Portaria 104- Lista de Doenças de

Notificação Compulsória,

Acompanhamento das morbidades geradas

p/ impactos da poluição do ar.

IV- Coordenar ações de vigilância epidemiológica em saúde ambiental no Estado de São Paulo que envolvam a exposição da população a contaminantes ambientais...químicos, incluso os decorrentes de processos, ambientes e organizações de trabalho, considerando a territorialização e a articulação com as demais estruturas da Secretaria Estadual da Saúde, outras instituições governamentais, não governamentais e a população;

Intoxicação por Mercúrio metálico no município de Rosana

INTOXICAÇÃO POR MERCÚRIO EM ROSANA –

AGOSTO DE 2010

Coordenação de Ações Intoxicação por mercúrio metálico

(encontrado lixão no município de ROSANA)

Ações e órgãos Envolvidos:

Investigação Epidemiológica = 131 expostos

Órgãos Ambientais (CETESB, M.Trabalho,etc) = Avaliações,correções

IPEN: Aquisição de material para medicação

I. A. Lutz: Exames complementares

Universidades e SUS para atendimentos/tratamentos

Ceatox –P. Prudente e H.Clínicas /USP : Orientações toxicológicas e medicação

População do Município orientada e acompanhada. Medidas Ambientais adotadas.

Município de Rosana-SP, Grupo de Vigilância Epidemiológica Presidente Venceslau

População 20.646

Área (Em km2) 741,2

Densidade Demográfica (Hab./km2) 27,8

Fonte: Fundação SEADE (2010)

INTOXICAÇÃO POR MERCÚRIO EM ROSANA –

AGOSTO DE 2010

Caso

• Família procura atendimento hospitalar, suspeita de intoxicação exógena (agrotóxicos, metais?)

• Necessita de vaga em hospital. Plantão regulador ( ex Técnico da DOMA) notifica CVE.

• Município é acionado.

• Ações interinstitucionais (intra e extra saúde).

INTOXICAÇÃO POR MERCÚRIO EM ROSANA –

AGOSTO DE 2010

1ª etapa: Retirada da família da residência e encaminhamento para nova residência

2ª etapa: Medição ambiental ( ar, água e solo) e Retirada da avó da

residência e encaminhamento para nova residência 3ª etapa: Recolhimento dos frascos e de materiais impregnados com

mercúrio e lavagem com água sanitária e enxofre. 4ª etapa: Investigação epidemiológica 5ª etapa: Informe Técnico CVE Folder para população Ficha de Anamnese, com equipe Universidades. 6º etapa: Avaliação e análise dos exames, clínica, tratamento.

Investigação de Surto de Intoxicação por Mercúrio, Município de Rosana - SP

Divisão de Doenças Ocasionadas pelo Meio Ambiente/CVE/CCD/SES-SP

• Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS (EPISUS-SP)

• Centro de Vigilância Sanitária/CCD/SES-SP

• Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

• Instituto Adolfo Lutz Central e Regional Presidente Prudente/CCD/SES-SP

• Grupo de Vigilância Sanitária de Presidente Venceslau/CCD/SES-SP

• Grupo de Vigilância Epidemiológica de Presidente Venceslau/CCD/SES

• Vigilância Epidemiológica e Sanitária do Município de Rosana-SP

• Estratégia de Saúde da Família de Rosana-SP

• Universidades (UNICAMP e USP)

Outras Participações

• Centro de Assistência Toxicológica (CEATOX)

• Ministério do Trabalho

• Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho

(FUNDACENTRO)

Órgãos Envolvidos

• 21/06/2010: Crianças encontraram frascos de mercúrio metálico usado

em consultório dentário

• 29/06/2010: Internações por suspeita de intoxicação com mercúrio no

Hospital Regional Porto Primavera, Rosana-SP

Busca Ativa de Casos Expostos

• 09/08/2010 – deslocamento da equipe EPISUS-SP

Antecedentes

Mercúrio

Formas Químicas

1. Metal

2. Compostos Inorgânicos

3. Compostos Orgânicos

Consequências da Exposição

1. Forma de apresentação do metal

2. Dose e tempo de exposição

MIntoxicação aguda por mercúrio inorgânico aplicado na pele. Med Cutan Iber Lat Am 2008; 36(6):296-298.

Estudo dos níveis de exposição e efeitos à saúde por mercúrio metálico em uma população urbana de Poconé, Mato

Grosso, Brasil. Cad. Saúde Públ.,1996,12(1):69-77

Introdução

Introdução

Ciclo de vida do mercúrio e o Ciclo de vida do trabalho

Fonte: Segurança química para trabalhadores, comunidade e meio ambiente (FUNDACENTRO)

Absorção e Excreção

• A principal via de absorção é o sistema respiratório

• A fração não absorvida é eliminada na urina

Principais Efeitos à Saúde

• Quadro agudo: lesões pulmonares, renais e sistema nervoso

central

• Quadro crônico: gastrointestinal, sistema nervoso e psíquico

Compostos de Mercúrio. Revisão de Métodos de determinação, tratamento e descarte. Química Nova, 23(4) (2000).

Avaliação clínico-neuro-psicológica de trabalhadores expostos a mercúrio metálico em indústria de lâmpadas elétricas.

Rev. Saúde Pública 1992, 26(5).

Introdução

1. Identificar e descrever os casos expostos ao mercúrio por

tempo, lugar e pessoa

2. Confirmar a existência de um surto

3. Propor recomendações

Objetivos da Investigação

Métodos

Município de Rosana-SP, Grupo de Vigilância Epidemiológica Presidente Venceslau

População 20.646

Área (Em km2) 741,2

Densidade Demográfica (Hab./km2) 27,8

Fonte: Fundação SEADE (2010)

Propriedade exposta ao mercúrio, Distrito de Porto Primavera, Rosana-SP

Métodos

Foto: Cedida pela Divisão de Doenças Ocasionadas pelo Meio Ambiente

Frasco de mercúrio metálico (Bota Fora) Distrito de Porto Primavera, Rosana-SP

Fotos: Cedidas pela Divisão de Doenças Ocasionadas pelo Meio Ambiente

Métodos

Métodos

Métodos

Métodos

Investigação epidemiológica

Entrevistas domiciliares com a participação de agentes

comunitários do PSF e técnicos do EPISUS-SP, totalizando 14

entrevistadores

Instrumento de coleta

Identificação, moradia, exposição ao mercúrio, sintomas

apresentados, informações do domicílio, exposições ocupacionais,

hábitos de vida, antecedentes pessoais

Período das entrevistas - 10 e 16 de agosto de 2010

Métodos

Definição de caso da investigação

1) Suspeito

Todo o individuo que referiu exposição (contato e/ou inalação) ao

mercúrio metálico, no município de Rosana, a partir de 21 de junho de

2010

2) Confirmado

Pessoas expostas ao metal e com dosagem de mercúrio na urina

igual ou superior a 5 µg/g de creatinina (Referência: Organização Mundial da Saúde)

Métodos

3) Definição de exposição ao mercúrio

Contato/Inalação – Ter manuseado o mercurio metalico

Inalação – Ter frequentado local exposto ao mercurio

4) Investigação laboratorial

Tipo de Amostra - Urina (50mL, primeira urina da manhã)

Técnica - Espectrometria de Absorção Atômica com Gerador de Vapor Frio

Seguimento laboratorial : diante resultados ≥ 5 µg/g de creatinina

Laboratório - Instituto Adolfo Lutz Central (São Paulo-SP)

5) Análise dos dados

Epi Info, versão 3.5.1

Métodos

Representação das pessoas inicialmente expostas ao mercúrio metálico

Resultados

Casa 2

Casa 1

Resultados

Representação das pessoas inicialmente expostas ao mercúrio metálico

Casa 2

Casa 1

Entrevistas realizadas (N) = 131

Sexo

Feminino - 87 (66%)

Gestantes - 2/87 (3,5%)

Mediana de idade - 13 anos (3 meses - 73 anos)

Exames realizados

Primeira coleta (N) = 124 / 131 (95%)

Confirmados (N) = 59 / 124 (48%)

Segunda coleta (N) = 56/59 (95%)

Confirmados (N) = 15/56 (27%)

Resultados

Tabela 1 - Distribuição dos casos expostos segundo faixa etária

Faixa Etária (anos)

N (%)

5 a 9 6 (4,6)

10 a 14 61 (46,6)

15 a 19 9 (6,9)

20 a 24 5 (3,8)

25 a 29 6 (4,6)

30 a 34 6 (4,6)

35 a 39 5 (3,8)

≥40 25 (19,1)

Resultados

Casos expostos segundo data de exposição e de início dos sintomas

Resultados

Número de casos

Datas

Resultados

Características dos casos confirmados

Feminino 70% (41/59)

Mediana de idade 12 anos (8 meses - 60

anos)

Presença de sintomas 58% (34/59)

Sinais e sintomas dos casos confirmados

Resultados

2

3

6

6

8

9

9

10

12

14

17

19

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Gengivite

Dor Torácica

Edema

Diarreia

Dispneia

Eritema

Vomito

Dor Abdominal

Nauseas

Febre

Cefaléia

Tosse

Sinais e sintomas

n de casos

*DMC – Depósito Material de Construção ** Nenhum caso confirmado

Tabela 2 - Características dos casos confirmados (n=59)

Características N (%)

Grupos de Exposição

Escolares

Família Índice

Contato Família Índice

Funcionários da Escola

Contato de Escolares

Funcionários DMC*

Tipo de Exposição

Contato

Inalação

40 (68)

9 (15)

7 (12)

2 (3)

1 (2)

**

42 (70)

15 (30)

Resultados

Resultado Alterado Valor p

Sim (n=59) Não (n=65)

Idade Mediana

(anos/intervalo)

12

(0 - 60)

28

(0 - 73) < 0,005

Contato/Inalação 42 29 0,002

Inalação 15 24 0,17

Tabela 3 -Distribuição dos casos segundo resultado laboratorial

Resultados

• Não foi possível precisar a quantidade e a distribuição dos frascos

de mercúrio metálico

• Viés de memória: oportunidade da investigação

• Ausência de definição das atribuições locais e regionais para

realização da adoção de condutas para Prevenção de Riscos a

Saúde Humana e Ambiental

Limitações

Conclusão

• Ocorreu um surto de intoxicação por mercúrio metálico em função

de seu descarte inadequado, com implicações para a saúde

humana e para o meio ambiente

• Houve predomínio do sexo feminino e da faixa etária de escolares

• Identificou-se a Carência de Protocolos para adoção de condutas

para Prevenção de Riscos a Saúde Humana e Ambiental

• Acompanhamento periódico dos casos confirmados: laboratorial e

médico (clínico, neuropsiquiátrico, oftalmológico)

• Aferição dos vapores de mercúrio nos locais sabidamente expostos

• Manutenção das medidas educativas referentes ao evento inusitado

• Adoção de Normas Técnicas e realização de Treinamentos sobre a

Vigilância dos Produtos Químicos

Recomendações

Encaminhamentos

Discussão das atividades em Saúde:

Unicamp (Prof. Eduardo Capitani

USP (Prof. Marcilia Medrado)

Ministério do Trabalho (Dra. Ceclia Zavariz)

Fundacentro: Gricia e Fernando

Atendimentos Médicos: Unicamp

Encaminhamentos

Protocolo de avaliação e

acompanhamento dos pacientes

(UNICAMP, CEATOX BOTUCATU, HC-USP):

Resultados dos exames

• Classificados em 3 grupos

• Acompanhamento Clínico

Oftalmologista

Neurologista

Odontólogo

• Pacientes estão em tratamento

PROTOCOLO DE CONDUTAS MÉDICAS PARA ACOMPANHAMENTO DE

PACIENTES INTOXICADOS POR MERCÚRIO METÁLICO NO MUNICÍPIO DE

ROSANA/SP

-Os pacientes foram divididos em 03 grupos para acompanhamento de acordo com valores de

referência (urinário):

Obs : Valor de referência : < que 5 mcg/g de creatinina na urina (Segundo IAL)

Valor de referência para trabalhadores (com mercúrio): < que 35 mcg/g (Índice biológico

máximo permitido, port. 8 de 08/05/1996 – NR 7 MT)

Grupo 01: pacientes com resultados inferiores ao VR :

Entrega dos exames ao paciente com registro em prontuário + entrevista de sinais/sintomas

relacionados. Solicitação de exames de acordo com necessidade individual, se necessário.

Grupo 02 : pacientes com resultados entre 5 e 35 mcg/g :

Entrega dos exames ao paciente com registro em prontuário + nova coleta de urina (dosagem

de Hg) prevista (em loco) para 60 dias contados a partir da data do último exame ( aprox. em

16/Nov/2010).

Preenchimento de ficha de anamnese da Secretaria de Estado da Saúde (obrigatória) que

ficará anexa ao prontuário do paciente em sua unidade de saúde.

Solicitação de exames de acompanhamento : uréia, creatinina, TGO, TGP, glicemia,

HMG,urinálise com observação de proteinúria + outros à critério médico de acordo com exame

clínico e necessidades individuais.

Avaliação odontológica, neurológica e oftalmológica.

Acetilcisteína / Hidroxicobalamina (doses vide ao final do protocolo).

Grupo 03 : pacientes cujo resultado de exame está acima de 35 mcg/g:

Entrega dos exames ao paciente com registro em prontuário + nova coleta de urina (dosagem

de Hg) prevista (em loco) para 60 dias contados a partir da data de coleta da última amostra

( aprox. em 16/Nov/2010).

Preenchimento de ficha de anamnese da Secretaria de Estado da Saúde (obrigatória) que

ficará anexa ao prontuário do paciente em sua unidade de saúde.

Solicitação de exames de acompanhamento : uréia, creatinina, TGO, TGP, glicemia,

HMG,urinálise com observação de proteinúria, GGT, PTF, Na e K séricos, TSH, pesq. sangue

oculto nas fezes,CTF, triglicérides, amilase, BTF, RX de tórax, US de abdome total, + outros à

critério médico de acordo com exame clínico e necessidades individuais.

Avaliação odontológica, neurológica e oftalmológica.

Encaminhamentos

Atendimento Médico contínuo para familiares expostos pela SMS:

1. Coordenado pelo PSF

2. Atendimentos especialidades

3. Supervisão UNICAMP – Ceatox – Prof. Eduardo Capitani

Tratamento Utilizado : Succimer, adquirido através do IPEN e preparado pelo HC

Encaminhamentos

Elaboração de Informe Técnico pela SES/CVE:

“Recomenda‐se que a exposição ao Mercúrio metálico seja tratada como um evento sentinela

pelos Serviços de Saúde que prestam assistência à população moradora do Distrito de Primavera, Município de Rosana, SP.

Todo paciente morador do Distrito Primavera, Município de Rosana, SP, que procurar o Serviço de Saúde e apresentar dois ou mais dos seguintes sintomas: falta de ar, sensação de aperto e dor no peito, gengivite, náusea, vômitos, dor abdominal, diarréia, cefaléia, febre de resolução fugaz, gosto metálico na boca, tremor da língua, alteração do paladar e do olfato,

ou ainda quadro psicótico agudo, DEVE SER SUBMETIDO À INVESTIÇÃO DIAGNÓSTICA (clínica

e laboratorial) E EPIDEMIOLÓGICA(exposição e/ou contato recente com mercúrio metálico).”

http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/doma/pdf/IF10_MERCURIO.pdf

Encaminhamentos

Elaboração de Material Informativo para população e escolas sobre Mercúrio - FOLDER

Título:

Campanha de Esclarecimento sobre os Efeitos do Mercúrio na Saúde Humana

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE O MERCÚRIO

Divulgado:

Prefeitura do Município de Rosana

Distrito de Primavera, Rosana

São Paulo – Brasil

Gestão Internacional de Produtos Químicos

(Strategic Approach to Internacional Chemicals Management - SAICM)

Meta até o ano de 2020 - Produção e utilização de produtos químicos sem

causar agreções à saúde e ao meio ambiente.

Portal do Governo do Estado de São Paulo, 12/11/10

“O uso de dispositivos contendo mercúrio implica risco à saúde dos

trabalhadores e dos pacientes em caso de acidentes, bem como potenciais

impactos no meio ambiente. Por isso estamos dando um primeiro passo para

banir este componente dos hospitais paulistas, começando pelas unidades de

saúde estaduais" (Secretário da Saúde, Nilson Ferraz Paschoa)

Visão e consequência das atuações

Orientações gerais para GVEs

Publicação no sítio CVE – DOMA Informe Técnico, Orientações quebra

termometros, Orientações aos GVE.

Acompanhamento Interinstitucional e estímulo às Notificações de casos

Discussão e acompanhamento dos casos: Ambulatório dos viajantes HC/USP;

Intoxicação em Caraguatatuba;

Presidente Prudente - Pedreiro

Visão e consequência das atuações

EXPECTATIVA • Cumprimento e encaminhamento das

Resoluções, Portarias, Protocolos...frutos de debates e discussões coletivas.

• Identificação, conhecimento dos agravos à saúde gerados pelo mercúrio (trabalhadores, e população em geral) com uma ação de Vigilância em Saúde

• Garantia da promoção e preservação da saúde da população, em especial os mais vulneráveis aos agravos ambientais (crianças...).

[email protected]

Fone: (11) 3066-8769 Fax: (11) 3066-8304