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Políca Conheça a Frente Parlamentar de Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional Viagem Há vagas para os grupos da AEAARP e Friendship Force Tecnologia Impressão 3D torna-se acessível, apesar de ser ainda subulizada na área tecnológica SUCESSÃO FAMILIAR Planejar a mudança no comando da empresa familiar é ajustar a engrenagem para mantê-la viva painel Ano XI nº 275 fevereiro/ 2018 Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto

SuceSSão familiar - aeaarp.org.br · o artigo Tomada de decisão e sucessão na agricultura familiar no sul do Brasil, da zootecnista e especialista em Desen-volvimento Rural Alessandra

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PolíticaConheça a Frente Parlamentar de Engenharia, Infraestrutura e

Desenvolvimento Nacional

ViagemHá vagas para os grupos da AEAARP e Friendship Force

TecnologiaImpressão 3D torna-se acessível, apesar de ser ainda subutilizada

na área tecnológica

SuceSSão familiar

Planejar a mudança no comando da empresa familiar é ajustar a

engrenagem para mantê-la viva

painelAno XI nº 275 fevereiro/ 2018

Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto

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AEAARP na rua

A programação para os 70 anos da AEAARP inclui eventos técnicos na entidade, orientações para jovens profissionais, eventos sociais, culturais e públicos. O intuito é festejar a nossa história, promover conhecimento, cultura e, sobretudo, dialogar com a população.

Dentre os ideais fundadores da entidade, ao menos um chama a atenção em razão de sua contemporaneidade: a valorização profissional combatendo a atuação de leigos em atividades técnicas. Esse propósito está longe de ser sinônimo de reserva de mercado ou de disputa com profissionais que desempenham com maestria as suas funções. Significa muito mais garantir que a população tenha conhecimento sobre as atribuições de profissionais habilitados pelos conselhos de classe – CREA-SP e CAU-SP, no nosso caso.

A população sabe, por exemplo, que não é possível fazer um tratamento dentário com alguém que não seja dentista, e ser habilitado pelo conselho desta classe é garantia de segurança para o cliente. Sabe também que na medicina é possível recorrer ao conselho dessa classe profissional quando algo dá errado, e igualmente ninguém confia sua saúde a alguém que não está regiamente habilitado para tratá-la. Mas, não raro, essas mesmas pessoas confiam em um leigo para levantar uma casa ou executar trabalhos que deveriam ser feitos por técnicos da área. Neste caso, nós, habilitados pelo CREA e CAU.

A AEAARP jamais se furtou de sua obrigação de orientar a população, expor as qualidades dos profissionais que representa e valorizar suas profissões. Neste ano, porém, vamos abrir um diálogo maior com a população e expor a diferença real que fazemos em suas vidas cotidianas, não só nos grandes projetos, mas em todas as ações que necessitem de pessoas que saibam projetar, planejar, calcular e garantir economia e segurança ao investimento de pessoas em todas as classes sociais.

Eng. civil Carlos Alencastre

Diretoria OperacionalDiretor administrativo - eng. agr. Callil João FilhoDiretor financeiro - eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri FilhoDiretor financeiro adjunto - eng. agr. Benedito Gléria FilhoDiretor de promoção e ética - eng. civil e seg. do trab. Hirilandes AlvesDiretor de ouvidoria - arq. urb. Ercília Pamplona Fernandes Santos

Diretoria FuncionalDiretor de esporte e lazer - eng. civil Milton Vieira de Souza LeiteDiretor de comunicação e cultura - eng. agr. Paulo Purrenes PeixotoDiretor social - eng. civil Rodrigo AraújoDiretora universitária - arq. urb. Ruth Cristina Montanheiro Paolino

Diretoria TécnicaAgronomia - eng. agr. Alexandre Garcia TazinaffoArquitetura - arq.urb. Marta Benedini VechiEngenharia - eng. civil Paulo Henrique Sinelli

ConselhoPresidente: Eng. civil João Paulo de Souza Campos Figueiredo

Conselheiros Titulares Arq. e urb. e eng. seg. do trab. Fabiana Freire Grellet Arq. e urb. Luiz Eduardo Siena MedeirosEng. agr. Dilson Rodrigues CáceresEng. agr. Geraldo Geraldi Jr Eng. agr. Gilberto Marques SoaresEng. civil Edgard CuryEng. civil Elpidio Faria JuniorEng. civil Jose Aníbal Laguna Eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio Bagatin Eng. civil Roberto MaestrelloEng. civil Ricardo Aparecido Debiagi Eng. civil Wilson Luiz LagunaEng. elet. Hideo KumasakaEng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado

Conselheiros suplentesArq. e urb. Celso Oliveira dos Santos Eng. agr. Denizart BolonheziEng. agr. Jorge Luiz Pereira RosaEng. agr. José Roberto ScarpelliniEng. agr. Ronaldo Posella ZaccaroEng. civil Fernando Brant da Silva Carvalho

REVISTA PAINELConselho Editorial: eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri Filho, arq. urb. Celso Oliveira dos Santos, eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado e eng. agr. Paulo Purrenes Peixoto - [email protected]

Conselheiros titulares do CREA-SP indicados pela AEAARP: eng. civil e seg. do trab. Hirilandes Alves e eng. mecânico Fernando Antonio Cauchick Carlucci

Coordenação editorial: Texto & Cia Comunicação Rua Galileu Galilei 1800/4, Jd. CanadáRibeirão Preto SP, CEP 14020-620 www.textocomunicacao.com.brFones: 16 3916.2840 | 3234.1110 [email protected]

Editora: Daniela Antunes – MTb 25679 Colaboração: Bruna Zanuto – MTb 73044

Publicidade: 16 2102.1719

Tiragem: 3.000 exemplaresLocação: Solange Fecuri - 16 2102.1718Editoração eletrônica: Mariana Mendonça NaderImpressão e fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.Imagem de capa: Pixabay

Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também não expressam, necessariamente, a opinião da revista.

índice

especial 05Quando chega a hora de passar o bastão

Tecnologia 103D em expansão

consTRUÇÃo 14soldados anônimos na arquitetura e na engenharia

agRonoMia 16Aplicativo ajuda no Manejo Integrado de Pragas

viageM 17Grupos da AEAARP têm vagas limitadas

evenTo 18Expo Revestir 2018: inovando até no formato

políTica 20a Frente parlamentar de engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional

social 22Carnaval na AEAARP

pRoDUTiviDaDe 23Volta às aulas: vai de Excel!

CREA-sP 24Decreto detalha atividade sanitária na agricultura

HisTóRia 25aeaaRp 70 anos

noTas e cURsos 26

Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700 Fax: (16) 2102.1717 - www.aeaarp.org.br / [email protected]

Eng. civil Carlos Eduardo Nascimento AlencastrePresidente

Eng. eletr. Tapyr Sandroni Jorge1º Vice-presidente

Eng. civil Fernando Junqueira 2º Vice-presidente

Horário de funcionamento AEAARP - das 8h às 12h e das 13h às 17hCREA - das 8h30 às 16h30Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.

painel

A s s o c i A ç ã ode engenhAriA ArquiteturA e AgronomiA de ribeirão Preto

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AEAARP

ESPECiAL

QUanDo cHega a HoRa De passaR o basTÃo

O fundador sai, o herdeiro fica: plano de sucessão familiar é uma das ferramentas para garantir a perenidade do negócio após a aposentadoria do líder executivo

Sucessão familiar é um assunto tão complexo que existe uma rede internacional sem fins lucrativos –

The Family Business Network – composta apenas por empresas familiares, com o objetivo de reforçar o sucesso dos negó-cios ao longo das gerações. A entidade foi criada em 1989, na Suíça, e hoje conta com mais de 10.380 associados de 65 países. A rede chegou ao Brasil em 2000 e reúne 830 membros brasileiros

Existem tabus sobre o tema: ego, morte, mudança de poder e dúvidas sobre o futuro do negócio. Segundo a última pesquisa so-bre empresas familiares divulgada pela Pri-cewaterhouseCoopers (PwC - empresa de auditoria e consultoria de negócios) 43% das empresas familiares no mundo não têm

plano de sucessão e apenas 12% chegam a terceira geração. O levantamento foi feito em 2016. No Brasil, o número é maior: 54% das empresas familiares brasileiras não têm plano de sucessão em vigor. Foram entrevistados 2.802 líderes executivos de empresas familiares em 50 países.

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Veja a pesquisa completa no endereço eletrônico da AEAARP, na área Notícias.

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Com mercado mais competitivo e clien-tes cada vez mais exigentes, profissionali-zar a gestão e planejar o futuro são ações

que precisam ser discutidas e implantadas o quanto antes. Em entrevista para o portal da revista Exame, a coach executiva Eva Hirsch Pontes disse que algumas questões devem ser abordadas antes de passar o bastão para a nova geração. “A pessoa que assumirá o principal cargo executivo está preparada academicamente? Ela tem talento e vocação para a atividade? O lí-der que está se afastando já definiu seus planos pós-aposentadoria?”.

A falta de planejamento estratégico e de um plano de sucessão eficaz são alguns dos fatores que levam muitas empresas familiares ao fracasso. Segundo especialis-tas, a empresa deve ter objetivos em longo prazo, ser aberta às mudanças, preparar e qualificar os sucessores.

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Revista Painel

Dominik von Au, líder da prática de Governança em Empresas Familiares da PwC na Alemanha, listou 10 passos que facilitam a sucessão familiar dentro das empresas.

10 PASSOS PARA UM PLANO DE SUCESSÃO EFiCAZ

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Revista Painel

Francisco Rubens Calil Neto e o avô Antonio Maximiano Prez Filho

Sucessão no campoSegundo o CENSO 2011, do Institu-

to Brasileiro de Geografia e Estatística (iBGE), de 1970 até 2010, o número de jovens com até 29 anos residindo no meio rural brasileiro reduziu 43,3% entre as mulheres e 46,3% entre os homens. Isso levou ao aumento no número de idosos na zona rural (51,9%). De acordo com o artigo Tomada de decisão e sucessão na agricultura familiar no sul do Brasil, da zootecnista e especialista em Desen-volvimento Rural Alessandra Matte e do médico veterinário e especialista em Economia Agroalimentar e Economia Rural João Armando Dessimon Machado, a ausência de sucessores na agricultura familiar tende a gerar incertezas no que diz respeito não apenas à continuidade das famílias e das atividades produtivas, mas também às comunidades rurais – que gradativamente perdem sua população e sentem os reflexos da mudança.

PONTOS FORTES DAS EMPRESAS FAMILIARES

NO BRASILA empresa de auditoria e

consultoria KPMG mapeou as principais características das

empresas familiares brasileiras. Para o levantamento, foram

entrevistadas pessoas de 181 empresas de 15 estados diferentes. Veja na área Notícias, no endereço

eletrônico da AEAARP.

www.aeaarp.org.br

Neste trabalho, os pesquisadores anali-saram quais fatores influenciam a tomada de decisão dos filhos de agricultores fami-liares a não continuarem o negócio familiar

Veja o artigo completo na área Notícias, no endereço

eletrônico da AEAARP.

www.aeaarp.org.br

Na contramão, o estudante de Agro-nomia Francisco Rubens Calil Neto está sendo preparado pelo avô materno para assumir as duas fazendas da família – em Morro Agudo (SP) e itumbiara (GO). Fran-cisco tem 25 anos e vai se formar no final de 2018. Ele acompanha o avô na admi-nistração das fazendas – que produzem cana e soja – desde que iniciou a faculda-de, há cinco anos. Ele ajuda na compra de peças e insumos, dentre outras atividades.

“Desde pequeno, gosto de fazendas, da agricultura, das máquinas agrícolas. Fiz estágio na Agrishow na área de montagem de máquinas e também com o meu tio que atua na área de serviços agrícolas. Meu avô sempre me incentivou a seguir essa área. Além de mim, meu irmão de 13 anos gosta bastante disso tudo”. Antes de assumir os negócios, Francisco planeja trabalhar em uma multinacional para adquirir mais experiência.

De acordo com o engenheiro agrônomo Luis Fernando Franco Zorzenon, assistente de planejamento da CATi-regional (Coor-denadoria de Assistência Técnica integral), são poucas as propriedades rurais que conduzem o negócio de forma empresarial. “Em muitos casos, o negócio é tocado pelo pai que vai dando recursos para os filhos seguirem outras formações. Quando um filho se interessa pelo negócio, na maioria das vezes, o pai sai do comando quando o herdeiro já é adulto e tem uma vida estru-turada fora dali”.

na região Sul do país. Os principais pontos foram dificuldades em obtenção de terra, ausência de incentivo por parte dos pais, comparações entre urbano e rural, desi-gualdade de gênero, busca por estudo e expectativa profissional. Para eles, quando produtores afastam os filhos das ativida-des e da tomada de decisão, acabam não preparando os jovens para administrar a propriedade e os desencorajam a perceber a viabilidade do trabalho rural.

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o futuro da família e da empresa. É preciso aprender com as empresas familiares que são experientes no assunto para executar bem a tarefa. Para eles, a nova geração tem papel cada vez mais importante, tanto no domínio do mundo digital quanto no pro-cesso de definição de estratégias. Porém, esses jovens precisam ser capacitados e apoiados para cumprirem seu papel. Os consultores alertam que a tarefa não é fácil, mas se executada de forma correta e rápida, as empresas familiares terão a oportunidade de alçar novos voos e me-lhorar o que já é feito.

Segundo o agrônomo, isso gera gran-de instabilidade no meio rural. “Temos menos pessoas na zona rural e uma série de fatores levam a isso: a visão de que o meio rural é atrasado, insegurança, falta de estímulo, baixa remuneração, falta de escolas rurais e de acesso à internet. isso tudo faz com que a sucessão familiar no campo fique estagnada”, acrescenta Luis.

Apesar de existir algumas políticas públicas que, na visão de Luis Fernando, respaldam a vida do jovem no campo – como, por exemplo, o Pronaf Jovem, financiamento para agricultores e pro-dutores rurais familiares, desde que os beneficiários sejam maiores de 16 anos e menores de 29 anos – é necessário um trabalho intenso para mostrar aos jovens a viabilidade de se trabalhar no meio rural e capacitar os produtores em geral para que o tema sucessão seja tratado seriamente.

Um dos passos para alcançar a valoriza-ção, segundo ele, é a adoção de políticas públicas que agreguem valor ao produto e que capacite o produtor para que ele profissionalize a gestão do negócio e a produção. “É preciso deixar de vender al-face e começar a vender salada. Deixar de apenas produzir leite e entregar o produto

COMO A GERAÇÃO ATUAL PODE APOiAR A PRÓXiMA

Veja as dicas de Sian Steele, líder da prática de Empresas Familiares da PwC no Reino Unido

▪ Planejar com antecedência: é preciso de um planejamento detalhado da carreira dos integrantes da próxima geração. O objetivo é que tenham a chance de adquirir experiências e habilidades certas. Se possível, devem trabalhar fora da empresa da família.

▪ Enfatizar a oportunidade, não a obrigação: muitos membros da nova geração são entusiasmados com a chance de assumir o negócio da família, porém eles não devem encarar isso como obrigação e sim como uma escolha livre sobre seu futuro.

▪ Criar oportunidade para construção de algo próprio: esses negócios podem ser uma oportunidade de dar à nova geração responsabilidade e a possibilidade de explorar novas ideias, além de adquirir novas competências.

▪ Compreender quando é o momento de se afastar: há um equilibro entre estar à disposição para ajudar e nunca deixar o comando. Discutir qual será o papel da geração atual e encontrar algo a mais para fazer é essencial nesse período.

▪ Cuidar da governança familiar: a geração mais velha está na posição ideal para ajudar a gerenciar essa questão e pode assumir essa tarefa para que a próxima geração se concentre em gerir o negócio.

Fonte: Pesquisa Global sobre Empresas Familiares 2016, produzido pela PwC (PricewaterhouseCoopers)

embalado. Os produtores têm que refletir sobre o futuro: onde e como quero estar com 60 anos? Eles precisam entender que mesmo sem a sua força de trabalho, a propriedade precisa continuar funcio-nando e cumprindo com sua função social: produzir”, lista o agrônomo, repetindo a antiga receita que aparece na academia, nos cursos de gestão, nos discursos e que raramente vê-se na prática.

Segundo especialistas da PwC, há a necessidade urgente de dedicar tempo para realizar um rigoroso processo de pla-nejamento estratégico. isso inclui planejar

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3D eM expansÃoO fim das patentes e o surgimento de novos fabricantes de impressoras 3D têm contribuído com o setor, que demanda cada vez mais por profissionais que dominem a modelagem

Homens, entre 25 e 35 anos e interessados em tecnologia. Esse era o perfil das pessoas que

buscavam por impressões 3D em Ribeirão Preto (SP) há poucos anos, segundo o ad-ministrador de empresas Ricardo Nisioka Kimura, diretor comercial de uma empresa do setor em Ribeirão. “isso era em meados de 2015. Poucas pessoas sabiam o que era impressão 3D e como funcionava a tecnologia”. Segundo Ricardo, o mercado amadureceu, principalmente nos últimos três anos. O lançamento de tecnologias mais acessíveis, a oportunidade de mani-pular protótipos ou maquetes impressas e o interesse dos profissionais em mode-lagem de desenhos tridimensionais são alguns fatores que têm alavancado o setor.

TECNOLOGiA

De acordo com um estudo da iDC, empre-sa de inteligência de mercado e consultora da área de tecnologia da informação, o setor de impressão 3D deve movimentar

HiSTÓRiA DA iMPRESSÃO 3DOs primeiros estudos sobre impressão 3D foram desenvolvidos em 1984, pelo inventor

norte-americano Charles Hull. Sua técnica era conhecida como Estereolitografia e consistia na impressão de objetos físicos através de dados digitais. O primeiro modelo

de impressão 3D do mundo só surgiu dois anos depois, quando Charles fundou sua empresa e lançou comercialmente a Stereolithography Apparatus. Apesar disso, a

primeira impressora tridimensional disponibilizada para o público foi a SLA-250, em 1988. Neste ano, Steven Scott Scrump desenvolveu a técnica chamada Fused

Deposition Modeling (FDM), utilizada para modelagem e fabricação de protótipos. Em 1989, Steven lançou também a primeira máquina baseada no sistema FDM. Depois

disso, outras empresas lançaram equipamentos utilizando diferentes técnicas e tiveram diversas patentes concedidas pelos órgãos americanos

Fonte: TechTudo

Desenho Perspectiva 3D

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Maquete Implantação, com peças móveis impressas em 3D

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Desenho 3D Implantação 3D

mundialmente cerca de 35,4 bilhões de dólares até 2020. A tecnologia não é recente (tem mais de 30 anos); porém, só agora está se tornando competitiva

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A Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (ABRADISTI)

publicou em sua página na internet o levantamento O mercado

de impressoras 3D em 2017 e perspectivas para 2018. Veja o

resultado no endereço eletrônico da AEAARP, na área Notícias.

www.aeaarp.org.br

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Maquete em impressão 3D Filamento plástico ABS, 10 cm de altura

porque as patentes estão expirando. Em decorrência disso, nos últimos anos, surgi-ram novos fabricantes de impressoras 3D, o preço das máquinas caiu e a tecnologia foi popularizada.“A competitividade no mercado de impres-são 3D aumentou. A tecnologia antes era restrita para grandes empresas e institui-ções. Hoje, uma máquina de R$ 12 mil faz o mesmo que uma máquina de R$ 500 mil fazia há dois anos”, acrescenta Ricardo. É possível encontrar impressoras 3D de R$ 2 mil até U$S 2 milhões. O que diferen-cia esses produtos é a tecnologia aplicada, o material utilizado e a precisão da peça impressa, dentre outros fatores. Existem impressoras que fabricam peças em aço e, até mesmo, objetos em chocolate.

Mercado localRibeirão Preto tem empresas que impri-

mem objetos em gesso, resina ou plástico. Áreas como a medicina (reprodução de uma ultrassonografia em 3D, protótipos de órgãos para estudo, próteses etc.), indústria (protótipos de maquinários e peças), arquitetura, engenharia (maquetes de edifícios e residências) e design (protó-tipos de móveis ou objetos decorativos) são as que mais buscam pelo serviço. A impressão de objetos usando o plástico, por exemplo, é a mais acessível. “Esse tipo de impressora tem uma bobina de plástico em forma de fio, que vai sendo puxado, derretido e empilhado através de pequenas lâminas [com espessuras próximas ao de um fio de cabelo] que vão sendo aplicadas, uma sobre a outra, até formarem o desenho”, explica Ricardo.

Nesse sistema de impressão, pode ser usado o filamento acrilonitrila butadieno estireno, mais conhecido como ABS, que é um dos sistemas mais baratos, garante 0,4 mm de precisão e tem um número limitado de cores para serem impressas no objeto (até três cores diferentes).

O publicitário Jonathan Celestino dos Santos, responsável pelo departamento de marketing de uma empresa de impres-são 3D de Ribeirão Preto, explica que as novas tecnologias tem versões que usam impressão à pó, produzindo objetos

com acabamento mais detalhado. “Esse sistema também oferece 360 mil cores na impressão”. O tempo de impressão varia de acordo com o tamanho do objeto, sistema de impressão escolhido e da complexidade e detalhamento da peça. Ricardo exemplifica que uma peça de 12x12 cm, pode demorar em média três horas para ficar pronta e uma peça de 20x20 cm pode chegar a 12 horas de produção.

Os parâmetros que determinam o valor da impressão 3D são sistema de impressão, matéria-prima, tempo e o acabamento necessário pós-impressão, dentre outros. “Dependendo da maquete são necessárias impressões de partes do objeto e depois é preciso juntar esse material e dar um tipo de acabamento”, explica Jonathan. Ricardo comenta que o custo pode variar bastante. A impressão de um objeto de 20x20 cm, dependendo do grau de detalhamento e do sistema de impressão aplicado, tem preço inicial de R$ 150.

Modelagem e fechamento de arquivoAs extensões de arquivos mais usadas

para impressão 3D são STL e OBJ, que reúnem informações que descrevem todo o objeto tridimensional. Ricardo explica que o STL é usado quando o objeto tem poucas cores e o OBJ é mais adequado

Tod`s Omotesando Building do escritório Toyo Ito & Associates

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Revista Painel

Ricardo acredita que 2018 será o divisor de águas no mercado de impressão 3D. A po-pularização da tecnologia e o barateamento das impressoras estão aquecendo o setor. Jonathan analisa que muitas pessoas estão investindo e levando as impressoras para suas casas ou escritórios. Mas, em sua visão, profissionais de áreas como arquitetura e en-genharia, onde é muito comum a produção de maquetes de edifícios, por exemplo, ainda buscam pouco pela tecnologia na cidade.

10 PROGRAMAS DE MODELAGEM 3D

GRATUiTOSConheça vários programas gratuitos de modelagem listados pelo portal

3D Printing. O conteúdo está disponível no endereço eletrônico

da AEAARP, área Notícias.

www.aeaarp.org.br

para peças muito coloridas. Os programas de modelagem mais usados para gerar esses arquivos são Revit, ArchiCAD e SketchUp. Jonathan acrescenta que para gerar um arquivo de impressão, o dese-nhista precisa entender o processo de impressão 3D. “Dependendo do objeto, é preciso adaptar a escala do desenho, pois se modelar uma parede muito fina, o objeto pode não ser impresso de forma adequada”, explica.

O engenheiro mecânico Nelis Evangelis-ta Luiz, professor do curso Prototipagem e impressão 3D da Escola de inventor, em Ribeirão Preto, acrescenta que a de-manda por profissionais que dominem os programas de modelagem está em expan-são. Porém, são poucos os profissionais especializados na área. “Não basta saber modelar. É preciso alinhar o projeto com o cliente e identificar quais são os modelos desejados”. Segundo ele, os setores que mais demandam esses profissionais são engenharia, arquitetura e saúde. Nelis comenta que os sistemas de modelagem ainda não entraram como disciplinas regulares nos cursos de Engenharia ou Arquitetura. Durante a graduação, o con-tato dos alunos com essa tecnologia está atrelado aos laboratórios de pesquisas e às atividades de iniciação científica.

DESTAQUES DA PAiNELA edição 274 (Janeiro/2018) da revista

PAINEL traz uma matéria sobre o sistema de modelagem BIM e as

vantagens de se especializar na área. Todas as edições da revista estão

disponíveis no endereço eletrônico da AEAARP, no atalho Revista PAINEL.

www.aeaarp.org.br

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Desenho 3D. Moeda tamanho real na proporção da maquete

Em composto ZPRINT - 8 maquetes coloridas impressas simultaneamente em 3D

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solDaDos anôniMos na aRQUiTeTURa e na engenHaRia

Eles não estão nos holofotes, mas são fundamentais em qualquer empresa

A s curvas dos principais edifícios de Brasília (DF) foram assinadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

Para sustentar as curvas, entretanto, os projetos contaram com os cálculos do en-genheiro civil Joaquim Maria Moreira Car-dozo, que não ganhou tanta notoriedade quanto o arquiteto. Assim como Joaquim, existem vários outros profissionais por trás de grandes obras ou de importantes empresas. Muitas vezes, seus nomes não são tão conhecidos do público, mas sua

CONSTRUÇÃO

dedicação foi determinante para dar vida ao que foi colocado no papel.

O trabalho do engenheiro foi fun-damental para enfrentar os desafios construtivos impostos pelos desenhos de Niemeyer. Segundo o artigo dos ar-quitetos Yopanan Rebello e Maria Amélia D’Azevedo Leite, publicado no portal Pini, “a complexidade estática das for-mas propostas, contrapondo os esforços atuantes às características resistentes do material, impunha a necessidade de uma

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Museu Nacional Honestino Guimarães

concepção estrutural inovadora, inédita e, por que não dizer, atrevida”.

O paisagismo também tem seus solda-dos. O artista plástico e paisagista brasilei-ro Roberto Burle Marx, responsável pelo projeto de mais de 2.000 jardins no Brasil e no exterior, teve um grande parceiro em boa parte de seus trabalhos: o arquiteto Haruyoshi Ono. A história deles começou em 1965, quando Haruyoshi se deparou com a placa do escritório de Burle Marx em frente ao canteiro de obras do futuro

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Paulo Mendes da RochaO arquiteto e urbanista brasileiro Paulo

Mendes da Rocha é um dos principais nomes da arquitetura brasileira e inter-nacional e traz importantes obras no currículo. Ele faz parte de uma geração de arquitetos modernistas liderada por João Batista Vilanova Artigas. Dentre seus projetos mais conhecidos destacam-se: a Praça do Patriarca, em São Paulo (SP), Museu dos Coches, em Lisboa (Portugal), Capela de Nossa Senhora da Conceição, em Recife (PE), Galeria Vermelho, em São Paulo (SP), Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo (SP) e Museu das Minas e do Metal, em Belo Horizonte (MG).

Entrevistado pelo portal O Globo, o arquiteto capixaba contou que tem a cola-boração de, pelo menos, três escritórios de arquitetura de diferentes gerações – sendo

que muitos desses profissionais já foram seus alunos. “É uma forma de assegurar a minha liberdade quanto à ideia de orga-nização empresarial. Não preciso de um grande escritório. Eu constituo um grupo de trabalho para cada tarefa. Por serem ex-alunos, conhecidos meus, são solidários no modo de pensar”, disse o arquiteto ao portal. Seus projetos ganham a sua assina-tura, mas por trás de cada trabalho existem muitos profissionais envolvidos.

Segundo o arquiteto Celso Santos, conselheiro da AEAARP, todos os escritó-rios, sejam de engenharia ou arquitetura, têm os seus “soldados anônimos”. “Esses profissionais são aqueles que trabalham nos bastidores e nem sempre aparecem. Porém, seu trabalho é determinante tanto para o sucesso das empresas quanto das obras”, finaliza.

Parque do Flamengo (RJ) e se ofereceu para trabalhar como estagiário. Formou--se em arquitetura e, de estagiário, tornou-se amigo, sócio e parceiro criativo ao longo de quase 30 anos de trabalho em conjunto. Foi, portanto, um soldado e também parceiro.

Da sociedade nasceram importantes trabalhos que hoje são parte da história do paisagismo brasileiro como o famoso calçadão da Avenida Atlântica, em Copa-cabana (RJ), o Parque da Cidade de Brasília (DF), a Fazenda Vargem Grande, em Areias (SP), o Parque das Mangabeiras, em Belo Horizonte (MG), e o KLCC Park na Malásia. Após a morte de Burle Marx, em 1994, Ha-ruyoshi continuou o legado do paisagista e ficou à frente do escritório. Após seu falecimento em 2017, são seus filhos que tocam o negócio junto a mais um sócio.

A edição 268 da revista PAINEL publicou uma matéria que cita o projeto de paisagismo

assinado por Roberto Burle Marx e Haruyoshi Ono em um condomínio de Bonfim Paulista (SP), o Country Village. Todas as edições da revista

ficam disponíveis no endereço eletrônico da AEAARP, na área Revista Painel.

www.aeaarp.org.br

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Catedral de Brasília Palácio da Alvorada

Palácio do Congresso Nacional

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Um aplicat ivo lançado pela Embrapa Agrobiologia, do Rio de Janeiro, é capaz de identificar

inimigos naturais das pragas, uma das maiores dificuldades para os produtores, especialmente para quem pretende utilizá-los como método de controle. No Guia inNat, que é gratuito (disponível para download na loja de aplicativos Google Play), é possível acessar imagens dos agentes naturais de controle mais comuns.

Com o smartphone, o produtor pode comparar um inseto coletado em campo com a galeria de imagens. Pode também fotografar um inseto presente na lavoura e comparar no mesmo momento a foto tirada com a câmera do celular com as imagens da galeria do Guia inNat.

Além de fotos, o aplicativo contém informações sobre cada grupo de inimigo natural e sua função na natureza. “De nada adianta a presença de insetos benéficos na lavoura, se o agricultor confundi-los com

aplicaTivo ajUDa no Manejo inTegRaDo De pRagas

Com um smartphone é possível comparar os insetos

AGRONOMiA

os que podem causar danos à plantação”, alerta a pesquisadora da Embrapa Ales-sandra de Carvalho Silva, especialista em controle biológico de pragas e uma das idealizadoras do aplicativo.

A galeria de imagens do Guia inNat con-templa 13 famílias de insetos predadores e mais os parasitoides e as aranhas. São inimigos naturais generalistas, ou seja, não são muito específicos e comem uma grande quantidade de insetos-praga. A ferramenta possibilita, por exemplo, a identificação de um determinado inseto visto com frequência na lavoura. “É tam-bém uma forma de o produtor saber se a área dele está bem ecologicamente. Se há mais inimigos naturais é porque o manejo está adequado”, explica Alessandra.

O fato de o aplicativo conter informa-ções sobre o papel dos inimigos naturais como agente de controle ajuda o agricultor no momento de tomar decisões. A joani-nha, por exemplo, vem com a informação

de que suas larvas e adultos se alimentam preferencialmente de pulgões, cocho-nilhas, ácaros, moscas-brancas, larvas e também de ovos de diferentes insetos. Portanto, se o produtor encontrar joani-nhas em uma lavoura atacada por pulgões, ele saberá que brevemente a população da praga será reduzida, como explica a pesquisadora da Embrapa. “O inNat pode facilitar o entendimento sobre quem são os vilões e quais os insetos benéficos para as lavouras”, enfatiza.

Se há lagartas na lavoura e o agricultor encontra o inseto conhecido por “tesouri-nha” na plantação, com o InNat em mãos, ele vai constatar que este é um inimigo na-tural muito útil. “[Tesourinhas] São preda-dores de ovos, pulgões, moscas-brancas, lagartas pequenas”, informa o aplicativo, que traz ainda dez fotos desse agente de controle. Na dúvida, basta fotografar o inseto que está presente na lavoura e comparar com as fotos do aplicativo.

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AEAARP

gRUpos Da aeaaRp TêM vagas liMiTaDas

A parceria da entidade com o Friendship Force vai levar profissionais para Inhotim e Belo Horizonte (MG), Dallas e Memphis (EUA)

Os dois grupos que viajarão para Minas Gerais e Estados Unidos neste ano, pela parceria

da AEAARP com o clube Friendship Force, estão praticamente fechados. O engenheiro Giulio Roberto Azevedo Prado, coordenador do projeto, explica que cada grupo terá, no máximo, 15 pessoas. Apenas associados e familiares diretos poderão participar.

O Friendship Force é um clube que promove experiências culturais e de tu-rismo em todo o mundo. Com a AEAARP, as viagens vão inserir visitas técnicas aos destinos. Os grupos irão para Inhotim e

ViAGEM

Belo Horizonte (MG) no primeiro semes-tre (embarque previsto para maio). No segundo semestre, o grupo irá para Dallas e Memphis (EUA).

Todos os meses os grupos se encontram na AEAARP para afinar os detalhes. “O in-teressante deste modelo de viagem é que é totalmente planejada em conjunto, todo mundo participa das decisões tomadas pelo grupo”, explica Giulio, que há mais de 20 anos faz viagens com o clube por todo o mundo.

Os participantes ficarão hospedados nas residências de pessoas que partici-pam do clube Friendship Force. Os guias

Restam poucas vagas nos grupos de Minas Gerais e Estados Unidos. Para participar, informe-se pelo telefone

16 2102.1700

Inhotim

Memphis

Belo Horizonte

também são pessoas do grupo. “Todos têm a oportunidade não só de visitar lugares interessantes, mas também de viver o cotidiano de cada destino, seus costumes, alimentação etc.”, explica Giulio.

Os roteiros, em Minas Gerais e nos Es-tados Unidos, são definidos pelos grupos que sairão de Ribeirão Preto em conjunto com os anfitriões locais.

Dallas

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Revista Painel

EXPO REVEsTIR 2018: inovanDo aTÉ no FoRMaTo

Novas formas de visitação e conteúdos direcionados marcam a 16ª edição da fashion week da Arquitetura e Construção

A Expo Revestir é sinônimo de negócios, inspiração, tendências, tecnologia e inovação. Por isso,

no setor é considerada a fashion week da arquitetura e construção, que neste ano pretende surpreender o público ado-tando um novo formato, que impulsiona negócios, otimiza tempo e estimula o conhecimento. Os quatro dias de visita-ção – 13 a 16 de março – foram divididos em duas etapas para públicos específicos e altamente qualificados que visitam a feira. Saiba mais!

EVENTO

BUSINESS DAy: DOIS DIAS INTENSOS PARA RODADAS DE NEGóCIOSAo longo dos 16 anos de história, a Expo Revestir consolidou-se como a principal

plataforma de negócios no mercado nacional e internacional. Por isso, os dias 13 e 14 de março serão destinados ao atendimento exclusivo para quem quer estreitar relações

comerciais e fechar contratos com mais conforto e tranquilidade.

CREATIVE DAy: TENDêNCIAS E MUITO CONHECIMENTOA feira é o grande momento das marcas lançarem coleções exclusivas, revelarem

tendências, além de trazerem novas tecnologias. Portanto, os dias 15 e 16 de março serão orientados para experiências únicas e surpreendentes para quem busca inspiração

do que há de mais atual no mercado. Dias certos para profissionais revitalizarem a carteira de fornecedores, ampliarem o relacionamento profissional e mergulharem em

uma maratona de conhecimento com temas altamente relevantes.

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AEAARP

“A Expo Revestir entendeu e decifrou muito bem as necessidades do mercado e apresentou as tendências mais relevan-tes, baseada em um olhar futurista e bem alinhada com as novidades internacionais. A cada edição, os profissionais podem conhecer os principais lançamentos de produtos de acabamento; ter contato com as novas tecnologias associadas a esses produtos e sistemas construtivos; manter--se atualizado quanto às inovações em design e arquitetura; absorver conteúdos inéditos e exclusivos; ampliar sua rede de relacionamento; e o mais importante: gerar negócios”, afirma Antonio Carlos Kieling, CEO da Expo Revestir.

A iniciativa de direcionamento do públi-co otimizará a participação de quem visita a Expo Revestir que, durante os quatro dias, será a maior vitrine de produtos com cerca de 40 mil m², distribuídos em sete pavilhões, para apresentar os lançamentos

de mais de 250 marcas nos segmentos de cerâmicas, louças sanitárias, metais para cozinha e banheiro, além de rochas orna-mentais, mosaicos, madeiras, laminados, cimentícios e vítreos.

Além dos lançamentos de grandes marcas, os visitantes participarão também do Fórum Internacional de Arquitetura e Construção, que acontece paralelamente à feira e oferece uma imersão nos conteúdos mais importantes da atualidade com pales-trantes internacionalmente reconhecidos. Em sinergia com a Expo Revestir, a 16ª edição do Fórum também apresenta alte-rações em sua programação e horário para que os profissionais presentes em cada dia absorvam todo o conteúdo das palestras, seminários e debates e não percam todas as novidades da feira.

A Expo Revestir é promovida pela Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças

Sanitárias e Congêneres (Anfacer), que representa a indústria brasileira de cerâ-mica nacional e internacionalmente. As inscrições podem ser feitas pela internet - Acesse www.exporevestir.com.br.

EXPO REVESTiR 2018. NUNCA PARAMOS DE iNOVARDATA: 13 a 16 de março de 2018, das 10h as 19h

13 e 14 – Business Day

15 e 16 – Creative Day

LOCAL: Transamérica Expo Center, São Paulo – SP

Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro

EVENTO CONJUNTO

FóRUM INTERNACIONAL DE ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO

SAIBA MAIS: www.exporevestir.com.br

PROMOÇÃO: ANFACER

Exclusivo para profissionais do setor

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Revista Painel

No Congresso Nacional, 240 par-lamentares compõem a Frente Parlamentar de Engenharia, in-

fraestrutura e Desenvolvimento Nacional. É um organismo misto, isto é, composto por deputados federais e senadores. O en-genheiro Ronaldo Lessa, deputado federal, preside a Frente, lançada há cerca de dois anos com o intuito de constituir-se um fórum de valorização do desenvolvimento e a infraestrutura do país por meio do conhecimento técnico.

Em entrevista à revista Painel, o de-

POLíTiCA

putado afirma que o “país não valoriza a técnica, é um país de bacharéis”. “A carreira jurídica, por exemplo, é muito valorizada. Medicina [também], porque a saúde é o maior bem que podemos ter. Mas não por-que há uma visão técnica e científica em relação à saúde”, diz. Na área tecnológica, avalia, “é pior ainda”.

A visibilidade internacional conquistada pela engenharia civil não é compartilhada pelas outras atribuições da engenharia que poderiam, por exemplo, projetar os sofisticados equipamentos utilizados pela

medicina e que são importados. Ronaldo cita outro exemplo: no Brasil existem montadoras de automóveis, a tecnologia não é nacional. Na aeronáutica, pela Em-braer, e na tecnologia para a perfuração de poços de petróleo, em razão da Petrobrás, o país deu um passo à frente, ainda que insuficiente.

“A crise ficou muito focada, no começo, na questão da engenharia; as construtoras foram os grandes corruptores. E foram mesmo, está comprovado, mas significa dizer os donos das empresas, isso não

a FRenTe paRlaMenTaR De engenHaRia, inFRaesTRUTURa e

DesenvolviMenTo nacional

Frente parlamentar mista de engenharia

Div

ulga

ção

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AEAARP

são os engenheiros, não podem prejudicar milhares de engenheiros que perderam os empregos”, fala.

O parlamentar dá exemplos para listar os problemas enfrentados pelos profissio-nais do setor, originados principalmente na falta de valorização profissional, na deficiência da formação e na falta de in-vestimento em tecnologia. O trabalho da Frente é o de debater políticas públicas que deem respostas positivas para estas questões e promovam infraestrutura e desenvolvimento para o país.

O propósito dos parlamentares é tam-bém incentivar a formação de frentes

parlamentares nos legislativos estadual e municipal em todo o país. A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) ainda não constituiu a sua. Porém, no ano passado foi instituída a Frente Parlamentar pelo Fortalecimento e Defesa das Ações do CREA/SP, coordenada pelo deputado Junior Aprillanti.

PautasPara o engenheiro Carlos Alencastre,

presidente da AEAARP, pautar as questões que afetam as carreiras de engenheiros, arquitetos e agrônomos no Congresso Nacional não significa politizar o debate

classista, mas fortalecê-lo perante o parla-mento. “É lá que são votadas as iniciativas que são necessárias para aperfeiçoar a educação no Brasil, melhorar os investi-mentos e, por consequência, a valorização dos profissionais da área tecnológica”, fala.

Em sua opinião, a retomada da atividade econômica e o incentivo à pesquisa são as providências imediatas que poderiam ser to-madas para melhorar o mercado profissional. “O Brasil precisava de engenheiros há alguns anos, aumentou o número de interessados na carreira, mas o arrefecimento do mercado criou uma séria dificuldade entre o sonho, a formação e a realidade”, afirma.

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Revista Painel

Ana Cláudia Marinceck, Giulio Roberto Azevedo Prado e Rosa Angélica Bertini

Regina Jorge, Pedro Panelli, Tapyr Sandroni Jorge, Milton Vieira Leite, Marina Jorge e Antonella Panelli

A combinação sábado à noite, fantasia, cerveja

gelada, amigos e comida boa deu samba na AEAARP no pré-carnaval deste ano.

Confira nas fotos.

SOCiAL

Marta Benedini Vecchi, Roberto Vecchi, Antônio Tazinaffo, João Tazinaffo, Jorge Rosa, Alexandre

Tazinaffo e Cristiane Atanes

Vanir Cavarzani, Antônio Cavarzani, Marco Antônio Docioli, João Francisco Tremeschini,

Antônio Cavarzani, Mônica Barbosa, Margarida Tremeschini e Marilza Paula

Rafael Reis, Kleber Bidese, Rodrigo Falcucci, Fernando Correa, Ricardo Ferreira, Carlos Alencastre, Paulo Márcio Araújo, Rodrigo Araújo e Alberto Martinez, Elaine Martinez, Lais Correa, Juliana Araújo, Mariangela Penha, Gislaine Araujo, Denise Ribeiro, Tania, Tatiana Griffo, Rosi Bidese e Natalia Poloni

Carlos Eduardo Gallo, Renata Muniz, Suzy Do Val e Ricardo Do Val

Veja o álbum completo do Facebook.com/

AEAARP e compartilhe com os amigos

Facebook.com/AEAARP

Rubens Biscaro, Maria Inês Cavalcanti, Lali Laguna e Wilson Luiz Laguna

Soraia Silva, Vera Borges, Zilda Mansano, João Mansano, Jucelino Borges e Alan Silva

Denise Silveira, Yago Marinceck, Fancini Fulquini, Bel Picarelli e Consuelo Stein

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AEAARP

Fábio Gatti, especialista em Pacote Office

PRODUTiViDADE

VOlTA às AulAs: VAI DE EXCEl!

Essa afirmação pode soar exagerada... Mas, vamos entender um pouco o motivo de começar a ensinar seus filhos desde cedo a dominar o computador e quais os ganhos futuros

que isso pode trazer a eles. Com o passar dos anos e o mundo tornando-se cada vez mais

digital, a tendência é que os profissionais de maior sucesso serão os que dominam ferramentas digitais e linguagens de programação.

Assim como anos atrás saber inglês era um diferencial signifi-cativo em seu currículo, e hoje é apenas um pré-requisito básico, dominar o Pacote Office também o é.

Ok... Mas quais os benefícios do aprendizado precoce de Excel?A planilha eletrônica da Microsoft é a mais utilizada no mundo desde

o início dos anos de 1990 e as constantes evoluções da ferramenta garantem que a tendência é manter-se assim para os próximos anos.

Além do domínio à ferramenta de maior participação no merca-do, o ensino do Excel desenvolve habilidades na escrita, na solução de problemas, na criatividade e também facilita no entendimento de matérias que são complexas como, por exemplo, matemática.

Excel vs MatemáticaSaber resolver as contas que estiverem dispostas no papel é algo

fundamental para o entendimento da matemática, mas o maior proble-ma está em compreender e construir um problema ou uma equação.

Utilizando de recursos básicos de fórmulas, é possível demons-trar como construir uma equação e assistir ao próprio Excel chegar no resultado.

Uso prático na graduaçãoResponda às seguintes perguntas:

• Quando você fez seu TCC, você sabia mexer no Word para for-matar seu documento de acordo com as normas ABNT?

• Na tabulação de dados de uma pesquisa científica, você sabia organizá-los corretamente?

• Para construção de gráficos, você conhecia quais eram os mais indicados para cada análise e sabia criá-los?

• Para a apresentação de trabalhos, você sabia criar corretamente uma apresentação no PowerPoint?O cenário geral é negativo para a maioria das perguntas. Isso

acontece devido à falta de ensino básico às ferramentas do Pacote Office, que serão utilizadas (e muito) após o colegial.

Adultos que não souberem programar podem ser os ‘analfabetos do século XXi’

Como iniciar meu filho ao estudo prático de Excel?Há diversas metodologias para transformar o computador – que

para muitas crianças e jovens é visto somente como ferramenta de lazer, jogos, vídeos, filmes e músicas – em uma ferramenta de estudo e trabalho.

Algumas dicas que podem ser úteis:1. Explique cada detalhe, deixe claro o que são linhas, colunas e

células e como se organizar na planilha2. Apresente a pasta de trabalho como se fosse caderno. As pá-

ginas são planilhas e a área do papel para escrever são células3. Comece com algo lúdico, por exemplo: peça para listar filmes

que goste em um papel, ou desenhos favoritos, personagens de animação, jogos, jogadores de futebol, ou quaisquer outros temas que agradem seu filho. Pegue essa lista e peça para transcrever no Excel e criar uma tabela

4. Demonstre como funcionam as fontes, formatações e cores na tabela, para transformar o visual.

5. Crie filtros e ordenações na tabela, para demonstrar que é possível e fácil ordenar alfabeticamente

6. Crie um ranking para os itens favoritos e reordene a tabela do ranking

7. Organize uma tabela com itens que ele tenha na mochila, por exemplo, e preencha a quantidade de cada item na coluna ao lado, como aparece na imagem a seguir

8. Faça uma soma da quanti-dade de itens, com a fun-ção =SOMA(), e mostre como é fácil calcular com o Excel

9. Crie um gráfico simples de comparativo desses itens da mochila (pode ser um gráfico de pizza)

10. Refaça os trabalhos, principalmente, de matemática, no Excel. Ele verá o quão fácil é fazer cálculos na planilha O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e exi-

gente. Conhecimento antes de surgir uma necessidade pode ser a diferença entre estar ou não estar empregado.

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Revista Painel

CREA-SP

O Decreto Nº 4.074/2002 é o que regulamenta a Lei Federal nº 7.802/1989, que dispõe sobre

a pesquisa, experimentação, produção, embalagem, rotulagem, transporte, arma-zenamento, comercialização, propaganda comercial, utilização, importação, exporta-ção e destinação final dos resíduos e em-balagens de agrotóxicos, seus componen-tes e afins. O documento dita também as

regras para registro, classificação, controle, inspeção e fiscalização desses produtos.

O texto do decreto, disponível na aba legislação da página do CONFEA na internet, começa descrevendo expressões utilizadas no meio – aditivo, agente biológico, compo-nentes etc. O item IV detalha “agrotóxicos e afins”: “produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no arma-

zenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas e de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento”.

O artigo 1° descreve até mesmo o signi-ficado de expressões como “prestador de serviços” (item XXXII cujo texto é “pessoa física ou jurídica habilitada a executar tra-balho de aplicação de agrotóxicos e afins”). A finalidade do detalhamento, esclarece o engenheiro Thiago Marcheti, é a de que não restem dúvidas na aplicação da legis-lação. “Esta lei tem a importante missão de preservar o meio ambiente e garantir a saúde fitossanitária. Ela tem sido impor-tante na última década, especialmente na produção de alimentos, preservação de mananciais etc”, fala. Thiago é chefe da unidade regional do CREA-SP em Ribei-rão Preto e alerta que para a atividade de emissão de receituário agronômico o profissional deve recolher ART específica.

É essa a legislação que define que “os agrotóxicos, seus componentes e afins só poderão ser produzidos, manipulados, importados, exportados, comercializados e utilizados no território nacional se pre-viamente registrados no órgão federal competente, atendidas as diretrizes e exi-gências dos órgãos federais responsáveis pelos setores de agricultura, saúde e meio ambiente” ambiente” (Art. 8°).

DecReTo DeTalHa aTiviDaDe saniTáRia na agRicUlTURa

CAPÍTULO VI DA RECEITA AGRONÔMICA

Art.64. Os agrotóxicos e afins só poderão ser comercializados diretamente ao usuário, mediante apresentação de receituário próprio emitido por profissional legalmente habilitado. Art. 65. A receita de que trata o art. 64 deverá ser expedida em no mínimo duas vias, destinando-se a primeira ao usuário e a segunda ao estabelecimento comercial que a manterá a disposição dos órgãos fiscalizadores referidos no art. 71 pelo prazo de dois anos, contados da data de sua emissão.Art. 66. A receita, específica para cada cultura ou problema, deverá conter, necessariamente:I - nome do usuário, da propriedade e sua localização; II - diagnóstico; III - recomendação para que o usuário leia atentamente o rótulo e a bula do produto; IV - recomendação técnica com as seguintes informações: a) nome do(s) produto(s) comercial(ais) que deverá(ão) ser utilizado(s) e de eventual(ais) produto(s) equivalente(s); b) cultura e áreas onde serão aplicados; c) doses de aplicação e quantidades totais a serem adquiridas; d) modalidade de aplicação, com anotação de instruções específicas, quando necessário, e, obrigatoriamente, nos casos de aplicação aérea; e) época de aplicação; f) intervalo de segurança; g) orientações quanto ao manejo integrado de pragas e de resistência; h) precauções de uso; ei) orientação quanto à obrigatoriedade da utilização de EPI; e V - data, nome, CPF e assinatura do profissional que a emitiu, além do seu registro no órgão fiscalizador do exercício profissional.

DECRETO CONFEA Nº 4.074/2002

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AEAARP

HiSTÓRiA

engenheiro Carlos Alencastre, atual pre-sidente da associação. Guilherme havia se especializado em engenharia-sacra na itália, seu país de origem. Oswaldo Mam-prim, que aos 92 anos se emocionou ao recontar a história da AEAARP há 10 anos, disse à época que ele mesmo só soube desse fato muito tempo depois.

Na mesma época, o engenheiro agrô-nomo Antônio Junqueira Reis contou que o intuito da fundação da associação era o de unir os profissionais para não ficarem isolados.

O Sistema Confea/Crea, que por muitas décadas regulou a atividade de engenhei-ros, arquitetos e agrônomos, fora criado apenas 15 anos antes da fundação da AEAARP. Em Ribeirão Preto, a constru-ção do edifício Diederichsen, o primeiro da cidade, foi concluída 12 anos antes. Duas das empresas que figuram entre os grandes negócios atualmente em Ribeirão Preto foram fundadas naquele período: em 1946, a Dabi Atlante e, em 1948, a Coca--Cola. Ribeirão Preto começava, naquele mesmo ano de 1948, a discutir o código de obras, dois anos depois de naufragar a primeira tentativa de implantar um Plano Diretor no município.

“A história demonstra que a entidade foi vanguardista. A perenidade da instituição mostra que os ideais fundadores são só-lidos e que, sobretudo, foram vitoriosos”, finaliza Carlos.

aeaaRp 70 anos

CR$ 390 foi o valor que cada um dos fundadores da AEAARP desembolsou para as despesas

iniciais da entidade, fundada em abril de 1948. “As décadas de 40 e 50 do século XX representam, para a História do Brasil Republicano, a transição do rural para o urbano, da oligarquia para a democracia. Em duas décadas a sociedade brasileira abandonou seu caráter agrário, rural e exportador, enraizado por mais de 400 anos, e gestou uma nova forma de orga-nização política, social e cultural”, diz o

texto da monografia Imprensa, educação e sociedade no interior paulista: Ribeirão Preto (1948-1959), de Andréa Marcia Sant’anna, na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2010).

Naquele cenário, sindicatos, associa-ções e partidos políticos começaram a se organizar para fortalecer suas categorias, ideais e reivindicar direitos. Os engenhei-ros, arquitetos e agrônomos de Ribeirão Preto queriam ser escutados pelo poder público e pela sociedade. Buscavam sobretudo a valorização das atividades que exerciam, combatendo a atuação de leigos no setor.

Guilherme de Felippe, o primeiro pre-sidente da entidade, chegou à Ribeirão Preto nos anos de 1940. Não conhecia muitas pessoas, e ainda assim liderou a formação da entidade. “Ele já fazia networking naquela época”, observa o

Ata da assembleia da AEAARP que elegeu a diretoria permanente e aprovou o primeiro estatuto da entidade

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Revista Painel

46Escolha sempre a AEAARP na sua Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).Alínea 46 fortalece a atuação da sua entidade de classe.

SiGA => FACEBOOK.COM/AEAARP

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NOTAS E CURSOS

Até 2021, a França deverá abolir as usinas de carvão que ainda geram energia no país. No Fórum Econômico Mundial em Davos, o presidente do país disse: “Nós decidimos tornar a França um modelo na luta contra as mudanças climáticas”.

A França está implementando diversas medidas para reduzir os impactos ambientais, entre elas vai banir veículos movidos à

diesel e petróleo até 2040, está proibindo produtos descartáveis feitos de plástico e já inaugurou sua primeira estrada solar.

Meio ambiente

A rodovia, primeira do mundo, é pavimentada com painéis solares capazes de fornecer energia para a iluminação pública de Tourouvre, cidade de cinco mil habitantes no noroeste do país, na região comuna da Baixa-Normandia. O trecho é coberto com 2,8 metros quadrados de painéis solares revestidos de resina.

Estrada

Na ChinaDepois da França, a China também inaugurou sua

estrada solar, em Jinan, capital da província de Shandong. O trecho tem dois quilômetros.

Novos Associados

Luis Carlos Pagliari Arquiteto e urbanistaNeusimeri de Lima Rossini Bergamachi Arquiteta e urbanistaPaula Caldeira de Oliveira Arquiteta e urbanistaFlávio Humberto Soares Engenheiro agrônomoWeber da Silva Ribeiro Engenheiro cartográficoWesley da Silva Ribeiro Engenheiro cartográficoAndré Luiz da Costa Engenheiro civilAntônio Sergio ignácio Engenheiro civilCiro Nigro Engracia de Oliveira Engenheiro civilDouglas Gasparini Fantaccini Engenheiro civilElizabeth Rose Carinhani Ribeiro Engenheira civilSandra Bento da Silva Engenheira civilAntonio Carlos Maconetto Engenheiro eletricistaBernardo Mizael Oliveira da Costa Engenheiro mecânicoJosé Guilherme Pascoal de Souza Engenheiro químicoMaria Paula Fernandes de Freitas Engenheira químicaAdilson Francisco dos Santos Técnico em eletrônicaValentim Ardengui Pavão Técnico em eletrônicaArthur Riul Estudante de agronomiaArthur da Silva Carneiro Estudante de agronomiaGabriel Rebouças de Souza Estudante de agronomiaGustavo Henrique Soares Estudante de agronomiaThiago Antonio Dias Medeiros Estudante de agronomiaBeatriz Baldim Noboa Estudante de arquiteturaLucas Silva Hernandez Estudante de arquiteturaMatheus Martins Castaldelli Estudante de arquitetura

FurtoDias depois da inauguração da via, um pedaço dela foi furtado – cerca de 10 centímetros. A suspeita é a de que os criminosos têm interesse em desvendar a tecnologia utilizada. Os painéis são muito finos e ficam no meio de uma camada de concreto translúcido.

Carvão na França

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