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CENTRO DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL-CAP CLIODONTO – LAGARTO CURSO DE AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL EDILEUZA OLIVEIRA DA COSTA RAIANE NASCIMENTO SANTOS GENGIVECTOMIA E GENGIVOPLASTIA

TCC

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CENTRO DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL-CAPCLIODONTO – LAGARTO

CURSO DE AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL

EDILEUZA OLIVEIRA DA COSTA

RAIANE NASCIMENTO SANTOS

GENGIVECTOMIA E GENGIVOPLASTIA

LAGARTO – SE

JANEIRO-2014

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EDILEUZA OLIVEIRA DA COSTA

RAIANE NASICMENTO SANTOS

GENGIVECTOMIA E GENGIVOPLASTIA

Trabalho de conclusão de curso apresentado à disciplina técnicas auxiliares de odontologia como pré-requisito para obtenção do certificado de conclusão do curso Auxiliar de Saúde Bucal.

Orientadora: CATIELMA NASCIMENTO SANTOS

LAGARTO-SE

JANEIRO-2014

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EDILEUZA OLIVEIRA DA COSTA

RAIANE NASCIMENTO SANTOS

GENGIVECTOMIA E GENGIVOPLASTIA

Trabalho de conclusão de curso apresentado à disciplina técnicas auxiliares de odontologia como pré-requisito para obtenção do certificado de conclusão do curso Auxiliar de Saúde Bucal.

Aprovado em: ____/____/____

Banca Examinadora

______________________________________________

Profª. Orientadora: CATIELMA NASCIMENTO SANTOS

1º Examinador:_______________

______________________________________2º Examinador:_______________

______________________________________

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, mestres dos mestres, pela vida, pelos dons e bênçãos a

mim concedidos; por ser minha razão de existência e por me guiar, iluminar em todos os

momentos.

Aos meus pais, pelo amor, pela paciência, pela dedicação e por lutarem comigo

durante esse tempo.

A minha professora e orientadora, doutora Catielma Nascimento Santos, a qual

tive o privilegio de conhecer e aprender com seus conselhos, ensinamentos tanto na

carreira profissional quanto na vida . Aos demais professores e doutores pela paciência e

empenho concedidos.

Ao CAP e Cliodonto, representada por seus colaboradores, pela

dedicação e eficiência profissional. Enfim a todos que contribuíram direta e

indiretamente para que eu pudesse realizar esse trabalho, confiaram na minha

capacidade de enfrentar os desafios e alcançar meus objetivos.

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SUMÁRIO

01-Justificativa........................................................................0602-Objetivos ...........................................................................0703-Referencial teórico ............................................................0804-Detalhamento .....................................................................0905-Considerações finais ..........................................................1606-Referências ...................................................................... 17

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1- JUSTIFICATIVA

O presente trabalho tem relevância no dia-a-dia da auxiliar de saúde bucal porque

constantemente, na vida do clínico geral, ela irá assisti-lo em diversas cirurgias seja na

montagem do anestésico na carpule, seja sugando o campo operatório ou melhorando o

foco no momento da cirurgia. Assim sendo, a auxiliar de saúde bucal deverá entender o

passo-a-passo da cirurgia oral menor para agilizar e aperfeiçoar o trabalho do cirurgião-

dentista.

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2-OBJETIVO

Relatar sobre cirurgia oral gengivectomia e gengivoplastia.

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3-REFERENCIAL TEÓRICO

A metodologia utilizada foi à busca de artigos científicos na internet, revistas

acadêmicas impressas e livros sobre o assunto.

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Periodontia

Placa bacteriana - biofilme aderido na superfície de dentes incisivos

Periodontia ou periodontologia (peri: em volta de, Odonto: dente) é a ciência que

estuda e trata as doenças do sistema de implantação e suporte dos dentes. Este aparelho

é formado por osso alveolar, ligamento periodontal e cemento. As alterações

patológicas do periodonto são chamadas doenças periodontais, como, placa

bacteriana, gengivite, periodontite.

A função do periodonto é a inserção do dente ao tecido ósseo dos maxilares e

conservar a superfície da mucosa mastigatória da cavidade bucal. O periodonto também

é chamado de aparato de inserção ou de tecido suporte do dente e estabelece uma

unidade funcionalbiológica e evolutiva que sofre modificações com a idade e com

relação às modificações do meio bucal.

Doenças Periodontais mais freqüentes:

Placa bacteriana - Entre a gengiva e o dente há um pequeno espaço onde se aloja a placa

bacteriana. Esta placa é um biofilme que pode ser facilmente removido com escovação e

uso de fio dental. Sem a escovação diária a massa bacteriana aumenta levando a alta

concentração de microrganismos e a formação de crostas amareladas na região mais

próxima da gengiva.

Gengivite - A gengivite é o resultado do não-tratamento das placas bacterianas. Os

resíduos do metabolismo das bactérias e as próprias bactérias afetam a gengiva,

causando uma inflamação. É a esta inflação que damos o nome de gengivite.

Uma vez estabelecida a gengivite e sem que haja a interferência na contínua formação

da placa bacteriana pode se desenvolver um quadro de Periodontite.

Periodontite - A periodontite é uma inflamação que vai além da gengiva alcançando o

tecido ósseo formando a bolsa periodontal; ou seja um espaço entre a gengiva e o dente

maior que 3 milímetros de profundidade, e acarretando em perda óssea.

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GENGIVECTOMIA E GENGIVOPLASTIA

A gengivectomia corresponde à redução cirúrgica do volume de gengiva por

movidos estéticos e/ou clínicos. É muito comum ocorrer um crescimento de gengiva

quando existe uma irritação por cárie, e doença periodontal. A gengivoplastia é um

complemento da gengivectomia. Depois da redução do volume gengival, se faz

necessário uma adequação da "forma" característica da gengiva, perdida pelo aumento

de volume. É uma "plástica" na gengiva.

Tem sim como fazer só a remoção da gengiva em excesso,porem e

obrigatoriamente fazer a plástica da mesma para da contorno.

A gengivoplastia é um

procedimento cirúrgico que tem como finalidade refazer o contorno da gengiva nos

dentes, sendo que é realizado no próprio consultório do dentista especializado em

periodontia. Desta forma, se você percebe que sua gengiva é grande demais e ocupa

quase todo o seu sorriso, saiba que este probleminha tem concerto, sendo bem simples e

rápido, a recuperação pós-operatório é de aproximadamente uma semana. Há casos que

o cirurgião dentista deva completar o trabalho, no entanto, isso deva ser conversado

antes com o paciente, isto é, o que deverá ser realizado além da gengivoplastia, sendo

que para as pessoas que contam com o excesso de gengiva, devido à grande quantidade

se faz necessária a realização de gengivectomia. A mudança é evidente logo após a

operação, no entanto, é possível ver o resultado final apenas uma semana depois quando

a gengiva esta totalmente cicatrizada, fazendo com que autoestima do paciente se eleve

e dê a ele mais confiança para si mesmo.

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Geralmente o procedimento eficaz e adequada para as pessoas que sofrem

com muita gengiva, se faz necessário refazer cerca de 2 ou 3 milímetros acima da

posição original, no qual o paciente passa a “ter” dentes maiores e gengiva natural.

No entanto, mesmo sendo procedimento simples é preciso que você saiba escolher

um bom cirurgia, o qual deve ser hábil e muito cuidadoso, para que assim o resultado

seja o correto e para que assim o resultado seja o correto e para garantir a naturalidade

de seu sorriso.

Durante a cirurgia podem ser utilizados o bisturi elétrico e o cortante e em

alguns casos a broca cortante que através de uma técnica não encosta nos dentes, no

entanto, o sangramento é imediato e detido.

Já quanto ao tempo da cirurgia, este pode variar de acordo com a quantidade de dentes

que trabalhados na técnica da gengivoplastia.

ETAPA DO PROCEDIMENTO

A técnica de gengivectomia se inicia com a assepsia do campo, anestesia de

preferência por bloqueio regional reforçada com infiltração na papila interdentária. Em

seguida, inicia-se a marcação das bolsas com pinça Crane Kaplan ou sonda milimetrada.

Com o uso da pinça Crane Kaplan a extremidade reta milimetrada da pinça é

introduzida em direção paralela ao eixo longitudinal do dente até atingir o fundo da

bolsa, para em seguida pressionar-se a extremidade dobrada da pinça que está fora da

bolsa, provocando uma pequena perfuração sangrenta. Executam-se de preferência três

perfurações (mesial, meio e distal) por vestibular e lingual de cada dente da área a ser

operada. Depois a incisão inicial é executada tomando-se como guia os pontos

sangrantes presentes na parede externa da mucosa vestibular e lingual da bolsa

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utilizando os gengivótomos de kirkland n° 15 e 16 ou de Goldman Fox n° 7. Inicia-se a

incisão inicial ou primária em bisel externo apical aos pontos sangrantes, no lado

vestibular a partir do dente distalmente colocado da área escolhida movimentando o

bisturi para mesial. O festão gengival deverá ser respeitado no contorno da incisão

primária prevendo o futuro contorno esperado no pós-operatório. O mesmo deve ser

feito com a incisão lingual ou palatina, seguindo a mesma orientação para o lado

vestibular. Uma vez completada a incisão inicial na superfície vestibular e lingual ou

palatina dos dentes, o tecido interproximal é separado do periodonto interdental por uma

segunda incisão, usando-se gengivótomo de Orban n° 1 ou Godman Fox n° 9. Esta

segunda incisão é executada apoiada no plano incisional da incisão primária

anteriormente feita. Com movimentos de vaivém e apoiando-se ora num lado do dente

ora no lado do dente vizinho que compõem o espaço interdentário separando-se a área

em duas metades, a vestibular e a lingual. Posteriomente, com o uso de curetas e

raspadores, remove-se os tecidos excisionados e de granulação presente no leito da

ferida. Na sequência deverá ser realizado a raspagem e alisamento dental para

eliminação completa de cálculos remanescentes dos procedimentos básicos. Utilizando

se os gengivótomos de kirkland n° 15/16 ou de Goldman Fox n° 9, realiza-se pequeno

adelgaçamento das bordas da ferida cirúrgica, eliminando-se degraus entre as incisões e

consequentemente ampliando-se o bisel da incisão primária e secundária promovendo

um término cervical da margem gengival com formato delgado e mais anatômico. Nesta

fase cirúrgica removemos a gengiva em espessura para melhorar os contornos gengivais

na cicatrização futura. Cortadores de cutículas comuns ou periodontais, ou tesouras

cirúrgicas são também utilizados na parede vestibular da gengiva inserida remanescente

formando verdadeiras concavidades anatômicas no rebordo alveolar entre os dentes (em

espessura) que irá facilitar e restituir as condições anatômicas e funcionais do tecido

gengival na parte central das papilas interdentais. Neste momento o formato do festão

gengival em altura e espessura deverá ser semelhante aos formatos de uma gengiva

normal, porque o processo cicatricial por segunda intenção respeitará este formato

impresso. Os autores afirmaram que para proteger a área incisada, durante o período de

reparação, a superfície da ferida é recoberta com um cimento cirúrgico durante o

período de 7 a 10 dias no máximo. Já em

relação à manutenção pós-operatória, após a remoção do cimento cirúrgico, os dentes

devem ser cuidadosamente limpos e polidos com taça de borracha e uma pasta profi

lática, em baixa rotação. As superfícies radiculares são cuidadosamente revistas

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removendo-se qualquer irritante local (LASCALA, 1995; DUARTE, 2004;

CARRANZA et al., 2007). Segundo Lascala, em 1995, recursos e artifícios da

gengivoplastia poderão complementar a técnica da gengivectomia com a finalidade de

restituir à gengiva uma forma anatômica e funcional que venha facilitar a fase posterior

de controle de placa e manutenção. Os autores definiram que a gengivoplastia visa,

única e exclusivamente, à obtenção de uma arquitetura gengival anatômica e fisiológica

normal. O estabelecimento de contornos gengivais fisiológicos propicia ao paciente

melhores possibilidades e facilidades de manutenção da saúde dos tecidos periodontais,

através dos recursos de higiene bucal. A realização dessa técnica cirúrgica se dá na

ausência de bolsas periodontais ou gengivais. A execução da técnica da gengivoplastia

será feita acentuando o bisel externo executado pela incisão inicial da gengivectomia,

utilizando a parte mais larga da lâmina de bisturi de Kirkland colocada

perpendicularmente à superfície exposta pela incisão e paralela ao bisel desta,

executando-se através de movimentos de raspagem no sentido mesiodistal, o

esfolamento da superfície gengival cruenta. Processa-se assim, através desse

esfolamento final da superfície gengival, um afinamento do tecido, devolvendo-lhe a

configuração anatômica próxima do normal, a qual se torna fisiológica após sua

maturação. Essa mesma arquitetura gengival, afi nada e esfolada com a lâmina do

gengivótomo de kirkland, pode e deve ser refi nada com os alicates ou cortadores de

cutícula acentuando-se as concavidades entre os dentes no contorno do processo

alveolar em espessura, tanto do lado vestibular como o do lingual. Este autor faz a

diferenciação das técnicas de forma que uma delas excisiona a gengiva em altura e

espessura (gengivectomia) e a outra excisiona a gengiva somente em espessura

(gengivoplastia).

INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES, VANTAGENS E

DESVANTAGENS.

Dentro das indicações das técnicas de gengivectomia alguns autores afirmaram que a

mesma está indicada para eliminação das bolsas supra ósseas ou falsas bolsas, crateras

interproximais gengivais, aumento de coroa clínica, eliminação de margens gengivais

espessas e remoção de crescimento gengival causado por processos inflamatórios,

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hormonais, congênitos ou induzidos por medicamentos (RAMFJORD, ASH, 1982;

TOWNSEND, 1993).

As indicações da gengivectomia, segundo Lascala (1995), são bolsas supra-ósseas

de profundidades semelhantes, bolsas gengivais ou falsas bolsas, hiperplasias gengivais,

crateras interproximais, aumento de coroa clínica e erupção passiva alterada. Os autores

afirmaram que a transformação de uma bolsa periodontal de difícil higienização em um

sulco gengival facilmente higienizável é uma das grandes vantagens que a

gengivectomia proporciona. O acesso e visualização à superfície radicular, nem sempre

bem instrumentada durante o procedimento de raspagem e alisamento radicular, é outra

vantagem desta técnica cirúrgica. O fato de a gengivectomia não expor o tecido ósseo é

também vantajoso, pois minimiza a reabsorção óssea pós-operatória.

Duarte, em (2004), afi rma que a gengivectomia só pode ser indicada quando houver

bolsa supra óssea, gengiva inserida suficiente, tecido gengival fibrótico para facilitar a

incisão, bolsas com profundidades semelhantes na área envolvida e evitar as regiões

anteriores, por razões estéticas. Estes parâmetros se correlacionam, ou seja, se um deles

não for observado outra técnica cirúrgica deve ser indicada. Respeitando estes

parâmetros a técnica é indicada nos casos de hiperplasia gengival, bolsas periodontais

supra ósseas em regiões posteriores, correção de defeitos gengivais como sequela de

gengivite ulcerativa necrosante e aumento ou exposição de coroa clínica.

De acordo com o conceito da Academia Americana de Periodontologia, a

gengivectomia geralmente está indicada para a redução da parede do tecido mole de

uma bolsa periodontal supra óssea, quando há quantidade sufi ciente de gengiva

inserida. Esta técnica está bem indicada para hiperplasias gengivais, aumento de coroa

clínica sem necessidade de acesso ao tecido ósseo ou para correção de sequelas

gengivais nos casos de gengivite ulcerativa necrosante (ROSETTI, SAMPAIO, ZUZA,

2006).

A gengivectomia continua sendo indispensável em pequenas intervenções no

periodonto, como nos casos de necessidade de exposição de bordos de coroas, preparos

cavitário e aumentos de coroa clínica. A técnica de gengivectomia está indicada nos

casos de hiperplasia gengivais medicamentosas e hormonais, fibroses idiopáticas, bolsas

supra alveolares em locais pouco acessíveis, pequenas correções complementares de

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cirurgias a retalho, aumento de coroa clínica, entretanto, somente quando há gengiva

inserida sufi ciente e não houver necessidade de acesso ao tecido ósseo (WOLF,

EDITH, RATEITSCHAK, 2006).

4.1-Material e instrumental

FUNÇÃO DO ASB

São inúmeras as funções de um ASB ou ACD em um consultório odontológico,

sempre visando a uma maior eficiência na execução de seus trabalhos, bem como no

atendimento aos pacientes. Além das funções previstas nas Normas do Conselho

Federal de Odontologia, o ASB ou ACD precisa ter em mente que o seu trabalho

envolverá outras funções igualmente importantes. Muitas vezes, os eu trabalho será

realizado fora da cadeira onde se encontra o paciente. Outras, não estará sobre a

supervisão do Cirurgião-Dentista. Por isso, é fundamental que o ASB ou ACD conheça

bem os materiais odontológicos, os instrumentais e os procedimentos rotineiros do

consultório.

Características fundamentais do profissional ASB ou ACD

Uma das características fundamentais do profissional ASB ou ACD é a capacidade

de trabalho em equipe e a facilidade de relacionamento com outras pessoas, sejam

clientes (pacientes0, fornecedores, prestadores de serviços ou os membros da equipe

técnica. Dessa forma, se você já é um Auxiliar em Saúde Bucal ou Auxiliar de

Consultório Dentário, ou ainda pretende se tornar um, esteja certo de que precisa

desenvolver e/ou aperfeiçoar suas habilidades para alcançar os padrões

comportamentais desejáveis para a profissão. Além disso, lembre-se de que você será

um profissional vinculado ao Conselho Regional de Odontologia do Estado onde irá

atuar. Portanto, você será um profissional da área de Saúde. Sendo assim, os cuidados

com a higiene e a apresentação pessoal devem merecer atenção especial.

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5- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se observar que a evolução na técnica cirúrgica de gengivectomia e

gengivoplastia não sofreu grandes evoluções desde a década de 50 até os dias atuais. A

tentativa de diferenciação entre as técnicas não fica clara na literatura, sendo que, os

autores diferenciam a técnica de gengivoplastia da gengivectomia apenas no objetivo a

ser alcançado e não na execução da técnica cirúrgica. Sendo assim, consideramos

desnecessária a diferenciação entre as técnicas considerando-as como uma única

entidade cirúrgica.

As maiores evoluções neste tipo de cirurgia residem no desenvolvimento de

instrumentos como aparelho de eletrocirurgia e uso de laser de alta potência para

realizar as incisões, com vantagens de melhor hemostasia e facilidade de execução

técnica.

Os autores são unânimes em indicar a técnica de gengivectomia/gengivoplastia

para eliminação de bolsas supra-ósseas onde o acesso ao tecido ósseo não se faz

necessário, em aumentos volumétricos de gengiva fibrosada e quando existir gengiva

queratinizada remanescente suficiente.

Provavelmente, a maior desvantagem e contraindicação da gengivectomia/

gengivoplastia são sua limitada aplicabilidade, isto é, quando existe necessidade de

acesso ao tecido ósseo, em áreas de comprometimento estético, falta de gengiva

queratinizada remanescente, possibilidade de perda de inserção periodontal, cicatrização

por segunda intenção e possibilidade de hemorragias pós-operatória.

Entretanto, quando forem respeitadas suas indicações e contraindicações,

gengivectomia/gengivoplastia podem se tornar técnicas cirúrgicas com resultados

estéticos e funcionais superiores no tratamento de vários defeitos gengivais em nível de

margem gengival e papilar.

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REFERÊNCIAS

-Acessado http://www.fop.unicamp.br/ddo/patologia/downloads/db301_un3_Aula2930Cistos_desenvolvimento.pdf, 15 janeiro, às 19h, 2014.

-Acessado em: http://www.slideshare.net/profguilhermeterra/princpios-cirrgicos-e-manobras-fundamentais, 20 de janeiro, às 15h, 2014.

-Acessado

http://clinicadentariateodozio.com/gengivectomia_gengivoplastia.html acesso em 21 de

janeiro ás 22h28m. 2014

http://www.unit.br/Publica/2010-2/BS_GENGIVECTOMIA.pdf acesso em 31 janeiro

ás 14h59m de 2014